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  Nível BÁSICO Páginas da minha vida  ETAPA 3 -  Cidade e compras 

Basico - Caderno de Atividades 3 (1)

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Cuaderno Basico de Actividades Portugues

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  • Nvel BSICO

    Pginas da minha vida

    ETAPA 3 - Cidade e compras

  • [email protected]

    Embaixada do Brasil no Peru Centro Cultural Brasil-Peru

    Carlos Alfredo Lazary Teixeira Embaixador

    TS Jonas Paloschi Chefe do Setor Cultural da Embaixada do Brasil

    Rozenilda Falco de Melo Diretora do Centro Cultural Brasil-Peru

    Prof. Dr. Gilson Charles dos Santos Coordenador pedaggico do Centro Cultural Brasil-Peru

    Ademir Cunha dos Santos, Dayanne Nascimento Santos, Elisangela Mensch de Calizaya, Lev Alberto

    Vidal, Luiza Castro Queiroz de Almeida, Maria Luiza dos Santos Gotze de Derteano, Olivia

    Mascarenhas Souza, Silvana Costa Sanguinetti, Simone de Meneses Mitma, Simone do Carmo Gomes, Solange Lpez Freitas

    Professores do Centro Cultural Brasil-Peru

    Este material es de uso exclusivo de los alumnos del curso regular bsico de portugus ofrecido por el Centro Cultural Brasil-Per. El nico objetivo del material es difundir la lengua y la cultura de Brasil, sin objetivos comerciales. Prohibida la venta. Prohibida la copia sin autorizacin explcita de la institucin.

    Este material de uso exclusivo dos alunos do curso regular bsico de portugus oferecido pelo

    Centro Cultural Brasil-Peru. O nico objetivo desse material difundir a lngua portuguesa falada no

    Brasil e a cultura brasileira, sem objetivos comerciais. Proibida a venda. Proibida a cpia sem a expressa autorizao da instituio.

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    Nvel BSICO

    Lima, 24 de fevereiro de 2014.

    .

    Cidade e compras

    Hoje em dia vamos a um shopping center e podemos encontrar quase tudo em

    um s lugar.

    Antes no era assim. Leia o dilogo abaixo e identifique o que mudou nos

    ltimos tempos.

    - Me, preciso de uma tesoura, urgente!

    - Ah, meu filho, a que eu tinha enferrujou.

    Voc vai ter que ir papelaria da Dona Jlia.

    Ainda bem que fica logo ali, na esquina.

    Aproveite, passe pela padaria e, por favor,

    compre quatro pes franceses e duas bisnagas.

    - T bem, me. Vou com minha bicicleta que

    est com o pneu baixo e, antes de fazer as

    compras, passo na borracharia, t? Vou

    demorar um pouco.

    - Tudo bem. Tenho que ir ao aougue e ao

    mercadinho para comprar vrias coisas para o

    jantar, enquanto seu pai no chega do banco.

    Se ligue nessa! Localidades

    Na cidade

    Estabelecimentos

    pblicos

    Centro da cidade Ponte Cartrio

    Lojas Igreja Delegacia de polcia

    Centro comercial / Shopping Hospital DETRAN

  • [email protected]

    Livraria Posto de sade Polcia Federal

    Banco Museu Prefeitura

    Cinema Pontos tursticos Receita Federal

    Farmcia Calada

    Ponto de nibus Rua

    Prefeitura Estrada

    Agncia de Correios Endereo

    Escola Bairro

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    Nvel BSICO

    Compras

    Voc oferecer um jantar para amigos. Para isso, dever comprar os alimentos. Observe

    abaixo a lista de produtos que podem ser adquiridos em um supermercado e faa a sua

    lista de compras.

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    Brasil-Peru [email protected]

    Nvel BSICO

    Servios e comunicao

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    Nvel BSICO

    Leia os dilogos abaixo e identifique o que est acontecendo em cada um

    deles:

    1.

