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ANRO XY RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 21 DE ABRIL DE 1920 ¦ N. 759 > A*, .^^-^t*-- ---"._-_~-H~-jf NUMERO AUUUSO,300R?X ^-^^'-ÍZ^-x-v^'-»^^u.^^ ^"^jr^'"--NUMERO ATRAZADO. 500 R* J, RSTK lOItNAI. ri III.Il \ os RKTIIATOS DK TODOS os SKI K I.RITOHKH RED/VCçAbê ADMINISTRAÇÃO ^SL^x LgUADoOU"JIDOR,164-.C/V a . AVENTURAS DE ÇHIQUINHO E ZE' MACACO /Al/'"* '""tasiifoí no /.é .«««««-o. CAÚ/.iin*» «¦Sal.in.ni aos pulos e <-a.liiram Pela escada al.aixo dentro d'afíiia. ondi- t<>_ ^^ l/\f.hiuunra.maram um formidável ha nho «itie trouxe ao estado normal. Iteaolverara então promegulr viagem no seu hydroplano, e tontos ainda pelo une lhes acontecera, deram tanta força ao motor que subiram a tal altura e einmj*.ranharam-se pelos planetas. Ao approximar-sc de um. quizeram desembarcar ma-*, uns camarada» vermelhos e de crista de gallo. apontnrum pari um» taholeia une estava ao lado faaendo «estop desoladas. Rota- tiwlo f*ni «Tive. também. new*as ultur»-" !..,

AVENTURAS DE ÇHIQUINHO E ZE' MACACOmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1920_00759.pdf · AVENTURAS DE ÇHIQUINHO E ZE' MACACO ... lia, na capital de S. Paulo, custando aproximadamente

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  • ANRO XY RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 21 DE ABRIL DE 1920 ¦ N. 759

    > A*, .^^-^t*-- ---"._-_~-H~- jf

    NUMERO AUUUSO,300R?X^-^^'-ÍZ^-x-v^'-»^ ^u.^^ ^"^jr^'"-- X» NUMERO ATRAZADO. 500 R* J,

    RSTK lOItNAI. ri III.Il \ os RKTIIATOS DK TODOS os SKI K I.RITOHKH

    RED/VCçAbê ADMINISTRAÇÃO ^SL^xLgUADoOU"JIDOR,164-.C/V a .

    AVENTURAS DE ÇHIQUINHO E ZE' MACACO

    /Al/ '"* '""tasiifoí no /.é .«««««-o. CAÚ/.iin*» «¦ Sal.in.ni aos pulos e

  • (Continuação) Aventuras de Joào G-a.rnizé 0 TICO-TICO

    N dia do espectaculo eti.re a iruiiri-dãvy 'jue Jisputava urna ecur-réa. uma se-

    ¦ nlioria 'n»_;o affütta -ir- ¦-. ur.vi o empre-sariu; -.txriá saber...

    .. .quem era o homem selvagem. Esta senhora, que não era ou-tra senão a tia Genoveva, tia de João Garnizé, vinha acompanha-

  • j

  • to-i-o^o o TICO-TICO 0-i-0-r**l-*h>K>---^

    E' PRECISO ler o máximo cuide do na escolha do calçadopara os voesos fllhlnhos. — Um meio calçado deforma-lhes ospés e estraga-lhes a saúde.

    Lembrai-vos que o calçado CLARK tem servido a contentovarias gerações de brasileiros, pois é conhecido no Brasil desdeo anno de 1822, e Brande numero de freguezes nunca usaramde outra marca.

    Examine nossa oiferta especial, que será unicamente atée Um do mu.

    CJLSJLSOUVIDOR. 105 — 107URUGUATANA. 33

    '.USS < CARIOCA. 3SCAMBRINO. 17SEBTACIO DE SA', 00

    £^£/ CA\ Ei

    RIO DD JANEIRO

    CURA INFALLIVEL

    COQUELUCHESal vaesos filhos

    i! com

    vos" VaOV^

    ^^ 24 d

    Remettquem envl

    Maio,

    Britaso contagio

    da terrível do-ença com a CO-

    QUJCLUCHLVAA' venda em todas as

    larmacias — Depositários

    Campos feitor & C.— Uruguayana — 35

    registrado pelo correio, aGl a Campos Heitor, ruaRio.

    ^*J ItaM ^^smj^fy \nt*Í? ÍÍ-J *"Vy-*Yi l_tm**^*

    -^^^==-=*~AllMENT0 COMPLETO PARA-tREfíKCÃS, DEBILITADOS. C0NVALESCENTE3, ETC

    Tom Mix (Santos) — Sc a gur.dura é solida e o menino se sente for-te e agll, nao se preoecupe com o peso,OU" nao é exaggerado. Além disso,pode servir da ""capital", quando ti-ver qualquer doença, dj que resulte emmagieclmento.

    Aconselho, todavia exercícios a pé, e, em casa, os qus sahlramnas "Lições de VovO", sob o titulo Hygiene e Força.Flor de Lys (Paraná) — Se ha mesmo obesidade, supprl-

    ma as comidas gordurosos e fannaceas, o "castigue" o corpocom muitos exercícios, fazendo longas caminhadas em passoaccelerado, pela manha.Rara clarear a pelle, resguarde-a do sol e use "Leite vir-

    glnal".Elza Leite (Rio) — Pela sua graphia tcm.se a Impressãode um espirito actlvo, precavido e algldo, empregando a cada

    passo a arma da dissimulação e indo mesmo até a inverdadeNao o faz por mar. viato como tem um corac5o bonrloso Teráapenas feito", modo de agir determinado pela volubllldade efraqueza da vontade.—. O horóscopo diz: A mulher nascida nessa época s-ribella, simples, meiga e amiga da natureza.Será multo inclinada ao casamento, mas sft encontrar!felicidade se casar com um homem de edade e gostos eguaesaos seus.Casada. tornar-se.a constante e muito amiga do lar domes-

    tico. Viverá até avançada Idade.Anacreonre (Victoria) — Em transição para a estação in-vernosa, nio convém mandar fazer o vestido de fazenda trans-

    parente". Um tecido leve, mas "fechado", é o que serve.S. A. J. 31. (?) Peo quo informa, trata-se de uma cicatrizno rosto de pessoa adulta. Nesse caso, parece impossível fazel-adasapnarcer (a cicatrlz...) Pôde é disfarçal-a, com massagensvibratórias cuidadosamente feitas, em qualquer gabinete de bel-leza. E' o melhor conselho que lhe posso dar.Manuel Carretero Creta (Rio) — Seu pedido sobre a contl-

    nuaçáo da historia de Max Muller será submettldo a quem pudedecidir sobre o assumpto. Aguardej portanto, a decisão.Oenaro (S. Tauloj — Lord íiyron é um dos maiores ge-nio» poéticos, nfto so da Inglaterra como do mundo inteiro •

    autor CViiWe Ilarold, de D. João, de Manfredo e do muitosoutros poemas de uma inspiração exaltada. Morreu em 1824.

    ISUe. Berenice Lima (Rio) — Da sua lottra infere.se umanatureza calma, com grande sobriedade de modos e de expres-soes. Tudo Isso, porém, ealculadamente, por "poje" e paracorresponder a um orgulho intimo, sem idealismo e sem bon-tlade cordial. Apezar dessa frieza de espirito e dessa re-serva de coração, torna-se agradável pela delicadeza e peiaf.iceirice.

