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PIS/COFINS O que interessa ao varejo www.gehlenconsultores.com.br (54) 3455 0900 (54) 3455 0900

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PIS/COFINSO que interessa ao varejo

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(54) 3455 0900(54) 3455 0900

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*REGRAS EM VIGOR A PARTIR DE 1º DE FEVEREIRO DE 2004

COFINS - PISSUMÁRIO1) LEGISLAÇÃO APLICÁVEL 2) CONTRIBUINTE 3) FATO GERADOR 4) BASE DE CÁLCULO 5) EXCLUSÕES DA BASE DE CÁLCULO NÃO-CUMULATIVA 6) NÃO INCIDÊNCIA DA COFINS

6.1) UTILIZAÇÃO DOS CRÉDITOS RELATIVOS A NÃO INCIDÊNCIA 7) ALÍQUOTA DA COFINS NÃO-CUMULATIVA 2003)8) CONSTITUIÇÃO DE CRÉDITO DA COFINS

8.1) CALCULO DO CRÉDITO 8.2) MÃO-DE-OBRA 8.3) VALORES SUSCETIVEIS DE CRÉDITO 8.4) CRÉDITO - UTILIZAÇÃO NOS MESES SEGUINTES 8.5) CRÉDITO - CLASSIFICAÇÃO 8.6) CRÉDITO PRESUMIDO NA PRODUÇÃO DE MERCADORIAS DE ORIGEM ANIMAL OU VEGETAL 8.7) AQUISIÇÃO DE PRODUTOS IN NATURA DE ORIGEM VEGETAL 8.8) RECEITAS SUJEITAS A NÃO-CUMULATIVIDADE/RECEITAS SUJEITAS A

LEGISLAÇÃO ANTERIOR 8.9) NÃO UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO PRESUMIDO DO IPI 8.10) APROVEITAMENTO DE CRÉDITO - sem atualização e juros

9) ESTOQUE DE ABERTURA EM 01/02/2004 - CRÉDITO PRESUMIDO 10) EXEMPLOS DE CÁLCULO E CONTABILIZAÇÃO

10.1) AQUISIÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS/INSUMOS (IPI recuperável) 10.2) AQUISIÇÃO DE PRODUTOS PARA REVENDA (IPI não-recuperável) 10.3) EMPRESA COM ATIVIDADE DE INDUSTRIA, REVENDA E SERVIÇO DE

MANUTENÇÃO DE AR CONDICIONADO11) INCORPORAÇÃO DE IMÓVEIS - CRÉDITO PRESUMIDO

11.1) CRÉDITO PRESUMIDO PARA IMÓVEIS - custo orçado 12) CONTRATOS COM PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO 13) CONTRATOS A LONGO PRAZO 14) ATIVIDADES EXCLUIDAS DA NÃO CUMULATIVIDADE

14.1) PRAZO DE RECOLHIMENTO DA COFINS NÃO-CUMULATIVA 15) RELATÓRIO DE CÁLCULO DA COFINS COM ACOMPANHAMENTO DO CRÉDITO ACUMULADO 16) COMERCIAL EXPORTADORA 17) DACON - DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

1) LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

- Lei 10.833/2003; - Lei 10.637/2002; - Lei 10.676/2003; - Lei 10.684/2003; - Decreto 4.524/2002; - IN SRF 247/2002; - IN SRF 379/2003; - IN SRF 358/2003; - ADI SRF 02/2003

2) CONTRIBUINTE (art. 5º da Lei 10.833/2003)

Pessoa jurídica que auferir as receitas (como regra geral considerar o regime de competência), com exceção dos casos especiais previstos na legislação.

3) FATO GERADOR (art. 1º da Lei 10.833/2003)

A COFINS com a incidência não-cumulativa tem como fato gerador o Faturamento Mensal; Faturamento: (considera-se o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil, incluindo-se nesse conceito qualquer receita que a empresa tenha auferido no período);

4) BASE DE CÁLCULO (art. 1º § 2º da Lei 10.833/2003)

É o resultado da soma algébrica do faturamento (total das receitas) ajustado pelas isenções e exclusões definidas pela legislação.

5) EXCLUSÕES DA BASE DE CÁLCULO NÃO-CUMULATIVA

Não integram a base de cálculo: (art. 1º § 3º da Lei 10.833/2003) - as receitas isentas da COFINS; - as receitas não alcançadas pela incidência da COFINS; - as receitas sujeitas à alíquota zero;

Rua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RSRua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RS (54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935(54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935

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- as receitas auferidas pela revendedora (substituída), de mercadorias às quais a vendedora está na condição de substituta tributária;- as receitas relativas a venda dos produtos de que tratam as Leis 9.990/2000 (refinarias, distribuidoras de álcool), 10.147/2000 alterada pela M.P. 41, (medicamentos, perfumes, produtos de beleza) e 10.485/2002 (veículos, partes e acessórios) e 10.560/2002 (venda de querosene de aviação), ou submetidas à incidência monofásica; - as receitas não-operacionais, relativas a venda de bens integrantes do Ativo Permanente; - os valores referentes às vendas canceladas; - os valores referentes aos descontos incondicionais concedidos (descontos dados na nota fiscal de venda e que independem de evento futuro); - os valores referentes a reversões de provisões; - os valores referentes a recuperações de créditos baixados como perda, que não representem ingresso de novas receitas; - os valores referentes ao resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido; - os valores referentes aos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita;

6) NÃO INCIDÊNCIA DA COFINS (art. 6º da Lei 10.833/2003)

A COFINS não incidirá sobre as receitas relativas as operações de:

a - exportação de mercadorias para o exterior;

b - prestação de serviços para pessoa física ou pessoa jurídica domiciliada no exterior, desde que o pagamento seja efetuado em moeda conversível (cambial);

c - vendas a empresa comercial exportadora com o fim de exportação.

6.1 - UTILIZAÇÃO DOS CRÉDITOS RELATIVOS A NÃO INCIDÊNCIA (art. 6º § 1º da Lei 10.833/2003)

Na hipótese de empresas sujeitas a não incidência da COFINS, será permitida a utilização do crédito apurado na forma não-cumulativa, para fins de:

I - dedução do valor da contribuição a recolher, decorrente das demais operações no mercado interno;

II - compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, observada a legislação específica aplicável à matéria (IN SRF 210/2002; IN SRF 291/2003).

III - ressarcimento em dinheiro, quando a pessoa jurídica até o final de cada trimestre do ano civil, não conseguir utilizar o crédito por qualquer das formas, observada a legislação específica aplicável à matéria.

Estas formas de compensação e ressarcimento somente se aplicam aos créditos apurados em relação aos custos, despesas e encargos vinculados à receita de exportação, devendo ainda observar o critério de rateio a ser utilizado quando a empresa fica sujeita às regras da COFINS não-cumulativa e também da COFINS cumulativa (§ 3º do art. 6º da Lei 10.833/2003).

O direito de utilizar o crédito na forma de dedução ou compensação não beneficia a empresa comercial exportadora que tenha adquirido mercadorias com o fim especifico de exportação, ficando vedada, nesta hipótese, a apuração de créditos vinculados à receita de exportação.

Portanto, quando a empresa comercial exportadora adquirir mercadorias com finalidade determinada de exportação, ficando assim a fornecedora destas mercadorias sujeita as regras da não incidência da COFINS, a comercial exportadora não poderá constituir crédito de COFINS a recuperar sobre estas aquisições de mercadorias, visto que elas não geram débito da COFINS na fornecedora e na exportadora.

Obs.: O aproveitamento do crédito relativo à COFINS não-cumulativa não ensejará atualização monetária ou incidência de juros sobre os respectivos valores. Portanto, mesmo que utilizado para compensação, não poderá ser corrigido.

7) ALÍQUOTA DA COFINS NÃO-CUMULATIVA (art. 2º da Lei 10.833/2003)

Para determinar o valor da COFINS não-cumulativa aplicar-se-á, sobre a base de cálculo apurada a alíquota de 7,6%.

Rua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RSRua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RS (54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935(54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935

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ALÍQUOTA DA COFINS A PARTIR 01/02/2004A alíquota de 3% (até janeiro/2004) passará a 7,6% (a partir de 01/02/2004) na forma de cálculo da COFINS não-cumulativa, para:

· Empresas Tributadas com base no Lucro Real Trimestral;· Empresas Tributadas com base no Lucro Real Anual;· Empresas Tributadas com base na Estimativa Mensal:

Permanecerão na forma da legislação anterior (art. 10 da Lei 10.833/2003):

· Empresas Tributadas com base no Lucro Presumido Trimestral;· Empresas Tributadas com base no Lucro Arbitrado Trimestral;· Entidades Financeiras e Equiparadas;· Empresas Securitizadoras de Créditos Imobiliários e Financeiros;· Empresas Operadoras de Planos de Assistência a Saúde;· Empresas com Operações de Revenda de Veículos Usados;· Empresas Prestadoras de Serviços de Telecomunicações;· Empresas Jornalísticas e de Radiodifusão Sonora e de Sons e Imagens;· Empresas prestadoras de serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros;· Hospital, pronto socorro, casa de saúde e de recuperação sob orientação médica e banco de sangue;· Empresas prestadoras de serviços de educação infantil, ensinos fundamental e médio e educação superior.· As receitas relativas a contratos firmados anteriormente a 31 de outubro de 2003:

a) com prazo superior a 1 (um) ano, de administradoras de planos de consórcios de bens móveis e imóveis, regularmente autorizadas a funcionar pelo Banco Central;

b) com prazo superior a 1 (um) ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços;

c) de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços contratados com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de economia mista ou suas subsidiárias, bem como os contratos posteriormente firmados decorrentes de propostas apresentadas, em processo licitatório, até aquela data;

8) CONSTITUIÇÃO DE CRÉDITO DA COFINS (art. 3º da Lei 10.833/2003)

Do valor da COFINS devida, a pessoa jurídica poderá deduzir créditos calculados sobre o valor das entradas de bens, produtos e serviços; Este crédito será calculado com o percentual de 7,6%.

8.1 - CALCULO DO CRÉDITO (Art. 3º § 1º da Lei 10.833/2003)

O crédito será calculado pela aplicação do percentual de 7,6% sobre:

8.1.1 - O valor dos seguintes itens adquiridos no mês:

- bens adquiridos para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtos às quais a empresa vendedora está na condição de substituta tributária e produtos de que tratam as Leis 9.990/2000 (refinarias, distribuidoras de álcool), 10.147/2000, (medicamentos, perfumes, produtos de beleza) e 10.485/2002 (veículos, partes e acessórios), 10.560/2002 (empresas de transporte aéreo) ou quaisquer outras submetidas à incidência monofásica da contribuição;

Obs.: O crédito será constituído pela aquisição do bem, independentemente da venda deste. Dessa forma quando for adquirida uma quantidade relevante de estoques, vai gerar um valor considerável de Crédito da COFINS, que poderá ser compensado em meses posteriores.

- bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes;

Obs.: Não importa de quem foi adquirido o bem ou serviço (de pessoa jurídica tributada pelo presumido, arbitrado ou Simples), o percentual de constituição do crédito será de 7,6%.

Obs.: Não dá direito à constituição de crédito os valores pagos a titulo de Seguro;

Obs.: Não dá direito à constituição de crédito os valores pagos a titulo de Comissões sobre vendas;

Obs.: O IPI incidente na aquisição, quando recuperável, não integra o custo dos bens;

IN SRF 247/2002 art. 66 § 5º - Entende-se como insumos:

I - utilizados na fabricação ou produção de bens destinados à venda:

a) as matérias primas, os produtos intermediários, o material de embalagem e quaisquer outros bens que sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em função da ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, desde que não estejam incluídas no ativo imobilizado;

b) os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicados ou consumidos na produção ou fabricação do produto; (Acrescentado pelo art. 1º da Instrução Normativa SRF 358/03)

II - utilizados na prestação de serviços:

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a) os bens aplicados ou consumidos na prestação de serviços, desde que não estejam incluídos no ativo imobilizado;

b) os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicados ou consumidos na prestação do serviço.

8.1.2 - O valor dos seguintes itens incorridos no mês:

- energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa jurídica;

- aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa jurídica, utilizados nas atividades da empresa;

- despesas financeiras decorrentes de empréstimos, financiamentos e o valor das contraprestações de arrendamento mercantil de pessoa jurídica, exceto de optante pelo SIMPLES; (Empréstimos e Financiamentos Nacionais; Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio; Mútuos entre Controladas, Coligadas e Controladora);

- armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda, nos casos dos bens adquiridos para revenda e bens e serviços utilizados como insumo, quando o ônus for suportado pelo vendedor.

8.1.3 - O valor dos encargos de depreciação e amortização dos seguintes bens, incorridos no mês:

- máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos para utilização na produção de bens destinados à venda, ou na prestação de serviços; Obs.: o direito à constituição do crédito independente da data de aquisição do bem - ADI SRF 02/2003;

- edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, utilizados nas atividades da empresa; Obs.: o direito à constituição do crédito independente da data de aquisição do bem - ADI SRF 02/2003;

8.1.4 - O valor dos seguintes bens, devolvidos no mês:

- bens recebidos em devolução, cuja receita de venda tenha integrado faturamento do mês ou mês anterior, e tributada conforme as regras vigentes.

Obs.: podem acontecer duas situações:

1ª - venda e devolução no mesmo mês (considerar como exclusão da base de cálculo); 2ª - venda em um mês e devolução em outro mês (considerar como integrante da base do crédito);

8.1.5 - CONTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS, DESPESAS E CRÉDITOS

A escrituração contábil da conta COFINS a Recuperar tem com contrapartida a mesma conta que gerou o crédito.

Exemplo 1:

Pela apropriação da despesa D= Despesa C= Obrigação a Pagar

Pelo reconhecimento contábil da COFINS a recuperar D= COFINS a Recuperar (Ativo Circulante) C= Despesa

Exemplo 2:

Pela contabilização da aquisição de mercadorias para revenda D= Estoque C= Fornecedores

Pelo reconhecimento contábil da COFINS a recuperar D= COFINS a Recuperar (Ativo Circulante) C= Estoque

8.2 - MÃO-DE-OBRA (art. 3º § 2º da Lei 10.833/2003)

Não dará direito ao crédito da COFINS o valor de mão-de-obra paga a pessoa física.

8.3 - VALORES SUSCETIVEIS DE CRÉDITO (art. 3º § 3º da Lei 10.833/2003

O direito ao crédito aplica-se, exclusivamente, em relação:

a - aos bens e serviços adquiridos de pessoas jurídicas domiciliadas no País;

b - aos custos e despesas incorridos, pagos ou creditados a pessoas jurídicas domiciliadas no País;

c - aos bens e serviços adquiridos e aos custos e despesas incorridos a partir de Fevereiro de 2004;

Obs.: Segregar contabilmente os valores no País e no Exterior.

8.4 - CRÉDITO - UTILIZAÇÃO NOS MESES SEGUINTES (art. 3º § 4º da Lei 10.833/2003)

Rua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RSRua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RS (54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935(54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935

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O crédito não aproveitado em determinado mês poderá ser controlado e utilizado nos meses subseqüentes.

8.5 - CRÉDITO - CLASSIFICAÇÃO (art. 3º § 10 da Lei 10.833/2003)

O valor dos créditos relativos a COFINS a recuperar apurados não constitui receita bruta da pessoa jurídica, servindo somente para dedução do valor devido da contribuição.

