36
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO TEMPORADA 2014 BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO

Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

THEATROMUNICIPAL DE SÃO PAULOTEMPORADA 2014

BALÉDA CIDADEDE SÃO PAULO

Page 2: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015
Page 3: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

Tempos da dança

Nesta quarta temporada do ano, o Balé da Cidade de São Paulo reapresenta Cacti (2010), do

sueco Alexander Ekman, e Antiche Danze do italiano Mauro Bigonzetti. Dois trabalhos - e duas

gerações de criadores - que reafirmam a direção artística do grupo no seu desafio de colocar

em cena obras de distintos modos de fazer dança hoje.

Alexander Ekman é o jovem prodígio europeu que vem chamando atenção das plateias

pelo mundo. Aos 30 anos, em plena forma criativa e rapidamente no auge da carreira, já tem

cerca de 35 obras no seu repertório. Humor, precisão e trabalho de grupo parecem orientar suas

coreografias e em Cacti não é diferente. O público poderá assistir à dificuldade crescente de seu

estilo em que a rapidez, a clareza e a concentração são essenciais ao bailarino.

Talvez o encanto de Ekman, na sua extrema agilidade e intensidade, esteja em fazer a dança

se mover em direção não esperada, em usar recursos cênicos no seu limite, como acontece com

as 16 plataformas dessa coreografia - no início servem como espaço para o movimento, para

em seguida serem instrumentos do próprio corpo e depois cenário - combinadas ao uso da luz

e da música em favor da dança.

Em sua pulsação jovial, ele não é óbvio. A peça trata com ironia questões sérias para o ar-

tista: sua relação com a crítica e as emoções do palco. E nada disso atrapalha seu domínio da

cena e sua capacidade de trabalhar com 16 bailarinos.

Mauro Bigonzetti, de quem a companhia remontou este ano Cantata (2003) na primeira

temporada em janeiro, também é artista de habilidade plástica. Em Antiche Danze, busca um

perfume do tempo na composição de Ottorino Respighi (1879-1936). De maneira deliberada, a

música é guia e inspiração.

Para ele, o encanto de Respighi, que além de compositor era musicólogo, está no fato de

ele dar uma orquestração moderna à música antiga dos séculos XVI, XVII e XVIII, como no caso

destas Antiches Danze. A coreografia carrega, assim, um olhar contemporâneo sobre as tradi-

ções desse tempo. Bigonzetti não recria o passado, mas o lê, como é seu hábito em suas obras.

Com figurinos elaborados a partir desta idéia central, os duos, trios e conjuntos trazem

lembranças de antigas danças de corte. É também um trabalho que requer fina atenção dos

bailarinos para o equilíbrio, não apenas nas visíveis suspensões, mas nos jogos de forças en-

tre os intérpretes.

Ekman e Bigonzotti são coreógrafos de tempos e inspirações distintas, mas dividem a mu-

sicalidade apurada, a ousadia e a surpresa nos recursos da cena. Apenas uma afiada compa-

nhia como o Balé da Cidade poderia reunir características diversas em um mesmo programa

com tanta propriedade e ainda tornar isso parte de seu espetáculo.

Flávia Fontes Oliveira

Jornalista e editora da Revista de Dança

Page 4: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

DEZEMBRO

Sáb, 20 às 20h

Dom,21 às 18h

Seg, 22 às 20h

Ter, 23 às 20h

Balé da Cidade de São Paulo

Iracity Cardoso Direção Artística

Orquestra Experimental

de Repertório

Carlos Eduardo Moreno Regência

Quarteto de Cordas

Cláudio Micheletti

Ana Carolina Rebouças

Estela Cerezo Ortiz

Júlio Cerezo Ortiz

Antiche Danze 38’

Mauro Bigonzetti Coreografia

Intervalo 20’

Cacti 30’

Alexander Ekman Coreografia

Page 5: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

Antiche Danze

Page 6: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 6

Antiche

Danze

Page 7: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

Estreado pelo Balé da Cidade em agosto de 2014

Mauro Bigonzetti Coreografia

Ottorino Respighi – Antiche Arie e Danze Música

Carlo Cerri Desenho de Luz

Geraldo Lima Figurinos

Cacau Martins Costura e Modelagem

Gustavo Rocco Henrique Madureira Adereços

Roberto Zamorano Assistente de Coreografia

Kênia Genaro Roberta Botta Suzana Mafra Ensaiadoras

Ottorino Respighi

Antiche Arie e Danze

Suite 1

- Simone Molinaro: Balletto detto “Il Conte Orlando”

Suite 2

- Fabrizio Caroso: Laura soave, Balletto con gagliarda, saltarello e canario

- Bernardo Gianoncelli, detto Il Bernardello: Bergamasca

- Anonimo: Campanae parisienses / Marin Mersenne: Aria

Suite 3

- Jean-Baptiste Besard: Arie di corte

- Anonimo: Siciliana

Cena 1: Balletto detto “Il Conte Orlando” Conjunto

Cena 2: Balletto con gagliarda, saltarello e canario Marisa Bucoff Hamilton Felix

Cena 3: Bergamasca Bruno Gregório Camila Ribeiro Thaís França Victor Hugo

Vila Nova Conjunto

Cena 4: Campanae Parisienses Irupé Sarmiento Marcos Novais Conjunto

Cena 5: Arie di Corte Joaquim Tomé Vivan Navega Dias Fabiana Fornes Yasser

Díaz

Cena 6: Siciliana Fernanda Bueno Jaruam Miguez Manuel Gomes Renata

Bardazzi

Cena 7: Balletto detto “Il Conte Orlando” Conjunto

Camila Ribeiro Fabiana Fornes Fernanda Bueno Irupé Sarmiento

Marisa Bucoff Renata Bardazzi Thaís França Vivian Navega Dias Bruno

Gregório Yasser Díaz Hamilton Felix Jaruam Miguez Joaquim Tomé

Manuel Gomes Marcos Novais Victor Hugo Vila Nova

Músicas

Conjunto

Elenco

Page 8: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 8

Antiche Danze é um trabalho totalmente inspirado pela música, no qual o gosto

musical renascentista se funde com a cultura sinfônica moderna do século IXX.

É dessa fusão que nasce a ideia coreográfica: o gestual cotidiano, o movimento

stacatto, as partes coreográficas com dinâmicas velozes; duos, solos e o con-

junto acompanhado de figurinos com tecidos contemporâneos, mas com uma

estética da antiguidade. A coreografia nasce e se desenvolve nesse contraste

entre a tradição e a modernidade. E qual melhor companhia que o Balé da

Cidade de São Paulo para poder exprimir esses conceitos de tradição e de

ruptura?

Mauro Bigonzetti

Nascido em Bolonha em 1879, Ottorino Respighi estudou piano e violino com

seu pai, que era professor de piano, antes de pro Liceu Musicale de sua cidade

natal. Estudou composição com Giuseppe Martucci e musicologia com Luigi

Torchi, um estudioso de música antiga. Ao se formar no Liceo, em 1899, via-

jou para Rússia para ser o principal violinista do Teatro Imperial Russo durante

a temporada de ópera. Nesta viagem, passou cinco meses estudando com o

compositor Nicolai Rimsky-Korsakov. Retorna a Bolonha e sua principal ocupa-

ção até 1908 é de primeiro violino do Quinteto Mugellini. Na segunda década

do século 20, já era um interprete e compositor bem conhecido, tanto que em

1913 é convidado a ocupar a cátedra de composição do Conservatorio di Santa

Cecilia, tornando-se diretor da instituição anos depois. Uma viagem de Respighi

ao Brasil na década de 1920 resultou na obra Impressioni Brasiliani, estreada

em 1928 no Rio de Janeiro. Além de compositor, Respighi era um estudioso de

música antiga, dos séculos 16, 17 e 18, tendo editado diversas obras do perí-

odo; esses estudos musicológicos também influenciaram as composições dele.