    Diz o horóscopo que a mulher nascida sob tal signoserá de gênio altivo, teimosa e pouco esperta em seus nego-cios. Casará e ficará Viuva. Chegará á pobreza, porém, de-pois, rL-cuperará o perdido. Nio viverá multo alem dos 50 an-nos e morrerá com fama de santa.

    Antônio Anta (Victoria) — Solenoide é um fio metálico,enrolado primeiro em belice, que volta depois em senlido con-Irario e em linha recta parallela ao eixo do hellce, e que,percorrido por uma corrente electrica, possue as propriedadesdo linuu.

    Vlt. SABETUDO

    antelmo' W^smsr^wui w lar:'Í»Tt-*t«ii|i1iI^íGuiíry- Rio

    ELECTRO - BALL - CINEMAEmpreza Brasileira de Diversfies—lina V. Rio Branco, SIElegante e confortável estabelecimento de diversõesExhiblções clnematographlcas dos melhores fabricantesde fllms. — n:NB-PO.\G, BILHARES E OI/TUAS DI-YIúHSAES _ Artística • abundante IMumlnacno electrk-a.Banda de musica militar. — As diversões começam As

    17 horas em ponto.

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  • 5

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    yl' i

    _£!*#.

    SEMANÁRIO DAS CRIANÇASPropriedade da "Soe. Anonyma O MALHO" — Publica-se As Quartas-feiras

    director-gerente: A. Sérgio da Silva JuniorTÊLÍPH0NE3

    CCKliiei*..-.-». NORTE 6402Redacção •• «052Annuncios •• 6818

    ASSIGNATURASAnno

    e Mezes.

    — 1S$000 e$oco

    Numero avulso— .' 900 RS" " NO INTERIOR DOS ESTAOOS 400 RS.

    ATRAZADO — SOO «».

    1(4, RUA 00 OÜVl-OR - RIS DE 1A1E1SBAs assignaturas começim sempre no dia i." do m°z em que forem tom . í?~2?

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  • O+O _• 0 T I C 0-T ICO K>*0+*0*4-K>-r-i^

    ©Tíco4•:•-^:••r^•:^ ?

  • íOís^K>-:-

  • na Hespanha uma mulher sem lhe dar otitulo de Dona.

    Na Hespanha não ha um homem, pormais humilde, que não seja o Sr. D. Fu-lano.

    PARA INSTRUIR

    . 0+0*0 0 T I C O-T ICO O-r+O+O-r'O-K>+0+0*0*O-K>*-:K>^v%^

    O titulo de "Dom"O titulo de Dom deriva-se da palavra

    latina dominus, do verbo dominar, aqual por isso significa aquelle que tem

    , mando ou dominio, mas que nós tradu-1 zimos impropriamente era portuguez pel;.palavra senhor.

    Este titulo de dominas foi usado entreos romanos, e era ao principio de tantaexcellencia que os mesmos imperadoresAugusto e Tiberio tinham por aduladoresaquelles que lh'os davam; foi-se, porém,com o tempo introduzindo mais o seu usonas províncias do império, mas ainda as-sim não se applicava senão aos maiorespríncipes ou governadores. Nas Hespa-nhas ou era rarissimo ou totalmente senão usava antes da invasão dos mouros;porque é certo que os reis gòdos e sue-vos, que dominaram estas provincias,.nunca ao seu nome aj tintavam o titulode Dom. Foi Palayo o primeiro que ousou, e depois delle todos os reis deLeão e Oviedo, dos quaes passou a seusfilhos e descendentes, e dalii a algumasfamílias das mais illustres, mas tão ra-ro, que nunca se deu ao conde de Cas-

    fl ORIGEM DO DOMINO'O dominó, o lindo jogo de salão que

    fez as delicias de nossos antepassados nashoras de descanso e que continua a serum dos jogos mais apreciados de todosvocês, teve a sua origem no ExtremoOriente, na China, o lendário paiz quetodos conhecemos através das photogra-phias e das historias cheias de heróes e

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    petidas chamam-lhes "nilitares e as outrasrim, dando também a cada uma das pe-dras um nome particular como cabeça detigre, flor etc.

    O dominó é o jogo nacional da raçaamarella; encontra-se entre os anamitas,siam-.zes, coreanos e até entre os habi-tantes dos pólos.

    Na Coréa o dominó parece-se com odos chinezes; a principal diíferença con-íiste em que as pintas vermelhas são mui-to maiores que as pintas pretas. A manei-ra por que cada jogador colloca as suasfichas, para que os parceiros não lh'as ve-jam, e muito curiosa : Collocam-as com oanverso para baixo e reunem-se de modoque formem uma figura determinada; haum jogo em que o conjuneto de fichasimita uma tartaruga.

    Quando se compra um dominó na Bir-mania recebe-se com elle um dado queserve para determinar quem ,deve ser oprimeiro a jogar. E' preciso advertir queo dominó binnano só tem vinte e quatropeças.

    0 dominó mais curioso é provavelmen-te o dos esquimós; é feito de marfim dedente de morsa, e como o material c du-ro e os instrumentos de que se valemaquelles hiperboreos para o trabalhar va-

    ÍSE&

    tella, Fernão Gonçalves, sendo assim queera senhor absoluto, e competia em po-der com os mesmos reis que então haviaem Hespanha. Pelo tempo adeante seveiu ali a estender tanto que se dá pre-sentemente a pessoas das classes maisbaixas.

    Em Portugal suecedeu o mesmo : noprincipio somente se dava aos reis e seusfilhos legítimos; e nem os ricos homense grandes senhores o usavam.

    Nas doações do tempo d'eUrei D. Af-fonso Henriques se vêm as firmas dosRicos Homens e grandes senhores semDom, e só algumas vezes se acha nomea-do com elle o conde D. Vasco Sanches,o qual era sobrinho d'el-rei.

    Nas futuras gerações se foi introdu-zindo este tratamento, ou por se deriva-rem de sangue real, ou por particularconcessão dos reis, o que comtudo se fa-zia com tanta parcimônia que até, aostempos de D. Affonso V não só* fi-dalgos, mas ainda senhoras da maior no-breza, não usavam de Dom.

    No tempo desta rei, começaram a mui-tiplicar-se os titulos de duques, marque-zes e condes, e o Dom começou a espa-lhar-se notavelmente. Cresceu o abusocom os annos, e apezar das leis dos tra-tamentos promulgadas por el-rei D. JoãoV. etc, não foi possivel cohibil-o. Hojepassa até por um insulto, ou pelo menos,por uma refinada má creação o nomear

    Fichas do dominó usado pelos esquimaus

    de fadas de olhos azues c kimono ama-rello.

