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Bases para diretrizes de Bases para diretrizes de implantação dos Núcleos de implantação dos Núcleos de Excelência Clínica Aplicada na Excelência Clínica Aplicada na Atenção Básica Atenção Básica Fláv ia Tav ares Silva Elias Fláv ia Tav ares Silva Elias Coordenação Geral de Av aliação de Tecnologias em Saúde Coordenação Geral de Av aliação de Tecnologias em Saúde Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos Ministério da Saúde Ministério da Saúde

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Bases para diretrizes de Bases para diretrizes de implantação dos Núcleos de implantação dos Núcleos de

Excelência Clínica Aplicada na Excelência Clínica Aplicada na Atenção BásicaAtenção Básica

Fláv ia Tav ares Silva EliasFláv ia Tav ares Silva EliasCoordenação Geral de Av aliação de Tecnologias em SaúdeCoordenação Geral de Av aliação de Tecnologias em SaúdeSecretaria de Ciência Tecnologia e Insumos EstratégicosSecretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos

Ministério da SaúdeMinistério da Saúde

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O PET-Saúde

Instrumento para:

• Viabilizar programas de aperfeiçoamento e especialização em serviço dos profissionais da saúde;

• Iniciar trabalho, estágios e vivências, dirigidos aos estudantes da área, de acordo com as necessidades do Sistema Único de Saúde -SUS.

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Artigo 5 Artigo 5 §§2º É de responsabilidade dos 2º É de responsabilidade dos Núcleos Núcleos de Excelência Clínica Aplicada na Atenção Básicade Excelência Clínica Aplicada na Atenção Básica

IV - Incentivar e produzir pesquisa voltada para a qualificação da atenção básica;

V - Coordenar a revisão de diretrizes clínicas da atenção básica, em consonância com as necessidades do SUS;

Onde a SCTIE/Decit pode contribuir?

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IV - Incentivar e produzir pesquisa voltada para a qualificação da atenção básica;

Incentivar e Incentivar e produzir pesquisa produzir pesquisa

voltada para a voltada para a qualificação da qualificação da atenção básica.atenção básica.

1 – Definição de prioridades 2 - Perfi l da equipe

3 - Capacitação

4 – Desenho de projeto de pesquisa

6 - Indicadores de avaliação

5 - Implementação

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V - Coordenar a revisão de diretrizes clínicas da atenção básica, em consonância com as

necessidades do SUS;

Coordenar a revisãoCoordenar a revisãode diretrizes clínicasde diretrizes clínicasda atenção básica,da atenção básica,em consonânciaem consonância

com as necessidadescom as necessidadesdo SUS.do SUS.

1 – Definição de prioridades

2 - Perfi l da equipe

3 – Metodologias (Agree)

4 – Capacitação5 - Implementação

6 - Indicadores de avaliação

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Análise preliminar dos projetos recebidos no PET-Saúde

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PB1

RO5

SE1

MS3

RR3

MT5

CE6

PR9

AL12

DF12

RN14

SC15

RJ17

BA18

RS25

MG35

PE39

GO4

PA5

SP50

0

10

20

30

40

50

60

Distribuição por UF dos projetos PET-Saúde/2009

N total da amostra = 279

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2

5

5

5

7

9

10

12

16

16

17

23

41

49

62

0 10 20 30 40 50 60 70

Doenças negligênciadas

Saúde mental

Saúde bucal

DST

Doenç as não tr ansmissíveis

Saúde da mulher

Assistência far macêutica

Alimentação e Nutr ição

Sis tema de Infor mação

Saúde do Idos o/adulto

Saúde da crianç a/adolescente

Humanização

PSF

Outr os

Diagnóstico epidemiológico

N total da amostra = 279

Distribuição por tema de pesquisa dos projetos PET-Saúde/2009

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Como elaborar um projeto? Passos a seguir:

•• Elaborar uma pergunta de pesquisa que Elaborar uma pergunta de pesquisa que possa ser respondidapossa ser respondida

•• Procurar e obter a evidência Procurar e obter a evidência

•• Analisar criticamente as evidências e Analisar criticamente as evidências e selecionar a melhor evidência selecionar a melhor evidência disponível, em termos de validade, impacto disponível, em termos de validade, impacto e aplicabilidadee aplicabilidade

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Pergunta da pesquisa

1.1. PPopulaçãoopulação

2.2. IIntervençãontervenção

3.3. CComparaçãoomparação

4.4. OOutcome (desfechos)utcome (desfechos)

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1) O que Fazer?

1.1. Formular o problema

1.2. Enunciar as hipóteses

1.3. Definir os termos do problema e da hipótese

1.4. Estabelecer as bases teóricas, isto é, a relação que existe entre a teoria, a formulação do problema e o enunciado da hipótese.

