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B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

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B.Forest - Edição 12 / Turnos de Trabalho - O desafio dos profissionais florestais para se adaptarem a produtividade das máquinas

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TRACBEL

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A MELHOR REVENDA DE MÁQUINAS DO BRASILSEGUNDO O ESPECIAL MELHORES & MAIORES

DA REVISTA EXAME 2015

PARA SER A MELHOR DO BRASIL PELA 6ª VEZ, É PRECISOSER ESPECIALISTA EM SOLUÇÕES PARA O SEU NEGÓCIO

n Motores Marítimosn Motores Estacionários

Perfuratrizes Hidráulicas n

n Feller Bunchersn Skiddersn Fowardersn Harvesters

Caminhões Articulados nEscavadeiras Hidráulicas n

Pás-Carregadeiras nMinicarregadeiras nMiniescavadeiras nVibroacabadoras n

Rolos Compactadores n

Pneus Radiaisn XHA2n X-Quarryn XADNn SGLA

n Unidades Móveis de Britagemn Plantas Móveis de Peneiramenton Britadores de Mandíbula

Tratores Agrícolas nPulverizadores n

Colheitaderiras nImplementos Agrícolas n

n Cabeçotes para colheitas Florestais

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6 ENTREVISTA . B. FOREST

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B. FOREST . ENTREVISTA 7

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8 ENTREVISTA . B. FOREST

Há exatamente um ano, lançamos a primeira edição da Revista B.Forest com o objetivo

de oferecer ao mercado um novo conceito de mídia florestal. Depois de 12 edições, nos

sentimos realizados em olhar para trás e ver que o compromisso firmado de entregar uma

publicação com qualidade e independência editorial.

Oferecer para o mercado florestal, a cada edição, uma revista com conteúdo qualificado

e com a linguagem do setor faz com que a cada mês mais profissionais florestais leiam a

B.Forest e que as nossas parcerias se fortaleçam.

Nesta edição especial de 1 Ano, reforçamos o nosso compromisso e anunciamos que

este é apenas o começo de uma longa jornada. Desejamos continuar conectados, levando

informação gratuita e relevante feita de profissionais florestais para florestais profissionais!

Este também é o momento oportuno para agradecer os nossos anunciantes, por terem

acreditado na proposta da Revista B. Forest desde a primeira edição; aos nossos conselheiros,

que mensalmente nos ajudam a manter a qualidade editorial da revista; e, claro, aos nossos

mais de dez mil leitores mensais, que sempre opinam sobre as reportagens publicadas e

nos dão sugestões altamente relevantes. Fica aqui o nosso muito obrigado!

Nas próximas páginas, você encontrará uma revista repaginada, com layout mais

moderno e fotos cada vez mais bonitas e bem editadas.

Entre os assuntos da edição está a tecnologia aplicada à produção das mudas, a

importância da gestão das equipes por meio dos turnos de trabalho e o uso das florestas

como matéria-prima para geração de energia.

Além disto, leia uma entrevista exclusiva com o diretor florestal da Klabin, José A. Totti,

que falou sobre sua experiência com a gestão de equipes e a sua visão sobre o futuro do

setor florestal.

E para fechar com chave de ouro, a edição comemorativa, produzimos uma linha do

tempo para dividir com você tudo o que ocorreu de bom neste primeiro ano!

Bem-vindo ao segundo ano da Revista B.Forest!

Saudações florestais!

UM ANO COM MUITA DEDICAÇÃO E CARINHO COM O SETOR FLORESTAL

8 EDITORIAL . B. FOREST

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B. FOREST . ENTREVISTA 9

Expediente:

Diretor Geral: Dr. Jorge R. Malinovski

Diretor de Negócios: Dr. Rafael A. Malinovski

Editora: Giovana Massetto

Jornalista: Amanda Scandelari

Designer Responsável: Vinícius Vilela

Financeiro: Jaqueline Mulik

Conselho Técnico:

Aires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria), Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para

América do Norte e do Sul da Caterpillar), César Augusto Graeser (Diretor de Operações

Florestais da Suzano), Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas), Germano

Aguiar (Diretor Florestal da Eldorado Brasil), José Totti (Diretor Florestal da Klabin), Lonard

dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest), Mário Sant’Anna Junior, Rodrigo Jun-

queira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal), Sergio da Silveira Borenstain (Diretor

Florestal da Veracel), Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America).

B.Forest - A Revista 100% Eletrônica do Setor Florestal

Edição 13 - Ano 02 - N° 10 - Outubro 2015

Foto de Capa: Timber Forest

Malinovski Florestal

+55 (41) 3049-7888

Rua Prefeito Angelo Lopes, 1860 - Hugo Lange - Curitiba (PR) – CEP:80040-252

www.malinovski.com.br / [email protected]

© 2015 Malinovski Florestal. Todos os Direitos Reservados.

B. FOREST . EDITORIAL 9

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10 ENTREVISTA . B. FOREST www.rotobec.com(41) 8852-5999/3287-2835

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PRODUTIVIDADE, ROBUSTEZ E DISPONIBILIDADE MECÂNICA

DE PADRÃO INTERNACIONAL

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

AO SEU LADO NOS TRABALHOS MAIS DIFÍCEIS

Page 11: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

B. FOREST . ENTREVISTA 11 B. FOREST . ENTREVISTA 11

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12 ENTREVISTA . B. FOREST12 ENTREVISTA . B. FOREST

UM PROFISSIONAL

DE PESOJosé A. TottiDiretor Florestal da Kablin

Um dos profissionais de maior reno-

me no setor florestal, mais de 35

anos de experiência, 31 deles ape-

nas na Klabin. Vasto conhecimento sobre

colheita, estradas e, especialmente, gestão

de pessoas. Estas são apenas algumas das

características do diretor florestal da Klabin,

José A. Totti. O clássico gaúcho, objetivo

e que acredita que chegou onde está pela

dedicação, suporte de sua equipe e por es-

tar no lugar certo, na hora certa, bateu um

papo descontraído com a Revista B.Forest

em sua edição comemorativa. Confira!.

Como começou sua carreira e a ligação

com o setor florestal?

Meus primeiros passos profissionais

foram dados em uma empresa de Caxias

do Sul (RS) que trabalhava com plantio de

maçã, eucalipto e pinus. Fiquei dois anos lá

e depois fui para a Riocell, em Guaíba (RS),

que já era uma empresa do grupo Klabin. De

lá para cá, trabalhei praticamente o tempo

todo na empresa, depois do Rio Grande, no

Paraná e em São Paulo. Fiquei apenas um

ano e sete meses fora. Em todo o período

completei 31 anos de casa.

Quais são as experiências mais

marcantes que viveu?

Participei de alguns processos focados na

mudança de cultura de gestão. Transformar

um modelo de gestão anacrônico, no qual

as pessoas trabalham sob forte hierarquia

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B. FOREST . ENTREVISTA 13

“Talvez eu tenha dado sorte de

estar no lugar certo na hora certa.

Mas o fato é que ter uma boa equipe

ajuda muito a te levantar e empurrar

para cima, por isto, sempre procurei

me cercar de pessoas de alto nível”

Foto: Divulgação

B. FOREST . ENTREVISTA 13

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14 ENTREVISTA . B. FOREST

e transformá-lo em um modelo mais

contemporâneo de gestão, compartilhado

e em equipe, sempre me deu muito prazer.

Perceber que as pessoas têm condições

de mudar, dependendo do jeito com

que você começa a interagir, como as

incentiva e quais recursos mobiliza para

que elas mudem, me realiza. É muito bom

poder transformar o ambiente de trabalho,

deixando-o mais produtivo, onde as pessoas

olham as questões e as discussões por um

ponto de vista profissional e não pessoal,

e, além disto, perceber que elas evoluem e

se colocam de forma diferente a partir de

um trabalho estruturado de mudança de

cultura.

Quais fatores leva em consideração

para formar e gerir uma equipe de alta

performance?

De forma geral, formar uma equipe de

alta performance é um trabalho longo.

Não se faz isso da noite para o dia. Por

mais capacitado que você seja, por mais

ferramentas e apoio que tenha, em menos

de cinco anos é quase impossível. Para se

obter bons resultados, a equipe com que

se irá trabalhar já tem que estar em um

patamar razoável, do contrário leva-se mais

tempo. O mais difícil é gerir as pessoas,

mexer com o relacionamento entre elas e

com a forma como atuam. Muitas vezes

os processos precisam ser modificados,

assim como as estruturas, então a vida das

pessoas muda junto. Essa adaptação não

é fácil, precisa ser feita com calma, com

jeito, sem ameaças, mas ao mesmo tempo

sendo objetivo, senão nada acontece.

Eventualmente, alguns profissionais podem

ficar pelo caminho, não vai ter jeito, quem

não se adaptar fica para trás. O tempo neste

processo é essencial para que seja possível

levar o maior contingente de pessoas junto.

Até o momento a Klabin tem sido o

seu maior projeto profissional. Quais os

maiores desafios que enfrentou na empresa

e como se preparou profissionalmente

para acompanhar os saltos que a empresa

tem dado?

Tem uma boa dose de preparo pessoal

para enfrentar estes desafios. Logo no

“O país está passando por um momento delicado, que

não será superado facilmente, mas ele tem todas as condi-

ções para se tornar competitivo, voltar a crescer.

O setor florestal tem muito a colaborar nisso”

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B. FOREST . ENTREVISTA 15

Fale com um dos nossos consultores.

0800 940 7372www.pesa.com.br© 2013 Caterpillar. All Rights Reserved. CAR, CATERPILLAR, BUILT FOR IT, their respective logos,“Caterpillar Yellow”, the “Power Edge”trade dress as well as corporate and product identity used herein,are trademarks of Caterpillar and may nor be used without permission.

