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02 INCLUSÃO SISTEMA D-ATIS (CONFORME RAT 731RS1/EPNA-1/14 DE 31/07/2014) 07/08/2014 ABÍLIO RICARDO FLÁVIO 01 CONFORME RAT 104FG1/EPNA-3/13 E RAT 118FG1/EPNA-3/2013 15/10/2013 ABÍLIO RICARDO FLÁVIO 00 EMISSÃO INICIAL 31/07/2013 ABÍLIO RICARDO FLÁVIO REV. MODIFICAÇÃO DATA PROJETISTA DESENHISTA APROVO COORDENADOR DE PROJETO CREA / UF ENG. FLÁVIO CAVALLIERI 1979102181/RJ AUTOR DO PROJ. / RESP. TÉCNICO CREA / UF ENG. ABÍLIO AUGUSTO 0500227605-SP TOR CREA / UF COORDENADOR DO CONTRATO CREA/UF ENG. FREDERICO ANDRADE 1990103352/RJ COORD. ADJUNTO CONTRATO CREA/UF - DESENHISTA TÉC. RICARDO SLEPICKA NÚMERO - CONFERIDO CREA/UF - ESCALA NA DATA 31/07/2013 SÍTIO AEROPORTO DE BELO HORIZONTE / PAMPULHA-MG - Carlos Drummond de Andrade ÁREA DO SÍTIO TWR ESCALA NA DATA 31/07/2013 DESENHISTA ESPECIALIDADE / SUBESPECIALIDADE ELETRÔNICA/GERAL FISCAL TÉCNICO CREA/UF FABIANO GONTIJO COSTA 9891/DF TIPO / ESPECIFICAÇÃO DO DOCUMENTO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO SISTEMA (SITC) FISCAL OP. DO CONTRATO RUBRICA JOSÉ AGUSTO V. SOUZA TIPO DE SERVIÇO INSTALAÇÃO CLASSE GERAL DO PROJETO PROJETO BÁSICO GESTOR DO CONTRATO RUBRICA ANTÔNIO MILANEZ SUBSTITUI A EMISSÃO INICIAL SUBSTITUÍDA POR - TERMO DE CONTRATO Nº TC 061-ST/2012/0001 CODIFICAÇÃO BH . 22 / 400 . 92 / 02201 / 02

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02 INCLUSÃO SISTEMA D-ATIS (CONFORME RAT 731RS1/EPNA-1/14 DE 31/07/2014) 07/08/2014 ABÍLIO RICARDO FLÁVIO

01 CONFORME RAT 104FG1/EPNA-3/13 E RAT 118FG1/EPNA-3/2013 15/10/2013 ABÍLIO RICARDO FLÁVIO

00 EMISSÃO INICIAL 31/07/2013 ABÍLIO RICARDO FLÁVIO

REV. MODIFICAÇÃO DATA PROJETISTA DESENHISTA APROVO

COORDENADOR DE PROJETO CREA / UF ENG. FLÁVIO CAVALLIERI 1979102181/RJ

AUTOR DO PROJ. / RESP. TÉCNICO CREA / UF ENG. ABÍLIO AUGUSTO 0500227605-SP

TOR CREA / UF

COORDENADOR DO CONTRATO CREA/UF ENG. FREDERICO ANDRADE 1990103352/RJ

COORD. ADJUNTO CONTRATO CREA/UF -

DESENHISTA TÉC. RICARDO SLEPICKA

NÚMERO -

CONFERIDO CREA/UF -

ESCALA NA

DATA 31/07/2013

SÍTIO

AEROPORTO DE BELO HORIZONTE / PAMPULHA-MG - Carlos Drummond de Andrade ÁREA DO SÍTIO TWR

ESCALA NA

DATA 31/07/2013

DESENHISTA

ESPECIALIDADE / SUBESPECIALIDADE ELETRÔNICA/GERAL

FISCAL TÉCNICO CREA/UF FABIANO GONTIJO COSTA 9891/DF

TIPO / ESPECIFICAÇÃO DO DOCUMENTO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO SISTEMA (SITC)

FISCAL OP. DO CONTRATO RUBRICA JOSÉ AGUSTO V. SOUZA

TIPO DE SERVIÇO INSTALAÇÃO

CLASSE GERAL DO PROJETO PROJETO BÁSICO

GESTOR DO CONTRATO RUBRICA ANTÔNIO MILANEZ

SUBSTITUI A EMISSÃO INICIAL

SUBSTITUÍDA POR -

TERMO DE CONTRATO Nº TC 061-ST/2012/0001

CODIFICAÇÃO

BH . 22 / 400 . 92 / 02201 / 02

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SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS .................................................................................................................... 4  

LISTA DE FIGURAS .................................................................................................................... 5  

1   INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 7  

1.1   OBJETIVO ...................................................................................................................... 7  

2   CARACTERÍSTICAS DO SITC .............................................................................................. 8  

2.1   ARQUITETURA BÁSICA ................................................................................................ 9  

2.2   TOPOLOGIA ................................................................................................................. 10  

2.3   INTERFACES EXTERNAS ........................................................................................... 15  

3   FUNCIONALIDADES DOS SERVIDORES DE APLICAÇÃO, D-ATIS E

GERENCIAMENTO DE STRIP ELETRÔNICA .................................................................................... 17  

3.1   SERVIDOR DE APLICAÇÃO ....................................................................................... 17  

3.2   APLICATIVO DE GERENCIAMENTO DE STRIP ELETRÔNICA ................................ 30  

3.2.1   MÓDULO TWR - TORRE DE CONTROLE .......................................................... 30  

3.2.2   MÓDULO SUP - SUPERVISÃO DE ÓRGÃO ATS ............................................... 32  

3.2.3   MÓDULO MGM - GERENCIAMENTO DE ÓRGÃO ATS ..................................... 33  

3.2.4   MÓDULO SAOP - COORD. COM OPERAÇÕES AEROPORTUÁRIAS .............. 34  

3.2.5   MÓDULO FLD -TRATAMENTO DE DADOS DE VOO ......................................... 35  

3.2.6   INTEGRAÇÕES DO SISTEMA DE STRIP ELETRÔNICA COM SISTEMAS

EXTERNOS 35  

3.2.7   TOPOLOGIA OPERACIONAL .............................................................................. 37  

3.3   APLICATIVO D-ATIS .................................................................................................... 38  

3.3.1   DESCRIÇÃO DAS FUNCIONALIDADES ............................................................. 40  

3.4   APLICATIVOS DE GERENCIAMENTO DO SISTEMA ................................................ 50  

3.4.1   APLICATIVO DE REGISTRO DE EVENTOS ....................................................... 51  

3.4.2   APLICATIVO DE MONITORAÇÃO TÉCNICA ...................................................... 52  

4   DIAGRAMAÇÃO DAS TELAS DO SITC ............................................................................. 52  

4.1   POSIÇÃO TWR / ASSISTENTE DE TWR / APOIO ..................................................... 53  

4.2   POSIÇÃO SOLO .......................................................................................................... 54  

4.3   POSIÇÃO AUTORIZAÇÃO DE TRÁFEGO .................................................................. 55  

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4.4   POSIÇÃO SUPERVISOR ............................................................................................. 56  

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - PREENCHIMENTO DAS INFORMAÇÕES DE DIREÇÃO DO VENTO ........................... 45  

TABELA 2 - PREENCHIMENTO DAS INFORMAÇÕES DE VARIAÇÃO DO VENTO ......................... 46  

TABELA 3 - PREENCHIMENTO DAS INFORMAÇÕES DE RVR ........................................................ 49  

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - CONCEITO DA REDE DUALIZADA ................................................................................. 10

FIGURA 2 - CONCEITO DE POSIÇÃO DE TRABALHO COM THIN-CLIENT ..................................... 12

FIGURA 3 - CONCEITO DE SPARE ONLINE ...................................................................................... 13

FIGURA 4 - ESQUEMÁTICO DE INTERL. DOS SERVIDORES E POS. DE TRABALHO .................. 15

FIGURA 5 - ESQUEMÁTICO DAS CONEXÕES EXTERNAS .............................................................. 16

FIGURA 6 - APRESENTAÇÃO DOS DADOS METEOROLÓGICOS ................................................... 20

FIGURA 7 - TELA DE MONTIRORAÇÃO/COMANDO DOS AUXÍLIOS RÁDIO .................................. 22

FIGURA 8 - TELA DE MONTIRORAÇÃO DOS AUXÍLIOS LUMINOSOS ............................................ 25

FIGURA 9 - TELA DE APRESENTAÇÃO DA HORA ........................................................................... 25

FIGURA 10 - TELA DE APRESENTAÇÃO DO ALARME DE EMERGÊNCIA - CRASH ALARM ........ 26

FIGURA 11 - TELA DE APRESENTAÇÃO DE PUBLICAÇÕES E AVISOS ........................................ 27

FIGURA 12 - TELA DE COMANDO DAS CORTINAS .......................................................................... 28

FIGURA 13 - TELA DE COMANDO DA ILUMINAÇÃO INTERNA ....................................................... 28

FIGURA 14 - TELA DE VISUALIZAÇÃO DO CONTROLE DE ACESSO ............................................. 29

FIGURA 15 - TELA DE APRESENTAÇÃO DO QUADRO DE AVISOS ............................................... 29

FIGURA 16 - TELA DO MÓDULO TWR ............................................................................................... 31

