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Balanco 2006 Miolo 1 20 - Sicoob Credicitrus · 2020. 3. 3. · - Rateio das sobras ao final de cada exercício. O quadro 1 mostra os valores correspondentes a esses ganhos durante

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Índice

Relatório da Diretoria

Caracterização Geral

Conselhos de Administração e Fiscal

Resultado Social Econômico

Evolução do Desempenho

Gráficos

Fatos Relevantes

Destaques sobre a Gestão

Responsabilidade Social

Agradecimentos

Balanço Patrimonial

Demonstração de Sobras ou Perdas

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Notas Explicativas

Contexto Operacional

Apresentação das Demonstrações Contábeis

Principais Práticas Contábeis

Títulos e Valores Mobiliários

Relações Interfinanceiras

Operações de Crédito

Outros Créditos

Outros Valores e Bens

Investimentos

Imobilizado de Uso

Diferido

Depósitos à Vista

Depósitos sob Aviso

Depósitos a Prazo

Obrigações por Empréstimos e Repasses

Outras Obrigações

Processos Judiciais e Contingências

Capital Social

Outras Despesas Operacionais

Outras Receitas Operacionais

Sobras Acumuladas

Garantias Prestadas

Parecer dos Auditores Independentes

Parecer do Conselho

Filiais

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Palavra do Presidente

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Este relatório focaliza o exercício de 2005, período em que

mais uma vez superamos dificuldades, vencemos obstáculos

e encerramos com resultados positivos. Todos os números

relativos ao desempenho de nossa cooperativa foram

brilhantes, muito superiores a todos os índices da economia

brasileira. A propósito, merece menção especial o resultado

social econômico registrado em 2005, evidenciando os

benefícios que o cooperativismo de crédito tem

proporcionado aos nossos associados.

Foi, portanto, mais um ano de boa gestão, graças à

capacidade profissional e à dedicação de toda a equipe da

Credicitrus, que tem se mostrado capaz de manter nossos

custos operacionais em níveis baixos, compatíveis com as

expectativas de eficiência e economia de nosso quadro

social.

Resultados passados são importantes, sem dúvida. Em

primeiro lugar, comprovam que as metas traçadas foram

cumpridas. Depois, são a base em que se assentam todas

as realizações do presente. Porém, mais do que celebrar o

que está feito, e bem feito, é necessário administrar com os

olhos no futuro, voltados às oportunidades do mercado.

Essa observação é especialmente válida neste momento,

quando a Credicitrus se encontra no limiar de uma nova fase

em sua trajetória vitoriosa. Já vencemos duas etapas

importantes. Na primeira, há mais de duas décadas, sob o

prestígio e a credibilidade da Coopercitrus, iniciamos a

construção de nosso nome. Na segunda, iniciada há pouco

menos de uma década, passamos a caminhar sobre as

próprias pernas, atuando de forma independente, com

modernos postos de atendimento instalados nas áreas

centrais dos principais municípios das regiões Centro, Norte

e Noroeste do Estado de São Paulo e também no Triângulo

Mineiro.

A partir de agora, já consolidados, estamos prontos a atuar

mais próximos dos grandes centros de decisão do mercado

financeiro. Ao mesmo tempo, em parceria com as

instituições oficiais de maior peso, passaremos a exercer

com plenitude o papel que nos cabe no sistema financeiro

nacional, de capilarizar a oferta de crédito ao meio rural,

cumprindo uma função essencial e ocupando um espaço em

que os bancos comerciais encontram limitações.

Em síntese, ficamos felizes com os resultados alcançados e,

sobretudo, confiantes nas amplas possibilidades que se

abrem à nossa cooperativa, em prol de nossos cooperados e

da agropecuária brasileira em geral.

Leopoldo Pinto Uchôa Diretor Presidente

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Relatório da Diretoria

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Senhores Cooperados,

Submetemos à apreciação desta Assembléia Geral, em cumprimento às normas legais e

estatutárias, o Relatório da Diretoria e os respectivos demonstrativos financeiros relativos ao

exercício social de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2005.

Razão Social

COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COOPERCITRUS

Sigla

CREDICITRUS

Endereço

Praça Monsenhor Aristides da Silveira Leite, 207 – Bebedouro, SP

Registros Legais

Banco Central do Brasil - nº 798 / CNPJ/MF - 54.037.916/0001-45

JUCESP - 54.000.1576 / Prefeitura Municipal - 2.286

Leopoldo Pinto Uchôa - Diretor Presidente

Raul Huss de Almeida - Diretor Administrativo

Moacyr Pegoraro - Diretor Operacional

Conselheiros Vogais

Waldir José Tucci Turco

Reginaldo Martins de Assis

Geraldo de Mello

Conselho Fiscal / Efetivos:

Luiz Augusto Deleuze Marino

Claudionor Gianello

Gláucio Eduardo da Silveira

Suplentes:

Sérgio Luis Viganó

Aparecido Antonio Lodo

Walter Maldonado

CARACTERIZAÇÃO GERAL

CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCAL

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RESULTADO SOCIAL ECONÔMICO

QUADRO 1. RESULTADO SOCIAL ECONÔMICO - 2005

O fato de pertencer a uma cooperativa de

crédito traz, em si, vantagens importantes

para o produtor rural. Estas decorrem da

decisão tomada pelos sucessivos Conselhos

de Administração da Credicitrus, desde sua

fundação, de operar com os mais baixos

custos possíveis no atendimento do principal

objetivo da cooperativa, qual seja o de

proporcionar a cada agricultor ou pecuarista

filiado à cooperativa operações de crédito rural

com vantagens significativas em comparação

com o sistema financeiro tradicional.

Na prática, essas vantagens são três:

- Diferença entre taxas de juros - ou seja, os

valores que o cooperado deixa de desembolsar

ao operar com a cooperativa em vez de com

um banco comercial.

- Diferença entre tarifas sobre movimentações

financeiras - A Credicitrus isenta de cobrança

a grande maioria dos seus produtos e serviços,

com exceção apenas dos que representem

custos individualizados que não devem ser

rateados entre os demais cooperados.

É o caso de devolução de cheques por

insuficiência de fundos, emissão de boletos

de cobrança e desconto de duplicatas.

Porém, mesmo nestes casos, as tarifas pagas

pelos cooperados são sempre inferiores às

cobradas pelos maiores bancos do país.

Nos demais casos, com destaque para as

operações de crédito, a isenção é total.

