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B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 07 - Ano 02 - N° 04 - 2015 / Modificações Genéticas: biotecnologia se mostra mais presente cada vez mais nas florestas plantadas
Citation preview
Estaacute chEgando uma Evoluccedilatildeo na florEsta
Em junho aguardENovas seacuteries de equipamentos John Deere de esteiras e pneus vatildeo inovar o trabalho na floresta Vocecirc vai se surpreender com estes lanccedilamentos
JohnDeerecombrFlorestal
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1EXPEDIENTE B FOREST
Estaacute chEgando uma Evoluccedilatildeo na florEsta
Em junho aguardENovas seacuteries de equipamentos John Deere de esteiras e pneus vatildeo inovar o trabalho na floresta Vocecirc vai se surpreender com estes lanccedilamentos
JohnDeerecombrFlorestal
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2 EXPEDIENTEB FOREST
3EXPEDIENTE B FOREST
NOVASSKIDDERS525D 545DE 555D
BAIXOS CUSTOS DE OPERACcedilAtildeOEficiecircncia operacional e economia na manutenccedilatildeo
PERFORMANCETransmissatildeo com seis velocidades e conversor de
torque lock-up que aumenta a velocidade e o poder de traccedilatildeo
ESTABILIDADEDistribuiccedilatildeo do peso e maior distacircncia entre os eixos
TEMPO DE CICLO MAIS RAacutePIDOSSistema hidraacuteulico multifuncional de alta performance
OPERACcedilAtildeO LIMPA E REFRIGERADAA alta capacidade do sistema de arrefecimento e o
ventilador reversiacutevel manteacutem a maacutequina rodando na temperatura apropriada e livre de detritos
BAIXO CUSTO EAUMENTO DAPRODUTIVIDADE
Fale com um consultor PESA
0800 940 7372
4 EXPEDIENTEB FOREST
Indiacutece06
09
14
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56
66
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68
EDITORIAL
ENTREVISTA
PRINCIPAL
ESPECIAL
TRANSPORTE
MOMENTO EMPRESARIAL
NOTAS
FOTOS
VIacuteDEOS
AGENDA
5EXPEDIENTE B FOREST
ldquoSempre gostei muito dos meus trabalhos juntos as Instituiccedilotildees de classe de fazer parte do elo entre
empresas e o setor como um todordquo
Diretor Florestal da Eldorado Brasil
Germano Aguiar Vieira
Foto Divulgaccedilatildeo
6 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Editora Giovana Massetto
Jornalista Amanda Scandelari
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal
Ediccedilatildeo 07 - Ano 02 - Ndeg 04 - Abril 2015
Foto de Capa John Deere
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
Que o paiacutes vive um momento econocircmico turbulento natildeo eacute novidade O interessante eacute a soluccedilatildeo que as
empresas dos mais diversos ramos encontram para superar as dificuldades No setor florestal natildeo eacute diferente
Quando o valor de um investimento gera custos elevados como a aquisiccedilatildeo das maacutequinas de colheita uma
das soluccedilotildees a ser estudada eacute a extensatildeo da vida uacutetil das maacutequinas por meio da manutenccedilatildeo Na reportagem
de capa conheccedila a opiniatildeo dos especialistas sobre o assunto
Outro tema discutido eacute o futuro da cultura do pinus no Brasil Afinal a produccedilatildeo estaacute estagnada Quais
satildeo as alternativas que estatildeo sendo praticadas pelo mercado para fortalecer o gecircnero no paiacutes Saiba quais satildeo
as soluccedilotildees encontradas
A infraestrutura tambeacutem foi tema de destaque nesta ediccedilatildeo Conheccedila as diferenccedilas teacutecnicas de aplicaccedilatildeo
entre ponte tradicional ponte moacutevel e passagens molhadas
Para fechar com chave de ouro confira a entrevista exclusiva com um dos executivos florestais mais in-
fluentes da atualidade o diretor florestal da Eldorado Brasil Germano Aguiar Vieira
Saudaccedilotildees Florestais
Decisotildees florestais
8 EDITORIALB FOREST
copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
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um dos nossos consultores e conheccedila
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7EXPEDIENTE B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
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8 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST
Foto
Div
ulga
ccedilatildeo
9ENTREVISTA B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil
O entrevistado desta ediccedilatildeo responde
pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo a Eldorado
Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia
Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-
mento do setor florestal aliado a tecnolo-
gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa
e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele
conta como a empresa estaacute se preparando
para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais
satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta
de matildeo de obra Confira
Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor
florestal
Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem
ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi
nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-
nho diferente das engenharias eleacutetrica ou
civil um caminho que unisse a engenharia
com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos
de experiecircncia como engenheiro florestal
Comecei trabalhando por muitos anos em
uma empresa de energia depois trabalhei
em empresas produtoras de celulose e MDF
Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul
com o plantio de pinus e agora no Centro-
-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil
Quais as experiecircncias mais marcantes
na sua carreira
Tive a oportunidade de vivenciar
momentos importantes do setor Quando
entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era
de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por
haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a
60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria
pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento
geneacutetico do manejo silvicultural Hoje
vejo um setor com tecnologia de ponta
que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem
a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do
campo pelos empregos seguros assim
como a especializaccedilatildeo de todas as etapas
de produccedilatildeo nas empresas O aspecto
administrativo tambeacutem passou por
mudanccedilas nesse quesito tive que aprender
a lidar com contingentes muito grandes de
pessoas e fazer com que a empresa seja
aceita na comunidade na qual estaacute inserida
Outra experiecircncia bastante importante
foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui
presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira
de Silvicultura) vice-presidente da SBS
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de
solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo
Germano Aguiar Vieira
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma
nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos
que plantar aproximadamente 350 mil hardquo
(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da
Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas
Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade
de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou
presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) Sempre gostei muito
desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo
entre empresas e setor como um todo
E a experiecircncia com a Eldorado Como
estaacute sendo participar do processo de im-
plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica
em linha do mundo
A empresa jaacute nasceu com objetivo de
ser grande O projeto comeccedilou em 2008
com apoio de acionistas que acreditaram
no setor e implantaram a faacutebrica sem que
ela tivesse um suporte florestal completo
Meu principal desafio ao assumir o cargo
foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica
por alguns anos enquanto a floresta
proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi
inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo Ela se propocircs
a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano
este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de
toneladas
A Eldorado tem um projeto de expansatildeo
para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual
eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-
pacidade produtiva
A demanda para a primeira linha girava
em torno de 160 mil hectares hoje temos
200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a
mais para abastecer uma nova linha Para as
duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente
350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil
Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano
em 3 anos completaremos toda a demanda
florestal para atendecirc-las tendo assim
em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees
de toneladas Esse eacute o planejamento
obviamente isso estaacute em anaacutelise O
licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo
da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que
estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo
A Eldorado vem se destacando em adotar
praacuteticas modernas na silvicultura Quais
13ENTREVISTA B FOREST
satildeo os resultados e desafios nesse pionei-
rismo
Esta iniciativa vem de encontro com
a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo
onde a empresa estaacute instalada por isto
mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves
operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa
atraente para os trabalhadores Para
isso foi preciso investir em maquinaacuterios
e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro
fator importante para a mecanizaccedilatildeo
foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute
100 mecanizada mas na silvicultura
tivemos que trabalhar muito para criar
um modelo proacuteprio Hoje temos quatro
engenheiros trabalhando unicamente no
desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria
com pequenas e meacutedias empresas estamos
fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos
vindos da agricultura na atividade de
silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85
da silvicultura mecanizada contando o
preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a
adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos
uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de
coberturardquo na qual usamos aeronaves
especiacuteficas para fazer essa atividade cerca
de seis meses apoacutes o plantio
O tema mais discutido no momento eacute a
terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria
nas operaccedilotildees da empresa
Desde 2013 a Eldorado primarizou todas
as suas atividades Entendemos que desta
forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees
internas e temos muito cuidado com todos
os nossos colaboradores Seguiremos
neste caminho independente das decisotildees
poliacuteticas
Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-
sileiro Que entraves ainda teremos que
superar
O setor tem um futuro excelente pela
frente As perspectivas satildeo muito boas
porque temos a maior competecircncia
mundial para produzir biomassa e madeira
Contamos com condiccedilatildeo ambiental
favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar
Acredito tambeacutem que o uso de energia
renovaacutevel eacute o caminho do mundo O
Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico
de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees
de produzir eucalipto de alta qualidade
Obviamente exitem alguns entraves que
devem ser superados o maior deles eacute a
infraestrutura Precisamos ter mais estradas
e modais eficientes Outro fator de extrema
importacircncia para o desenvolvimento
do setor satildeo as entidades de pesquisa
que satildeo bastante fortes O setor florestal
cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao
aporte institucional e aos empresaacuterios que
acreditam no desenvolvimento
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais
de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-
ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo
Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-
restais fez com que o trabalho se
tornasse mais raacutepido e produtivo
Algumas maacutequinas realizam mais de uma
funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base
florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo
utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o
equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo
eacute barato E em momentos de instabilidade
econocircmica os investimentos em novos ma-
quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-
no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-
da dos produtores
Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP
Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de
frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-
raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que
em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-
quina florestal gira em torno de 25 mil ho-
ras O que dependendo do turno trabalhado
equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele
acrescenta que se a maacutequina for bem cui-
dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente
a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e
30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-
ram esse estaacutegio e conseguem esticar para
mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-
pamentosrdquo
Mas como elas chegam a isso Paccola
explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-
ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de
serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-
ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva
Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-
zada diariamente ou a cada turno e consis-
te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e
reapertar O planejamento destas atividades
deve constar do programa de trabalho da
equipe e ser realizado rotineiramente e ser
acompanhado pelos supervisores do cam-
po
Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-
mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-
mente eacute realizado baseado no funciona-
mento das maacutequinas A medida que elas
vatildeo trabalhando deve haver um registro e
somatoacuterio destas horas trabalhadas que no
momento oportuno eacute disparada uma infor-
maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-
tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam
realizadas Conforme o tamanho da frota eacute
necessaacuterio que se utilize de um software de
gerenciamento destas informaccedilotildees
Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-
lizada conforme necessidade quando haacute
ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo
Para que as maacutequinas cheguem a ex-
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base
em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda
de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo
18 PRINCIPALB FOREST
celecircncia e durem mais que o esperado o
consultor indica que o correto em uma boa
gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que
significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-
ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia
ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-
pacitada para antecipar os problemas me-
diante inspeccedilotildees no equipamentordquo
Indicaccedilatildeo do fabricante
A grande maioria das maacutequinas eacute vendida
acompanhada de um manual no qual fica
indicado o momento em que elas devem
passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio
Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-
tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest
explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-
presa satildeo planejadas conforme o Plano de
Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo
de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo
de nossa engenharia de produtos o qual
eacute continuamente analisado e readequado
quando necessaacuterio com base em estudos de
nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-
bilidade O planejamento ocorre com base
em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por
complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para
Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta
A John Deere tambeacutem oferece uma
gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de
suas maacutequinas florestais De acordo com
Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da
empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-
tomizaacute-las para cada demanda e necessida-
de do cliente Atualmente existem trecircs tipos
principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-
nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos
para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum
no qual o cliente entra em contato com o
departamento de poacutes-venda para solicitar
um atendimento atraveacutes de um mecacircnico
contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-
-determinada ndash no qual satildeo moldados con-
tratos de acordo com a demanda do cliente
e assim definida uma agenda que seraacute se-
guida ao longo do ano e contratos full-ser-
vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos
equipamentos dos clientes e a empresa fica
responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas
Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-
trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-
tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da
Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base
no feedback dos clientes foram feitas algu-
mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-
rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade
de acesso aos principais componentes de
checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de
oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica
sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc
19PRINCIPAL B FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode
ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-
delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-
maacuteticas etcrdquo esclarece
A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos
clientes basicamente dois tipos de manu-
tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-
tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo
preacute-determinados E a preditivascorretivas
aquelas de maior custo como por exemplo
o reparo do motor diesel que satildeo executa-
das ou por tempo de trabalho da maacutequina
ou quando o componente mostra sinais de
problemas e isso varia conforme a estrateacutegia
de cada empresa
Momento certo
Especialistas afirmam que existe uma in-
dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-
tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-
quina trabalha com materiais diferentes em
terrenos ambientes e intensidades diferen-
tes cada caso deve ser observado para ver
se os serviccedilos que as manteacutem funcionando
natildeo precisam ser feitos antes do previsto
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro
A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom
PONSSE MODELOS 2015
Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600
Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767
Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992
Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
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bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
1EXPEDIENTE B FOREST
Estaacute chEgando uma Evoluccedilatildeo na florEsta
Em junho aguardENovas seacuteries de equipamentos John Deere de esteiras e pneus vatildeo inovar o trabalho na floresta Vocecirc vai se surpreender com estes lanccedilamentos
JohnDeerecombrFlorestal
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2 EXPEDIENTEB FOREST
3EXPEDIENTE B FOREST
NOVASSKIDDERS525D 545DE 555D
BAIXOS CUSTOS DE OPERACcedilAtildeOEficiecircncia operacional e economia na manutenccedilatildeo
PERFORMANCETransmissatildeo com seis velocidades e conversor de
torque lock-up que aumenta a velocidade e o poder de traccedilatildeo
ESTABILIDADEDistribuiccedilatildeo do peso e maior distacircncia entre os eixos
TEMPO DE CICLO MAIS RAacutePIDOSSistema hidraacuteulico multifuncional de alta performance
OPERACcedilAtildeO LIMPA E REFRIGERADAA alta capacidade do sistema de arrefecimento e o
ventilador reversiacutevel manteacutem a maacutequina rodando na temperatura apropriada e livre de detritos
BAIXO CUSTO EAUMENTO DAPRODUTIVIDADE
Fale com um consultor PESA
0800 940 7372
4 EXPEDIENTEB FOREST
Indiacutece06
09
14
28
40
50
56
66
67
68
EDITORIAL
ENTREVISTA
PRINCIPAL
ESPECIAL
TRANSPORTE
MOMENTO EMPRESARIAL
NOTAS
FOTOS
VIacuteDEOS
AGENDA
5EXPEDIENTE B FOREST
ldquoSempre gostei muito dos meus trabalhos juntos as Instituiccedilotildees de classe de fazer parte do elo entre
empresas e o setor como um todordquo
Diretor Florestal da Eldorado Brasil
Germano Aguiar Vieira
Foto Divulgaccedilatildeo
6 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Editora Giovana Massetto
Jornalista Amanda Scandelari
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal
Ediccedilatildeo 07 - Ano 02 - Ndeg 04 - Abril 2015
Foto de Capa John Deere
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
Que o paiacutes vive um momento econocircmico turbulento natildeo eacute novidade O interessante eacute a soluccedilatildeo que as
empresas dos mais diversos ramos encontram para superar as dificuldades No setor florestal natildeo eacute diferente
Quando o valor de um investimento gera custos elevados como a aquisiccedilatildeo das maacutequinas de colheita uma
das soluccedilotildees a ser estudada eacute a extensatildeo da vida uacutetil das maacutequinas por meio da manutenccedilatildeo Na reportagem
de capa conheccedila a opiniatildeo dos especialistas sobre o assunto
Outro tema discutido eacute o futuro da cultura do pinus no Brasil Afinal a produccedilatildeo estaacute estagnada Quais
satildeo as alternativas que estatildeo sendo praticadas pelo mercado para fortalecer o gecircnero no paiacutes Saiba quais satildeo
as soluccedilotildees encontradas
A infraestrutura tambeacutem foi tema de destaque nesta ediccedilatildeo Conheccedila as diferenccedilas teacutecnicas de aplicaccedilatildeo
entre ponte tradicional ponte moacutevel e passagens molhadas
Para fechar com chave de ouro confira a entrevista exclusiva com um dos executivos florestais mais in-
fluentes da atualidade o diretor florestal da Eldorado Brasil Germano Aguiar Vieira
Saudaccedilotildees Florestais
Decisotildees florestais
8 EDITORIALB FOREST
copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
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nossas solucotildees
7EXPEDIENTE B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
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8 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST
Foto
Div
ulga
ccedilatildeo
9ENTREVISTA B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil
O entrevistado desta ediccedilatildeo responde
pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo a Eldorado
Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia
Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-
mento do setor florestal aliado a tecnolo-
gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa
e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele
conta como a empresa estaacute se preparando
para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais
satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta
de matildeo de obra Confira
Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor
florestal
Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem
ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi
nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-
nho diferente das engenharias eleacutetrica ou
civil um caminho que unisse a engenharia
com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos
de experiecircncia como engenheiro florestal
Comecei trabalhando por muitos anos em
uma empresa de energia depois trabalhei
em empresas produtoras de celulose e MDF
Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul
com o plantio de pinus e agora no Centro-
-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil
Quais as experiecircncias mais marcantes
na sua carreira
Tive a oportunidade de vivenciar
momentos importantes do setor Quando
entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era
de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por
haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a
60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria
pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento
geneacutetico do manejo silvicultural Hoje
vejo um setor com tecnologia de ponta
que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem
a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do
campo pelos empregos seguros assim
como a especializaccedilatildeo de todas as etapas
de produccedilatildeo nas empresas O aspecto
administrativo tambeacutem passou por
mudanccedilas nesse quesito tive que aprender
a lidar com contingentes muito grandes de
pessoas e fazer com que a empresa seja
aceita na comunidade na qual estaacute inserida
Outra experiecircncia bastante importante
foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui
presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira
de Silvicultura) vice-presidente da SBS
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de
solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo
Germano Aguiar Vieira
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma
nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos
que plantar aproximadamente 350 mil hardquo
(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da
Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas
Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade
de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou
presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) Sempre gostei muito
desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo
entre empresas e setor como um todo
E a experiecircncia com a Eldorado Como
estaacute sendo participar do processo de im-
plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica
em linha do mundo
A empresa jaacute nasceu com objetivo de
ser grande O projeto comeccedilou em 2008
com apoio de acionistas que acreditaram
no setor e implantaram a faacutebrica sem que
ela tivesse um suporte florestal completo
Meu principal desafio ao assumir o cargo
foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica
por alguns anos enquanto a floresta
proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi
inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo Ela se propocircs
a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano
este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de
toneladas
A Eldorado tem um projeto de expansatildeo
para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual
eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-
pacidade produtiva
A demanda para a primeira linha girava
em torno de 160 mil hectares hoje temos
200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a
mais para abastecer uma nova linha Para as
duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente
350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil
Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano
em 3 anos completaremos toda a demanda
florestal para atendecirc-las tendo assim
em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees
de toneladas Esse eacute o planejamento
obviamente isso estaacute em anaacutelise O
licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo
da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que
estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo
A Eldorado vem se destacando em adotar
praacuteticas modernas na silvicultura Quais
13ENTREVISTA B FOREST
satildeo os resultados e desafios nesse pionei-
rismo
Esta iniciativa vem de encontro com
a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo
onde a empresa estaacute instalada por isto
mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves
operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa
atraente para os trabalhadores Para
isso foi preciso investir em maquinaacuterios
e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro
fator importante para a mecanizaccedilatildeo
foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute
100 mecanizada mas na silvicultura
tivemos que trabalhar muito para criar
um modelo proacuteprio Hoje temos quatro
engenheiros trabalhando unicamente no
desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria
com pequenas e meacutedias empresas estamos
fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos
vindos da agricultura na atividade de
silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85
da silvicultura mecanizada contando o
preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a
adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos
uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de
coberturardquo na qual usamos aeronaves
especiacuteficas para fazer essa atividade cerca
de seis meses apoacutes o plantio
O tema mais discutido no momento eacute a
terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria
nas operaccedilotildees da empresa
Desde 2013 a Eldorado primarizou todas
as suas atividades Entendemos que desta
forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees
internas e temos muito cuidado com todos
os nossos colaboradores Seguiremos
neste caminho independente das decisotildees
poliacuteticas
Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-
sileiro Que entraves ainda teremos que
superar
O setor tem um futuro excelente pela
frente As perspectivas satildeo muito boas
porque temos a maior competecircncia
mundial para produzir biomassa e madeira
Contamos com condiccedilatildeo ambiental
favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar
Acredito tambeacutem que o uso de energia
renovaacutevel eacute o caminho do mundo O
Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico
de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees
de produzir eucalipto de alta qualidade
Obviamente exitem alguns entraves que
devem ser superados o maior deles eacute a
infraestrutura Precisamos ter mais estradas
e modais eficientes Outro fator de extrema
importacircncia para o desenvolvimento
do setor satildeo as entidades de pesquisa
que satildeo bastante fortes O setor florestal
cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao
aporte institucional e aos empresaacuterios que
acreditam no desenvolvimento
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais
de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-
ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo
Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-
restais fez com que o trabalho se
tornasse mais raacutepido e produtivo
Algumas maacutequinas realizam mais de uma
funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base
florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo
utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o
equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo
eacute barato E em momentos de instabilidade
econocircmica os investimentos em novos ma-
quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-
no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-
da dos produtores
Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP
Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de
frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-
raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que
em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-
quina florestal gira em torno de 25 mil ho-
ras O que dependendo do turno trabalhado
equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele
acrescenta que se a maacutequina for bem cui-
dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente
a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e
30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-
ram esse estaacutegio e conseguem esticar para
mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-
pamentosrdquo
Mas como elas chegam a isso Paccola
explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-
ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de
serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-
ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva
Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-
zada diariamente ou a cada turno e consis-
te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e
reapertar O planejamento destas atividades
deve constar do programa de trabalho da
equipe e ser realizado rotineiramente e ser
acompanhado pelos supervisores do cam-
po
Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-
mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-
mente eacute realizado baseado no funciona-
mento das maacutequinas A medida que elas
vatildeo trabalhando deve haver um registro e
somatoacuterio destas horas trabalhadas que no
momento oportuno eacute disparada uma infor-
maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-
tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam
realizadas Conforme o tamanho da frota eacute
necessaacuterio que se utilize de um software de
gerenciamento destas informaccedilotildees
Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-
lizada conforme necessidade quando haacute
ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo
Para que as maacutequinas cheguem a ex-
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base
em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda
de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo
18 PRINCIPALB FOREST
celecircncia e durem mais que o esperado o
consultor indica que o correto em uma boa
gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que
significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-
ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia
ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-
pacitada para antecipar os problemas me-
diante inspeccedilotildees no equipamentordquo
Indicaccedilatildeo do fabricante
A grande maioria das maacutequinas eacute vendida
acompanhada de um manual no qual fica
indicado o momento em que elas devem
passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio
Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-
tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest
explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-
presa satildeo planejadas conforme o Plano de
Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo
de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo
de nossa engenharia de produtos o qual
eacute continuamente analisado e readequado
quando necessaacuterio com base em estudos de
nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-
bilidade O planejamento ocorre com base
em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por
complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para
Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta
A John Deere tambeacutem oferece uma
gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de
suas maacutequinas florestais De acordo com
Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da
empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-
tomizaacute-las para cada demanda e necessida-
de do cliente Atualmente existem trecircs tipos
principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-
nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos
para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum
no qual o cliente entra em contato com o
departamento de poacutes-venda para solicitar
um atendimento atraveacutes de um mecacircnico
contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-
-determinada ndash no qual satildeo moldados con-
tratos de acordo com a demanda do cliente
e assim definida uma agenda que seraacute se-
guida ao longo do ano e contratos full-ser-
vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos
equipamentos dos clientes e a empresa fica
responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas
Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-
trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-
tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da
Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base
no feedback dos clientes foram feitas algu-
mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-
rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade
de acesso aos principais componentes de
checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de
oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica
sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc
19PRINCIPAL B FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode
ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-
delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-
maacuteticas etcrdquo esclarece
A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos
clientes basicamente dois tipos de manu-
tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-
tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo
preacute-determinados E a preditivascorretivas
aquelas de maior custo como por exemplo
o reparo do motor diesel que satildeo executa-
das ou por tempo de trabalho da maacutequina
ou quando o componente mostra sinais de
problemas e isso varia conforme a estrateacutegia
de cada empresa
Momento certo
Especialistas afirmam que existe uma in-
dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-
tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-
quina trabalha com materiais diferentes em
terrenos ambientes e intensidades diferen-
tes cada caso deve ser observado para ver
se os serviccedilos que as manteacutem funcionando
natildeo precisam ser feitos antes do previsto
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro
A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom
PONSSE MODELOS 2015
Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600
Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767
Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992
Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
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11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
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bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
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46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
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50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
2 EXPEDIENTEB FOREST
3EXPEDIENTE B FOREST
NOVASSKIDDERS525D 545DE 555D
BAIXOS CUSTOS DE OPERACcedilAtildeOEficiecircncia operacional e economia na manutenccedilatildeo
PERFORMANCETransmissatildeo com seis velocidades e conversor de
torque lock-up que aumenta a velocidade e o poder de traccedilatildeo
ESTABILIDADEDistribuiccedilatildeo do peso e maior distacircncia entre os eixos
TEMPO DE CICLO MAIS RAacutePIDOSSistema hidraacuteulico multifuncional de alta performance
OPERACcedilAtildeO LIMPA E REFRIGERADAA alta capacidade do sistema de arrefecimento e o
ventilador reversiacutevel manteacutem a maacutequina rodando na temperatura apropriada e livre de detritos
BAIXO CUSTO EAUMENTO DAPRODUTIVIDADE
Fale com um consultor PESA
0800 940 7372
4 EXPEDIENTEB FOREST
Indiacutece06
09
14
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40
50
56
66
67
68
EDITORIAL
ENTREVISTA
PRINCIPAL
ESPECIAL
TRANSPORTE
MOMENTO EMPRESARIAL
NOTAS
FOTOS
VIacuteDEOS
AGENDA
5EXPEDIENTE B FOREST
ldquoSempre gostei muito dos meus trabalhos juntos as Instituiccedilotildees de classe de fazer parte do elo entre
empresas e o setor como um todordquo
Diretor Florestal da Eldorado Brasil
Germano Aguiar Vieira
Foto Divulgaccedilatildeo
6 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Editora Giovana Massetto
Jornalista Amanda Scandelari
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal
Ediccedilatildeo 07 - Ano 02 - Ndeg 04 - Abril 2015
Foto de Capa John Deere
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
Que o paiacutes vive um momento econocircmico turbulento natildeo eacute novidade O interessante eacute a soluccedilatildeo que as
empresas dos mais diversos ramos encontram para superar as dificuldades No setor florestal natildeo eacute diferente
Quando o valor de um investimento gera custos elevados como a aquisiccedilatildeo das maacutequinas de colheita uma
das soluccedilotildees a ser estudada eacute a extensatildeo da vida uacutetil das maacutequinas por meio da manutenccedilatildeo Na reportagem
de capa conheccedila a opiniatildeo dos especialistas sobre o assunto
Outro tema discutido eacute o futuro da cultura do pinus no Brasil Afinal a produccedilatildeo estaacute estagnada Quais
satildeo as alternativas que estatildeo sendo praticadas pelo mercado para fortalecer o gecircnero no paiacutes Saiba quais satildeo
as soluccedilotildees encontradas
A infraestrutura tambeacutem foi tema de destaque nesta ediccedilatildeo Conheccedila as diferenccedilas teacutecnicas de aplicaccedilatildeo
entre ponte tradicional ponte moacutevel e passagens molhadas
Para fechar com chave de ouro confira a entrevista exclusiva com um dos executivos florestais mais in-
fluentes da atualidade o diretor florestal da Eldorado Brasil Germano Aguiar Vieira
