Balanço de Indicadores da Política de Pacificação (2007 ...arquivos.proderj.rj.gov.br/isp_imagens/Uploads/RelatorioUPPvfinal.pdf · Bárbara Caballero de Andrade Diogo de

Balanço de Indicadores da Política de Pacificação (2007 - 2014)

Abril 2015

Balanço de Indicadores da Política de Pacifi cação | 2

ORGANIZAÇÃO:Diogo de Oliveira Coelho

Lívia Maria Almeida da ConceiçãoMarcello Montillo Provenza

NUPESPAndréia Soares Pinto

Emmanuel A. R. M. CaldasJoão Batista Porto de Oliveira

Gustavo Estevam LealLeonardo D’Andrea

Leonardo de Carvalho SilvaLouise Celeste Rolim da SilvaLuciano de Lima GonçalvesMarcello Montillo Provenza

Mitzi Araújo VidalRenato Coelho Dirk

COORDENADORIA DE PROJETOSVanessa Campagnac da S. Barros

Bárbara Caballero de AndradeDiogo de Oliveira Coelho

Lívia Maria Almeida da ConceiçãoFlávia Vastano Manso

Fiipe Quaresma Pimental Bruno Ottoni Eloy Vaz

INFORMÁTICAJosé Renato Biral Belarmino

Assessor de Informática

PROJETO GRÁFICO Bruno Simonin da Costa

Luiz Fernando de Souza PezãoGovernador do Estado do Rio de Janeiro

José Mariano BeltrameSecretário de Estado de Segurança / SESEG

Joana C. M. MonteiroDiretora-Presidente do Instituto de Segurança Pública / ISP

1 - Objetivos constantes do Decreto nº 45.186 de 17 de março de 2015, que regulamenta o programa.

2 - Adeus/Baiana, Alemão, Andaraí, Arará/Mandela, Barreira do Vasco/Tuiuti, Batam, Borel, Caju, Camarista/Méier, Cidade de Deus, Cerro-Corá, Chapéu

Mangueira/Babilônia, Chatuba, Coroa/Fallet/Fogueteiro, Escondidinho/Prazeres, Fazendinha, Fé/Sereno, Formiga, Jacarezinho, Lins, Macacos, Mangueira,

Manguinhos, Nova Brasília, Parque Proletário, Pavão-Pavãozinho, Providência, Rocinha, Salgueiro, Santa Marta, São Carlos, São João/Quieto/Matriz, Tabajaras,

Turano, Vidigal e Vila Cruzeiro.

1. Introdução1. Introdução

O Programa de Polícia Pacifi cadora, iniciado em 2008, tem por objetivos a recuperação de territórios sob o controle de grupos ilegais armados, a restauração do monopólio legal e legítimo da força pelo Estado e a diminuição da criminalidade violenta, sobretudo a letal1.

Atualmente existem no estado do Rio de Janeiro 38 UPP instaladas, sendo 37 delas localizadas na capital, em 196 comunidades que reúnem cerca de 600 mil habitantes. Essas áreas contam com um efetivo policial de aproximadamente 9 mil PMs, o que corresponde a 18% do efetivo total da Polícia Militar do estado (fi guras 1 e 2).

O presente relatório tem por objetivo fazer um balanço dos principais indicadores da Política de Pacifi cação, com taxas e números desde 2007 (ano anterior ao início da política) até o fi nal de 2014. Selecionamos indicadores relacionados à letalidade violenta e à atividade policial, por dizerem respeito diretamente aos objetivos expressos da política.

Os dados detalhados com frequência mensal referentes a 36 indicadores podem ser encontrados na página do ISP na internet (www.isp.rj.gov.br). Os dados atualmente disponíveis abrangem 36 UPP2. Os dados para as duas UPP mais recentes –Vila Kennedy e Mangueirinha – encontram-se em construção e seguem a metodologia adotada de divulgação dos dados apenas após um ano da instalação da unidade.