    Na China é crença popular de que foiinventa-lo por um famoso beróe chama-do Hung-Mingn, para divertir os seus sol-dados durante os ocios do acampamento;mas os documentos históricos mais fi-dedignos parecem demonstrar que o ver-dadeiro inventor foi um cortezão, ahi pe-lo anno 1120. Desejando agradar ao im-perador Hui-Tsung, fez-lhe presente dojogo que, á força de paciência, acabava deidear. Tanto as fichas como a explica-ção do seu uso foram guardadas no the-souro imperial e só mais tarde vulgari-sadas. O nome de dominó é de origemeuropéa. Os chinezes chamavam e:te jo-go de Kuai-Pai (pranchetas de ouro) ou

    W~*T •!• ••

    SES?

    il\\ o II»*Fichas do dominó Wiiues

    de timtss-pai (pranchetas com pintas).A importância influiu notavelmente nonumero e disposição das fichas, pois emlogar de vinte e oito, como no nosso, nodominó chinez ha trinta e duas, ou, paramelhor dizer, vinte e uma, sendo onzerepetidas.

    Nas fichas chinezas não lia brancas,principiando a serie com o duble um. Sãofeitas de ouro, marfim ou madeira, elêem num dos cantos um ponto vermelho,e no dorso, em substituição dos pregui-nhos dourados que se vêem nos dominósda Europa, outros tres pontos collocadosdiagonalmente, dois brancos e o do centrovermelho. Falta-lhes a linha com o pré-go que divide as nossas fichas ao meio, epara distinguir os dois grupos de pintas,estas são de um lado encarnadas e do ou-tro pretas.

    Os chinezes não denominam as fichascomo nós o fazemos; as dez que são re-

    O dominó francez, que nós jogamos

    lem pouco, cada ficha sae de differentefôrma e tamanho. As fichas esquimós,comtudo, parecem-se com as nossas, poismuitas dellas têm a linha divisória. O do-mino esquimó consta de 140 fichas, ten-do cada uma um nome caprichoso : Ka-mutik — trenó — kalcsak — umbigo. Osfilhos do Pólo são os mais devotados jo-gadores de dominó. Dizem que, ás vezes,jogam bens que possuem ; trenós, cães,cabanas c até os filhos.

    O IM AR

    Adoro o mar como amo as flores.Como se parece com a creatura humana

    essa enorme porcio d'agua que toma a (maior parte do mundo.

    Como o homem, elle tem o? seus terri-veis momentos de ira; quando procelloso, Beatira de embate contra os rochedos, ouanniqutlando os frágeis navios em seu Belo.

    Como o homem, elle tem também os seus 1momentos de calma e bondade. Todo elle 1parece um espelho immenso, retratando nas 'suas águas o azul do ceu ou as constclla-ções da noite; e quando menos se espera,eis o lindo espelho transformado em monta-nhas immensas, abrindo a cada momentouma sepultura para os os pobres nautas.

    Ah! aquelle "mar, que antes parecia umcao fiel aos pés de seu senhor, transforma,se no peior Inimigo dos homens, indoma-vel e medonho, sepultando no seu profundo

    'seio tudo quanto ousou domar-lhe a sanha

    ',feroz. — Ann'ta Ferraz.

    0^-KW..is>K>'J^>*0*0*0*0-K>^

  • OvOl-Oi-v. v< ?.;•{.i-c>vO-i*iK>r^;%-_K>-?:K>;KX'0 o TIÇ0-TICO Oi* = Sobre as ondas em tricyclo ——^ ji 0 CSHÍtlfiHQ Dfl LEITEIEíl HOL-LÜHOEZil

    Qualquer um de vocês sabe que viajarno mar pôde se fazer de vários modos :em botes, em vapores, em submarinos eaté em aeroplanos, que é a invenção maisprodigiosa dos nossos tempos e para arealização da qual muito contribuiram 03estudos, a coragem, a força de vontade,a intelligencia do nosso glorioso patrícioSantos Dumont — o primeiro que de-monstrou ante os olhos do mundo perple-

    -t* 'w ^jíj.1 _¦¦ y T_!Mv '• í'''^^ «s^ -* ^Ji"

    dum acontecimento vulgar, e deveremos zer os nossos leitores que são religiosos e 0ter, então, um campeão"aquático." apreciadores da boa e sã leitura. í

    ¦ ¦ ¦ "-"--A*

    A MODA INFANTIL

    ___-B"tMi

  • '*0*0»X> O TIC0-TICO o*c>.:-to•"• fosse verdade, o terceiro irmão d0 " Eu ia apostar que elle é coxo. "

    X Ouvindo isto o camelleiro não teve aX menor duvida de quc elles o tinham visto,0 e pediu-lhes que lhe dissessem onde es-T tava. % Os irmãos disseram-lhe:

    "SegueYo caminho por-onde nós vamos".ô Obedeceu-lhes o camelleiro e seguiu-os

    sem encontrar nada.X Passado ;.lgum tempo elles disseram-(y lhe :

    "Vae carregado de trigo". E pou-•*• co depois acerescentaram : "Leva de umÇ lado azeite c mel do outro

    ".

    a O camelleiro. que sabia a verdade de tu-X do quanto elles lhe diziam, teimou nasò suas instância-, pedindo-lhes que lhe re-T velassem o logar onde o tinham visto.X Foi então que os tres irmãos lhe juraram(y não só que o não tinham visto, mas que-!• nem mesmo tinham ouvido falar do ca-

    mello senão a elle próprio.(y Depois de muitas contestações, o ca-•"• melleiro appcüou para a justiça e os tresO irmãos foram preso*. Os juizes, vendo'£

    que eram pessoas de qualidade, fizeram-- nos sahir do cárcere e enviaram-nos aorei do paiz, que os recebeu perfeitamentee os alojou no seu palácio.

    Um dia, estando a conversar com elles,perguntou-lhes como é que sabiam tantascousas do tal camello, sem nunca o teremvisto ? E elles responderam :

    " Vimos que no caminho por elle se-guido a herva e os cardos estavam comi-dos a um dos lados, sem apparecer nadacomido do outro; isso fez-nos crer que elleera cego,de um olho. Notamos tambemque nas

    'hervas por elle pastadas haviam

    ficado as que correspondiam á falta doseu dente e os vestígios dos seus pés fi-zeram-nos ver que elle tinha arrastado umdelles; isto provava que lhe faltava umdente e que era coxo. Os mesmos vesti-gios nos indicaram que ia extremamentecarregado c que não podia ser senão detrigo, porque os seus dois pés deanteirosdeixavam pegadas muito próximas das dospés de traz. Quanto ao azeite e ao mel,percebemol-os pelas formigas e pelas mos-cas quc se tinham juntado a um e outrolado do caminho, nos logares onde podiamter cabido algumas gottas desses dois li-quidos. Pelas formigas conjecturámos olado do azeite e pelas moscas o do mel.