Saudaccedilotildees Florestais
Decisotildees florestais
8 EDITORIALB FOREST
copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
7EXPEDIENTE B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
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8 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST
Foto
Div
ulga
ccedilatildeo
9ENTREVISTA B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil
O entrevistado desta ediccedilatildeo responde
pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo a Eldorado
Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia
Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-
mento do setor florestal aliado a tecnolo-
gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa
e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele
conta como a empresa estaacute se preparando
para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais
satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta
de matildeo de obra Confira
Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor
florestal
Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem
ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi
nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-
nho diferente das engenharias eleacutetrica ou
civil um caminho que unisse a engenharia
com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos
de experiecircncia como engenheiro florestal
Comecei trabalhando por muitos anos em
uma empresa de energia depois trabalhei
em empresas produtoras de celulose e MDF
Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul
com o plantio de pinus e agora no Centro-
-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil
Quais as experiecircncias mais marcantes
na sua carreira
Tive a oportunidade de vivenciar
momentos importantes do setor Quando
entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era
de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por
haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a
60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria
pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento
geneacutetico do manejo silvicultural Hoje
vejo um setor com tecnologia de ponta
que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem
a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do
campo pelos empregos seguros assim
como a especializaccedilatildeo de todas as etapas
de produccedilatildeo nas empresas O aspecto
administrativo tambeacutem passou por
mudanccedilas nesse quesito tive que aprender
a lidar com contingentes muito grandes de
pessoas e fazer com que a empresa seja
aceita na comunidade na qual estaacute inserida
Outra experiecircncia bastante importante
foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui
presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira
de Silvicultura) vice-presidente da SBS
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de
solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo
Germano Aguiar Vieira
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma
nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos
que plantar aproximadamente 350 mil hardquo
(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da
Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas
Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade
de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou
presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) Sempre gostei muito
desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo
entre empresas e setor como um todo
E a experiecircncia com a Eldorado Como
estaacute sendo participar do processo de im-
plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica
em linha do mundo
A empresa jaacute nasceu com objetivo de
ser grande O projeto comeccedilou em 2008
com apoio de acionistas que acreditaram
no setor e implantaram a faacutebrica sem que
ela tivesse um suporte florestal completo
Meu principal desafio ao assumir o cargo
foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica
por alguns anos enquanto a floresta
proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi
inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo Ela se propocircs
a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano
este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de
toneladas
A Eldorado tem um projeto de expansatildeo
para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual
eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-
pacidade produtiva
A demanda para a primeira linha girava
em torno de 160 mil hectares hoje temos
200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a
mais para abastecer uma nova linha Para as
duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente
350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil
Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano
em 3 anos completaremos toda a demanda
florestal para atendecirc-las tendo assim
em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees
de toneladas Esse eacute o planejamento
obviamente isso estaacute em anaacutelise O
licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo
da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que
estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo
A Eldorado vem se destacando em adotar
praacuteticas modernas na silvicultura Quais
13ENTREVISTA B FOREST
satildeo os resultados e desafios nesse pionei-
rismo
Esta iniciativa vem de encontro com
a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo
onde a empresa estaacute instalada por isto
mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves
operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa
atraente para os trabalhadores Para
isso foi preciso investir em maquinaacuterios
e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro
fator importante para a mecanizaccedilatildeo
foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute
100 mecanizada mas na silvicultura
tivemos que trabalhar muito para criar
um modelo proacuteprio Hoje temos quatro
engenheiros trabalhando unicamente no
desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria
com pequenas e meacutedias empresas estamos
fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos
vindos da agricultura na atividade de
silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85
da silvicultura mecanizada contando o
preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a
adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos
uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de
coberturardquo na qual usamos aeronaves
especiacuteficas para fazer essa atividade cerca
de seis meses apoacutes o plantio
O tema mais discutido no momento eacute a
terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria
nas operaccedilotildees da empresa
Desde 2013 a Eldorado primarizou todas
as suas atividades Entendemos que desta
forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees
internas e temos muito cuidado com todos
os nossos colaboradores Seguiremos
neste caminho independente das decisotildees
poliacuteticas
Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-
sileiro Que entraves ainda teremos que
superar
O setor tem um futuro excelente pela
frente As perspectivas satildeo muito boas
porque temos a maior competecircncia
mundial para produzir biomassa e madeira
Contamos com condiccedilatildeo ambiental
favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar
Acredito tambeacutem que o uso de energia
renovaacutevel eacute o caminho do mundo O
Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico
de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees
de produzir eucalipto de alta qualidade
Obviamente exitem alguns entraves que
devem ser superados o maior deles eacute a
infraestrutura Precisamos ter mais estradas
e modais eficientes Outro fator de extrema
importacircncia para o desenvolvimento
do setor satildeo as entidades de pesquisa
que satildeo bastante fortes O setor florestal
cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao
aporte institucional e aos empresaacuterios que
acreditam no desenvolvimento
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais
de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-
ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo
Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-
restais fez com que o trabalho se
tornasse mais raacutepido e produtivo
Algumas maacutequinas realizam mais de uma
funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base
florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo
utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o
equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo
eacute barato E em momentos de instabilidade
econocircmica os investimentos em novos ma-
quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-
no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-
da dos produtores
Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP
Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de
frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-
raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que
em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-
quina florestal gira em torno de 25 mil ho-
ras O que dependendo do turno trabalhado
equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele
acrescenta que se a maacutequina for bem cui-
dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente
a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e
30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-
ram esse estaacutegio e conseguem esticar para
mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-
pamentosrdquo
Mas como elas chegam a isso Paccola
explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-
ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de
serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-
ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva
Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-
zada diariamente ou a cada turno e consis-
te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e
reapertar O planejamento destas atividades
deve constar do programa de trabalho da
equipe e ser realizado rotineiramente e ser
acompanhado pelos supervisores do cam-
po
Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-
mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-
mente eacute realizado baseado no funciona-
mento das maacutequinas A medida que elas
vatildeo trabalhando deve haver um registro e
somatoacuterio destas horas trabalhadas que no
momento oportuno eacute disparada uma infor-
maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-
tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam
realizadas Conforme o tamanho da frota eacute
necessaacuterio que se utilize de um software de
gerenciamento destas informaccedilotildees
Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-
lizada conforme necessidade quando haacute
ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo
Para que as maacutequinas cheguem a ex-
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base
em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda
de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo
18 PRINCIPALB FOREST
celecircncia e durem mais que o esperado o
consultor indica que o correto em uma boa
gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que
significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-
ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia
ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-
pacitada para antecipar os problemas me-
diante inspeccedilotildees no equipamentordquo
Indicaccedilatildeo do fabricante
A grande maioria das maacutequinas eacute vendida
acompanhada de um manual no qual fica
indicado o momento em que elas devem
passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio
Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-
tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest
explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-
presa satildeo planejadas conforme o Plano de
Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo
de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo
de nossa engenharia de produtos o qual
eacute continuamente analisado e readequado
quando necessaacuterio com base em estudos de
nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-
bilidade O planejamento ocorre com base
em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por
complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para
Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta
A John Deere tambeacutem oferece uma
gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de
suas maacutequinas florestais De acordo com
Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da
empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-
tomizaacute-las para cada demanda e necessida-
de do cliente Atualmente existem trecircs tipos
principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-
nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos
para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum
no qual o cliente entra em contato com o
departamento de poacutes-venda para solicitar
um atendimento atraveacutes de um mecacircnico
contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-
-determinada ndash no qual satildeo moldados con-
tratos de acordo com a demanda do cliente
e assim definida uma agenda que seraacute se-
guida ao longo do ano e contratos full-ser-
vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos
equipamentos dos clientes e a empresa fica
responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas
Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-
trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-
tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da
Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base
no feedback dos clientes foram feitas algu-
mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-
rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade
de acesso aos principais componentes de
checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de
oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica
sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc
19PRINCIPAL B FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode
ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-
delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-
maacuteticas etcrdquo esclarece
A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos
clientes basicamente dois tipos de manu-
tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-
tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo
preacute-determinados E a preditivascorretivas
aquelas de maior custo como por exemplo
o reparo do motor diesel que satildeo executa-
das ou por tempo de trabalho da maacutequina
ou quando o componente mostra sinais de
problemas e isso varia conforme a estrateacutegia
de cada empresa
Momento certo
Especialistas afirmam que existe uma in-
dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-
tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-
quina trabalha com materiais diferentes em
terrenos ambientes e intensidades diferen-
tes cada caso deve ser observado para ver
se os serviccedilos que as manteacutem funcionando
natildeo precisam ser feitos antes do previsto
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro
A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom
PONSSE MODELOS 2015
Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600
Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767
Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992
Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
3EXPEDIENTE B FOREST
NOVASSKIDDERS525D 545DE 555D
BAIXOS CUSTOS DE OPERACcedilAtildeOEficiecircncia operacional e economia na manutenccedilatildeo
PERFORMANCETransmissatildeo com seis velocidades e conversor de
torque lock-up que aumenta a velocidade e o poder de traccedilatildeo
ESTABILIDADEDistribuiccedilatildeo do peso e maior distacircncia entre os eixos
TEMPO DE CICLO MAIS RAacutePIDOSSistema hidraacuteulico multifuncional de alta performance
OPERACcedilAtildeO LIMPA E REFRIGERADAA alta capacidade do sistema de arrefecimento e o
ventilador reversiacutevel manteacutem a maacutequina rodando na temperatura apropriada e livre de detritos
BAIXO CUSTO EAUMENTO DAPRODUTIVIDADE
Fale com um consultor PESA
0800 940 7372
4 EXPEDIENTEB FOREST
Indiacutece06
09
14
28
40
50
56
66
67
68
EDITORIAL
ENTREVISTA
PRINCIPAL
ESPECIAL
TRANSPORTE
MOMENTO EMPRESARIAL
NOTAS
FOTOS
VIacuteDEOS
AGENDA
5EXPEDIENTE B FOREST
ldquoSempre gostei muito dos meus trabalhos juntos as Instituiccedilotildees de classe de fazer parte do elo entre
empresas e o setor como um todordquo
Diretor Florestal da Eldorado Brasil
Germano Aguiar Vieira
Foto Divulgaccedilatildeo
6 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Editora Giovana Massetto
Jornalista Amanda Scandelari
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal
Ediccedilatildeo 07 - Ano 02 - Ndeg 04 - Abril 2015
Foto de Capa John Deere
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
Que o paiacutes vive um momento econocircmico turbulento natildeo eacute novidade O interessante eacute a soluccedilatildeo que as
empresas dos mais diversos ramos encontram para superar as dificuldades No setor florestal natildeo eacute diferente
Quando o valor de um investimento gera custos elevados como a aquisiccedilatildeo das maacutequinas de colheita uma
das soluccedilotildees a ser estudada eacute a extensatildeo da vida uacutetil das maacutequinas por meio da manutenccedilatildeo Na reportagem
de capa conheccedila a opiniatildeo dos especialistas sobre o assunto
Outro tema discutido eacute o futuro da cultura do pinus no Brasil Afinal a produccedilatildeo estaacute estagnada Quais
satildeo as alternativas que estatildeo sendo praticadas pelo mercado para fortalecer o gecircnero no paiacutes Saiba quais satildeo
as soluccedilotildees encontradas
A infraestrutura tambeacutem foi tema de destaque nesta ediccedilatildeo Conheccedila as diferenccedilas teacutecnicas de aplicaccedilatildeo
entre ponte tradicional ponte moacutevel e passagens molhadas
Para fechar com chave de ouro confira a entrevista exclusiva com um dos executivos florestais mais in-
fluentes da atualidade o diretor florestal da Eldorado Brasil Germano Aguiar Vieira
Saudaccedilotildees Florestais
Decisotildees florestais
8 EDITORIALB FOREST
copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
7EXPEDIENTE B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
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nossas solucotildees
8 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST
Foto
Div
ulga
ccedilatildeo
9ENTREVISTA B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil
O entrevistado desta ediccedilatildeo responde
pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo a Eldorado
Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia
Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-
mento do setor florestal aliado a tecnolo-
gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa
e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele
conta como a empresa estaacute se preparando
para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais
satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta
de matildeo de obra Confira
Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor
florestal
Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem
ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi
nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-
nho diferente das engenharias eleacutetrica ou
civil um caminho que unisse a engenharia
com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos
de experiecircncia como engenheiro florestal
Comecei trabalhando por muitos anos em
uma empresa de energia depois trabalhei
em empresas produtoras de celulose e MDF
Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul
com o plantio de pinus e agora no Centro-
-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil
Quais as experiecircncias mais marcantes
na sua carreira
Tive a oportunidade de vivenciar
momentos importantes do setor Quando
entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era
de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por
haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a
60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria
pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento
geneacutetico do manejo silvicultural Hoje
vejo um setor com tecnologia de ponta
que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem
a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do
campo pelos empregos seguros assim
como a especializaccedilatildeo de todas as etapas
de produccedilatildeo nas empresas O aspecto
administrativo tambeacutem passou por
mudanccedilas nesse quesito tive que aprender
a lidar com contingentes muito grandes de
pessoas e fazer com que a empresa seja
aceita na comunidade na qual estaacute inserida
Outra experiecircncia bastante importante
foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui
presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira
de Silvicultura) vice-presidente da SBS
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de
solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo
Germano Aguiar Vieira
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma
nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos
que plantar aproximadamente 350 mil hardquo
(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da
Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas
Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade
de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou
presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) Sempre gostei muito
desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo
entre empresas e setor como um todo
E a experiecircncia com a Eldorado Como
estaacute sendo participar do processo de im-
plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica
em linha do mundo
A empresa jaacute nasceu com objetivo de
ser grande O projeto comeccedilou em 2008
com apoio de acionistas que acreditaram
no setor e implantaram a faacutebrica sem que
ela tivesse um suporte florestal completo
Meu principal desafio ao assumir o cargo
foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica
por alguns anos enquanto a floresta
proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi
inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo Ela se propocircs
a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano
este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de
toneladas
A Eldorado tem um projeto de expansatildeo
para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual
eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-
pacidade produtiva
A demanda para a primeira linha girava
em torno de 160 mil hectares hoje temos
200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a
mais para abastecer uma nova linha Para as
duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente
350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil
Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano
em 3 anos completaremos toda a demanda
florestal para atendecirc-las tendo assim
em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees
de toneladas Esse eacute o planejamento
obviamente isso estaacute em anaacutelise O
licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo
da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que
estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo
A Eldorado vem se destacando em adotar
praacuteticas modernas na silvicultura Quais
13ENTREVISTA B FOREST
satildeo os resultados e desafios nesse pionei-
rismo
Esta iniciativa vem de encontro com
a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo
onde a empresa estaacute instalada por isto
mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves
operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa
atraente para os trabalhadores Para
isso foi preciso investir em maquinaacuterios
e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro
fator importante para a mecanizaccedilatildeo
foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute
100 mecanizada mas na silvicultura
tivemos que trabalhar muito para criar
um modelo proacuteprio Hoje temos quatro
engenheiros trabalhando unicamente no
desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria
com pequenas e meacutedias empresas estamos
fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos
vindos da agricultura na atividade de
silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85
da silvicultura mecanizada contando o
preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a
adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos
uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de
coberturardquo na qual usamos aeronaves
especiacuteficas para fazer essa atividade cerca
de seis meses apoacutes o plantio
O tema mais discutido no momento eacute a
terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria
nas operaccedilotildees da empresa
Desde 2013 a Eldorado primarizou todas
as suas atividades Entendemos que desta
forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees
internas e temos muito cuidado com todos
os nossos colaboradores Seguiremos
neste caminho independente das decisotildees
poliacuteticas
Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-
sileiro Que entraves ainda teremos que
superar
O setor tem um futuro excelente pela
frente As perspectivas satildeo muito boas
porque temos a maior competecircncia
mundial para produzir biomassa e madeira
Contamos com condiccedilatildeo ambiental
favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar
Acredito tambeacutem que o uso de energia
renovaacutevel eacute o caminho do mundo O
Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico
de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees
de produzir eucalipto de alta qualidade
Obviamente exitem alguns entraves que
devem ser superados o maior deles eacute a
infraestrutura Precisamos ter mais estradas
e modais eficientes Outro fator de extrema
importacircncia para o desenvolvimento
do setor satildeo as entidades de pesquisa
que satildeo bastante fortes O setor florestal
cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao
aporte institucional e aos empresaacuterios que
acreditam no desenvolvimento
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais
de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-
ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo
Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-
restais fez com que o trabalho se
tornasse mais raacutepido e produtivo
Algumas maacutequinas realizam mais de uma
funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base
florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo
utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o
equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo
eacute barato E em momentos de instabilidade
econocircmica os investimentos em novos ma-
quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-
no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-
da dos produtores
Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP
Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de
frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-
raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que
em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-
quina florestal gira em torno de 25 mil ho-
ras O que dependendo do turno trabalhado
equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele
acrescenta que se a maacutequina for bem cui-
dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente
a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e
30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-
ram esse estaacutegio e conseguem esticar para
mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-
pamentosrdquo
Mas como elas chegam a isso Paccola
explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-
ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de
serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-
ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva
Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-
zada diariamente ou a cada turno e consis-
te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e
reapertar O planejamento destas atividades
deve constar do programa de trabalho da
equipe e ser realizado rotineiramente e ser
acompanhado pelos supervisores do cam-
po
Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-
mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-
mente eacute realizado baseado no funciona-
mento das maacutequinas A medida que elas
vatildeo trabalhando deve haver um registro e
somatoacuterio destas horas trabalhadas que no
momento oportuno eacute disparada uma infor-
maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-
tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam
realizadas Conforme o tamanho da frota eacute
necessaacuterio que se utilize de um software de
gerenciamento destas informaccedilotildees
Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-
lizada conforme necessidade quando haacute
ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo
Para que as maacutequinas cheguem a ex-
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base
em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda
de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo
18 PRINCIPALB FOREST
celecircncia e durem mais que o esperado o
consultor indica que o correto em uma boa
gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que
significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-
ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia
ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-
pacitada para antecipar os problemas me-
diante inspeccedilotildees no equipamentordquo
Indicaccedilatildeo do fabricante
A grande maioria das maacutequinas eacute vendida
acompanhada de um manual no qual fica
indicado o momento em que elas devem
passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio
Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-
tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest
explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-
presa satildeo planejadas conforme o Plano de
Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo
de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo
de nossa engenharia de produtos o qual
eacute continuamente analisado e readequado
quando necessaacuterio com base em estudos de
nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-
bilidade O planejamento ocorre com base
em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por
complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para
Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta
A John Deere tambeacutem oferece uma
gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de
suas maacutequinas florestais De acordo com
Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da
empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-
tomizaacute-las para cada demanda e necessida-
de do cliente Atualmente existem trecircs tipos
principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-
nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos
para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum
no qual o cliente entra em contato com o
departamento de poacutes-venda para solicitar
um atendimento atraveacutes de um mecacircnico
contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-
-determinada ndash no qual satildeo moldados con-
tratos de acordo com a demanda do cliente
e assim definida uma agenda que seraacute se-
guida ao longo do ano e contratos full-ser-
vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos
equipamentos dos clientes e a empresa fica
responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas
Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-
trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-
tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da
Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base
no feedback dos clientes foram feitas algu-
mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-
rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade
de acesso aos principais componentes de
checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de
oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica
sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc
19PRINCIPAL B FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode
ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-
delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-
maacuteticas etcrdquo esclarece
A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos
clientes basicamente dois tipos de manu-
tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-
tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo
preacute-determinados E a preditivascorretivas
aquelas de maior custo como por exemplo
o reparo do motor diesel que satildeo executa-
das ou por tempo de trabalho da maacutequina
ou quando o componente mostra sinais de
problemas e isso varia conforme a estrateacutegia
de cada empresa
Momento certo
Especialistas afirmam que existe uma in-
dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-
tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-
quina trabalha com materiais diferentes em
terrenos ambientes e intensidades diferen-
tes cada caso deve ser observado para ver
se os serviccedilos que as manteacutem funcionando
natildeo precisam ser feitos antes do previsto
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro
A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom
PONSSE MODELOS 2015
Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600
Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767
Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992
Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
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11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
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bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
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46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
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Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
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50 TECNOLOGIAB FOREST
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anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
4 EXPEDIENTEB FOREST
Indiacutece06
09
14
28
40
50
56
66
67
68
EDITORIAL
ENTREVISTA
PRINCIPAL
ESPECIAL
TRANSPORTE
MOMENTO EMPRESARIAL
NOTAS
FOTOS
VIacuteDEOS
AGENDA
5EXPEDIENTE B FOREST
ldquoSempre gostei muito dos meus trabalhos juntos as Instituiccedilotildees de classe de fazer parte do elo entre
empresas e o setor como um todordquo
Diretor Florestal da Eldorado Brasil
Germano Aguiar Vieira
Foto Divulgaccedilatildeo
6 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Editora Giovana Massetto
Jornalista Amanda Scandelari
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal
Ediccedilatildeo 07 - Ano 02 - Ndeg 04 - Abril 2015
Foto de Capa John Deere
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
Que o paiacutes vive um momento econocircmico turbulento natildeo eacute novidade O interessante eacute a soluccedilatildeo que as
empresas dos mais diversos ramos encontram para superar as dificuldades No setor florestal natildeo eacute diferente
Quando o valor de um investimento gera custos elevados como a aquisiccedilatildeo das maacutequinas de colheita uma
das soluccedilotildees a ser estudada eacute a extensatildeo da vida uacutetil das maacutequinas por meio da manutenccedilatildeo Na reportagem
de capa conheccedila a opiniatildeo dos especialistas sobre o assunto
Outro tema discutido eacute o futuro da cultura do pinus no Brasil Afinal a produccedilatildeo estaacute estagnada Quais
satildeo as alternativas que estatildeo sendo praticadas pelo mercado para fortalecer o gecircnero no paiacutes Saiba quais satildeo
as soluccedilotildees encontradas
A infraestrutura tambeacutem foi tema de destaque nesta ediccedilatildeo Conheccedila as diferenccedilas teacutecnicas de aplicaccedilatildeo
entre ponte tradicional ponte moacutevel e passagens molhadas
Para fechar com chave de ouro confira a entrevista exclusiva com um dos executivos florestais mais in-
fluentes da atualidade o diretor florestal da Eldorado Brasil Germano Aguiar Vieira
Saudaccedilotildees Florestais
Decisotildees florestais
8 EDITORIALB FOREST
copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
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um dos nossos consultores e conheccedila
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7EXPEDIENTE B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
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8 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST
Foto
Div
ulga
ccedilatildeo
9ENTREVISTA B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil
O entrevistado desta ediccedilatildeo responde
pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo a Eldorado
Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia
Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-
mento do setor florestal aliado a tecnolo-
gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa
e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele
conta como a empresa estaacute se preparando
para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais
satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta
de matildeo de obra Confira
Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor
florestal
Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem
ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi
nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-
nho diferente das engenharias eleacutetrica ou
civil um caminho que unisse a engenharia
com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos
de experiecircncia como engenheiro florestal
Comecei trabalhando por muitos anos em
uma empresa de energia depois trabalhei
em empresas produtoras de celulose e MDF
Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul
com o plantio de pinus e agora no Centro-
-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil
Quais as experiecircncias mais marcantes
na sua carreira
Tive a oportunidade de vivenciar
momentos importantes do setor Quando
entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era
de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por
haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a
60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria
pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento
geneacutetico do manejo silvicultural Hoje
vejo um setor com tecnologia de ponta
que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem
a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do
campo pelos empregos seguros assim
como a especializaccedilatildeo de todas as etapas
de produccedilatildeo nas empresas O aspecto
administrativo tambeacutem passou por
mudanccedilas nesse quesito tive que aprender
a lidar com contingentes muito grandes de
pessoas e fazer com que a empresa seja
aceita na comunidade na qual estaacute inserida
Outra experiecircncia bastante importante
foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui
presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira
de Silvicultura) vice-presidente da SBS
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de
solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo
Germano Aguiar Vieira
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma
nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos
que plantar aproximadamente 350 mil hardquo
(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da
Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas
Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade
de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou
presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) Sempre gostei muito
desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo
entre empresas e setor como um todo
E a experiecircncia com a Eldorado Como
estaacute sendo participar do processo de im-
plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica
em linha do mundo
A empresa jaacute nasceu com objetivo de
ser grande O projeto comeccedilou em 2008
com apoio de acionistas que acreditaram
no setor e implantaram a faacutebrica sem que
ela tivesse um suporte florestal completo
Meu principal desafio ao assumir o cargo
foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica
por alguns anos enquanto a floresta
proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi
inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo Ela se propocircs
a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano
este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de
toneladas
A Eldorado tem um projeto de expansatildeo
para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual
eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-
pacidade produtiva
A demanda para a primeira linha girava
em torno de 160 mil hectares hoje temos
200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a
mais para abastecer uma nova linha Para as
duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente
350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil
Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano
em 3 anos completaremos toda a demanda
florestal para atendecirc-las tendo assim
em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees
de toneladas Esse eacute o planejamento
obviamente isso estaacute em anaacutelise O
licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo
da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que
estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo
A Eldorado vem se destacando em adotar
praacuteticas modernas na silvicultura Quais
13ENTREVISTA B FOREST
satildeo os resultados e desafios nesse pionei-
rismo
Esta iniciativa vem de encontro com
a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo
onde a empresa estaacute instalada por isto
mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves
operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa
atraente para os trabalhadores Para
isso foi preciso investir em maquinaacuterios
e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro
fator importante para a mecanizaccedilatildeo
foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute
100 mecanizada mas na silvicultura
tivemos que trabalhar muito para criar
um modelo proacuteprio Hoje temos quatro
engenheiros trabalhando unicamente no
desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria
com pequenas e meacutedias empresas estamos
fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos
vindos da agricultura na atividade de
silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85
da silvicultura mecanizada contando o
preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a
adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos
uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de
coberturardquo na qual usamos aeronaves
especiacuteficas para fazer essa atividade cerca
de seis meses apoacutes o plantio
O tema mais discutido no momento eacute a
terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria
nas operaccedilotildees da empresa
Desde 2013 a Eldorado primarizou todas
as suas atividades Entendemos que desta
forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees
internas e temos muito cuidado com todos
os nossos colaboradores Seguiremos
neste caminho independente das decisotildees
poliacuteticas
Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-
sileiro Que entraves ainda teremos que
superar
O setor tem um futuro excelente pela
frente As perspectivas satildeo muito boas
porque temos a maior competecircncia
mundial para produzir biomassa e madeira
Contamos com condiccedilatildeo ambiental
favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar
Acredito tambeacutem que o uso de energia
renovaacutevel eacute o caminho do mundo O
Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico
de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees
de produzir eucalipto de alta qualidade
Obviamente exitem alguns entraves que
devem ser superados o maior deles eacute a
infraestrutura Precisamos ter mais estradas
e modais eficientes Outro fator de extrema
importacircncia para o desenvolvimento
do setor satildeo as entidades de pesquisa
que satildeo bastante fortes O setor florestal
cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao
aporte institucional e aos empresaacuterios que
acreditam no desenvolvimento
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais
de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-
ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo
Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-
restais fez com que o trabalho se
tornasse mais raacutepido e produtivo
Algumas maacutequinas realizam mais de uma
funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base
florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo
utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o
equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo
eacute barato E em momentos de instabilidade
econocircmica os investimentos em novos ma-
quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-
no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-
da dos produtores
Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP
Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de
frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-
raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que
em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-
quina florestal gira em torno de 25 mil ho-
ras O que dependendo do turno trabalhado
equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele
acrescenta que se a maacutequina for bem cui-
dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente
a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e
30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-
ram esse estaacutegio e conseguem esticar para
mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-
pamentosrdquo
Mas como elas chegam a isso Paccola
explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-
ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de
serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-
ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva
Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-
zada diariamente ou a cada turno e consis-
te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e
reapertar O planejamento destas atividades
deve constar do programa de trabalho da
equipe e ser realizado rotineiramente e ser
acompanhado pelos supervisores do cam-
po
Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-
mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-
mente eacute realizado baseado no funciona-
mento das maacutequinas A medida que elas
vatildeo trabalhando deve haver um registro e
somatoacuterio destas horas trabalhadas que no
momento oportuno eacute disparada uma infor-
maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-
tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam
realizadas Conforme o tamanho da frota eacute
necessaacuterio que se utilize de um software de
gerenciamento destas informaccedilotildees
Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-
lizada conforme necessidade quando haacute
ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo
Para que as maacutequinas cheguem a ex-
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base
em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda
de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo
18 PRINCIPALB FOREST
celecircncia e durem mais que o esperado o
consultor indica que o correto em uma boa
gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que
significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-
ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia
ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-
pacitada para antecipar os problemas me-
diante inspeccedilotildees no equipamentordquo
Indicaccedilatildeo do fabricante
A grande maioria das maacutequinas eacute vendida
acompanhada de um manual no qual fica
indicado o momento em que elas devem
passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio
Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-
tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest
explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-
presa satildeo planejadas conforme o Plano de
Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo
de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo
de nossa engenharia de produtos o qual
eacute continuamente analisado e readequado
quando necessaacuterio com base em estudos de
nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-
bilidade O planejamento ocorre com base
em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por
complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para
Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta
A John Deere tambeacutem oferece uma
gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de
suas maacutequinas florestais De acordo com
Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da
empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-
tomizaacute-las para cada demanda e necessida-
de do cliente Atualmente existem trecircs tipos
principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-
nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos
para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum
no qual o cliente entra em contato com o
departamento de poacutes-venda para solicitar
um atendimento atraveacutes de um mecacircnico
contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-
-determinada ndash no qual satildeo moldados con-
tratos de acordo com a demanda do cliente
e assim definida uma agenda que seraacute se-
guida ao longo do ano e contratos full-ser-
vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos
equipamentos dos clientes e a empresa fica
responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas
Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-
trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-
tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da
Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base
no feedback dos clientes foram feitas algu-
mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-
rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade
de acesso aos principais componentes de
checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de
oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica
sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc
19PRINCIPAL B FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode
ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-
delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-
maacuteticas etcrdquo esclarece
A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos
clientes basicamente dois tipos de manu-
tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-
tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo
preacute-determinados E a preditivascorretivas
aquelas de maior custo como por exemplo
o reparo do motor diesel que satildeo executa-
das ou por tempo de trabalho da maacutequina
ou quando o componente mostra sinais de
problemas e isso varia conforme a estrateacutegia
de cada empresa
Momento certo
Especialistas afirmam que existe uma in-
dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-
tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-
quina trabalha com materiais diferentes em
terrenos ambientes e intensidades diferen-
tes cada caso deve ser observado para ver
se os serviccedilos que as manteacutem funcionando
natildeo precisam ser feitos antes do previsto
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro
A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom
PONSSE MODELOS 2015
Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600
Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767
Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992
Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
5EXPEDIENTE B FOREST
ldquoSempre gostei muito dos meus trabalhos juntos as Instituiccedilotildees de classe de fazer parte do elo entre
empresas e o setor como um todordquo
Diretor Florestal da Eldorado Brasil
Germano Aguiar Vieira
Foto Divulgaccedilatildeo
6 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Editora Giovana Massetto
Jornalista Amanda Scandelari
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal
Ediccedilatildeo 07 - Ano 02 - Ndeg 04 - Abril 2015
Foto de Capa John Deere
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
Que o paiacutes vive um momento econocircmico turbulento natildeo eacute novidade O interessante eacute a soluccedilatildeo que as
empresas dos mais diversos ramos encontram para superar as dificuldades No setor florestal natildeo eacute diferente
Quando o valor de um investimento gera custos elevados como a aquisiccedilatildeo das maacutequinas de colheita uma
das soluccedilotildees a ser estudada eacute a extensatildeo da vida uacutetil das maacutequinas por meio da manutenccedilatildeo Na reportagem
de capa conheccedila a opiniatildeo dos especialistas sobre o assunto
Outro tema discutido eacute o futuro da cultura do pinus no Brasil Afinal a produccedilatildeo estaacute estagnada Quais
satildeo as alternativas que estatildeo sendo praticadas pelo mercado para fortalecer o gecircnero no paiacutes Saiba quais satildeo
as soluccedilotildees encontradas
A infraestrutura tambeacutem foi tema de destaque nesta ediccedilatildeo Conheccedila as diferenccedilas teacutecnicas de aplicaccedilatildeo
entre ponte tradicional ponte moacutevel e passagens molhadas
Para fechar com chave de ouro confira a entrevista exclusiva com um dos executivos florestais mais in-
fluentes da atualidade o diretor florestal da Eldorado Brasil Germano Aguiar Vieira
Saudaccedilotildees Florestais
Decisotildees florestais
8 EDITORIALB FOREST
copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
7EXPEDIENTE B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
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8 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST
Foto
Div
ulga
ccedilatildeo
9ENTREVISTA B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil
O entrevistado desta ediccedilatildeo responde
pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo a Eldorado
Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia
Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-
mento do setor florestal aliado a tecnolo-
gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa
e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele
conta como a empresa estaacute se preparando
para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais
satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta
de matildeo de obra Confira
Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor
florestal
Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem
ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi
nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-
nho diferente das engenharias eleacutetrica ou
civil um caminho que unisse a engenharia
com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos
de experiecircncia como engenheiro florestal
Comecei trabalhando por muitos anos em
uma empresa de energia depois trabalhei
em empresas produtoras de celulose e MDF
Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul
com o plantio de pinus e agora no Centro-
-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil
Quais as experiecircncias mais marcantes
na sua carreira
Tive a oportunidade de vivenciar
momentos importantes do setor Quando
entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era
de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por
haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a
60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria
pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento
geneacutetico do manejo silvicultural Hoje
vejo um setor com tecnologia de ponta
que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem
a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do
campo pelos empregos seguros assim
como a especializaccedilatildeo de todas as etapas
de produccedilatildeo nas empresas O aspecto
administrativo tambeacutem passou por
mudanccedilas nesse quesito tive que aprender
a lidar com contingentes muito grandes de
pessoas e fazer com que a empresa seja
aceita na comunidade na qual estaacute inserida
Outra experiecircncia bastante importante
foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui
presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira
de Silvicultura) vice-presidente da SBS
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de
solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo
Germano Aguiar Vieira
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma
nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos
que plantar aproximadamente 350 mil hardquo
(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da
Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas
Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade
de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou
presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) Sempre gostei muito
desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo
entre empresas e setor como um todo
E a experiecircncia com a Eldorado Como
estaacute sendo participar do processo de im-
plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica
em linha do mundo
A empresa jaacute nasceu com objetivo de
ser grande O projeto comeccedilou em 2008
com apoio de acionistas que acreditaram
no setor e implantaram a faacutebrica sem que
ela tivesse um suporte florestal completo
Meu principal desafio ao assumir o cargo
foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica
por alguns anos enquanto a floresta
proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi
inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo Ela se propocircs
a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano
este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de
toneladas
A Eldorado tem um projeto de expansatildeo
para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual
eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-
pacidade produtiva
A demanda para a primeira linha girava
em torno de 160 mil hectares hoje temos
200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a
mais para abastecer uma nova linha Para as
duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente
350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil
Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano
em 3 anos completaremos toda a demanda
florestal para atendecirc-las tendo assim
em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees
de toneladas Esse eacute o planejamento
obviamente isso estaacute em anaacutelise O
licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo
da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que
estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo
A Eldorado vem se destacando em adotar
praacuteticas modernas na silvicultura Quais
13ENTREVISTA B FOREST
satildeo os resultados e desafios nesse pionei-
rismo
Esta iniciativa vem de encontro com
a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo
onde a empresa estaacute instalada por isto
mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves
operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa
atraente para os trabalhadores Para
isso foi preciso investir em maquinaacuterios
e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro
fator importante para a mecanizaccedilatildeo
foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute
100 mecanizada mas na silvicultura
tivemos que trabalhar muito para criar
um modelo proacuteprio Hoje temos quatro
engenheiros trabalhando unicamente no
desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria
com pequenas e meacutedias empresas estamos
fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos
vindos da agricultura na atividade de
silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85
da silvicultura mecanizada contando o
preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a
adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos
uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de
coberturardquo na qual usamos aeronaves
especiacuteficas para fazer essa atividade cerca
de seis meses apoacutes o plantio
O tema mais discutido no momento eacute a
terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria
nas operaccedilotildees da empresa
Desde 2013 a Eldorado primarizou todas
as suas atividades Entendemos que desta
forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees
internas e temos muito cuidado com todos
os nossos colaboradores Seguiremos
neste caminho independente das decisotildees
poliacuteticas
Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-
sileiro Que entraves ainda teremos que
superar
O setor tem um futuro excelente pela
frente As perspectivas satildeo muito boas
porque temos a maior competecircncia
mundial para produzir biomassa e madeira
Contamos com condiccedilatildeo ambiental
favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar
Acredito tambeacutem que o uso de energia
renovaacutevel eacute o caminho do mundo O
Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico
de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees
de produzir eucalipto de alta qualidade
Obviamente exitem alguns entraves que
devem ser superados o maior deles eacute a
infraestrutura Precisamos ter mais estradas
e modais eficientes Outro fator de extrema
importacircncia para o desenvolvimento
do setor satildeo as entidades de pesquisa
que satildeo bastante fortes O setor florestal
cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao
aporte institucional e aos empresaacuterios que
acreditam no desenvolvimento
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais
de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-
ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo
Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-
restais fez com que o trabalho se
tornasse mais raacutepido e produtivo
Algumas maacutequinas realizam mais de uma
funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base
florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo
utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o
equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo
eacute barato E em momentos de instabilidade
econocircmica os investimentos em novos ma-
quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-
no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-
da dos produtores
Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP
Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de
frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-
raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que
em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-
quina florestal gira em torno de 25 mil ho-
ras O que dependendo do turno trabalhado
equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele
acrescenta que se a maacutequina for bem cui-
dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente
a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e
30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-
ram esse estaacutegio e conseguem esticar para
mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-
pamentosrdquo
Mas como elas chegam a isso Paccola
explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-
ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de
serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-
ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva
Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-
zada diariamente ou a cada turno e consis-
te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e
reapertar O planejamento destas atividades
deve constar do programa de trabalho da
equipe e ser realizado rotineiramente e ser
acompanhado pelos supervisores do cam-
po
Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-
mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-
mente eacute realizado baseado no funciona-
mento das maacutequinas A medida que elas
vatildeo trabalhando deve haver um registro e
somatoacuterio destas horas trabalhadas que no
momento oportuno eacute disparada uma infor-
maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-
tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam
realizadas Conforme o tamanho da frota eacute
necessaacuterio que se utilize de um software de
gerenciamento destas informaccedilotildees
Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-
lizada conforme necessidade quando haacute
ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo
Para que as maacutequinas cheguem a ex-
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base
em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda
de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo
18 PRINCIPALB FOREST
celecircncia e durem mais que o esperado o
consultor indica que o correto em uma boa
gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que
significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-
ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia
ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-
pacitada para antecipar os problemas me-
diante inspeccedilotildees no equipamentordquo
Indicaccedilatildeo do fabricante
A grande maioria das maacutequinas eacute vendida
acompanhada de um manual no qual fica
indicado o momento em que elas devem
passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio
Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-
tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest
explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-
presa satildeo planejadas conforme o Plano de
Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo
de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo
de nossa engenharia de produtos o qual
eacute continuamente analisado e readequado
quando necessaacuterio com base em estudos de
nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-
bilidade O planejamento ocorre com base
em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por
complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para
Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta
A John Deere tambeacutem oferece uma
gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de
suas maacutequinas florestais De acordo com
Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da
empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-
tomizaacute-las para cada demanda e necessida-
de do cliente Atualmente existem trecircs tipos
principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-
nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos
para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum
no qual o cliente entra em contato com o
departamento de poacutes-venda para solicitar
um atendimento atraveacutes de um mecacircnico
contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-
-determinada ndash no qual satildeo moldados con-
tratos de acordo com a demanda do cliente
e assim definida uma agenda que seraacute se-
guida ao longo do ano e contratos full-ser-
vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos
equipamentos dos clientes e a empresa fica
responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas
Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-
trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-
tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da
Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base
no feedback dos clientes foram feitas algu-
mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-
rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade
de acesso aos principais componentes de
checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de
oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica
sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc
19PRINCIPAL B FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode
ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-
delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-
maacuteticas etcrdquo esclarece
A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos
clientes basicamente dois tipos de manu-
tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-
tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo
preacute-determinados E a preditivascorretivas
aquelas de maior custo como por exemplo
o reparo do motor diesel que satildeo executa-
das ou por tempo de trabalho da maacutequina
ou quando o componente mostra sinais de
problemas e isso varia conforme a estrateacutegia
de cada empresa
Momento certo
Especialistas afirmam que existe uma in-
dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-
tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-
quina trabalha com materiais diferentes em
terrenos ambientes e intensidades diferen-
tes cada caso deve ser observado para ver
se os serviccedilos que as manteacutem funcionando
natildeo precisam ser feitos antes do previsto
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro
A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom
PONSSE MODELOS 2015
Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600
Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767
Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992
Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
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11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
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bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
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46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
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50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
6 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Editora Giovana Massetto
Jornalista Amanda Scandelari
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal
Ediccedilatildeo 07 - Ano 02 - Ndeg 04 - Abril 2015
Foto de Capa John Deere
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
Que o paiacutes vive um momento econocircmico turbulento natildeo eacute novidade O interessante eacute a soluccedilatildeo que as
empresas dos mais diversos ramos encontram para superar as dificuldades No setor florestal natildeo eacute diferente
Quando o valor de um investimento gera custos elevados como a aquisiccedilatildeo das maacutequinas de colheita uma
das soluccedilotildees a ser estudada eacute a extensatildeo da vida uacutetil das maacutequinas por meio da manutenccedilatildeo Na reportagem
de capa conheccedila a opiniatildeo dos especialistas sobre o assunto
Outro tema discutido eacute o futuro da cultura do pinus no Brasil Afinal a produccedilatildeo estaacute estagnada Quais
satildeo as alternativas que estatildeo sendo praticadas pelo mercado para fortalecer o gecircnero no paiacutes Saiba quais satildeo
as soluccedilotildees encontradas
A infraestrutura tambeacutem foi tema de destaque nesta ediccedilatildeo Conheccedila as diferenccedilas teacutecnicas de aplicaccedilatildeo
entre ponte tradicional ponte moacutevel e passagens molhadas
Para fechar com chave de ouro confira a entrevista exclusiva com um dos executivos florestais mais in-
fluentes da atualidade o diretor florestal da Eldorado Brasil Germano Aguiar Vieira
Saudaccedilotildees Florestais
Decisotildees florestais
8 EDITORIALB FOREST
copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
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7EXPEDIENTE B FOREST
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8 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST
Foto
Div
ulga
ccedilatildeo
9ENTREVISTA B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil
O entrevistado desta ediccedilatildeo responde
pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo a Eldorado
Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia
Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-
mento do setor florestal aliado a tecnolo-
gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa
e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele
conta como a empresa estaacute se preparando
para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais
satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta
de matildeo de obra Confira
Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor
florestal
Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem
ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi
nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-
nho diferente das engenharias eleacutetrica ou
civil um caminho que unisse a engenharia
com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos
de experiecircncia como engenheiro florestal
Comecei trabalhando por muitos anos em
uma empresa de energia depois trabalhei
em empresas produtoras de celulose e MDF
Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul
com o plantio de pinus e agora no Centro-
-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil
Quais as experiecircncias mais marcantes
na sua carreira
Tive a oportunidade de vivenciar
momentos importantes do setor Quando
entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era
de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por
haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a
60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria
pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento
geneacutetico do manejo silvicultural Hoje
vejo um setor com tecnologia de ponta
que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem
a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do
campo pelos empregos seguros assim
como a especializaccedilatildeo de todas as etapas
de produccedilatildeo nas empresas O aspecto
administrativo tambeacutem passou por
mudanccedilas nesse quesito tive que aprender
a lidar com contingentes muito grandes de
pessoas e fazer com que a empresa seja
aceita na comunidade na qual estaacute inserida
Outra experiecircncia bastante importante
foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui
presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira
de Silvicultura) vice-presidente da SBS
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de
solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo
Germano Aguiar Vieira
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma
nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos
que plantar aproximadamente 350 mil hardquo
(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da
Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas
Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade
de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou
presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) Sempre gostei muito
desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo
entre empresas e setor como um todo
E a experiecircncia com a Eldorado Como
estaacute sendo participar do processo de im-
plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica
em linha do mundo
A empresa jaacute nasceu com objetivo de
ser grande O projeto comeccedilou em 2008
com apoio de acionistas que acreditaram
no setor e implantaram a faacutebrica sem que
ela tivesse um suporte florestal completo
Meu principal desafio ao assumir o cargo
foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica
por alguns anos enquanto a floresta
proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi
inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo Ela se propocircs
a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano
este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de
toneladas
A Eldorado tem um projeto de expansatildeo
para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual
eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-
pacidade produtiva
A demanda para a primeira linha girava
em torno de 160 mil hectares hoje temos
200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a
mais para abastecer uma nova linha Para as
duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente
350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil
Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano
em 3 anos completaremos toda a demanda
florestal para atendecirc-las tendo assim
em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees
de toneladas Esse eacute o planejamento
obviamente isso estaacute em anaacutelise O
licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo
da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que
estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo
A Eldorado vem se destacando em adotar
praacuteticas modernas na silvicultura Quais
13ENTREVISTA B FOREST
satildeo os resultados e desafios nesse pionei-
rismo
Esta iniciativa vem de encontro com
a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo
onde a empresa estaacute instalada por isto
mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves
operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa
atraente para os trabalhadores Para
isso foi preciso investir em maquinaacuterios
e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro
fator importante para a mecanizaccedilatildeo
foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute
100 mecanizada mas na silvicultura
tivemos que trabalhar muito para criar
um modelo proacuteprio Hoje temos quatro
engenheiros trabalhando unicamente no
desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria
com pequenas e meacutedias empresas estamos
fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos
vindos da agricultura na atividade de
silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85
da silvicultura mecanizada contando o
preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a
adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos
uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de
coberturardquo na qual usamos aeronaves
especiacuteficas para fazer essa atividade cerca
de seis meses apoacutes o plantio
O tema mais discutido no momento eacute a
terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria
nas operaccedilotildees da empresa
Desde 2013 a Eldorado primarizou todas
as suas atividades Entendemos que desta
forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees
internas e temos muito cuidado com todos
os nossos colaboradores Seguiremos
neste caminho independente das decisotildees
poliacuteticas
Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-
sileiro Que entraves ainda teremos que
superar
O setor tem um futuro excelente pela
frente As perspectivas satildeo muito boas
porque temos a maior competecircncia
mundial para produzir biomassa e madeira
Contamos com condiccedilatildeo ambiental
favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar
Acredito tambeacutem que o uso de energia
renovaacutevel eacute o caminho do mundo O
Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico
de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees
de produzir eucalipto de alta qualidade
Obviamente exitem alguns entraves que
devem ser superados o maior deles eacute a
infraestrutura Precisamos ter mais estradas
e modais eficientes Outro fator de extrema
importacircncia para o desenvolvimento
do setor satildeo as entidades de pesquisa
que satildeo bastante fortes O setor florestal
cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao
aporte institucional e aos empresaacuterios que
acreditam no desenvolvimento
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais
de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-
ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo
Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-
restais fez com que o trabalho se
tornasse mais raacutepido e produtivo
Algumas maacutequinas realizam mais de uma
funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base
florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo
utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o
equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo
eacute barato E em momentos de instabilidade
econocircmica os investimentos em novos ma-
quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-
no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-
da dos produtores
Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP
Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de
frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-
raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que
em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-
quina florestal gira em torno de 25 mil ho-
ras O que dependendo do turno trabalhado
equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele
acrescenta que se a maacutequina for bem cui-
dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente
a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e
30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-
ram esse estaacutegio e conseguem esticar para
mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-
pamentosrdquo
Mas como elas chegam a isso Paccola
explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-
ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de
serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-
ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva
Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-
zada diariamente ou a cada turno e consis-
te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e
reapertar O planejamento destas atividades
deve constar do programa de trabalho da
equipe e ser realizado rotineiramente e ser
acompanhado pelos supervisores do cam-
po
Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-
mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-
mente eacute realizado baseado no funciona-
mento das maacutequinas A medida que elas
vatildeo trabalhando deve haver um registro e
somatoacuterio destas horas trabalhadas que no
momento oportuno eacute disparada uma infor-
maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-
tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam
realizadas Conforme o tamanho da frota eacute
necessaacuterio que se utilize de um software de
gerenciamento destas informaccedilotildees
Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-
lizada conforme necessidade quando haacute
ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo
Para que as maacutequinas cheguem a ex-
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base
em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda
de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo
18 PRINCIPALB FOREST
celecircncia e durem mais que o esperado o