FIGURA 17 - TELA DO MÓDULO SUP ................................................................................................ 32

FIGURA 18 - TELA DO MÓDULO MG ................................................................................................. 33

FIGURA 19 - TELA DO MÓDULO SAOP ............................................................................................. 34

FIGURA 20 - TELA DO D-ATIS ............................................................................................................ 39

FIGURA 21 - D-ATIS - CAMPO DAS INFORMAÇÕES DE METEOROLOGIA .................................... 40

FIGURA 22 - D-ATIS - FUNÇÕES MASTER E SLAVE ........................................................................ 41

FIGURA 23 - D-ATIS - FUNÇÃO STAND BY ....................................................................................... 41

FIGURA 24 - D-ATIS - FUNÇÃO STATUS ........................................................................................... 42

FIGURA 25 - D-ATIS - FUNÇÃO VIEW PRESENT .............................................................................. 42

FIGURA 26 - D-ATIS - FUNÇÃO RESET ............................................................................................. 42

FIGURA 27 - D-ATIS - FUNÇÃO PLAY ................................................................................................ 42

FIGURA 28 - D-ATIS - FUNÇÃO STOP ............................................................................................... 43

FIGURA 29 - D-ATIS - FUNÇÃO TRANSMIT ....................................................................................... 43

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FIGURA 30 - D-ATIS - CAMPO DA INFORMAÇÃO DA HORA ........................................................... 43

FIGURA 31 - D-ATIS - JANELA TIPO DROP-DOWN COM OPÇÕES DE APROXIMAÇÃO ............... 44

FIGURA 32 - D-ATIS - JANELA TIPO POP-UP COM OPÇÕES DE PISTA ........................................ 44

FIGURA 33 - D-ATIS - JANELA COM A HORA INFORMADA DA PISTA EM USO ........................... 44

FIGURA 34 - D-ATIS - JANELA COM NÍVEL DE TRANSIÇÃO ........................................................... 45

FIGURA 35 - D-ATIS - JANELA PARA INCLUSÃO DE TEXTOS LIVRES .......................................... 45

FIGURA 36 - D-ATIS - JANELA PARA INCLUSÃO DA DIREÇÃO DO VENTO .................................. 45

FIGURA 37 - D-ATIS - JANELA PARA INCUSÃO DA VELOCIADADE DO VENTO ........................... 46

FIGURA 38 - D-ATIS - JANELA PARA INCUSÃO DA VELOCIDADE MÁXIMA DO VENTO .............. 46

FIGURA 39 - D-ATIS - JANELA PARA INCLUSÃO DA VARIAÇÃO DO VENTO ................................ 46

FIGURA 40 - D-ATIS - JANELA PARA INFORMAÇÕES DE VENTO VARIÁVEL ............................... 47

FIGURA 41 - D-ATIS - JANELA PARA INFORMAÇÕES DE MUDANÇA RÁPIDA NO VENTO .......... 47

FIGURA 42 - D-ATIS - JANELA PARA INFORMAÇÕES DE MUDANÇA RÁPIDA NO TEMPO ......... 47

FIGURA 43 - D-ATIS - JANELA PARA INSERÇÃO DA VISIBILIDADE ............................................... 48

FIGURA 44 - D-ATIS - JANELA PARA DESCRIÇÃO DA VISIBILIDADE POR SETOR ...................... 48

FIGURA 45 - D-ATIS - JANELA PARA INSERÇÃO DO RVR .............................................................. 48

FIGURA 46 - D-ATIS - JANELA PARA INFORMAÇÕES DE TEMPO PRESENTE ............................. 49

FIGURA 47 - D-ATIS - JANELA PARA INFORMAÇÕES DE FORMAÇÃO DE NUVENS ................... 49

FIGURA 48 - D-ATIS - JANELA PARA INFORMAÇÕES DE TEMPERATURA ................................... 49

FIGURA 49 - D-ATIS - JANELA PARA INFORMAÇÕES DO PONTO DE ORVALHO ........................ 50

FIGURA 50 - D-ATIS - JANELA PARA INFORMAÇÕES DO QNH ...................................................... 50

FIGURA 51 - D-ATIS - JANELA PARA APRESENTAÇÃO DE TEMPLATES ...................................... 50

FIGURA 52 - TELA DE APRESENTAÇÃO DO CONTROLE DE EVENTOS (DATA LOGGING) ........ 51

FIGURA 53 - TELA DE APRESENTAÇÃO DE MONITORAÇÃO TÉCNICA ........................................ 52

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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho deve ser considerado em conjunto com o Memorial Descritivo Geral -

BH.22/000.75/02227 e a documentação técnica nele listada, especialmente o Memorial

Descrito - BH.22/400.75/02199, a Planilha de Serviços e Quantidades - BH.22/400.88/02203

e as Especificações Técnicas - BH.22/400.92/02200 e GE.22/400.92/01378.

Nota: em caso de incompatibilidade e/ou discrepância entre documentos, a decisão

ficará a critério da INFRAERO.

1.1 OBJETIVO

Estabelecer as especificações mínimas para o fornecimento do Sistema Integrado de

Torre de Controle - SITC e os serviços especializados para a modernização de Torre de

Controle. Esta especificação é geral e define a arquitetura do SITC, suas interfaces e seus

equipamentos.

A configuração do SITC é definida no documento BH.22/400.75/02199.

O SITC deve ser responsável pela integração dos diversos equipamentos/sistemas

existentes no aeródromo e que fazem parte do sistema de controle de tráfego aéreo

exercido pela Torre de Controle. Deve ser disposto em plataformas centralizadas

disponibilizando a supervisão e operação desses equipamentos/sistemas para os

controladores de voo e outros órgãos de interesse da operação. Esta especificação abrange

o sistema central e suas interfaces de um modo geral, estabelecendo as condições mínimas

de fornecimento de equipamentos e programas necessários ao desempenho das funções do

sistema.

Os equipamentos e sistemas integrados ao SITC são descritos a seguir:

Ø Sistema de gerenciamento de Strip Eletrônica (gerenciamento de fluxo de tráfego

aéreo);

Ø Sistema de D-ATIS;

Ø Sistema de informações gerais do X4000/SAGITARIO do DECEA;

Ø Sistema de auxílios rádio à navegação aérea (NAVAIDS);

Ø Sistema de auxílios luminosos (AFL);

Ø Sistema de informações meteorológicas de aeroporto (EMS);

Ø Sistema de acionamento automático de cortinas;

Ø Sistema de acionamento automático de iluminação interna;

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Ø Sistema de hora.

2 CARACTERÍSTICAS DO SITC

O SITC deve atender aos seguintes requisitos mínimos:

Ø Possibilitar às posições de operação da Torre de Controle e/ou APP a supervisão e o

controle de todos os subsistemas integrados mostrando em tempo real todas as

informações necessárias ao controle de tráfego aéreo;

Ø Possuir flexibilidade para a operação de todos os subsistemas em cada posição de

operação;

Ø Permitir a operação dos comandos de controle por meio de telas tipo touch-screen

com indicação de confirmação do comando;

Ø Indicar a confirmação de atuação de um determinado comando com indicação do

status após esse comando;

Ø Integrar as informações provenientes da estação meteorológica local de acordo com a

legislação do DECEA, referentes às informações essenciais ao funcionamento da

Torre de Controle e/ou APP;

Ø Integrar o sistema de gerenciamento de Strip Eletrônica aos sistemas existentes de

informações gerais do tipo STVD X4000 ou SAGITARIO do DECEA;

Ø Integrar o sistema de relógio digital por meio da fonte de hora disponibilizada pela

INFRAERO;

Ø Prover a função FAIL SAFE, para garantir o funcionamento dos auxílios visuais no

status imediatamente anterior à ocorrência de falha de comunicação de dados. Essa

situação deve ser sinalizada nas posições operacionais da Torre de Controle e/ou

posição de manutenção de forma clara, de modo a alertar qualquer operador do

sistema que houve uma mudança de status;

Ø Para cada posição de controle as interfaces dos usuários devem ser aplicativos

clientes de processamento central (servidores redundantes). O tipo de operação e

função da interface do usuário deve poder ser ativada por meio de login e senha;

Ø As interfaces com redes externas devem ser realizada por meio de firewall em

hardware;

Ø A interligação de todos os servidores deve ser feita por meio de rede LAN ethernet

dualizada usando protocolo TCP/IP. As redes lógicas devem ser compostas de duas

redes físicas e distintas por meio de componentes com capacidade de conexão com

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as estações de trabalho por meio de switches para as conexões com os servidores de

aplicação e clientes.

2.1 ARQUITETURA BÁSICA

O SITC deve ser composto de servidores de aplicação e workstations cliente das

posições de trabalho. Esses equipamentos devem ser instalados nos racks do sistema

central na Sala Técnica do GNA/TWR. As posições de trabalho, descritas nesse capítulo,

devem dispor de monitores, teclado e mouse conectados a extensores de vídeo inteligentes

do tipo thin-client para operação do sistema. Os sistemas e equipamentos que devem ser

integrados ao SITC, descritos no item 1.2 deste trabalho, devem ser interligados nos

dispositivos de interfaceamento do equipamento central ou por meio de interfaces

específicas como modens, adaptadores de mídia ou PLC nos locais remotos ou no próprio

rack central.