ResumoResumo

Este relatório apresenta a evolução dos registros de homicídios e de atividade policial em áreas benefi ciadas com UPP entre 2007 e 2014. A taxa de homicídio doloso em áreas de UPP foi de 7,4 mortes por 100 mil habitantes (40 vítimas) em 2014, número que é um terço da taxa verifi cada em 2008, ano em que a primeira comunidade foi ocupada. O maior benefício da política foi em termos de redução dos homicídios decorrentes de intervenção policial. Houve 20 mortes decorrentes de intervenção policial em áreas de UPP em 2014, o que equivale a uma redução de 85% se comparado ao registrado em 2008 (136 vítimas). Os números de atividade policial indicam ainda que a atuação da polícia aumentou muito nas comunidades benefi ciadas após a ocupação.


0

100000

200000

300000

400000

500000

600000

700000

0

50

100

150

200

250

2006

s1

2006

s2

2007

s1

2007

s2

2008

s1

2008

s2

2009

s1

2009

s2

2010

s1

2010

s2

2011

s1

2011

s2

2012

s1

2012

s2

2013

s1

2013

s2

2014

s1

2014

s2

Núm

ero d

e pes

soas

bene

ficia

das p

elas

UPP

s

Núm

ero d

e com

unid

ades

bene

ficia

das p

elas

UPP

s

População beneficiada Comunidades beneficiadas

Fonte: Instituto Pereira Passos. Elaboração: NUPESP/ISP.

Figura 1 – Expansão da política (datas de instalação das UPP)

Figura 2 – Comunidades ocupadas

Fonte: Observatório de Análise Criminal / ISP


2. Evolução dos Registros de Homicídios e de Atividade Policial em áreas de UPP

Conforme demonstrado na fi gura 3, as taxas de homicídio na cidade e no estado do Rio de Janeiro já estavam em trajetória de queda desde o início dos anos 2000. Entretanto, a partir de 2009, primeiro ano após o início da Política de Pa-cifi cação, nota-se uma queda mais acentuada na taxa da cidade do Rio, ampliando a distância entre as curvas da capital e do estado. Em 2014, enquanto a taxa no estado foi de 30 vítimas de homicídio doloso por 100 mil habitantes, na capital ela foi de 19 vítimas por 100 mil habitantes. Note-se que em 2007 as taxas do estado e da capital eram muito similares (39 por 100 mil e 38 por 100 mil, respectivamente). Como 37 das 38 UPP estão localizadas na capital, esse dado sugere um efeito relevante da Política de Pacifi cação na redução da taxa de homicídio nas áreas benefi ciadas e em seu entorno.

Fonte: DGTIT/PCERJ. Elaboração: NUPESP/ISP.

Figura 3 – Taxas de homicídio doloso no estado e na cidade do Rio de Janeiro (série histórica)

43

44

39 3938

3335

2622

1921 19

44

42

4340 39

36 36

3027 25

29 30

0

10

20

30

40

50

60

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Vítim

as de

hom

icidi

o dol

oso p

or 10

0 m

il hab

Município do Rio de Janeiro Estado do Rio de Janeiro

Início da instalaçãodas UPPs

Tendência semelhante pode ser observada nas curvas de mortes em intervenção policial. No começo dos anos 2000, havia uma considerável diferença entre as taxas da capital (13,7 por 100 mil habitantes) e do estado (8,4 por 100 mil habitantes). A partir do início da Política de Pacifi cação, como fi ca claro na fi gura 4, observa-se uma queda importante nessas taxas, ainda mais acentuada na capital do estado, que recebeu 37 das 38 UPP já instaladas. Em 2014, a taxa de homicídios por intervenção policial foi de 3,5 por 100 mil habitantes no estado, e de 3,8 por 100 mil habitantes no município do Rio de Janeiro.


A seguir, apresentamos a comparação entre as séries históricas das taxas das áreas benefi ciadas por UPP e das taxas do total do município do Rio de Janeiro para cinco indicadores de criminalidade e de atividade policial diretamente relacionados aos objetivos da Política de Pacifi cação: homicídio doloso, homicídio por intervenção policial, ocorrência em fl agrante, apreensão de drogas, e apreensão de armas. Os dados referentes às áreas de UPP incluem ocorrências regis-tradas dentro das áreas das 36 UPPs em cada ano, independente se a área já havia sido ocupada ou não. Os gráfi cos abaixo levam em conta as taxas por 100 mil habitantes, já que estamos comparando distintas dimensões de populações3. Em anexo, disponibilizamos as tabelas com os números absolutos de ocorrência de cada evento, por ano e por UPP, além do total das UPP e os números do município do Rio.