8.6 - CRÉDITO PRESUMIDO NA PRODUÇÃO DE MERCADORIAS DE ORIGEM ANIMAL OU VEGETAL (art. 3º § 5º da Lei 10.833/2003)

Sem prejuízo do aproveitamento dos créditos da COFINS, apurados na forma não-cumulativa, as pessoas jurídicas que produzam mercadorias de origem animal ou vegetal, classificadas nos seguintes capítulos e códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM:

CAPITULOS

2 Carnes e miudezas, comestíveis

3 Peixes e crustáceos, moluscos e os outros invertebrados aquáticos

4 Leite e laticínios; ovos de aves; mel natural; produtos comestíveis de origem animal, não especificados nem compreendidos em outros Capítulos

8 Frutas; cascas de cítricos e de melões

9 Café, chá, mate e especiarias

10 Cereais

11 Produtos da indústria de moagem; malte; amidos e féculas; inulina; glúten de trigo

12 Sementes e frutos oleaginosos; grãos, sementes e frutos diversos; plantas industriais ou medicinais; palhas e forragens

23 Resíduos e desperdícios das indústrias alimentares; alimentos preparados para animais

CÓDIGOS

01.03 Animais Vivos Da Espécie Suína

01.05 Galos, Galinhas, Patos, Gansos, Perus, Peruas e Galinhas-D'angola (Pintadas), das Espécies domésticas, Vivos

0504.00 Tripas, Bexigas e Estômagos, de Animais, Inteiros ou em Pedaços, Exceto de Peixes, Frescos, Refrigerados, Congelados, Salgados ou em Salmoura, Secos ou Defumados

0701.90.00 Outras batatas frescas ou refrigeradas

0702.00.00 Tomates, Frescos ou Refrigerados

0706.10.00 Cenouras e nabos

07.08 Legumes de Vagem, com ou sem Vagem, Frescos ou Refrigerados

0709.90 Outros produtos hortícolas frescos ou refrigerados

07.10 Produtos Hortícolas, não cozidos ou cozidos em Água ou Vapor, Congelados

07.12 Produtos Hortícolas Secos, mesmo cortados em pedaços ou fatias, ou ainda triturados ou em pó, mas sem qualquer outro preparo 0712.20.00 Cebolas

0712.3 Cogumelos, orelhas-de-judas (Auricularia spp.), tremelas (Tremella spp.) e trufas

0712.31.00 Cogumelos do gênero Agaricus

0712.32.00 Orelhas-de-judas (Auricularia spp.)

0712.33.00 Tremelas (Tremella spp.)

0712.39.00 Outros

0712.90 Outros produtos hortícolas; misturas de produtos hortícolas

0712.90.10 Alho em pó

0712.90.90 Outros Ex 01 - Milho doce

07.13 Legumes de Vagem, Secos, em Grão, mesmo pelados ou partidos

0713.10 Ervilhas (Pisum sativum)

Rua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RSRua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RS (54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935(54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935

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0713.10.10 Para semeadura

0713.10.90 Outra

0713.20 Grão-de-bico

0713.20.10 Para semeadura

0713.20.90 Outros

0713.3 Feijões (Vigna spp., Phaseolus spp.)

0713.31 Feijões das espécies Vigna mungo (L.)Hepper ou Vigna radiata (L.)Wilczek

0713.31.10 Para semeadura

0713.31.90 Outros

0713.32 Feijão Adzuki (Phaseolus ou Vigna angularis)

0713.32.10 Para semeadura

0713.32.90 Outros

0713.33 Feijão comum (Phaseolus vulgaris)

0713.33.1 Preto

0713.33.11 Para semeadura

0713.33.19 Outros

0713.33.2 Branco

0713.33.21 Para semeadura

0713.33.29 Outros

0713.33.9 Outros

0713.33.91 Para semeadura

0713.33.99 Outros

0713.39 Outros

0713.39.10 Para semeadura

0713.39.90 Outros

0713.40 Lentilhas

0713.40.10 Para semeadura

0713.40.90 Outras

0713.50 Favas (Vicia faba var. major) e fava forrageira (Vicia fabavar. equina, Vicia faba var. minor)

0713.50.10 Para semeadura

0713.50.90 Outras

0713.90 Outros

0713.90.10 Para semeadura

0713.90.90 Outras

07.14 Raízes de Mandioca, de Araruta e de salepo, tupinambos, Batatas-Doces e Raízes ou Tubérculos Semelhantes, com elevado teor de Fécula Ou De Inulina, Frescos, Refrigerados, Congelados ou Secos, Mesmo Cortados em Pedaços Ou Em "Pellets";Medula de Sagüeiro

0714.10.00 Raízes de mandioca

0714.20.00 Batatas-doces

0714.90.00 Outros

Rua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RSRua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RS (54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935(54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935

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15.07 Óleo de Soja e Respectivas Frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados

1507.10.00 Óleo em bruto, mesmo degomado

1507.90 Outros

1507.90.1 Refinado

1507.90.11 Em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros

1507.90.19 Outros

1507.90.90 Outros

15.08 Óleo de Amendoim e Respectivas Frações, Mesmo Refinados, Mas Não Quimicamente Modificados

1508.10.00 Óleo em bruto

1508.90.00 Outros

15.09 Azeite de Oliva e Respectivas Frações, Mesmo Refinados, Mas Não Quimicamente Modificados

1509.10.00 Virgens

1509.90 Outros

1509.90.10 Refinado

1509.90.90 Outros

1510.00.00 Outros Óleos E Respectivas Frações, Obtidos Exclusivamente A Partir de Azeitonas, Mesmo Refinados, Mas Não Quimicamente Modificados, e Misturas Desses Óleos Ou Frações Com Óleos Ou Frações Da Posição

15.09 15.11 Óleo De Palma e Respectivas Frações, Mesmo Refinados, Mas Não Quimicamente Modificados

1511.10.00 Óleo em bruto

1511.90.00 Outros

15.12 Óleos de Girassol, de Cártamo ou De Algodão, e Respectivas Frações, Mesmo Refinados, Mas Não Quimicamente Modificados

1512.1 Óleos de girassol ou de cártamo, e respectivas frações

1512.11 Óleos em bruto

1512.11.10 De girassol

1512.11.20 De cártamo

1512.19 Outros

1512.19.1 De girassol

1512.19.11 Refinado, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros

1512.19.19 Outros

1512.19.20 De cártamo

1512.2 Óleo de algodão e respectivas frações

1512.21.00 Óleo em bruto, mesmo desprovido de "gossypol"

1512.29 Outros

1512.29.10 Refinado

1512.29.90 Outros

15.13 Óleos de Coco (Óleo de Copra), de Amêndoa de Palma ou de Babaçu, e Respectivas Frações, Mesmo Refinados, Mas Não Quimicamente Modificados

1513.1 Óleo de coco (óleo de copra) e respectivas frações

1513.11.00 Óleo em bruto

1513.19.00 Outros

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1513.2 Óleos de amêndoa de palma ou de babaçu, e respectivas frações

1513.21 Óleos em bruto

1513.21.10 De amêndoa de palma

1513.21.20 De babaçu

1513.29 Outros

1513.29.10 De amêndoa de palma

1513.29.20 De babaçu

15.14 Óleos de Nabo Silvestre, de Colza ou de Mostarda, e Respectivas Frações, Mesmo Refinados, Mas Não Quimicamente Modificados

1514.1 Óleo de nabo silvestre ou de colza com baixo teor de ácido erúcico e suas frações

1514.11.00 Óleos em bruto

1514.19 Outros

1514.19.10 Refinados

1514.19.90 Outros

1514.9 Outros

1514.91.00 Óleos em bruto

1514.99 Outros

1514.99.10 Refinados

1514.99.90 Outros

1515.2 Óleo de milho e respectivas frações

1516.20.0 Gorduras e óleos vegetais, e respectivas frações

15.17 Margarina; Misturas ou Preparações Alimentícias de Gorduras ou de Óleos Animais ou Vegetais ou de Frações das Diferentes Gorduras ou Óleos do Presente Capítulo, Exceto as Gorduras e Óleos Alimentícios, e Respectivas Frações, da Posição

15.16 1701.11.00 Açúcares de cana

1701.99.00 Outros açúcares

1702.90.00 Outros açúcares, incluídos o açúcar invertido e os outros açúcares e xaropes de açúcares contendo, em peso, no estado seco, 50% de frutose

18.03 Pasta de Cacau, Mesmo Desengordurada

1804.00.00 Manteiga, Gordura e Óleo, de Cacau

1805.00.0 Cacau em Pó, sem adição de Açúcar ou de outros edulcorantes

20.09 Sucos de Frutas (Incluídos os Mostos de Uvas) ou de Produtos Hortícolas, Não Fermentados, sem Adição de Álcool, com ou Sem Adição de Açúcar ou de outros edulcorantes

2101.11.10 Café solúvel, mesmo descafeinado

2209.00.00 Vinagres e seus sucedâneos obtidos a partir do Ácido Acético, para Usos Alimentares

Quando destinados à alimentação humana ou animal, poderão deduzir da COFINS, devida em cada período de apuração, crédito presumido, calculado sobre o valor dos bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, adquiridos, no mesmo período, de pessoas físicas residentes no País.

I - o crédito presumido será determinado mediante aplicação, sobre o valor das mencionadas aquisições, de alíquota correspondente a 80% de 7,6% que é equivalente a 6,08%;

II - o valor das aquisições não poderá ser superior ao que vier a ser fixado, por espécie de bem ou serviço, pela Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda.

8.7) AQUISIÇÃO DE PRODUTOS IN NATURA DE ORIGEM VEGETAL (art. 3º § 11 da Lei 10.833/2003)

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Sem prejuízo do aproveitamento dos créditos apurados na forma não-cumulativa, as pessoas jurídicas que adquiram diretamente de pessoas físicas residentes no País produtos in natura de origem vegetal, classificados nas posições 10.01 a 10.08 e 12.01 (ver abaixo), todos da NCM, que exerçam cumulativamente as atividades de secar, limpar, padronizar, armazenar e comercializar tais produtos poderão deduzir da COFINS devida, relativamente às vendas realizadas às pessoas jurídicas a que se refere o § 5º, em cada período de apuração, crédito presumido calculado à alíquota correspondente a 80% (oitenta por cento) de 7,6%, sobre o valor de aquisição dos referidos produtos in natura.

Relativamente ao crédito presumido:

I - o valor das aquisições que servir de base para cálculo do crédito presumido não poderá ser superior ao que vier a ser fixado, por espécie de produto, pela Secretaria da Receita Federal - SRF;

II - a Secretaria da Receita Federal expedirá os atos necessários para regulamentá-lo.

CÓDIGO NCM DESCRIÇÃO ALÍQUOTA (%)

10.01 Trigo e Mistura de Trigo com Centeio 1001.10 -Trigo duro 1001.10.10 Para semeadura NT 1001.10.90 Outros NT 1001.90 -Outros 1001.90.10 Para semeadura NT 1001.90.90 Outros NT 1002.00 CENTEIO 1002.00.10 Para semeadura NT 1002.00.90 Outros NT 1003.00 CEVADA 1003.00.10 Para semeadura NT 1003.00.9 Outras 1003.00.91 Cervejeira NT 1003.00.98 Outras, em grão NT 1003.00.99 Outras NT 1004.00 AVEIA 1004.00.10 Para semeadura NT 1004.00.90 Outras NT 10.05 MILHO 1005.10.00 Para semeadura NT 1005.90 Outro 1005.90.10 Em grão NT 1005.90.90 Outros NT 10.06 ARROZ 1006.10 Arroz com casca (arroz "paddy") 1006.10.10 Para semeadura NT 1006.10.9 Outros 1006.10.91 Parboilizado (estufado*) NT 1006.10.92 Não parboilizado (não estufado*) NT 1006.20 -Arroz descascado (arroz "cargo" ou castanho) 1006.20.10 Parboilizado (estufado*) NT1006.20.20 Não parboilizado (não estufado*) NT 1006.30 -Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado*) 1006.30.1 Parboilizado (estufado*) 1006.30.11 Polido ou brunido (glaceado*) NT 1006.30.19 Outros NT 1006.30.2 Não parboilizado (não estufado*) 1006.30.21 Polido ou brunido (glaceado*) NT 1006.30.29 Outros NT 1006.40.00 -Arroz quebrado (trinca de arroz*) NT 1007.00 SORGO DE GRÃO 1007.00.10 Para semeadura NT 1007.00.90 Outros NT 10.08 TRIGO MOURISCO, PAINÇO E ALPISTE; OUTROS CEREAIS 1008.10 - Trigo mourisco 1008.10.10 Para semeadura NT 1008.10.90 Outros NT 1008.20 -Painço 1008.20.10 Para semeadura NT 1008.20.90 Outros NT 1008.30 -Alpiste 1008.30.10 Para semeadura NT 1008.30.90 Outros NT1008.90 -Outros cereais 1008.90.10 Para semeadura NT 1008.90.90 Outros NT 1201.00 SOJA, MESMO TRITURADA 1201.00.10 Para semeadura NT

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1201.00.90 Outra NT

8.8) RECEITAS SUJEITAS A NÃO-CUMULATIVIDADE/RECEITAS SUJEITAS A LEGISLAÇÃO ANTERIOR (art. 3º § 7º da Lei 10.833/2003)

As empresas tributadas pelo lucro real, que a partir de Fevereiro/2003 ficam sujeitas a duas legislações, visto que comercializam produtos não sujeitos a não-cumulatividade (como é o caso da Substituição Tributária e Alíquota diferenciada), e ao mesmo tempo em relação a outros produtos comercializados ficam sujeitos à COFINS não-cumulativa devem observar:

Alocar, a cada mês, em relação a cada modalidade de incidência, as parcelas:

I - dos custos, das despesas e dos encargos; e, II - do custo de aquisição dos bens e serviços adquiridos de pessoas físicas;

Para esses efeitos, em relação aos custos diretos ou comuns, a empresa deverá adotar um dos seguintes critérios:

I - apropriação direta, inclusive em relação aos custos, por meio de sistema de contabilidade de custo integrada e coordenada com a escrituração; ou, II - rateio proporcional, aplicando-se aos custos, despesas e encargos comuns a relação percentual existente entre a receita bruta sujeita à incidência não-cumulativa e a receita bruta total, auferidas em cada mês.

Obs.: O critério adotado deverá ser o mesmo para todo o ano-calendário.Obs.: Os créditos alcançam somente as parcelas dos custos, despesas e encargos vinculados às receitas tributadas na forma da COFINS não-cumulativa.

8.9 - NÃO UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO PRESUMIDO DO IPI (art. 14 da Lei 10.833/2003)

O direito ao ressarcimento da contribuição para a COFINS, de que tratam as Leis 9.363/1996 e 10.276/2001 (crédito presumido do IPI), não se aplica à pessoa jurídica submetida à apuração do valor devido na forma da não cumulatividade;

Obs.: Esta regra aplica-se também ao PIS/PASEP não-cumulativo (Lei 10.637/2002).

8.10 - APROVEITAMENTO DE CRÉDITO - sem atualização e juros (art. 13 da Lei 10.833/2003)

O aproveitamento do crédito relativo à COFINS não-cumulativa (estoque inicial, crédito presumido na comercial exportadora, crédito normal), não ensejará atualização monetária ou incidência de juros sobre os respectivos valores.

9) ESTOQUE DE ABERTURA EM 01/02/2004 - CRÉDITO PRESUMIDO (art. 12 da Lei 10.833/2003)

Poderá ser constituído Crédito de 3%, aplicado sobre o estoque de abertura de bens e serviços adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no País, existentes em 01/02/2004 relativos a:

a) Bens adquiridos para revenda, exceto Leis 9.990/2000, 10.147/2000, 10.485/2002 e 10.560/2002, ou quaisquer outras submetidas à incidência monofásica da contribuição); e,

b) Bens e serviços utilizados como insumo na fabricação de produtos destinados à venda ou na prestação de serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes;

Obs.: Este crédito inicial também aplica-se aos estoques de produtos acabados e em elaboração.

Percentual a ser utilizado O percentual a ser utilizado para a constituição do crédito presumido será de (3%) sobre o valor do estoque inicial.

Prazo de utilização do crédito O crédito presumido será utilizado em doze parcelas mensais, iguais e sucessivas, a partir do mês de Fevereiro/2004 (1/12 avos mensais).

Obs.: A pessoa jurídica tributada com base no Lucro Presumido ou Simples, que passar a adotar o regime de tributação com base no Lucro Real, terá direito a desconto correspondente ao estoque de abertura dos bens e ao aproveitamento do crédito presumido com base nas regras previstas.

Bens recebidos em devolução Os bens recebidos em devolução, tributados antes do início da aplicação da não-cumulatividade, ou da mudança do regime de tributação, serão considerados como integrantes do estoque de abertura, devendo o crédito ser utilizado em doze parcelas mensais, iguais e sucessivas, a partir do mês de inicio da não-cumulatividade.

Contabilização dos Créditos A escrituração contábil da conta COFINS a Recuperar tem com contrapartida a mesma conta que gerou o crédito.

Exemplo:

Reconhecimento contábil da COFINS a Recuperar dos Estoques Iniciais em 01/02/2004 D= COFINS a Recuperar - Estoque Inicial (Ativo Circulante) C= Estoques (Ativo Circulante)

Atividade Imobiliária A pessoa jurídica que adquirir imóvel para venda ou promover empreendimento de desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária ou construção de prédio destinado à venda, e que, antes da data de início da vigência da incidência não-

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cumulativa da COFINS, tenha incorrido em custos com unidade imobiliária construída ou em construção, poderá calcular crédito presumido, naquela data, observado o seguinte:

I - no cálculo do crédito será aplicado o percentual de 3% sobre o valor dos bens e dos serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes, adquiridos de pessoas jurídicas domiciliadas no País, utilizados como insumo na construção;

II - o valor do crédito presumido apurado nesta forma deverá ser utilizado na proporção da receita relativa à venda da unidade imobiliária, à medida do recebimento.

