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14 26 de julho de 2017
Nacional Economia
� A Associação de Pensio-nistas e Reformados (APRe!) defende a eliminação de qualquer taxa de manuten-ção sobre as contas dos re-formados da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e a rever-são do encerramento de agências bancárias no inte-rior do país. A APRE! reagia assim à notícia de que parte dos clientes reformados da CGD vão passar, a partir de 1 de setem-bro, a pagar comissão de manutenção da conta. O BE colocou, on-tem, cinco perguntas ao Governo, através do Ministério das Finan-ças, sobre o aumento das comissões na CGD. O PCP já tinha criti-cado a medida na véspera e Assunção Cristas, líder do CDS-PP, mostrou-se perplexa, dizendo que o Governo aumentou as pen-sões em um euro e as comissões vão subir cinco euros.
CGD Pensionistas e partidos criticam imposição de comissões nas contas à ordem da Caixa
breves :
Férias Peso das agências em queda
� A marcação de férias atra-vés de agências de viagens voltou a diminuir no primeiro trimestre deste ano, repre-sentando 4,5%, segundo o INE, apesar do aumento da marcação antecipada, num total de quatro milhões. O re-curso à Internet ocorreu em 16,5% das viagens realizadas (mais 1,3 pontos percentuais).
Casas Preços subiram em 309 concelhos
� Os preços das casas em Portugal continental subiram em 95% dos 309 concelhos, só se registando quebras em 15 daqueles territórios, no pri-meiro trimestre do ano por comparação com o mesmo período de 2016, segundo a Confidencial Imobiliária. No concelho do Porto, os preços subiram 3,3%.
Lisboa Nasceu polo criativo no Beato
� O polo criativo e de em-preendedorismo do Beato, em Lisboa, vai estar em fun-cionamento no final de 2018 com as primeiras empresas, criando 1000 postos de traba-lho iniciais. Fernando Medina, presidente da edilidade, apre-sentou, ontem, o projeto que já cativou a incubadora de empresas alemã Factory Ber-lin, a Unicer e a Mercedes.
Banif Lesados pedem reunião à CMVM
� A Associação dos Lesados do Banif ALBOA pediu uma reunião urgente à CMVM, de-pois das declarações do pri-meiro-ministro em que disse haver “vontade política” para encontrar uma solução para esses clientes. A ALBOA vê em declarações do Governo, do PS e do PSD um consenso de apoio à sua causa.
Dívida Novo Banco recompra obrigações
� A venda do Novo Banco à Lone Star está cada vez mais próxima. O banco revelou on-tem as condições da aguarda-da troca de obrigações, que será afinal uma operação de recompra da própria dívida. O objetivo é reforçar os capitais próprios em 500 milhões de euros. Em causa está o reem-bolso antecipado de 36 séries.
100trabalhadores é quanto o Grupo Pinto Brasil, ligado à indústria metalomecânica, tem in-tenção de contratar, ainda este ano, para o seu quadro de pessoal.
3 Os agricultores queixaram-se, ontem, em Anadia, de dificulda-des em escoar a batata. Dizem que está a ser paga aos agricultores a um preço “miserável”, três vezes inferior ao custo de produção.
A Confederação Nacional de Agricultura (CNA) insiste, por isso, que o Governo “fixe os preços à
Produção Agricultores queixam-se do preço oferecido aos produtores e pedem
ao Governo que compre o produto, distribuindo-o “às vítimas dos incêndios”
Zulay Costa [email protected]
Batata é paga três vezes abaixo do custo
produção” e “controle as importa-ções”, para garantir o escoamento. João Sousa, da CNA, apela ao Go-verno para que compre o produto nacional, “a preço justo” e o distri-bua “às vítimas dos incêndios”, demonstrando assim “solidarie-dade” com ambas as partes.
Miguel Martins, um agricultor de 23 anos, estima um prejuízo de 2 mil euros na produção de 85 to-neladas que tem num campo em
Laskasas investe 2,3 milhões e contrata NOVA FÁBRICA A Laskasas inves-tiu mais de 2,3 milhões de euros na nova fábrica da Domkapa, uma das cinco marcas que compõem o grupo empresarial sediado em Rebordosa, Paredes. Inaugurada, ontem, pelo ministro da Econo-mia, Manuel Caldeira Cabral, esta unidade de produção de estofos tem 6200 m2, pelos quais se distri-buem os 48 colaboradores que trabalham para uma marca que atingiu, em 2016, os 2,2 milhões de euros de faturação.
