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BACTÉRIA Não é um mito e ateroriza a humanidade

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BACTÉRIA: Não é um mito e ateroriza a humanidadeBACTÉRIA: Não é um mito e ateroriza a humanidade

ANA PAULA PEDROSACLAUDIA SOARES

FAGNER ALFREDO ARDISSON CIRINO CAMPOSMARIA JOSEILMA A. SILVASUELI ADRIANA F. TEXEIRA

WANDERLUCIA AIRES DE S. DANTAS

JI-PARANÁ/2009

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ANA PAULA PEDROSACLAUDIA SOARES

FAGNER ALFREDO ARDISSON CIRINO CAMPOSMARIA JOSEILMA A. SILVASUELI ADRIANA F. TEXEIRA

WANDERLUCIA AIRES DE S. DANTAS

BACTÉRIA: Não é um mito e ateroriza a humanidadeBACTÉRIA: Não é um mito e ateroriza a humanidade

TRABAL

HO APRESENTADO A DISCIPLINA DE

MICROBIOLOGIA, MINISTRADO PELO PRO-

FESSOR LUIS HENRIQUE.

JI-PARANÁ/2009

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BACTÉRIA: Não é um mito e ateroriza a humanidadeBACTÉRIA: Não é um mito e ateroriza a humanidade

Bactérias (do grego bakteria, bastão) são organismos unicelulares, procariontes, que podem ser encontrados na forma isolada ou em colônias e pertencem ao Reino Monera. São microorganismos constituídos por uma célula, sem nucléo celular nem organelas membranares. Descobertas por Antoni vam Leeuwenhoek em 1683. Leeuwenhoek era um negociante holandês que tinha como

passatempo polir lentes e construir micróscopios. Com um desses aparelhos ele observou resíduos retirados de seus próprios dentes e, para sua surpresa, viu seres minúsculos em forma de bastonetes. Ele também observou seres microscópicos semelhantes em muitos outros materiais (água parada, gota de água sobre plantas etc.) Em suas descrições, ele refere a esses seres microscópicos como "animálculos", que significa pequenos animais.

Microorganismo, como os descobertos por Leeuwenhoek, somente passaram a despertar o interesse dos cientistas no final do século XIX, quando médico alemão Robert Koch (1843-1910) descobriu que eles eram a causa de uma doença do gado, o antraz. Até então, a noção de que as bactérias podiam causar doenças foi sendo lentamente aceita, com a demonstração da origem bacteriana de diversas doenças humanas, como a gonorréia, tifo,lepra etc.

O fato de certa doenças causadas por bactérias levou à ideia de que todas elas eram prejudiciais. Conta-se que Pasteur tinha horror à sujeira (onde ele sabia haver bactérias) e evitava apertar as mãos das pessoas. As bactérias foram inicialmente classificadas entre as plantas; em 1894, Emst haeckel incluiu-as no reino protista e atualmente as bactérias compõem um dos três domínios do sistema de classificação cladístico. Vulgarmente, utiliza-se o termo "bactéria" para designar também as archaebactérias, que actualmente constituem um domínio separado. As cianobactérias (as "algas azuis") são consideradas dentro do domínio Bactéria.

O estudo dos diferentes microorganismos, tais como bactérias, fungos, vírus e parasitas, é da responsabilidade da Microbiologia.

BACTÉRIAS TRANSMITIDAS PELAS AS MÃOS

As mãos são o principal veículo de transmissão dos microrganismos de um indivíduo para outro. A pele das mãos possui dois tipos de flora microbiana: Flora transitória e Flora residente.

A flora transitória fica localizada na superfície da pele e é formada por microrganismos que adquirimos no contacto com o ambiente quer seja animado ou inanimado. Qualquer tipo de microrganismo pode ser encontrado transitoriamente nas mãos, apesar de ser mais comum encontrar bacilos Gram negativo (p.ex. Escherichia coli e Pseudomonas) e cocos Gram positivo (p.ex. Staphylococcus) – os agentes bacterianos mais frequentemente causadores de infecção hospitalar.

Têm um curto tempo de sobrevivência, um elevado potencial patogénico e são facilmente transmitidos por contacto. A lavagem das mãos com sabão simples remove-os com facilidade. A flora residente existe normalmente na epiderme onde se multiplica, tendo funções importantes de prevenção da colonização com a flora transitória. A segunda flora é constituída

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principalmente por bacilos e cocos Gram positivos e anaeróbios. Raramente causa doença a não ser quando introduzida traumaticamente nos tecidos ultrapassando as barreiras naturais, pelo que tem pouco significado nos procedimentos clínicos de rotina. Estes microrganismos não são facilmente removidos pela ação mecânica da lavagem das mãos sendo necessário recorrer à ação química de um anti-séptico associado ou não ao agente de lavagem.