O sistema central deve ser composto de servidores, redundantes, para as seguintes

aplicações:

Ø Sistema integrado de Torre de Controle - Aplicações gerais;

Ø Sistema de gerenciamento de Strip Eletrônica;

Ø Sistema de ATIS e/ou D-ATIS.

Adicionalmente o sistema central deve possuir todos os dispositivos necessários à

interface com outros sistemas, que são definidos nesse documento.

As posições de trabalho são compostas de workstations clientes para as seguintes

posições:

Ø Posições de controle de tráfego, supervisão, assistente e coordenação;

Ø Posições de controle operacional;

Ø Posições de manutenção.

Posição de controle de tráfego - são as posições de controle da Torre/APP

denominadas como:

Ø TWR OU TORRE;

Ø GND OU SOLO;

Ø CLR OU AUTORIZAÇÃO DE TRÁFEGO;

Ø COORDENADOR;

Ø SUPERVISOR;

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Ø ASSISTENTE (DE QUALQUER POSIÇÃO ANTERIOR);

Ø APP;

Ø AFIS.

As posições de Coordenador, Supervisor, Assistente existentes na Torre e APP e

AFIS (quando existentes) devem ter acesso ao SITC e ter as mesmas funcionalidades que

permitam exercer o controle de tráfego aéreo em condições de degradação das posições

principais.

Posição de controle operacional - são as posições de controle operacional de um

aeródromo definidas como:

Ø COA;

Ø GERENTE;

Ø COE.

Posição de manutenção - são as posições de uso dos técnicos locais para a

operação/manutenção dos sistemas ou manutenção do SITC, definidas como:

Ø Posição de Manutenção central - Sala Técnica;

Ø Posição de Manutenção específica - Subestação etc.;

2.2 TOPOLOGIA

Os servidores de aplicação e workstation clientes devem ser interligados a duas redes

LAN dualizadas com duplicação de switches. Desse modo os servidores duplicados de

aplicação SITC, STRIP ELETRÔNICA e ATIS devem ser conectados fisicamente em duas

redes cada um. Para tanto todos os servidores devem possuir duas cartas de rede

independentes. O conceito de rede dualizada é mostrado na Figura 1.

LAN SWITCH 1 LAN SWITCH 2

LAN SWITCH 3 LAN SWITCH 4

Figura 1 - Conceito da Rede Dualizada

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As posições de trabalho do SITC devem ser conectadas às workstations cliente por

meio de extensores de operação do tipo thin-client. Os thin-client devem ser responsáveis

pela interface dos operadores da respectiva posição de trabalho do SITC com monitores,

teclado e mouse, possibilitando o uso de apenas uma dessas interfaces para todos os

monitores. Os thin-client uma vez conectados às redes LAN do SITC devem permitir o

acesso aos aplicativos em qualquer dos servidores cliente.

Os thin-client devem ser usados para manter a disponibilidade do sistema em um nível

elevado e, por conseguinte, permitir uma maior segurança operacional. Cada thin-client

deve ter no mínimo duas saídas de vídeo para permitir a operação dos monitores

necessários ao sistema e desse modo permitir uma maior disponibilidade uma vez que cada

monitor pode servir de back-up para o outro.

Uma posição de trabalho pode ter um ou mais monitores de aplicação SITC

dependendo da configuração de cada sítio.

Para aumentar a disponibilidade da aplicação de gerenciamento de Strip Eletrônica,

que é uma das ferramentas básicas do controle de tráfego aéreo, o sistema deve ter um

thin-client exclusivo.

As aplicações de visualização de câmeras de vídeo, em função da grande

disponibilidade de tráfego na rede, devem ter componentes de rede exclusivos, incluindo

switches e thin-client.

A interligação entre as workstations cliente e os thin-client deve ser realizada por meio

de cabos de rede Cat 6A F/UTP ou superior.

Cada posição de trabalho deve poder visualizar todas as aplicações disponíveis em

janelas de operação previamente dimensionadas de modo a permitir a visualização e

operação por parte do operador das aplicações necessárias. A visualização das janelas

deve ser possível por meio de um conjunto de botões sempre disponíveis ou ícones

devidamente identificados, permitindo ao operador escolher qual tipo de janela deve ser

visualizada.

A aplicação de gerenciamento de Strip Eletrônica deve ser visualizada em um monitor

exclusivo e ocupar a tela inteira para permitir uma melhor diagramação dos movimentos

aéreos.

A aplicação auxílios visuais (AFL) que comanda a iluminação de pistas e táxis, pode

ocupar uma tela inteira caso seja operacionalmente requisitado.

O conceito de interligação de workstations cliente e posições de trabalho do SITC por

meio de thin-client é mostrada na Figura 2.

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 12/56

THIN-CLIENT

SERVIDOR CLIENTE POSIÇÃO TRABALHO

APLICAÇÃO SITC MONITOR 1

TECLADOMOUSE

POSIÇÃO DE TRABALHO

SWITCH

ETH

THIN-CLIENT

TECLADOMOUSE

APLICAÇÃO SITC MONITOR 2

APLICAÇÃO STRIP

ELETRÔNICA

ETH

ETH

Figura 2 - Conceito de Posição de Trabalho com Thin-Client

De modo a garantir a operacionalidade do sistema com uma disponibilidade mensal de

no mínimo 99,987%, deve ser adicionado um servidor com a função de reserva online. Esse

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 13/56

servidor deve assumir a operação de uma determinada posição de trabalho no caso de falha

da workstation cliente, da conexão com a posição de trabalho ou para fins de manutenção.

As características de desempenho desse servidor devem ser idênticas aos demais

processadores. O sistema deve possuir dois links de conexão entre as posições de trabalho

e as workstations permitindo que o operador, em caso de falha da workstation, conecte a

posição utilizando o link reserva que está direcionado ao spare online, restabelecendo todas

as funcionalidades do SITC.

O conceito da utilização do spare online é mostrado na Figura 3.

THIN-CLIENT

WS CLIENTE DA POSIÇÃO DE TRABALHO

SERVIDOR APLICAÇÃO SITC

SERVIDOR STRIP ELETRÔNICA

SERVIDOR ATIS

SERVIDOR RESERVA ONLINE

CONEXÃO LÓGICA DE OPERAÇÃO RESERVA

ONLINE

Figura 3 - Conceito de Spare Online

A configuração do SITC deve ser composta de racks instalados na Sala Técnica do

GNA/TWR preferencialmente em dois racks para abrigar entre outros os seguintes

componentes:

Ø Servidores de aplicação;

Ø Workstations cliente;

Ø Switches das redes dualizadas;

Ø Interfaces de entradas seriais e ethernet;

Ø Switches de câmera de vídeo;

Ø Adaptadores de mídia;

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 14/56

Ø PLC ;

Ø Fontes;

Ø Dio;

Ø Patch panel;

Ø Monitor, teclado e mouse de manutenção.

No ambiente da Torre de Controle devem ser instalados:

Ø Thin-client;

Ø Adaptadores de mídia;

Ø Dio;

Ø Patch panel;

Ø Controle de cortinas;

Ø Controle de iluminação;

Ø Fontes;

Ø Monitores touch-screen;

Ø Teclados;

Ø Mouse.

O esquemático da interligação dos servidores e posições de trabalho é mostrado na

Figura 4.

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 15/56

Figura 4 - Esquemático de Interl. dos Servidores e Pos. de Trabalho

2.3 INTERFACES EXTERNAS

Toda a interligação externa com outras redes que possam expor o SITC à entrada de

vírus ou acesso não autorizado deve ser feita por meio de dispositivo firewall em hardware.

Entendem-se como conexões externas as seguintes:

Ø INTRAER - rede do DECEA para acesso à AFTN/AMHS;

Ø REDE INFRAERO - INFRANET para acesso ao SISO/SGTAI;

SW 2SERIAL

SERVER1 SW 1SERIAL

SERVER2

THIN-CLIENT

WS CLIENTE POSIÇÃO TRABALHO 1

STRIP ELETRÔNICA

APLICAÇÃO SITC

TECLADO

MOUSE

POSIÇÃO TWR - AUT.TRAF.- SUP. - APOIO

ETH

SPAREONLINE

SERVIDORES APLICAÇÃO SITC

SERVIDORES ATIS

APLICAÇÃO SITC - VIDEO

LAN 1

LAN 2

LAN 1

LAN 2

LAN CÂMERA DE VÍDEO

THIN-CLIENT

STRIP ELETRÔNICA

APLICAÇÃO SITC

TECLADO

MOUSE

POSIÇÃO SOLO

ETH

JOYSTICK

ETH

SERVIDORES APLICAÇÃO STRIP ELETRÔNICA

SW 4SW 3

FIREWALLWS TWRWS

AUT.TRAF. WS SOLO WS SUP WS APOIO

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 16/56

Ø Redes internas de CFTV;

Ø BIMTRA - Banco de Informações de Movimento de Tráfego Aéreo do DECEA -

máquina de acesso.