“28% da produção foi para ex-portação. Estamos presentes em mercados como Espanha, França, Inglaterra e Angola”, afirmou o CEO do Grupo Laskasas. Celso Lascasas acrescentou que, este
ano, já contratou 70 profissionais para as cinco empresas e que es-pera admitir “mais 25 a 30 traba-lhadores” até final de 2017. “Mas continuamos a ter dificuldade para contratar mão de obra quali-ficada. Formámos os nossos pró-prios colaboradores”, admite.
“São estes investimentos e es-tes empresários que estão a fazer o crescimento económico que se
verifica. Portugal tem tido, nos úl-timos dez meses, uma aceleração do crescimento económico”, elo-giou Caldeira Cabral.
Dedicado ao mobiliário, esto-fos, serralharia, obras e remode-lações e ainda a investimentos imobiliários, o Grupo Laskasas emprega 185 pessoas e faturou nove milhões de euros em 2016. ROBERTO BESSA MOREIRA
Produtores de batata dizem que o lucro fica com quem vende ao consumidor
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Vilarinho do Bairro, Anadia. “Es-tão a pagar a batata aos produtores a quatro e cinco cêntimos o quilo, o que nem dá para os custos ”, conta. O colega Isaías Simões diz que não tem quem queira ficar com as 200 toneladas que plantou em Tentúgal. “Dizem que há mui-ta este ano. Mesmo que a consiga vender a quatro ou cinco cênti-mos, perco mais de 20 mil euros”, diz, anunciando que este será o úl-timo ano em que plantou batata. Já vendeu a máquina de rega e tem à venda a máquina de arranque.
Os lucros, denunciam os diri-gentes da CNA, ficam “nos inter-mediários”, que vendem os pro-dutos “muito mais caros” ao con-sumidor final.
Ontem, representantes do PCP e a presidente da Câmara de Ana-dia, a independente Teresa Cardo-so, foram aos campos de Vilarinho do Bairro demonstrar “solidarie-dade” e “preocupação” com a si-tuação dos agricultores e “apoiar” a produção nacional. Naquela fre-guesia de Anadia, “cerca de 70% das pessoas são agricultores e plantam batata”, explicou o presi-dente de junta, Dinis Torres. �
Ministro da Economia (à esquerda da bandeira) e Celso Lascasas (à direita)
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Nacional Economia
� A Associação de Pensio-nistas e Reformados (APRe!) defende a eliminação de qualquer taxa de manuten-ção sobre as contas dos re-formados da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e a rever-são do encerramento de agências bancárias no inte-rior do país. A APRE! reagia assim à notícia de que parte dos clientes reformados da CGD vão passar, a partir de 1 de setem-bro, a pagar comissão de manutenção da conta. O BE colocou, on-tem, cinco perguntas ao Governo, através do Ministério das Finan-ças, sobre o aumento das comissões na CGD. O PCP já tinha criti-cado a medida na véspera e Assunção Cristas, líder do CDS-PP, mostrou-se perplexa, dizendo que o Governo aumentou as pen-sões em um euro e as comissões vão subir cinco euros.
CGD Pensionistas e partidos criticam imposição de comissões nas contas à ordem da Caixa
breves :
Férias Peso das agências em queda
� A marcação de férias atra-vés de agências de viagens voltou a diminuir no primeiro trimestre deste ano, repre-sentando 4,5%, segundo o INE, apesar do aumento da marcação antecipada, num total de quatro milhões. O re-curso à Internet ocorreu em 16,5% das viagens realizadas (mais 1,3 pontos percentuais).
Casas Preços subiram em 309 concelhos
� Os preços das casas em Portugal continental subiram em 95% dos 309 concelhos, só se registando quebras em 15 daqueles territórios, no pri-meiro trimestre do ano por comparação com o mesmo período de 2016, segundo a Confidencial Imobiliária. No concelho do Porto, os preços subiram 3,3%.
Lisboa Nasceu polo criativo no Beato
� O polo criativo e de em-preendedorismo do Beato, em Lisboa, vai estar em fun-cionamento no final de 2018 com as primeiras empresas, criando 1000 postos de traba-lho iniciais. Fernando Medina, presidente da edilidade, apre-sentou, ontem, o projeto que já cativou a incubadora de empresas alemã Factory Ber-lin, a Unicer e a Mercedes.
Banif Lesados pedem reunião à CMVM
� A Associação dos Lesados do Banif ALBOA pediu uma reunião urgente à CMVM, de-pois das declarações do pri-meiro-ministro em que disse haver “vontade política” para encontrar uma solução para esses clientes. A ALBOA vê em declarações do Governo, do PS e do PSD um consenso de apoio à sua causa.