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16 ENTREVISTA . B. FOREST

início da carreira, nos meus primeiros anos,

no final dos anos 80, tive a oportunidade

de participar de um programa de

desenvolvimento gerencial. Com esta

experiência, tive condição de entender

um pouco mais as pessoas, os processos

e as interações e relacionamentos. A partir

daí gostei do tema e busquei aprofundar

meu conhecimento. Experimentando,

angariando ajuda e apoios, comecei a ser

um pouco “referência” no assunto, nas

empresas onde atuei. Não sei se realmente

sou, mas o fato é que gosto de lidar com

gente e ajudá-las a mudar pessoal e

coletivamente. É muito bom ver o resultado!

Mas acima de tudo, em minha vida

profissional, talvez eu tenha tido a sorte de

estar nos lugares certos, nas horas certas. O

fato é que ter uma boa equipe ajuda muito

a te levantar e empurrar para cima, por isto,

sempre procurei me cercar de pessoas de

alto nível. Uma combinação entre gente

jovem com alto potencial, e gente madura

que tinha capacidade de passar mensagens

e ajudar os jovens a crescer. Uma equipe

mista é essencial. Nunca tive medo de

sombra, sempre acreditei que ter os

melhores comigo me empurraria para cima.

Tem gente que tem medo de sombra e com

isso não vai ter uma equipe de qualidade.

Atualmente, a Klabin está passando

por uma de suas maiores expansões e

investimentos, o Projeto Puma. Quais

fatores estratégicos que a área florestal

contribuiu e está contribuindo para o

sucesso do projeto?

O Projeto Puma não surgiu ao acaso.

Ele foi planejado e quando a companhia

decidiu implementá-lo, nós do florestal,

tínhamos algumas questões a tratar. A

primeira foi um reforço na estrutura, afinal

no Paraná estamos saindo de uma colheita

acima de 6 milhões e indo para 12 milhões

de toneladas por ano.

Felizmente, a unidade do Paraná tem

uma vantagem competitiva muito grande.

Temos florestas próximas à fábrica atual

e à futura e teremos o menor raio médio

para um site de dimensões parecidas com

o que ficará naquela região - 2,5 milhões de

toneladas de celulose/papéis -. Nenhuma

outra empresa deste porte terá um raio

médio sequer parecido. Temos um site de

altíssima produtividade, também inigualável

no país e no mundo. Além disso, temos um

diferencial importante: nosso site produz

muito bem tanto eucalipto quanto pinus.

O Projeto já entrará em operação com

madeira disponível, temos um percentual

pequeno previsto de compra de madeira

na região. Se ela for necessária, sabemos

graças a um inventário florestal feito em

conjunto com os governos federal e

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B. FOREST . ENTREVISTA 17

estadual e a APRE, que temos mais de 1

milhão de hectares de pinus e eucalipto

plantados, isso significa que se precisarmos

comprar madeira fora do nosso raio de

atuação, nós a compraremos em um uma

distância razoável. Isso é muito positivo

porque não precisamos sair do estado do

Paraná para comprar madeira.

Além dos cargos empresariais sempre foi

ligado as associações do setor e ajudou na

consolidação de grandes iniciativas como

o FSC, ABAF, ABRAF. O que te motivou a se

envolver com estas ações e entidades?

A crença de que quando estamos

juntos somos mais fortes. Uma empresa

isoladamente tem pouco poder de fogo,

pode ter influência, mas quando nos unimos,

profissionais e empresas, com o mesmo

objetivo fica muito mais fácil trabalhar e

alcançar objetivos. Acredito muito nisso e

tenho sido um defensor dessa ideia dentro

da minha companhia, porque já tive boas

experiências que comprovam isto.

As perspectivas para o crescimento do

setor florestal, divulgadas pela Ibá, há dois

anos, eram de duplicação da área plantada

até 2020. Levando em consideração o

panorama atual acredita que podemos

atingir esta meta?

Nestes últimos anos, a perspectiva

vem se modificando. Entendo que dobrar

a área florestal não é trabalho para 2020,

sinceramente, acho quase impossível

chegarmos aos 14 milhões de hectares.

Não sei nem se dobraremos a área florestal

em algum momento. O que existe é um

potencial de crescimento e no momento

estamos desenvolvendo na Ibá um trabalho

de identificação do potencial viável de

crescimento do ponto de vista da área

plantada, que vai nos dar um direcionamento,

vamos pode enxergar melhor essas

questões a partir do mercado e das nossas

potencialidades. Depois disto, teremos

números mais precisos, indicadores para

acompanhamento e deveremos trabalhar

nos gargalos que dificultam o atingimento

do potencial produtivo do país.

Consegue identificar o que falta para

que o setor seja reconhecido como um

expoente para a economia brasileira?

Tenho a impressão de que o governo

enxerga de uma maneira razoavelmente

adequada o setor. Ele sabe a importância

e entende o quanto contribuímos para a

melhoria da qualidade de vida em regiões

carentes do país e também reconhece a

forte ação na balança comercial. Porém,

o Brasil é deficiente no que diz respeito

a mão de obra e melhores condições

de operação. Enfrenta dificuldades de

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18 ENTREVISTA . B. FOREST

infraestrutura logística (rodovias, ferrovias,

hidrovias e portos deficientes), de energia e

de comunicação. Esta série de fatores nos

afeta, mas não é algo vivido exclusivamente

pelo nosso setor. Por outro lado, temos

buscado mostrar aos governos (federal

e estaduais), os gargalos que dificultam o

crescimento.

Acho que a sociedade de forma geral

tende a perceber melhor os benefícios que

trazemos e ficará menos apegada a mitos

que vem sendo difundidos ao longo dos

anos. Temos que quebrar essas barreiras e

levar a informação correta à sociedade. No

entanto, com 35 anos de carreira garanto

que a forma como nós somos vistos hoje,

é muito melhor do que nos meus primeiros

anos de atividade.

Quais são as principais mudanças que

acompanhou nos mais de 30 anos de

atuação no setor?

Vivemos uma grande evolução. Quando

comecei minha carreira se conhecia muito

pouco da atividade florestal. Ela era ainda

muito recente e só começou para valer

em 1970 com a mecanização, antes disso,

as operações eram manuais, não havia

escala. Desde então, o avanço foi muito

grande, hoje as operações de colheita

acompanham o mesmo nível de outros

países. Temos o melhor melhoramento

genético do mundo e agora vamos sair

na frente porque estamos começando a

mecanizar a silvicultura e provavelmente

desenvolveremos equipamentos que o resto

do mundo não tem. Quando analisamos

o passado, vemos que evoluímos muito e

rápido. O setor florestal brasileiro está na

vanguarda mundial, não devemos nada sob

o ponto de vista ambiental, social e muito

menos tecnológico.

Qual sua perspectiva para o setor

florestal nos próximos anos?

O país está passando por um momento

delicado, que não será superado facilmente,

mas ele tem todas as condições para

se tornar competitivo, voltar a crescer,

melhorar a qualidade de vida das pessoas.

O setor florestal tem muito a colaborar

com este processo. Se o país realmente

se transformar, passar a ter uma lógica

econômica, social e política mais

contemporânea, se nos aproximarmos da

forma de pensamento de países jovens

como o Brasil, caso da Nova Zelândia,

Austrália, Estados Unidos, que têm uma

estabilidade política, alto nível educacional,

visão empresarial adequada... imagina

a potência que nos tornaremos com a

disponibilidade de terras que temos, clima

e tecnologia que já dominamos. Estou

animado com o futuro!

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20 LINHA DO TEMPO . B. FOREST20 LINHA DO TEMPO . B. FOREST

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B. FOREST . LINHA DO TEMPO 21

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22 LINHA DO TEMPO . B. FOREST22 LINHA DO TEMPO . B. FOREST

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B. FOREST . LINHA DO TEMPO 23 B. FOREST . LINHA DO TEMPO 23

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24 LINHA DO TEMPO . B. FOREST24 LINHA DO TEMPO . B. FOREST

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B. FOREST . LINHA DO TEMPO 25 B. FOREST . LINHA DO TEMPO 25

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26 LINHA DO TEMPO . B. FOREST26 LINHA DO TEMPO . B. FOREST

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B. FOREST . LINHA DO TEMPO 27 B. FOREST . LINHA DO TEMPO 27

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28 LINHA DO TEMPO . B. FOREST28 LINHA DO TEMPO . B. FOREST

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B. FOREST . LINHA DO TEMPO 29 B. FOREST . LINHA DO TEMPO 29

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30 LINHA DO TEMPO . B. FOREST30 LINHA DO TEMPO . B. FOREST

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B. FOREST . LINHA DO TEMPO 31 B. FOREST . LINHA DO TEMPO 31

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32 LINHA DO TEMPO . B. FOREST32 LINHA DO TEMPO . B. FOREST

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B. FOREST . LINHA DO TEMPO 33

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34 LINHA DO TEMPO . B. FOREST34 LINHA DO TEMPO . B. FOREST

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B. FOREST . LINHA DO TEMPO 35 B. FOREST . LINHA DO TEMPO 35

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36 LINHA DO TEMPO . B. FOREST36 LINHA DO TEMPO . B. FOREST

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B. FOREST . LINHA DO TEMPO 37

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38 LINHA DO TEMPO . B. FOREST38 LINHA DO TEMPO . B. FOREST

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B. FOREST . LINHA DO TEMPO 39 B. FOREST . LINHA DO TEMPO 39

Page 40: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

40 SILVICULTURA . B. FOREST40 SILVICULTURA . B. FOREST

GENÉTICA TECNOLÓGICAO

ponto de partida para uma floresta de alta produtividade é a escolha de uma

boa muda. Depois de determinada a finalidade da floresta e com isso as espe-

cificações das espécies plantadas, a escolha certa das mudas é essencial para o

sucesso da floresta. Neste momento, as tecnologias e o modo de cultivo dos viveiros são

fundamentais.

