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14/05/13 Benjamin e o capitalismo. Artigo de Giorgio Agamben www.ihu.unisinos.br/noticias/520057-benjamin-e-o-capitalismo-artigo-de-giorgio-agamben 1/7 Publicamos a seguir um texto de autoria de Giorgio Agamben, traduzido por Selvino J. Assmann, professor da Universidade Federal de Santa Catarina. O título original do artigo é Benjamin e il capitalismo e acaba de ser publicado na revista mensal italiana Lo Straniero. Em seu artigo, Agamben explica que, segundo Benjamin, “o capitalismo não representa apenas, como acontece em Weber, uma secularização da fé protestante, mas é ele próprio em fenômeno religioso, que se desenvolve de modo parasitário a partir do cristianismo”. Ao refletir sobre a desmaterialização da moeda, Agamben afirma que “o dinheiro é um crédito que se funda unicamente em si mesmo e que não corresponde se não a si mesmo”. Eis o artigo. NOTÍCIAS Notícias do Dia Notícias de 2012/2011 Notícias Anteriores ENTREVISTAS Unisinos www.unisinos.br Minha Unisinos Compartilhar Imprimir Enviar por e-mail Diminuir / Aumentar a letra Segunda, 13 de maio de 2013 NOTÍCIAS » Notícias Benjamin e o capitalismo. Artigo de Giorgio Agamben Operação Concutare põe em discussão o licenciamento ambiental. Entrevista especial com Paulo Brack Buscar Início Sobre o IHU Áreas Notícias Entrevistas Publicações Eventos Cepat Espiritualidade Entre em contato

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  • 14/05/13 Benjamin e o capitalismo. Artigo de Giorgio Agamben

    www.ihu.unisinos.br/noticias/520057-benjamin-e-o-capitalismo-artigo-de-giorgio-agamben 1/7

    Publicamos a seguir um texto de autoria de Giorgio Agamben, traduzido por Selvino J. Assmann, professor da

    Universidade Federal de Santa Catarina.

    O ttulo original do artigo Benjamin e il capitalismo e acaba de ser publicado na revista mensal italiana Lo Straniero.

    Em seu artigo, Agamben explica que, segundo Benjamin, o capitalismo no representa apenas, como acontece em

    Weber, uma secularizao da f protestante, mas ele prprio em fenmeno religioso, que se desenvolve de modo

    parasitrio a partir do cristianismo. Ao refletir sobre a desmaterializao da moeda, Agamben afirma que o dinheiro

    um crdito que se funda unicamente em si mesmo e que no corresponde se no a si mesmo.

    Eis o artigo.

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    H sinais dos tempos (Mt.16,2-4) que, mesmo evidentes, os homens, que perscrutam os sinais nos cus, no

    conseguem captar. Eles cristalizam-se em eventos que anunciam e definem a poca que vem, eventos que podem

    passar despercebidos e no alterar em nada ou quase nada a realidade a que se juntam e que, no entanto,

    precisamente por isso valem como sinais, como indicadores histricos, semeia ton kairon. Um destes eventos

    ocorreu em 15 de agosto de 1971, quando o governo norte-americano, sob a presidncia de Richard Nixon, declarou

    que a convertibilidade do dlar em ouro estava suspensa. Embora tal declarao marcasse de fato o fim de um

    sistema que havia vinculado por longo tempo o valor da moeda a uma base em ouro, a notcia, comunicada no

    corao das frias estivas, suscitou menos discusses do que legitimamente se poderia ter esperado. Mesmo

    assim, a partir daquele momento, a inscrio, que ainda se l em muitas cdulas (por exemplo, sobre a libra esterlina

    e sobre a rpia, mas no sobre o euro), prometo pagar ao portador a soma de..., assinada pelo presidente do Banco

    Central, havia perdido definitivamente o seu sentido. Esta frase significava agora que, em troca daquela cdula, o

    banco central ofereceria a quem o pedisse (admitindo que algum fosse to tolo para o pedir) no uma certa

    quantidade de ouro (por um dlar, trinta e cinco avos de uma ona), mas sim uma cdula exatamente igual. O dinheiro

    esvaziou-se de qualquer valor que no fosse o puramente autorreferencial. Deixa-nos ainda mais estupefatos a

    facilidade com que foi aceito o gesto do soberano norte-americano, que equivalia a anular o patrimnio em ouro dos

    possuidores de dinheiro. E se, conforme foi sugerido, o exerccio da soberania monetria por parte de um Estado

    consiste na sua capacidade de induzir os atores do mercado a empregarem os seus dbitos como moeda, agora

    tambm o dbito tinha perdido toda referncia real, tornando-se puramente de papel.

