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(BALANÇO SOCIAL7 4 ATUAL) · 2018-01-16 · Tel.: 259 419 100 Fax: 259 419 106 Correio eletrónico: [email protected] Conceção Técnica ... Índice iv ÍNDICE ÍNDICE DE

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ii

FICHA TÉCNICA

Título

Balanço Social 2014

Autor/Editor

Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar

Rua Henrique Botelho,

5450-027 Vila Pouca de Aguiar

Tel.: 259 419 100 Fax: 259 419 106

Correio eletrónico: [email protected]

Conceção Técnica

Divisão Administrativa e Jurídica

Secção de Recursos Humanos

Apoio gráfico: Dr. Carlos Amaral

Data de Edição

7 de abril de 2015

iii

Preâmbulo

Sendo um documento que carateriza os trabalhadores do Município, o Balanço Social é,

sobretudo, um importante diagnóstico na identificação de mais-valias e possíveis

fragilidades na gestão de pessoal.

Com a implementação de novas orientações de gestão do pessoal, há que salientar as

condicionantes legais e estruturais, que são imperativas, conduzindo a alterações na

respetiva área.

Nesse sentido, é de salientar que o Município, estando obrigado a diminuir o número de

trabalhadores efetivos em 2%, cumpriu plenamente o objetivo, e que a admissão de novos

trabalhadores está praticamente proibida.

Neste Balanço Social, iremos abordar temas que consideramos de elevada importância,

tais como, a evolução do salário líquido dos trabalhadores por diversas categorias; a

evolução entre tempo de trabalho e remuneração paga; e uma análise da evolução de

direitos e deveres.

Os trabalhadores municipais são o maior recurso do Município que pugna por um serviço

público de excelência, contribuindo decisivamente para incrementar um desenvolvimento

socioeconómico sustentável e sustentado.

O Presidente da Câmara Municipal,

António Alberto Machado

.

Índice

iv

ÍNDICE

ÍNDICE DE GRÁFICOS .......................................................................................VI

ÍNDICE DE QUADROS ....................................................................................... VII

LISTA DE ACRÓNIMOS .................................................................................... VIII

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 1

2. CARACTERIZAÇÃO DOS TRABALHADORES .................................................... 3

2.1. POR CARREIRA ......................................................................................... 3

2.2. EVOLUÇÃO DOS EFETIVOS - PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE 2011 -2014 ........... 4

2.3. CONTAGEM DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS ............................................... 5

2.4. NÚMERO DE TRABALHADORES POR GÉNERO ................................................ 5

2.5. DISTRIBUIÇÃO DOS TRABALHADORES POR CARREIRA E GÉNER O .................... 6

2.6. POR IDADE ............................................................................................... 7

2.7. POR NÍVEL HABILITACIONAL ...................................................................... 7

2.8. TRABALHADORES ESTRANGEIROS ............................................................... 9

2.9. CONTAGEM DOS TRABALHADORES SEGUNDO O NÍVEL DE ANTIG UIDADE POR CARGO / CARREIRA E GÉNERO .......................................................................... 9

2.10. TRABALHADORES PORTADORES DE DEFICIÊNCIA ......................................... 10

3. RELAÇÕES DE TRABALHO ......................................................................... 11

3.1. DISTRIBUIÇÃO DE TRABALHADORES POR RELAÇÃO JURÍDICA DE EMPREGO .... 11

3.2. DISTRIBUIÇÃO DE TRABALHADORES ADMITIDOS OU REGRESSA DOS, POR CARREIRA ..................................................................................................... 12

3.3. SAÍDA DE TRABALHADORES DURANTE O ANO, POR CARREIRA ........................ 12

3.4. POSTOS DE TRABALHO PREVISTOS NO MAPA DE PESSOAL E NÃO OCUPADOS .... 14

3.5. MUDANÇAS DE SITUAÇÃO DURANTE O ANO .................................................. 14

4. TRABALHO EXTRAORDINÁRIO ................................................................... 15

4.1. HORAS DE TRABALHO NOTURNO, NORMAL E EXTRAORDINÁRIO, SEGUNDO O GÉNERO ........................................................................................................ 16

5. ASSIDUIDADE ........................................................................................... 17

6. CUSTOS COM PESSOAL .............................................................................. 20

6.1. ENCARGOS COM PESSOAL DURANTE O ANO ................................................. 20

6.2. SUPLEMENTOS REMUNERATÓRIOS ............................................................. 22

6.3. PRESTAÇÕES SOCIAIS ............................................................................... 23

Índice

v

6.4. BENEFÍCIOS DE APOIO SOCIAL ................................................................... 24

7. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO .......................................................... 25

7.1. ATIVIDADES DE MEDICINA NO TRABALHO ................................................... 25

7.2. ACIDENTES DE TRABALHO OU DOENÇAS PROFISSIONAIS ............................... 25

7.3. ACIDENTES DE TRABALHO IN ITINERE E DE DIAS DE TRABA LHO PERDIDOS COM BAIXA ........................................................................................................... 26

7.4. CASOS DE INCAPACIDADE DECLARADOS DURANTE O ANO ............................. 26

7.5. CONTAGEM DAS ATIVIDADES DE MEDICINA NO TRABALHO E R ESPETIVOS ENCARGOS .................................................................................................... 26

7.6. CONTAGEM DAS AÇÕES DE FORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO EM MATÉRIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ................................................................ 27

8. FORMAÇÃO PROFISSIONAL ........................................................................ 29

8.1. AÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL ......................................................... 29

8.2. EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE AÇÕES DE FORMAÇÃO ....................................... 30

8.3. NÚMERO DE PARTICIPANTES EM AÇÕES DE FORMAÇÃO ................................ 31

8.4. EVOLUÇÃO DE NÚMERO DE PARTICIPANTES EM AÇÕES DE FOR MAÇÃO ........... 31

8.5. NÚMERO DE HORAS DESPENDIDAS COM AÇÕES DE FORMAÇÃO ...................... 32

8.6. INVESTIMENTO ANUAL COM FORMAÇÃO ..................................................... 33

9. RELAÇÕES PROFISSIONAIS ........................................................................ 35

10. DISCIPLINA .............................................................................................. 35

11. ELEITOS LOCAIS ...................................................................................... 37

12. INDICADORES .......................................................................................... 38

13. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 40

14. ANEXO - CARATERIZAÇÃO DO TRABALHADOR DA CÂMARA MUNI CIPAL DE VILA POUCA DE AGUIAR ......................................................................................... 41

Índice

vi

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1 Distribuição dos trabalhadores pelas diferentes carreiras ............................................ 3

Gráfico 2 Distribuição dos trabalhadores em % .................................................................. 4

Gráfico 3 Evolução dos Efetivos - Período compreendido entre 2011/2014 ................................... 4

Gráfico 4 Prestadores de serviços ................................................................................. 5

Gráfico 5 Número de trabalhadores por género .................................................................. 6

Gráfico 6 Distribuição dos Trabalhadores por carreira e género ................................................ 6

Gráfico 7 estrutura etária dos trabalhadores do MVPA .......................................................... 7

Gráfico 8 Distribuição dos trabalhadores por nível habilitacional .............................................. 8

Gráfico 9 Contagem dos trabalhadores segundo o nível de antiguidade por cargo / carreira / e género ...... 9

Gráfico 10 Distribuição dos trabalhadores por vínculo contratual ............................................ 11

Gráfico 11 Distribuição de Trabalhadores Admitidos ou regressados, por carreira .......................... 12

Gráfico 12 Saída de Trabalhadores durante o ano, por carreira ............................................... 13

Gráfico 13 Postos de trabalho previstos e não ocupados ...................................................... 14

Gráfico 14 Períodos de realização de trabalho extraordinário ................................................. 15