10) EXEMPLOS DE CÁLCULO E CONTABILIZAÇÃO

10.1 - AQUISIÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS/INSUMOS (IPI recuperável)

Empresa industrial

a) Compra de matéria prima/insumo; b) Valor: R$ 10.000,00; c) Valor do IPI (recuperável): R$ 500,00; d) Valor total da NF: R$ 10.500,00.e) Valor do ICMS destacado na nota fiscal: R$ 1.700,00; f) Valor do PIS a ser compensado (10.000,00 (x) 1,65%) = R$ 165,00 g) Valor da COFINS a ser compensada (10.000,00 (x) 7,6%) = 760,00

Obs.: O IPI incidente na aquisição, quando recuperável, não integra o custo dos bens para cálculo do crédito de PIS e COFINS;

Assim, teremos o seguinte:

Valor da matéria prima/insumo 10.000,00(-) ICMS 1.700,00(-) PIS 165,00(-) COFINS 760,00(=) Custo efetivo 7.375,00

Escrituração contábil na adquirente da matéria prima/insumo

ESCRITURAÇÃO DÉBITO CRÉDITOD - MATÉRIA PRIMA/INSUMO (AC) 7.375,00D - IPI A RECUPERAR (AC) 500,00D - ICMS RECUPERAR (AC) 1.700,00D - PIS A RECUPERAR (AC) 165,00D - COFINS A RECUPERAR (AC) 760,00C - FORNECEDOR (PC) 10.500,00

10.2 - AQUISIÇÃO DE PRODUTOS PARA REVENDA (IPI não-recuperável)

Empresa comercial

a) Compra de produtos/mercadorias para revenda; b) Valor: R$ 10.000,00; c) Valor do IPI (não-recuperável): R$ 500,00; d) Valor total da NF: R$ 10.500,00.e) Valor do ICMS destacado na nota fiscal: R$ 1.700,00; f) Valor do PIS a ser compensado (10.500,00 (x) 1,65%) = R$ 173,25 g) Valor da COFINS a ser compensada (10.500,00 (x) 7,6%) = 798,00

Obs.: O IPI incidente na aquisição, quando não-recuperável, integra o custo dos bens para cálculo do crédito de PIS e COFINS;

Assim, teremos o seguinte:

Valor do produto/mercadoria 10.000,00(+) IPI (não-recuperável) 500,00(-) ICMS 1.700,00(-) PIS 173,25(-) COFINS 798,00(=) Custo efetivo 7.828,75

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Escrituração contábil na adquirente do produto/mercadoria para revenda

ESCRITURAÇÃO DÉBITO CRÉDITOD - PRODUTO/MERCADORIA (AC) 7.828,75D - ICMS RECUPERAR (AC) 1.700,00D - PIS A RECUPERAR (AC) 173,25D - COFINS A RECUPERAR (AC) 798,00D - COFINS A RECUPERAR (AC) 760,00C - FORNECEDOR (PC) 10.500,00

10.3 - Empresa com atividade de industria, revenda e serviço de manutenção de ar condicionado

INFORMAÇÕES Receita de aplicação financeira de Renda Fixa 5.000,00 Receita de aplicação financeira de Renda Variável 1.000,00 Receita de Juros ativos 3.500,00 Receita de venda de ar condicionado no mercado interno 50.000,00 Receita de variação monetária ativa 3.000,00 Receita de locação de imóvel 2.000,00 Receita de exportação de ar condicionado 40.000,00 Receita de consertos de ar condicionado 4.000,00 Vendas devolvidas no mês (relativas a meses anteriores) 6.000,00 Receita de venda de ar condicionado para comercial exportadora: 30.000,00 sendo:- para a comercial exportadora realizar exportação .................................... 15.000,00- para a comercial exportadora revender no mercado interno ...................... 15.000,00 Aquisição de ar condicionado para revenda 10.000,00 Aquisição de insumos para a industria 2.000,00 Serviços prestados por terceiros pessoas jurídicas 6.000,00 Encargo de depreciação apropriado no mês de bens de produção 3.000,00

CÁLCULO:

RECEITAS DO MÊS Receita de aplicação financeira de Renda Fixa 5.000,00 Receita de aplicação financeira de Renda Variável 1.000,00 Receita de juros ativos 3.500,00 Receita de venda de ar condicionado no mercado interno 50.000,00 Receita de variação monetária ativa 3.000,00 Receita de locação de imóvel 2.000,00 Receita de exportação de ar condicionado 40.000,00 Receita de consertos de ar condicionado 4.000,00 Receita de venda de ar condicionado para comercial exportadora: 30.000,00, sendo:- para a comercial exportadora realizar exportação: 15.000,00- para a coml.exportadora revender no mercado interno: 15.000,00 RECEITA BRUTA TOTAL MENSAL 138.500,00

EXCLUSÕES DO MÊS Receita de exportação de ar condicionado 40.000,00 Receita de venda de ar condicionado para a comercial 15.000,00exportadora realizar exportaçãoTOTAL DAS EXCLUSÕES 55.000,00

COFINS DEVIDO ANTES DA DEDUÇÃO DO CRÉDITO RECEITA BRUTA TOTAL MENSAL 138.500,00 (-) TOTAL DAS EXCLUSÕES (55.000,00) (=) BASE DE CÁLCULO DA COFINS MENSAL 83.500,00 (x) ALÍQUOTA DA COFINS 7,6% (=) COFINS DEVIDA 6.346,00

CÁLCULO DO CRÉDITO DA COFINS Vendas devolvidas no mês 6.000,00 Aquisição de ar condicionado para venda 10.000,00 Aquisição de insumos para a industria 2.000,00 Serviços prestados por terceiros pessoas jurídicas 6.000,00 Encargo de depreciação apropriado no mês 3.000,00 TOTAL DA BASE DE CÁLCULO DO CRÉDITO 27.000,00 (x) PERCENTUAL DO CRÉDITO 7,6% (=) CRÉDITO A DEDUZIR 2.052,00

COFINS A PAGAR APÓS A DEDUÇÃO DO CRÉDITO DO MÊS COFINS DEVIDA NO MÊS 6.346,00 (-) CRÉDITO DO MÊS (2.052,00) (=) VALOR DA COFINS A PAGAR 4.294,00

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CONTABILIDADE

Aquisições:

ESCRITURAÇÃO DÉBITO CRÉDITO D - INSUMO/MERCADORIA (AC)D - ICMS RECUPERAR (AC)D - PIS A RECUPERAR (AC)D - COFINS A RECUPERAR (AC)C - FORNECEDOR (PC)

Apropriação da COFINS, com base no regime de competência:

ESCRITURAÇÃO DÉBITO CRÉDITOD - COFINS (conta de resultado) 6.346,00C - COFINS A PAGAR (PC) 6.346,00

Compensação do Crédito da COFINS, contabilizado no Ativo Circulante:

ESCRITURAÇÃO DÉBITO CRÉDITO D - COFINS A PAGAR (PC) 2.052,00 C - COFINS a RECUPERAR (AC) 2.052,00

11) INCORPORAÇÃO DE IMÓVEIS - CRÉDITO PRESUMIDO (art. 4º da Lei 10.833/2003)

A pessoa jurídica que adquirir imóvel para venda ou promover empreendimento de desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária ou construção de prédio destinado à venda, utilizará o crédito referente aos custos vinculados à unidade construída ou em construção, a ser descontado, somente a partir da efetivação da venda.

11.1 - CRÉDITO PRESUMIDO PARA IMÓVEIS - custo orçado

Na hipótese de venda de unidade imobiliária não concluída, a pessoa jurídica poderá utilizar crédito presumido, em relação ao custo orçado de que trata a legislação do imposto de renda.

O crédito presumido será calculado mediante a aplicação da alíquota de 7,6% sobre o valor do custo orçado para conclusão da obra ou melhoramento, ajustado pela exclusão dos valores pagos a pessoa física, encargos trabalhistas, sociais e previdenciários, e dos bens e serviços, acrescidos dos tributos incidentes na importação, adquiridos de pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior.

O crédito normal a ser descontado e o crédito presumido, deverão ser utilizados na proporção da receita relativa à venda da unidade imobiliária, à medida do recebimento.

Ocorrendo modificação do valor do custo orçado, antes do término da obra ou melhoramento, nas hipóteses previstas na legislação do imposto de renda, o novo valor orçado deverá ser considerado para efeito do crédito presumido.

Conclusão da obra

A pessoa jurídica que utilizar o crédito presumido determinará, na data da conclusão da obra ou melhoramento, a diferença entre o custo orçado e o custo efetivamente realizado, apurados na forma da legislação do imposto de renda com os ajustes previstos:

I - se o custo realizado for inferior ao custo orçado, em mais de quinze por cento deste, considerar-se-á como postergada a contribuição incidente sobre a diferença;

II - se o custo realizado for inferior ao custo orçado, em até quinze por cento deste, a contribuição incidente sobre a diferença será devida a partir da data da conclusão, sem acréscimos legais;

III - se o custo realizado for superior ao custo orçado, a pessoa jurídica terá direito ao crédito correspondente à diferença, no período de apuração em que ocorrer a conclusão, sem acréscimos.

A diferença de custo será, no período de apuração em que ocorrer a conclusão da obra ou melhoramento, adicionada ou subtraída, conforme o caso, no cálculo do crédito a ser descontado, devendo ainda, em relação à contribuição considerada postergada, ser recolhidos os acréscimos referentes a juros de mora e multa, de mora ou de ofício, calculados na forma da legislação que rege a cobrança da contribuição não paga.

Venda de unidade não concluída antes da não-cumulatividade

Se a venda de unidade imobiliária não concluída ocorrer antes de iniciada a apuração da COFINS com a alíquota de 7,6%, o custo orçado poderá ser calculado na data de início dessa apuração, para efeito do disposto nos §§ 2º e 3º da Lei 10.833/2003§ 2º - O crédito presumido será calculado mediante a aplicação da alíquota de que trata o art. 2 sobre o valor do custo orçado para conclusão da obra ou melhoramento, ajustado pela exclusão dos valores pagos a pessoa física, encargos trabalhistas, sociais e previdenciários, e dos bens e serviços, acrescidos dos tributos incidentes na importação, adquiridos de pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior).§3º - O crédito normal a ser descontado e o crédito presumido apurado na forma do § 2º deverão ser utilizados na proporção da receita relativa à venda da unidade imobiliária, à medida do recebimento.)

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observado, quanto aos custos incorridos até essa data, o disposto no § 4º do art. 12

§ 4º - A pessoa jurídica referida no art. 4º que, antes da data de início da vigência da incidência não-cumulativa da COFINS, tenha incorrido em custos com unidade imobiliária construída ou em construção, poderá calcular crédito presumido, naquela data, observado: I - no cálculo do crédito será aplicado o percentual previsto no § 1º sobre o valor dos bens e dos serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes, adquiridos de pessoas jurídicas domiciliadas no País, utilizados como insumo na construção; II - o valor do crédito presumido apurado na forma deste parágrafo deverá ser utilizado na proporção da receita relativa à venda da unidade imobiliária, à medida do recebimento.)

Esta regra não se aplica às vendas anteriores à vigência da Medida Provisória 2.221, de 4 de setembro de 2001.

Os créditos referentes a unidades imobiliárias recebidas em devolução, calculados com observância desta regra, serão estornados na data do desfazimento do negócio.

Estoque inicial para a atividade imobiliária (art. 12 § 4º da Lei 10.833/2003)

A pessoa jurídica que adquirir imóvel para venda ou promover empreendimento de desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária ou construção de prédio destinado à venda, e que, antes da data de início da vigência da incidência não-cumulativa da COFINS, tenha incorrido em custos com unidade imobiliária construída ou em construção, poderá calcular crédito presumido, naquela data, observado o seguinte:

I - no cálculo do crédito será aplicado o percentual de 3% sobre o valor dos bens e dos serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes, adquiridos de pessoas jurídicas domiciliadas no País, utilizados como insumo na construção;

II - o valor do crédito presumido apurado nesta forma deverá ser utilizado na proporção da receita relativa à venda da unidade imobiliária, à medida do recebimento.

12) CONTRATOS COM PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO (art. 7º da Lei 10.833/2003)

No caso de construção por empreitada ou de fornecimento a preço predeterminado de bens ou serviços, contratados por pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de economia mista ou suas subsidiárias, a pessoa jurídica optante pelo regime previsto no art. 7º da Lei 9.718, de 27 de novembro de 1998 (diferimento do pagamento do tributo pelo contratado até a data do recebimento do preço), somente poderá utilizar o crédito a ser descontado na proporção das receitas efetivamente recebidas.

13) CONTRATOS A LONGO PRAZO (art. 8º da Lei 10.833/2003)

A contribuição incidente na hipótese de contratos, com prazo de execução superior a um ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços a serem produzidos, será calculada sobre a receita apurada de acordo com os critérios de reconhecimento adotados pela legislação do imposto de renda, previstos para a espécie de operação.

O crédito a ser descontado somente poderá ser utilizado na proporção das receitas reconhecidas de acordo com os critérios do imposto de renda.

14) ATIVIDADES EXCLUIDAS DA NÃO CUMULATIVIDADE (art. 10 da Lei 10.833/2003)

Permanecem sujeitas às normas da legislação anterior da COFINS, vigentes anteriormente a regra da Lei 10.833/2003, não se lhes aplicando as regras da não-cumulatividade:

I - as seguintes pessoas jurídicas (§§ 6, 8 e 9 art. 3 da Lei 9.718/98 e Lei 7.102/83): - Bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros privados e de crédito e entidades de previdência privada abertas e fechadas;- Que tenham por objeto a securitização de créditos:

I - imobiliários, nos termos da Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997;

II - financeiros; - Operadoras de planos de assistência à saúde; - Empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores;

II - pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido ou arbitrado;

III - as pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES;

IV - as pessoas jurídicas imunes a impostos;

V - os órgãos públicos, as autarquias e fundações públicas federais, estaduais e municipais, e as fundações cuja criação tenha sido autorizada por lei, referidas no art. 61 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição;

VI - as sociedades cooperativas;

VII - as receitas decorrentes das operações: a) de venda dos produtos de que tratam as Leis 9.990, de 21 de julho de 2000, 10.147, de 21 de dezembro de 2000, 10.485, de 3 de julho de 2002, e 10.560, de 13 de novembro de 2002, ou quaisquer outras submetidas à incidência monofásica da contribuição; b) sujeitas à substituição tributária da COFINS;

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c) referidas no art. 5 da Lei 9.716, de 26 de novembro de 1998 (pessoas jurídicas que tenham como objeto social, declarado em seus atos constitutivos, a compra e venda de veículos automotores, que poderão equiparar, para efeitos tributários, como operação de consignação, as operações de venda de veículos usados, adquiridos para revenda, bem assim dos recebidos como parte do preço da venda de veículos novos ou usados);

VIII - as receitas decorrentes de prestação de serviços de telecomunicações;

IX - as receitas decorrentes de prestação de serviços das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;

X - as receitas submetidas ao regime especial de tributação previsto no art. 47 da Lei 10.637/02 (pessoa jurídica integrante do Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE), instituído pela Lei 10.433/02);

XI - as receitas relativas a contratos firmados anteriormente a 31 de outubro de 2003: a) com prazo superior a 1 (um) ano, de administradoras de planos de consórcios de bens móveis e imóveis, regularmente autorizadas a funcionar pelo Banco Central; b) com prazo superior a 1 (um) ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços; c) de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços contratados com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de economia mista ou suas subsidiárias, bem como os contratos posteriormente firmados decorrentes de propostas apresentadas, em processo licitatório, até aquela data;

XII - as receitas decorrentes de prestação de serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros;

XIII - as receitas decorrentes do serviço prestado por hospital, pronto socorro, casa de saúde e de recuperação sob orientação médica e por banco de sangue;

XIV - as receitas decorrentes de prestação de serviços de educação infantil, ensino fundamental e médio e educação superior.

14.1 - PRAZO DE RECOLHIMENTO DA COFINS NÃO-CUMULATIVA (art. 11 da Lei 10.833/2003)

O pagamento da COFINS não-cumulativa será até o último dia útil da primeira quinzena do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador.

15) RELATÓRIO DE CÁLCULO DA COFINS COM ACOMPANHAMENTO DO CRÉDITO ACUMULADO

Relatório de Cálculo da COFINS (a partir de Fev/2004) Lei 10.833/2003 Acompanhamento do Crédito Acumulado

1) TOTAL DE RECEITAS BRUTA (FATURAMENTO) (linhas 1.1 + até + 1.5) = 1.1) Receita Vendas mercado interno 1.2) Receita Vendas mercado externo 1.3) Receita serviços mercado interno 1.4) Receita serviços mercado externo 1.5) Receitas para o mercado interno equiparadas a exportação

2) TOTAL DE OUTRAS RECEITAS (2.1 + até + 2.12) = 2.1) Rendimentos de aplicações Financeiras 2.2) Juros ativos 2.3) Variações monetárias ativas 2.4) Variações cambiais ativas 2.5) Juros sobre o P.L. recebidos 2.6) Aluguéis recebidos 2.7) Reversões de provisões 2.8) Recuperações de créditos 2.9) Ganhos com a equivalência 2.10) Lucros recebidos de investimento avaliado ao custo 2.11) Receita da venda de bens do ativo permanente2.12) Demais Receitas

3) TOTAL DE EXCLUSÕES (3.1 + até + 3.13) = 3.1) Vendas canceladas (no próprio mês) 3.2) Descontos incondicionais 3.3) Impostos não cumulativos (IPI se for considerado faturamento bruto) 3.4) ICMS substituição tributária 3.5) Receita Vendas mercado externo 3.6) Receita serviços mercado externo 3.7) Receitas para o mercado interno equiparada a exportação 3.8) Reversões de provisões 3.9) Recuperações de créditos 3.10) Ganhos com a equivalência 3.11) Receita da venda de bens do ativo permanente 3.12) Lucros recebidos de investimento avaliado ao custo 3.13) Demais Exclusões

4) BASE CÁLCULO [(linha 1) + (linha 2) - (linha 3)] = 5) Alíquota 7,6%

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6) Valor do débito da COFINS apurado no mês a apropriar contabilmente (linha 4 x linha 5) = 7) BASE DE CÁLCULO DO CRÉDITO NO MÊS (linhas 7.1 + até + 7.12) = 7.1) Compras de mercadorias adquiridas para revenda c/ICMS (com IPI não-recuperável) 7.2) Compras de matérias primas adquiridas para utilização na produção c/ICMS sem IPI 7.3) Insumos adquiridos para utilização na Produção c/ICMS sem IPI 7.4) Serviços adquiridos de pessoas jurídicas para utilização no processo produtivo ou nos serviços prestados 7.5) Combustíveis e Lubrificantes adquiridos para o Processo Produtivo 7.6) Aluguéis de Imóveis, Máquinas, equipamentos apropriados (incorridos), devidos para P.J.7.7) Despesas Financeiras (de empréstimos ou financiamentos) apropriados (incorridos) no mês 7.8) Depreciações apropriadas 7.9) Amortização Edifícios e Benfeitorias em imóveis de 3° 7.10) Devolução de vendas (desde que já tenha gerado o débito em mês anterior) 7.11) Energia elétrica consumida (incorrida) nos estabelecimentos da empresa 7.12) Outros (arrendamento mercantil)