    "

    5

    O melhor livro...... é aquelle que nos deleita, que offe-

    rece encantos ao nosso gosto litterarioe artístico. Está neste caso o primorosomagazine Leitura para todos, quc, todosos princípios de mez, edita números sen-sacionaes, que o tornam, justamente, amais rica e completa publicação illustradado Br

    As causas da constipaçãoComo é que a gente se constipa ? (

    um golpe de ar, com a humidade. c

    Parece não haver uma opinião em con-trario. Pois ha. Tudo neste mundo temcontrovérsias. Desde que o mundo é ir.un-

    ue os homens se c mstipam. Estamos ,já no anno de Iy30 da era christã e ain- .da não se chegou a um accôrdo sobr<causas das gri corizas ou influ-enzas.

    lia quem assegure que estamos em errograve, quando julgamos que as nos

    tipações procedem da humidaded>> frio. Kumerosas observações provam ]que este padecimento provém de micro- .bios. i

    < >s que defendem esta opinião allegamno circulo polar aretico, onde o

    aperta com força e dura sem inteiuem so . orque c^sa re

    tvoravel ao desenvolvimento dos'micróbios infeccios

    Factos eloqüentes vêm confirmar c-ta 'aífirmaçáo. i

    No Spitzberg. sir William Cooway c iseus companheiros de expedição não se '

    stiparam nunca, embora estivessem 'sempre molhados c submettidos ás maio- Jres provações; mas tão depressa chegaram .á costa, onde se encontravam as pessoas <que André deixou, pagaram o seu tribu- •

    temperatura mais amena e tiveviolentas constipaçõ ,

    Nansen e seus companheiros salva-se completamente durai.' i sua ex- Jpiorai e foram atacados logo que <chegaram á terra.

    0

    !

    !o

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    tlII$

    UM APPELLO DO CHIQUINHOEm favor das creanças do Nordeste

    Como era de prever, o appello caloroso e longo que onosso Chiquinho dirigiu ás creanças brasileiras, em favor dospobresinbos flagellados do Nordeste, vae sendo correspondidopela magnanimidade dos nossos leitores.

    A situação dolorosa dos nossos irmãozinhos do Nordeste— orphãos, sem lar, sem pão sem o conforto que a idadeexige—não podia passar despercebida ao Chiquinho, que, em-bora-considerado como o mais terrível dos traquinas, é, comotoda a creança, generoso, nobre e caridoso. E o nosso Chi-quinho continua a appellar para todas as creanças , pedindo-lhes um obolo qualquer que possa minorar o soffrimenlo, adesgraça dos pequeninos orphãos que a sede, a fome, a mi-seria tentam aniquilar.

    t— Uma esmola pede mais uma vez ho —paraos nossos desgraçadinhos irmãos do Nordeste.

    Quantia já publicada jjjS.-foooYolanda Visconti e Elza Garõfalo ip-

    ção entre os hospedes e do Hol '

    Itamaraty lio$óooLuiz M. Portilho I$000Maria A. Orcfice.. fi1 . 5$oooDc uns leitores., sf. io$oooGeraldo Pereira I^isbOu 3S000

    Redacção d'0 Tico-Tico — Secção Caridade do Chiqui —Io 0 lor u. JÍJ Capital

    "O TICO-TICO" NOS ESTADOS

    ^«tâíflHnpJIIIE tiSll iWÊW

    1 Im- SOTÀJ bbbbbPI-HbbbbbbImmmmWmmm^^MmWr^M I o

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    mkmmmJÊ.0 galante Osny Coelho, residem* em Victoria, E

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    Iõi

    o f>jl:b k os três filhos(1'ARABOLA IJE UHLKND)

    Uhland c um d-oi :s!as" lioje pensei em ti. Como os enfeites sãoallcmâis. A Allemanha é um dos a tua alegria, aqui te trago Cita cadeiapaises do mundo que mais se preoc- de ouro ! Arranquei-a a um cavallciro or-cupom com as lerdas, com os contos populares, O "flokhre" que eu-tre nós é despwsado t'escriptores é na Allcmanlia prefe-rido por elles.

    As lendas populares aliemos nemsempre são fantasias superstiMuitas deltas (aliás acontece issocom quasi todos Os contos de qual-quer povo) sõo parábolas, destina-dat a pôr cm ucção certas verdades>. •ucs.

    gu'.!ioso, depois de lhe haver arrancado avida.

    A donzella pegou na cadeia, desceu aovalle e encontrou- aquelle que seu pae ha-via morto.

    — Estás estendido no chão, como umbandido das estradas, oh nobre cavalleiro 1disse cila; mas eu amo-te !

    E tomou o cm seus braços, arrastou-oaté á casa de Deus, e sepultou-o no ja-

    sim, junto do caçador, que seu pae havia Tmorto. y

    ¦— Aqui venho, disse ella, encontrar-te Àdebaixo deste carvalho, porque o meu co- Xr.v,ão me conduziu ó

    — E logo se traspassou com o dardo, *Tde modo que os dois ficaram repousando Xjuntos. As aves do céo vieram cantar-lhe Áresponsos, e a folhagem verde recobriu-os. 4-

    * * * iUma donzella perseutava anciosa o valle X

    profundo; lá vem seu pae a cavallo, e ézigo dos seus antepassados; em seguida, de açu brilhante a cota que traz vestida.

    Remvindo sejas, pae ! que trazes tuí

    a tua filha ?Minha fül

    0oòi0o

    apertou em torno do seu próprio pescoçoA parábola qn, mos vão a cadeia d'ouro, ate que cahiu sem vida.

    tem por fim p rem — Minha fülia, do vestido branco ! lioje* * pensei cm ti. As flores são tua alegria,Duas donzcllas olhavam pepetrantemen- c eu trago-te uma mais pura do que pra- .te para as profundezas de um valle som. ta; arranquei-a ás mãos do jardineiro

    'que v

    brio; avistaram, por fim, seu pae, revés- m'a recusava* e tive de mattluzente, e avançando rápido, conseguir.

    ao galope do seu cavallo.

    jamais póde sahir do mal. que o paeque sacrifica a humanidade e a jus-ti(a no interesse de seus filhos, assis-te a desgraça dclles.

    Leiam a parábola que é doallcmão c que Uhland desenvolveuliiterariamcnte.

    Três donzcllas fitaram os seus olharesna profundidade de um extenso valle:

    viram surgir, cmíim, sai pae, quev vinha avançando ao gal . a um bravo depois de lhe haverq e reluzente sob o aço da sua armadura. arrancado a vi

    pae ! que trazes tu A donzella pegou no dardo, c precipi-

    para 'i

    Bemvindo sejasó a tuas filhas ?"ji" — Minha filha, do ¦ amarello !

    A donzella pegou na flor, pôl-a no seio. A! que trazes tu desceu ao jardim onde òutr'ora fora tão *feliz, sentou-se na co r onde trepa- õvam os lilaz.es flori T

    —i Oh ! exclamou ella, se eu pudesse %minhas irmãs bem ama,das ! mas, òinfeliz de mim ! as flores não matam ! v

    Então, triste e pallida, jüoz-se a contem- Çplar aquella que seu pae lhe havia dado atou-sc na floresta densa. O sen grito de até vêl-a mu-rchar de todo. e até ella --- -cara era: Morte! morte! E chegou, as- pria, pendei < cahir no cl

    Bemvindo sejas

    Minha filha, do vestido verde L hojeém ti. Como a caça c a tua alegria,

    aqui te trago este dardo, que arranquei

    pro- J.

    0 observa um formigueiro e que se as -, : ir'£ e vir em todos os sentido íbendoY, que cada formiga tem o seu fim, o seuq trabalho a fazer, eí!a0 nos parecera vaga--!• bunda-..

    Oqualquer outro ser intelligente e-

    retorno para o velho mundo, considera- todas as emas onde havia cadeiras velhvelmènte amplificado.