- Rateio das sobras ao final de cada exercício.

O quadro 1 mostra os valores correspondentes

a esses ganhos durante o exercício de 2005.

6

Diferença entre taxas de juros Credicitrus X Mercado Financeiro

Valor negociado (médio)

Economia proporcionada aos cooperados

Tarifas - Movimentações financeiras

Volume de Operações

Economia proporcionada aos cooperados

Sobras do exercício

Resultado Social Econômico

45,826% a.a.

R$ 240.688.301,00

R$ 110.297.820,00

4.329.371

R$ 28.563.054,78

R$ 36.184.469,83

R$ 175.045.344,61

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EVOLUÇÃO DO DESEMPENHO

Os principais dados de encerramento do exercício de 2005, apresentados no Quadro 2, refletem a

evolução e a consolidação da Credicitrus nas regiões em que está presente.

QUADRO 2. PRINCIPAIS INDICADORES DE DESEMPENHO DE 2005

Quadro social

Ativos totais

Patrimônio líquido

Sobras do exercício

Operações de crédito

Captações

16.047 associados

crescimento de 47,2% sobre o final de 2004 (10.900 associados)

R$ 751,7 milhões

44,64% de crescimento sobre o exercício anterior (R$ 519,7 milhões)

R$ 154,4 milhões

26,76% de crescimento em relação a 2004 (R$ 121,8 milhões)

R$ 24,5 milhões

já deduzidas as reservas estatutárias,

representando uma rentabilidade de 15,87% sobre o patrimônio líquido

248,8 mil operações, somando R$ 1,232 bilhão:

• crédito rural - R$ 203 milhões em mais de 2,9 mil operações;

• empréstimos - R$ 1,016 bilhão em mais de 245,1 mil operações; e

• financiamentos - R$ 13 milhões em cerca de 800 operações.

R$ 264,8 milhões

29,8% de crescimento no exercício

Resultado Social Econômico R$ 175.045.344,61

O resultado social econômico mostra a vantagem

de pertencer a uma cooperativa de crédito:

representa tudo o que o cooperado deixou

de desembolsar somado às sobras do exercício.

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Evolução Contínua (valores em 31 de dezembro de 2005)

8

8.915

ASSOCIADOS

10.900

16.047

2003 2004 2005

549,4

VOLUME DE OP. CRÉDITO*

1.012,0

1.232,0

2003 2004 2005

354,1

ATIVOS TOTAIS*

519,7

751,7

2003 2004 2005

87,3

PATRIMÔNIO LÍQUIDO*

2003

251,7

SALDO OP. CRÉDITO*

2003

156,2

CAPTAÇÕES*

2003

121,8

2004

346,2

2004

204,4

2004

154,4

2005

430,6

2005

264,8

2005

* R$ milhões

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Volume de Operações de Crédito Mais de R$ 1,2 bilhão

Novos produtos - A Poupança Credicitrus,

lançada em 26 de janeiro de 2005,

representou outro passo decisivo para

o apoio aos produtores rurais.

Além de ser uma das aplicações mais seguras

do mercado, rendendo 0,5% ao mês mais TR

(Taxa Referencial), é acessível não só aos

cooperados e seus familiares, mas igualmente

a não cooperados, tendo a seu favor ainda a

credibilidade do nome Credicitrus.

Isso fez com que os valores captados

alcançassem R$ 5 milhões até o final de

2005, um recorde em todo o sistema

cooperativo de crédito rural do país.

O fator de destaque com relação à Poupança

Credicitrus é que 65% dos recursos captados

são destinados, obrigatoriamente, a

financiamentos à agropecuária, incluindo

operações de plantio, projetos de expansão,

aquisição de máquinas e equipamentos e

estocagem de produção, entre outras, com

reflexos positivos não só no meio rural, mas

em todos os demais segmentos da economia

regional.

A Credicitrus leva seus benefícios

até mesmo para quem não é cooperado e

ainda incentiva o agronegócio.

FATOS RELEVANTES

Os fatos mais importantes que marcaram a evolução da Credicitrus em 2005 são resumidos a seguir.

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Com essas unidades, a Credicitrus

praticamente concluiu o seu plano de estar

presente em todas as regiões onde a

Coopercitrus atua (porém, com postos

independentes das lojas desta, sempre

situados nas áreas centrais dos respectivos

municípios).

Desse modo, finalizou os preparativos para

ingressar em uma nova etapa de atuação,

com presença junto aos grandes centros de

decisão do mercado financeiro do país a

partir de 2006.

Expansão da rede física - O programa de

expansão da rede de postos de atendimento

da Credicitrus teve continuidade em 2005

com a inauguração de filiais nos municípios de

Ibitinga e Pirangi, no Estado de São Paulo, e

Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Além das

novas instalações da filial de Monte Aprazível.

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Educação cooperativista - A Credicitrus

realizou, ao longo do ano, vários encontros

dentro de seu Programa de Integração,

reunindo cooperados de todas as regiões nas

quais mantém postos de atendimento.

Nessas ocasiões, em contato direto com a

diretoria e os principais executivos da

Credicitrus, os cooperados, além de discutir a

prática da doutrina cooperativista,

conheceram em detalhes as operações da

cooperativa e a solidez de seu patrimônio e

ainda certificaram-se de sua baixíssima

exposição a riscos.

Classificação de risco - A Credicitrus

confirmou em 2005 o seu bom conceito na

área de gestão de risco de crédito.

Manteve-se no nível A1+ na Classificação de

Risco de Cooperativas de Crédito Riskcoop, a

mais alta classe de todo o sistema de crédito

cooperativo do Brasil, reafirmando a alta

segurança com que opera em defesa do

patrimônio de todos os seus cooperados.

Eventos culturais - Ao longo do ano, a

Credicitrus proporcionou aos seus associados

várias oportunidades de enriquecimento

cultural, por meio de excursões financiadas

à cidade de São Paulo e também ao exterior,

com uma viagem a Buenos Aires.

Classificação de Risco A1 +

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DESTAQUES SOBRE A GESTÃO

Planejamento estratégico - Um dos fatores

fundamentais do êxito obtido pela Credicitrus

na execução de todos os seus projetos é a

capacidade administrativa de seus dirigentes e

executivos. Esta não se limita à adoção das

melhores práticas de gestão operacional, mas

dá igual importância à visão de conjunto e de

longo prazo, procurando estabelecer para a

cooperativa metas de expansão, incorporação

de novos sistemas e equipamentos e

lançamento de novos produtos e serviços de

forma coerente com as crescentes

necessidades dos cooperados e a evolução do

mercado financeiro como um todo.