8) Cálculo do Crédito no mês (linha 7 x 7,6%) =9) Crédito Presumido §5 art. 3º Lei 10.833/2003 (bens e serviços de PF x 6,08%) = 10) Valor do crédito da COFINS apurado no mês, a apropriar no Ativo Circulante (linha 8 + linha 9) =

11) VALOR DA COFINS ANTES DAS COMPENSAÇÕES 12) Valor do débito da COFINS apurado no mês (da linha 6) 13) Valor do Estoque Inicial de Crédito da COFINS - (1/12 avos da linha 23) (*somente até zerar o débito) 14) Valor do crédito da COFINS apurado no mês (*somente até zerar o débito) (da linha 10) 15) Valor de crédito da COFINS apurado em meses anteriores (*somente até zerar o débito) (da linha 30) 16) Valor da COFINS apurado no mês (antes das compensações) [linhas (12) - (13) - (14) - (15)] = 17) VALOR DA COFINS A RECOLHER NO DARF 18) Valor do débito da COFINS apurado no mês (antes das compensações) (da linha 16)19) COFINS retida na fonte por órgãos públicos federais 20) COFINS recolhida a maior em meses anteriores (compensação) 21) Outras compensações (IN SRF 210/2002) 22) Valor da COFINS a recolher no DARF [linhas (18) - (19) - (20) - (21)] =

CONTROLE DO CRÉDITO DA COFINS 23) Total do Estoque Inicial de Crédito da COFINS em 01/02/2004 (*valor meramente informativo) 24) Saldo de crédito da COFINS até o mês anterior (da linha 30 do mês anterior) 25) Valor do crédito da COFINS apurado no mês (da linha 10) 26) Valor do crédito da COFINS apurado no mês e utilizado (da linha 14) 27) Valor de crédito da COFINS apurado em meses anteriores e utilizado no mês (da linha 15) 28) Valor do crédito de 1/12 avos do estoque inicial (1/12 avos da linha 23) 29) Valor do crédito de 1/12 avos do estoque inicial utilizado no mês (da linha 13) 30) SALDO DE CRÉDITO DA COFINS [linhas (24) + (25) - (26) - (27) + (28) - (29)] =

16) COMERCIAL EXPORTADORA (art. 9º da Lei 10.833/2003)

Obrigatoriedade de comprovação da exportação Quando a comercial exportadora fizer aquisição, com o fim específico de exportação, mas que utilizá-la ou revendê-la no mercado interno ou que no prazo de cento e oitenta dias, contado da data da emissão da nota fiscal pela empresa produtora (vendedora), não comprovar o seu embarque (exportação) para o exterior, ficará sujeita ao pagamento de todos os impostos e contribuições (PIS, COFINS, IPI...).

Obs.: A multa e os juros deverão ser calculados a partir do último dia útil da 1ª quinzena do mês subseqüente ao da emissão da nota fiscal de venda.

Prazo de vencimento dos tributos Na data em que a empresa vendedora deveria fazê-lo.

Recolhimento integral dos tributos Não poderá deduzir, qualquer valor a título de crédito de IPI ou contribuição para o PIS/PASEP, decorrente da aquisição dessas mercadorias e serviços.

Venda no mercado interno das mercadorias não exportadas A empresa deverá pagar, também, os impostos e contribuições devidos nas vendas para o mercado interno.

17) DACON - Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais

OBRIGATORIEDADE DA APRESENTAÇÃO

Conforme a Instrução Normativa SRF 387/2004 (DOU 22/01/2004), a apresentação do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (DACON) é obrigatória para as pessoas jurídicas em geral, exceto:

a) As instituições financeiras, empresas seguradoras, corretoras de seguros, empresas de securitização de créditos e empresas de segurança;

b) As tributadas pelo imposto de renda com base no lucro presumido ou arbitrado;

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c) As optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Tributos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples);

d) As imunes a impostos;

e) Os órgãos públicos, as autarquias e fundações publicas federais, estaduais e municipais, e as fundações cuja criação tenha sido autorizada por lei, referidas no art. 61 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição de 1988;

f) As sociedades cooperativas.

Obs.: Este demonstrativo deverá ser preenchido e apresentado pelas pessoas jurídicas que calculam o PIS e a COFINS na forma não-cumulativa de que trata a Lei 10.637/2002 e a Lei 10.833/2003.Obs.: Esta instrução revoga formalmente, sem interrupção de sua força normativa, a IN SRF 365, de 29 de outubro de 2003.

CONTROLES

O contribuinte deverá manter controle de todas operações que influenciam a apuração do valor devido da contribuição e dos créditos a serem descontados, deduzidos, compensados ou ressarcidos, na forma dos arts. 2º, 3º, 5º, 5º-A e 11 da Lei 10.637/2002 e dos arts. 2º, 3º, 4º, 6º, 9º e 12 da Lei 10.833/2003, especialmente quanto:

I - as receitas sujeitas à apuração da contribuição em conformidade com o art 2º da Lei 10.637/2002 e com o art. 2º da Lei 10.833/2003 (não-cumulativo);

II - às aquisições e aos pagamentos efetuados a pessoas jurídicas domiciliadas no País;

III - aos custos, despesas e encargos vinculados às receitas sujeitas ao cálculo do PIS e da COFINS não-cumulativa;

IV - aos custos, despesas e encargos vinculados às receitas de exportações e de vendas a comerciais exportadoras com fim especifico de exportação, que estariam sujeitas à apuração das contribuições em conformidade com o art. 2º da Lei 10.637/2002 e art. 2º da Lei 10.833/2003 (não-cumulativo), caso as vendas fossem destinadas ao mercado interno; e

V - ao estoque de abertura, nas hipóteses previstas no art. 11 da Lei 10.637/2002 e no art. 12 da Lei 10.833/2003 (crédito de PIS à alíquota de 0,65% e da COFINS à alíquota de 3%).

Obs.: Este controle deverá abranger as informações necessárias para a segregação de receitas referidas no § 8º do art. 3º da Lei 10.637/2002 e no § 8º do art. 3º da Lei 10.833/2003, observado o disposto no art. 100 da Instrução Normativa 247/2002.

PRAZO DE ENTREGA

O DACON deverá ser apresentado pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, até o ultimo dia útil do mês subseqüente ao término do trimestre-calendário de referência, por intermédio de programa aplicativo a ser disponibilizado na internet pela Secretaria da Receita Federal no endereço eletrônico www.receita.fazenda.gov.br.

Obs.: Em relação ao ano-calendário de 2003, o DACON será apresentado até o último dia útil do mês de Março de 2004.

PENALIDADES CABIVEIS

A pessoa jurídica que deixar de apresentar o DACON no prazo estabelecido, ou que apresentá-la com incorreções ou omissões, sujeitar-se-á às seguintes multas:

I - RS 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário, no caso de falta de entrega da Declaração ou de entrega após o prazo; e,

II - cinco por cento, não inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, quanto às informações omitidas, inexatas ou incompletas.

CRIMES TRIBUTÁRIOS

A omissão de informações ou a prestação de informações falsas no DACON configura hipótese de crime contra a ordem tributária prevista no art. 2º da Lei 8.137/90, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.

Ocorrendo esta situação, poderá ser aplicado o regime especial de fiscalização previsto no art. 33 da Lei 9.430/96.

COFINS -PIS NÃO INCIDÊNCIASUMÁRIO

1) CRÉDITOS RELATIVOS À NÃO-INCIDÊNCIA - COMPENSAÇÃO1.1) COMPENSAÇÃO

2) CRÉDITOS RELATIVOS À NÃO-INCIDÊNCIA - RESSARCIMENTO2.1) REQUERIMENTO

3) VEDAÇÃO A CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO4) CRÉDITO PRESUMIDO - ESTOQUE DE ABERTURA5) DEFERIMENTO DO PEDIDO DE RESSARCIMENTO6) DIREITO CREDITÓRIO

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7) COMPETÊNCIA8) VIGÊNCIA9) DCTF 3.0 - ORIENTAÇÕES10) LEI 10.833/200311) IN SRF 379/2003

1) CRÉDITOS RELATIVOS À NÃO-INCIDÊNCIA - COMPENSAÇÃO

Poderão ser constituídos Créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins referentes a custos, despesas e encargos vinculados às receitas decorrentes de:

a) operações de exportação de mercadorias para o exterior; b) prestação de serviços a pessoa física ou jurídica domiciliada no exterior, com pagamento em moeda conversível; c) vendas a empresa comercial exportadora, com o fim específico de exportação;

Aqueles créditos que não puderem ser deduzidos das contribuições devidas nas seguintes formas: (inciso I do §1º do art. 5º da Lei 10.637 de 2002) "§ 1º. Na hipótese deste artigo, a pessoa jurídica vendedora poderá utilizar o crédito apurado na forma do art. 3º para fins de: I - dedução do valor da contribuição a recolher, decorrente das demais operações no mercado interno;", e (inciso I do § 1º do art. 6º da Lei nº 10.833, de 2003) "§ 1º. Na hipótese deste artigo, a pessoa jurídica vendedora poderá utilizar o crédito apurado na forma do art. 3º , para fins de:

I - dedução do valor da contribuição a recolher, decorrente das demais operações no mercado interno;", que são as formas naturais de utilização, poderão ser utilizados na compensação de débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos aos tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal (SRF), observadas as regras da IN SRF 210, de 30 de setembro de 2002.

1.1- COMPENSAÇÃO

A compensação será efetuada pelo sujeito passivo mediante entrega à SRF do formulário "Declaração de Compensação" a que se refere o § 1º do art. 21 da Instrução Normativa SRF 210/2002, o qual deverá estar acompanhado, conforme o caso, do formulário "Crédito da Contribuição para o PIS/Pasep", ou do formulário "Crédito da Cofins". 2) CRÉDITOS RELATIVOS À NÃO-INCIDÊNCIA - RESSARCIMENTO

Poderão ainda ser objeto de Ressarcimento os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins a que se refere o item "1" que, ao final de um trimestre do ano civil, remanescerem na escrita contábil da pessoa jurídica após efetuadas as deduções e compensações cabíveis.

2.1. REQUERIMENTO

O ressarcimento será requerido à SRF, conforme o caso, mediante o formulário "Pedido de Ressarcimento de Créditos da Contribuição para o PIS/Pasep", ou do formulário "Pedido de Ressarcimento de Créditos da Cofins".

3) VEDAÇÃO A CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO

O direito de utilização do crédito não beneficia a empresa comercial exportadora que tenha adquirido mercadorias com o fim específico de exportação, ficando vedado, assim, a apuração de créditos vinculados a estas aquisições.

4) CRÉDITO PRESUMIDO - ESTOQUE DE ABERTURA

O Crédito Presumido de Contribuição para o PIS/Pasep e de Cofins, correspondente ao estoque de abertura (art. 11 da Lei 10.637/2002 e art. 12 da Lei 10.833/2003), poderá ser utilizado na forma prevista para a Compensação e Ressarcimento, observado o percentual entre o valor das receitas e o somatório destas receitas com as decorrentes de vendas e de prestação de serviços sujeitas ao regime de incidência não-cumulativa. 5) DEFERIMENTO DO PEDIDO DE RESSARCIMENTO

A autoridade da SRF competente para decidir sobre o pedido de ressarcimento de créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins poderá condicionar o reconhecimento do direito creditório à apresentação de documentos comprobatórios deste direito, bem assim determinar a realização de diligência fiscal nos estabelecimentos da pessoa jurídica a fim de que seja verificada, mediante exame de sua escrituração contábil e fiscal, a exatidão das informações prestadas.

6) DIREITO CREDITÓRIO

Reconhecido o direito creditório, antes da efetivação do ressarcimento ao sujeito passivo, deverá ser observado o seguinte:

- a autoridade competente para promover a restituição ou o ressarcimento deverá verificar a existência de débito do sujeito passivo para com a Fazenda Nacional relativamente aos tributos e contribuições sob administração da SRF;

- verificada a existência de débito em nome do sujeito passivo, inclusive de débito inscrito em Dívida Ativa da União ou de débito consolidado no âmbito do Refis ou do Parcelamento a ele alternativo, o valor da restituição ou do ressarcimento deverá ser utilizado para quitá-lo, mediante compensação em procedimento de ofício;

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- previamente à compensação de ofício, deverá ser solicitado ao sujeito passivo que se manifeste, no prazo de quinze dias, contado do recebimento de comunicação formal enviada pela SRF, quanto ao procedimento, sendo o seu silêncio considerado como aquiescência. (Nova Redação dada pelo art. 1º da IN SRF 323/03)

7) COMPETÊNCIA

A decisão sobre o pedido de ressarcimento de créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins caberá ao titular da Delegacia da Receita Federal (DRF) ou Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária (Derat) que, à data do reconhecimento do direito creditório, tenha jurisdição sobre o domicílio fiscal do sujeito passivo. 8) VIGÊNCIA

Estas normas produzem efeitos para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2004 para o PIS/Pasep e a partir de 1º de fevereiro de 2004 para a Cofins.

9) DCTF 3.0 - ORIENTAÇÕES

Exportação de Mercadorias e Serviços (Lei nº 10.637, de 2002, art. 5º e Lei nº 10.833, de 2003, art. 6º)

As contribuições para o PIS/Pasep e a Cofins não incidirão sobre as receitas decorrentes das operações de: a) exportação de mercadorias para o exterior;

b) prestação de serviços para pessoa física ou jurídica domiciliada no exterior, com pagamento em moeda conversível;

c) vendas a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação.

Atenção:

1) O Exportador poderá utilizar créditos apurados na forma do item

II - Desconto de Créditos, para fins de (§ 1º do art. 5º da Lei nº 10.637, de 2002 e § 1º do art. 6º da Lei nº 10.833, de 2003):

- dedução do valor da contribuição a recolher, decorrente das demais operações no mercado interno; e

- compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal (SRF), observada a legislação específica aplicável à matéria.

2) Caso o Exportador não consiga, até o final de cada trimestre do ano civil, utilizar o crédito por qualquer das formas previstas acima, poderá solicitar o seu ressarcimento em dinheiro, observada a legislação específica aplicável à matéria.

3) O disposto nos itens 1 e 2 aplica-se somente aos créditos apurados em relação a custos, despesas e encargos vinculados à receita de exportação, observado o disposto na alínea a do item III - Incidência Parcial do Regime de Não-Cumulatividade.

4) O direito de utilizar o crédito de acordo com o item 1 não beneficia a empresa comercial exportadora que tenha adquirido mercadorias com o fim previsto na alínea c de Exportação de Mercadorias e Serviços, ficando vedada, nesta hipótese, a apuração de créditos vinculados à receita de exportação.

10) LEI 10.833/2003

Art. 6º - A COFINS não incidirá sobre as receitas decorrentes das operações de: I - exportação de mercadorias para o exterior;II - prestação de serviços para pessoa física ou jurídica domiciliada no exterior, com pagamento em moeda conversível; III - vendas a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação.§ 1º. Na hipótese deste artigo, a pessoa jurídica vendedora poderá utilizar o crédito apurado na forma do art. 3º, para fins de: I - dedução do valor da contribuição a recolher, decorrente das demais operações no mercado interno;II - compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da

Receita Federal, observada a legislação específica aplicável à matéria.§ 2º. A pessoa jurídica que, até o final de cada trimestre do ano civil, não conseguir utilizar o crédito por qualquer das formas

previstas no § 1º poderá solicitar o seu ressarcimento em dinheiro, observada a legislação específica aplicável à matéria.§ 3º. O disposto nos §§ 1º e 2º aplica-se somente aos créditos apurados em relação a custos, despesas e encargos vinculados à

receita de exportação, observado o disposto nos §§ 8º e 9º do art. 3º.§ 4º. O direito de utilizar o crédito de acordo com o § 1º não beneficia a empresa comercial exportadora que tenha adquirido

mercadorias com o fim previsto no inciso III do caput, ficando vedada, nesta hipótese, a apuração de créditos vinculados à receita de exportação.

11) IN SRF 379/2003

PIS/PASEP e COFINS - MEDICAMENTOS E PRODUTOS DE BELEZASUMÁRIO

1) INTRODUÇÃO 2) MONOFÁSICO

Rua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RSRua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RS (54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935(54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935

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2.1) ALÍQUOTA "ZERO" NA DISTRIBUIÇÃO E VENDA A VAREJO 3) MONOFÁSICO

3.1) NOVAS ALÍQUOTAS 3.2) ALÍQUOTA "ZERO" DO PIS E DA COFINS "NÃO-CUMULATIVOS" PARA

PRODUTOS QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS 3.3) CRÉDITOS 3.4) CRÉDIOTS PARA ESTOQUE INICIAL

4) PIS/PASEP E COFINS NA IMPORTAÇÃO 4.1) ALÍQUOTAS NA IMPORTAÇÃO 4.2) REDUÇÃO A "ZERO " DAS ALÍQUOTAS DO PIS E DA COFINS

NÃO-CUMULATIVAS" DE PRODUTOS QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS 4.3) CRÉDITOS PARA PRODUTOS TRIBUTADOS NA IMPORTAÇÃO

1 - INTRODUÇÃO

A partir da incidência do PIS/Pasep e da COFINS na importação, desde de 1º de maio de 2004, pela MP 164/2004, Lei 10.865/2004, alguns ajustes foram necessários para compatibilizar essa nova incidência com a incidência interna das contribuições, permitindo-se, em casos específicos, créditos no regime monofásico.

