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Missões Nacionais Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Conheça a história de Carol, que após 23 anos de sofrimento hoje vive uma nova fase Página 07 Confira o que aconteceu na 73 a Assembleia da Convenção Batista Goiana Página 10 Veja quais são as diretorias eleitas na 97 a Assembleia da CBB para o biênio 2017-2019 Página 09 Pastor Doronézio de Andrade toma posse na PIB de Vitória – ES; veja os detalhes! Página 13 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 18 Domingo, 30.04.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Batistas brasileiros marcam presença na capital paraense através da 97 a Assembleia da CBB Foto: Selio Morais

Batistas brasileiros marcam presença na capital paraense … · Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Batistas brasileiros marcam presença na capital

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o jornal batista – domingo, 30/04/17

Missões Nacionais

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Conheça a história de Carol, que após 23 anos de sofrimento hoje vive

uma nova fasePágina 07

Confira o que aconteceu na 73a Assembleia da

Convenção Batista Goiana

Página 10

Veja quais são as diretorias eleitas na 97a

Assembleia da CBB para o biênio 2017-2019

Página 09

Pastor Doronézio de Andrade toma posse na

PIB de Vitória – ES; veja os detalhes!

Página 13

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 18Domingo, 30.04.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Batistas brasileiros marcam presença na capital paraense através da 97a Assembleia da CBB

Foto: Selio Morais

2 o jornal batista – domingo, 30/04/17 reflexão

E D I T O R I A L

Belém do Pará sedia 97a Assembleia da CBB

Batistas de todo o Bra-sil uniram-se para a 97a Assembleia da Convenção Batista

Brasileira (CBB), realizada em Belém do Pará, região norte do Brasil, entre os dias 20 e 23 de abril. O Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia recebeu a maior parte dos eventos da Assembleia, como as sessões, a Noite Missionária e a posse da nova diretoria executiva da CBB.

O encontro deste ano mar-ca um novo ciclo. Após dois anos, o pastor Vanderlei Ba-tista Marins deixa a presidên-cia da CBB, que agora terá o pastor Luiz Roberto Silvado, da Igreja Batista Bacaheri – PR, na liderança da Organi-zação. Este será o seu segun-do mandato. Organizações como ABIBET, OPBB, AMBB e ADBB também tiveram

mudanças em sua diretoria (Confira na página 09).

Um novo tempo chegou também para 120 novos con-vertidos. Eles foram batizados no último dia da Assembleia, 23, diante de cinco mil par-ticipantes. História parecida com a de Ana Carolina, al-cançada pelos radicais da Segunda Igreja Batista da Pavuna - RJ. Após viver parte

da infância e juventude sob a dependência química, ela confessou que Jesus Cristo é o seu único e suficiente Sal-vador. Você poderá ler sobre esta transformação de vida na página de Missões Nacionais.

Este é um novo ciclo para a denominação, através de sua nova diretoria. Com o mesmo comprometimento e entusiasmo, novas decisões,

planejamentos, conquistas estão por vir, para glória de Deus e aperfeiçoamento do trabalho Batista no Brasil e no mundo. Envolva-se tam-bém com esta obra, você faz parte do que Deus tem feito no meio de nós. Ore, contri-bua, vá conhecer os campos que os nossos missionários atuam, incentive a sua Igreja a envolver-se mais nos proje-tos e campanhas que a CBB idealiza. E se você não pôde comparecer a Assembleia da Convenção Batista Brasileira este ano, não fique triste; o encontro de 2018 já está mar-cado. Poços de Caldas - MG será a cidade que receberá milhares de Batistas durante vários dias. Programe-se des-de já, monte sua caravana, incentive os irmãos de sua Igreja, e vamos juntos anun-ciar o Reino com o Poder de Deus!

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios e assinaturas:[email protected]ções:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

3o jornal batista – domingo, 30/04/17reflexão

Os Batistas chegaram ao Amazonas com a figura lendária de Eric Alfred Nielsen,

que desembarcou em Belém, do navio Hope, em 19 de no-vembro de 1891, vindo do Texas, onde morava com sua família, vindo movido pela fé no Senhor da seara, que em sonhos o mandara ir a terra que seria mostrada, sem vínculo com qualquer missão. No Bra-sil, aportuguesou o nome para Eurico Alfredo Nelson. Nascido na Suécia, em 17 de dezembro de 1862, emigrou com a famí-lia, fugindo da intolerância da Igreja Luterana por adotarem os princípios Batistas, indo para o Texas (USA), onde se filiaram a uma Igreja Batista.

A família Nelson se estabe-leceu no estado de Kansas nos Estados Unidos. A família se dedicou ao trabalho de criação de gado, e o garoto Alfredo se integrou nesse ambiente. Convertido aos 14 anos, foi batizado e frequentava a esco-la, mas não concluiu o curso primário, entretanto, compen-sou essa deficiência lendo toda literatura que lhe chegava as mãos e guardando aquelas re-levantes. Depois de peregrinar, trabalhando como cowboy (vaqueiros) pelos estados do Oeste americano, retornou a casa paterna no Texas (1889) e no meio de conferências de avivamento na sua Igreja reconciliou-se com Deus e com a Igreja e passou a pregar, como voluntário, em especial nas comunidades de origem sueca que proliferavam. Em uma destas viagens conheceu Ida Lindberg, uma jovem cristã Batista, de origem sueca, que se preparava para ser missionária na China.

Nelson havia tido sonhos onde o Senhor dizia, como a Abraão, “Sai do meio da tua parentela, para uma terra que te mostrarei”. Esses sonhos per-meavam sua mente quando leu em um jornal da comunidade Batista sueca de Chicago, uma carta do missionário William Bagby falando do Brasil e das suas necessidades espirituais. Sentiu que esta era a terra e que o Senhor o estava mandando ir para o Brasil. Embora de espírito desbravador e aventu-reiro, Nelson procurou ler toda informação sobre o Amazonas, cujas vastas terras eram exten-sas e próprias para criação de gado. E veio para o Brasil sozi-nho e sem apoio de qualquer Igreja ou agência missionária. Movido unicamente pela fé, tomou um navio e chegou à Província do Pará com uma pe-quena mala, algumas Bíblias e 16 dólares. Em um dos primei-ros contatos, um capitão de um cargueiro encalhado pediu que pregasse sobre esperança para sua tripulação que estava do-ente e passando necessidades. Nelson, após falar da esperança em Cristo e ver as lágrimas de alegria naqueles rostos, teve a certeza de que o Senhor, de fato, o queria naquele lugar, pregando o Evangelho. Nelson fundou um asilo para marujos, mantido com ofertas de capi-

tães e armadores de navio. A solidão e a lembrança da jovem Ida, a quem se afeiçoara pro-fundamente, levou-o a escrever uma longa carta onde derrama-va seu coração, falava do seu amor por ela e do amor pelos carentes do Evangelho e pediu--a em casamento. Ida, movida pelo amor ao jovem Nelson e a sua vocação, viajou do Kansas a Belém, onde casaram peran-te o cônsul americano, fato testemunhado por cônsules de outros países (CRABTREE. Asa Routh. Historia dos Batistas no Brasil, p. 196-198).

Nelson entrou em contato com Bagby, no Rio de Janei-ro, que enviou Salomão a Be-lém, onde este batizou os oito convertidos pela pregação de Nelson, no Rio Amazonas, e organizou a Igreja Batista de Belém do Pará, em 02 de feve-reiro de 1897. Ginsburg enviou Nelson ao Recife, onde havia a Igreja Batista mais próxima. Reunido em concílio, em 04 de março de 1897, no templo da Igreja Batista do Recife, os pastores William Edwin Entz-minger (presidente), Salomão Luis Ginsburg (examinador), Wandragesilio Mello Lins (pre-gador) e o diácono Jose Sabino, que dirigiu a oração consagra-tória, Eurico Alfredo Nelson foi consagrado ao ministério pasto-ral, retornando ao Amazonas.

(MESQUITA, Antonio. Historia dos Batistas em Pernambuco, p. 40).

Nelson, após sua consagra-ção, passou a receber apoio fi-nanceiro da Junta de Richmond e a viajar por toda a Amazônia e a pregar, sem descuidar da Igreja em Belém, a qual no Natal de 1898 contava com 35 membros. Batizou, em 12 de setembro de 1897, em Ma-naus - AM, os cinco primeiros convertidos e estabeleceu uma congregação em Castanhal - PA. Batizou mais seis con-vertidos em Manaus em 1898, inclusive um rico comerciante. Viajaram em férias para os Estados Unidos (1899), onde foram entrevistados pela Junta de Richmond e nomeados mis-sionários. O casal Nelson retor-nou ao Brasil a 04 de junho de 1900, fixando residência em Manaus, onde batizaram mais sete convertidos. Nelson orga-nizou a Primeira Igreja Batista de Manaus, em 05 de outubro de 1900, com 20 membros. A Igreja Batista de Manaus orga-nizou a Sociedade de Senhoras em 1902 com 28 sócias (CRA-BTREE. p. 199-200).