As interligações com sistemas fechados sem acesso externo devem ser feitas

diretamente nos serial servers ou switches do sistema. Entendem-se como conexões

seguras sem acesso externo as seguintes:

Ø Estação meteorológica de superfície ou sensores meteorológicos isolados;

Ø Equipamentos de auxílio rádio à navegação que não sejam por meio de redes

administrativas;

Ø Sistemas e equipamentos de auxílios luminosos que não sejam por meio de redes

administrativas;

Ø Servidores de hora de ligação direta com GPS;

Ø Componentes pertencentes ao SITC.

A Figura 5 mostra essas conexões.

SISO, INTRAERBIMTRA, CFTV

FIREWALLSW LAN2

WS CLIENTE POSIÇÃO TRABALHO 2

WS CLIENTE POSIÇÃO TRABALHO n SPARE ONLINE

SERVIDORES APLICAÇÃO SITC

SERVIDORES STRIP ELETRONICA SERVIDORES ATIS

SERIAL SERVER1 SW LAN1SERIAL SERVER2

AFL, CONTROLE CORTINA,CONTROLE ILUMINAÇÃO

METEOROLOGIA, NAVAIDS, HORA

INF (X4000)ALARME EMERGÊNCIA

SW CAMERAS

Figura 5 - Esquemático das Conexões Externas

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 17/56

3 FUNCIONALIDADES DOS SERVIDORES DE APLICAÇÃO, D-ATIS E

GERENCIAMENTO DE STRIP ELETRÔNICA

3.1 SERVIDOR DE APLICAÇÃO

O servidor de aplicação deve ser o responsável por todos os processos que permitem

às workstations cliente viabilizarem a operação em cada posição de trabalho. Nesse

servidor devem ser instalados os seguintes módulos de aplicação:

Ø Meteorologia;

Ø Auxílios rádio à navegação aérea;

Ø Auxílios luminosos;

Ø Sincronização de hora;

Ø Automatização de cortinas;

Ø Automatização de iluminação interna;

Ø Acionamento de alarme de emergência;

Ø Visualização de câmeras de vídeo;

Ø Visualização de publicações;

Ø Controle de acesso à Cabine da Torre;

Ø Visualização de quadro de avisos.

Sempre que necessário devem ser adicionados recursos de comando/supervisão tanto

nos sítios remotos quanto nas telas das posições de trabalho como previsão para

equipamentos com instalação definida. Essas previsões (provision for) podem ser incluídas

nas telas de trabalho caso não disturbem a operação normal. Essas previsões devem ser

definidas no projeto executivo de acordo com o planejamento de implantação de

equipamentos/sistemas da INFRAERO.

Todos os módulos de aplicativos devem mostrar nas suas telas específicas um

símbolo ou ícone que demonstre inequivocamente que a aplicação específica está ativa e

operando normalmente. Essa informação tem como objetivo confirmar o funcionamento

normal do SITC e impedir a utilização de um dado não atualizado.

3.1.1.1 METEOROLOGIA

O módulo de meteorologia deve obter as informações processadas pela estação

meteorológica existente e apresentar as informações de uso das posições de controle de

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 18/56

tráfego nas telas dos monitores em uma janela específica. As posições de trabalho devem

mostrar essas informações como uma porção da área de visualização do monitor.

Os dados fornecidos pela estação meteorológica devem ser apresentados como

strings de dados com a informação processada de cada sensor meteorológico. A estação

deve disponibilizar os dados por meio da mensagem Avimet. Essa mensagem deve ter

todas as informações vindas dos sensores já processadas.

Adicionalmente devem ser tratados os dados provenientes do tetômetro isolado que

deve ser incorporado ao aplicativo.

O aplicativo de meteorologia deve apresentar em uma tela com as seguintes

informações:

Ø Direção e velocidade do vento;

Ø Pressão;

Ø Temperatura e umidade;

Ø Precipitação pluviométrica;

Ø Tempo presente (PW);

Ø Altura das bases das nuvens.

Em especial para a EMS deve ser providenciada por meio da empresa VIASALA-

HOBECO, fornecedora da estação, a ativação do aplicativo METDATA nos processadores

da EMS para obtenção dos dados necessários e a configuração de mais uma porta no

dispositivo terminal server para a duplicação das informações que devem ser utilizadas pelo

SITC.

Os dados provenientes do sítio meteorológico de emergência atual e futuro devem ser

visualizados por meio de monitores específicos para direção e velocidade do vento. Está

previsto a inclusão de mais um sítio de emergência que deve ser incluído no projeto

executivo.

A visualização da tela de meteorologia deve atender os requisitos operacionais

estabelecidos no Anexo 3 da ICAO, e ser acessível em todas as posições de trabalho.

Na época de confecção deste Projeto Básico não existia RVR nem sítio meteorológico

na cabeceira 31, no Aeroporto de Belo Horizonte/Pampulha.

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 19/56

3.1.1.1.1 DETALHAMENTO DAS INFORMAÇÕES VISUALIZADAS

3.1.1.1.1.1 INDICADOR DA ROSA DOS VENTOS

A direção e a velocidade do vento de cada sensor devem ser apresentadas

graficamente em um único indicador da rosa dos ventos. O indicador da rosa dos ventos

deve ser de fácil leitura, com uma indicação em ponteiro gráfico distinto e visível para a

direção do vento em graus (1-360°) ao redor da beira do círculo. A velocidade do vento deve

ser apresentada em nós.

O indicador da rosa dos ventos deve ter as seguintes funcionalidades:

Ø Velocidade e direção para vento instantâneo, incluindo indicação de velocidade

máxima e mínima e as variações de direção nos últimos cinco segundos;

Ø Velocidade e direção médias nos últimos dois minutos, incluindo as variações máxima

e mínima nos últimos dois minutos;

Ø Velocidade e direção médias nos últimos dez minutos, incluindo as variações máxima

e mínima nos últimos dez minutos;

Ø Capacidade para mudar a visualização no indicador da rosa dos ventos, entre as

apresentações instantâneas, dois minutos e dez minutos, de acordo com os itens

anteriores. O modo de apresentação escolhido deve ser claramente indicado no centro

do indicador da rosa dos ventos;

Ø Valores máximo e mínimo da direção do vento, conforme itens anteriores, devem ser

apresentados geograficamente como “ponteiro de direção do vento” no indicador da

rosa dos ventos, ou seja, as variações de 5 segundos devem ser graficamente

apresentadas ao longo do círculo do indicador da roda dos ventos;

Ø Valores máximo e mínimo da velocidade do vento devem ser apresentados como

números não decimais, arredondados no indicador da rosa dos ventos;

Ø Após o reinicio da interface com o sensor de vento, qualquer valor existente da

variação do vento em 2 e 10 minutos, que chegue por meio de da interface externa,

deve ser atualizado para 2 e 10 minutos respectivamente;

Ø As advertências e alarmes recebidos de qualquer interface externa do sistema de

medição de vento devem ser apresentados com indicações audível e visual no monitor

das informações meteorológicas do Sistema Integrado de Torre, em todas as posições

operacionais.

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 20/56

3.1.1.1.1.2 INDICADOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA

O monitor das informações meteorológicas do SITC deve processar e apresentar as

seguintes informações, conforme recebidas da interface externa:

Ø Temperatura do ar (°C);

Ø Temperatura da RWY (°C);

Ø Ponto de orvalho (°C);

Ø Pressão/QNH(Hpa);

Ø Pressão/QFE (Hpa).

As advertências e alarmes recebidos de qualquer interface externa dos sistemas de

medição de pressão e temperatura devem ser apresentados com indicações audível e visual

no monitor das informações meteorológicas do SITC, em todas as posições de trabalho.

3.1.1.1.1.3 INDICADOR DE RVR

Na época de confecção deste Projeto Básico não existia RVR no Aeroporto de Belo

Horizonte/Pampulha.

3.1.1.1.2 TELA DE APRESENTAÇÃO DA METEOROLOGIA

A tela de apresentação dos dados meteorológicos deve ser o mais semelhante

possível à tela do sistema meteorológico existente. O leiaute da tela deve ser semelhante à

Figura 6.

Figura 6 - Apresentação dos Dados Meteorológicos

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 21/56

3.1.1.2 AUXÍLIOS RÁDIO À NAVEGAÇÃO AÉREA (NAVAIDS)

Os auxílios rádio que devem ser integrados ao SITC são:

Ø LOCALIZER;

Ø DME;

Ø VOR;

Ø NDB BHZ.

Os auxílios rádio devem ser interligados ao SITC por meio de interfaces específicas e

devem poder permitir a monitoração e controle, quando isso for necessário à posição de

trabalho.

O processamento das informações dos auxílios rádio executada pelo sistema nativo

não deve ser alterado de modo a não inserir parâmetros não previstos pelo fabricante. O

SITC deve utilizar os sistemas de processamento para permitir os mesmos efeitos do

sistema existente.

3.1.1.2.1 ITENS DE SUPERVISÃO E COMANDO - ILS

O SITC deve disponibilizar para os controladores da Torre as supervisões e comandos

pertinentes ao controle do Localizer e DME associado. Para tal as informações vindas dos

sítios com os sensores devem ser interligadas ao SITC para tratamento e visualização.

As informações mostradas na tela devem incluir a visualização normal com botões de

cor verde, situação de atenção (warning) em cor amarela e alarme em cor vermelha. Cada

alteração de status deve ser acompanhada com sinal visual e sonoro em todas as posições

de trabalho com a janela da aplicação ativa. A janela principal deve conter botões para

conhecimento do alarme (ACK) e desligamento do alarme sonoro (SILENC).