Devido a uma infecção cardíaca, Respighi falece aos 56 anos em 1936.

Sinopse

Ottorino Respighi

Compositor

Page 9: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015
Page 10: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 10

Cacti

Page 11: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

Estreado pelo Balé da Cidade em agosto de 2014

Alexander Ekman Coreografia e Figurinos

Alexander Ekman Tom Visser Cenário

Tom Visser Desenho de Luz

Spenser Theberge Textos

Nina Botkay Remontagem

Kenia Genaro Roberta Botta Suzana Mafra Assistentes de Coreografia

Franz Schubert

- Quarteto de cordas N. 14 - A Morte e a Donzela - IV movimento: Presto.

Fragmentos e Improvisação escritos e compilados por Tinta Schmidt von

Altenstadt, Jan Piter Koch, Saskia Viersen e David Marks.

- Quarteto de cordas N. 14 - A Morte e a Donzela, arranjo para orquestra de

Andy Stein

Joseph Haydn

- Quarteto de Cordas Op. 9 N. 6 - IV movimento: Finale. Presto

– As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz - Sonata V: Sitio

Ludwig van Beethoven

– Quarteto de Cordas Opus 59 N. 9. Fragmento do II movimento: Andante

con moto quasi allegretto

Estreia mundial pelo Nederlands Dans Theater, em 25 de fevereiro de 2010, no

Lucent Danstheater, em Haia, Países Baixos. A música da primeira parte de Cacti foi

coletivamente improvisada e composta por Tinta Schmidt von Altenstadt, David

Marks, Saskia Viersen, Artur Trajko e Jan Pieter Koch (coordenador musical).

Conjunto Camila Ribeiro Eugênia Granha Fabiana Ikehara Fernanda Bueno

Irupé Sarmiento Marisa Bucoff Rebeca Ferreira Thaís França Bruno Gregório

Hamilton Felix Igor Vieira Jaruam Miguez Joaquim Tomé Manuel Gomes

Victor Hugo Vila Nova Yasser Díaz Duo Marisa Bucoff Victor Hugo Vila Nova

Conjunto Erika Ishimaru Fabiana Ikehara Marisa Bucoff Marina Giunti

Renata Bardazzi Shamara Bacelar Victoria Oggiam Vivian Navega Dias

Cléber Fantinatti Gustavo Barros Jaruam Miguez Leonardo Hoehne Polato

Luiz Oliveira Malcolm Matheus Marcel Anselmé Marcos Novais

Duo Vivian Navega Dias Jaruam Miguez

Música

Elenco

20/12

21/12

22/12

23/12

Page 12: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 12

Eu criei Cacti há cerca de três anos para o Netherlands Dans Theater, em Haia.

Este trabalho é sobre como podemos observar a arte e como, muitas vezes,

sentimos a necessidade de analisar e ‘entender’ a arte. Muitos dos meus ami-

gos me disseram que eles realmente não entendem de arte moderna e come-

çaram a sentir que talvez esta não fosse criada para eles. Eu acredito que não

há caminho certo e que todos podem interpretar e vivenciar arte do jeito que

quiserem. Talvez seja apenas um sentimento que não pode ser explicado ou

talvez que sua mensagem seja algo muito óbvio. Cacti discute a crítica de arte

e foi criado durante um período da minha vida em que eu ficava muito cha-

teado cada vez que alguém escrevia sobre o meu trabalho. Não achava justo

que uma pessoa se sentasse lá e decidisse por todos, sobre o que o trabalho

era. Agora eu parei de ler as críticas, mas ainda questiono este sistema injusto

criado pela humanidade.

Em Cacti, tive pela primeira vez a oportunidade de criar um trabalho no

estúdio, com os músicos, o que era uma nova forma de trabalhar para mim.

Juntamente com um quarteto de cordas, criamos um jogo rítmico entre dan-

çarinos e músicos que se tornaram a partitura para o trabalho. Cacti exige

uma alta concentração tanto dos bailarinos quanto dos músicos, o que a torna

muito emocionante de se observar. Eu sempre fui fascinado pela capacidade

humana, durante alta concentração e pelo nosso modo de agir em um estado

de emergência.

Criei, até o momento, cerca de 35 obras e Cacti é definitivamente uma da-

quelas obras que sempre sentirei um certo amor. É extremamente difícil criar

uma peça onde se sente algo completo e acabado do começo ao fim. Eu acho

que com Cacti, de alguma maneira conseguimos organizar as peças do que-

bra-cabeça de uma forma que realmente sentimos uma espécie de ‘finalizado’.

Eu espero que vocês se divirtam assistindo e vivenciando Cacti e que ela con-

tinue espalhando sua mensagem por todo o mundo.

Alexander Ekman

Sinopse

Page 13: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

Franz Joseph Haydn, um dos principais nomes do classicismo, junto a Mozart e

Beethoven, foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento de algumas formas

musicais, como o quarteto de cordas, a sonata e a sinfonia. Austríaco, nascido

em Rohrau, Haydn se muda para Viena aos 8 anos, onde passa a integrar o coro

infantil da Catedral de Santo Estêvão. Nove anos mais tarde, por ter atingido a

maturidade física e por ser bastante indisciplinado, Haydn é expulso do coro e

passa vários anos como músico freelance. Em 1757, começa a trabalhar como

compositor e diretor artístico da corte do Conde Morzin, cargo que ocupa até

o final da década, quando o conde começa a enfrentar problemas financeiros

e desfaz sua orquestra. Porém, Joseph logo encontra outro patrão, o Príncipe

Esterházy Paul Anton. Haydn permanece na corte dos Esterházy por mais de

duas décadas. Depois de 1779, Joseph ganhou bastante autonomia sobre sua

produção musical – ele pode receber por conta própria encomendas e nego-

ciar suas obras com editores -, e em 1790, fez sua primeira viagem a Londres.

Durante a década de 90 a fama de Haydn cresce em toda Europa e sua rela-

ção com a corte dos Esterházy diminui gradualmente; finalmente se instala em

Viena, onde se apresenta regularmente e se torna professor de Ludwig van

Beethoven. Haydn falece em 31 de maio de 1809.

Nascido em Bonn, Alemanha, Ludwig van Beethoven se mostrou muito cedo um

prodígio musical. Estudou, em sua cidade natal com seu pai, que era cantor da

corte, e com Christian Gottlob Neefe antes de partir para Viena, em 1787, para es-

tudar com Mozart. Tal viagem, infelizmente, não gerou frutos: Beethoven logo

teve que voltar para Bonn por conta da enfermidade que abreviou a vida de sua

mãe. Anos mais tarde, em 1792, com ajuda financeira do Príncipe Eleitor de Bonn,

Beethoven parte para Viena, agora definitivamente, para estudar com Joseph

Haydn. Apesar do fim da ajuda financeira do Príncipe Eleitor, a virtuosi de Ludwig

como pianista conquistou a nobreza vienense e garantiu sua subsistência por meio

de outros patronos. Em 1795, Beethoven publica suas primeiras obras; estas são

bem recebidas e alavancam sua carreira de compositor, além de gerarem um re-

torno financeiro substancial. Com o passar dos anos e com o declínio de sua saúde

– Beethoven começa a perder gradualmente a audição –, sua vida se torna mais in-

trospectiva: Ludwig se apresenta pouco como pianista e sua produção como com-

positor é cada vez mais intensa e experimental. Beethoven falece em 26 de março

de 1827; seu funeral, realizado 3 dias depois reuniu mais de 20.000 pessoas.

