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BENEFÍCIOS DA HIDROGINÁSTICA NA PREVENÇÃO E ALIVIO DA LOMBALGIA NO PERÍODO GESTACIONAL. Alberto Arllem Pereira Barata Aluno concluinte do CEDF-UEPA [email protected] Ricardo Figueiredo Pinto Professor Doutor Orientador do CEDF-UEPA [email protected] RESUMO Na gravidez, a mulher passa por um processo fisiológico compreendido pela sequência de adaptações ocorridas em seu corpo, adaptações hormonais e biomecânicas que se não tiverem um acompanhamento adequado acabam contribuindo para o aparecimento de desordens musculoesqueléticas e o comprometimento do equilíbrio postural, pois por meio da soma desses fatores, uma das consequências mais comuns é a lombalgia. Este é um estudo de revisão literária realizado por meio de pesquisas prioritariamente de artigos científicos nas bases de dados Pubmed, Scielo, Lilacse, como também, referências pesquisadas em sites e livros, cujo objetivo geral verificar benefícios proporcionados pela hidroginástica no tratamento das dores lombares durante a gravidez, e como objetivo especifico analisar os principais fatores fisiológicos e mecânicos que estão associados ao surgimento da Lombalgia durante. De acordo com a revisão bibliográfica foi possível identificar que a hidroginástica praticada em exercícios terapêuticos de intensidade leve e moderada, proporciona vários benefícios para a gestante, minimizando a intensidade da dor lombar, sendo, portanto a hidroginástica uma excelente aliada para tratamento da prevenção e alívio da lombalgia gestacional. Palavras-chave: Hidroginástica. Lombalgia. Gestantes 1. INTRODUÇÃO Segundo Polden; Mantle (1993) a gravidez é vista como um processo fisiológico compreendido pela sequência de adaptações ocorridas no corpo da mulher a partir da fertilização. Como resultado das modificações sofridas, Verdeni (2003) diz que cada vez mais mulheres estão buscando programas de atividades físicas, ao longo de sua gravidez, onde as futuras mães estão cada vez mais conscientes dos benefícios dos exercícios mesmo não tenham um histórico de atividade física anterior. Ribeiro e Porfiro (2012) conta que muitas vezes, erroneamente, pessoas acreditam que a gestante deve fazer repouso e evitar maiores esforços ou mesmo realizar atividades físicas. Algumas vezes realmente esse repouso é justificado, mas a maioria das gestantes podem e devem praticar algum tipo de atividade física, que

BENEFÍCIOS DA HIDROGINÁSTICA NA PREVENÇÃO E ALIVIO DA ... · Como resultado das modificações sofridas, ... mudanças comuns no organismo da grávida ... da gestante sofrerá

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BENEFÍCIOS DA HIDROGINÁSTICA NA PREVENÇÃO E ALIVIO DA LOMBALGIA NO PERÍODO GESTACIONAL.

Alberto Arllem Pereira Barata

Aluno concluinte do CEDF-UEPA [email protected]

Ricardo Figueiredo Pinto Professor Doutor Orientador do CEDF-UEPA

[email protected]

RESUMO Na gravidez, a mulher passa por um processo fisiológico compreendido pela sequência de adaptações ocorridas em seu corpo, adaptações hormonais e biomecânicas que se não tiverem um acompanhamento adequado acabam contribuindo para o aparecimento de desordens musculoesqueléticas e o comprometimento do equilíbrio postural, pois por meio da soma desses fatores, uma das consequências mais comuns é a lombalgia. Este é um estudo de revisão literária realizado por meio de pesquisas prioritariamente de artigos científicos nas bases de dados Pubmed, Scielo, Lilacse, como também, referências pesquisadas em sites e livros, cujo objetivo geral verificar benefícios proporcionados pela hidroginástica no tratamento das dores lombares durante a gravidez, e como objetivo especifico analisar os principais fatores fisiológicos e mecânicos que estão associados ao surgimento da Lombalgia durante. De acordo com a revisão bibliográfica foi possível identificar que a hidroginástica praticada em exercícios terapêuticos de intensidade leve e moderada, proporciona vários benefícios para a gestante, minimizando a intensidade da dor lombar, sendo, portanto a hidroginástica uma excelente aliada para tratamento da prevenção e alívio da lombalgia gestacional. Palavras-chave: Hidroginástica. Lombalgia. Gestantes

1. INTRODUÇÃO

Segundo Polden; Mantle (1993) a gravidez é vista como um processo

fisiológico compreendido pela sequência de adaptações ocorridas no corpo da

mulher a partir da fertilização. Como resultado das modificações sofridas, Verdeni

(2003) diz que cada vez mais mulheres estão buscando programas de atividades

físicas, ao longo de sua gravidez, onde as futuras mães estão cada vez mais

conscientes dos benefícios dos exercícios mesmo não tenham um histórico de

atividade física anterior.