A janela com as informações de status deve ficar sempre presente. As janelas de

comando de RESET e ON/OFF só devem ser abertas quando os botões correspondentes

na janela principal forem acionados. Após a execução de um comando as janelas auxiliares

devem ser fechadas pelo operador.

O SITC deve disponibilizar para os controladores da torre as supervisões e comandos

disponibilizando os seguintes indicações ou comandos:

Ø Link de conexão com o sistema remoto;

Ø Liga / desliga;

Ø Operação normal;

Ø Operação em alerta;

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 22/56

Ø Alarme de falha de operação.

3.1.1.2.2 ITENS DE SUPERVISÃO - VOR E NDB

Esses auxílios devem apresentar a situação de status de funcionamento do sistema de

acordo com o padrão do sistema. Devem ser fornecidos e instalados na Sala Técnica do

GNA/TWR um monitor para o VOR e outro para o NDB. Esses monitores devem receber o

status dos auxílios e permitir sua interligação com o SITC para permitir a supervisão. Esses

monitores devem indicar a presença de portadora e modulação e no caso de falha

disponibilizar uma saída de alarme.

A tela de apresentação da monitoração dos auxílios rádio deve ser semelhante à

apresentada na Figura 7. As telas adicionais de RESET e ON/OFF devem ser abertas por

meio dos botões específicos da tela principal devendo permanecer fechadas durante a

operação normal. A INFRAERO deve decidir se os controladores de voo terão acesso aos

comandos de RESET e ON/OFF.

Figura 7 - Tela de Montiroração/Comando dos Auxílios Rádio

Na época da confecção deste Projeto Básico não existiam outros auxílios rádio. No

entanto, está prevista a instalação de um DVOR/DME que, se confirmada, deve ser incluído

no projeto executivo. Considerando que o sistema previsto deve ser um equipamento

THALES a interligação com o SITC deve ser feita com o monitor RCMSU THALES por meio

de uma ligação serial com o Serial Server do SITC.

3.1.1.3 AUXÍLIOS LUMINOSOS - AFL (AIRFIELD LIGHTING)

Os auxílios luminosos são os dispositivos de auxílio ao pouso, decolagem e orientação

de localização e encaminhamento existentes no aeródromo. Esses dispositivos podem ter

brilho ajustável ou não. Os auxílios luminosos existentes no Aeroporto de Belo

Horizonte/Pampulha são:

Ø Luzes de pista (LP);

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 23/56

Ø Luzes de taxi (TWY);

Ø Farol de aeródromo.

O módulo AFL deve ser o responsável pela apresentação na tela da posição de

trabalho de uma imagem sinótica de todos os recursos existentes com os devidos botões de

acionamento de liga/desliga e/ou variação de brilho, leiaute das pistas de pouso e táxi,

posição esquemática das luminárias em relação à posição real, pista em uso etc. Os

comandos gerados pelo SITC devem ser acompanhados do retorno da confirmação da

efetiva execução do comando.

O SITC deve permitir o acionamento dos auxílios existentes nas condições de uso do

aeródromo. A INFRAERO pode definir comandos não existentes para permitir o

acionamento pré-estabelecido dos níveis de brilho de acordo com normas e recomendações

e em condições específicas de visibilidade ou meteorológicas.

As telas de visualização devem apresentar para o operador as condições normais de

operação dos seguintes parâmetros:

Ø Link de conexão com o sistema remoto, e

Ø Condição de operação local ou remota.

3.1.1.3.1 COMANDO DOS AUXÍLIOS LUMINOSOS COM REGULAGEM DE BRILHO

O acionamento dos reguladores de brilho de corrente constante (RCC) deve ser feito

diretamente nos RCC, atuando nas contatoras. Devem ser instaladas na subestação do

GNA/TWR (SE GNA/TWR) as interfaces do sistema SITC, composta de PLC e demais

componentes necessários à atuação dos comandos. Adicionalmente devem ser obtidas do

próprio RCC as indicações de atuação do comando executado. Os componentes PLC

devem ter comandos por interfaces inteligentes em protocolos de comunicação abertos tipo

MODBUS. Os PLC devem ser comandados diretamente pelo SITC sem a necessidade de

interfaces controladoras no sistema central.

Os componentes remotos de controle devem se comunicar com o sistema central por

meio de ligações físicas por intermédio de cabos de rede Cat 6A F/UTP. Associados aos

controladores remotos devem existir interfaces de isolamento (relés de bobina ou estado

sólido) para evitar que qualquer distúrbio nos elementos comandados possa interferir no

funcionamento dos controladores. Todos os controladores devem ser alimentados por fontes

industriais. A alimentação dos quadros de interface remota deve ser feita por energia não

ininterrupta, se existente, ou por meio de no-break online (mini-UPS) dimensionado para a

carga do sistema.

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 24/56

O módulo AFL deve permitir a manutenção de condições de brilho pré-determinados

no caso da perda do link de comunicação com o SITC. A escolha dos brilhos pré-

determinados deve ser feita pela autoridade responsável pela navegação aérea, para cada

um dos RCC.

O módulo AFL deve permitir a manutenção das condições operacionais mesmo com a

perda de um PLC de controle. Para isso devem ser utilizados PLC duplicados com

características de self-monitoring em configuração principal/reserva, permitindo a comutação

de um módulo defeituoso para outro.

O módulo AFL deve exibir uma indicação inequívoca da operação local ou remota,

essa última, quando por motivos de manutenção ou verificação, o sistema esteja sendo

comandado a partir da subestação.

3.1.1.3.2 COMANDO DOS AUXÍLIOS LUMINOSOS SEM REGULAGEM DE BRILHO

O farol rotativo de aeródromo deve ser comandado por meio de da interface PLC a ser

instalada para comando dos reguladores de brilho.

3.1.1.3.3 TELA DE APRESENTAÇÃO DOS COMANDOS E SUPERVISÃO AFL

As posições de trabalho devem mostrar a tela de comando/supervisão do AFL como

uma porção da área de visualização do monitor do SITC.

3.1.1.3.4 RECURSOS GERAIS

Toda e qualquer comutação de componentes do sistema motivada por falha deve

produzir um alarme sonoro e visual nas posições de trabalho.

A janela principal deve conter botões para conhecimento do alarme (ACK) e

desligamento do alarme sonoro (SILENC).

O módulo AFL deve exibir indicação visual de pista interditada por meio da mudança

de cor na imagem sinótica.

A tela de controle e monitoração dos auxílios luminosos deve ser semelhante à

apresentada na Figura 8.

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 25/56

Figura 8 - Tela de Montiroração dos Auxílios Luminosos

3.1.1.4 SINCRONIZAÇÃO DE HORA

Todos os servidores devem ser sincronizados com a base de tempo oficial da

INFRAERO fornecida por servidor de hora da web ou GPS. A conexão entre o servidor de

aplicações do SITC e o ponto de rede para acesso da hora obtida por meio de servidor web

deve ser feita por intermédio do firewall.

A informação da hora sincronizada deve apresentar a indicação de que a

sincronização está ativa.

A tela de informação de hora deve ser semelhante à apresentada na Figura 9.

Figura 9 - Tela de Apresentação da Hora

3.1.1.5 ALARME DE EMERGÊNCIA - CRASH ALARM

O módulo de alarme de emergência deve proporcionar um botão na tela de todos os

monitores das posições operacionais permitindo o acionamento do alarme de emergência.

Esse alarme deve ser feito com o acionamento de uma sirene no edifício SCI.

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 26/56

Adicionalmente devem ser instalados dois botões exclusivos para as posições TWR e

Supervisor, como reserva, de modo a aumentar a confiabilidade do sistema.

O aplicativo crash alarm deve prover uma janela adicional quando o botão é

pressionado solicitando a confirmação do acionamento para evitar um acionamento por

engano.

A tela de operação do crash alarm deve ser semelhante à apresentada na Figura 10.

Figura 10 - Tela de Apresentação do Alarme de Emergência - CRASH ALARM

3.1.1.6 APLICATIVO DE PUBLICAÇÕES, AVISOS E NORMAS

O módulo de publicações, avisos e normas deve disponibilizar uma janela com acesso

a essas informações em forma de figuras em formato “jpg” ou “jpeg”. As informações

arquivadas devem ser organizadas em pastas por tipo e selecionáveis por meio de botões

na própria janela.

A adição de uma nova imagem na tela de apresentação deve ser automática após o

armazenamento dessa imagem na pasta apropriada.

A tela de visualização de publicações, avisos e normas deve ser semelhante à

apresentada na Figura 11.

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 27/56

Figura 11 - Tela de Apresentação de Publicações e Avisos

3.1.1.7 APLICATIVO DE OPERAÇÃO DE CORTINAS

O módulo de operação de cortinas deve permitir o acionamento remoto por meio de

qualquer posição de trabalho podendo selecionar individualmente ou todas as cortinas ao

mesmo tempo por meio de botões na própria janela.

O comando das cortinas deve ser realizado pelo conjunto de PLC e relés, a ser

instalados na Cabine de Controle, interligados ao SITC por meio de módulo de interface de

rede diretamente aos switches da rede LAN por intermédio de cabos de rede Cat 6A F/UTP.

