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2012 BALANÇO SOCIAL

Balanço Social 2012

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  • 2012

    BALANO SOCIAL

  • BALANO SOCIAL 2012

    Ficha tcnica

    IFDR Unidade de Gesto Institucional Ncleo de Gesto de Recursos Humanos Coordenao

    Dina Ferreira Mariana Canto e Castro

    Redao

    Marta Raposo

    Formatao

    Lcia Rodrigues

    Edio

    Maro de 2013

  • BALANO SOCIAL 2012

    NDICE

    APRESENTAO .................................................................................................. 1

    A ESTRUTURA ORGANIZATIVA .......................................................................... 2

    CARATERIZAO DOS RECURSOS HUMANOS ............................................... 4

    Efetivos ............................................................................................................... 4

    A perspectiva de gnero .................................................................................... 5

    Estrutura Etria .................................................................................................. 9

    Estrutura Habilitacional .................................................................................... 10

    Absentismo....................................................................................................... 11

    Principais tipos de faltas .................................................................................. 12

    Mobilidades Entradas e Sadas .................................................................... 13

    HORRIO ............................................................................................................. 14

    REMUNERAES ............................................................................................... 14

    FORMAO E CAPACITAO .......................................................................... 16

    RELAES PROFISSIONAIS E DE DISCIPLINA .............................................. 17

    SEGURANA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO .......................................... 18

    SUSTENTABILIDADE .......................................................................................... 21

    CONSIDERAES FINAIS ................................................................................. 24

  • BALANO SOCIAL 2012

    Page 1

    APRESENTAO

    O Decreto-Lei n. 190/96, de 9 de outubro dispe, no seu artigo 1., que os servios e

    organismos da Administrao Pblica Central, que revistam a natureza de servios

    personalizados e que, no termo de cada ano civil tenham um mnimo de 50 trabalhadores e

    trabalhadoras e trabalhadoras ao seu servio, qualquer que seja a respetiva relao jurdica de

    emprego, devem elaborar anualmente o seu balano social com referncia a 31 de dezembro do

    ano anterior.

    O universo sobre o qual incide o mbito deste Balano Social coincide com o dos trabalhadores

    e trabalhadoras em efetividade de funes no IFDR, tal como o mesmo se encontra definido nos

    seus diplomas criadores (Decreto-Lei n 137/2007, de 27 de abril, revogado pelo Decreto-Lei n.

    125/2012 de 20 de junho e Portaria n. 531/2007, de 30 de abril, alterada pela Portaria n.

    169/2011, de 27 de abril por sua vez alterada pela Portaria n. 366/2012, de 5 de novembro).

    Assim, e semelhana do ano anterior, no foram considerados para o presente exerccio os

    recursos humanos afetos a outras entidades, designadamente estrutura qual o Instituto

    presta apoio administrativo e financeiro, no caso o Programa Operacional de Assistncia Tcnica

    FEDER. Tambm no se encontram includos neste Balano os trabalhadores e trabalhadoras

    que se encontram em mobilidade, mesmo quando constituam encargos do organismo.

    Apesar de em 2012 terem sido publicadas alteraes lei orgnica e aos estatutos do IFDR,

    uma vez que a publicao da reviso dos estatutos s ocorreu em novembro a sua

    concretizao efectiva na organizao interna s veio a concretizar-se em 2013, pelo que este

    Balano ainda elaborado com base nos estatutos em vigor durante a maior parte do ano.

    O Balano Social um instrumento indispensvel ao planeamento e gesto da atividade,

    refletindo os aspetos mais relevantes do seu maior capital organizacional: os recursos humanos.

  • BALANO SOCIAL 2012

    Page 2

    A ESTRUTURA ORGANIZATIVA

    O IFDR um Instituto com capacidade jurdica de interveno em todo o territrio nacional e a

    sua Lei Orgnica est consagrada no Decreto-Lei n. 125/2012, de 20 de junho, e os respetivos

    Estatutos consagrados na Portaria n. 366/2012, de 5 de novembro.

    O modelo organizacional do IFDR integra um conjunto de Unidades e de Ncleos, dirigidos por

    um Conselho Diretivo, composto por um Presidente e dois Vogais.

    A sua estrutura organizacional est constituda em torno das suas grandes funes num modelo

    que observa o pricpio da segregao de funes e as boas prticas de gesto dos fundos

    estruturais e de coeso.

    EP Monitorizao

    DocumentaoTcnica

    EPProgramao

    Financeira

    Planeamentoe

    Programao

    Auditoria

    Administrao Financeira e Patrimonial

    Recursos Humanos

    Gesto Financeira

    rgo Unidade

    Apoio Gesto

    Institucional

    Coordenao

    da Gesto

    Operacional

    Controlo e

    Auditoria

    Fiscal nico Conselho Diretivo

    Ncleo

    Apoio Gesto Operacional

    Apoio Jurdicoe Contencioso

    Certificao

    Controlo das Declaraes de

    Despesas

    FEDER e Fundo de Coeso

    Cooperao Territorial e Iniciativas

    Comunitrias

    Coordenao

    Financeira

    Acompanha-mento e

    Avaliao

    Gesto de Sistemas de Informao

    Gesto de Recursos

    Tecnolgicos

    Sistemas de

    Informao

    Equipe de Projeto

  • BALANO SOCIAL 2012

    Page 3

    No que diz respeito distribuio de RH por unidades orgnicas verifica-se que o maior nmero

    dos recursos humanos esto afectos s reas de gesto institucional (UAGI), sendo que esta

    unidade integra uma rea de negcio que se prende com a funo de pagamento aos

    beneficirios dos fundos, e rea de acompanhamento dos programas (UCGO).