Ribeiro e Porfiro (2012) conta que muitas vezes, erroneamente, pessoas

acreditam que a gestante deve fazer repouso e evitar maiores esforços ou mesmo

realizar atividades físicas. Algumas vezes realmente esse repouso é justificado, mas

a maioria das gestantes podem e devem praticar algum tipo de atividade física, que

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virá a garantir uma gestação ainda mais saudável, para a mãe e o bebê. Essas

atividades físicas, se bem conduzidas, por um profissional qualificado, juntamente de

um acompanhamento médico, poderá além de auxiliar em uma gestação saudável,

diminuir o ganho de peso desnecessário, que acaba por desencadear outros

problemas. É, portanto, extremamente importante analisar como as atividades

físicas atuam para auxiliar a mãe no período de gestação e até mesmo após ganhar

o bebê.

De acordo com Almeida (2001 apud FANTIN, 2002) estar grávida não quer

dizer estar incapacitada de realizar atividade física. Brown (2002) afirma que

exercícios físicos são recomendados para as gestantes, trazendo eles benefícios

não somente para as futuras mães como também para os bebês. Salientando a

importância do cuidado com a duração e intensidade dos exercícios, pois uma carga

elevada poderia levar ao comprometimento no desenvolvimento fetal.

A gestação pode acarretar, dependendo dos cuidados dessa mulher,

problemas na sua postura como: lordose, modificação na marcha e dores lombares.

Desconforto esse ligado muito ao aumento de peso e postura inadequada ao sentar,

andar e deitar (SCHMITT, 1999).

Para Moreira et al (2011) é na gravidez que um dos segmentos do corpo que

mais sofre com adaptações biomecânicas é a coluna, tudo isso devido à alteração

das suas curvas fisiológicas, que são modificadas pelo aumento dos seios, ganho de

peso, aumento do útero gravídico, aumento da circunferência abdominal, acumulo

de líquido, maior inclinação anterior da pelve e ainda por apresentar maior

instabilidade articular causada pela frouxidão ligamentar, resultante do aumento da

produção do hormônio Relaxina, que ocorre durante a gravidez. Em virtude da soma

desses fatores, uma das consequências mais comuns é a dor lombar.

A prática de atividades físicas durante a gravidez traz inúmeras vantagens e

é indispensável para o bem-estar da mulher, mas nunca deve ser feita sem a

orientação de profissionais (DERTKIGIL et al, 2005). A prática de atividade física na

piscina vem sendo bastante recomendada e utilizada de forma cultural e empírica

pelas gestantes ao longo dos últimos anos. Exercícios realizados na piscina, como

na hidroginástica, possibilitam o alivio de desconfortos comuns durante a gravidez,

promovendo também a redução do percentual de gordura, o fortalecimento da

musculatura, o relaxamento muscular, a melhora da capacidade cardiorrespiratória e

até mesmo a prevenção e/ou alivio das dores lombar, segundo Mann (2009).

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Como refere Sabbag (2012), uma das atividades recomendadas para a

prevenção e alivio de dores na lombar em gestantes é a hidroginástica.

A hidroginástica, segundo Katz (1999), é uma atividade física que, além de

proporcionar benefícios através do contato com a água, a praticante tem também a

integração com os outros, contribuindo com a socialização. Em meio às vantagens

adquiridas com a prática, apresenta-se também a de ser uma atividade física com

um baixo nível de impacto para as articulações, onde visa minimizar problemas

como lesões ortopédicas e dores na lombar.

Esse é um estudo de revisão bibliográfica que tem como objetivo geral

verificar benefícios proporcionados pela hidroginástica no tratamento das dores

lombares durante a gravidez, e como objetivo específico analisar os principais

fatores fisiológicos e mecânicos que estão associados ao surgimento da Lombalgia

durante o período gestacional, tornando de extrema importância o estudo de formas

de condutas que possam auxiliar os profissionais da saúde a proporcionar o

tratamento mais adequado a esse público.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. DORES LOMBARES NA GESTAÇÃO

A gravidez é conhecida como período de tempo compreendido que vai

desde a fecundação do óvulo pelo espermatozoide até o momento do parto. Neste

período incluem os processos de crescimento e desenvolvimento do feto no útero da

mãe e também as importantes mudanças e experimentadas que além de físicas são

morfológicas e metabólicas. (site: http://queconceito.com.br/gravidez, acesso:

04/09/2015)

A gestação pode acarretar, dependendo dos cuidados dessa mulher,

problemas na sua postura como: lordose, modificação na marcha e dores lombares.