A especificação das cortinas, motores e acessórios faz parte do projeto de arquitetura

e elétrica nos documentos BH.22/201.75/02173 e BH.22/400.75/02182.

A tela de comando das cortinas deve ser semelhante à apresentada Figura 12.

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 28/56

Figura 12 - Tela de Comando das Cortinas

3.1.1.8 APLICATIVO DE CONTROLE DE ILUMINAÇÃO INTERNA

O módulo de iluminação interna deve controlar por meio de comandos de intensidade

(dimmer) as luminárias especializadas por meio de qualquer posição de trabalho podendo

selecionar grupos de luminárias correspondentes às áreas de trabalho. O ajuste de

intensidade deve ser feito por meio de botões na própria janela.

O comando das luminárias deve ser realizado pelo conjunto de PLC, dimmers e relés,

a ser instalados na Cabine de Controle, interligados ao SITC por meio de módulo de

interface de rede diretamente aos switches da rede LAN por intermédio de cabos de rede

Cat 6A F/UTP.

A especificação das luminárias, trilhos e acessórios faz parte do projeto de elétrica no

documento BH.22/400.75/02182.

A tela de operação das luminárias deve ser semelhante à apresentada na Figura 13.

Figura 13 - Tela de Comando da Iluminação Interna

3.1.1.9 APLICATIVO DE CONTROLE DE ACESSO

O módulo de controle de acesso deve permitir a visualização da porta de entrada do

ambiente de controle permitindo a identificação de quem for entrar no ambiente,

disponibilizando um botão para acionamento do controle de abertura da porta de entrada por

meio de qualquer posição de trabalho.

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 29/56

A tela de operação do controle de acesso deve ser semelhante à apresentada na

Figura 14.

Figura 14 - Tela de Visualização do Controle de Acesso

3.1.1.10 APLICATIVO DE QUADRO DE AVISOS

O módulo quadro de avisos deve permitir a visualização de mensagens instantâneas a

todas as posições de trabalho, possibilitando a veiculação de informações relevantes ao

serviço e emitir um alerta sonoro. Devem ser previstas as seguintes funções:

Ø Adicionar mensagens;

Ø Adicionar mensagens predefinidas;

Ø Deletar mensagem;

Ø Confirmar o recebimento;

Ø Silenciar o alarme.

A tela de operação do quadro de avisos deve ser semelhante à apresentada na Figura

15.

Figura 15 - Tela de Apresentação do Quadro de Avisos

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 30/56

3.2 APLICATIVO DE GERENCIAMENTO DE STRIP ELETRÔNICA

O SITC deve contar com aplicativo específico para gerenciamento de Strips

Eletrônicas integrado ao hardware do sistema e com as seguintes funcionalidades gerais:

Ø Automação de funções para simplificação e otimização de processos e incremento da

eficiência e segurança das operações;

Ø Substituição das fichas de progressão de voo de papel tradicionais por fichas

eletrônicas - EFPS (Electronic Flight Progression Strips);

Ø Integração da informação originada em um sistema aos demais, transitando de

maneira automática e instantânea;

Ø Criação de um banco de dados, tornando disponíveis informações em tempo real para

outros módulos do sistema;

Ø Comunicação instantânea em tempo real entre os módulos, proporcionando o

acompanhamento em tempo real de toda movimentação dos aeroportos;

Ø Fornecimento de dados para faturamento, estatísticas e gerenciamento (ATFM).

A aplicação deve prover módulos específicos para:

Ø TWR - Operação da Torre de Controle;

Ø SUP - Supervisão de órgãos ATS, confecção de LRO e briefings;

Ø MGM - Gerenciamento, pesquisas, relatórios oficiais e estatísticas;

Ø SAOP - Coordenação Torre / Centro de Operações;

Ø MON - Divulgação de informações sobre voos para setores específicos no aeroporto;

Ø FLD - Tratamento de dados de voo para Salas AIS.

3.2.1 MÓDULO TWR - TORRE DE CONTROLE

O módulo TWR deve substituir as fichas de progressão de voo de papel convencionais

por EFPS, cada uma delas representando uma aeronave e contendo as informações

relevantes de seu plano de voo, sendo digitalmente distribuídas entre as várias estações de

trabalho nas posições operacionais. O sistema deve suportar a operação de dez estações

de trabalho, para permitir a operação de várias posições operacionais e posições de

trabalho para supervisores e gerentes.

O módulo TWR deve ter as seguintes funcionalidades:

Ø Strips Eletrônicas configuráveis;

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 31/56

Ø Layouts de telas configuráveis;

Ø Edição de strip e planos de voo;

Ø Auxílios operacionais;

Ø Alertas visuais e/ou sonoros nos campos das strips, com possibilidade de

configuração;

Ø Agrupamento de posições operacionais;

Ø Tratamento de dados RPL, AFTN e AMHS;

Ø Integração com os sistemas AMHS, AFTN, X4000, SAGITÁRIO e BIMTRA do

DECEA, e SISO da INFRAERO;

Ø Integração com os módulos APP, MGM, SUP, SAOP, FLD e MON;

Ø Operação do sistema por meio de teclado, mouse ou tela touch-screen;

Ø Monitoramento remoto de recursos do sistema.

A tela de operação do Módulo TWR deve ser semelhante à apresentada na Figura 16.

Figura 16 - Tela do Módulo TWR

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 32/56

3.2.2 MÓDULO SUP - SUPERVISÃO DE ÓRGÃO ATS

O módulo SUP deve oferecer ao supervisor, chefe de equipe ou responsável pelo

turno de serviço em um órgão ATC, ferramentas específicas para que estes exerçam suas

atribuições com mais agilidade e eficiência.

O módulo SUP deve ter as seguintes funcionalidades:

Ø Relato de eventos em Livro de Registro de Ocorrências (LRO) eletrônico;

Ø Preenchimento de formulário de briefing para passagem de serviço;

Ø Acompanhamento da evolução do serviço nas posições operacionais;

Ø Obtenção de gráficos e relatórios;

Ø Leitura de observações postadas pelo módulo MGM;

Ø Consulta à documentação local, ATC/ATS;

Ø Controle da operacionalidade de equipamentos e outros sistemas.

A tela de operação do Módulo SUP deve ser semelhante à apresentada na Figura 17.

Figura 17 - Tela do Módulo SUP

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 33/56

3.2.3 MÓDULO MGM - GERENCIAMENTO DE ÓRGÃO ATS

O módulo MGM deve fornece ao gerente, chefe, adjunto ou outro responsável pelos

órgãos ATC, dotados dos módulos TWR, APP e/ou SUP, ferramentas específicas para

extração de dados para geração de gráficos, relatórios, estatísticas, além de outros recursos

para facilitar algumas tarefas das áreas administrativas e de pessoal.

O módulo MGM deve ter as seguintes funcionalidades:

Ø Leitura dos relatos de eventos do Livro de Registro de Ocorrências (LRO) eletrônico

preenchido por um supervisor/chefe de equipe/coordenador no módulo SUP;

Ø Leitura de formulários de briefings de passagem de serviço;

Ø Acompanhamento da evolução do serviço nas posições do módulo TWR;

Ø Obtenção de gráficos e relatórios;

Ø Postagem de observações relativas a relatos e mensagens no módulo SUP;

Ø Consulta à documentação local, ATC/ATS;

Ø Geração de escalas de serviço integrada ao módulo SUP;

Ø Gerenciamento de usuários dos módulos TWR, SUP, APP, FLD e SAOP do sítio;

Ø Acompanhamento da operacionalidade de equipamentos e outros sistemas.

A tela de operação do Módulo MGM deve ser semelhante à apresentada na Figura 18.

Figura 18 - Tela do Módulo MG

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 34/56

3.2.4 MÓDULO SAOP - COORD. COM OPERAÇÕES AEROPORTUÁRIAS

O módulo SAOP deve oferecer comunicação e coordenação simplificada entre Torre

de Controle de aeródromo e órgão de Cabine de Controle de Pátio ou Central de Operações

Aeroportuárias. Por meio de integração ao módulo TWR, o SAOP deve permitir que o seu

operador da Central de Operações Aeroportuárias acompanhe a evolução dos tráfegos

controlados pela Torre de Controle.

O módulo SAOP deve ter as seguintes funcionalidades:

Ø Previsão de chegada de tráfegos;

Ø Acompanhamento dos movimentos de saída e chegada;

Ø Transmissão e coordenação da alocação de posições de estacionamento.

A tela de operação do Módulo SAOP deve ser semelhante à apresentada na Figura

19.

Figura 19 - Tela do Módulo SAOP

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 35/56

3.2.5 MÓDULO FLD -TRATAMENTO DE DADOS DE VOO

O módulo FLD deve possibilitar ao operador da Sala AIS a troca de informações com o

módulo TWR instalado na Torre de Controle do aeródromo.

Esse módulo deve permitir a inserção de Strips Eletrônicas relativas às notificações de

voo diretamente no módulo TWR, de forma a evitar utilização de telefonia para comunicação

entre os órgãos.

O MÓDULO FLD deve possibilitar a observação, em tempo real, de informações de

condições do aeródromo, tais como; pista em uso; condição operacional; procedimentos em

uso e estimados de chegada e partida, poupando a coordenação entre esses setores toda

vez que uma mudança é efetuada ou uma informação é requerida.