A Igreja Batista de Manaus concluiu a construção do seu templo, inaugurado em 02 de agosto de 1903, quando a Igreja contava com 97 mem-bros, sendo o missionário Jefte

Hamilton o orador do Culto em Ação de Graças. A IB Manaus encerrou o ano com 122 mem-bros e Manoel Gomes dos San-tos ao ministério para pastorear a Igreja Batista em Periquito e a Igreja Batista em Ajaratuba, organizadas em 1903.

O missionário Jefte Hamilton, com a esposa Lora, foram trans-feridos do Recife para Belém, onde assumiu o pastorado da PIB Belém e a direção do cam-po. Levou consigo de Manaus, o diácono Samuel Silva e rece-beu o evangelista João Jorge de Oliveira, que se tornaram seus auxiliares. Construiu o templo próprio da PIB Belém na Estrada de São Jerônimo, nº. 80, e ad-quiriu um terreno para o templo em Castanhal. A Igreja Batista de Santarém - PA foi organiza-da em 1904 e Emigdio Bento Alves, discípulo de William Entzminger, no Recife, foi con-sagrado e assumiu o pastorado (CRABTREE. p. 203-205).

As Igrejas Batistas de Belém - PA e de Manaus - AM, fun-dadas pelo pioneiro Eurico Alfredo Nelson e sua esposa Ida Nelson, foram as primícias do cristianismo Batista na Ama-zônia e se reproduziram como na parábola do Semeador.

Ao Senhor da seara sejam dadas glória pelo trabalho dos seus servos na Amazônia Bra-sileira!

O Cristianismo Batista na Amazônia

brasileira: PIB de Belém (1897) e PIB

Manaus (1900)

Pr. Francisco

Bonato Pereira,

historiador,

da Comissão

de Historia da

CBPE e do IAHGP

- Instituto

Arqueológico

Histórico e

Geográfico

Pernambucano

Contando

a Nossa

História

Eurico Nelson Ida Nelson Lora Black Hamilton Jephte Hamilton

4 o jornal batista – domingo, 30/04/17 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Jesus sabe o que pensamos

“Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, dis-se: por que pensais mal em vossos corações?” (Mt 9.4).

Nossos pensamen-tos refletem nos-sas convicções es-pirituais. Isso nos

é revelado quando lemos a narrativa feita por Mateus: “Jesus sabia o que eles esta-vam pensando e disse: por que é que vocês estão pen-sando essas coisas más?” (Mt 9.4).

Se as pessoas no entorno de Jesus pensassem como Ele, o episódio inteiro do t ranspor te e da cura do paralítico deveria ser de jú-bilo e de gratidão. Ao invés disso, o milagre do Mestre

recebeu severas críticas por ter sido realizado no dia de sábado. Para os que respeitavam mais a tradi-ção do que a compaixão, Jesus cometeu um pecado.

Quando o assunto é vida espiritual, a quantas anda o nosso pensamento? Que tal perguntar a Jesus? Já que Ele conhece o que pensamos, a boa notícia é a de que podemos pedir a Ele que santifique o nosso pensamento. Que corrija aquelas ideias, fixas e ne-gativas, que já cultiváva-mos muito antes de aceitar a Cristo. Neste contexto, ensinou-nos Paulo, dizen-do: “Pensem nas coisas lá do alto e não nas que são aqui da terra (Cl 3.2).

Emanuel Batista Uchôa, pastor da Primeira Igreja Batista de Mauá - SP

Quando eu e r a criança, gostava muito de ouvir discos com esto-

rinhas infantis. Em um destes contos (o de Joãozinho e Maria) havia uma cena em que duas crianças tinham sido raptadas por uma bruxa e estavam chorando no seu cativeiro. De repente, surgia um ratinho que lhes dizia repetidamente: “Chorar não adianta. É preciso agir. É pre-ciso agir”.

Uma confusão que muitos costumam cometer é misturar remorso com arrependimen-to. Remorso é um sentimento autodepreciativo que costu-ma acometer pessoas que se deram conta da grandeza dos seus erros. Confrontadas na besteira que fizeram, choram e dizem palavras pejorativas

contra elas mesmas. O que parece uma reação muito espiritual, na verdade, não passa de um refúgio, uma au-topunição, como se isso fosse compensar o erro e eximir o indivíduo da responsabilida-de de mudança. Puramente emocional e egoísta, o remor-so não traz crescimento nem transformação para quem dele experimenta.

Arrependimento é outra coisa. Embora também possa chorar, o arrependido não perde tempo com autocomi-seração. Sua reação consiste em um sincero reconheci-mento do seu pecado, acom-panhado de uma firme deci-são de mudança. Como diz a sabedoria bíblica, “Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os con-fessa e os abandona encontra misericórdia” (Pv 28.13 - gri-fo nosso). Foi exatamente isso que aconteceu com Zaqueu, quando, constrangido pela

presença santa e amorosa de Jesus, em meio às acusações verdadeiras da multidão, de-cidiu: “Estou dando a metade dos meus bens aos pobres; e se de alguém extorqui algu-ma coisa, devolverei quatro vezes mais” (Lc 19.8).

Meu querido, quando você se der conta de que fez algo errado, não gaste suas ener-gias com lamentos e profe-rindo palavras condenatórias diante do espelho. Você não é juiz de si mesmo. Ao in-vés disso, trace um plano de ação. Reveja seus hábitos e o que mais for necessário para não cair de novo no mesmo erro. Se atingiu alguém, peça perdão. Confesse seu pecado a Deus, assuma um compro-misso de mudança e invista suas forças em cumpri-lo. Chega de ter “peninha” de si mesmo, pois quando a questão é arrependimento autêntico, chorar não adian-ta. É preciso agir!

José Manuel Monteiro Jr., pastor da Igreja Batista do Paiva - São Gonçalo - RJ

Antes de falarmos sobre como pode-mos alcançar uma vida espiritual sau-

dável é necessário tratarmos da doença espiritual. As Escrituras Sagradas, ao falar sobre o pecado, traz um diagnóstico preciso acerca dele. O pecado é uma do-ença! O pecado, além de nos afastar de Deus aqui, tem o poder de nos afastar de Deus na eternidade. O profeta Isaías diz que o ser-

vo sofredor levaria sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores. O pecado nos adoeceu, e ao olharmos para o registro da queda do homem vamos verificar o processo de queda do ser humano.

O ser humano é tentado a pecar por meio do que vê (Gênesis 3.6). Após olhar o fruto, passou a desejar e comeu do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. “Tomou do seu fru-to, comeu” (Gn 3.6). Outro fato digno de nota é que o pecado não somente nos atinge individualmente, mas

ele envolve outras pessoas. “E deu a seu marido, e ele também comeu” (Gn 3.6). Não há tal coisa de pecado particular; todo pecado afe-ta outro indivíduo. O peca-do sempre envolve outros; assim, é multiplicado.

De que forma podere-mos encontrar saúde es-piri tual? Creio que vida espiri tual saudável só é possível se tomarmos algu-mas atitudes. Em primeiro lugar, admissão da culpa. “Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo

o dia” (Salmos 32.3). Este texto faz menção ao peca-do de Davi. O silêncio de Davi era uma resistência teimosa em admitir a culpa. A reconciliação com Deus só é possível por meio da confissão de pecados.

Em segundo lugar, manter a paz com os homens. O apóstolo Paulo diz para os irmãos da Igreja de Roma o seguinte: “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens”. Interessante ob-servar é que o outro não é objeto do texto sagrado. O objeto somos nós. A paz

não depende do outro, mas de mim.

Em último lugar, crer em Jesus. “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descen-dente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gênesis 3.15). Os estudiosos chamam este verso de Proto Evangelho. A referência feita aqui é a que Jesus que esma-garia a cabeça da serpente. Sem Jesus não há possibili-dade de desfrutarmos uma vida espiritual saudável. Por isso, tome a decisão de rece-ber Jesus como seu único e suficiente salvador.

Chorar não adianta! É preciso

agir!

Vida espiritual saudável

5o jornal batista – domingo, 30/04/17reflexão

“Longevidade” é um termo que se origina da pa-lavra latina lon-

gevitas, que significa longa duração de vida. No capítulo 5 de Gênesis há um relato a respeito da duração da vida de muitos homens. Esses vi-veram centenas de anos. São os longevos.

Muitos se têm admirado com o número de anos vi-vidos por esses personagens bíblicos. Consideram impos-sível alguém viver 969 anos, como Matusalém; 930, como Adão; 912, como Sete; 910, como Cainã; e 905, como Enos. Esses são homens que viveram mais de nove sécu-los.

1. Explicações:Várias são as explicações

propostas para esses números tão elevados de anos:

1.1. Houve omissões nesse relato das genealogias. Entre Adão e Abraão houve muitas omissões. Para não dar os no-mes de todos, o texto cita os mais importantes, atribuindo--lhes como idade o tempo das gerações.

