76

B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

Embed Size (px)

DESCRIPTION

B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 07 - Ano 02 - N° 04 - 2015 / Modificações Genéticas: biotecnologia se mostra mais presente cada vez mais nas florestas plantadas

Citation preview

Page 1: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

Estaacute chEgando uma Evoluccedilatildeo na florEsta

Em junho aguardENovas seacuteries de equipamentos John Deere de esteiras e pneus vatildeo inovar o trabalho na floresta Vocecirc vai se surpreender com estes lanccedilamentos

JohnDeerecombrFlorestal

AF_6292_Anuncio teaser mix 420x280mmindd 1 070415 1821

1EXPEDIENTE B FOREST

Estaacute chEgando uma Evoluccedilatildeo na florEsta

Em junho aguardENovas seacuteries de equipamentos John Deere de esteiras e pneus vatildeo inovar o trabalho na floresta Vocecirc vai se surpreender com estes lanccedilamentos

JohnDeerecombrFlorestal

AF_6292_Anuncio teaser mix 420x280mmindd 1 070415 1821

2 EXPEDIENTEB FOREST

3EXPEDIENTE B FOREST

NOVASSKIDDERS525D 545DE 555D

BAIXOS CUSTOS DE OPERACcedilAtildeOEficiecircncia operacional e economia na manutenccedilatildeo

PERFORMANCETransmissatildeo com seis velocidades e conversor de

torque lock-up que aumenta a velocidade e o poder de traccedilatildeo

ESTABILIDADEDistribuiccedilatildeo do peso e maior distacircncia entre os eixos

TEMPO DE CICLO MAIS RAacutePIDOSSistema hidraacuteulico multifuncional de alta performance

OPERACcedilAtildeO LIMPA E REFRIGERADAA alta capacidade do sistema de arrefecimento e o

ventilador reversiacutevel manteacutem a maacutequina rodando na temperatura apropriada e livre de detritos

BAIXO CUSTO EAUMENTO DAPRODUTIVIDADE

Fale com um consultor PESA

0800 940 7372

4 EXPEDIENTEB FOREST

Indiacutece06

09

14

28

40

50

56

66

67

68

EDITORIAL

ENTREVISTA

PRINCIPAL

ESPECIAL

TRANSPORTE

MOMENTO EMPRESARIAL

NOTAS

FOTOS

VIacuteDEOS

AGENDA

5EXPEDIENTE B FOREST

ldquoSempre gostei muito dos meus trabalhos juntos as Instituiccedilotildees de classe de fazer parte do elo entre

empresas e o setor como um todordquo

Diretor Florestal da Eldorado Brasil

Germano Aguiar Vieira

Foto Divulgaccedilatildeo

6 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Editora Giovana Massetto

Jornalista Amanda Scandelari

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal

Ediccedilatildeo 07 - Ano 02 - Ndeg 04 - Abril 2015

Foto de Capa John Deere

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455

wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr

Que o paiacutes vive um momento econocircmico turbulento natildeo eacute novidade O interessante eacute a soluccedilatildeo que as

empresas dos mais diversos ramos encontram para superar as dificuldades No setor florestal natildeo eacute diferente

Quando o valor de um investimento gera custos elevados como a aquisiccedilatildeo das maacutequinas de colheita uma

das soluccedilotildees a ser estudada eacute a extensatildeo da vida uacutetil das maacutequinas por meio da manutenccedilatildeo Na reportagem

de capa conheccedila a opiniatildeo dos especialistas sobre o assunto

Outro tema discutido eacute o futuro da cultura do pinus no Brasil Afinal a produccedilatildeo estaacute estagnada Quais

satildeo as alternativas que estatildeo sendo praticadas pelo mercado para fortalecer o gecircnero no paiacutes Saiba quais satildeo

as soluccedilotildees encontradas

A infraestrutura tambeacutem foi tema de destaque nesta ediccedilatildeo Conheccedila as diferenccedilas teacutecnicas de aplicaccedilatildeo

entre ponte tradicional ponte moacutevel e passagens molhadas

Para fechar com chave de ouro confira a entrevista exclusiva com um dos executivos florestais mais in-

fluentes da atualidade o diretor florestal da Eldorado Brasil Germano Aguiar Vieira

Saudaccedilotildees Florestais

Decisotildees florestais

8 EDITORIALB FOREST

copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

7EXPEDIENTE B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

8 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST

Foto

Div

ulga

ccedilatildeo

9ENTREVISTA B FOREST

10 ENTREVISTAB FOREST

Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil

O entrevistado desta ediccedilatildeo responde

pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo a Eldorado

Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia

Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-

mento do setor florestal aliado a tecnolo-

gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa

e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele

conta como a empresa estaacute se preparando

para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais

satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta

de matildeo de obra Confira

Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor

florestal

Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem

ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi

nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-

nho diferente das engenharias eleacutetrica ou

civil um caminho que unisse a engenharia

com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos

de experiecircncia como engenheiro florestal

Comecei trabalhando por muitos anos em

uma empresa de energia depois trabalhei

em empresas produtoras de celulose e MDF

Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul

com o plantio de pinus e agora no Centro-

-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil

Quais as experiecircncias mais marcantes

na sua carreira

Tive a oportunidade de vivenciar

momentos importantes do setor Quando

entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era

de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por

haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a

60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria

pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento

geneacutetico do manejo silvicultural Hoje

vejo um setor com tecnologia de ponta

que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem

a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do

campo pelos empregos seguros assim

como a especializaccedilatildeo de todas as etapas

de produccedilatildeo nas empresas O aspecto

administrativo tambeacutem passou por

mudanccedilas nesse quesito tive que aprender

a lidar com contingentes muito grandes de

pessoas e fazer com que a empresa seja

aceita na comunidade na qual estaacute inserida

Outra experiecircncia bastante importante

foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui

presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira

de Silvicultura) vice-presidente da SBS

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de

solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo

Germano Aguiar Vieira

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma

nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos

que plantar aproximadamente 350 mil hardquo

(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da

Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas

Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade

de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou

presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) Sempre gostei muito

desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo

entre empresas e setor como um todo

E a experiecircncia com a Eldorado Como

estaacute sendo participar do processo de im-

plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica

em linha do mundo

A empresa jaacute nasceu com objetivo de

ser grande O projeto comeccedilou em 2008

com apoio de acionistas que acreditaram

no setor e implantaram a faacutebrica sem que

ela tivesse um suporte florestal completo

Meu principal desafio ao assumir o cargo

foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica

por alguns anos enquanto a floresta

proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi

inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo Ela se propocircs

a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano

este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de

toneladas

A Eldorado tem um projeto de expansatildeo

para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual

eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-

pacidade produtiva

A demanda para a primeira linha girava

em torno de 160 mil hectares hoje temos

200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a

mais para abastecer uma nova linha Para as

duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente

350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil

Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano

em 3 anos completaremos toda a demanda

florestal para atendecirc-las tendo assim

em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees

de toneladas Esse eacute o planejamento

obviamente isso estaacute em anaacutelise O

licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo

da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que

estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo

A Eldorado vem se destacando em adotar

praacuteticas modernas na silvicultura Quais

13ENTREVISTA B FOREST

satildeo os resultados e desafios nesse pionei-

rismo

Esta iniciativa vem de encontro com

a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo

onde a empresa estaacute instalada por isto

mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves

operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa

atraente para os trabalhadores Para

isso foi preciso investir em maquinaacuterios

e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro

fator importante para a mecanizaccedilatildeo

foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute

100 mecanizada mas na silvicultura

tivemos que trabalhar muito para criar

um modelo proacuteprio Hoje temos quatro

engenheiros trabalhando unicamente no

desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria

com pequenas e meacutedias empresas estamos

fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos

vindos da agricultura na atividade de

silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85

da silvicultura mecanizada contando o

preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a

adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos

uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de

coberturardquo na qual usamos aeronaves

especiacuteficas para fazer essa atividade cerca

de seis meses apoacutes o plantio

O tema mais discutido no momento eacute a

terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria

nas operaccedilotildees da empresa

Desde 2013 a Eldorado primarizou todas

as suas atividades Entendemos que desta

forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees

internas e temos muito cuidado com todos

os nossos colaboradores Seguiremos

neste caminho independente das decisotildees

poliacuteticas

Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-

sileiro Que entraves ainda teremos que

superar

O setor tem um futuro excelente pela

frente As perspectivas satildeo muito boas

porque temos a maior competecircncia

mundial para produzir biomassa e madeira

Contamos com condiccedilatildeo ambiental

favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar

Acredito tambeacutem que o uso de energia

renovaacutevel eacute o caminho do mundo O

Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico

de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees

de produzir eucalipto de alta qualidade

Obviamente exitem alguns entraves que

devem ser superados o maior deles eacute a

infraestrutura Precisamos ter mais estradas

e modais eficientes Outro fator de extrema

importacircncia para o desenvolvimento

do setor satildeo as entidades de pesquisa

que satildeo bastante fortes O setor florestal

cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao

aporte institucional e aos empresaacuterios que

acreditam no desenvolvimento

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais

de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-

ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo

Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-

restais fez com que o trabalho se

tornasse mais raacutepido e produtivo

Algumas maacutequinas realizam mais de uma

funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base

florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo

utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o

equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo

eacute barato E em momentos de instabilidade

econocircmica os investimentos em novos ma-

quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-

no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-

da dos produtores

Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP

Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de

frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-

raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que

em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-

quina florestal gira em torno de 25 mil ho-

ras O que dependendo do turno trabalhado

equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele

acrescenta que se a maacutequina for bem cui-

dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente

a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e

30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-

ram esse estaacutegio e conseguem esticar para

mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-

pamentosrdquo

Mas como elas chegam a isso Paccola

explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-

ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de

serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-

ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva

Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-

zada diariamente ou a cada turno e consis-

te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e

reapertar O planejamento destas atividades

deve constar do programa de trabalho da

equipe e ser realizado rotineiramente e ser

acompanhado pelos supervisores do cam-

po

Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-

mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-

mente eacute realizado baseado no funciona-

mento das maacutequinas A medida que elas

vatildeo trabalhando deve haver um registro e

somatoacuterio destas horas trabalhadas que no

momento oportuno eacute disparada uma infor-

maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-

tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam

realizadas Conforme o tamanho da frota eacute

necessaacuterio que se utilize de um software de

gerenciamento destas informaccedilotildees

Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-

lizada conforme necessidade quando haacute

ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo

Para que as maacutequinas cheguem a ex-

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base

em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda

de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo

18 PRINCIPALB FOREST

celecircncia e durem mais que o esperado o

consultor indica que o correto em uma boa

gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que

significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-

ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia

ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-

pacitada para antecipar os problemas me-

diante inspeccedilotildees no equipamentordquo

Indicaccedilatildeo do fabricante

A grande maioria das maacutequinas eacute vendida

acompanhada de um manual no qual fica

indicado o momento em que elas devem

passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio

Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-

tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest

explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-

presa satildeo planejadas conforme o Plano de

Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo

de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo

de nossa engenharia de produtos o qual

eacute continuamente analisado e readequado

quando necessaacuterio com base em estudos de

nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-

bilidade O planejamento ocorre com base

em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por

complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para

Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta

A John Deere tambeacutem oferece uma

gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de

suas maacutequinas florestais De acordo com

Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da

empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-

tomizaacute-las para cada demanda e necessida-

de do cliente Atualmente existem trecircs tipos

principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-

nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos

para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum

no qual o cliente entra em contato com o

departamento de poacutes-venda para solicitar

um atendimento atraveacutes de um mecacircnico

contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-

-determinada ndash no qual satildeo moldados con-

tratos de acordo com a demanda do cliente

e assim definida uma agenda que seraacute se-

guida ao longo do ano e contratos full-ser-

vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos

equipamentos dos clientes e a empresa fica

responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas

Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-

trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-

tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da

Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base

no feedback dos clientes foram feitas algu-

mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-

rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade

de acesso aos principais componentes de

checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de

oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica

sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc

19PRINCIPAL B FOREST

20 PRINCIPALB FOREST

diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode

ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-

delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-

maacuteticas etcrdquo esclarece

A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos

clientes basicamente dois tipos de manu-

tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-

tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo

preacute-determinados E a preditivascorretivas

aquelas de maior custo como por exemplo

o reparo do motor diesel que satildeo executa-

das ou por tempo de trabalho da maacutequina

ou quando o componente mostra sinais de

problemas e isso varia conforme a estrateacutegia

de cada empresa

Momento certo

Especialistas afirmam que existe uma in-

dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-

tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-

quina trabalha com materiais diferentes em

terrenos ambientes e intensidades diferen-

tes cada caso deve ser observado para ver

se os serviccedilos que as manteacutem funcionando

natildeo precisam ser feitos antes do previsto

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 2: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

1EXPEDIENTE B FOREST

Estaacute chEgando uma Evoluccedilatildeo na florEsta

Em junho aguardENovas seacuteries de equipamentos John Deere de esteiras e pneus vatildeo inovar o trabalho na floresta Vocecirc vai se surpreender com estes lanccedilamentos

JohnDeerecombrFlorestal

AF_6292_Anuncio teaser mix 420x280mmindd 1 070415 1821

2 EXPEDIENTEB FOREST

3EXPEDIENTE B FOREST

NOVASSKIDDERS525D 545DE 555D

BAIXOS CUSTOS DE OPERACcedilAtildeOEficiecircncia operacional e economia na manutenccedilatildeo

PERFORMANCETransmissatildeo com seis velocidades e conversor de

torque lock-up que aumenta a velocidade e o poder de traccedilatildeo

ESTABILIDADEDistribuiccedilatildeo do peso e maior distacircncia entre os eixos

TEMPO DE CICLO MAIS RAacutePIDOSSistema hidraacuteulico multifuncional de alta performance

OPERACcedilAtildeO LIMPA E REFRIGERADAA alta capacidade do sistema de arrefecimento e o

ventilador reversiacutevel manteacutem a maacutequina rodando na temperatura apropriada e livre de detritos

BAIXO CUSTO EAUMENTO DAPRODUTIVIDADE

Fale com um consultor PESA

0800 940 7372

4 EXPEDIENTEB FOREST

Indiacutece06

09

14

28

40

50

56

66

67

68

EDITORIAL

ENTREVISTA

PRINCIPAL

ESPECIAL

TRANSPORTE

MOMENTO EMPRESARIAL

NOTAS

FOTOS

VIacuteDEOS

AGENDA

5EXPEDIENTE B FOREST

ldquoSempre gostei muito dos meus trabalhos juntos as Instituiccedilotildees de classe de fazer parte do elo entre

empresas e o setor como um todordquo

Diretor Florestal da Eldorado Brasil

Germano Aguiar Vieira

Foto Divulgaccedilatildeo

6 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Editora Giovana Massetto

Jornalista Amanda Scandelari

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal

Ediccedilatildeo 07 - Ano 02 - Ndeg 04 - Abril 2015

Foto de Capa John Deere

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455

wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr

Que o paiacutes vive um momento econocircmico turbulento natildeo eacute novidade O interessante eacute a soluccedilatildeo que as

empresas dos mais diversos ramos encontram para superar as dificuldades No setor florestal natildeo eacute diferente

Quando o valor de um investimento gera custos elevados como a aquisiccedilatildeo das maacutequinas de colheita uma

das soluccedilotildees a ser estudada eacute a extensatildeo da vida uacutetil das maacutequinas por meio da manutenccedilatildeo Na reportagem

de capa conheccedila a opiniatildeo dos especialistas sobre o assunto

Outro tema discutido eacute o futuro da cultura do pinus no Brasil Afinal a produccedilatildeo estaacute estagnada Quais

satildeo as alternativas que estatildeo sendo praticadas pelo mercado para fortalecer o gecircnero no paiacutes Saiba quais satildeo

as soluccedilotildees encontradas

A infraestrutura tambeacutem foi tema de destaque nesta ediccedilatildeo Conheccedila as diferenccedilas teacutecnicas de aplicaccedilatildeo

entre ponte tradicional ponte moacutevel e passagens molhadas

Para fechar com chave de ouro confira a entrevista exclusiva com um dos executivos florestais mais in-

fluentes da atualidade o diretor florestal da Eldorado Brasil Germano Aguiar Vieira

Saudaccedilotildees Florestais

Decisotildees florestais

8 EDITORIALB FOREST

copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

7EXPEDIENTE B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

8 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST

Foto

Div

ulga

ccedilatildeo

9ENTREVISTA B FOREST

10 ENTREVISTAB FOREST

Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil

O entrevistado desta ediccedilatildeo responde

pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo a Eldorado

Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia

Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-

mento do setor florestal aliado a tecnolo-

gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa

e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele

conta como a empresa estaacute se preparando

para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais

satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta

de matildeo de obra Confira

Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor

florestal

Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem

ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi

nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-

nho diferente das engenharias eleacutetrica ou

civil um caminho que unisse a engenharia

com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos

de experiecircncia como engenheiro florestal

Comecei trabalhando por muitos anos em

uma empresa de energia depois trabalhei

em empresas produtoras de celulose e MDF

Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul

com o plantio de pinus e agora no Centro-

-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil

Quais as experiecircncias mais marcantes

na sua carreira

Tive a oportunidade de vivenciar

momentos importantes do setor Quando

entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era

de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por

haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a

60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria

pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento

geneacutetico do manejo silvicultural Hoje

vejo um setor com tecnologia de ponta

que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem

a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do

campo pelos empregos seguros assim

como a especializaccedilatildeo de todas as etapas

de produccedilatildeo nas empresas O aspecto

administrativo tambeacutem passou por

mudanccedilas nesse quesito tive que aprender

a lidar com contingentes muito grandes de

pessoas e fazer com que a empresa seja

aceita na comunidade na qual estaacute inserida

Outra experiecircncia bastante importante

foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui

presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira

de Silvicultura) vice-presidente da SBS

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de

solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo

Germano Aguiar Vieira

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma

nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos

que plantar aproximadamente 350 mil hardquo

(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da

Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas

Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade

de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou

presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) Sempre gostei muito

desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo

entre empresas e setor como um todo

E a experiecircncia com a Eldorado Como

estaacute sendo participar do processo de im-

plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica

em linha do mundo

A empresa jaacute nasceu com objetivo de

ser grande O projeto comeccedilou em 2008

com apoio de acionistas que acreditaram

no setor e implantaram a faacutebrica sem que

ela tivesse um suporte florestal completo

Meu principal desafio ao assumir o cargo

foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica

por alguns anos enquanto a floresta

proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi

inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo Ela se propocircs

a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano

este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de

toneladas

A Eldorado tem um projeto de expansatildeo

para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual

eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-

pacidade produtiva

A demanda para a primeira linha girava

em torno de 160 mil hectares hoje temos

200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a

mais para abastecer uma nova linha Para as

duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente

350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil

Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano

em 3 anos completaremos toda a demanda

florestal para atendecirc-las tendo assim

em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees

de toneladas Esse eacute o planejamento

obviamente isso estaacute em anaacutelise O

licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo

da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que

estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo

A Eldorado vem se destacando em adotar

praacuteticas modernas na silvicultura Quais

13ENTREVISTA B FOREST

satildeo os resultados e desafios nesse pionei-

rismo

Esta iniciativa vem de encontro com

a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo

onde a empresa estaacute instalada por isto

mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves

operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa

atraente para os trabalhadores Para

isso foi preciso investir em maquinaacuterios

e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro

fator importante para a mecanizaccedilatildeo

foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute

100 mecanizada mas na silvicultura

tivemos que trabalhar muito para criar

um modelo proacuteprio Hoje temos quatro

engenheiros trabalhando unicamente no

desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria

com pequenas e meacutedias empresas estamos

fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos

vindos da agricultura na atividade de

silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85

da silvicultura mecanizada contando o

preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a

adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos

uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de

coberturardquo na qual usamos aeronaves

especiacuteficas para fazer essa atividade cerca

de seis meses apoacutes o plantio

O tema mais discutido no momento eacute a

terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria

nas operaccedilotildees da empresa

Desde 2013 a Eldorado primarizou todas

as suas atividades Entendemos que desta

forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees

internas e temos muito cuidado com todos

os nossos colaboradores Seguiremos

neste caminho independente das decisotildees

poliacuteticas

Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-

sileiro Que entraves ainda teremos que

superar

O setor tem um futuro excelente pela

frente As perspectivas satildeo muito boas

porque temos a maior competecircncia

mundial para produzir biomassa e madeira

Contamos com condiccedilatildeo ambiental

favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar

Acredito tambeacutem que o uso de energia

renovaacutevel eacute o caminho do mundo O

Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico

de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees

de produzir eucalipto de alta qualidade

Obviamente exitem alguns entraves que

devem ser superados o maior deles eacute a

infraestrutura Precisamos ter mais estradas

e modais eficientes Outro fator de extrema

importacircncia para o desenvolvimento

do setor satildeo as entidades de pesquisa

que satildeo bastante fortes O setor florestal

cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao

aporte institucional e aos empresaacuterios que

acreditam no desenvolvimento

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais

de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-

ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo

Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-

restais fez com que o trabalho se

tornasse mais raacutepido e produtivo

Algumas maacutequinas realizam mais de uma

funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base

florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo

utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o

equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo

eacute barato E em momentos de instabilidade

econocircmica os investimentos em novos ma-

quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-

no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-

da dos produtores

Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP

Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de

frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-

raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que

em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-

quina florestal gira em torno de 25 mil ho-

ras O que dependendo do turno trabalhado

equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele

acrescenta que se a maacutequina for bem cui-

dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente

a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e

30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-

ram esse estaacutegio e conseguem esticar para

mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-

pamentosrdquo

Mas como elas chegam a isso Paccola

explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-

ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de

serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-

ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva

Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-

zada diariamente ou a cada turno e consis-

te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e

reapertar O planejamento destas atividades

deve constar do programa de trabalho da

equipe e ser realizado rotineiramente e ser

acompanhado pelos supervisores do cam-

po

Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-

mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-

mente eacute realizado baseado no funciona-

mento das maacutequinas A medida que elas

vatildeo trabalhando deve haver um registro e

somatoacuterio destas horas trabalhadas que no

momento oportuno eacute disparada uma infor-

maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-

tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam

realizadas Conforme o tamanho da frota eacute

necessaacuterio que se utilize de um software de

gerenciamento destas informaccedilotildees

Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-

lizada conforme necessidade quando haacute

ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo

Para que as maacutequinas cheguem a ex-

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base

em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda

de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo

18 PRINCIPALB FOREST

celecircncia e durem mais que o esperado o

consultor indica que o correto em uma boa

gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que

significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-

ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia

ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-

pacitada para antecipar os problemas me-

diante inspeccedilotildees no equipamentordquo

Indicaccedilatildeo do fabricante

A grande maioria das maacutequinas eacute vendida

acompanhada de um manual no qual fica

indicado o momento em que elas devem

passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio

Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-

tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest

explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-

presa satildeo planejadas conforme o Plano de

Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo

de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo

de nossa engenharia de produtos o qual

eacute continuamente analisado e readequado

quando necessaacuterio com base em estudos de

nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-

bilidade O planejamento ocorre com base

em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por

complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para

Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta

A John Deere tambeacutem oferece uma

gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de

suas maacutequinas florestais De acordo com

Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da

empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-

tomizaacute-las para cada demanda e necessida-

de do cliente Atualmente existem trecircs tipos

principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-

nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos

para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum

no qual o cliente entra em contato com o

departamento de poacutes-venda para solicitar

um atendimento atraveacutes de um mecacircnico

contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-

-determinada ndash no qual satildeo moldados con-

tratos de acordo com a demanda do cliente

e assim definida uma agenda que seraacute se-

guida ao longo do ano e contratos full-ser-

vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos

equipamentos dos clientes e a empresa fica

responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas

Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-

trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-

tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da

Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base

no feedback dos clientes foram feitas algu-

mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-

rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade

de acesso aos principais componentes de

checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de

oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica

sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc

19PRINCIPAL B FOREST

20 PRINCIPALB FOREST

diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode

ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-

delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-

maacuteticas etcrdquo esclarece

A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos

clientes basicamente dois tipos de manu-

tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-

tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo

preacute-determinados E a preditivascorretivas

aquelas de maior custo como por exemplo

o reparo do motor diesel que satildeo executa-

das ou por tempo de trabalho da maacutequina

ou quando o componente mostra sinais de

problemas e isso varia conforme a estrateacutegia

de cada empresa

Momento certo

Especialistas afirmam que existe uma in-

dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-

tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-

quina trabalha com materiais diferentes em

terrenos ambientes e intensidades diferen-

tes cada caso deve ser observado para ver

se os serviccedilos que as manteacutem funcionando

natildeo precisam ser feitos antes do previsto

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 3: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