Gráfico 15 Horas de trabalho extraordinário em dias de descanso semanal e feriados, segundo o género . 16

Gráfico 16 Dias de ausência ao trabalho segundo o motivo por cargo / carreira e género ................... 17

Gráfico 17 Distribuição das ausências ao trabalho por tipo ................................................... 19

Gráfico 18 Distribuição das Remunerações .................................................................... 21

Gráfico 19 Remuneração máxima / mínima .................................................................... 21

Gráfico 20 Distribuição de ações de formação realizadas ..................................................... 29

Gráfico 21 Evolução do número de ações de formação ....................................................... 30

Gráfico 22 Número de participantes em ações de formação por carreira ..................................... 31

Gráfico 23 Evolução do número de participantes em ações de formação .................................... 31

Gráfico 24 Número de horas despendidas com ações de formação ........................................... 32

Gráfico 25 Evolução de horas em ações de formação ......................................................... 33

Índice

vii

ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1 Número de trabalhadores portadores de deficiência ................................................ 10

Quadro 2 Distribuição das ausências ao trabalho por tipo ..................................................... 18

Quadro 3 Encargos com pessoal ................................................................................ 20

Quadro 4 Suplementos remuneratórios ......................................................................... 22

Quadro 5 Prestações sociais ..................................................................................... 23

Quadro 6 Acidentes no local de trabalho e de dias de trabalho perdidos com baixa ......................... 25

Quadro 7 Atividades de medicina no trabalho e respetivos encargos ......................................... 26

Quadro 8 Ações de formação e sensibilização em matéria de segurança e saúde no trabalho ............... 27

Quadro 9 Custos com a prevenção de medicina e segurança no trabalho..................................... 27

Quadro 10 Ações de formação em números .................................................................... 30

Quadro 11 Investimento anual com formação profissional .................................................... 34

Quadro 12 Relações profissionais .............................................................................. 35

Quadro 13 Disciplina ............................................................................................ 35

Quadro 14 Eleitos Locais ........................................................................................ 37

Quadro 15 Gabinete de Apoio ao Pessoal ...................................................................... 37

Quadro 16 Painel de Indicadores ............................................................................... 38

Quadro 17 Caraterização tipo, do trabalhador camarário ...................................................... 41

Índice

viii

LISTA DE ACRÓNIMOS

CMVPA – Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar

CTFP – Contrato de trabalho em Funções públicas

INE - Instituto Nacional de Estatística

IEFP Instituto de Emprego e Formação Profissional

MVPA – Município de Vila Pouca de Aguiar

VPA - Vila Pouca de Aguiar

Capítulo I - Introdução

1

1. Introdução

A elaboração anual do Balanço Social é uma obrigação instituída pelo Decreto-Lei n.º

190/96, de 9 de outubro, para todos os organismos da administração pública central,

regional e local, incluindo os institutos públicos que revistam a natureza de serviços

personalizados e fundos púbicos, que tenham no fim de cada ano civil, um mínimo de 50

trabalhadores ao seu serviço.

O Balanço Social é um importante instrumento de gestão, na relação da Câmara

Municipal com a sociedade, na medida que fornece uma considerável variedade de dados

quantitativos e qualitativos sobre os seus recursos humanos e financeiros. Incluído no

ciclo anual de gestão, o Balanço Social é elaborado no primeiro trimestre do ano, com

referência a 31 de dezembro do ano anterior e sempre que possível, permitir uma análise

comparativa com os anos anterior.

No ano a que se refere o presente Balanço Social, registaram-se 226 trabalhadores a 31 de

dezembro. Estes valores confirmam a tendência verificada nos anos anteriores de

diminuição do número de efetivos da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar. Em

2014 atingiu-se uma taxa de absentismo laboral de 6,8%. Consciente que o capital

humano é o fator mais importante e condicionante do desenvolvimento organizacional, a

CMVPA continua a investir na valorização dos seus recursos humanos, tendo registado

uma média de 19 horas de formação por trabalhador.

O Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de outubro esteve na base da elaboração do Balanço

Social relativo ao ano de 2014.

De acordo com este diploma legal os balanços sociais elaborados pelas autarquias locais

devem ser remetidos, até 31 de março, à Direção Geral das Autarquias Locais.

Procedimento que foi cumprido no dia 11 de março de 2015, quando foram submetidos

pela Secção de Recursos Humanos todos os mapas no SIIAL.

Capítulo I - Introdução

2

Este documento está estruturado da seguinte forma:

Iniciamos o documento com a caraterização dos trabalhadores, onde se incluem aspetos

tão diversificados como, carreira, género, idade, tipo de vínculo, habilitações literárias e

antiguidade, passando depois a abordar as relações de trabalho, explicitando a

distribuição dos trabalhadores por relação jurídica de emprego, mudanças de situação e

saídas. Seguidamente, analisamos o trabalho extraordinário, abordamos a assiduidade,

onde realçamos um aspeto que a todos preocupa que é a taxa de absentismo. De seguida

descrevemos as atividades desenvolvidas no âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho.

Foram abordadas as questões relacionadas com a formação profissional, onde incluímos

uma análise retrospetiva, desde o ano de 2011. De seguida foram abordadas as questões

da disciplina e dos custos com pessoal.

Todo este relatório é acompanhado com quadros e gráficos, que permitem uma mais

rápida leitura da informação, contendo indicadores sociais relativos ao ano de 2014 e

incluindo, também, uma análise (sempre que possível) comparativa em relação ao ano

anterior.

No final do documento apresenta-se, ainda, um painel de indicadores e uma caraterização

tipo, do trabalhador da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar.

Capítulo II – Caracterização dos trabalhadores

3

2. Caraterização dos Trabalhadores

A 31 de Dezembro de 2014 a CMVPA tinha 226 trabalhadores com vínculo à entidade.

2.1. Por Cargo/Carreira

O gráfico 1 apresenta a distribuição dos trabalhadores pelos cargos/carreiras

nomeadamente Dirigente Intermédio, Técnico Superior, Assistente Técnico, Assistente

Operacional, Informática e Outros.

Gráfico 1 Distribuição dos trabalhadores pelas diferentes carreiras

Fontes: Dados Balanço Social 2008 a 2013 Saga

• Os efetivos registados estavam em exercício de funções à data de 31 de Dezembro

de 2014.

• Não se incluem os eleitos locais.

• Considerar como providos os cargos cujos dirigentes se encontrem em comissão

de serviço.

• Os membros do GAP/GAV são registados em comissão de serviço, coluna outros.

Analisando o gráfico 2 verificamos que dos 226 trabalhadores, 57%, eram assistentes

Operacionais, 15% estavam na carreira de Assistentes Técnicos, 23% eram Técnicos

Superiores e cerca de 2% dos trabalhadores inseriam-se nas carreiras subsistentes de

Informática e Outros 3%.

4

210

4

8

0 50 100 150 200 250

Dirigente

Carreiras Gerais

Corpos e Carreiras Especiais

Outros

Capítulo II – Caracterização dos trabalhadores

4

Gráfico 2 Distribuição dos trabalhadores em %

Fonte: SAGA

2.2. Evolução dos Efetivos - Período compreendido entre 2011 -2014

Gráfico 3 Evolução dos Efetivos - Período compreendido entre 2011/2014

Fonte: SAGA

Vamos analisar a evolução no número de efetivos da CMVPA, de 2011 a 2014

recorrendo à análise do gráfico 3.

Até 2012 o número de Dirigentes intermédios manteve-se constante. A partir dessa data e

por força da restruturação de serviços ao abrigo do Decreto-Lei 305/2009 de 23-10, o

número de Dirigentes Intermédios caiu quase para metade.

Técnº Sup.23%

Assist. Técnº15%Assist. Op.