Foto: Ivar Wendling

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B. FOREST . SILVICULTURA 41 B. FOREST . SILVICULTURA 41

Page 42: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

42 SILVICULTURA . B. FOREST

Com o aumento da

demanda por flores-

tas plantadas, houve

a necessidade de uma maior

efetividade nos plantios, as-

sim os viveiros cresceram e

se tornaram essenciais. Mas,

com o desenvolvimento do

setor, as demandas também

mudaram e novas tecno-

logias foram desenvolvidas

para aumentar a produtivida-

de do plantio, qualidade da

madeira, densidade, etc.

Atualmente, o processo

de produção de mudas mais

utilizado nos viveiros de eu-

calipto no Brasil é o processo

de clonagem com prática de

miniestaquia com minijar-

dins clonais. De acordo com

Paulo César Cacau Melo, di-

retor florestal do Centro Nor-

te Mudas e Sementes Ltda,

empresa do Grupo Plantar,

esse processo é caracteriza-

do pela utilização de peque-

nos brotos de eucalipto (es-

tacas) que possuem entre 4 e

7 cm de comprimento e um

par de folhas. “Estas estacas

são ‘plantadas’ em tubetes

com substrato apropriado.

Após este processo as mudas

permanecem em condições

de controle de temperatura

e umidade, em casas de ve-

getação, por um período de

12 a 15 dias para emissão das

novas raízes”, explica. Na se-

quência, as mudas são gra-

dualmente aclimatadas em

casas de sombra com redu-

ção de luminosidade de 50%

por mais 12 a 16 dias.

Segundo Marlon Moreira,

sócio-gerente do Viveiro Da-

cko, também existe uma prá-

tica mais antiga que ainda é

utilizada: a produção seminal,

nesta utilizam-se sementes

de pomares certificados. “Em

nosso caso, temos 90% de

produção clonal”, acrescenta.

A forma mais comum de

clonagem é por micropropa-

gação. Nela, se busca a mul-

tiplicação de gemas axilares

e ápices caulinares, ou seja,

a utilização de células meris-

temáticas já formadas. A uti-

lização da micropropagação

permite a produção de gran-

de quantidade de mudas em

um curto espaço de tempo,

além da obtenção de mudas

livres de patógenos e viroses.

Esta técnica pode ser dividida

em cinco etapas principais:

42 SILVICULTURA . B. FOREST

Foto: Divulgação

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B. FOREST . ENTREVISTA 43

desinfestação, multiplicação,

alongamento, enraizamento

e aclimatização. No entanto,

Ivar Wendling, pesquisador

da Embrapa Florestas, ressalta

que podem ocorrer variações

de acordo com a espécie da

muda e seu comportamento

in vitro. Entenda as etapas:

Desinfestação

O estabelecimento in vitro

é uma etapa determinante no

processo de microprogapa-

ção, principalmente se o ma-

terial genético for provenien-

te de plantas do campo, isso

devido a alta taxa de conta-

minação. De acordo com

Ivar, vários procedimentos e

produtos podem ser utiliza-

dos para a desinfestação de

explantes. “Os mais utilizados

são o etanol, normalmente a

70%, e o hipoclorito de sódio,

em diversas concentrações”,

explica.

Após a desinfestação, os

explantes são inoculados,

onde podem ficar até 30 dias,

mas a percepção de conta-

minação pode ocorrer logo

na primeira semana de cul-

tivo. “Para evitar contamina-

ções generalizadas, é indica-

do a inoculação em tubos de

ensaio, onde ficam individu-

alizados, ao invés de frascos

de cultura”, alerta.

Multiplicação

Nesta fase, o objetivo é

produzir o maior número de

gemas ou brotos possíveis,

mantendo-se a estabilida-

de genética. Alguns fatores

influenciam no desenvol-

vimento da cultura durante

a multiplicação, como por

exemplo: a frequência de

subcultivos, o tipo e tamanho

dos explantes e os cuidados

tomados.

Esta etapa é fundamenta-

da na divisão e diferenciação

celular, de acordo com as

diferentes rotas morfogené-

ticas possíveis, como a orga-

nogênese e a embriogênese

somática, de modo direto ou

indireto. Neste estágio, deve-

-se determinar o número e

intervalo de subcultivos, bem

como determinar e otimizar a

taxa de multiplicação.

Alongamento

Essa é a fase da micro-

propagação em que ocorre

a propagação das brotações

para o enraizamento. “O indi-

cado é que a multiplicação e

B. FOREST . SILVICULTURA 43

Page 44: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

44 ENTREVISTA . B. FOREST

o alongamento aconteçam simultaneamente.

No entanto, em função do genótipo e de ma-

teriais genéticos de difícil propagação in vitro,

algumas vezes é necessária uma fase exclu-

siva para o alongamento”, explica o pesqui-

sador.

Enraizamento

Após a multiplicação e o alongamento, as

brotações são induzidas ao enraizamento, o

que pode ocorrer in vitro ou ex vitro.

O enraizamento in vitro tem como obje-

tivo a obtenção de plantas completas para

posterior transplante à aclimatização para as

condições ex vitro. Ivar destaca que alguns

pesquisadores dispensam o enraizamento in

vitro. “Ele proporciona redução do custo de

mão de obra e economia de espaço e energia

elétrica”, explica o pesquisador.

Aclimatização

Neste estágio ocorre a transição da condi-

ção heterotrófica para autotrófica. O principal

objetivo é reduzir ao máximo as perdas que

ocorrem principalmente pela desidratação

dos tecidos da microplanta. “Geralmente, esta

etapa é realizada em região sombreada, onde

as plantas ficam entre 15 e 30 dias e na sequ-

ência são levadas para uma área de pleno sol,

onde ocorre a rustificação e o crescimento”,

completa.

Tecnologia

A clonagem por micropropagação já é uti-

lizada há mais de 30 anos, mas ainda é consi-

Foto: Noriega, Guadalupe Kristel Bueno

44 SILVICULTURA . B. FOREST

Page 45: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

B. FOREST . ENTREVISTA 45

MIREX-S sempre esteve à frente em tecnologias e inovações de produto e serviços para o controle das formigas cortadeiras.

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A MARCA DA QUALIDADE

Page 46: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

46 ENTREVISTA . B. FOREST

derada a melhor técnica. Marlon Moreira afir-

ma que o ganho na tecnologia de clonagem

é em relação à genética. “Em um lote de mu-

das seminais existe muita variabilidade gené-

tica, o que resulta em árvores boas e ruins. Já

com a clonagem é possível reproduzir apenas

os materiais elites”, explica. Há anos, o setor

florestal vem selecionando materiais para au-

mentar a produtividade. “Já saltamos de uma

produtividade média de 30 m³ por ha/ano

para produtividades médias de 50 m³ por ha/

ano. Este resultado é fruto de uma combina-

ção de melhorias em manejo florestal, mas

com certeza a melhoria na genética dos clo-

nes contribuiu muito”, justifica.

Como a clonagem ainda é o melhor ca-

minho, as tecnologias mais modernas foram

desenvolvidas para aprimorar esse processo.

Marlon também conta que já existem tubetes

biodegradáveis, que substituem os de plásti-

co. “Porém eles ainda necessitam de ajustes

para poder serem viáveis em grande escala

nos viveiros”, acrescenta. De acordo com ele,

o principal problema no sistema biodegradá-

vel é quando o plantio atrasa e a muda preci-

sa ficar mais tempo no viveiro, nestes casos,

os tubetes biodegradáveis iniciam o processo

de decomposição.

Paulo Melo, do Grupo Plantar, destaca

que as principais tecnologias desenvolvidas

atualmente estão relacionadas à estrutura do

viveiro e à automação dos processos de irri-

gação e nutrição, além da instalação de linhas

de produção que permitem otimizar a inter-

ligação dos processos e rotinas do viveiro.

Para ele, além de aumentar a produtividade

de mudas e reduzir o tempo de permanência

delas no viveiro, estas tecnologias permitem

46 SILVICULTURA . B. FOREST

Foto: Divulgação

Page 47: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

B. FOREST . ENTREVISTA 47

“As principais tecnologias desen-

volvidas atualmente estão relaciona-

das à estrutura do viveiro e estão as-

sociadas à automação dos processos

de irrigação e nutrição, além da insta-

lação de linhas de produção”

B. FOREST . SILVICULTURA 47

Foto: Ronaldo Rosa

Page 48: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

48 SILVICULTURA . B. FOREST

a racionalização e controle do consumo de

água e fertilizantes nos viveiros, reduzindo os

custos da muda e aumentando a competiti-

vidade.

Mas ele acredita que, em termos de tec-

nologia, existe muito espaço para o desen-

volvimento. “A automatização dos processos

e das linhas de produção é um ponto a ser

estudado. Atualmente, no Brasil, os viveiros

mais modernos possuem um indicador de

produção de mudas da ordem de 120 a 150

mil mudas por pessoa/ano. Recentemente,

estão sendo construídos viveiros tecnológi-

cos e modernos no continente africano e no

Chile com a promessa de produção de 300 a

450 mil mudas por pessoa/ano apenas com

automação e controle. Desta forma, o Bra-

sil ainda tem muito espaço para melhoria da

produtividade de mão de obra”, acrescenta.

Pesquisas

Toda tecnologia desenvolvida começa

com uma série de pesquisas e levantamentos.

Uma das pesquisas, que está sendo desen-

volvida atualmente e já começa a ser utilizada

em algumas das grandes empresas florestais,

está relacionadas aos materiais transgênicos.