Equipe profissional - A Credicitrus mantém

uma estrutura administrativa simplificada,

tendo encerrado o ano com um quadro de

pessoal composto por 244 colaboradores.

A cooperativa também adota a política de

oferecer oportunidades de estágios a

estudantes de cursos superiores para que

possam vivenciar na prática os conhecimentos

acadêmicos adquiridos na vida escolar.

Capacitação e desenvolvimento - Com o

objetivo de investir no desenvolvimento e na

qualificação do seu quadro de funcionários, a

Credicitrus promoveu a participação de seus

funcionários em 49 cursos e treinamentos

ministrados pelo SESCOOP, pelo

SICOOB/Cooperativa Central de Crédito

Rural de São Paulo (Cocecrer-SP) e pela

Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

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O objetivo do MBA é criar uma elite gerencial

capacitada a assumir no futuro

responsabilidades gerenciais mais elevadas na

cooperativa.

MBA - A segunda turma de funcionários

participantes do MBA (mestrado em

administração de empresas com foco na

gestão do agronegócio e no cooperativismo)

chegou à metade do curso no final de 2005.

13

O incentivo aos colaboradores faz a cooperativa

crescer em profissionalismo e informação.

A capacitação dos profissionais resulta em

soluções cada vez mais objetivas, rápidas e precisas.

MBA Preparando profissionais para o futuro

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RESPONSABILIDADE SOCIAL

O sétimo princípio do cooperativismo é o

interesse pela comunidade, ou seja, as

cooperativas, além de todas as suas funções

específicas em defesa dos interesses de seus

cooperados, devem trabalhar para o

desenvolvimento sustentável das comunidades

nas quais estão presentes, por meio de

políticas aprovadas por seus membros.

Nesse sentido, em outubro de 2004, a

diretoria da Credicitrus instituiu, por meio de

uma Assembléia Geral Extraordinária, o Fundo

de Investimento Social e Cultural (FISC).

Em 2005, o FISC iniciou suas atividades.

Foi designado seu Conselho Gestor, formado

por profissionais de sua equipe com

experiência em cargos gerenciais, e elaborado

seu primeiro Plano de Ação, cobrindo o biênio

2005/2006.

Nas diretrizes desse documento, ficou

estabelecido que o FISC não terá projetos

próprios, mas atuará por meio de apoio

financeiro, técnico e humano a projetos de

terceiros que se enquadrem no seu conjunto

de regras. Sua área de atuação prioritária (sem

prejuízo de outras ações de apoio que possa

vir a empreender) será a educação, por meio

de projetos de complementação didática,

educação ambiental, artístico-culturais ou de

educação profissionalizante que visem a

inclusão de jovens carentes no mundo do

trabalho, seja por meio de estímulo à obtenção

de empregos formais, seja por meio do

fomento à criação de empreendimentos de

caráter coletivo, notadamente cooperativas.

E seu público-alvo preferencial são crianças e

adolescentes, de 7 a 18 anos, pertencentes a

comunidades e segmentos sociais menos

assistidos e reconhecidamente carentes.

14

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FISC:foco inicial na educação

AGRADECIMENTOS

Aos cooperados, conselheiros, funcionários e a todos que, de forma direta ou indireta, contribuíram

ou vêm contribuindo para o crescimento e fortalecimento desta Cooperativa de Crédito Rural,

nossos agradecimentos pela participação e dedicação.

Bebedouro (SP), 29 de março de 2006.

Leopoldo Pinto Uchôa

Diretor Presidente

Participar ativamente do dia-a-dia da comunidade

é um princípio cooperativista

que a Credicitrus faz questão de seguir.

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Balanço Patrimonial

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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

.

ATIVO 31/12/2005 31/12/2004

CIRCULANTE 684.773.267 420.186.457

Disponibilidades 740.889 548.272

Títulos e valores mobiliários 287.488.106 149.444.237

Relações interfinanceiras 5.949.836 2.052.710

Operações de crédito 388.298.410 266.231.516

Outros créditos 724.131 293.624

Outros valores e bens 1.571.895 1.616.098

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 49.087.922 83.922.127

Títulos e valores mobiliários 6.650.950 3.859.887

Operações de crédito 42.311.626 80.062.240

Outros créditos 125.346 -

PERMANENTE 17.872.439 15.677.678

Investimentos 5.783.777 4.711.883

Imobilizado de uso 10.431.629 9.922.943

Diferido 1.657.033 1.042.852

TOTAL DO ATIVO 751.733.628 519.786.262

Balanço Patrimonial (em reais)

COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COOPERCITRUS - CREDICITRUS

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Balanço Patrimonial (em reais)

COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COOPERCITRUS - CREDICITRUS

PASSIVO 31/12/2005 31/12/2004

CIRCULANTE 502.875.579 313.326.148

Depósitos 264.825.522 203.916.386

Depósitos à vista 60.019.903 45.020.760

Depósitos sob aviso 203.030.959 158.294.757

Depósitos a prazo 1.774.660 600.869

Obrigações por empréstimos e repasses 216.877.718 91.341.675

Outras obrigações 21.172.339 18.068.087

Sociais e estatutárias 8.019.268 4.069.384

Fiscais e previdenciárias 985.474 898.239

Diversas 12.167.597 13.100.464

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 94.434.566 84.565.296

Depósitos a prazo 45.338 448.641

Obrigações por empréstimos e repasses 79.265.918 74.982.238

Outras obrigações 15.123.310 9.134.417

Sociais e estatutárias 11.264 1.972.386

Fiscais e previdenciárias 15.112.046 7.162.031

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 154.423.483 121.894.818

Capital social 57.916.966 45.584.802

Reservas de sobras 71.997.684 54.054.812

Sobras acumuladas 24.508.833 22.255.204

TOTAL DO PASSIVO 751.733.628 519.786.262

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

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COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COOPERCITRUS - CREDICITRUS

Demonstração de Sobras ou Perdas (em reais)

2º semestre Exercício Exercício

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO

FINANCEIRA 73.107.143 135.638.719 95.657.071

Operações de crédito 54.237.905 103.392.682 79.394.819

Ingressos de depósitos intercooperativos 357.256 539.648 338.564

Resultado de operações com títulos e

valores mobiliários 18.511.982 31.706.389 15.923.688

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO

FINANCEIRA (38.505.506) (73.261.338) (39.604.695)