2 EXPEDIENTEB FOREST

3EXPEDIENTE B FOREST

NOVASSKIDDERS525D 545DE 555D

BAIXOS CUSTOS DE OPERACcedilAtildeOEficiecircncia operacional e economia na manutenccedilatildeo

PERFORMANCETransmissatildeo com seis velocidades e conversor de

torque lock-up que aumenta a velocidade e o poder de traccedilatildeo

ESTABILIDADEDistribuiccedilatildeo do peso e maior distacircncia entre os eixos

TEMPO DE CICLO MAIS RAacutePIDOSSistema hidraacuteulico multifuncional de alta performance

OPERACcedilAtildeO LIMPA E REFRIGERADAA alta capacidade do sistema de arrefecimento e o

ventilador reversiacutevel manteacutem a maacutequina rodando na temperatura apropriada e livre de detritos

BAIXO CUSTO EAUMENTO DAPRODUTIVIDADE

Fale com um consultor PESA

0800 940 7372

4 EXPEDIENTEB FOREST

Indiacutece06

09

14

28

40

50

56

66

67

68

EDITORIAL

ENTREVISTA

PRINCIPAL

ESPECIAL

TRANSPORTE

MOMENTO EMPRESARIAL

NOTAS

FOTOS

VIacuteDEOS

AGENDA

5EXPEDIENTE B FOREST

ldquoSempre gostei muito dos meus trabalhos juntos as Instituiccedilotildees de classe de fazer parte do elo entre

empresas e o setor como um todordquo

Diretor Florestal da Eldorado Brasil

Germano Aguiar Vieira

Foto Divulgaccedilatildeo

6 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Editora Giovana Massetto

Jornalista Amanda Scandelari

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal

Ediccedilatildeo 07 - Ano 02 - Ndeg 04 - Abril 2015

Foto de Capa John Deere

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455

wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr

Que o paiacutes vive um momento econocircmico turbulento natildeo eacute novidade O interessante eacute a soluccedilatildeo que as

empresas dos mais diversos ramos encontram para superar as dificuldades No setor florestal natildeo eacute diferente

Quando o valor de um investimento gera custos elevados como a aquisiccedilatildeo das maacutequinas de colheita uma

das soluccedilotildees a ser estudada eacute a extensatildeo da vida uacutetil das maacutequinas por meio da manutenccedilatildeo Na reportagem

de capa conheccedila a opiniatildeo dos especialistas sobre o assunto

Outro tema discutido eacute o futuro da cultura do pinus no Brasil Afinal a produccedilatildeo estaacute estagnada Quais

satildeo as alternativas que estatildeo sendo praticadas pelo mercado para fortalecer o gecircnero no paiacutes Saiba quais satildeo

as soluccedilotildees encontradas

A infraestrutura tambeacutem foi tema de destaque nesta ediccedilatildeo Conheccedila as diferenccedilas teacutecnicas de aplicaccedilatildeo

entre ponte tradicional ponte moacutevel e passagens molhadas

Para fechar com chave de ouro confira a entrevista exclusiva com um dos executivos florestais mais in-

fluentes da atualidade o diretor florestal da Eldorado Brasil Germano Aguiar Vieira

Saudaccedilotildees Florestais

Decisotildees florestais

8 EDITORIALB FOREST

copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

7EXPEDIENTE B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

8 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST

Foto

Div

ulga

ccedilatildeo

9ENTREVISTA B FOREST

10 ENTREVISTAB FOREST

Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil

O entrevistado desta ediccedilatildeo responde

pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo a Eldorado

Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia

Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-

mento do setor florestal aliado a tecnolo-

gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa

e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele

conta como a empresa estaacute se preparando

para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais

satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta

de matildeo de obra Confira

Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor

florestal

Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem

ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi

nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-

nho diferente das engenharias eleacutetrica ou

civil um caminho que unisse a engenharia

com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos

de experiecircncia como engenheiro florestal

Comecei trabalhando por muitos anos em

uma empresa de energia depois trabalhei

em empresas produtoras de celulose e MDF

Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul

com o plantio de pinus e agora no Centro-

-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil

Quais as experiecircncias mais marcantes

na sua carreira

Tive a oportunidade de vivenciar

momentos importantes do setor Quando

entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era

de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por

haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a

60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria

pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento

geneacutetico do manejo silvicultural Hoje

vejo um setor com tecnologia de ponta

que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem

a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do

campo pelos empregos seguros assim

como a especializaccedilatildeo de todas as etapas

de produccedilatildeo nas empresas O aspecto

administrativo tambeacutem passou por

mudanccedilas nesse quesito tive que aprender

a lidar com contingentes muito grandes de

pessoas e fazer com que a empresa seja

aceita na comunidade na qual estaacute inserida

Outra experiecircncia bastante importante

foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui

presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira

de Silvicultura) vice-presidente da SBS

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de

solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo

Germano Aguiar Vieira

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma

nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos

que plantar aproximadamente 350 mil hardquo

(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da

Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas

Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade

de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou

presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) Sempre gostei muito

desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo

entre empresas e setor como um todo

E a experiecircncia com a Eldorado Como

estaacute sendo participar do processo de im-

plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica

em linha do mundo

A empresa jaacute nasceu com objetivo de

ser grande O projeto comeccedilou em 2008

com apoio de acionistas que acreditaram

no setor e implantaram a faacutebrica sem que

ela tivesse um suporte florestal completo

Meu principal desafio ao assumir o cargo

foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica

por alguns anos enquanto a floresta

proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi

inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo Ela se propocircs

a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano

este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de

toneladas

A Eldorado tem um projeto de expansatildeo

para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual

eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-

pacidade produtiva

A demanda para a primeira linha girava

em torno de 160 mil hectares hoje temos

200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a

mais para abastecer uma nova linha Para as

duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente

350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil

Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano

em 3 anos completaremos toda a demanda

florestal para atendecirc-las tendo assim

em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees

de toneladas Esse eacute o planejamento

obviamente isso estaacute em anaacutelise O

licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo

da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que

estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo

A Eldorado vem se destacando em adotar

praacuteticas modernas na silvicultura Quais

13ENTREVISTA B FOREST

satildeo os resultados e desafios nesse pionei-

rismo

Esta iniciativa vem de encontro com

a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo

onde a empresa estaacute instalada por isto

mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves

operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa

atraente para os trabalhadores Para

isso foi preciso investir em maquinaacuterios

e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro

fator importante para a mecanizaccedilatildeo

foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute

100 mecanizada mas na silvicultura

tivemos que trabalhar muito para criar

um modelo proacuteprio Hoje temos quatro

engenheiros trabalhando unicamente no

desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria

com pequenas e meacutedias empresas estamos

fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos

vindos da agricultura na atividade de

silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85

da silvicultura mecanizada contando o

preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a

adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos

uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de

coberturardquo na qual usamos aeronaves

especiacuteficas para fazer essa atividade cerca

de seis meses apoacutes o plantio

O tema mais discutido no momento eacute a

terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria

nas operaccedilotildees da empresa

Desde 2013 a Eldorado primarizou todas

as suas atividades Entendemos que desta

forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees

internas e temos muito cuidado com todos

os nossos colaboradores Seguiremos

neste caminho independente das decisotildees

poliacuteticas

Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-

sileiro Que entraves ainda teremos que

superar

O setor tem um futuro excelente pela

frente As perspectivas satildeo muito boas

porque temos a maior competecircncia

mundial para produzir biomassa e madeira

Contamos com condiccedilatildeo ambiental

favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar

Acredito tambeacutem que o uso de energia

renovaacutevel eacute o caminho do mundo O

Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico

de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees

de produzir eucalipto de alta qualidade

Obviamente exitem alguns entraves que

devem ser superados o maior deles eacute a

infraestrutura Precisamos ter mais estradas

e modais eficientes Outro fator de extrema

importacircncia para o desenvolvimento

do setor satildeo as entidades de pesquisa

que satildeo bastante fortes O setor florestal

cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao

aporte institucional e aos empresaacuterios que

acreditam no desenvolvimento

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais

de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-

ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo

Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-

restais fez com que o trabalho se

tornasse mais raacutepido e produtivo

Algumas maacutequinas realizam mais de uma

funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base

florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo

utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o

equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo

eacute barato E em momentos de instabilidade

econocircmica os investimentos em novos ma-

quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-

no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-

da dos produtores

Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP

Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de

frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-

raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que

em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-

quina florestal gira em torno de 25 mil ho-

ras O que dependendo do turno trabalhado

equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele

acrescenta que se a maacutequina for bem cui-

dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente

a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e

30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-

ram esse estaacutegio e conseguem esticar para

mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-

pamentosrdquo

Mas como elas chegam a isso Paccola

explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-

ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de

serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-

ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva

Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-

zada diariamente ou a cada turno e consis-

te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e

reapertar O planejamento destas atividades

deve constar do programa de trabalho da

equipe e ser realizado rotineiramente e ser

acompanhado pelos supervisores do cam-

po

Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-

mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-

mente eacute realizado baseado no funciona-

mento das maacutequinas A medida que elas

vatildeo trabalhando deve haver um registro e

somatoacuterio destas horas trabalhadas que no

momento oportuno eacute disparada uma infor-

maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-

tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam

realizadas Conforme o tamanho da frota eacute

necessaacuterio que se utilize de um software de

gerenciamento destas informaccedilotildees

Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-

lizada conforme necessidade quando haacute

ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo

Para que as maacutequinas cheguem a ex-

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base

em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda

de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo

18 PRINCIPALB FOREST

celecircncia e durem mais que o esperado o

consultor indica que o correto em uma boa

gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que

significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-

ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia

ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-

pacitada para antecipar os problemas me-

diante inspeccedilotildees no equipamentordquo

Indicaccedilatildeo do fabricante

A grande maioria das maacutequinas eacute vendida

acompanhada de um manual no qual fica

indicado o momento em que elas devem

passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio

Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-

tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest

explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-

presa satildeo planejadas conforme o Plano de

Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo

de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo

de nossa engenharia de produtos o qual

eacute continuamente analisado e readequado

quando necessaacuterio com base em estudos de

nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-

bilidade O planejamento ocorre com base

em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por

complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para

Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta

A John Deere tambeacutem oferece uma

gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de

suas maacutequinas florestais De acordo com

Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da

empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-

tomizaacute-las para cada demanda e necessida-

de do cliente Atualmente existem trecircs tipos

principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-

nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos

para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum

no qual o cliente entra em contato com o

departamento de poacutes-venda para solicitar

um atendimento atraveacutes de um mecacircnico

contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-

-determinada ndash no qual satildeo moldados con-

tratos de acordo com a demanda do cliente

e assim definida uma agenda que seraacute se-

guida ao longo do ano e contratos full-ser-

vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos

equipamentos dos clientes e a empresa fica

responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas

Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-

trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-

tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da

Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base

no feedback dos clientes foram feitas algu-

mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-

rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade

de acesso aos principais componentes de

checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de

oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica

sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc

19PRINCIPAL B FOREST

20 PRINCIPALB FOREST

diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode

ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-

delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-

maacuteticas etcrdquo esclarece

A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos

clientes basicamente dois tipos de manu-

tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-

tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo

preacute-determinados E a preditivascorretivas

aquelas de maior custo como por exemplo

o reparo do motor diesel que satildeo executa-

das ou por tempo de trabalho da maacutequina

ou quando o componente mostra sinais de

problemas e isso varia conforme a estrateacutegia

de cada empresa

Momento certo

Especialistas afirmam que existe uma in-

dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-

tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-

quina trabalha com materiais diferentes em

terrenos ambientes e intensidades diferen-

tes cada caso deve ser observado para ver

se os serviccedilos que as manteacutem funcionando

natildeo precisam ser feitos antes do previsto

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 4: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

3EXPEDIENTE B FOREST

NOVASSKIDDERS525D 545DE 555D

BAIXOS CUSTOS DE OPERACcedilAtildeOEficiecircncia operacional e economia na manutenccedilatildeo

PERFORMANCETransmissatildeo com seis velocidades e conversor de

torque lock-up que aumenta a velocidade e o poder de traccedilatildeo

ESTABILIDADEDistribuiccedilatildeo do peso e maior distacircncia entre os eixos

TEMPO DE CICLO MAIS RAacutePIDOSSistema hidraacuteulico multifuncional de alta performance

OPERACcedilAtildeO LIMPA E REFRIGERADAA alta capacidade do sistema de arrefecimento e o

ventilador reversiacutevel manteacutem a maacutequina rodando na temperatura apropriada e livre de detritos

BAIXO CUSTO EAUMENTO DAPRODUTIVIDADE

Fale com um consultor PESA

0800 940 7372

4 EXPEDIENTEB FOREST

Indiacutece06

09

14

28

40

50

56

66

67

68

EDITORIAL

ENTREVISTA

PRINCIPAL

ESPECIAL

TRANSPORTE

MOMENTO EMPRESARIAL

NOTAS

FOTOS

VIacuteDEOS

AGENDA

5EXPEDIENTE B FOREST

ldquoSempre gostei muito dos meus trabalhos juntos as Instituiccedilotildees de classe de fazer parte do elo entre

empresas e o setor como um todordquo

Diretor Florestal da Eldorado Brasil

Germano Aguiar Vieira

Foto Divulgaccedilatildeo

6 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Editora Giovana Massetto

Jornalista Amanda Scandelari

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal

Ediccedilatildeo 07 - Ano 02 - Ndeg 04 - Abril 2015

Foto de Capa John Deere

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455

wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr

Que o paiacutes vive um momento econocircmico turbulento natildeo eacute novidade O interessante eacute a soluccedilatildeo que as

empresas dos mais diversos ramos encontram para superar as dificuldades No setor florestal natildeo eacute diferente

Quando o valor de um investimento gera custos elevados como a aquisiccedilatildeo das maacutequinas de colheita uma

das soluccedilotildees a ser estudada eacute a extensatildeo da vida uacutetil das maacutequinas por meio da manutenccedilatildeo Na reportagem

de capa conheccedila a opiniatildeo dos especialistas sobre o assunto

Outro tema discutido eacute o futuro da cultura do pinus no Brasil Afinal a produccedilatildeo estaacute estagnada Quais

satildeo as alternativas que estatildeo sendo praticadas pelo mercado para fortalecer o gecircnero no paiacutes Saiba quais satildeo

as soluccedilotildees encontradas

A infraestrutura tambeacutem foi tema de destaque nesta ediccedilatildeo Conheccedila as diferenccedilas teacutecnicas de aplicaccedilatildeo

entre ponte tradicional ponte moacutevel e passagens molhadas

Para fechar com chave de ouro confira a entrevista exclusiva com um dos executivos florestais mais in-

fluentes da atualidade o diretor florestal da Eldorado Brasil Germano Aguiar Vieira