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2) Por quê? Para quê? Para quem fazer?

2.1. Justificativa da pesquisa2.1.1. Motivos que justificam a pesquisa: motivos de ordem teórica e de ordem prática.

2.2. Objetivos gerais da pesquisa2.2.1. Definir, de modo geral, o que se pretende alcançar com a execução da pesquisa (visão global e abrangente).

2.3. Objetivos específicos da pesquisa2.3.1 Fazer aplicação dos objetivos gerais a situações particulares.

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3) Onde fazer? Como? Com o quê? Quanto? Quando?

(Plano do experimento)

a) População e amostragem

b) Controle de variáveis

c) Instrumento de pesquisa

d) Técnicas estatísticas

e) Cronograma

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3.1. Onde? Como?3.1.1. Descrever o campo de observação com suas

unidades de observação e variáveis que interessam à pesquisa:

- População com suas características.

- Se for utilizar amostra, justificar, dando os motivos, e apresentar o modo como a mostra será selecionada e suas características.

- Local

- Unidades de observação relevantes para a pesquisa

- Quais as variáveis que serão e como serão controladas.

- Qual o plano de experimento que será utilizado.

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3.2. Com o quê?

3.2.1. Descrever o instrumento da pesquisa que vai ser utilizado.

3.2.2. Que informações se pretende obter com eles.

3.2.3. Como o instrumento será usado ou aplicado para obter estas informações.

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3.3. Quanto? (utilização de provas estatísticas)

3.3.1. Quais as hipóteses estatísticas enunciadas.

3.3.2. Como os dados obtidos serão codificados.

3.3.3. Que tabelas serão feitas e como serão feitas.

3.3.4. Que provas estatísticas serão utilizadas para verificar as hipóteses.

3.3.5. Em que nível de significância.

3.3.6. Previsão sobre interpretação dos dados.

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3.4. Quando? (cronograma)

3.4.1. Definir o tempo que será necessário para executar o projeto, isto é, para realizar a pesquisa, dividindo o processo em etapas e indicando que tempo é necessário para realização de cada etapa.

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4) Com quanto fazer e como pagar?

(Plano dos custos da pesquisa)

4.1. Prever os gastos que serão feitos com a realização da pesquisa, especificando cada um deles.

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Diretrizes clínicas

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Appraisal of Guidelines Research &

Evaluation - AGREE.

•Avalia tanto a qualidade do enunciado como a qualidade de alguns aspectos intrínsecos às recomendações

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• Consiste em 23 questões organizadas em seis domínios:

– Âmbito e finalidade: 3 questões sobre o objetivo global da diretriz, às respectivas questões clínicas específicas e à população-alvo de pacientes.

– Envolvimento das partes: 4 questões sobre a representatividade da diretriz com relação aos pontos de vista dos seus utilizadores potenciais.

– Rigor de desenvolvimento: 7 questões sobre o processo de busca, seleção e classificação de evidência utilizada, com os métodos de formulação das recomendações e da respectiva atualização.

Appraisal of Guidelines Research &

Evaluation - AGREE.

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– Clareza e apresentação: 4 questões sobre a linguagem e o formato da diretriz.

– Aplicabilidade: 3 questões sobre às implicações da aplicação da diretriz, em termos organizacionais, comportamentais e de custos.

– Independência editorial: 2 questões sobre a isenção das recomendações e o reconhecimento de possíveis conflitos de interesse dos elementos do grupo de desenvolvimento da diretriz.

Appraisal of Guidelines Research &

Evaluation - AGREE.

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• Cada questão é classificada numa escala de 4 pontos, indo de 4 “Concordo inteiramente” a 1 “Discordo veementemente”.

Appraisal of Guidelines Research &

Evaluation - AGREE.

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• Comissão avaliadora (4 em média).

• Requisitos:

– familiarização do instrumento;

– conhecimentos técnicos sobre o tema da diretriz;

– conhecimento das estratégias e metodologias de avaliação critica da literatura;

– conhecimento das políticas de saúde no SUS;

– experiência assistencial e de gestão;

– declaração de conflito de interesses.

Appraisal of Guidelines Research &

Evaluation - AGREE.

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Desafios

• Evitar duplicidade de diagnósticos epidemiológicos;

• Harmonização de metodologias (permitir comparabilidade de dados);

• Produzir estudos de qualidade;

• Responder as necessidades reais do serviço;

• Convencimento dos profissionais de saúde e gestores;

• Enquadrar a comissão avaliadora.

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[email protected]@saude.gov.br