    A formidável peta fez rir bastante, evindo a ser conhecido o jornalista fia-mengo que a inventou, por este foi dito

    que se dá com ellas dar-se-ia com qrc o seu intento fora chasquear dbs seuscrédulos camaradas fazcndo-'>s enguliraquelle vigésimo pato (canard), devora-

    dezenove companheiros, que pri-mitivamente tivera.

    1-'. assim, a palavra canard passou a serusada r.a França, c depois nos outros

    0,£ a nossa terra, que cio alto visse o R0 Janeiro com a sua agitação, uns para a-!• direita, outros para a esquerda, ma- I0 trabalhando; o Rio de Janeiro daria aA impressão de um formigueiro.

    0 O CAHARD2 Como a palavra francaza chaga a lar

    ¦ significação da petav Os meninos não tc-tu ouvido pronunciar

    a palavra canard ? E' uma palavra ir:;:)-T ceza. como sabem. Tem dita

    Ou quer dizer pato ou quer dizer peta,Ç mas peta grossa, mentira mente-:• inacreditável.Ç> Quando um jornal prega uma tremenda

    mentira, diz-se — Isto é um cana^ E a palavra franceza,

  • 4 o-O

    •C>*0-^-!*OaX>*00

    VIDA INFANTIL

    //_$__.' »¦>_ _, uWm wÊ __H_|j__.' í '^-:toÍ_£__á__l__ _____r^' __^^ü____l M^H_F^^* ?: fül

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  • A O CARRO DA LEITí^A HOLLANDEZA 0/ TICO-TICO—

    "A A* \hl!llllllHllHl f^^^r--^-^^! »MJ|lilJI|liJ __ kw^

  • •i-O-i-O 'O O T 1 C O-T ICO 04*XX-2*0-K>*0-X>*>>fl ^^g*.-* .9| A ,jví I x+ ^y^pfc^ jB^^ >rf ' X*•¦ By B^^^*»i»__(í*_^Í ¦* : v* X

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    _A Mk. wi y^ *^B fl____ÍÍ i W» ^^* mjfr 8L I 2^^ Mal _¦ St_eáf*Cgub^ \ bwMfl I .-.

    $

    Nossos gentis leitores: Syila Vallandro (i), Suclly Vallandro (2), //ra Paiva d.: Carvalho t.-ij. Honorina Serra de Oli-veira (4). .l/una do Carmo da Silvo (5), Germano P.Alves (6). Pedro. Alberto e Christina Raposo (7) e Edgard Lima (8)

    * O^OtOvO^O+K>+0-K>+K>í-0'>< •:o*o*

  • ¦ ox»o-:-o .-0':-o*o*o*o*o*o-:- :-o *o-:o*o*o.o*o o j i c0-TICO o*o*c

    í. ~i í rú" * rir ~"~ - »' ' ""*^~"' -| ......——....—.—....—........—_._^—_ . —r—i.—_,, ________________ .t.

    |OZ ^ a ARCA DE NOE' fiV 14- Io Mas ainda as difficttldades do embarque foram pequenas

    em comparação com os apuros em que se viu Noé, quandoemprehendeu a difticil tarefa de alojar toda a sua bicha-ria no interior da Arca. separando-os por cias;.?, raças e es-pecies, para evitar confusões e perigos, obtendo ali tambem aboa ordem que gostava de manter em tudo.

    Todos aquelle. animaes, emquanto estiveram ao ar livre,contemplando o volume espantoso da monstruosa embarcação,

    força, disposto a resistir a qualquer ataque; outro gato sahiua correr por todos os cantos, perseguindo os ratos, que guia-chavam desesperadamente, tentando subir pelas paredes e mui-to atrapallados porque a Arca, sendo nova, r.ão tinha buracospelas paredes; as raposas, com gestos traçoeiros e cautelosos,spproximaram-se dos gansos, que se vendo cm perigo de vidapuzeram-se a grasnar como doidos; dois cães de raça atira-rain-se aos coelhos, que se não fossem tão rápidos na carreira

    icoos nquclics animaes, emquanto «ativeram ao ar uvic, _iu__.___-»e a giu.-.i:ai como utnous, _u "" "c !_.,

    ¦* •B ' V '*» '-r'¦"*

    \*~~*V / li --' ^__«_K^**. /] ¦ I -V} J_VlV\lv\lt li íw-TÍ^ ^i_\ 1"" A

    ..-¦'¦ v/Z^zy íÇJ0- 4»'"\^Iii p. ^mÊí. k mm ¦. c^ fm *0J}M0^r ' /•> C^1'^^^ fv^^Í *

    § ________ \. ''faàtom&. W ' ?o ^ ^fefc "^ ¦¦¦;..- -.... .,*.:. :J ? .

    cnuícrvaram-se tranquillo. c calmos; masdentro da Arca, apertados num espaço >t:_escuro, todos juntos, incomíBodando-se unsçaram a apparecer incidentes dessyrradavcis.

    ¦' homem? E»' mulher? P-çain ás pessoas de quem se trata que collocando o dedo pçrtlegar estendido sobrefechem o punho. As mulheres fecham-n'o

    Imaginem os meninos que cCarnaval. Estão diante -le nós Jois !•!¦¦•¦-rots. ambos falando com a voz de i^*áo sabemos, se um delles é homemo outro é mulher, ou se ambos são Je unimesmo sexo: Interes .rém saber.Qreal a maneira dc descobrir ?

    f_.i '

    ?•-•:

    teriam sido estrangulados em poucos minutos; um urso bran- .3[> Situjoua f-JUjp so uio. o;>c«i_-'u__i. 'oc. uni javali, soltava *urro., de ensurdecer; um hippo_otamo colossal abria a bocea tJ

    ..-. c!:-;k de dentes qtie pareciam lanças, querendo devo- Arar os llamingos de longas pernas. .•.

    I', o pobre Xóe, no melo daquella confusão terrível, sem Qsaber a que attendesse, julgou íicar maluco com tantas *difíicaldades. ^

    (CVl!.'f/llí_) ÁH6-:•0

    l%

    Fig.. 2

    o indicador, como >e vê ca figura 1. Oshomens, pelo contrario, colloccin o dedopollegar sobre as duas ultimas phalangesuo indicador e do dedo maior, como in-dica a figura 2. Esta é a dos jo-gadores do box. pois .ara os homens opunho é. mais do que outra cousa, umaarma de defeza. -

    -:-o:-o.-o-._~._ -^o*o.-o.*o-^o•:•o-:-o•:•o.¦o*o.-o*o-:•o•^o•"•^0--o-^o>o*o

  • j.o-rO»x> o TICO-TICO ohk>-!*'í*

  • *

  • ro-:~o>o o TIC 0-T ICO Cr4^fO*o+*^**oK>44*I-^^:-4-^

  • * 0*K>*.**O.K>-K>-. 0*0*0*0*0^ 0 T I C 0-T ICO OKZQOfj

    j Coisas que a gente precisa saber[L J

    A DISTANCIA DO SOL,

    _ Sabem vocês quantas léguas o Sol es-tá afastado de nós ? 38 milhões de le-g_as.