Saudaccedilotildees Florestais

Decisotildees florestais

8 EDITORIALB FOREST

copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

7EXPEDIENTE B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

8 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST

Foto

Div

ulga

ccedilatildeo

9ENTREVISTA B FOREST

10 ENTREVISTAB FOREST

Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil

O entrevistado desta ediccedilatildeo responde

pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo a Eldorado

Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia

Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-

mento do setor florestal aliado a tecnolo-

gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa

e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele

conta como a empresa estaacute se preparando

para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais

satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta

de matildeo de obra Confira

Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor

florestal

Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem

ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi

nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-

nho diferente das engenharias eleacutetrica ou

civil um caminho que unisse a engenharia

com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos

de experiecircncia como engenheiro florestal

Comecei trabalhando por muitos anos em

uma empresa de energia depois trabalhei

em empresas produtoras de celulose e MDF

Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul

com o plantio de pinus e agora no Centro-

-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil

Quais as experiecircncias mais marcantes

na sua carreira

Tive a oportunidade de vivenciar

momentos importantes do setor Quando

entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era

de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por

haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a

60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria

pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento

geneacutetico do manejo silvicultural Hoje

vejo um setor com tecnologia de ponta

que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem

a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do

campo pelos empregos seguros assim

como a especializaccedilatildeo de todas as etapas

de produccedilatildeo nas empresas O aspecto

administrativo tambeacutem passou por

mudanccedilas nesse quesito tive que aprender

a lidar com contingentes muito grandes de

pessoas e fazer com que a empresa seja

aceita na comunidade na qual estaacute inserida

Outra experiecircncia bastante importante

foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui

presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira

de Silvicultura) vice-presidente da SBS

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de

solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo

Germano Aguiar Vieira

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma

nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos

que plantar aproximadamente 350 mil hardquo

(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da

Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas

Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade

de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou

presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) Sempre gostei muito

desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo

entre empresas e setor como um todo

E a experiecircncia com a Eldorado Como

estaacute sendo participar do processo de im-

plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica

em linha do mundo

A empresa jaacute nasceu com objetivo de

ser grande O projeto comeccedilou em 2008

com apoio de acionistas que acreditaram

no setor e implantaram a faacutebrica sem que

ela tivesse um suporte florestal completo

Meu principal desafio ao assumir o cargo

foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica

por alguns anos enquanto a floresta

proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi

inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo Ela se propocircs

a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano

este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de

toneladas

A Eldorado tem um projeto de expansatildeo

para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual

eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-

pacidade produtiva

A demanda para a primeira linha girava

em torno de 160 mil hectares hoje temos

200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a

mais para abastecer uma nova linha Para as

duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente

350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil

Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano

em 3 anos completaremos toda a demanda

florestal para atendecirc-las tendo assim

em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees

de toneladas Esse eacute o planejamento

obviamente isso estaacute em anaacutelise O

licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo

da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que

estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo

A Eldorado vem se destacando em adotar

praacuteticas modernas na silvicultura Quais

13ENTREVISTA B FOREST

satildeo os resultados e desafios nesse pionei-

rismo

Esta iniciativa vem de encontro com

a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo

onde a empresa estaacute instalada por isto

mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves

operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa

atraente para os trabalhadores Para

isso foi preciso investir em maquinaacuterios

e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro

fator importante para a mecanizaccedilatildeo

foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute

100 mecanizada mas na silvicultura

tivemos que trabalhar muito para criar

um modelo proacuteprio Hoje temos quatro

engenheiros trabalhando unicamente no

desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria

com pequenas e meacutedias empresas estamos

fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos

vindos da agricultura na atividade de

silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85

da silvicultura mecanizada contando o

preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a

adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos

uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de

coberturardquo na qual usamos aeronaves

especiacuteficas para fazer essa atividade cerca

de seis meses apoacutes o plantio

O tema mais discutido no momento eacute a

terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria

nas operaccedilotildees da empresa

Desde 2013 a Eldorado primarizou todas

as suas atividades Entendemos que desta

forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees

internas e temos muito cuidado com todos

os nossos colaboradores Seguiremos

neste caminho independente das decisotildees

poliacuteticas

Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-

sileiro Que entraves ainda teremos que

superar

O setor tem um futuro excelente pela

frente As perspectivas satildeo muito boas

porque temos a maior competecircncia

mundial para produzir biomassa e madeira

Contamos com condiccedilatildeo ambiental

favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar

Acredito tambeacutem que o uso de energia

renovaacutevel eacute o caminho do mundo O

Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico

de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees

de produzir eucalipto de alta qualidade

Obviamente exitem alguns entraves que

devem ser superados o maior deles eacute a

infraestrutura Precisamos ter mais estradas

e modais eficientes Outro fator de extrema

importacircncia para o desenvolvimento

do setor satildeo as entidades de pesquisa

que satildeo bastante fortes O setor florestal

cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao

aporte institucional e aos empresaacuterios que

acreditam no desenvolvimento

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais

de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-

ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo

Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-

restais fez com que o trabalho se

tornasse mais raacutepido e produtivo

Algumas maacutequinas realizam mais de uma

funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base

florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo

utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o

equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo

eacute barato E em momentos de instabilidade

econocircmica os investimentos em novos ma-

quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-

no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-

da dos produtores

Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP

Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de

frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-

raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que

em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-

quina florestal gira em torno de 25 mil ho-

ras O que dependendo do turno trabalhado

equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele

acrescenta que se a maacutequina for bem cui-

dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente

a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e

30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-

ram esse estaacutegio e conseguem esticar para

mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-

pamentosrdquo

Mas como elas chegam a isso Paccola

explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-

ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de

serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-

ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva

Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-

zada diariamente ou a cada turno e consis-

te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e

reapertar O planejamento destas atividades

deve constar do programa de trabalho da

equipe e ser realizado rotineiramente e ser

acompanhado pelos supervisores do cam-

po

Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-

mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-

mente eacute realizado baseado no funciona-

mento das maacutequinas A medida que elas

vatildeo trabalhando deve haver um registro e

somatoacuterio destas horas trabalhadas que no

momento oportuno eacute disparada uma infor-

maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-

tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam

realizadas Conforme o tamanho da frota eacute

necessaacuterio que se utilize de um software de

gerenciamento destas informaccedilotildees

Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-

lizada conforme necessidade quando haacute

ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo

Para que as maacutequinas cheguem a ex-

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base

em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda

de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo

18 PRINCIPALB FOREST

celecircncia e durem mais que o esperado o

consultor indica que o correto em uma boa

gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que

significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-

ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia

ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-

pacitada para antecipar os problemas me-

diante inspeccedilotildees no equipamentordquo

Indicaccedilatildeo do fabricante

A grande maioria das maacutequinas eacute vendida

acompanhada de um manual no qual fica

indicado o momento em que elas devem

passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio

Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-

tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest

explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-

presa satildeo planejadas conforme o Plano de

Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo

de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo

de nossa engenharia de produtos o qual

eacute continuamente analisado e readequado

quando necessaacuterio com base em estudos de

nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-

bilidade O planejamento ocorre com base

em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por

complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para

Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta

A John Deere tambeacutem oferece uma

gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de

suas maacutequinas florestais De acordo com

Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da

empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-

tomizaacute-las para cada demanda e necessida-

de do cliente Atualmente existem trecircs tipos

principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-

nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos

para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum

no qual o cliente entra em contato com o

departamento de poacutes-venda para solicitar

um atendimento atraveacutes de um mecacircnico

contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-

-determinada ndash no qual satildeo moldados con-

tratos de acordo com a demanda do cliente

e assim definida uma agenda que seraacute se-

guida ao longo do ano e contratos full-ser-

vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos

equipamentos dos clientes e a empresa fica

responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas

Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-

trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-

tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da

Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base

no feedback dos clientes foram feitas algu-

mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-

rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade

de acesso aos principais componentes de

checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de

oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica

sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc

19PRINCIPAL B FOREST

20 PRINCIPALB FOREST

diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode

ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-

delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-

maacuteticas etcrdquo esclarece

A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos

clientes basicamente dois tipos de manu-

tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-

tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo

preacute-determinados E a preditivascorretivas

aquelas de maior custo como por exemplo

o reparo do motor diesel que satildeo executa-

das ou por tempo de trabalho da maacutequina

ou quando o componente mostra sinais de

problemas e isso varia conforme a estrateacutegia

de cada empresa

Momento certo

Especialistas afirmam que existe uma in-

dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-

tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-

quina trabalha com materiais diferentes em

terrenos ambientes e intensidades diferen-

tes cada caso deve ser observado para ver

se os serviccedilos que as manteacutem funcionando

natildeo precisam ser feitos antes do previsto

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 5: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

4 EXPEDIENTEB FOREST

Indiacutece06

09

14

28

40

50

56

66

67

68

EDITORIAL

ENTREVISTA

PRINCIPAL

ESPECIAL

TRANSPORTE

MOMENTO EMPRESARIAL

NOTAS

FOTOS

VIacuteDEOS

AGENDA

5EXPEDIENTE B FOREST

ldquoSempre gostei muito dos meus trabalhos juntos as Instituiccedilotildees de classe de fazer parte do elo entre

empresas e o setor como um todordquo

Diretor Florestal da Eldorado Brasil

Germano Aguiar Vieira

Foto Divulgaccedilatildeo

6 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Editora Giovana Massetto

Jornalista Amanda Scandelari

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal

Ediccedilatildeo 07 - Ano 02 - Ndeg 04 - Abril 2015

Foto de Capa John Deere

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455

wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr

Que o paiacutes vive um momento econocircmico turbulento natildeo eacute novidade O interessante eacute a soluccedilatildeo que as

empresas dos mais diversos ramos encontram para superar as dificuldades No setor florestal natildeo eacute diferente

Quando o valor de um investimento gera custos elevados como a aquisiccedilatildeo das maacutequinas de colheita uma

das soluccedilotildees a ser estudada eacute a extensatildeo da vida uacutetil das maacutequinas por meio da manutenccedilatildeo Na reportagem

de capa conheccedila a opiniatildeo dos especialistas sobre o assunto

Outro tema discutido eacute o futuro da cultura do pinus no Brasil Afinal a produccedilatildeo estaacute estagnada Quais

satildeo as alternativas que estatildeo sendo praticadas pelo mercado para fortalecer o gecircnero no paiacutes Saiba quais satildeo

as soluccedilotildees encontradas

A infraestrutura tambeacutem foi tema de destaque nesta ediccedilatildeo Conheccedila as diferenccedilas teacutecnicas de aplicaccedilatildeo

entre ponte tradicional ponte moacutevel e passagens molhadas

Para fechar com chave de ouro confira a entrevista exclusiva com um dos executivos florestais mais in-

fluentes da atualidade o diretor florestal da Eldorado Brasil Germano Aguiar Vieira

Saudaccedilotildees Florestais

Decisotildees florestais

8 EDITORIALB FOREST

copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

7EXPEDIENTE B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

8 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST

Foto

Div

ulga

ccedilatildeo

9ENTREVISTA B FOREST

10 ENTREVISTAB FOREST

Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil

O entrevistado desta ediccedilatildeo responde

pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo a Eldorado

Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia

Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-

mento do setor florestal aliado a tecnolo-

gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa

e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele

conta como a empresa estaacute se preparando

para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais

satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta

de matildeo de obra Confira

Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor

florestal

Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem

ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi

nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-

nho diferente das engenharias eleacutetrica ou

civil um caminho que unisse a engenharia

com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos

de experiecircncia como engenheiro florestal

Comecei trabalhando por muitos anos em

uma empresa de energia depois trabalhei

em empresas produtoras de celulose e MDF

Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul

com o plantio de pinus e agora no Centro-

-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil

Quais as experiecircncias mais marcantes

na sua carreira

Tive a oportunidade de vivenciar

momentos importantes do setor Quando

entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era

de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por

haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a

60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria

pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento

geneacutetico do manejo silvicultural Hoje

vejo um setor com tecnologia de ponta

que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem

a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do

campo pelos empregos seguros assim

como a especializaccedilatildeo de todas as etapas

de produccedilatildeo nas empresas O aspecto

administrativo tambeacutem passou por

mudanccedilas nesse quesito tive que aprender

a lidar com contingentes muito grandes de

pessoas e fazer com que a empresa seja

aceita na comunidade na qual estaacute inserida

Outra experiecircncia bastante importante

foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui

presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira

de Silvicultura) vice-presidente da SBS

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de

solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo

Germano Aguiar Vieira

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma

nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos

que plantar aproximadamente 350 mil hardquo

(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da

Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas

Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade

de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou

presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) Sempre gostei muito

desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo

entre empresas e setor como um todo

E a experiecircncia com a Eldorado Como

estaacute sendo participar do processo de im-

plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica

em linha do mundo

A empresa jaacute nasceu com objetivo de

ser grande O projeto comeccedilou em 2008

com apoio de acionistas que acreditaram

no setor e implantaram a faacutebrica sem que

ela tivesse um suporte florestal completo

Meu principal desafio ao assumir o cargo

foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica

por alguns anos enquanto a floresta

proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi

inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo Ela se propocircs

a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano

este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de

toneladas

A Eldorado tem um projeto de expansatildeo

para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual

eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-

pacidade produtiva

A demanda para a primeira linha girava

em torno de 160 mil hectares hoje temos

200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a

mais para abastecer uma nova linha Para as

duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente

350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil

Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano

em 3 anos completaremos toda a demanda

florestal para atendecirc-las tendo assim

em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees

de toneladas Esse eacute o planejamento

obviamente isso estaacute em anaacutelise O

licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo

da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que

estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo

A Eldorado vem se destacando em adotar

praacuteticas modernas na silvicultura Quais

13ENTREVISTA B FOREST

satildeo os resultados e desafios nesse pionei-

rismo

Esta iniciativa vem de encontro com

a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo

onde a empresa estaacute instalada por isto

mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves

operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa

atraente para os trabalhadores Para

isso foi preciso investir em maquinaacuterios

e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro

fator importante para a mecanizaccedilatildeo

foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute

100 mecanizada mas na silvicultura

tivemos que trabalhar muito para criar

um modelo proacuteprio Hoje temos quatro

engenheiros trabalhando unicamente no

desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria

com pequenas e meacutedias empresas estamos

fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos

vindos da agricultura na atividade de

silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85

da silvicultura mecanizada contando o

preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a

adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos

uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de

coberturardquo na qual usamos aeronaves

especiacuteficas para fazer essa atividade cerca

de seis meses apoacutes o plantio

O tema mais discutido no momento eacute a

terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria

nas operaccedilotildees da empresa

Desde 2013 a Eldorado primarizou todas

as suas atividades Entendemos que desta

forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees

internas e temos muito cuidado com todos

os nossos colaboradores Seguiremos

neste caminho independente das decisotildees

poliacuteticas

Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-

sileiro Que entraves ainda teremos que

superar

O setor tem um futuro excelente pela

frente As perspectivas satildeo muito boas

porque temos a maior competecircncia

mundial para produzir biomassa e madeira

Contamos com condiccedilatildeo ambiental

favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar

Acredito tambeacutem que o uso de energia

renovaacutevel eacute o caminho do mundo O

Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico

de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees

de produzir eucalipto de alta qualidade

Obviamente exitem alguns entraves que

devem ser superados o maior deles eacute a

infraestrutura Precisamos ter mais estradas

e modais eficientes Outro fator de extrema

importacircncia para o desenvolvimento

do setor satildeo as entidades de pesquisa

que satildeo bastante fortes O setor florestal

cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao

aporte institucional e aos empresaacuterios que

acreditam no desenvolvimento

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais

de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-

ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo

Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-

restais fez com que o trabalho se

tornasse mais raacutepido e produtivo

Algumas maacutequinas realizam mais de uma

funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base

florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo

utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o

equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo

eacute barato E em momentos de instabilidade

econocircmica os investimentos em novos ma-

quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-

no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-

da dos produtores

Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP

Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de

frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-

raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que

em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-

quina florestal gira em torno de 25 mil ho-

ras O que dependendo do turno trabalhado

equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele

acrescenta que se a maacutequina for bem cui-

dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente

a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e

30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-

ram esse estaacutegio e conseguem esticar para

mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-

pamentosrdquo

Mas como elas chegam a isso Paccola

explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-

ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de

serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-

ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva

Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-

zada diariamente ou a cada turno e consis-

te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e

reapertar O planejamento destas atividades

deve constar do programa de trabalho da

equipe e ser realizado rotineiramente e ser

acompanhado pelos supervisores do cam-

po

Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-

mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-

mente eacute realizado baseado no funciona-

mento das maacutequinas A medida que elas

vatildeo trabalhando deve haver um registro e

somatoacuterio destas horas trabalhadas que no

momento oportuno eacute disparada uma infor-

maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-

tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam

realizadas Conforme o tamanho da frota eacute

necessaacuterio que se utilize de um software de

gerenciamento destas informaccedilotildees

Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-

lizada conforme necessidade quando haacute

ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo

Para que as maacutequinas cheguem a ex-

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base

em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda

de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo

18 PRINCIPALB FOREST

celecircncia e durem mais que o esperado o

consultor indica que o correto em uma boa

gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que

significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-

ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia

ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-

pacitada para antecipar os problemas me-

diante inspeccedilotildees no equipamentordquo

Indicaccedilatildeo do fabricante

A grande maioria das maacutequinas eacute vendida

acompanhada de um manual no qual fica

indicado o momento em que elas devem

passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio

Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-

tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest

explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-

presa satildeo planejadas conforme o Plano de

Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo

de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo

de nossa engenharia de produtos o qual

eacute continuamente analisado e readequado

quando necessaacuterio com base em estudos de

nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-

bilidade O planejamento ocorre com base

em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por

complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para

Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta

A John Deere tambeacutem oferece uma

gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de

suas maacutequinas florestais De acordo com

Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da

empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-

tomizaacute-las para cada demanda e necessida-

de do cliente Atualmente existem trecircs tipos

principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-

nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos

para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum

no qual o cliente entra em contato com o

departamento de poacutes-venda para solicitar

um atendimento atraveacutes de um mecacircnico

contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-

-determinada ndash no qual satildeo moldados con-

tratos de acordo com a demanda do cliente

e assim definida uma agenda que seraacute se-

guida ao longo do ano e contratos full-ser-

vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos

equipamentos dos clientes e a empresa fica

responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas

Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-

trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-

tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da

Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base

no feedback dos clientes foram feitas algu-

mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-

rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade

de acesso aos principais componentes de

checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de

oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica

sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc

19PRINCIPAL B FOREST

20 PRINCIPALB FOREST

diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode

ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-

delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-

maacuteticas etcrdquo esclarece

A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos

clientes basicamente dois tipos de manu-

tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-

tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo

preacute-determinados E a preditivascorretivas

aquelas de maior custo como por exemplo

o reparo do motor diesel que satildeo executa-

das ou por tempo de trabalho da maacutequina

ou quando o componente mostra sinais de

problemas e isso varia conforme a estrateacutegia

de cada empresa

Momento certo

Especialistas afirmam que existe uma in-

dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-

tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-

quina trabalha com materiais diferentes em

terrenos ambientes e intensidades diferen-

tes cada caso deve ser observado para ver

se os serviccedilos que as manteacutem funcionando

natildeo precisam ser feitos antes do previsto

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 6: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

5EXPEDIENTE B FOREST

ldquoSempre gostei muito dos meus trabalhos juntos as Instituiccedilotildees de classe de fazer parte do elo entre

empresas e o setor como um todordquo

Diretor Florestal da Eldorado Brasil

Germano Aguiar Vieira

Foto Divulgaccedilatildeo

6 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Editora Giovana Massetto

Jornalista Amanda Scandelari

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal

Ediccedilatildeo 07 - Ano 02 - Ndeg 04 - Abril 2015

Foto de Capa John Deere

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455

wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr

Que o paiacutes vive um momento econocircmico turbulento natildeo eacute novidade O interessante eacute a soluccedilatildeo que as

empresas dos mais diversos ramos encontram para superar as dificuldades No setor florestal natildeo eacute diferente

Quando o valor de um investimento gera custos elevados como a aquisiccedilatildeo das maacutequinas de colheita uma

das soluccedilotildees a ser estudada eacute a extensatildeo da vida uacutetil das maacutequinas por meio da manutenccedilatildeo Na reportagem

de capa conheccedila a opiniatildeo dos especialistas sobre o assunto

Outro tema discutido eacute o futuro da cultura do pinus no Brasil Afinal a produccedilatildeo estaacute estagnada Quais

satildeo as alternativas que estatildeo sendo praticadas pelo mercado para fortalecer o gecircnero no paiacutes Saiba quais satildeo

as soluccedilotildees encontradas

A infraestrutura tambeacutem foi tema de destaque nesta ediccedilatildeo Conheccedila as diferenccedilas teacutecnicas de aplicaccedilatildeo

entre ponte tradicional ponte moacutevel e passagens molhadas

Para fechar com chave de ouro confira a entrevista exclusiva com um dos executivos florestais mais in-

fluentes da atualidade o diretor florestal da Eldorado Brasil Germano Aguiar Vieira

Saudaccedilotildees Florestais

Decisotildees florestais

8 EDITORIALB FOREST

copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

7EXPEDIENTE B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

8 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST

Foto

Div

ulga

ccedilatildeo

9ENTREVISTA B FOREST

10 ENTREVISTAB FOREST

Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil

O entrevistado desta ediccedilatildeo responde

pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo a Eldorado

Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia

Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-

mento do setor florestal aliado a tecnolo-

gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa

e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele

conta como a empresa estaacute se preparando

para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais

satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta

de matildeo de obra Confira

Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor

florestal

Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem

ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi

nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-

nho diferente das engenharias eleacutetrica ou

civil um caminho que unisse a engenharia

com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos

de experiecircncia como engenheiro florestal

Comecei trabalhando por muitos anos em

uma empresa de energia depois trabalhei

em empresas produtoras de celulose e MDF

Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul

com o plantio de pinus e agora no Centro-

-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil

Quais as experiecircncias mais marcantes

na sua carreira

Tive a oportunidade de vivenciar

momentos importantes do setor Quando

entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era

de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por

haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a

60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria

pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento

geneacutetico do manejo silvicultural Hoje

vejo um setor com tecnologia de ponta

que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem

a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do

campo pelos empregos seguros assim

como a especializaccedilatildeo de todas as etapas

de produccedilatildeo nas empresas O aspecto

administrativo tambeacutem passou por

mudanccedilas nesse quesito tive que aprender

a lidar com contingentes muito grandes de

pessoas e fazer com que a empresa seja

aceita na comunidade na qual estaacute inserida

Outra experiecircncia bastante importante

foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui

presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira

de Silvicultura) vice-presidente da SBS

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de

solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo

Germano Aguiar Vieira

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma

nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos

que plantar aproximadamente 350 mil hardquo

(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da

Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas

Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade

de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou

presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) Sempre gostei muito

desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo

entre empresas e setor como um todo

E a experiecircncia com a Eldorado Como

estaacute sendo participar do processo de im-

plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica

em linha do mundo

A empresa jaacute nasceu com objetivo de

ser grande O projeto comeccedilou em 2008

com apoio de acionistas que acreditaram

no setor e implantaram a faacutebrica sem que

ela tivesse um suporte florestal completo

Meu principal desafio ao assumir o cargo

foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica

por alguns anos enquanto a floresta

proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi

inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo Ela se propocircs

a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano

este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de

toneladas

A Eldorado tem um projeto de expansatildeo

para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual

eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-

pacidade produtiva

A demanda para a primeira linha girava

em torno de 160 mil hectares hoje temos

200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a

mais para abastecer uma nova linha Para as

duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente

350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil

Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano

em 3 anos completaremos toda a demanda

florestal para atendecirc-las tendo assim

em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees

de toneladas Esse eacute o planejamento

obviamente isso estaacute em anaacutelise O

licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo

da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que

estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo

A Eldorado vem se destacando em adotar

praacuteticas modernas na silvicultura Quais

13ENTREVISTA B FOREST

satildeo os resultados e desafios nesse pionei-

rismo

Esta iniciativa vem de encontro com

a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo

onde a empresa estaacute instalada por isto

mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves

operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa

atraente para os trabalhadores Para

isso foi preciso investir em maquinaacuterios

e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro

fator importante para a mecanizaccedilatildeo

foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute

100 mecanizada mas na silvicultura

tivemos que trabalhar muito para criar

um modelo proacuteprio Hoje temos quatro

engenheiros trabalhando unicamente no

desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria

com pequenas e meacutedias empresas estamos

fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos

vindos da agricultura na atividade de

silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85

da silvicultura mecanizada contando o

preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a

adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos

uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de

coberturardquo na qual usamos aeronaves

especiacuteficas para fazer essa atividade cerca

de seis meses apoacutes o plantio

O tema mais discutido no momento eacute a

terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria

nas operaccedilotildees da empresa

Desde 2013 a Eldorado primarizou todas

as suas atividades Entendemos que desta

forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees

internas e temos muito cuidado com todos

os nossos colaboradores Seguiremos

neste caminho independente das decisotildees

poliacuteticas

Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-

sileiro Que entraves ainda teremos que

superar

O setor tem um futuro excelente pela

frente As perspectivas satildeo muito boas

porque temos a maior competecircncia

mundial para produzir biomassa e madeira

Contamos com condiccedilatildeo ambiental

favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar

Acredito tambeacutem que o uso de energia

renovaacutevel eacute o caminho do mundo O

Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico

de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees

de produzir eucalipto de alta qualidade

Obviamente exitem alguns entraves que

devem ser superados o maior deles eacute a

infraestrutura Precisamos ter mais estradas

e modais eficientes Outro fator de extrema

importacircncia para o desenvolvimento

do setor satildeo as entidades de pesquisa

que satildeo bastante fortes O setor florestal

cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao

aporte institucional e aos empresaacuterios que

acreditam no desenvolvimento

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais

de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-

ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo

Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-

restais fez com que o trabalho se

tornasse mais raacutepido e produtivo

Algumas maacutequinas realizam mais de uma

funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base

florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo

utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o

equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo

eacute barato E em momentos de instabilidade

econocircmica os investimentos em novos ma-

quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-

no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-

da dos produtores

Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP

Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de

frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-

raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que

em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-

quina florestal gira em torno de 25 mil ho-

ras O que dependendo do turno trabalhado

equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele

acrescenta que se a maacutequina for bem cui-

dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente

a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e

30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-

ram esse estaacutegio e conseguem esticar para

mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-

pamentosrdquo

Mas como elas chegam a isso Paccola

explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-

ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de

serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-

ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva

Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-

zada diariamente ou a cada turno e consis-

te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e

reapertar O planejamento destas atividades

deve constar do programa de trabalho da

equipe e ser realizado rotineiramente e ser

acompanhado pelos supervisores do cam-

po

Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-

mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-

mente eacute realizado baseado no funciona-

mento das maacutequinas A medida que elas

vatildeo trabalhando deve haver um registro e

somatoacuterio destas horas trabalhadas que no

momento oportuno eacute disparada uma infor-

maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-

tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam

realizadas Conforme o tamanho da frota eacute

necessaacuterio que se utilize de um software de

gerenciamento destas informaccedilotildees

Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-

lizada conforme necessidade quando haacute

ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo

Para que as maacutequinas cheguem a ex-

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base

em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda

de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo

18 PRINCIPALB FOREST

celecircncia e durem mais que o esperado o

consultor indica que o correto em uma boa

gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que

significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-

ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia

ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-

pacitada para antecipar os problemas me-

diante inspeccedilotildees no equipamentordquo

Indicaccedilatildeo do fabricante

A grande maioria das maacutequinas eacute vendida

acompanhada de um manual no qual fica

indicado o momento em que elas devem

passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio

Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-

tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest

explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-

presa satildeo planejadas conforme o Plano de

Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo

de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo

de nossa engenharia de produtos o qual

eacute continuamente analisado e readequado

quando necessaacuterio com base em estudos de

nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-

bilidade O planejamento ocorre com base

em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por

complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para

Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta

A John Deere tambeacutem oferece uma

gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de

suas maacutequinas florestais De acordo com

Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da

empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-

tomizaacute-las para cada demanda e necessida-

de do cliente Atualmente existem trecircs tipos

principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-

nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos

para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum

no qual o cliente entra em contato com o

departamento de poacutes-venda para solicitar

um atendimento atraveacutes de um mecacircnico

contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-

-determinada ndash no qual satildeo moldados con-

tratos de acordo com a demanda do cliente

e assim definida uma agenda que seraacute se-

guida ao longo do ano e contratos full-ser-

vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos

equipamentos dos clientes e a empresa fica

responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas

Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-

trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-

tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da

Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base

no feedback dos clientes foram feitas algu-

mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-

rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade

de acesso aos principais componentes de

checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de

oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica

sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc

19PRINCIPAL B FOREST

20 PRINCIPALB FOREST

diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode

ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-

delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-

maacuteticas etcrdquo esclarece

A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos

clientes basicamente dois tipos de manu-

tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-

tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo

preacute-determinados E a preditivascorretivas

aquelas de maior custo como por exemplo

o reparo do motor diesel que satildeo executa-

das ou por tempo de trabalho da maacutequina

ou quando o componente mostra sinais de

problemas e isso varia conforme a estrateacutegia

de cada empresa

Momento certo

Especialistas afirmam que existe uma in-

dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-

tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-

quina trabalha com materiais diferentes em

terrenos ambientes e intensidades diferen-

tes cada caso deve ser observado para ver

se os serviccedilos que as manteacutem funcionando

natildeo precisam ser feitos antes do previsto

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 7: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