    Situao em 01-01-2012 Situao em 31-12-2012

    Dirig. Outros Total Dirig. Outros Total Outros

    N. N. N. % N. N. N. %

    Conselho Directivo 3 4 7 6,0% 3 5 8 6,8% 1

    Ncleo de Auditoria Interna 1 1 0,9% 0 0,0% -1

    Ncleo de Apoio Jurdico e Contencioso 1 5 6 5,1% 1 5 6 5,1% 0

    Ncleo de Comunicao 1 2 3 2,6% 1 3 4 3,4% 1

    Ncleo de Documentao Tcnica 2 2 1,7% 0 0,0% -2

    Unidade Apoio Gesto Institucional 4 25 29 24,8% 4 25 29 24,6% 0

    Unidade Sistemas de Informao 3 12 15 12,8% 2 9 11 9,3% -4

    Unidade Coordenao Financeira 2 9 11 9,4% 1 8 9 7,6% -2

    Unidade Coordenao da Gesto Operac. 3 14 17 14,5% 1 18 19 16,1% 2

    Unidade de Certficao 3 9 12 10,3% 3 9 12 10,2% 0

    Unidade de Controlo e Auditoria 3 11 14 12,0% 3 13 16 13,6% 2

    Equipa de Projeto de Programao Financeira 0 0,0% 1 3 4 3,4% 4

    Total 23 94 117 100% 20 98 118 100% 1

  • BALANO SOCIAL 2012

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    147

    127 123 111 114 114 117 118

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    140

    160

    2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

    CARATERIZAO DOS RECURSOS HUMANOS

    Efetivos

    Os recursos humanos afetos ao IFDR com vnculo por tempo indeterminado, totalizaram, em

    2012, o nmero de 118 elementos. A modalidade de vnculo predominante a de contrato de

    trabalho em funes pblicas por tempo indeterminado (80%) e a comisso de servio no mbito

    da LVCR (20%), no existindo qualquer outra forma de trabalho com vnculo mais precrio.

    Em 2012, regista-se um ligeiro aumento do nmero de trabalhadores e trabalhadoras em relao

    ao ano anterior, que se ficou a dever, principalmente, concretizao de processos de

    mobilidade de trabalhadores e trabalhadoras com vnculo prvio Administrao Pblica, bem

    assim como a cessao de comisses de servio de trabalhadores e trabalhadoras do IFDR que

    se encontravam fora e que regressaram ao organismo de origem.

    Esta situao de aumento do nmero de trabalhadores e trabalhadoras ocorre pela segunda vez

    consecutiva em 6 anos, tendo, porm, como tendncia macro, o decrscimo do nmero de RH

    do IFDR, registado sistematicamente desde 2005, ento ainda sob a figura jurdica de Direo-

    Geral do Desenvolvimento Regional.

    Esta preocupante situao de persistente reduo de efetivos, conduziu a uma situao de

    carncia generalizada de meios tcnicos e, consequentemente, a uma elevada intensidade do

    esforo dos recursos existentes.

  • BALANO SOCIAL 2012

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    Neste contexto, foram desencadeadas vrias medidas de recrutamento, quer atravs de abertura

    de concursos quer atravs de pedidos de mobilidade, usando aes de publicitao no portal do

    IFDR e na imprensa para maior difuso, contudo os resultados ficaram, ainda assim, abaixo do

    esperado e das necessidades.

    A perspectiva de gnero

    Os indicadores de gnero mostram-nos que 73% do total de funcionrios e funcionrias do IFDR

    constitudo por mulheres, valor acima da mdia da Administrao Pblica central, em que o

    peso do emprego feminino de 56,4% 1.

    O seu desdobramento por carreira o seguinte:

    CARREIRAS RH FEMININOS

    Dirigentes 16

    Tcnico Superior 46

    Assistente Tcnico 22

    Assistente Operacional 1

    Podemos, assim, verificar que este ndice transversal a todo o Instituto, no se encontrando

    unicamente ao nvel das carreiras tcnicas, mas estando igualmente patente ao nvel de

    dirigentes, quer em cargos de direo intermdia quer na composio do Conselho Diretivo, o

    que revela como patente a igualdade de gnero nas oportunidades oferecidas em matria de

    progresso e acesso aos lugares de direo.

    Este aspecto relevante, igualmente, ao nvel do cumprimento das regras do Plano Nacional

    para a Igualdade do Gnero.

