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Jornal do Grupo da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla ANO 5 - BELO HORIZONTE - MG - OUTUBRO / NOVEMBRO - 2006 - NÚMERO 22 RESPONSABILIDADE DE PESO Conheça um pouco mais sobre a vida de Allan Kardec e sua trajetória de dedicação e estudo. Página 2 O CODIFICADOR Organização de tarefas no Grupo Scheilla exige espírito de liderança. Página 4 Reencarnação permite abandonar exercício da intolerância e buscar a paz e a prática do amor. Página 5 ESCOLA DA VIDA Ivan Santana Vários tarefeiros colaboram para que as reuniões públicas aconteçam semanalmente

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Jornal do Grupo da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla

ANO 5 - BELO HORIZONTE - MG - OUTUBRO / NOVEMBRO - 2006 - NÚMERO 22

RESPONSABILIDADE DE PESO

Conheça um pouco mais sobre a vida de AllanKardec e sua trajetória de dedicação e estudo.

Página 2

O CODIFICADOR

O r g a n i z a ç ã ode tarefas noGrupo Scheillaexige espíritode liderança.

Página 4

Reencarnação permite abandonarexercício da intolerância e buscara paz e a prática do amor.

Página 5

ESCOLA DA VIDA

Ivan Santana

Vários tarefeiros colaboram para que as reuniões públicasaconteçam semanalmente

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O Fraternista – 02

Editorial

Tratar a todos comlhaneza e cortesia, cultivarsorriso animador e o hábitode falar construindo fazemsurgir pessoas mais felizes,mais saudáveis . Menossusceptíveis aos conflitos, àsdesavenças e aos frutos quedelas advêm: as doenças deet io log ia complexa oudesconhecida. A afetividadeé o ensaio, o exercício, odeg r au de ace s so aosentimento pleno: o amor.Daí a importânc ia doe x e r c í c i o e n t r e n ó s ,fraternistas, da convivênciapacífica, afetiva. Uma pala-vra de consolo, um gestode compreensão e reco-nhecimento. Uma mãoestendida, a oração dosilêncio diante de algo quenão evoluiu bem. Braçosestendidos que envolveme transfundem energiasafetivas num grande abraço.Mensagem continuada decoragem e bom ânimo aabr i r e spaços para osurgimento de novos valores,a criar oportunidades decrescimento e colaboração, aelevar indivíduos e equipesem direção à plenitude daexcelência: o amor. Vivero Cristianismo, os princí-pios basilares da SegundaRevelação: um desaf iopermanente. Não há reino deDeus em corações sem afeto,nem Espiritismo em tarefasfeitas sem amor. Importareconhecer o dito do Espíritode Verdade: espíritas, amai-vos, esse o primeiro ens-inamento. Instruí-vos, esseo segundo. O amor vemantes, sempre e em tudo.

Quando ouvimos falar emAllan Kardec, vêm-nos à cabeça asobras básicas da codificação daDoutrina Espírita. Mas poucos sabemsobre a vida desse estudioso, cujonome verdadeiro era Hippolyte LéonDenizard Rivail, que nasceu em 3 deoutubro de 1804, em Lião, França, edesencarnou aos 65 anos, vítima deum aneurisma, em Paris.

Desde o começo da suajuventude, ele se sentiu atraído porciência e filosofia. Fez, em Lião, seusprimeiros estudos e completou-osem Yverdun, Suíça, com o célebreprofessor Pestalozzi, de quem setornou discípulo e colaborador. AllanKardec era bacharel em letras e emciências e doutor em medicina. Falavaalemão, inglês, italiano, espanhol eholandês.

Diz-se que era um alto e belorapaz, de maneiras distintas, humorjovial na intimidade, bom eobsequioso. Pelo menos, foi o quedeve ter achado Amélie GabrielleBoudet, com quem se casou em1832.

Além de seu trabalho diáriono setor de contabilidade, Kardecreservava suas noites para escrevergramáticas, aritméticas, livros paraestudos pedagógicos superiores;traduzir obras inglesas e alemãs epreparar cursos. Era ainda membrode várias sociedades, como aAcademia Real d'Arras, onde foipremiado por sua notável memória.Em 1849, assumiu o posto deprofessor de Fisiologia, Astronomia,Química e Física. Seu nome eraconhecido e respeitado, seus

TRAJETÓRIA DEDEDICAÇÃO E ESTUDO

trabalhos, apreciados, muito antesque ele imortalizasse o nome de AllanKardec.