Operações de captação no mercado (17.675.166) (33.105.903) (21.225.493)

Operações de empréstimos, cessões e repasses (11.552.415) (21.745.611) (10.450.053)

Provisão para operações de crédito (9.277.925) (18.409.824) (7.929.149)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO

FINANCEIRA 34.601.637 62.377.381 56.052.376

OUTRAS RECEITAS (DESPESAS)

OPERACIONAIS (15.024.441) (26.775.206) (19.963.357)

Receitas de prestação de serviços 266.408 436.398 395.956

Despesas de pessoal, honorários da Diretoria

e do Conselho Fiscal (6.008.421) (10.876.363) (8.167.383)

Outras despesas administrativas (7.042.282) (13.225.920) (9.269.495)

Outras despesas operacionais (4.951.751) (10.267.791) (12.263.730)

Outras receitas operacionais 2.711.605 7.158.470 9.341.295

RESULTADO OPERACIONAL 19.577.196 35.602.175 36.089.019

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (29.513) 582.294 (522.403)

SOBRA DO SEMESTRE/EXERCÍCIOS 19.547.683 36.184.469 35.566.616

2005 2004

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

19

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20

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29.1

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55.2

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18

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--

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24.5

08.8

33

154.4

23.4

83

Reserv

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obra

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Balanço Patrimonial

Notas Explicativas (em reais)

COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COOPERCITRUS - CREDICITRUS

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22

.

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL

COOPERCITRUS CREDICITRUS é uma

sociedade cooperativista que visa promover

assistência financeira aos cooperados em suas

atividades específicas. A CREDICITRUS tem

sede em Bebedouro, SP, sendo sua área de

ação nos municípios de Aguaí, Araçatuba,

Araraquara, Araras, Avaré, Barretos, Bauru,

Bebedouro, Botucatu, Catanduva, Colina,

Fernandópolis, Guairá, Ibitinga, Itápolis, Jales,

José Bonifácio, Limeira, Matão, Mirassol,

Mogi Mirim, Monte Alto, Monte Aprazível,

Monte Azul Paulista, Nova Granada, Novo

Horizonte, Olímpia, Orlândia, Paraíso,

Pirassununga, Pirangi, Pitangueiras, Ribeirão

Preto, Santa Fé do Sul, São José do Rio Preto,

São Paulo, Taiaçu, Taiúva, Taquaritinga, Terra

Roxa, Viradouro, Votuporanga e munícipios

onde se localizam filiais da Cooperativa dos

Cafeicultores e Citricultores de São Paulo

COOPERCITRUS no Estado de São Paulo e no

Estado de Minas Gerais nas cidades de Frutal,

Uberaba e Uberlândia, sendo instalados vinte

e sete Postos de Atendimento Cooperativo -

PAC's nos municípios de Aguaí, Araçatuba,

Araraquara, Barretos, Bebedouro, Catanduva,

Colina, Fernandópolis, Ibitinga, Itápolis, Jales,

Limeira, Matão, Mogi Mirim, Monte Alto,

Monte Aprazível, Monte Azul Paulista, Nova

Granada, Novo Horizonte, Olímpia, Pirangi,

Pirassununga, Ribeirão Preto, São José do Rio

Preto, Taquaritinga, Uberlândia e Viradouro.

Tem sua constituição e o funcionamento

regulamentado pela Resolução no 3.321/05

do Banco Central do Brasil (BACEN). É filiada

à Cooperativa Central de Crédito Rural do

Estado de São Paulo (SICOOB CENTRAL

COCECRER) e acionista do Banco Cooperativo

do Brasil S/A (BANCOOB).

2. APRESENTAÇÃO DAS

DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis foram elaboradas

de acordo com as práticas contábeis adotadas

no Brasil, adaptadas às peculiaridades da

legislação cooperativista e às normas e

instruções do BACEN, bem como

apresentadas conforme o Plano Contábil das

Instituições do Sistema Financeiro Nacional

(COSIF).

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3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Títulos e valores mobiliários e relações

interfinanceiras

b) Operações de crédito

- atualizados pelos

rendimentos auferidos até a data do balanço,

não superando o valor de mercado.

- as operações pré-

fixadas estão registradas pelo valor futuro,

retificado pela conta de rendas a apropriar, e

as operações pós-fixadas estão atualizadas até

a data do balanço pelos índices contratados.

c) Provisão para operações de crédito -

constituída em montante julgado suficiente

pela Administração para cobrir eventuais

perdas na realização de valores a receber,

levando-se em consideração a análise das

operações em aberto, as garantias existentes,

a experiência passada, a capacidade de

pagamento e liquidez do tomador do crédito e

os riscos específicos apresentados em cada

operação, além da conjuntura econômica. O

BACEN, através da Resolução no 2.682/99,

introduziu os critérios para classificação das

operações de crédito, definindo regras para a

constituição da provisão para operações de

crédito, as quais estabelecem nove níveis de

risco, de AA (risco mínimo) a H (risco

máximo).

d) Investimentos

e) Imobilizado de uso

f) Diferido

g) Depósitos sob aviso

- representados por

participações societárias avaliadas ao custo

de aquisição.

- os bens estão

registrados ao custo de aquisição deduzido da

depreciação acumulada. As depreciações

estão calculadas pelo método linear,

aplicando-se taxas que contemplem a

estimativa de vida útil-econômica dos bens.

- registrado pelo valor dos gastos,

que estão amortizados pelo método linear em

função do prazo dos benefícios futuros

esperados.

- os depósitos pós-

fixados estão atualizados até a data do

balanço pelos índices contratados.

A Credicitrus vem se tornando parte da vida

do cooperado, suprindo, facilitando e dando

incentivo para as atividades do agronegócio.

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24

4. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

31/12/2005 31/12/2004

Longo Longo

Tipo de aplicação Circulante prazo Circulante prazo

Títulos de renda fixa 287.482.898 - 149.426.550 -

Títulos de renda variável 5.208 - 17.687 -

Títulos de capitalização - 6.650.950 - 3.859.887

Total 287.488.106 6.650.950 149.444.237 3.859.887

5. RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS

31/12/2005 31/12/2004

Tipo de

Instituição financeira aplicação Circulante Circulante

SICOOB CENTRAL COCECRER Centralização financeira 5.949.836 2.052.710

h) Obrigações por empréstimos e repasses

i) Demais ativos e passivos

.