    O Plano de Ao para a Igualdade, do Ministrio da Economia e do Emprego (MEE), surge na

    sequncia e em conformidade com o preconizado na Medida 1 (Implementar em cada ministrio

    um plano para a igualdade tendo em vista integrar a dimenso da igualdade de gnero no

    organismo) da rea Estratgica 1 do IV Plano Nacional para a Igualdade - Gnero, Cidadania e

    No Discriminao (2011-2013), aprovado pela Resoluo do Conselho de Ministros n. 5/2011,

    1 Boletim Estatstico do Emprego Pblico-dados estatsticos n. 7 Dezembro de 2012

  • BALANO SOCIAL 2012

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    e visa fundamentalmente integrar a perspetiva de gnero nos processos de deciso, de modo a

    promover a igualdade no funcionamento do Ministrio, bem como contribuir para a definio de

    uma nova cultura organizacional nos vrios servios e organismos, de forma a reforar a sua

    qualificao e modernizar o quadro dos seus conceitos e valores.

    A concretizao do Plano pressupe o desenvolvimento de Medidas e Aes, estruturadas por

    trs reas Estratgicas de Gesto (1. Planeamento Estratgico, 2. Gesto de Recursos

    Humanos e 3. Comunicao), a implementar sempre de forma transversal em todos estes

    organismos, a curto, mdio e longo prazo.

    A sua implementao nos vrios organismos decorre de um trabalho conjunto da equipa tcnica

    da CITE com o/a ponto focal de cada organismo, o Conselheiro para a Igualdade do MEE e com

    os membros da equipa interdepartamental, tendo sido considerado como prioritrio implementar,

    de imediato, trs Medidas em dimenses fundamentais para a transversalizao da igualdade de

    gnero, designadamente:

    Medida 1. (inserida na rea 2 / Dimenso 2.2 Formao Contnua)

    Realizar aes de formao em igualdade de gnero para os/as dirigentes de

    todos os nveis de cada organismo.

    Medida 2. (inserida na rea 1 / Dimenso 2.1 Estratgia, Misso e Valores do Organismo)

    Designar um ponto focal em cada organismo e criar um grupo de apoio a cada

    ponto focal.

    Medida 3. (inserida na rea 3 / Dimenso 3.1 Comunicao Interna e Externa)

    Promover, em cada organismo e de forma regular, a comunicao de informao

    em matria de igualdade de gnero e no discriminao e proteo da

    parentalidade junto dos trabalhadores e trabalhadoras e trabalhadoras e dos seus

    rgos representativos.

    Neste contexto, de entre as aes planeadas para o horizonte 2012-2013 identificam-se as j

    concretizadas pelo IFDR em relao a cada uma destas medidas.

  • BALANO SOCIAL 2012

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    Medida 1. Realizar aes de formao em igualdade de gnero para os/as dirigentes de todos

    os nveis de cada organismo.

    Medida 2. Designar um ponto focal em cada organismo e criar um grupo de apoio a cada focal

    point.

    Objetivo

    Sensibilizar para as questes da igualdade de gnero e para a

    implementao do Plano de Ao para a Igualdade, dotando os/as dirigentes

    da cada organismo de competncias pessoais e profissionais nesta matria,

    contribuindo para uma cultura organizacional integradora dos princpios da

    igualdade de gnero.

    Aes/

    /Atividades a

    desenvolver

    Realizao de aes de formao em igualdade de gnero, conciliao

    entre a vida pessoal, familiar e profissional e proteo da parentalidade.

    Prevista uma ao de formao envolvendo 25% dos/as dirigentes

    superiores de 1. e 2. grau a implementar em articulao com o Conselheiro

    para a Igualdade e a CITE.

    Objetivo

    Designar o ponto focal em cada organismo e criar um grupo de apoio ao/ ponto focal, facilitador da implementao das medidas e aes a

    desenvolver no mbito do Plano de Ao para a Igualdade.

    Aes/

    /Atividades a

    desenvolver

    1. Dinamizar a constituio do ponto focal e do grupo de apoio, em articulao com o Conselheiro para a Igualdade do ME;

    2. Aes de sensibilizao dirigidas s pessoas designadas na ao

    anterior.

    2012

    Ao 1 j implementada.

    - Designao do ponto focal Teresa Mira Mendes -, pelo Conselho Diretivo do IFDR em 25-09-2012;

    - Designao dos membros do grupo de apoio ponto focal Coordenadores dos Ncleos de Recursos Humanos e de Comunicao e

    Documentao, atravs da deliberao do Conselho Diretivo de

    31/10/2012.

    Ao 2 implementada parcialmente.

    - Participao da ponto focal na ao de sensibilizao realizada no dia 11/10/2012 na CITE;

    - Ao de sensibilizao para os membros do grupo de apoio a

    calendarizar em articulao com o Conselheiro para a Igualdade e a

    CITE.

  • BALANO SOCIAL 2012

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    Medida 3. Promover, em cada organismo e de forma regular, a comunicao e informao em

    matria de igualdade de gnero e no discriminao e proteo da parentalidade

    junto dos trabalhadores e trabalhadoras e trabalhadoras e dos seus rgos

    representativos.

    Foram igualmente implementadas aes destinadas a facilitar a conciliao entre a vida

    profissional, familiar e pessoal tendo sido autorizados os (10) pedidos de horrio de trabalho na

    modalidade de jornada contnua e os (2) pedidos de horrio de trabalho na modalidade de

    horrio especfico.

