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Aula sobre balanço de massa
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Profa. Patrícia Moreira Lima
PPQ - Aula 3
BALANÇOS DE MASSA
25/08/2015
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2. FUNDAMENTOS DE BALANÇOS
DE MASSA
É necessário especificar o volume de controle (VC) escolhido
para aplicar o BM.
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2.7- BM EM PROCESSOS COM MÚLTIPLAS
UNIDADES
O VC pode envolver o processo como um todo, uma única
unidade ou várias unidades de processo.
Para identificação dos diferentes volumes de controle
considerados utilizam-se linhas pontilhadas no fluxograma,
tomando-se, para efeito de balanço, as correntes que
atravessam essas fronteiras imaginárias.
Pode escolher como VC pontos de junção ou mistura (M) ou de
divisão ou desvio (D) de correntes de processo
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A) compreende o processo como um todo, compreendendo todas
as correntes de entrada (alimentação) e saída (produto). Balanços
globais de massa.
B) compreende um ponto de mistura (M) de 2 correntes de
alimentação.
C) compreende a primeira unidade de processo.
D) compreende um ponto de divisão de correntes (D).
E) compreende a segunda unidade de processo.
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O procedimento para a resolução de problemas de BM nesses
processos com múltiplas unidades é basicamente o mesmo
daquele para uma simples unidade, exceto que com mais de
uma unidade há necessidade de escrever balanços em vários
sub-sistemas (VC) para obtermos equações suficientes para a
determinação das variáveis de processo desconhecidas.
É aconselhável fazer-se inicialmente o balanço no volume de
controle do processo como um todo, de modo a visualizar as
quantidades desconhecidas e, a partir daí, escolhe-se os
próximos volumes de controle a serem analisados. O ideal é
desenhar-se as fronteiras dos sistemas de modo a conterem a
menor quantidade possível de variáveis desconhecidas.
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O fluxograma de um processo de separação contínuo em estado
estacionário é mostrado abaixo. Cada corrente contém dois
componentes – chamados de A e B – em diferentes proporções.
Calcule as vazões e composições das correntes desconhecidas.
Exemplo 2.3:
7
Para iniciar a resolução do problema, vamos numerar as correntes e
definir os VCs.
? ? ?
8
2.7.1- BY-PASS
Uma operação também comum na indústria química é o desvio
de uma parte da alimentação de um unidade e a combinação
dessa corrente chamada “by pass” com a corrente de saída
daquela unidade. Através desse procedimento é possível por
exemplo, manipular-se a composição e as propriedades do
produto.
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2.7.2- Reciclo
A reciclagem de um dado material que deixa um processo
envolve o retorno de todo esse material ou de parte dele para
ser novamente processado. Pode ocorrer em processos sem ou
com reação.
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Considere a reação química A →B. É muito raro que ela se
complete num reator contínuo. A é normalmente encontrado no
produto. Suponha que seja possível encontrar-se um modo de
separar a maioria ou todo o A do produto B. Isto é vantajoso se o
custo de separação e alimentação compensar o custo de matéria-
prima A. Nessa situação é interessante reciclar o reagente A
(separação de B) para a entrada do reator.
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2.7.3- Purga
Trata-se de uma corrente descartada do processo para evitar
acúmulo de algum composto inerte ou indesejado alimentado no
processo, removendo-o do mesmo. Normalmente a corrente de
purga é desviada da corrente de reciclo.
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Exemplo 2.4: Recuperação de produto
farmacêutico
O fluxograma de recuperação de um produto farmacêutico é
apresentado a seguir. Trata-se de um processo com múltiplas
unidades, com reciclo e sem reação química no estado estacionário.
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Denominando o produto farmacêutico como F e a água como A,
calcule os valores das variáveis indicadas na Tabela.
Corrente F Corrente C Corrente P Corrente R Corrente W
F = 120 lbm/h C = ?
lbm/h
P= ?
lbm/h
R= ?
lbm/h
W= ?
lbm/h
Composição
mássica
Composição
mássica
Composição
molar
Relação
mássica
100% A
25 % F
75 % A
70 % F
30% A
70 % F
30% A
0,4 lbm F
lbm A
MM(F) = 60 – MM(A) =18
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Trabalho em aula 2:
O fluxograma de um processo para recuperação de cromato de potássio
(K2CrO4) a partir de uma solução aquosa deste sal:
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Nesta operação, 4500 kg/h de uma solução 1/3 K2CrO4 em massa é
combinada com uma corrente de reciclo contendo K2CrO4 em massa. A
corrente formada pela junção das duas anteriores é alimentada ao
evaporador. A corrente concentrada que deixa o evaporador contém 49,4%
K2CrO4; esta corrente é alimentada ao cristalizador na qual é resfriada
(causando a formação de cristais de K2CrO4) e então filtrada. A torta do
filtro contém cristais de K2CrO4 e uma solução (que umedece a torta) que
contém 36,36% K2CrO4 em massa; os cristais são responsáveis por 95%
da massa total da torta. A solução que passa através do filtro também tem
36,36% K2CrO4 em massa e constitui-se na corrente de reciclo. Calcular a
massa de água removida pelo evaporador, a taxa de produção de K2CrO4
cristalino, a relação kg reciclo/kg de alimentação nova e as vazões com
que o evaporador e o cristalizador devem ser projetados.
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