AVENIDA SILVA ARAÚJO, 90114795-003 VILA DAS AVES

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BIMENSÁRIO | 12 NOVEMBRO 2015 | N.º 549 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDESAPARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.

TELF. E FAX.: 252 872 953EMAIL: jornalentremargens@gmail.com

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURALDE ENTRE-OS-AVES, CRL

1,00 EUROentreMARGENS“Ainda sou do tempoem que a juventudefalava maisdo que teclava”

INQUÉRITO A NUNO LINHARES,PRESIDENTE DA SECÇÃO DE SANTOTIRSO DO PARTIDO SOCIALISTA

ENTREVISTA // ANDREIA NETO

“Não posso serindiferente aosapelos dos tirsenses”O governo saído da coligação PàFcaiu, mas nem por isso AndreiaNeto desarma. Em Santo Tirso,muitos a veem como candidatado PSD às autárquicas de 2017,mas para já Andreia Neto preferesublinhar o seu trabalho enquanto

deputada, mesmo que esse exer-cício se faça, cada vez mais, emgrande proximidade com os tir-senses. Às segundas-feiras, a de-putada passa, inclusivé, a receberos municípes na sede do partido,em Santo Tirso. PÁGINAS 4 E 5

Câmara investe maisde 70 mil euros naavenida Conde Vizela

Aumento de capital enquadra-senas ambições da SAD de competirna primeira liga e criar centro deestágio em Vila das Aves. PÁG. 17

Assembleia Geralaprova venda de20% do capitalda SAD à Galaxy

DESPORTIVO DAS AVES

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nesta primeirasaída de novembro foi o nosso estimado assinante Joaquim Ferreira de Abreu,

residente na avenida de Poldrães, n.º 10, em Vila das Aves.

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

Pop barroca,orquestraçõespomposas||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Filho de cavalo sabe galopar. Apete-ceu-me distorcer o provérbio, mas osentido mantém-se igual. A frase apa-rece aqui porque Rufus Wainwrighttem pais ligados à música: KateMcGarrigle e Loudon Wainwright IIIsão conhecidos no universo da folk.Aliás, toda a família tem essa ligação,dado que a irmã Martha também se-guiu as mesmas pisadas. Isto até pa-rece uma realeza musical.

“Want Two”, de 2004, indicia aexistência de um “One”. É verdade.O segundo é como se fosse o irmãodo registo lançado um ano antes. Omúsico americo-canadiano desloca ofoco do lado estritamente pessoal,transferindo-o para os problemas ter-restres que afetam a humanidade.

Na capa detetamos alguns sinaisimportantes para perceber mais tardeos conteúdos. Vemos Rufus transfor-mado numa donzela, cercado poruma moldura com ornamentos pom-posos e somos avisados para letrasexplícitas (linguagem eventualmente

As pessoas podiam fechar os olhos diante dagrandeza, do assustador, da beleza, e po-diam tapar os ouvidos diante da melodiaou de palavras sedutoras. Mas não podi-am escapar ao aroma. Pois o aroma é umirmão da respiração - ele penetra nas pes-soas, elas não podem escapar-lhe caso quei-ram viver. E bem para dentro delas é quevai o aroma, diretamente para o coração,distinguindo lá categoricamente entreatração e menosprezo, nojo e prazer, amore ódio. Quem dominasse os odores domi-naria o coração das pessoas.”

No século XVIII viveu na França umhomem que pertenceu à galeria das maisgeniais e detestáveis figuras. O seu no-me é Jean-Baptiste Grenouille. Nas-

ofensiva). A seguir ouvimos harmoni-as exuberantes, arranjos sofisticadose explicações de como a sexualidadeafetou a vida e carreira do composi-tor. O tom intimista é inevitável. Aatmosfera é teatral, densa, elegante ecomplexa. Em grande parte das melo-dias apercebemo-nos de um trabalhoambicioso e bem elaborado, construí-do com paixão e irreverência. Confir-mamos isso, de imediato, com “AgnusDei”, bem colocada na abertura. Se re-sistimos ao dramatismo épico (ele tocao tema ao vivo!), então teremos agra-dáveis surpresas de seguida. “The OneYou Love”, “Little Sister” e “The ArtTeacher” convencem-nos. Escolho umtrio para análise de voz, delicadeza esofistificação – “This Love Affair”, “GayMessiah” e “Memphis Skyline”, estaúltima dedicada a Jeff Buckley. Para ofim, a exótica “Old Whore’s Diet”, coma participação de Antony, fecha comcadeado dourado.

Não existe, para já, “Want Three”,nem é preciso. Há edições do “Two”com faixas bónus e um DVD ao vivona histórica sala Fillmore. Será umaboa compensação para quem nuncao viu. E ele já andou aqui tão perto…Atuou em Famalicão em 28 e 29 dejunho de 2008 na Casa das Artes. |||||

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 12 NOVEMBRO 2015

SANTO TIRSO // MAGUSTO

O Perfume - Históriade Um AssassinoPatrick SüskindEDITORIAL PRESENÇA

POR // BELANITA ABREU

Dentro de portas - “Want Two”

“

Verão de S. Martinhotraz a festa à Eirada Quinta de Fora

O Grupo Musical de Santo Andrée o Grupo Folclórico de S. Salvadorde Monte Córdova são os convi-dados musicais do Magusto Mu-nicipal; iniciativa promovida pelaCâmara de Santo Tirso que terálugar na tarde do próximo do-mingo, a partir das 15 horas, naEira da Quinta de Fora (atuaisinstalações da Escola ProfissionalAgrícola Conde S. Bento).

No local, e com a ajuda de es-cuteiros do município, o públicoserá também convidado a partici-par em diferentes jogos tradicio-nais. E porque de uma tradiçãose trata, não faltarão, naturalmente,as castanhas assadas e bom vinhoda região. E se a tarde for de ‘ve-

rão’ como diz a célebre tradiçãode S. Martinho, então, estarão reu-nidos todos os elementos para umagrande festa, com entrada livre.

É pelo menos essa a garantiadada pelo Câmara Municipal deSanto Tirso que pretende, com estainiciativa, “comemorar o S. Mar-tinho valorizando as tradições eo turismo local”. Para tal concorretambém o Mercado de S. Marti-nho que terá lugar, um dia antes(este sábado, portanto), entre as9h00 e as 13h00 no MercadoMunicipal. Aí poder-se-ão encon-trar cerca de 16 artesãos que da-rão a conhecer vários produtosassociados à castanha, entre mui-tos outros. |||||

Não existe, para já,“Want Three”, nem épreciso. Há edições do“Two” com faixasbónus e um DVD aovivo na histórica salaFillmore. Será umaboa compensação paraquem nunca o viu”.

MAGUSTO MUNICIPAL REALIZA-SE NO PRÓXIMODOMINGO A PARTIR DAS 15 HORAS.NO SÁBADO, HÁ UM MERCADO DE S. MARTINHO

Um livro assombroso quequestiona e divagaentre o amor e a morte”

cido no meio do peixe podre, ele pos-sui um dom e uma maldição: um olfatoextremamente apurado que lhe permi-te tornar-se num aprendiz de perfumis-ta e elaborar fragâncias excecionais.

Um dia, ele segue uma jovemcom um perfume totalmente diferen-te daqueles que guardava na memó-ria e acaba por matá-la na tentativade apoderar-se do seu odor. Assimcomeça a sua demanda na busca doperfume supremo e com a morte devárias mulheres.

Patrick Süskind presenteia-nos comum livro assombroso que questionae divaga entre o amor e a morte, apaixão e a violência. Imperdível. ||||||||||||||||||||

“

SEXTA, DIA 13 SÁBADO, DIA 14Céu limpo. Vento fraco.Max: 22º / min. 10º

Céu limpo. Vento fraco.Máx. 22º / min. 11º

Céu limpo. Vento fraco.Máx. 22º / min. 10º

DOMINGO, DIA 15

ENTRE MARGENS | 12 NOVEMBRO 2015 | 03

GUIMARÃES // MÚSICA

Se queres pasmar o teuvizinho, lavra, sachae esterca pelo S. Martinho

A PEÇA “MALA DE CARTÃO”, LEVADA À CENA PELA NOVACOMÉDIA BRACARENSE É APRESENTADA ESTESÁBADO, 14 DE NOVEMBRO, ÀS 21H30. A ENTRADA É LIVRE

Archie Shepp e MariaSchneider no fechodo 24.º Guimarães JazzO LENDÁRIO SAXOFONISTA ARCHIE SHEPP TOCA ESTASEXTA-FEIRA NA CIDADE-BERÇO NO ÂMBITO DOGUIMARÃES JAZZ QUE ENCERRA COM OUTRAGRANDE NOME DO JAZZ INTERNACIONAL, A COMPOSI-TORA E LÍDER DE ORQUESTRA MARIA SCHNEIDER

Com uma longa e prestigiada carrei-ra no jazz e na música clássica, a com-positora e líder de orquestra MariaSchneider apresenta-se no próximosábado no Centro Cultural Vila Flor.O pretexto responde pela designa-ção de “The Thompson”, o seu últimoregisto discográfico gravado com a suaextraordinária orquestra que incluinomes como o pianista Frank Kim-brough e o trompetista Greg Gisbert.

E é assim, com a Maria SchneiderOrchestra que termina a edição de2015 do Guimarães Jazz, por ventu-ra o mais prestigiado evento do géne-ro realizado em Portugal, cumprindoeste ano a 24.ª edição. O festivalcomeçou no dia 5 de novembro enesta semana vivem-se os últimosmomentos do certame. Depois do ar-ranque, ontem, da segunda semanade concertos com o The Taylor HoBynum Quinteto, o festival prossegueesta quinta-feira (dia 13) com o quar-teto James Farm constituído por JoshuaRedman, Aaron Parks, Matt Penmane Eric Harland, quatro instrumentistasque há mais de uma década colabo-ram entre si em diversos projetos.

Na sexta-feira, o Guimarães Jazzrecebe um convidado de peso. Umpeso imenso na história do jazz: Ar-chie Shepp. Com quase oitenta anosde vida, sessenta dos quais em per-manente atividade como músico,Archie Shepp é uma das figuras maismarcantes da história do jazz. Saxo-fonista, compositor e ocasional pia-nista e cantor, Shepp é um dos maisdistintos representantes do movimen-to avant-garde no jazz. No concertodesta setxa-feira, Archie Shepp seráacompanhado por três dos seus maisregulares colaboradores musicais dosúltimos anos: Carl Henry Morisset no

Desde o final de outubro que o con-celho tem “em cena” o Palcos de San-to Tirso. E tal como o nome o denun-cia, é de teatro que se trata, mais con-cretamente um festival de teatro ama-dor organizado pela Companhia deTeatro de Santo Tirso e a autarquia.

Depois de Areias, Monte Córdovae Santo Tirso, este sábado, é em Viladas Aves que a festa do teatro acon-tece com a apresentação de “Malade Cartão”; uma comédia de costu-mes à boa maneira do teatro camilia-no, assinada por José Manuel Bar-ros e levada à cena pela Nova Comé-dia Bracarense. Com entrada livre, oespetáculo terá lugar no Centro Cul-tural de Vila das Aves às 21h30.

A ação decorre nas terras do Mi-nho por volta do ano de 1965, e co-loca em cena duas famílias distintas,mas ligadas socialmente por laços deserventia e poder: de um lado, umafamília aristocrata, proprietária de bense terras; do outro, a família de umfazendeiro, que se debate diariamentecom dificuldades para arrancar daterra o sustento abençoado. A peçaexplora com comicidade e ironia, asintrigas, os maldizeres e os mal-en-tendidos tão característicos de ummeio rural esgotado nas suas vivên-cias mais mesquinhas.