Dívida Novo Banco recompra obrigações
� A venda do Novo Banco à Lone Star está cada vez mais próxima. O banco revelou on-tem as condições da aguarda-da troca de obrigações, que será afinal uma operação de recompra da própria dívida. O objetivo é reforçar os capitais próprios em 500 milhões de euros. Em causa está o reem-bolso antecipado de 36 séries.
100trabalhadores é quanto o Grupo Pinto Brasil, ligado à indústria metalomecânica, tem in-tenção de contratar, ainda este ano, para o seu quadro de pessoal.
3 Os agricultores queixaram-se, ontem, em Anadia, de dificulda-des em escoar a batata. Dizem que está a ser paga aos agricultores a um preço “miserável”, três vezes inferior ao custo de produção.
A Confederação Nacional de Agricultura (CNA) insiste, por isso, que o Governo “fixe os preços à
Produção Agricultores queixam-se do preço oferecido aos produtores e pedem
ao Governo que compre o produto, distribuindo-o “às vítimas dos incêndios”
Zulay Costa [email protected]
Batata é paga três vezes abaixo do custo
produção” e “controle as importa-ções”, para garantir o escoamento. João Sousa, da CNA, apela ao Go-verno para que compre o produto nacional, “a preço justo” e o distri-bua “às vítimas dos incêndios”, demonstrando assim “solidarie-dade” com ambas as partes.
Miguel Martins, um agricultor de 23 anos, estima um prejuízo de 2 mil euros na produção de 85 to-neladas que tem num campo em
Laskasas investe 2,3 milhões e contrata NOVA FÁBRICA A Laskasas inves-tiu mais de 2,3 milhões de euros na nova fábrica da Domkapa, uma das cinco marcas que compõem o grupo empresarial sediado em Rebordosa, Paredes. Inaugurada, ontem, pelo ministro da Econo-mia, Manuel Caldeira Cabral, esta unidade de produção de estofos tem 6200 m2, pelos quais se distri-buem os 48 colaboradores que trabalham para uma marca que atingiu, em 2016, os 2,2 milhões de euros de faturação.
“28% da produção foi para ex-portação. Estamos presentes em mercados como Espanha, França, Inglaterra e Angola”, afirmou o CEO do Grupo Laskasas. Celso Lascasas acrescentou que, este
ano, já contratou 70 profissionais para as cinco empresas e que es-pera admitir “mais 25 a 30 traba-lhadores” até final de 2017. “Mas continuamos a ter dificuldade para contratar mão de obra quali-ficada. Formámos os nossos pró-prios colaboradores”, admite.
“São estes investimentos e es-tes empresários que estão a fazer o crescimento económico que se
verifica. Portugal tem tido, nos úl-timos dez meses, uma aceleração do crescimento económico”, elo-giou Caldeira Cabral.
Dedicado ao mobiliário, esto-fos, serralharia, obras e remode-lações e ainda a investimentos imobiliários, o Grupo Laskasas emprega 185 pessoas e faturou nove milhões de euros em 2016. ROBERTO BESSA MOREIRA
Produtores de batata dizem que o lucro fica com quem vende ao consumidor
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Vilarinho do Bairro, Anadia. “Es-tão a pagar a batata aos produtores a quatro e cinco cêntimos o quilo, o que nem dá para os custos ”, conta. O colega Isaías Simões diz que não tem quem queira ficar com as 200 toneladas que plantou em Tentúgal. “Dizem que há mui-ta este ano. Mesmo que a consiga vender a quatro ou cinco cênti-mos, perco mais de 20 mil euros”, diz, anunciando que este será o úl-timo ano em que plantou batata. Já vendeu a máquina de rega e tem à venda a máquina de arranque.
Os lucros, denunciam os diri-gentes da CNA, ficam “nos inter-mediários”, que vendem os pro-dutos “muito mais caros” ao con-sumidor final.
Ontem, representantes do PCP e a presidente da Câmara de Ana-dia, a independente Teresa Cardo-so, foram aos campos de Vilarinho do Bairro demonstrar “solidarie-dade” e “preocupação” com a si-tuação dos agricultores e “apoiar” a produção nacional. Naquela fre-guesia de Anadia, “cerca de 70% das pessoas são agricultores e plantam batata”, explicou o presi-dente de junta, Dinis Torres. �
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CGD Pensionistas e partidos criticam imposição de comissões nas contas à ordem da Caixa
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Férias Peso das agências em queda
� A marcação de férias atra-vés de agências de viagens voltou a diminuir no primeiro trimestre deste ano, repre-sentando 4,5%, segundo o INE, apesar do aumento da marcação antecipada, num total de quatro milhões. O re-curso à Internet ocorreu em 16,5% das viagens realizadas (mais 1,3 pontos percentuais).