“São clones com modificações genéticas que

buscam resistência às doenças e produtos

químicos. Além de proporcionarem ganhos

na produtividade e qualidade da madeira”,

explica Marlon. Ele acrescenta que essa tec-

nologia é parecida com a empregada em se-

mentes de milho e soja. “Acredito que demore

um pouco para estar disponível para o produ-

tor rural, hoje esta tecnologia está somente

em algumas das grandes empresas florestais”.

Paulo acrescenta que essas pesquisas têm

por objetivo disponibilizar clones superiores

que permitem o aumento de produtividade,

densidade da madeira além de maior eficiên-

cia nutricional e tolerância as principais pra-

gas e doenças.

Israel Gomes Vieira, coordenador do se-

tor de sementes e mudas do IPEF (Instituto de

Pesquisas e Estudos Florestais) aponta outro

fator que tem sido pesquisado no Brasil, o

enraizamento no processo de micropropaga-

ção. “Temos o objetivo de desenvolver plan-

tas com maior potencial de enraizamento e

crescimento em campo. Isso reduz o número

de perdas e aumenta a produtividade da flo-

resta”, destaca.

Desenvolvimento brasileiro

Os especialistas acreditam que, compa-

rado a outros países, o Brasil está bem em

termos de tecnologia na produção de mudas

florestais, mas ainda existem muitas etapas a

serem vencidas. Entre elas, Israel destaca a

sustentabilidade e a economia de água. “Um

desfio grande é reduzir a utilização da água na

produção das mudas e esta é uma das nossas

metas em pesquisas nos viveiros”, pondera.

Page 52: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

52 SILVICULTURA . B. FOREST

Foto: Divulgação

52 TURNOS DE TRABALHO . B. FOREST

Page 53: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

B. FOREST . SILVICULTURA 53

MÁQUINAS X HUMANOSG

raças a tecnologia aplicada às máquinas florestais, elas se tornam constante-

mente mais produtivas. A maioria dos equipamentos têm capacidade para tra-

balhar 24 horas por dia, sete dias por semana. Com isso, as empresas precisam

determinar turnos de trabalho para suprir suas demandas e otimizar a produção.

B. FOREST . TURNOS DE TRABALHO 53

Page 54: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

54 TURNOS DE TRABALHO . B. FOREST

A evolução tecnológica resultou em

ganhos de produtividade e qualida-

de na atividade florestal. Permitiu

também atender aos crescentes níveis de

exigência dos clientes, reduzir o tempo de

operação e proporcionar mais segurança

na operação. No entanto, existe um ponto

que nem toda a tecnologia aplicada conse-

guiu mudar: ainda é preciso utilizar mão de

obra humana.

As máquinas foram projetadas para tra-

balhar horas a fio sem a necessidade de in-

terrupções, mas os operadores necessitam

de pausas e repouso para garantir a produ-

tividade. A legislação em vigência no Brasil

estabelece turnos de trabalho de 8 horas,

sendo permitida a realização de horas extra.

Não existe uma determinação para a execu-

ção dessas horas de trabalho, então as em-

presas estudam e estabelecem os horários

de início e término dos turnos, que podem

variar de acordo com as necessidades da

produção. Dependendo do caso, pode-se

trabalhar um, dois e até três turnos, quando

as operações não param.

A Siqueira Florestal, empresa presta-

dora de serviços para a unidade da Klabin

de Telêmaco Borba (PR), trabalha com três

turnos na colheita e dois no transporte.

Leandro Kozar Siqueira, gerente operacio-

nal da empresa, conta que na colheita, a

Siqueira trabalhava com dois turnos de 12

Foto: Divulgação

54 TURNOS DE TRABALHO . B. FOREST

Page 56: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

56 TURNOS DE TRABALHO . B. FOREST56 TURNOS DE TRABALHO . B. FOREST

“A maior continuidade de dias trabalhados,

aliado ao período de folga que fornece um tem-

po maior para descanso tem um resultado muito

positivo e os funcionários respondem de forma

positiva a esse modelo”

Foto: Divulgação

Page 57: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

B. FOREST . TURNOS DE TRABALHO 57

horas cada, com uma escala 4x2 (quando

o funcionário trabalha quatro dias seguidos

e folga dois), sendo três operadores traba-

lhando na mesma máquina. Para atender a

legislação trabalhista sem perder tempo de

produção, eles adequaram as jornadas para

8 horas e adicionaram um turno. Agora, os

operadores têm turnos 6x2. “Os pontos po-

sitivos que percebemos foi o aumento na

produção. Isso aconteceu porque com a

carga horária reduzida, os operadores têm

mais tempo com a família, o que melhora

a saúde e aumenta a satisfação”, destaca

Leandro. “É evidente que quanto menor o

descanso, menor será a satisfação e, conse-

quentemente, menor a concentração, ge-

rando improdutividade e risco operacional,

e ao contrário, quanto maior a satisfação,

maior será o foco e concentração, impac-

tando diretamente na produtividade e se-

gurança”, complementa. Como consequ-

ência, ele salienta que a redução nas horas

trabalhadas também contribui para redução

na ocorrência de acidentes.

Por outro lado, a alteração também teve

pontos negativos. “Precisamos contratar um

número maior de operadores, agora con-

tamos com quatro por máquina; e nossos

custos com o transporte dos operadores

até as máquinas aumentaram, isso porque

Foto: Divulgação

Page 58: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

58 TURNOS DE TRABALHO . B. FOREST

precisamos de mais motoristas, se gasta

mais combustível e a manutenção dos ve-

ículos aumenta”, detalha o gerente opera-

cional. Mas ele pondera que as vantagens

se sobressaem às desvantagens.

No transporte, a Siqueira sempre traba-

lhou em apenas um modelo de turno de

trabalho, sendo em dois turnos 6x2 fixos de

10 horas com 1 hora para refeição.

Já a Eldorado Brasil, optou por trabalhar

em apenas dois turnos 6x3, tanto para co-

lheita como para o transporte. Já na silvi-

cultura, um turno único ocorre de segunda

a sexta-feira. “Estes modelos foram empre-

gados em função da carga horária neces-

sária para cada negócio, visando atingir os

objetivos”, esclarece Elcio Trajano, diretor

de recursos humanos da Eldorado Brasil.

Entre os objetivos estão: plantar com qua-

lidade e eficácia a quantidade de hectares

programada, colher as madeiras progra-

madas atingindo as obrigações trabalhistas

dentro dos mapas geográficos desenhados

e, por fim, transportar a madeira até a fábri-

ca, cumprindo a legislação considerando a

distância das fazendas.

Elcio destaca que a Eldorado não en-

controu nenhuma dificuldade em trabalhar

com esse modelo. “A maior continuidade de

dias trabalhados, aliado ao período de fol-

58 TURNOS DE TRABALHO . B. FOREST

Foto: Divulgação

Page 59: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

B. FOREST . ENTREVISTA 59

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Page 60: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

60 TURNOS DE TRABALHO . B. FOREST

ga que fornece um tempo maior para des-

canso tem um resultado muito positivo e os

funcionários respondem de forma positiva a

esse modelo”. Ele explica que a maior parte

dos motoristas ficam alojados na empresa

durante o período em que estão trabalhan-

do, o que proporciona maior continuidade

no trabalho. Já nos dias de folga, eles po-

dem ir para casa e têm mais tempo para

aproveitar com a família.

Outra empresa que optou por trabalhar

em dois turnos foi a Vale do Tibagi, que

atua na região de Telêmaco Borba (PR). A

empresa trabalha com colheita e preparo

de solo, ambos em dois turnos de segun-

da a sexta-feira e no sábado apenas em um

turno. “Decidimos trabalhar com o sistema

de dois turnos de trabalho após analisar os

dados de boletins de campo, mapear as ho-

ras efetivas trabalhadas e computar as gran-

des variações de produção de cada turno”,

justifica José Adriano Mainardes, Gerente

Comercial da empresa. Ele também desta-

ca que a alta demanda da equipe de apoio,

mecânicos e oficina central também foram

fatores determinantes para essa escolha de

modelo.

De acordo com Adriano, a Vale do Tibagi

já trabalhou com três turnos com reveza-

mento de segunda a sábado, mas em 2002,

começaram a mudar o estilo de trabalho.

Ele conta que entre as vantagens encontra-

das nesse novo modelo de gestão estão o

uso de apenas dois operadores por máqui-

na. “Isso é bastante produtivo porque quan-

do a dupla entra em sincronia a eficiência

melhora, os ajustes nas máquinas dimi-

nuem e a produtividade aumenta. Percebe-

Foto: Divulgação

Page 61: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

B. FOREST . ENTREVISTA 61

“Quanto maior a satisfação, maior

será o foco e concentração, impac-

tando diretamente na produtividade

e segurança”

B. FOREST . TURNOS DE TRABALHO 61

Foto: Divulgação

Page 62: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

62 TURNOS DE TRABALHO . B. FOREST

mos até um maior cuidado com os equi-

pamentos”, salienta. Com essa alteração, a

empresa conseguiu, inclusive, reduzir o nú-

mero de mecânicos na oficina central, por

não ser mais necessário uma grande equipe

de apoio.

Adriano explica que trocar o estilo dos

turnos de trabalho não foi fácil. “Quando fi-

xamos esse modelo de turnos foi complica-

do porque os funcionários já estavam acos-

tumados com o revezamento, mas depois

de um tempo todos se acostumaram e a

forma de trabalhar ficou melhor”, completa.

Gestão

A gestão dos modelos de turnos de tra-

balho varia de acordo com cada empresa.