6 EXPEDIENTEB FOREST

ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski

Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski

Executiva Comercial Josiana Camargo

Editora Giovana Massetto

Jornalista Amanda Scandelari

Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela

Financeiro Jaqueline Mulik

Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar

Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar

(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)

Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da

Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)

BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal

Ediccedilatildeo 07 - Ano 02 - Ndeg 04 - Abril 2015

Foto de Capa John Deere

Malinovski Florestal

+55(41)3049-7888

Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455

wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr

Que o paiacutes vive um momento econocircmico turbulento natildeo eacute novidade O interessante eacute a soluccedilatildeo que as

empresas dos mais diversos ramos encontram para superar as dificuldades No setor florestal natildeo eacute diferente

Quando o valor de um investimento gera custos elevados como a aquisiccedilatildeo das maacutequinas de colheita uma

das soluccedilotildees a ser estudada eacute a extensatildeo da vida uacutetil das maacutequinas por meio da manutenccedilatildeo Na reportagem

de capa conheccedila a opiniatildeo dos especialistas sobre o assunto

Outro tema discutido eacute o futuro da cultura do pinus no Brasil Afinal a produccedilatildeo estaacute estagnada Quais

satildeo as alternativas que estatildeo sendo praticadas pelo mercado para fortalecer o gecircnero no paiacutes Saiba quais satildeo

as soluccedilotildees encontradas

A infraestrutura tambeacutem foi tema de destaque nesta ediccedilatildeo Conheccedila as diferenccedilas teacutecnicas de aplicaccedilatildeo

entre ponte tradicional ponte moacutevel e passagens molhadas

Para fechar com chave de ouro confira a entrevista exclusiva com um dos executivos florestais mais in-

fluentes da atualidade o diretor florestal da Eldorado Brasil Germano Aguiar Vieira

Saudaccedilotildees Florestais

Decisotildees florestais

8 EDITORIALB FOREST

copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

7EXPEDIENTE B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

8 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST

Foto

Div

ulga

ccedilatildeo

9ENTREVISTA B FOREST

10 ENTREVISTAB FOREST

Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil

O entrevistado desta ediccedilatildeo responde

pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo a Eldorado

Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia

Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-

mento do setor florestal aliado a tecnolo-

gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa

e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele

conta como a empresa estaacute se preparando

para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais

satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta

de matildeo de obra Confira

Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor

florestal

Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem

ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi

nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-

nho diferente das engenharias eleacutetrica ou

civil um caminho que unisse a engenharia

com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos

de experiecircncia como engenheiro florestal

Comecei trabalhando por muitos anos em

uma empresa de energia depois trabalhei

em empresas produtoras de celulose e MDF

Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul

com o plantio de pinus e agora no Centro-

-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil

Quais as experiecircncias mais marcantes

na sua carreira

Tive a oportunidade de vivenciar

momentos importantes do setor Quando

entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era

de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por

haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a

60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria

pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento

geneacutetico do manejo silvicultural Hoje

vejo um setor com tecnologia de ponta

que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem

a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do

campo pelos empregos seguros assim

como a especializaccedilatildeo de todas as etapas

de produccedilatildeo nas empresas O aspecto

administrativo tambeacutem passou por

mudanccedilas nesse quesito tive que aprender

a lidar com contingentes muito grandes de

pessoas e fazer com que a empresa seja

aceita na comunidade na qual estaacute inserida

Outra experiecircncia bastante importante

foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui

presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira

de Silvicultura) vice-presidente da SBS

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de

solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo

Germano Aguiar Vieira

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma

nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos

que plantar aproximadamente 350 mil hardquo

(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da

Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas

Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade

de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou

presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) Sempre gostei muito

desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo

entre empresas e setor como um todo

E a experiecircncia com a Eldorado Como

estaacute sendo participar do processo de im-

plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica

em linha do mundo

A empresa jaacute nasceu com objetivo de

ser grande O projeto comeccedilou em 2008

com apoio de acionistas que acreditaram

no setor e implantaram a faacutebrica sem que

ela tivesse um suporte florestal completo

Meu principal desafio ao assumir o cargo

foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica

por alguns anos enquanto a floresta

proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi

inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo Ela se propocircs

a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano

este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de

toneladas

A Eldorado tem um projeto de expansatildeo

para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual

eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-

pacidade produtiva

A demanda para a primeira linha girava

em torno de 160 mil hectares hoje temos

200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a

mais para abastecer uma nova linha Para as

duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente

350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil

Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano

em 3 anos completaremos toda a demanda

florestal para atendecirc-las tendo assim

em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees

de toneladas Esse eacute o planejamento

obviamente isso estaacute em anaacutelise O

licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo

da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que

estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo

A Eldorado vem se destacando em adotar

praacuteticas modernas na silvicultura Quais

13ENTREVISTA B FOREST

satildeo os resultados e desafios nesse pionei-

rismo

Esta iniciativa vem de encontro com

a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo

onde a empresa estaacute instalada por isto

mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves

operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa

atraente para os trabalhadores Para

isso foi preciso investir em maquinaacuterios

e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro

fator importante para a mecanizaccedilatildeo

foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute

100 mecanizada mas na silvicultura

tivemos que trabalhar muito para criar

um modelo proacuteprio Hoje temos quatro

engenheiros trabalhando unicamente no

desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria

com pequenas e meacutedias empresas estamos

fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos

vindos da agricultura na atividade de

silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85

da silvicultura mecanizada contando o

preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a

adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos

uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de

coberturardquo na qual usamos aeronaves

especiacuteficas para fazer essa atividade cerca

de seis meses apoacutes o plantio

O tema mais discutido no momento eacute a

terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria

nas operaccedilotildees da empresa

Desde 2013 a Eldorado primarizou todas

as suas atividades Entendemos que desta

forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees

internas e temos muito cuidado com todos

os nossos colaboradores Seguiremos

neste caminho independente das decisotildees

poliacuteticas

Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-

sileiro Que entraves ainda teremos que

superar

O setor tem um futuro excelente pela

frente As perspectivas satildeo muito boas

porque temos a maior competecircncia

mundial para produzir biomassa e madeira

Contamos com condiccedilatildeo ambiental

favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar

Acredito tambeacutem que o uso de energia

renovaacutevel eacute o caminho do mundo O

Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico

de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees

de produzir eucalipto de alta qualidade

Obviamente exitem alguns entraves que

devem ser superados o maior deles eacute a

infraestrutura Precisamos ter mais estradas

e modais eficientes Outro fator de extrema

importacircncia para o desenvolvimento

do setor satildeo as entidades de pesquisa

que satildeo bastante fortes O setor florestal

cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao

aporte institucional e aos empresaacuterios que

acreditam no desenvolvimento

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais

de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-

ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo

Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-

restais fez com que o trabalho se

tornasse mais raacutepido e produtivo

Algumas maacutequinas realizam mais de uma

funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base

florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo

utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o

equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo

eacute barato E em momentos de instabilidade

econocircmica os investimentos em novos ma-

quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-

no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-

da dos produtores

Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP

Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de

frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-

raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que

em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-

quina florestal gira em torno de 25 mil ho-

ras O que dependendo do turno trabalhado

equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele

acrescenta que se a maacutequina for bem cui-

dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente

a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e

30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-

ram esse estaacutegio e conseguem esticar para

mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-

pamentosrdquo

Mas como elas chegam a isso Paccola

explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-

ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de

serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-

ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva

Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-

zada diariamente ou a cada turno e consis-

te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e

reapertar O planejamento destas atividades

deve constar do programa de trabalho da

equipe e ser realizado rotineiramente e ser

acompanhado pelos supervisores do cam-

po

Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-

mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-

mente eacute realizado baseado no funciona-

mento das maacutequinas A medida que elas

vatildeo trabalhando deve haver um registro e

somatoacuterio destas horas trabalhadas que no

momento oportuno eacute disparada uma infor-

maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-

tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam

realizadas Conforme o tamanho da frota eacute

necessaacuterio que se utilize de um software de

gerenciamento destas informaccedilotildees

Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-

lizada conforme necessidade quando haacute

ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo

Para que as maacutequinas cheguem a ex-

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base

em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda

de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo

18 PRINCIPALB FOREST

celecircncia e durem mais que o esperado o

consultor indica que o correto em uma boa

gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que

significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-

ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia

ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-

pacitada para antecipar os problemas me-

diante inspeccedilotildees no equipamentordquo

Indicaccedilatildeo do fabricante

A grande maioria das maacutequinas eacute vendida

acompanhada de um manual no qual fica

indicado o momento em que elas devem

passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio

Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-

tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest

explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-

presa satildeo planejadas conforme o Plano de

Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo

de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo

de nossa engenharia de produtos o qual

eacute continuamente analisado e readequado

quando necessaacuterio com base em estudos de

nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-

bilidade O planejamento ocorre com base

em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por

complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para

Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta

A John Deere tambeacutem oferece uma

gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de

suas maacutequinas florestais De acordo com

Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da

empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-

tomizaacute-las para cada demanda e necessida-

de do cliente Atualmente existem trecircs tipos

principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-

nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos

para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum

no qual o cliente entra em contato com o

departamento de poacutes-venda para solicitar

um atendimento atraveacutes de um mecacircnico

contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-

-determinada ndash no qual satildeo moldados con-

tratos de acordo com a demanda do cliente

e assim definida uma agenda que seraacute se-

guida ao longo do ano e contratos full-ser-

vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos

equipamentos dos clientes e a empresa fica

responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas

Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-

trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-

tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da

Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base

no feedback dos clientes foram feitas algu-

mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-

rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade

de acesso aos principais componentes de

checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de

oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica

sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc

19PRINCIPAL B FOREST

20 PRINCIPALB FOREST

diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode

ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-

delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-

maacuteticas etcrdquo esclarece

A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos

clientes basicamente dois tipos de manu-

tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-

tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo

preacute-determinados E a preditivascorretivas

aquelas de maior custo como por exemplo

o reparo do motor diesel que satildeo executa-

das ou por tempo de trabalho da maacutequina

ou quando o componente mostra sinais de

problemas e isso varia conforme a estrateacutegia

de cada empresa

Momento certo

Especialistas afirmam que existe uma in-

dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-

tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-

quina trabalha com materiais diferentes em

terrenos ambientes e intensidades diferen-

tes cada caso deve ser observado para ver

se os serviccedilos que as manteacutem funcionando

natildeo precisam ser feitos antes do previsto

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 8: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

7EXPEDIENTE B FOREST

quando o assunto FoRequipamento

FloRestal Falecom a tRacbel

Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios

a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais

Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras

fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner

uma referecircncia no mercado florestal

Entre em contato agora mesmo com

um dos nossos consultores e conheccedila

nossas solucotildees

8 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST

Foto

Div

ulga

ccedilatildeo

9ENTREVISTA B FOREST

10 ENTREVISTAB FOREST

Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil

O entrevistado desta ediccedilatildeo responde

pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo a Eldorado

Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia

Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-

mento do setor florestal aliado a tecnolo-

gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa

e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele

conta como a empresa estaacute se preparando

para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais

satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta

de matildeo de obra Confira

Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor

florestal

Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem

ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi

nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-

nho diferente das engenharias eleacutetrica ou

civil um caminho que unisse a engenharia

com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos

de experiecircncia como engenheiro florestal

Comecei trabalhando por muitos anos em

uma empresa de energia depois trabalhei

em empresas produtoras de celulose e MDF

Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul

com o plantio de pinus e agora no Centro-

-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil

Quais as experiecircncias mais marcantes

na sua carreira

Tive a oportunidade de vivenciar

momentos importantes do setor Quando

entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era

de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por

haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a

60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria

pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento

geneacutetico do manejo silvicultural Hoje

vejo um setor com tecnologia de ponta

que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem

a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do

campo pelos empregos seguros assim

como a especializaccedilatildeo de todas as etapas

de produccedilatildeo nas empresas O aspecto

administrativo tambeacutem passou por

mudanccedilas nesse quesito tive que aprender

a lidar com contingentes muito grandes de

pessoas e fazer com que a empresa seja

aceita na comunidade na qual estaacute inserida

Outra experiecircncia bastante importante

foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui

presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira

de Silvicultura) vice-presidente da SBS

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de

solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo

Germano Aguiar Vieira

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma

nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos

que plantar aproximadamente 350 mil hardquo

(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da

Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas

Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade

de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou

presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) Sempre gostei muito

desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo

entre empresas e setor como um todo

E a experiecircncia com a Eldorado Como

estaacute sendo participar do processo de im-

plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica

em linha do mundo

A empresa jaacute nasceu com objetivo de

ser grande O projeto comeccedilou em 2008

com apoio de acionistas que acreditaram

no setor e implantaram a faacutebrica sem que

ela tivesse um suporte florestal completo

Meu principal desafio ao assumir o cargo

foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica

por alguns anos enquanto a floresta

proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi

inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo Ela se propocircs

a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano

este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de

toneladas

A Eldorado tem um projeto de expansatildeo

para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual

eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-

pacidade produtiva

A demanda para a primeira linha girava

em torno de 160 mil hectares hoje temos

200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a

mais para abastecer uma nova linha Para as

duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente

350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil

Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano

em 3 anos completaremos toda a demanda

florestal para atendecirc-las tendo assim

em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees

de toneladas Esse eacute o planejamento

obviamente isso estaacute em anaacutelise O

licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo

da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que

estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo

A Eldorado vem se destacando em adotar

praacuteticas modernas na silvicultura Quais

13ENTREVISTA B FOREST

satildeo os resultados e desafios nesse pionei-

rismo

Esta iniciativa vem de encontro com

a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo

onde a empresa estaacute instalada por isto

mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves

operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa

atraente para os trabalhadores Para

isso foi preciso investir em maquinaacuterios

e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro

fator importante para a mecanizaccedilatildeo

foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute

100 mecanizada mas na silvicultura

tivemos que trabalhar muito para criar

um modelo proacuteprio Hoje temos quatro

engenheiros trabalhando unicamente no

desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria

com pequenas e meacutedias empresas estamos

fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos

vindos da agricultura na atividade de

silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85

da silvicultura mecanizada contando o

preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a

adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos

uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de

coberturardquo na qual usamos aeronaves

especiacuteficas para fazer essa atividade cerca

de seis meses apoacutes o plantio

O tema mais discutido no momento eacute a

terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria

nas operaccedilotildees da empresa

Desde 2013 a Eldorado primarizou todas

as suas atividades Entendemos que desta

forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees

internas e temos muito cuidado com todos

os nossos colaboradores Seguiremos

neste caminho independente das decisotildees

poliacuteticas

Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-

sileiro Que entraves ainda teremos que

superar

O setor tem um futuro excelente pela

frente As perspectivas satildeo muito boas

porque temos a maior competecircncia

mundial para produzir biomassa e madeira

Contamos com condiccedilatildeo ambiental

favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar

Acredito tambeacutem que o uso de energia

renovaacutevel eacute o caminho do mundo O

Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico

de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees

de produzir eucalipto de alta qualidade

Obviamente exitem alguns entraves que

devem ser superados o maior deles eacute a

infraestrutura Precisamos ter mais estradas

e modais eficientes Outro fator de extrema

importacircncia para o desenvolvimento

do setor satildeo as entidades de pesquisa

que satildeo bastante fortes O setor florestal

cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao

aporte institucional e aos empresaacuterios que

acreditam no desenvolvimento

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais

de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-

ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo

Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-

restais fez com que o trabalho se

tornasse mais raacutepido e produtivo

Algumas maacutequinas realizam mais de uma

funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base

florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo

utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o

equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo

eacute barato E em momentos de instabilidade

econocircmica os investimentos em novos ma-

quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-

no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-

da dos produtores

Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP

Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de

frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-

raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que

em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-

quina florestal gira em torno de 25 mil ho-

ras O que dependendo do turno trabalhado

equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele

acrescenta que se a maacutequina for bem cui-

dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente

a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e

30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-

ram esse estaacutegio e conseguem esticar para

mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-

pamentosrdquo

Mas como elas chegam a isso Paccola

explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-

ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de

serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-

ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva

Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-

zada diariamente ou a cada turno e consis-

te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e

reapertar O planejamento destas atividades

deve constar do programa de trabalho da

equipe e ser realizado rotineiramente e ser

acompanhado pelos supervisores do cam-

po

Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-

mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-

mente eacute realizado baseado no funciona-

mento das maacutequinas A medida que elas

vatildeo trabalhando deve haver um registro e

somatoacuterio destas horas trabalhadas que no

momento oportuno eacute disparada uma infor-

maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-

tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam

realizadas Conforme o tamanho da frota eacute

necessaacuterio que se utilize de um software de

gerenciamento destas informaccedilotildees

Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-

lizada conforme necessidade quando haacute

ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo

Para que as maacutequinas cheguem a ex-

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base

em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda

de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo

18 PRINCIPALB FOREST

celecircncia e durem mais que o esperado o

consultor indica que o correto em uma boa

gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que

significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-

ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia

ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-

pacitada para antecipar os problemas me-

diante inspeccedilotildees no equipamentordquo

Indicaccedilatildeo do fabricante

A grande maioria das maacutequinas eacute vendida

acompanhada de um manual no qual fica

indicado o momento em que elas devem

passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio

Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-

tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest

explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-

presa satildeo planejadas conforme o Plano de

Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo

de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo

de nossa engenharia de produtos o qual

eacute continuamente analisado e readequado

quando necessaacuterio com base em estudos de

nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-

bilidade O planejamento ocorre com base

em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por

complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para

Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta

A John Deere tambeacutem oferece uma

gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de

suas maacutequinas florestais De acordo com

Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da

empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-

tomizaacute-las para cada demanda e necessida-

de do cliente Atualmente existem trecircs tipos

principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-

nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos

para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum

no qual o cliente entra em contato com o

departamento de poacutes-venda para solicitar

um atendimento atraveacutes de um mecacircnico

contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-

-determinada ndash no qual satildeo moldados con-

tratos de acordo com a demanda do cliente

e assim definida uma agenda que seraacute se-

guida ao longo do ano e contratos full-ser-

vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos

equipamentos dos clientes e a empresa fica

responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas

Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-

trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-

tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da

Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base

no feedback dos clientes foram feitas algu-

mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-

rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade

de acesso aos principais componentes de

checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de

oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica

sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc

19PRINCIPAL B FOREST

20 PRINCIPALB FOREST

diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode

ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-

delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-

maacuteticas etcrdquo esclarece

A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos

clientes basicamente dois tipos de manu-

tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-

tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo

preacute-determinados E a preditivascorretivas

aquelas de maior custo como por exemplo

o reparo do motor diesel que satildeo executa-

das ou por tempo de trabalho da maacutequina

ou quando o componente mostra sinais de

problemas e isso varia conforme a estrateacutegia

de cada empresa

Momento certo

Especialistas afirmam que existe uma in-

dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-

tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-

quina trabalha com materiais diferentes em

terrenos ambientes e intensidades diferen-

tes cada caso deve ser observado para ver

se os serviccedilos que as manteacutem funcionando

natildeo precisam ser feitos antes do previsto

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 9: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