    So ainda de relevar as aes de apoio a uma parentalidade responsvel, em conformidade e

    respeito pelas diferentes formas de organizao familiar. A ttulo de exemplo de referir, ao nvel

    da proteo da parentalidade, que as faltas para apoio por motivo de doena dos descendentes

    e acompanhamento a consultas mdicas, vacinas, testes de diagnstico so o fundamento mais

    Objetivo

    Contribuir para o conhecimento por todos os trabalhadores e trabalhadoras e

    trabalhadoras dos instrumentos legais e demais informao pertinente em

    matria de igualdade de gnero, proteo da parentalidade e conciliao

    trabalho-famlia.

    Aes/

    /Atividades a

    desenvolver

    1. Campanha informativa Compreenda a Igualdade Abrace a Mudana;

    2. Divulgar de forma sistemtica, nos diversos canais de comunicao

    interna, legislao e demais informao pertinente em matria de

    igualdade de gnero, proteo da parentalidade e conciliao trabalho-

    famlia;

    3. Aes de sensibilizao para trabalhadores e trabalhadoras e

    trabalhadoras, em matria de igualdade de gnero, proteo da

    parentalidade e conciliao trabalho-famlia.2012

    2012

    Ao 1

    - Afixao nas instalaes do IFDR dos cartazes da Campanha

    Compreenda a Igualdade Abrace a Mudana

    Ao 2

    - Divulgao no Portal Interno e no Portal Externo do IFDR de notcia de

    mbito geral respeitante a estar em curso no Instituto a implementao do

    Plano de Ao para a Igualdade do MEE,

    - Divulgao atravs do Todos.IFDR (mensagem de correio eletrnico para

    todos os colaboradores e colaboradoras do organismo) de notcia de

    mbito geral respeitante a estar em curso no Instituto a implementao do

    Plano de Ao para a Igualdade;

    - Divulgao atravs do Todos.IFDR de referncias legislativas e de

    informaes prticas sobre o tema.

  • BALANO SOCIAL 2012

    Page 9

    comum a seguir s situaes de doena. Neste mbito podemos referir o acompanhamento por

    parte dos trabalhadores do sexo masculino dos seus descendentes para consultas e exames

    mdicos, tendo ainda existido em 2012 um pedido de gozo de licena de adopo por parte de

    um trabalhador. Existem igualmente, ainda que muito residual, situaes de faltas pelos

    trabalhadores do sexo masculino para assistncia a filhos denotando uma mudana a nvel da

    responsabilidade parental.

    Estrutura Etria

    O grupo etrio predominante no IFDR o de 40 a 44 anos, situando-se a idade mdia nos 46

    anos, o que evidencia uma estrutura jovem, porm j ligeiramente acima da mdia da

    administrao central (em que a idade mdia ronda os 44 anos2).

    EFECTIVOS POR ESCALO ETRIO, SEGUNDO O SEXO

    Paralelamente, importa ter presente que a maioria dos trabalhadores e trabalhadoras apresenta

    uma antiguidade superior a 10 anos o que explica o envelhecimento progressivo dos recursos

    humanos.

    2 Boletim Estatstico do Emprego Pblico-dados estatsticos n. 7 Dezembro de 2012

    25 - 29 30 - 34 35 - 39 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 a 64 65 a 69

    1 0

    7 9

    4

    1

    4 6

    0 1 1

    16

    26

    19

    11

    5 7

    0

    Escalo Etrio

    Homens Mulheres

  • BALANO SOCIAL 2012

    Page 10

    EFETIVOS POR NVEL DE ANTIGUIDADE, SEGUNDO O SEXO

    Estrutura Habilitacional

    Relativamente ao nvel de habilitaes acadmicas dos efetivos deste Instituto, em 2012,

    verifica-se que a licenciatura continua a ser a habilitao predominante, com 72% do total,

    mantendo-se o nvel de tecnicidade superior em 1% relativamente ao do ano de 2011.

    O valor encontra-se acima da mdia da generalidade da administrao central (53,8%) e acima

    mesmo da mdia do Ministrio da Economia e do Emprego (57,9%)3.

    EFETIVOS POR NVEL DE ESCOLARIDADE, POR GNERO

    3 Vide nota anterior

    < 5 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 e +

    8

    3

    7

    4

    1 2 0

    7

    11

    4

    22

    18

    13

    6 7 5

    Nvel de antiguidade

    Homens Mulheres

    6 anosescolaridade

    9 anosescolaridade

    11 anosescolaridade

    12 anos deescolaridade

    Licenciatura Mestrado

    0 1 0 2

    27

    2 0 5 4

    18

    58

    1

    Homens

    Mulheres

  • BALANO SOCIAL 2012

    Page 11

    A expresso de licenciados no universo de trabalhadores e trabalhadoras do IFDR traduz um

    elevado ndice de tecnicidade dos seus recursos humanos, o que uma situao que denota,

    por princpio, uma elevada capacitao do corpo tcnico para o desempenho das suas funes

    que so, nas reas de negcio, funes especializadas na coordenao da gesto,

    monitorizao, certificao de despesa e auditoria dos fundos comunitrios.