3.2.6 INTEGRAÇÕES DO SISTEMA DE STRIP ELETRÔNICA COM SISTEMAS

EXTERNOS

Os sistemas descritos a seguir devem ser integrados ao aplicativo de gerenciamento

de Strips Eletrônicas.

3.2.6.1 BIMTRA

O BIMTRA é um banco de dados do DECEA, que funciona como um repositório

centralizado das informações de tráfego aéreo no Brasil. A integração com o BIMTRA deve

ser baseada no envio das informações dos movimentos em aeródromo registrados por meio

do módulo TWR. Atualmente a integração é baseada no envio de arquivos via FTP através

de uma rede IP (intranet ou link direto via satélite). Os arquivos são compactados,

encriptados e divididos em pacotes menores durante o envio para serem reunidos e

verificados no BIMTRA. O BIMTRA também faz o controle automático de reenvio de pacotes

em caso de falha na rede e/ou corrupção de arquivos.

O BIMTRA foi atualizado e as novas instalações do aplicativo devem poder adotar o

novo formato de integração baseada em TCP/IP e não mais em arquivo físicos.

3.2.6.2 X4000 - SAGITARIO (APP)

O X4000 é a aplicação em uso no Controle de Aproximação (APP). Esse sistema está

em fase de substituição no país pelo sistema SAGITARIO. A integração com o X4000 deve

ser baseada no envio de fichas de progressão dos voos de uma parte para a outra. O envio

dessas fichas de progressão de voo deve ser feito por meio de um link serial, interligando

diretamente os dois sistemas. Como contingência a integração com o X4000 pode ser feita

por meio da rede AFTN/AMHS quando o link serial não estiver disponível.

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 36/56

Os dados devem ser trocados entre os sistemas nas seguintes situações:

Ø Sentido Módulo TWR a X4000/SAGITARIO

o Todas as decolagens já autorizadas.

Ø Sentido X4000/SAGITARIO a Módulo TWR

o Todas as decolagens (com atualização de transponder);

o Todos os pousos.

Deve ser prevista ainda:

Ø Autorização remota de plano de voo (direta ou negociável);

Ø Solicitação de planos de voo;

Ø Atualização de ficha de progressão de voo (bi-lateral).

Na época da implantação do SITC deve ser avaliada a necessidade de integração com

o sistema SAGITÁRIO, uma vez que na época da emissão deste documento tal sistema não

estava operacional.

3.2.6.3 SISO

O Sistema Integrado de Soluções Operacionais - SISO é o sistema utilizado pela

INFRAERO para gerenciamento de operações aeroportuárias. A integração com o SISO

deve ser executada por meio de uma conexão direta pelo Módulo TWR no banco de dados

do SISO.

Os seguintes dados devem ser trocados entre os sistemas:

Ø Sentido Módulo TWR a SISO

o Horário estimado;

o Horário real do movimento;

o Localidade de origem;

o Localidade de destino;

o POB;

o Tipo da aeronave;

o Pista.

Ø Sentido SISO a Módulo TWR

o Posição de estacionamento das aeronaves;

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 37/56

o Indicação de ocupação da posição de estacionamento;

o Matrícula das aeronaves;

o Tipo do equipamento.

3.2.6.4 AFTN (CCAM) / AMHS

O aplicativo de gerenciamento de Strips Eletrônicas deve se comunicar por meio da

rede AFTN com diversos destinatários, e para isso deve utilizar o terminal de comunicação

em uso no local (InfraeroCom, Tecom, SGTAI ou similar). Esta integração deve ser feita por

intermédio de troca de arquivos entre os sistemas pelo pacote de arquivos do sistema

operacional/rede. O destinatário e remetente mais usuais são os Centros de Controle de

Área (ACC).

O padrão de AMHS adotado pela INFRAERO deve ser definido posteriormente no

projeto executivo.

3.2.6.5 SIGMA (CGNA)

O sistema deve obrigatoriamente se integrar ao SIGMA informando o andamento do

voo, bem como eventos de pouso e decolagem. A integração deve ser feita por meio de da

rede AMHS e/ou webservice.

3.2.7 TOPOLOGIA OPERACIONAL

O aplicativo deve ser composto de dois servidores onde devem ser instalados os

aplicativos de banco de dados e de módulos aplicativos e módulos de integração com outros

sistemas.

O aplicativo de gerenciamento de Strips Eletrônicas deve ser configurado com o

sistema de banco de dados tendo redundância de armazenamento para prover a mesma

disponibilidade do SITC.

As máquinas das posições de trabalho do SITC responsáveis pelas posições

operacionais da Torre de Controle devem ser compartilhadas com os aplicativos SITC e D-

ATIS.

As máquinas das posições de trabalho fora da Torre de Controle devem ser do tipo

desktop, ou seja, as CPU devem ficar junto com seus respectivos monitores, teclados e

mouses no próprio local de operação. Essas posições são as seguintes:

Ø Sala AIS - Posição de trabalho destinada a visualização e criação de planos por

operadores da sala AIS;

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 38/56

Ø APP - Posição de trabalho destinada aos controladores do Controle de Aproximação

para visualização e monitoramento da evolução dos movimentos das aeronaves sob o

controle da Torre;

Ø Gerente - Posição de trabalho destinada ao gerente e seu adjunto, para

acompanhamento dos livros de ocorrência, emissão de relatórios e pesquisas. (2

unidades);

Ø Controle de Operações Aeroportuárias, para visualização do sequenciamento adotado

pela Torre de Controle e para inserção de posições de estacionamento e matrícula das

aeronaves.

3.3 APLICATIVO D-ATIS

O aplicativo D-ATIS deve seguir as instruções da ICA 100-012 e AIC A - 06/2012 do

COMAER.

Por motivos de padronização e considerando que as duas funções são tratadas

pelo mesmo aplicativo, foi utilizado o termo “D-ATIS” tanto nas descrições da

transmissão de áudio via rádio VHF quanto nas transmissões digitais via DATALINK.

O sistema deve ser composto por servidores duplicados operando em redundância

com a saída de áudio para o sistema rádio aeronáutico em VHF-AM e disponibilização das

mensagens em formato digital para veiculação através da rede DATACOM do DECEA, sem

perda de informação no caso de uma comutação de servidores.

Devem ser previstos recursos de comutação da saída de áudio e do PTT de modo

que, caso não seja detectado áudio na saída de servidor principal, o sistema comute as

saídas de áudio e PTT para o servidor secundário. A detecção de áudio deve ser realizada

com detectores de fase tipo industrial ajustado para as tensões de trabalho.

Os detectores de áudio devem permitir o ajuste dos seguintes parâmetros:

Ø Tensão de trabalho - de acordo com a fonte de áudio;

Ø Histeresis - limites de atuação sobre a tensão de trabalho;

Ø Tempo de operação - tempo em que o relé não deve ser acionado nas variações do

áudio;

Ø Restabelecimento (reset) automático;

Ø Configuração do estado de saída dos contatos (NO-NC);

Ø Modo de monitoração de status - indicação de falha.

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 39/56

Os detalhes de interligação das interfaces com a estação integrada VHF e

componentes de comutação é mostrada no documento BH.22/400.75/02199.

Devem ser previstos recursos de armazenamento das mensagens transmitidas pelo

período previsto na legislação. O sistema deve poder receber informações METAR/SPECI

e/ou MET REPORT e compor automaticamente os campos requeridos de informações

meteorológicas.

A mensagem deve poder ser preparada em qualquer posição de trabalho e a tela deve

preencher todo o campo do monitor.

O sistema D-ATIS deve poder abrir a janela em condição Master na primeira execução

de modo que uma segunda execução do aplicativo necessariamente seja aberta na

condição de Slave de modo que não seja possível a manipulação simultânea.

A tela de trabalho deve ter seus campos na língua inglesa devido à utilização mais

frequente nessa língua dos termos aeronáuticos e sua simplificação.

A tela do D-ATIS deve ser semelhante à mostrada na figura 20.

Figura 20 - Tela do D-ATIS

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 40/56

3.3.1 DESCRIÇÃO DAS FUNCIONALIDADES

3.3.1.1 MODOS DE OPERAÇÃO

O sistema deve poder preparar as mensagens D-ATIS de modo manual,

semiautomático ou automático. Esses modos não podem ser utilizados simultaneamente. A

difusão da mensagem mesmo em modo automático só pode ser realizada com a aprovação

do responsável por sua emissão.

3.3.1.1.1 MODO MANUAL

No modo manual todos os campos de informações meteorológicas devem ser

preenchidos pelo operador. Os campos de texto devem aparecer com fundo amarelo. O

texto inserido deve ser apresentado em preto. Se o texto inserido for diferente daquele

transmitido pela última vez o texto deve aparecer em laranja.

3.3.1.1.2 MODO SEMI-AUTOMÁTICO

No modo semiautomático os campos das informações de meteorologia devem ser

atualizados automaticamente com os dados recebidos de uma fonte externa por exemplo:

METAR ou METREPORT. Os campos relevantes devem ter o fundo cinza e as letras em

preto, conforme Figura 21. Não deve ser possível mudar esses campos nesse modo de

operação.

Figura 21 - D-ATIS - Campo das Informações de Meteorologia

Os demais campos devem ter o fundo cinza claro e as letras em preto. Esses campos

devem ser preenchidos pelo operador e o conteúdo não pode ser modificado em

consequência de uma alteração dos campos de meteorologia devido à atualização de sua

fonte.