1.2 O hagiógrafo não tinha intenção de apresentar cifras com estritas indicações de tempo. As cifras são recursos usados de acordo com o gê-nero literário muito comum entre os orientais. Tem-se demonstrado que muitos dos orientais possuíram “Uma lista genealógica de dez membros que viveram nos primórdios da humanidade dotados da extraordinária longevidade”.

A paleontologia tem lan-çado muita luz sobre essa questão. O sacerdote pagão Berosso confeccionou uma tabela de dez reis anteriores ao dilúvio babilônico. O dé-cimo rei, Xisuto, torna-se o herói do dilúvio, no poema de Gilgamesh. Segundo os que prepararam a lista, Alo-ro, que é o que encabeça a lista, viveu 36.000 anos. Ao último é atribuída a idade de 64.800 anos.

Os estudiosos verificaram aquele esquema e o cote-jaram com os dos judeus. Verificaram que esses tive-ram dez patriarcas: Adão, Sete, Enos, Cainã, Malael, Jarede, Enoque, Matusalém,

Lameque e Noé. Como na tabela babilônica, Xisuto, o décimo, é o herói do dilúvio, no esquema dos judeus. Noé é o herói do dilúvio bíblico.

Os que aceitam esta expli-cação acham que as idades não são reais, mas correspon-dem apenas ao gênero literá-rio em voga e que, como os babilônicos eram mais adian-tados, os judeus tomaram deles emprestado esse modo de expor a história.

1.3 A situação daquela época permitia uma longa duração de vida. Mas como se dava isso?

1. A vida ao ar livre – Eles gozavam dos benefícios de um puro ar, que não era como o de hoje, contami-nado com os vários tipos de micróbios. Pescavam, caça-vam, trabalhavam e dormiam ao ar livre.

2. O regime dietético – A duração da existência favore-cia o regime dietético adota-do. A alimentação era sadia e se constituía de frutas, ervas, etc., que eram portadoras de muitas vitaminas.

3. A vida de menos pecado - Ainda guardavam as lições

dadas por Deus a Adão e procuravam cumpri-las. O decréscimo da existência é verificado na linhagem de Caim, homem réprobo, cuja tabela apresenta declínio nos anos de vida, porque seus descendentes seguiram o caminho do pecado. Assim, a duração da vida foi encur-tada. O salmista declara com ênfase: “Os anos da nossa vida chegam a setenta, ou a oitenta para os que têm mais vigor; entretanto, são anos di-fíceis e cheios de sofrimento, pois a vida passa depressa, e nós voamos!” (Sl 90.10).

Indubitavelmente, as condi-ções dietéticas, higiênicas, o ar puro, etc., concorrem para o prolongamento da vida.

2. Qual a resposta da Bí-blia?

A Bíblia não procura expli-car a longevidade dos citados “macróbios”. Ela explica a maneira de alcançar uma longevidade digna, condi-cionada à observância de duas atitudes que devem ser postas em prática:

2.1 Honrar os paisO quinto mandamento pre-

ceitua: “Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor, o teu Deus, te dá” (Ex 20.12). Centenas de anos mais tarde, Paulo, o apóstolo, citando este mesmo mandamento, acrescenta: “(...) Este é o pri-meiro mandamento com pro-messa” (Ef 6.2).

2.2 Guardar os manda-mentos

Em Provérbios 31.2, encon-tramos este conselho: “Meu filho, não se esqueça da mi-nha lei, mas guarde no cora-ção os meus mandamentos, pois eles prolongarão a sua vida por muitos anos e lhe darão prosperidade e paz”.

Há tempos, uma revista estrangeira publicava que, em Londres, alguns institutos de beleza estavam fazendo o seguinte: ensinando as mu-lheres a moverem as orelhas para não envelhecerem. Ago-ra, calculem que coisa en-graçada não deve ser a gente ver uma mulher movendo ginasticamente suas orelhas. Melhor seria que aparelhas-sem os ouvidos para ouvirem as instruções de Deus sobre o assunto.

Ebenézer Soares Ferreira Diretor-geral do Seminário

Teológico Batista de Niterói – RJ

DIFICULDADES BÍBLICAS E OUTROS ASSUNTOS

O problema da longevidade

(Gênesis 5)

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

6 o jornal batista – domingo, 30/04/17 reflexão

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

Sempre quando viajo, pergunto: Cadê a cri-se? Os aviões estão sempre cheios, os ôni-

bus lotados, as estradas estão sempre congestionadas. Em cada avião que decola, um ônibus que deixa a platafor-ma ou um carro que é dirigi-do, sempre haverá maridos e pais que estão viajando a trabalho; esposas que deixam seus lares para os compro-missos profissionais.

O que fazer, como maridos e esposas, para amenizar a dor da saudade e como trans-formar esses momentos de ausência em uma ferramen-ta para fortalecer a relação conjugal?

Infelizmente, muitas ve-zes, a separação física, por motivo de viagem, por exem-plo, é usada pelo Diabo para distanciar o casal, levando, inclusive, à práticas sexuais

fora do casamento. Algumas estratégias podem ser coloca-das em ação para fazer com que essas separações mo-mentâneas não prejudiquem o casamento.

Nas viagens, leve fotos do cônjuge e da famíliaA tecnologia pode ajudar

muito, como vamos sugerir mais para frente neste artigo, mas a velha foto impressa não perdeu o seu lugar. Uma sugestão é você levar, nos seus períodos de ausência, uma foto bem bonita de seu cônjuge, dos filhos, e assim que chegar ao destino, tirar da mala e colocar no criado--mudo do apartamento do hotel.

Nos seus períodos de dis-tanciamento, a foto sempre lembrará do seu compro-misso com aquela mulher ou aquele homem da foto.

E poderá ajudar você nos momentos de tentação que, porventura, venham se abater sobre você.

Use a tecnologia a seu favor

A tecnologia pode tornar a comunicação algo banal, mas, quando usada com sabedoria, poderá ajudar, em muito, as relações familiares e, em es-pecial, ao casamento.

Quem sabe você poderia (se ainda não fez), na sua próxima viagem, usar o seu celular para declarar o amor pelo seu cônjuge, usando o Instagram? Ou, quem sabe, dizendo para todos os seus amigos do Facebook que você está com saudade dele ou dela? Todos irão ver o quanto você ama seu côn-juge, mas uma pessoa ficará ainda mais feliz e seu casa-mento sairá fortalecido.

Uma outra maneira de usar a tecnologia é flertar com seu cônjuge. Pode ser algo bem romântico ou um pouquinho apimentado. Mas cuidado para não enviar a mensagem, equivocadamente, para um grupo do seu Whatsapp.

Nunca deixe de comprar um presentinho

Talvez, você viaje com mui-ta constância e pode pensar que comprar um presentinho se tornará algo rotineiro. Mas tudo dependerá da criativida-de. Não precisa ser nada caro, se as viagens forem constantes. Mas, uma coisa simples e sig-nificativa falará ao coração do seu amado ou de sua amada.

Quando chegar, procure dedicar um tempo

concentrado ao seu cônjugeQuando chegar em casa,

procure desligar o celular

e passe um tempo com seu cônjuge e com sua família. Com a tecnologia de hoje, não haverá notícias novas para serem compartilhadas, mas estejam juntos fisica-mente por um tempo e tente conversar sobre algo interes-sante.

As separações, por moti-vo de viagem, são comuns hoje, mas, com sabedoria, criatividade e disposição, podem, com certeza, pro-porcionar bons momentos ao casamento.

Gilson Bifano é fundador e diretor do Ministério

OIKOS. Palestrante, escritor e Coach para

casais e famílias. Casado com Elizabete Bifano.gilsonbifano@

ministeriooikos.org.br

Amor significa sentir dor em um período de separação

7o jornal batista – domingo, 30/04/17missões nacionais

No domingo de Páscoa, Ana Ca-rolina entendeu ainda melhor o

significado de ressurreição. Após perder a maior parte de sua infância e juventude nas drogas, ela confessou publicamente que Jesus é seu Senhor e Salvador atra-vés do batismo: o marco de uma nova vida, que ela ga-nhou após 23 anos de muito sofrimento.

Ana perdeu a mãe assassi-nada quando tinha apenas 1 ano e 7 meses. Cresceu com o trauma e a falta de amparo, sendo criada nas ruas. Com 9 anos já usava maconha, aos 10 anos cocaína e, com 13 anos, estava viciada em crack. Engravidou e teve sua primeira filha. Aos 23, já tinha três filhas e, escrava do

vício do crack, via sua vida sendo destruída.

Em junho de 2016, ela foi alcançada pelos radicais da Segunda Igreja Batista da Pavuna - RJ, que estende-ram as mãos e ofereceram ajuda. Após 10 meses de tratamento na Cristolândia de Campos dos Goytaca-zes - RJ - coordenada pela missionária Roseane Santos -, Ana Carolina encontrou “Um local de refúgio, onde pôde conhecer um outro lado da vida”, segundo as palavras dela mesma. Lá, Ana Carolina conheceu Je-sus, está estudando e deseja concluir seus estudos para ajudar outras pessoas.