Casas Preços subiram em 309 concelhos
� Os preços das casas em Portugal continental subiram em 95% dos 309 concelhos, só se registando quebras em 15 daqueles territórios, no pri-meiro trimestre do ano por comparação com o mesmo período de 2016, segundo a Confidencial Imobiliária. No concelho do Porto, os preços subiram 3,3%.
Lisboa Nasceu polo criativo no Beato
� O polo criativo e de em-preendedorismo do Beato, em Lisboa, vai estar em fun-cionamento no final de 2018 com as primeiras empresas, criando 1000 postos de traba-lho iniciais. Fernando Medina, presidente da edilidade, apre-sentou, ontem, o projeto que já cativou a incubadora de empresas alemã Factory Ber-lin, a Unicer e a Mercedes.
Banif Lesados pedem reunião à CMVM
� A Associação dos Lesados do Banif ALBOA pediu uma reunião urgente à CMVM, de-pois das declarações do pri-meiro-ministro em que disse haver “vontade política” para encontrar uma solução para esses clientes. A ALBOA vê em declarações do Governo, do PS e do PSD um consenso de apoio à sua causa.
Dívida Novo Banco recompra obrigações
� A venda do Novo Banco à Lone Star está cada vez mais próxima. O banco revelou on-tem as condições da aguarda-da troca de obrigações, que será afinal uma operação de recompra da própria dívida. O objetivo é reforçar os capitais próprios em 500 milhões de euros. Em causa está o reem-bolso antecipado de 36 séries.
100trabalhadores é quanto o Grupo Pinto Brasil, ligado à indústria metalomecânica, tem in-tenção de contratar, ainda este ano, para o seu quadro de pessoal.
3 Os agricultores queixaram-se, ontem, em Anadia, de dificulda-des em escoar a batata. Dizem que está a ser paga aos agricultores a um preço “miserável”, três vezes inferior ao custo de produção.
A Confederação Nacional de Agricultura (CNA) insiste, por isso, que o Governo “fixe os preços à
Produção Agricultores queixam-se do preço oferecido aos produtores e pedem
ao Governo que compre o produto, distribuindo-o “às vítimas dos incêndios”
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Batata é paga três vezes abaixo do custo
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Miguel Martins, um agricultor de 23 anos, estima um prejuízo de 2 mil euros na produção de 85 to-neladas que tem num campo em
Laskasas investe 2,3 milhões e contrata NOVA FÁBRICA A Laskasas inves-tiu mais de 2,3 milhões de euros na nova fábrica da Domkapa, uma das cinco marcas que compõem o grupo empresarial sediado em Rebordosa, Paredes. Inaugurada, ontem, pelo ministro da Econo-mia, Manuel Caldeira Cabral, esta unidade de produção de estofos tem 6200 m2, pelos quais se distri-buem os 48 colaboradores que trabalham para uma marca que atingiu, em 2016, os 2,2 milhões de euros de faturação.
“28% da produção foi para ex-portação. Estamos presentes em mercados como Espanha, França, Inglaterra e Angola”, afirmou o CEO do Grupo Laskasas. Celso Lascasas acrescentou que, este
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“São estes investimentos e es-tes empresários que estão a fazer o crescimento económico que se
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Vilarinho do Bairro, Anadia. “Es-tão a pagar a batata aos produtores a quatro e cinco cêntimos o quilo, o que nem dá para os custos ”, conta. O colega Isaías Simões diz que não tem quem queira ficar com as 200 toneladas que plantou em Tentúgal. “Dizem que há mui-ta este ano. Mesmo que a consiga vender a quatro ou cinco cênti-mos, perco mais de 20 mil euros”, diz, anunciando que este será o úl-timo ano em que plantou batata. Já vendeu a máquina de rega e tem à venda a máquina de arranque.
Os lucros, denunciam os diri-gentes da CNA, ficam “nos inter-mediários”, que vendem os pro-dutos “muito mais caros” ao con-sumidor final.
Ontem, representantes do PCP e a presidente da Câmara de Ana-dia, a independente Teresa Cardo-so, foram aos campos de Vilarinho do Bairro demonstrar “solidarie-dade” e “preocupação” com a si-tuação dos agricultores e “apoiar” a produção nacional. Naquela fre-guesia de Anadia, “cerca de 70% das pessoas são agricultores e plantam batata”, explicou o presi-dente de junta, Dinis Torres. �
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