    - Moa, quanto custa esta camiseta?

    - Custa R$ 45,00, moo. Vai levar?

    - No, no. S queria saber o preo.

    2.

    - Dona Teresa, a senhora vai praa?

    - No vou no, est muito tarde.

    - Que pena!

    3.

    - Senhorita, por gentileza, onde que eu

    posso entregar

    este documento?

    - Ali, naquele balco, perto da porta de

    entrada.

    - Muito obrigado!

    - No h de qu.

    .

    4.

    - Ento doutor, como vai ser?

    - No quero nem muito curtinho nem muito

    longo.

    - Como sempre, doutor?

    - , mas desta vez passa a mquina 3.

    - No tem problema, aqui quem manda o doutor.

    - Legal, mas deixe de lenga-lenga e corte de

    uma vez o

    meu cabelo.

    - P doutor, no se altera no.

    - que eu t com pressa. por isso!

    - Tudo bem doutor, vamos l.

    Se ligue nessa! 5.

    - Moo, poderia trazer o cardpio, por favor?

    - Aqui est, senhora.

    - Muito obrigada. Posso fazer o pedido?

    - Pois no, senhora.

    6.

    - Com licena, senhor, aqui a sala da

    doutora Cssia?

    - Sim, mas neste momento a doutora no

    est.

    - Ah, sim, desculpe. Volto outra hora.

    7.

    -Seu Z! Tenho um recado pro senhor.

    -Pois no, seu Geraldo.

    -O carteiro pediu pra avisar que esteve aqui,

    mas ningum atendeu.

    -Obrigado pelo aviso! Fui levar a patroa ao

    mdico e esqueci que o carteiro viria hoje.

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    Nvel BSICO

    8.

    -Moo, quanto est a berinjela?

    -R$ 3,00 o quilo, senhora.

    -Ah, sim, um quilo de berinjela, por favor.

    9.

    -Boa tarde, senhor.

    -Boa tarde. Onde deixo o senhor?

    -Parque da Independncia, por favor. Pode me

    levar?

    -Claro! Vamos l!

    - Usa-se dona para falar com uma senhora ou para referir-se a ela. Trata-se tambm de uma forma de tratamento polida, de cortesia. A forma masculina de dona seu, que substitui a palavra senhor. - Para uma mulher jovem, usa-se o tratamento senhorita ou o amplamente usado moa que serve para situaes menos formais. Em se tratando de um jovem, usa-se a forma masculina moo. - No Brasil a palavra doutor, alm de ttulo, uma forma de tratamento. No se restringe somente aos advogados e mdicos, mas tambm a qualquer pessoa que exerce uma profisso liberal com ttulo universitrio. Na linguagem popular, a forma de tratamento doutor deve ser interpretada como uma forma de cortesia

    equivalente a caballero do espanhol.

    Feira

    Para voc, o que significa uma feira? O que podemos encontrar l?

    Quais so as feiras mais famosas do Brasil?

    Fonte: www.hansfotos.com.br Fonte: www.caruaru2014.blogspot.com Fonte: www.recife.ifpe.edu.br

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    Caruaru - Feiras de Caruaru (*)

    Carlos Ferreira, da Folha Online

    Originada na formao da cidade, a Feira de Caruaru est instalada no Parque 18 de Maio, que

    possui 40 mil m2, e divide-se em trs principais seguimentos: a Feira do Artesanato, a Feira da

    Sulanca e a Feira Livre.

    Numa das maiores feiras ao ar livre do mundo, o turista fica fascinado com tanta diversidade,

    com a manifestao popular e com a gastronomia extica.

    Feira do Artesanato

    A Feira do Artesanato a que chama mais a ateno do visitante. nela que se concentram

    todos os tipos de artes manuais produzidas por artistas que utilizam o barro, madeira, pedra,

    metal, palha, coco, cordas, couro, rede, bordados, l, latas, como matria-prima. Nela, o turista

    pode apreciar as peas j acabadas ou sendo produzidas pelas mos dos artesos. A feira

    funciona diariamente, das 8h s 17h.