    Para encher esta distancia, para cons-truir uma ponte cujo primeiro pilar fos-

    , se a Terra e o ultimo o Sol, seria pre-.]. ciso reunir em fila doze mil globos co-

    mo o nosso; isto é, um rosário de dozemil contas, cada uma dellas do tamanhoda Terra. 107 globos solares seriam ne-cessarios para preencher o (mesmo in-

    , tervallo. Nenhum de nós, por mais lon-1 ga vida que lhe fosse concedida, podialisonjear-se, suppondo possivel o pçrcur-1 so, de alcançar, algum dia, o Sol, mesmo

    com os nossos mais rápidos meios de, locomoção. Tínhamos tempo dc envelhc-, cer 110 caminho, fora dos limites da ida-

    de humana, tornando-nos quasi duas ve-' zes centenário.Com effeilo, o mais rápido comboio

    dos nossos caminhos de ferro, seguindosem nenhuma interrupção o seu curso, árazão de 100 kilometros por hora,- gasta-ria um século e tres quartos para trans-

    , Pôr essa distancia. Se partisse da Terra,no i° de Janeiro de 1920, com essa es-pantosa velocidade, e a conservasse inal-teravel, sem a mínima interrupção, só láchegaria, quasi ao terminar o século XXI,cerca do anno 2095. Uma bala, que per-

    IL corresse inalteravelmente 400 metros porsegundo, isto é, 360 lcguas por hora, con-summiria mais de doze annos para ir daTerra ao Sol.O raio do globo solar vale 112 raios

    terrestres, e o astro eqüivale em grande-za a 1.400.000 globos como a Terra. (Onumero exacto seria: 1.404.928). Por es-tes números, se nós suppuzesscmos o Soloco, como uma caixa cspherica, seria pre-ciso, para enchel-o, deitar dentro delle,'um milhão e quatrocentos c tantos milbolas do tamanho da Terra.

    Outra comparação : se o centro do Solviesse occupar o ponto do espaço onde seencontra a Terra, o colosso englobaria es-ta, imperceptivelmente perdida na immen-sidade do seu bojo; e a superfície delle,passando para além da região onde seencontra a Lua, iria desenvolver-se a qua-si outra tanta distancia para além desta.De facto, sendo a distancia da Lua á ter-ra de 6b raios terrestres, o dobro deliae 120. Ora o raio do Sol eqüivale a 112,numero pouco afastado de 120.

    Ainda outra comparação effectuada pra-ticamente pelo grande astrônomo Arago,em presença dos seus discipulos; ¦ Paraencher a medida de capacidade chamadalitro, são precisos, pouco mais ou menos,10.000 bagos de trigo. São precisos, por-tanto, 100.000 para encher um decalitro,e 1.400.000 para encher quatorze decali-tros. Pois bem; ahi tendes num montãoúnico quatorze decalitros de trigo, e aolado delle, isolado, um bago só. Este bagorepresenta a Terra; o montão dos qua-torze decalitros representa o Sol 1"

    Emfim, é curi(*o saber quanto pesa es-ta massa gigante. Expresso em toneladasde 1.000 kilog. o peso do Sol seria re-presentado pelo seguinte numero:i • 8-9 . 000.000.000.000.000.000.000.000,

    que transcende as possibilidades da nossaimaginação.

    Tal é o astro, do qual disse Plínio, oAntigo: Cocli tristitia.. discutit Sol, eth.umani nubila animi serenai. — "O Solexpulsa a tristeza do céo, e dissipa as nu-vens do coração humano." E do qual di-remos, com Iord Byron : "...Rei dos as-tros c centro de numerosos mundos, a tideve a Terra a sua duração. Pae das cs-lações, soberano dos elementos e dos ho-mens, as inspirações das nossas almas,bem como as feições dos nossos rostos,estão sob a influencia dos teus raios, por-que, de perto ou de longe, as nossas fa-culdadcs intimas, do mesmo modo que osnossos aspectos exteriores, illunúnam-seperante as tuas irradiações. Nenhuma glo-ria pode igualar a pompa do teu nasci-mento, do teu curso e do teu occaso."

    COMO SE DEVE BEBER ÁGUA

    NUMA BOMBA

    Os meninos gostam de beber águanuma bomba ? Num dia de pândega é umdivertimento. Muitas vezes, porém, é umanecessidade, por não _a»er um copo, umavasilha qualquer.

    j I*___tíSr-':

    se, dão á bomba e logo o copo se en-che, bastando em seguida approximar des- Vte os lábios.

    O MAIS FORTE DOS NOSSOSDEDOS

    Qual delles é ? O minimo ? o annu-lar ? o indicador ? Não. E' o polegar.

    O dedo polegar é não somente o dedomais forte, como tambem o que tein tan-ta força el'e só como todos os outrosjuntos.

    O annular tem, além dos músculos or-dinarios, um especial que o impossibilita,geralmente, de permanecer direito, quan-do se dobram os companheiros, cousa queo faz ter mais força do que o dedo docentro.

    O dedo minimo tem movimentos maisindependentes do que nenhum dos outros.O indicador é o centro de rotação da mão- do ante-braço e os seus movimentostêm muita relação com os do dedo docoração.

    A TEMPERATURA DA LUA

    Por unia longa serie de observaçõesfeitas desde 1883, no Observatório Alie-fçheny, nos Estados-Unidos, por Mr. S.P. Langley, este laborioso astrônomo-physico chegou á conclusão seguinte, quepoderá ser inesperada, apesar de tudoquanto sabiamcfc já sobre o clima do arrarefeito das montanhas :"A temperatura media do solo lunarexposto ao sol é próxima de zero graustentigrados."

    _ Os pormenores e todas as circumstan-cias destas observações foram publicadasrecentemente em The amerleatí Journal0/ Science, d'onde extrahimos a conclu-lão transcripta.

    ._-_____.

    Muitas bombas das que se emprefe_mpara tirar água têm, na parte superiordo tubo de sahida, um pequeno orifício,cujo fim a maior parte da gente desço-nhece. Ora, este orifício serve simples-mente para se poder beber na bomba semnecessidade de applicar a bocea ao tubo;processo incommodo e pouco limpo.

    A pessoa sedenta, o que tem a fazeré tapar com uma das mãos a bocea dotubo de descarga e dar á bomba com aoutra, o que faz com que a água affluaao orifício, saindo por elle, onde então efacilimo directamente bebel-a.

    Em muitos pontos da Inglaterra, encon-tram-se bombas desta espécie nos campos,para commodidade dos transeuntes. EmHespanha, tambem em muitos pontos seencontram bombas com disposição analo-ga. Ahi, o tubo de sahida é interceptadopor uma espécie de copo como a figurarepresenta em A. Os que querem beber,tapam a bocea do tubo, como já se dis-

    (gaiola $® Tico-TicoHilda S. Fallet (Bahia) — Não rece- -

    .«nos as soluções, razão pela qual o nome 'da amiguinha não figurou na relação.

    Judex (Çprumbá) — Pôde mandar as |photographias tiradas em papel, mas dê,preferencia a retratos de creanças e gru- 'pos collegiaes.

    O Almanach d'0 Tico-Tico será postoá venda em todos os Estados do Brasil.

    J. J. Silva (Rio) — Em tempo publi- 1caremos um jogo de damas

    Luiz Souza Correia Júnior (Rio) r-Pôde mandar' o retrato.