57%

Informático2%

Outros3%

Distribuição dos trabalhadores em %

8

33 28

146

5 8

228

8

31 28

136

4 9

216

5

36 28

128

4 8

209

4

4735

128

4 8

226

0

50

100

150

200

250

DirigenteIntermédio

Técnº Sup. Assist.Técnº

Assist. Op. Informático Outros Total

2011 2012 2013 2014

Capítulo II – Caracterização dos trabalhadores

5

Nas carreiras de Técnico Superior, Assistente Técnico e Assistente Operacional assistiu-

se a um aumento de trabalhadores de 2011 para 2014 devido ao regresso aos lugares de

origem de trabalhadores deste município em mobilidade na extinta empresa Municipal

Vitaguiar e à internalização dos trabalhares da mesma empresa.

2.3. Contagem dos prestadores de serviços

Gráfico 4 Prestadores de serviços

Fonte: SAGA

Em 2014 verificamos que tínhamos um trabalhador no regime de Avença e cinco

prestadores de serviços no regime de tarefa.

2.4. Número de trabalhadores por Género

Ao analisarmos o gráfico 5 verificamos que, a 31 de dezembro de 2014, dos 226

trabalhadores, 142 eram homens e 84 eram mulheres ou seja, 63% dos trabalhadores eram

do sexo masculino e 37% do sexo feminino.

Comparativamente com ano 2013 registou-se um ligeiro aumento na taxa de feminização

(1,83%).

Tarefa; 5

Avença; 1

Capítulo II – Caracterização dos trabalhadores

6

Gráfico 5 Número de trabalhadores por género

Fonte: SAGA

2.5. Distribuição dos Trabalhadores por Carreira e Género

Gráfico 6 Distribuição dos Trabalhadores por carreira e género

Fonte: SAGA

Ao analisar o gráfico 6, verificamos que:

- No cargo de Dirigente Intermédio, 75% eram homens e 25% mulheres;

- Na carreira de Técnico Superior 53,2% eram homens e 46,8% eram mulheres;

- Na carreira de Assistente Técnico, 42,9% eram homens e 57,1% eram mulheres;

- Na carreira de Assistente Operacional, 70,3% eram homens e 29,7% eram mulheres;

- Na carreira de informática 75% eram homens e 25% eram mulheres;

- No Grupo Outros, 75% dos trabalhadores eram homens e 25% eram mulheres.

14284

63%

37%

0

50

100

150

Masculino Feminino

75,0%

53,2%

42,9%

70,3%75,0% 75,0%

25,0%

46,8%

57,1%

29,7%25,0% 25,0%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

DirigenteIntermédio

Técnº Sup. Assist. Técnº Assist. Op. Informático Outros

H M

Capítulo II – Caracterização dos trabalhadores

7

Verificamos que na carreira de Técnico Superior, e Assistente Técnico há uma

alternância relativamente ao maior número de trabalhadores, enquanto nas carreiras

Dirigente Intermédio, Assistente Operacional, Informática e outros verifica-se um maior

número de homens.

A maior discrepância continua a verificar-se nos cargos dirigentes, continuando a ser

mais difícil o acesso a este tipo de cargos por parte das mulheres.

2.6. Por Idade

A estrutura etária dos trabalhadores da CMVPA apresenta-se no gráfico abaixo

Gráfico 7 estrutura etária dos trabalhadores do MVPA

Fonte: SAGA

Analisando a estrutura etária, constata-se que a grande parte dos trabalhadores tem entre

40 e 64 anos, com maior incidência entre os 50 e 54 anos.

A maioria dos trabalhadores (61,5%) tem 45 ou mais anos.

Destacamos ainda, que a idade média aumentou de 2013 para 2014, tendo passado de 45

para 46,1 anos.

2.7. Por Nível Habilitacional

Apresentamos agora a estrutura habilitacional dos trabalhadores da CMVPA, a 31 de

dezembro de 2014:

0 0 0 0 0 3 4 715 16

28

14 13 15

36

1826

4

18

6 2 1 0 005

10152025303540

- d

e 20

- d

e 20

20-

24

20-

24

25-

29

25-

29

30

-34

30

-34

35-

39

35-

39

40-

44

40-

44

45-

49

45-

49

50-

54

50-

54

55-

59

55-

59

60

-64

60

-64

65-

69

65-

69

70

ou +

70

ou+

H M H M H M H M H M H M H M H M H M H M H M H M

Estrutura Etária

Capítulo II – Caracterização dos trabalhadores

8

Gráfico 8 Distribuição dos trabalhadores por nível habilitacional

Fonte: SAGA

O gráfico 8 apresenta a distribuição dos trabalhadores por nível habilitacional e pela sua

análise verificamos que 53,1% dos trabalhadores tinha até ao 9º ano, 20,4% tinha entre o

11º e o 12º ano e 26,5% tinha formação superior – Bacharelato, Licenciatura, mestrado e

doutoramento.

Infelizmente o panorama das habilitações académicas na CMVPA continua muito

“negro”. Como constatamos o número de trabalhadores com a quarta classe continua a

ser muito elevada, isto é, 70 trabalhadores estão neste patamar de escolaridade.

No que respeita à taxa de trabalhadores com formação superior por sexo, verificamos

cerca de 11,9% dos trabalhadores são do sexo feminino, e 14,6% do sexo masculino.

Comparativamente com o ano 2013, a estrutura habilitacional dos trabalhadores

praticamente manteve-se. Houve um ligeiro aumento de Técnicos Superiores, passamos a

ter nos quadros da CMVPA de cinco Mestrados e dois Doutorados.

Os anos de escolaridade dos trabalhadores da Câmara Municipal são, em média, de 9,9

anos.

Relativamente à distribuição dos trabalhadores por género e pela leitura do gráfico

verificamos que nos níveis mais baixos de escolaridade é ocupada por homens.

1 0

56

1419

3

14 13

3 5

1622

2 1

2822

14 2 0

0

10

20

30

40

50

60 <

de

4 an

os

< d

e 4

anos

anos

anos

anos

anos

ano

ano

11º

ano

11º

ano

12º

ano

12º

ano

Bac

hare

lato

Bac

hare

lato

Lic

enci

atur

a

Lic

enci

atur

a

Mes

trad

o

Mes

trad

o

Dou

tora

men

to

Dou

tora

men

to

H M H M H M H M H M H M H M H M H M H M

Capítulo II – Caracterização dos trabalhadores

9

Destacamos o número de mulheres que possuem o 12º ano, com 22 trabalhadores, e o

número de homens com licenciatura, com 28 trabalhadores.

2.8. Trabalhadores Estrangeiros

Relativamente aos trabalhadores estrangeiros a colaborar com a CMVPA identificamos

um trabalhador do sexo feminino, enquadrado na carreira de assistente operacional,

proveniente da CPLP.

2.9. Contagem dos trabalhadores segundo o nível de antiguidade por cargo /

carreira e género

A distribuição dos trabalhadores pelo número de anos ao serviço da Administração

Pública está representada no gráfico seguinte.

Gráfico 9 Contagem dos trabalhadores segundo o nível de antiguidade por cargo /

carreira / e género

Fonte: SAGA

O gráfico 9 representa a distribuição dos trabalhadores pelo número de anos ao serviço da

Administração Pública. Analisando-a verificamos que:

- 23,9% tinham vínculo há menos de 5 anos;

- 6,2% tinham vínculo entre 5 e 10 anos;

- 23,5% tinham vínculo entre 10 e 20 anos;

- 46,5% dos trabalhadores trabalhavam na Câmara há mais de 20 anos.