Desconforto esse ligado muito ao aumento de peso e postura inadequada ao sentar,

andar, deitar, dirigir carro. Como define o Doutor Schmitt (1999) a dor lombar é uma

rigidez na região baixa das costas, que é causada quando os músculos das costas

são encurtados, submetidos à tração, por exemplo, pode ocorrer ao alevantar um

objeto pesado ou permanecer sentado ou de pé por muito tempo.

De acordo com Moreira et. Al. (2011, p. 234)

As dores nas costas relatadas por essa população se caracterizam por dores lombares e na região das articulações sacroilíacas, que

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podem ter irradiação do sintoma para face posterior das coxas e serem intensificadas durante a marcha. [...] não só as alterações posturais que causam esses sintomas, mas sim um conjunto de mudanças comuns no organismo da grávida, como: a instabilidade articular, o ganho de peso, principalmente na região abdominal e o aumento do estresse mecânico sobre os músculos da coluna e do quadril, e outros fatores como idade materna avançada, sucessivos partos, presença de dor na coluna previamente à gravidez, obstrução de grandes vasos e história de espondilolistese, também podem contribuir para o aparecimento do quadro álgico.

As dores na coluna lombar é um sintoma que pode causar interferência no

bem-estar da gestante, podendo ter influência direta na qualidade de vida, sendo um

obstáculo para melhoria da saúde da mulher nesse período importante de sua vida,

transformando um momento que deveria ser de prazer e de gozo que é a fase da

maternidade em um período desagradável e de sofrimento para a gestante, podendo

ser um fator que atrapalhe o vínculo mãe e filho. Essas queixas se tornam muito

relevantes, tanto pelo número de mulheres acometidas, como pela intensidade da

dor e desconforto que surgem nessa fase da vida da mulher (MARTINS & SILVA,

2005).

Gil et. al. (2011) em um estudo realizado, sobre a lombalgia durante a

gestação, mostra que 50% das gestantes da população mundial podem apresentar

algum tipo de dor lombar. Atualmente esse percentual aumentou para 70%, sendo

que 20% das mulheres que sofreram com essa sintomatologia, continuam a sofrer

após o parto. A informação mais relevante é que 51% apresentaram dor que

influenciou diretamente em seu rendimento físico. A lombalgia é um fator esperado

pelos médicos e pode ser responsável por causar insônia, incapacidade motora,

depressão, tornando difícil a realização das atividades de vida diárias, resultando na

diminuição da qualidade de vida dessa mãe.

Variações hormonais durante a gravidez são normais, mas essas

modificações acabam por gerar alterações musculoesqueléticas, desencadeando

fatores que levam a dor lombar.

Alguns hormônios são destacados como principais responsáveis por essas

modificações musculoesqueléticas durante a gestação, que são: progesterona,

Relaxina e estrogênio. (POLDEN, MANTLE, 1993; MELEM, 1997; OLIVEIRA et al,

2010)

Entre os principais efeitos da progesterona estão o aumento da temperatura,

a redução do tônus do musculo liso, redução na tensão alveolar e arterial,

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desenvolvimento das células alveolar e glandular, produtoras de leite, deposito de

gordura aumentado (POLDEN; MANTLE, 1993).

A Relaxina provoca uma maior frouxidão nas articulações e nos ligamentos,

segundo Polden (1993). De acordo com Oliveira et al (2010) a Relaxina permite o

aumento na extensão articular, essa flexibilidade é devido ao esgotamento gradual

de colágeno no tecido e sua substituição por uma substancia mais rica em agua com

grau de flexibilidade e extensibilidade. Devido à presença desse hormônio, o corpo

da gestante sofrerá alterações físicas proporcionais às fases da gestação.

“Com a presença do hormônio estrogênio, as glândulas mamárias têm seu

volume aumentado, ocasionando uma maior solicitação dos músculos dorsais e

peitorais, além de uma flexão anterior da coluna cervical aumentada.” (MELEM

1997).

De acordo com Katz (1999) com os seios aumentados pela presença do

leite, ocorrerá modificações, que vão provocar mudanças na postura, além de

provocar um desconforto em manter a mesma posição por muito tempo.