    Desmaterializao da moeda

    O processo de desmaterializao da moeda comeou muitos sculos antes, quando as exigncias do mercado

    levaram a vincular moeda metlica, necessariamente escassa e um estorvo, letras de cmbio, cdulas, juros,

    goldschmiths notes, etc. Todas estas moedas de papel, na realidade, so ttulos de crdito e, por isso, so

    chamadas de moedas fiducirias. A moeda metlica, por sua vez, valia ou deveria valer pelo seu contedo de

    metal precioso (alis, como se sabe, inseguro: o caso limite o das moedas de prata cunhadas por Frederico II, que

    logo depois de ser usada deixava aparecer o vermelho do cobre). Contudo, Schumpeter (que vivia, sim, numa poca

    em que a moeda de papel j havia superado a moeda metlica) pde afirmar, e com razo, que, em ltima anlise,

    todo o dinheiro apenas crdito. Depois de 15 de agosto de 1971, deveramos acrescentar que o dinheiro um

    crdito que se funda unicamente em si mesmo e que no corresponde se no a si mesmo.

    Benjamin e o capitalismo como religio

    O capitalismo como religio o ttulo de um dos mais penetrantes fragmentos pstumos de Benjamin. J foi

    observado mais vezes que o socialismo era algo como uma religio (entre outros autores, para Schmitt, o

    socialismo pretende dar vida a uma nova religio que, para os homens dos sculos XIX e XX, teve o mesmo

    significado que o cristianismo para os homens de dois mil anos atrs). Segundo Benjamin, o capitalismo no

    representa apenas, como acontece em Weber, uma secularizao da f protestante, mas ele prprio em fenmeno

    religioso, que se desenvolve de modo parasitrio a partir do cristianismo. Como tal, como religio da modernidade,

    ele definido por trs caractersticas:

    1.- uma religio cultual, talvez a mais extrema e absoluta que jamais tenha existido. Nela tudo s tem significado se

    for referido ao cumprimento de um culto, e no a um dogma ou a uma ideia.

    2.- Este culto permanente, a celebrao de um culto sans trve et sans merci. No possvel, aqui, distinguir

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    entre dias de festa e dias de trabalho, mas h um nico e ininterrupto dia de festa-trabalho, no qual o trabalho

    coincide com a celebrao do culto.

    3.- O culto capitalista no est destinado a trazer redeno ou a expiao de uma culpa, mas destinado prpria

    culpa. O capitalismo talvez o nico caso de culpa no expiante, mas culpabilizante. Uma monstruosa conscincia

    culpada que no conhece redeno transforma-se em culto, no para expiar nisso a sua culpa, mas para a tornar

    universal... e para, no final, capturar o prprio Deus na culpa... Deus no morreu, mas foi incorporado no destino do

    homem.

    Precisamente porque tende com todas as suas foras no redeno, mas culpa, no esperana, mas ao

    desespero, o capitalismo como religio no tem em vista a transformao do mundo, mas a sua destruio. E o seu

    domnio , em nosso tempo, to total que at os trs grandes profetas da modernidade (Nietzsche, Marx e Freud)

    conspiram, segundo Benjamin, com ele, so solidrios, de algum modo, com a religio do desespero. Esta

    passagem do planeta homem pela casa do desespero na absoluta solido do seu percurso o ethos que define

    Nietzsche. Este homem o Sobre-homem, ou seja, o primeiro homem que comea conscientemente a realizar a

    religio capitalista. Mas tambm a teoria freudiana pertence ao sacerdcio do culto capitalista: o que foi removido, a

    representao pecaminosa... o capital, sobre o qual o inferno do inconsciente paga os juros. E, em Marx, o

    capitalismo, com os juros simples e compostos, que so funo da culpa... transforma-se imediatamente em

    socialismo.

    Em que cr o capitalismo?