Damos glórias a Deus por essa linda história de trans-formação!

Você pode ajudar a Cris-

tolândia a escrever mais histórias como a de Ana Carolina. Invista nessa obra! Conheça a Cristolândia!

Assista no canal da JMN no YouTube o vídeo do tes-temunho de Ana Carolina: https://www.youtube.com/missoesnacionais.

A Junta de Missões Nacionais (JMN) lançou mais três li-vros na 97ª Assem-

bleia da Convenção Batista Brasileira. Dois lançamentos foram da série “Vivendo os Princípios”. Além deles, a JMN lançou também um livro de suporte à redação para o público cristão. Com autoria dos pastores Valdeir Contaifer e Djalma Albuquer-que e do professor Adalberto A. Sousa, os livros vêm para somar à literatura cristã con-temporânea e auxiliar pasto-res, líderes e discípulos da Igreja Multiplicadora.

O livro “Fazendo discípu-los no mundo em trevas”, do pastor Valdeir Contaifer, traz, com base em experiências de décadas de ministério, uma visão objetiva e clara sobre a batalha espiritual na missão. O pastor mostra, através de sua vivência como missioná-rio e de inúmeros textos bí-blicos, que o confronto com o reino das trevas é inevitável e é imprescindível que todo cristão esteja preparado para esse momento, que será ven-cido apenas com o Poder de Deus.

Partindo do princípio que, se um Pequeno Grupo Mul-tiplicador não tiver uma proposta missionária, não é válido, o pastor Djalma Albuquerque explora no li-

vro “Missões para Pequenos Grupos Multiplicadores” a importância de que cada PGM tenha em sua progra-mação semanal um momento voltado para missões, envol-vendo, consequentemente, toda a Igreja. Para falar com propriedade do assunto, ele usa o exemplo de sua própria Igreja, a Primeira Igreja Ba-tista de Campo Grande - MS, onde cada grupo tem o com-promisso com uma família missionária.

A Junta de Missões Nacio-nais acredita, como Orga-nização, que todas as ações devem ser pensadas e exe-cutadas com excelência, para a Glória de Deus. Esse valor deve se estender também a nossa forma de transmitir a mensagem do Evangelho e o que Deus tem feito no campo missionário. Desejamos sem-pre que a Mensagem chegue ao leitor de forma acessível e clara, assim como Cristo a transmitia durante seu mi-nistério na terra. Para ajudar nessa tarefa, lançaremos o livro “Suporte na redação”, do professor Adalberto A. Sousa, que há anos vem dan-do à organização um apoio incondicional na área de revisão literária.

Em breve, as três publica-ções estarão disponíveis tam-bém na livraria de Missões Nacionais.

JMN lança três novos livros na 97a Assembleia da

Convenção Batista Brasileira

Após 23 anos de abandono e drogadição, Carol experimenta

uma nova vida em Cristo

Carol testemunha na Igreja

Ana Carolina sendo batizada

Jesus Transforma!

8 o jornal batista – domingo, 30/04/17

9o jornal batista – domingo, 30/04/17notícias do brasil batista

Confira as diretorias eleitas na 97a Assembleia da Convenção Batista

Brasileira (CBB) para o biênio 2017-2019

Diretoria da ABIBET eleita para 2017-2019

Presidente: Vanedson Ximenes dos Santos Vice-presidente: Claiton André Kunz 1º secretário: Linaldo de Souza Guerra 2ª secretária: Anazilda Santos Cruz

Presidente: pastor Juracy Carlos Bahia 1º vice presidente: pastor Hilquias dá Assunção Paim 2º vice presidente: pastor Evaldo Carlos dos Santos 3º vice presidente: pastor Adilson Ferreira dos Santos Secretaria Eleitos: 1º secretária: pastora Diana Flávia Cavalcanti Alves Henrique de Souza e Silva 2º secretário: pastor Riedson Filho 3º secretário: pastor Ruy Machado

Diretoria da OPBB eleita para 2017-2019

Diretoria da UEPBB eleita para 2017-2019

Presidente (chapa única): Damaris Beatriz 1º vice-presidente: Antônio Nunes - 31 votos 2º vice-presidente: Artur Nascimento - 28 votos 1º secretário: Paulo Penido - 49 votos 2º secretário: Ezequiel Braz 1º tesoureiro: Elenice Diniz - 51 votos; 2º tesoureiro: Almir Pereira

Presidente: Regina Célia Pinheiro dos Santos 1º vice-presidente: Rita de Cássia Magalhães Odwyer Andrade2º vice-presidente: Claudia Regina Santos Ribeiro1º secretário: Débora Silva Lins e Silva 2º secretário: Miriam da Silva Coelho 1ª tesoureira: Edna Antunes2ª tesoureira: Ailda Lima Lemos

Presidente: Anderson CostaVice-presidente: Marcos Vinicius Vianna 1º secretário: Samuel Barros 2º secretária: Kelly Petrucci

Presidente: pastor Luiz Roberto Silvado1° vice-presidente: pastor José Laurindo Filho 2° vice-presidente: pastor José Francinel 3° vice-presidente: Esmeralda Augusto 1° secretária: Iracy de Araújo Leite2° secretária: Carminha de Almeida3° secretário: pastor Héber Aleixo 4° secretária: Elizabete Marcharete

Diretoria da CBB eleita para 2017-2019

Diretoria da ADBB eleita para 2017-2019 Diretoria da AMBB eleita para 2017-2019

Foto: Selio Morais

Foto: Selio Morais

Foto: Selio Morais

10 o jornal batista – domingo, 30/04/17 notícias do brasil batista

Marcos José Rodrigues, seminarista da Primeira Igreja Batista em Anápolis - GO

Entre os dias 06 e 08 de abril, no templo da Pri-meira Igreja Batista no Jardim das Esmeraldas

em Goiânia - GO, ocorreu a 73ª Assembleia da Conven-ção Batista Goiana, com o tema: “Anunciando o Reino com o Poder de Deus”, e ten-do como divisa Mateus 6.10: “Venha o Teu Reino, seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu”.

A 73ª Assembleia Conven-cional teve a abertura oficial às 14h do dia 06, e após cumprir rito e agenda admi-nistrativa, seguiu-se uma bela e rica programação. Ainda no primeiro dia de evento acon-teceram outras atividades, além do lançamento do selo comemorativo do Centenário dos Batistas em Goiás, fato que será celebrado no ano de 2020.

O segundo dia de Assem-bleia contou com a partici-pação da Organização Mu-lheres Cristãs em Ação (MCA) do estado de Goiás. O grupo feminino dirigiu o momento devocional entoando belos hinos de louvores a Deus e

trazendo a reflexão bíblica do dia.

No dia 08, último dia da 73ª Assembleia Convencio-nal, a programação teve iní-cio às 09h, com as seguintes atividades: Assembleia Geral Anual da Ordem dos Pasto-res Batistas do Brasil - seção Goiás - OPBB-GO; Grupo de Esposas dos Pastores; União Missionária de Homens Ba-tistas de Goiás - UMHBGO e o Encontro dos Músicos Batistas de Goiás.

O encerramento da 73ª Assembleia Convencional foi marcado pela posse das no-vas diretorias. Houve eleição para o cargo de 2º vice-presi-dente, quando o doutor Wal-ter Silva foi eleito e tornou-se o atual presidente da CBG (2017-2018). Houve a posse

da nova diretoria do Grupo das Esposas de pastores, e também tomou posse a nova diretoria da OPBB-GO, tendo a seguinte composição: pas-tor Leandro B. Peixoto (pre-sidente); pastor Sérgio Vaz (1º vice-presidente); pastor Carlos Santana (2º vice-presi-dente); pastor Sílvio Rosendo (3º vice-presidente); pastor Eli Machado (1º secretário); pastor Dirk Daniel Dijkstra (2º secretário); pastor Werl-len Rocha (3º secretário).

A programação foi conclu-ída com um belo culto de louvor e gratidão a Deus sob a direção da União Missio-nária de Homens Batistas de Goiás - UMHBGO. O doutor Walter Silva trouxe uma pa-lavra de motivação e desafio a todos os presentes e com-

parou a obra a ser realizada pela diretoria da CBG como a que Neemias realizou de restauração de Jerusalém na sua época. Em seguida fo-ram entoados belos hinos de louvor a Deus pelo Conjunto Louvor dos Remidos; uma apresentação muito inspira-tiva, que contribuiu para a elevação da espiritualidade de todos.

O mensageiro do último culto foi o irmão Luiz Fer-nando da Silva, membro da Primeira Igreja Batista de Montividiu. O referido irmão pregou a Palavra de Deus ba-seada em Miquéias 6.8. Após a exposição do texto bíblico e sua explicação, o pregador fez as devidas aplicações práticas à vida cotidiana. Exortou a todos a praticar a

justiça, a amar a benignida-de, e andar humildemente com o teu Deus.