-

atualizados pelos encargos contratados até a

data do balanço.

- registrados pelo

regime de competência, inclusive, quando

aplicável, atualizados até a data do balanço

j) Segregação de curto e longo prazo

k) Apuração do resultado

- os

valores realizáveis e exigíveis com prazos

inferiores a 360 dias estão classificados no

circulante, e os com prazos superiores, no

longo prazo.

- as receitas e

despesas estão reconhecidas pelo regime de

competência.

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25

6. OPERAÇÕES DE CRÉDITO

a) Composição por tipo de operação e prazo de vencimento

Longo Longo

Descrição Circulante prazo Circulante prazo

Adiantamento a depositantes 1.622.993 - 3.242.415 -

Cheque especial e conta garantida 20.460.033 - 13.160.490 -

Empréstimos e títulos descontados 145.165.619 6.894.685 133.359.776 5.131.506

Financiamentos 2.436.818 11.509.200 2.815.856 9.561.117

Financiamentos rurais –

próprios/repasses 226.946.950 24.819.731 116.251.428 66.078.774

Provisão para operações de crédito (8.334.003) (911.990) (2.598.449) (709.157)

Total 388.298.410 42.311.626 266.231.516 80.062.240

31/12/2005 31/12/2004

b) Composição por nível de risco e situação de vencimento

31/12/2005 31/12/2004

Nível de Provisão

risco % Vencidas Vincendas Vencidas Vincendas

AA - 3.324 40.591.948 116.674 162.776.026

A 0,5 5.359.130 369.445.303 4.401.344 168.113.068

B 1,0 5.289.772 1.290.375 2.555.713 777.641

C 3,0 3.862.476 429.964 5.302.306 217.639

D 10,0 2.215.935 323.833 435.104 904.721

E 30,0 3.398.814 101.240 361.908 1.671.930

F 50,0 794.083 261.450 427.158 154.220

G 70,0 3.331.139 479.955 204.438 377.670

H 100,0 2.229.298 447.990 633.704 170.098

Total 26.483.971 413.372.058 14.438.349 335.163.013

Valor % do total Valor % do total

Maior devedor 8.585.399 02 11.822.807 03

10 maiores devedores 40.209.627 09 54.276.150 15

20 maiores devedores 56.994.003 13 70.815.730 19

40 maiores devedores 81.658.718 19 91.696.286 25

c) Concentração de crédito

31/12/2005 31/12/2004

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26

d) Movimentação da provisão para operações de crédito

2005 2004

2ª semestre Exercício Exercício

Saldo inicial (7.958.425) (3.307.606) (3.692.808)

Créditos baixados para prejuízo 5.659.011 5.755.829 3.591.239

Constituição da provisão (9.277.925) (18.409.824) (7.929.149)

Reversão da provisão 2.331.346 6.715.608 4.723.112

Saldo final (9.245.993) (9.245.993) (3.307.606)

7. OUTROS CRÉDITOS

Descrição 31/12/2005 31/12/2004

Adiantamentos e antecipações salariais 671.474 178.196

Adiantamentos de viagens 700 3.728

Imposto de renda a recuperar 125.346 6.920

Devedores diversos – país 51.957 104.780

Total 849.477 293.624

8. OUTROS VALORES E BENS

Descrição 31/12/2005 31/12/2004

Bens não de uso próprio 1.571.895 1.616.098

9. INVESTIMENTOS

31/12/2005 31/12/2004

Cooperativa Central de Crédito Rural do Estado de São Paulo

- SICOOB CENTRAL COCECRER 5.111.124 4.039.230

Banco Cooperativo do Brasil S/A – BANCOOB 660.152 660.152

Cooperativa dos Cafeicultores e Citricultores de São Paulo

- COOPERCITRUS 1.731 1.731

Marcas e patentes 10.770 10.770

Total 5.783.777 4.711.883

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27

10. IMOBILIZADO DE USO

Taxa de

depreciação Depreciação

Descrição anual Custo acumulada Líquido Líquido

Imobilizações em curso - 322.009 - 322.009 668.513

Terrenos - 794.666 - 794.666 663.922

Edificações 4 % 4.218.806 (595.930) 3.622.876 3.818.763

Instalações 4 % 2.181.645 (596.627) 1.585.018 1.492.934

Móveis e utensílios 10 % 2.558.131 (639.884) 1.918.247 1.626.249

Máquinas e equipamentos 10 % 1.238.799 (213.514) 1.025.285 796.432

Sistema de comunicação 10 % 183.028 (40.022) 143.006 93.501

Sistema de segurança 10 % - - - 26.460

Sistema de processamento de dados 20 % 1.746.765 (834.583) 912.182 593.905

Sistema de transporte 20 % 229.660 (121.320) 108.340 142.264

Total 13.473.509 (3.041.880) 10.431.629 9.922.943

31/12/2005 31/12/2004

11. DIFERIDO

Taxa de

depreciação Amortização

Descrição anual Custo acumulada Líquido Líquido

Benfeitorias 10% 1.683.545 (682.308) 1.001.237 756.464

Softwares 20% 932.011 (276.215) 655.796 286.388

Total 2.615.556 (958.523) 1.657.033 1.042.852

31/12/2005 31/12/2004

Valor % do total Valor % do total

Maior depositante 4.915.151 08 2.510.615 06

10 maiores depositantes 10.249.317 17 6.991.048 16

20 maiores depositantes 12.530.243 21 8.993.574 20

12. DEPÓSITOS À VISTA

Concentração de depósitos à vista:

31/12/2005 31/12/2004

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28

b) Concentração dos depósitos a prazo

Valor % do total Valor % do total

Maior depositante 50.813 03 358.341 34

10 maiores depositantes 253.007 14 489.949 47

20 maiores depositantes 412.971 23 590.574 56

31/12/2005 31/12/2004

b) Concentração dos depósitos sob aviso

Valor % do total Valor % do total

Maior depositante 11.045.986 05 4.685.385 03

10 maiores depositantes 31.578.589 16 24.999.151 16

20 maiores depositantes 40.376.504 20 32.701.499 21

31/12/2005 31/12/2004

13. DEPÓSITOS SOB AVISO

a) Composição por prazo de vencimento

Vencimento em dias

Até 30 203.030.959 158.294.757

31/12/2005 31/12/2004

14. DEPÓSITOS A PRAZO

a) Composição por prazo de vencimento

Vencimento em dias

Até 30 613.880 -

De 31 a 60 170.197 -

De 61 a 90 153.100 -

De 91 a 180 33.745 -

De 181 a 360 803.738 600.869

Acima de 360 45.338 448.641

Total 1.819.998 1.049.510

31/12/2005 31/12/2004

Page 31: Balanco 2006 Miolo 1 20 - Sicoob Credicitrus · 2020. 3. 3. · - Rateio das sobras ao final de cada exercício. O quadro 1 mostra os valores correspondentes a esses ganhos durante