consultor indica que o correto em uma boa
gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que
significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-
ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia
ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-
pacitada para antecipar os problemas me-
diante inspeccedilotildees no equipamentordquo
Indicaccedilatildeo do fabricante
A grande maioria das maacutequinas eacute vendida
acompanhada de um manual no qual fica
indicado o momento em que elas devem
passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio
Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-
tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest
explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-
presa satildeo planejadas conforme o Plano de
Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo
de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo
de nossa engenharia de produtos o qual
eacute continuamente analisado e readequado
quando necessaacuterio com base em estudos de
nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-
bilidade O planejamento ocorre com base
em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por
complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para
Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta
A John Deere tambeacutem oferece uma
gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de
suas maacutequinas florestais De acordo com
Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da
empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-
tomizaacute-las para cada demanda e necessida-
de do cliente Atualmente existem trecircs tipos
principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-
nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos
para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum
no qual o cliente entra em contato com o
departamento de poacutes-venda para solicitar
um atendimento atraveacutes de um mecacircnico
contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-
-determinada ndash no qual satildeo moldados con-
tratos de acordo com a demanda do cliente
e assim definida uma agenda que seraacute se-
guida ao longo do ano e contratos full-ser-
vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos
equipamentos dos clientes e a empresa fica
responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas
Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-
trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-
tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da
Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base
no feedback dos clientes foram feitas algu-
mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-
rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade
de acesso aos principais componentes de
checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de
oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica
sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc
19PRINCIPAL B FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode
ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-
delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-
maacuteticas etcrdquo esclarece
A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos
clientes basicamente dois tipos de manu-
tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-
tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo
preacute-determinados E a preditivascorretivas
aquelas de maior custo como por exemplo
o reparo do motor diesel que satildeo executa-
das ou por tempo de trabalho da maacutequina
ou quando o componente mostra sinais de
problemas e isso varia conforme a estrateacutegia
de cada empresa
Momento certo
Especialistas afirmam que existe uma in-
dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-
tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-
quina trabalha com materiais diferentes em
terrenos ambientes e intensidades diferen-
tes cada caso deve ser observado para ver
se os serviccedilos que as manteacutem funcionando
natildeo precisam ser feitos antes do previsto
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro
A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom
PONSSE MODELOS 2015
Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600
Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767
Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992
Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
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bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
7EXPEDIENTE B FOREST
quando o assunto FoRequipamento
FloRestal Falecom a tRacbel
Conhecida por apresentar soluccedilotildees adequadas aos mais variados desafios
a Tracbel possui toda linha de equipamentos florestais
Confiabilidade e alta tecnologia adaptada agraves condiccedilotildees brasileiras
fizeram dos equipamentos Tigercat e dos cabeccedilotes SP Maskiner
uma referecircncia no mercado florestal
Entre em contato agora mesmo com
um dos nossos consultores e conheccedila
nossas solucotildees
8 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST
Foto
Div
ulga
ccedilatildeo
9ENTREVISTA B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil
O entrevistado desta ediccedilatildeo responde
pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo a Eldorado
Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia
Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-
mento do setor florestal aliado a tecnolo-
gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa
e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele
conta como a empresa estaacute se preparando
para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais
satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta
de matildeo de obra Confira
Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor
florestal
Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem
ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi
nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-
nho diferente das engenharias eleacutetrica ou
civil um caminho que unisse a engenharia
com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos
de experiecircncia como engenheiro florestal
Comecei trabalhando por muitos anos em
uma empresa de energia depois trabalhei
em empresas produtoras de celulose e MDF
Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul
com o plantio de pinus e agora no Centro-
-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil
Quais as experiecircncias mais marcantes
na sua carreira
Tive a oportunidade de vivenciar
momentos importantes do setor Quando
entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era
de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por
haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a
60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria
pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento
geneacutetico do manejo silvicultural Hoje
vejo um setor com tecnologia de ponta
que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem
a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do
campo pelos empregos seguros assim
como a especializaccedilatildeo de todas as etapas
de produccedilatildeo nas empresas O aspecto
administrativo tambeacutem passou por
mudanccedilas nesse quesito tive que aprender
a lidar com contingentes muito grandes de
pessoas e fazer com que a empresa seja
aceita na comunidade na qual estaacute inserida
Outra experiecircncia bastante importante
foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui
presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira
de Silvicultura) vice-presidente da SBS
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de
solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo
Germano Aguiar Vieira
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma
nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos
que plantar aproximadamente 350 mil hardquo
(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da
Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas
Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade
de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou
presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) Sempre gostei muito
desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo
entre empresas e setor como um todo
E a experiecircncia com a Eldorado Como
estaacute sendo participar do processo de im-
plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica
em linha do mundo
A empresa jaacute nasceu com objetivo de
ser grande O projeto comeccedilou em 2008
com apoio de acionistas que acreditaram
no setor e implantaram a faacutebrica sem que
ela tivesse um suporte florestal completo
Meu principal desafio ao assumir o cargo
foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica
por alguns anos enquanto a floresta
proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi
inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo Ela se propocircs
a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano
este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de
toneladas
A Eldorado tem um projeto de expansatildeo
para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual
eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-
pacidade produtiva
A demanda para a primeira linha girava
em torno de 160 mil hectares hoje temos
200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a
mais para abastecer uma nova linha Para as
duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente
350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil
Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano
em 3 anos completaremos toda a demanda
florestal para atendecirc-las tendo assim
em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees
de toneladas Esse eacute o planejamento
obviamente isso estaacute em anaacutelise O
licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo
da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que
estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo
A Eldorado vem se destacando em adotar
praacuteticas modernas na silvicultura Quais
13ENTREVISTA B FOREST
satildeo os resultados e desafios nesse pionei-
rismo
Esta iniciativa vem de encontro com
a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo
onde a empresa estaacute instalada por isto
mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves
operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa
atraente para os trabalhadores Para
isso foi preciso investir em maquinaacuterios
e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro
fator importante para a mecanizaccedilatildeo
foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute
100 mecanizada mas na silvicultura
tivemos que trabalhar muito para criar
um modelo proacuteprio Hoje temos quatro
engenheiros trabalhando unicamente no
desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria
com pequenas e meacutedias empresas estamos
fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos
vindos da agricultura na atividade de
silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85
da silvicultura mecanizada contando o
preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a
adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos
uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de
coberturardquo na qual usamos aeronaves
especiacuteficas para fazer essa atividade cerca
de seis meses apoacutes o plantio
O tema mais discutido no momento eacute a
terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria
nas operaccedilotildees da empresa
Desde 2013 a Eldorado primarizou todas
as suas atividades Entendemos que desta
forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees
internas e temos muito cuidado com todos
os nossos colaboradores Seguiremos
neste caminho independente das decisotildees
poliacuteticas
Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-
sileiro Que entraves ainda teremos que
superar
O setor tem um futuro excelente pela
frente As perspectivas satildeo muito boas
porque temos a maior competecircncia
mundial para produzir biomassa e madeira
Contamos com condiccedilatildeo ambiental
favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar
Acredito tambeacutem que o uso de energia
renovaacutevel eacute o caminho do mundo O
Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico
de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees
de produzir eucalipto de alta qualidade
Obviamente exitem alguns entraves que
devem ser superados o maior deles eacute a
infraestrutura Precisamos ter mais estradas
e modais eficientes Outro fator de extrema
importacircncia para o desenvolvimento
do setor satildeo as entidades de pesquisa
que satildeo bastante fortes O setor florestal
cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao
aporte institucional e aos empresaacuterios que
acreditam no desenvolvimento
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais
de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-
ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo
Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-
restais fez com que o trabalho se
tornasse mais raacutepido e produtivo
Algumas maacutequinas realizam mais de uma
funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base
florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo
utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o
equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo
eacute barato E em momentos de instabilidade
econocircmica os investimentos em novos ma-
quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-
no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-
da dos produtores
Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP
Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de
frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-
raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que
em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-
quina florestal gira em torno de 25 mil ho-
ras O que dependendo do turno trabalhado
equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele
acrescenta que se a maacutequina for bem cui-
dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente
a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e
30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-
ram esse estaacutegio e conseguem esticar para
mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-
pamentosrdquo
Mas como elas chegam a isso Paccola
explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-
ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de
serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-
ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva
Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-
zada diariamente ou a cada turno e consis-
te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e
reapertar O planejamento destas atividades
deve constar do programa de trabalho da
equipe e ser realizado rotineiramente e ser
acompanhado pelos supervisores do cam-
po
Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-
mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-
mente eacute realizado baseado no funciona-
mento das maacutequinas A medida que elas
vatildeo trabalhando deve haver um registro e
somatoacuterio destas horas trabalhadas que no
momento oportuno eacute disparada uma infor-
maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-
tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam
realizadas Conforme o tamanho da frota eacute
necessaacuterio que se utilize de um software de
gerenciamento destas informaccedilotildees
Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-
lizada conforme necessidade quando haacute
ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo
Para que as maacutequinas cheguem a ex-
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base
em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda
de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo
18 PRINCIPALB FOREST
celecircncia e durem mais que o esperado o
consultor indica que o correto em uma boa
gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que
significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-
ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia
ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-
pacitada para antecipar os problemas me-
diante inspeccedilotildees no equipamentordquo
Indicaccedilatildeo do fabricante
A grande maioria das maacutequinas eacute vendida
acompanhada de um manual no qual fica
indicado o momento em que elas devem
passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio
Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-
tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest
explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-
presa satildeo planejadas conforme o Plano de
Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo
de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo
de nossa engenharia de produtos o qual
eacute continuamente analisado e readequado
quando necessaacuterio com base em estudos de
nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-
bilidade O planejamento ocorre com base
em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por
complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para
Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta
A John Deere tambeacutem oferece uma
gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de
suas maacutequinas florestais De acordo com
Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da
empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-
tomizaacute-las para cada demanda e necessida-
de do cliente Atualmente existem trecircs tipos
principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-
nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos
para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum
no qual o cliente entra em contato com o
departamento de poacutes-venda para solicitar
um atendimento atraveacutes de um mecacircnico
contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-
-determinada ndash no qual satildeo moldados con-
tratos de acordo com a demanda do cliente
e assim definida uma agenda que seraacute se-
guida ao longo do ano e contratos full-ser-
vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos
equipamentos dos clientes e a empresa fica
responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas
Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-
trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-
tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da
Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base
no feedback dos clientes foram feitas algu-
mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-
rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade
de acesso aos principais componentes de
checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de
oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica
sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc
19PRINCIPAL B FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode
ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-
delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-
maacuteticas etcrdquo esclarece
A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos
clientes basicamente dois tipos de manu-
tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-
tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo
preacute-determinados E a preditivascorretivas
aquelas de maior custo como por exemplo
o reparo do motor diesel que satildeo executa-
das ou por tempo de trabalho da maacutequina
ou quando o componente mostra sinais de
problemas e isso varia conforme a estrateacutegia
de cada empresa
Momento certo
Especialistas afirmam que existe uma in-
dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-
tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-
quina trabalha com materiais diferentes em
terrenos ambientes e intensidades diferen-
tes cada caso deve ser observado para ver
se os serviccedilos que as manteacutem funcionando
natildeo precisam ser feitos antes do previsto
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
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22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
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40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
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Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
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46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
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ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST
Foto
Div
ulga
ccedilatildeo
9ENTREVISTA B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil
O entrevistado desta ediccedilatildeo responde
pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo a Eldorado
Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia
Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-
mento do setor florestal aliado a tecnolo-
gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa
e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele
conta como a empresa estaacute se preparando
para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais
satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta
de matildeo de obra Confira
Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor
florestal
Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem
ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi
nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-
nho diferente das engenharias eleacutetrica ou
civil um caminho que unisse a engenharia
com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos
de experiecircncia como engenheiro florestal
Comecei trabalhando por muitos anos em
uma empresa de energia depois trabalhei
em empresas produtoras de celulose e MDF
Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul
com o plantio de pinus e agora no Centro-
-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil
Quais as experiecircncias mais marcantes
na sua carreira
Tive a oportunidade de vivenciar
momentos importantes do setor Quando
entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era
de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por
haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a
60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria
pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento
geneacutetico do manejo silvicultural Hoje
vejo um setor com tecnologia de ponta
que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem
a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do
campo pelos empregos seguros assim
como a especializaccedilatildeo de todas as etapas
de produccedilatildeo nas empresas O aspecto
administrativo tambeacutem passou por
mudanccedilas nesse quesito tive que aprender
a lidar com contingentes muito grandes de
pessoas e fazer com que a empresa seja
aceita na comunidade na qual estaacute inserida
Outra experiecircncia bastante importante
foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui
presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira
de Silvicultura) vice-presidente da SBS
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de
solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo
Germano Aguiar Vieira
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma
nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos
que plantar aproximadamente 350 mil hardquo
(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da
Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas
Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade
de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou
presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) Sempre gostei muito
desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo
entre empresas e setor como um todo
E a experiecircncia com a Eldorado Como
estaacute sendo participar do processo de im-
plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica
em linha do mundo
A empresa jaacute nasceu com objetivo de
ser grande O projeto comeccedilou em 2008
com apoio de acionistas que acreditaram
no setor e implantaram a faacutebrica sem que
ela tivesse um suporte florestal completo
Meu principal desafio ao assumir o cargo
foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica
por alguns anos enquanto a floresta
proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi
inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo Ela se propocircs
a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano
este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de
toneladas
A Eldorado tem um projeto de expansatildeo
para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual
eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-
pacidade produtiva
A demanda para a primeira linha girava
em torno de 160 mil hectares hoje temos
200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a
mais para abastecer uma nova linha Para as
duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente
350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil
Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano
em 3 anos completaremos toda a demanda
florestal para atendecirc-las tendo assim
em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees
de toneladas Esse eacute o planejamento
obviamente isso estaacute em anaacutelise O
licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo
da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que
estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo
A Eldorado vem se destacando em adotar
praacuteticas modernas na silvicultura Quais
13ENTREVISTA B FOREST
satildeo os resultados e desafios nesse pionei-
rismo
Esta iniciativa vem de encontro com
a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo
onde a empresa estaacute instalada por isto
mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves
operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa
atraente para os trabalhadores Para
isso foi preciso investir em maquinaacuterios
e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro
fator importante para a mecanizaccedilatildeo
foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute
100 mecanizada mas na silvicultura
tivemos que trabalhar muito para criar
um modelo proacuteprio Hoje temos quatro
engenheiros trabalhando unicamente no
desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria
com pequenas e meacutedias empresas estamos
fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos
vindos da agricultura na atividade de
silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85
da silvicultura mecanizada contando o
preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a
adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos
uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de
coberturardquo na qual usamos aeronaves
especiacuteficas para fazer essa atividade cerca
de seis meses apoacutes o plantio
O tema mais discutido no momento eacute a
terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria
nas operaccedilotildees da empresa
Desde 2013 a Eldorado primarizou todas
as suas atividades Entendemos que desta
forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees
internas e temos muito cuidado com todos
os nossos colaboradores Seguiremos
neste caminho independente das decisotildees
poliacuteticas
Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-
sileiro Que entraves ainda teremos que
superar
O setor tem um futuro excelente pela
frente As perspectivas satildeo muito boas
porque temos a maior competecircncia
mundial para produzir biomassa e madeira
Contamos com condiccedilatildeo ambiental
favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar
Acredito tambeacutem que o uso de energia
renovaacutevel eacute o caminho do mundo O
Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico
de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees
de produzir eucalipto de alta qualidade
Obviamente exitem alguns entraves que
devem ser superados o maior deles eacute a
infraestrutura Precisamos ter mais estradas
e modais eficientes Outro fator de extrema
importacircncia para o desenvolvimento
do setor satildeo as entidades de pesquisa
que satildeo bastante fortes O setor florestal
cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao
aporte institucional e aos empresaacuterios que
acreditam no desenvolvimento
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais
de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-
ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo
Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-
restais fez com que o trabalho se
tornasse mais raacutepido e produtivo
Algumas maacutequinas realizam mais de uma
funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base
florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo
utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o
equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo
eacute barato E em momentos de instabilidade
econocircmica os investimentos em novos ma-
quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-
no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-
da dos produtores
Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP
Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de
frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-
raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que
em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-
quina florestal gira em torno de 25 mil ho-
ras O que dependendo do turno trabalhado
equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele
acrescenta que se a maacutequina for bem cui-
dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente
a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e
30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-
ram esse estaacutegio e conseguem esticar para
mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-
pamentosrdquo
Mas como elas chegam a isso Paccola
explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-
ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de
serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-
ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva
Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-
zada diariamente ou a cada turno e consis-
te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e
reapertar O planejamento destas atividades
deve constar do programa de trabalho da
equipe e ser realizado rotineiramente e ser
acompanhado pelos supervisores do cam-
po
Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-
mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-
mente eacute realizado baseado no funciona-
mento das maacutequinas A medida que elas
vatildeo trabalhando deve haver um registro e
somatoacuterio destas horas trabalhadas que no
momento oportuno eacute disparada uma infor-
maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-
tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam
realizadas Conforme o tamanho da frota eacute
necessaacuterio que se utilize de um software de
gerenciamento destas informaccedilotildees
Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-
lizada conforme necessidade quando haacute
ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo
Para que as maacutequinas cheguem a ex-
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base
em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda
de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo
18 PRINCIPALB FOREST
celecircncia e durem mais que o esperado o
consultor indica que o correto em uma boa
gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que
significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-
ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia
ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-
pacitada para antecipar os problemas me-
diante inspeccedilotildees no equipamentordquo
Indicaccedilatildeo do fabricante
A grande maioria das maacutequinas eacute vendida
acompanhada de um manual no qual fica
indicado o momento em que elas devem
passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio
Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-
tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest
explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-
presa satildeo planejadas conforme o Plano de
Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo
de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo
de nossa engenharia de produtos o qual
eacute continuamente analisado e readequado
quando necessaacuterio com base em estudos de
nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-
bilidade O planejamento ocorre com base
em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por
complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para
Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta
A John Deere tambeacutem oferece uma
gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de
suas maacutequinas florestais De acordo com
Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da
empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-
tomizaacute-las para cada demanda e necessida-
de do cliente Atualmente existem trecircs tipos
principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-
nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos
para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum
no qual o cliente entra em contato com o
departamento de poacutes-venda para solicitar
um atendimento atraveacutes de um mecacircnico
contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-
-determinada ndash no qual satildeo moldados con-
tratos de acordo com a demanda do cliente
e assim definida uma agenda que seraacute se-
guida ao longo do ano e contratos full-ser-
vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos
equipamentos dos clientes e a empresa fica
responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas
Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-
trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-
tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da
Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base
no feedback dos clientes foram feitas algu-
mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-
rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade
de acesso aos principais componentes de
checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de
oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica
sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc
19PRINCIPAL B FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode
ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-
delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-
maacuteticas etcrdquo esclarece
A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos
clientes basicamente dois tipos de manu-
tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-
tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo
preacute-determinados E a preditivascorretivas
aquelas de maior custo como por exemplo
o reparo do motor diesel que satildeo executa-
das ou por tempo de trabalho da maacutequina
ou quando o componente mostra sinais de
problemas e isso varia conforme a estrateacutegia
de cada empresa
Momento certo
Especialistas afirmam que existe uma in-
dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-
tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-
quina trabalha com materiais diferentes em
terrenos ambientes e intensidades diferen-
tes cada caso deve ser observado para ver
se os serviccedilos que as manteacutem funcionando
natildeo precisam ser feitos antes do previsto
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro
A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom
PONSSE MODELOS 2015
Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600
Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767
Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992
Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
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11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
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bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
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46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
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Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
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50 TECNOLOGIAB FOREST
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anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST
Foto
Div
ulga
ccedilatildeo
9ENTREVISTA B FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil
O entrevistado desta ediccedilatildeo responde
pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo a Eldorado
Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia
Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-
mento do setor florestal aliado a tecnolo-
gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa
e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele
conta como a empresa estaacute se preparando
para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais
satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta
de matildeo de obra Confira
Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor
florestal
Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem
ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi
nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-
nho diferente das engenharias eleacutetrica ou
civil um caminho que unisse a engenharia
com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos
de experiecircncia como engenheiro florestal
Comecei trabalhando por muitos anos em
uma empresa de energia depois trabalhei
em empresas produtoras de celulose e MDF
Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul
com o plantio de pinus e agora no Centro-
-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil
Quais as experiecircncias mais marcantes
na sua carreira
Tive a oportunidade de vivenciar
momentos importantes do setor Quando
entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era
de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por
haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a
60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria
pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento
geneacutetico do manejo silvicultural Hoje
vejo um setor com tecnologia de ponta
que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem
a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do
campo pelos empregos seguros assim
como a especializaccedilatildeo de todas as etapas
de produccedilatildeo nas empresas O aspecto
administrativo tambeacutem passou por
mudanccedilas nesse quesito tive que aprender
a lidar com contingentes muito grandes de
pessoas e fazer com que a empresa seja
aceita na comunidade na qual estaacute inserida
Outra experiecircncia bastante importante
foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui
presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira
de Silvicultura) vice-presidente da SBS
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de
solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo
Germano Aguiar Vieira
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma
nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos
que plantar aproximadamente 350 mil hardquo
(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da
Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas
Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade
de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou
presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) Sempre gostei muito
desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo
entre empresas e setor como um todo
E a experiecircncia com a Eldorado Como
estaacute sendo participar do processo de im-
plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica
em linha do mundo
A empresa jaacute nasceu com objetivo de
ser grande O projeto comeccedilou em 2008
com apoio de acionistas que acreditaram
no setor e implantaram a faacutebrica sem que
ela tivesse um suporte florestal completo
Meu principal desafio ao assumir o cargo
foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica
por alguns anos enquanto a floresta
proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi
inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo Ela se propocircs
a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano
este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de
toneladas
A Eldorado tem um projeto de expansatildeo
para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual
eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-
pacidade produtiva
A demanda para a primeira linha girava
em torno de 160 mil hectares hoje temos
200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a
mais para abastecer uma nova linha Para as
duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente
350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil
Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano
em 3 anos completaremos toda a demanda
florestal para atendecirc-las tendo assim
em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees
de toneladas Esse eacute o planejamento
obviamente isso estaacute em anaacutelise O
licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo
da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que
estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo
A Eldorado vem se destacando em adotar
praacuteticas modernas na silvicultura Quais
13ENTREVISTA B FOREST
satildeo os resultados e desafios nesse pionei-
rismo
Esta iniciativa vem de encontro com
a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo
onde a empresa estaacute instalada por isto
mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves
operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa
atraente para os trabalhadores Para
isso foi preciso investir em maquinaacuterios
e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro
fator importante para a mecanizaccedilatildeo
foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute
100 mecanizada mas na silvicultura
tivemos que trabalhar muito para criar
um modelo proacuteprio Hoje temos quatro
engenheiros trabalhando unicamente no
desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria
com pequenas e meacutedias empresas estamos
fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos
vindos da agricultura na atividade de
silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85
da silvicultura mecanizada contando o
preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a
adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos
uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de
coberturardquo na qual usamos aeronaves
especiacuteficas para fazer essa atividade cerca
de seis meses apoacutes o plantio
O tema mais discutido no momento eacute a
terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria
nas operaccedilotildees da empresa
Desde 2013 a Eldorado primarizou todas
as suas atividades Entendemos que desta
forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees
internas e temos muito cuidado com todos
os nossos colaboradores Seguiremos
neste caminho independente das decisotildees
poliacuteticas
Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-
sileiro Que entraves ainda teremos que
superar
O setor tem um futuro excelente pela
frente As perspectivas satildeo muito boas
porque temos a maior competecircncia
mundial para produzir biomassa e madeira
Contamos com condiccedilatildeo ambiental
favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar
Acredito tambeacutem que o uso de energia
renovaacutevel eacute o caminho do mundo O
Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico
de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees
de produzir eucalipto de alta qualidade
Obviamente exitem alguns entraves que
devem ser superados o maior deles eacute a
infraestrutura Precisamos ter mais estradas
e modais eficientes Outro fator de extrema
importacircncia para o desenvolvimento
do setor satildeo as entidades de pesquisa
que satildeo bastante fortes O setor florestal
cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao
aporte institucional e aos empresaacuterios que
acreditam no desenvolvimento
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais
de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-
ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo
Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-
restais fez com que o trabalho se
tornasse mais raacutepido e produtivo
Algumas maacutequinas realizam mais de uma
funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base
florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo
utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o
equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo
eacute barato E em momentos de instabilidade
econocircmica os investimentos em novos ma-
quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-
no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-
da dos produtores
Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP
Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de
frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-
raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que
em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-
quina florestal gira em torno de 25 mil ho-
ras O que dependendo do turno trabalhado
equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele
acrescenta que se a maacutequina for bem cui-
dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente
a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e
30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-
ram esse estaacutegio e conseguem esticar para
mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-
pamentosrdquo
Mas como elas chegam a isso Paccola
explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-
ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de
serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-
ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva
Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-
zada diariamente ou a cada turno e consis-
te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e
reapertar O planejamento destas atividades
deve constar do programa de trabalho da
equipe e ser realizado rotineiramente e ser
acompanhado pelos supervisores do cam-
po
Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-
mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-
mente eacute realizado baseado no funciona-
mento das maacutequinas A medida que elas
vatildeo trabalhando deve haver um registro e
somatoacuterio destas horas trabalhadas que no
momento oportuno eacute disparada uma infor-
maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-
tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam
realizadas Conforme o tamanho da frota eacute
necessaacuterio que se utilize de um software de
gerenciamento destas informaccedilotildees
Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-
lizada conforme necessidade quando haacute
ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo
Para que as maacutequinas cheguem a ex-
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base
em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda
de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo
18 PRINCIPALB FOREST
celecircncia e durem mais que o esperado o
consultor indica que o correto em uma boa
gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que
significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-
ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia
ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-
pacitada para antecipar os problemas me-
diante inspeccedilotildees no equipamentordquo
Indicaccedilatildeo do fabricante
A grande maioria das maacutequinas eacute vendida
acompanhada de um manual no qual fica
indicado o momento em que elas devem
passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio
Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-
tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest
explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-
presa satildeo planejadas conforme o Plano de
Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo
de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo
de nossa engenharia de produtos o qual
eacute continuamente analisado e readequado
quando necessaacuterio com base em estudos de
nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-
bilidade O planejamento ocorre com base
em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por
complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para
Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta
A John Deere tambeacutem oferece uma
gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de
suas maacutequinas florestais De acordo com
Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da
empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-
tomizaacute-las para cada demanda e necessida-
de do cliente Atualmente existem trecircs tipos
principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-
nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos
para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum
no qual o cliente entra em contato com o
departamento de poacutes-venda para solicitar
um atendimento atraveacutes de um mecacircnico
contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-
-determinada ndash no qual satildeo moldados con-
tratos de acordo com a demanda do cliente
e assim definida uma agenda que seraacute se-
guida ao longo do ano e contratos full-ser-
vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos
equipamentos dos clientes e a empresa fica
responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas
Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-
trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-
tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da
Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base
no feedback dos clientes foram feitas algu-
mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-
rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade
de acesso aos principais componentes de
checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de
oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica
sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc
19PRINCIPAL B FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode
ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-
delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-
maacuteticas etcrdquo esclarece
A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos
clientes basicamente dois tipos de manu-
tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-
tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo
preacute-determinados E a preditivascorretivas
aquelas de maior custo como por exemplo
o reparo do motor diesel que satildeo executa-
das ou por tempo de trabalho da maacutequina
ou quando o componente mostra sinais de
problemas e isso varia conforme a estrateacutegia
de cada empresa
Momento certo
Especialistas afirmam que existe uma in-
dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-
tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-
quina trabalha com materiais diferentes em
terrenos ambientes e intensidades diferen-
tes cada caso deve ser observado para ver
se os serviccedilos que as manteacutem funcionando
natildeo precisam ser feitos antes do previsto
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro
A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom
PONSSE MODELOS 2015
Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600
Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767
Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992
Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
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bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
Desafios promissoresGermano Aguiar Vieira Diretor Florestal da Eldorado Brasil
O entrevistado desta ediccedilatildeo responde
pela produccedilatildeo florestal da maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo a Eldorado
Brasil Com mais de 30 anos de experiecircncia
Germano Aguiar Vieira acredita no cresci-
mento do setor florestal aliado a tecnolo-
gia e ao apoio das instituiccedilotildees de pesquisa
e empresaacuterios Na entrevista exclusiva ele
conta como a empresa estaacute se preparando
para a ampliaccedilatildeo produtiva e tambeacutem quais
satildeo as teacutecnicas utilizadas para driblar a falta
de matildeo de obra Confira
Como comeccedilou sua ligaccedilatildeo com o setor
florestal
Sempre quis ser engenheiro Ainda jovem
ouvi falar sobre ecologia e florestas Foi
nesta eacutepoca que decidi seguir um cami-
nho diferente das engenharias eleacutetrica ou
civil um caminho que unisse a engenharia
com a ecologia Hoje tenho quase 30 anos
de experiecircncia como engenheiro florestal
Comecei trabalhando por muitos anos em
uma empresa de energia depois trabalhei
em empresas produtoras de celulose e MDF
Tive experiecircncias por todo o Brasil no Sul
com o plantio de pinus e agora no Centro-
-Oeste com o eucalipto na Eldorado Brasil
Quais as experiecircncias mais marcantes
na sua carreira
Tive a oportunidade de vivenciar
momentos importantes do setor Quando
entrei na aacuterea a produccedilatildeo nacional era
de cerca de 10 a 12 msup3 de madeira por
haano hoje a meacutedia eacute de 40 chegando a
60msup3 em algumas regiotildees Nessa trajetoacuteria
pude vivenciar o avanccedilo do melhoramento
geneacutetico do manejo silvicultural Hoje
vejo um setor com tecnologia de ponta
que investe em biotecnologia Vivi tambeacutem
a substituiccedilatildeo do trabalho ruacutestico do
campo pelos empregos seguros assim
como a especializaccedilatildeo de todas as etapas
de produccedilatildeo nas empresas O aspecto
administrativo tambeacutem passou por
mudanccedilas nesse quesito tive que aprender
a lidar com contingentes muito grandes de
pessoas e fazer com que a empresa seja
aceita na comunidade na qual estaacute inserida
Outra experiecircncia bastante importante
foi a participaccedilatildeo em associaccedilotildees Fui
presidente da AMS (Associaccedilatildeo Mineira
de Silvicultura) vice-presidente da SBS
10 ENTREVISTAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de
solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo
Germano Aguiar Vieira
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma
nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos
que plantar aproximadamente 350 mil hardquo
(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da
Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas
Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade
de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou
presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) Sempre gostei muito
desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo
entre empresas e setor como um todo
E a experiecircncia com a Eldorado Como
estaacute sendo participar do processo de im-
plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica
em linha do mundo
A empresa jaacute nasceu com objetivo de
ser grande O projeto comeccedilou em 2008
com apoio de acionistas que acreditaram
no setor e implantaram a faacutebrica sem que
ela tivesse um suporte florestal completo
Meu principal desafio ao assumir o cargo
foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica
por alguns anos enquanto a floresta
proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi
inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo Ela se propocircs
a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano
este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de
toneladas
A Eldorado tem um projeto de expansatildeo
para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual
eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-
pacidade produtiva
A demanda para a primeira linha girava
em torno de 160 mil hectares hoje temos
200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a
mais para abastecer uma nova linha Para as
duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente
350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil
Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano
em 3 anos completaremos toda a demanda
florestal para atendecirc-las tendo assim
em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees
de toneladas Esse eacute o planejamento
obviamente isso estaacute em anaacutelise O
licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo
da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que
estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo
A Eldorado vem se destacando em adotar
praacuteticas modernas na silvicultura Quais
13ENTREVISTA B FOREST
satildeo os resultados e desafios nesse pionei-
rismo
Esta iniciativa vem de encontro com
a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo
onde a empresa estaacute instalada por isto
mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves
operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa
atraente para os trabalhadores Para
isso foi preciso investir em maquinaacuterios
e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro
fator importante para a mecanizaccedilatildeo
foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute
100 mecanizada mas na silvicultura
tivemos que trabalhar muito para criar
um modelo proacuteprio Hoje temos quatro
engenheiros trabalhando unicamente no
desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria
com pequenas e meacutedias empresas estamos
fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos
vindos da agricultura na atividade de
silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85
da silvicultura mecanizada contando o
preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a
adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos
uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de
coberturardquo na qual usamos aeronaves
especiacuteficas para fazer essa atividade cerca
de seis meses apoacutes o plantio
O tema mais discutido no momento eacute a
terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria
nas operaccedilotildees da empresa
Desde 2013 a Eldorado primarizou todas
as suas atividades Entendemos que desta
forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees
internas e temos muito cuidado com todos
os nossos colaboradores Seguiremos
neste caminho independente das decisotildees
poliacuteticas
Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-
sileiro Que entraves ainda teremos que
superar
O setor tem um futuro excelente pela
frente As perspectivas satildeo muito boas
porque temos a maior competecircncia
mundial para produzir biomassa e madeira
Contamos com condiccedilatildeo ambiental
favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar
Acredito tambeacutem que o uso de energia
renovaacutevel eacute o caminho do mundo O
Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico
de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees
de produzir eucalipto de alta qualidade
Obviamente exitem alguns entraves que
devem ser superados o maior deles eacute a
infraestrutura Precisamos ter mais estradas
e modais eficientes Outro fator de extrema
importacircncia para o desenvolvimento
do setor satildeo as entidades de pesquisa
que satildeo bastante fortes O setor florestal
cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao
aporte institucional e aos empresaacuterios que
acreditam no desenvolvimento
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais
de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-
ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo
Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-
restais fez com que o trabalho se
tornasse mais raacutepido e produtivo
Algumas maacutequinas realizam mais de uma
funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base
florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo
utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o
equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo
eacute barato E em momentos de instabilidade
econocircmica os investimentos em novos ma-
quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-
no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-
da dos produtores
Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP
Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de
frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-
raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que
em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-
quina florestal gira em torno de 25 mil ho-
ras O que dependendo do turno trabalhado
equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele
acrescenta que se a maacutequina for bem cui-
dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente
a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e
30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-
ram esse estaacutegio e conseguem esticar para
mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-
pamentosrdquo
Mas como elas chegam a isso Paccola
explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-
ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de
serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-
ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva
Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-
zada diariamente ou a cada turno e consis-
te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e
reapertar O planejamento destas atividades
deve constar do programa de trabalho da
equipe e ser realizado rotineiramente e ser
acompanhado pelos supervisores do cam-
po
Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-
mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-
mente eacute realizado baseado no funciona-
mento das maacutequinas A medida que elas
vatildeo trabalhando deve haver um registro e
somatoacuterio destas horas trabalhadas que no
momento oportuno eacute disparada uma infor-
maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-
tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam
realizadas Conforme o tamanho da frota eacute
necessaacuterio que se utilize de um software de
gerenciamento destas informaccedilotildees
Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-
lizada conforme necessidade quando haacute
ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo
Para que as maacutequinas cheguem a ex-
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base
em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda
de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo
18 PRINCIPALB FOREST
celecircncia e durem mais que o esperado o
consultor indica que o correto em uma boa
gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que
significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-
ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia
ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-
pacitada para antecipar os problemas me-
diante inspeccedilotildees no equipamentordquo
Indicaccedilatildeo do fabricante
A grande maioria das maacutequinas eacute vendida
acompanhada de um manual no qual fica
indicado o momento em que elas devem
passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio
Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-
tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest
explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-
presa satildeo planejadas conforme o Plano de
Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo
de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo
de nossa engenharia de produtos o qual
eacute continuamente analisado e readequado
quando necessaacuterio com base em estudos de
nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-
bilidade O planejamento ocorre com base
em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por
complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para
Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta
A John Deere tambeacutem oferece uma
gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de
suas maacutequinas florestais De acordo com
Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da
empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-
tomizaacute-las para cada demanda e necessida-
de do cliente Atualmente existem trecircs tipos
principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-
nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos
para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum
no qual o cliente entra em contato com o
departamento de poacutes-venda para solicitar
um atendimento atraveacutes de um mecacircnico
contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-
-determinada ndash no qual satildeo moldados con-
tratos de acordo com a demanda do cliente
e assim definida uma agenda que seraacute se-
guida ao longo do ano e contratos full-ser-
vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos
equipamentos dos clientes e a empresa fica
responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas
Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-
trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-
tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da
Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base
no feedback dos clientes foram feitas algu-
mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-
rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade
de acesso aos principais componentes de
checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de
oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica
sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc
19PRINCIPAL B FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode
ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-
delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-
maacuteticas etcrdquo esclarece
A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos
clientes basicamente dois tipos de manu-
tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-
tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo
preacute-determinados E a preditivascorretivas
aquelas de maior custo como por exemplo
o reparo do motor diesel que satildeo executa-
das ou por tempo de trabalho da maacutequina
ou quando o componente mostra sinais de
problemas e isso varia conforme a estrateacutegia
de cada empresa
Momento certo
Especialistas afirmam que existe uma in-
dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-
tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-
quina trabalha com materiais diferentes em
terrenos ambientes e intensidades diferen-
tes cada caso deve ser observado para ver
se os serviccedilos que as manteacutem funcionando
natildeo precisam ser feitos antes do previsto
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro
A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom
PONSSE MODELOS 2015
Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600
Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767
Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992
Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
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as pessoas que movem uma
empresa
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bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST11ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoMecanizamos 85 das atividades silviculturais contando o preparo de
solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a adubaccedilatildeordquo
Germano Aguiar Vieira
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma
nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos
que plantar aproximadamente 350 mil hardquo
(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da
Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas
Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade
de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou
presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) Sempre gostei muito
desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo
entre empresas e setor como um todo
E a experiecircncia com a Eldorado Como
estaacute sendo participar do processo de im-
plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica
em linha do mundo
A empresa jaacute nasceu com objetivo de
ser grande O projeto comeccedilou em 2008
com apoio de acionistas que acreditaram
no setor e implantaram a faacutebrica sem que
ela tivesse um suporte florestal completo
Meu principal desafio ao assumir o cargo
foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica
por alguns anos enquanto a floresta
proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi
inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo Ela se propocircs
a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano
este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de
toneladas
A Eldorado tem um projeto de expansatildeo
para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual
eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-
pacidade produtiva
A demanda para a primeira linha girava
em torno de 160 mil hectares hoje temos
200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a
mais para abastecer uma nova linha Para as
duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente
350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil
Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano
em 3 anos completaremos toda a demanda
florestal para atendecirc-las tendo assim
em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees
de toneladas Esse eacute o planejamento
obviamente isso estaacute em anaacutelise O
licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo
da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que
estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo
A Eldorado vem se destacando em adotar
praacuteticas modernas na silvicultura Quais
13ENTREVISTA B FOREST
satildeo os resultados e desafios nesse pionei-
rismo
Esta iniciativa vem de encontro com
a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo
onde a empresa estaacute instalada por isto
mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves
operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa
atraente para os trabalhadores Para
isso foi preciso investir em maquinaacuterios
e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro
fator importante para a mecanizaccedilatildeo
foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute
100 mecanizada mas na silvicultura
tivemos que trabalhar muito para criar
um modelo proacuteprio Hoje temos quatro
engenheiros trabalhando unicamente no
desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria
com pequenas e meacutedias empresas estamos
fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos
vindos da agricultura na atividade de
silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85
da silvicultura mecanizada contando o
preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a
adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos
uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de
coberturardquo na qual usamos aeronaves
especiacuteficas para fazer essa atividade cerca
de seis meses apoacutes o plantio
O tema mais discutido no momento eacute a
terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria
nas operaccedilotildees da empresa
Desde 2013 a Eldorado primarizou todas
as suas atividades Entendemos que desta
forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees
internas e temos muito cuidado com todos
os nossos colaboradores Seguiremos
neste caminho independente das decisotildees
poliacuteticas
Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-
sileiro Que entraves ainda teremos que
superar
O setor tem um futuro excelente pela
frente As perspectivas satildeo muito boas
porque temos a maior competecircncia
mundial para produzir biomassa e madeira
Contamos com condiccedilatildeo ambiental
favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar
Acredito tambeacutem que o uso de energia
renovaacutevel eacute o caminho do mundo O
Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico
de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees
de produzir eucalipto de alta qualidade
Obviamente exitem alguns entraves que
devem ser superados o maior deles eacute a
infraestrutura Precisamos ter mais estradas
e modais eficientes Outro fator de extrema
importacircncia para o desenvolvimento
do setor satildeo as entidades de pesquisa
que satildeo bastante fortes O setor florestal
cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao
aporte institucional e aos empresaacuterios que
acreditam no desenvolvimento
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais
de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-
ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo
Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-
restais fez com que o trabalho se
tornasse mais raacutepido e produtivo
Algumas maacutequinas realizam mais de uma
funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base
florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo
utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o
equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo
eacute barato E em momentos de instabilidade
econocircmica os investimentos em novos ma-
quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-
no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-
da dos produtores
Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP
Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de
frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-
raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que
em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-
quina florestal gira em torno de 25 mil ho-
ras O que dependendo do turno trabalhado
equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele
acrescenta que se a maacutequina for bem cui-
dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente
a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e
30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-
ram esse estaacutegio e conseguem esticar para
mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-
pamentosrdquo
Mas como elas chegam a isso Paccola
explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-
ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de
serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-
ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva
Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-
zada diariamente ou a cada turno e consis-
te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e
reapertar O planejamento destas atividades
deve constar do programa de trabalho da
equipe e ser realizado rotineiramente e ser
acompanhado pelos supervisores do cam-
po
Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-
mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-
mente eacute realizado baseado no funciona-
mento das maacutequinas A medida que elas
vatildeo trabalhando deve haver um registro e
somatoacuterio destas horas trabalhadas que no
momento oportuno eacute disparada uma infor-
maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-
tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam
realizadas Conforme o tamanho da frota eacute
necessaacuterio que se utilize de um software de
gerenciamento destas informaccedilotildees
Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-
lizada conforme necessidade quando haacute
ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo
Para que as maacutequinas cheguem a ex-
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base
em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda
de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo
18 PRINCIPALB FOREST
celecircncia e durem mais que o esperado o
consultor indica que o correto em uma boa
gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que
significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-
ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia
ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-
pacitada para antecipar os problemas me-
diante inspeccedilotildees no equipamentordquo
Indicaccedilatildeo do fabricante
A grande maioria das maacutequinas eacute vendida
acompanhada de um manual no qual fica
indicado o momento em que elas devem
passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio
Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-
tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest
explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-
presa satildeo planejadas conforme o Plano de
Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo
de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo
de nossa engenharia de produtos o qual
eacute continuamente analisado e readequado
quando necessaacuterio com base em estudos de
nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-
bilidade O planejamento ocorre com base
em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por
complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para
Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta
A John Deere tambeacutem oferece uma
gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de
suas maacutequinas florestais De acordo com
Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da
empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-
tomizaacute-las para cada demanda e necessida-
de do cliente Atualmente existem trecircs tipos
principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-
nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos
para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum
no qual o cliente entra em contato com o
departamento de poacutes-venda para solicitar
um atendimento atraveacutes de um mecacircnico
contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-
-determinada ndash no qual satildeo moldados con-
tratos de acordo com a demanda do cliente
e assim definida uma agenda que seraacute se-
guida ao longo do ano e contratos full-ser-
vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos
equipamentos dos clientes e a empresa fica
responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas
Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-
trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-
tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da
Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base
no feedback dos clientes foram feitas algu-
mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-
rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade
de acesso aos principais componentes de
checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de
oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica
sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc
19PRINCIPAL B FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode
ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-
delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-
maacuteticas etcrdquo esclarece
A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos
clientes basicamente dois tipos de manu-
tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-
tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo
preacute-determinados E a preditivascorretivas
aquelas de maior custo como por exemplo
o reparo do motor diesel que satildeo executa-
das ou por tempo de trabalho da maacutequina
ou quando o componente mostra sinais de
problemas e isso varia conforme a estrateacutegia
de cada empresa
Momento certo
Especialistas afirmam que existe uma in-
dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-
tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-
quina trabalha com materiais diferentes em
terrenos ambientes e intensidades diferen-
tes cada caso deve ser observado para ver
se os serviccedilos que as manteacutem funcionando
natildeo precisam ser feitos antes do previsto
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro
A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom
PONSSE MODELOS 2015
Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600
Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767
Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992
Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
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40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
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bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
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46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
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50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
12 ENTREVISTAB FOREST
ldquoJaacute estamos plantando a mais para abastecer uma
nova linha de produccedilatildeo Para as duas teremos
que plantar aproximadamente 350 mil hardquo
(Associaccedilatildeo Brasileira de Silvicultura) e da
Ageflor (Associaccedilatildeo Gauacutecha de Empresas
Florestais) tambeacutem presidi a SIF (Sociedade
de investigaccedilatildeo Florestal) e atualmente sou
presidente do Ipef (Instituto de Pesquisas e
Estudos Florestais) Sempre gostei muito
desse outro lado de ser o elo de ligaccedilatildeo
entre empresas e setor como um todo
E a experiecircncia com a Eldorado Como
estaacute sendo participar do processo de im-
plantaccedilatildeo e crescimento da maior faacutebrica
em linha do mundo
A empresa jaacute nasceu com objetivo de
ser grande O projeto comeccedilou em 2008
com apoio de acionistas que acreditaram
no setor e implantaram a faacutebrica sem que
ela tivesse um suporte florestal completo
Meu principal desafio ao assumir o cargo
foi suprir a demanda por madeira da faacutebrica
por alguns anos enquanto a floresta
proacutepria natildeo estava pronta Em 2012 ela foi
inaugurada tornando-se a maior faacutebrica de
celulose em linha do mundo Ela se propocircs
a produzir 15 milhatildeo de toneladas por ano
este ano chegaremos a 1650 milhatildeo de
toneladas
A Eldorado tem um projeto de expansatildeo
para uma segunda linha de produccedilatildeo Qual
eacute a meta de plantio anual para atingir a ca-
pacidade produtiva
A demanda para a primeira linha girava
em torno de 160 mil hectares hoje temos
200 mil plantadas Jaacute estamos plantando a
mais para abastecer uma nova linha Para as
duas seratildeo necessaacuterios aproximadamente
350 mil ha ou seja ainda faltam 150 mil
Como noacutes plantamos 50 mil ha por ano
em 3 anos completaremos toda a demanda
florestal para atendecirc-las tendo assim
em um total de produccedilatildeo de 4 milhotildees
de toneladas Esse eacute o planejamento
obviamente isso estaacute em anaacutelise O
licenciamento ambiental para a duplicaccedilatildeo
da aacuterea jaacute foi obtido Esse eacute um projeto que
estaacute muito vivo dentro da organizaccedilatildeo
A Eldorado vem se destacando em adotar
praacuteticas modernas na silvicultura Quais
13ENTREVISTA B FOREST
satildeo os resultados e desafios nesse pionei-
rismo