    HABILITAES LITERRIAS 2011 2012 VARIAO

    Mestrado 3 3 0

    Licenciatura 83 85 +2

    11 e 12 anos de escolaridade 24 24 0

    At 9 ano de escolaridade 7 6 - 1

    As formaes acadmicas mais frequentes encontram-se nas reas de gesto, organizao,

    planeamento, economia, engenharias (diversas), direito e cincias sociais, criando uma

    multidisciplinariedade nas valncias da equipa, potenciadora de um tecido humano qualificado e

    capacitado para as exigncias e especificidades das suas funes.

    Absentismo

    Desde a entrada em vigor, a 1 de maio de 2011, do novo Regulamento de Horrio de Trabalho4,

    que se verificou uma maior adequao de horrios, tendo contribudo para disciplinar e

    harmonizar procedimentos e comportamentos, revelando-se como um fator positivo na gesto

    dos recursos.

    No decorrer no ano de 2012, introduziu-se um novo instrumento de gesto da assiduidade tendo

    esta passado a ser realizada online, atravs de uma plataforma de acesso, na qual, a 31 de

    dezembro de 2012, 75% dos trabalhadores e trabalhadoras j faz a sua prpria gesto,

    permitindo ainda a insero, pelos prprios, de justificaes das ausncias do trabalhor. Atravs

    desta medida de simplificao e desmaterializao dos processos, possvel ao trabalhador em

    conjunto com a sua hierarquia, gerir de forma mais eficaz a sua assiduidade ( data da

    realizao deste documento so j 100% os trabalhadores e trabalhadoras inseridos neste

    sistema).

    4 Publicitado no portal do IFDR na qual existe um men especfico para a rea de recursos humanos

    http://www.ifdr.pt/content.aspx?menuid=290

  • BALANO SOCIAL 2012

    Page 12

    O ndice de absentismo registado em 2012 manteve-se igual ao do ano anterior, sendo que so

    as faltas por doena e assistncia a familiares que contribuem maioritariamente (em 85%) para o

    valor do ndice registado. Estas faltas aumentaram relativamente ao ano anterior em 16%,

    conforme se pode constatar pelo quadro infra:

    DESCRIO 2011 2012 VARIAO

    ndice de absentismo 8,6% 8,6% 0

    Contribuio das faltas por doena e assistncia a familiares 69% 85% +16%

    Principais tipos de faltas

    As situaes de doena representam a maior expresso de entre os principais tipos de falta, das

    quais podemos referir 5 situaes que se consideram de ausncia prolongada por motivos

    inabilitantes da prestao laboral.

    Ao nvel da proteo da parentalidade, que so o fundamento mais comum a seguir s situaes

    de doena, as faltas registadas neste ano dizem no tanto respeito a nascimentos mas a

    situaes de apoio por motivo de doena e acompanhamento a consultas mdicas, vacinas,

    testes de diagnstico, ocorrncias que so comuns e inerentes idade da maioria dos

    trabalhadores e trabalhadoras e, consequentemente, idade dos seus descendentes.

    DESCRIO 2011 2012 VARIAO

    Casamento 21 22 +1

    Proteo na Parentalidade 484 314 -170

    Falecimento de familiar 25 37 +12

    Doena 1690 1910 +220

    Assistncia a familiares 64 114 +50

    Trabalhador estudante 34,5 54 +19,5

    Por conta do perodo de frias 24 31 +7

  • BALANO SOCIAL 2012

    Page 13

    Mobilidades Entradas e Sadas

    Registaram-se as seguintes situaes de mobilidade, sendo predominantes as que ocorreram no

    grupo de Pessoal Tcnico Superior.

    DESCRIO ENTRADAS SADAS VARIAO

    Dirigentes Superiores 1 1 0

    Dirigentes Intermdios 0 2 - 2

    Espec. Informtica 1 0 +1

    Tcnicos Superiores 6 3 +3

    Assistentes Tcnicos 0 1 - 1

    Total 8 7 +1

    As principais causas de sada foram:

    CAUSAS N.

    Cessao da nomeao 1

    Aposentao 2

    Procedimento concursal 2

    Nomeao em gabinete ministerial 1

    Morte 1

    Total 7

    No existem situaes de trabalhadores ou trabalhadoras em Situao de Mobilidade Especial

    (SME).

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    Page 14

    HORRIO

    O regime regra de horrio de trabalho o do horrio flexvel, que representa 70% do total dos

    trabalhadores e trabalhadoras, enquanto modalidade geral definida no Regulamento de Horrio

    de Trabalho do IFDR.

    MODALIDADES DE HORRIO

    Horrio flexvel; 83 trabalhadores/as; 70%

    Horrio jornada contnua; 10 trabalhadores/as; 8%

    Horrio especfico; 2 trabalhadores/as; 2%

    Isenp de horrio; 23 trabalhadores/as; 20%

    REMUNERAES

    O total dos encargos financeiros permanentes apresenta um montante de 2,9 milhes de euros,

    sendo que os vencimentos e suplementos representam 93,5% desse valor.