29

15. O

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22.1

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-

Banco d

o B

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lC

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006

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-

Banco d

o B

rasi

lPoupança

24/0

2/2

006

1.7

64.2

94

--

-

Banco d

o B

rasi

lC

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28/0

2/2

006

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--

-

Banco d

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lC

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eio

28/0

2/2

006

33.7

63.8

10

--

-

Banco d

o B

rasi

lPoupança

28/0

2/2

006

3.4

93.9

40

--

-

Banco d

o B

rasi

lPoupança

28/0

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15.5

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--

-

Banco d

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rasi

lC

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eio

06/0

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-29.3

98.3

38

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15.4

90

Banco d

o B

rasi

lC

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eio

17/0

1/2

007

-15.0

83.9

64

--

Banco d

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lPoupança

17/0

1/2

007

-6.4

50.0

00

--

Banco d

o B

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lC

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16/0

2/2

007

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32.6

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16/0

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00.0

00

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eio

28/0

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BA

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BC

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27/0

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5.3

14.7

45

--

-

BA

NC

OO

BPoupança

04/0

4/2

006

160.4

09

--

-

BA

NC

OO

BC

ust

eio

22/0

5/2

006

3.6

70.3

82

--

-

BA

NC

OO

BPoupança

22/0

5/2

006

152.2

70

--

-

BA

NC

OO

BPoupança

30/0

5/2

006

143.9

77

--

-

BA

NC

OO

BPoupança

30/0

5/2

006

59.7

87

--

-

BA

NC

OO

BPoupança

28/0

6/2

006

250.8

97

--

-

BA

NC

OO

BPoupança

30/0

6/2

006

390.7

07

--

-

31/1

2/2

005

31/1

2/2

004

(Continua)

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30

Vencim

ento

Longo

Longo

Inst

ituiç

ão f

inanceira

Fin

alid

ade

final

Circula

nte

pra

zoC

ircula

nte

pra

zo

Bankbost

on

Cust

eio

11/0

8/2

006

2.5

27.5

28

--

-

Bankbost

on

Cust

eio

13/1

0/2

006

1.0

17.3

92

--

-

Bankbost

on

Cust

eio

07/1

2/2

006

2.5

11.0

92

--

-

Bic

Banco

Cust

eio

02/1

0/2

006

3.0

60.7

21

--

-

Bic

Banco

Cré

dito r

ota

tivo

2/2

/2006

3.0

00.0

00

--

-

BRP

Cust

eio

19/0

7/2

006

519.5

97

--

-

BRP

Cust

eio

03/1

1/2

006

202.7

21

--

-

HSBC

C

ust

eio

25/0

1/2

006

9.1

11.1

72

--

-

HSBC

C

ust

eio

25/0

1/2

006

1.6

07.8

54

--

-

HSBC

C

ust

eio

06/1

2/2

006

1.0

04.2

03

--

-

HSBC

C

ust

eio

06/1

2/2

006

4.0

16.8

12

--

-

Itaú

Cust

eio

20/0

1/2

006

1.0

86.4

75

--

-

Itaú

Cust

eio

20/0

1/2

006

1.0

42.4

14

--

-

Itaú

Cust

eio

20/0

2/2

006

4.5

27.5

15

--

-

Itaú

Cust

eio

20/0

2/2

006

1.9

40.8

24

--

-

Itaú

Cust

eio

24/0

2/2

006

1.5

04.5

15

--

-

Itaú

Cust

eio

20/0

3/2

006

42.9

86

--

-

Itaú

Cust

eio

03/0

7/2

006

1.0

42.5

90

--

-

Itaú

Cust

eio

03/0

7/2

006

2.6

06.4

74

--

-

Itaú

Cust

eio

03/0

7/2

006

4.1

70.3

59

--

-

Itaú

Cust

eio

03/0

7/2

006

2.6

06.4

74

--

-

Itaú

Cust

eio

07/0

8/2

006

2.0

66.7

98

--

-

Itaú

Cust

eio

28/0

8/2

006

6.1

71.5

68

--

-

Itaú

Cust

eio

09/1

0/2

006

5.0

88.1

44

--

-

Itaú

Cust

eio

09/1

0/2

006

5.0

88.1

44

--

-

Itaú

Cust

eio

03/1

1/2

006

10.1

19.5

41

--

-

31/1

2/2

005

31/1

2/2

004

(Continua)