O ganho de peso aumenta a quantidade de força aplicada sobre as

articulações, e também acaba por alterar o centro de gravidade da gestante. O

deslocamento anterior do centro de gravidade causa lordose da coluna lombar, o

que coloca pressão adicional sobre os discos intervertebrais, ligamentos e

articulações, que pode levar a inflamação articular. (MARIA, 2012).

Guyton (1998) afirma que a mulher gravida ganha em media de 10 a 12 kg

durante a gestação, esse ganho não está relacionado só ao peso do feto, sendo, em

geral, explicado do seguinte modo em média: depósitos de gordura 4,0 kg; feto 3,3

kg; fluido extracelular 1,2 kg; volume sanguíneo aumentado 1,2 kg; útero dilatado

0,9kg; liquido amniótico 0,8 kg; placenta 0,6 e kg mamas 0,5 kg. O teor de aumento

de gordura e nos líquidos corporais varia, de uma mulher para outra, na

dependência de seus hábitos alimentares, em especial da ingestão de sal e água.

De acordo com Maria (2012), a parede abdominal é uma das primeiras

partes do corpo feminino a sentir essas modificações corporais durante a gravidez,

os músculos abdominais são esticados, ficando enfraquecidos e dando menos

suporte à região abdominal. Pode dar-se uma condição chamada de Diástase, que é

a separação dos músculos abdominais (Figura 1), levando à má postura e dor

lombar.

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Figura 1. Normais e separados (fonte: VERDERI, 2003. p.40)

O útero modifica seu eixo para vertical, e também tem seu tamanho

aumentado, exigindo uma maior sustentação, com isso ocorrerá o deslocamento do

centro de gravidade da mulher, provocando uma lordose lombar (MELEM, 1997).

Como podemos observar na figura 2.

Figura 2. Estática da mulher gestante e não gestante (fonte: ARTAL, WISWELL,

1987, p.60).

Segundo Schmitt (1999) alguns sintomas são considerados importantes para

se averiguar se há problemas lombares: falta de controle da bexiga ou intestino;

dificuldades para movimentar as pernas ou para caminhar e dormência ou

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formigamento nos braços ou pernas. Essas dores são preocupantes na fase de

gestação e tende a aumentar no último trimestre pelo peso corporal da mulher e o

encaixe do feto para o nascimento. Elas são amenizadas ou quase que

desaparecem com a prática de atividades físicas, em especial a hidroginástica.

Maria (2012) relata que existem teorias adicionais de que alterações

vasculares podem ocorrer durante a gravidez, incluindo mudanças de pressão na

veia cava e aorta que levam à retenção de água, diminuição do debito cardíaco,

baixa a frequência cardíaca, o que pode levar à isquemia e mudanças metabólicas,

induzindo a dor lombar.

Como observado anteriormente às mudanças musculoesqueléticas comum

na gravidez acarretam problemas posturais, que por consequência tem por

desencadear uma das queixas mais comuns durante a gestação, que são as dores

lombares. De acordo com Ferreira e Nakano (2001) e lombalgia decorre de eventos

fisiológicos próprios da gestação devido a modificações biomecânicas, hormonais e

vasculares.

Segundo Maria (2012) e Melem (1999) o corpo feminino sofre alterações

biomecânicas, ocasionando a alteração do centro de gravidade, ocorrendo assim

modificações na postura e no equilíbrio, modificações estas, de acordo com Oliveira

et. al. (2001), Polden (2000) e Melem (1999) tem relação direta com as variações

hormonais sofrida durante a gestação, que acabam por causar aumento do peso,

frouxidão articular e ligamentar e redução dos tônus musculares, provocando

mudanças na postura, fazendo com que aconteça a sobrecarga nos músculos

lombares e posteriores da coxa.

2.2. HIDROGINÁSTICA (BREVE HISTÓRICO)

Delgado & Delgado (2001) afirmam que gregos e romanos já praticavam a

mais de mil anos atividades aquáticas, eles executavam em seus banhos

movimentos dentro de banheiras, utilizando-os como procedimentos para prevenção

de doenças, além de buscar também o relaxamento corporal, o que é umas das

propriedades da hidroginástica, onde há relatos em literatura antiga que menciona a

pratica em piscinas públicas nas quais pessoas se reuniam em sessões de

hidroterapia.

A história nos mostra que a água há muito tempo vem sendo utilizada e de

diversas formas, visando a melhora da qualidade de vida através de atividades

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físicas terapêuticas ou recreativas, que vai desde uma simples caminhada até a

execução de exercícios mais elaborados para diversas parte do corpo, com objetivos

e finalidades diferentes (BONACHELA, 2001).

Segundo Figueiredo (1999) banhos mornos foram extensivamente usados

como hidroterapia, por exemplo, para recuperação e alivio de espasmos musculares.