    ENCARGOS COM PESSOAL VALOR ()

    Remunerao base (*) 2.446.780,96

    Suplementos remuneratrios 333.326,87

    Prmios de desempenho 0,00

    Prestaes sociais 116.124,66

    Benefcios sociais 0,00

    Outros encargos com pessoal 75.685,25

    Total 2.971.917,74

    Nota: (*) incluindo o subsdio de frias e o subsdio de Natal, quando aplicvel

  • BALANO SOCIAL 2012

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    O valor total das remuneraes bem assim como o valor mdio anual das remuneraes

    auferidas pelos trabalhadores do IFDR apresenta uma continuada tendncia decrescente, que

    no primeiro caso resulta numa quebra de 12,96% e no segundo caso de 15,91%, face a 2009.

    2009 2010 2011 2012 VARIAO

    Remuneraes 3.414.293,90 3417.829,04 3.395.691,03 2.971.917,74 -12,96

    n. Postos de trabalho 114 114 117 118 3,51

    Mdia anual remeneraes 29.949,95 29.980,96 29.023,00 25.185,74 -15,91

    O leque remuneratrio representa um ndice de cerca 10 pontos, registando-se diferenas neste

    ndice quando ventilado por gnero determinadas pela sua antiguidade nas diferentes

    categorias.

    As diferenas dos valores mximos e mnimos das remuneraes auferidas, entre gnero, no

    caso da remunerao mxima prendem-se com a composio do CD (um Presidente e dois

    Vogais, sendo um dos vogais do sexo feminino) e na remunerao mnima com o elevado ndice

    de feminizao do IFDR (73% do total de funcionrios e funcionrias do IFDR), sendo de referir

    que o primeiro escalo que se regista no IFDR (501-1000) apresenta 2 trabalhadores e

    trabalhadoras e 16 trabalhadoras.

    Cerca de 52% dos trabalhadores e trabalhadoras do IFDR auferem uma remunerao mensal

    bruta de at 2 000 euros, sendo o escalo remuneratrio mais representativo (19 trabalhadores e

    trabalhadoras) entre 1001 - 1250 .

    REMUNERAO () MASCULINO () FEMININO ()

    Mnima 635,07 532,08

    Mxima 5.851,02 4.384,07

    Ao nvel da desmaterializao de processos importa referir, nesta rea, a introduo de uma

    prtica de envio por mail do Talo de Vencimentos em formato pfd, ao invs da tradicional

    impresso e envio em papel entregue em mo em envelope.

  • BALANO SOCIAL 2012

    Page 16

    FORMAO E CAPACITAO

    A qualificao dos recursos humanos um vector em que a gesto do IFDR apostou fortemente.

    O plano de formao de 2012 foi o mais ambicioso de sempre, tendo sido aquele em que se

    realizaram mais aes de formao (40).

    De forma inovadora apostou-se, ainda, em experincias ao nvel da formao com natureza de

    e-learning e blended learning.

    Em termos de linhas de orientao definidas pelo Conselho Diretivo para a elaborao do plano,

    estas apontavam para a realizao preferencial de aes transversais ao IFDR, realizadas no

    IFDR e preparadas medida das necessidades do IFDR, envolvendo o maior nmero possvel

    de trabalhadores e trabalhadoras. Foram preferenciados os temas de maior interesse face rea

    de negcio / atividade e atribuies do Instituto, sendo de destacar os temas da Contratao

    Pblica, Poltica ambiental, Auditoria. Foram ainda realizadas diversas aes abrangendo as

    reas de suporte do Instituto.

    Nestas aes foram abrangidas a grande maioria (85%) dos trabalhadores e trabalhadoras do

    Instituto, correspondendo a uma mdia de 56 horas de formao por trabalhador. Assim 104

    trabalhadores e trabalhadoras do IFDR receberam formao.

    DESCRIO 2012

    N. mdio de horas de formao por trabalhador 56

    N de trabalhadores e trabalhadoras com formao 104

    Em relao ao ano de 2011 e numa anlise comparativa de dados, podemos concluir que se

    verificou um aumento significativo do nmero de aes de formao, com um custo no muito

    superior comparativamente com o incremento ocorrido no nmero de aes de formao, tendo

    o IFDR beneficiado ainda de algumas aes de formao gratuitas por serem cursos co-

    financiados pelo POPH, ministrados pelo INA.

    DESCRIO 2011 2012 VARIAO

    N. total de aes de formao 27 40 + 13

    Custo total com a formao () 36.943,00 55.976,80 +19.033,80

    Em matria de custos com formao estes ficaram porm aqum dos valores oramentados, j

    que se veio a verificar no ser possvel concretizar, por razes externas ao IFDR, as aes de

  • BALANO SOCIAL 2012

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    Formao inicial especfica Tc. Sup. (FITS) e Formao inicial especfica A.T.(FIAT), previstas

    para um nmero significativo de trabalhadores e trabalhadoras inerente ao processo de

    recrutamento concludo em 2011 e foram ainda deslizadas temporalmente algumas aes

    previstas para o ltimo trimestre de 2012 por razes de disponibilidade das equipas ou de

    formao ou de formandos.

    Importa ter presente que tambm em termos da formao especfica para a equipa de dirigentes

    intermdios a opo do IFDR foi a realizao de uma ao especfica, concretizada nas

    instalaes do IFDR para o seu conjunto, continuada no ano pela frequncia de formao pelos

    novos dirigentes, promovendo assim a obteno de competncias reforadas ao nvel da

    liderana e gesto de equipas.