Em 1854, ele ouviu falar pelaprimeira vez nas mesas girantes.Disse então: “Entrevi, sob essasaparentes futilidades e a espécie dedivertimento que com essesfenômenos se fazia, alguma coisa desério e como que a revelação de umanova lei, que a mim mesmo prometiaprofundar”. E foi o que fez.

A primeira edição desaiu em 1857, assinado

por Allan Kardec - nome que ele teveem existência anterior, conformerevelação feita por seu espíritoprotetor, Z, através de um médium.A medida evitaria confusão com seunome de bat ismo, bastanteconhecido no meio científico. Em1861, veio o ,seguido, em 1864, pelo

, em 1865, e , em1868.

O Livrodos Espíritos

Livro dos MédiunsEvangelho

Segundo o Espiritismo, O Céu e oInferno A Gênese

Expediente

Comitê Editorial -

Edição -

Antônio Carmo Rubatino,Daltro RigueiraVianna, LizianeVasconcelosTeixeiraLima eWalmor Barros de Camargos

Janaina Barcelos - MTb/MG 6010Repórteres - Elisabeth Cavalcante, FláviaVieira,Janaina Barcelos, Marcelo Diniz eVivianTeixeira.

Luís André A.AlmeidaLayout e diagramação -

O FRATERNISTAPublicação bimestral do Grupo da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla

Fotolito -Impressão -Tiragem -

Times EditorialMulticromo

2000 exemplares

R. Aquiles Lobo, 52 - Floresta CEP: 30150-160Tel. (31) 3226-3911

Belo Horizonte - MG

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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O Fraternista – 03

A palavra Fraternidade,segundo o dicionário Aurélio,define-se por parentesco deirmãos, amor ao próximo,harmonia e concórdia. Dessamaneira, o Movimento daFraternidade se edificou nademonstração de aconchego,quando os companheiros InácioDomingos, Laura e FranciscoPeixoto Lins (Peixotinho) sehospedaram na casa de JairSoares, presidente do CentroOriente. Os três se deslocaramdo Rio de Janeiro com intençãode visitar o médium FranciscoCândido Xavier, em PedroLeopoldo. No momento em queestavam reunidos, Peixotinhopercebeu o motivo real dapassagem naquela casa, afinalenxergava o rosto da queridaIrmã Scheilla junto ao de DonaElvira, conhecida por Dona Ló.Esta padecia de um câncer de faseavançada.

Foi realizada em 11 defevereiro de 1949, na residênciade Jair Soares, a primeira reuniãod e e c t o p l a s m i a , o n d ec o m p a r e c e r a m e s p í r i t o siluminados para a cura daquelasenhora. Nos dias posteriores,Irmã Shei l la materia l izadaagradeceu o êxito do tratamentoe da cura.

Movimento da fraternidade busca solidificação do evangelho de Jesus

Franc i sco Când idoXavier transmitiu instruções dosespíritos Emmanuel e Sheilla a JairSoares, sobre a importância dacontinuidade das reuniões deectoplasmia para curar eassistenciar as pessoas. A partirdesse acontecimento, surgiu aproposta do Movimento daFraternidade.

O M o v i m e n t o d aFraternidade, através dosconhecimentos dos espíritos,possui a tarefa de ensinar ereviver o cristianismo com aprincipal proposta de amar osoutros como Jesus nos ensinou,como afirma o coordenador daOrganização Social Cristã-Espírita André Luiz (Oscal), CélioAllan Kardec de Oliveira.

As diretrizes básicas doGrupo Scheilla são as aplicaçõesdos ensinamentos evangélicos:demonstrar a gentileza, acordialidade, não perder tempocom a ingratidão, conforme amensagem de Chico Xavier,ditada pelo Espírito André Luiz,em 1959. Diante de situações quea sociedade enfrenta, comofome, desemprego, violência, oGrupo permanece com a

Cristianismo revivido

p r o p o s t a d e a m o r ecompreensão. Por meio dereuniões públicas, envagelizaçãoinfantil e terapêuticas espíritas,tem despertado a essência dacaridade ao próximo. Outrastarefas também são realizadas,como a campanha do quilo, a sopafraterna, o bazar, oficinas de cortee costura, que possuem o sentidode fortalecer os coraçõesabatidos. Todas as tarefasfuncionam em regime decolegiado.