    Lúcia A. V. (S. Paulo) — Para pos-suir o que deseja por que não assigna oPara todos T

    Recebemos e vamos examinar trabalhos 'dos leitores: C. Menezes, O. Cardona,]Pedro Gomes Netto, Vicente Grieco, Phi-lemon L. Amador, Heitor L. Amador, iAntônio Theodoro, José Mattoso Maia,'Rogério Faria, Octavio S. Mello, Aloysa 'M. Rezende, Oswaldo M. Cossenza,'Fausto F. Cunha, Celeste Morin, Olga de ,Mello e Humberto Villard.

    : *0*0-H>r-X>-----^

  • O XIÇÜ-TICO

    íff/citfür^ UKni IW MM\ur/^^^mm> ^"^ ¦ mIH-t j/iiiuYllIflfif ^J\^^ niSlllr^v < _^% r* r* _r*J^p 105SE" /

    UÍU I IHL.| LABORATÓRIO DAUDT & OLIVEIRA - RIO DE JANEIRO

  • •o-K>^*M6ra, Joséphina Mora, Xelusko Mineiro de. Torres Eandelra, Maria de Freitas Braga,

    À Pedro Ramalho Magalhães, Danilo Raniires

    Azevedo Concessa Lima da Siveira, CyroFortella,' Octavio Uns de Oliveh-a, Lati-rinda Pinheiro, Flora Deolinda Mendes deHollanda, Newton Pinto de Araújo, EdgardMaracajâ, Junio Marsiaj, Adyr Pimenta,Tony de Araújo, Aida Bergmann, Agnaldo Costa Campelio, IsabelFerreira, Isaura Andrade de Mello. Antônio Dias Martins, Ivan Pessoa Pires,

    Socorro CaWas, Ediíh Tavares de

    Alves de Paula, Jady Vasconcellos, Zaza da *Fonseca Walker, Demelrio Dias, José Vlei- yra Machado, Maria de Lourdes Vieira Lima, T,Odette Squeo, Sebastião Jorge Bronest Pai- Vmyra Volger, Ina Plosse, An.ita Rivettl,' a.Walter Bittencourt Passos, Paulo Lamane- ^Jres, Ignacla, Dloguinho, Paulo Araújo Al- /vvim, Marina S. Lyra, Carlos Sohramann. XDagoberto M. Chaves, Octavio Saraiva de A*Me']©, Kurt Lauritzen Erasmo Mendes de X.Macedo, Marieota RodVlcues, Demosthenes ojAguiar, t dhcmâr Argcmiro da Silvap Hilda •£Yolanda, Erasmo X. de Paula, Clara Du!- Oce, Caio Maracajâ, Honholtz Ribeiro, Ruy v*da Costa Villar, Maria de Lourdes Lima, 0Alba Barreto, Laerclo Lamaneres, Cyro da "*j

    de Lyra, Arthur yT

    A solução Mocfo do concurso n. 1.4SS

    MadoAlmei. X

    da, Maria de Lcurdes Guimarães, Marina ASaboia, Orsina Pasacla, Altamiro de Aguiar, 1Ç.Ary S. de Souza, Octavio José Monteiro, ÃPedro Soares de Alcântara Filho, Oswaldo *Clogilano, Maria de Lourdes Lima Alvares, QAntônio Paulo Barbosai Rogério dos San- -I*tos, Nicanor Coelho, Roberto Ileeht, Zilda Ode Freitas Simões, Corina Fiori, Cyro de TMiranda e *l:ilva,Marlna Heloísa Xavier, VJosé Pedro de Abreu e Lima Filho, Helena XVillar, CandidoAugusto dos Santos, Ivan *Moraes de Andrade, Gestrudus Crespo Ca-mara, Pedrinho Cliocálrf Ananias NieslPerrtlli, Alcindino Coelho, Nelson A. dasChagas, Antônio Ferraiol, Mario de Freitas .jCaldas, Lueia Carneiro da Rocha( NiloDantas Palhares, Eurlde Martins Gulma- •>raes, Aivaro Gonçalves de Moraes, José 0:Ignacio Ferreira, Luiz M. Pereira, Cecília -hPeters, Jaeob SehmaU, Carlos Valdozende, ({Joaquim Carlos Soutinho, Antônio Ferreira, YBenedicto Ferreira, Eliza Laura Raffard, V.ArUnda da C. Siqueira, Heitor Vogel, Clau- Xükmor José Barroca, Emilia de Oliveira Li- Yma Raymundo Rocha. Lavinia de Lima, a

    si Jp

    avelludada. é indis-Chiquinho pregando ás massas i — ...e fiquem sabendo «o*, Para se ter a cut.s .errnosaPtnsavel usar sempre o põ do arroz Ladyl E- o melhor que conheço e uüo é o mal» rarol

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    14

    lsi4 _ _

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    ^ zende, Lourdes Pereira, Aricio de Albu-, querque, Aracy Azambuja, Vicente Salga-

    do, José A. de Mello, Octacilia Cortinesi de Freitas, Aloysio do Livramento Barreto,

    ?;• Robertaon Piquet Moscoso, Helena Torto,ò Pau o Ahaydes Caetana, Elclno Lopes Bra-•p gança Herminina Miranda, Nair Regadoò Braga', Eponina Pacheco Fernandes, I-Mw!-•*• ges ConceiQlo, Oswaldo Coelho dc t

    Olympio F. du Magalhães. Maria AnnaNaegele, Hildegard SehneveliS, Jo*é Tava-res. Alva Barbosa, Oswaldo Raraalno, JoséA. Jonas, Dulce Masso, Sylvio G, de Cter.'ca, Ivan Basto3 da Silva, Hebe Nathaneon,Josias S. Leal, Hermengarla Ferreira,Dilermando Baptista, Heraclylo de Aze.

    , vedo, José Caldeira, Fernando Aduit, Asaisj£ Moniz de Almeida, Caricla Rocha, Aluirão

    Dias, Dalva de Almeida, Elza Braga, Mau-ricio Chaves, Elizer de Castro, Maria Eu-

    i genla Mello, José Pedro Dias Júnior, Clara•{• Laurlto André Ortega, Annita Castilho Ca-

    . bra>, Idelpides Ganydes, Odette P. Martins,Casimiro Lago3 Stella Alves dc Carvalho,Carlos M. da Silva. Tito Livio Cartex Ca-

    í* bral. Ornar Medeiros Cruz, Branca Eenaut.y Jeronymo Lopes Pacheco, Nocima da Sil-** va, Antônio Agostinho Barbosa Jacques,

    Isa Luz Dinah de Castro, M:irio Cortez,Jayme Cavalcante de Barros AccloU. Jona-thas Ferreira Vianna, Henrique ErnestoOrêve, E. L. Greve, Sebastião Ro:coal, Iwoldi, Arlstéa dc- Carvalho, Millon