2 - MONOFÁSICO

A partir de Abril/2001 vigora para as contribuições ao PIS/Pasep e COFINS, a incidência monofásica prevista na redação original das Leis 10.147/2000 e 10.548/2002.

2.1 - Alíquota "zero" na distribuição e venda a varejo

As receitas obtidas pelos distribuidores e varejistas, com a venda de medicamentos e produtos de higiene e beleza, abrangidas pela incidência monofásica, já integralmente tributadas pelo PIS/Pasep e COFINS na empresa Fabricante ou Importadora, são excluídas da base de cálculo dessas contribuições no comerciante varejista ou distribuidor.

Observação importante - A alíquota zero permanece mesmo a partir de Agosto de 2004, para os comerciantes varejistas.

3 - MONOFÁSICO

a partir de 1º de Agosto de 2004

A partir da edição da MP 164/2004, convertida na Lei 10.865/2004, o PIS/Pasep e a COFINS passou a incidir na importação. Em virtude dessa nova incidência, mesmo no regime de incidência monofásica, a Lei 10.865/2004, com vigência a partir de 1º de agosto de 2004, passa a permitir aos fabricantes e importadores, a constituição de créditos para descontar do PIS/Pasep e da COFINS devidas no regime monofásico, como utilizado na "não-cumulatividade".

Observação importante - A alíquota zero permanece mesmo a partir de Agosto de 2004, para os comerciantes varejistas.

3.1 - Novas alíquotas

Pela nova redação dada ao inciso I do art. 1º da Lei 10.147/2002, pelo art. 34 da Lei nº 10.865/2004, as alíquotas incidentes sobre a receita bruta auferida nas operações com os produtos abrangidos pelo regime monofásico foram alteradas, para vigorar a partir de 1º de agosto de 2004.

Lei 10.147/2000 art. 1º - A contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/Pasep e a

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins, devidas pelas pessoas jurídicas que procedam à industrialização ou à importação dos produtos classificados nas posições 30.01, 30.03, exceto no código 3003.90.56, 30.04, exceto no código 3004.90.46 e 3303.00 a 33.07, nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e 3006.30.2 e nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10, 3006.60.00, 3401.11.90, 3401.20.10 e 9603.21.00, todos da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 4.070, de 28 de dezembro de 2001, serão calculadas, respectivamente, com base nas seguintes alíquotas: (Nova redação dada pelo Art. 1º da Lei 10.548/02 - efeitos a partir de 14.11.02).

I - incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda de: (Nova Redação dada pelo art. 34 da Lei 10.865/04 - efeitos a partir de 01.05.04)

a) produtos farmacêuticos classificados nas posições 30.01, 30.03, exceto no código 3003.90.56, 30.04, exceto no código 3004.90.46, nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3,3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e 3006.30.2 e nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10, 3006.60.00: 2,1% (dois inteiros e um décimo por cento) e 9,9% (nove inteiros e nove décimos por cento);

b) produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, classificados nas posições 33.03 a 33.07 e nos códigos 3401.11.90, 3401.20.10 e 96.03.21.00: 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento) e 10,3% (dez inteiros e três décimos por cento);

Não houve alteração das alíquotas de produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, classificados nas posições 33.03 a 33.07 e nos códigos 3401.11.90, 3401.20.10 e 96.03.21.00, que continuam a ser de 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento), para o PIS/Pasep e de 10,3% (dez inteiros e três décimos por cento), para a COFINS.

3.2 - Alíquota "zero" do PIS e da COFINS "não-cumulativos" para produtos químicos e farmacêuticos

Pela alteração no art. 2º das Leis 10.833/2003 e 10.637/2002 efetuada pelos arts. 21 e 37 da Lei 10.865/2004, o Poder Executivo foi autorizado a reduzir a 0 (zero) ou a restabelecer as alíquotas incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda de produtos químicos e farmacêuticos, classificados nos Capítulos 29 e 30 sobre produtos destinados ao uso em laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas, classificados nas posições 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 e 90.18, e sobre semens e embriões da posição 05.11, todos da TIPI.

Rua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RSRua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RS (54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935(54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935

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Com base no Decreto 5.057/2004 (30/04/2004), foi reduzida a zero, a partir de 1º de maio de 2004, as alíquotas do PIS/PASEP e da COFINS, incidentes sobre a operação de importação e sobre a receita bruta da venda no mercado interno, dos seguintes produtos:

a) químicos e farmacêuticos, classificados nos Capítulos 29 e 30 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, relacionados em seu Anexo I; b) destinados ao uso em laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas classificados nas posições 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 e 90.18 da NCM, relacionados em seu Anexo II; e c) semens e embriões da posição 05.11 da NCM.

3.3 - Créditos

Com base na alteração efetuada no inciso IV do § 3º do art. 1º da Lei 10.833/2003 e no inciso IV do § 1º da Lei 10.637/2002, pelos arts. 21 e 37 da Lei 10.865/2004, as receitas da venda de produtos farmacêuticos, de perfumaria, de toucador e de higiene pessoal passam a integrar a sistemática da "não-cumulatividade" do PIS/Pasep e da COFINS, sendo permitida, a partir de 1º de agosto de 2004, a constituição de créditos para descontar das contribuições devidas no regime monofásico.

Art. 1 - A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, com a incidência não-cumulativa, tem como fato gerador o faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil.

§ 1º. Para efeito do disposto neste artigo, o total das receitas compreende a receita bruta da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica.

§ 2º. A base de cálculo da contribuição é o valor do faturamento, conforme definido no caput.§ 3º Não integram a base de cálculo a que se refere este artigo as receitas: I - isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou sujeitas à alíquota 0 (zero); II - nãºoperacionais, decorrentes da venda de ativo permanente; III - auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida da

empresa vendedora, na condição de substituta tributária; IV - de venda de álcool para fins carburantes; (Nova Redação dada pelo art. 21 da Lei 10.865/04 - efeitos a partir de 01.08.04)

Vigência até 31.07.04 - Redação Original IV - de venda dos produtos de que tratam as Leis nºs 9.990, de 21 de julho de 2000, 10.147, de 21 de dezembro de 2000, 10.485, de 3 de julho de 2002, e 10.560, de 13 de novembro de 2002, ou quaisquer outras submetidas à incidência monofásica da contribuição;

As pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real que aufiram receitas de venda desses produtos, opcionalmente poderão adotar, antecipadamente, o regime de incidência não-cumulativa da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS.

A opção antecipada a partir de Maio/2004 deveria ser exercida pela pessoa jurídica mediante preenchimento e envio, até 31 de maio de 2004, de formulário específico, por intermédio da Secretaria da Receita Federal na Internet.

3.4 - Créditos para estoque inicial

Com base na nova redação dada ao § 2º e da inserção dos §§ 7º a 10 ao art. 12 da Lei nº 10.833/2003 e nova redação dada ao § 2º e inserção dos §§ 5º a 7º ao art. 11 da Lei nº 10.637/2002 pelos arts. 21 e 37 da Lei nº 10.865/2004, o direito à utilização de crédito sobre os estoques foi estendido, a partir de 1º de agosto de 2004, às pessoas jurídicas fabricantes dos produtos submetidos à incidência monofásica da contribuição.

Art. 12 - A pessoa jurídica contribuinte da COFINS, submetida à apuração do valor devido na forma do art. 3º, terá direito a desconto correspondente ao estoque de abertura dos bens de que tratam os incisos I e II daquele mesmo artigo, adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no País, existentes na data de início da incidência desta contribuição de acordo com esta Lei.

§ 1º. O montante de crédito presumido será igual ao resultado da aplicação do percentual de 3% (três por cento) sobre o valor do estoque.

§ 2º. O crédito presumido calculado segundo os §§ 1º e 9º deste artigo será utilizado em 12 (doze) parcelas mensais, iguais e sucessivas, a partir da data a que se refere o caput deste artigo. (Nova Redação dada pelo art. 05 da Lei 10.925/04 - efeitos a partir de 26.07.04) § 3º. O disposto no caput aplica-se também aos estoques de produtos acabados e em elaboração.

§ 4º. A pessoa jurídica referida no art. 4º que, antes da data de início da vigência da incidência não-cumulativa da COFINS, tenha incorrido em custos com unidade imobiliária construída ou em construção poderá calcular crédito presumido, naquela data, observado:

I - no cálculo do crédito será aplicado o percentual previsto no § 1º sobre o valor dos bens e dos serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes, adquiridos de pessoas jurídicas domiciliadas no País, utilizados como insumo na construção;

II - o valor do crédito presumido apurado na forma deste parágrafo deverá ser utilizado na proporção da receita relativa à venda da unidade imobiliária, à medida do recebimento.

§ 5º. A pessoa jurídica que, tributada com base no lucro presumido ou optante pelo SIMPLES, passar a ser tributada com base no lucro real, na hipótese de sujeitar-se à incidência não-cumulativa da COFINS, terá direito ao aproveitamento do crédito presumido na forma prevista neste artigo, calculado sobre o estoque de abertura, devidamente comprovado, na data da mudança do regime de tributação adotado para fins do imposto de renda.

§ 6º. Os bens recebidos em devolução, tributados antes do início da aplicação desta Lei, ou da mudança do regime de tributação de que trata o § 5º , serão considerados como integrantes do estoque de abertura referido no caput, devendo o crédito ser utilizado na forma do § 2º a partir da data da devolução.

§ 7º. O disposto neste artigo aplica-se, também, aos estoques de produtos que não geraram crédito na aquisição, em decorrência do disposto nos §§ 7º a 9º do art. 3º desta Lei, destinados à fabricação dos produtos de que tratam as Leis nºs 9.990, de 21 de julho de 2000, 10.147, de 21 de dezembro de 2000, 10.485, de 3 de julho de 2002, e 10.560, de 13 de novembro de 2002, ou quaisquer outros submetidos à incidência monofásica da contribuição. (Acrescentado pelo art. 21 da Lei 10.865/04 - efeitos a partir de 01.08.04)

§ 8º. As disposições do § 7º deste artigo não se aplicam aos estoques de produtos adquiridos a alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pela incidência da contribuição.(Nova Redação dada pelo art. 21 da Lei 10.865/04 - efeitos a partir de 01.08.04)

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§ 9º. O montante do crédito presumido de que trata o § 7º deste artigo será igual ao resultado da aplicação do percentual de 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento) sobre o valor do estoque.

§ 10. O montante do crédito presumido de que trata o § 7º deste artigo, relativo às pessoas jurídicas referidas no art. 51 desta Lei, será igual ao resultado da aplicação da alíquota de 3% (três por cento) sobre o valor dos bens em estoque adquiridos até 31 de janeiro de 2004, e de 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento) sobre o valor dos bens em estoque adquiridos a partir de 1º de fevereiro de 2004. (Nova Redação dada pelo art. 05 da Lei 10.925/04 - efeitos a partir de 26.07.04)

O crédito presumido sobre os estoques será calculado pela aplicação do percentual de 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento) e 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento), para a COFINS e o PIS, respectivamente, sobre o valor dos produtos que não geraram crédito na aquisição, em decorrência do disposto nos §§ 7º a 9º do art. 3º da Lei nº 10.833/2003, destinados à fabricação dos produtos submetidos à incidência monofásica da contribuição. Na base de cálculo do crédito não poderão ser incluídos estoques de produtos adquiridos a alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pela incidência da contribuição.

4) PIS/Pasep e COFINS na Importação

4.1 - Alíquotas na importação

Com base na MP 164/2004, § 1º e 2º do art. 8º, convertida na Lei 10.865/2004, foram fixadas as seguintes alíquotas nas importações de:

4.1.1 - Produtos farmacêuticos, classificados nas posições 30.01, 30.03, exceto no código 3003.90.56, 30.04, exceto no código 3004.90.46, nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e 3006.30.2 e nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10, 3006.60.00:

a) 2,1% (dois inteiros e um décimo por cento), para o PIS/PASEP-Importação; e b) 9,9% (nove inteiros e nove décimos por cento), para a COFINS -Importação.

4.1.2 - Produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, classificados nas posições 3303.00 a 33.07 e nos códigos 3401.11.90, 3401.20.10 e 96.03.21.00:

a) 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento), para o PIS/PASEP-Importação; e b) 10,3% (dez inteiros e três décimos por cento), para a COFINS -Importação.

As reduções de alíquotas para medicamentos só produzirão efeitos a partir de 1º de agosto de 2004 (parágrafo único do art. 45 da Lei 10.865/2004).

4.2 - Redução a "zero" das alíquotas do PIS e da COFINS "não-cumulativas" de produtos químicos e farmacêuticos

Com base no Decreto 5.057/2004 (30/04/2004), foi reduzida a zero, a partir de 1º de maio de 2004, as alíquotas do PIS/PASEP e da COFINS, incidentes sobre a operação de importação e sobre a receita bruta da venda no mercado interno, dos seguintes produtos:

a) químicos e farmacêuticos, classificados nos Capítulos 29 e 30 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, relacionados em seu Anexo I; b) destinados ao uso em laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas classificados nas posições 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 e 90.18 da NCM, relacionados em seu Anexo II; e c) semens e embriões da posição 05.11 da NCM.

4.3 - Créditos para produtos tributados na importação (Lei nº 10.865/2004, art. 17)

As pessoas jurídicas do setor farmacêutico e de produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, poderão descontar crédito, para fins de determinação da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, em relação à importação desses produtos, quando destinados à revenda.

Os créditos serão apurados mediante a aplicação das alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita decorrente da venda dos respectivos produtos no mercado interno, sobre o valor que serviu de base de cálculo das contribuições incidentes na importação, acrescido do valor do IPI a ela vinculado, quando integrante do custo de aquisição.

PIS/PASEP e COFINS - PAPEL IMUNELEI 10.865/2004

Com base na nova redação determinada ao art. 2º da Lei 10.833/2003 e ao art. 2º da Lei 10.637/2002, pelos arts. 21 e 37 da Lei 10.865/2004, as contribuições relativas ao PIS e a COFIS não-cumulativas, incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda de papel imune a impostos de que trata o art. 150, inciso VI, alínea d, da Constituição Federal, quando destinados à impressão de periódicos, foi fixada em 3,2% para a COFINS e 0,8% para o PIS.

Lei 10.865/2004Art. 21 - Os arts. 1º, 2º, 3º, 6º, 10, 12, 15, 25, 27, 32, 34, 49, 50, 51, 52, 53, 56 e 90 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, passam a vigorar com a seguinte redação: "Art. 2º .....................................................................................

Rua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RSRua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RS (54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935(54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935

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§ 1º. Excetua-se do disposto no caput deste artigo a receita bruta auferida pelos produtores ou importadores, que devem aplicar as alíquotas previstas: § 2º. Excetua-se do disposto no caput deste artigo a receita bruta decorrente da venda de papel imune a impostos de que trata o art. 150, inciso VI, alínea d, da Constituição Federal, quando destinado à impressão de periódicos, que fica sujeita à alíquota de 3,2% (três inteiros e dois décimos por cento).

Lei 10.865/2004 art. 37 - Os arts. 1º, 2º, 3º, 5º, 5º-A e 11 da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, passam a vigorar com a seguinte redação: § 1º. Excetua-se do disposto no caput a receita bruta auferida pelos produtores ou importadores, que devem aplicar as alíquotas previstas: § 2º. Excetua-se do disposto no caput deste artigo a receita bruta decorrente da venda de papel imune a impostos de que trata o art. 150, inciso VI, alínea d, da Constituição Federal, quando destinado à impressão de periódicos, que fica sujeita à alíquota de 0,8% (oito décimos por cento).

Lei 10.865/2004 Art. 28 - Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, de: I - papel destinado à impressão de jornais, pelo prazo de 4 (quatro) anos a contar da data de vigência desta Lei ou até que a produção nacional atenda 80% (oitenta por cento) do consumo interno, na forma a ser estabelecida em regulamento do Poder Executivo; II - papéis classificados nos códigos 4801.00.10, 4801.00.90, 4802.61.91, 4802.61.99, 4810.19.89 e 4810.22.90, todos da TIPI, destinados à impressão de periódicos pelo prazo de 4 (quatro) anos a contar da data de vigência desta Lei ou até que a produção nacional atenda 80% (oitenta por cento) do consumo interno; Conclusão: A partir de Maio/2004

Lei 10.865/2004 arts. 21 e 37 - A tributação incidente sobre a receita bruta decorrente da venda de papel imune a impostos de que trata o art. 150, inciso VI, alínea d, da Constituição Federal, quando destinados à impressão de periódicos, foi fixada em 3,2% para a COFINS e 0,8% para o PIS, tão-somente para as empresas que estão no REGIME NÃO-CUMULATIVO, de que trata a Lei 10.833/2003 e a Lei 10.637/2002.

Lei 10.865/2004 art. 28 - Foram reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, efetuada pelas empresa que estão no REGIME CUMULATIVO, como por exemplo aquelas que são tributadas pelo Lucro Presumido.