Como cada uma tem uma estratégia organi-

zacional, o controle das atividades dos fun-

cionários também varia. Na Vale do Tibagi,

por exemplo, a equipe diurna é controlada

por um líder que ajuda na distribuição dos

locais de trabalho para os operadores flo-

restais. “Geralmente, as áreas mais simples

são feitas no turno da noite e as com maio-

res declividades e mais complexas são reali-

zadas durante o dia”, explica Adriano.

Como toda a sequência das áreas já foi

estabelecida no primeiro turno, o da noite

não necessita de um líder. “As manutenções

e consertos também são realizados durante

o dia”, completa o Gerente Comercial.

Na Siqueira Florestal, a gestão dos ser-

viços é feita por meio de registros pontos

preenchidos e assinados pelos próprios

motoristas e operadores. “Posteriormente

esses cartões são conferidos pelos super-

visores de campo e enviados ao departa-

mento de recursos humanos para aponta-

mento e análises de eventuais excessos de

jornada”, conta Leandro.

Na Eldorado Brasil, na colheita e na sil-

vicultura a gestão é feita de forma similar,

por meio de ponto eletrônico e manual. O

que difere um pouco é no transporte: as

trocas de turno e a jornada de trabalho são

acompanhadas por líderes e supervisores,

além de serem apontadas e geridas eletro-

nicamente no rastreador instalado em toda

a frota.

Cada empresa e cada região do Brasil

tem suas necessidades, com isso as formas

de controle e gestão dos funcionários acaba

sendo diferente e não é possível estabelecer

um padrão sem um estudo prévio. Como é

possível observar, existem estilos de turnos

de trabalho que podem ser testados pelas

empresas. Mas o que todas devem seguir é

a legislação trabalhista para garantir a se-

gurança, produtividade e qualidade de vida

para os funcionários.

Page 63: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

B. FOREST . ENTREVISTA 63

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Page 64: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

64 ENTREVISTA . B. FOREST

TUDO SE APROVEITAA

colheita florestal é uma operação que gera muitos resíduos, isso porque a ativi-

dade brasileira usa, em sua maioria, apenas o fuste. Assim, sobram outras partes

das árvores que podem ter uma finalidade. O reaproveitamento para a produção

de energia é uma das melhores opções.

64 BIOMASSA . B. FOREST

Page 65: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

B. FOREST . ENTREVISTA 65

Foto: Valterci Santos

Page 66: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

66 ENTREVISTA . B. FOREST

Durante o processo de

colheita, uma par-

te da árvore fica no

solo. Galhos, folhas, tocos e

raízes permanecem no cam-

po e somente a madeira já

cortada é transportada para

as indústrias. Esses resíduos

remanescentes podem ser-

vir como nutrientes para o

solo e auxiliar na conserva-

ção do mesmo. No entanto,

eles podem levar anos para

serem reincorporados.

Por esses e outros moti-

vos, empresas realizam uma

complexa análise antes de

definir se os resíduos serão

mantidos ou não nos talhões,

isto porque esta decisão tem

impactos nas operações de

colheita e silvicultura.

A Klabin, por exemplo, faz

o uso da biomassa para redu-

zir a utilização de óleo com-

bustível na fábrica. “Uma das

vantagens é o baixo custo

operacional do cavaco posto

fábrica quando comparado à

compra do cavaco ou utili-

zação de lenha”, explica Al-

tair Negrello Júnior, gerente

de produção de madeira da

Klabin no Paraná. Ele conta

que a empresa gera, em mé-

dia, 78 MWh/h (megawatts

por hora), sendo que deste

total, 50% proveem da bio-

massa.

Sistema da colheitaO sistema de colheita

utilizado pelas empresas é

determinante para o apro-

veitamento da biomassa

florestal de forma rentável.

Neste caso, observa-se, que

o mercado geralmente opta

pelo sistema Full Tree.

A Klabin é um exemplo,

em alguns módulos de co-

lheita da unidade do Paraná,

a empresa adotou o sistema

de colheita, levando em con-

sideração diversos critérios,

entre eles a otimização do

aproveitamento do resíduo.

“O sistema foi instaurado

para podermos utilizar as so-

bras da colheita como fonte

de energia para alimentar a

fábrica”, destaca Altair. Ele

acrescenta que a Klabin pos-

66 BIOMASSA . B. FOREST

Page 67: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

B. FOREST . ENTREVISTA 67

sui uma caldeira que, além

de consumir a cascas das to-

ras utilizadas para o proces-

so de fabricação de celulose,

consome também resíduos

de serrarias e das operações

de colheita.

O Full Tree também é o

sistema utilizado pela Agrá-

ria Agroindustrial. Claudinei

Lopes, coordenador flores-

tal da cooperativa, conta

que 80% da colheita é feita

de forma mecanizada e 20%

de forma semi-mecanizada.

“Nesse sistema, as árvores

são colhidas e dispostas em

feixes no talhão, onde per-

manecem por aproximada-

mente 60 dias. Na sequência

são arrastadas até a beira da

estrada para o cavaquea-

mento”, acrescenta.

Essa espera para movi-

mentação da biomassa é um

ponto positivo. Os resídu-

os podem ser processados

no momento da colheita ou

após algumas semanas. Es-

perar um pouco tem duas

vantagens principais: a bio-

massa, por não formar pilhas

compactas, tem boa circula-

ção de ar, e reduz a umida-

de rapidamente nas primei-

ras semanas, aumentando o

poder calorífico, reduzindo

o peso para o transporte.

Neste período, as folhas ou

acículas vão se desprender

contribuindo para menor

exportação de nutrientes do

solo.

ProcessamentoClaudinei Lopes, da Agrá-

ria Agroindustrial, conta que

o fuste e as galhadas são ca-

vaqueadas ainda em campo.

B. FOREST . BIOMASSA 67

Page 68: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

68 BIOMASSA . B. FOREST

“O estoque de cavaco é produzido direta-

mente no caminhão caçamba e posterior-

mente transportado às indústrias”.

Esta é a mesma estratégia utilizada pela

Klabin. “Antes de picar os resíduos, os pátios

de biomassa no campo são controlados pe-

las coordenadas geográficas e volumes para

gestão do estoque”, acrescenta Altair. Ele

afirma que isso facilita o planejamento oti-

mizado para a entrada dos picadores, con-

trolando o tempo de estocagem e o mix en-

tre resíduos de pinus e eucalipto que melhor

atendam às caldeiras, assim como a distân-

cia média de transporte.

A Klabin instala também picadores em

posições previamente definidas, com todas

as atividades anteriormente planejadas, vi-

sando minimizar a movimentação dos pica-

dores e facilitar a saída dos caminhões.

Equipamento específicoAo analisar essa tendência de mercado,

as fabricantes de equipamentos

e máquinas passaram a desen-

volver itens específicos ou vol-

tados para a coleta de resíduos

florestais. A Roder, por exemplo,

desenvolveu uma linha de garras

sem as chapas da pinça. “Assim,

é possível uma maior penetra-

ção, tanto na madeira, quanto

no resíduo. Ela também evita

o recolhimento de impurezas,

como terra e areia, que podem

deteriorar o sistema de corte

dos picadores”, destaca Dyme Anderson Ro-

der, diretor da empresa. A linha tem garras de

capacidades e tamanhos variados que 0,25 a

1,0 m².

A J de Souza também tem garras com de-

senho especial para biomassa florestal para

instalação em escavadeiras ou tratores com

grua. “Elas trabalham da mesma forma que

as garras para toras, têm rotator acoplado

para o giro e um cilindro hidráulico para abrir

e fechar a garra”, explica Anderson de Souza,

diretor de comércio e serviço da empresa,

que também fabrica um ancinho para mo-

vimentação de biomassa, garra concha para

movimentação de cavacos e caçambas para

escavadeiras. Anderson acrescenta que estas

garras podem ser apresentadas em versões

de 0,40 até 1,45 m², mas as mais vendidas

são a 0,80 e 1,0 m².

A Caterpillar e a PESA desenvolveram uma

solução completa para a extração e “quebra”

Page 69: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

B. FOREST . ENTREVISTA 69

Page 70: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

70 BIOMASSA . B. FOREST

dos tocos remanescentes no campo, que

além do alto potencial energético dificultam

as operações silviculturais, se deixado na área

de plantio. A Escavadeira Caterpillar 336D2L

com o Stump Harvester, fabricado pela PESA,

tem como diferencial a forma como o toco

é arrancado. Ao contrario de outros imple-

mentos que escavam o solo para a remoção

dos tocos, o Stump Harvester faz a extração

com o mínimo de mobilização do solo”, des-

taca Toru Sato, consultor florestal sênior da

Caterpillar Brasil. De acordo com ele, a pro-

dutividade do conjunto, em condições nor-

mais, extrai de quatro a sete tocos por minu-

to, em áreas onde o eucalipto é colhido com

sete anos.

Apesar da necessidade de adaptação do

sistema de colheita, aproveitar os resíduos

florestais como biomassa, reduz a necessi-

dade de outras fontes de energia. Além disto,

deixar nas áreas de cultivo menor quantidade

de sobras facilita as atividades da silvicultura,

no preparo de solo e contribui para redução

de custos.