Assembleia Geral Anual da OPBB-GO

A Assembleia Geral Anual da OPBB-GO foi realizada no templo da Igreja Batista Redenção, no bairro Vila Redenção em Goiânia - GO. Os trabalhos foram dirigidos pelo então presidente, pastor Hermes de Melo Brito, e con-tou com boa representativi-dade de pastores da região. O mensageiro oficial na ocasião foi o pastor Jozadak Lima, que discorreu com muita propriedade sobre o tema proposto pela OPBB-GO: “Pastor cuida de pastor”, ba-seado no texto bíblico de Provérbios 27.17.

Confira o que aconteceu na 73a Assembleia da Convenção Batista Goiana

Foto de uma das sessões da 73ª Assembleia da CBG na Igreja que sediou o evento

Posse da diretoria da OPBB-GO

11o jornal batista – domingo, 30/04/17missões mundiais

Marcia Pinheiro - Redação de Missões Mundiais

O culto da Juventu-de Batista Brasilei-ra (JBB), uma das reuniões que an-

tecederam a 97ª Assembleia da Convenção Batista Brasi-leira (CBB), foi marcado por muito louvor. O ministério de louvor SOS colocou jovens de todas as idades para glorifi-car a Deus com a música “Até que Ele venha”, entre muitos outros louvores. A Igreja Ba-tista da Pedreira, em Belém--PA, onde o culto aconteceu, estava completamente lotada. Foi preciso cadeiras extras para acomodar tanta gente, todos curiosos por conhecer um pouco mais sobre a Igreja sofredora. A alegria estava estampada no rosto de todos, até que o diretor executivo e o gerente de Missões da JMM subiram ao púlpito para dizer que toda esta liberdade que nós temos aqui no Brasil para adorar ao Pai não existe na maioria dos países asiáticos. Sorrisos caíram, olhos se arre-galaram, testas franziram. Mas todos atentos ao chamado de sermos Num, de sermos Nazarenos.

Ao mostrar exemplos de pessoas que decidiram di-

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

As últimas semanas têm sido de grandes experiências para o casal Henrique e

Juliana de Araújo, músicos e nossos missionários em Portugal. Neste campo, eles participaram da segunda edi-ção do Encontro Nacional da Associação dos Músicos Ba-tistas em Portugal, do qual fa-zem parte da diretoria desde a fundação, além de outras programações nas quais têm aproveitado cada momen-to para dar testemunho do Evangelho.

O Encontro Nacional dos Músicos Batistas de Portugal, durante o qual duas pesso-as tomaram a decisão por Cristo, aconteceu no fim de março e, para o evento, foi convidado o maestro Do-naldo Guedes, ministro de

zer não à religião imposta em seus países para seguir a Jesus, mesmo correndo o risco de tortura e até mes-mo de morte, os pastores não queriam criar um clima sensacionalista, mas fazer com que o público presente àquele culto entendesse que precisa se juntar à Igreja so-fredora, orando e ofertando para que nossos irmãos em Cristo continuem sendo ins-trumentos usados por Deus para pregar o Evangelho, mesmo nas prisões onde fo-ram parar por anunciar Jesus como Salvador.

Um dos frutos das nossas orações e ofertas estava pre-sente neste culto e contou como ele, um ex-muçulmano seguidor do Alcorão, conhe-ceu a verdade que liberta. Daniel (pseudônimo) é asiá-tico e começou a ler o Novo

música da Igreja Batista da Liberdade, em São Paulo-SP. O maestro convidado regeu o coro dos músicos e também o grande coro que entoou a cantata “Experiência com Deus” em dois concertos, o primeiro deles no dia 08 de abril, com 215 integrantes e 52 músicos na orquestra.

“Após tantos meses de ensaios, finalmente temos vivenciado o início deste movimento missionário em Portugal, com o grupo de irmãos da IB Liberdade che-gando bem e já se unindo aos portugueses do Algarve e das regiões centro e norte do país em Alcobaça, onde o teatro estava em lotação máxima. Havia 312 pesso-as, muitas delas não crentes que ouviram a mensagem de Deus através da música”, diz Henrique.

O casal missionário conta também que os irmãos bra-

Testamento em sua própria língua para ex-muçulmanos que haviam se decidido por Cristo para convencê-los de que estavam errados. No entanto, assim que começou a ter contato com o livro, Daniel percebeu que quem estava errado era ele.

“Quando o Espírito Santo começou a me mostrar o ca-minho, comecei a me ques-tionar e descobri que amava mais a Jesus Cristo que o Alcorão”, disse Daniel.

Este contato só foi possí-vel porque pessoas aqui no Brasil e de outros países que receberam este chamado decidiram participar desta missão para traduzir o Novo Testamento para a língua farsi e fazê-lo chegar a uma das nações com o maior índice de perseguição a cristãos no mundo.

sileiros têm feito uma série de apresentações evangelís-ticas por Portugal, como em Coimbra, Braga, Guimarães, Tomar, Mação, Lisboa e no Algarve.

“Em todas essas apresenta-ções, tivemos a oportunidade de testemunhar da nossa fé a pessoas não crentes, que não entrariam na Igreja para ouvi-los, mas se deslocaram até locais neutros onde as

O Novo Testamento demo-rou oito anos para ser traduzi-do para o farsi. Os livros co-meçaram a ser produzidos em 2003, e até hoje já foram dis-tribuídos mais de 1,6 milhão de livros. Nossos irmãos da Igreja sofredora não querem que a perseguição pare, mas pedem orações para que Deus os fortaleça diante dela a fim de que possam ser usados para salvar outros do engano.

Outra coisa que eles pe-dem: “Mandem munição”. Eles precisam de mais Bíblias para distribuir ao seu povo. A meta para este ano é distri-buir mais 450 mil exemplares do Novo Testamento àqueles que necessitam da Palavra.

Este é um grande desafio para você que tem liberda-de de orar, ofertar, adorar a Deus e mostrar que tem a marca do Nazareno cra-

apresentações aconteceram”, destaca Juliana.

A maratona do grande coro Experiência com Deus conti-nua com apresentações em Lisboa, Guimarães e no Al-garve.

A própria formação da par-te portuguesa do grande coro Experiência com Deus foi realmente uma experiência com Deus, segundo nossos missionários.

vada em seu coração. Não podemos ignorar o clamor da Igreja sofredora. Este é o propósito desta causa que Missões Mundiais apresentou aos jovens e que em breve levará a todo o Brasil.

Queremos mostrar a sua Igreja como Deus tem usa-do a Igreja sofredora, que apesar das dores que tentam lhe impor, tem se alegrado porque vidas estão sendo ganhas para Cristo. São tes-temunhos impactantes que você poderá ouvir através de um dos nossos missionários ou mobilizadores e por meio de vídeos que não podemos disponibilizar na Internet para não colocar em risco a vida daqueles que ainda têm uma missão a cumprir.

Se você deseja recebê--los em sua Igreja, escreva para [email protected]. Caso o seu chamado seja para ofertar e orar pelo Pro-jeto “Bíblias para os Povos”, entre em contato com a nossa Central de Atendimento, nos telefones 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) e 0800-709-1900 (demais localidades), nos dias úteis, das 08h às 19h (horário de Brasília). Escreva também para [email protected].

“Em todos os ensaios te-mos tido a oportunidade de partilhar aquilo que cre-mos por meio das letras das músicas que são tão cheias de conteúdo e mensagem transformadora. Para além disso, sempre compartilha-mos com todos os membros do coro os desafios que vão surgindo, as barreiras na concretização do projeto; levamos tudo a Deus em oração e, ao passo em que o Senhor vai responden-do, temos tido momentos preciosos de testemunho! E assim, todos têm visto e vivenciado o agir de Deus em nosso meio”, af irma Henrique.

“Sentimo-nos agraciados por Deus e, ao mesmo tem-po, tendo sempre a oportuni-dade de conviver e ser sal e luz na vida de quem vive sem esperança alguma”, conclui Juliana.

Jovens são os primeiros chamados a serem Num

Música missionária em Portugal

Igreja sofredora foi tema do encontro da JBB em Belém

Público presente à noite da JBB se comprometeu a apoiar Igreja sofredora com orações e ofertas

Grande coro e orquestra apresentaram em Portugal o musical Experiência com Deus

12 o jornal batista – domingo, 30/04/17 notícias do brasil batista

Daniel de Aguiar Resende, diácono, vice-presidente da Igreja Batista do Jardim Botânico - RJ

“Em Deus faremos proezas, pois ele calcará aos pés os nossos inimigos” (Sl 108.13)

O domingo, dia 09 de abril de 2017, ficou marcado na história da Igreja

Batista do Jardim Botâni-co-RJ. Aconteceu naquele memorável dia o culto de celebração das proezas de Deus no ministério do pastor Euclydes. Um culto de des-pedida do nosso pastor que, durante seus quarenta 45 anos de ministério, pastoreou o rebanho do Senhor com a sabedoria do Sumo Pastor, Jesus Cristo (I Pedro 5.4).