PIS/PASEP e COFINS SOBRE FERTILIZANTES e DEFENSIVOS AGROPECUÁRIOSSUMÁRIO

1) ALÍQUOTA ZERO (aplicação a partir de 26/07/2004) 2) Lei 10.711 de 05 de Agosto de 2003

1) ALÍQUOTA ZERO (aplicação a partir de 26/07/2004)

A Lei 10.925 de 23 de Julho de 2004 (DOU de 26/07/2004) reduziu a 0 (zero) a partir de 26 de julho de 2004, as alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS incidentes na IMPORTAÇÃO e sobre a receita bruta de VENDA NO MERCADO INTERNO de:

I - adubos ou fertilizantes classificados no Capítulo 31 (lista abaixo), exceto os produtos de uso veterinário, da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto 4.542, de 26 de dezembro de 2002, e suas matérias-primas (substâncias brutas principais e essenciais com que são fabricados os adubos e fertilizantes);

3101.00.00 - ADUBOS OU FERTILIZANTES DE ORIGEM ANIMAL OU VEGETAL, MESMO MISTURADOS ENTRE SI OU TRATADOS QUIMICAMENTE; ADUBOS OU FERTILIZANTES RESULTANTES DA MISTURA OU DO TRATAMENTO QUÍMICO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL OU VEGETAL

31.02 - ADUBOS OU FERTILIZANTES MINERAIS OU QUÍMICOS, NITROGENADOS

3102.10 -Uréia, mesmo em solução aquosa 3102.10.10 Com teor de nitrogênio superior a 45%, em peso3102.10.90 Outra 3102.2 -Sulfato de amônio; sais duplos e misturas de sulfato de amônio e nitrato de amônio 3102.21.00 -Sulfato de amônio 3102.29 -Outros 3102.29.10 Sulfonitrato de amônio 3102.29.90 Outros 3102.30.00 -Nitrato de amônio, mesmo em solução aquosa 3102.40.00 -Misturas de nitrato de amônio com carbonato de cálcio ou com outras matérias inorgânicas desprovidas depoder fertilizante3102.50 -Nitrato de sódio 3102.50.1 Natural 3102.50.11 Com teor de nitrogênio não superior a 16,3%, em peso 3102.50.19 Outro 3102.50.90 Outro

Rua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RSRua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RS (54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935(54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935

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Ex 01 - Com teor de nitrogênio superior a 16,3%, em peso 3102.60.00 -Sais duplos e misturas de nitrato de cálcio e nitrato de amônio 3102.70.00 -Cianamida cálcica

Ex 01 - Com teor de nitrogênio superior a 25,%, em peso3102.80.00 -Misturas de uréia com nitrato de amônio em soluções aquosas ou amoniacais 3102.90.00 -Outros, incluídas as misturas não mencionadas nas subposições precedentes

31.03 - ADUBOS OU FERTILIZANTES MINERAIS OU QUÍMICOS, FOSFATADOS

3103.10 -Superfosfatos 3103.10.10 Com teor de pentóxido de fósforo (P2O5) não superior a 22%, em peso 3103.10.20 Com teor de pentóxido de fósforo (P2O5) superior a 22% mas não superior a 45%, em peso 3103.10.30 Com teor de pentóxido de fósforo (P2O5) superior a 45%, em peso 3103.20.00 -Escórias de desfosforação 3103.90 -Outros 3103.90.1 Hidrogeno-ortofosfato de cálcio 3103.90.11 Com teor de pentóxido de fósforo (P2O5) não superior a 46%, em peso 3103.90.19 Outros 3103.90.90 Outros

31.04 - ADUBOS OU FERTILIZANTES MINERAIS OU QUÍMICOS, POTÁSSICOS

3104.10.00 -Carnalita, silvinita e outros sais de potássio naturais, em bruto 3104.20 -Cloreto de potássio 3104.20.10 Com teor de óxido de potássio (K2O) não superior a 60%, em peso 3104.20.90 Outros 3104.30 -Sulfato de potássio3104.30.10 Com teor de óxido de potássio (K2O) não superior a 52%, em peso 3104.30.90 Outros 3104.90 -Outros 3104.90.10 Sulfato duplo de potássio e magnésio, com teor de óxido de potássio (K2O) superior a 30%, em peso 3104.90.90 Outros

31.05 - ADUBOS OU FERTILIZANTES MINERAIS OU QUÍMICOS, CONTENDO DOIS OU FERTILIZANTES: NITROGÊNIO, FÓSFORO E POTÁSSIO; OUTROS ADUBOS OU FERTILIZANTES; PRODUTOS DO PRESENTE CAPÍTULO APRESENTADOS EM TABLETES OU FORMAS SEMELHANTES, OU AINDA EM EMBALAGENS COM PESO BRUTO NÃO SUPERIOR A 10kg

3105.10.00 -Produtos do presente Capítulo apresentados em tabletes ou formas semelhantes, ou ainda emembalagens com peso bruto não superior a 10kg Ex 01 - Nitrato de sódio com teor de nitrogênio superior a 16,3%, em peso

Ex 02 - Cianamida cálcica com teor de nitrogênio superior a 25%, em pesoEx 03 - Sulfato de potássio com teor de óxido de potássio (K2O) superior a 52%, em peso Ex 04 - Sulfato duplo de magnésio e potássio com teor de óxido de potássio (K2O) superior a 30%, em peso

3105.20.00 -Adubos ou fertilizantes minerais ou químicos, contendo os três elementos fertilizantes: nitrogênio, fósforo e potássio

3105.30 -Hidrogeno-ortofosfato de diamônio (fosfato diamônico ou diamoniacal) 3105.30.10 Com teor de arsênio superior ou igual a 6mg/kg 3105.30.90 Outros3105.40.00 -Diidrogeno-ortofosfato de amônio (fosfato monoamônico ou monoamoniacal), mesmo misturado

com hidrogeno-ortofosfato de diamônio (fosfato diamônico ou diamoniacal) 3105.5 -Outros adubos ou fertilizantes minerais ou químicos, contendo os dois elementos fertilizantes:

nitrogênio e fósforo 3105.51.00 -Contendo nitratos e fosfatos3105.59.00 -Outros 3105.60.00 -Adubos ou fertilizantes minerais ou químicos, contendo os dois elementos fertilizantes: fósforo e

potássio 3105.90 -Outros 3105.90.1 Nitrato de sódio potássico 3105.90.11 Com teor de nitrogênio não superior a 15%, em peso, e de óxido de potássio (K2O) não superior a

15%, em peso 3105.90.19 Outros 3105.90.90 Outros

II - defensivos agropecuários classificados na posição 38.08 da TIPI e suas matérias-primas;

38.08 - INSETICIDAS, RODENTICIDAS, FUNGICIDAS, HERBICIDAS, INIBIDORES DE RMINAÇÃO E REGULADORES DE CRESCIMENTO PARA PLANTAS, DESINFETANTES E PRODUTOS SEMELHANTES, APRESENTADOS EM QUAISQUER FORMAS OU EMBALAGENS PARA VENDA A RETALHO OU COMO PREPARAÇÕES OU AINDA SOB A FORMA DE ARTIGOS, TAIS COMO FITAS, MECHAS E VELAS SULFURADAS E PAPEL MATA-MOSCAS

3808.10 -Inseticidas 3808.10.10 Apresentados em formas ou embalagens exclusivamente para uso domissanitário direto 3808.10.2 Apresentados de outro modo 3808.10.21 À base de acefato ou de Bacillus thuringiensis 3808.10.22 À base de cipermetrinas ou de permetrina 3808.10.23 À base de monocrotofós ou de dicrotofós 3808.10.24 À base de dissulfoton ou de endossulfan

Rua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RSRua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RS (54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935(54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935

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3808.10.25 À base de fosfeto de alumínio 3808.10.26 À base de triclorfon ou de diclorvós 3808.10.27 À base de óleo mineral 3808.10.29 Outros 3808.20 -Fungicidas 3808.20.10 Apresentados em formas ou embalagens exclusivamente para uso domissanitário direto 3808.20.2 Apresentados de outro modo 3808.20.21 À base de hidróxido de cobre, de oxicloreto de cobre ou de óxido cuproso 3808.20.22 À base de ziram ou de enxofre 3808.20.23 À base de mancozeb ou de maneb 3808.20.24 À base de sulfiram 3808.20.25 À base de compostos de cromo, de arsênio ou de cobre, exceto os produtos do subitem 3808.20.21 3808.20.26 À base de thiram 3808.20.29 Outros3808.30 -Herbicidas, inibidores de germinação e reguladores de crescimento para plantas 3808.30.10 Herbicidas apresentados em formas ou embalagens exclusivamente para uso domissanitário direto 3808.30.2 Herbicidas apresentados de outro modo 3808.30.21 À base de 2,4-D, de 2,4-DB, de derivados destes produtos ou de MCPA 3808.30.22 À base de atrazina, de alaclor, de diuron ou de ametrina 3808.30.23 À base de glifosato ou de seus sais, de imazaquim ou de lactofen 3808.30.24 À base de dicloreto de paraquat, de propanil ou de simazina 3808.30.25 À base de trifluralina 3808.30.29 Outros 3808.30.3 Inibidores de germinação 3808.30.31 Apresentados em formas ou embalagens exclusivamente para uso domissanitário direto 3808.30.32 Apresentados de outro modo 3808.30.40 Reguladores de crescimento das plantas apresentados em formas ou embalagens exclusivamente para

uso domissanitário direto 3808.30.5 Reguladores de crescimento das plantas, apresentados de outro modo 3808.30.51 À base de hidrazida maléica 3808.30.59 Outros 3808.40 -Desinfetantes 3808.40.10 Apresentados em formas ou embalagens exclusivamente para uso domissanitário direto

Ex 01 - Com propriedades acessórias odoríferas ou desodorizantes de ambientes 3808.40.2 Apresentados de outro modo 3808.40.22 À base de 2-(tiocianometiltio)benzotiazol

Ex 01 - Com propriedades acessórias odoríferas ou desodorizantes de ambientes 3808.40.29 Outros

Ex 01 - Com propriedades acessórias odoríferas ou desodorizantes de ambientes 3808.90 -Outros3808.90.10 Apresentados em formas ou embalagens exclusivamente para uso domissanitário direto 3808.90.2 Apresentados de outro modo 3808.90.21 Acaricidas à base de amitraz, de clorfenvinfós, de metamidofós ou de propargite 3808.90.22 Acaricidas à base de ciexatin, de óxido de fembutatin (óxido de "Fenbutatin") ou de tiometon 3808.90.23 Outros acaricidas 3808.90.24 Nematicidas à base de metam sódio3808.90.25 Outros nematicidas 3808.90.26 Raticidas 3808.90.29 Outros

III - sementes e mudas destinadas à semeadura e plantio, em conformidade com o disposto na Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003 (texto da lei no item 2 deste trabalho), e produtos de natureza biológica utilizados em sua produção;

IV - corretivo de solo de origem mineral classificado no Capítulo 25 da TIPI;

2501.00 - SAL (INCLUÍDOS O SAL DE MESA E O SAL DESNATURADO) E CLORETO DE SÓDIO PURO, MESMO EM SOLUÇÃO AQUOSA OU ADICIONADOS DE AGENTES ANTIAGLOMERANTES OU DE AGENTES QUE ASSEGUREM UMA BOA FLUIDEZ; ÁGUA DO MAR

2501.00.1 Sal a granel, sem agregados 2501.00.11 Sal marinho2501.00.19 Outros 2501.00.20 Sal de mesa 2501.00.90 Outros Ex 01 - Cloreto de sódio puro

2502.00.00 - PIRITAS DE FERRO NÃO USTULADAS

2503.00 - ENXOFRE DE QUALQUER ESPÉCIE, EXCETO O ENXOFRE SUBLIMADO, O PRECIPITADO E O COLOIDAL

2503.00.10 A granel Ex 01 - Em bruto ou não refinado

2503.00.90 Outros

25.04 - GRAFITA NATURAL

2504.10.00 -Em pó ou em escamas 2504.90.00 -Outra

25.05 - AREIAS NATURAIS DE QUALQUER ESPÉCIE, MESMO CORADAS, EXCETO AREIAS METALÍFERAS DO CAPÍTULO 26

Rua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RSRua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RS (54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935(54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935

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2505.10.00 -Areias siliciosas e areias quartzosas 2505.90.00 -Outras areias

25.06 - QUARTZO (EXCETO AREIAS NATURAIS); QUARTZITOS, MESMO DESBASTADOS OU SIMPLESMENTE CORTADOS A SERRA OU POR OUTRO MEIO, EM BLOCOS OU PLACAS DE FORMA QUADRADA OU RETANGULAR

2506.10.00 -Quartzo 2506.2 -Quartzitos 2506.21.00 --Em bruto ou desbastados 2506.29.00 --Outros

2507.00 - CAULIM E OUTRAS ARGILAS CAULÍNICAS, MESMO CALCINADOS

2507.00.10 Caulim 2507.00.90 Outros

25.08 - OUTRAS ARGILAS (EXCETO ARGILAS EXPANDIDAS DA POSIÇÃO 68.06), ANDALUZITA, CIANITA, SILIMANITA, MESMO CALCINADAS; MULITA; BARRO COZIDO EM PÓ (TERRA DE "CHAMOTTE") E TERRA DE DINAS

2508.10.00 -Bentonita 2508.20.00 -Terras descorantes e terras de pisão (terras de "fuller") 2508.30.00 -Argilas refratárias 2508.40 -Outras argilas 2508.40.10 Plásticas, com teor de Fe2O3, em peso, inferior a 1,5% e com perda por calcinação, em peso,

superior a 12% 2508.40.90 Outras 2508.50.00 -Andaluzita, cianita e silimanita 2508.60.00 -Mulita 2508.70.00 -Barro cozido em pó (terra de "chamotte") e terra de dinas

2509.00.00 - CRÉ

25.10 - FOSFATOS DE CÁLCIO NATURAIS, FOSFATOS ALUMINOCÁLCICOS NATURAIS E CRÉ FOSFATADO

2510.10 -Não moídos 2510.10.10 Fosfatos de cálcio naturais 2510.10.90 Outros 2510.20 -Moídos 2510.20.10 Fosfatos de cálcio naturais 2510.20.90 Outros

25.11 - SULFATO DE BÁRIO NATURAL (BARITINA); CARBONATO DE BÁRIO NATURAL (WITHERITA), MESMO CALCINADO, EXCETO O ÓXIDO DE BÁRIO DA POSIÇÃO 28.16

2511.10.00 -Sulfato de bário natural (baritina) 2511.20.00 -Carbonato de bário natural ("witherita")

2512.00.00 - FARINHAS SILICIOSAS FÓSSEIS (POR EXEMPLO: "KIESELGUHR", TRIPOLITA, DIATOMITA) E OUTRAS TERRAS SILICIOSAS ANÁLOGAS DE DENSIDADE APARENTE NÃO SUPERIOR A 1, MESMO CALCINADAS

25.13 - PEDRA-POMES; ESMERIL; CORINDO NATURAL, GRANADA NATURAL E OUTROS ABRASIVOS NATURAIS, MESMO TRATADOS TERMICAMENTE

2513.1 -Pedra-pomes 2513.11.00 -Em bruto ou em fragmentos irregulares, incluída a pedra-pomes triturada (cascalho de pedra-pomes

ou "bimskies") 2513.19.00 -Outra 2513.20.00 -Esmeril, corindo natural, granada natural e outros abrasivos naturais

2514.00.00 - ARDÓSIA, MESMO DESBASTADA OU SIMPLESMENTE CORTADA A SERRA OU POR OUTRO MEIO, EM BLOCOS OU PLACAS DE FORMA QUADRADA OU RETANGULAR

25.15 - MÁRMORES, TRAVERTINOS, GRANITOS BELGAS E OUTRAS PEDRAS CALCÁRIAS DE CANTARIA OU DE CONSTRUÇÃO, DE DENSIDADE APARENTE IGUAL OU SUPERIOR A 2,5, E ALABASTRO, MESMO DESBASTADOS OU SIMPLESMENTE CORTADOS A SERRA OU POR OUTRO MEIO, EM BLOCOS OU PLACAS DE FORMA QUADRADA OU RETANGULAR

2515.1 -Mármores e travertinos 2515.11.00 -Em bruto ou desbastados2515.12 -Simplesmente cortados a serra ou por outro meio, em blocos ou placas de forma quadrada ou

retangular2515.12.10 Mármores 2515.12.20 Travertinos 2515.20.00 -Granitos belgas e outras pedras calcárias de cantaria ou de construção; alabastro

25.16 - GRANITO, PÓRFIRO, BASALTO, ARENITO E OUTRAS PEDRAS DE CANTARIA OU DE CONSTRUÇÃO, MESMO DESBASTADOS OU SIMPLESMENTE CORTADOS A SERRA OU POR OUTRO MEIO, EM BLOCOS OU PLACAS DE FORMA QUADRADA OU RETANGULAR

Rua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RSRua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RS (54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935(54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935

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2516.1 -Granito 2516.11.00 -Em bruto ou desbastado 2516.12.00 -Simplesmente cortado a serra ou por outro meio, em blocos ou placas de forma quadrada ou

retangular 2516.2 -Arenito 2516.21.00 -Em bruto ou desbastado 2516.22.00 -Simplesmente cortado a serra ou por outro meio, em blocos ou placas de forma quadrada ou

retangular 2516.90.00 -Outras pedras de cantaria ou de construção

25.17 - CALHAUS, CASCALHO, PEDRAS BRITADAS, DOS TIPOS GERALMENTE USADOS EM CONCRETO (BETÃO) OU PARA EMPEDRAMENTO DE ESTRADAS, DE VIAS FÉRREAS OU OUTROS BALASTROS, SEIXOS ROLADOS E SÍLEX, MESMO TRATADOS TERMICAMENTE; MACADAME DE ESCÓRIAS DE ALTOS-FORNOS, DE OUTRAS ESCÓRIAS OU DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS SEMELHANTES, MESMO CONTENDO MATÉRIAS INCLUÍDAS NA PRIMEIRA PARTE DO TEXTO DESTA POSIÇÃO; TARMACADAME; GRÂNULOS, LASCAS E PÓS, DAS PEDRAS DAS POSIÇÕES 25.15 OU 25.16, MESMO TRATADOS TERMICAMENTE