8 ENTREVISTAB FOREST

9ENTREVISTA B FOREST

Foto

Div

ulga

ccedilatildeo

9ENTREVISTA B FOREST

10 ENTREVISTAB FOREST

Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil

O entrevistado desta ediccedilatildeo responde

pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo a Eldorado

Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia

Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-

mento do setor florestal aliado a tecnolo-

gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa

e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele

conta como a empresa estaacute se preparando

para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais

satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta

de matildeo de obra Confira

Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor

florestal

Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem

ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi

nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-

nho diferente das engenharias eleacutetrica ou

civil um caminho que unisse a engenharia

com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos

de experiecircncia como engenheiro florestal

Comecei trabalhando por muitos anos em

uma empresa de energia depois trabalhei

em empresas produtoras de celulose e MDF

Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul

com o plantio de pinus e agora no Centro-

-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil

Quais as experiecircncias mais marcantes

na sua carreira

Tive a oportunidade de vivenciar

momentos importantes do setor Quando

entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era

de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por

haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a

60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria

pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento

geneacutetico do manejo silvicultural Hoje

vejo um setor com tecnologia de ponta

que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem

a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do

campo pelos empregos seguros assim

como a especializaccedilatildeo de todas as etapas

de produccedilatildeo nas empresas O aspecto

administrativo tambeacutem passou por

mudanccedilas nesse quesito tive que aprender

a lidar com contingentes muito grandes de

pessoas e fazer com que a empresa seja

aceita na comunidade na qual estaacute inserida

Outra experiecircncia bastante importante

foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui

presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira

de Silvicultura) vice-presidente da SBS

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de

solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo

Germano Aguiar Vieira

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma

nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos

que plantar aproximadamente 350 mil hardquo

(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da

Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas

Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade

de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou

presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) Sempre gostei muito

desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo

entre empresas e setor como um todo

E a experiecircncia com a Eldorado Como

estaacute sendo participar do processo de im-

plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica

em linha do mundo

A empresa jaacute nasceu com objetivo de

ser grande O projeto comeccedilou em 2008

com apoio de acionistas que acreditaram

no setor e implantaram a faacutebrica sem que

ela tivesse um suporte florestal completo

Meu principal desafio ao assumir o cargo

foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica

por alguns anos enquanto a floresta

proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi

inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo Ela se propocircs

a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano

este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de

toneladas

A Eldorado tem um projeto de expansatildeo

para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual

eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-

pacidade produtiva

A demanda para a primeira linha girava

em torno de 160 mil hectares hoje temos

200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a

mais para abastecer uma nova linha Para as

duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente

350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil

Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano

em 3 anos completaremos toda a demanda

florestal para atendecirc-las tendo assim

em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees

de toneladas Esse eacute o planejamento

obviamente isso estaacute em anaacutelise O

licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo

da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que

estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo

A Eldorado vem se destacando em adotar

praacuteticas modernas na silvicultura Quais

13ENTREVISTA B FOREST

satildeo os resultados e desafios nesse pionei-

rismo

Esta iniciativa vem de encontro com

a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo

onde a empresa estaacute instalada por isto

mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves

operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa

atraente para os trabalhadores Para

isso foi preciso investir em maquinaacuterios

e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro

fator importante para a mecanizaccedilatildeo

foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute

100 mecanizada mas na silvicultura

tivemos que trabalhar muito para criar

um modelo proacuteprio Hoje temos quatro

engenheiros trabalhando unicamente no

desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria

com pequenas e meacutedias empresas estamos

fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos

vindos da agricultura na atividade de

silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85

da silvicultura mecanizada contando o

preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a

adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos

uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de

coberturardquo na qual usamos aeronaves

especiacuteficas para fazer essa atividade cerca

de seis meses apoacutes o plantio

O tema mais discutido no momento eacute a

terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria

nas operaccedilotildees da empresa

Desde 2013 a Eldorado primarizou todas

as suas atividades Entendemos que desta

forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees

internas e temos muito cuidado com todos

os nossos colaboradores Seguiremos

neste caminho independente das decisotildees

poliacuteticas

Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-

sileiro Que entraves ainda teremos que

superar

O setor tem um futuro excelente pela

frente As perspectivas satildeo muito boas

porque temos a maior competecircncia

mundial para produzir biomassa e madeira

Contamos com condiccedilatildeo ambiental

favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar

Acredito tambeacutem que o uso de energia

renovaacutevel eacute o caminho do mundo O

Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico

de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees

de produzir eucalipto de alta qualidade

Obviamente exitem alguns entraves que

devem ser superados o maior deles eacute a

infraestrutura Precisamos ter mais estradas

e modais eficientes Outro fator de extrema

importacircncia para o desenvolvimento

do setor satildeo as entidades de pesquisa

que satildeo bastante fortes O setor florestal

cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao

aporte institucional e aos empresaacuterios que

acreditam no desenvolvimento

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais

de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-

ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo

Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-

restais fez com que o trabalho se

tornasse mais raacutepido e produtivo

Algumas maacutequinas realizam mais de uma

funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base

florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo

utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o

equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo

eacute barato E em momentos de instabilidade

econocircmica os investimentos em novos ma-

quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-

no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-

da dos produtores

Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP

Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de

frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-

raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que

em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-

quina florestal gira em torno de 25 mil ho-

ras O que dependendo do turno trabalhado

equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele

acrescenta que se a maacutequina for bem cui-

dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente

a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e

30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-

ram esse estaacutegio e conseguem esticar para

mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-

pamentosrdquo

Mas como elas chegam a isso Paccola

explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-

ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de

serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-

ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva

Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-

zada diariamente ou a cada turno e consis-

te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e

reapertar O planejamento destas atividades

deve constar do programa de trabalho da

equipe e ser realizado rotineiramente e ser

acompanhado pelos supervisores do cam-

po

Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-

mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-

mente eacute realizado baseado no funciona-

mento das maacutequinas A medida que elas

vatildeo trabalhando deve haver um registro e

somatoacuterio destas horas trabalhadas que no

momento oportuno eacute disparada uma infor-

maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-

tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam

realizadas Conforme o tamanho da frota eacute

necessaacuterio que se utilize de um software de

gerenciamento destas informaccedilotildees

Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-

lizada conforme necessidade quando haacute

ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo

Para que as maacutequinas cheguem a ex-

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base

em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda

de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo

18 PRINCIPALB FOREST

celecircncia e durem mais que o esperado o

consultor indica que o correto em uma boa

gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que

significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-

ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia

ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-

pacitada para antecipar os problemas me-

diante inspeccedilotildees no equipamentordquo

Indicaccedilatildeo do fabricante

A grande maioria das maacutequinas eacute vendida

acompanhada de um manual no qual fica

indicado o momento em que elas devem

passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio

Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-

tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest

explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-

presa satildeo planejadas conforme o Plano de

Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo

de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo

de nossa engenharia de produtos o qual

eacute continuamente analisado e readequado

quando necessaacuterio com base em estudos de

nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-

bilidade O planejamento ocorre com base

em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por

complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para

Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta

A John Deere tambeacutem oferece uma

gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de

suas maacutequinas florestais De acordo com

Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da

empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-

tomizaacute-las para cada demanda e necessida-

de do cliente Atualmente existem trecircs tipos

principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-

nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos

para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum

no qual o cliente entra em contato com o

departamento de poacutes-venda para solicitar

um atendimento atraveacutes de um mecacircnico

contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-

-determinada ndash no qual satildeo moldados con-

tratos de acordo com a demanda do cliente

e assim definida uma agenda que seraacute se-

guida ao longo do ano e contratos full-ser-

vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos

equipamentos dos clientes e a empresa fica

responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas

Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-

trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-

tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da

Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base

no feedback dos clientes foram feitas algu-

mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-

rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade

de acesso aos principais componentes de

checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de

oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica

sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc

19PRINCIPAL B FOREST

20 PRINCIPALB FOREST

diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode

ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-

delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-

maacuteticas etcrdquo esclarece

A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos

clientes basicamente dois tipos de manu-

tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-

tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo

preacute-determinados E a preditivascorretivas

aquelas de maior custo como por exemplo

o reparo do motor diesel que satildeo executa-

das ou por tempo de trabalho da maacutequina

ou quando o componente mostra sinais de

problemas e isso varia conforme a estrateacutegia

de cada empresa

Momento certo

Especialistas afirmam que existe uma in-

dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-

tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-

quina trabalha com materiais diferentes em

terrenos ambientes e intensidades diferen-

tes cada caso deve ser observado para ver

se os serviccedilos que as manteacutem funcionando

natildeo precisam ser feitos antes do previsto

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 10: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

9ENTREVISTA B FOREST

Foto

Div

ulga

ccedilatildeo

9ENTREVISTA B FOREST

10 ENTREVISTAB FOREST

Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil

O entrevistado desta ediccedilatildeo responde

pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo a Eldorado

Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia

Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-

mento do setor florestal aliado a tecnolo-

gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa

e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele

conta como a empresa estaacute se preparando

para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais

satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta

de matildeo de obra Confira

Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor

florestal

Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem

ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi

nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-

nho diferente das engenharias eleacutetrica ou

civil um caminho que unisse a engenharia

com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos

de experiecircncia como engenheiro florestal

Comecei trabalhando por muitos anos em

uma empresa de energia depois trabalhei

em empresas produtoras de celulose e MDF

Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul

com o plantio de pinus e agora no Centro-

-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil

Quais as experiecircncias mais marcantes

na sua carreira

Tive a oportunidade de vivenciar

momentos importantes do setor Quando

entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era

de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por

haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a

60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria

pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento

geneacutetico do manejo silvicultural Hoje

vejo um setor com tecnologia de ponta

que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem

a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do

campo pelos empregos seguros assim

como a especializaccedilatildeo de todas as etapas

de produccedilatildeo nas empresas O aspecto

administrativo tambeacutem passou por

mudanccedilas nesse quesito tive que aprender

a lidar com contingentes muito grandes de

pessoas e fazer com que a empresa seja

aceita na comunidade na qual estaacute inserida

Outra experiecircncia bastante importante

foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui

presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira

de Silvicultura) vice-presidente da SBS

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de

solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo

Germano Aguiar Vieira

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma

nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos

que plantar aproximadamente 350 mil hardquo

(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da

Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas

Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade

de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou

presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) Sempre gostei muito

desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo

entre empresas e setor como um todo

E a experiecircncia com a Eldorado Como

estaacute sendo participar do processo de im-

plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica

em linha do mundo

A empresa jaacute nasceu com objetivo de

ser grande O projeto comeccedilou em 2008

com apoio de acionistas que acreditaram

no setor e implantaram a faacutebrica sem que

ela tivesse um suporte florestal completo

Meu principal desafio ao assumir o cargo

foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica

por alguns anos enquanto a floresta

proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi

inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo Ela se propocircs

a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano

este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de

toneladas

A Eldorado tem um projeto de expansatildeo

para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual

eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-

pacidade produtiva

A demanda para a primeira linha girava

em torno de 160 mil hectares hoje temos

200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a

mais para abastecer uma nova linha Para as

duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente

350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil

Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano

em 3 anos completaremos toda a demanda

florestal para atendecirc-las tendo assim

em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees

de toneladas Esse eacute o planejamento

obviamente isso estaacute em anaacutelise O

licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo

da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que

estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo

A Eldorado vem se destacando em adotar

praacuteticas modernas na silvicultura Quais

13ENTREVISTA B FOREST

satildeo os resultados e desafios nesse pionei-

rismo

Esta iniciativa vem de encontro com

a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo

onde a empresa estaacute instalada por isto

mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves

operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa

atraente para os trabalhadores Para

isso foi preciso investir em maquinaacuterios

e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro

fator importante para a mecanizaccedilatildeo

foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute

100 mecanizada mas na silvicultura

tivemos que trabalhar muito para criar

um modelo proacuteprio Hoje temos quatro

engenheiros trabalhando unicamente no

desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria

com pequenas e meacutedias empresas estamos

fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos

vindos da agricultura na atividade de

silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85

da silvicultura mecanizada contando o

preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a

adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos

uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de

coberturardquo na qual usamos aeronaves

especiacuteficas para fazer essa atividade cerca

de seis meses apoacutes o plantio

O tema mais discutido no momento eacute a

terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria

nas operaccedilotildees da empresa

Desde 2013 a Eldorado primarizou todas

as suas atividades Entendemos que desta

forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees

internas e temos muito cuidado com todos

os nossos colaboradores Seguiremos

neste caminho independente das decisotildees

poliacuteticas

Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-

sileiro Que entraves ainda teremos que

superar

O setor tem um futuro excelente pela

frente As perspectivas satildeo muito boas

porque temos a maior competecircncia

mundial para produzir biomassa e madeira

Contamos com condiccedilatildeo ambiental

favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar

Acredito tambeacutem que o uso de energia

renovaacutevel eacute o caminho do mundo O

Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico

de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees

de produzir eucalipto de alta qualidade

Obviamente exitem alguns entraves que

devem ser superados o maior deles eacute a

infraestrutura Precisamos ter mais estradas

e modais eficientes Outro fator de extrema

importacircncia para o desenvolvimento

do setor satildeo as entidades de pesquisa

que satildeo bastante fortes O setor florestal

cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao

aporte institucional e aos empresaacuterios que

acreditam no desenvolvimento

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais

de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-

ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo

Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-

restais fez com que o trabalho se

tornasse mais raacutepido e produtivo

Algumas maacutequinas realizam mais de uma

funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base

florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo

utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o

equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo

eacute barato E em momentos de instabilidade

econocircmica os investimentos em novos ma-

quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-

no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-

da dos produtores

Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP

Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de

frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-

raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que

em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-

quina florestal gira em torno de 25 mil ho-

ras O que dependendo do turno trabalhado

equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele

acrescenta que se a maacutequina for bem cui-

dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente

a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e

30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-

ram esse estaacutegio e conseguem esticar para

mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-

pamentosrdquo

Mas como elas chegam a isso Paccola

explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-

ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de

serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-

ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva

Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-

zada diariamente ou a cada turno e consis-

te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e

reapertar O planejamento destas atividades

deve constar do programa de trabalho da

equipe e ser realizado rotineiramente e ser

acompanhado pelos supervisores do cam-

po

Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-

mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-

mente eacute realizado baseado no funciona-

mento das maacutequinas A medida que elas

vatildeo trabalhando deve haver um registro e

somatoacuterio destas horas trabalhadas que no

momento oportuno eacute disparada uma infor-

maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-

tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam

realizadas Conforme o tamanho da frota eacute

necessaacuterio que se utilize de um software de

gerenciamento destas informaccedilotildees

Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-

lizada conforme necessidade quando haacute

ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo

Para que as maacutequinas cheguem a ex-

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base

em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda

de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo

18 PRINCIPALB FOREST

celecircncia e durem mais que o esperado o

consultor indica que o correto em uma boa

gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que

significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-

ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia

ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-

pacitada para antecipar os problemas me-

diante inspeccedilotildees no equipamentordquo

Indicaccedilatildeo do fabricante

A grande maioria das maacutequinas eacute vendida

acompanhada de um manual no qual fica

indicado o momento em que elas devem

passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio

Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-

tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest

explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-

presa satildeo planejadas conforme o Plano de

Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo

de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo

de nossa engenharia de produtos o qual

eacute continuamente analisado e readequado

quando necessaacuterio com base em estudos de

nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-

bilidade O planejamento ocorre com base

em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por

complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para

Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta

A John Deere tambeacutem oferece uma

gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de

suas maacutequinas florestais De acordo com

Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da

empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-

tomizaacute-las para cada demanda e necessida-

de do cliente Atualmente existem trecircs tipos

principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-

nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos

para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum

no qual o cliente entra em contato com o

departamento de poacutes-venda para solicitar

um atendimento atraveacutes de um mecacircnico

contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-

-determinada ndash no qual satildeo moldados con-

tratos de acordo com a demanda do cliente

e assim definida uma agenda que seraacute se-

guida ao longo do ano e contratos full-ser-

vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos

equipamentos dos clientes e a empresa fica

responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas

Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-

trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-

tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da

Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base

no feedback dos clientes foram feitas algu-

mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-

rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade

de acesso aos principais componentes de

checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de

oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica

sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc

19PRINCIPAL B FOREST

20 PRINCIPALB FOREST

diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode

ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-

delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-

maacuteticas etcrdquo esclarece

A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos

clientes basicamente dois tipos de manu-

tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-

tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo

preacute-determinados E a preditivascorretivas

aquelas de maior custo como por exemplo

o reparo do motor diesel que satildeo executa-

das ou por tempo de trabalho da maacutequina

ou quando o componente mostra sinais de

problemas e isso varia conforme a estrateacutegia

de cada empresa

Momento certo

Especialistas afirmam que existe uma in-

dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-

tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-

quina trabalha com materiais diferentes em

terrenos ambientes e intensidades diferen-

tes cada caso deve ser observado para ver

se os serviccedilos que as manteacutem funcionando

natildeo precisam ser feitos antes do previsto

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 11: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

10 ENTREVISTAB FOREST

Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil

O entrevistado desta ediccedilatildeo responde

pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo a Eldorado

Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia

Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-

mento do setor florestal aliado a tecnolo-

gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa

e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele

conta como a empresa estaacute se preparando

para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais

satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta

de matildeo de obra Confira

Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor

florestal

Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem

ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi

nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-

nho diferente das engenharias eleacutetrica ou

civil um caminho que unisse a engenharia

com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos

de experiecircncia como engenheiro florestal

Comecei trabalhando por muitos anos em

uma empresa de energia depois trabalhei

em empresas produtoras de celulose e MDF

Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul

com o plantio de pinus e agora no Centro-

-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil

Quais as experiecircncias mais marcantes

na sua carreira

Tive a oportunidade de vivenciar

momentos importantes do setor Quando

entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era

de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por

haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a

60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria

pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento

geneacutetico do manejo silvicultural Hoje

vejo um setor com tecnologia de ponta

que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem

a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do

campo pelos empregos seguros assim

como a especializaccedilatildeo de todas as etapas

de produccedilatildeo nas empresas O aspecto

administrativo tambeacutem passou por

mudanccedilas nesse quesito tive que aprender

a lidar com contingentes muito grandes de

pessoas e fazer com que a empresa seja

aceita na comunidade na qual estaacute inserida

Outra experiecircncia bastante importante

foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui

presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira

de Silvicultura) vice-presidente da SBS

10 ENTREVISTAB FOREST

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de

solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo

Germano Aguiar Vieira

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma

nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos

que plantar aproximadamente 350 mil hardquo

(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da

Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas

Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade

de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou

presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) Sempre gostei muito

desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo

entre empresas e setor como um todo

E a experiecircncia com a Eldorado Como

estaacute sendo participar do processo de im-

plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica

em linha do mundo

A empresa jaacute nasceu com objetivo de

ser grande O projeto comeccedilou em 2008

com apoio de acionistas que acreditaram

no setor e implantaram a faacutebrica sem que

ela tivesse um suporte florestal completo

Meu principal desafio ao assumir o cargo

foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica

por alguns anos enquanto a floresta

proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi

inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo Ela se propocircs

a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano

este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de

toneladas

A Eldorado tem um projeto de expansatildeo

para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual

eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-

pacidade produtiva

A demanda para a primeira linha girava

em torno de 160 mil hectares hoje temos

200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a

mais para abastecer uma nova linha Para as

duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente

350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil

Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano

em 3 anos completaremos toda a demanda

florestal para atendecirc-las tendo assim

em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees

de toneladas Esse eacute o planejamento

obviamente isso estaacute em anaacutelise O

licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo

da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que

estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo

A Eldorado vem se destacando em adotar

praacuteticas modernas na silvicultura Quais

13ENTREVISTA B FOREST

satildeo os resultados e desafios nesse pionei-

rismo

Esta iniciativa vem de encontro com

a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo

onde a empresa estaacute instalada por isto

mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves

operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa

atraente para os trabalhadores Para

isso foi preciso investir em maquinaacuterios

e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro

fator importante para a mecanizaccedilatildeo

foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute

100 mecanizada mas na silvicultura

tivemos que trabalhar muito para criar

um modelo proacuteprio Hoje temos quatro

engenheiros trabalhando unicamente no

desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria

com pequenas e meacutedias empresas estamos

fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos

vindos da agricultura na atividade de

silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85

da silvicultura mecanizada contando o

preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a

adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos

uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de

coberturardquo na qual usamos aeronaves

especiacuteficas para fazer essa atividade cerca

de seis meses apoacutes o plantio

O tema mais discutido no momento eacute a

terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria

nas operaccedilotildees da empresa

Desde 2013 a Eldorado primarizou todas

as suas atividades Entendemos que desta

forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees

internas e temos muito cuidado com todos

os nossos colaboradores Seguiremos

neste caminho independente das decisotildees

poliacuteticas

Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-

sileiro Que entraves ainda teremos que

superar

O setor tem um futuro excelente pela

frente As perspectivas satildeo muito boas

porque temos a maior competecircncia

mundial para produzir biomassa e madeira

Contamos com condiccedilatildeo ambiental

favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar

Acredito tambeacutem que o uso de energia

renovaacutevel eacute o caminho do mundo O

Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico

de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees

de produzir eucalipto de alta qualidade

Obviamente exitem alguns entraves que

devem ser superados o maior deles eacute a

infraestrutura Precisamos ter mais estradas

e modais eficientes Outro fator de extrema

importacircncia para o desenvolvimento

do setor satildeo as entidades de pesquisa

que satildeo bastante fortes O setor florestal

cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao

aporte institucional e aos empresaacuterios que

acreditam no desenvolvimento

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais

de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-

ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo

Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-

restais fez com que o trabalho se

tornasse mais raacutepido e produtivo

Algumas maacutequinas realizam mais de uma

funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base

florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo

utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o

equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo

eacute barato E em momentos de instabilidade

econocircmica os investimentos em novos ma-

quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-

no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-

da dos produtores

Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP

Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de

frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-

raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que

em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-

quina florestal gira em torno de 25 mil ho-

ras O que dependendo do turno trabalhado

equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele

acrescenta que se a maacutequina for bem cui-

dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente

a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e

30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-

ram esse estaacutegio e conseguem esticar para

mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-

pamentosrdquo

Mas como elas chegam a isso Paccola

explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-

ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de

serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-

ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva

Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-

zada diariamente ou a cada turno e consis-

te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e

reapertar O planejamento destas atividades

deve constar do programa de trabalho da

equipe e ser realizado rotineiramente e ser

acompanhado pelos supervisores do cam-

po

Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-

mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-

mente eacute realizado baseado no funciona-

mento das maacutequinas A medida que elas

vatildeo trabalhando deve haver um registro e

somatoacuterio destas horas trabalhadas que no

momento oportuno eacute disparada uma infor-

maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-

tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam

realizadas Conforme o tamanho da frota eacute

necessaacuterio que se utilize de um software de

gerenciamento destas informaccedilotildees

Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-

lizada conforme necessidade quando haacute

ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo

Para que as maacutequinas cheguem a ex-

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base

em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda

de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo

18 PRINCIPALB FOREST

celecircncia e durem mais que o esperado o

consultor indica que o correto em uma boa

gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que

significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-

ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia

ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-

pacitada para antecipar os problemas me-

diante inspeccedilotildees no equipamentordquo

Indicaccedilatildeo do fabricante

A grande maioria das maacutequinas eacute vendida

acompanhada de um manual no qual fica

indicado o momento em que elas devem

passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio

Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-

tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest

explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-

presa satildeo planejadas conforme o Plano de

Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo

de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo

de nossa engenharia de produtos o qual

eacute continuamente analisado e readequado

quando necessaacuterio com base em estudos de

nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-

bilidade O planejamento ocorre com base

em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por

complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para

Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta

A John Deere tambeacutem oferece uma

gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de

suas maacutequinas florestais De acordo com

Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da

empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-

tomizaacute-las para cada demanda e necessida-

de do cliente Atualmente existem trecircs tipos

principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-

nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos

para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum

no qual o cliente entra em contato com o

departamento de poacutes-venda para solicitar

um atendimento atraveacutes de um mecacircnico

contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-

-determinada ndash no qual satildeo moldados con-

tratos de acordo com a demanda do cliente

e assim definida uma agenda que seraacute se-

guida ao longo do ano e contratos full-ser-

vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos

equipamentos dos clientes e a empresa fica

responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas

Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-

trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-

tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da

Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base

no feedback dos clientes foram feitas algu-

mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-

rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade

de acesso aos principais componentes de

checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de

oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica

sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc

19PRINCIPAL B FOREST

20 PRINCIPALB FOREST

diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode

ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-

delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-

maacuteticas etcrdquo esclarece

A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos

clientes basicamente dois tipos de manu-

tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-

tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo

preacute-determinados E a preditivascorretivas

aquelas de maior custo como por exemplo

o reparo do motor diesel que satildeo executa-

das ou por tempo de trabalho da maacutequina

ou quando o componente mostra sinais de

problemas e isso varia conforme a estrateacutegia

de cada empresa

Momento certo

Especialistas afirmam que existe uma in-

dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-

tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-

quina trabalha com materiais diferentes em

terrenos ambientes e intensidades diferen-

tes cada caso deve ser observado para ver

se os serviccedilos que as manteacutem funcionando

natildeo precisam ser feitos antes do previsto

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 12: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de

solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo

Germano Aguiar Vieira

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma

nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos

que plantar aproximadamente 350 mil hardquo

(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da

Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas

Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade

de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou

presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) Sempre gostei muito

desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo

entre empresas e setor como um todo

E a experiecircncia com a Eldorado Como

estaacute sendo participar do processo de im-

plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica

em linha do mundo

A empresa jaacute nasceu com objetivo de

ser grande O projeto comeccedilou em 2008

com apoio de acionistas que acreditaram

no setor e implantaram a faacutebrica sem que

ela tivesse um suporte florestal completo

Meu principal desafio ao assumir o cargo

foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica

por alguns anos enquanto a floresta

proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi

inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo Ela se propocircs

a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano

este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de

toneladas

A Eldorado tem um projeto de expansatildeo

para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual

eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-

pacidade produtiva

A demanda para a primeira linha girava

em torno de 160 mil hectares hoje temos

200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a

mais para abastecer uma nova linha Para as

duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente

350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil

Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano

em 3 anos completaremos toda a demanda

florestal para atendecirc-las tendo assim

em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees

de toneladas Esse eacute o planejamento

obviamente isso estaacute em anaacutelise O

licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo

da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que

estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo

A Eldorado vem se destacando em adotar

praacuteticas modernas na silvicultura Quais

13ENTREVISTA B FOREST

satildeo os resultados e desafios nesse pionei-

rismo

Esta iniciativa vem de encontro com

a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo

onde a empresa estaacute instalada por isto

mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves

operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa

atraente para os trabalhadores Para

isso foi preciso investir em maquinaacuterios

e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro

fator importante para a mecanizaccedilatildeo

foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute

100 mecanizada mas na silvicultura

tivemos que trabalhar muito para criar

um modelo proacuteprio Hoje temos quatro

engenheiros trabalhando unicamente no

desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria

com pequenas e meacutedias empresas estamos

fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos

vindos da agricultura na atividade de

silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85

da silvicultura mecanizada contando o

preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a

adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos

uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de

coberturardquo na qual usamos aeronaves

especiacuteficas para fazer essa atividade cerca

de seis meses apoacutes o plantio

O tema mais discutido no momento eacute a

terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria

nas operaccedilotildees da empresa

Desde 2013 a Eldorado primarizou todas

as suas atividades Entendemos que desta

forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees

internas e temos muito cuidado com todos

os nossos colaboradores Seguiremos

neste caminho independente das decisotildees

poliacuteticas

Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-

sileiro Que entraves ainda teremos que

superar

O setor tem um futuro excelente pela

frente As perspectivas satildeo muito boas

porque temos a maior competecircncia

mundial para produzir biomassa e madeira

Contamos com condiccedilatildeo ambiental

favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar

Acredito tambeacutem que o uso de energia

renovaacutevel eacute o caminho do mundo O

Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico

de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees

de produzir eucalipto de alta qualidade

Obviamente exitem alguns entraves que

devem ser superados o maior deles eacute a

infraestrutura Precisamos ter mais estradas

e modais eficientes Outro fator de extrema

importacircncia para o desenvolvimento

do setor satildeo as entidades de pesquisa

que satildeo bastante fortes O setor florestal

cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao

aporte institucional e aos empresaacuterios que

acreditam no desenvolvimento

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais

de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-

ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo

Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-

restais fez com que o trabalho se

tornasse mais raacutepido e produtivo

Algumas maacutequinas realizam mais de uma

funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base

florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo

utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o

equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo

eacute barato E em momentos de instabilidade

econocircmica os investimentos em novos ma-

quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-

no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-

da dos produtores

Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP

Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de

frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-

raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que

em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-

quina florestal gira em torno de 25 mil ho-

ras O que dependendo do turno trabalhado

equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele

acrescenta que se a maacutequina for bem cui-

dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente

a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e

30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-

ram esse estaacutegio e conseguem esticar para

mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-

pamentosrdquo

Mas como elas chegam a isso Paccola

explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-

ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de

serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-

ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva

Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-

zada diariamente ou a cada turno e consis-

te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e

reapertar O planejamento destas atividades

deve constar do programa de trabalho da

equipe e ser realizado rotineiramente e ser

acompanhado pelos supervisores do cam-

po

Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-

mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-

mente eacute realizado baseado no funciona-

mento das maacutequinas A medida que elas

vatildeo trabalhando deve haver um registro e

somatoacuterio destas horas trabalhadas que no

momento oportuno eacute disparada uma infor-

maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-

tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam

realizadas Conforme o tamanho da frota eacute

necessaacuterio que se utilize de um software de

gerenciamento destas informaccedilotildees

Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-

lizada conforme necessidade quando haacute

ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo

Para que as maacutequinas cheguem a ex-

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base

em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda

de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo

18 PRINCIPALB FOREST

celecircncia e durem mais que o esperado o

consultor indica que o correto em uma boa

gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que

significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-

ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia

ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-

pacitada para antecipar os problemas me-

diante inspeccedilotildees no equipamentordquo

Indicaccedilatildeo do fabricante

A grande maioria das maacutequinas eacute vendida

acompanhada de um manual no qual fica

indicado o momento em que elas devem

passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio

Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-

tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest

explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-

presa satildeo planejadas conforme o Plano de

Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo

de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo

de nossa engenharia de produtos o qual

eacute continuamente analisado e readequado

quando necessaacuterio com base em estudos de

nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-

bilidade O planejamento ocorre com base

em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por

complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para

Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta

A John Deere tambeacutem oferece uma

gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de

suas maacutequinas florestais De acordo com

Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da

empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-

tomizaacute-las para cada demanda e necessida-

de do cliente Atualmente existem trecircs tipos

principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-

nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos

para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum

no qual o cliente entra em contato com o

departamento de poacutes-venda para solicitar

um atendimento atraveacutes de um mecacircnico

contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-

-determinada ndash no qual satildeo moldados con-

tratos de acordo com a demanda do cliente

e assim definida uma agenda que seraacute se-

guida ao longo do ano e contratos full-ser-

vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos

equipamentos dos clientes e a empresa fica

responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas

Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-

trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-

tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da

Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base

no feedback dos clientes foram feitas algu-

mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-

rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade

de acesso aos principais componentes de

checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de

oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica

sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc

19PRINCIPAL B FOREST

20 PRINCIPALB FOREST

diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode

ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-

delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-

maacuteticas etcrdquo esclarece

A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos

clientes basicamente dois tipos de manu-

tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-

tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo

preacute-determinados E a preditivascorretivas

aquelas de maior custo como por exemplo

o reparo do motor diesel que satildeo executa-

das ou por tempo de trabalho da maacutequina

ou quando o componente mostra sinais de

problemas e isso varia conforme a estrateacutegia

de cada empresa

Momento certo

Especialistas afirmam que existe uma in-

dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-

tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-

quina trabalha com materiais diferentes em

terrenos ambientes e intensidades diferen-

tes cada caso deve ser observado para ver

se os serviccedilos que as manteacutem funcionando

natildeo precisam ser feitos antes do previsto

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 13: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

12 ENTREVISTAB FOREST

ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma

nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos

que plantar aproximadamente 350 mil hardquo

(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da

Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas

Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade

de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou

presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais) Sempre gostei muito

desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo

entre empresas e setor como um todo

E a experiecircncia com a Eldorado Como

estaacute sendo participar do processo de im-

plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica

em linha do mundo

A empresa jaacute nasceu com objetivo de

ser grande O projeto comeccedilou em 2008

com apoio de acionistas que acreditaram

no setor e implantaram a faacutebrica sem que

ela tivesse um suporte florestal completo

Meu principal desafio ao assumir o cargo

foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica

por alguns anos enquanto a floresta

proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi

inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de

celulose em linha do mundo Ela se propocircs

a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano

este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de

toneladas

A Eldorado tem um projeto de expansatildeo

para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual

eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-

pacidade produtiva

A demanda para a primeira linha girava

em torno de 160 mil hectares hoje temos

200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a

mais para abastecer uma nova linha Para as

duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente

350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil

Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano

em 3 anos completaremos toda a demanda

florestal para atendecirc-las tendo assim

em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees

de toneladas Esse eacute o planejamento

obviamente isso estaacute em anaacutelise O

licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo

da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que

estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo

A Eldorado vem se destacando em adotar

praacuteticas modernas na silvicultura Quais

13ENTREVISTA B FOREST

satildeo os resultados e desafios nesse pionei-

rismo

Esta iniciativa vem de encontro com

a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo

onde a empresa estaacute instalada por isto

mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves

operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa

atraente para os trabalhadores Para

isso foi preciso investir em maquinaacuterios

e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro

fator importante para a mecanizaccedilatildeo

foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute

100 mecanizada mas na silvicultura

tivemos que trabalhar muito para criar

um modelo proacuteprio Hoje temos quatro

engenheiros trabalhando unicamente no

desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria

com pequenas e meacutedias empresas estamos

fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos

vindos da agricultura na atividade de

silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85

da silvicultura mecanizada contando o

preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a

adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos

uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de

coberturardquo na qual usamos aeronaves

especiacuteficas para fazer essa atividade cerca

de seis meses apoacutes o plantio

O tema mais discutido no momento eacute a

terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria

nas operaccedilotildees da empresa

Desde 2013 a Eldorado primarizou todas

as suas atividades Entendemos que desta

forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees

internas e temos muito cuidado com todos

os nossos colaboradores Seguiremos

neste caminho independente das decisotildees

poliacuteticas

Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-

sileiro Que entraves ainda teremos que

superar

O setor tem um futuro excelente pela

frente As perspectivas satildeo muito boas

porque temos a maior competecircncia

mundial para produzir biomassa e madeira

Contamos com condiccedilatildeo ambiental

favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar

Acredito tambeacutem que o uso de energia

renovaacutevel eacute o caminho do mundo O

Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico

de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees

de produzir eucalipto de alta qualidade

Obviamente exitem alguns entraves que

devem ser superados o maior deles eacute a

infraestrutura Precisamos ter mais estradas

e modais eficientes Outro fator de extrema

importacircncia para o desenvolvimento

do setor satildeo as entidades de pesquisa

que satildeo bastante fortes O setor florestal

cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao

aporte institucional e aos empresaacuterios que

acreditam no desenvolvimento

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais

de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-

ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo

Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-

restais fez com que o trabalho se

tornasse mais raacutepido e produtivo

Algumas maacutequinas realizam mais de uma

funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base

florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo

utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o

equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo

eacute barato E em momentos de instabilidade

econocircmica os investimentos em novos ma-

quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-

no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-

da dos produtores

Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP

Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de

frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-

raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que

em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-

quina florestal gira em torno de 25 mil ho-

ras O que dependendo do turno trabalhado

equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele

acrescenta que se a maacutequina for bem cui-

dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente

a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e

30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-

ram esse estaacutegio e conseguem esticar para

mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-

pamentosrdquo

Mas como elas chegam a isso Paccola

explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-

ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de

serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-

ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva

Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-

zada diariamente ou a cada turno e consis-

te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e

reapertar O planejamento destas atividades

deve constar do programa de trabalho da

equipe e ser realizado rotineiramente e ser

acompanhado pelos supervisores do cam-

po

Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-

mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-

mente eacute realizado baseado no funciona-

mento das maacutequinas A medida que elas

vatildeo trabalhando deve haver um registro e

somatoacuterio destas horas trabalhadas que no

momento oportuno eacute disparada uma infor-

maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-

tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam

realizadas Conforme o tamanho da frota eacute

necessaacuterio que se utilize de um software de

gerenciamento destas informaccedilotildees

Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-

lizada conforme necessidade quando haacute

ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo

Para que as maacutequinas cheguem a ex-

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base

em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda

de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo

18 PRINCIPALB FOREST

celecircncia e durem mais que o esperado o

consultor indica que o correto em uma boa

gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que

significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-

ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia

ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-

pacitada para antecipar os problemas me-

diante inspeccedilotildees no equipamentordquo

Indicaccedilatildeo do fabricante

A grande maioria das maacutequinas eacute vendida

acompanhada de um manual no qual fica

indicado o momento em que elas devem

passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio

Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-

tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest

explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-

presa satildeo planejadas conforme o Plano de

Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo

de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo

de nossa engenharia de produtos o qual

eacute continuamente analisado e readequado

quando necessaacuterio com base em estudos de

nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-

bilidade O planejamento ocorre com base

em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por

complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para

Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta

A John Deere tambeacutem oferece uma

gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de

suas maacutequinas florestais De acordo com

Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da

empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-

tomizaacute-las para cada demanda e necessida-

de do cliente Atualmente existem trecircs tipos

principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-

nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos

para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum

no qual o cliente entra em contato com o

departamento de poacutes-venda para solicitar

um atendimento atraveacutes de um mecacircnico

contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-

-determinada ndash no qual satildeo moldados con-

tratos de acordo com a demanda do cliente

e assim definida uma agenda que seraacute se-

guida ao longo do ano e contratos full-ser-

vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos

equipamentos dos clientes e a empresa fica

responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas

Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-

trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-

tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da

Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base

no feedback dos clientes foram feitas algu-

mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-

rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade

de acesso aos principais componentes de

checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de

oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica

sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc

19PRINCIPAL B FOREST

20 PRINCIPALB FOREST

diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode

ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-

delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-

maacuteticas etcrdquo esclarece

A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos

clientes basicamente dois tipos de manu-

tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-

tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo

preacute-determinados E a preditivascorretivas

aquelas de maior custo como por exemplo

o reparo do motor diesel que satildeo executa-

das ou por tempo de trabalho da maacutequina

ou quando o componente mostra sinais de

problemas e isso varia conforme a estrateacutegia

de cada empresa

Momento certo

Especialistas afirmam que existe uma in-

dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-

tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-

quina trabalha com materiais diferentes em

terrenos ambientes e intensidades diferen-

tes cada caso deve ser observado para ver

se os serviccedilos que as manteacutem funcionando

natildeo precisam ser feitos antes do previsto

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 14: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

13ENTREVISTA B FOREST

satildeo os resultados e desafios nesse pionei-

rismo

Esta iniciativa vem de encontro com

a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo

onde a empresa estaacute instalada por isto

mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves

operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa

atraente para os trabalhadores Para

isso foi preciso investir em maquinaacuterios

e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro

fator importante para a mecanizaccedilatildeo

foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute

100 mecanizada mas na silvicultura

tivemos que trabalhar muito para criar

um modelo proacuteprio Hoje temos quatro

engenheiros trabalhando unicamente no

desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria

com pequenas e meacutedias empresas estamos

fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos

vindos da agricultura na atividade de

silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85

da silvicultura mecanizada contando o

preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a

adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos

uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de

coberturardquo na qual usamos aeronaves

especiacuteficas para fazer essa atividade cerca

de seis meses apoacutes o plantio

O tema mais discutido no momento eacute a

terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria

nas operaccedilotildees da empresa

Desde 2013 a Eldorado primarizou todas

as suas atividades Entendemos que desta

forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees

internas e temos muito cuidado com todos

os nossos colaboradores Seguiremos

neste caminho independente das decisotildees

poliacuteticas

Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-

sileiro Que entraves ainda teremos que

superar

O setor tem um futuro excelente pela

frente As perspectivas satildeo muito boas

porque temos a maior competecircncia

mundial para produzir biomassa e madeira

Contamos com condiccedilatildeo ambiental

favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar

Acredito tambeacutem que o uso de energia

renovaacutevel eacute o caminho do mundo O

Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico

de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees

de produzir eucalipto de alta qualidade

Obviamente exitem alguns entraves que

devem ser superados o maior deles eacute a

infraestrutura Precisamos ter mais estradas

e modais eficientes Outro fator de extrema

importacircncia para o desenvolvimento

do setor satildeo as entidades de pesquisa

que satildeo bastante fortes O setor florestal

cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao

aporte institucional e aos empresaacuterios que

acreditam no desenvolvimento

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais

de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-

ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo

Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-

restais fez com que o trabalho se

tornasse mais raacutepido e produtivo

Algumas maacutequinas realizam mais de uma

funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base

florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo

utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o

equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo

eacute barato E em momentos de instabilidade

econocircmica os investimentos em novos ma-

quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-

no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-

da dos produtores

Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP

Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de

frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-

raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que

em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-

quina florestal gira em torno de 25 mil ho-

ras O que dependendo do turno trabalhado

equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele

acrescenta que se a maacutequina for bem cui-

dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente

a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e

30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-

ram esse estaacutegio e conseguem esticar para

mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-

pamentosrdquo

Mas como elas chegam a isso Paccola

explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-

ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de

serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-

ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva

Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-

zada diariamente ou a cada turno e consis-

te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e

reapertar O planejamento destas atividades

deve constar do programa de trabalho da

equipe e ser realizado rotineiramente e ser

acompanhado pelos supervisores do cam-

po

Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-

mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-

mente eacute realizado baseado no funciona-

mento das maacutequinas A medida que elas

vatildeo trabalhando deve haver um registro e

somatoacuterio destas horas trabalhadas que no

momento oportuno eacute disparada uma infor-

maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-

tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam

realizadas Conforme o tamanho da frota eacute

necessaacuterio que se utilize de um software de

gerenciamento destas informaccedilotildees

Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-

lizada conforme necessidade quando haacute

ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo

Para que as maacutequinas cheguem a ex-

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base

em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda

de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo

18 PRINCIPALB FOREST

celecircncia e durem mais que o esperado o

consultor indica que o correto em uma boa

gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que

significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-

ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia

ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-

pacitada para antecipar os problemas me-

diante inspeccedilotildees no equipamentordquo

Indicaccedilatildeo do fabricante

A grande maioria das maacutequinas eacute vendida

acompanhada de um manual no qual fica

indicado o momento em que elas devem

passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio

Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-

tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest

explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-

presa satildeo planejadas conforme o Plano de

Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo

de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo

de nossa engenharia de produtos o qual

eacute continuamente analisado e readequado

quando necessaacuterio com base em estudos de

nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-

bilidade O planejamento ocorre com base

em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por

complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para

Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta

A John Deere tambeacutem oferece uma

gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de

suas maacutequinas florestais De acordo com

Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da

empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-

tomizaacute-las para cada demanda e necessida-

de do cliente Atualmente existem trecircs tipos

principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-

nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos

para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum

no qual o cliente entra em contato com o

departamento de poacutes-venda para solicitar

um atendimento atraveacutes de um mecacircnico

contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-

-determinada ndash no qual satildeo moldados con-

tratos de acordo com a demanda do cliente

e assim definida uma agenda que seraacute se-

guida ao longo do ano e contratos full-ser-

vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos

equipamentos dos clientes e a empresa fica

responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas

Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-

trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-

tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da

Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base

no feedback dos clientes foram feitas algu-

mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-

rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade

de acesso aos principais componentes de

checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de

oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica

sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc

19PRINCIPAL B FOREST

20 PRINCIPALB FOREST

diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode

ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-

delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-

maacuteticas etcrdquo esclarece

A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos

clientes basicamente dois tipos de manu-

tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-

tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo

preacute-determinados E a preditivascorretivas

aquelas de maior custo como por exemplo

o reparo do motor diesel que satildeo executa-

das ou por tempo de trabalho da maacutequina

ou quando o componente mostra sinais de

problemas e isso varia conforme a estrateacutegia

de cada empresa

Momento certo

Especialistas afirmam que existe uma in-

dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-

tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-

quina trabalha com materiais diferentes em

terrenos ambientes e intensidades diferen-

tes cada caso deve ser observado para ver

se os serviccedilos que as manteacutem funcionando

natildeo precisam ser feitos antes do previsto

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 15: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