27 27

1

1316 15

9

13

27

7

32

5

26

24

1 0 1

0

5

10

15

20

25

30

35

< 5

anos

< 5

anos

5-9

5-9

10-

14

10-

14

15-

19

15-

19

20-

24

20-

24

25-

29

25-

29

30-

34

30-

34

35-

39

35-

39

> 40

> 40

H M H M H M H M H M H M H M H M H M

Capítulo II – Caracterização dos trabalhadores

10

Resumindo, 53,5% dos trabalhadores tem vínculo com a Administração Pública há menos

de 20 anos.

Comparativamente com o ano 2013 antiguidade, em termos médios, a antiguidade

aumentou de 17,3 anos para 19,1 anos.

2.10. Trabalhadores Portadores de Deficiência

Quadro 1 Número de trabalhadores portadores de deficiência

Técnº

Sup.

Assist.

Técnº

Assist.

Op. T

H 1 4 5 10

M 0 0 0 0

T 1 4 5 10

Fonte: SAGA

O quadro apresenta-nos o número de trabalhadores da CMVPA portadores de deficiência

a 31 de dezembro, por carreira.

Naquela data havia 10 trabalhadores com deficiência declarada, em sede de IRS.

Entre eles temos um técnico superior quatro assistentes técnicos e cinco assistentes

operacionais.

Capítulo III – Relações de Trabalho

11

3. Relações de Trabalho

Neste capítulo dedicar-nos-emos à análise da relação jurídica de emprego dos

trabalhadores, ao fluxo de entradas e de saídas e às mudanças de situação que

aconteceram ao longo do ano 2014.

3.1. Distribuição de Trabalhadores por relação jurídica de Emprego

A Lei nº 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, criou novas modalidades de relação jurídica de

emprego público distinguidas entre Nomeação, Contrato de Trabalho em Funções

Públicas e Comissão de Serviço.

De salientar que, a constituição de relação jurídica de emprego por Nomeação passou a

ser exclusiva de apenas algumas carreiras da Função Pública, nas quais a CMVPA não

tem trabalhadores integrados.

No que respeita ao Contrato de Trabalho em Funções Públicas este pode ser estabelecido

por Tempo Indeterminado, a Termo Resolutivo Certo ou a Termo Resolutivo Incerto.

A modalidade de Comissão de Serviço é exclusiva dos cargos de Dirigente superior e

Dirigente Intermédio, sendo que a CMVPA tem somente Dirigentes intermédios.

O gráfico 10 apresenta a distribuição dos trabalhadores por vínculo contratual.

Gráfico 10 Distribuição dos trabalhadores por vínculo contratual

Fonte: SAGA

Como vimos anteriormente, a 31 de Dezembro de 2014 trabalhavam na CMVPA 226

trabalhadores. No gráfico 10 podemos ver a sua distribuição pelos diferentes vínculos:

8

205

1

12

0

0 50 100 150 200 250

Comissão de Serviço

CTFP por tempo indeterminado

CTFP a termo resolutivo certo

CTFP a termo resolutivo incerto

Outra

Capítulo III – Relações de Trabalho

12

- 90,7% dos trabalhadores tinha Contrato de Trabalho em Funções Públicas por Tempo

Indeterminado;

- 0,4% tinha Contrato de Trabalho em Funções Públicas a Termo Resolutivo Certo;

- 5,3% tinha Contrato de Trabalho em Funções Públicas a Termo Resolutivo Incerto;

- 3,5% estava em Comissão de Serviço.

3.2. Distribuição de Trabalhadores admitidos ou regressados.

O gráfico seguinte representa a integração ou reintegração de trabalhadores nas carreiras

e a sua forma de admissão.

Gráfico 11 Distribuição de Trabalhadores Admitidos ou regressados

Fonte: SAGA

Destaca-se, a entrada de trabalhadores através da figura Cedência de Interesse Público,

uma vez que a autarquia recebeu os trabalhadores da Empresa Municipal Vitaguiar, EM.,

a entrada em regime de mobilidade interna dentro do mesmo órgão “Intercarreiras e

Intercategorias”, de vários trabalhadores das carreiras de assistente técnico e assistente

operacional, bem como a nomeação em Comissão de Serviço dos dirigentes que se

encontravam em regime de substituição.

3.3. Saída de trabalhadores durante o ano

De seguida analisaremos os motivos de saída de trabalhadores durante o ano de 2014.

7

2 31

5

4

56

0

2

4

6

8

10

12

DirigenteSuperior

DirigenteIntermédio

Técnº Sup. Assist. Técnº Assist. Op. Informático

Procedimento concursal Cedência de interesse público

Mobilidade interna a órgãos ou serviços Regresso de licença

Comissão de serviço CEAGP/CEAGPA

Outras situações

Capítulo III – Relações de Trabalho

13

Gráfico 12 Saída de Trabalhadores durante o ano

Fonte: SAGA

Como podemos ver pela análise do gráfico anterior, a maior saída/mobilidade de

trabalhadores deu-se na carreira de Assistente Operacional (56,3%), seguindo-se os

Dirigentes Intermédios (37,5%) e um técnico de informática (6,3%).

No que respeita aos motivos, salienta-se:

• 87,5% Outros motivos (licença sem remuneração / mobilidade interna

Intercarreiras e Intercategorias dentro do mesmo órgão / Cessação de regime de

substituição que passou para regime de nomeação em comissão de serviço;

• 6,3% Por reforma / aposentação;

• 6,3% Cessação da comissão de serviço/regresso ao lugar de origem;

A taxa de variação do número de trabalhadores a dezembro de 2013 e de 31 de dezembro

de 2014 foi de, -27,3%.

Ao longo do ano 2014, como mostra o gráfico, aposentou-se um trabalhador assistente

Operacional.

Comparativamente com o ano 2013 aposentaram-se menos 3 trabalhadores.

11

5

8

1

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Dirigente Intermédio Assist. Op. Informático

Reforma/aposentação Cessação da comissão de serviço Outros

Capítulo III – Relações de Trabalho

14

3.4. Postos de Trabalho previstos no Mapa de Pessoal e não ocupados

O gráfico 13 apresenta-nos os postos de trabalho que foram previstos no para o ano 2014,

mas que não foram ocupados

Gráfico 13 Postos de trabalho previstos e não ocupados

Fonte: SAGA

À semelhança do que aconteceu nos dois últimos anos, em 2014 ficaram por ocupar

lugares previstos no Mapa de Pessoal. Analisando o gráfico verificamos que ficaram por

ocupar 9 lugares na carreira de Assistente Técnico, 3 lugares na carreira de Assistente

operacional e um lugar na carreira de informático.

Os lugares não foram ocupados por condicionalismos legais. À semelhança do que

aconteceu em 2013, só foram recrutados trabalhadores inscritos no IEFP, ao abrigo das

medidas de promoção do emprego, CEI, CEI +, Estágio Emprego e vida emprego.

3.5. Mudanças de situação durante o ano

As mudanças de situação só poderão ter 5 origens: por alteração do posicionamento

remuneratório por opção gestionária, por exceção ou por regra; alteração obrigatória do

posicionamento remuneratório, consolidação da mobilidade na categoria, por

Procedimento Concursal ou por Promoção.

Em 2014 não se verificaram mudanças de situação.

9

3

1

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Assist. Técnº Assist. Op. Informático

Capítulo IV – Trabalho Extraordinário

15

4. Trabalho Extraordinário

Por trabalho extraordinário entende-se que é todo aquele trabalho realizado fora dos

períodos normais de trabalho, conferindo ao trabalhador uma compensação de % de

remuneração ou descanso compensatório.

O gráfico abaixo apresenta a distribuição das horas extraordinárias diurnas/noturnas e por

género. Neste caso constatamos que não existem horas extraordinárias noturnas.

Gráfico 14 Períodos de realização de trabalho extraordinário

Fonte: SAGA

Em 2014 foram realizadas 359 horas de trabalho extraordinário, como mostra o gráfico

14.