Figura 4 – Taxas de homicídio decorrente de intervenção policial no estado e na cidade do Rio de Janeiro (série histórica)

13,7

11,5 11,911,2

14,8

11,210,4

7,7

4,5 4,43,5 3,8

8,4

6,77,4 7,1

8,7

7,36,6

5,4

3,22,6 2,5

3,5

0

2

4

6

8

10

12

14

16

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Vítim

as de

hom

icídi

o por

inte

rven

ção p

olici

al po

r 100

mil h

ab

Município do RJ Estado do RJ

2.1) Homicídio Doloso

Podemos observar na fi gura 5 uma queda nas taxas de homicídio doloso tanto das áreas com UPP quanto no muni-cípio do Rio como um todo. Nota-se, porém, que com o início da política de pacifi cação, a queda nas áreas com UPP é mais acentuada, mantendo-se sempre em níveis bastante inferiores ao do total da capital. A taxa das áreas com UPP cai de 30,9 por 100 mil habitantes (167 vítimas) em 2007, ano anterior ao início da Política de Pacifi cação, para 7,4 por 100 mil habitantes (40 vítimas) em 2014. No mesmo período, a taxa do município do Rio foi de 38,4 por 100 mil habitantes em 2007 (2.336 vítimas) para 19,3 por 100 mil habitantes em 2014 (1.246 vítimas).

3 - Os cálculos das taxas em áreas de UPP consideram as estimativas de população para o ano de 2010 contidas em levantamento do Instituto Pereira Passos, contido no sitio http://www.riomaissocial.org/territorios



Figura 5 – Taxas de homicídio doloso em áreas com UPP e no município do Rio de Janeiro

2.2) Homicídios decorrentes de intervenção policial

A fi gura 6 nos mostra que os homicídios em decorrência de intervenção policial nas áreas benefi ciadas com UPP tiveram uma queda consistente desde o início da Política de Pacifi cação. Em 2007, a taxa das áreas que viriam a receber UPP (30,3 por 100 mil habitantes, equivalendo a 164 vítimas) era mais do que o dobro da taxa da capital do estado como um todo (14,8 por 100 mil habitantes, equivalendo a 902 vítimas). Em 2014, puxada pela forte queda no número de vítimas nas áreas com UPP, as taxas convergiram para níveis bem inferiores aos observados no ano anterior ao início da Política de Pacifi cação: 3,7 por 100 mil habitantes nas áreas com UPP (20 vítimas) e 3,8 por 100 mil habitantes na capital (244 vítimas).


38,4

33,6 34,8

25,7

22,3

18,920,6

19,3

30,9

21,5

14,613,3

9,410,7

7,8 7,4

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Vítim

as d

e ho

mic

ídio

dol

oso

por 1

00 m

il ha

b

Município do RJ Áreas de UPP


Figura 6 - Taxas de homicídio decorrente de intervenção policial em áreas com UPP e no município do Rio de Janeiro

Observando a fi gura 7, notamos um acentuado crescimento nas taxas de ocorrências em fl agrante a partir do início da política de pacifi cação, sobretudo em 2010, ano de importante ampliação do número de territórios benefi ciados pela política. Esse crescimento é ainda mais relevante nas áreas com UPP, cuja taxa de ocorrências em fl agrante ultrapassa a do município a partir de 2011.

2.3) Ocorrências em fl agrante


14,8

11,2 10,4

7,7

4,5

4,4 3,5

3,8

30,3

25,2

19,8

6,74,3

4,63,1

3,7

0

5

10

15

20

25

30

35

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Vítim

as d

e ho

mic

ídio

s por

inte

rven

ção

polic

ial

por 1

00 m

il ha

b



Figura 7 - Taxas de ocorrências em fl agrante em áreas com UPP e no município do Rio de Janeiro