MULHERES TÊM MAIS BACTERIAS NAS MÃOS

Com uma poderosa técnica para mapear a seqüência genética bactérial, pesquisadores americanos descobriram que as mulheres têm “significativamente” mais bactérias na plama da mão do que os homens. O estudo, realizado pela Universidade de Boulde, no colorado, reuniu 51 pessoas e levantou 4,700 tipos diferentes de bactérias. Destas, apenas cinco se repetiam.

Em média, uma mão humana tem 150 espécies de microorgamismo, apontou a pesquisa. O estudo também revelou disparidade entre a mão direita e a esqueda de uma mesma pessoa: elas compartilham apenas 17% das varidades bactériais. Mas de acordo com o estudo, as mãos têm o tripo de bactérias que os antebraçõs e cotovelos e chegam a ultrapassar parte de corpo como a boca e o estomago.

A diferença entre homem e mulheres não foi expressa em número pelos pesquisadores, mais foi atribuida a diversos fatores. Um deles é o pH epidérmico: a pele masculina é mais acída, e outro estudo já mostraram que a fauna microbiana se diversifica menos em ambientes ácidos.

Outras razão seriam a variação na produção de suor e a utilização mais frequente, pelo público feminino, de creme hidratantes e cosmédicos. A espessura da epiderme e a produção hormonal também poderiam contribuir para essa diferença.

Mas não há motivo para priocupação, garante os especialista, “A grande maioria das bactérias que vivem na palma da mão não é patogênica. Algumas até desempenham um papel protetor”, diz rob knight, co-autor do estudo. Mesmo assim, o pesquisador recomenda o uso de sabonete anti-bactéricial para lavar as mãos.

BACTÉRIAS COMO EVITAR A TRANSMIÇÃO

A lavagem das mãos é a principal medida de controlo da infecção. É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento.

O termo engloba a higienização simples, a higienização anticéptica, a fricção anti-séptica e a anti-sepsia cirúrgica das mãos.

As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos, pois a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados.

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Infere-se que o método mais adequado para se lavar as mão é água limpa e sabão, lembrando que sempre é bom lavar as mãos antes de comer e após sair do banheiro. E também quando se tem muito contato com pessoas na rua ou em ambiente de trabalho ou ate mesmo em casa...

LAVAGEM E DESINFECÇÃO DAS MÃOS

Quando se remove a sujidade e a maior parte da flora transitória das mãos reduzindo-a a níveis baixos que não constituam risco de transmissão acontece a lavagem das mãos, É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento. O termo engloba a higienização simples, a higienização anti-séptica, a fricção anti-séptica e a anti-sepsia cirúrgica das mãos, que serão abordadas mais adiante.De um modo geral as mãos devem ser lavadas antes e após contacto com os doentes ou após contacto com materiais contaminados. Existem situações, em que, devido aos elevados riscos de adquirir ou transmitir microrganismos patogênicos, a lavagem das mãos se torna imprescindível: 1) Antes de prestar cuidados a doentes cujas barreiras naturais contra a infecção estejam comprometidas (doentes com drenos, cateteres, etc.). 2) Antes de prestar cuidados a doentes particularmente debilitados. 3) Antes de manipular alimentos, medicamentos ou material esterilizado. 4) Após ocorrer contaminação das mãos com fluidos orgânicos. 5)Após manipular roupa suja ou materiais contaminados. 6) Após utilizar os sanitários. 7) Após remover as luvas - as mãos são muitas vezes contaminadas ao retirá-las e são freqüentes as perfurações imperceptíveis.

Para a lavagem pode se utilizar sabão líquido com pH idêntico ao da pele, de preferência sem adição de perfumes (o sabão sólido é difícil de manter livre de contaminação em ambiente hospitalar); Deve-se friccionar por friccionar durante 10 a 15 segundos tendo o cuidado de abranger todas as áreas das mãos, passe água até retirar toda a espuma; seque bem em papel toalhas de utilização única. Se a torneira for acenada manualmente deve utilizar-se o papel com que se limparam as mãos para fechá-la, evitando assim a re-contaminação destas.

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REFERÊNCIAS:

Alcamo, I. Edward. Fundamentals of Microbiology. 5th ed. Menlo Park,6California: Benjamin Cumming, 1997.

HOSPITAL DE SANTA MARIA. LAVAGEM E DESINFECÇÃO DAS MÃOS. Disponível em: <http://www.scielo.br> Acesso em: 15/03/09.

PALHARES, Carolina. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE. Disponível em: <http://www.scielo.br> Acesso em: 15/03/09.

Ronald M. Atlas Principles of Microbiology. St. Louis, Missouri: Mosby, 1995.

Veja. MULHERES TÊM MAIS BACTERIAS NAS MÃOS. Disponível em :< Veja.abril.uol.com.br/noticia/ciencia-saude/04/11/2008>