Para Bonachela (2001) os romanos além de usarem a água com finalidade curativa

eles usavam também para recreação, e nas termas mais amplas, havia

dependências bem aquecidas como:

1. Frigidarum – Um banho mais recreativo, em uma água fria.

2. Sudatorium – banhos a vapor, ar úmido e quente, lembrando as saunas

atuais.

3. Caldarium – banho para limpeza corporal, dotado de uma fonte de água

quente e um tanque de natação.

4. Tepidarium – banho de água de morna, utilizado como banho de transição

entre banhos quentes e frios.

Bonachela (2001) afirma que a hidroterapia é mãe da hidroginástica, que teve

seu surgimento na Alemanha, visando atender a priori a grupos de pessoas idosas,

que necessitavam da pratica de uma atividade física, que fosse segura e que

amenizassem o risco de lesões articulares, proporcionando um bem-estar aos

praticantes. Bates (1998) complementa dizendo em seu estudo que a hidroginástica

está no conjunto de Exercícios aquáticos Terapêuticos (EAT), onde que é a união

dos exercícios aquáticos com a terapia física, sendo uma abordagem terapêutica

abrangente que utiliza os exercícios aquáticos para ajudar na reabilitação de varias

patologias, dentre elas a Lombalgia.

Segundo Katz (1999) o programa de exercícios aquáticos é organizado de

levanto em consideração o objetivo especifico, descrevendo os exercícios aquáticos

como formas agradáveis e prazerosas de manter o programa de exercícios sem o

risco de sobrecarga, podendo também manter um ótimo condicionamento físico com

menor cansaço. Outro fator benéfico adicional proporcionado pela água é o

relaxamento corporal.

Para Bonachela (2001) a hidroginástica é definida como conjunto de

exercícios físicos, que tem como objetivo aumentar a resistência e força muscular,

melhorar a amplitude articular e a capacidade cardiorrespiratória, onde utiliza a

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resistência da água sobrecarga, visando o bem-estar físico e uma melhor qualidade

de vida dos praticantes.

2.3. HIDROGINÁSTICA PARA GESTANTES

O impacto das modificações que o corpo da mulher grávida sofre no período

da gestação, resulta em desconforto no sistema musculoesquelético e várias

compensações surgem para adaptação desse sistema a essa nova fase. A atividade

física como forma de tratamento a essa população pode apresentar um importante

resultado para reduzir a dor lombar ou lombo-pélvica em mulheres grávidas

(PETERSON et. al. 2012, apud FILONI et. al. 2014).

“A atividade física no período de gestação tornou-se um fato importante para

o bem estar e saúde integral da mulher.” (DELGADO & DELGADO, 2001) e Katz

(1999) considera que durante a gestação em todas as modificações que ocorrem no

corpo, os exercícios aquáticos poderão auxiliar na adaptação do seu corpo para

carregar o bebê e aliviar dores nas costas, fortificando o abdômen, costas e ombros,

ajudando a carregar o próprio peso mais facilmente e manter uma boa postura.

Como explica Jürgen Weineck (2005, p. 416).

Deve-se considerar que significativas alterações no organismo da mulher acontecem já no início da gravidez, e que estas podem alterar a capacidade física. Tem-se que procurar olhar com outra perspectiva, apesar do aparecimento de uma gravidez não exige uma interrupção da prática de uma atividade física, visto que a pratica da mesma traz benefícios não só para a mãe, mas também para o bebê.

Segundo Miranda (2003) a hidroginástica para gestantes é uma alternativa

mais lógica e mais estruturada. Estes exercícios são menos difundidos, no entanto o

simples estar dentro d’água permite que a ação da gravidade atue de forma bem

menos intensa, fazendo com que o peso corporal seja aliviado e melhor suportado.

Os fatores que alteram o organismo de uma mulher grávida são

responsáveis por alguns riscos que se manifestam mais ou menos

pronunciadamente. O aumento da massa corporal e sua alteração na distribuição do

peso convergem para o sentido dos benefícios que a hidroginástica pode trazer para

o período gestacional. Este exercício na água como atividade benéfica não é novo,

pois durante muitos anos as profissões médicas têm defendido como uma das

melhores formas de exercício para pessoas com problemas musculoesqueléticos,

ressalta Glenda Baum (2000, p. 4).

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Raul Artal, Robert Wiswell, Barbara Drinkwater (1999) nos ajudam a

reconhecer, através de seus estudos, os aspectos de que a estabilidade de uma

grávida é obtida à custa de uma carga aumentada sobre os músculos e os

ligamentos da coluna vertebral. Por essa razão, a gestante encontrará na

hidroginástica uma melhor condição de melhoria neste período. Conforme a

gestação avança o útero aumenta em resistência e espessura.