Franz Joseph

Haydn

(1732-1809)

compositor

Ludwig van

Beethoven

(1770-1827)

compositor

Page 14: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 14

Nascido em Viena, Franz Schubert recebeu sua primeira lições musicais de seu

pai e de seu irmão. Aos 7 anos, começou a estudar com Michael Holzer, or-

ganista e regente do coro da igreja de Lichtental, distrito de Viena. Em 1808,

Schubert se tornou bolsista do coro do seminário de Stadkonvikt, onde conhe-

ceu a obra de Mozart e dos irmãos Haydn, muito importante para seu desen-

volvimento musical. Com o passar do tempo, o talento de Schubert se tornava

cada vez mais claro e lhe abria portas: regia eventualmente a orquestra de

Stadkonvikt e começou a ter aulas de teoria musical e composição com Antonio

Salieri. A década de 1810 foi um momento de grande produção para Schubert

e, em 1818, fez sua primeira apresentação pública, muito bem avaliada pela crí-

tica local. Apesar desse sucesso, Schubert não alcançou muita fama durante a

vida, sendo prestigiado apenas pelo artistas e pensadores de seu círculo social

– sendo estes os principais responsáveis pela compilação e preservação de sua

obra. Schubert falece aos 31 anos, em 19 de novembro de 1828. Apesar de fale-

cer precocemente, ele produziu uma vasta obra, da música de câmara à sinfo-

nia, da música sacra à ópera, além de ter composto mais de 600 canções (Lied).

Franz Schubert

(1797-1828)

compositor

Page 15: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

Muito tem se falado da dicotomia entre os rituais antigos e os modernos como

potencialmente destrutiva para a tecnologia que direciona a sociedade con-

temporânea. Assim como o óleo se recusa a misturar-se com a água, o polo ne-

gativo de um imã repele o positivo, as cerimônias inerentes aos povos nativos

se recusam a ceder às exigências impostas pelas culturas externas de transfor-

mação. Mas isso deve ser solucionado. A resposta dos artistas? Tente a colabo-

ração. Em um aceno metafórico ao Renascimento politicamente motivado pelo

pós guerra fria, vê-se o desenvolvimento do compromisso.

É a teoria do “dar e receber”. Os bailarinos interagem com a música. A mú-

sica é a deixa para a dança. Os braços tornam-se cordas e os fios sonoros da

melodia começam a dançar como pernas tão reais quanto as imaginadas por

Michelangelo na sua imortal obra-prima na Capela Sistina. Sim, é a colaboração

que irá garantir a sobrevivência da visão romantizada de uma sociedade pre-

viamente condenada ao fracasso. Mas neste trabalho - a Capela Sistina própria

de cada artista - cada um é convidado a encarar a utopia de um novo tempo.

Um mundo onde não somos bailarinos, nem músicos, mas todos membros de

uma orquestra humana.

É pós-moderna, pró-cacto, a colaboração interdisciplinar entre música,

barra dança, barra palavra falada no proscênio do teatro. Mas isso não é tudo.

O que vemos? O que é mostrado? Qual seu significado? Houve regozijo, sim.

Uma exuberância juvenil propagada pelo jovem bailarino - na forma de satis-

fação. Seus pedestais de marfim são uma dualidade entre a liberdade e a pri-

são. Os bailarinos até podem ser amplificados conforme o lugar onde pisam,

mas será que eles algum dia conhecerão a realidade do solo áspero e estéril?

Oh, não. Mas não são os pedestais de marfim que prendem a batida de seu

coração neste trabalho. Em vez disso, é o cacto, pulsando com o subtexto tão

sutil que mal se detecta. Mas o olho treinado enxerga a verdade, e a crítica en-

tão é revelada.

CACTI

Spenser

Theberge

Page 16: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 16

One often speaks of the dichotomy between ancient ritual and modern practice

as the potential doom of technology driven contemporary society. As oil refuses

to mix with water, as the negative end of a magnet rejects the positive, so do the

inherent ceremonies of native peoples refuse to acquiesce to the imposing de-

mands of removed, external cultures. But this must be remedied. The artists an-

swer? Try collaboration! In a metaphorical nod to the post-cold war politically

motivated Renaissance, one sees a compromise develop. A theoretical give and

take. Dancers respond to music. Music is cued by dance. Arms become strings

and the trilling strands of a melody become to dance on legs as real as those

imagined by Michelangelo in his immortal Sistine Chapel masterwork. Yes, it is

collaboration that will insure the survival of a culture’s romanticized view of soci-

ety previously damned to failure. But in this work – the artist’s own Sistine Chapel

– one is invited to a new decade’s utopia. A world where we are not dancers, not

musicians, but all members of the human orchestra.

It is post-modern, pro-cacti, interdisciplinary collaboration of live Music, slash

dance, slash spoken word proscenium performance dance theater. But that’s not

it. What did we see? What was revealed? What does it mean? There was rejoicing,

yes. A youthful exuberance perpetuated by the dancer’s child – like glee. Their ivory

pedestals a duality of freedom and imprisonment. The dancers may be amplified

by what their feet stand upon, but will they ever know the realities of earth’s rough

ever-yielding soil? Oh, no. But it is not the ivory pedestals that the hold the heart

beat of this work. Instead, it is the cacti, pulsing with the subtext almost the subtly

to detect. But the trained eye sees the truth, and the review is revealed.

CACTI

Spenser

Theberge

Page 17: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

O Dueto

Ei Aram

Oi Riley

Como vai?

Bem

Esse foi o terceiro?

Não sei.... parece certo.

Por quê você não põe seu rosto

aqui?

hummmmm... não.... venha aqui para

eu poder colocar meu joelho... aqui.

Desculpe, foi muito e muito antes.

Eu posso te dar minha perna.

Ok

Eu gosto de você.

Hum....e...1,2. 12345

Tosse - acabe com isso.

Tapa

Tesouras

Pare aqui.

O que é aquilo?

Eu não sei, é seu.

Essa parte é tão estranha.

É mais ou menos desse tamanho.

Eu já vi maiores..

Oh!

Uma hora eu te mostro.

E pula.

123

Por favor, cuidado com minha cabeça

aqui.

Te peguei ..... e.... caiu. ha ha ha

(vaca)

Vamos tentar isso.

Tapa palma.

Oh você vai amar isso, espere...

mágica.

Uoooouuu.... minha cintura... meu

tornozelo, você viu aquilo???

The Duet

Hey Aram

Hey Riley

How are you?

Good

Was that the third?

I’m not sure.... feels right.

Why dont you place your face here.

mmmmm... no.... come over here so I

can place my knee... here.

Sorry, too much too soon.

I can give you my leg.

Ok

I like you

Uh....and...1,2 12345

Gasp - kill it.

Slap

Scissors

Stop right there.

What is that

I don’t know it’s yours

This part feels so weird

It’s about this big

I’ve seen bigger.

Oh

I can show you sometime.

And jump

123

Please be careful with my head here

I got you ..... aaaaaaand drop. ha

ha ha

(bitch)

Let’s try this

Slap clap.

Oh your gonna love this, hang on...

magic.

Whoooo.... my hips... my ankle, did

you see that???

No it’s not always about you

Page 18: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

Não, nem tudo é só você.

Tudo bem. Eu só estava tentando te

mostrar uma coisa...

Pare

AAAAIIIIIII

Põe aqui, tira isso, põe, pausa,

levanta

Sim

Pegue-me.

Você sabe que eu sempre esqueço a

próxima parte...

Ah, apenas siga a rima...

Mistura, mistura, dê a volta, abra a

lata, faça o leque...

E... Tink Tink... Este é um ótimo

show!

Falta muito?

Olhe ali! Onde?

Ali! Onde…ali

Esse passo pode ser aperfeiçoado...

Ali…venha aqui.

Ok, vamos fazer a parte rápida.

Pronto, nós precisamos nos

concentrar muito nisso.

Eu sei

Ok, vamos lá…

E, 1,2,3,4 volta, em cima, frente, trás

cobra para cima, para baixo

Te peguei

Te peguei

E eu te peguei

Não

Eu tenho que fazer alguma coisa….

aqui

Oh Riley, isso era realmente

necessário?