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B. FOREST . ENTREVISTA 71

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72 ENTREVISTA . B. FOREST

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B. FOREST . ENTREVISTA 73 B. FOREST . ANIVERSÁRIO 73

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74 ENTREVISTA . B. FOREST74 ANIVERSÁRIO . B. FOREST

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B. FOREST . ENTREVISTA 75 B. FOREST . ANIVERSÁRIO 75

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76 ENTREVISTA . B. FOREST76 ANIVERSÁRIO . B. FOREST

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78 ENTREVISTA . B. FOREST78 ANIVERSÁRIO . B. FOREST

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80 ENTREVISTA . B. FOREST80 ANIVERSÁRIO . B. FOREST

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82 ENTREVISTA . B. FOREST82 ANIVERSÁRIO . B. FOREST

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84 ENTREVISTA . B. FOREST84 ANIVERSÁRIO . B. FOREST

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86 ENTREVISTA . B. FOREST86 ANIVERSÁRIO . B. FOREST

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88 ENTREVISTA . B. FOREST88 ANIVERSÁRIO . B. FOREST

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B. FOREST . ENTREVISTA 89 B. FOREST . ANIVERSÁRIO 89

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90 ENTREVISTA . B. FOREST90 ANIVERSÁRIO . B. FOREST

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92 ENTREVISTA . B. FOREST92 ANIVERSÁRIO . B. FOREST

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B. FOREST . ENTREVISTA 93

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94 ENTREVISTA . B. FOREST

5ºCONGRESSOFLORESTAL PARANAENSEPesquisadores, profissionais e estudantes se reuniram em Curitiba, no mês de outubro,

para discutir sobre o setor florestal.

94 5° CONGRESSO FLORESTAL . B. FOREST

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B. FOREST . ENTREVISTA 95 B. FOREST . 5° CONGRESSO FLORESTAL 95

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96 ENTREVISTA . B. FOREST

Com o tema Novas

Tecnologias Flores-

tais, o 5º Congresso

Florestal Paranaense, reuniu

executivos, diretores, pes-

quisadores estudantes e pro-

fissionais do setor florestal.

Realizado entre os dias 07

e 09 de outubro, em Curi-

tiba (PR), o Congresso teve

como diferencial a informa-

ção qualificada e a troca de

experiências.

A cerimônia de abertu-

ra, realizada no dia 07, deu

o tom da importância do

evento. Um auditório lotado,

com alguns dos principais

nomes do setor florestal,

ouviu discursos alinhados

dos componentes da mesa,

que destacaram a importân-

cia do Congresso.

Carlos Mendes, diretor

executivo da APRE e coor-

denador do Congresso, deu

as boas-vindas aos parti-

cipantes e reforçou que o

encontro tem por objetivo

ajudar os florestais no de-

senvolvimento, na pesquisa

e na inovação, que é o que

todos buscam. Segundo ele,

o setor florestal teve uma

grande evolução nos últi-

mos anos graças à pesquisa

e à união com as universida-

des, os centros de pesquisa e

a Embrapa.

O superintendente da

ABIMCI (Associação Brasi-

leira da Indústria de Madei-

ra Processada Mecanica-

mente), Paulo Pupo, que na

ocasião representou o pre-

sidente da FIEP (Federação

das Indústrias do Estado do

Paraná), Edson Campagno-

lo, teve um discurso duro,

onde avaliou a importân-

cia do setor florestal para o

atual momento econômico

vivido pelo país. Na opinião

dele, o governo é omis-

so. Para resolver, a solução

Pupo sugere a coalizão do

setor produtivo. “Precisa-

mos fazer o nosso dever de

casa. Colocar as ideias no

papel e chegar ao governo

com o esquema pronto, se

não vamos ficar estagnados.

Eles precisam ter atenção

com as demandas pontu-

ais dos setores produtivos e

não podem continuar com

um comportamento passivo,

porque isso é transferência

da responsabilidade”, afir-

mou.

O Congresso

Dividido em quatro blo-

cos – Produção Florestal,

Ambiência Florestal, Indus-

trialização Florestal e Ges-

tão Florestal -, o Congresso

reuniu participantes de todo

o país e teve palestrantes de

renome. Ao todo, foram mais

de 20 palestras e apresenta-

ções de trabalhos de pesqui-

sa na área florestal. Carlos

96 5° CONGRESSO FLORESTAL . B. FOREST

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B. FOREST . ENTREVISTA 97

Mendes destacou o conteú-

do apresentado pela acade-

mia, empresas e executivos

do setor. “Há uma sinergia

que está se intensificando

e vamos trabalhar para que

este clima seja mantido e, é

claro, melhorado”, observou.

De acordo com o coordena-

dor, o setor florestal vem se

desenvolvendo com muitas

pesquisas eficientes. “É na-

tural que façamos mais con-

gressos, porque desenvol-

ver pesquisas é um grande

investimento e o congresso

é o local ideal para mostrar

os resultados de inovação”,

completou.

A equipe da Revista B.Fo-

rest acompanhou as pales-

tras e selecionou os temas

mais quentes apresentados.

Acompanhe!

Palestras

A palestra de abertura

do 5º Congresso Florestal

Paranaense, proferida pela

executiva da área de assun-

tos políticos e institucionais

da Indústria Brasileira de

Árvores (Ibá), Beatriz Milliet,

contextualizou o cenário do

setor florestal e a sua im-

portância para o país, além

das responsabilidades em

relação ao clima, inovações

que tem vivido e o aumen-

to da produtividade. “Temos

7,74 milhões de hectares

plantados. Somos a indústria

mais moderna do mundo, e

fazemos tudo isso em me-

nos de 1% do território bra-

sileiro. O setor é importante,

moderno, tecnológico. De

todo o território plantado,

4,8 milhões são certificados

- a maior área certificada do

mundo. Temos 5,43 milhões

de hectares de áreas preser-

vadas. E o Brasil vai além das

exigências legais. Para cada

hectare utilizado para fins

comerciais, temos 0,65 hec-

tares de área preservada”, re-

força.

Na manhã do dia 07,

quem deu início as palestras

foi José Luiz Stape, geren-

te executivo de tecnologia

florestal da Suzano Papel e

Celulose. O engenheiro flo-

restal ficou por cerca de 10

anos nos Estados Unidos,

realizando pesquisas e mi-

nistrando aulas no curso de

Engenharia Florestal na Nor-

B. FOREST . 5° CONGRESSO FLORESTAL 97

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98 5° CONGRESSO FLORESTAL . B. FOREST

th Carolina State University e retornou para

o Brasil em 2015. Em sua palestra, Stape

abordou as pesquisas que realizou no Brasil

e nos Estados Unidos e apresentou fatores

importantes para a produtividade das árvo-

res, desde o melhoramento genético até a

segurança no manejo, que envolve o com-

bate às pragas e a incêndios, adubação e ir-

rigação. O gerente também apresentou uma

das pesquisas que desenvolve: a TECHS. O

estudo faz uma relação entre o clone utili-

zado, o clima da região, o regime hídrico e a

forma como é feito o manejo.

Assunto que também mereceu destaque

foi a silvicultura de precisão. Marcos Wichert,

gerente de desenvolvimento florestal da Fi-

bria, destacou que é preciso investir em no-

vas tecnologias para ter uma floresta mais

uniforme, minimizando os custos e maximi-

zando os resultados obtidos. Ele apresentou

exemplos de como a silvicultura de precisão

pode ajudar a conquistar melhores ganhos

por meio da geração de dados, que vão des-

de a seleção no viveiro até o volume de pro-

dutividade por árvore. Semelhante ao que

ocorre na agricultura de precisão, as máqui-

nas são equipadas com sensores que emi-

tem dados georreferenciados que ajudam na

melhoria dos desempenhos.

José A. Totti, diretor florestal da Klabin,

falou sobre os desafios da conservação e

produção nas empresas florestais. Ele des-

tacou os benefícios da floresta plantada para

diminuir a pressão sobre as áreas de preser-

vação, evitar o desmatamento, proteger os

recursos hídricos e fluxo da água, proteger a

biodiversidade, conservar o solo e capturar

gás carbônico.

O diretor florestal destacou também que

para preservar a biodiversidade de suas flo-

restas, a Klabin tem investido na identifica-

ção e monitoramento da fauna e flora, inclu-

sive as consideradas raras ou em extinção.

Por meio das ações implantadas, a Klabin

conseguiu, por exemplo, identificar 1.870

espécies de plantas nas áreas localizadas no

Paraná e em Santa Catarina.

Outro tema destacado no Congresso

foi o melhoramento genético. Dario

Grattapaglia, pesquisador da Embrapa

Recursos Genéticos e Biotecnologia,

salientou que as maiores inovações de setor

florestal aconteceram devido a hibridização.

Segundo o pesquisador, é possível reduzir o

ciclo do melhoramento de 12 a 15 anos para

perto de 6 anos. Isso representa um enorme

avanço.

Próxima edição

Satisfeito com a edição de 2015, Carlos

Mendes já anunciou a data do 6º Congresso

Florestal Paranaense. “Durante o Congresso,

tivemos a oportunidade de promover um

amplo intercâmbio de informações, o que

fortalece o setor e – com o fim do evento –

ficou um gostinho de ‘quero mais’. Por isso,

em 2018 teremos mais”, frisou.

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B. FOREST . ENTREVISTA 99

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100 ENTREVISTA . B. FOREST

Foto

: Div

ulga

ção

ANÁLISE MERCADOLÓGICAA

tendência de exportação dos produtores brasileiros e um alerta para essa abertura

de mercado, além de perspectivas macro e microeconômicas, são os destaques

do boletim informativo elaborado pelos profissionais da STCP.

100 ANÁLISE MERCADOLÓGICA . B. FOREST

Page 101: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

B. FOREST . ANÁLISE MERCADOLÓGICA 101

Indicadores Macroeconômicos

• Perspectivas Econômicas: Em Out/2015, o BCB (Banco Central do Brasil) revisou para

-3,00% a previsão de queda do PIB da economia brasileira em 2015. Este cenário se deve à falta

de credibilidade do mercado em relação ao Governo oriunda da crise econômico-política e

dificuldade de gestão e de ajustes na política fiscal, a exemplo do anúncio de orçamento com

déficit primário em 2016. A reforma administrativa do governo federal realizada em Out/2015

poderá melhorar, apenas parcialmente, o quadro político atual e as perspectivas em torno do

ajuste fiscal. Para 2016, a expectativa do mercado é de retração do PIB em -1,22%.