    RELAES PROFISSIONAIS E DE DISCIPLINA

    1. RELAES PROFISSIONAIS

    So 3 os trabalhadores sindicalizados que descontam para as associaes sindicais, atravs de

    dbito no vencimento.

    No existe comisso de trabalhadores.

    A Comisso Paritria para o perodo de 2013-2016 foi eleita nos termos legais e encontra-se

    devidamente constituda.

    2. DISCIPLINA

    No foi instaurado nem est a decorrer qualquer processo disciplinar.

  • BALANO SOCIAL 2012

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    SEGURANA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

    No ano de 2012 ocorreram dois acidentes em servio, ambos no itinerrio de ida para o IFDR,

    um deles resultando no falecimento de um trabalhador, dirigente intermdio de 1. grau.

    No houve registo de nenhuma doena profissional.

    Foi aprovado pelo CD o plano de segurana, higiene e sade no trabalho. Dando concretizao

    a este plano destacam-se as seguintes medidas:

    Foi constitudo o grupo de trabalho especfico para acompanhamento destas matrias, com um

    representante de cada uma das Orgnicas do IFDR,, e nomeado pelo CD a delegada de

    segurana.

  • BALANO SOCIAL 2012

    Page 19

    Foram ministradas a este grupo duas aes de

    formao sobre os temas primeiros socorros e

    combate a incndios com extintor, sendo decidido

    que face eminente mudana de instalaes do

    IFDR seria mais adequada a realizao da

    terceira das aes previstas evacuao de

    edifcios - j no novo edifcio.

    De entre as atividades desenvolvidas por este grupo de

    trabalho destaca-se a produo de um folheto informativo

    que tem por objetivo alertar para os riscos para a

    segurana e sade inerentes atividade desenvolvida,

    identificar as medidas de preveno e proteo existentes,

    relativas ao posto de trabalho ou funo e, em geral, ao

    IFDR e a forma como se aplicam; identificar as medidas e

    instrues a adotar em caso de perigo grave e eminente;

    identificar as medidas de primeiros socorros, de combate a

    incndios e de evacuao de trabalhadores e

    trabalhadoras em caso de sinistro, bem como a informao

    sobre quem encarregado de as pr em prtica

    (trabalhadores e trabalhadoras ou servio encarregues

    dessa tarefa). Este folheto ser objeto de atualizao

    regular.

    Est em curso a realizao por este grupo,

    cocordenado pela delegada de segurana,

    de um diagnstico das condies de

    trabalho, usando para o efeito o modelo

    disponibilizado pela Autoridade para as

    Condies do Trabalho5.

    5 Disponvel em http://www.act.gov.pt/(pt-PT)/CentroInformacao/Checkup/CheckupSegurancaEmpresa/Paginas/default.aspx

  • BALANO SOCIAL 2012

    Page 20

    Foi tambm realizado em 2012 o exame peridico, atravs de uma consulta de medicina no

    trabalho precedida de exames complementares de diagnstico, a todos os trabalhadores e

    trabalhadoras do Instituto, tendo sido entregue a respectiva ficha de aptido, nos termos

    previstos na Portaria 299/2007, de 16 de maro, em que todos os trabalhadores e trabalhadoras

    foram considerados aptos.

    Finalmente, de realar a criao de um regime peridico (trimestral) de manuteno, controlo e

    reviso da existncia e validade dos contedos das caixas de primeiros socorros existentes em

    todos os edifcios do IFDR.

    PONTO DE SITUAO DA IMPLEMENTAO DO PLANO DE SEGURANA, HIGIENE E SADE NO TRABALHO

    AO CALEND. ESTADO OBSERVAES

    Desig. Delegado de Segurana 18-06-2012 Concludo Eng. Teresa Mendes

    SEGURANA E MEDICINA NO TRABALHO:

    Realizao 1 consulta Nov./Dez.

    2012 Concludo

    Consulta mdica com realizao de exames complementares de diagnstico anlises clnicas.

    - Total de trabalhadores IFDR = 116

    - 98 realizaram anlises clnicas

    - - 110 consultas mdicas

    Todos os trabalhadores aptos

    Adjudicao servio: Medicina no Trabalho + Segurana no Trabalho a Empresa da Especialidade

    1. trimestre 2013

    Processo em fase

    preparatria

    Aquisio de caixas de primeiros socorros para os 3 edifcios e respetiva manuteno

    Set-12 Concludo Revises bimensais. ltima reviso em Janeiro/2013

    Folheto sobre segurana no local de trabalho

    Dez- 12 Face de

    aprovao

    Efetuada verso final em 14/12/2012 pela equipa de SHST do IFDR Em preparao pela equipa de SHST

    Diagnstico sobre as condies de trabalho

    Jan-13 Em curso Reunio do grupo de SHST sobre esta matria em 10/01/2013

    Eleio dos representantes dos trabalhadores em matria de SHST

    27-09-2012 Concludo

    Auscultao aos trabalhadores para eleio dos seus representantes em matria de SHST

    FORMAO:

    Primeiros socorros 13-11-2012 Concludo

    Combate a incndios com extintor 14-11-2012 Concludo

    Evacuao de edifcios 2013 A concretizar nas novas instalaes IFDR

    Para Delegado de Segurana 2013 Em data a disponibilizar pela ESB

  • BALANO SOCIAL 2012

    Page 21

    SUSTENTABILIDADE

    Durante o ano de 2012 o IFDR deu continuidade ao seu Plano de

    Gesto Sustentvel, que prossegue os seguintes principais objetivos:

    Promover hbitos de consumo sustentvel e de poupana de recursos;

    Estimular e difundir boas prticas no local de trabalho;

    Promover o envolvimento de colaboradores e colaboradoras em iniciativas IFDR;

    Reforar os valores de conscincia ambiental e de solidariedade.