Ainda no sábado, algumas horasantes da apresentação de “Mala deCartão” no Centro Cultural, no Co-légio de Lourdes, em Santa Cristinado Couto, conta-se a história de umamor impossível, baseado num con-to de Jorge Amado. Trazida pela com-panhia de teatro ETCetera, a peça “OGato Malhado e a Andorinha Sinhá”

O teatro chega este sábadoao Centro Cultural

conta-nos a história de um mal-hu-morado gato, do qual todos os ani-mais fugiam. Todos, exceto uma jo-vem andorinha. O primeiro contactonão foi amistoso, mas rapidamente asdiscussões deram lugar a longas e be-las conversas surgindo entre eles umagrande amizade. Desde então, o GatoMalhado só pensava na AndorinhaSinhá e vice-versa, até que um dia ogato disse à Andorinha que até ca-sava com ela. Ela, porém, respondeuque as andorinhas não se casavamcom gatos. E para grande tristeza doGato Malhado, a Andorinha Sinháacabaria por casar com um rouxinol.

Especialmente pensado para opúblico infantojuvenil, “O Gato Ma-lhado e a Andorinha Sinhá” é apre-sentado no Colégio de Lourdes às15 horas e tem entrada livre.

O festival prossegue até dia 6 dedezembro, mas já no próximo dia 21deste mês apresenta no Salão Paro-quial de Água Longa a peça “Harpagão,o Velho Avarento” de Molière trazidapelo Teatro Olimpo (Ansião). |||||

piano, Darryl Hall no contrabaixo eSteve McCraven na bateria.

Ainda no decurso desta segun-da semana do Guimarães Jazz conti-nuam a decorrer várias atividadesparalelas como as jam sessions quetêm lugar no Convívio AssociaçãoCultural. Por estes dias, realiza-se tam-bém as habituais oficinas de jazz e, nosábado, às 18h00, repete-se a apre-sentação do primeiro capítulo do do-cumentário “Uma História de Jazz”, umprojeto de Cristina Marvão e da pro-dutora Os Fredericos, que pretendecontar a história do jazz em Guima-rães através de conversas com quemo vive: quem o produz, quem o criti-ca, quem nele toca e quem a ele assis-te. Mais inforação em: www.ccvf.pt |||||

A COMPOSITORA MARIASCHNEIDER TRAZ AO GUIMARÃESJAZZ “THE THOMPSON”, O SEUÚLTIMO REGISTO DISCOGRÁFICOGRAVADO COM A SUA ORQUESTRA

SANTO TIRSO // TEATRODIREITOS RESERVADOS

04 | ENTRE MARGENS | 12 NOVEMBRO 2015

DESTAQUEENTREVISTA // ANDREIA NETO

||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Dias antes da queda do governo,Andreia Neto, eleita deputada da As-sembleia da República pela coligaçãoPortugal à Frente dizia que a essa mes-ma coligação tem “legitimidade paragovernar uma vez que foi quem ga-nhou as eleições”. Os acordos à es-querda, porém, ditaram o fim do go-verno liderado por Pedro Passos Coel-ho, mas não é por isso que deixa deser deputada e muito menos que per-ca de vista os interesses do municí-pio de Santo Tirso. E nem de propó-sito, anuncia nesta entrevista que apartir da próxima semana estará dis-ponível, todas as segundas-feiras, nasede do partido em Santo Tirso, paraouvir os tirsenses. Estará em perspetivauma candidatura sua à Câmara Muni-cipal? Andreia Neto não diz que sim,nem que não, mas admite estar atentaaos sinais que lhe vão sendo dados.

Qual é o papel de um deputado danação perante os problemas queafetam o seu concelho?Nós somos eleitos por um círculo

EM SANTO TIRSO, MUITOS A VEEM COMO CANDIDATA DO PSD ÀS AUTÁRQUICAS DE2017, MAS ANDREIA NETO PARA JÁ, PREFERE SUBLINHAR O SEU TRABALHOENQUANTO DEPUTADA, MESMO QUE ESSE EXERCÍCIO SE FAÇA, CADA VEZ MAIS, EMGRANDE PROXIMIDADE COM OS TIRSENSES

“Não posso serindiferente aosapelos dos tirsenses”

eleitoral, neste caso do Porto, masacima de tudo temos a noção querepresentamos a nação portuguesa.Mas é muito natural que, estando nósintegrados num círculo eleitoral de umdistrito, possamos estar mais atentosaos problemas e aos anseios daspessoas desse distrito. E mais que odeputado indicado por um conce-lho possa ter especiais preocupaçõescom esse concelho. É exatamente omeu caso, sendo eu deputada deSanto Tirso é natural que tenha espe-ciais preocupações com o concelhode Santo Tirso e é também naturalque a par das preocupações nacionais,que Santo Tirso também integra, quan-do estejam em causa situações, pro-blemas relacionados com o concelhode Santo Tirso eu tenha uma especi-al atenção a essas preocupações.

Mas Santo Tirso sai a ganhar por teruma deputada tirsense?De certeza que sim, estou certa que sim.

Nos últimos quatro anos o que é quefoi mais marcante no seu mandato?Foram quatro anos bastante difíceis,como todos sabem, marcados pelatomada de medidas muito difíceis porparte de um governo que tomou pos-se em 2011, para retirar o país da ban-carrota, retirar o país da situação muitodifícil em que se encontrava. Nessesentido, foi bastante aliciante e bas-tante motivador estar ao lado de umgoverno que salvou o país. E depois,particularmente, muitas das medidasrelativamente ao distrito do Porto, osdeputados do PSD do Porto estive-ram presentes, sempre, na resoluçãode todos esses problemas e a verda-de é que procuraram centrar-se mui-

to nos problemas do distrito, acom-panharam-nos de perto e penso queos cidadãos têm plena convicção deque os deputados do PSD do Portoestiveram atentos, estiveram presen-tes sempre que foram solicitados.

Mas o que é que as pessoas achamque sabem sobre o trabalho de umdeputado que não corresponde àverdade?Eu não sei se as pessoas têm verdadei-ramente a noção do que é o trabalhode um deputado, se calhar não tême é importante que percebam qual é.Eu até tenho procurado desempe-nhar um mandato de proximidade,porque entendo que é muito impor-tante ouvir as pessoas. Para além dis-so o trabalho de um deputado nãose esgota naquilo que as pessoas as-sistem num debate parlamentar ounum debate político, muitas vezesaceso, no plenário da Assembleia daRepública, é muito mais alargado. Passapor um trabalho nas comissões par-lamentares e esse trabalho é que vailevar à discussão politica. Portanto,centra-se muito no trabalho parlamen-tar e no contacto também com as pes-soas no distrito e nos concelhos deonde os deputados são eleitos. Maseu acho que, efetivamente, as pesso-as não têm esta noção e por causadisso, durante estes quatro anos, ten-tei levar algumas pessoas à Assem-bleia da Republica, nomeadamente osjovens. Tenho procurado estar juntodos jovens porque entendo que elessão o futuro e é muito importanteque tenham também uma ligação àpolítica e percebam o que é que ospolíticos fazem e particularmente qualé o trabalho que um deputado daAssembleia da Republica desempe-nha. E pelo feedback que tenho obti-do junto desses jovens e de outraspessoas que me têm acompanhadoem visitas e em conversas na Assem-bleia da República parece-me que te-nho conseguido. E posso tambémadiantar que a partir da próxima se-mana, eu, como deputada em exercí-cio, estarei disponível na sede do PSDtodas as segundas feiras da parte datarde para ouvir os tirsenses. Lançoum apelo aos munícipes do concelhopara que, se entenderem conversar eexpor os seus pontos de vista, os seusproblemas e anseios à deputada doconcelho, eu estarei na sede do PSDdisponível para os ouvir.

E como é que se avalia o trabalho deum deputado?A maior avaliação do trabalho de umdeputado resulta, naturalmente, das

próprias eleições e a verdade é queos tirsenses avaliaram o meu trabalhoe souberam renovar o meu mandatocomo deputada da Assembleia daRepública.

Mas é justo avaliar esse trabalho pelaquantidade de iniciativas parlamen-tares que cada deputado assina?Não. As pessoas podem aceder à pá-gina do deputado na Assembleia daRepública e consultar quais foram asiniciativas em que esteve diretamenterelacionado, mas a verdade é que asiniciativas que estão para além dasintervenções na Assembleia da Repú-blica, como intervenções em comissões,não constam do Portal do deputadoe é também um trabalho que ele de-sempenha. Reuniões fora da Assem-bleia da República e outras situaçõesmuitas vezes não são visíveis. Aliás,todas as semanas, a segunda-feira édedicada ao contacto com os cidadãos,com o eleitorado, bem como ao fimde semana, eu participo em inúmerasiniciativas no concelho e no distritoe muitas vezes as pessoas não têm es-sa perceção e não a tendo podem pen-sar que o trabalho de um deputado seesgota apenas e só no Palácio de S.Bento, e não é assim. Enquanto depu-tada, nos últimos quatro anos, desem-penhei o meu mandato pela proxi-midade com as pessoas e é assim quepretendo continuar a desempenhá-lo.

Quando tomou posse enquanto pre-sidente da Concelhia dizia que oconcelho de Santo Tirso era uma“aposta de vitória” do PSD do dis-trito do Porto e da Área Metropoli-tana. Foi essa a razão que levou aque os candidatos a deputados esti-vessem tantas vezes em Santo Tirsona última campanha?Eu acho que o PSD do distrito doPorto tem uma grande aposta em San-to Tirso e acho que isso foi perfeita-mente visível aquando da elabora-ção das listas de candidatos a depu-tados pela coligação Portugal à Fren-te. A verdade é que o PSD do distritoentendeu valorizar e realçar o traba-lho que o PSD de Santo Tirso temdesenvolvido nos últimos tempos ea prova disso é a inclusão do candi-dato indicado pelo PSD de Santo Tirsona lista de candidatos a deputados,e num lugar bastante acima do quefoi há quatro anos.

E ficou surpreendida com os resulta-dos das eleições aqui no concelho?Não fiquei surpreendida. Fiquei bas-tante satisfeita porque me parece queos tirsenses souberam valorizar o tra-

A DEPUTADA ANDREIANETO FOTOGRAFADANA SEDE DA CONCELHIADO PSD DE SANTO TIRSO

ENTRE MARGENS | 12 NOVEMBRO 2015 | 05

“balho que nós temos desempenha-do, apostando claramente na vitóriada coligação em Santo Tirso. Umavitória histórica, aliás.

Em 2011 dizia que uma das suas pri-oridades para o mandato era o em-prego, continua a ser?Com certeza, com certeza. Aliás, essa éa prioridade do país e naturalmentedeste concelho que é altamente fus-tigado pelo desemprego. O concelhotem de atrair investimento, de atrairempresas e criar postos de trabalho.

Qual é a perspetiva de um deputadoeleito perante toda esta incertezaem torno da governação?As pessoas muitas vezes abordam-nos e pensam que nós podemos sa-ber um bocadinho mais do que aquiloque é a perceção comum, mas a ver-

dade é que nós também estamosexpectantes relativamente ao futuroda governação no nosso país. Aqui-lo que podemos assumir é que acoligação tem legitimidade para go-vernar uma vez que foi quem ganhouas eleições. Se a situação se inverterno Parlamento, naturalmente que acoligação e o PSD, neste caso, saberáassumir as suas responsabilidades,qualquer que seja o desfecho.

Mas com que ânimo é que se vai tra-balhar todos os dias não sabendo seserão quatro anos ou não, se passa-rão a oposição mesmo tendo ganhoas eleições?Nós somos eleitos para quatro anosmas temos a perceção que muita coi-sa pode acontecer ao longo dalegislatura e, portanto, temos de es-tar preparados, e temos de procurarmotivar-nos sempre, todos os dias,porque o nosso objetivo é cumprir ocompromisso que assumimos com oseleitores: dar o nosso melhor e as-sumir as nossas responsabilidades.

Na última entrevista que deu ao En-tre Margens referia, sobre os êxitosque queria alcançar à frente do PSDque, no imediato, iriam trabalhar pa-ra ganhar as Europeias e as Legis-lativas. Esses dois atos eleitorais jáaconteceram, e agora?E agora temos que pensar nas presi-denciais, é verdade. Mas naturalmenteque o nosso foco principal são aseleições autárquicas, em 2017.