Todos os ministérios se apresentaram com alegria e saudades do pastor Euclydes;

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

Já passaram 97 anos des-de o dia 07 de março de 1920, quando a Primeira Igreja Batista de Bauru foi

organizada como Igreja local. O desejo de organização já era antigo. Anos antes, irmãos e irmãs já congregavam e al-mejavam organizar a PIB de Bauru. Irmãos e irmãs do Rio de Janeiro e do Mato Gros-so, que vieram trabalhar na ferrovia e eram convertidos, sonharam com uma Igreja no centro do estado de São Paulo, a fim de sinalizar o Reino de Deus para toda a região. O de-sejo e sonho daquele pequeno rebanho era um propósito de Deus, pois o Senhor, dono da Igreja, tem sustentado a PIB ao longo desses longos anos. As lutas foram muitas. As difi-culdades também, mas nunca faltou a direção, a fidelidade de Deus e o amor do rebanho pela Igreja local. Dessa forma, a PIB vai se consolidando como comunidade histórica

das crianças até aos adultos: MCA, ministério da música, Coral Querigma e ministério de cânticos espirituais, Edu-cação Cristã e Missões. Nossa missionária Maria Helena, que trabalha na cidade de Ugan-da, na África, também esteve presente. Não podendo trazer as crianças da missão onde trabalha, preparou um vídeo. Elas, que não têm o domínio da língua portuguesa, foram ensaiadas com melodias can-tando em nossa própria língua. Vivemos a emoção de estar no céu em louvor ao nosso bon-doso Deus, ouvindo aquelas vozes angelicais. A Congre-gação Batista de Santa Marta, que, brevemente se tornará em Igreja, e a Missão Batista em Acari - Fazenda Botafogo, cantaram o cântico “Vem de Ti, Senhor”.

O diretor executivo da Con-venção Batista Carioca, pastor Nilton Antônio de Souza,

relevante e atuante no centro da cidade de Bauru e no cen-tro do estado de São Paulo.

A PIB celebrou o aniver-sário durante todo o mês de março. Nos dias 11 e 12 o pregador foi o pastor Geni-valdo Antônio da Silva (Pas-tor da Primeira Igreja Batista de Avaré – SP e presidente da ABCESP), com a presença do Coral da Igreja e grupos vo-cais. No dia 19 pela manhã, a PIB recebeu a Igreja filha, Igreja Batista do Redentor, com participação do coral e do pastor Hebert Soler, e a noite houve celebração de

saudou o pastor Euclydes e a Igreja em nome dos Batistas cariocas. Ele destacou que o Jardim Botânico sempre vem cooperando na expansão e consolidação da obra Batista em nossa cidade, como resul-tado de sua liderança pastoral. A Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, seção carioca, este-

oito batismos. No dia 26 pela manhã, a PIB recebeu a Igreja filha, Igreja Batista do Estoril, com participação do coral e do pastor Hugo Evandro, e à noite o culto foi voltado para missões, com a abertura da campanha de Missões Mun-diais. Foi um mês de grande celebração a Deus.

A PIB foi celeiro para muitas Igrejas e também de obreiros para a seara. A PIB organizou várias Igrejas e teve o privilé-gio de ver nascer comunidades locais que até os nossos dias estão cumprindo a missão dada por Jesus. A PIB tem o

ve presente com uma palavra de gratidão, através do pastor Josias Pereira da Silva, e de reconhecimento ao trabalho e exemplo da vida pastoral do pastor Euclydes Schwartz Lima.

Reconhecemos e tributa-mos ao Deus de toda a Graça que o ministério do pastor

privilégio de ceder vários ho-mens e mulheres de Deus para a expansão do Reino sobre a face da terra.

A PIB está em festa, em cele-bração a Deus. Esse rebanho, que começou pequeno, cres-ceu e se fortaleceu ao logo dos anos. Com vigor da graça divina, e seguindo os passos de Jesus, a PIB vai cumprin-do sua missão de espalhar o Evangelho na sua localidade, na sua região, no seu esta-do, no seu país e no mundo. Com ânimo, a Igreja vai se preparando para o centenário e para o dia em que Jesus vier

Euclydes caracterizou-se pelo triunfo da fé de que “Em Deus faremos proezas”. A história das proezas é contada no livro Jubileu de Ouro pelo testemunho de suas ovelhas, missões, salvação de vidas e organização de várias Igrejas.

Entre vários pronunciamen-tos e louvor a Deus, registra-mos o seguinte: nem toda a despedida tem caráter de separação. A nossa tem um caráter de agradecimento pelo tempo de dedicação e trabalho do pastor Euclydes na obra do Senhor Deus.

A Igreja segue confiante de que um novo momento é chegado com a posse do pas-tor Judiclay dos Santos Silva. Ao pastor Euclydes Schwartz Lima, à sua esposa, professo-ra Eldie Francioni de Abreu Lima, às suas filhas, Eleine, Élida e Ellen e aos genros, Fernando Rosber Junior e Rômulo, nossa gratidão.

buscá-la. Enquanto isso, vamos celebrando as misericórdias do Senhor sobre esse amado rebanho.

A Igreja, como Povo de Deus, tem a missão dada por Jesus de cumprir o propósito de Deus, que é a sinalização do Seu Reino, a fim de que muitos creiam e confessem que Jesus é o Senhor, para a Glória do Pai. A PIB tem sido zelosa nessa missão. Até Jesus voltar continuaremos sinalizando o Reino de Deus. Graças a Deus pelos 97 anos dessa amada Igreja! Louvado seja o Senhor!

PIB Bauru - SP completa 97 anos anunciando o Evangelho

IB do Jardim Botânico - RJ realiza culto de despedida para pastor Euclydes Schwartz Lima

Igreja Batista do Jardim Botânico - RJ homenageou o pastor Euclydes Schwartz

Comemoração durou todo o mês de março Jeferson Cristianini, pastor presidente, realizou batismos no dia 19 de março

Igreja Batista em Vila Natal - Mogi das Cruzes - SP evangeliza comunidade local

Pastor Doronézio toma posse na Primeira Igreja Batista de Vitória - ES

Crianças entregaram folhetos e convidaram os moradores para ir aos cultos

Pastor Doronézio Pedro de Andrade recebeu o termo de posse da Primeira Igreja Batista em Vitória - ES

13o jornal batista – domingo, 30/04/17notícias do brasil batista

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

No dia 16 de abril de 2017, após um culto maravilhoso onde comemora-

mos a ressurreição de Cristo, tomamos juntos um delicioso café da manhã preparado pe-las irmãs da MCA. Em segui-da, saímos às ruas do bairro de Vila Natal, em Mogi das Cruzes-SP, com o propósito de levar o Evangelho a cada morador. Saímos em duas equipes; estávamos com um grupo bem representativo:

Elisa Rangel

“Tenho plena con-vicção de que Deus me quer aqui com a mi-

nha família. É um privilégio fazermos parte da história de Deus”. Foi com essas palavras que o pastor Doronézio Pedro de Andrade tomou posse na Primeira Igreja Batista de Vi-tória (PIBV), no Espírito Santo, no dia 08 de abril.

Atual presidente da Con-venção Batista do Estado do Espírito Santo, o pastor Doronézio é casado há 28 anos com a médica Ivanielze Tavares Brito de Andrade, e o casal tem três filhas: Andres-sa, Rebeca e Adassa.

Pernambucano de 56 anos, ele chega para ocupar o lugar do pastor Oliveira de Araújo, que há dois anos e sete me-ses abdicou do pastorado da Igreja por questão de saúde. Neste período de transição, o pastor Geriel Souza de Oli-veira liderou a Igreja.

O culto de posse foi mar-cado por muita música e homenagens. O templo, lo-tado, acomodou dezenas de pastores, autoridades, assim como familiares do pastor e também membros da Primei-ra Igreja Batista de Guarapari--ES, liderada por Doronézio nos últimos 22 anos e meio.

crianças, adolescentes, jo-vens e adultos.

A professora do ministério infantil, irmã Samantha San-tos, foi acompanhada das crianças, do pastor Cleverson e outros irmãos na casa dos pais dos alunos. Ao chegar nos lares, entregaram o fo-lheto: “Você é feliz?” e um convite para visitar a Igreja.

Também realizamos entre-ga de literatura evangelística para as pessoas que estavam nas ruas. Entendemos que o papel da Igreja é sair das quatro paredes e fazer o que Cristo pediu.

Das mãos do pastor Diego Bravim, interino da Igreja em Guarapari, ele recebeu uma placa e sua esposa ga-nhou flores. Já de um grupo de membros da PIBV, as fi-lhas do casal também foram presenteadas com flores e o pastor Doronézio recebeu uma Bíblia especial.

A celebração foi dirigida por Davi Mollo Machado, então presidente em exercí-cio da PIBV, que fez questão de destacar que o pastor Oli-veira tinha desejo enorme de estar na posse, mas não foi liberado por seus médicos.