    Feira da Sulanca

    A Feira da Sulanca, a mais famosa, destina-se mais a comerciantes de outras localidades que

    vo a Caruaru em busca de roupas a bons preos para revender. So mais de 10 mil barracas

    que atendem, em mdia, mais de 40 mil pessoas por feira, com um giro de capital superior a

    R$ 1 milho. Pela grandiosidade, a feira tem um horrio especial e aberta somente s teras-

    feiras. s 3h de tera, a feira aberta para a organizao das barracas, ou bancos, como so

    chamados. s 5h, a feira comea a funcionar de fato.

    Feira Livre

    J na Feira Livre possvel encontrar flores, panelas, calados, roupas, razes e ervas, e a

    Feira do Troca-troca, onde no se usa dinheiro. Tudo trocado em negcios que chegam a ser,

    no mnimo, estranhos: aves so trocadas por discos, relgios por rdios, bicicletas por animais

    etc. www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/.../brasil-caruaru-feiras.shtm

    (*) Caruaru uma cidade do agreste pernambucano, que fica a 150 Km de Recife. A Feira de Caruaru foi considerada pelo Instituto

    do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional (IPHAN) como patrimnio imaterial do Brasil. a maior feira ao ar l ivre do mundo!

    6 Centro Cultural

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    Nvel BSICO

    Boteco

    Trabalhe com seu colega.

    Que palavras do texto abaixo so desconhecidas para vocs? Verifiquem o significado

    dessas palavras e comentem com a turma.

    Se ligue nessa !

    E no seu pas, como ?

    Tambm existe o costume de frequentar barzinho depois do trabalho?

    No Brasil chamamos essa prtica de happy hour. Compare

    essa situao nos dois pases.

    Comida de boteco : petiscos ( azeitona, ovo de

    codorna etc . ) , iscas de peixe ou carne, salgadinhos

    fritos ( pastis, batata - frita, bolinho de peixe, de

    carne, de caranguejo ) , amendoim , tbua de frios

    ( salame, queijo, presunto , ) carne de sol com fritas e

    farofa, arrumadinho, escondidinho .

    O brasileiro adora cerveja geladssima e no sai do

    bar sem pedir a saideira!

    Chope gelado uma boa pedida para o happy hour ...

    ... e se for acompanhado por um saboroso prato,

    ficar difcil pedir a saideira.

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    7 Centro Cultural

    Leitura

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    Nvel BSICO

    No restaurante submarino

    Moacyr Scliar Jernimo me liga. Tenho uma grande notcia, diz, a voz

    estranhamente excitada para quem , habitualmente, um homem reservado. Uma grande notcia, repete, acrescentando

    que pelo telefone no d pra dizer. Prope um almoo conjunto: ns dois, mais Hlio e Sadi. Onde, pergunto, um tanto inquieto.

    No restaurante submarino, ele responde. Pondero que meio longe; alm disso a poca no muito apropriada para ir ao

    restaurante submarino; chove e faz frio. Por isso mesmo vamos

    l, diz Jernimo, no quero que nos vejam. Alis, j telefonei e reservei o restaurante s para ns. Acabo concordando. Que remdio? Jernimo conhecido por sua tenacidade, por sua frrea determinao. No h o que no

    consiga, dizem todos. De carro, dirijo-me para o local onde fica o restaurante

    submarino. Na estrada, passo por Hlio, que me olha com uma

    expresso de interrogao. (...) Chego praia, deixo meu carro no estacionamento. Ali j esto os carros dos outros. Sou o

    ltimo, como sempre. Caminho ao longo do antigo cais, na extremidade do qual foi construdo o restaurante.