A fi gura 8 compara o número de ocorrências em fl agrante nos 18 meses que precederam e sucederam a ocupação de cada comunidade. A altura de cada barra indica a soma de todas as ocorrências em todas as áreas de UPP no mês da ocupação (indicado por zero no eixo horizontal), em cada mês após a ocupação (mês 1, 2, 3 e assim por diante) e em cada mês que precedeu a ocupação (indicados por números negativos no eixo horizontal). Como a ocupação de cada UPP ocorreu em momentos diferentes, essa é a forma mais direta de ver alterações na atividade policial que precedem e sucedem a política. Observa-se um forte aumento do número de ocorrências em fl agrante imediatamente após a ocupa-ção das comunidades para a instalação das UPP, e que permanece alto após a ocupação. A descrição das ocorrências em fl agrante nas UPPs entre 2007 e 2014 revela que os três principais registros são devido à apreensão de drogas (40% dos registros), lesão corporal dolosa (12%) e ameaças (5% dos casos).


92 99115 121

138

145

173

182

58 56

94 97

143

198

239

204

0

50

100

150

200

250

300

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Oco

rrên

cias

em

flag

rant

e po

r 100

mil

hab



Na fi gura 9, podemos observar uma acentuada elevação na taxa de apreensão de drogas nas áreas com UPP a partir do início da Política de Pacifi cação, em 2008. Esse dado indica uma maior presença do policiamento ostensivo nas áreas ocupadas por UPP.

2.4) Apreensão de drogas

Figura 9 – Taxas de ocorrências de apreensão de drogas em áreas com UPP e no município do Rio de Janeiro

Figura 8 - Número de ocorrências em fl agrante nos meses anteriores e posteriores à ocupação

0

20

40

60

80

100

Núm

ero

de o

corr

ênci

as e

m fl

agra

nte

−18−17−16−15−14−13−12−11−10−9 −8 −7 −6 −5 −4 −3 −2 −1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Meses pré e pós ocupação



63 50

6045 50 62

84

157

95 88

163144

236

335

432

354

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Oco

rrên

cias

de a

pree

nsão

de

drog

as p

or 1

00 m

il ha

b



No sentido inverso do que ocorre nas taxas de apreensão de drogas, notamos na fi gura 10 uma queda acentuada nas taxas de apreensão de armas no município e nas áreas com UPP a partir do início da Política de Pacifi cação. Em 2007, a taxa de armas apreendidas nas áreas com UPP era de 129,4 por 100 mil habitantes (equivalente a 699 armas, sendo 44 fuzis). Em 2014, essa taxa foi de 26,3 armas apreendidas por 100 mil habitantes (142 armas, sendo 13 fuzis). Ainda que em menor grau, essa queda também é observada quando analisamos o município do Rio de Janeiro como um todo: de 72,1 armas apreendidas por 100 mil habitantes em 2007 (4.389 armas) para 38,8 armas apreendidas por 100 mil habitantes em 2014 (2.506 armas).

2.5) Apreensão de armas

Figura 10 - Taxas de apreensão de armas em áreas com UPP e no município do Rio de Janeiro


72

5650

39 3936 38 39

129

88

74

3845

32

23 26

0

20

40

60

80

100

120

140

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Núm

ero

de ar

mas

apr

eend

idas

por

100

mil

hab



Figura 11 – Número de armas apreendidas nos meses anteriores e posteriores à ocupação

A fi gura 11 faz um exercício similar ao apresentado na Figura 8 e, demonstra uma grande elevação no número de armas apreendidas no momento da ocupação das comunidades para a posterior instalação das UPP. Como se nota, nos meses seguintes à ocupação esse número volta a cair, o que pode indicar que a ocupação dessas comunidades está associada a uma grande redução do estoque de armas em circulação.