E pensa recandidatar-se à liderançado Partido?Com certeza, com certeza que sim. Ireiassumir uma recandidatura.

No mesmo discurso de tomada deposse dizia que queria iniciar ummandato pela “mudança” e que nãobastava alterar a imagem, era preci-so mudar a mensagem. Qual é a men-sagem do PSD de hoje que não pas-sava anteriormente?Pelo menos a mensagem que eu que-ro passar, a mensagem que esta co-missão política pretende passar é deuma política pela positiva. Nós enten-demos que não basta criticar, que épreciso mostrar às pessoas que o PSDde Santo Tirso pretende mais paraeste concelho. Essencialmente isso,fazer uma política pela positiva, fazeruma crítica pela positiva e estar sem-pre próximo das pessoas.

Nas últimas Legislativas a ‘aliança’entre o PSD e o CDS funcionou noconcelho. É em 2017 que vão con-

correr coligados em Santo Tirso?De facto a campanha eleitoral com onosso parceiro de coligação aqui emSanto Tirso correu muito bem, traba-lhamos em equipa, o nosso trabalhosurtiu efeitos bastante positivos e te-mos procurado continuar este enten-dimento com o CDS em Santo Tirso.Aliás, já tivemos algumas reuniõesde trabalho depois do ato eleitoral eaquilo que temos procurado fazer édialogar e procurar pontos de conver-gência, identificar os princípios comunsde ambos os partidos, identificarprojetos e ideias para o futuro.

Chegou a referir que gostava maisda política local pela proximidadedas pessoas, está ou não em cima damesa a possibilidade de uma candi-datura à Câmara Municipal?Eu neste momento não posso serindiferente àquilo que vou ouvindodas pessoas e nem aos apelos demuitos tirsenses. Penso que, de qual-quer modo, ainda é cedo para deci-sões desta natureza, mas naturalmen-te vou continuar a auscultar as pes-soas, as instituições, os empresáriosdo nosso concelho e estou certa queo PSD terá uma aposta muito fortepara 2017, uma aposta vencedora enaturalmente que não ponho de par-te cenário algum.

Mas sabe que há pessoas que já veemisso como um dado adquirido, hápáginas na internet que já lhe apon-tam possíveis vereadores, como éque lida com isso?Relativamente a esses comentários, aessas observações nas redes sociaiseu prefiro não comentar. Aliás, nasredes sociais eu tenho sido objetode injúrias, de perseguição políticaaté, mas o PSD não vai, de todo, en-trar nunca nesse tipo de política. Nósestamos mais preocupados com oconcelho do que propriamente per-seguir este ou aquele.

Tem marcado presença numa gran-de quantidade de acontecimentosem todo o concelho. Isso significaque o PSD de Santo Tirso está a apos-tar numa estratégia de quatro anose não tão focada nos atos eleitorais?O PSD está focado em fazer o seutrabalho. Em cumprir, e eu enquantodeputada e enquanto presidente dopartido estou focada em desempe-nhar as minhas funções da melhorforma e a presença junto das pesso-as significa isso mesmo. Esta é a for-ma que eu conheço e que eu seiestar na política, é estar junto daspessoas e penso que as pessoas va-

lorizam este comportamento de pro-ximidade. Este é um trabalho do pre-sente e não estou aqui ou ali a pen-sar em quatro anos, em dez ou oque quer que seja.

Fala-se muito em mudança e novosciclos, o que é que é preciso, efeti-vamente, ser mudado em SantoTirso?O que precisa de ser mudado é avisão. Santo Tirso precisa de alguémque olhe para o concelho com umavisão diferente, uma visão verdadei-ramente estratégica, de futuro. SantoTirso precisa de alguém que aposteverdadeiramente no concelho.

Na inauguração da sede referia que“é preciso oferecer aos cidadãos no-vos rostos e novas políticas, masprincipalmente projeto, esperançae segurança”. Qual é o projeto que épreciso oferecer aos cidadãos deSanto Tirso?Santo Tirso precisa de um projeto defuturo, precisa de ideias que condu-zam os tirsenses a uma maior qualida-de de vida. Santo Tirso precisa de in-vestimento, Santo Tirso precisa de em-presas, Santo Tirso precisa de postosde trabalho, Santo Tirso precisa de fu-turo e eu penso que o nosso concelhoestá estagnado, neste momento. |||||

A deputada tirsense passará a es-tar disponível, todas as segundasfeiras, das 17h às 19h, na sededo PSD de Santo Tirso, no LargoCoronel Batista Coelho, para aten-dimento presencial. Os que qui-serem falar com a deputada, de-vem fazer a sua marcação até às16h da sexta-feira anterior. As mar-cações podem ser feitas contac-tando a secretária da Assembleiada República, Joana Santa Marta,através do 213 910 000 ou do e-mail jsm@psd.parlamento.pt.

ATENDIMENTO NASEDE ÀS SEGUNDAS

Nas redes sociais eutenho sido objeto deinjúrias, de persegui-ção política até, maso PSD não vai, detodo, entrar nuncanesse tipo de política”.

Estou certa que o PSDterá uma aposta mui-to forte para 2017,uma aposta vencedo-ra e naturalmenteque não ponho departe cenário algum”.

OPINIAO~06 | ENTRE MARGENS | 12 NOVEMBRO 2015

Quantos votos vale um acordo comas esquerdas?

Ninguém sabe.Temem alguns, mais avisados, que

o PS de Mário Soares acabe igual aoPASOK de Papandreou.

É provável.Mas importam-me menos, aqui e

Pedro Fonseca*

A caixa de Pandoraagora, as análises nacionais.

Daqui a 2 anos há eleições autár-quicas.

Que influência pode ter um even-tual acordo PS/BE/PCP no eleitoradosocialista local?

Ninguém sabe.É certo que, a nível local, a figura

do candidato a presidente de câma-ra paira acima do(s) partido(s).

Mas a volatilidade do voto, porestes dias, aconselha a cautela e cal-dos de galinha.

Daqui a 2 anos, todos saberemosmais alguma coisa sobre Ciência Políti-ca. O PS sobreviveu a esta trapalhada?

O PS engoliu o BE e condicionou o

PCP? Ou foi o PCP que fez implodir oPS e acelerou uma cisão interna nossocialistas?

E que efeitos é que tudo isto teránas autárquicas?

Em Santo Tirso, onde não há me-mória de coligações de esquerda epouca memória de coligações de di-reita, o “laboratório” político tende aser rico em cenários.

Com uma bipolarização tradicio-nal, que tem consagrado o PS comovencedor, que efeitos eleitorais traráa possível entrada do BE e do PCPpara o “arco da governação”?

Com votações residuais em SantoTirso, BE e CDU vão crescer?

E PSD e CDS/PP vão coligados,reeditando a coligação nacional ven-cedora das eleições legislativas?

Num concelho onde o espectroeleitoral parece ter congelado, será queum novo paradigma nacional irá pro-vocar movimentos eleitorais inéditos?

E quem sairá beneficiado? E pre-judicado?

A “caixa de Pandora” que AntónioCosta se prepara para abrir, tem tudopara provocar uma revolução deconsequências imprevisíveis.

Lá longe, no Terreiro do Paço, mastambém aqui bem perto. ||||| *Pedro Fon-seca escreve de acordo com a antiga orto-grafia.

Nome: ............................................................................................................................................................................

Morada: ................................................................................................................................................................

Código Postal: ......................... / .................... Localidade: ..............................................................................

Telefone: ............................................. Número de Contribuinte: .............................................................................

Data de Nascimento: ......... / .......... / ..........

Forma de pagamento: Cheque número (riscar o que não interessa): ....................................................................................

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CARTOON // VAMOS A VER...

O Rei vai Nu

ENTRE MARGENS | 12 NOVEMBRO 2015 | 07

No fim de um ano letivo, com assidui-dade plena e significativas aprendi-zagens realizadas, os alunos da es-cola de Monsanto “reprovaram porexcesso de faltas”. Eu sei que pare-ce mentira, mas aconteceu...

Tudo começou em 2014, quandouma escola acabada de inaugurar,foi “encerrada pelo Ministério deEducação”. Os pais dos alunos opta-ram pelo ensino doméstico, o agru-pamento de escolas deu luz verde aoprocesso e as crianças foram acom-panhadas por duas professoras. Noprimeiro dia de aulas do presenteano letivo, os pais foram informa-dos de que o ministério não reco-nhecia a avaliação positiva aos alu-nos, atribuída pelas docentes.

O ministério considera ilegal asituação dos alunos, mas a Comis-são de Protecção de Crianças afir-ma que o alegado “abandono es-colar” não foi provado. Entretanto,os pais dos alunos pediram novatransferência dos seus filhos para oensino doméstico, pedido que, ga-

Obscenidades

José Pacheco

rantem, já foi aceite. E, enquanto ocaso não se resolve, uma escolainaugurada há um ano e que custoucem mil euros, está fechada e as cri-anças são transportadas para a sededo município, que dista trinta quilóme-tros de Monsanto. São duas viagensdiárias impostas por burocratas, que“acham” que as crianças devem es-tar fechadas no interior de um edifí-cio a que chamam escola, numa salade aula com X metros quadradosde área, durante um determinadonúmero de horas e dias ditos letivos.

Esses burocratas creem que esco-la é um edifício e uma crença nãose discute, deve ser respeitada. Po-rém, crenças e “achismos” não de-verão ser suportes de política edu-cativa. Autoritária e arrogantemen-te, burocratas enquistados no siste-ma educativo impõem práticas des-providas de fundamento científico,ou legal (terão lido o artigo 45 daLei de Bases?). Em Portugal como noBrasil, ousam tomar insanas deci-sões, como o despropósito da repro-vação por excesso de faltas. Estãoconscientes da impunidade dosseus atos e contam com o obscenosilêncio dos pedagogos.

A que faltas se referem, dado queos alunos estavam em situação deensino doméstico (e até dentro deum edifício-escola!)? Conseguirãoexplicar por que razão alunos com

100% de assiduidade reprovam, en-quanto jovens, fora do cárcere, apren-dem? Estarão a confundir escola comedifício escolar? Terão lido o Aní-sio, o Freire, ou o Lauro, que critica-va a “pedagogia predial”? Saberãoque, à luz da ciência produzida des-de há um século, a expressão “repro-var por faltas” é uma obscenidade?

Há cerca de uma dúzia de anos,um ministro de má memória tentoudestruir o projeto da Escola da Ponte,com burocráticos argumentos. Ossindicatos de professores, a universi-dade e a sociedade civil reagiram,impediram que a obscenidade minis-terial obtivesse êxito. Na presentesituação, os professores portuguesese brasileiros permitirão que o autorita-rismo impere e critérios de naturezapedagógica sejam desprezados? Per-manecerão apáticos, ou farão a suaparte para acabar com a impunidade?

É estranho e pesado o obscenosilêncio dos pedagogos... |||||

Em Portugal como noBrasil, ousam tomarinsanas decisões,como o despropósi-to da reprovaçãopor excesso de faltas.

“

José Machado

O ser humano, como todos os seresviventes sobre a Terra é de uma inex-plicável maravilha!

Essa maravilha engloba aspetosque tantas vezes rejeitamos, seja noHomem seja nos outros seres vivose um deles, se calhar o mais chocan-te, é a violência… O mundo maravi-lhoso, embora passemos a vida aesquecê-lo, também é violência!

O que marcará a diferença parapior, bem pior, é que o Homem, se ca-lhar porque tem inteligência, usa dealgumas características que estão au-sentes no restante mundo: a hipocri-sia, o ódio, a crueldade, entre outras.

Curiosamente, nem a ociosidadenem a “esperteza” são apanágio ex-clusivo da Humanidade.

Quem não ouviu já contar a his-tória de O REI VAI NU?!

