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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

AUTORIDADE TRIBUTÁRIA DE MOÇAMBIQUE

DIRECÇÃO GERAL DE IMPOSTOS

AVISO

Regularização de Dívidas Tributárias

Visando garantir que a totalidade dos valores destinados ao

pagamento de impostos, multas, juros e outras imposições fiscais,

sejam efectivamente entregues às Recebedorias de Fazenda situadas

nas respectivas Direcções de Áreas Fiscais (DAF´s), Unidades de

Grandes Contribuintes (UGC´s) e Juízos Privativo das Execuções Fiscais

(JPEF´s), chama-se à atenção dos Contribuintes para a necessidade

de observância dos seguintes procedimentos:

1. Sempre que o contribuinte opte pelo uso de cheque para o

pagamento de quaisquer dívidas tributárias, o mesmo deve ser

emitido à ordem da Recebedoria de Fazenda da DAF ou UGC

ou JPEF, respectiva, devendo ainda, o referido cheque ser

cruzado e conter na parte superior a sobrecarga à vermelho

com a inscrição “Para pagamento de dívidas ao Estado”,

conforme ilustrado no exemplo abaixo.

2. Quando o contribuinte pretenda efectuar o pagamento das

dívidas tributárias através de depósito ou transferência bancária

para a conta da Recebedoria de Fazenda da DAF ou UGC ou

JPEF, respectiva, deve indicar o seu Número Único de

Identificação Tributária (NUIT) no verso do respectivo talão de

depósito ou bordereaux e entregá-lo na Recebedoria de

Fazenda da DAF ou UGC ou JPEF, respectiva, juntamente com a

guia de pagamento, dentro do prazo legalmente estabelecido.

3. Antes que o contribuinte efectue o depósito ou transferência

bancária deve solicitar a DAF ou UGC ou JPEF os dados da

respectiva conta bancária.

4. Qualquer dos meios de pagamentos referidos nos números 1 e 2

acima (cheque, talão de deposito ou bordereaux) deve ser

usado apenas para pagamento de dívidas tributárias de um

único contribuinte.

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5. Efectuar, com regularidade, à reconciliação da informação

relativa aos pagamentos por si efectuados (sobretudo quando

estes tenham sido efectuados através de terceiros) e constantes

da sua escrituração, com a informação existente à nível da

respectiva DAF ou UGC ou JPEF.

6. As contravenções e irregularidades, que não obedeçam aos

procedimentos aqui instruídos, serão objecto de acção penal

prevista na legislação aplicável, em vigor.

Maputo, de Junho de 2012

A Directora Geral

Ilegível