O trabalho extraordinário diurno/noturno desempenhado por mulheres representa 60,2% e

o trabalho extraordinário realizado por homens representa 39,8%.

Em 2014 realizou-se menos 27,3% de trabalho extraordinário, em relação a 2013.

143

216

H

M

EX

TR

AO

RD

INÁ

RIO

DIU

RN

O

Capítulo IV – Trabalho Extraordinário

16

Gráfico 15 Horas de trabalho extraordinário em dias de descanso semanal e

feriados, segundo o género

Fonte: SAGA

Segundo o gráfico 15, podemos verificar que não há horas de feriados. Em termos de

Descanso Semanal Obrigatório temos 100% utilização por homens.

Quanto ao Descanso Semanal Complementar, temos uma utilização 100 horas por

homem (31,6%) e 216 horas de utilização por mulheres (68,4%).

4.1. Horas de trabalho noturno, normal e extraordinário, segundo o género

Constatamos que foram utilizadas 43 horas de trabalho noturno extraordinário noturno

por homens, durante o ano de 2014.

350

100216

00

0 50 100 150 200 250

D E S C A N S O S E M A N A L O B R I G A T Ó R I O

D E S C A N S O S E M A N A L C O M P L E M E N T A R

F E R I A D O S

Capítulo V – Assiduidade

17

5. Assiduidade

Vamos proceder à análise da assiduidade dos trabalhadores ao longo do ano de 2014.

Gráfico 16 Dias de ausência ao trabalho segundo o motivo por cargo / carreira e género

Fonte: SAGA

Em 2014 registaram-se 3847 dias de ausência ao trabalho. Pela análise do gráfico

verificamos que 56% do total de ausências concentraram-se na carreira dos assistentes

Operacionais. Os Assistentes Técnicos registaram cerca de 309 dias de ausências (8%) e

os Técnicos Superiores estiveram cerca de 1118 dias 29%. As restantes carreiras

registaram 7 % das ausências, isto é 257 dias.

Calculando o número médio de dias de ausência por carreira e comparando com o ano de

2013, constatou-se que:

- Os Dirigentes Intermédios ausentaram-se 185 dias, mais 141 dias do que no ano de

2013;

- Os técnicos Superiores ausentaram-se 1118 dias, mais 442 dias do que no ano de 2013;

- Os Assistentes Técnicos ausentaram-se 309 dias, menos 498 dias que em 2013;

Dirigente Intermédio

5%Técnº Sup.

29%

Assist. Técnº8%

Assist. Op.56%

Informático1%

Outros1%

Dirigente Intermédio

Técnº Sup.

Assist. Técnº

Assist. Op.

Informático

Outros

Capítulo V – Assiduidade

18

- Os Assistentes Operacionais estiveram ausentes 2163 dias, mais 113 dias do que no ano

anterior;

- O pessoal da Carreira de Informática ausentou-se 18 dias, menos 21 dias do que no ano

2013;

- O pessoal “Outros” ausentou-se 54 dias, mais 15 dias do que no ano 2013;

Em suma, o número médio de dias de ausência ao trabalho no ano de 2014 foi de 17,02

dias. Comparando com o ano de 2013 tivemos menos 0,47 dias de ausências.

Quadro 2 Distribuição das ausências ao trabalho por tipo

Casamento 11

Proteção na parentalidade 981

Falecimento de familiar 39

Doença 1.662

Por acidente em serviço ou doença

profissional 356

Assistência a familiares 25

Trabalhador-estudante 32

Por conta do período de férias 546

Com perda de vencimento 2

Cumprimento de pena disciplinar 0

Greve 1

Injustificadas 102

Outros 90

3.847 Fonte: SAGA

Capítulo V – Assiduidade

19

Gráfico 17 Distribuição das ausências ao trabalho por tipo

Fonte: SAGA

Em 2014, comparativamente com 2013, assistiu-se a uma pequena diminuição do número de dias

de ausência ao serviço.

No que respeita à distribuição do número de faltas por motivo e analisando o gráfico 17

verificamos que:

• 43,2% das faltas foram justificadas por motivo de doença;

• 25,5% foram faltas por proteção na parentalidade;

• 9,3% foram faltas por acidente em serviço/doença profissional;

• 14,2% foram faltas por conta do período de férias;

• 2,7% das faltas foram injustificadas;

5,1% das restantes faltas foram justificadas por assistência à família, por conta do período de

férias, por cumprimento de pena disciplinar, ao abrigo do estatuto de trabalhador-estudante, por

falecimento de familiares, casamento doação de sangue, cumprimento de obrigações, trabalho

extraordinário…

Comparativamente com o ano 2013, a taxa de absentismo desceu para 6,8%. No entanto, é de

referir que as ausências por doença manterem-se mais ou menos nos valores de 2013 e as

ausências por proteção na parentalidade aumentaram 25,4%, de 4 ausências em 2013 passamos

para 981 ausências em 2014.

O que nos leva a concluir que se está a fazer um esforço no sentido do incremento da população

aguiarense.

0,3%

25,5%

1,0%

43,2%

9,3%

0,6%

0,8%

14,2%

0,1%

0,0%

0,0%

2,7%

2,3%

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0%

C A S A M E N T O

P R O T E C Ç Ã O N A P A R E N T A L I D A D E

F A L E C I M E N T O D E F A M I L I A R

D O E N Ç A

P O R A C I D E N T E E M S E R V I Ç O …

A S S I S T Ê N C I A A F A M I L I A R E S

T R A B A L H A D O R - E S T U D A N T E

P O R C O N T A D O P E R Í O D O D E …

C O M P E R D A D E V E N C I M E N T O

C U M P R I M E N T O D E P E N A …

G R E V E

I N J U S T I F I C A D A S

O U T R O S

Capítulo VI – Custos com Pessoal

20

6. Custos com Pessoal

Neste ponto serão analisados os custos com pessoal, neles incluindo as remunerações

base, os suplementos remuneratórios, prémios de desempenho e as prestações sociais

6.1. Encargos com pessoal durante o ano

São considerados Encargos com Pessoal todos os que se report Suplementos

Remuneratórios, Prémios de Desempenho, Prestações Sociais e outros encargos com

pessoal

Quadro 3 Encargos com pessoal

Encargos com Pessoal Total (€) Total (%)

Remunerações Base 3.118.144,86 88,2%

Suplementos Remuneratórios (total

Q18.1) 89.060,84 2,5%

Prémios de Desempenho 0,0%

Prestações Sociais (total Q18.2) 326.441,78 9,2%

Outros encargos com pessoal 0,0%

Total 3.533.647,48 100,0%

Fonte: SAGA

No quadro 3, são apresentados os encargos com pessoal em 2014. Verificamos que a

remuneração base representa 88,2% do valor total dos encargos, com um montante de

3.118.144,86€, seguindo-se as Prestações Sociais com 9,2% do total de custos. Os

restantes 2,5% referem-se aos suplementos remuneratórios.

Comparativamente com o ano anterior, os encargos com pessoal aumentaram cerca de

197.826,46€, o que se justifica pelo pagamento dos subsídios de férias e natal

anteriormente retirados aos trabalhadores e a internalização dos trabalhadores da extinta

Empresa Municipal Vitaguiar, EM.

Analisando mais detalhadamente, a rubrica remuneração, procedeu-se à distribuição da

remuneração base dos trabalhadores, tendo como referência o mês de dezembro de 2014,

pelos diferentes níveis remuneratórios

Capítulo VI – Custos com Pessoal

21

Gráfico 18 Distribuição das Remunerações

Fonte: SAGA

O gráfico apresenta a distribuição de trabalhadores por nível remuneratório ilíquido e

analisando-o verificamos que a maior parte dos trabalhadores, 63,3%, aufere entre 500€ e

1.000,00€/mês.

No nível remuneratório entre 1.001,00€ e 1.250,00€ existem 37 trabalhadores (16,4%).