Atualmente, não há asfiguras do presidente e dediretores, mas a CoordenaçãoGeral e cinco áreas (que seriam asdiretorias): Assistência Social(ASE), Casa Espírita André Luiz(Ceal), Educação Espírita (EDU),Integração Fraterna (FRA) eMediúnica (MED). O Conselho deRepresentação de Assembléiarepresenta a Assembléia Geralde Fratern istas e dec ide

da mesma.Célio Allan Kardec define aproposta do Grupo como“a revivescência do cristianismoprimitivo, que representa aunião voluntária de pessoasna égide de Jesus e na luzda Doutrina Espírita paraespalhar no mundo as verdadesdo Evangelho”.

ad referendum

O Grupo Scheilla precisa de voluntários: Assistente Social; Profissionais de Marketing;Engenheiro Civil; colaboradores que tenham terminado os Ciclos Básicos para tarefas deVisitação Fraterna; Assistente de Administração. Contatos de segunda a sexta-feira,das 8h às 10h, pelo telefone: .3212-4856

AJUDE A AJUDAR

REVIVER O CRISTIANISMO

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O Fraternista – 04

Nas mais diversas épocas,já era possível distinguir pessoascapazes de organizar e orientargrandes grupos. O próprio Jesus,Paulo de Tarso e, bem maisrecentemente, Madre Teresa deCalcutá ou Chico Xavier. Além dagrande disposição para fazer obem, esses espíritos tinham emcomum características própriasdos grandes líderes: organização,carisma, capacidade persuasiva eargumentativa, entre muitasoutras.

D e n t r o d o G r u p oScheilla, a tarefa de identificaçãode lideranças - guardadas asdevidas proporções - é umtrabalho necessário e constante.Com 14 reuniões públicas porsemana, na sede do Grupo e naCasa Espírita André Luiz (Ceal), épreciso muita esforço paraorganizar tudo, segundo a atualcoordenadora da tarefa, Cleunice

Organização

Atividades do grupo scheilla exigem dedicação, esforço e liderançaLIDERAR É SERVIR

Carvalho Lage.Tarefeira há 11 anos,

Cleunice conta que a empreitadae x i g e u m a s é r i e d ec o l a b o r a d o r e s : m é d i u n svibracionais, coordenadores damesa, tarefeiros de apoioresponsáveis por receber osf r e q ü e n t a d o r e s e d a rinformações - e médiunsvibracionais de harmonização,que, três vezes por semana,preparam o ambiente por meiode coral ou voz e violão. “Temocupação para muita gente, maspara desenvolver essas atividadesé preciso estar no módulo II dociclo de estudos”, lembra.

Como são três pro-gramações de reuniões públicasdiferentes (para Ceal, GrupoScheil la e a especial dosdomingos), a tarefa é dividida emtrês partes: escolher o tema,definir a abordagem e propor abibliografia. Os assuntos sãofechados para todo o ano erepassados à Coordenação de

Educação (EDU). Os coor-denadores das reuniões são osresponsáveis por escolher opalestrante do dia, com base nalista de palestrantes da Casa.“É uma tarefa que faço commuito amor, porque na verdadesomos nós quem precisamos dotrabalho”, acrescenta Cleunice.

Com a mesma disposição,Márcio Thadeu Pires coordena as13 reuniões de desobsessão doGrupo. “Como são reuniões quee x i g e m p e l o m e n o s u mcoordenador e um suplente, ouseja, no mínimo 26 pessoas,o meu papel é justamenteconduzir esses tarefeiros”, afirma.De acordo com Márcio, paracolaborar com as reuniões dedesobsessão, é necessário sertarefeiro e freqüentar osciclos de estudos, mas arecomendação da espiritualidadetambém é considerada.

Colaboração

Organização de 14 reuniões públicas semanais exige muita dedicação da equipe que as coordena

Ivan Santana

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O Fraternista – 05

O Oriente Médio, adespeito de ser o berço dastrês maiores religiões do planeta,j uda í smo , c r i s t i an i smo eislamismo, cujos preceitosinfluenciam boa parte do mundolevando mensagens de paz eamor, também inundam os jornaiscom notícias de guerras. A últimadelas, deflagrada no mês de julhodeste ano entre Israel e Líbano, jámatou milhares de pessoas. Será areligião a causa de tantas guerras?E as nossas crenças, será que nosseparam, gerando a intolerância,ao invés de nos unir enquantohomens? Em menor grau, tambémnão somos intolerantes na CasaEspírita frente a outras crençase a i rmãos que pensamdiferentemente de nós?

Para Walmor de Ca-margos, fraternista e coor-denador suplente da AçãoMediúnica do Grupo Scheilla, areligião, em si, não é um mal, maso uso que o homem faz dela podegerar males intermináveis. “Asreligiões têm no mundo a missãode re-ligar o homem a Deus, cadauma abrigando determinadacoletividade em função das suascaracterísticas. O homem, no seuestágio de evolução atual é que,ainda marcado por egoísmo,orgulho e vaidade, transformaas vivências religiosas eminstrumento de sectarismo e desubjugação de seu semelhante”,explica.