0

50

100

150

Núm

ero

de a

rmas

apr

eend

idas

-18-17-16-15-14-13-12-11-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Meses pré e pós ocupação



Homicídio doloso em áreas de UPP x Capital(Número de vítimas)

Anexo 1Anexo 1

NOME UPP 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

AdeusBaiana 4 1 0 0 1 3 0 1Alemao 1 2 0 0 0 3 1 2Andarai 7 2 0 4 1 1 0 4

AraraMandela 2 0 3 1 0 3 0 0BarreiraVascoTuiuti 1 1 2 4 1 0 3 1

Batam 5 1 2 1 0 2 2 0Borel 10 7 2 1 2 2 3 0Caju 3 0 2 0 2 2 1 0

CamaristaMeier 3 3 4 3 1 2 1 1Cidade de Deus 29 36 12 8 6 5 4 9

CerroCora 0 0 3 0 1 0 0 0ChapeuMangueiraEBabilonia 2 0 0 0 1 0 0 0

Chatuba 1 1 1 1 0 1 1 0CoroaFalletFogueteiro 5 6 3 5 2 1 0 1

EscondidinhoEPrazeres 4 1 1 3 1 1 0 0Fazendinha 4 3 1 1 0 0 0 2FeSereno 1 0 1 0 0 1 0 0Formiga 2 0 3 0 1 0 0 0

Jacarezinho 11 6 4 2 3 8 4 3Lins 2 5 3 2 3 2 1 0

Macacos 12 8 2 3 2 2 2 0Mangueira 4 5 3 1 4 0 1 2

Manguinhos 7 2 1 1 3 1 0 0NovaBrasilia 1 0 0 0 0 1 0 0

ParqueProletario 1 0 1 0 0 1 1 1PavaoPavaozinho 2 1 1 0 0 1 1 0

Providencia 2 1 0 3 1 2 2 2Rocinha 5 2 0 3 2 6 5 2

Salgueiro 2 3 1 1 1 0 0 0SantaMarta 2 0 0 0 0 0 0 0SaoCarlos 17 2 9 3 4 2 2 3

SaoJoaoQuietoMatriz 4 4 6 5 1 1 0 1Tabajaras 1 1 1 2 0 0 1 1

Turano 4 2 6 2 1 2 1 2Vidigal 1 1 0 3 0 1 1 1

VilaCruzeiro 5 9 1 9 6 1 4 1Áreas de UPP 167 116 79 72 51 58 42 40

Município do RJ 2336 2069 2155 1628 1417 1206 1324 1246

Nota: Quando a instalação da UPP ocorreu no primeiro semsetre, considera-se aquele ano como parte do período com UPP.

Período sem UPP. Período com UPP.Fonte: DGTIT/PCERJ.


Homicídios decorrentes de Intervenção Policial em áreas de UPP x Capital(Número de vítimas)

NOME UPP 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014



Batam 2 0 0 0 0 0 1 0Borel 5 3 11 4 0 0 0 0Caju 6 3 1 1 1 0 0 0












Turano 11 2 9 3 0 0 1 0Vidigal 0 4 0 0 0 0 0 0


Município do RJ 902 688 643 485 283 283 223 244




Ocorrências em fl agrante em áreas de UPP x Capital(Número de ocorrências)

NOME UPP 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014



Batam 7 2 11 9 21 24 34 28Borel 15 9 10 33 28 37 34 35Caju 19 13 7 12 10 10 16 17












Turano 8 5 2 14 20 24 30 25Vidigal 4 1 3 1 5 41 24 24


Município do RJ 5618 6097 7126 7630 8775 9244 11142 11747




Apreensão de drogas em áreas de UPP x Capital(Número de ocorrências)

NOME UPP 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014



Batam 6 2 10 13 25 7 40 33Borel 19 10 18 43 28 49 80 70Caju 21 15 8 12 9 13 20 22












Turano 16 7 6 20 36 50 86 49Vidigal 4 3 10 5 14 23 32 29


Município do RJ 3809 3101 3691 2845 3176 3961 5432 10153




Apreensão de armas em áreas de UPP x Capital(Número de armas apreendidas)

NOME UPP 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014



Batam 11 5 0 3 3 3 10 5Borel 37 9 24 13 3 3 1 4Caju 32 24 23 14 6 5 2 7












Turano 27 8 9 7 1 4 5 5Vidigal 8 4 0 1 11 4 0 5


Município do RJ 4389 3459 3066 2494 2450 2290 2450 2506



Documents

Balanço de Indicadores da Política de Pacificação (2007 ...arquivos.proderj.rj.gov.br/isp_imagens/Uploads/RelatorioUPPvfinal.pdf · Bárbara Caballero de Andrade Diogo de