Os trabalhadores que auferem uma remuneração entre os 1.251,00€ e os 1.500,00€ são 14

(6,2%). Os trabalhadores que auferem uma remuneração entre os 1.501,00€ e os

1.750,00€ são 19 (8,4%). E os acima dos 1.751,00€ são os restantes 5,8%.

Em dezembro de 2014, a remuneração média mensal dos trabalhadores foi de 940,23€.1

Gráfico 19 Remuneração máxima / mínima

Fonte: SAGA

1 Ver Painel de indicadores em anexo

0

143

37 14 19 3 4 4 1 1 0

20

40

60

80

100

120

140

160

Escalões de remuneração

€ H M

Remuneração

Máxima 2.998,83 2.479,28

Remuneração

Mínima 505,00 505,00

Capítulo VI – Custos com Pessoal

22

6.2. Suplementos Remuneratórios

Passamos agora à análise dos encargos com Suplementos Remuneratórios onde, como

mostra o quadro 4, se incluem os gastos com trabalho extraordinário, trabalho por turnos,

abono por falhas, ajudas de custo, despesas de representação e outros suplementos

remuneratórios onde se incluí abono de transporte e compensações por caducidade de

contrato.

Quadro 4 Suplementos remuneratórios

Suplementos Remuneratórios Total (€) Total (%)

Trabalho extraordinário (diurno e noturno) 2.424,95 2,7%

Trabalho normal noturno 0,00 0,0%

Trabalho em dias de descanso semanal,

complementar e feriados (não incluído em

trabalho extraordinário) 0,00 0,0%

Disponibilidade permanente 0,00 0,0%

Outros regimes especiais de prestação de

trabalho 0,00 0,0%

Risco, penosidade e insalubridade 0,00 0,0%

Fixação na periferia 0,00 0,0%

Trabalho por turnos 31.912,34 35,8%

Abono para falhas 4.167,73 4,7%

Participação em reuniões 7.856,71 8,8%

Ajudas de custo 6.608,95 7,4%

Representação 27.157,84 30,5%

Secretariado 0,00 0,0%

Outros suplementos remuneratórios 8.932,32 10,0%

Total 89.060,84 100,0%

Fonte: SAGA

Em 2014 foram pagos 89.060,84€ em Suplementos Remuneratórios. Houve um

decréscimo de cerca de 14.149,06€, comparativamente com o ano de 2013.

Analisando as diferentes rubricas de despesa incluídas no mapa verificamos que:

• 35,8% foi referente ao trabalho por turnos;

• 30,5% foram despesas de representação;

Capítulo VI – Custos com Pessoal

23

• 8,8% foi despesa com participação em reuniões;

• 7,4% da despesa foi com ajudas de custo,

• 4,7% foi abono por falhas;

• 2,7% com trabalho extraordinário;

• A despesa com outros suplementos remuneratórios representou 10% do total do

valor pago em suplementos remuneratórios.

6.3. Prestações Sociais

Neste ponto analisaremos a despesa com Prestações Sociais onde se incluem: Abono de

Família, Subsídios no âmbito da Proteção na Parentalidade, Subsídio de Refeição,

Subsídio por Morte e Benefícios Sociais.

Quadro 5 Prestações sociais

Prestações Sociais Total (€) Total

(%)

Abono de Família 11.918,09 3,7%

Subsídios no âmbito da proteção da

parentabilidade 0,0%

Subsídio de educação especial 0,0%

Subsídio mensal vitalício 0,0%

Subsídio de refeição 222.603,64 68,2%

Subsídio de funeral 0,0%

Subsídio por morte 0,0%

Benefícios Sociais (total Q18.2.1) 91.807,71 28,1%

Outras prestações sociais 112,34 0,0%

Total 326.441,78

Fonte: SAGA

Analisando o quadro 5 verificamos que a CMVPA despendeu, em 2014, 326.441,78€

com Prestações Sociais. Comparando com o ano de 2013, pagámos menos 23 000,00 €.

Do montante gasto com Prestações Sociais, 68,2% foi destinado ao pagamento de

Subsídio de Refeição, 28,1% destinou-se aos Benefícios Sociais, 3,7% foi para Abono de

Família e cerca de 0.03% para outras prestações sociais.

Capítulo VI – Custos com Pessoal

24

Comparativamente com o ano anterior as despesas com abono de família diminuíram

para 11.918,09€. Já o Subsídio de refeição aumentou para 222.603,64. Tivemos um

aumento nos benefícios sociais na ordem dos seis mil e quinhentos euros.

Em termos gerais houve um acréscimo das prestações sociais relativamente a 2013.

6.4. Benefícios de Apoio Social

Relativamente aos benefícios de apoio social, verificamos que houve somente apoio à

rúbrica “Grupos desportivos / Casa de Pessoal” no valor de 91.807,71€

Estas comparticipações aumentaram relativamente ao ano 2013.

Capítulo VII – Segurança e Saúde no Trabalho

25

7. Segurança e Saúde no Trabalho

A CMVPA mantem o contrato de prestação de serviços, que assegurou os serviços de

Medicina no Trabalho.

7.1. Atividades de medicina no trabalho

As atividades de Medicina no Trabalho foram asseguradas por um Médico de Trabalho

que garantiu a realização de consultas mensalmente duas vezes, no gabinete médico da

CMVPA.

7.2. Acidentes de Trabalho ou Doenças Profissionais

Quadro 6 Acidentes no local de trabalho e de dias de trabalho perdidos com baixa

Génº Total

1 a 3

dias de

baixa

4 a 30

dias de

baixa

Superior

30 dias

baixa

Mortais Total

Número total de

acidentes

H 12

0

M 5 0

T 17 0

Número de

acidentes com

baixa

H

0 12 0

M 0 5 0

T 0 17 0

Número de dias

de trabalho

perdidos por

acidentes no

ano

H 0 164

164

M 0 94 0 94

T

0 258 0

258

Número de dias

de trabalho

perdidos por

acidentes

anteriores

H 0 184 152 336

M 0 60

60

T

0 244 152

396

Fonte: SAGA

Capítulo VII - Segurança e Saúde no Trabalho

26

No quadro 6 está demonstrando o número de acidentes de trabalho durante o ano de

2014, mostrando o número de dias de trabalhos perdidos.

No quadro 6, verificamos que, em 2014 ocorreram 17 acidentes no local de trabalho, mais

11 do que em 2013.

Destes acidentes, 70,6% vitimaram trabalhadores do sexo masculino e 29,4% ocorreram

com trabalhadores do sexo feminino.

Dos 17 acidentes ocorridos, todos eles originaram entre 4 a 30 dias de baixa.

Na sequência de acidentes ocorridos em 2014, registaram-se 258 dias de baixa e 396 dias

de baixa tiveram origem em acidentes ocorridos em anos anteriores.

Em média, os trabalhadores acidentados tiveram 15 dias de baixa, menos 17 dias do que

no ano anterior.

7.3. Acidentes de trabalho in itinere e de dias de trabalho perdidos com

baixa

No ano 2014 não há registos de acidente de trabalho In itinere.

7.4. Casos de Incapacidade declarados durante o ano

Relativamente ao número de casos de incapacidade declarados durante o ano de 2014,

verificamos 17 casos de incapacidade declarados relativa aos trabalhadores vítimas de

acidentes de trabalho. Casos esses de “Incapacidade Temporária e Absoluta”.

À semelhança do que tem acontecido nos anos anteriores, não houve necessidade de

reintegrar profissionalmente nenhum trabalhador na sequência de acidente de trabalho e

de doença incapacitante.