2517.10.00 -Calhaus, cascalho, pedras britadas, dos tipos geralmente usados em concreto (betão) ou para empedramento de estradas, de vias férreas ou outros balastros, seixos rolados e sílex, mesmo tratados termicamente

2517.20.00 -Macadame de escórias de altos-fornos, de outras escórias ou de resíduos industriais semelhantes,mesmo contendo matérias incluídas na subposição 2517.10

2517.30.00 -Tarmacadame 2517.4 -Grânulos, lascas e pós, das pedras das posições 25.15 ou 25.16, mesmo tratados termicamente 2517.41.00 -De mármore 2517.49.00 -Outros

25.18 - DOLOMITA, MESMO SINTERIZADA OU CALCINADA, INCLUÍDA A DOLOMITA DESBASTADA OU SIMPLESMENTE CORTADA A SERRA OU POR OUTRO MEIO, EM BLOCOS OU PLACAS DE FORMA QUADRADA OU RETANGULAR; AGLOMERADOS DE DOLOMITA

2518.10.00 -Dolomita não calcinada nem sinterizada, denominada "crua" 2518.20.00 -Dolomita calcinada ou sinterizada 2518.30.00 -Aglomerados de dolomita

25.19 - CARBONATO DE MAGNÉSIO NATURAL (MAGNESITA); MAGNÉSIA ELETROFUNDIDA; MAGNÉSIA CALCINADA A FUNDO (SINTERIZADA), MESMO CONTENDO PEQUENAS QUANTIDADES DE OUTROS ÓXIDOS ADICIONADOS ANTES DA SINTERIZAÇÃO; OUTRO ÓXIDO DE MAGNÉSIO, MESMO PURO

2519.10.00 -Carbonato de magnésio natural (magnesita)

2519.90 -Outros 2519.90.10 Magnésia eletrofundida 2519.90.90 Outros

25.20 - GIPSITA; ANIDRITA; GESSO, MESMO CORADO OU ADICIONADO DE PEQUENAS QUANTIDADES DE ACELERADORES OU RETARDADORES 2520.10 -Gipsita; anidrita 2520.10.1 Gipsita 2520.10.11 Em pedaços irregulares (pedras) 2520.10.19 Outros 2520.10.20 Anidrita 2520.20 -Gesso2520.20.10 Moído, apto para uso odontológico 2520.20.90 Outros

2521.00.00 - CASTINAS; PEDRAS CALCÁRIAS UTILIZADAS NA FABRICAÇÃO DE CAL OU DE CIMENTO

25.22 - CAL VIVA, CAL APAGADA E CAL HIDRÁULICA, COM EXCLUSÃO DO ÓXIDO E DO HIDRÓXIDO DE CÁLCIO DA POSIÇÃO 28.25

2522.10.00 -Cal viva 2522.20.00 -Cal apagada 2522.30.00 -Cal hidráulica

25.23 - CIMENTOS HIDRÁULICOS (INCLUÍDOS OS CIMENTOS NÃO PULVERIZADOS, DENOMINADOS "CLINKERS") MESMO CORADOS

2523.10.00 -Cimentos não pulverizados, denominados "clinkers" 2523.2 -Cimentos "Portland" 2523.21.00 -Cimentos brancos, mesmo corados artificialmente 2523.29 -Outros 2523.29.10 Cimento comum 2523.29.90 Outros 2523.30.00 -Cimentos aluminosos 2523.90.00 -Outros cimentos hidráulicos 2524.00.1 - Em fibras 2524.00.11 Crocidolita 2524.00.19 Outros 2524.00.2 Em pó 2524.00.21 Crocidolita 2524.00.29 Outros

Rua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RSRua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RS (54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935(54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935

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2524.00.90 Outros

25.25 - MICA, INCLUÍDA A MICA CLIVADA EM LAMELAS IRREGULARES ("SPLITTINGS"); DESPERDÍCIOS DE MICA

2525.10.00 -Mica em bruto ou clivada em folhas ou lamelas irregulares 2525.20.00 -Mica em pó 2525.30.00 -Desperdícios de mica

25.26 - ESTEATITA NATURAL, MESMO DESBASTADA OU SIMPLESMENTE CORTADA A SERRA OU POR OUTRO MEIO, EM BLOCOS OU PLACAS DE FORMA QUADRADA OU RETANGULAR; TALCO

2526.10.00 -Não triturados nem em pó 2526.20.00 -Triturados ou em pó

25.28 - BORATOS NATURAIS E SEUS CONCENTRADOS (CALCINADOS OU NÃO), EXCETO BORATOS EXTRAÍDOS DE ÁGUAS SALINAS NATURAIS; ÁCIDO BÓRICO NATURAL COM TEOR MÁXIMO DE 85% DE H3BO3 EM PRODUTO SECO 2528.10.00 -Boratos de sódio naturais e seus concentrados (mesmo calcinados) 2528.90.00 -Outros

25.29 - FELDSPATO; LEUCITA; NEFELINA E NEFELINA-SIENITO; ESPATOFLÚOR

2529.10.00 -Feldspato 2529.2 -Espatoflúor 2529.21.00 --Contendo, em peso, 97% ou menos de fluoreto de cálcio 2529.22.00 --Contendo, em peso, mais de 97% de fluoreto de cálcio 2529.30.00 -Leucita; nefelina e nefelina sienito

25.30 - MATÉRIAS MINERAIS NÃO ESPECIFICADAS NEM COMPREENDIDAS EM OUTRAS POSIÇÕES

2530.10 -Vermiculita, perlita e cloritas, não expandidas 2530.10.10 Perlita 2530.10.90 Outras 2530.20.00 -Kieserita, epsomita (sulfatos de magnésio naturais) 2530.90 -Outras 2530.90.10 Espodumênio 2530.90.20 Areia de zircônio micronizada, própria para a preparação de esmaltes cerâmicos 2530.90.30 Minerais de metais das terras raras 2530.90.40 Terras corantes 2530.90.90 Outras

V - produtos classificados nos códigos 0713.33.19, 0713.33.29, 0713.33.99, 1006.20, 1006.30 e 1106.20 da TIPI;

07.13 - LEGUMES DE VAGEM, SECOS, EM GRÃO, MESMO PELADOS OU PARTIDOS

0713.10 -Ervilhas (Pisum sativum) 0713.10.10 Para semeadura 0713.10.90 Outras 0713.20 -Grão-de-bico 0713.20.10 Para semeadura 0713.20.90 Outros 0713.3 -Feijões (Vigna spp., Phaseolus spp.) 0713.31 -Feijões das espécies Vigna mungo (L.)Hepper ou Vigna radiata (L.)Wilczek0713.31.10 Para semeadura 0713.31.90 Outros0713.32 -Feijão Adzuki (Phaseolus ou Vigna angularis) 0713.32.10 Para semeadura 0713.32.90 Outros0713.33 -Feijão comum (Phaseolus vulgaris) 0713.33.1 Preto 0713.33.11 Para semeadura0713.33.19 Outros0713.33.2 Branco 0713.33.21 Para semeadura 0713.33.29 Outros 0713.33.9 Outros 0713.33.91 Para semeadura 0713.33.99 Outros

1006.20 -Arroz descascado (arroz "cargo" ou castanho) 1006.20.10 Parboilizado (estufado*) 1006.20.20 Não parboilizado (não estufado*)

1006.30 -Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado*)1006.30.1 Parboilizado (estufado*) 1006.30.11 Polido ou brunido (glaceado*) 1006.30.19 Outros 1006.30.2 Não parboilizado (não estufado*) 1006.30.21 Polido ou brunido (glaceado*)

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1006.30.29 Outros

11.06 - FARINHAS, SÊMOLAS E PÓS, DOS LEGUMES DE VAGEM, SECOS, DA POSIÇÃO 07.13, DE SAGU OU DAS RAÍZES OU TUBÉRCULOS, DA POSIÇÃO 07.14, E DOS PRODUTOS DO CAPÍTULO 8

1106.10.00 -Dos legumes de vagem, secos, da posição 07.13 1106.20.00 -De sagu ou das raízes ou tubérculos, da posição 07.14

VI - inoculantes agrícolas produzidos a partir de bactérias fixadoras de nitrogênio, classificados no código 3002.90.99 da TIPI;

30.02 - SANGUE HUMANO; SANGUE ANIMAL PREPARADO PARA USOS TERAPÊUTICOS, PROFILÁTICOS OU DE DIAGNÓSTICO; ANTI-SOROS, OUTRAS FRAÇÕES DO SANGUE, PRODUTOS IMUNOLÓGICOS MODIFICADOS, MESMO OBTIDOS POR VIA BIOTECNOLÓGICA; VACINAS, TOXINAS, CULTURAS DE MICRORGANISMOS (EXCETO LEVEDURAS) E PRODUTOS SEMELHANTES

3002.90 -Outros 3002.90.10 Reagentes de origem microbiana para diagnóstico 3002.90.20 Antitoxinas de origem microbiana 3002.90.30 Tuberculinas 3002.90.9 Outros 3002.90.91 Para a saúde animal 3002.90.92 Para a saúde humana 3002.90.93 Saxitoxina 3002.90.94 Ricina 3002.90.99 Outros

VII - produtos classificados no Código 3002.30 da TIPI; e

30.02 - SANGUE HUMANO; SANGUE ANIMAL PREPARADO PARA USOS TERAPÊUTICOS, PROFILÁTICOS OU DE DIAGNÓSTICO; ANTI-SOROS, OUTRAS FRAÇÕES DO SANGUE, PRODUTOS IMUNOLÓGICOS MODIFICADOS, MESMO OBTIDOS POR VIA BIOTECNOLÓGICA; VACINAS, TOXINAS, CULTURAS DE MICRORGANISMOS (EXCETO LEVEDURAS) E PRODUTOS SEMELHANTES

3002.30 -Vacinas para medicina veterinária 3002.30.10 Contra a raiva 3002.30.20 Contra a coccidiose 3002.30.30 Contra a querato-conjuntivite 3002.30.40 Contra a cinomose 3002.30.50 Contra a leptospirose 3002.30.60 Contra a febre aftosa 3002.30.70 Contra as seguintes enfermidades: de Newcastle, a vírus vivo ou vírus inativo; de Gumboro, a vírus

vivo ou vírus inativo; bronquite, a vírus vivo ou vírus inativo; difteroviruela, a vírus vivo; síndrome de queda de postura (EDS); salmonelose aviária, elaborada com cepa 9R; cólera de aves, inativadas

3002.30.80 Vacinas combinadas contra as enfermidades citadas no item 3002.30.70 3002.30.90 Outras

Obs.: O Poder Executivo regulamentará a aplicação destas regras.

2) Lei 10.711 de 05 de Agosto de 2003

PIS/PASEP E COFINS - CRÉDITOS P/ BENS DO IMOBILIZADOINSTRUÇÃO NORMATIVA SRF 457 DE 18 DE OUTUBRO DE 2004

SUMÁRIO

1) BENS DO IMOBILIZADO 1.1) ENCARGOS DE DEPRECIAÇÃO 1.2) OPÇÕES PARA CÁLCULO DOS CRÉDITOS 1.3) VEDAÇÕES AO CRÉDITO 1.4) CÁLCULO DOS CRÉDITOS

2) CRÉDITO PARA VASILHAMES 3) BENS E SERVIÇOS ADQUIRIDOS ATÉ 30/04/2004 4) BENS E SERVIÇOS ADQUIRIDOS A PARTIR DE MAIO/2004 5) OPÇÃO PARA CÁLCULO DO CRÉDITO EM 48 MESES 6) GUARDA DE DOCUMENTOS 7) LEGISLAÇÃO

1) BENS DO IMOBILIZADO

As pessoas jurídicas sujeitas à incidência não-cumulativa do PIS/Pasep e da Cofins, em relação aos serviços e bens adquiridos no País ou no exterior a partir de 1º de maio de 2004, podem descontar créditos calculados sobre os encargos de depreciação de:

I - máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado para utilização na produção de bens destinados a venda ou na prestação de serviços; e

II - edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, utilizados nas atividades da empresa.

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1.1) ENCARGOS DE DEPRECIAÇÃO

Os encargos de depreciação deverão ser determinados mediante a aplicação das taxas de depreciação fixadas pela Secretaria da Receita Federal em função do prazo de vida útil do bem (IN SRF 162/98 e 130/99).

1.2) OPÇÕES PARA CÁLCULO DOS CRÉDITOS

Opcionalmente os créditos sobre o valor de aquisição de bens poderão ser efetuados no prazo de:

I - 4 (quatro) anos, no caso de máquinas e equipamentos destinados ao ativo imobilizado;

II - 2 (dois) anos, no caso de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados nos Decretos 4.955, de 15 de janeiro de 2004, e 5.173, de 6 de agosto de 2004, conforme disposição constante do Decreto 5.222, de 30 de setembro de 2004, adquiridos a partir de 1º de outubro de 2004, destinados ao ativo imobilizado e empregados em processo industrial do adquirente.

1.3) VEDAÇÕES AO CRÉDITO

É vedada a utilização de créditos relativos a:

I - encargos de depreciação acelerada incentivada, apurados na forma do art. 313 do Decreto 3.000, de 26 de março de 1999, Regulamento do Imposto de Renda (RIR de 1999); e II - aquisição de bens usados.

1.4) CÁLCULO DOS CRÉDITOS

Os créditos serão calculados mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas de 1,65 % para o PIS/Pasep e de 7,6 % para a Cofins sobre o valor:

I - dos encargos de depreciação incorridos normalmente em cada mês;

II - de 1/48 (um quarenta e oito avos) do valor de aquisição dos bens, no caso de máquinas e equipamentos destinados ao ativo imobilizado;

III - de 1/24 (um vinte e quatro avos) do valor de aquisição dos bens, no caso de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados nos Decretos 4.955, de 15 de janeiro de 2004, e 5.173, de 6 de agosto de 2004, conforme disposição constante do Decreto 5.222, de 30 de setembro de 2004, adquiridos a partir de 1º de outubro de 2004, destinados ao ativo imobilizado e empregados em processo industrial do adquirente.

No cálculo dos créditos não podem ser computados os valores decorrentes da reavaliação de máquinas, equipamentos e edificações.

Na data da opção e em relação aos bens referidos, parcialmente depreciados, as alíquotas deverão ser aplicadas, conforme o caso, sobre a parcela correspondente a 1/48 ou 1/24 do seu valor residual.

2) CRÉDITO PARA VASILHAMES

Poderão ser descontados créditos calculados sobre os encargos de depreciação de vasilhames de vidro retornáveis, incorporados ao ativo imobilizado.

Os encargos de depreciação deverão ser determinados mediante a aplicação das taxas de depreciação fixadas pela Secretaria da Receita Federal em função do prazo de vida útil do bem (IN SRF 162/98 e 130/99).

Opcionalmente, a partir de 26 de julho de 2004, para fins de apuração do PIS/Pasep e da Cofins, o contribuinte poderá calcular créditos sobre o valor de aquisição de vasilhames de vidro retornáveis, classificados no código 7010.90.21 da Tipi, destinados ao envasamento de refrigerantes ou cervejas classificados nos códigos 22.02 e 22.03 da Tipi, no prazo de 12 (doze) meses.

Estas regras aplicam-se aos vasilhames adquiridos no País ou no exterior, a partir de 1º de maio de 2004, para fatos geradores ocorridos a partir desta data.

É vedada a utilização de créditos de encargos de depreciação relativos a aquisição de vasilhames usados.

Os créditos deverão ser calculados mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas de 1,65% para o PIS/Pasep e de 7,6% para a Cofins sobre o valor:

I - dos encargos de depreciação incorridos no mês; ou

II - de 1/12 (um doze avos) do valor de aquisição dos vasilhames.

Não poderão ser computados os valores decorrentes de eventual reavaliação de vasilhames.

Em relação aos vasilhames parcialmente depreciados na data da opção, as alíquotas devem ser aplicadas sobre a parcela correspondente a 1/12 do seu valor residual.

3) BENS E SERVIÇOS ADQUIRIDOS ATÉ 30/04/2004

As pessoas jurídicas, em relação aos serviços e bens adquiridos no País até 30 de abril de 2004, somente podem descontar créditos calculados sobre os encargos de depreciação de:

Rua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RSRua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RS (54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935(54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935

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I - máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, no caso da apuração da Contribuição para o PIS/Pasep decorrente de fatos geradores ocorridos até 31 de janeiro de 2004;

II - máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado para utilização na produção de bens destinados a venda ou na prestação de serviços, no caso de apuração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins decorrentes de fatos geradores ocorridos entre 1º de fevereiro e 31 de julho de 2004;

III - edificações e benfeitorias realizadas:

a) em imóveis de terceiros, quando o custo, inclusive de mão-de-obra, tenha sido suportado pela locatária, no caso de apuração da Contribuição para o PIS/Pasep decorrente de fatos geradores ocorridos até 31 de janeiro de 2004; e

b) em imóveis próprios ou de terceiros utilizados nas atividades da empresa, no caso de apuração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins decorrentes de fatos geradores ocorridos entre 1º de fevereiro e 31 de julho de 2004.

A partir do mês de Agosto/2004 está vedado o desconto de créditos, referentes ao Pis/Pasep e a Cofins, relativos à depreciação ou amortização de bens e direitos do ativo imobilizado adquiridos até 30 de abril de 2004.