14 PRINCIPALB FOREST

15PRINCIPAL B FOREST

Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais

de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-

ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo

Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-

restais fez com que o trabalho se

tornasse mais raacutepido e produtivo

Algumas maacutequinas realizam mais de uma

funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base

florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo

utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o

equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo

eacute barato E em momentos de instabilidade

econocircmica os investimentos em novos ma-

quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-

no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-

da dos produtores

Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP

Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de

frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-

raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que

em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-

quina florestal gira em torno de 25 mil ho-

ras O que dependendo do turno trabalhado

equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele

acrescenta que se a maacutequina for bem cui-

dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente

a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e

30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-

ram esse estaacutegio e conseguem esticar para

mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-

pamentosrdquo

Mas como elas chegam a isso Paccola

explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-

ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de

serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-

ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva

Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-

zada diariamente ou a cada turno e consis-

te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e

reapertar O planejamento destas atividades

deve constar do programa de trabalho da

equipe e ser realizado rotineiramente e ser

acompanhado pelos supervisores do cam-

po

Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-

mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-

mente eacute realizado baseado no funciona-

mento das maacutequinas A medida que elas

vatildeo trabalhando deve haver um registro e

somatoacuterio destas horas trabalhadas que no

momento oportuno eacute disparada uma infor-

maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-

tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam

realizadas Conforme o tamanho da frota eacute

necessaacuterio que se utilize de um software de

gerenciamento destas informaccedilotildees

Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-

lizada conforme necessidade quando haacute

ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo

Para que as maacutequinas cheguem a ex-

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base

em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda

de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo

18 PRINCIPALB FOREST

celecircncia e durem mais que o esperado o

consultor indica que o correto em uma boa

gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que

significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-

ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia

ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-

pacitada para antecipar os problemas me-

diante inspeccedilotildees no equipamentordquo

Indicaccedilatildeo do fabricante

A grande maioria das maacutequinas eacute vendida

acompanhada de um manual no qual fica

indicado o momento em que elas devem

passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio

Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-

tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest

explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-

presa satildeo planejadas conforme o Plano de

Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo

de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo

de nossa engenharia de produtos o qual

eacute continuamente analisado e readequado

quando necessaacuterio com base em estudos de

nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-

bilidade O planejamento ocorre com base

em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por

complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para

Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta

A John Deere tambeacutem oferece uma

gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de

suas maacutequinas florestais De acordo com

Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da

empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-

tomizaacute-las para cada demanda e necessida-

de do cliente Atualmente existem trecircs tipos

principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-

nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos

para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum

no qual o cliente entra em contato com o

departamento de poacutes-venda para solicitar

um atendimento atraveacutes de um mecacircnico

contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-

-determinada ndash no qual satildeo moldados con-

tratos de acordo com a demanda do cliente

e assim definida uma agenda que seraacute se-

guida ao longo do ano e contratos full-ser-

vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos

equipamentos dos clientes e a empresa fica

responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas

Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-

trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-

tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da

Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base

no feedback dos clientes foram feitas algu-

mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-

rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade

de acesso aos principais componentes de

checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de

oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica

sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc

19PRINCIPAL B FOREST

20 PRINCIPALB FOREST

diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode

ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-

delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-

maacuteticas etcrdquo esclarece

A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos

clientes basicamente dois tipos de manu-

tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-

tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo

preacute-determinados E a preditivascorretivas

aquelas de maior custo como por exemplo

o reparo do motor diesel que satildeo executa-

das ou por tempo de trabalho da maacutequina

ou quando o componente mostra sinais de

problemas e isso varia conforme a estrateacutegia

de cada empresa

Momento certo

Especialistas afirmam que existe uma in-

dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-

tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-

quina trabalha com materiais diferentes em

terrenos ambientes e intensidades diferen-

tes cada caso deve ser observado para ver

se os serviccedilos que as manteacutem funcionando

natildeo precisam ser feitos antes do previsto

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 16: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

15PRINCIPAL B FOREST

Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais

de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-

ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo

Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo

Foto Divulgaccedilatildeo

15PRINCIPAL B FOREST

16 PRINCIPALB FOREST

A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-

restais fez com que o trabalho se

tornasse mais raacutepido e produtivo

Algumas maacutequinas realizam mais de uma

funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base

florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo

utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o

equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo

eacute barato E em momentos de instabilidade

econocircmica os investimentos em novos ma-

quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-

no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-

da dos produtores

Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP

Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de

frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-

raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que

em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-

quina florestal gira em torno de 25 mil ho-

ras O que dependendo do turno trabalhado

equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele

acrescenta que se a maacutequina for bem cui-

dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente

a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e

30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-

ram esse estaacutegio e conseguem esticar para

mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-

pamentosrdquo

Mas como elas chegam a isso Paccola

explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-

ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de

serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-

ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva

Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-

zada diariamente ou a cada turno e consis-

te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e

reapertar O planejamento destas atividades

deve constar do programa de trabalho da

equipe e ser realizado rotineiramente e ser

acompanhado pelos supervisores do cam-

po

Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-

mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-

mente eacute realizado baseado no funciona-

mento das maacutequinas A medida que elas

vatildeo trabalhando deve haver um registro e

somatoacuterio destas horas trabalhadas que no

momento oportuno eacute disparada uma infor-

maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-

tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam

realizadas Conforme o tamanho da frota eacute

necessaacuterio que se utilize de um software de

gerenciamento destas informaccedilotildees

Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-

lizada conforme necessidade quando haacute

ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo

Para que as maacutequinas cheguem a ex-

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base

em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda

de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo

18 PRINCIPALB FOREST

celecircncia e durem mais que o esperado o

consultor indica que o correto em uma boa

gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que

significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-

ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia

ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-

pacitada para antecipar os problemas me-

diante inspeccedilotildees no equipamentordquo

Indicaccedilatildeo do fabricante

A grande maioria das maacutequinas eacute vendida

acompanhada de um manual no qual fica

indicado o momento em que elas devem

passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio

Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-

tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest

explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-

presa satildeo planejadas conforme o Plano de

Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo

de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo

de nossa engenharia de produtos o qual

eacute continuamente analisado e readequado

quando necessaacuterio com base em estudos de

nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-

bilidade O planejamento ocorre com base

em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por

complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para

Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta

A John Deere tambeacutem oferece uma

gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de

suas maacutequinas florestais De acordo com

Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da

empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-

tomizaacute-las para cada demanda e necessida-

de do cliente Atualmente existem trecircs tipos

principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-

nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos

para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum

no qual o cliente entra em contato com o

departamento de poacutes-venda para solicitar

um atendimento atraveacutes de um mecacircnico

contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-

-determinada ndash no qual satildeo moldados con-

tratos de acordo com a demanda do cliente

e assim definida uma agenda que seraacute se-

guida ao longo do ano e contratos full-ser-

vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos

equipamentos dos clientes e a empresa fica

responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas

Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-

trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-

tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da

Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base

no feedback dos clientes foram feitas algu-

mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-

rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade

de acesso aos principais componentes de

checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de

oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica

sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc

19PRINCIPAL B FOREST

20 PRINCIPALB FOREST

diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode

ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-

delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-

maacuteticas etcrdquo esclarece

A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos

clientes basicamente dois tipos de manu-

tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-

tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo

preacute-determinados E a preditivascorretivas

aquelas de maior custo como por exemplo

o reparo do motor diesel que satildeo executa-

das ou por tempo de trabalho da maacutequina

ou quando o componente mostra sinais de

problemas e isso varia conforme a estrateacutegia

de cada empresa

Momento certo

Especialistas afirmam que existe uma in-

dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-

tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-

quina trabalha com materiais diferentes em

terrenos ambientes e intensidades diferen-

tes cada caso deve ser observado para ver

se os serviccedilos que as manteacutem funcionando

natildeo precisam ser feitos antes do previsto

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 17: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

16 PRINCIPALB FOREST

A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-

restais fez com que o trabalho se

tornasse mais raacutepido e produtivo

Algumas maacutequinas realizam mais de uma

funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base

florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo

utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o

equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo

eacute barato E em momentos de instabilidade

econocircmica os investimentos em novos ma-

quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-

no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-

da dos produtores

Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP

Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de

frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-

raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que

em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-

quina florestal gira em torno de 25 mil ho-

ras O que dependendo do turno trabalhado

equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele

acrescenta que se a maacutequina for bem cui-

dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente

a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e

30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-

ram esse estaacutegio e conseguem esticar para

mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-

pamentosrdquo

Mas como elas chegam a isso Paccola

explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-

ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de

serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-

ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva

Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-

zada diariamente ou a cada turno e consis-

te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e

reapertar O planejamento destas atividades

deve constar do programa de trabalho da

equipe e ser realizado rotineiramente e ser

acompanhado pelos supervisores do cam-

po

Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-

mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-

mente eacute realizado baseado no funciona-

mento das maacutequinas A medida que elas

vatildeo trabalhando deve haver um registro e

somatoacuterio destas horas trabalhadas que no

momento oportuno eacute disparada uma infor-

maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-

tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam

realizadas Conforme o tamanho da frota eacute

necessaacuterio que se utilize de um software de

gerenciamento destas informaccedilotildees

Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-

lizada conforme necessidade quando haacute

ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo

Para que as maacutequinas cheguem a ex-

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base

em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda

de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo

18 PRINCIPALB FOREST

celecircncia e durem mais que o esperado o

consultor indica que o correto em uma boa

gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que

significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-

ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia

ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-

pacitada para antecipar os problemas me-

diante inspeccedilotildees no equipamentordquo

Indicaccedilatildeo do fabricante

A grande maioria das maacutequinas eacute vendida

acompanhada de um manual no qual fica

indicado o momento em que elas devem

passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio

Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-

tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest

explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-

presa satildeo planejadas conforme o Plano de

Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo

de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo

de nossa engenharia de produtos o qual

eacute continuamente analisado e readequado

quando necessaacuterio com base em estudos de

nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-

bilidade O planejamento ocorre com base

em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por

complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para

Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta

A John Deere tambeacutem oferece uma

gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de

suas maacutequinas florestais De acordo com

Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da

empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-

tomizaacute-las para cada demanda e necessida-

de do cliente Atualmente existem trecircs tipos

principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-

nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos

para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum

no qual o cliente entra em contato com o

departamento de poacutes-venda para solicitar

um atendimento atraveacutes de um mecacircnico

contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-

-determinada ndash no qual satildeo moldados con-

tratos de acordo com a demanda do cliente

e assim definida uma agenda que seraacute se-

guida ao longo do ano e contratos full-ser-

vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos

equipamentos dos clientes e a empresa fica

responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas

Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-

trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-

tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da

Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base

no feedback dos clientes foram feitas algu-

mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-

rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade

de acesso aos principais componentes de

checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de

oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica

sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc

19PRINCIPAL B FOREST

20 PRINCIPALB FOREST

diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode

ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-

delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-

maacuteticas etcrdquo esclarece

A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos

clientes basicamente dois tipos de manu-

tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-

tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo

preacute-determinados E a preditivascorretivas

aquelas de maior custo como por exemplo

o reparo do motor diesel que satildeo executa-

das ou por tempo de trabalho da maacutequina

ou quando o componente mostra sinais de

problemas e isso varia conforme a estrateacutegia

de cada empresa

Momento certo

Especialistas afirmam que existe uma in-

dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-

tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-

quina trabalha com materiais diferentes em

terrenos ambientes e intensidades diferen-

tes cada caso deve ser observado para ver

se os serviccedilos que as manteacutem funcionando

natildeo precisam ser feitos antes do previsto

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 18: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

17PRINCIPAL B FOREST

ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base

em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda

de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo

18 PRINCIPALB FOREST

celecircncia e durem mais que o esperado o

consultor indica que o correto em uma boa

gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que

significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-

ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia

ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-

pacitada para antecipar os problemas me-

diante inspeccedilotildees no equipamentordquo

Indicaccedilatildeo do fabricante

A grande maioria das maacutequinas eacute vendida

acompanhada de um manual no qual fica

indicado o momento em que elas devem

passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio

Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-

tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest

explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-

presa satildeo planejadas conforme o Plano de

Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo

de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo

de nossa engenharia de produtos o qual

eacute continuamente analisado e readequado

quando necessaacuterio com base em estudos de

nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-

bilidade O planejamento ocorre com base

em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por

complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para

Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta

A John Deere tambeacutem oferece uma

gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de

suas maacutequinas florestais De acordo com

Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da

empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-

tomizaacute-las para cada demanda e necessida-

de do cliente Atualmente existem trecircs tipos

principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-

nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos

para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum

no qual o cliente entra em contato com o

departamento de poacutes-venda para solicitar

um atendimento atraveacutes de um mecacircnico

contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-

-determinada ndash no qual satildeo moldados con-

tratos de acordo com a demanda do cliente

e assim definida uma agenda que seraacute se-

guida ao longo do ano e contratos full-ser-

vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos

equipamentos dos clientes e a empresa fica

responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas

Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-

trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-

tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da

Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base

no feedback dos clientes foram feitas algu-

mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-

rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade

de acesso aos principais componentes de

checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de

oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica

sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc

19PRINCIPAL B FOREST

20 PRINCIPALB FOREST

diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode

ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-

delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-

maacuteticas etcrdquo esclarece

A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos

clientes basicamente dois tipos de manu-

tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-

tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo

preacute-determinados E a preditivascorretivas

aquelas de maior custo como por exemplo

o reparo do motor diesel que satildeo executa-

das ou por tempo de trabalho da maacutequina

ou quando o componente mostra sinais de

problemas e isso varia conforme a estrateacutegia

de cada empresa

Momento certo

Especialistas afirmam que existe uma in-

dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-

tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-

quina trabalha com materiais diferentes em

terrenos ambientes e intensidades diferen-

tes cada caso deve ser observado para ver

se os serviccedilos que as manteacutem funcionando

natildeo precisam ser feitos antes do previsto

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 19: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

18 PRINCIPALB FOREST

celecircncia e durem mais que o esperado o

consultor indica que o correto em uma boa

gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que

significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-

ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia

ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-

pacitada para antecipar os problemas me-

diante inspeccedilotildees no equipamentordquo

Indicaccedilatildeo do fabricante

A grande maioria das maacutequinas eacute vendida

acompanhada de um manual no qual fica

indicado o momento em que elas devem

passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio

Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-

tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest

explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-

presa satildeo planejadas conforme o Plano de

Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo

de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo

de nossa engenharia de produtos o qual

eacute continuamente analisado e readequado

quando necessaacuterio com base em estudos de

nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-

bilidade O planejamento ocorre com base

em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por

complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para

Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta

A John Deere tambeacutem oferece uma

gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de

suas maacutequinas florestais De acordo com

Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da

empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-

tomizaacute-las para cada demanda e necessida-

de do cliente Atualmente existem trecircs tipos

principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-

nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos

para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum

no qual o cliente entra em contato com o

departamento de poacutes-venda para solicitar

um atendimento atraveacutes de um mecacircnico

contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-

-determinada ndash no qual satildeo moldados con-

tratos de acordo com a demanda do cliente

e assim definida uma agenda que seraacute se-

guida ao longo do ano e contratos full-ser-

vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos

equipamentos dos clientes e a empresa fica

responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas

Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-

trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-

tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da

Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base

no feedback dos clientes foram feitas algu-

mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-

rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade

de acesso aos principais componentes de

checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de

oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica

sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc

19PRINCIPAL B FOREST

20 PRINCIPALB FOREST

diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode

ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-

delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-

maacuteticas etcrdquo esclarece

A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos

clientes basicamente dois tipos de manu-

tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-

tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo

preacute-determinados E a preditivascorretivas

aquelas de maior custo como por exemplo

o reparo do motor diesel que satildeo executa-

das ou por tempo de trabalho da maacutequina

ou quando o componente mostra sinais de

problemas e isso varia conforme a estrateacutegia

de cada empresa

Momento certo

Especialistas afirmam que existe uma in-

dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-

tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-

quina trabalha com materiais diferentes em

terrenos ambientes e intensidades diferen-

tes cada caso deve ser observado para ver

se os serviccedilos que as manteacutem funcionando

natildeo precisam ser feitos antes do previsto

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 20: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

19PRINCIPAL B FOREST

20 PRINCIPALB FOREST

diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode

ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-

delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-

maacuteticas etcrdquo esclarece

A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos

clientes basicamente dois tipos de manu-

tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-

tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo

preacute-determinados E a preditivascorretivas

aquelas de maior custo como por exemplo

o reparo do motor diesel que satildeo executa-

das ou por tempo de trabalho da maacutequina

ou quando o componente mostra sinais de

problemas e isso varia conforme a estrateacutegia

de cada empresa

Momento certo

Especialistas afirmam que existe uma in-

dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-

tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-

quina trabalha com materiais diferentes em

terrenos ambientes e intensidades diferen-

tes cada caso deve ser observado para ver

se os serviccedilos que as manteacutem funcionando

natildeo precisam ser feitos antes do previsto

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 21: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

20 PRINCIPALB FOREST

diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode

ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-

delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-

maacuteticas etcrdquo esclarece

A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos

clientes basicamente dois tipos de manu-

tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-

tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo

preacute-determinados E a preditivascorretivas

aquelas de maior custo como por exemplo

o reparo do motor diesel que satildeo executa-

das ou por tempo de trabalho da maacutequina

ou quando o componente mostra sinais de

problemas e isso varia conforme a estrateacutegia

de cada empresa

Momento certo

Especialistas afirmam que existe uma in-

dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-

tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-

quina trabalha com materiais diferentes em

terrenos ambientes e intensidades diferen-

tes cada caso deve ser observado para ver

se os serviccedilos que as manteacutem funcionando

natildeo precisam ser feitos antes do previsto

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 22: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

21PRINCIPAL B FOREST

MAacuteQUINAS FLORESTAIS

MAIS MODERNAS E EFICIENTES

O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica

O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo

A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos

Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro

A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom

PONSSE MODELOS 2015

Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600

Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767

Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992

Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 23: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

22 PRINCIPALB FOREST

Eduardo Paccola explica que identificar o

momento ideal de troca ou reparo de algu-

ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa

atividade eacute fundamental para que seja possiacute-

vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e

aumentar a vida uacutetil do equipamento

O consultor acredita que para que isso

aconteccedila dois fatores satildeo determinantes

a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo

que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-

fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo

natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho

de um equipamento Primeiramente temos

a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o

seu papel corretamente Afinal a boa ma-

nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo

destaca

Para ele eacute preciso que os operadores

obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-

mentos natildeo as ultrapassando As velocida-

des tecircm que ser respeitadas (velocidade de

deslocamento de movimentos dos braccedilos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-

dades e cargas natildeo devem exceder o permi-

tido deve-se evitar batidas bruscas contra

elementos soacutelidos como aacutervores carroce-

rias mesas e deve-se amenizar o quanto

possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-

cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e

pedras

Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-

ta que eacute importante ter uma equipe de me-

cacircnicos altamente capacitada Estes devem

executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash

limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas

e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-

ventivas conforme planejamento sempre

com cuidados redobrados para evitar a con-

taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados

ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar

uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que

tenha os cuidados jaacute citados Isto depende

de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento

aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo

diferenciadas Uma equipe de alto desem-

penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-

sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta

Todo equipamento tem itens que somen-

te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-

lhas e satildeo descartados No entanto mesmo

que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-

forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida

uacutetil determinada e precisam ser trocadas

Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-

cos cilindros material rodante componen-

tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os

produtos quer seja madeira ou solo esteiras

e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes

em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

alerta Janne Loponen da Ponsse

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 24: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

23EXPEDIENTE B FOREST

ldquoItens como filtros e lubrificantes em

hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 25: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

24 PRINCIPALB FOREST

A Klabin desenvolveu um plano de ma-

nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-

quinas florestais Esse acompanhamento eacute

constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-

ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito

sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs

manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-

mente o manual do fabricante e satildeo realiza-

das semanalmente quinzenalmente e men-

salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal

da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva

a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-

quina na troca de experiecircncias com outras

empresas que possuem a mesma marca e

modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem

disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio

de peccedilas ou em lojas in company para oti-

mizar o tempo em uma eventual parada do

equipamentordquo completa

Manutenccedilatildeo mal feita

Mas o que acontece se as orientaccedilotildees

dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-

tamente A Eldorado Brasil explica os efei-

tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou

mal planejada podem causar ldquoGeralmente

acontecem perdas de tempo na interven-

ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na

produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas

e grande possibilidade de retrabalhos uma

vez que a falta de planejamento geralmen-

te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-

pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-

te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da

Foto Divulgaccedilatildeo

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 26: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

25EXPEDIENTE B FOREST

ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e

financeiros utilizadosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 27: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

26 PRINCIPALB FOREST

empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas

de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-

neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo

preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos

custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta

Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca

eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo

defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo

eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou

quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo

quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo

sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas

Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de

parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo

pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo

do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-

sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam

o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer

outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento

perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes

Foto Divulgaccedilatildeo

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 28: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

27EXPEDIENTE B FOREST

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 29: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

28 ESPECIALB FOREST

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 30: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

29PRINCIPAL B FOREST

Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto

sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas

indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as

quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo

Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil

Foto Divulgaccedilatildeo

29ESPECIAL B FOREST

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 31: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