Nessa história, o povo que via orei vestido (embora na realidade fos-se nu) somos nós quase todos; osalfaiates são aqueles que considera-mos como os “entronizados”, os sa-pientes, os conhecedores, os técnicosqualificados e são eles que nos di-zem o que é bom ou mau, bonito oufeio, digno ou indigno; o rei é o nos-so mundo; a criancinha da história érepresentada pelos simples, os ingé-nuos, os que vivem “terra-a-terra”, os“criançolas”, os “loucos” que “vêem”a realidade tal como ela verdadeira-mente é.

O mundo adulto cada vez temmenos a ver com o mundo da crian-ça, com a realidade e esta é inacei-tável, por diversos motivos.

Afinal, o que é que tem afastadocada vez mais essa realidade da per-cepção humana? Uiiii! Tanta coisa quenão sou capaz de aqui a descrever!...

Uma coisa é certa: esconder a rea-lidade tornou-se um hábito, incorpo-rou-se na nossa maneira de viver, desentir, de agir e, desse modo, procu-ramos, por um lado, esconder, esque-cer as nossas limitações, a nossa re-alidade e por outro, ganhar algumacoisa com isso tirando partido de umarealidade criada, moldada com obje-tivos bem definidos que nos convêm.

O mundo é tão belo (ou horrível)no nascimento como na morte, nasaúde como na doença, na solidari-edade como no abandono, no sapocomo na andorinha, na luz como nasombra pois que, na fé dos crentes,tudo foi (bem) feito por Deus. Esta éa visão original da realidade, da vi-são de uma “criança”. Depois…tudose foi alterando com o tempo e te-mos que conviver com outra realida-de completamente diferente, transfor-mada, adaptada.

Na minha modesta opinião, nãonos faria mal abandonarmos mais os“alfaiates” do nosso tempo, de todosos tempos e tornarmo-nos mais “cri-anças” de olhar puro, inocente, curi-oso e interessado.

Se calhar, conseguiríamos ver que,sim senhor! O rei vai mesmo nu! |||||

O povo que via o reivestido somos nósquase todos; os alfaia-tes são aqueles queconsideramos como os“entronizados”, ostécnicos qualificadosque nos dizem o que ébom ou mau, digno ouindigno”.

“

PEDRO FONSECA

“Em Santo Tirso, onde não há memória decoligações de esquerda e pouca memória decoligações de direita, o “laboratório” político tendea ser rico em cenários.

08 | ENTRE MARGENS | 12 NOVEMBRO 2015

ATUALIDADE

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

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PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES. CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO, LUÍS ANTÓNIO

MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ ALVES DE CARVALHO (C.P.N.º 4354),

CATARINA SOUTINHO (C.P.N.º 1391), LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES, PEDRO FONSECA, NUNO MOTA,

FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, BELANITA ABREU, CATARINA GONÇALVES,

MANUEL NETO, FERNANDO TORRES, FELISBELA FREITAS E FELISBELA LUÍS FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS E PUBLICIDADE: LINO ALVES

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 549 - 12 NOVEMBRO 2015

Couto esteveem Vila dasAves em visitade trabalho

A Câmara de Santo Tirso vai avançarcom a requalificação da Praceta do Altoda Feira, junto ao Largo Coronel Bap-tista Coelho. O projeto foi apresen-tado no final de outubro, e visa “ga-rantir uma melhor utilização do es-paço público” e “contribuir para adinamização do comércio local”.

Num investimento de cerca de300 mil euros, as obras de requalifi-cação da praceta preveem a reorga-nização da circulação automóvel epedonal, bem como a modernizaçãodo espaço público, como forma devalorizar o património do município.

A PRACETA DO ALTO DA FEIRA, JUNTO AO LARGO CORONEL BATISTA COELHO ESTÁ PRESTES A GANHAR UMA NOVA VIDA.TUDO PORQUE A AUTARQUIA VAI AVANÇAR COM A SUA REQUALIFICAÇÃO. O PROJETO, DA AUTORIA DO ARQUITETOPEDRO FARIA, IRÁ INTRODUZIR ALGUMAS ALTERAÇÕES À ANTERIOR VERSÃO PROJETADA POR MARQUES DA SILVA.

“Varanda” sobre o largo CoronelBaptista Coelho ganha nova vida

Durante a sessão pública de apre-sentação do projeto, que decorreunas instalações da Associação Co-mercial e Industrial de Santo Tirso(ACIST), o presidente da Câmara su-blinhou que este é mais um projetoque se insere num programa de re-qualificação urbana que o atual exe-cutivo tem vindo a implementar.

“Temos de valorizar o espaço pú-blico e, para isso, temos de alterar avivência nestes espaços, nomeada-mente através da criação de infraes-truturas de qualidade, como serão ocaso das esplanadas”, explicou Joa-

quim Couto, realçando a importân-cia destas “para o comércio local”.

Ainda de acordo com o autarca, aobra será “uma forma de atrair visi-tantes”, até pela intervenção que tam-bém será realizada na Escadaria doAlto da Vila e Ajardinamento da estra-da da Vila, que fazem parte do proje-to de melhoramentos no centro davila, do arquiteto Marques da Silva.

De acordo com o projeto, queabrange uma área de quatro mil me-tros quadrados, a Praceta do Alto daFeira estará dividida em cinco espa-ços: circulação pedonal; circulação au-

tomóvel condicionada a viaturas deemergência; zona de esplanadas; zo-nas de estadia, com bancos públicos;e zonas verdes. A praceta servirá, as-sim, de «varanda» sobre o Largo Co-ronel Baptista Coelho.

A primeira fase da intervenção naPraceta foi realizada em maio de2014, e envolveu a construção deinfraestruturas da rede de drenagemde águas residuais pluviais e domés-ticas. A segunda fase encontra-se noperíodo de concurso público, preven-do que as obras estejam concluídasno final de abril do próximo ano. |||||

SANTO TIRSO // REQUALIFICAÇÃO URBANA

É a décima visita às freguesias queo presidente da Câmara leva a ca-bo e, depois de S. Tomé de Negre-los, Vilarinho, Água Longa, daUnião de Freguesias de Santo Tir-so, Couto (Santa Cristina e S. Mi-guel) e Burgães, da União de Car-reira e Refojos, da de Areias, Se-queirô, Lama e Palmeira, Rebor-dões e Agrela, o executivo Muni-cipal esteve, desta vez, em Vila dasAves onde reuniu com o executi-vo liderado por Elisabete RoqueFaria e visitou pontos estruturantesda freguesia como a Quinta doVerdeal, o cemitério ou o ParqueIndustrial da Barca.

Couto acredita que estas visi-tas são a confirmação de que é“necessário fomentar uma políticade proximidade com as juntas deFreguesia” e sublinha que a apro-ximação “e procura de diálogo temsido importante para ajudar a des-bloquear algumas situações e aredefinir estratégias”. ||||||

PRESIDENTE DA CÂMARAVOLTOU A VILA DAS AVESNO DIA 20 DE OUTUBROE TROUXE TODO O SEUEXECUTIVO PARA MAISUMA VISITA DE TRABALHO

A Quinta do Verdeal,o cemitério e oParque Industrial daBarca foram algunsdos locais visitados

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ENTRE MARGENS | 12 NOVEMBRO 2015 | 09

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Requalificação da avenida Conde Vizela vai custar maisde 70 mil euros. A obra já está no terreno e incluia criação de espaços ajardinados e zonas de estadia

REQUALIFICAÇÃO DA AV. CONDE VIZELA JÁ ESTÁ NO TERRENOMAS PLANTAÇÃO DE ÁRVORES AINDA NÃO ESTÁ DEFINIDA

O objetivo é, garante a Câmara Muni-cipal, transformar a avenida CondeVizela, em Vila das Aves, numa “por-ta de entrada” e num “espaço de re-ceção principal a importantes inter-faces da rede de acessibilidades, no-meadamente a estação ferroviária ea EN105” e as obras já começaram.

O zum zum em torno da requa-lificação da Avenida começou com oabate das árvores que, durante déca-das, enfeitaram o espaço, já foi abor-dado em várias Assembleias de Fre-guesia e parece, agora, estar mais pró-ximo do fim. A empreitada represen-ta um investimento de mais de 70mil euros já está no terreno e incluiuma intervenção nos passeios, “coma criação de espaços ajardinados ezonas de estadia”. Segundo a autar-quia as zonas das passadeiras e deacesso a escadas e rampas vão ser,ainda, requalificadas “seguindo oManual de Boas Práticas o Programade Mobilidade Sustentável para San-to Tirso” e estando de acordo com oManual de Uso de Pavimento Tátilna Via Pública, da Associação dos Ce-gos e Amblíopes de Portugal. Os ban-cos em betão serão recuperados, “irádesaparecer o impacto visual e o des-conforto climático gerados pela ‘atual’exposição e abertura da avenida faceao todo construído envolvente e à

Conde Vizeladeverá estarpronta em janeiro

proximidade da linha ferroviária.A presidente da Junta, Elisabete

Roque Faria, já visitou o andamentodas obras e adianta que o projetoprevisto para o local é o mesmo quelhe foi apresentado anteriormente, emreunião na Câmara Municipal. “Oque vai ser feito é o levantamento doparalelo que está e o reaproveitamen-to quer do paralelo, quer dos própri-os bancos que vão ser lavados, trata-dos e recolocados, não no sítio queestavam mas em outros e também aiser feita uma cortina verde com arbus-tos ao longo da linha do comboio”,explica a presidente. Quanto à plan-tação de árvores ainda nada pareceser definitivo. “Iremos falar com o ar-quiteto para ver se há a hipótese decolocar algumas árvores onde vão sercolocados os bancos, pelo menos,para as pessoas que se sentarem te-nham um bocadinho de sombra,porque a rua é muito exposta ao sol”,adianta a autarca.

A requalificação deverá estar con-cluída até ao final de janeiro, garan-te a autarquia. “O prazo da obra épara dois meses mas o empreiteirovai estra condicionado pelas condi-ções climatéricas”, assinalou Elisabe-te Roque Faria, sublinhando que “oque se pretende é que a obra fiqueem condições”. |||||

VILA DAS AVES // REDE VIÁRIA

O Instituto Nun’Alvres, o Colégiode Santa Teresa de Jesus, a Escolada Ponte, as Escolas Básicas deS.Tomé de Negrelos, S. Martinhodo Campo, Santo Tirso, Vila dasAves, Agrela e Vale do Leça, asEscolas Secundárias Tomaz Pelayoe D. Afonso Henriques, a EscolaProfissional de Serviços Cidenai ea Oficina, Escola Profissional doINA foram distinguidos no “Diadas Bandeiras Verdes” e o Muni-cípio de Santo Tirso participou a14 de Outubro, no encontro Na-cional do “Dia das Bandeiras Ver-des”, em Torres Vedras.

O evento teve como propósitodistinguir os municípios e agru-pamentos com maior taxa de im-plementação do Eco-Escolas emPortugal, bem como premiar as es-colas que durante o ano apresen-taram os melhores trabalhos nosdiversos desafios Eco-Escolas 2015.

Municípiotem 12estabelecimentoseco-escolas

BANDEIRAS VERDES

A Câmara Municipal tem-semostrado “consciente da impor-tância fundamental da cidadaniae da educação ambiental” e, as-sim sendo, tem vindo a auxiliar asescolas com a inscrição e comapoio logístico necessário para odesenvolvimento do programaEco-escolas. ||||||

10 | ENTRE MARGENS | 12 NOVEMBRO 2015

ATUALIDADE26 mil euros paraBaiona ter águaUm investimento de 26 mil euros foio suficiente para fazer a diferença navida dos moradores do Bairro da Baio-na, em Vilarinho. A obra era há mui-to reivindicada pelos moradores que,até à data, consumiam água a partirde uma captação subterrânea e de umreservatório montado para o efeito, pe-la junta de freguesia, e podem, ago-ra, usufruir da rede pública de água.