Portanto, quando olha-mos para o Oriente Médio evemos um local santo banhado desangue, não devemos ter aerrônea impressão de que o queocorre lá foge ao controle divino.Segundo Walmor, devemospensar que o exercício do ódioracial, religioso e a violência sãoetapas passageiras na vida dosseres. E que o sofrimento

APRENDIZADO PASSO A PASSO

decorrente dessa situação vai,reencarnação após reencarnação,transformando os corações econduzindo-os ao anseio dalegítima fraternidade. Walmorlembra ainda que não é razoávelsupor que os espíritos que lávivem no presente momentosão os mesmos que lá viviam hámil anos.

“Certamente, aquelajá formou milhões de

espíritos na ciência da paz e, àmedida que essa transformação seconsolida no ser, ele se desvinculanaturalmente do processo deintolerância e se candidata aoaprendizado e à consolidação deoutros valores ainda maissignificativos em experiências aserem vividas em outras regiões,em clima de paz”, diz.

A intolerância é aindacaracterística que marca o serhumano. Em maior ou menorgrau, está presente onde esteja ohomem. Na Casa Espírita, elatambém existe. Quem já não sedeparou com posturas de “donosdas verdades espiritistas”? Para

região-escola

Escola da vida

Walmor, não é coerenteficarmos chocados com aintolerância entre as nações enão questionarmos as nossaspróprias atitudes. Segundoele, a reflexão diária nosexemplos do Cristo nos leva aperceber que não mais devemosbuscar sermos melhores doque o outro, mas para ooutro. E isso não se dá porações grandiosas, mas compequenos gestos de gentilezana Casa, nas vias públicas, como irmão no lar.

A Doutrina Espírita, nessesentido, em vez de ser elementode separação, pode ser um meiopara chegar aos ideais fraternos.Em primeiro lugar, porque elaindica Jesus como modelo a serseguido. Não que não existamoutros mestres. É que Jesusrepresenta uma mensagemprofundamente focada no perdão,na tolerância, no respeito àdiversidade. Adicionalmente, aDoutrina mostra, através deseus princípios, a importânciade nos ajustarmos aos princípiosda fraternidade para queconquistemos maior paz eserenidade com o outro.

Situações de conflito são etapas passageiras na vida dos homens

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O Fraternista – 06

FIDELIDADE E FRATERNIDADE

(Mensagem psicografada pelo médiumEmmanuel Chácara, Belo Horizonte, 30 de abril de 1993)

Scheilla

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O Fraternista – 07

Antes, uma pessoa compulso f irme fazia as coisasacontecerem. Hoje, não basta mais oainda e sempre necessário pulsofirme. Os desafios são tantos queo líder atual, para conseguirresultados, precisa da ação dosoutros. Precisa formar equipes.Acrescente-se a isso o fato de que osespíritos que hoje estão nascendosão mais inteligentes e exigentes, nãoaceitam a liderança imposta.

É verdade que existempessoas que trazem de vidaspassadas a experiência da liderança,e isso facilita o seu desenvolvimentona existência atual. Mas também éverdade que, conscientes de que acentelha Divina está presente emtodos nós, por conseqüência, aoportunidade de crescimento edesenvolvimento existe para todos.Como disse Joanna de Ângelis,“Todas as qualidades necessáriaspara o nosso desenvolvimento jáexistem em nós, latentes” Nossotrabalho não é criar qualidades, poiselas já existem. Latentes. Nossotrabalho é desenvolvê-las.

O professor Rubem Alvesdisse, em um dos seus livros, que “Ascoisas são os nomes que damos aelas”. Essa mensagem é simplesmenteespetacular, pelo seu poder de síntesee esclarecimento. Para a pessoa quediz “viver é sofrer”, a vida irá lheprovar que viver é sofrer. Para quemdiz “viver é aprender”, a vida irá lheprovar que viver é aprender, pois,quando o sofrimento surgir, essapessoa, em vez de dizer “nasci parasofrer”, dirá “qual lição preciso tirarde meu sofrimento?” Aproveito essaanalogia para reforçar que, paraaquele líder que diz “o problema sãoas pessoas”, a vida irá lhe provar que o

.

problema são as pessoas. Mas aqueleque diz “a solução são as pessoas”,a vida irá lhe provar que a soluçãosão as pessoas. O líder que escolhea segunda opção, irá valorizar ostreinamentos e seminários na áreacomportamental. Em vez de criticaro colaborador, o líder irá criticaro sistema adotado e procurarámudá-lo.