De acordo com Moura, Bgeginski, Finkelstein, Kruel (2008, p. 135).

A hidroginástica na gravidez apresenta diversas vantagens em relação aos exercícios realizados na superfície terrestre, como o menor estresse articular, o baixo impacto articular, o aumento do retorno venoso devido à pressão hidrostática, menores valores de frequência cardíaca e pressão arterial, a facilidade para suportar o peso corporal, a melhora da mobilidade articular, além de favorecer a diminuição de edema e do incremento da diurese.

Nas aulas de hidroginástica não são desenvolvidas apenas para exercícios

aeróbicos e de fortalecimento muscular, tem a finalidade também de atenuar o

stress e o equilíbrio emocional da gestante. No trabalho emocional, são

desenvolvidos exercícios respiratórios que visam melhorar a parte circulatória,

deixando a gestante mais relaxada, menos ansiosa, ajudando-a na autoestima e o

autocontrole. O contato com a água é ao mesmo tempo estimulante e relaxante

(DELGADO & DELGADO, 2001).

Os movimentos da hidroginástica, na maioria das vezes, são feitos dessa

maneira: na posição vertical, com água até o tórax. Ao se exercitar na água, a

mulher no período gestacional apresenta certos aspectos fisiológicos que diferem

profundamente, em relação à prática dos mesmos exercícios em terra. É de suma

importância observar qual a resposta do corpo para tal. As diferenças são inúmeras

e afetam quase todos os sistemas fisiológicos do corpo – principalmente o

musculoesquelético.

Delgado (2004) Verifica ainda uma quantidade de risco de lesão muscular e

articulares menor, já que o impacto é reduzido no meio líquido. Isso é de fato uma

vantagem, pois as gestantes se encontram em um meio bastante suscetível a lesões

em consequência da produção do hormônio Relaxina, cuja função é “afrouxar” as

articulações para facilitar a passagem do bebê pela pelve no momento do parto.

2.4. BENEFÍCIOS PROPORCIONADOS PELA HIDROGINÁSTICA NO

TRATAMENTO DA LOMBALGIA GESTACIONAL.

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Como observamos nas leituras anteriores, o problema mais comum na

porção inferior da coluna é o excesso da lordose. Problema esse que pode ser

causado pelo encurtamento nos flexores do quadril e nos extensores das costas,

associados a músculos abdominais fracos e a sobrecarga gerada pelo aumento do

peso, gerando desconforto muscular. Em intervenção a essas alterações sofridas, a

hidroginástica se utiliza de exercícios, onde as musculaturas encurtadas são

alongadas, e os músculos abdominais fortalecidos, além de exercícios que visam o

controle do peso corporal, ajudando a reduzir a lordose.

Conforme Katz (1999, p.5)

A gestação evolui, seu peso aumenta e gera uma alteração no seu centro de gravidade (o ponto no espaço onde, teoricamente, todo o peso se localiza). Músculos abdominais e dorsais fortes podem acomodá-la melhor para essa mudança, reduzindo as tensões nos quadris, nas costas e nas pernas. Além disso, ao decorrer da gravidez, os seios se tornam mais pesados e maiores por estarem produzindo leite, os exercícios corretos fortalecerão os músculos do peito, ajudando no apoio dos seios.

A seguir estão listados benefícios que a Hidroginástica proporcionar por

meio de seus movimentos terapêuticos, tendo com um dos objetivos específicos a

prevenção e alivio da lombalgia gestacional.

2.4.1. CONTROLE DE PESO

Segundo Lima e Oliveira (2005) a atividade física aeróbica durante a

gestação auxilia de forma significativa no controle do peso adquirido. De acordo com

o Conselho Médico do baby Center Brasil (2015) quando se trata de exercícios

aeróbicos os mais seguros ficam com os de baixo impacto, sendo um dos mais

indicados a hidroginástica, onde os exercícios aquáticos podem ajudar a evitar os

quilos excessivos durante a gravidez.

Para Barakat et. al. (2011) a pratica de uma atividade física em intensidade

moderada realizada pela gestante tem redução no ganho de peso, sendo um fator

que pode prevenir ou aliviar a lombalgia. Alguns exercícios aeróbios que podem ser

realizados são caminhadas, deslocamentos, movimentos combinados de braços e

pernas, entre outros.