Com estas obras, o Bairro da Baio-na fica dotado de um sistema de dis-tribuição de água com controlo dequalidade, podendo ser utilizada parabeber, cozinhar, preparar alimentos,na higiene pessoal, entre outros finsdomésticos, eliminando assim os pro-blemas até agora existentes.

Joaquim Couto acredita que foidado, assim, “mais um passo no quese refere à rede de distribuição deágua, até porque era um dos anseiosda população de há muitos anos,

VILARINHO // REDE DE ÁGUA

Universidade Séniorde Vila das Avesna Escola de Cense

Já são cerca de 25 várias as escolasdo concelho que, depois de desati-vadas, passaram a ser sedes de As-sociações e Instituições e essa pare-ce ser uma medida que o executivoliderado por Joaquim Couto quercontinuar a implementar. Couto assi-nou, no passado dia 7 um protocolocom a Associação Cultural Popularde Bombos e concertinas “Os cordo-venses”, que vai permitir a ocupaçãoda extinta Escola Básica de Redun-do, em Monte Córdova (na foto).

O presidente da Câmara voltou asalientar, durante a cerimónia, a im-portância de garantir “não só que seconsegue conservar o património mu-nicipal, mas, ainda mais importante,

MUNICÍPIO CEDEU ESCOLA DO REDUNDO A ASSOCIAÇÃO “OS CORDOVENSES” E IRÁASSINAR PROTOCOLO SEMELHANTE COM A JUNTA DE FREGUESIA DE VILA DASAVES PARA A INSTALAÇÃO DA UNIVERSIDADE SÉNIOR NA ANTIGA ESCOLA DE CENSE

dando-lhe lhe um sentido de utili-dade pública, colocando-o ao servi-ço da população”. Couto acredita que“o Movimento Associativo desempe-nha um papel fundamental junto dascomunidades, pelo que tudo o quese possa fazer para apoiá-lo é sem-pre muito importante”.

Garantido está já também um pro-tocolo semelhante com a Junta deFreguesia de Vila das Aves, que per-mitirá instalar na antiga Escola deCense a Universidade Sénior. “Daruma nova vida e utilidade a um edi-fício que faz parte da memória coletivada população da freguesia de Viladas Aves, depois do encerramentoda antiga Escola de Cense, no âmbi-

to do reordenamento da rede esco-lar ocorrido no ano letivo 2014/2015”, referiu Joaquim Couto na úl-tima reunião do executivo, a 5 denovembro.

Couto acredita que há dois aspe-tos fundamentais a ter em conta nes-te protocolo: “queremos valorizar opapel da Universidade Sénior, comuma missão fundamental em matériade criação de atividades que permi-tam um envelhecimento ativo da po-pulação sénior da Vila das Aves, emparticular, e do concelho, em geral”,explicou. Por outro lado, refere oautarca, pretende “dar-se uma novavida e utilidade ao edifício que fazparte da memória da população dafreguesia de Vila das Aves”.

A Escola de Cense encerrou noâmbito da reorganização da redeescolar que aconteceu no letivo de2014/2015. ||||||

que, agora, vê este problema resolvi-do”, realçou.

As obras, que rondaram os 26mil euros, abrangeram cerca de 40habitações e inserem-se no compro-misso assumido pelo atual executivocamarário de expandir a rede públi-ca de água e saneamento no conce-lho de Santo Tirso. Segundo JoaquimCouto, a autarquia está a trabalharno sentido de realizar diversas em-preitadas nestas áreas que benefici-em o bem-estar dos munícipes. |||||

SANTO TIRSO // ESCOLAS DESATIVADAS

ENTRE MARGENS | 12 NOVEMBRO 2015 | 11

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

“Jardim sem fronteiras: que o nosso es-pírito floresça nos jardins da Europa”é um projeto incluído no programaeuropeu “Erasmus +” no qual está en-volvida a Escola Básica e o Agrupa-mento de Escolas de São Martinho.O programa foi iniciado em dezembrode 2014 e vai continuar por mais anoe meio. Trata-se de um projeto conjun-to iniciado numa escola italiana, queestá a ser desenvolvido por esta esco-la do concelho de Santo Tirso em con-junto com outras de Espanha, Romé-nia, Bulgária e que contempla o de-senvolvimento de um tema comum,

VILA NOVA DO CAMPO // ESCOLA BÁSICA DE S. MARTINHO

Projeto Erasmus +:“Jardim sem fronteiras”

os jardins europeus através dos tem-pos e a realização de intercâmbio dealunos das várias escolas envolvidas.

No caso da escola de S. Martinhoestão também a ser trabalhados al-guns espaços verdes na escola, in-cluindo uma horta pedagógica. Usan-do o francês como língua oficial paratrabalho e comunicação entre os di-ferentes grupos do projeto, o inter-câmbio permite aos alunos o desen-volvimento desta língua estrangeiramas quer na visita já efetuada poralunos portugueses à Roménia, querna realizada pelos alunos búlgarose italianos a Portugal tem havido pe-quenos cursos da língua de cada país,

permitindo experiências únicas emuito interessantes aos jovens.

Desde o passado dia 7 deste mêsde novembro que um grupo de 26alunos e professores espanhóis eoutro de 24 alunos e professoresromenos estão entre nós num pro-grama que começou com visitas deíndole cultural à cidade do Porto e aSanto Tirso, incluindo uma receçãona Câmara de Santo Tirso. Na esco-la, depois de uma visita guiada aos

PROJETO CONJUNTO INICIADO EM ESCOLA ITALIANA, ENVOL-VE ESCOLA DE S. MARTINHO DO CAMPO E ESTABELE-CIMENTOS ESCOLARES DE ESPANHA, ROMÉNIA, BULGÁRIA

diversos espaços houve igualmenteuma receção com música e uma apre-sentação do nosso país, bem como atroca de lembranças simbólicas.

Durante a semana os grupo vãocontinuar a cumprir um programa queinclui desporto escolar, participaçãoem aulas dos alunos da escola eaprendizagem da nossa língua, es-tando também previstas deslocaçõesao Porto, Guimarães, Braga, Roriz eVila Nova do Campo. |||||

12 | ENTRE MARGENS | 12 NOVEMBRO 2015

ATUALIDADEPADRE FERNANDOMARQUESDE OLIVEIRA[1931 – 2015]

Fernando Marques de Oliveira nas-ceu no lugar de Freixieiro, na Viladas Aves, e tendo estudado nos se-minários de Braga, foi depois profes-sor no Colégio Diocesanos de Vianado Castelo e professor e diretor doExternato Liceal de Monção durantemais de 25 anos. Em Monção cola-borou no trabalho pastoral com opároco, o seu irmão António Mar-ques de Oliveira, tendo um e outrogranjeado elevada consideração eestima naquela vila do Alto Minho,não só pelo seu múnus pastoral mastambém pela participação nas insti-tuições locais. O Padre Fernando es-teve como dirigente na Misericórdia,nos Bombeiros, no Clube Desportivoe fundou e dirigiu o “Notícias deMonção”. Foi, mais tarde, professordo ensino secundário oficial, lecio-nando as disciplinas de Português,Latim e Grego, tendo terminado asua carreira na Escola Secundária nº.2 de Santo Tirso, a atual Escola Se-cundária D. Dinis.

O Padre Fernando Marques deOliveira foi ordenado sacerdote e can-tou a sua Missa Nova no mesmo anoem que S. Miguel das Aves foi eleva-da à categoria de Vila. Essa circuns-

FALECEU NO PASSADO DIA 6 DO CORRENTE MÊS DENOVEMBRO O PADRE FERNANDO MARQUES DE OLIVEIRAQUE, DE HÁ ALGUNS ANOS A ESTA PARTE, DESEMPENHAVAO CARGO DE CAPELÃO DO MOSTEIRO DAS CLARISSASADORADORAS DO LUGAR DA CARREIRA, VILA DAS AVES

IN MEMORIAMdo reverendo Padre Doutor FernandoMarques de Oliveira

Recuso-me a aceitar esta verdadeQue a morte veio esconsa p’ra ceifarToda uma vida feita HumanidadeNa fé que o consagrou frente ao altar!

Servo da Paz, humilde e sem vaidadeFoi sábio na palavra quando a orarCantava amor p’la voz da santidadeNas mãos o gesto e a alma no olhar!

Nascendo apenas p’ró recolhimentoViveu p’ra mitigar o sofrimento…Morrendo a idealizar o ser perfeito…

Poeta das estrofes da oração,A eucaristia foi o seu guiãoE Deus a chama que lhe ardeu no peito!

Afonso Bastos

ANTÓNIO MANUELRIBEIROPIMENTA[1951 - 2014]

 

tância e a proximidade que teve como Padre Joaquim da Barca, visto ternascido e vivido a sua meninice alibem perto da Casa da Barca, pode-rão ajudar a explicar a grande dedi-cação que sempre demonstrou pelasua terra. Esta dedicação teve umponto alto na edição que fez de umlivro de sua autoria denominado “Viladas Aves, Elementos para uma mo-nografia”. Para quem, nesse livro, con-fessa ter colaborado com o Padre Jo-aquim da Barca na monografia pu-blicada em 1953, “quer aprontandooriginais, quer revendo provas, e tam-bém, acompanhando o autor em bus-ca de fontes, montes, portelos e cór-regos”, apresentar, nos 50 anos daVila a sua própria obra sobre o mes-mo tema representou uma grandehomenagem ao “fundador da moder-nidade da Vila das Aves” e à própriaVila, que não pode deixar de ser de-vidamente reconhecida.

O Padre Fernando Marques deOliveira foi ainda, em 2004, o pri-meiro presidente da Assembleia Ge-ral da Associação de Reformados deVila das Aves (ARVA), associação quecontou com a sua colaboração des-de a primeira hora.|||||

Passou hoje, 12 de novembro, oprimeiro aniversário do falecimentode António Manuel Ribeiro Pi-menta, médico, nascido em Viladas Aves em 3 de janeiro de 1951,filho do casal de médicos aquiresidentes António Pimenta e deSilvina Ribeiro.

Manuel Pimenta exerceu medi-cina em vários hospitais e clínicasda região e era muito estimadopela sua dedicação e competência.

Na passagem deste primeiroaniversário do falecimento, paraaos pais e demais familiares deManuel Pimenta vão as nossas lem-branças pela estima e respeito quenos merece a sua memória. |||||

Aniversário de falecimento

Manuel Pimentaexerceu medicina emvários hospitais eclínicas da região eera muito estimadopela sua dedicação ecompetência.

“

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ENTRE MARGENS | 12 NOVEMBRO 2015 | 13

No passado dia 14 de outubro, aentão Secretária de Estado dos As-suntos Parlamentares e da Igualda-de, Teresa Morais, presidiu à assina-tura de Cartas de Compromisso porparte de representantes de entidadesgestoras que integram a rede nacio-nal de apoio e proteção a vítimas deviolência doméstica, numa sessãoque teve lugar na Sala do Governoda Assembleia da República.

Concretamente, a Misericórdia viureforçada a Carta de Compromissoassinada em dezembro de 2013, como objetivo de beneficiar espaços físi-cos na Casa Abrigo D. Maria Maga-lhães e assim melhorar as condiçõesde conforto das vítimas acolhidas.

A um levantamento de necessida-des recentemente efetuado, aquele or-

Misericórdia de SantoTirso vê reforçadaCarta de Compromisso

ganismo do Governo respondeuprontamente, dando seguimento àpolítica de atribuição de verbas dosjogos sociais às áreas da Igualdadee da Violência Doméstica. As sub-venções criadas/reforçadas nos últi-mos 4 anos vieram assegurar respos-tas e colmatar necessidades nestasáreas, que doutra forma se encontra-riam a descoberto.