Sim

Eu não consigo mais fazer

Isso dói.

Eu sei

Fine. I was just trying to show you

something...

Stop

AOUCH

Put it in here, Take it out, stick, break,

lift

Yes

Catch me

You know I always forget this next

part...

Oh just use the rhyme.

Mix it mix it turn it around open the

can do the fan...

And... Tink Tink... What a lovely show

this is!

Is there much left?

Look over there! Where?

There! Where…there

This step could be developed...

There…come over here

Ok, let’s do the fast part.

Ready, we really need to concentrate

on this

I know

Ok, here we go…

And, 1,2,3,4 circle up front back

snake up down

I got you

I got you

And I got you

Not

There is something I have to do….

there

Oh Riley, was that really necessary ?

Yes

I can’t do this anymore

That hurts

I know

But I still love you

I think we need some distance

Page 19: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

What about the cat

Oh well, I guess that says it all

I think so, are we done?

Yeah

Thank you

Yeah thanks

Is there something left?

I mean, I guess we can lay down here

The section with the cacti?

No, I think we did that already

I think it’s the group section now, ev-

eryone else is coming out.

As ants construct their intricate hills,

so have these artists created their

ivory sculpture, both symbolic and

threatening. But what did we see. The

meager life of a downward facing fall-

ing white man saved by his own flexed

feet.

Longs, paralyzed by the fear of

an uncertain after life. What was re-

vealed. Faces faces, everywhere faces.

A toned arm, rest conveniently on a

cube. An empowered female pro-

motes capitalist propaganda, through

her boyish and sexual posture. What

does it mean?

Clearly the genderless, anon-

ymous, parallel bodies on the hori-

zontal plane represent the absolute

principles of heaven, man and earth.

The cact i , observe as the

all-knowing sun passes from east to

west, symbolizing the journey of life

Mas eu ainda te amo

Eu acho que a gente precisa de um

tempo.

E o gato?

Oh bem, eu acho que isso responde

tudo.

Eu também, acabou?

Sim

Obrigado

Sim obrigado

Esquecemos algo?

Quero dizer, eu acho que a gente

poderia deitar aqui

Na parte com o cacto?

Não, eu acho que já fizemos isso

Eu acho que é a parte em grupo

agora, todo mundo está saindo.

Assim como as formigas constroem

suas complicadas colônias, estes artis-

tas construíram sua escultura em mar-

fim, ambas simbólicas e ameaçadoras.

Mas o que vimos? A frágil vida de um

homem branco cabisbaixo salvo por

seus próprios pés flexionados.

Momentaneamente, paralisado

pelo medo da incerteza do pós-vida.

Rostos, rostos, rostos por toda a parte.

Um braço forte, convenientemente

apoiado em um cubo. Uma poderosa

mulher promove a propaganda capi-

talista através de sua postura infantil

e sexual. O que isso significa?

Claramente os indefiníveis, anô-

nimos, corpos paralelos no plano ho-

rizontal representam os princípios

absolutos de paraíso, homem e terra.

O cacto observa como o sobe-

rano sol cruza de leste a oeste, simbo-

lizando a jornada da vida do começo

Page 20: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 20

ao fim. Fim? Fim? Fim - Fim. Eu decidi.

Eu decidi - esse é o fim, certo? Isso

deveria acabar aqui? Deveria acabar

aqui. Eu sei, esse é o fim. Espere, isso

deveria acabar aqui? Eu não sei...

Sim, parece certo. Isto é certo.

Certo? Fim. Fim...

from beginning to end. End? End. End

– End. I have decided, this is the end.

I know I know this is the end. Is this

the end? I’ve decided, I’ve decided –

this is the end right? Should this end

here? It should end here. I know, this

is the end. Wait, should this end here?

I don’t know….

Yes, this feels right. This is right.

Right? End. End…

Page 21: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015
Page 22: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

MarcelAnselmé

MarcosNovais

Renata Bardazzi

Gustavo Barros

Fernanda Bueno

Victoria Oggiam

Victor Hugo Vila Nova

BrunoGregório

Camila Ribeiro

Fabiana Fornes

Eugênia Granha

Joaquim Tomé

Jaruam Miguez

ManuelGomes

Rebeca Ferreira

KêniaGenaro

RobertaBotta

Page 23: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

SuzanaMafra

Yasser Díaz

Wagner Varela

MarinaGiunti

MarcosNovais

Simone Camargo

Cleber Fantinatti

Irupé Sarmiento

Erika Ishimaru

FabianaIkehara

Fabio Pinheiro

Igor Vieira

Vivian Navega

Dias

Hamilton Felix

Luiz Oliveira

Leonardo Hoehne

Polato

Shamara Bacelar

Malcolm Matheus

Thaís França

Marisa Bucoff

Equipe técnica

Page 24: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 24

Balé da

Cidade de

São Paulo

Iracity Cardoso

Diretora

Artística

O Balé da Cidade de São Paulo foi criado em 7 de Fevereiro de 1968, com o

nome de Corpo de Baile Municipal. Inicialmente com a proposta de acompa-

nhar as óperas do Theatro Municipal e se apresentar com obras do repertório

clássico, teve Johnny Franklin como seu primeiro diretor artístico. Em 1974, sob

a direção Antonio Carlos Cardoso, a companhia assumiu o perfil de dança con-

temporânea, que mantém até hoje. A partir daí, tornou-se presença destacada

no cenário da dança sul-americana, marcando época por inovar a linguagem

e mostrar ao público um elenco afinado. Em 1981 passou a se chamar Balé da

Cidade de São Paulo.

Nos anos 80, o experimentalismo marcou a trajetória da companhia. Os

bailarinos eram encorajados a contribuir com suas próprias ideias coreográfi-

cas que resultaram em trabalhos marcantes. A bem sucedida carreira interna-

cional da companhia teve início com sua participação na Bienal de Dança de

Lyon, França, em 1996. Desde então, suas turnês européias tem sido aclama-

das tanto pela crítica especializada quanto pelo público de todos os grandes

teatros onde se apresenta.

Desde 2001, a atuação do Balé da Cidade de São Paulo se estende tam-

bém em programas de formação de platéia e de ações culturais paralelas, prin-

cipalmente em mostras didáticas pela cidade de São Paulo, partilhando seu

patrimônio artístico com a população da cidade.

A longevidade do Balé da Cidade de São Paulo, o rigor e padrão téc-

nico de seu elenco e equipe artística, atraem os mais importantes coreógrafos

brasileiros e internacionais interessados em criar obras para seus bailarinos

e artistas.

Formada pela Escola de Dança de São Paulo, teve sua primeira experiência in-

ternacional como bailarina entre 1964 e 1967, na Alemanha, França e México.

Foi professora do Ballet Stagium e diretora do Balé da Cidade de São Paulo.

Em 1980, foi assistente de direção e bailarina no Ballet Du Grand Theatre de

Genebra e, em 1988, se tornou Diretora Artística Adjunta. Depois de 1996, pas-

sou a trabalhar como Diretora Artística do Ballet Gulbenkian em Lisboa. De

volta ao Brasil, em 2006, foi Assessora de Dança da Secretaria Municipal de

Cultura de SP, quando reativou o Centro de Dança da Galeria Olido. Promoveu

a publicação do Primeiro Edital de Fomento à Dança e iniciou um projeto de

dança vocacional.

Em 2008, tornou-se Diretora Artística Fundadora da São Paulo Companhia

de Dança. Foi Jurada no Concurso Internacional de Dança do Prix de Lausanne

em 2010. Em 2013, foi convidada pelo Maestro John Neschling para assumir a

Direção Artística do Balé da Cidade de São Paulo.