30 ESPECIALB FOREST

O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a

baixas temperaturas e seu plantio

pode ser feito em solos rasos e

considerados pouco produtivos para agri-

cultura Dele se origina a celulose de fibra

longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo

de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo

tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil

serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-

to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o

cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio

bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-

das na mente do produtor no momento de

decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus

ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute

o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o

mercado e para onde a madeira pode ser

destinada

De acordo com Marcelo Leoni Schmid

gerente florestal da Forest2Market do Brasil

e diretor da Index Florestal depois da cri-

se mundial de 2008 o mercado de pinus

no Brasil estava mal e foi gradativamente

se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-

riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica

houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010

e 2012 um processo liderado por condi-

ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do

aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira

e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece

Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila

na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo

de importantes players mundiais o merca-

do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo

econocircmica e deixar o Brasil para traacutes

Como consequecircncia disso o setor flo-

restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo

ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-

brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos

atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha

atingir em um futuro proacuteximo isso devido

ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute

sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta

Edson Balloni diretor da Valor Florestal

No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi

a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-

tio do pinus Balloni destaca que para que

exista mercado para a madeira provenien-

te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-

manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo

temos procura Para ter uma ideia tem

madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo

para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-

ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a

madeira de floresta plantada que abastece

o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul

ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute

No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o

plantiordquo

Outro fator que influenciou diretamente

as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto

que com ciclos mais curtos despertou o in-

teresse dos produtores florestais Enquanto

o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-

ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12

a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 32: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

31ESPECIAL B FOREST

ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o

maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de

madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos

e meacutedios empresaacuteriosrdquo

Foto Divulgaccedilatildeo

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 33: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

32 ESPECIALB FOREST

mas a grande maioria dos produtores natildeo

tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-

cimento de mercadordquo alerta o diretor da

Valor Florestal que acredita que eacute preciso

difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-

teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-

deireiras

Madeira aplicada

Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira

de pinus tem como maior destino a cons-

truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-

tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das

Empresas de Base Florestal) explica que

houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-

mente o uso era somente em taacutebuas para

caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-

temas construtivos como o Wood Frame

o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece

Paulo Pupo superintendente executivo

da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-

tria da Madeira Processada Mecanicamen-

te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil

mas destaca que o mercado brasileiro de

produtos madeireiros de pinus processado

mecanicamente pode ser dividido em al-

guns setores levando em conta o volume da

produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-

sileira envolvendo os principais segmentos

madeireiros de pinus como compensados

compensado plastificado madeira serrada

(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit

porta pronta molduras forros etc estatildeo

dando uma pequena mostra de recupera-

ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma

tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-

tos possuem um desempenho melhor no

quesito comercial principalmente aqueles

produtos que possuem um mix importante

de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-

ccedilotildeesrdquo explica

Molduras e compensados satildeo exemplos

de produtos que possuem um percentual

de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-

lidado junto aos principais mercados com-

pradores e consumidores do mundo O que

em eacutepoca de baixa demanda da economia

nacional como a que estamos presencian-

do atualmente vem ajudando e regulando

o escoamento da produccedilatildeo nacional

Por outro lado ele acredita que os pro-

dutos madeireiros que possuem caracte-

riacutesticas voltadas ao consumo no mercado

interno estatildeo sofrendo com o marasmo da

economia brasileira e a falta de poliacuteticas

claras do governo de incentivo agrave induacutestria

nacional e ao consumo em setores estra-

teacutegicos para o setor madeireiro como a

construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis

e de embalagens industriais apenas para

citar alguns exemplosrdquo analisa

Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido

ao longo dos anos Mas em contrapartida

Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a

utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo

substituiacutedo por chapas MDP e MDF

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 34: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

33ESPECIAL B FOREST

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 35: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

34 ESPECIALB FOREST

Incentivo necessaacuterio

Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que

para o Brasil superar o difiacutecil momento

econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio

investimento do governo O mercado de

pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni

acredita que falta incentivo ao pequeno e

meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma

espeacutecie muito barata para plantar Pode ser

instalado em aacutereas marginais em que o

solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor

deve ter pelo menos um pequeno custeio

florestal assim como existe na agriculturardquo

defende Esse subsiacutedio seria utilizado para

a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo

Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-

Mendes concorda e completa dizendo que

os programas jaacute existentes como o Pronaf

(Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar) e o Proflora precisam

ser adaptados agrave realidade florestal Porque

segundo ele mesmo tendo juros adequa-

dos o tempo de pagamento eacute muito curto

ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais

quatro para o teacutermino do pagamento Com

o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-

to com 12 anos o manejo leva mais tempo

que issordquo explica

Seguindo o processo outro ponto im-

portante que os especialistas destacam eacute

o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-

deira de pinus Eles acreditam que o uso

da madeira na construccedilatildeo civil deve ser

estimulado pelo governo ldquoCertamente a

Foto Divulgaccedilatildeo

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 36: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

35ESPECIAL B FOREST

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 37: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

36 ESPECIALB FOREST

oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-

tema construtivo em casas de madeira no

Brasil eacute uma das principais vertentes e op-

ccedilotildees para o aumento do consumo e uso

de madeira principalmente para as espeacute-

cies provenientes de florestas plantadasrdquo

argumenta Paulo Pupo Ele acredita que

satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso

se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-

raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para

esse sistema eacute a primeira delas para que

assim se possa gerar escala de produccedilatildeo

em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de

madeira no escopo de financiamento pe-

los bancos oficiais os de varejo e os de fo-

mento e principalmente uma poliacutetica go-

vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo

para atender a enorme demanda nacional

com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-

co tambeacutem satildeo importantes

O superintendente da Abimci destaca

que outra ferramenta fundamental para a

competitividade do setor satildeo as desone-

raccedilotildees fiscais para produtos de madeira

como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil

Maior que desonera a folha de pagamento

das empresas a inclusatildeo de mais produtos

madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo

civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em

cascata que oneram o custo das expor-

taccedilotildees o investimento em infraestrutura

para um melhor escoamento da produccedilatildeo

destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de

incentivo fiscais pelo governo para o au-

mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo

mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-

tentabilidade e perenidade das empresas

e do setor madeireiro no Brasil e conse-

quentemente o aumento do consumo de

madeira pela populaccedilatildeordquo acredita

ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo

dos programas de qualidade e de certifi-

caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves

empresas produtoras ofertar ao mercado

consumidor produtos certificados e con-

formes atendendo e contemplando as

exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado

garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de

forma mais constante e atualizadardquo acres-

centa Pupo

Futuro quase incerto

Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-

fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para

os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que

para uma grande parcela das induacutestrias

madeireiras principalmente composta por

pequenas e meacutedias empresas tendecircncias

futuras e perspectivas comerciais e de

consumo passam pela necessaacuteria recupe-

raccedilatildeo da economia nacional e do poder de

compra do consumidor ldquoque como sabe-

mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo

de inseguranccedila pela maioriardquo constata

ldquoOutro fator importante para definirmos

qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 38: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

37ESPECIAL B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o

aumento do consumo e uso de madeirardquo

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 39: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

38 ESPECIALB FOREST

creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-

presas conseguirem melhorar o seu parque

fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem

adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao

creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-

nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-

cas pelas empresas Basicamente esse eacute o

cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-

lia

Mas de acordo com Edson Balloni o

que se pode supor eacute que levando em con-

sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico

vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de

pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional

seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-

gentina e Uruguai para abastecer o mer-

cado interno

O que ele sugere para os pequenos e

meacutedios produtores eacute que invistam em plan-

tios com ciclos mais longos que produ-

zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo

os grandes produtores estatildeo focados em

plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-

tinando seu produto para papeleiras e ge-

radores de energia vai acabar diminuindo

a oferta de madeira grossa Abrindo assim

oportunidade para os pequenos e meacutedios

empresaacuteriosrdquo afirma Balloni

Ao analisar o mercado com uma visatildeo

econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute

uma linha que deve ser rentaacutevel para quem

escolher segui-la De acordo com Marce-

lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante

valorizada e deve continuar pelos proacuteximos

anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-

sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica

Foto Divulgaccedilatildeo

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 40: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

39ESPECIAL B FOREST

Making more out of wood

LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia

O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses

Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro

Natildeo perca Garanta seu ingresso agora

11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 41: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

40 ESPECIALB FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 42: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

41ESPECIAL B FOREST

A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras

de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve

ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e

passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada

Ultrapassando obstaacuteculos

41TRANSPORTE B FOREST

Foto Divulgaccedilatildeo

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 43: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

42 TRANSPORTEB FOREST

A construccedilatildeo de pontes sempre foi

um importante indicativo do pro-

gresso de uma sociedade Sua prin-

cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar

regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-

senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees

comerciais Conceitualmente pontes satildeo

estruturas construiacutedas para interligar dois la-

dos separados por rios vales ou outros obs-

taacuteculos naturais ou artificiais

No processo de transporte florestal elas

satildeo de grande valia porque muitas vezes a

floresta plantada fica em regiotildees mais afas-

tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-

nho

Mas natildeo satildeo somente essas estruturas

que podem ser construiacutedas para possibilitar

a passagem de carga Aleacutem das pontes am-

plamente conhecidas existem as passagens

molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-

trutura ideal deve ser bem pensada pois sua

construccedilatildeo requer grande investimento em

infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-

cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer

todas

Pontes

Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute

diretamente relacionada com a vazatildeo de um

curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo

das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo

o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-

tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas

para construccedilatildeo de pontes devem sempre

levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que

trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-

tal com carga) O comprimento da ponte e

consequentemente o material utilizado na

construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados

com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-

genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-

plica que as pontes convencionais satildeo indi-

cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto

fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute

necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-

resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave

aacuterea e alto volume de escoamento de ma-

deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-

cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade

da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-

te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute

ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro

mas social Levando em conta o bem que

a estrutura acarretaraacute para as comunidades

proacuteximasrdquo completa

Passagens molhadas

Outra alternativa para transpor um rio ou

coacuterrego satildeo as passagens molhadas que

consistem em pequenos barramentos cons-

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 44: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

43TECNOLOGIA B FOREST

ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo

Foto Divulgaccedilatildeo

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 45: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

44 TRANSPORTEB FOREST

truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-

vessias Marcos De Brito Bezerra especialista

em anaacutelise geoambiental destaca que uma

das principais diferenccedilas entre as pontes co-

muns e as passagens molhadas eacute que nesta

uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de

concreto natildeo sendo portanto suspensa do

chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas

por colunas

Para que natildeo barre o rio totalmente per-

mitindo assim escoamento as passagens

molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte

inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas

fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo

espacial ao longo das mesmas Esses fato-

res associados aos tipos existentes iratildeo in-

fluenciar com maior ou menor intensidade

na dinacircmica dos processos desenvolvidos no

trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da

passagem molhada Isso faz com que elas

sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-

mente o impacto ambiental

Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-

mento completo do curso da aacutegua Contu-

do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno

represamento da aacutegua do rio uma vez que

sua base encontra-se assentada no leito do

canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

Foto Divulgaccedilatildeo

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 46: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

45TECNOLOGIA B FOREST

Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos

especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho

e Higiene Ocupacional

A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo

as pessoas que movem uma

empresa

Consultewwwelos-sstcombr

Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637

bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)

bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)

bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho

bull Mapeamento de Perigos e Riscos

bull Treinamentos diversos

bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 47: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

46 TRANSPORTEB FOREST

que atendam agrave vazatildeo do rio

Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-

sagens molhadas eacute indicado quando natildeo

existe a necessidade de fazer a travessia em

dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-

tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser

adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo

completa

Pontes moacuteveis

O engenheiro civil acredita que essas es-

truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes

que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das

convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-

al e com menor custo ldquoEacute indicado para um

transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia

e natildeo tem mais a necessidade de retorno

agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar

o crescimento do plantio e fazer visitas cons-

tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa

Manutenccedilatildeo

Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco

Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um

estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA

viabilidade compara o custo com o retornordquo

Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-

de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA

ressalta que o custo que deve ser levado em

consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-

ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que

varia de acordo com o material que eacute usado

A estrutura que tem maior variedade de ma-

teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode

ser de madeira concreto ou accedilo

Guilherme esclarece que a periodicidade

e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo

com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom

projeto de uma estrutura seja de madei-

ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias

que podem acontecer e tentam minimizar

os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-

iacutena Cada material tem suas patologias es-

peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves

intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos

os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que

a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a

durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo

de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e

mantendo os cobrimentos das armaduras no

caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-

satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou

mecacircnico para a madeirardquo completa

Guilherme ainda salienta que um bom

projeto pode aumentar o intervalo entre as

manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos

ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-

ccedilatildeo constante e cara

E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-

rem feitos corretamente Nesse caso Mar-

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 48: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

47TECNOLOGIA B FOREST

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 49: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

48 TRANSPORTEB FOREST

co Antocircnio e Guilherme concordam que as

consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-

pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o

colapso de uma ponte durante a passagem

de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-

concebiacutevel para todas as empresas seacuterias

que investem alto na seguranccedila de seus

colaboradores natildeo investirem em projetos

para suas pontes e em programas de manu-

tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem

do risco do motorista se machucar Marco

Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-

cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-

presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que

diminui a produtividade

A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte

eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-

mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no

programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa

manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito

mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-

oacutedica de pontes

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 50: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

49EXPEDIENTE B FOREST

EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais

(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom

rotobecdobrasil

ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser

Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo

Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG

GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 51: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

50 TECNOLOGIAB FOREST

Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30

anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo

Caminhos Iluminados

50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 52: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

51TECNOLOGIA B FOREST

Foto John Deere

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 53: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

As maacutequinas e equipamentos flo-

restais tecircm se mostrado cada

vez mais tecnoloacutegicos A cada

lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-

vos satildeo apresentados Muitos deles in-

clusive tem capacidade para trabalhar

24 horas por dia Mas de nada adianta

proporcionar horas seguidas de traba-

lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de

qualidade e natildeo atender agraves necessidades

da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-

mercial da Tyri Brasil explica que cada

trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis

como terreno clima ambiente etc Por

este motivo cada um tem uma neces-

sidade diferente e natildeo pode existir um

padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-

quinas

Foi pensando dessa forma que nas-

ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma

iniciativa de trecircs empresas parceiras e

com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo

Estas empresas globais DMK (USA) KLE

(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram

para desenvolver e produzir uma varie-

dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees

entre elas a florestal As trecircs empresas

satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento

teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo

mundo Para elas o conceito principal de

Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 54: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST

trabalho da nova empresa a ser formada

era e continua sendo oferecer soluccedilotildees

em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis

Soluccedilotildees inteligentes

Para Fabiano como a missatildeo da Tyri

Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes

em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve

ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria

de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-

balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo

Dessa forma para conseguir estabelecer

qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para

cada cliente a Tyri precisa saber qual

a real necessidade das maacutequinas ldquoPara

isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-

naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do

equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo

conta o gerente comercial No projeto eacute

feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-

formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina

e do ambiente no qual ela funcionaraacute

Com isso eacute possiacutevel definir os locais em

que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-

dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz

Empresa global

Com mais de 30 anos de experiecircncia

a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-

beacutem se faz presente em outros paiacuteses

Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 55: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST

Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-

nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-

cados exigentes nos quais a empresa

jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA

presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que

nos adaptemos agraves necessidades locais e

assim saibamos o que nosso cliente pre-

cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao

todo a empresa tenha mais de 200 tra-

balhadores diretos ldquoO que nos possibili-

ta garantir entregas raacutepidas de produtos

de qualidaderdquo completa

Como resultado a Tyri tem clien-

tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo

agricultura mineraccedilatildeo florestal entre

outros por todo o mundo Entre os que

se destacam estatildeo John Deere Komat-

su AGCO Nacco e Unicarriers

Mais informaccedilotildees

httpwwwtyrilightscom

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 56: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

55TECNOLOGIA B FOREST

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 57: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

56 NOTASB FOREST

A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira

hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a

maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-

lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015

Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em

estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil

padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e

os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-

ting de produto da New Holland Construction

Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr

Nova escavadeira hidraacuteulica

Foto Divulgaccedilatildeo New Holland

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 58: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

57NOTAS B FOREST

O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015

pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-

jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-

cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de

atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da

agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-

sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade

poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo

Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras

Foto Divulgaccedilatildeo

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 59: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

58 NOTASB FOREST

O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015

Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo

de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-

taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5

mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido

por bancos

O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por

finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional

para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue

identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-

solidadas das propriedades e posses rurais

Prazo final para o CAR

A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-

tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os

dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais

de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e

serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas

receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo

Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom

DEMO International

Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 60: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

59NOTAS B FOREST

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 61: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

60 NOTASB FOREST

A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de

Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto

geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo

com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo

pertinente

No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-

dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem

que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento

vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu

a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa

No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-

duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades

aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita

Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada

Foto Divulgaccedilatildeo

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 62: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

61NOTAS B FOREST

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 63: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

62 NOTASB FOREST

A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso

Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo

de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-

dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo

Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar

atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-

-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios

Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-

dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo

Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio

da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em

votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-

ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada

para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22

Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise

Foto TMO

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 64: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

63NOTAS B FOREST

Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei

Como eacute

- Natildeo haacute uma lei que regulamente a

contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil

- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se

baseiam na suacutemula 331 do TST que veda

a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-

des-fim

- As empresas contratantes de terceiri-

zados natildeo recolhem impostos e contribui-

ccedilotildees federais dos funcionaacuterios

- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-

presentados pelos sindicatos de funcionaacute-

rios terceirizados

Como fica

- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado

por empresaacuterios como marco regulatoacuterio

da terceirizaccedilatildeo

- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de

terceirizados para atividades-fim e natildeo so-

mente para atividades-meio

- Apenas as empresas especializadas

poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado

- Familiares de empresas contratantes

natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer

serviccedilo terceirizado

- As companhias contratantes deveratildeo

recolher uma parte do que for devido pela

empresa terceirizada em impostos e con-

tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em

relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes

deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela

contratada

- Os trabalhadores terceirizados so-

mente poderatildeo cobrar os seus direitos da

empresa tomadora de serviccedilos depois de

esgotados os bens das empresas que ter-

ceirizam

- As empresas contratadas devem pagar

4 do valor do contrato para um seguro

que iraacute abastecer um fundo para pagamen-

to de indenizaccedilotildees trabalhistas

Implicaccedilotildees florestais

A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece

haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-

tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia

nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser

considerados como especializaccedilatildeo da ca-

pacidade teacutecnica gerenciamento focado

nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo

de custos e maior agilidade no processo

Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico

Federal) aplica a lei vigente Dessa forma

jaacute autuou e multou empresas florestais fa-

zendo com que muitas delas assinassem o

TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual

elas se comprometem a regularizar a situa-

ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 65: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

64 NOTASB FOREST

zo estabelecido

A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo

como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-

presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia

para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado

frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas

Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-

riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios

terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis

Trabalhistas)

O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada

levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento

nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios

paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses

da Europa e Escandinaacutevia

Foto Divulgaccedilatildeo

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 66: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

65NOTAS B FOREST

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 67: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 68: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 69: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

68 NOTASB FOREST

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 70: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

69NOTAS B FOREST

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 71: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

70 AGENDAB FOREST

2015

2015

ABR

MAI

21

11

MAIO

Ligna

Quando 11 a 15 de Maio de 2015

Onde Hannover (Alemanha)

Informaccedilotildees wwwlignade

ABRIL

Forest Machine Technology Conference

Quando 21 a 23 de Abril de 2015

Onde Montreal (Canadaacute)

Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca

2015

MAI

12MAIO

5ordf Feira da Floresta

Quando 12 a 14 de Maio de 2015

Onde Nova Prata (RS)

Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr

2015

2015

MAI

MAI

21

26

MAIO

1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal

Quando 21 e 22 de Maio de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

MAIO

7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp

Quando 26 a 29 de Maio de 2015

Onde Vitoacuteria (ES)

Informaccedilotildees www7thicepcombr

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 72: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

71AGENDA B FOREST

2015

MAI

28

MAIO

IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal

Quando 28 a 30 de Maio de 2015

Onde Piracicaba (SP)

Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187

2015

JUN

02JUNHO

2deg Trecircs Lagoas Florestal

Quando 02 a 04 de Junho de 2015

Onde Trecircs Lagoas (MS)

Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr

2015

JUN

01

JUNHO

23rd European Biomass Conference and Exhibition

Quando 01 a 04 de Junho de 2015

Onde Viena (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwweubcecom

2015

JUN

11

JUNHO

1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos

Soacutelidos e Qualidade da Madeira

Quando 11 e 12 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

JUN

18

JUNHO

2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e

Ambiental em Atividades Florestais

Quando 18 e 19 de Junho de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 73: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

72 AGENDAB FOREST

2015

2015

2015

JUL

AGO

SET

06

20

07

AGOSTO

4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais

Quando 20 e 21 de Agosto de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

SETEMBRO

XIV Congresso Florestal Mundial

Quando 07 a 11 de Setembro de 2015

Onde Durban (Aacutefrica do Sul)

Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc

JULHO

4th International Conference on Forests and Water in a

Changing Environment

Quando 06 a 09 de Julho de 2015

Onde Kelowna (Canadaacute)

Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com

2015

SET

21

SETEMBRO

2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal

Quando 21 a 23 de Setembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

OUT

04

OUTUBRO

48th International Symposium on Forestry Mechanization

Quando 04 a 08 de Outubro de 2015

Onde Linz (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwformecorg

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 74: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

73AGENDA B FOREST

2015

2015

OUT

OUT

06

06

OUTUBRO

V Congresso Florestal Paranaense

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr

OUTUBRO

Austrofoma

Quando 06 a 08 de Outubro de 2015

Onde Hochficht (Aacuteustria)

Informaccedilotildees wwwaustrofomaat

2015

OUT

22

OUTUBRO

5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-

nas Florestais

Quando 22 e 23 de Outubro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

2015

NOV

06

NOVEMBRO

Expocorma 2015

Quando 06 a 08 de Novembro de 2015

Onde Concepcioacuten (Chile)

Informaccedilotildees wwwexpocormacl

2015

NOV

19

NOVEMBRO

3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de

Florestas Plantadas

Quando 19 e 20 de Novembro de 2015

Onde Curitiba (PR)

Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr

74 AGENDAB FOREST

Page 75: B.Forest a revista eletrônica do setor florestal edição 07 ano 02 n° 04 2015

74 AGENDAB FOREST