Teresa Morais aproveitou para lem-brar que todas estas áreas estão co-bertas pelos fundos comunitários doPortugal 2020 e que esta “é umaoportunidade que as organizaçõesnão devem perder porque se trata deum financiamento considerável. Pelaprimeira vez o Portugal 2020 prevêtambém o financiamento da capaci-tação das próprias ONG”. |||||

ASSINATURA DE CARTAS DE COMPROMISSO TEVE LUGARNA SALA DO GOVERNO DA ASSEMBLEIA DAREPÚBLICA E FOI PRESIDIDA POR TERESA MORAIS

SANTO TIRSO // VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

O Bgreen Ecological Film Festivalestá de volta para a sua 6.ª edi-ção, desta feita, com o mote “Powe-red by Nature”, que pretende pro-mover as energias limpas, justas,sustentáveis e acessíveis a todos.Perspetivar um novo paradigmaecológico que encare este tipo deenergias não como alternativas,mas como a Energia, aquela queencontra harmonia entre a pró-pria natureza e o ser humano éum dos objetivos.

Após cinco edições, o Bgreenabre as suas candidaturas aos jo-vens de todo o mundo, com ida-des entre os 14 e os 21 anos, in-clusive, que frequentem o ensinosecundário ou equivalente. Os ví-deos deverão ser submetidos atéao dia 17 de abril de 2016 e oselementos da equipa vencedorado Grande Prémio serão contem-plados com uma viagem EcoAven-tura aos Açores. Mais esclareci-mentos sobre a participação noFestival no site www.bgreenfestival.com. O Bgreen é promovidopela Oficina – Escola Profissionaldo INA tem como principal obje-tivo sensibilizar os jovens, propor-cionando-lhes a possibilidade deconfrontar ideias, intervir na açãoe sugerir alternativas relativamen-te às questões ambientais atravésde spots vídeo. |||||

Bgreen 2016debruça-sesobrea energia

SANTO TIRSO // ECOLO-GICAL FILM FESTIVAL

CANDIDATURASATÉ DIA 17 DE ABRIL

ATUALIDADE14 | ENTRE MARGENS | 12 NOVEMBRO 2015

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TECTOS FALSOS | DIVISÓRIAS |APLICAÇÕES EM GESSO |

DECORAÇÕES

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

O padre José Lopes Batista, membroda comissão executiva da PAR, foiexplicar como surgiu a plataforma ea sua missão. A PAR surge para darresposta em Portugal à maior vaga derefugiados na Europa desde a II Guer-ra Mundial, com milhares de famíli-as da Síria, do Iraque, do Afeganistãoe de países africanos, todos os dias,a chegarem às fronteiras de paísesda União Europeia a fugir, sobretu-do, da guerra nos seus territórios e àprocura de um país de acolhimentocom as preferências a recair sobretu-do na Alemanha e nos países doNorte da Europa.

Apesar de Portugal não fazer par-te da rota e do destino da maioriados refugiados junta-se ao gesto desolidariedade dos países da UniãoEuropeia. A PAR é uma entidade dasociedade civil, embora tenha genteda Igreja, esclarece o padre José LuísBatista que integra esta plataforma emrepresentação da Confederação Na-

CONSELHO PASTORAL DE VILA DAS AVES

Plataforma de Apoioaos Refugiados queracolher até 1500 pessoasA PLATAFORMA DE APOIO AOS REFUGIADOS (PAR) JÁ ESTÁ EM CONDIÇÕESDE ACOLHER 400 PESSOAS, MAS ESPERA VIR A PODER SUBIR ESSENÚMERO ATÉ ÀS 1500. O DESAFIO É APARENTEMENTE SIMPLES:ACOLHER UMA FAMÍLIA DE REFUGIADOS POR LOCALIDADE.O TRABALHO DA PAR FOI O TEMA EM DESTAQUE NA REUNIÃO, DOPASSADO SÁBADO, DO CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL DE VILA DAS AVES

cional das Instituições Sociais (CNIS).Este sacerdote, pároco das Antas nacidade do Porto tem já um vasto currí-culo neste tipo de ações. Integrou umadas primeiras iniciativas que recolocouo tema de Timor Leste – então ocu-pado pela Indonésia – com o Lusitâ-nia Expresso no centro das atençõese mais recentemente com a crise dosrefugiados da Bósnia. Essas experi-ências serviram para definir a estra-tégia da PAR, sob a liderança do caris-mático Rui Marques.

“Não existe uma resposta simplesnem está isenta de riscos” enfatizouo sacerdote. “Vemos um grande gru-po a chegar à Europa e não pode-mos ficar indiferentes”, pelo que a PARdefiniu duas formas de atuação. Alinha da frente que coloca pessoasdiretamente onde estão os refugia-dos, seja na sua origem, seja nospaíses em trânsito. Para ajudar nestamissão todos podem contribuir do-ando dinheiro, sendo que, até mea-dos de Outubro, já tinham sido an-gariados cerca de 60 mil euros.

A outra atuação tem a ver com aajuda concreta a famílias de refugia-dos. “Imaginemos que a paróquia deVila das Aves decide aceitar uma fa-mília – exemplificou o padre José LuísBatista – estamos a passar do geral, damassa humana que são os refugiados,para algumas pessoas em concreto”.“Não queremos grandes aglomera-dos, mas sim uma família por paró-quia, seguindo o exemplo do PapaFrancisco que também decidiu aco-lher duas famílias, nas duas paróqui-as de Roma que tutela, algo que ilu-minou a plataforma”, apontou.

Quem decidir aceitar uma famíliaassume um compromisso por doisanos tendo que dar resposta a seisrequisitos essenciais. Proporcionar umalojamento autónomo à família re-cebida, proporcionar alimentação evestuário adequados ao estilo das pes-soas, além de apoio no acesso à saú-de, à educação dos filhos, no acessoao trabalho e, finalmente, no apoioao ensino da língua portuguesa.

Quer a família, quer a comunida-de acolhedora será objecto de for-mação, sendo que até ao momentojá foram assinados 63 protocolos de

acolhimento de famílias, o que permi-te afirmar que a PAR está pronta paraacolher cerca de 400 pessoas sen-do a meta cerca de 1500 pessoas.

Os conselheiros avenses, comoespelho da sociedade portuguesa,questionaram sobre o tipo de pesso-as a acolher e sobre a ideia de quetodos eles são de uma religião dife-rente. O padre José Luís Batista reco-nheceu “o receio, o medo e os ris-cos” de acolher estas pessoas, mas“pessoas mal intencionadas há emtodo o lado e, porventura, ao nossolado”. Portugal é terra de emigrantese nós fomos acolhidos, “não deve-mos agora fazer o mesmo, apesar dosreceios”, questionou o sacerdote, quelembrou os 30 anos que passou co-mo pároco onde existiam alguns dosbairros sociais mais problemáticos dacidade do Porto, locais onde semprefoi acolhido.

“Sou uma pessoa que luta por cau-sas perdidas”, por isso, apesar dosmedos e receios, “é em função da féque estou nesta aventura e não coma razão”, salientou ainda o membroda comissão executiva da Plataformade Apoio aos Refugiados. |||||

PADRE JOSÉ LOPES BATISTA,MEMBRO DA COMISSÃOEXECUTIVA DA PLATAFORMADE APOIO AOS REFUGIADOS

ENTRE MARGENS | 12 NOVEMBRO 2015 | 15

´INQUERITO

NUNO LINHARES, SECRETÁRIO COORDENA-DOR DO PS DE SANTO TIRSO

“

Natural da freguesia de Agrela, NunoMiguel Linhares da Silva, de 41 anos,integrou nas últimas legislativas a lis-ta de candidatos a deputados pelo Par-tido Socialista, pelo distrito do Porto.Bancário de profissão, Nuno Linharesé atualmente o secretário coordena-dor da secção do PS de Santo Tirso.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?De um maior sentimento de pertençae de orgulho naquilo que é só nosso.Existe uma tendência para algumaspessoas dizerem que os concelhosvizinhos são melhores do que o nos-so. Mas, genericamente, Santo Tirsotem, segundo estudos publicados,melhores índices de desempenho doque os nossos vizinhos. Apesar depodermos ter sempre a ambição me-lhorar, devemos ter orgulho no tra-balho que está a ser feito.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Gostaria de ver mais eventos de au-tores de Santo Tirso, como o da apre-sentação do livro “Retalhos de Cor-po Inteiro”, de Cidálio Castro, queteve o auditório cheio. Estes locaisdevem servir para a promoção dacultura e tradições locais.

Qual das prometidas obras cama-rárias sente mais falta?De todas aquelas que foram assumi-das pela Câmara Municipal de SantoTirso. Todas, sem exceção, são impor-tantes, caso contrário não teriam sidodefinidas como prioritárias pelo exe-cutivo municipal.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?

“Ainda sou do tempoem que a juventudefalava maisdo que teclava”INQUÉRITO A NUNO LINHARES, SECRETÁRIOCOORDENADOR DA SECÇÃO DO PS DE SANTO TIRSO

Quando legal e financeiramente forpossível.

Eu gostava de ser presidente da Câ-mara por um dia para…Homenagear todos os tirsenses quecontribuíram para o desenvolvimen-to do concelho.

A Casa de chá, no Parque D. Maria II,dá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?O Parque D. Maria II é um dos locaismais bonitos e emblemáticos da ci-dade, com uma vista deslumbrante eúnica. Como tal, só me ocorre podercontemplar tal paisagem com um bomnéctar, de preferência da região.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…A juventude falava mais do que “te-clava” ou o convívio entre os jovensera mais real do que virtual.

Eu faria um abaixo-assinado para…Que os abaixo-assinados tivessem umpoder efetivo.

Onde se comem os melhores jesuítas?Felizmente, em vários locais da cida-

de. Mas, em Roma sê romano. Porisso, escolhia a Moura.

Eu pagava para…Ver a oposição fazer realmente o tra-balho de oposição, em vez de, pura esimplesmente, criticar por criticar edizer mal por militância.

Em que década vai o PSD conquistara Câmara de Santo Tirso?A população escolhe de quatro emquatro anos os seus representantes. Oresultado eleitoral é o reflexo das pro-postas e do trabalho desenvolvidopelas diversas forças politicas. O quea história nos tem dito é que o Parti-

do Socialista tem apresentado boaspropostas e tem vindo a desenvolverum bom trabalho, merecedor da con-fiança da população de Santo Tirso.

Com quem é que nunca iria à bola(ou à missa)?Com todos aqueles que não olhama meios para atingir os fins.

Sabe o nome da diretora do CentroCultural de Vila das Aves?Dr.ª Maria do Céu.

Quantas vezes já esteve em Rabada?Já perdi a conta…

Depois do Parque da Rabada, do ri-beiro do Matadouro e do AmieiroGalego, que outro nome lhe ocorrepara um novo parque no concelho?Não me ocorre um mas antes dois:Parque Metropolitano de Monte Cór-dova e Parque do Verdeal, na Viladas Aves.

Gostava que o Couto fosse interrom-pido?Sou defensor que devemos levar tudoaté ao fim!

A quem dava com um pau de selfie?A todos aqueles que olham apenaspara o seu umbigo.

Santo Tirso tem ‘pedalada’ para tan-ta festa?Santo Tirso tem provado que tem “pe-dalada” e desejo de ver a cidade ani-mada. Prova disso são as constantesenchentes que a cidade regista nosdiversos eventos levados a cabo. Se-guramente, a juventude agradece eo comércio local aplaude.

A quem oferecia uma medalha demérito?A todos os dirigentes associativosque, nas mais diversas áreas, contri-buem para o desenvolvimento doconcelho e bem-estar da populaçãode Santo Tirso. |||||

Pagava para ver a oposiçãofazer realmente o traba-lho de oposição, em vezde, pura e simplesmente,criticar por criticar edizer mal por militância”.