Page 25: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

Orquestra

Experimental

de Repertório

Carlos Eduardo

Moreno

Regente

Com mais de duas décadas de história, a Orquestra Experimental de Repertório (OER)

é hoje um dos principais grupos de formação em nosso país. Com sede na Praça das

Artes, a OER se apresenta no Theatro Municipal e em outros espaços da Cidade de

São Paulo, dentro da política de descentralização da Secretaria Municipal de Cultura.

Criada em 1990 pelo maestro Jamil Maluf, a partir da Orquestra Jovem

Municipal de São Paulo, a orquestra ocupou lugar de destaque nas temporadas

sinfônicas e líricas do Theatro Municipal, com programações regulares e ininter-

ruptas ao longo dos anos.

Sob direção de Carlos Moreno desde fevereiro de 2014, o grupo inicia as

apresentações da integral das Sinfonias de Beethoven na Sala do Conservatório,

das Sinfonias de Brahms no Theatro Municipal, além de uma série no Auditório

Ibirapuera e apresentações no Teatro Paulo Eiró e nos CEUs, com o objetivo de en-

riquecer ainda mais a formação dos bolsistas e levar a OER para além do centro

da Cidade. Ligada à diretoria de Formação da Fundação Theatro Municipal, a OER

tem papel fundamental no projeto de integração que parte da Escola Municipal de

Música, passando pelas orquestras Infanto-Juvenil e Jovem Municipal de São Paulo,

e que tem como objetivo preparar músicos de excelência para as grandes orques-

tras profissionais, como a Sinfônica Municipal de São Paulo.

Regente titular da Orquestra Experimental de Repertório, Carlos Moreno foi re-

gente titular da Orquestra Sinfônica da USP entre 2002 e 2008 e da Orquestra

Sinfônica de Santo André de 2009 a 2013.

Começou a estudar piano aos seis anos, passaou posteriormente ao violino e,

em 1978, ingressou no Instituto dos Meninos Cantores de Petrópolis, atuando como

solista – menino cantor soprano. Foi spalla da Orquestra Jovem Camerata Abrarte,

atuou como violinista na Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal

Fluminense por dez anos e regeu pela primeira vez uma orquestra aos 15 anos, di-

rigindo uma composição própria para cordas. Estudou com maestros como Gustav

Mayer, Kirk Trevor, David Zinman e Bernard Haitink. Venceu em 1998 o 5ª Concurso

Latino-Americano para Regentes promovido pela Osusp, foi laureado em 2003

com o Prêmio Carlos Gomes e, em 2006, com a Osusp, recebeu o XI Prêmio Carlos

Gomes na categoria Melhor Orquestra Sinfônica.

A trajetória de Carlos Moreno está marcada pela interpretação de impor-

tantes ciclos sinfônicos, como os Choros de Camargo Guarnieri, as sinfonias de

Beethoven, as sinfonias de Tchaikovsky, além das sinfonias e concertos de Brahms,

as Bachianas de Villa-Lobos, as sinfonias de Schumann, Poemas Sinfônicos de

Rimski-Korsakov e, recentemente, as sinfonias de Anton Bruckner.

Em 2012 gravou a Sinfonia N. 8 de Anton Bruckner, o primeiro registro da obra na

América do Sul, com a Orquestra Sinfônica de Santo André em parceria com a Osesp.

Shamara Bacelar

Page 26: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 26

Formado em 2004 na Liszt Ferenc Academy of Music de Budapeste, onde es-

tudou com Eszter Perenyi. Venceu os Concursos Jovens Solistas da Osesp e

Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório por três anos conse-

cutivos, além do II Premio do Concurso Eldorado de Música Erudita em 1999.

Foi membro fundador do Quarteto Camargo Guarnieri com Elisa Fukuda,

Renato Bandel e Raiff Dantas.

Atuou como solista acompanhando a Osesp, Camerata Fukuda, Orquestra

Sinfônica Municipal de São Paulo, Orquestra Experimental de Repertório,

Orquestra Sinfônica de Campinas, Orquestra Sinfonica do Estado de Minas

Gerais, entre outras. Foi Spalla da Camerata Fukuda durante 10 anos e spalla

da Orquestra Bachiana Filarmônica entre 2010 e 2012.

Atualmente é spalla (Professor de Orquestra) da Orquestra Experimental

de Repertório e da Orquestra Sinfônica da USP.

Em 2011 foi solista no Avery Fisher Hall Lincoln Center em New York, em

turnê realizada pela Orquestra Bachiana Filarmônica.

Desde 2008 é professor de violino na Faculdade Cantareira e, desde

2009, ministra aulas no Instituto Bacharelli. Gravou a obra completa de Osvaldo

Lacerda para violino e piano à convite do próprio compositor.

Ana Carolina estudou violino na Fundação Cultural Cassiano Ricardo em São

José dos Campos, com Walter Finatto Ansante e Samuel Lima. Na sequência,

estudou na Emesp, com Andréa Campos, e teve aulas particulares com Claudio

Michelleti. Em 2007, entrou para a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo

como chefe dos segundos violinos.

Já atuou como violinista convidada da Orquestra Sinfônica Municipal

de São Paulo, da Orquestra Sinfônica da USP, e da Orquestra Jazz sinfônica.

Foi spalla e chefe de naipe em um programa da Orquestra Experimental de

Repertório.

Dentre os prêmios da carreira, destacam-se o primeiro lugar no concurso

a Pauta Mágica Art Livre, em 2007, e premiada com o primeiro lugar no III

Concurso de Música de Câmara do Conservatório de Tatuí, em 2011.

Em 2010 e 2011 participou do Festival de Inverno de Campos do Jordão.

Participou de várias Masterclasses com professores renomados, como Sholomo

Mintz, Gilles Apap, Maxim Venguerov, Emmanuele Baldini, Claudio Cruz, Philip

Glass, Quarteto Latino Americano, Pablo de Leon.

Atualmente cursa bacharelado na Faculdade Cantareira, sob a orientação

de Elisa Fukuda; participa da Camerata Fukuda e integra o naipe de primeiros

violinos da Orquestra Experimental de Repertório.

Cláudio

Micheletti

Violino

Ana Carolina

Rebouças

Violino

Page 27: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

Formada na Faculdade Mozarteum, Estela Ortiz estudou viola no Conservatório

Dramático e Musical de Tatuí com o Paulo Bosísio. Em 1982, se mudou para São

Paulo e estudou com Jorge Kiszely. Participou de vários cursos de interpreta-

ção e técnica com os professores Max Rostal, Johannes Oelsner, Paulo Bosísio

e Alberto Jaffé.

Em 1985, foi concertino das violas da Sinfônica do Paraná e spalla das vio-

las da Camerata Antiqua de Curitiba. Em 1987, foi spalla das violas da Orquestra

de Câmara de Blumenau, com a qual fez turnê pela Europa em 1990 e 1992, e

obteve o 1° lugar no Concurso Jovens Instrumentistas de Piracicaba.

Em 1988, integrou a Osesp e foi convidada por Camargo Guarnieri a se

apresentar como solista com a Osusp, tornando-se concertino das violas desta

orquestra no ano seguinte. Em 1994,venceu o concurso para ocupar a vaga de

spalla da Osusp. Em 1995,foi membro da Orquestra de Câmara Villa Lobos, a

qual participou da turnê pela América do Sul.

Já se apresentou com grandes solistas, como Nelson Freire, Misha Maisky,

Slomo Mintz, Antônio Menezes, Roy Shiloah, Michael Haran, Regis Parquier.

Em 2005, tornou-se spalla convidada da Osesp,a convite de John Neschling.

Atualmente é spalla das violas da Osusp e, desde 2006, Monitora do

naipe de viola da Orquestra Experimental de Repertório.

Julio Cerezo Ortiz é spalla dos violoncelos da Osusp, cargo que ocupa desde

seus dezoito anos de idade. Julio é um dos fundadores da Orquestra de

Violoncelos Cello EnSampa e, em 2014, fundou a Orquestra de Violoncelos da

Orquestra Experimental de Repertório, que participou do Festival de Música

de Ouro Preto.