7.5. Contagem das atividades de medicina no trabalho e respetivos encargos

Quadro 7 Atividades de medicina no trabalho e respetivos encargos

Medicina no Trabalho Total (€)

Total dos exames médicos

efetuados

Capítulo VII - Segurança e Saúde no Trabalho

27

Exames de admissão

Exames periódicos

Exames ocasionais e

complementares

Exames de cessação de

funções

Despesas com medicina no

trabalho 11.366,82

Visitas aos postos de

trabalho

11.366,82

Fonte: SAGA

Esta rúbrica registou apenas Despesas com Medicina no Trabalho.

7.6. Contagem das ações de formação e sensibilização em matéria de

segurança e saúde no trabalho

Quadro 8 Ações de formação e sensibilização em matéria de segurança e saúde no

trabalho

Quant.

Ações realizadas durante o ano 1

Trabalhadores abrangidos pelas

ações realizadas 10

Fonte: SAGA

7.7. Custos com a prevenção de acidentes e doenças profissionais (em €)

Quadro 9 Custos com a prevenção de medicina e segurança no trabalho

Encargos de estrutura de medicina e segurança no

trabalho 0,00

Equipamentos de proteção 1.181,21

Formação em prevenção de riscos 0,00

Outros custos com a prevenção de acidentes e 20.702,61

Capítulo VII - Segurança e Saúde no Trabalho

28

doenças profissionais

Total 21.883,82 Fonte: SAGA

Como consta no quadro 9, em 2014 a CMVPA investiu cerca 21 883,82€ euros com a

prevenção de acidentes e doenças profissionais.

Capítulo VIII – Formação Profissional

29

8. Formação Profissional

A Formação Profissional dos trabalhadores tem sido uma prioridade e preocupação da

CMVPA.

A aposta nesta área é constante, na medida em que os trabalhadores continuem a ter

oportunidade de desenvolvimento profissional e pessoal, permitindo-lhes adquirir novas

competências e conhecimentos técnicos para a sua motivação profissional.

A formação profissional continua a ser uma aposta deste executivo como fator de

desenvolvimento da organização.

8.1. Ações de Formação Profissional

A formação profissional pode ser:

Externa, quando esta é promovida por entidades que organizam iniciativas ou vendem

formação com interesse para a melhoria da qualificação profissional dos trabalhadores.

Interna, quando é organizada e desenvolvida internamente ou em cooperação com

entidades externas, através de protocolos com regras próprias.

Em 2014 foram frequentadas 22 ações de formação.

O gráfico seguinte mostra a sua separação entre ações de formação externa e interna

separação entre ações de formação internas e ações de formação externas.

Gráfico 20 Distribuição de ações de formação realizadas

Fonte: SAGA

Internas59%

Externas41%

Capítulo VIII – Formação Profissional

30

Analisando o gráfico, verificamos que 41% das ações de formação frequentadas por

trabalhadores da autarquia foram externas e 59% foram ações de formação internas.

Quadro 10 Ações de formação em números

Ações de

formação

Menos

de 30

horas

De 30 a

59

horas

De 60 a

119

horas

120

horas

ou mais

Total

Internas 9 4 13

Externas 5 3 1 9

Total 14 7 0 1 22

Fonte: SAGA

Neste quadro verificamos a distribuição por horas do número de ações de formação,

totalizam 22 ações de formação.

8.2. Evolução do número de Ações de formação

Gráfico 21 Evolução do número de ações de formação

Fonte: SAGA

No gráfico anterior podemos visualizar a evolução do número de ações de formação

frequentadas pelos trabalhadores da CMVPA, entre o ano de 2011 e 2014.

O ano de 2011 foi aquele em que realizámos mais ações de formação. Nos três anos

seguintes o número de ações de formação teve um ligeiro decréscimo. Em termos de

formação total, verificamos que em 2014 tivemos 22 ações de formação

1814

0

13

2

10 10 9

0

5

10

15

20

2011 2012 2013 2014

Internas Externas

Capítulo VIII – Formação Profissional

31

8.3. Número de participantes em ações de formação

Ao longo do ano 2014 registaram-se 111 participações em ações de formação de

trabalhadores da CMVPA.

O gráfico seguinte apresenta a distribuição dos trabalhadores por ações internas e por

ações externas e pela carreira em que se inserem.

Gráfico 22 Número de participantes em ações de formação por carreira

Fonte: SAGA

Das 111 participações em ações de formação, durante o ano de 2014, 82,9% das

participações foram em ações internas e 17,1% em ações de formação externas.

Analisando o gráfico 22 verificamos que, do total de participantes em ações de formação

5,4% eram dirigentes intermédios, 31,5% foram trabalhadores integrados na carreira de

Técnico Superior, 27% dos trabalhadores estavam na Carreira de Assistente Técnico e

35,1% estavam integrados na Carreira de Assistente Operacional, bem como 0,9%

estavam integrados na carreira de informática.

8.4. Evolução de número de participantes em ações de formação

Gráfico 23 Evolução do número de participantes em ações de formação

Fonte: SAGA

Outros

Superior Intermédio Técnº Sup. Assist. Técnº Assist. Op. Bombeiro Informático Polícia Mun.

Internas 4 33 29 25 1 92

Externas 2 2 1 14 19

0 6 35 30 39 0 1 0 0 111Total

Carreiras e Categorias > Dirigente Carreiras Gerais BIP

Total

Participantes em Ações

168

61

0

92

4

18

28

19

0

50

100

150

200

2011 2012 2013 2014

Internas Externas

Capítulo VIII – Formação Profissional

32

No gráfico anterior, podemos visualizar o número de participações de trabalhadores da

CMVPA em ações de formação, desde 2011 até 2014.

Analisando o gráfico verificamos que no período em análise, o ano de 2011 foi aquele em

que os trabalhadores frequentaram mais ações de formação, seguindo-se o ano de 2014.

Nos anos 2012 e 2013 o número de participações foi mais baixo o que se deveu a vários

fatores, nomeadamente a necessidade de contenção de despesas afetou o desenvolvimento

de ações de formação.

De forma a fazer face ao constrangimento identificado anteriormente, a CMVPA

estabeleceu vários protocolos com entidades formadoras, de forma a proporcionar aos

seus trabalhadores formação de qualidade, que possa ir de encontro às formações

previstas no Plano de Formação Anual.

8.5. Número de horas despendidas com ações de formação

O gráfico apresentado em baixo, identifica a distribuição do número de horas despendidas

com ações de formação internas e externas, por carreira.

Gráfico 24 Número de horas despendidas com ações de formação

Fonte: SAGA

Como já vimos, ao longo do ano 2014 os trabalhadores da CMVPA, frequentaram 22

ações de formação que representaram 4375 horas, mais 3.700 horas do que em 2013.

147

1 495

1 078

812

21

134

28

30

630

0 200 400 600 800 1 000 1 200 1 400 1 600

Dirigente Intermédio

Técnº Sup.

Assist. Técnº

Assist. Op.

Informático

Externas Internas

Capítulo VIII – Formação Profissional

33

Do total de horas frequentadas, 18,8% foi em ações de formação externa e 81,2% em

ações

de formação internas.

Analisando o gráfico verificamos que os trabalhadores integrados na carreira de técnicos

superiores foram os que mais horas realizaram em formação interna, num total de 1.495

horas.

No que respeita à formação externa, do total de 822 horas frequentadas, 76,6% foram

frequentadas pelos Assistentes Operacionais, 16,3% pelos dirigentes intermédios, 3,6%

pelos assistentes técnicos, 3,4% pelos Técnicos Superiores.

Gráfico 25 Evolução de horas em ações de formação

Fonte: SAGA

Pela análise do gráfico, verificamos que em 2012 o número de horas de formação foi de

5303 horas de formação. Assistimos a uma descida abrupta em 2013 no número de horas

frequentadas.

Em 2014 o número de horas despendidas com ações de formação voltou a aumentar e em

média cada participante frequentou 39,41 horas de formação.