Esta iniciativa vem de encontro com
a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo
onde a empresa estaacute instalada por isto
mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves
operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa
atraente para os trabalhadores Para
isso foi preciso investir em maquinaacuterios
e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro
fator importante para a mecanizaccedilatildeo
foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute
100 mecanizada mas na silvicultura
tivemos que trabalhar muito para criar
um modelo proacuteprio Hoje temos quatro
engenheiros trabalhando unicamente no
desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria
com pequenas e meacutedias empresas estamos
fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos
vindos da agricultura na atividade de
silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85
da silvicultura mecanizada contando o
preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a
adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos
uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de
coberturardquo na qual usamos aeronaves
especiacuteficas para fazer essa atividade cerca
de seis meses apoacutes o plantio
O tema mais discutido no momento eacute a
terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria
nas operaccedilotildees da empresa
Desde 2013 a Eldorado primarizou todas
as suas atividades Entendemos que desta
forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees
internas e temos muito cuidado com todos
os nossos colaboradores Seguiremos
neste caminho independente das decisotildees
poliacuteticas
Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-
sileiro Que entraves ainda teremos que
superar
O setor tem um futuro excelente pela
frente As perspectivas satildeo muito boas
porque temos a maior competecircncia
mundial para produzir biomassa e madeira
Contamos com condiccedilatildeo ambiental
favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar
Acredito tambeacutem que o uso de energia
renovaacutevel eacute o caminho do mundo O
Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico
de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees
de produzir eucalipto de alta qualidade
Obviamente exitem alguns entraves que
devem ser superados o maior deles eacute a
infraestrutura Precisamos ter mais estradas
e modais eficientes Outro fator de extrema
importacircncia para o desenvolvimento
do setor satildeo as entidades de pesquisa
que satildeo bastante fortes O setor florestal
cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao
aporte institucional e aos empresaacuterios que
acreditam no desenvolvimento
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais
de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-
ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo
Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-
restais fez com que o trabalho se
tornasse mais raacutepido e produtivo
Algumas maacutequinas realizam mais de uma
funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base
florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo
utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o
equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo
eacute barato E em momentos de instabilidade
econocircmica os investimentos em novos ma-
quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-
no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-
da dos produtores
Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP
Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de
frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-
raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que
em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-
quina florestal gira em torno de 25 mil ho-
ras O que dependendo do turno trabalhado
equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele
acrescenta que se a maacutequina for bem cui-
dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente
a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e
30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-
ram esse estaacutegio e conseguem esticar para
mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-
pamentosrdquo
Mas como elas chegam a isso Paccola
explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-
ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de
serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-
ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva
Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-
zada diariamente ou a cada turno e consis-
te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e
reapertar O planejamento destas atividades
deve constar do programa de trabalho da
equipe e ser realizado rotineiramente e ser
acompanhado pelos supervisores do cam-
po
Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-
mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-
mente eacute realizado baseado no funciona-
mento das maacutequinas A medida que elas
vatildeo trabalhando deve haver um registro e
somatoacuterio destas horas trabalhadas que no
momento oportuno eacute disparada uma infor-
maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-
tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam
realizadas Conforme o tamanho da frota eacute
necessaacuterio que se utilize de um software de
gerenciamento destas informaccedilotildees
Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-
lizada conforme necessidade quando haacute
ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo
Para que as maacutequinas cheguem a ex-
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base
em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda
de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo
18 PRINCIPALB FOREST
celecircncia e durem mais que o esperado o
consultor indica que o correto em uma boa
gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que
significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-
ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia
ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-
pacitada para antecipar os problemas me-
diante inspeccedilotildees no equipamentordquo
Indicaccedilatildeo do fabricante
A grande maioria das maacutequinas eacute vendida
acompanhada de um manual no qual fica
indicado o momento em que elas devem
passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio
Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-
tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest
explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-
presa satildeo planejadas conforme o Plano de
Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo
de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo
de nossa engenharia de produtos o qual
eacute continuamente analisado e readequado
quando necessaacuterio com base em estudos de
nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-
bilidade O planejamento ocorre com base
em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por
complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para
Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta
A John Deere tambeacutem oferece uma
gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de
suas maacutequinas florestais De acordo com
Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da
empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-
tomizaacute-las para cada demanda e necessida-
de do cliente Atualmente existem trecircs tipos
principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-
nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos
para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum
no qual o cliente entra em contato com o
departamento de poacutes-venda para solicitar
um atendimento atraveacutes de um mecacircnico
contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-
-determinada ndash no qual satildeo moldados con-
tratos de acordo com a demanda do cliente
e assim definida uma agenda que seraacute se-
guida ao longo do ano e contratos full-ser-
vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos
equipamentos dos clientes e a empresa fica
responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas
Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-
trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-
tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da
Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base
no feedback dos clientes foram feitas algu-
mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-
rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade
de acesso aos principais componentes de
checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de
oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica
sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc
19PRINCIPAL B FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode
ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-
delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-
maacuteticas etcrdquo esclarece
A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos
clientes basicamente dois tipos de manu-
tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-
tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo
preacute-determinados E a preditivascorretivas
aquelas de maior custo como por exemplo
o reparo do motor diesel que satildeo executa-
das ou por tempo de trabalho da maacutequina
ou quando o componente mostra sinais de
problemas e isso varia conforme a estrateacutegia
de cada empresa
Momento certo
Especialistas afirmam que existe uma in-
dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-
tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-
quina trabalha com materiais diferentes em
terrenos ambientes e intensidades diferen-
tes cada caso deve ser observado para ver
se os serviccedilos que as manteacutem funcionando
natildeo precisam ser feitos antes do previsto
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro
A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom
PONSSE MODELOS 2015
Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600
Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767
Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992
Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
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11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
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46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
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ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
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GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
13ENTREVISTA B FOREST
satildeo os resultados e desafios nesse pionei-
rismo
Esta iniciativa vem de encontro com
a carecircncia de matildeo de obra da regiatildeo
onde a empresa estaacute instalada por isto
mecanizamos o maacuteximo possiacutevel agraves
operaccedilotildees Outra foi tornar a empresa
atraente para os trabalhadores Para
isso foi preciso investir em maquinaacuterios
e qualificaccedilatildeo de matildeo de obra Outro
fator importante para a mecanizaccedilatildeo
foi a reduccedilatildeo de custos A colheita jaacute eacute
100 mecanizada mas na silvicultura
tivemos que trabalhar muito para criar
um modelo proacuteprio Hoje temos quatro
engenheiros trabalhando unicamente no
desenvolvimento de soluccedilotildees Em parceria
com pequenas e meacutedias empresas estamos
fazendo adaptaccedilotildees de equipamentos
vindos da agricultura na atividade de
silvicultura graccedilas a isso jaacute temos 85
da silvicultura mecanizada contando o
preparo de solo o plantio a irrigaccedilatildeo e a
adubaccedilatildeo No caso da adubaccedilatildeo temos
uma teacutecnica chamada de ldquoadubaccedilatildeo de
coberturardquo na qual usamos aeronaves
especiacuteficas para fazer essa atividade cerca
de seis meses apoacutes o plantio
O tema mais discutido no momento eacute a
terceirizaccedilatildeo De que forma ela impactaria
nas operaccedilotildees da empresa
Desde 2013 a Eldorado primarizou todas
as suas atividades Entendemos que desta
forma haacute um domiacutenio maior das operaccedilotildees
internas e temos muito cuidado com todos
os nossos colaboradores Seguiremos
neste caminho independente das decisotildees
poliacuteticas
Qual a sua avaliaccedilatildeo do setor florestal bra-
sileiro Que entraves ainda teremos que
superar
O setor tem um futuro excelente pela
frente As perspectivas satildeo muito boas
porque temos a maior competecircncia
mundial para produzir biomassa e madeira
Contamos com condiccedilatildeo ambiental
favoraacutevel solo clima e aacuterea para plantar
Acredito tambeacutem que o uso de energia
renovaacutevel eacute o caminho do mundo O
Brasil tem hoje o maior banco geneacutetico
de eucalipto do mundo Temos condiccedilotildees
de produzir eucalipto de alta qualidade
Obviamente exitem alguns entraves que
devem ser superados o maior deles eacute a
infraestrutura Precisamos ter mais estradas
e modais eficientes Outro fator de extrema
importacircncia para o desenvolvimento
do setor satildeo as entidades de pesquisa
que satildeo bastante fortes O setor florestal
cresce e vai continuar crescendo graccedilas ao
aporte institucional e aos empresaacuterios que
acreditam no desenvolvimento
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais
de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-
ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo
Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-
restais fez com que o trabalho se
tornasse mais raacutepido e produtivo
Algumas maacutequinas realizam mais de uma
funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base
florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo
utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o
equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo
eacute barato E em momentos de instabilidade
econocircmica os investimentos em novos ma-
quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-
no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-
da dos produtores
Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP
Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de
frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-
raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que
em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-
quina florestal gira em torno de 25 mil ho-
ras O que dependendo do turno trabalhado
equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele
acrescenta que se a maacutequina for bem cui-
dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente
a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e
30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-
ram esse estaacutegio e conseguem esticar para
mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-
pamentosrdquo
Mas como elas chegam a isso Paccola
explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-
ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de
serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-
ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva
Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-
zada diariamente ou a cada turno e consis-
te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e
reapertar O planejamento destas atividades
deve constar do programa de trabalho da
equipe e ser realizado rotineiramente e ser
acompanhado pelos supervisores do cam-
po
Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-
mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-
mente eacute realizado baseado no funciona-
mento das maacutequinas A medida que elas
vatildeo trabalhando deve haver um registro e
somatoacuterio destas horas trabalhadas que no
momento oportuno eacute disparada uma infor-
maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-
tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam
realizadas Conforme o tamanho da frota eacute
necessaacuterio que se utilize de um software de
gerenciamento destas informaccedilotildees
Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-
lizada conforme necessidade quando haacute
ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo
Para que as maacutequinas cheguem a ex-
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base
em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda
de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo
18 PRINCIPALB FOREST
celecircncia e durem mais que o esperado o
consultor indica que o correto em uma boa
gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que
significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-
ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia
ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-
pacitada para antecipar os problemas me-
diante inspeccedilotildees no equipamentordquo
Indicaccedilatildeo do fabricante
A grande maioria das maacutequinas eacute vendida
acompanhada de um manual no qual fica
indicado o momento em que elas devem
passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio
Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-
tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest
explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-
presa satildeo planejadas conforme o Plano de
Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo
de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo
de nossa engenharia de produtos o qual
eacute continuamente analisado e readequado
quando necessaacuterio com base em estudos de
nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-
bilidade O planejamento ocorre com base
em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por
complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para
Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta
A John Deere tambeacutem oferece uma
gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de
suas maacutequinas florestais De acordo com
Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da
empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-
tomizaacute-las para cada demanda e necessida-
de do cliente Atualmente existem trecircs tipos
principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-
nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos
para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum
no qual o cliente entra em contato com o
departamento de poacutes-venda para solicitar
um atendimento atraveacutes de um mecacircnico
contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-
-determinada ndash no qual satildeo moldados con-
tratos de acordo com a demanda do cliente
e assim definida uma agenda que seraacute se-
guida ao longo do ano e contratos full-ser-
vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos
equipamentos dos clientes e a empresa fica
responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas
Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-
trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-
tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da
Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base
no feedback dos clientes foram feitas algu-
mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-
rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade
de acesso aos principais componentes de
checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de
oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica
sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc
19PRINCIPAL B FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode
ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-
delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-
maacuteticas etcrdquo esclarece
A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos
clientes basicamente dois tipos de manu-
tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-
tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo
preacute-determinados E a preditivascorretivas
aquelas de maior custo como por exemplo
o reparo do motor diesel que satildeo executa-
das ou por tempo de trabalho da maacutequina
ou quando o componente mostra sinais de
problemas e isso varia conforme a estrateacutegia
de cada empresa
Momento certo
Especialistas afirmam que existe uma in-
dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-
tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-
quina trabalha com materiais diferentes em
terrenos ambientes e intensidades diferen-
tes cada caso deve ser observado para ver
se os serviccedilos que as manteacutem funcionando
natildeo precisam ser feitos antes do previsto
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro
A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom
PONSSE MODELOS 2015
Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600
Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767
Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992
Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais
de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-
ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo
Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-
restais fez com que o trabalho se
tornasse mais raacutepido e produtivo
Algumas maacutequinas realizam mais de uma
funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base
florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo
utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o
equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo
eacute barato E em momentos de instabilidade
econocircmica os investimentos em novos ma-
quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-
no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-
da dos produtores
Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP
Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de
frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-
raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que
em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-
quina florestal gira em torno de 25 mil ho-
ras O que dependendo do turno trabalhado
equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele
acrescenta que se a maacutequina for bem cui-
dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente
a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e
30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-
ram esse estaacutegio e conseguem esticar para
mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-
pamentosrdquo
Mas como elas chegam a isso Paccola
explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-
ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de
serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-
ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva
Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-
zada diariamente ou a cada turno e consis-
te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e
reapertar O planejamento destas atividades
deve constar do programa de trabalho da
equipe e ser realizado rotineiramente e ser
acompanhado pelos supervisores do cam-
po
Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-
mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-
mente eacute realizado baseado no funciona-
mento das maacutequinas A medida que elas
vatildeo trabalhando deve haver um registro e
somatoacuterio destas horas trabalhadas que no
momento oportuno eacute disparada uma infor-
maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-
tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam
realizadas Conforme o tamanho da frota eacute
necessaacuterio que se utilize de um software de
gerenciamento destas informaccedilotildees
Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-
lizada conforme necessidade quando haacute
ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo
Para que as maacutequinas cheguem a ex-
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base
em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda
de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo
18 PRINCIPALB FOREST
celecircncia e durem mais que o esperado o
consultor indica que o correto em uma boa
gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que
significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-
ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia
ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-
pacitada para antecipar os problemas me-
diante inspeccedilotildees no equipamentordquo
Indicaccedilatildeo do fabricante
A grande maioria das maacutequinas eacute vendida
acompanhada de um manual no qual fica
indicado o momento em que elas devem
passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio
Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-
tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest
explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-
presa satildeo planejadas conforme o Plano de
Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo
de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo
de nossa engenharia de produtos o qual
eacute continuamente analisado e readequado
quando necessaacuterio com base em estudos de
nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-
bilidade O planejamento ocorre com base
em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por
complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para
Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta
A John Deere tambeacutem oferece uma
gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de
suas maacutequinas florestais De acordo com
Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da
empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-
tomizaacute-las para cada demanda e necessida-
de do cliente Atualmente existem trecircs tipos
principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-
nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos
para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum
no qual o cliente entra em contato com o
departamento de poacutes-venda para solicitar
um atendimento atraveacutes de um mecacircnico
contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-
-determinada ndash no qual satildeo moldados con-
tratos de acordo com a demanda do cliente
e assim definida uma agenda que seraacute se-
guida ao longo do ano e contratos full-ser-
vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos
equipamentos dos clientes e a empresa fica
responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas
Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-
trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-
tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da
Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base
no feedback dos clientes foram feitas algu-
mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-
rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade
de acesso aos principais componentes de
checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de
oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica
sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc
19PRINCIPAL B FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode
ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-
delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-
maacuteticas etcrdquo esclarece
A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos
clientes basicamente dois tipos de manu-
tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-
tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo
preacute-determinados E a preditivascorretivas
aquelas de maior custo como por exemplo
o reparo do motor diesel que satildeo executa-
das ou por tempo de trabalho da maacutequina
ou quando o componente mostra sinais de
problemas e isso varia conforme a estrateacutegia
de cada empresa
Momento certo
Especialistas afirmam que existe uma in-
dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-
tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-
quina trabalha com materiais diferentes em
terrenos ambientes e intensidades diferen-
tes cada caso deve ser observado para ver
se os serviccedilos que as manteacutem funcionando
natildeo precisam ser feitos antes do previsto
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro
A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom
PONSSE MODELOS 2015
Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600
Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767
Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992
Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
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as pessoas que movem uma
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bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Em eacutepocas de instabilidade econocircmica qualquer tipo de investimento eacute pensado mais
de uma vez A manutenccedilatildeo das maacutequinas jaacute adquiridas pela empresa pode ser uma solu-
ccedilatildeo Mas ateacute que ponto elas podem ser estendidas sem prejudicar a produccedilatildeo
Manutenccedilatildeo de maacutequinas florestais produtividade por mais tempo
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-
restais fez com que o trabalho se
tornasse mais raacutepido e produtivo
Algumas maacutequinas realizam mais de uma
funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base
florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo
utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o
equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo
eacute barato E em momentos de instabilidade
econocircmica os investimentos em novos ma-
quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-
no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-
da dos produtores
Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP
Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de
frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-
raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que
em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-
quina florestal gira em torno de 25 mil ho-
ras O que dependendo do turno trabalhado
equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele
acrescenta que se a maacutequina for bem cui-
dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente
a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e
30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-
ram esse estaacutegio e conseguem esticar para
mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-
pamentosrdquo
Mas como elas chegam a isso Paccola
explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-
ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de
serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-
ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva
Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-
zada diariamente ou a cada turno e consis-
te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e
reapertar O planejamento destas atividades
deve constar do programa de trabalho da
equipe e ser realizado rotineiramente e ser
acompanhado pelos supervisores do cam-
po
Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-
mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-
mente eacute realizado baseado no funciona-
mento das maacutequinas A medida que elas
vatildeo trabalhando deve haver um registro e
somatoacuterio destas horas trabalhadas que no
momento oportuno eacute disparada uma infor-
maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-
tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam
realizadas Conforme o tamanho da frota eacute
necessaacuterio que se utilize de um software de
gerenciamento destas informaccedilotildees
Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-
lizada conforme necessidade quando haacute
ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo
Para que as maacutequinas cheguem a ex-
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base
em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda
de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo
18 PRINCIPALB FOREST
celecircncia e durem mais que o esperado o
consultor indica que o correto em uma boa
gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que
significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-
ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia
ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-
pacitada para antecipar os problemas me-
diante inspeccedilotildees no equipamentordquo
Indicaccedilatildeo do fabricante
A grande maioria das maacutequinas eacute vendida
acompanhada de um manual no qual fica
indicado o momento em que elas devem
passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio
Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-
tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest
explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-
presa satildeo planejadas conforme o Plano de
Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo
de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo
de nossa engenharia de produtos o qual
eacute continuamente analisado e readequado
quando necessaacuterio com base em estudos de
nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-
bilidade O planejamento ocorre com base
em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por
complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para
Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta
A John Deere tambeacutem oferece uma
gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de
suas maacutequinas florestais De acordo com
Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da
empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-
tomizaacute-las para cada demanda e necessida-
de do cliente Atualmente existem trecircs tipos
principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-
nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos
para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum
no qual o cliente entra em contato com o
departamento de poacutes-venda para solicitar
um atendimento atraveacutes de um mecacircnico
contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-
-determinada ndash no qual satildeo moldados con-
tratos de acordo com a demanda do cliente
e assim definida uma agenda que seraacute se-
guida ao longo do ano e contratos full-ser-
vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos
equipamentos dos clientes e a empresa fica
responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas
Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-
trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-
tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da
Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base
no feedback dos clientes foram feitas algu-
mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-
rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade
de acesso aos principais componentes de
checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de
oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica
sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc
19PRINCIPAL B FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode
ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-
delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-
maacuteticas etcrdquo esclarece
A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos
clientes basicamente dois tipos de manu-
tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-
tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo
preacute-determinados E a preditivascorretivas
aquelas de maior custo como por exemplo
o reparo do motor diesel que satildeo executa-
das ou por tempo de trabalho da maacutequina
ou quando o componente mostra sinais de
problemas e isso varia conforme a estrateacutegia
de cada empresa
Momento certo
Especialistas afirmam que existe uma in-
dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-
tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-
quina trabalha com materiais diferentes em
terrenos ambientes e intensidades diferen-
tes cada caso deve ser observado para ver
se os serviccedilos que as manteacutem funcionando
natildeo precisam ser feitos antes do previsto
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro
A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom
PONSSE MODELOS 2015
Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600
Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767
Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992
Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
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as pessoas que movem uma
empresa
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bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
A mecanizaccedilatildeo das operaccedilotildees flo-
restais fez com que o trabalho se
tornasse mais raacutepido e produtivo
Algumas maacutequinas realizam mais de uma
funccedilatildeo e hoje as grandes empresas de base
florestal natildeo podem sequer pensar em natildeo
utilizaacute-las no processo produtivo Mas ter o
equipamento necessaacuterio e de qualidade natildeo
eacute barato E em momentos de instabilidade
econocircmica os investimentos em novos ma-
quinaacuterios acabam ficando em segundo pla-
no e a manutenccedilatildeo se torna a principal alia-
da dos produtores
Joseacute Eduardo Paccola consultor na ZDP
Consultoria em gestatildeo e manutenccedilatildeo de
frotas e autor do livro Manutenccedilatildeo e Ope-
raccedilatildeo de Equipamentos Moacuteveis explica que
em meacutedia a vida uacutetil econocircmica de uma maacute-
quina florestal gira em torno de 25 mil ho-
ras O que dependendo do turno trabalhado
equivale a 5 ou 6 anos de operaccedilatildeo Mas ele
acrescenta que se a maacutequina for bem cui-
dada e a manutenccedilatildeo feita primorosamente
a vida uacutetil pode ser estendida entre 20 e
30 ldquoExistem empresas no Brasil que atingi-
ram esse estaacutegio e conseguem esticar para
mais de 30 mil horas a utilizaccedilatildeo dos equi-
pamentosrdquo
Mas como elas chegam a isso Paccola
explica que existem trecircs niacuteveis de manuten-
ccedilatildeo de maacutequinas florestais manutenccedilatildeo de
serviccedilo manutenccedilatildeo preventiva e manuten-
ccedilatildeo de emergecircncia ou corretiva
Manutenccedilatildeo de serviccedilo - deve ser reali-
zada diariamente ou a cada turno e consis-
te em verificar niacuteveis abastecer lubrificar e
reapertar O planejamento destas atividades
deve constar do programa de trabalho da
equipe e ser realizado rotineiramente e ser
acompanhado pelos supervisores do cam-
po
Manutenccedilatildeo preventiva - o planeja-
mento da manutenccedilatildeo preventiva normal-
mente eacute realizado baseado no funciona-
mento das maacutequinas A medida que elas
vatildeo trabalhando deve haver um registro e
somatoacuterio destas horas trabalhadas que no
momento oportuno eacute disparada uma infor-
maccedilatildeo para que determinadas tarefas cons-
tantes nos Planos de Manutenccedilatildeo sejam
realizadas Conforme o tamanho da frota eacute
necessaacuterio que se utilize de um software de
gerenciamento destas informaccedilotildees
Manutenccedilatildeo de emergecircncia - eacute rea-
lizada conforme necessidade quando haacute
ocorrecircncia de quebra ou reduccedilatildeo da funccedilatildeo
Para que as maacutequinas cheguem a ex-
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base
em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda
de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo
18 PRINCIPALB FOREST
celecircncia e durem mais que o esperado o
consultor indica que o correto em uma boa
gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que
significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-
ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia
ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-
pacitada para antecipar os problemas me-
diante inspeccedilotildees no equipamentordquo
Indicaccedilatildeo do fabricante
A grande maioria das maacutequinas eacute vendida
acompanhada de um manual no qual fica
indicado o momento em que elas devem
passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio
Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-
tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest
explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-
presa satildeo planejadas conforme o Plano de
Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo
de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo
de nossa engenharia de produtos o qual
eacute continuamente analisado e readequado
quando necessaacuterio com base em estudos de
nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-
bilidade O planejamento ocorre com base
em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por
complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para
Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta
A John Deere tambeacutem oferece uma
gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de
suas maacutequinas florestais De acordo com
Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da
empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-
tomizaacute-las para cada demanda e necessida-
de do cliente Atualmente existem trecircs tipos
principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-
nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos
para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum
no qual o cliente entra em contato com o
departamento de poacutes-venda para solicitar
um atendimento atraveacutes de um mecacircnico
contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-
-determinada ndash no qual satildeo moldados con-
tratos de acordo com a demanda do cliente