Foi professor de violoncelo da Escola de Musica Magda Tagliaferro e atu-

almente é professor da FAAM e na Orquestra de Paraisopolis. Apresentou-se

como solista com a Sinfônica do Paraná, Sinfônica de Santo André, Orquestra

da UNICAMP, Osusp, Jazz Sinfônica, Nova Filarmônica de São Paulo e Camerata

de Santo Américo. Participou de importantes festivais como Festival Nacional

de Música de Câmara, com Alberto Lisy, Festival de Música Contemporânea

de Salzburgo, Festival Brasilianischer Musik de Karlsruhe. É integrante do Trio

Quintessência, com o qual fez várias turnês pelo Brasil, Europa e Estados Unidos.

Estreou obras de compositores como Aleh Ferreira, Achille Picchi e

Amilson Godoy. Em 2000, foi convidado pelo governo da Bélgica para partici-

par do 5° Zuid-Amerikaans Kamermuziek com o Duo Brasil América, no mesmo

Festival fez a Primeira audição Mundial do Trio n° 4 de Glauco Velaskes e foi

convidado pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia para encerrar o 2º

Festival da Cultura Ibero Americana na sala Tchaikovsky, em Moscou.

Estela

Cerezo Ortiz

Viola

Julio

Cerezo Ortiz

Violoncelo

Page 28: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 28

Mauro Bigonzetti nasceu em Roma e se formou na Scuola del Teatro dell’Opera

di Roma Após dez anos trabalhando na companhia do Teatro dell’Opera di

Roma, integrou a Compagnia Aterballetto, em 1982, sob a direção artística de

Amedeo Amodio. Bigonzetti participou de todas as coreografias do repertó-

rio da companhia e dançou vários trabalhos de George Balanchine e Leonide

Massine. Destacou-se como um dos principais solistas, interpretando as cria-

ções de Alvin Ailey, Glen Tetley, William Forsythe e Jennifer Muller. Em 1990,

criou seu primeiro trabalho Sei in movimento, que estreou no Teatro Sociale

em Grassina. Após deixar o Aterballetto, tornou-se coreógrafo freelancer, tra-

balhando com o Balletto di Toscana, English National Ballet de Londres, Ballet

National de Marselha, Stuttgarter Ballett, Deutsche Oper Berlin, Staatsoper

Dresden, Ballet Teatro Argentino, Balé da Cidade de São Paulo, Ballet

Gulbenkian de Lisboa, State Ballet Ankara e Ballet du Capitole de Toulouse,

Teatro alla Scala de Milão, Opera de Roma, Arena Verona e Teatro San Carlo

de Nápole.

De 1997 a 2007, foi diretor artístico da Compagnia Aterballetto, cons-

truindo novo repertório e uma nova companhia. Em 2008, passou a ocupar

a função de coreógrafo residente da Aterballetto. Mauro Bigonzetti produziu

duas obras para o Balé da Cidade: Zona-Minada, em 2003, e Cantata, 2014.

Nascido em Roma em 1957, trabalhou na companhia Balletto di Toscana de

1989 até 2000 como designer de luz residente. Desde 2001, desenha a luz

da Compagnia Aterballetto. Ao longo de sua carreira, colaborou com o Ballet

Gulbenkian e Companhia Nacional de Bailado, ambos de Portugal, Bat Dor

de Tel Aviv, English National Ballet, Ballett du Capitol de Toulouse, Stuttgarter

Ballet, Basel Ballet e Ballet Dortmund, Les Grands Ballets Canadiens de

Montréal e Ballet Jazz Montréal, National Ballet of China de Pequim, Alvin Ailey

Dance Company. Criou design de cenário e luz para diversas produções de

companhias como

Balletto di Toscana, Maggio Musicale Fiorentino, Staatsballett Berlin e

Staatsoper Hannover.

Mauro

Bigonzetti

Coreografia

Carlo Cerri

Desenho

de Luz

Page 29: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

Doutorando e Mestre em Design pela Universidade Anhembi Morumbi, da

qual também é professor, Geraldo Lima é proprietário da CASA3 e da marca

URANIO, em sociedade com João Tavares. Desenvolve pesquisa sobre as rela-

ções entre pessoas com deficiência visual e a moda, entre os sentidos e o ves-

tuário, com especial atenção ao tato. Antes de seguir a carreira de designer e

figurinista, trabalhou como ator e também como bailarino profissional, atuando

nos grupos Baleteatro Minas e Grupo Corpo. Seus primeiros figurinos foram

desenvolvidos para o Grupo Baleteatro Minas. Criou figurinos para escolas de

dança, como a Corpo – Escola de Dança Livre, Compasso Cia de Dança, Grupo

Camaleão, Studio Rosana Maria e Studio 3, e para companhias, como Grupo

Corpo e para o Balé da Cidade de São Paulo, além de ter desenhando o figu-

rino de diversas peças de teatro. Como designer de moda, criou de coleções

para diferentes marcas nacionais, além de desenvolver estampas de tecidos

para tecelagens e malharias. Foi finalista do Prêmio Passaporte da Moda da

Santista Têxtil em 1990. Em parceria com Rachel Zuanon, desenvolve obras em

arte e tecnologia, tendo sido finalista do Prêmio FILE Prix Lux em 2010 com a

obra NEUROBODYGAME.

Roberto Zamorano nasceu em Cali, Colombia, e estudou no Ballet Clássico

Incolballet. Ele dançou em companhias como o Ballet de Cali, Ballet

Contemporaneo de Caracas, Northern Ballet Theatre, Florida Ballet, Ballet

Biarritz e Compagnia Aterballetto. Em sua cidade natal, ele se apresen-

tou principalmente com repertórios clássicos e contemporâneos sob a dire-

ção de Gloria Castro, sua professora, e sob a direção do Ballet Nacional de

Cuba. Apresentou trabalhos de grandes coreógrafos, como Gustavo Herrera,

Maria Eugenia Barrios, Massimo Moricone, Thierry Malandine, Michael Pink,

Christopher Gable, Jacopo Godani, Neel Verdoon, Christian Spuck, Fabrizzio

Monteverde, Mauro Bigonzetti, George Balanchine, Vicente Nebrada, Ben

Stevenson. Foi professor de ballet e coreógrafo assistente da Aterballetto, du-

rante a direção de Mauro Bigonzetti. Em 2009, juntou-se ao Les Ballet jazz

de Montreal, onde teve a oportunidade de ensinar o repertório de coreógra-

fos como Cayetano Soto, Aszure Barton, Annabelle Lopez Ochoa and Wen

Wei Wang. Foi professor convidado do Alvin Ailey American Dance Theater,

Staatsoper Hannover Ballet, Ballet Santiago de Chile, Ballet Sancarlo di Napoli,

Noor Nederlandse, Balleto del Teatro di Torino e Aterballetto.

Geraldo Lima

Figurinos

Roberto

Zamorano

Remontagem

Page 30: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 30

Nascido na Suécia, Ekman já criou mais de 35 obras, para companhias como

o Cullberg Ballet, Nederlands Dans Theater, Goteborg Ballet, Iceland Dance

Company, Bern Ballet, Cedar Lake Contemporary Dance, Ballet de l’Opéra

du Rhin, Royal Swedish Ballet, The Norwegian National Ballet e Les Ballets

de Monte Carlo. Além de assinar a coreografia, regularmente projeta o cená-

rio e figurinos e compõe as músicas ou ritmos para suas criações. Foi nome-

ado para o Prêmio Griman na Islândia pela obra Grey Station- Last Stop. Em

2005, ele ganhou o Prêmio da Crítica na competição coreográfica de Hannover

com The Swingle Sisters. Recebeu a Bolsa de Estudo Drottningholm na Suécia.