A oração de posse foi feita pelo presidente da Conven-ção Batista Brasileira, pastor Vanderlei Batista Marins, con-

A Igreja Batista em Vila Na-tal - SP é uma Igreja que tem amor às almas perdidas. Todo sábado, dois evangelistas, irmãos José Mauro e Evaristo Prosdócimi, têm realizado culto em uma casa de depen-dentes químicos. Sempre que é possível, o pastor acompa-nha esses irmãos. Agora va-mos dar início aos Pequenos Grupos Multiplicadores e, no próximo mês, a Igreja realiza-rá batismos. Às terças-feiras estamos nos lares dos irmãos, proclamando à Palavra de Deus, Àquele que merece toda a honra e toda a glória.

vidado especial para ser o pre-gador da noite, destacando na mensagem I Timóteo 4.11-16. “Como ministros de Jesus, só cumpriremos bem o nosso mi-nistério se produzirmos com qualidade, ensinarmos com responsabilidade e pregarmos com autoridade”, ressaltou.

Pastor Marins pediu que a Igreja acolha o pastor Doro-nézio como a quem recebe anjos, e orientou o pastor a “Em tudo quanto fizer, fazer em nome do Senhor Jesus”.

O culto foi encerrado com uma palavra do pastor Doro-nézio, destacando a gratidão a Deus de ter sido escolhido para liderar a congregação. “É privilégio fazermos parte da história de Deus”, declarou

o pastor, que se tornou o 15º líder espiritual da Igreja ao longo de 113 anos de história.

Aos membros da PIBV, ele deixou uma mensagem inspi-rada no apóstolo Paulo: “Vou me deixar gastar em vocês em amor. É o meu compromisso. Também temos uma grande responsabilidade com a cida-de, o estado e o país. Temos o DNA de Deus. Precisamos continuar abençoando vidas. Para isso Deus me trouxe. A última coisa é que eu tenho plena convicção de que Deus me quer aqui com a minha família. Sei que existem mui-tas expectativas e desafios. As maiores expectativas são de Deus e eu sou amigo dEle. Vou obedecê-lO sempre”.

Mensagem do pastor Oliveira: “Muitas vitórias”O pas to r O l i ve i r a de

Araújo, pastor emérito da Primeira Igreja Batista de Vitória-ES, não pode com-parecer à posse do pastor Doronézio Pedro de An-drade por restrição médica, mas enviou uma mensagem para ele.

“O pastor Doronézio é uma pessoa de muito valor e fará um grande trabalho na PIBV. Estou certo de que oferecerão a ele e à família o mesmo carinho e amor com que sempre fui trata-do. Uma nova etapa come-çará com alguns desafios, mas certamente com muitas e muitas vitórias”.

Casa estava cheia para receber novo pastor

14 o jornal batista – domingo, 30/04/17 ponto de vista

Davi Nogueira, pastor, membro da Igreja Batista no Jardim Guanabara - Ilha do Governador - RJ

Quando conhece-mos as Ciências Sociais desco-brimos o francês

Émile Durkheim. Este soci-ólogo foi o segundo homem na lista de contribuições para a compreensão e o entendi-mento das sociedades. Antes dele, um sociólogo chamado Augusto Comte também deu generosas colaborações no estudo das sociedades. Émile Durkheim classifica que exis-tem dois tipos: a saudável e a patológica.

Todos querem participar de uma sociedade saudável. Entendo que nela é onde as coisas funcionam e também deixam de funcionar. Por exemplo:

• A saúde pública fun-ciona;

• A educação pública fun-ciona;

• A segurança pública funciona;

• Há emprego para todos;• Há moradia para todos;• Todos têm chances e

oportunidades.

Genevaldo Bertune, pastor da Igreja Batista da Família - Higienópolis - SP

“Havendo pas-sado estes a c o n t e c i -mentos, o

Senhor nomeou outros seten-ta e dois; e os enviou de dois em dois, adiante dele, a todas as cidades e lugares que Ele estava prestes a visitar” (v 1);

“Curai os doentes que hou-ver na cidade e proclamai--lhes: O Reino de Deus está à vossa disposição!” (v 9);

“Então, os setenta e dois discípulos retornaram muito felizes e relataram: “Senhor! Até os demônios se subme-tem ao nosso comando, em teu Nome”. Ao que Jesus lhes revelou: “Eu vi Satanás cain-do do céu como relâmpago.

Estas são marcas de uma sociedade saudável. E em uma sociedade assim algu-mas coisas também devem deixar de funcionar. Por exemplo:

• A corrupção não fun-ciona;

• O assédio não funciona;• O preconceito não fun-

ciona;• A exclusão não funcio-

na;• A desvantagem não fun-

ciona.Esta é a sociedade que

todos nós queremos. No mundo exterior, esta socie-dade é quase impossível de acontecer. Mas dentro de uma Igreja, que é uma co-munidade onde as pessoas se relacionam, onde as pes-soas vivem em sociedade, ter uma sociedade espiritual perfeita deve ser o nosso sonho!

A Igreja deve ser uma co-munidade, uma sociedade com algumas emblemáticas:

1) - A Igreja deve ser a Comunidade do Amor.

O amor não pode faltar em uma Igreja e deve sobrar. As pessoas precisam amar sem parar. As pessoas devem se

Atentai! Eu vos tenho dado autoridade para pisardes ser-pentes e escorpiões, assim como sobre todo o poder do inimigo, e nada nem nin-guém vos fará qualquer mal. Contudo, regozijai-vos, não apenas porque os espíritos vos obedecem, mas sim por-que os vossos nomes estão inscritos nos céus”. A grande alegria de Jesus no Espírito. Naquele mesmo momento, Jesus exultando no Espírito Santo exclamou: “Ó Pai, Se-nhor do céu e da terra! Louvo a ti, pois ocultaste estas ver-dades dos sábios e cultos e as revelaste aos pequeninos. Amém, ó Pai, porque Tu tiveste a alegria de proceder assim” (v 17-21).

1. Delegar (v. 1) - Jesus começa com 12, agora te-mos 72, vamos ouvir falar

importar umas com as ou-tras, devem orar umas pelas outras. As pessoas devem visitar, devem estender as mãos umas às outras. As pes-soas devem contribuir umas com as outras. A Igreja deve ser a comunidade do amor.

Como o mundo nos reco-nhecerá? Pelo que somos. E o que devemos ser? Pessoas que amam.

2) - A Igreja deve ser uma comunidade que busca a perfeição.

Algumas coisas devem deixar de funcionar dentro de uma Igreja:

• Panelinhas;• Oposição;• Fofoca;• Traição;• Sabotagem;• Vingança;• Discriminação;• Etnocentrismo;• Centralização.Estas coisas não podem

existir dentro de uma Igreja. Assim sendo, a Igreja alcan-çará a perfeição em tudo que fizer. Os valores do Reino de Deus nos ensinam que devemos fazer tudo da melhor forma possível. Em Eclesiastes 9.10, aprende-

de quinhentos (quando ele se dirige à Galileia após a ressurreição); e, finalmente, ele comissiona todo cristão, eu e você. O sucesso de um líder será determinado pelo tamanho da sua equipe, já dizia John Maxwell.

2. Delegar atividades, tra-balho (v. 9) - No verso dois, Jesus argumenta que a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Ele queria curar muita gente, como o fez; expulsar demônios; pregar a chegada do reino; mas ele queria ir muito além; pelo que enviou os 12, depois 72, mais 500; e, finalmente, todos nós. Creio que ele deu liberdade para cada um fazer o trabalho de acordo com seu dom, suas habilidades. Ele não ficou controlando o método, o processo de cada

mos: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças; porque no Seol, para onde tu vais, não há obra, nem projeto, nem conhecimen-to, nem sabedoria alguma”. Este versículo nos ensina que tudo que fizermos deve ser feito conforme as nossas forças. E você tem dentro de si um grande potencial. Por isso, tudo que fizer, faça-o com excelência, perfeição, acerto e, acima de tudo, com amor.

O mundo exterior, a so-ciedade fora do âmbito da Igreja, a sociedade em que estamos inseridos, ela é pa-tológica. Ela está doente, enferma. Por causa de uma coisa chamada pecado.

3) - No mundo exterior existem injustiças.

Muitas pessoas estão pa-gando pelo que não fize-ram. Muitas pessoas estão deixando de receber o que têm direito.

O mundo exterior, a so-ciedade fora do âmbito da Igreja, a sociedade em que estamos inseridos, ela é pa-tológica. Ela está doente, enferma. Por causa de uma

enviado. É aqui que muitos lí-deres falham; pelo que, mes-mo com muitos auxiliares, continuam sobrecarregados, visto que querem controlar, determinar o método, o pro-cesso, o sistema de cada um fazer a obra.

3. Delegar responsabili-dade, autoridade (v. 19) - Muitos líderes conseguem delegar atividades, trabalho; mas não conseguem delegar responsabilidade, autoridade; pelo que, mesmo com muitos auxiliares, continuam carre-gando um fardo muito pe-sado, pois necessitam tomar todas as decisões. O pior é que, ao interferir no trabalho de quem ele delegou, acaba trazendo-lhe frustrações e provocando crises em seu time, que, muitas vezes, aca-ba se traduzindo em baixas.

coisa chamada pecado.4) - No mundo exterior

existem guerras e fome.Guerras bélicas, mas, tam-

bém, guerras civis. No con-tinente africano registra-se a fome entre muitos povos. Pessoas se alimentam mal. Como Igreja de Jesus deve-mos agir para corrigir esta patologia social. Devemos ter ações que apregoem a paz onde há guerra. Comi-da onde não há alimento. E justiça onde as pessoas são injustiçadas.