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31

Vencim

ento

Longo

Longo

Inst

ituiç

ão f

inanceira

Fin

alid

ade

final

Circula

nte

pra

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ircula

nte

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J. Safr

aRedesc

onto

cheques

-1.7

03.2

29

--

-

Rura

l C

ust

eio

07/0

7/2

006

3.0

93.4

17

--

-

Rura

l C

ust

eio

04/0

1/2

007

-2.0

62.2

78

--

Safr

a

Cust

eio

13/0

2/2

006

3.2

29.9

75

--

-

Safr

a

Cust

eio

01/0

9/2

006

6.1

64.3

82

--

-

Safr

a

Cust

eio

04/0

9/2

006

6.1

61.5

10

--

-

Safr

a

Cust

eio

29/0

9/2

006

5.1

03.5

88

--

-

Banco d

o B

rasi

lSecuritiza

ção

31/1

0/2

025

296.6

86

5.6

37.0

40

335.0

93

6.3

66.7

48

BA

NC

OO

BRota

tivo

10/0

5/2

005

--

5.0

00.0

00

-

BA

NC

OO

BC

ust

eio

15/0

7/2

005

--

4.1

90.0

34

-

Bic

Banco

Cust

eio

03/1

0/2

005

--

3.0

60.0

08

-

BM

BC

ust

eio

03/0

5/2

005

--

1.5

80.7

37

-

BRP

Cust

eio

03/1

1/2

005

--

606.7

49

-

HSBC

Cust

eio

31/1

0/2

005

--

10.1

83.8

10

-

Itaú

Cust

eio

13/1

2/2

005

--

22.4

21.6

61

-

Paulis

taC

ust

eio

08/0

7/2

005

--

1.0

40.6

48

-

Rura

lC

ust

eio

11/1

1/2

005

--

3.1

36.5

23

-

Safr

aC

ust

eio

05/0

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005

--

9.3

64.0

23

-

Sofisa

Cust

eio

18/0

3/2

005

--

1.0

24.0

51

-

Tota

l216.8

77.7

18

79.2

65.9

18

91.3

41.6

75

74.9

82.2

38

31/1

2/2

005

31/1

2/2

004

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16. OUTRAS OBRIGAÇÕES

31/12/2005 31/12/2004

Longo Longo

Descrição Circulante prazo Circulante prazo

Sociais e estatutárias -

Fundo de Assistência Técnica,

Educacional e Social 3.615.347 - 3.217.318 -

Fundo de Investimento Social e Cultural 844.650 - 178.080 -

Gratificações e participações a pagar 895.959 - 645.441 -

Cotas de capital a pagar 2.663.312 11.264 28.545 1.972.386

8.019.268 11.264 4.069.384 1.972.386

Fiscais e previdenciárias -

Impostos e contribuições a recolher 985.474 - 898.239 -

Provisão para riscos fiscais - 15.112.046 - 7.162.031

985.474 15.112.046 898.239 7.162.031

Diversas -

Cheques administrativos 10.916.675 - 11.653.055 -

Obrigações por aquisição de bens e direitos - - 34.105 -

Provisão para pagamentos a efetuar 876.638 - 658.301 -

Credores diversos - país 374.284 - 755.003 -

12.167.597 - 13.100.464 -

Total 21.172.339 15.123.310 18.068.087 9.134.417

17. PROCESSOS JUDICIAIS E CONTINGÊNCIAS

A Cooperativa está questionando na justiça a

cobrança do IRRF incidente sobre os

rendimentos de aplicações de cooperados,

cujos valores estão sendo depositados

judicialmente. Os saldos dos depósitos

judiciais eram de R$ 20.096.202 e R$

14.731.214, em 31 de dezembro de 2005 e

de 2004, respectivamente.

Também, a Cooperativa questiona na justiça a

cobrança da COFINS, tendo depositado

judicialmente os valores supostamente

devidos.

32

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33

A Cooperativa está contestando os referidos

autos de infração na esfera administrativa,

para os quais, caso não haja sucesso na

Delegacia da Receita Federal de Julgamento

(DRJ), cabe recurso voluntário ao 1º Conselho

de Contribuintes do Ministério da Fazenda em

Brasília, DF, sendo já arrolados bens para

penhora no valor R$ 4.591.239.

Os saldos dos depósitos judiciais eram de R$

5.742.893 e R$ 4.964.966, respectivamente,

em 31 de dezembro de 2005 e de 2004. Para

os valores depositados judicialmente estão

sendo constituídas provisões para riscos e

contingências iguais. Os depósitos judiciais e

a provisão para riscos e contingências estão

registrados em contas de compensação.

A Secretaria da Receita Federal lavrou,

substancialmente, em 2004 e 2005, autos de

infração contra a Cooperativa, por alegar

insuficiência de recolhimento de IRPJ, IRRF,

CSLL, PIS e COFINS nos períodos de apuração

de 1998 a abril de 2003. O total dos autos,

incluindo as multas de ofício e juros de mora,

é de R$ 30.777.509. Os autos de infração

estão atualizados até o fim do mês anterior à

data de emissão.

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34

Período de

Data Autuação apuração Principal Juros Multa Total

03/12/2004 PIS 06/1998 a 10/1999

01/2003 a 02/2003 181.595 152.349 136.196 470.140

08/11/2004 Imposto de

renda pessoa

Jurídica. 1999 a 2002 2.681.815 1.248.070 2.011.362 5.941.247

20/08/2004 Contribuição

social sobre o

Lucro líquido. 1999 a 2002 2.982.778 1.362.286 2.237.083 6.582.147

23/07/2004 Imposto de

renda retido na

fonte de juros

sobre o capital

social. 1999 - 3.472 106.272 109.744

24/03/2004 Imposto de

renda retido na

fonte de aplicações

financeiras dos

Cooperados. 03/1999 a 12/2003 10.513.772 3.257.834 - 13.771.606

11/01/2005 COFINS 11/1999 a 02/2003 1.698.899 859.515 - 2.558.414

11/01/2005 COFINS 02/1999 a 10/1999

03/2003 a 04/2003 547.492 386.100 410.619 1.344.211

Total 18.606.351 7.269.626 4.901.532 30.777.509

Valor

Também, em caso de insucesso na esfera

administrativa, cabe discussão posterior na

esfera judicial por parte da Cooperativa.

Conforme opinião do assessor legal, a

possibilidade de êxito quanto ao cancelamento

de autos de infração é provável (boa chance

de êxito), bem como de teses da não

incidência tributária. Importante observar que

há várias decisões jurídicas favoráveis a

outras cooperativas de crédito em processos

semelhantes em relação a COFINS e ao PIS.

Os autos de infração lavrados pela Secretaria

da Receita Federal estão resumidos no quadro

a seguir:

Page 37: Balanco 2006 Miolo 1 20 - Sicoob Credicitrus · 2020. 3. 3. · - Rateio das sobras ao final de cada exercício. O quadro 1 mostra os valores correspondentes a esses ganhos durante

35

As provisões constituídas de forma prudente pela Administração e os depósitos judiciais efetuados

estão compostos da seguinte forma em 31 de dezembro de 2005:

Valor total Valor depositado Valor da provisão

Tributo do auto judicialmente constituída

PIS 470.140 - 470.140 (i)

Imposto de renda pessoa jurídica. 5.941.247 - 5.941.247

Contribuição social sobre o lucro líquido. 6.582.147 - 6.582.147 (i)

Imposto de renda retido na fonte de

Juros sobre o capital social. 109.744 - 109.744 (i)

Imposto de renda retido na fonte de

aplicações financeiras dos cooperados. 13.771.606 10.513.772 (ii) 10.513.772

COFINS 3.902.625 1.893.857 (ii) 3.902.625

Total 30.777.509 12.407.629 27.519.675

(12.407.629) (ii)

15.112.046

(i) Registrado no grupo de contas outras obrigações - fiscais e previdenciárias; e

(ii) Registrado em conta de compensação.