Por se tratar de uma atividade física aeróbica, Verderi (2006) atenta para a

frequência cardíaca durante o exercício, onde recomenda que a frequência cardíaca

não ultrapasse os 140 batimentos por minutos, sendo o motivo melhor explicado por

Nieman (1999), onde afirma que uma frequência cardíaca elevada ao se exercitar

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pode causar um aumento de temperatura corporal fetal, proporcionando riscos e

comprometimentos na integridade de seu desenvolvimento neurológico.

2.4.2. FORTALECIMENTO E ALONGAMENTO DA MUSCULAR

O enfraquecimento de alguns músculos, como os abdominais, e

encurtamento de outros, como o da musculatura lombar, decorrentes de alterações

sofridas durante a gestação, acabam sobrecarregando a região lombar, gerando

dores lombares.

Como medida de intervenção segundo Melem (1997) e Delgado & Delgado

(2001) a hidroginástica proporciona a partir do aquecimento muscular, a diminuição

da tensão muscular, o que favorece o relaxamento e diminuição dos espasmos,

permitindo assim ser mais bem trabalhado o fortalecimento de grupos musculares, e

alongamento de musculaturas encurtadas, utilizando a resistência da água como

sobrecarga, melhorando a coordenação, postura e equilíbrio corporal e o aumento

da resistência muscular.

Katz (1999) apresenta em seu estudo técnicas de exercícios aquáticos

utilizados na hidroginástica como forma de intervenção para os problemas

musculares mostrados acima, dividindo os exercícios para gestantes por segmentos,

sendo eles: exercícios para parte superior do corpo, que ajudam a alongar e

fortalecer braços, ombros, peito, pescoço e parte superior das costas, ajudando

também a reduzir as tensões nessas regiões; exercícios para parte mediana do

corpo, que ajudarão no fortalecimento das costas (coluna vertebral) e os músculos

abdominais, fazendo com que o gestante suporte o peso adicional advindo da

gravidez e a manter uma boa postura; e exercícios para parte inferior, que

proporcionarão fortalecimento dos músculos das pernas, quadris e glúteos,

permitindo que possam suportar o peso aumentado.

Dentre todos exercícios de fortalecimento e relaxamento muscular de Katz

(1999) destaca-se o exercício “pernadas de flutuação”, onde melhor atende as

musculaturas que devem ser enfatizadas, visando a prevenção e alivio das dores

lombar.

2.4.3. REEDUCAÇÃO DA MARCHA

A reeducação da marcha é de grande importância a para corrigir

anormalidades na postura, pois uma marcha incorreta pode desenvolver condições

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para aparição de dores lombares, ou até mesmo o agravamento da mesma, como

diz Verderi (2003).

Segundo Carrara e Duarte (1996, apud NORA et al., 2011)

O aumento do volume abdominal, desviando o centro de gravidade da gestante para frente tem que ser compensado, possibilitando assim, a posição ereta. O Principal mecanismo de compensação é a lordose acentuada na postura da gravida, acompanhada de aumento de base (pés afastados). O andar de gestante é peculiar, chamado de “marcha anserina”.

Segundo Andrade et. al. (2011) as gestantes associam menor velocidade da

marcha como uma estratégia de adaptação para manter o equilíbrio e compensar

alterações no centro de gravidade devido ao aumento da carga. E para Bonachela

(2001) na hidroginástica a relação entre a descarga do peso corporal e profundidade

favorece a etapa de suporte da marcha, possibilitando a execução de exercícios de

reeducação da marcha, a fim de evitar possíveis agravamentos posturais.

2.4.4. ALIVIO DAS DORES SOBRE AS ARTICULAÇÕES

Para Campion (2000) a água é um meio singular de terapia física, mental e

até psicológica e que a vantagem da água se mostra no alivio do estresse articular

devido ao empuxo e a força da gravidade reduzida, de forma que os exercícios são

mais fáceis de serem executados do que em solo, além do que os exercícios podem

ser executados tridimensionalmente. Vantagens essas que podem ser

complementadas com a afirmação de Melem (1997), onde fala que o meio aquático

proporcionado pela hidroginástica facilita a mobilidade e a manutenção articular com

menor esforço.

À medida que a dor é aliviada, o paciente é capaz de mover-se com mais

conforto e maior amplitude de movimento (BATE; HANSON, 1998).

2.4.5. EQUILÍBRIO E POSTURA

A busca do equilíbrio e uma boa postura estão diretamente relacionadas

com os fatores citados nos últimos quatro tópicos anteriores, sendo então o

resultado de um trabalho em conjunto de: controle de peso, fortalecimento e

alongamento muscular, alivio e manutenção articular e reeducação da marcha.