16 | ENTRE MARGENS | 12 NOVEMBRO 2015

DESPORTO

FUTEBOL // DISTRITAIS

17 - VARZIM 19

18 - SP COVILHÃ 17

19 - SANTA CLARA 17

20 - MAFRA 17

21 - OLHANENSE 16

23 - LEIXÕES 11

22 - ORIENTAL 12

924 - UN OLIVEIRENSE

FUTEBOL // DISTRITAIS

09 - FARENSE 20

10 - AC VISEU 20

11 - BENFICA B 20

12 - V. GUIMRÃES B 20

13 - SC BRAGA B 20

15 - FAMALICÃO 19

14 - GIL VICENTE 19

1916 - PENAFIEL

FUTEBOL // DISTRITAIS

CLASSIFICAÇÃO II LIGA P01 - FC PORTO B 33

02 - SPORTING B 28

03 - CD AVES 25

04 - FEIRENSE 24

05 - PORTIMONENSE 24

07 - ATLÉTICO CP 22

06 - CHAVES 24

2208 - FREAMUNDE

Aves firme e maisforte que nunca

|||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Após ter quebrado a serie de resul-tados positivos, depois do jogo polé-mico (derrotado por 1-0) com o Vi-tória B, Aves regressa às vitórias. Pri-meiro fora de portas, vence o Penafielpor 2-0 e depois em casa frente aorecém-promovido Famalicão, vencetambém por 2-0.

Tal como em Penafiel, assistimos nopassado domingo a um jogo extra-ordinário e de alto nível nesta compe-tição, onde o CD Aves afirmou o por-quê, de jogo após jogo ter vindo a su-bir na classificação, estando no mo-mento em 3º lugar na geral mas emprimeiro no lugar de acesso ao prin-cipal escalão do futebol português,pois Porto B e Sporting B, que não so-bem estão em 1º e 2º, respetivamente.

O Famalicão veio com a lição mui-to bem estudada mas não foi eficazno seu contra ataque, jogou em pres-são alta, tentando não só travar mo-mentos de construção do Aves mastambém, para levar o perigo junto àbaliza. Valeu mais uma vez Quim, quecontinua a afirmar a sua classe e ex-periencia no mundo do futebol.

Na segunda parte o CD Aves vol-tou a acordar e apareceu no jogonovamente muito forte e, desta vezsem dar grandes hipóteses à equipade Vila Nova de Famalicão. Chegouà vantagem num lance de contra ata-

EM 30 PONTOS POSSÍVEIS NOS ÚLTIMOS 10 JOGOS AEQUIPA DE ULISSES MORAIS CONQUISTOU 23

2ª LIGA DE FUTEBOL // CD AVES

que, onde surgiu Nélson Pedroso,que à entrada da área rematou fortee sem “chance”, abrindo o marcadorpara o CD Aves.

O Futebol Clube Famalicão, como golaço de Nelson Pedroso, quasedesapareceu do jogo. Contudo nãobaixou a cabeça e tentou importunaro último reduto da casa. Foi já na

CNS// AR S.MARTINHO

DISTRITAL // AF PORTO

Vilarinho vencemas nãoconvence

Tirsense empatafora de casaO Tirsense está no momento nasexta posição com 11 pontos. Nopassado domingo foi a Vila Reale empatou a uma bola. O Tirsensemarca primeiro, aos 12m por Jor-ginho. E sofre o golo já depois deestar reduzido a 10unidades, aos68m ditando o resultado final. ||||

VILA REAL 1-1 TIRSENSE

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AR S. MARTINHO 1-1 U TORCATENSEA equipa de Vila Nova do Cam-po, empata em casa num jogo bas-tante emotivo. André Cosme mar-ca aos 36’ para os da casa. E, Fili-pe Sousa aos 48’ para o Torca-tense. Jorge Regadas, vê ainda asua equipa reduzida a 10 unida-des ao minuto 86’.

Na serie B, a ARSMartinho estáem 5.º lugar com 16 pontos. |||||

VILARINHO 1- 0 S. PEDRO DA COVAApesar da vitória, a insatisfação dosadeptos era bem visível no finaldo jogo. Mais uma vez a equipade Vilarinho não assume o papelde comandante frente ao lanter-na-vermelha, S. Pedro da Cova.

O resultado acontece quaseque por acaso num jogo sem alma,garra e atitude por parte da equi-pa de Vilarinho.

O nosso objetivo conti-nua a ser o mesmodesde o primeiro dia detrabalho, que é entrarem campo para lu-tar pelos três pontos”

“ULISSES MORAIS, TREINADOR AVES

reta final que o estreante Steve, aos88 minutos, desferiu o golpe fatalna partida ampliando a vantagempara 2 - 0. E diga-se que este surgede uma jogada individual (de Steve)de alta qualidade e mostrou merecero lugar na equipa.

O Aves acarreta uma vitória mui-to importante frente a um Famalicãodestemido, que se fez acompanharpela sua massa associativa num nú-mero bastante considerável. ||||||

ENTRE MARGENS | 12 NOVEMBRO 2015 | 17

VILA DAS AVES // CLUBE DESPORTIVO DAS AVES

Em Assembleia Geral realizada nodia 22 de outubro, no Salão Nobreda Junta de Freguesia de Vila dasAves, o Clube Desportivo das Avesaprovou a venda de 20% do capitaldo Clube Desportivo das Aves SADao investidor Galaxy Believers Mar-keting e Gestão Lda, que já detinha70% dos 200 mil euros de capitalsocial. O Clube, que detinha os res-tantes 30% e que previa a possibili-dade de ceder aos seus associadosparte das suas ações, ficará assim comuma participação de apenas 10%.

De acordo com Luís Andrade, ad-ministrador da sociedade desportiva,o investidor pagará ao Clube, pelaparte do capital que adquire, 50 mileuros e procederá, de seguida a umaumento do capital para um milhãoou um milhão e meio de euros semque o Clube tenha que gastar umeuro com o aumento de capital paramanter a sua participação de 10%. Oaumento de capital, segundo Luís An-drade, enquadra-se nas ambições daSAD de competir na primeira liga, emque, segundo referiu, será necessáriosatisfazer essa condição e permitirágarantir condições para um investi-

AUMENTO DE CAPITAL ENQUADRA-SE NAS AMBIÇÕES DA SAD DE COMPETIRNA PRIMEIRA LIGA E DE AVANÇAR COM A CRIAÇÃO DE UM CENTRO DEESTÁGIO EM VILA DAS AVES QUE DEVERÁ CUSTAR CERCA DE 3 MILHÕES DE EUROS

Sara Moreirafoi quartaem Nova Iorque

mento destinado a melhorar as con-dições de trabalho, criando um Cen-tro de Estágio na Vila das Aves, emque se pretende gastar cerca de 3milhões de euros e de que apresen-tou, na Assembleia, um primeiro es-boço: 3 campos de futebol, sendo umde relva natural e dois sintéticos, bal-neários e estruturas de apoio e umhotel com cerca de 50 quartos. Esteinvestimento será utilizado pelo fute-bol profissional e pela formação ehaverá já protocolos firmados comequipas estrangeiras para utilizaçãocomo local de estágio.

Para a concretização deste projetojá foram encetadas conversações coma Junta de Vila das Aves e a Associ-ação Humanitária dos Bombeiros Vo-luntários, proprietários da Quinta dosPinheiros, que dispõe de cerca de 38mil metros quadrados. A concretizar-se este ousado projeto, Junta e Bom-beiros cederão os direitos de superfí-cie sobre os terrenos por um prazo de25 anos, com contrapartidas que es-tão ainda em negociação e que terãode ser sujeitas à aprovação da Assem-bleia de Freguesia e da AssembleiaGeral da Associação Humanitária.

Luís Andrade referiu ainda que aSAD que lidera tem ambição de levaro Desportivo das Aves à primeira ligaainda este ano e que está muito sa-tisfeito pela forma como tem decorri-do o seu trabalho na Vila das Aves.

CONTAS APROVADAS, MAS DISCUS-SÃO NÃO PARECE ENCERRADAA sessão da Assembleia Geral antesreferida foi precedida duma outradestinada a aprovar as contas de ge-rência do Clube Desportivo das Avesrelativas à época 2014/15. As con-tas foram aprovadas mas os núme-ros do passivo (cerca de 1,5 milhõesde euros) foram alvo de algumas in-tervenções algo apaixonadas por sur-preenderem quem acreditava aindaque nas mudanças de direção se fa-zia a limpeza dos passivos. Foi expli-cada aos presentes a evolução dosnúmeros nas contas desde exercíci-os anteriores, sendo certo que nun-ca se suscitou a discussão que ago-ra surgiu apesar nelas estar bem pa-tente a evolução do passivo, contra-riando a ideia que passava de que oclube não tinha dívidas.

Ficou entretanto a saber-se que oatual presidente da direção, Arman-do Silva, é candidato às eleições arealizar proximamente e que o presi-dente honorário António Freitas temintenções de preparar uma lista con-corrente. Foi divulgado na imprensadesportiva que uma reunião da ini-ciativa do Presidente da AssembleiaGeral, Narciso Oliveira, para a ob-tenção de consenso para uma listaúnica não teve sucesso e que se pre-vê que as eleições tenham lugar emJaneiro de 2016. |||||

Assembleia Geral aprovavenda de 20% docapital da SAD à Galaxy

Foi terceira na maratona de NovaIorque, em 2014, e em 2015 voltoua assumir a dianteira da corrida. SaraMoreira, natural de Roriz, alcançouno início do mês o quarto lugar damaratona e correu os mais de 42quilómetros, em 2h25m e 53s, umamarca bem próxima da atingida umano antes, de 2h26m e 00s.

Sara Moreira foi a melhor não afri-cana e por pouco não conquistou opódio que, desta vez, foi ocupado pelaqueniana Mary Kaitany, em primeiro,e pelas etíopes Aselefech Mergia eTigist Tufa, em segundo e terceiro,respetivamente. ||||||

AB 92 e GinásioCST disputamSupertaça ToupeiraA Liga Toupeira está de volta e nadamelhor que uma final entre o bicam-peão da competição e o vencedorda taça toupeira 2015 para o arran-que. Desta feita o palco é o PavilhãoMunicipal de Santo Tirso, e o inícioda Supertaça Toupeira está marcadoas 21h00 deste sábado, dia14. |||||

LIGA TOUPEIRA

ATLETISMO

SAD QUER CONSTRUIR UMCENTRO DE ESTÁGIO EM VILADAS AVES COM 3 CAMPOSDE FUTEBOL E UM HOTELCOM CERCA DE 50 QUARTOS

18 | ENTRE MARGENS | 12 NOVEMBRO 2015

DIVERSOSHORÓSCOPO ZODIACOSEGUNDA QUINZENA DE NOVEMBRO DE 2015

Por: Maria Helena ||||| CONSULTAS@MARIAHELENA.PT

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: O Mágico, que signifi-ca Habilidade. Amor: Dê mais atençãoao seu par. Procure satisfazer os seusdesejos e fomente o romantismo. Saú-de: É possível que se sinta enfraqueci-do. É aconselhável que tire umas férias.Dinheiro: Seja firme mas justo. Procureavaliar todos os comportamentos de umsubordinado antes de adoptar uma ati-tude drástica. Pensamento Positivo: Es-tou atento às oportunidades que sur-gem.

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: O Dependurado, quesignifica Sacrifício. Amor: Faça os pos-síveis por estar perto de um amigo mui-to querido. Não permita que esta amiza-de acabe. Saúde: Proteja-se do sol. Di-nheiro: Inscreva-se num curso interes-sante e que lhe dê boas perspectivas defuturo. Pensamento Positivo: Concen-tro-me mais no presente!

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: O Diabo, que significaEnergias Negativas. Amor: O seu par po-derá estar demasiado exigente, o que

fará com que se sinta irritado. Saúde:Não abuse das gorduras e consulte umespecialista em cardiologia de modo aprevenir futuros problemas. Dinheiro:Evite gastos supérfluos. PensamentoPositivo: Sossego o meu coração atravésda Fé.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: A Temperança, quesignifica Equilíbrio. Amor: Evite deixar-se abater por uma discussão familiar.Faça todos os possíveis por manter acalma. Saúde: Tendência para a ansie-dade.Dinheiro: É possível que não consigaterminar um projecto dentro do prazoestabelecido. Não desanime e esforce-se por finalizá-lo o mais depressa possí-vel. Pensamento Positivo: Empenho-mecom trabalho na conquista dos meusobjectivos.