É preciso quebrar para-digmas, sempre com fraternidade.Nunca destruir o passado, mas, sim,construir em cima do passado. Nãobrigarmos por amor à causa, poisque a causa é o amor. Não brigarmospela defesa da Doutrina. Ela, disseDivaldo Franco, pura que é, nãoprecisa de defensores. Enquantobrigamos, não a vivenciamos. Aliderança espírita precisa terestratégias, precisa elaborarprojetos, como as empresas. Um dosprimeiros que sugiro é o Projeto daAfetividade, com o objetivo devivenciar o afeto dentro da casaespírita.

Por falta de estratégia eprojetos, não aproveitamos osrecursos financeiros que asempresas oferecem às instituiçõesassistenciais. E reclamamos da faltade dinheiro, que, na realidade, estásobrando. Por falta de estratégias eprojetos, o Espiritismo é aindaassociado por muitos à galinha pretana esquina. Não divulgamos essa Luz.Por falta de estratégias e projetos, amídia não nos procura, pois que nãonos conhece. Exemplo: o atualdebate sobre a liberação do aborto.O jornal colheudepo imen tos de ca tó l i co s ,protestantes e líderes de religiõesjudaicas, mas não entrevistou oslíderes da religião que mais entende

O Estado de S. Paulo

do assunto: o Espiritismo. Da mesmaforma, a revista entrevistoucatólicos e protestantes sobre otema aborto, mas não entrevistouos espíritas.

Que a primeira estratégia eprojeto seja fazer a lição de casa:Projeto da Afetividade na CasaEspírita. É preciso, como disseRichard Simonetti, fazer com que onosso conhecimento desça dacabeça para o coração!

O que é “ser um líder”?Liderar hoje é formar equipes.Treinar equipes. Liderar hoje éincentivar as equipes a elaboraremestratégias e projetos. Liderar hoje éimplantar o conceito de Qualidadenas Casas Espíritas. com umaúnica frase, define bem o que é umbom líder: “Lá vão eles. Devo seguí-los. Sou seu líder.”

Época

Disraeli,

Alkindar de Oliveira*FAZER ACONTECER

*Consultor empresarial. No meio espírita,ministra seminários com a temática Liderança.Está previsto um seminário seu no Grupo Scheillaem maio de 2007.

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O Fraternista – 08

O que é o CRA?

Qual a missão do CRA?

O Conselho de Representação daAssembléia (CRA) é o órgãorepresentante da AssembléiaGeral de Fraternistas, conformeestabelece o Estatuto Social doGrupo. Ele é constituído paradeliberar sobre assuntos deinteresse do Grupo queindependem da convocaçãodaquele órgão máximo. TodoFraternista, de acordo com asnormas do Estatuto Social, émembro da Assembléia Geral deFraternistas e esta escolhe seusrepresentantes.

É missão do CRA acompanhar edar suporte às ações do Conselhode Administração (CAD) e daComissão de Contas, buscandogarantir a aplicação dos princípiosdo Evangelho de Jesus, daDoutrina dos Espíritos e doGrupo Scheilla.

Notícias do CRA

Sim

Não

Branco

Conhecem o CRA

37%

57%

6%

Conheça os resultados da pesquisa feita recentemente entre os participantes de tarefas do GrupoScheilla, pelo Conselho de Representação da Assembléia (CRA):

O CRA tem os seguintesprincípios que norteiam ocumprimento de sua missão.

·Integração com o fraternistas;

·Visão de longo prazo;

·Ponderação e discernimento;

·Respeito às atribuições do CAD;

·Pureza Doutrinária;

·Busca do consenso.

Aconteceu

12/08 Seminário para equipes da Visitação Fraterna.27/08 - Seminário para Vibracionais.24/09 - Seminário para Médiuns.18/11 - Seminário das Coordenações do Grupo Scheilla.

Seminários

Café com ArteDia 25/11 - terceira edição do Café com Arte, no ClubeRecreativo, com tortas doces e salgadas, bolos, entre outrasgoluseimas, sucos e refrigerantes, além de muita música comapresentação de artistas da Casa. A arrecadação ajuda a financiar asobras sociais e despesas gerais do Grupo Scheilla.

19 a 26/11 - 10ª Feira do livro Espírita do Grupo da FraternidadeEspírita Irmã Sheilla, com palestras sobre vários livros e venda deobras a preços promocionais. O evento divulga a Doutrina Espírita earrecada recursos para manutenção do Grupo.

Feira do Livro

Marcelo Diniz Guerra

Sabem a Função do CRA

13%

76%

11%

Sim

Não

Branco