    A preocupao de criar um ambiente de trabalho ecologicamente mais equilibrado e limpo,

    conjugado com a promoo de uma cultura avessa ao desperdcio nortearam diversas das

    medidas implementadas.

    Foi ainda, ao longo do ano, neste mbito, desenvolvida uma campanha interna de sensibilizao

    ecolgica, que se traduziu na instalao, em cada piso dos edifcios, de pontos de recolha

    diferenciada de resduos, na divulgao peridica, por e-mail, de sugestes de consumo

    sustentvel e na divulgao de um primeiro boletim de impactos do Plano de Gesto sustentvel.

  • BALANO SOCIAL 2012

    Page 22

    Neste mbito foi ainda levada a cabo

    no ms de dezembro, uma ao de

    angariao de alimentos que foram

    posteriormente doados ao Banco

    Alimentar numa iniciativa que obteve

    excelentes resultados com uma

    entrega de cerca de 200kg de

    alimentos doados quela institutio de

    solidariedade social, em nome dos

    trabalhadores do IFDR.

    Foi igualmente efetuado um donativo Associao Pais em Rede de uma quantia em dinheiro,

    resultante da contribuio anual de todos os trabalhadores e trabalhadoras que integram este

    Instituto, angariado sob a forma de um pagamento simblico pela utilizao da mquina

    dispensadora de cafs.

  • BALANO SOCIAL 2012

    Page 23

    Em 2012, foi igualmente desenvolvida pelo IFDR, atravs do Ncleo de Comunicao e

    Documentao, uma campanha de doao de livros e outras publicaes dirigida a escolas,

    bibliotecas e outras instituies em que tal informao possa ser til e fruda pelo pblico.

    No mbito da promoo de hbitos de consumo sustentvel e de poupana de recursos, os

    principais resultados foram obtidos em 2011, mantendo-se, em regra, em 2012 uma descida de

    custos comparativamente ao ano anterior, com especial destaque para as comunicaes fixas:

    CUSTOS RESULTADO 2011 RESULTADO 2012

    Eletricidade - 39% - 8%

    gua - 6% + 2%

    Comunicaes fixas - 16,6% - 24%

  • BALANO SOCIAL 2012

    Page 24

    CONSIDERAES FINAIS

    O recentemente criado IFDR (2007) conta j com 5 anos de vida e uma experincia acumulada

    de mais de 25 anos de gesto de fundos.

    Com uma equipa de 118 profissionais, em 2012 o IFDR regista um ligeiro aumento do nmero de

    efectivos, quebrando a tendncia decrescente registada nos ltimos anos, facto inerente ao

    esforo desenvolvido nesta rea face crescente exigncia das suas funes.

    Os seus recursos humanos constituem uma equipa jovem, em que a mdia de idades ronda os

    46 anos, com um elevado nvel habilitacional (72% do universo so licenciados), multidisciplinar,

    e com longa experincia, na maioria dos casos alicerada em mais de 10 anos de servio.

    Em termos de gesto, registou-se em 2012 uma forte aposta na capacitao tcnica dos seus

    recursos, tendo a formao profissional abrangido a quase totalidade dos trabalhadores e

    trabalhadoras (104 dos 118), tendo sido ministradas um nmero mdio de 56 horas de formao

    por trabalhador.

    O valor total das remuneraes, bem assim como o valor mdio anual da remunerao auferida

    por trabalhador do IFDR, apresentou uma continuada tendncia decrescente no ltimo trinio,

    acompanhando esta tendncia generalizada na administrao, que no primeiro caso resulta

    numa quebra de 12,96% e no segundo caso de 15,91%, face a 2009.

    A desmaterializao dos processos, o tratamento de temticas como a Segurana, Higiene e

    Sade no Trabalho e o Plano de Ao para a Igualdade, tiveram elevada expresso na gesto

    de recursos humanos promovida em 2012.

    Ao nvel da sustentabilidade deu-se seguimento a um conjunto de aes de sensibilizao e de

    responsabilidade social, j iniciadas em 2011 e na promoo de hbitos de consumo sustentvel

    e de poupana de recursos, tendo-se continuado a obter resultados muito positivos. Os

    resultados destas aes so promissores e indiciam o efectivo compromisso dos trabalhadores e

    trabalhadoras do IFDR no alcance de resultados.

    A gesto dos seus recursos humanos constitui uma aposta estratgica do IFDR, para promoo

    de uma equipa coesa, com elevada capacitao tcnica e especializao na gesto dos Fundos

    Estruturais.