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: 2 de Paus, que signi-fica Perda de Oportunidades. Amor:Poderá ter uma acalorada discussão comum familiar que fará com que cortemrelações durante algum tempo. Não

guarde rancor. Saúde: Sem grandes difi-culdades. Dinheiro: Período pouco fa-vorável. Pensamento Positivo: Sei quetenho o poder de concretizar os meussonhos.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: 3 de Paus, que signi-fica Iniciativa. Amor: Seja corajoso e nãotenha medo de assumir um compro-misso. Saúde: Regular. Dinheiro: É pos-sível que receba um convite de trabalhomuito aliciante. Pensamento Positivo: OAmor ilumina o meu coração.

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: 9 de Paus, que signi-fica Força na Adversidade. Amor: Pro-cure conversar com o seu par e esclare-cer todos os assuntos que estão a preju-dicar a vossa relação. Saúde: Cuidadocom os movimentos bruscos. Dinheiro:O sector financeiro está protegido. Pen-samento Positivo: A minha intuição é amais sábia conselheira!

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: Cavaleiro de Paus, que

significa Viagem longa, Partida Inespe-rada. Amor: Faça planos para umas féri-as em família. Saúde: Evite pegar empesos e adopte uma postura correctapois a humidade poderá fazer com quesinta fortes dores na coluna. Dinheiro:Com muito esforço pessoal vai conse-guir liquidar as dívidas. PensamentoPositivo: Eu acredito nos meus sonhos!

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: 4 de Copas, que signifi-ca Desgosto. Amor: É necessária muitacalma e paciência para conseguir superaros pequenos contratempos. Saúde: Cui-dado com as infecções. Dinheiro: Final-mente poderá conseguir um aumento.Pensamento Positivo: Eu sei dar valor atudo o que tenho!

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: Ás de Copas, que sig-nifica Principio do Amor, Grande Ale-gria. Amor: Esteja atento aos sinais doCupido pois é possível que venha a co-nhecer o amor da sua vida. Saúde: Altu-ra indicada para deixar de fumar. Di-nheiro: Antes de tomar alguma decisãoavalie as vantagens do negócio que está

prestes a fazer. Pensamento Positivo: Omeu coração ajuda-me a escolher aqui-lo que é melhor para mim.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: Rei de Paus, que sig-nifica Força, Coragem e Justiça. Amor:Poderá ter chegado o momento de de-cidir mudar a sua vida. Tenha corageme arrisque. Saúde: Um familiar muitopróximo poderá sentir-se adoentado.Acompanhe-o a uma consulta médica.Dinheiro: Seja competente e não deixeescapar as oportunidades. PensamentoPositivo: Encontro as respostas de quepreciso dentro do meu coração.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: Rei de Copas, que sig-nifica Poder de Concretização, Respei-to. Amor: Imponha-se e não se deixeintimidar pelas ameaças de uma pessoaque pensava ser sua amiga. Saúde: Con-sulte o seu médico para diagnosticar acausa do seu mal-estar. Dinheiro: Sejatolerante e compreensivo com um novocolega de trabalho, ajude-o a adaptar-se.Pensamento Positivo: Sei que posso realizaros meus projectos, eu acredito em mim!

José Miguel Torres

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O Entre Margensendereça às

famílias enlutadasas suas mais

sentidascondolências

VILA DAS AVES

Maria Noémia da Silva Ferreira

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 80 anos de idade, falecidana sua residência no dia 2 de Outubro de 2015.Ofuneral realizou-se no dia 3 de Outubro, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indode seguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves.Sua família renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO VILA DAS AVES

António de Oliveira Ferreira (Paulista)

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Lordelo, com 78 anos de idade, falecido noHospital de Famalicão no dia 21 de Outubro de 2015.O funeral realizou-se no dia 22 de Outubro, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indode seguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves.Sua família renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

ENTRE MARGENS | 12 NOVEMBRO 2015 | 19

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro deEmprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e asua publicação.

Está de parabéns no próximo dia 14 de Novembro a menina MafaldaMafaldaMafaldaMafaldaMafaldaCaldasCaldasCaldasCaldasCaldas, que completa 7 primaveras. A família, com muito amor ecarinho, deseja-lhe muitos parabéns e muitos anos de vida repletosde felicidade e luz. Beijinhos. Parabéns!Parabéns!Parabéns!Parabéns!Parabéns!

Esteve de parabéns no passado dia 1 de Novembro omenino Gustavo CaldasGustavo CaldasGustavo CaldasGustavo CaldasGustavo Caldas, que completou uma lindaprimavera.A familia deseja-lhe tudo de bom e manda-lhe muitosA familia deseja-lhe tudo de bom e manda-lhe muitosA familia deseja-lhe tudo de bom e manda-lhe muitosA familia deseja-lhe tudo de bom e manda-lhe muitosA familia deseja-lhe tudo de bom e manda-lhe muitosbeijinhos e desejos de felicidades.beijinhos e desejos de felicidades.beijinhos e desejos de felicidades.beijinhos e desejos de felicidades.beijinhos e desejos de felicidades.Parabéns.Parabéns.Parabéns.Parabéns.Parabéns.

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A FECHAR20 | ENTRE MARGENS | 12 NOVEMBRO 2015

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancas a26 de novembro

Abílio Fontes Martins, Presidente da Mesa da Assembleia Geral, vem, nos termos do artigo 28.º dosEstatutos do Casatir, convocar os Associados para a Assembleia Geral que se realizará no dia 29 deNovembro, pelas 09.00 horas, na sede, sito na Rua de S. pedro, nº 137 – Roriz, com a seguinte Ordemde Trabalhos:

1. Leitura da Ata da última Assembleia Geral Ordinária;2. Discussão e votação do Plano de Atividades e Orçamento para o ano 2016;3. Outros assuntos de interesse.

No caso de, à hora marcada não se encontrarem reunidas as condições previstas do artigo 30.º doestatuto do casatir, a Assembleia funcionará trinta minutos depois com os presentes.Roriz, 23 de Outubro de 2015O Presidente da Mesa da Assembleia GeralAbílio Fontes Martins

Assembleia Geral OrdináriaCONVOCATÓRIA

CENTRO DEACÇÃO SOCIAL DE

ACOLHIMENTOÀ TERCEIRA

IDADE DE RORIZ

CONCERTO DE MARTA REN & THE GROOVELVETSCASA DAS ARTES, FAMALICÃO. 24 OUT. 2015

|||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Marta Ren actuou no grande audi-tório da Casa das Artes no passa-do dia 24 de outubro. A sala fama-license teve cerca de um quarto dasua capacidade. A pouca adesãodo público deve-se à actual fase dacantora nortenha: ainda sem qual-quer álbum a solo editado torna-sedifícil encher um espaço com qua-se 500 lugares. Nem com muitadivulgação (não vi nenhum cartazno local habitual – junto ao prédioinacabado da rua Nuno ÁlvaresPereira em Santo Tirso) seria previ-sível um resultado mais positivo emtermos de espectadores. Talvez oCafé Concerto fosse suficiente, masapareceria outro dilema: a bandade apoio, The Groovelvets, tem oitomembros e o palco ficaria aperta-díssimo ou nem daria para tanto mú-sico. Imagino que estas opções de-vem tirar o sono aos responsáveisintervenientes quando surgir um even-to com as mesmas características.

Mas afinal quem é Marta Ren?É alguém que passou por vários pro-jectos, sendo Sloppy Joe talvez o maissonante. É também alguém que ex-plora os territórios do R&B, soul efunk. É finalmente alguém que tem

uma voz intensa e selvagem. Poisbem, com estes trunfos fez por ate-nuar o problema do recinto mal com-posto. Pediu repetidamente para queas pessoas se levantassem, dançoucom rebeldia e cantou com umaenergia fulgurante. Mas isto faz-melembrar um político (ainda) credívelque pede para a população ir votare, depois, a percentagem de abs-tenção é altíssima. Não adianta mui-to espernear, descalçar os sapatosou gritar quase nas fronteiras danossa força. Falta algo. O ambientenão era propício para uma noiteinesquecível. Lá apareceram as mú-sicas mais conhecidas – “2 KindsOf Men” e “Summer´s Gone” – jápresentes num single da RecordKicks. Eles continuam a tentar in-verter a situação, oferecendo umaversão dos The Doors. Felizmentenão tentam copiar, o que, por ve-zes, é típico de uma cover. Para oencore, testam os limites da minhapaciência, repetindo os maiores êxi-tos. Isto fez com que branqueassemos pontos mais convincentes.

Fiquei sinceramente com a ideiade que daqui a uns anos tudo po-derá ser diferente. Terão talvez maisingredientes. Desta vez, saí desilu-dido com o sumo. |||||

Muita parra e pouca uva

O escritor Mário de Carvalho, o mú-sico Noiserv e os Gaiteiros da PonteVelha pouco ou nada terão em co-mum, mas a partir de 13 de novem-bro todos eles se juntam à festa deaniversário da Biblioteca Municipalde Santo Tirso. O edifício, da autoriade Pedro Mendo e Manuel de Oli-veira, foi inaugurado a dia 18 denovembro e os quinze anos são agoraassinalados com um vasto programade atividades como workshops, ofici-nas, exposições, sessões de cinema,apresentação de livros, música, tea-tro, entre outras iniciativas.

O encontro com Mário de Carva-lho é um dos grandes destaques daprogramação, e realiza-se no dia 21

BIBLIOTECA MUNICIPAL // XV. º ANIVERSÁRIO

Mário de Carvalho,Noiserv e Gaiteirosda Ponte Velha nos15 anos da BibliotecaCOMEMORAÇÕES COMEÇAM AMANHÃ, DIA 13, E PRO-LONGAM-SE ATÉ DIA 22 DESTE MÊS DE NOVEMBRO

de novembro, às 21h30. É conside-rado um dos maiores ficcionistas por-tugueses e ainda recentemente viu oseu último livro, “Quem Disser o Con-trário é Porque Tem Razão” ser distin-guido com o Premio PEN Clube nacategoria de ensaio. Mário de Car-valho, autor de obras como “UmDeus Passeando pela Brisa da Tarde”apresenta-se na Biblioteca Municipalpara uma conversa informal sobre oslivros e a literatura e sobre a sua jáextensa obra literária. Entretanto nodomingo, 22 de novembro, às 17h,o músico David Santos, mais conhe-cido como Noiserv, apresenta-se emconcerto no auditório da BibliotecaMunicipal. Com dois álbuns publica-dos até ao momento, este ‘homem-orquestra’ e exímio escritor de can-ções tem corporizado um dos maiscriativos e estimulantes projetos mu-sicais da última década em Portugal.

Alguns dias antes, natural desta-que para o concerto comemorativodo XV aniversário da Biblioteca Mu-nicipal, com a atuação dos Gaiteirosda Ponte Velha; formação que se temdedicado às técnicas de execução dagaita-de-foles, assim como às tradi-ções a ela associadas em Portugal comespecial destaque para o reportóriode Entre-Douro-e-Minho. Marcadopara as 21h30, o concerto dosGaiteiros da Ponte Velha realiza-seno dia 18 de novembro.

De música se falará, entretanto, jáeste sábado mas a pretexto do novolivro de Daniel Gonçalves. O escritorapresenta às 17h00 de dia 14 «SigurRós, ou a rosa traduzida»; um títuloque denuncia desde logo de ondechega a inspiração para este novolivro do poeta tirsense. A poesia ins-pirada em dezoito canções da ban-da islandesa Sigur Rós.

Serão dez dias intensos aquelesque a Biblioteca Municipal vai viver apartir de dia 13, convocando todosquantos se queiram associar para estagrande festa dos livros e da leitura.O programa completo encontra-sedisponível em: www.cm-stirso.pt |||||

FOTO: VERA MARMELO

MÁRIO DE CARVALHO