e assim definida uma agenda que seraacute se-
guida ao longo do ano e contratos full-ser-
vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos
equipamentos dos clientes e a empresa fica
responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas
Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-
trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-
tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da
Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base
no feedback dos clientes foram feitas algu-
mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-
rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade
de acesso aos principais componentes de
checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de
oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica
sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc
19PRINCIPAL B FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode
ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-
delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-
maacuteticas etcrdquo esclarece
A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos
clientes basicamente dois tipos de manu-
tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-
tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo
preacute-determinados E a preditivascorretivas
aquelas de maior custo como por exemplo
o reparo do motor diesel que satildeo executa-
das ou por tempo de trabalho da maacutequina
ou quando o componente mostra sinais de
problemas e isso varia conforme a estrateacutegia
de cada empresa
Momento certo
Especialistas afirmam que existe uma in-
dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-
tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-
quina trabalha com materiais diferentes em
terrenos ambientes e intensidades diferen-
tes cada caso deve ser observado para ver
se os serviccedilos que as manteacutem funcionando
natildeo precisam ser feitos antes do previsto
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro
A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom
PONSSE MODELOS 2015
Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600
Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767
Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992
Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoEacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base
em intervalos de tempo preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos custos e perda
de disponibilidaderdquoFoto Divulgaccedilatildeo
18 PRINCIPALB FOREST
celecircncia e durem mais que o esperado o
consultor indica que o correto em uma boa
gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que
significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-
ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia
ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-
pacitada para antecipar os problemas me-
diante inspeccedilotildees no equipamentordquo
Indicaccedilatildeo do fabricante
A grande maioria das maacutequinas eacute vendida
acompanhada de um manual no qual fica
indicado o momento em que elas devem
passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio
Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-
tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest
explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-
presa satildeo planejadas conforme o Plano de
Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo
de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo
de nossa engenharia de produtos o qual
eacute continuamente analisado e readequado
quando necessaacuterio com base em estudos de
nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-
bilidade O planejamento ocorre com base
em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por
complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para
Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta
A John Deere tambeacutem oferece uma
gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de
suas maacutequinas florestais De acordo com
Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da
empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-
tomizaacute-las para cada demanda e necessida-
de do cliente Atualmente existem trecircs tipos
principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-
nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos
para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum
no qual o cliente entra em contato com o
departamento de poacutes-venda para solicitar
um atendimento atraveacutes de um mecacircnico
contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-
-determinada ndash no qual satildeo moldados con-
tratos de acordo com a demanda do cliente
e assim definida uma agenda que seraacute se-
guida ao longo do ano e contratos full-ser-
vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos
equipamentos dos clientes e a empresa fica
responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas
Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-
trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-
tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da
Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base
no feedback dos clientes foram feitas algu-
mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-
rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade
de acesso aos principais componentes de
checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de
oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica
sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc
19PRINCIPAL B FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode
ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-
delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-
maacuteticas etcrdquo esclarece
A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos
clientes basicamente dois tipos de manu-
tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-
tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo
preacute-determinados E a preditivascorretivas
aquelas de maior custo como por exemplo
o reparo do motor diesel que satildeo executa-
das ou por tempo de trabalho da maacutequina
ou quando o componente mostra sinais de
problemas e isso varia conforme a estrateacutegia
de cada empresa
Momento certo
Especialistas afirmam que existe uma in-
dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-
tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-
quina trabalha com materiais diferentes em
terrenos ambientes e intensidades diferen-
tes cada caso deve ser observado para ver
se os serviccedilos que as manteacutem funcionando
natildeo precisam ser feitos antes do previsto
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro
A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom
PONSSE MODELOS 2015
Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600
Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767
Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992
Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
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as pessoas que movem uma
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bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
celecircncia e durem mais que o esperado o
consultor indica que o correto em uma boa
gestatildeo eacute fazer todo um planejamento o que
significa fazer mais manutenccedilotildees de servi-
ccedilo e preventivas do que as de emergecircncia
ldquoPara isso eacute necessaacuterio ter uma equipe ca-
pacitada para antecipar os problemas me-
diante inspeccedilotildees no equipamentordquo
Indicaccedilatildeo do fabricante
A grande maioria das maacutequinas eacute vendida
acompanhada de um manual no qual fica
indicado o momento em que elas devem
passar pela manutenccedilatildeo preventiva Marcio
Kirchmeyer Vieira gerente geral de con-
tratos de manutenccedilatildeo da Komatsu Forest
explica que as accedilotildees das maacutequinas da em-
presa satildeo planejadas conforme o Plano de
Manutenccedilatildeo preacute-estabelecido por modelo
de equipamentos ldquoElas seguem orientaccedilatildeo
de nossa engenharia de produtos o qual
eacute continuamente analisado e readequado
quando necessaacuterio com base em estudos de
nossa engenharia de manutenccedilatildeo e confia-
bilidade O planejamento ocorre com base
em horiacutemetros e eacute realizado em ciclos por
complexidade e MTBF (sigla em inglecircs para
Mean Time Between Failures)rdquo acrescenta
A John Deere tambeacutem oferece uma
gama de soluccedilotildees para a manutenccedilatildeo de
suas maacutequinas florestais De acordo com
Alexandre Chaves gerente de poacutes-venda da
empresa no Brasil o objetivo eacute sempre cus-
tomizaacute-las para cada demanda e necessida-
de do cliente Atualmente existem trecircs tipos
principais de prestaccedilatildeo de serviccedilo de ma-
nutenccedilatildeo atendimento aos equipamentos
para diagnoacutesticos - serviccedilo mais comum
no qual o cliente entra em contato com o
departamento de poacutes-venda para solicitar
um atendimento atraveacutes de um mecacircnico
contratos customizados com duraccedilatildeo preacute-
-determinada ndash no qual satildeo moldados con-
tratos de acordo com a demanda do cliente
e assim definida uma agenda que seraacute se-
guida ao longo do ano e contratos full-ser-
vice ndash eacute realizada toda a manutenccedilatildeo nos
equipamentos dos clientes e a empresa fica
responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo das peccedilas
Em 2015 a Ponsse adotou uma nova es-
trateacutegia em relaccedilatildeo agraves atividades de manu-
tenccedilatildeo Janne Loponen gerente teacutecnico da
Ponsse Latin Ameacuterica conta que com base
no feedback dos clientes foram feitas algu-
mas alteraccedilotildees que facilitam o trabalho diaacute-
rio da equipe ldquoEntre elas estatildeo a facilidade
de acesso aos principais componentes de
checagem diaacuteria como baterias niacuteveis de
oacuteleos por meio de varetas central eleacutetrica
sistemas de lubrificaccedilatildeo abertura do capocirc
19PRINCIPAL B FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode
ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-
delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-
maacuteticas etcrdquo esclarece
A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos
clientes basicamente dois tipos de manu-
tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-
tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo
preacute-determinados E a preditivascorretivas
aquelas de maior custo como por exemplo
o reparo do motor diesel que satildeo executa-
das ou por tempo de trabalho da maacutequina
ou quando o componente mostra sinais de
problemas e isso varia conforme a estrateacutegia
de cada empresa
Momento certo
Especialistas afirmam que existe uma in-
dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-
tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-
quina trabalha com materiais diferentes em
terrenos ambientes e intensidades diferen-
tes cada caso deve ser observado para ver
se os serviccedilos que as manteacutem funcionando
natildeo precisam ser feitos antes do previsto
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro
A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom
PONSSE MODELOS 2015
Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600
Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767
Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992
Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
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bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
19PRINCIPAL B FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode
ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-
delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-
maacuteticas etcrdquo esclarece
A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos
clientes basicamente dois tipos de manu-
tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-
tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo
preacute-determinados E a preditivascorretivas
aquelas de maior custo como por exemplo
o reparo do motor diesel que satildeo executa-
das ou por tempo de trabalho da maacutequina
ou quando o componente mostra sinais de
problemas e isso varia conforme a estrateacutegia
de cada empresa
Momento certo
Especialistas afirmam que existe uma in-
dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-
tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-
quina trabalha com materiais diferentes em
terrenos ambientes e intensidades diferen-
tes cada caso deve ser observado para ver
se os serviccedilos que as manteacutem funcionando
natildeo precisam ser feitos antes do previsto
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro
A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom
PONSSE MODELOS 2015
Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600
Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767
Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992
Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
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A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
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bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
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bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
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ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
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GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
diferenciada e levantamento eleacutetrico padratildeo grade de proteccedilatildeo frontal opcional que pode
ser utilizada como escada de serviccedilos e bomba de ar comprimido padratildeo em alguns mo-
delos podendo ser utilizada para higienizaccedilatildeo da cabine utilizaccedilatildeo de ferramentas pneu-
maacuteticas etcrdquo esclarece
A Pesa dealer da Caterpillar oferece aos
clientes basicamente dois tipos de manu-
tenccedilatildeo A preventiva que envolve a subs-
tituiccedilatildeo dos oacuteleos filtros etc em periacuteodo
preacute-determinados E a preditivascorretivas
aquelas de maior custo como por exemplo
o reparo do motor diesel que satildeo executa-
das ou por tempo de trabalho da maacutequina
ou quando o componente mostra sinais de
problemas e isso varia conforme a estrateacutegia
de cada empresa
Momento certo
Especialistas afirmam que existe uma in-
dicaccedilatildeo para o momento em que a manu-
tenccedilatildeo deve ser feita mas como cada maacute-
quina trabalha com materiais diferentes em
terrenos ambientes e intensidades diferen-
tes cada caso deve ser observado para ver
se os serviccedilos que as manteacutem funcionando
natildeo precisam ser feitos antes do previsto
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro
A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom
PONSSE MODELOS 2015
Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600
Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767
Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992
Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
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11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
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bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
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46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
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ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
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50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
21PRINCIPAL B FOREST
MAacuteQUINAS FLORESTAIS
MAIS MODERNAS E EFICIENTES
O desenvolvimento dos novos modelos eacute uma clara demonstraccedilatildeo da importante relaccedilatildeo com os nossos clientes foi atendendo aos pedidos dos nossos clientes que os novos modelos Ponsse apresentam soluccedilotildees que permitem uma colheita mais produtiva confiaacutevel e ergonocircmica
O ponto inicial para o desenvolvimento da seacuterie de modelos foi a ideia de uma maacutequina florestal mais moderna e eficiente em termos de capacidade de uso produtividade e facilidades de manutenccedilatildeo da maacutequina A estrutura do chassi da maacutequina eacute ainda mais duraacutevel e fizemos modificaccedilotildees nos modelos de grua para melhorar a durabilidade e a facilidade na operaccedilatildeo
A atualizaccedilatildeo dos modelos PONSSE iraacute continuar por toda sua linha de produtos
Conheccedila as maacutequinas florestais do futuro
A melhor amiga do produtor florestalwwwponssecom
PONSSE MODELOS 2015
Ponsse Brasil Rua Joaquim Nabuco 115 Mogi das Cruzes SP Tel (11) 4795-4600
Ponsse Bahia Rodovia BA 275 Snordm - KM 24 Fazenda Brasilacircndia - Eunaacutepolis BA Brasil - 45820-970Tel+55 (73) 3291-1767
Ponsse Minas Gerais Rodovia MG 758 Snordm - KM 3 Perpetuo Socorro - Belo Oriente MGBrasil - 35195-000Tel +55 (31) 3829-5992
Ponsse Paranaacute Rua Caviuacutena06 - Centro Lagoa Residencial da Klabin Florestal Telecircmaco Borba PR Brasil - 84279-000
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
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bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
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46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
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GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
22 PRINCIPALB FOREST
Eduardo Paccola explica que identificar o
momento ideal de troca ou reparo de algu-
ma peccedila eacute tarefa do gestor de frotas Essa
atividade eacute fundamental para que seja possiacute-
vel estender as atividades de manutenccedilatildeo e
aumentar a vida uacutetil do equipamento
O consultor acredita que para que isso
aconteccedila dois fatores satildeo determinantes
a qualidade da operaccedilatildeo e da manutenccedilatildeo
que se dedica a ele e natildeo somente agraves tare-
fas de manutenccedilatildeo ldquoA funccedilatildeo manutenccedilatildeo
natildeo eacute a uacutenica responsaacutevel pelo desempenho
de um equipamento Primeiramente temos
a operaccedilatildeo do mesmo que precisa fazer o
seu papel corretamente Afinal a boa ma-
nutenccedilatildeo comeccedila com uma boa operaccedilatildeordquo
destaca
Para ele eacute preciso que os operadores
obedeccedilam agraves especificaccedilotildees dos equipa-
mentos natildeo as ultrapassando As velocida-
des tecircm que ser respeitadas (velocidade de
deslocamento de movimentos dos braccedilos
de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo) as capaci-
dades e cargas natildeo devem exceder o permi-
tido deve-se evitar batidas bruscas contra
elementos soacutelidos como aacutervores carroce-
rias mesas e deve-se amenizar o quanto
possiacutevel os impactos e solavancos ao ven-
cer obstaacuteculos tipo buracos barrancos e
pedras
Para que tudo isso seja feito Paccola ressal-
ta que eacute importante ter uma equipe de me-
cacircnicos altamente capacitada Estes devem
executar os serviccedilos baacutesicos corretamente ndash
limpeza lubrificaccedilatildeo fixaccedilatildeo e evitar trincas
e folgas ndash aleacutem de efetuar as revisotildees pre-
ventivas conforme planejamento sempre
com cuidados redobrados para evitar a con-
taminaccedilatildeo dos componentes trabalhados
ldquoImportante ressaltar que natildeo eacute faacutecil montar
uma equipe de operaccedilatildeo e manutenccedilatildeo que
tenha os cuidados jaacute citados Isto depende
de muita capacitaccedilatildeo e acompanhamento
aleacutem de ferramentas e teacutecnicas de gestatildeo
diferenciadas Uma equipe de alto desem-
penho natildeo se forma apenas atraveacutes do de-
sejo Eacute preciso trabalhordquo salienta
Todo equipamento tem itens que somen-
te satildeo substituiacutedos em caso de rupturas e fa-
lhas e satildeo descartados No entanto mesmo
que essas operaccedilotildees sejam realizadas con-
forme o indicado algumas peccedilas tecircm vida
uacutetil determinada e precisam ser trocadas
Podemos citar motores e bombas hidraacuteuli-
cos cilindros material rodante componen-
tes moacuteveis e que tecircm contato direto com os
produtos quer seja madeira ou solo esteiras
e vaacutelvulas ldquoItens como filtros e lubrificantes
em hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
alerta Janne Loponen da Ponsse
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
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as pessoas que movem uma
empresa
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bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
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rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
23EXPEDIENTE B FOREST
ldquoItens como filtros e lubrificantes em
hipoacutetese algum devem ser postergadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
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A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
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bull Mapeamento de Perigos e Riscos
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bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
24 PRINCIPALB FOREST
A Klabin desenvolveu um plano de ma-
nutenccedilatildeo preventiva especiacutefico para as maacute-
quinas florestais Esse acompanhamento eacute
constante e quando eacute necessaacuterio trocar pe-
ccedilas do maquinaacuterio o procedimento eacute feito
sem afetar a rotina dos trabalhadores ldquoAs
manutenccedilotildees preventivas seguem rigorosa-
mente o manual do fabricante e satildeo realiza-
das semanalmente quinzenalmente e men-
salmenterdquo conta Joseacute Totti diretor florestal
da empresa Para a manutenccedilatildeo corretiva
a companhia baseia-se no histoacuterico da maacute-
quina na troca de experiecircncias com outras
empresas que possuem a mesma marca e
modelo ou com o proacuteprio fabricante ldquoAleacutem
disso a Klabin manteacutem um estoque proacuteprio
de peccedilas ou em lojas in company para oti-
mizar o tempo em uma eventual parada do
equipamentordquo completa
Manutenccedilatildeo mal feita
Mas o que acontece se as orientaccedilotildees
dos fabricantes natildeo forem seguidas corre-
tamente A Eldorado Brasil explica os efei-
tos que uma manutenccedilatildeo mal executada ou
mal planejada podem causar ldquoGeralmente
acontecem perdas de tempo na interven-
ccedilatildeo corretiva custos elevados tanto na
produccedilatildeo quanto nas atividades corretivas
e grande possibilidade de retrabalhos uma
vez que a falta de planejamento geralmen-
te leva a improvisaccedilotildees ou serviccedilos incom-
pletosrdquo esclarece Faacutebio Costa Millei geren-
te de controle de ativos e mecanizaccedilatildeo da
Foto Divulgaccedilatildeo
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
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bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
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46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
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50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
25EXPEDIENTE B FOREST
ldquoO ponto oacutetimo de troca eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e
financeiros utilizadosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
26 PRINCIPALB FOREST
empresa Para ele a manutenccedilatildeo pode ser estendida desde que sejam usadas ferramentas
de monitoramento de condiccedilatildeo que indicam o momento certo da intervenccedilatildeo ldquoDesta ma-
neira eacute possiacutevel estender algumas atividades antes feitas com base em intervalos de tempo
preacute-definidos (base horas) sem risco de destruiccedilatildeo de componentes o que geraria altos
custos e perda de disponibilidaderdquo acrescenta
Mas entatildeo qual eacute o momento ideal para substituir uma maacutequina ldquoO ponto oacutetimo de troca
eacute uma definiccedilatildeo de cada empresa em funccedilatildeo de criteacuterios teacutecnicos e financeiros utilizadosrdquo
defende Paccola Mas em linhas gerais ele acredita que o momento ideal de substituiccedilatildeo
eacute quando houver queda na disponibilidade mecacircnica de mais de 10 pontos percentuais ou
quando houver aumento de mais de 20 (descontada a inflaccedilatildeo) no custo de manutenccedilatildeo
quando comparado com o ano anterior desde que as praacuteticas de manutenccedilatildeo e operaccedilatildeo
sejam adequadamente estabelecidas e aplicadas
Em resumo um correto planejamento de manutenccedilatildeo contribui para menor tempo de
parada de maacutequina aumento da produtividade melhor aquisiccedilatildeo de peccedilas de reposiccedilatildeo
pois se houver planejamento eacute possiacutevel negociar se for emergecircncia eacute preciso pagar o preccedilo
do balcatildeo e gera menor nuacutemero de acidentes visto que se pode programar outros recur-
sos necessaacuterios e realizar o serviccedilo em tempo adequado Estes aspectos juntos aumentam
o tempo de uso da maacutequina fazendo com que a empresa tenha lucros e natildeo precise fazer
outro investimento na compra de novas maacutequinas Se natildeo houver um bom planejamento
perde-se produccedilatildeo paga-se caro e podem ocorrer mais acidentes
Foto Divulgaccedilatildeo
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
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11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
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Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
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46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
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ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
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GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
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bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
28 ESPECIALB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
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11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
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Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
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46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
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ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
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50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Ao mesmo tempo em que o plantio do pinus tem sido substituiacutedo pelo do eucalipto
sua madeira vem sendo valorizada a cada dia e aplicada na construccedilatildeo civil Especialistas
indicam que pequenos e meacutedios produtores invistam na produccedilatildeo de toras grandes as
quais devem ficar escassas no mercado em um futuro proacuteximo
Pinus qual o futuro do gecircnero no Brasil
Foto Divulgaccedilatildeo
29ESPECIAL B FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
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bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
30 ESPECIALB FOREST
O pinus eacute uma espeacutecie tolerante a
baixas temperaturas e seu plantio
pode ser feito em solos rasos e
considerados pouco produtivos para agri-
cultura Dele se origina a celulose de fibra
longa resistente e ideal para a fabricaccedilatildeo
de alguns tipos de papeacuteis Sua aplicaccedilatildeo
tambeacutem eacute indicada para a construccedilatildeo civil
serraria e produccedilatildeo de moacuteveis No entan-
to mesmo sendo uma madeira versaacutetil o
cultivo do pinus estaacute sofrendo um decliacutenio
bastante perceptiacutevel Entatildeo surgem duacutevi-
das na mente do produtor no momento de
decidir se ele inicia a plantaccedilatildeo de pinus
ou opta por outro gecircnero Afinal qual eacute
o futuro do pinus no Brasil Como estaacute o
mercado e para onde a madeira pode ser
destinada
De acordo com Marcelo Leoni Schmid
gerente florestal da Forest2Market do Brasil
e diretor da Index Florestal depois da cri-
se mundial de 2008 o mercado de pinus
no Brasil estava mal e foi gradativamente
se recuperando ldquoApoacutes atravessar um pe-
riacuteodo de incertezas poacutes-crise econocircmica
houve uma tiacutemida recuperaccedilatildeo entre 2010
e 2012 um processo liderado por condi-
ccedilotildees internas favoraacuteveis decorrentes do
aquecimento da construccedilatildeo civil brasileira
e da taxa de cacircmbio favoraacutevelrdquo esclarece
Mas no final de 2014 a partir da mudanccedila
na taxa de cacircmbio e com a recuperaccedilatildeo
de importantes players mundiais o merca-
do externo passou a liderar a recuperaccedilatildeo
econocircmica e deixar o Brasil para traacutes
Como consequecircncia disso o setor flo-
restal entrou em uma fase de estabilizaccedilatildeo
ldquoDiria que o mercado de pinus estaacute equili-
brado Ateacute esse momento a crise natildeo nos
atingiu mas eacute bem provaacutevel que venha
atingir em um futuro proacuteximo isso devido
ao segmento da construccedilatildeo civil que jaacute estaacute
sofrendo os impactos econocircmicosrdquo alerta
Edson Balloni diretor da Valor Florestal
No entanto a construccedilatildeo civil natildeo foi
a uacutenica responsaacutevel pela reduccedilatildeo do plan-
tio do pinus Balloni destaca que para que
exista mercado para a madeira provenien-
te desse gecircnero eacute preciso primeiro ter de-
manda ldquoNo Sul e no Sudeste quase natildeo
temos procura Para ter uma ideia tem
madeira saindo daqui da regiatildeo Sul e indo
para Manaus Beleacutem para o Norte em ge-
ralrdquo comenta Ele explica que quase toda a
madeira de floresta plantada que abastece
o Norte e o Nordeste eacute proveniente do Sul
ldquoAssim percebe-se que o mercado estaacute laacute
No entanto naquela regiatildeo natildeo existe o
plantiordquo
Outro fator que influenciou diretamente
as aacutereas plantadas de pinus foi o eucalipto
que com ciclos mais curtos despertou o in-
teresse dos produtores florestais Enquanto
o eucalipto jaacute pode ser cortado com apro-
ximadamente 7 anos o pinus precisa de 12
a 15 anos ldquoO eucalipto tem sido preferido
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
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bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
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bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
31ESPECIAL B FOREST
ldquoComo os grandes produtores estatildeo focados em plantar o
maacuteximo de aacutervores por msup2 vai acabar diminuindo a oferta de
madeira grossa Abrindo assim oportunidade para os pequenos
e meacutedios empresaacuteriosrdquo
Foto Divulgaccedilatildeo
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
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as pessoas que movem uma
empresa
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bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
32 ESPECIALB FOREST
mas a grande maioria dos produtores natildeo
tem visatildeo de futuro eles natildeo tem conhe-
cimento de mercadordquo alerta o diretor da
Valor Florestal que acredita que eacute preciso
difundir mais informaccedilotildees sobre as carac-
teriacutesticas e as aplicaccedilotildees das espeacutecies ma-
deireiras
Madeira aplicada
Eacute unacircnime a avaliaccedilatildeo de que a madeira
de pinus tem como maior destino a cons-
truccedilatildeo civil Carlos Mendes diretor execu-
tivo da Apre (Associaccedilatildeo Paranaense das
Empresas de Base Florestal) explica que
houve uma valorizaccedilatildeo do gecircnero ldquoAntiga-
mente o uso era somente em taacutebuas para
caixaria de concreto Agora jaacute existem sis-
temas construtivos como o Wood Frame
o que fez o mercado melhorarrdquo esclarece
Paulo Pupo superintendente executivo
da Abimci (Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutes-
tria da Madeira Processada Mecanicamen-
te) concorda a respeito da construccedilatildeo civil
mas destaca que o mercado brasileiro de
produtos madeireiros de pinus processado
mecanicamente pode ser dividido em al-
guns setores levando em conta o volume da
produccedilatildeo Para ele a produccedilatildeo macro bra-
sileira envolvendo os principais segmentos
madeireiros de pinus como compensados
compensado plastificado madeira serrada
(de uso estrutural ou natildeo) pisos portas kit
porta pronta molduras forros etc estatildeo
dando uma pequena mostra de recupera-
ccedilatildeo nos uacuteltimos anos mas ainda de forma
tiacutemida e conservadora ldquoAlguns segmen-
tos possuem um desempenho melhor no
quesito comercial principalmente aqueles
produtos que possuem um mix importante
de sua produccedilatildeo voltado para as exporta-
ccedilotildeesrdquo explica
Molduras e compensados satildeo exemplos
de produtos que possuem um percentual
de exportaccedilatildeo bem desenvolvido e conso-
lidado junto aos principais mercados com-
pradores e consumidores do mundo O que
em eacutepoca de baixa demanda da economia
nacional como a que estamos presencian-
do atualmente vem ajudando e regulando
o escoamento da produccedilatildeo nacional
Por outro lado ele acredita que os pro-
dutos madeireiros que possuem caracte-
riacutesticas voltadas ao consumo no mercado
interno estatildeo sofrendo com o marasmo da
economia brasileira e a falta de poliacuteticas
claras do governo de incentivo agrave induacutestria
nacional e ao consumo em setores estra-
teacutegicos para o setor madeireiro como a
construccedilatildeo civil ldquoTemos o setor de moacuteveis
e de embalagens industriais apenas para
citar alguns exemplosrdquo analisa
Essas satildeo aplicaccedilotildees que tecircm crescido
ao longo dos anos Mas em contrapartida
Carlos Mendes alerta que o pinus perdeu a
utilizaccedilatildeo na fabricaccedilatildeo de moacuteveis sendo
substituiacutedo por chapas MDP e MDF
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
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bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
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bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
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46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
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50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
33ESPECIAL B FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
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A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
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Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
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bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Incentivo necessaacuterio
Tambeacutem eacute de concordacircncia geral que
para o Brasil superar o difiacutecil momento
econocircmico e voltar a crescer eacute necessaacuterio
investimento do governo O mercado de
pinus faz parte da mesma situaccedilatildeo Balloni
acredita que falta incentivo ao pequeno e
meacutedio produtor florestal ldquoO pinus eacute uma
espeacutecie muito barata para plantar Pode ser
instalado em aacutereas marginais em que o
solo natildeo eacute tatildeo produtivo Poreacutem o produtor
deve ter pelo menos um pequeno custeio
florestal assim como existe na agriculturardquo
defende Esse subsiacutedio seria utilizado para
a realizaccedilatildeo do desbaste que segundo
Balloni eacute uma operaccedilatildeo muito cara Carlos-
Mendes concorda e completa dizendo que
os programas jaacute existentes como o Pronaf
(Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar) e o Proflora precisam
ser adaptados agrave realidade florestal Porque
segundo ele mesmo tendo juros adequa-
dos o tempo de pagamento eacute muito curto
ldquoSatildeo oito anos de carecircncia somados a mais
quatro para o teacutermino do pagamento Com
o pinus natildeo eacute possiacutevel realizar o pagamen-
to com 12 anos o manejo leva mais tempo
que issordquo explica
Seguindo o processo outro ponto im-
portante que os especialistas destacam eacute
o incentivo agrave induacutestria que utiliza a ma-
deira de pinus Eles acreditam que o uso
da madeira na construccedilatildeo civil deve ser
estimulado pelo governo ldquoCertamente a
Foto Divulgaccedilatildeo
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
35ESPECIAL B FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
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Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
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bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
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50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
36 ESPECIALB FOREST
oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sis-
tema construtivo em casas de madeira no
Brasil eacute uma das principais vertentes e op-
ccedilotildees para o aumento do consumo e uso
de madeira principalmente para as espeacute-
cies provenientes de florestas plantadasrdquo
argumenta Paulo Pupo Ele acredita que
satildeo necessaacuterias vaacuterias accedilotildees para que isso
se torne realidade a confecccedilatildeo e estrutu-
raccedilatildeo de uma norma teacutecnica brasileira para
esse sistema eacute a primeira delas para que
assim se possa gerar escala de produccedilatildeo
em niacutevel nacional A inclusatildeo de casas de
madeira no escopo de financiamento pe-
los bancos oficiais os de varejo e os de fo-
mento e principalmente uma poliacutetica go-
vernamental clara e objetiva de habitaccedilatildeo
para atender a enorme demanda nacional
com accedilotildees focadas e financiamento puacutebli-
co tambeacutem satildeo importantes
O superintendente da Abimci destaca
que outra ferramenta fundamental para a
competitividade do setor satildeo as desone-
raccedilotildees fiscais para produtos de madeira
como a inclusatildeo do setor no Plano Brasil
Maior que desonera a folha de pagamento
das empresas a inclusatildeo de mais produtos
madeireiros na cesta baacutesica da construccedilatildeo
civil a eliminaccedilatildeo de alguns tributos em
cascata que oneram o custo das expor-
taccedilotildees o investimento em infraestrutura
para um melhor escoamento da produccedilatildeo
destinada agrave exportaccedilatildeo e programas de
incentivo fiscais pelo governo para o au-
mento da aacuterea plantada no paiacutes ldquoEsses satildeo
mecanismos que iratildeo contribuir para a sus-
tentabilidade e perenidade das empresas
e do setor madeireiro no Brasil e conse-
quentemente o aumento do consumo de
madeira pela populaccedilatildeordquo acredita
ldquoOutra vertente importante eacute o avanccedilo
dos programas de qualidade e de certifi-
caccedilatildeo teacutecnica no paiacutes que possibilitam agraves
empresas produtoras ofertar ao mercado
consumidor produtos certificados e con-
formes atendendo e contemplando as
exigecircncias teacutecnicas e legais do mercado
garantindo assim a execuccedilatildeo de obras de
forma mais constante e atualizadardquo acres-
centa Pupo
Futuro quase incerto
Tendo como base as accedilotildees atuais eacute di-
fiacutecil fazer previsotildees sobre o mercado para
os proacuteximos anos Paulo Pupo explica que
para uma grande parcela das induacutestrias
madeireiras principalmente composta por
pequenas e meacutedias empresas tendecircncias
futuras e perspectivas comerciais e de
consumo passam pela necessaacuteria recupe-
raccedilatildeo da economia nacional e do poder de
compra do consumidor ldquoque como sabe-
mos estatildeo em baixa e com uma sensaccedilatildeo
de inseguranccedila pela maioriardquo constata
ldquoOutro fator importante para definirmos
qualquer tendecircncia eacute o niacutevel de oferta de
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
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11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
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bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
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46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
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50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoA oficializaccedilatildeo e o desenvolvimento do sistema construtivo em casas de madeira no Brasil eacute uma das principais vertentes e opccedilotildees para o
aumento do consumo e uso de madeirardquo
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
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bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
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ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
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GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
38 ESPECIALB FOREST
creacutedito oficial no Brasil tanto para as em-
presas conseguirem melhorar o seu parque
fabril quanto para pessoas fiacutesicas poderem
adquirir casas moacuteveis etc O acesso ao
creacutedito hoje estaacute escasso e muito caro tor-
nando quase que impraticaacutevel essas praacuteti-
cas pelas empresas Basicamente esse eacute o
cenaacuterio atual para o mercado internordquo ava-
lia
Mas de acordo com Edson Balloni o
que se pode supor eacute que levando em con-
sideraccedilatildeo o atual cenaacuterio marcadoloacutegico
vai haver uma valorizaccedilatildeo da madeira de
pinus e devido a pouca produccedilatildeo nacional