8.6. Investimento anual com formação

Neste ponto analisaremos o investimento em formação profissional pela CMVPA,

durante o ano de 2014.

3867

5303

0

3 553

70476 675 822

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

2011 2012 2013 2014

Internas Externas

Capítulo VIII – Formação Profissional

34

Quadro 11 Investimento anual com formação profissional

Total (€)

Internas 20.473,25

Externas 14.384,77

Total 34.858,02

Fonte: SAGA

Em 2014, foram investidos 34.858,02€ em formação profissional. É de ressalvar, no

entanto, que os trabalhadores tiveram acesso a mais ações de formação, por comparação

com o ano anterior e que o número de horas despendidas aumentasse. Este resultado

positivo deveu-se, como já referimos, à aposta na realização de protocolos com entidades

formadoras que ministram ações de formação de qualidade.

Capítulo IX / X – Relações Profissionais / Disciplina

35

9. Relações Profissionais

No ponto 9 serão analisadas as relações profissionais, nomeadamente, a sindicalização

dos trabalhadores e a constituição de comissões de trabalhadores

Quadro 12 Relações profissionais

Total

Número de trabalhadores

sindicalizados 52

Número de elementos

pertencentes a comissões de

trabalhadores 0

Total de votantes para comissões

de trabalhadores 0

Fonte: Informação da CMVPA

O número de trabalhadores sindicalizados em 2014 foi de 52, isto é, 23% dos

trabalhadores camarários são sindicalizados.

10. Disciplina

Ao longo do ano 2014, como mostra o quadro abaixo, foi instaurado 1 processo

disciplinar a trabalhador da CMVPA.

Quadro 13 Disciplina

Total

Processos transitados do ano anterior 0

Processos instaurados durante o ano 1

Processos transitados para o ano seguinte 1

Processos decididos – arquivados 0

Processos decididos – repreensão escrita 0

Processos decididos – multa 0

Processos decididos – suspensão 0

Processos decididos – despedimento por facto 0

Capítulo IX/ X – Relações Profissionais/ Disciplina

36

imputável ao trabalhador

Processos decididos – cessação da comissão de serviço 0

Fonte: Informação da CMVPA

Podemos verificar que:

• Não transitaram quaisquer processos disciplinares de 2013;

• Foi instaurado 1 novo processo disciplinar;

• Transitou para 2015, 1 processo disciplinar.

Os assuntos disciplinares dos trabalhadores são uma preocupação constante da CMVPA.

Durante o ano 2014 a incidência de processos disciplinares instaurados continua a ser

inferior a 1%.

Capítulo XI – Eleitos Locais

37

11. Eleitos Locais

Do resultado das últimas eleições autárquicas, iremos proceder à distribuição dos eleitos locais

pelos diversos órgãos.

Quadro 14 Eleitos Locais

Regime >

Permanência Não permanência

Total Tempo inteiro Meio

tempo

Órgãos > Câmara Municipal Assembleia

Nº Eleitos 4 3 35 42 Fonte: Informação interna

Verificamos que a estrutura da CMVPA é a seguinte:

• Câmara Municipal temos 4 eleitos a tempo inteiro e permanência;

• Câmara Municipal temos 3 eleitos em regime de não permanência;

• Assembleia Municipal temos 35 eleitos,

Quadro 15 Gabinete de Apoio ao Pessoal

Vínculo > Com vínculo à A.P. Sem

vínculo

à A.P.

Total Origem >

Pessoal do

Município

De

outra

entidade

Chefe do Gabinete 1 1

Adjuntos 1 1

Secretários 1 1 2

Total 1 1 2 4 Fonte: Informação interna

Relativamente ao Gabinete de Apoio ao Pessoal, somos a referir que:

dos 4 trabalhadores a ele adstrito,

• 2 Trabalhadores com vinculo à Administração Pública

o 1 Secretário;

o 1 Adjunto;

• 2 Trabalhadores sem vínculo à Administração Pública

o 1 Secretário;

o 1 Chefe de Gabinete;

Capítulo XII – Painel de indicadores

38

12. Indicadores

Quadro 16 Painel de Indicadores

INDICADORES Fórmula Resultado

2014

Taxa de Pessoal Dirigente

1,8%

Dirigente Feminização

0,4%

Taxa de Tecnicidade

20,8%

Taxa de Pessoal Administrativo

15,5%

Taxa de Pessoal Operacional

56,6%

Taxa de Masculinização

62,8%

Taxa de Feminização 37,2%

Taxa de Vinculação

94,2%

Taxa de Contratados

5,8%

Nível Etário Médio

46,1

índice de Envelhecimento

13,3%

Taxa de Habilitação Universitária

26,5%

Taxa de Formação Obrig.+ Secundária

32,30%

Evolução de Efetivos

108,13%

Taxa de Emprego de Deficientes

4,42%

Taxa de Emprego de Estrangeiros

0,44%

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Capítulo XII – Painel de indicadores

39

Média anual trabalho Extraord. de desc. Semanal complementar

1,59

Média mensal trabalho Extraord. de desc. Semanal complementar

0,13

Taxa de Absentismo Excluindo as Férias

6,8%

Taxa de Absentismo por Doença

2,9%

Rendimento Médio Mensal dados referentes. A dez de 2014

940,23 €

Taxa de participação em ações de formação profissional

49,1%

Taxa de participação em ações internas de formação profissional

40,7%

Taxa de participação em ações externas

8,4%

Incidência da formação profissional

19,36

Taxa de Sindicalização

23%

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Capítulo XIII – Considerações Finais

40

13. Considerações Finais

Ao concluirmos o Balanço Social, podemos referir que a 31 de dezembro de 2014 a

Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar tinha ao seu serviço 226 trabalhadores.

Para além dos 226 trabalhadores com relação jurídica de emprego público, em 2014,

trabalharam ainda na autarquia:

- Em trabalhos temporários, 22 pessoas ao abrigo dos programas CEI e CEI +,

promovidos pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional;

- Estagiários integrados nos vários serviços da Câmara, tivemos 03, no âmbito dos

estágios curriculares/formação em contexto de trabalho.

Relativamente ao absentismo, por comparação com o ano de 2013 houve um decréscimo

de 0,1 pontos percentuais.

O nível habilitacional continua baixo, pois 53,1% dos trabalhadores tinha até ao 9º ano de

escolaridade. Continua a haver um desafio muito grande, que é precisamente incentivar

os trabalhadores com habilitações mais baixas, principalmente os mais jovens, no sentido

de os mobilizar para elevarem o seu nível habilitacional e consequentemente aumentarem

os seus conhecimentos e competências.

Numa altura em que se colocam grandes desafios às organizações, de uma forma geral e

às autarquias de forma particular, a aposta no potencial humano existente tem que

continuar a ser uma preocupação da organização e em particular da Divisão

Administrativa e Jurídica.

Anexos

41

14. Anexo - Caraterização do Trabalhador da Câmara Municipal de Vila Pouca de

Aguiar

Quadro 17 Caraterização tipo, do trabalhador camarário

BALANÇO SOCIAL

CARACTERIZAÇÃO DO TRABALHADOR DA CMVPA

É homem.

Pertence à carreira de assistente operacional.

Tem 46 anos de idade.

Tem 20 anos de antiguidade na Câmara.

Tem um nível de escolaridade muito baixo.

Está ausente ao trabalho 17,02 dias/ano (excluindo as férias).

Não adere às greves.

Aufere a remuneração base ilíquida de 940,23€.

Tem uma baixa probabilidade de sofrer acidentes em serviço.

A probabilidade de sofrer doenças profissionais é baixa.

Beneficia dos serviços de segurança e saúde no trabalho bem como apoio da Associação de trabalhadores.

Tem acesso e faz formação.