    , de M. Salles. Isolette da Rocha Lima, Guio-

    mar Pinto, E. Evangelina Coachamar, Zil-ka Braga dos Santos, Luiza Zanon, JuracyTavora da Cunha, Nelson de Almeida, An-tonio Xavier. Álvaro José Teixeira, RicardoGuimarães, Vecio Bom dos Santos Almei-da, James Skey, Juares C. Pompeu Júnior,José Nogueira de S'., Armando Duarte, Vir-ginia da Cunha Figueiredo, Regina CelceFournierí. Alfro Silveira, João de Taularessoa Mendes, Edgard Lopes da Silva,Guarim Delgado de Moraes, José Mde Almeida, Abigail Gonçalves, Sylvi.i Ra-mos, DurvalIru Pbiligete da Cunha,de Mello Fleury, D Alva do Amaral Custa,Maria da lourdes Motta, Vicente PaulinoBorges, Paulo Cewar Ribeiro, Francisca Ca-rante, Aisa Maria i!-.- Castro, Ciara Cunha,Durval Vianna Ferras, Maria de LourdesC. Ferreira Rui. me Zamith, Stel,Ia de Mello' Fleury, Oswaldo Paulino Silva,Hercília Cados d- Lima, Joaquim BezerraVVanderley. Rita Ayres Wanderley. Henri-que Fernandes de Oliveira, Evilazio Las-neau Júnior, Japil Pimentel,' Iracema Li:,sBilva, Maria da Conceição Martins, ElzaVivacqua, Semesvü B. Pereira, Aloirinhoda Rocha Azevedo, Aludizio Alves de Mel-Io, Jusil C. dt Plácido e Silva, Carlos Bara-chi, Camot Alvarenga Raul Ambrozi, Au-rora Machado Arpelan, Eleonora M. fleMello, Jackaon Tinto da Cru", Antônio Gon-çalves Delgada, Ivan Dias, Rosinha da Sil.veira Rozemberg, Ziler.a ressoa, Napoleãode Carvalho, Leonor Bocc, I.ucia deLima, Nadyr 1' Carvalho,Papoesky, Ruy da Cunha Pereira, iNeves, Oscar Pt-rc-ira Braga, Ernesto Silva,TUéa Freire, Jones, José Pinheiro Chaga-;.oswaldo Teixeira, José Dar.ta3 de Araujo

    Basto**, Washington Tarquino Pereira,Paulo Augusto Monteiro de Barros, F.ii/.aFigueira de Mello Maria da Conceição Ay-res, Ablgail de A. Almeida, João Silva ala-chado. Armando Glerzhienrez, Cecilia San-tAiina, Roque Mendes de Marcos, Xa-

    iro Saraiva n. 12. nesta capital. V

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  • Uma Barea da Gantareira!«O Tico-Tico» iniciará num dos seus

    próximos números a publicação de um sen-sacional brinquedo de armar

    Unia Barca da Cantareiraque será, estamos certos, o suecesso in-fantil do anno de 1920.

    Muito fácil de ser armada e de umabelleza extraordinária, a

    Barca da Cantareiraé um brinquedo para todas as creanças eque pôde correr em secco e até fluetuar noslagos dos jardins, etc.

    Não percam os próximos números d'«OTico-Tico» cujas edições se esgotarão semduvida, com a publicação da

    Barca da Cantareira

  • o ru 10O numero 10 — 10 afia qualquer confronto, 10 tróe qual-

    quer duvida e 10 lumbra qualquer leitor.Por que?Por uma razão muito simples. Porque as suas 150 pa-

    ginas de magnífico papel "couché" contêm tudo quanto pôdeinteressar uma creatura intelligente e curiosa.Apparecerá no mez de Maio, o mez de Maria, o mt*

    das flores, o mez da fundação da imprensa no Brasil, oglorioso mez da Abolição — e ahi têm já os leitores quatroassumptos que serão devidamente interpretados, cm texto,gravuras e estampas coloridas. Será apenas uma pequenaparte do lindo volume, pois, outros assumptos reclamara odevido espaço, taes como os contos illustrados, originaes etraduzidos dos escriptores mais conceituados ou mais consa-grados pela aura popular, que é ainda o melhor juizo daactualidade, — as recordações históricas e recreativas de fa-ctos e personagens celebres, — o trabalho scientifico, levee de utilidade geral, — as celebridades do cinema, — a chro-nica de modas, — a musica moderna, — a caricatura nota-vel, — as mil e uma curiosidades nacionaes e estrangeiras, —á reproducção das obras primas da pintura e da esculptura,— emfim, todo um mundo de attracções que recreiam, ins-truem, esclarecem ou arrebatam o espirito do leitor, ainda omais bisonho e refractario.

    Com o n. 10 da "Leitura para todos", nova série dovictorioso e verdadeiro magazine, o mais antigo do Brasil, —com esse delicioso e palpitante n. 10 — 10 faz-se qualquermá impressão da vida, 10 cortinam-se novas perspectivas, e opensamento do leitor penetra 10 assombrado em todos osramos dos conhecimentos humanos.

    Ao n. 10 da " Leitura para todos" os louros ineguala-veis da décima vicWria, proclamada por milhares de vozes emtodos os ângulos do Brasil I

  • . c^re» do Amaral, Gilberto Ferreira Mendes,+ Roberto Lázaro

  • •5*C"*o*o o TIC 0-T ICO **2*r*r-r ll)iilcs|i;is jda illianci.i. iVfft-íltfS : fÜHIIC.s limito sVl)c|M)>ili) 7 de Seíéi)|hro Si; Pi-i-co .'ísuim.

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    S AN A G R Y P P E «wr« eonstipacões — ROSALINA cura conuolucho I TRio de Janeiro. ALMEIDA CARDOSO & COMP. —¦ Rua Marechal Floriano Peixoto 11 0

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  • O muetioo núo olita para o seu r»l>o ( 0 TICO-TICO

    O macaco encontrando-se a sós com o coelho disse-lhe : Olhe, compadre coelho, você é muito distraindo, quandose assentar tenha cuidado com a sua cauda, porque o transito de.

    ...carros por esta estrada é muito freqüente..'. Antes, porém, de terminar a phrase um trem expresso passou ehouve o salve-se quem puder. Quando voltou a... ' '"*"

    ^¦^^___ __—"f^^"" "** ' ' "" _^*^^^^__1 __^^*"*^ ^^^""** ~$à^ 'J^^ SVÍ J^^K_i \

    ... calma e desappareceu o pó levantado e a fumaça do trem o coelho encontrou o -macaco com a cauda cortadaAssim acontece a imitas pessoas que se esquecem de seu* defeitos para só verem os defeitos dos outros.

  • 0/^RPP^A^Y.Oe scuESho O\)0\)t>J-\ iUma botina veUia*

    Outro dia Jujuba ficou sósinho em Jujuba. coitadinho, ficou co,u ...porta, p-lle sabia pela outra, pn- Andou, andou, até que chegou A Avenida l'.elra-Mar. Ahi o «avesso plrra-rasa. Carrapicho tinha uns negócios medo e emquanto o pae sahia xando i»or um cordão uma botina ve- lho ficou surpreliendldo deante do guarda civil que, de cassetete em punho re-na cidade e sahiu cedo. p r uma... **¦ guiava o...

    &^BeaBB>>BB«>aBiea>^Ba>BBaB>>BB>>>BBBB>BBBB>aeBBBBB>>B>BaeBaBaBBe>BBaBBeeeBBBa °

    ..transito dar- carroças, automóveis, carros, ete. Jiiiitbinha pensou, pensou, equando o...

    ...guarda esticou o puuainho. o peinieno endlabrado pendurou a botina'velha, e deu o. fora. correndo co.mo um veado.