2ª semestre Exercício Exercício

Despesas de ISSQN (13.306) (24.135) (18.170)

Despesas de contribuição à COFINS (511.637) (924.660) (2.538.965)

Despesas de contribuição ao PIS (132.239) (199.355) (412.582)

Outros créditos de liquidação duvidosa - - (601.323)

Provisão para riscos e contingências (3.951.201) (7.951.935) (8.184.102)

Outras despesas operacionais (343.368) (1.167.706) (508.588)

Total (4.951.751) (10.267.791) (12.263.730)

19. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS

É representado pelas integralizações de 16.047 cooperados em 31 de dezembro de 2005 e de

10.926 cooperados em 31 de dezembro de 2004. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado

tem direito a um voto, independente do número de suas cotas partes. Ainda, de acordo com o

Estatuto Social, é facultado ao Conselho de Administração remunerar o capital social com juros de

até 12% ao ano. Não foram atribuídos juros ao capital no exercício.

2005 2004

18. CAPITAL SOCIAL

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Leopoldo Pinto Uchôa

Diretor Presidente

Raul Huss de Almeida

Diretor Administrativo

Moacyr Pegoraro

Diretor Operacional

Maria Madalena Fernandes Rocha

Contador CRC-SP1SP131.307-O-0

CPF 745.415.018-72

22. GARANTIAS PRESTADAS

A Cooperativa é avalista de seus cooperados em transações com o BNDES, que montam

R$ 10.089.082 em 31 de dezembro de 2005 e R$ 17.524.882 em 31 de dezembro de 2004.

21. SOBRAS ACUMULADAS

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme o Estatuto Social, normas do BACEN e posterior

deliberação da Assembléia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, o Fundo de

Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES) é registrado como exigibilidade e utilizado em

despesas para as quais se destina conforme a Lei nº 5.764/71 (Lei do Cooperativismo).

20. OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS

2ª semestre Exercício Exercício

Recuperação de encargos e despesas 366.324 367.532 29.717

Reversão de provisão para operações de crédito 2.331.346 6.715.608 4.723.112

Recuperação de créditos baixados como prejuízo - - 4.156.867

Rendas repasses interfinanceiros - - 24.438

Outras rendas operacionais 13.935 75.330 407.161

Total 2.711.605 7.158.470 9.341.295

2005 2004

36

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Credicitrus: um exemplo de retidão,

disciplina e cooperativismo autêntico.

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Parecer dos

Auditores IndependentesAos Administradores e Cooperados da

COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COOPERCITRUS – CREDICITRUS

Bebedouro – SP

1. Examinamos os balanços patrimoniais da COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COOPERCITRUS –

CREDICITRUS levantados em 31 de dezembro de 2005 e de 2004, e as respectivas demonstrações

do resultado (sobras ou perdas), das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de

recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade

de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas

demonstrações contábeis.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e

compreenderam:

(a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o

sistema contábil e de controles internos da Cooperativa;

(b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as

informações contábeis divulgados; e

(c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela

administração da Cooperativa, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas

em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no primeiro parágrafo representam

adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da

COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COOPERCITRUS – CREDICITRUS em 31 de dezembro de

2005 e de 2004, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as

origens e aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo

com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Ribeirão Preto, 10 de fevereiro de 2006.

Hélio Mazzi Júnior

Contador - CRC 1SP189107/O-3

MOORE STEPHENS PRISMA AUDITORES S/S

CRC 2SP017256/O-3

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Parecer do

Conselho FiscalNós, os Membros efetivos do Conselho Fiscal

da Cooperativa de Crédito Rural Coopercitrus

CREDICITRUS, no uso das atribuições

conferidas nos termos da alínea “b” do artigo

46 do Estatuto Social, e com a colaboração

dos Auditores externos, examinamos livros,

documentos, Balanço Patrimonial,

Demonstrações Financeiras e anexos, bem

como os registros contábeis, relativos ao

período de 01/01/2005 a 31/12/2005.

Baseado no exame efetuado, nas informações

suplementares e explicações obtidas da

Diretoria e da Auditoria contratada, somos de

parecer que o Balanço Patrimonial e demais

anexos, merecem a aprovação do senhores

associados.

Claudionor Gianello

Luiz Augusto Deleuze Marino

Gláucio Eduardo da Silveira

Page 42: Balanco 2006 Miolo 1 20 - Sicoob Credicitrus · 2020. 3. 3. · - Rateio das sobras ao final de cada exercício. O quadro 1 mostra os valores correspondentes a esses ganhos durante

Filiais

Aguaí - SP

(19) 3652-9499

Araçatuba - SP

(18) 3636-7676

Araraquara - SP

(16) 3303-4800

Barretos - SP

(17) 3321-2211

Bebedouro - SP (Matriz)

(17) 3345-9000

Bebedouro - SP (Coopercitrus)

(17) 3344-3335

Bebedouro - SP (Unimed)

(17) 3342-8842

(17) 3342-5946

Catanduva - SP

(17) 3531-9555

Colina - SP

(17) 3341-9555

Fernandópolis - SP

(17) 3465-0555

Ibitinga - SP

(16) 3341-9700

Itápolis - SP

(16) 3263-9555

Jales - SP

(17) 3624-4550

Limeira - SP

(19) 3404-4299

Matão - SP

(16) 3383-2555

Mogi Mirim - SP

(19) 3814-2700

Monte Alto - SP

(16) 3244-3555

Monte Aprazível - SP

(17) 3275-9555

Monte Azul Paulista - SP

(17) 3361-9555

Nova Granada - SP

(17) 3262-5555

Novo Horizonte - SP

(17) 3542-9555

Olímpia - SP

(17) 3279-3555

Pirangi - SP

(17) 3386-1211

(17) 3386-1303

Pirassununga - SP

(19) 3565-6599

Ribeirão Preto - SP

(16) 3969-9555

São José do Rio Preto - SP

(17) 3211-1555

São Paulo - SP

(11) 3350-5099

Taquaritinga - SP

(16) 3253-9181

Uberlândia - MG

(34) 3229-1555

(34) 3229-2366

Viradouro - SP

(17) 3392-8765

Page 43: Balanco 2006 Miolo 1 20 - Sicoob Credicitrus · 2020. 3. 3. · - Rateio das sobras ao final de cada exercício. O quadro 1 mostra os valores correspondentes a esses ganhos durante
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