Assim, em relação aos bens adquiridos até 30 de abril de 2004, somente será admitido o desconto de crédito de Pis/Pasep e Cofins, até o mês de competência julho/2004.

4) BENS E SERVIÇOS ADQUIRIDOS A PARTIR DE MAIO/2004

A partir do mês de Maio/2004, continuarão sendo aproveitados os créditos referentes ao Pis/Pasep e a Cofins, relativos à depreciação ou amortização de bens e direitos do ativo imobilizado (máquinas e equipamentos adquiridos para utilização na fabricação de produtos destinados à venda, bem como a outros bens incorporados ao ativo imobilizado/edificações e benfeitorias em imóveis de terceiros, quando o custo, inclusive de mão-de-obra, tenha sido suportado pela locatária) adquiridos a partir de 1º de Maio/2004.

O direito ao desconto destes créditos não se aplica ao valor decorrente da reavaliação de bens e direitos do ativo permanente.

5) OPÇÃO PARA CÁLCULO DO CRÉDITO EM 48 MESES

A partir de Maio/2004, opcionalmente, o contribuinte poderá calcular o crédito referente ao Pis/Pasep e a Cofins, relativo à aquisição de máquinas e equipamentos destinados ao ativo imobilizado, no prazo de 4 (quatro) anos, mediante a aplicação, a cada mês, dos percentuais de 1,65% e 7,6% sobre o valor correspondente a 1/48 (um quarenta e oito avos) do valor de aquisição do bem (acrescentado pelo art. 21 da Lei 10.865/04).

Obs.: A regra original de cálculo do crédito referente ao Pis/Pasep e a Cofins, continua sendo aquela em que se calcula o crédito com a aplicação dos percentuais de 1,65% e 7,6% sobre o valor do encargo de depreciação ou amortização mensal dos bens do ativo imobilizado. A nova regra (1/48) é opcional para os bens adquiridos a partir de Maio/2004.

EXEMPLO HIPOTÉTICO

No mês de junho/04 a empresa adquire uma maquina por R$ 100.000,00, sendo que, terá direito ao crédito do ICMS bem como PIS e COFINS.

Então, teremos: 100.000,00 (x) 17% = 17.000,00 de ICMS 100.000,00 (x)1,65% = 1.650,00 de PIS 100.000,00 (x) 7,6% = 7.600,00 de COFINS Custo líquido da máquina = 73.750,00

CONTABILIZAÇÃO

D - ICMS a Recuperar (ARLP) 17.000,00 D - PIS a Recuperar (ARLP) 1.650,00 D - COFINS a Recuperar (ARLP) 7.600,00D - Máquinas e Equipamentos (AIMOB) 73.750,00 C - Caixa/Bancos ou Fornecedores 100.000,00

6) GUARDA DE DOCUMENTOS

As pessoas jurídicas deverão manter, durante o prazo de 10 (dez) anos, em boa guarda, à disposição da SRF, os registros contábeis ou planilhas que permitam a comprovação da utilização dos créditos de Pis/Pasep e Cofins.

7) LEGISLAÇÃO

7.1 - Lei 10.865/2004 Art. 31 É vedado, a partir do último dia do terceiro mês subseqüente ao da publicação desta Lei, o desconto de créditos apurados na forma do inciso III do § 1º do art. 3º das Leis nºs 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003, relativos à depreciação ou amortização de bens e direitos de ativos imobilizados adquiridos até 30 de abril de 2004.§ 1º. Poderão ser aproveitados os créditos referidos no inciso III do § 1º do art. 3º das Leis nºs 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003, apurados sobre a depreciação ou amortização de bens e direitos de ativo imobilizado adquiridos a partir de 1º de maio.§ 2º. O direito ao desconto de créditos de que trata o § 1º deste artigo não se aplica ao valor decorrente da reavaliação de bens e direitos do ativo permanente.

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Page 33: Bento Gonçalves, 19 de maio de 1995. - GEHLEN ...gehlencontabilidade.com.br/AGAS/legislacao.doc · Web view8.1) CALCULO DO CRÉDITO 8.2) MÃO-DE-OBRA 8.3) VALORES SUSCETIVEIS DE

§ 3º. É também vedado, a partir da data a que se refere o caput, o crédito relativo a aluguel e contraprestação de arrendamento mercantil de bens que já tenham integrado o patrimônio da pessoa jurídica.

7.2 - Leis 10.637/2002 e 10.833/2003 art. 3º Do valor apurado na forma do art. 2º a pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados em relação a: I - bens adquiridos para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtos referidos: (Nova Redação dada pelo art. 37 da Lei 10.865/04 - efeitos a partir de 01.08.04)a) nos incisos III e IV do § 3º do art. 1º desta Lei; e (Acrescentado pelo art. 37 da Lei 10.865/04 - efeitos a partir de 01.08.04)b) no § 1º do art. 2º desta Lei; (Acrescentado pelo art. 37 da Lei 10.865/04 - efeitos a partir de 01.08.04)II - bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes, exceto em relação ao pagamento de que trata o art. 2º da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002, devido pelo fabricante ou importador, ao concessionário, pela intermediação ou entrega dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da TIPI; (Nova Redação dada pelo art. 37 da Lei 10.865/04 - efeitos a partir de 01.08.04)III - (VETADO) IV - aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa jurídica, utilizados nas atividades da empresa; V - valor das contraprestações de operações de arrendamento mercantil de pessoa jurídica, exceto de optante pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES; (Nova Redação dada pelo art. 37 da Lei 10.865/04 - efeitos a partir de 01.08.04) VI - máquinas e equipamentos adquiridos para utilização na fabricação de produtos destinados à venda, bem como a outros bens incorporados ao ativo imobilizado; VII - edificações e benfeitorias em imóveis de terceiros, quando o custo, inclusive de mão-de-obra, tenha sido suportado pela locatária; VIII - bens recebidos em devolução, cuja receita de venda tenha integrado faturamento do mês ou de mês anterior, e tributada conforme o disposto nesta Lei.IX - energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa jurídica. (Acrescentado pelo art. 1º da MP 107/03 - art. 25 da Lei 10.684/03 efeitos a partir de 01/02/03).§ 1º O crédito será determinado mediante a aplicação da alíquota prevista no caput do art. 2º desta Lei sobre o valor: (Nova Redação dada pelo art. 37 da Lei 10.865/04 - efeitos a partir de 01.08.04) I - dos itens mencionados nos incisos I e II do caput, adquiridos no mês; II - dos itens mencionados nos incisos IV, V e IX do caput, incorridos no mês; (Acrescentado pelo art. 1º da MP 107/03 - art. 25 da Lei 10.684/03 efeitos a partir de 01/02/03).III - dos encargos de depreciação e amortização dos bens mencionados nos incisos VI e VII do caput, incorridos no mês; IV - dos bens mencionados no inciso VIII do caput, devolvidos no mês................§ 14. Opcionalmente, o contribuinte poderá calcular o crédito de que trata o inciso III do § 1º deste artigo, relativo à aquisição de máquinas e equipamentos destinados ao ativo imobilizado, no prazo de 4 (quatro) anos, mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas referidas no caput do art. 2º desta Lei sobre o valor correspondente a 1/48 (um quarenta e oito avos) do valor de aquisição do bem, de acordo com regulamentação da Secretaria da Receita Federal. (Acrescentado pelo art. 21 da Lei 10.865/04 - efeitos a partir de 01.05.04) § 15. O crédito, na hipótese de aquisição, para revenda, de papel imune a impostos de que trata o art. 150, inciso VI, alínea d da Constituição Federal, quando destinado à impressão de periódicos, será determinado mediante a aplicação da alíquota prevista no § 2º do art. 2º desta Lei. (Acrescentado pelo art. 21 da Lei 10.865/04 - efeitos a partir de 01.05.04)§ 16. Opcionalmente, o contribuinte poderá calcular o crédito de que trata o inciso III do § 1º deste artigo, relativo à aquisição de vasilhames referidos no inciso IV do art. 51 desta Lei, destinados ao ativo imobilizado, no prazo de 12 meses, à razão de 1/12 (um doze avos), ou, na hipótese de opção pelo regime de tributação previsto no art. 52 desta Lei, poderá creditar-se de 1/12 (um doze avos) do valor da contribuição incidente, mediante alíquota específica, na aquisição dos vasilhames, de acordo com regulamentação da Secretaria da Receita Federal. (Acrescentado pelo art. 05 da Lei 10.925/04 - efeitos a partir de 26.07.04)

7.3 - INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF 457 DE 18 DE OUTUBRO DE 2004

PIS/PASEP E COFINS - CRÉDITOS P/ BENS DO IMOBILIZADO ALUGUÉIS E ARRENDAMENTOSSUMÁRIO

1) Bens do Imobilizado 1.1) Bens do Ativo Imobilizado adquiridos até 30 de Abril/2004 1.2) Bens do Ativo Imobilizado adquiridos a partir de Maio/2004 1.3) Opção para cálculo do crédito em 48 meses

2) Aluguel e Arrendamento Mercantil 3) Legislação

1) BENS DO IMOBILIZADO

1.1) Bens do Ativo Imobilizado adquiridos até 30 de Abril/2004

A partir do mês de Agosto/2004 está vedado o desconto de créditos, referentes ao Pis/Pasep e a Cofins, relativos à depreciação ou amortização de bens e direitos do ativo imobilizado (máquinas e equipamentos adquiridos para utilização na fabricação de produtos destinados à venda, bem como a outros bens incorporados ao ativo imobilizado / edificações e benfeitorias em imóveis de terceiros, quando o custo, inclusive de mão-de-obra, tenha sido suportado pela locatária) adquiridos até 30 de abril de 2004.

Obs.: Assim, em relação aos bens adquiridos até 30 de abril de 2004, somente será admitido o desconto de crédito de Pis/Pasep e Cofins, até o mês de competência julho/2004.

1.2) Bens do Ativo Imobilizado adquiridos a partir de Maio/2004

Rua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RSRua Aguinaldo da Silva Leal, 321 - Cidade Alta – Caixa Postal 572 - CEP 95700.000 - Bento Gonçalves -RS (54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935(54) 3455 0900 FAX (54) 3455 0935

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A partir do mês de Maio/2004, continuarão sendo aproveitados os créditos referentes ao Pis/Pasep e a Cofins, relativos à depreciação ou amortização de bens e direitos do ativo imobilizado (máquinas e equipamentos adquiridos para utilização na fabricação de produtos destinados à venda, bem como a outros bens incorporados ao ativo imobilizado / edificações e benfeitorias em imóveis de terceiros, quando o custo, inclusive de mão-de-obra, tenha sido suportado pela locatária) adquiridos a partir de 1º de Maio/2004.

Obs.: O direito ao desconto destes créditos não se aplica ao valor decorrente da reavaliação de bens e direitos do ativo permanente.

1.3) Opção para cálculo do crédito em 48 meses

A partir de Maio/2004, opcionalmente, o contribuinte poderá calcular o crédito referente ao Pis/Pasep e a Cofins, relativo à aquisição de máquinas e equipamentos destinados ao ativo imobilizado, no prazo de 4 (quatro) anos, mediante a aplicação, a cada mês, dos percentuais de 1,65% e 7,6% sobre o valor correspondente a 1/48 (um quarenta e oito avos) do valor de aquisição do bem (acrescentado pelo art. 21 da Lei 10.865/04).

Obs.: A regra original de cálculo do crédito referente ao Pis/Pasep e a Cofins, continua sendo aquela em que se calcula o crédito com a aplicação dos percentuais de 1,65% e 7,6% sobre o valor do encargo de depreciação ou amortização mensal dos bens do ativo imobilizado. A nova regra (1/48) é opcional para os bens adquiridos a partir de Maio/2004.

2) ALUGUEL E ARRENDAMENTO MERCANTIL

A partir do mês de Agosto/2004, está também vedado, o desconto de crédito referente ao Pis/Pasep e a Cofins, relativo a aluguel e a contraprestação de arrendamento mercantil somente de bens que já tenham integrado o patrimônio da pessoa jurídica.

Obs.: Enquadram-se nessa vedação por exemplo, os bens objeto de lease-back ou aqueles bens da empresa que foram transferidos para seus sócios ou acionistas.

3) LEGISLAÇÃO

Lei 10.865/2004 Art. 31 - É vedado, a partir do último dia do terceiro mês subseqüente ao da publicação desta Lei, o desconto de créditos apurados na forma do inciso III do § 1º do art. 3º das Leis nºs 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003, relativos à depreciação ou amortização de bens e direitos de ativos imobilizados adquiridos até 30 de abril de 2004.§ 1º. Poderão ser aproveitados os créditos referidos no inciso III do § 1º do art. 3º das Leis nºs 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003, apurados sobre a depreciação ou amortização de bens e direitos de ativo imobilizado adquiridos a partir de 1º de maio.§ 2º. O direito ao desconto de créditos de que trata o § 1º deste artigo não se aplica ao valor decorrente da reavaliação de bens e direitos do ativo permanente.§ 3º. É também vedado, a partir da data a que se refere o caput, o crédito relativo a aluguel e contraprestação de arrendamento mercantil de bens que já tenham integrado o patrimônio da pessoa jurídica.

Leis 10.637/2002 e 10.833/2003 art. 3º - Do valor apurado na forma do art. 2º a pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados em relação a: I - bens adquiridos para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtos referidos: (Nova Redação dada pelo art.

37 da Lei 10.865/04 - efeitos a partir de 01.08.04) a) nos incisos III e IV do § 3º do art. 1º desta Lei; e (Acrescentado pelo art. 37 da Lei 10.865/04 - efeitos a partir de 01.08.04) b) no § 1º do art. 2º desta Lei; (Acrescentado pelo art. 37 da Lei 10.865/04 - efeitos a partir de 01.08.04) II - bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos

destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes, exceto em relação ao pagamento de que trata o art. 2º da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002, devido pelo fabricante ou importador, ao concessionário, pela intermediação ou entrega dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da TIPI; (Nova Redação dada pelo art. 37 da Lei 10.865/04 - efeitos a partir de 01.08.04)

III - (VETADO) IV - aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa jurídica, utilizados nas atividades da empresa; V - valor das contraprestações de operações de arrendamento mercantil de pessoa jurídica, exceto de optante pelo Sistema

Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresase das Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES; (Nova Redação dada pelo art. 37 da Lei 10.865/04 - efeitos a partir de 01.08.04)

VI - máquinas e equipamentos adquiridos para utilização na fabricação de produtos destinados à venda, bem como a outros bens incorporados ao ativo imobilizado;

VII - edificações e benfeitorias em imóveis de terceiros, quando o custo, inclusive de mão-de-obra, tenha sido suportado pela locatária;

VIII - bens recebidos em devolução, cuja receita de venda tenha integrado faturamento do mês ou de mês anterior, e tributada conforme o disposto nesta Lei.

IX - energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa jurídica. (Acrescentado pelo art. 1º da MP 107/03 - art. 25 da Lei 10.684/03 efeitos a partir de 01/02/03).

§ 1º O crédito será determinado mediante a aplicação da alíquota prevista no caput do art. 2º desta Lei sobre o valor: (Nova Redação dada pelo art. 37 da Lei 10.865/04 - efeitos a partir de 01.08.04)

I - dos itens mencionados nos incisos I e II do caput, adquiridos no mês; II - dos itens mencionados nos incisos IV, V e IX do caput, incorridos no mês; (Acrescentado pelo art. 1º da MP 107/03 - art. 25

da Lei 10.684/03 efeitos a partir de 01/02/03).III - dos encargos de depreciação e amortização dos bens mencionados nos incisos VI e VII do caput, incorridos no mês; IV -

dos bens mencionados no inciso VIII do caput, devolvidos no mês................§ 14. Opcionalmente, o contribuinte poderá calcular o crédito de que trata o inciso III do § 1º deste artigo, relativo à aquisição

de máquinas e equipamentos destinados ao ativo imobilizado, no prazo de 4 (quatro) anos, mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas referidas no caput do art. 2º desta Lei sobre o valor correspondente a 1/48 (um quarenta e oito avos) do valor de

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aquisição do bem, de acordo com regulamentação da Secretaria da Receita Federal. (Acrescentado pelo art. 21 da Lei 10.865/04 - efeitos a partir de 01.05.04)

§ 15. O crédito, na hipótese de aquisição, para revenda, de papel imune a impostos de que trata o art. 150, inciso VI, alínea d da Constituição Federal, quando destinado à impressão de periódicos, será determinado mediante a aplicação da alíquota prevista no § 2º do art. 2º desta Lei. (Acrescentado pelo art. 21 da Lei 10.865/04 - efeitos a partir de 01.05.04)

§ 16. Opcionalmente, o contribuinte poderá calcular o crédito de que trata o inciso III do § 1º deste artigo, relativo à aquisição de vasilhames referidos no inciso IV do art. 51 desta Lei, destinados ao ativo imobilizado, no prazo de 12 meses, à razão de 1/12 (um doze avos), ou, na hipótese de opção pelo regime de tributação previsto no art. 52 desta Lei, poderá creditar-se de 1/12 (um doze avos) do valor da contribuição incidente, mediante alíquota específica, na aquisição dos vasilhames, de acordo com regulamentação da Secretaria da Receita Federal. (Acrescentado pelo art. 05 da Lei 10.925/04 - efeitos a partir de 26.07.04)

Fontes de Pesquisa:

www.iob.com.brwww.editoralider.com.br www.receita.fazenda.gov.br

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