seraacute necessaacuterio importar madeira da Ar-
gentina e Uruguai para abastecer o mer-
cado interno
O que ele sugere para os pequenos e
meacutedios produtores eacute que invistam em plan-
tios com ciclos mais longos que produ-
zam toras de grandes dimensotildees ldquoComo
os grandes produtores estatildeo focados em
plantar o maacuteximo de aacutervores por msup2 des-
tinando seu produto para papeleiras e ge-
radores de energia vai acabar diminuindo
a oferta de madeira grossa Abrindo assim
oportunidade para os pequenos e meacutedios
empresaacuteriosrdquo afirma Balloni
Ao analisar o mercado com uma visatildeo
econocircmica eacute possiacutevel perceber que essa eacute
uma linha que deve ser rentaacutevel para quem
escolher segui-la De acordo com Marce-
lo Schmid a madeira grossa estaacute bastante
valorizada e deve continuar pelos proacuteximos
anos ldquoComo ela estaacute cada vez mais escas-
sa o valor sobe cada vez maisrdquo justifica
Foto Divulgaccedilatildeo
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
39ESPECIAL B FOREST
Making more out of wood
LIGNA 2015Inovaccedilotildees ndash Soluccedilotildees ndash Eficiecircncia
O mais importante evento para a induacutestria do mundo Satildeo mais de 1500 expositores de quase 50 paiacuteses
Conheccedila as uacuteltimas novidades tecnoloacutegicas do setor industrial madeireiro
Natildeo perca Garanta seu ingresso agora
11 ndash 15 Maio de 2015 Hannover Germanylignade
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
40 ESPECIALB FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
41ESPECIAL B FOREST
A forma da travessia de rios vales e outros obstaacuteculos eacute uma parte importante das obras
de infraestrutura de uma empresa Por ser uma operaccedilatildeo que requer investimento deve
ser bem pensada Entre as opccedilotildees a serem escolhidas estatildeo as pontes pontes moacuteveis e
passagens molhadas basta um estudo de viabilidade para decidir qual a mais indicada
Ultrapassando obstaacuteculos
41TRANSPORTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
42 TRANSPORTEB FOREST
A construccedilatildeo de pontes sempre foi
um importante indicativo do pro-
gresso de uma sociedade Sua prin-
cipal funccedilatildeo eacute transpor obstaacuteculos e ligar
regiotildees mas elas tambeacutem ajudam no de-
senvolvimento social e estreitam relaccedilotildees
comerciais Conceitualmente pontes satildeo
estruturas construiacutedas para interligar dois la-
dos separados por rios vales ou outros obs-
taacuteculos naturais ou artificiais
No processo de transporte florestal elas
satildeo de grande valia porque muitas vezes a
floresta plantada fica em regiotildees mais afas-
tadas e com transposiccedilatildeo de rios no cami-
nho
Mas natildeo satildeo somente essas estruturas
que podem ser construiacutedas para possibilitar
a passagem de carga Aleacutem das pontes am-
plamente conhecidas existem as passagens
molhadas e pontes moacuteveis A escolha da es-
trutura ideal deve ser bem pensada pois sua
construccedilatildeo requer grande investimento em
infraestrutura Para saber qual eacute a mais indi-
cada para cada caso eacute necessaacuterio conhecer
todas
Pontes
Basicamente a utilizaccedilatildeo de pontes estaacute
diretamente relacionada com a vazatildeo de um
curso da aacutegua ou seja para a construccedilatildeo
das mesmas deve-se levar em consideraccedilatildeo
o fluxo constante de aacutegua e a aacuterea de con-
tribuiccedilatildeo da bacia hidrograacutefica As teacutecnicas
para construccedilatildeo de pontes devem sempre
levar em consideraccedilatildeo o tipo de veiacuteculo que
trafegaraacute sobre as mesmas (peso bruto to-
tal com carga) O comprimento da ponte e
consequentemente o material utilizado na
construccedilatildeo estatildeo diretamente relacionados
com a vazatildeo do local da construccedilatildeo O en-
genheiro civil Marco Antocircnio Camargo ex-
plica que as pontes convencionais satildeo indi-
cadas para situaccedilotildees em que haveraacute um alto
fluxo de transporte ldquoEm casos nos quais eacute
necessaacuterio fazer o acompanhamento da flo-
resta plantada realizar visitas perioacutedicas agrave
aacuterea e alto volume de escoamento de ma-
deira a construccedilatildeo de pontes eacute o mais indi-
cadordquo afirma Ele salienta que a viabilidade
da construccedilatildeo de pontes estaacute diretamen-
te ligada ao retorno que ela proporcionaraacute
ldquoMuitas vezes esse retorno natildeo eacute financeiro
mas social Levando em conta o bem que
a estrutura acarretaraacute para as comunidades
proacuteximasrdquo completa
Passagens molhadas
Outra alternativa para transpor um rio ou
coacuterrego satildeo as passagens molhadas que
consistem em pequenos barramentos cons-
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
43TECNOLOGIA B FOREST
ldquoEacute inconcebiacutevel para todas as empresas seacuterias que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos para suas pontes e em programas de manutenccedilatildeordquo
Foto Divulgaccedilatildeo
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
44 TRANSPORTEB FOREST
truiacutedos com a finalidade de proporcionar tra-
vessias Marcos De Brito Bezerra especialista
em anaacutelise geoambiental destaca que uma
das principais diferenccedilas entre as pontes co-
muns e as passagens molhadas eacute que nesta
uacuteltima a aacutegua passa por cima da estrutura de
concreto natildeo sendo portanto suspensa do
chatildeo como as pontes que satildeo sustentadas
por colunas
Para que natildeo barre o rio totalmente per-
mitindo assim escoamento as passagens
molhadas possuem canalizaccedilotildees na parte
inferior variando quanto agraves caracteriacutesticas
fiacutesicas hidraacuteulicas quantidade e distribuiccedilatildeo
espacial ao longo das mesmas Esses fato-
res associados aos tipos existentes iratildeo in-
fluenciar com maior ou menor intensidade
na dinacircmica dos processos desenvolvidos no
trecho do rio ocupado pela construccedilatildeo da
passagem molhada Isso faz com que elas
sejam uma soluccedilatildeo que reduz significativa-
mente o impacto ambiental
Elas natildeo tecircm como caracteriacutestica o barra-
mento completo do curso da aacutegua Contu-
do eacute inevitaacutevel a formaccedilatildeo de um pequeno
represamento da aacutegua do rio uma vez que
sua base encontra-se assentada no leito do
canal e natildeo possui canalizaccedilotildees suficientes
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
Foto Divulgaccedilatildeo
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
empresa
Consultewwwelos-sstcombr
Tels 11 4721-3424 | 11 2312-7637
bull Programas (PPRA PGR PCMSO PPR PCA)
bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
45TECNOLOGIA B FOREST
Oferecemos para todo o Brasil serviccedilos
especializados em Sauacutede e Seguranccedila do Trabalho
e Higiene Ocupacional
A conexatildeo certa para quem acredita que satildeo
as pessoas que movem uma
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bull Laudos (LTCAT Insalubridade Periculosidade)
bull Anaacutelise Ergonocircmica do Trabalho
bull Mapeamento de Perigos e Riscos
bull Treinamentos diversos
bull Avaliaccedilatildeo de agentes ambientais (Ruiacutedo Vibraccedilatildeo Calor Quiacutemicos e Bioacutelogicos)
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
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ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
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GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
46 TRANSPORTEB FOREST
que atendam agrave vazatildeo do rio
Marco Antocircnio ressalta que o uso de pas-
sagens molhadas eacute indicado quando natildeo
existe a necessidade de fazer a travessia em
dias de chuva ou quando a vasatildeo do rio es-
tiver alta ldquoNesse caso o transporte deve ser
adiado ou realizado pelo outro lado da aacutereardquo
completa
Pontes moacuteveis
O engenheiro civil acredita que essas es-
truturas natildeo satildeo muito utilizadas Satildeo pontes
que natildeo tem toda a estrutura e fundaccedilatildeo das
convencionais entatildeo o uso eacute mais pontu-
al e com menor custo ldquoEacute indicado para um
transporte uacutenico no qual eacute feita a travessia
e natildeo tem mais a necessidade de retorno
agravequela aacuterea Mas se for preciso acompanhar
o crescimento do plantio e fazer visitas cons-
tantes essa estrutura natildeo eacute indicadardquo analisa
Manutenccedilatildeo
Para decidir qual a melhor opccedilatildeo Marco
Antocircnio comenta que eacute preciso fazer um
estudo de viabilidade teacutecnico-econocircmica ldquoA
viabilidade compara o custo com o retornordquo
Guilherme Correcirca Stamato soacutecio da Stama-
de ndash Projeto e Consultoria em Madeira LTDA
ressalta que o custo que deve ser levado em
consideraccedilatildeo natildeo eacute somente o da constru-
ccedilatildeo mas tambeacutem o da manutenccedilatildeo o que
varia de acordo com o material que eacute usado
A estrutura que tem maior variedade de ma-
teriais para construccedilatildeo eacute a ponte que pode
ser de madeira concreto ou accedilo
Guilherme esclarece que a periodicidade
e o tipo de manutenccedilatildeo variam de acordo
com a mateacuteria-prima da ponte ldquoUm bom
projeto de uma estrutura seja de madei-
ra de concreto ou de accedilo prevecirc patologias
que podem acontecer e tentam minimizar
os custos de manutenccedilatildeo e os riscos de ru-
iacutena Cada material tem suas patologias es-
peciacuteficas mas eacute niacutetido que a exposiccedilatildeo agraves
intempeacuteries acelera a degradaccedilatildeo de todos
os materiaisrdquo Sendo assim ele afirma que
a proteccedilatildeo da estrutura eacute primordial para a
durabilidade ldquoDeve ser evitado o acuacutemulo
de aacutegua permitindo a ventilaccedilatildeo das peccedilas e
mantendo os cobrimentos das armaduras no
caso do concreto a proteccedilatildeo contra a corro-
satildeo para o accedilo e o revestimento quiacutemico ou
mecacircnico para a madeirardquo completa
Guilherme ainda salienta que um bom
projeto pode aumentar o intervalo entre as
manutenccedilotildees enquanto projetos mal feitos
ou ausecircncia de projetos levam agrave manuten-
ccedilatildeo constante e cara
E se a manutenccedilatildeo ou o projeto natildeo fo-
rem feitos corretamente Nesse caso Mar-
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
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71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
47TECNOLOGIA B FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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74 AGENDAB FOREST
48 TRANSPORTEB FOREST
co Antocircnio e Guilherme concordam que as
consequecircncias podem ser seacuterias ldquoO princi-
pal e mais preocupante eacute o dano agrave vida o
colapso de uma ponte durante a passagem
de um veiacuteculo pode ferir ou ateacute matar Eacute in-
concebiacutevel para todas as empresas seacuterias
que investem alto na seguranccedila de seus
colaboradores natildeo investirem em projetos
para suas pontes e em programas de manu-
tenccedilatildeordquo defende o soacutecio da Stamade Aleacutem
do risco do motorista se machucar Marco
Antocircnio frisa que a carga pode ser prejudi-
cada e cria dificuldades na logiacutestica da em-
presa sendo necessaacuterio fazer desvios o que
diminui a produtividade
A manutenccedilatildeo de qualquer tipo de ponte
eacute tatildeo necessaacuteria quanto dos outros equipa-
mentos da induacutestria e deve ser incluiacuteda no
programa de manutenccedilatildeo preventiva Essa
manutenccedilatildeo preventiva certamente eacute muito
mais econocircmica do que a substituiccedilatildeo peri-
oacutedica de pontes
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
49EXPEDIENTE B FOREST
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
Produtividade Robustez e Disponibilidade MecacircnicaContate-nos para conversar sobre as suas operaccedilotildees florestais
(41) 8852-59993287-2835rotobecdobrasilrotobeccomwwwrotobeccom
rotobecdobrasil
ldquoNatildeo discutimos mais sobre o fornecedor de garras Tem de ser
Rotobec Queremos comprar soluccedilotildees e natildeo problemasrdquo
Jean Pires ndash TM FlorestalMartinho Campos - MG
GARRAS DE CARREGAMENTO ROTOBEC
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
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httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
50 TECNOLOGIAB FOREST
Presente no Brasil Estados Unidos e Europa Tyri utiliza a experiecircncia de mais de 30
anos para oferecer soluccedilotildees personalizadas de iluminaccedilatildeo
Caminhos Iluminados
50 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
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ABR
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21
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Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
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ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
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5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
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1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
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MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
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JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
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01
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23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
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JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
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Onde Curitiba (PR)
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JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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72 AGENDAB FOREST
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JUL
AGO
SET
06
20
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AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
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SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
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JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
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SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
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2015
OUT
OUT
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06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
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OUT
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OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
NOV
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NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
51TECNOLOGIA B FOREST
Foto John Deere
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
52 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
As maacutequinas e equipamentos flo-
restais tecircm se mostrado cada
vez mais tecnoloacutegicos A cada
lanccedilamento novas funccedilotildees e dispositi-
vos satildeo apresentados Muitos deles in-
clusive tem capacidade para trabalhar
24 horas por dia Mas de nada adianta
proporcionar horas seguidas de traba-
lho se a iluminaccedilatildeo utilizada natildeo for de
qualidade e natildeo atender agraves necessidades
da operaccedilatildeo Fabiano Lima gerente co-
mercial da Tyri Brasil explica que cada
trabalho eacute composto de muitas variaacuteveis
como terreno clima ambiente etc Por
este motivo cada um tem uma neces-
sidade diferente e natildeo pode existir um
padratildeo de iluminaccedilatildeo para todas as maacute-
quinas
Foi pensando dessa forma que nas-
ceu a Tyri Lights Ela eacute resultado de uma
iniciativa de trecircs empresas parceiras e
com ampla experiecircncia em iluminaccedilatildeo
Estas empresas globais DMK (USA) KLE
(Sueacutecia) e PA Throrpe (UK) se uniram
para desenvolver e produzir uma varie-
dade de luzes para diversas aplicaccedilotildees
entre elas a florestal As trecircs empresas
satildeo responsaacuteveis pelo desenvolvimento
teacutecnico e comercial da marca Tyri pelo
mundo Para elas o conceito principal de
Simulaccedilatildeo de aacutereas iluminadas pelo sistema de iluminaccedilatildeo da Tyri Lights em um Feller Buncher
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
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httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
53MOMENTO EMPRESARIAL B FOREST
trabalho da nova empresa a ser formada
era e continua sendo oferecer soluccedilotildees
em iluminaccedilatildeo natildeo apenas faroacuteis
Soluccedilotildees inteligentes
Para Fabiano como a missatildeo da Tyri
Lights eacute oferecer soluccedilotildees inteligentes
em iluminaccedilatildeo o serviccedilo prestado deve
ldquoaplicar a quantidade exata e necessaacuteria
de luz capacitando a realizaccedilatildeo de tra-
balhos ateacute mesmo nas piores condiccedilotildeesrdquo
Dessa forma para conseguir estabelecer
qual a melhor opccedilatildeo de iluminaccedilatildeo para
cada cliente a Tyri precisa saber qual
a real necessidade das maacutequinas ldquoPara
isso fazemos uma simulaccedilatildeo de ilumi-
naccedilatildeo utilizando um modelo em 3D do
equipamento que receberaacute os faroacuteisrdquo
conta o gerente comercial No projeto eacute
feita uma renderizaccedilatildeo utilizando as in-
formaccedilotildees teacutecnicas e exatas da maacutequina
e do ambiente no qual ela funcionaraacute
Com isso eacute possiacutevel definir os locais em
que os faroacuteis seratildeo instalados a intensi-
dade o alcance a cor e direccedilatildeo da luz
Empresa global
Com mais de 30 anos de experiecircncia
a Tyri ainda eacute nova no Brasil Mas tam-
beacutem se faz presente em outros paiacuteses
Simulaccedilatildeo de intensidade de luz em um Feller Buncher
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
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ABR
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21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
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MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
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MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
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JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
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JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
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JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
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SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
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JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
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2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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74 AGENDAB FOREST
54 MOMENTO EMPRESARIALB FOREST
Sueacutecia Finlacircndia Estados Unidos Ca-
nadaacute e Inglaterra satildeo exemplos de mer-
cados exigentes nos quais a empresa
jaacute disponibiliza produtos e serviccedilos ldquoA
presenccedila em vaacuterios paiacuteses permite que
nos adaptemos agraves necessidades locais e
assim saibamos o que nosso cliente pre-
cisardquo afirma Fabiano Ele estima que ao
todo a empresa tenha mais de 200 tra-
balhadores diretos ldquoO que nos possibili-
ta garantir entregas raacutepidas de produtos
de qualidaderdquo completa
Como resultado a Tyri tem clien-
tes de renome nas aacutereas da construccedilatildeo
agricultura mineraccedilatildeo florestal entre
outros por todo o mundo Entre os que
se destacam estatildeo John Deere Komat-
su AGCO Nacco e Unicarriers
Mais informaccedilotildees
httpwwwtyrilightscom
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
55TECNOLOGIA B FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
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ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
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2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
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2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
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MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
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71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
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2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
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2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
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JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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18
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2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
56 NOTASB FOREST
A New Holland apresentou durante a 55ordf Expolondrina 2015 a nova escavadeira
hidraacuteulica E215C A maacutequina tem boa estabilidade para que o operador consiga utilizar a
maacutexima capacidade Aleacutem disso ela possui maior potecircncia que as versotildees anteriores e faci-
lidades de manutenccedilatildeo A E215C faz parte dos lanccedilamentos da marca para 2015
Essa escavadeira eacute indicada na execuccedilatildeo de curva de niacutevel e obras de drenagem em
estradas e grandes plantaccedilotildees ldquoCom o equipamento de construccedilatildeo adequado eacute mais faacutecil
padronizar o tamanho dos talhotildees a largura dos carreadores as aacutereas de carregamento e
os modelos de curva de niacutevel a serem adotadosrdquo afirma Marcos Rocha gerente de marke-
ting de produto da New Holland Construction
Mais informaccedilotildees httpwwwnewhollandcombr
Nova escavadeira hidraacuteulica
Foto Divulgaccedilatildeo New Holland
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
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2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
NOV
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NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
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NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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74 AGENDAB FOREST
57NOTAS B FOREST
O senador paranaense Aacutelvaro Dias protocolou um Projeto de Lei do Senado em 2015
pedindo a retirada da silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras O pro-
jeto Modifica o Coacutedigo 20 do Anexo VIII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 acres-
cido pela Lei no 10165 de 27 de dezembro de 2000 para excluir a silvicultura do rol de
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais
O Projeto de Lei afirma que o setor florestal ldquotrata-se portanto de um setor pujante da
agricultura brasileira que contribui com geraccedilatildeo de emprego e renda produccedilatildeo de diver-
sos benefiacutecios ambientais que natildeo deveria ser mantida como com o roacutetulo de atividade
poluidora e submetida a licenciamento ambiental burocraacutetico e dispendiosordquo
Projeto de Lei quer tirar a silvicultura da lista de atividades potencialmente poluidoras
Foto Divulgaccedilatildeo
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
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ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
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2015
2015
MAI
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21
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MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
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MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
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71AGENDA B FOREST
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MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
58 NOTASB FOREST
O prazo para fazer o CAR (Cadastro Ambiental Rural) vai ateacute o dia 06 de maio de 2015
Os produtores que natildeo se cadastrarem ateacute esta data perderatildeo o benefiacutecio de conversatildeo
de multas Aleacutem disto as atividades realizadas por eles podem ser embargadas o proprie-
taacuterio pode ser processado por crime ambiental sendo condenado a pagar multa de R$ 5
mil por hectare Os produtores irregulares natildeo teratildeo acesso ao creacutedito agriacutecola concedido
por bancos
O CAR eacute um registro eletrocircnico obrigatoacuterio para todos os imoacuteveis rurais que tem por
finalidade integrar informaccedilotildees ambientais criando assim um banco de dados nacional
para planejamento ambiental e econocircmico Ao realizar o CAR o produtor rural consegue
identificar os remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa as aacutereas de uso restrito e as aacutereas con-
solidadas das propriedades e posses rurais
Prazo final para o CAR
A deacutecima terceira ediccedilatildeo da DEMO International um dos principais eventos flores-
tais do mundo seraacute realizada em Maple Ridge British Columbia no Canadaacute entre os
dias 22 e 24 de setembro de 2016 A expectativa dos organizadores eacute contar com mais
de 150 expositores apresentando as uacuteltimas tecnologias em equipamentos produtos e
serviccedilos que cobrem todos os aspectos das operaccedilotildees de florestais Mostras passadas
receberam cerca de 16 mil profissionais de todo o mundo
Mais informaccedilotildees httpwwwdemointernationalcom
DEMO International
Foto Divulgaccedilatildeo Demo Intenational
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
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JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
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JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
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2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
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06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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74 AGENDAB FOREST
59NOTAS B FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
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21
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MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
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MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
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MAI
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MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
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MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
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MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
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JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
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01
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23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
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Soacutelidos e Qualidade da Madeira
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Ambiental em Atividades Florestais
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AGO
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06
20
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Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
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XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
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Changing Environment
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OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
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73AGENDA B FOREST
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2015
OUT
OUT
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OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
60 NOTASB FOREST
A Suzano Papel e Celulose informou que a CTNBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de
Biosseguranccedila) aprovou por meio da FuturaGene Brasil o uso comercial do eucalipto
geneticamente modificado H421 com foco no aumento da produtividade De acordo
com a empresa a decisatildeo ainda estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da legislaccedilatildeo
pertinente
No dia 05 de marccedilo a aacuterea de pesquisa da FuturaGene em Itapetininga (SP) foi inva-
dida pelo MST (Movimento dos Sem-Terra) que era contraacuterio agrave liberaccedilatildeo por alegarem
que as novas mudas causariam males ao meio ambiente Os integrantes do movimento
vandalizaram e destruiacuteram as mudas de eucalipto No mesmo dia o MST tambeacutem invadiu
a reuniatildeo da CTNBio em Brasiacutelia que tinha na pauta a aprovaccedilatildeo do uso da pesquisa
No dia da invasatildeo o presidente da Suzano Walter Schalka ressaltou que a pesquisa re-
duz aacutereas necessaacuterias para o plantio do eucalipto liberando aacutereas para outras atividades
aleacutem de reduzir a emissatildeo de CO2 no transporte e o raio meacutedio da colheita
Modificaccedilatildeo geneacutetica aprovada
Foto Divulgaccedilatildeo
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
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2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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74 AGENDAB FOREST
61NOTAS B FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
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2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
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2015
MAI
MAI
21
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MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
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MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
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71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
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JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
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JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
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JUN
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1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
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JUN
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JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
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72 AGENDAB FOREST
2015
2015
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JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
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SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
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JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
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SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
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OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
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2015
OUT
OUT
06
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OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
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OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
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OUT
22
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5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
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NOV
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NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
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NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
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74 AGENDAB FOREST
62 NOTASB FOREST
A aprovaccedilatildeo da terceirizaccedilatildeo para atividades-fim estaacute sendo discutida no Congresso
Nacional O Projeto de Lei 43302004 eacute uma proposta para regulamentar a terceirizaccedilatildeo
de trabalhadores nas empresas brasileiras Polecircmico ele jaacute corre na Cacircmara dos Deputa-
dos desde 2004 e vem sendo debatido e modificado desde entatildeo
Um dos pontos que mais gera discussatildeo eacute a liberaccedilatildeo de terceirizados para executar
atividades-fim nas empresas brasileiras Ateacute entatildeo soacute era permitido terceirizar atividades-
-meio como limpeza seguranccedila e alimentaccedilatildeo dos funcionaacuterios
Os empresaacuterios alegam que eacute complexo definir o que eacute atividade-fim e o que eacute ativi-
dade-meio assim como modernizar a atividade econocircmica sem facilitar a terceirizaccedilatildeo
Depois de longas negociaccedilotildees ndash que envolveram o ministro da Fazenda o secretaacuterio
da Receita Federal e o presidente da Cacircmara dos Deputados - o projeto foi aprovado em
votaccedilatildeo simboacutelica na Cacircmara em 08 de abril Contudo as emendas ao projeto comeccedila-
ram a ser discutidas na semana seguinte Ainda natildeo estaacute nada definido a votaccedilatildeo marcada
para o dia 15 de abril foi adiada para o dia 22
Terceirizaccedilatildeo em anaacutelise
Foto TMO
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
Foto Divulgaccedilatildeo
65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
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2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
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SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
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JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
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2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
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2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
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2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
63NOTAS B FOREST
Entenda as mudanccedilas no Projeto de Lei
Como eacute
- Natildeo haacute uma lei que regulamente a
contrataccedilatildeo de terceirizados no Brasil
- Por falta de legislaccedilatildeo empresaacuterios se
baseiam na suacutemula 331 do TST que veda
a contrataccedilatildeo de terceirizados para ativida-
des-fim
- As empresas contratantes de terceiri-
zados natildeo recolhem impostos e contribui-
ccedilotildees federais dos funcionaacuterios
- Os trabalhadores terceirizados satildeo re-
presentados pelos sindicatos de funcionaacute-
rios terceirizados
Como fica
- O Projeto de Lei 4330 eacute considerado
por empresaacuterios como marco regulatoacuterio
da terceirizaccedilatildeo
- O Projeto de Lei permite a atuaccedilatildeo de
terceirizados para atividades-fim e natildeo so-
mente para atividades-meio
- Apenas as empresas especializadas
poderatildeo prestar serviccedilo terceirizado
- Familiares de empresas contratantes
natildeo poderatildeo criar empresa para oferecer
serviccedilo terceirizado
- As companhias contratantes deveratildeo
recolher uma parte do que for devido pela
empresa terceirizada em impostos e con-
tribuiccedilotildees como PISCofins e CSLL Em
relaccedilatildeo ao FGTS as empresas contratantes
deveratildeo apenas fiscalizar que o valor pela
contratada
- Os trabalhadores terceirizados so-
mente poderatildeo cobrar os seus direitos da
empresa tomadora de serviccedilos depois de
esgotados os bens das empresas que ter-
ceirizam
- As empresas contratadas devem pagar
4 do valor do contrato para um seguro
que iraacute abastecer um fundo para pagamen-
to de indenizaccedilotildees trabalhistas
Implicaccedilotildees florestais
A terceirizaccedilatildeo de serviccedilos jaacute acontece
haacute algum tempo no setor mas foi soacute par-
tir da deacutecada de 90 que ganhou relevacircncia
nacional Os benefiacutecios baacutesicos podem ser
considerados como especializaccedilatildeo da ca-
pacidade teacutecnica gerenciamento focado
nas competecircncias e estrateacutegias na reduccedilatildeo
de custos e maior agilidade no processo
Atualmente o MPF (Ministeacuterio Puacuteblico
Federal) aplica a lei vigente Dessa forma
jaacute autuou e multou empresas florestais fa-
zendo com que muitas delas assinassem o
TAC (Termo de Ajuste de Conduta) no qual
elas se comprometem a regularizar a situa-
ccedilatildeo por meio da primarizaccedilatildeo ateacute um pra-
64 NOTASB FOREST
zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
da Europa e Escandinaacutevia
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65NOTAS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
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MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
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5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
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Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
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Quando 28 a 30 de Maio de 2015
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2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
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01
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Ambiental em Atividades Florestais
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AGO
SET
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Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
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XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
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Changing Environment
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Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
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zo estabelecido
A discussatildeo sobre o tema eacute vaacutelida Alguns agentes do setor enxergam a terceirizaccedilatildeo
como uma maneira moderna de gerenciamento uma ferramenta uacutetil que permite agraves em-
presas dedicarem-se aos produtos finais Os empresaacuterios tecircm recorrido a essa estrateacutegia
para atender alguns quesitos produtividade qualidade e competitividade no mercado
frente ao cenaacuterio das incertezas e constantes mudanccedilas econocircmicas
Por outro lado os sindicatos sustentam a argumentaccedilatildeo de que a terceirizaccedilatildeo preca-
riza as condiccedilotildees de trabalho pois abriria a possibilidade de contrataccedilatildeo de funcionaacuterios
terceirizados para prestaccedilatildeo de serviccedilos sem a cobertura da CLT (Consolidaccedilatildeo das Leis
Trabalhistas)
O importante eacute a livre escolha As empresas devem optar pela gestatildeo mais adequada
levando em consideraccedilatildeo seus princiacutepios e os valores disponiacuteveis para o investimento
nas atividades operacionais E principalmente atuar dentro da legalidade do paiacutes Vaacuterios
paiacuteses usam a terceirizaccedilatildeo de forma bastante atuante onde se pode citar o Chile paiacuteses
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Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
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Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 FOTOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 NOTASB FOREST
69NOTAS B FOREST
70 AGENDAB FOREST
2015
2015
ABR
MAI
21
11
MAIO
Ligna
Quando 11 a 15 de Maio de 2015
Onde Hannover (Alemanha)
Informaccedilotildees wwwlignade
ABRIL
Forest Machine Technology Conference
Quando 21 a 23 de Abril de 2015
Onde Montreal (Canadaacute)
Informaccedilotildees httpfmtcfpinnovationsca
2015
MAI
12MAIO
5ordf Feira da Floresta
Quando 12 a 14 de Maio de 2015
Onde Nova Prata (RS)
Informaccedilotildees wwwfeiradaflorestacombr
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
71AGENDA B FOREST
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
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NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
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MAI
MAI
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Quando 26 a 29 de Maio de 2015
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IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
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JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
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01
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Quando 01 a 04 de Junho de 2015
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Soacutelidos e Qualidade da Madeira
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Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
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1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
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Quando 28 a 30 de Maio de 2015
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Quando 02 a 04 de Junho de 2015
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02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
72 AGENDAB FOREST
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
73AGENDA B FOREST
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
74 AGENDAB FOREST
74 AGENDAB FOREST