• Inflação: Em Set/2015, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) apre-

sentou variação positiva de 0,54%, superior ao índice do mês anterior (0,22%). O IPCA acumu-

lado entre Janeiro e Setembro é de 7,64%, a maior taxa para o período acumulado desde 2003,

quando atingiu 8,05%. Nos últimos 12 meses, o avanço do IPCA é de 9,49%, índice bastante

acima do teto da meta de inflação do BCB, que é de 6,5%. A estimativa do Banco é que o ano

de 2015 encerre com IPCA acumulado em 9,75%, e em 2016 com 6,12%.

• Taxa de Juros: A taxa Selic foi mantida em 14,25% ao ano pelo COPOM em Set/2015,

após sete aumentos consecutivos. Analistas de mercado preveem que a Selic irá encerrar 2015

no patamar atual. Em Set/2014 a taxa básica de juros estava em 11,0% ao ano, com aumento

de 3,25 pontos percentuais em 12 meses. O mercado financeiro estima que a Selic se situe em

12,75% a.a. em 2016.

• Taxa de Câmbio: A taxa média cambial fechou Set/2015 em BRL 3,91/USD, rompendo a

barreira de BRL 4,00/USD em alguns momentos pela primeira vez na história e resultando em

alta de 11,2% em relação à média do mês anterior. Na primeira quinzena de Out/2015, a taxa

média chegou a BRL 3,86/USD, influenciada pela reprovação das contas públicas do Governo

pelo TCU (Tribunal de Contas da União), a votação dos vetos presidenciais e, ainda, a possibili-

dade de o FED (Banco Central americano) elevar a taxa de juros somente no próximo ano. Até

meados de Out/2015, o Dólar Americano já acumulou valorização de 46,7% no ano.

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102 ANÁLISE MERCADOLÓGICA . B. FOREST

Índice de preços de madeira em tora no Brasil

Índice de Preço Nominal de Toras de Eucalipto e Pinus no Brasil (Base Abr/14 = 100)

Tora de Eucalipto:

Nota de Sortimentos de Tora: Energia: < 8 cm; Celulose: 8-15 cm; Serraria: 15-25 cm; Laminação: 25-35 cm; e Laminação Especial: > 35

cm. Preços de madeira em tora R$/m³ em pé.

Fonte: Banco de Dados STCP e Banco Central do Brasil (IPCA).

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Tora de Pinus:

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B. FOREST . ENTREVISTA 103

“Apesar do mercado internacional, como um

todo, estar favorável à exportação de produtos

nacionais, esta demanda é limitada, não haven-

do espaço para a absorção da oferta excedente

do produto manufaturado nacional”

Foto: Divulgação / www.estivadoresaveiro.blogspot.com.br

B. FOREST . ANÁLISE MERCADOLÓGICA 103

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104 ANÁLISE MERCADOLÓGICA . B. FOREST

Índice de preços de madeira em tora no Brasil

Índice de Preço Real de Toras de Eucalipto e Pinus no Brasil (Base Abr/14 = 100)

Tora de Eucalipto:

Nota de Sortimentos de Tora: Energia: Energia: < 8 cm; Celulose: 8-15 cm; Serraria: 16-25 cm; Laminação: 25-35 cm; e Laminação

Especial: > 35 cm. Preços de madeira em tora R$/m³ em pé.

Fonte: Banco de Dados STCP (atualização bimestral).

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Tora de Pinus:

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B. FOREST . ANÁLISE MERCADOLÓGICA 105

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• Comentários - Tora de Eucalipto: De modo geral, as empresas do setor flores-

tal vêm sendo afetadas pela crise, seja por meio do aumento acelerado de custos e

impostos, seja pela redução na demanda por madeira em tora e outros produtos flo-

restais. Produtores de base florestal estão tentando manter estáveis os preços para di-

ferentes sortimentos, apesar dos custos de produção, principalmente com combustível

e mão de obra, terem aumentado. Nota-se dificuldade no repasse desses custos aos

consumidores de madeira em tora, os quais pressionam e tendem a exigir negociação

para queda dos preços, principalmente as empresas com alta dependência do merca-

do interno.

Apesar da crise ter afetado também o segmento de celulose e papel, com aumento

nos custos de produção e redução da demanda no mercado nacional, parte da indús-

tria tem obtido resultados positivos, beneficiada principalmente pelos ganhos com a

exportação. De acordo com a Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), houve crescimento

elevado nas exportações de celulose neste ano, impulsionado pela recuperação da

economia norte-americana e europeia.

Em Set/2015, a receita oriunda com a exportação de celulose totalizou USD 499 mi-

lhões (1,03 milhão ton), crescimento de 15,9% em valor e de 16,5% em volume, em re-

lação ao mês de Ago/2015. A forte alta do Dólar no mês de setembro, que ultrapassou

BRL 4,00/USD, aumentou a atratividade da exportação de produtos brasileiros no mer-

cado internacional. Grande parte dos produtores florestais independentes, que vende

toras de eucalipto para a indústria de celulose, conseguiu manter estáveis os preços da

tora para processo em Set/15.

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106 ANÁLISE MERCADOLÓGICA . B. FOREST

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• Comentários - Tora de pinus: Em função da desaceleração no comércio em ge-

ral, por conta da crise na economia brasileira, o mercado de toras de Pinus sofreu que-

da da demanda devido à instabilidade no consumo nacional de produtos de madeira.

Assim muitas reflorestadoras e serrarias com foco no mercado interno estão com alto

estoque de madeira em tora. A indústria de produtos madeireiros focada no mercado/

consumo nacional está desacelerada e as empresas exportadoras destes produtos não

tem a capacidade de absorver toda oferta existente de madeira em tora.

Alguns produtores florestais sentem pressão de clientes para uma redução de pre-

ços das toras grossas em um momento em que pretendiam aumentar o das de maior

diâmetro, a exemplo do sortimento > 35 cm. Todavia, se o Dólar Americano perma-

necer no patamar atual de alta valorização sobre o Real, os preços de tora grossa ten-

dem a se manter. Apesar do mercado internacional, como um todo, estar favorável à

exportação de produtos nacionais, esta demanda é limitada, não havendo espaço para

a absorção da oferta excedente do produto manufaturado nacional.

Ainda se observa sobre oferta de tora fina de pinus na região Sul do Brasil, enquanto

que a procura por toras grossas permanece alta, o que tem permitido algum aumento

de preços neste sortimento por parte de produtores florestais.

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B. FOREST . ENTREVISTA 107

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108 ENTREVISTA . B. FOREST108 SCORPION TOUR . B. FOREST

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B. FOREST . ENTREVISTA 109

SCORPION TOUR SINÔNIMO DE SUCESSO!E

m três apresentações realizadas em áreas da Klabin de Telêmaco Borba e Lages,

mais de 500 profissionais puderam ver o Scorpion, Harvester da Ponsse recém-

chegado ao Brasil em operação.

Foto: Divulgação

B. FOREST . SCORPION TOUR 109

Page 110: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

110 ENTREVISTA . B. FOREST110 SCORPION TOUR . B. FOREST

Inovando no mercado florestal, a Ponsse em parceria com a dealer Timber Foreste,

realizou um tour de apresentação do Harvester Scorpion. A ação foi oportuna já

que a expectativa em relação a chegada da máquina era grande. Três dias de cam-

po, dois realizados em Telêmaco Borba e um em Lages, ambos em áreas da Klabin,

reuniram mais de 500 profissionais do setor florestal e madeireiro.

A Revista B.Forest esteve presente em todos os dias de campo. Enfrentou muita po-

eira, barro, chuva e até granizo para trazer parar seus leitores informações completas

sobre o Scorpion, assim como, fotos e vídeos do Harvester em operação.

Foto: Divulgação

Page 111: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

B. FOREST . SCORPION TOUR 111

Na edição de setembro, apresentamos a nova máquina da marca finlandesa em

detalhes, dando destaque especial para as características técnicas que priorizam as

operações de desbaste. Agora, contamos o que aconteceu nas duas etapas do Scor-

pion Tour. No dia 24 de setembro, em Telêmaco Borba, profissionais do setor flores-

tal e madeireiro acompanharam a segunda etapa de demonstrações. Para Fernando

Campos, gerente de vendas da Ponsse Latin América, este dia de campo superou as

expectativas. “Nesta etapa trouxemos mais de 100 empresários e representantes de

empresas do setor florestal”, explica Fernando Campos.

De acordo com Claumar Baldissera, coordenador de vendas da Timber Forest, a

presença dos empresários foi animadora. “Temos certeza que faremos grandes ven-

das de diversos produtos Ponsse, com uma assistência técnica de primeira qualidade

e um amplo estoque de peças em toda a Região Sul. O Scorpion tem tecnologia avan-

çada e vai revolucionar a mecanização da colheita, ele tem tudo para ser um sucesso”,

acredita.

Posteriormente, a Timber Forest realizou outro dia de campo, desta vez em Lages

(SC). Entre os dias 07 e 08 de outubro, 400 profissionais viram o novo Harvester da

Page 112: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

112 SCORPION TOUR . B. FOREST

Ponsse em operação. Na quarta-feira (07/10), o sol apareceu de forma tímida, mas

garantiu o tempo seco para que os presentes pudessem conferir a apresentação do

Scorpion, como também de dois Harvesters Ergo 8x8 e dos Forwarders Elephant e

Bufallo versão 2015. Mas foi na quinta-feira que o Scorpion mostrou para o que veio.