A descoberta de Émile Durkheim, há muitos anos, continua sendo atual e rele-vante: sociedades saudáveis e sociedades patológicas. A Igreja precisa ser uma so-ciedade saudável. A Igreja precisa ser a comunidade do amor, a comunidade que busca a perfeição.

E ao olhar para o mundo exterior que está enfermo, doente, achacadiço, debi-litado, indisposto, a Igreja precisa fazer todo um esfor-ço para reverter este cenário. Com a sua mensagem, seu testemunho de vidas e suas ações sociais, a Igreja deve contribuir para a construção de um mundo melhor.

4. Delegar o “bônus do trabalho bem feito”; da “vitória”; da “conquista”; os “méritos pelos resulta-dos” - Veja como Jesus se alegra com o sucesso de seus discípulos (v. 21), apro-veitando para encorajá-los ainda mais. É como se ele dissesse: “Parabéns! Vocês conseguiram! Para muitos líderes, o sucesso de seus liderados se transforma em um problema para si, pro-vocando crises de ciúmes e um “temor por competi-ção”. Outros querem trazer para si os “louros da vitó-ria”, novamente provocan-do crises desnecessárias em sua liderança.

Líder, delegue atividades; mas, também, autoridade e os méritos pela vitória dos seus liderados!

Liderar é delegar! (Lucas 10)

Émile Durkheim - Sociedades Saudáveis e Sociedades Patológicas

15o jornal batista – domingo, 30/04/17ponto de vista

Natanael Marinho da Silva, advogado, bacharel em Teologia, licenciado em Filosofia, membro da Primeira Igreja Batista de Matão - SP

A graça do Eterno contemplada por uma perspectiva divergente, diferen-

temente daquela concebida tradicionalmente nos arraiais Batistas sob o famoso jargão: “Uma vez salvo, salvo para sempre”, será?

Li o excelente artigo publi-cado em O Jornal Batista, de 09/04/2017, página 3, da lavra de Júlio Oliveira San-ches, na Coluna “Bilhete de Sorocaba”, com o seguinte título: “É possível cair da Graça?”. A resposta do autor é clara quando diz que “Não é possível cair da graça ou perdê-la”.

Eis que, data vênia, não é este o meu entendimento quando tal assunto é anali-sado sob o crivo de outros textos bíblicos, uma vez que a Palavra é cristocêntrica e a sua revelação progressiva, senão vejamos:

1) - O texto evangelístico mais amplamente utilizado é o de João 3.16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pe-reça, mas tenha a vida eter-na”. Billy Graham pregou-o milhares de vezes. O Amor de Deus pela humanidade caída proveu um meio de redimi-la. “Como pela deso-bediência de um só homem todos se tornaram pecado-res, assim, pela obediência de um só, todos se tornarão justos” (Rm 5.19). “A cari-dade de Cristo nos compele quando consideramos que um só morreu por todos e que, por conseguinte, todos morreram” (II Co 5.14).

2) - Sob o aspecto da pro-

vidência do Eterno, ninguém podia ou era capaz de reali-zar uma tão grande salvação. “Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que ouvi-ram” (Hebreus 2.3).

3) - É necessário crer e ter fé, ou seja, crer e ter ampla confiança; é estar em sinto-nia com o Criador; é por esta confiança que somos salvos mediante a graça do Eterno, conforme a carta de Paulo aos Efésios 2.8 “Porque pela Graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós; é dom de Deus”.

No entanto, a Palavra do Eterno é clara quando diz que a fé não é de todos. Pau-lo cristaliza na carta aos II Tessalonicenses 3.2 “E para que sejamos livres de ho-mens dissolutos e maus; por-que a fé não é de todos”. A fé não é de quem não quer. Todavia, o Amor de Deus foi estendido a toda humanida-de. Neste sentido é correto afirmar sobre a liberdade de acolhida ou rejeição do Plano Redentor, senão não haveria razão do evangelista Marcos ter escrito no capítulo 16.16: “Aquele que crer e for batizado será salvo. Todavia, quem não crer será condena-do”. As referências cruzadas a seguir atestam a veracidade desta afirmação.

“Quem nele crê não é con-denado; mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no Nome do Filho unigênito de Deus” (Jo 3.18).

“Quem crê no Filho tem a vida eterna; aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele” (Jo 3.36).

“Orientou-lhes Pedro: ‘Ar-rependei-vos e cada um de vós seja batizado em o nome de Jesus Cristo para o perdão

de vossos pecados; e recebe-reis o dom do Espírito Santo’” (At 2.38).

“Eles, prontamente lhe afir-maram: “Crê no Senhor Jesus, e assim serás salvo, tu e os de tua casa!” (At 16.31).

É necessário crer. É uma condição sine qua non. Pos-to isto, analisando o capí-tulo 18 do livro do Profeta Ezequiel, vê-se que trata da responsabilidade individual do crente. Não podemos fa-zer da Bíblia uma colcha de retalhos, absorvendo somen-te aquilo que nos interessa e rejeitando os versículos que não se enquadram com a nossa visão doutrinária. A Bíblia é um todo.

Ezequiel fala que a alma que pecar, essa morrerá (Ez 18.20-24). Paulo diz em Ro-manos 3.23 que todos peca-ram e carecem da Glória de Deus; Paulo fala aos Efésios 2.1: “Ele nos deu vida, es-tando vós mortos nos vossos delitos e pecados”. Isto é cla-ro, pois o homem sem Deus está morto, mas ao recebê-lo como o seu Senhor e Salva-dor, o homem é regenerado, ou seja, é feito nova criatu-ra. Se está em Cristo, nova criatura é. Deus não leva em conta sua vida pregressa, veja II Coríntios 5.17. No entanto, se esse homem, de-liberadamente, permanecer em seus delitos e pecados, já está condenado. Paulo fala aos Romanos 6.23: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor”.

É muito cômodo afirmar que se uma pessoa delibera-damente renegar a salvação e assim permanecer, seja alcunhada de nunca ter sido salva. Isso é uma afronta ao capítulo 18 de Ezequiel.

O escritor ao Hebreus, no capítulo 6.4-8, diz: “Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados,

e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa Palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, e recaíram, sejam outra vez renovados para arrependi-mento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério. Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus, mas a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada”.

À guisa de exemplo, só foram salvos os que estavam na Arca. Estar fora da Arca é estar condenado a perdição eterna. O aludido texto su-pramencionado aponta para aquelas pessoas que enquan-to estiveram na Arca, ou seja, enquanto estiveram ligados na videira - pois o Senhor Jesus disse: “Sem mim nada podeis fazer”-, tinham vida em si mesmas, pois estavam sendo iluminadas, estavam a provar o dom celestial e participavam do Espírito San-to, mas, deliberadamente, sucumbiram. Rejeitaram e desprezaram tão preciosa sal-vação, portanto, passaram a estar condenadas à perdição eterna. É diferente daqueles que caíram e se reergueram, pois todos somos pecadores e pecamos diariamente. O Evangelista João disse que “Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós” (I Jo 1.8).

Outrossim, Paulo na sua carta aos Romanos 7, diz o seguinte: “E, se faço o que não desejo, admito que a lei é boa.

Neste caso, não sou mais eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim.

Sei que nada de bom habita

em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo.

Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Assim, encontro esta lei que atua em mim: Quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim” (Rm 7.16-21).

Sempre teremos proble-mas com o pecado, porém, estamos no caminho da san-tificação; só deixaremos de ter essas tribulações quando estivermos no céu. A questão central é que se o homem ou mulher, deliberadamente pe-car, e não buscar arrependi-mento ou não fizer teshuvah, e assim permanecer, não po-derá ser salvo, muito embora estivesse salvo ou salva antes da queda. Adão e Eva, antes da queda, desfrutavam da comunhão com Deus, mas depois dela foram expulsos da presença do Eterno.

Quando estudamos Eze-quiel 18 percebemos clara-mente que o homem justo, que cumpre a vontade de Deus, vive; o homem é res-ponsável por suas escolhas; se um perverso se converter ao Senhor, deixando de vi-ver no pecado, Deus perdoa os seus pecados e ele vive, porém, se um homem justo abandonar o caminho do Senhor para se tornar um pecador, ele não será salvo pelas coisas boas que fez no passado, será condenado pelo caminho errado que escolheu. É simples assim. Não podemos dizer que ele nunca foi justo se a Palavra o chama de justo.

Nós, como Batistas, não podemos abrigar essa falsa ideia de que o crente que se apostatou assim, o fez porque nunca foi salvo. Pense nisso.

A graça pode ser rejeitada,

renunciada ou resistida