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Batata doce na alimentação
de ruminantes
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE VETERINÁRIANúcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec
Introdução
A Batata-doce (ipomoea batata)
encontra-se entre os principais
alimentos de subsistência
plantados em todo o mundo.
Na alimentação animal, as raízes são
utilizadas essencialmente como fonte
de energia, podendo ser utilizada na
forma in natura, picada, silagem, ou
mesmo, seca na forma de farinha.
Objetivo Geral
• Avaliar o potencial do uso da batata-
doce na alimentação de ruminantes.
Artigo científico
REGULAR ARTICLES
Performance of lactating dairy cows fed a diet based on treated rice straw and supplemented with pelleted sweet potato vines Kampanat Phesatcha & Metha Wanapat Accepted: 21 August 2012 / Published online: 9 September 2012 # Springer Science+Business Media B.V. 2012
Introdução
A manipulação da
eficiência do rúmen usando
alimentos locais seria uma
vantagem(Wanapat 2000).
Fibra bruta 180g/kg Digestibilidade 700g/KG (Foulkes 1997)
Rendimento, digestibilidade e palatabilidade (Etela 2009)
Materiais e Metodos
Quadrado latino 3x3
Tresmultíparas
380kg
Dietas controle
PATU+uréia
Tratamento batata doce
50g/kg uréia
Estatisticocom GLM
(SAS)
Tratamento batata doce
100g/Kg uréia
Item Concentrado PATUIngredientes, g/kg DM
Mandioca picada 600
Farelo de arroz 122Farelo de coco 58Farelo de palma Kernel 136Ureia 34Enxofre 10Mix mineral 10Sal 10Melaço 20
Composição químicag/kg MS
Matéria Seca 932 576
Matéria Orgânica 907 877
Cinzas 93 122
Proteína bruta 161 67
Fibra detergente neutro 244 782
Fibra detergente ácido 115 563
Total de nutrientes digestíveis 765 552
*Palha de arroz tratada com ureia
Item Formula g/KG
Batata doce I Batata doce IIIngredients, %MS
Batata doce vid 865 815Melaço 50 50
Amido de mandioca 5 5Ureia 50 100Enxofre 10 10Mix mineral 10 10Sal 10 10
Composição química,
Matéria seca 952 956Matéria orgânica 817 814
Cinzas 183 186Proteína bruta 289 405
FDN 354 331
FDA 286 278
Total digestível 705 666
Resultados e Discussão
Dieta Tratamento SEM P valor
Controle SWEPP I SWEPP IIBatata doce I Batata doce II
6.0 6.1 6.2 0.36 0.716.7 6.9 7.6 0.21 0.63
12.7 13.0 13.8 1.83 0.92
%PV 3.1 3.2 3.3 0.63 0.42
Matéria seca 653 661 655 4.61 0.33
Matéria orgânica 711 a, b 722 b 14.35 0.02
Proteína bruta 629 a, b 635 b 11.78 0.04
FDN 564 a, b 585 b 3.56 0.04FDA 420 424 12.09 0.98
Total
ConcentradoPATU
MSingesta, kg/dia
408553 a
622 a
695 a
Digestibilidade aparente g/kgMS
Dieta Tratamento SEM Pvalor
controle Batata I Batata II
Parâmetros ruminais
pH 6.9 6.9 6.8 0.07 0.19
Temp., °C 39.4 39.6 39.6 0.18 0.76
NH3-N, mg/dl 11.8
a
12.1
b15.1
c 0.67 0.04
Nitrogênio ureico , mg/dl 12.1 12.5 13.0 1.21 0.42
Dieta Tratamento
Controle Batata I Batata II SEM Pvalor
Parametros ruminais
Total , cel/ml
Bactéria, ×109 3.5 3.7 3.9 0.54 0.63
Protozoários, ×10
5 2.8 2.7 2.9 0.46 0.47
Fungo zoosporo, ×105 2.1 2.1 2.3 0.03 0.54
Total de bactérias viáveis, UFC/ml
bacteria proteolica, ×108
1.3 1.4 1.4 0.88 0.31
bactéria celulolítica , ×109 1.1 a 1.7 b 2.4
c 0.06 0.03
bacteria amilolítica , ×107 1.8 1.5 1.7 1.43 0.33
Dieta Tratamento
Controle Batata I Batata II SEM Pvalor
Parâmetros ruminais
Total AGV, mmol/l 113.1 114.2 114.9 0.20 0.07
AGV, mol/100 mol
Ácido acético 70.2 67.9 67.2 1.82 0.29
Ácido propionico 18.4 a 22.2 b 22.8b 0.76 0.04
Ácido butírico 8.4 8.8 9.1 1.48 0.86
C2:C3 3.8 3.1 2.9 0.06 0.15
C2+C4/C3 4.3 3.5 4.2 0.20 0.61
CH4, mol/100 mol 29.9 28.0 27.6 0.91 0.24
Dieta tratamento SEM Pvalor
Controle Batata I Batata II
Purina derivados mmol/dia
Alantoina excretada 165.4 173.6 179.8 1.98 0.78
Alantoina absorvida 134.3 142.1 147.7 1.05 0.61
Urina creatinina 21.5 20.9 20.1 0.95 0.45
MCP, g/dia 564.9 592.9 611 2.1 0.22
EMSN, g/kg 13.4 13.8 14.2 0.62 0.85
DRMO
Dieta Tratamento SEM Pvalor
Control
e
BatataI Batata II
Produção
Produção leite, kg/dia 10.1 a 10.5 a 11.8 b 0.04 0.02
3.5 %CGL , kg/dia 10.3 a 11.7 a 13.2 b 0.09 0.03
Composição do leite, g/kgMS
Gordura 3.7 4.2 4.2 0.27 0.62
Proteína 2.9 3.0 3.4 0.02 0.22
Lactose 4.6 4.6 4.6 0.01 0.88
Sólidos não gordurosos 8.3 8.2 8.6 0.12 0.63
Total de sólidos 11.0 12.8 12.9 1.20 0.76N ureico no leite , mg 12.8 13.0 13.3 2.13 0.95
Maior digestibilidade das dietas
experimentais pode ser devido a
atividade da fermentação da fibra.
pH 6,8 a 6,9 e temperatura de 39,4-
39,6 ° C em intervalos normais, que
têm sido relatados como ideal para a
digestão microbiana de fibra(pH 6.5 a
7.0 e temperatura de 39,0 a 41.0 ° C)
(Firkins 1996 and Wanapat 1990).
No rúmen, a proteína
responsável por 500 a 800 g/kg
de proteína total absorvível
(Firkins et al. 2007).
conclusões
É uma boa fonte de proteína e seu uso a 10% foi mais eficiente do que batata doce 5% em leite, fermentação, ruminal e digestibilidade aparente na produção de vacas leiteiras em lactação.
Avaliação da farinha de
batata-doce para ruminantes.
Digestibilidade in vitro-gás.
Banho metabólico
Mensuração in vitro gás ml/gmsi
ResultadosNivel de batata
na TMR, %
Item 0 33 66 100 DP P-valor
PG24, ml/g MS 177 181 187 190 10 0.0137
PG36, ml/g MS 199 203 209 211 9 0.0126
PGtotal, ml/g MS 234 237 242 244 8 0.0101
Kd, %/h 6.9 7.3 7.8 8.3 0.00 <.0001
lag, h 2.5 2.3 2.2 2.1 0.31 0.0321
Conclusões
Não existe diferenças entre a produção
de gás entre variedades de batata-doce e
sim por porcentagem na dieta, ainda são
necessários mais estudos in vivo.
Obrigado