A chuva de granizo que caiu durante a demonstração provou que a máquina também

está pronta para atuar nas condições mais adversas.

A chuva não prejudicou a dinâmica nem diminuiu o ânimo dos presentes para o

lançamento da filial da Timber Forest. A costela de fogo de chão, tradicional nos

eventos da empresa, foi servida ao som de músicos nativistas, o que deixou o clima

bastante descontraído.

Jober Fonseca, gerente geral da Timber Forest, ficou satisfeito com o resultado.

“Conseguimos atrair mais de 400 clientes e parceiros. Inauguramos nossa filial de La-

ges em um momento estratégico para a empresa”, comemorou. Além de participantes

brasileiros, o evento contou com a presença de uma caravana do Uruguai e Argentina,

liderada pelo gerente da Ponsse, Martín Toledo, responsável pelos países vizinhos. A

filial da Timber Forest em Lages possui uma área de 2.700 metros quadrados e o in-

vestimento ultrapassa R$ 5 milhões.

Page 113: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

O cabeçote PONSSE H6 é altamente versátil e seu uso pode ser desde operações de desbaste até o corte raso. Sua grande abertura e os controles precisos facilitam o trabalho, graças aos amplos movimentos de inclinação combinados com a alimentação e cortes rápidos, o PONSSE H6 é um cabeçote altamente confiável para todos os tipos de locais.

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114 NOTAS . B. FOREST

TURMA DE ENGENHARIA FLORESTAL DE 1965 CELEBRA JUBILEU DE OURO

No dia 25 de setembro, os formandos da

turma de 1965 de Engenharia Flores-

tal da UFPR (Universidade Federal do Paraná),

celebraram o Jubileu de Ouro. A cerimônia foi

realizada no Salão Nobre do Setor de Ciências

Jurídicas, no Prédio Histórico, reunindo fami-

liares, amigos e convidados e contou com a

presença do reitor da UFPR, Zaki Akel Sobri-

nho, do diretor do setor de Ciências Agrárias,

Amadeu Bona Filho, e do coordenador do cur-

so, Umberto Klock.

A classe de 1965 foi a segunda formada em

Engenharia Florestal pela Universidade, quan-

do o curso ainda era qualificado como Escola

Nacional de Florestas. Estiveram presentes 10

dos 17 formandos da época. O engenheiro

florestal Nelson Venturini foi o orador e relem-

brou a trajetória dos colegas.

A Revista B.Forest também deixa sua ho-

menagem aos profissionais que escolheram

desbravar um campo que ainda estava nas-

cendo no Brasil quando escolheram esta área.

Foto: Divulgação / UFPR

Page 115: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

B. FOREST . NOTAS 115

CODORNADA FLORESTAL 2015

E stá confirmada para o dia 10 de de-

zembro, a tradicional Codornada

Florestal. Em 2015, o jantar terá sua dé-

cima edição e, como de costume, será

realizado em Ponte Alta do Norte (SC). A

Codornada que começou pequena, re-

cebeu em sua última edição aproxima-

damente 500 participantes e conta hoje

com 18 patrocinadores máster (PESA,

Geoforest, Laminados Itália, Dinamac,

HBMax, Komatsu Forest, John Deere,

Breitkopf, Minusa Forest/Logset, Log

Max, Planalto Picadores, Timber Forest,

Ponsse, NP Cargas, RC Florestal, Mor-

bark, Posto Serrano, Elétrica Sandri e

Renovadora Fogaça).

Na edição deste ano, planejamos o

mesmo clima festivo e de encontro dos

profissionais do setor florestal e de ce-

lulose. Manteremos também o cunho

social em que todo participante deve-

rá levar um brinquedo para doação”,

contou Fábio Calomeno, organizador

da Codornada Florestal e diretor da NP

Transportes e Biomassa. A Codornada

Florestal, é destinada para os clientes

das empresas patrocinadoras e já está

com as cotas fechadas para 2015.

LIVRO NOVO PARA O SETOR

A Embrapa publicou recentemente o

livro “Serviços Ambientais em sis-

temas agrícolas e florestais do Bioma

Mata Atlântica”. São 32 capítulos redigi-

dos por 104 autores que discorrem so-

bre questões importantes sobre servi-

ços ambientais, tema bastante presente

atualmente nas discussões sobre a sus-

tentabilidade do mundo rural, em espe-

cial na formulação de políticas públicas.

Dividido em três partes, o livro discu-

te aspectos conceituais sobre serviços

ambientais. De acordo com Lucilia Maria

Parron Vargas, pesquisadora da Embra-

pa Florestas e uma das organizadoras do

livro, “a bibliografia existente se reporta

principalmente à discussão da política e

da apresentação de experiências de pa-

gamento por serviços ambientais, mas

a conceituação e as métricas relacio-

nadas ao tema foram pouco exploradas

até hoje na literatura brasileira”.

Para ler o livro: clique aqui

Page 116: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

116 NOTAS . B. FOREST

BV-SUL É ANUNCIADA

Foi lançada a BV-Sul (Bolsa de Valores

Ambientais do Sul do Brasil), com a fi-

nalidade de fornecer um apoio intenso e

eficaz ao produtor rural. A nova organiza-

ção não governamental funcionará de for-

ma semelhante à BV-Rio, que apesar do

nome se restringir ao Rio de Janeiro, atua

em todo o País. “Não teremos fins lucrati-

vos e o escopo principal é a facilitação dos

negócios relacionados à compensação da

reserva legal, principalmente por meio dos

condomínios florestais e das cotas de re-

servas ambientais”, afirmou Paulo de Tar-

so Pires, professor da UFPR (Universidade

Federal do Paraná), durante palestra no 5º

Congresso Florestal Paranaense, realizado

em Curitiba (PR).

A BV-Sul vai trabalhar na concepção dos

planos de negócios para auxiliar na criação

dos condomínios florestais, que variam de

mil a 50 mil hectares, podendo ter uma área

ainda maior. De acordo com o professor, no

Paraná há um déficit de um milhão de hec-

tares para a reposição das propriedades ru-

rais. “O setor florestal tem este excedente,

além de know-how para gerir estas áreas.

Por isso, faremos um intercâmbio entre o

setor florestal, que detém o excedente para

as reservas ambientais, com os produtores

rurais agrícolas e pecuaristas”, comentou.

ESALQ ENTRE AS MELHORES

A ESALQ (Escola Superior de Agricultura

Luiz de Queiros), ligada à USP (Univer-

sidade de São Paulo) foi eleita a 5ª melhor

instituição de ensino de ciências agrárias

do mundo, de acordo com ranking divulga-

do pelo jornal semanal US News and World

Report. A publicação fundada em 1933, di-

vulga o chamado Best Global Universities,

que lista 750 instituições mundialmente.

Fundada em 1901, a Escola já formou

mais de 14 mil profissionais na graduação e

titulou quase 9 mil mestres e doutores. Atu-

almente, a instituição oferece sete cursos

de graduação (Engenharia Florestal, Admi-

nistração, Ciências Biológicas, Ciências dos

Alimentos, Ciências Econômicas, Engenha-

ria Agronômica, e Gestão Ambiental) e 16

programas de pós-graduação.

Page 117: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

B. FOREST . NOTAS 117

A TODO VAPOR

Como parte da consolidação dos inves-

timentos no Brasil e para atender às ne-

cessidades de seus clientes com eficiência, a

John Deere inaugurou a expansão do Cen-

tro de Distribuição de Peças para a América

do Sul, em Campinas (SP). Com esse inves-

timento, o Centro praticamente dobrou de

tamanho: passou de 40.000 para 74.500 m².

Com a expansão, o espaço ganhou uma

novidade: um centro de treinamento des-

tinado à capacitação de concessionários,

distribuidores, funcionários e clientes. Os

investimentos fazem parte de um plano de

médio e longo prazo da John Deere no Bra-

sil, com valores que ultrapassaram US$ 200

milhões nos últimos cinco anos, em todas as

divisões em que a companhia atua.

Com esse pensamento e devido ao com-

promisso contínuo em apresentar tecnolo-

gias de ponta e gerar soluções integradas

e inovadoras, a John Deere fez parte pela

quinta vez do ranking das marcas mais va-

liosas do mundo com um valor de marca

na casa dos US$ 5.208 bilhões. Neste ano,

a John Deere conquistou a 83ª posição do

Top 100 Global Brands, na listagem feita

pela Interbrand, consultoria global que cria

e gerencia valor de marca no mundo inteiro.

Para elaborar seu ranking de marcas, a

Interbrand leva em conta fatores como o

desempenho financeiro dos produtos e ser-

viços da empresa, o poder de influência jun-

to ao consumidor e a capacidade de agregar

valor e garantir lucros. A consultoria também

analisa diversas etapas de uma determinada

marca, desde a entrega das expectativas do

consumidor até o aumento do valor econô-

mico.

Foto: Divulgação / John Deere

Page 121: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

B. FOREST . ENTREVISTA 121

Page 122: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

122 AGENDA . B. FOREST

2016

2015

NOV

NOV

10

18MARÇO

Encontro Brasileiro de Energia da Madeira

Quando: 10 e 11 de Março de 2016

Onde: Curitiba (PR).

Informações: www.energiadamadeira.com.br

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando: 18 a 20 de Novembro de 2015

Onde: Concepción (Chile).

Informações: www.expocorma.cl

2016

MAR

09

MARÇO

Lignum Brasil e 2° Expomadeira & Construção.

Feiras do Setor Madeireiro.

Quando: 09 a 11 de Março de 2016

Onde: Curitiba (PR).

Informações: www.lignumbrasil.com.br

Page 123: B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 13 - Ano 02 - n° 10 - 2015

B. FOREST . ENTREVISTA 123