“Utilizando-se as propriedades físicas da água, trabalha-se o

desenvolvimento do equilíbrio, a recuperação e a conscientização corporal.”

(MELEM 1997, p.32).

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Os exercícios de estabilização segmentar apresentam resultados

satisfatórios, onde as mulheres que realizaram os exercícios obtiveram melhora na

conscientização corporal e redução da dor (GIL et al, 2011; PETERSON et al, 2012).

Para Katz (1999) e para Prentice; Voight (2003), durante a gestação, a

hidroginástica é benéfica, pois exerce um efeito relaxante, permite que o peso

corporal seja mais bem sustentado além de proporcionar benefícios físicos,

diminuindo a tensão dos músculos e a sobrecarga das articulações.

Bates; Hanson (1998) acrescentam que os efeitos fisiológicos provocados pela

imersão na água térmica são semelhantes ao calor localizado, só que menos

concentrado.

A hidroginástica traz outros benefícios para a gestante, além do alívio das

dores lombares. Segundo Bates; Hanson (1998), a hidroterapia proporciona também

redução de edemas dos pés e tornozelos, favorece a melhoria da circulação, além

da manutenção e melhoria do equilíbrio, coordenação e postura. Fiorelli; Arca (2002)

finalizam, afirmando que, para além dos efeitos terapêuticos gerais descritos

anteriormente, a atividade aquática também traz benefícios no aspecto psicológico,

como por exemplo: melhora da imagem corporal, proporciona bem-estar físico e

mental, descontrai, alivia a tensão e o estresse, proporciona sensação de prazer,

promove integração e socialização, estimula a autoconfiança e diminui a ansiedade.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com este estudo, de acordo com a revisão bibliográfica, foi possível concluir

que por decorrência de várias alterações como as biomecânicas sofridas pela

gestante, em que ocorre um desequilíbrio entre a musculatura flexora e extensora do

tronco, e outras do tipo alterações hormonais, como a exemplo do hormônio

Relaxina, que provoca uma frouxidão nas articulações e nos ligamentos, e que além

destas e outras efeitos surge, também, o aparecimento da fadiga pelas

compensações geradas e pelo desconforto em todo o sistema muscular pela

sobrecarga, tendo por consequência dessas modificações no corpo da gestante o

aparecimento ou agravamento da lombalgia.

Como forma de intervenção focada nas alterações sofridas pela gestante

vistas anteriormente, que acabam por ocasionar dores lombares, o estudo apresenta

a pratica da hidroginástica como uma atividade física que proporciona benefícios

para a prevenção e alivio da lombalgia gestacional, sendo praticada em exercícios

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de intensidade leve e moderada e que trabalhem a musculatura estabilizadora da

coluna vertebral minimizando a intensidade da dor lombar, oferecendo benefícios

como alívio da dor e espasmos musculares, manutenção e aumento da amplitude de

movimento das articulações, fortalecimento dos músculos enfraquecidos e aumento

na sua tolerância aos exercícios, reeducação dos músculos paralisados, melhoria da

circulação, manutenção e melhoria do equilíbrio, coordenação e postura, exercícios

esses que só poderão ser realizados depois de uma autorização de seus medicas

para a prática da atividade, que posteriormente terá um acompanhamento de

profissionais qualificados para realização dos exercícios.

Visto tudo isso, podemos entender a hidroginástica como uma excelente

aliada para tratamento da prevenção e alivio da lombalgia gestacional, por conta dos

seus vários benéficos proporcionados.

BENEFITS OF WATER AEROBICS IN THE PREVENTION AND RELIEF

OF LOW BACK PAIN IN PREGNANCY PERIOD.

ABSTRACT

In pregnancy, the woman undergoes a physiological process comprised the following adaptations that occur in your body, hormonal and biomechanical adaptations that do not have adequate monitoring end up contributing to the appearance of musculoskeletal disorders and impaired postural balance, because through sum of these factors, one of the most common consequences is low back pain. This is a literature review of study through research, primarily of scientific articles in PubMed, Scielo, Lilacse, but also references searched in websites and books, whose general objective to verify benefits provided by aerobics for treating pain lumbar during pregnancy, and as a specific objective to analyze the main physiological and mechanical factors that are associated with the onset of low back pain during. According to the literature review it was identified that water aerobics practiced in therapeutic exercises of mild to moderate intensity, provides multiple benefits for the pregnant woman while minimizing the intensity of low back pain, and therefore the water aerobics a great ally for treatment of prevention and relief gestational low back pain. Keywords: Aerobics. Low back pain. Pregnant women.

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