Sua primeira coreografia de destaque foi Flockwork, em 2006, feito para o

Nederlands Dans Theater. Em 2008, Ekman foi convidado a criar cinco insta-

lações de dança para o Museu Moderno de Estocolmo, em colaboração com

o Cullberg Ballet. No ano seguinte, colaborou com o renomado coreógrafo

Mats Ek em sua nova peça Hållplat. Foi convidado coreógrafo associado do

Nederlands Dans Theater de 2010 a 2013, quando criou Cacti, já apresentado

em vários países com grande sucesso e indicado para o Prêmio Swan como me-

lhor produção de dança de 2010. Sua primeira noite completa, Ekmans Tríptico

foi estreada pelo Cullberg Ballet em 2011. Nos anos seguintes, Ekman criou no-

vas obras para o Nederlands Dans Theater, Balé Real Suéco, Balé Nacional da

Noruega e Les Ballets de Monte-Carlo.

Nascido na Irlanda em 1980, Thomas Visser começou a trabalhar no teatro mu-

sical com sua família aos 18 anos. Anos mais tarde, se envolveu com a dança

através do Nederlands Dans Theater. Desde então, criou desenhos de luz para

coreógrafos como Alexander Ekman, Crystal Pite, Johan Inger, Stijn Celis, Medhi

Walerski, Lukas Timulak e Joeri Dubbe, dentre outros. Recentemente, Thomas

tem criado seus próprios projetos por meio de instalações de arte e mídia

interativa.

Alexander

Ekman

Coreografia

Thomas Visser

Desenho

de Luz

Page 31: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

Nascida no Rio de Janeiro, Nina Botkay se formou com os professores Eliana

Karin, Jorge Teixeira e Birgit Keil. Integrou a DeAnima Ballet Contemporâneo

e o Netherlands Dance Theater. Desde 2010, Nina trabalha como bailarina,

remontadora, professora e coreógrafa independente principalmente entre a

Europa e o Brasil. Nina trabalha como assistente para diversos coreógrafos tais

como Jiri Kylian, Alexander Ekman, Lukas Timulak e Marina Mascarell.

Nina Botkay

Remontagem

Page 32: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 32

Balé da Cidade

de São Paulo

Diretora Artística

Iracity Cardoso

Assistente de Direção

Raymundo Costa

Coordenação de Ensaios

Suzana Mafra

Assistentes de Coreografia

Kênia Genaro

Roberta Botta

Suzana Mafra

Maître de Ballet

Liliane Benevento

Professores Convidados

Alex Soares

Allan Falieri

Armando Duarte

Milton Kennedy

Pianista

Wirley Francini

Bailarinos

Bruno Gregório

Camila Ribeiro

Cleber Fantinatti

Erika Ishimaru

Eugênia Granha

Fabiana Fornes

Fabiana Ikehara

Fabio Pinheiro

Fernanda Bueno

Gustavo Barros

Hamilton Felix

Igor Vieira

Irupé Sarmiento

Jaruam Miguez

Joaquim Tomé

Leonardo Hoehne Polato

Luiz Oliveira

Malcolm Matheus

Manuel Gomes

Marcel Anselmé

Marcos Novais

Marina Giunti

Marisa Bucoff

Rebeca Ferreira

Renata Bardazzi

Shamara Bacelar

Simone Camargo

Thaís França

Victor Hugo Vila Nova

Victoria Oggiam

Vivian Navega Dias

Wagner Varela

Yasser Díaz

Produção Executiva

Maya Mecozzi

Coordenação de Logística

Deoclides Fraga Neto

Coordenadora Técnica

Melissa Guimarães

Iluminador

Marcelo Esteves

Sonoplasta

Leandro Lima

Coordenadora do Figurino

Juliana Andrade

Maquinista

Alessander Rodrigues

José Hilton Jr.

Secretaria

Doralice de Queiróz

Coordenação do Acervo

Raymundo Costa

Fisioterapia

Reactive

Orquestra Experimental

de Repertório

Regente Titular

Carlos Moreno

Regente Assistente

Raphael Brasilio

Primeiros Violinos

Cláudio Micheletti

(Spalla)

Ana Rebouças Guimarães

Ananda Fukuda

Caik Rodrigues

Diego Adinolfi Vieira

Fernanda Garcia

Gabriela Fogo

Jessé Xavier Reis

Lucas Oliveira da Silva

Matheus Baião

Ramon Rodrigues de

Andrade

Ricardo Galdino

Rodolfo Guilherme da

Silva

Wallace Bispo

Willian Gizzi

Segundos Violinos

Paulo Galvão (Monitor)

Alexandre Britto

Caio Paiva dos Santos

Douglas Araújo

Evaldo Alves

Gabriel Redivo Chiari

Gabriel Sereda de

Oliveira

Henry Setton

Karin Higa

Lucas Ferreira

BragaMatteus Farias dos

Santos

Lucas Targino Farias

Natália Brito

Ramon Silva

Victor de Vincenzo

Carrazedo

Wagner Filho

Violas

Estela Ortiz (Monitora)

Bruno Rocha

Gabriel Iscuissati

Guilherme Cardoso

Bonfim

Joel Alves

Johnny Roger Lo

Mauro Koiti Shimada

Rodrigo Ramos

Thiago Neres

Vúpulos Antônio Vaplam

Violoncelos

Júlio Cerezo Ortiz

(Monitor)

Agton dos Santos

Douglas Pereira

Esther Fietz Rocha

Elton Araújo

Jonatas Pereira

Luiz Sena

Rafael de Caboclo

Rodrigo Prado

Ygor Ghensev

Contrabaixos

Alexandr Iurcik (Monitor)

Augusto Andrade

Gustavo Quintino

Haran Magalhães

Júlio Nogueira

Leopoldo Carvalho

Manoela Brito

Marcos Magni

Flautas

Page 33: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

Marcos Kiehl (Monitor)

Aline Viana

Danilo Crispim

Felipe Mancz

Oboés

Rodolfo Hatakeyama

(Monitor)

Gabriel P. Marcaccini

Gutierre Machado

Rafael Felipe

Clarinetes

Alexandre F. Travassos

(Monitor)

Danilo Oliveira

Evandro Alves

Felipe Reis

Fagotes

José Eduardo Flores

(Monitor)

Bruno Gualberto

Sandra Ribeiro

Trompas

Weslei Lima (Monitor)

Álvaro Braga

Gerson Pierotti

Ronald Enrique P. Zaíra

Rubens do Nascimento

Silva

Wesley Medeiros

Trompetes

Luciano Melo (Monitor)

Dan Yuri Huamán Diaz

Mauro Stahl Júnior

Roger Brito

Trombones

João Paulo Moreira

(Monitor)

Arthur da Silva Rita

Igor Bueno da Silva

Lucas Henrique de Faria

Maurício Lundgren

Tuba

Sérgio Teixeira (Monitor)

Percussão

Richard Fraser (Monitor)

Cristina Akashi

Mónica Navas

Rosângela Rhafaelle

Zacarias Maia

Harpa

Soledad Yaya (Monitora)

Piano

Lucas Gonçalves

(Monitor)