    Tentemos tomar a srio e a desenvolver a hiptese de Benjamin. Se o capitalismo uma religio, como podemos

    defini-lo em termos de f? Em que cr o capitalismo? E o que implica, com respeito f, a deciso de Nixon? David

    Flsser, grande estudioso de cincia das religies existe tambm uma disciplina com este estranho nome estava

    trabalhando sobre a palavra pistis, que o termo grego que Jesus e os apstolos usavam como f. Naquele dia

    achava-se por acaso numa praa de Atenas e a uma certa altura, erguendo os olhos, viu escrito em caracteres

    cubitais diante de si Trapeza tes pisteos. Estupefato pela coincidncia, olhou melhor e aps alguns segundos se deu

    conta de se encontrar simplesmente na frente de um banco: trapeza tes pisteos significa em grego banco de crdito.

    Eis o sentido da palavra pistis f simplesmente o crdito de que gozamos junto a Deus e de que a palavra de

    Deus goza junto de ns, a partir do momento em que cremos nela. Por isso Paulo pode afirmar, em famosa definio,

    que a f substncia de coisas esperadas (1): ela aquilo que d crdito e realidade quilo que ainda no existe,

    mas em que cremos e temos confiana, em que colocamos em jogo o nosso crdito e a nossa palavra. Creditum o

    particpio passado do verbo latino credere: e aquilo em que cremos, em que colocamos a nossa f, quando

    estabelecemos uma relao fiduciria com algum tomando-o sob a nossa proteo ou emprestando-lhe dinheiro,

    confiando-nos sua proteo ou tomando de emprstimo dele algum dinheiro. Na pistis paulina volta a viver a

    antiqussima instituio indo-europeia que Benveniste reconstruiu, a fidelidade pessoal: Aquele que detm a fides

    posta nele por um homem mantm tal homem em seu poder... Na sua forma primitiva, esta relao implica uma

    reciprocidade: por a prpria fides em algum proporcionava, em troca, a sua garantia e a sua ajuda.

    Capitalismo: religio fundada sobre a f

    Se isso for verdadeiro, ento a hiptese de Benjamin de que h uma estreita relao entre capitalismo e religio

    acaba recebendo uma nova confirmao: o capitalismo uma religio inteiramente fundada sobre a f, uma religio

    cujos adeptos vivem sola fide (unicamente da f). E se, segundo Benjamin, o capitalismo uma religio na qual o

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    culto se emancipou de todo objeto e a culpa se emancipou de todo pecado, e, portanto, de toda possvel redeno.

    Ento, do ponto de vista da f, o capitalismo no tem nenhum objeto: cr no puro fato de crer, no puro crdito (believes

    on the pure belief), ou seja, no dinheiro. O capitalismo , pois, uma religio em que a f o crdito ocupa o lugar de

    Deus; dito de outra maneira, pelo fato de o dinheiro ser a forma pura do crdito, uma religio em que Deus o

    dinheiro.

    Isso significa que o banco, que nada mais do que uma mquina para fabricar e gerir crdito (Braudel, p. 368), tomou

    o lugar da Igreja e, ao governar o crdito, manipula e gere a f a escassa e incerta confiana que o nosso tempo

    ainda conserva em si mesmo.

    Crdito: ser imaterial

    O que significou, para esta religio, a deciso de suspender a convertibilidade em ouro? Certamente constituiu uma

    espcie de elucidao do prprio contedo comparvel destruio mosaica do bezerro de ouro ou fixao de um

    dogma conciliar em todo caso, trata-se de uma passagem decisiva para a purificao e a cristalizao da prpria f.

    Esta na forma do dinheiro e do crdito emancipa-se agora frente a toda referncia externa, cancela o seu nexo

    idoltrico com o ouro e se afirma na sua absolutidade. O crdito um ser puramente imaterial, a mais perfeita pardia

    da pistis, que nada mais do que substncia das coisas esperadas. A f assim dizia a clebre definio da Carta

    aos Hebreus substncia ousia, termo tcnico por excelncia da ontologia grega das coisas esperadas. O que

    Paulo quer dizer que aquele que tem f, que ps a sua pistis em Cristo, toma a palavra de Cristo como se fosse a

    coisa, o ser, a substncia. Mas precisamente este como se que a pardia da religio capitalista cancela. O

    dinheiro, a nova pistis, , agora imediatamente e sem resduos, substncia. O carter destrutivo da religio capitalista,

    de que falava Benjamin, aparece aqui na sua plena evidncia. A coisa esperada no existe mais, e foi aniquilada e

    deve s-lo, pois o dinheiro a essncia ltima da coisa, a sua ousia no sentido tcnico. E dessa maneira elimina-se

    o ltimo obstculo para a criao de um mercado da moeda, para a transformao integral do dinheiro em

    mercadoria.