    Entro no hall, cumprimento o discreto gerente, deso uma escada em caracol. O restaurante

    propriamente dito fica abaixo do nvel do mar. Por suas janelas, escotilhas, melhor dizendo, pode-se apreciar a fauna martima da regio. Jernimo e os outros l esto, numa mesa de canto. Cumprimento-os, tomo assento. Mas Jernimo est radiante, v-se. Um alto-falante, colocado logo acima de nossas cabeas, range e emite um silvo

    agudo. Al diz uma voz de homem, - Al, al. Testando, testando. Um, dois, trs, um, dois, trs. Testando, testando. Uma pausa e a voz prossegue: -Senhores, bem-vindos ao restaurante submarino, o nico do seu gnero no Brasil. A direo deseja

    que todos se sintam como em suas casas. Enquanto saboreiam nossos deliciosos pratos, daremos algumas explicaes sobre os seres marinhos que nos rodeiam. Por ora obrigado.

    Hlio, que no conhecia o lugar, est maravilhado: que beleza de instalaes, diz. Que coisa bem

    bolada. -Ateno o alto-falante, de novo. Senhores, sua ateno, por favor. Aproxima-se de ns, vindo do sul, um polvo. O polvo, senhores, no peixe, mas sim molusco. Repito: molusco. E a est o nosso

    heri! Trata-se, com efeito, de um pequeno polvo. Passa lentamente diante de nossa escotilha e desaparece. Sensacional, brada o entusiasta Hlio. Sensacional, este lugar, Jernimo! Jernimo no diz nada, sorri, apenas. O alto-falante de novo: -Ateno. Estamos vendo agora um cao. Esse peixe parente prximo do tubaro, o assassino dos

    mares. Vai-se, rpido, o cao. Chega o garom, com uma grande travessa. Tomei a liberdade de encomendar para ns, explica Jernimo. Vocs vo gostar. robalinho. Muito bom. Muito bom, mesmo. No gosto de peixe, diz Sadi, preferia camaro. Seu tom tem algo de ressentido, mas j Jernimo est

    pedindo ao garom que providencie camares. Como no, diz o senhor, e se afasta. (...) Inclino-me para Jernimo:

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    -Vamos l, conte o que voc tem a nos dizer. Jernimo toma mais um gole de vinho. Bom, este vinho, comenta. Limpa os lbios com o guardanapo, olha-nos sorrindo sempre e anuncia:

    -O homem est liquidado. Cai na semana que vem. E o cargo, quase certo, ser meu. Posso contar

    com vocs? Mas voc um gnio, exclama Hlio. Um gnio mesmo, concordo. S Sadi que no diz nada. Olha

    pela escotilha: h um cardume ali. O alto-falante no diz o nome deles mas sou capaz de apostar: so

    bordalos, tambm conhecidos como robalinhos. Fitam Sadi com seus olhos inexpressivos.

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    8 Centro Cultural

    Leitura

    A partir da leitura do texto No restaurante submarino, voc dever: 1. Falar rapidamente sobre seu restaurante favorito: nome, onde se localiza, desde quando voc o frequenta, qual a sua especialidade, etc. 2. Indicar o que ele tem de diferente, quando comparado a outros restaurantes.

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    9 Centro Cultural

    Ao final desta etapa

    O que voc aprendeu?

    . Os 1 nomes dos estabelecimentos pblicos e comerciais em portugus;

    2 . A comunicar - se em situaes de interao em estabelecimentos, utilizando a

    linguagem adequada nos diferentes contextos;

    3 . A utilizar expresses de polidez em portugus.

    Projeto Pginas da minha vida

    Seu professor j deve ter apresentado o projeto Pginas da Minha Vida , cujo resultado ser

    apresentado ao final do semestre . Neste terceiro ms, voc dever entregar - lhe a seguinte

    atividade, que ficar guardada em seu portflio :

    TAREFA 1 Visite seu restaurante/parque/museu/cinema favorito e apresente - o em um

    pequeno vdeo . Informe onde se localiza, qual o servio oferecido e explique por que voc

    gosta do local .

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    11 Centro Cultural

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