Coordenadora Artística

Angela de Santi

Assistente Artístico

Daniel Martins

Inspetores

Raquel Rosa

Renato Lotierzo

Arquivistas

Bruno Lacerda

Paulo César Codato

Montadores

Rose Garcia

Renato de Freitas

Prefeitura do Município

de São Paulo

Prefeito

Fernando Haddad

Secretário Municipal

de Cultura

Juca Ferreira

Fundação Theatro

Municipal de São Paulo

Conselho Deliberativo

Juca Ferreira – Presidente

Manoel Carlos G. Cardoso

Marcos de Barros Cruz

Mauro Wrona

Pablo Zappelini de Leon

Wladimir Pinheiro Safatle

Direção Geral

José Luiz Herencia

Diretora de Gestão

Ana Flávia Cabral S. Leite

Diretor de Formação

Leonardo Martinelli

Instituto Brasileiro

de Gestão Cultural

Presidente do Conselho

Cláudio Jorge Willer

Diretor Executivo

William Nacked

Diretora Técnica

Isabela Galvez

Diretor Financeiro

Neil Amereno

Diretor Artístico

John Neschling

Diretora de Produção

Cristiane Santos

Direitos Autorais

Olivieri Advogados

Associados

Diretoria Geral

Assessora

Maria Carolina G. de

Freitas

Secretárias

Ana Paula S. Monteiro

Marcia de Medeiros Silva

Monica Propato

Cerimonial

Egberto Cunha

Bilheteria

Nelson F. de Oliveira

Coordenador de Sala

André Lima

Diretoria Artística

Assessoria de

Direção Artística

Stefania Gamba

Eduardo Strausser

Clarisse De Conti

Secretária

Eni Tenório dos Santos

Assistente Administrativa

Luana Pirondi

Coordenação de

Programação Artística

João Malatian

Diretor Técnico

Juan Guillermo Nova

Assistente de

Direção Técnica

Daniela Gogoni

Diretor de Palco Cênico

Page 34: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO_BALÉ DA CIDADE_PG 34

Ronaldo Zero

Assistente de Direção

de Palco Cênico

Caroline Vieira

Assistente de Direção

Cênica Residente

Julianna Santos

Segunda Assistente

de Direção Cênica

Ana Vanessa

Assistente de Direção

Cênica e Casting

Sérgio Spina

Figurinista Residente

Veridiana Piovezan

Produção de Figurinos

Fernanda Câmara

Arquivo Artístico

Coordenadora

Maria Elisa P. Pasqualini

Assistente

Ana Raquel Alonso

Arquivistas

Ariel Oliveira

Guilherme Prioli

Karen Feldman

Leandro José Silva

Paulo César Codato

Vinicius Calvitti

Copista

Cassio Mendes

Ação Educativa

Aureli Alves de Alcântara

Centro de Documentação

Chefe de seção

Mauricio Stocco

Equipe

Lumena A. de M. Day

Diretoria de Produção

Produção Executiva

Anna Patrícia Araújo

Nathália Costa

Rosa Casalli

Produtores

Aelson Lima

Pedro Guida

Miguel Teles

Nivaldo Silvino

Assistente de Produção

Arthur Costa

Palco

Chefe da Cenotécnica

Aníbal Marques (Pelé)

Técnicos de Palco

Rodrigo Nascimento

Thiago dos S. Panfieti

Marcelo Luiz Frosino

Emerlindo T. Sobrinho

Lorival F. Conceição

Manoel L. de S. Conceição

Paulo M. de Souza Filho

Cristiano T. do Santos

Julio Cesar S. de Oliveira

Aristide da Costa Neto

Antonio Oliveira Almeida

Antonio Carlos da Silva

Alex Sandro N. Pinheiro

Lucas Lemes Nunes

Assistente

Ivone Ducci

Contrarregragem

Carlos Bessa

Contrarregras

Peter Silva Mendes de

Oliveira

Sandra Satomi Yamamoto

Eneias R. Leite Neto

Aloísio Sales de Souza

Chefe de Som

Sérgio Luis Ferreira

Operadores de Som

Sergio Nogueira

Daniel Botelho

Kelly Cristina da Silva

Chefe de Iluminação

Valéria Lovato

Iluminadores

Alexandre Bafe

Igor Augusto F. de Oliveira

Luciano Paes

Fernando Azambuja

Ubiratan Nunes

Camareiras

Alzira Campiolo

Isabel Rodrigues Martins

Katia Souza

Lindinalva M. Celestino

Maria Auxiliadora

Maria Gabriel Martins

Marlene Collé

Nina de Mello

Regiane Bierrenbach

Tonia Grecco

Central de Produção

“Chico Giacchieri”

Coordenação de Costura

Emília Reily

Acervo de Figurinos

Marcela de L. M. Dutra

Assistente

Ivani Rodrigues Umberto

Acervo de Cenário

e Aderecista

Aloísio Sales

Expediente

José Carlos Souza

José Lourenço

Paulo Henrique Souza

Diretoria de Gestão

Lais Gabriele Weber

Carolina Paes Simão

Cristina Gonçalves Nunes

João Paulo Alves Souza

Juçara A. de Oliveira

Juliana do Amaral Torres

Oziene O. dos Santos

Paula Melissa Nhan

Carlos Alberto De Cicco

Ferreira Filho

Catarina Elói de Oliveira

Estagiários

Guilherme Telles

Andressa P. de Almeida

Diretoria de Formação

Assessora

Helen Gallo

Assistente Técnica

Jéssica Secco

Escola Municipal de

Música de São Paulo

Coordenador Artístico

Antonio Ribeiro

Assistente Artístico

Valdemir Aparecido

Assistente Administrativa

Sônia Gusmão de Lima

Corpo de Apoio

José Roberto da Silva

Flávio Aureliano Paixão

Maria Aparecida Malcher

Estagiário

Ricardo Farão

Page 35: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

Escola de Dança

de São Paulo

Coordenadora Artística

Susana Yamauchi

Assistente Artístico

Luis Ribeiro

Projetos Especiais

Daniela Stasi

Assistência

Administrativa

Roberto Quaresma

Camareira

Mariado Carmo

Corpo de Apoio

Irinéia da Cruz

Marilene Santos

Estagiários

Alexandre Malerba

Angélica da Silva

Carmen Alexandrina

João Amaro

Assistência

Administrativa

Alexandro R. Bertoncini

Seção de Pessoal

Cleide C. da Mota

José Luiz P. Nocito

Solange F. França Reis

Tarcísio Bueno Costa

Parcerias

Suzel Maria P. Godinho

Contabilidade

Alberto Carmona

Alexandre Quintino

Ananias

Diego Silva

Luciana Cadastra

Marcio Aurélio O.

Cameirão

Meire Lauri

Compras e Contratos

George Augusto

Rodrigues

Marina Aparecida Augusto

Infraestrutura

Marly da Silva dos Santos

Antonio Teixera Lima

Eva Ribeiro

Israel Pereira de Sá

Luiz Antonio de Mattos

Maria Apa da C. Lima

Pedro Bento Nascimento

Rita de Cássia S. Banchi

Wagner Cruz

Almoxarifado

Nelsa A.Feitosa da Silva

Bens Patrimoniais

José Pires Vargas

Informática

Ricardo Martins da Silva

Renato Duarte

Estagiários

Victor Hugo A. Lemos

Yudji A. Otta

Arquitetura

Lilian Jaha

Seção Técnica

de Manutenção

Narciso Martins Leme

Estagiário

Vinícius Leal

Comunicação

Editor e Coordenador

Marcos Fecchio

Editor assistente

Gabriel Navarro Colasso

Mídias Eletrônicas

Desirée Furoni

Assessoras de

Imprensa

Amanda Sena

Daniela Oliveira

Design Gráfico

Kiko Farkas/ Máquina

Estúdio

Designer Assistente

Ana Lobo

Atendimento

Michele Alves

Impressão

Formags Gráfica

e Editora LTDA

Créditos das fotos

Iracity Cardoso – Sylvia Masini

Luis Gustavo Petri – Divulgação

Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo – Michele Mifano

Alexander Ekman – Fredrik Sandberg

Thomas Visser – Laurens Bouvrie

Nina Botkay – Peter Greig

Mauro Bigonzetti – Nando Vescusio

Carlo Cerri – Divulgação

Geraldo Lima – Divulgação

Roberto Zamorano – João Mussolin

Page 36: Balé da Cidade de São Paulo - Dezembro de 2015

realização execuçãoagência de negócios e relações institucionais

Organização Social de Cultura do Município de São Paulo

MUNICIPAL. O PALCO DE SÃO PAULO