    A sociedade condenada a viver de crdito

    Uma sociedade cuja religio o crdito, que cr apenas no crdito, est condenada a viver de crdito. Robert Kurz

    ilustrou a transformao do capitalismo do sculo XIX, ainda fundamentado na solvncia e na desconfiana com

    relao ao crdito, no capitalismo financeiro contemporneo. Para o capital privado do sculo XIX, com os seus

    proprietrios pessoais e com os relativos cls familiares, valiam ainda os princpios da respeitabilidade e da

    solvncia, luz dos quais o recurso cada vez maior ao crdito aparecia quase como algo obsceno, como o incio do

    fim. A literatura popular da poca est cheia de histrias em que grandes estirpes caem em runa por causa da sua

    dependncia do crdito: em algumas passagens dos Buddenbrook, Thomas Mann fez disso at mesmo um tema

    que mereceu um Prmio Nobel. O capital produtivo de juros era naturalmente, desde o incio, indispensvel para o

    sistema que se estava formando, mas ainda no tinha importncia decisiva na reproduo capitalista no seu

    conjunto. Os negcios do capital fictcio eram considerados tpicos de um ambiente de trapaceiros e de pessoas

    desonestas, margem do capitalismo propriamente dito... Alm disso, Henry Ford rejeitou por muito tempo o recurso

    ao crdito bancrio, obstinando-se em querer financiar os seus investimentos unicamente com o prprio capital (R.

    Kurz, La fine della politica e lapoteosi del denaro, Roma, 1997, p. 76-77; Die Himmelfahrt des Geldes, em Krisis,

    16, 17, 1995).

    A hipoteca antecipada do trabalho

  • 14/05/13 Benjamin e o capitalismo. Artigo de Giorgio Agamben

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    No decurso do sculo XIX, esta concepo patriarcal dissolveu-se completamente, e o capital das empresas hoje

    recorre em medida crescente ao capital monetrio, tomado de emprstimo junto ao sistema bancrio. Isso significa

    que as empresas, para poderem continuar a produzir, devem por assim dizer hipotecar antecipadamente quantidades

    cada vez maiores do trabalho e da produo futura. O capital produtor de mercadorias alimenta-se ficticiamente do

    prprio futuro. A religio capitalista, em coerncia com a tese de Benjamin, vive de um contnuo endividamento que

    no pode nem deve ser extinto. Mas no so apenas as empresas que vivem, neste sentido, sola fide, a crdito (ou a

    dbito). Tambm os indivduos e as famlias, que recorrem a isso de modo crescente, esto da mesma forma

    religiosamente envolvidos neste contnuo e generalizado ato de f sobre o futuro. E o Banco o sumo sacerdote que

    ministra aos fiis o nico sacramento da religio capitalista: o crdito-dbito.

    Notas:

    1.- Cf. Carta aos Hebreus 11,1 (Nota da IHU On-Line).

    Veja tambm:

    "Deus no morreu. Ele tornou-se Dinheiro". Entrevista com Giorgio Agamben

    Em que cremos? Redescubramos a tica. Entrevista com Giorgio Agamben

    Quando a religio do dinheiro devora o futuro. Artigo de Giorgio Agamben

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    #1 Lenidas Nogueira de 13-05-2013 18:45

    Muito profundo e de uma realidade total, o artigo de Benjamin. Na verdade, o vil metal que dita os destinos doplaneta Terra, infelizmente. Meus Parabns.

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    "Muito bom esse texto.

    Parabns ao Edson. Atinge os

    pontos-chave da polmica de forma

    clara, ..." Em resposta a: Evanglicos

    e Gays: Algozes ou vtimas?

    "Muito profundo e de uma realidade

    total, o artigo de Benjamin. Na

    verdade, o vil metal que dita o..."

    Em resposta a: Benjamin e o

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    com alta concentrao de CO2, diz

    ONU bit.ly/13uMS7Y

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    capitalismo. Artigo de Giorgio

    Agamben

    "Tudo isso fruto das obras feitas

    de afogadilho, desobedecendo as

    informaes tcnicas realizad..." Em

    resposta a: Famlias do rio Madeira

    deixam assentamentos com terra

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