Quando a atualização dos campos de informações meteorológicas produzir valores

diferentes das transmitidas pela última vez as letras devem aparecer em laranja. Uma vez

acionada a transmissão da mensagem D-ATIS, esses campos devem ter suas letras

modificadas para a cor preta.

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 41/56

3.3.1.1.3 MODO AUTOMÁTICO

As funções do modo automático devem ser as mesmas do modo semi-automático,

porém, o sistema deve transmitir a mensagem automaticamente sempre que houver alguma

atualização decorrente de sua fonte.

3.3.1.2 CHAVES DE FUNÇÕES

3.3.1.2.1 FUNÇÃO MASTER E SLAVE

O aplicativo D-ATIS deve ter dois botões de chaves denominados MASTER e SLAVE.

Ao iniciar o aplicativo deve ser visualizado no modo SLAVE (o botão MASTER deve ficar

cinza). Ao acionar o modo MASTER o botão correspondente ficará com o fundo na cor

amarela definindo essa opção. Quando o botão MASTER tiver o fundo cinza deve ser

impossível preencher qualquer campo. Essa situação deve ser ativada se o operador

desativar o modo MASTER ou for perdida a conexão com o servidor D-ATIS.

 MASTER SLAVE

Figura 22 - D-ATIS - Funções MASTER E SLAVE

3.3.1.2.2 FUNÇÃO STAND BY

Deve ser previsto a função STAND BY de modo que seja possível transmitir

mensagens de status de atualização da mensagem D-ATIS. Deve ser possível transmitir

essas mensagens enquanto o operador efetua uma atualização caso seja de seu interesse.

As mensagens devem ser as seguintes:

Ø “STAND BY, INFORMATION BEING UPDATED” (para a mensagem em inglês);

Ø “INFORMAÇÃO DE ESPERA, SENDO ATUALIZADO” (para a mensagem em

português).

Nessa condição o botão correspondente deve ficar piscando.

Figura 23 - D-ATIS - Função STAND BY

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 42/56

3.3.1.2.3 FUNÇÃO STATUS

Deve ser previsto um botão de STATUS que deve mudar de coloração no caso de

algum alarme do sistema. Podem ser previstas cores diferentes (por exemplo, laranja e

vermelho) associadas a alarmes em diferentes níveis.

Figura 24 - D-ATIS - Função STATUS

3.3.1.2.4 FUNÇÃO VIEW PRESENT

A função VIEW PRESENT (EDIÇÃO ATUAL) deve permitir ao operador voltar à

mensagem atual enquanto estiver editando uma nova mensagem. Ao pressionar o botão

uma segunda vez rerorna-se a edição da mensagem no mesmo ponto em que se

encontrava.

Para evitar a retransmissão da mensagem D-ATIS corrente a função de transmissão

deve estar desabilitada enquanto a função VIEW PRESENT estiver ativada.

Figura 25 - D-ATIS - Função VIEW PRESENT

3.3.1.2.5 FUNÇÃO RESET

A função RESET deve permitir restabelecer a mensagem D-ATIS. Sua ativação não

deve afetar a última mensagem transmitida.

Figura 26 - D-ATIS - Função RESET

3.3.1.2.6 FUNÇÃO PLAY (OUVIR)

A função PLAY deve permitir ouvir a mensagem D-ATIS (inglês e português) uma só

vez por meio de um alto-falante local.

Figura 27 - D-ATIS - Função PLAY

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 43/56

3.3.1.2.7 FUNÇÃO STOP

A função STOP deve permitir cancelar a escuta da mensagem.

Figura 28 - D-ATIS - Função STOP

3.3.1.2.8 FUNÇÃO TRANSMIT

A função TRANSMIT deve permitir a mensagem da tela em voz e transmiti-la para o

transmissor.

Figura 29 - D-ATIS - Função TRANSMIT

3.3.1.3 CAMPOS DE INFORMAÇÃO

Os campos de informação devem ser preenchidos manualmente ou automaticamente

por meio de janelas tipo drop-down. Algumas opções devem ser apresentadas em língua

inglesa.

3.3.1.3.1 TIME (HORA)

Deve ser previsto um campo para informação da hora sincronizada com a hora do

SITC. Esse campo deve admitir somente cinco caracteres para a hora no formato HH:MM.

Figura 30 - D-ATIS - Campo da Informação da Hora

3.3.1.3.2 EXPECT APPROACH (APROXIMAÇÃO ESPERADA)

Deve ser prevista uma janela tipo drop-down com as opções de aproximação

esperada.

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 44/56

Figura 31 - D-ATIS - Janela tipo Drop-Down com Opções de Aproximação

3.3.1.3.3 RUNWAY IN USE (PISTA EM USO)

Deve ser prevista uma janela tipo POP-UP com as opções de pista em uso.

Figura 32 - D-ATIS - Janela tipo Pop-Up com Opções de Pista

3.3.1.3.4 RUNWAY CONDITION AT (HORA INFORMADA DA CONDIÇÃO DA PISTA EM

USO)

Deve ser prevista uma janela com a hora da informação de pista em uso. Esse campo

deve admitir somente cinco caracteres para a hora no formato HH:MM.

Figura 33 - D-ATIS - Janela com a Hora informada da Pista em uso

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 45/56

3.3.1.3.5 TRANSITION LEVEL (NÍVEL DE TRANSIÇÃO)

O aplicativo D-ATIS deve calcular e apresentar o nível de transição baseado nas

informações de QNH recebidas.

Figura 34 - D-ATIS - Janela com Nível de Transição

3.3.1.3.6 OTHER ESSENTIAL OPERATIONAL INFORMATION (INFORMAÇÕES

ADICONAIS)

Deve ser previsto um campo para inclusão de textos livres. Devem estar disponíveis

no dicionário do D-ATIS as abreviações de uso corrente que devem ser automaticamente

pronunciadas nas duas línguas: por exemplo a letra <C> deve ser transmitida como

“charlie”.

Figura 35 - D-ATIS - Janela para Inclusão de Textos Livres

3.3.1.3.7 WIND AND DEGREES (DIREÇÃO DO VENTO)

Deve ser previsto um campo para a introdução de direção do vento. A informação de

direção de vento deve ser preenchida com três dígitos e com incrementos de 10 graus

conforme mostrado na Tabela 1.

Tabela 1 - Preenchimento das Informações de Direção do Vento

INTERVALO INCREMENTO

010-360 10 GRAUS

Figura 36 - D-ATIS - Janela para Inclusão da Direção do Vento

3.3.1.3.8 KNOTS (VELOCIDADE DO VENTO)

Deve ser previsto um campo para a introdução da velocidade do vento. A informação

da velocidade do vento deve ser preenchida com dois ou três dígitos. Quando os campos de

direção de vento e velocidade do vento estiverem vazios ou preenchidos com 000 e 00

respectivamente, a mensagem transmitida pelo D-ATIS deve ser:

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 46/56

Ø “WIND CALM” (VENTO CALMO)

Figura 37 - D-ATIS - Janela para Incusão da Velociadade do Vento

3.3.1.3.9 MAXIMUM KNOTS (MÁXIMA VELOCIDADE)

Deve ser previsto um campo para a introdução da velocidade máxima do vento. A

informação da velocidade do vento deve ser preenchida com dois ou três dígitos.

A velocidade máxima do vento não deve ser apresentada a não se que seu valor seja

10 nós maior que a velocidade média.

Figura 38 - D-ATIS - Janela para Incusão da Velocidade Máxima do Vento

3.3.1.3.10 VARIABLE BETWEEN (VARIAÇÃO DO VENTO)

Deve ser previsto um campo para a introdução da variação da direção do vento. Essa

informação deve ser preenchida com dois ou três dígitos e incrementos de 10 graus

conforme mostrado na Tabela 2.

Tabela 2 - Preenchimento das Informações de Variação do Vento

INTERVALO INCREMENTO

010-360 10 GRAUS

Figura 39 - D-ATIS - Janela para Inclusão da Variação do Vento

3.3.1.3.11 VARIABLE WIND (VENTO VARIÁVEL)

Deve ser previsto um campo para informação de vento variável. Os campos de

informação de vento, exceto o campo KNOTS (VELOCIDADE DO VENTO), devem ser

desativados e a mensagem D-ATIS a ser transmitida concernente ao vento deve ser “WIND

VARIABLE XX KNOTS” (VENTO VARIÁVEL XX NÓS). Onde for necessário o termo

“DEGREES” (GRAUS) deve ser substituído por “VARIABLE” (VARIÁVEL).

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 47/56

Quando o botão VARIABLE WIND (VENTO VARIÁVEL) for ativado deve ser

impossível ativar ao mesmo tempo o botão “RAPID CHANGE IN WIND” (MUDANÇA

RÁPIDA NO VENTO).

Figura 40 - D-ATIS - Janela para Informações de Vento Variável

3.3.1.3.12 RAPID CHANGE IN WIND (MUDANÇA RÁPIDA NO VENTO)

Deve ser previsto um campo para indicação de uma mudança rápida no vento.

Quando esse botão for selecionado as informações concernentes a direção e velocidade do

vento devem ser substituídas e a mensagem transmitida pelo D-ATIS deve ser:

Ø “RAPID CHANGE IN WIND” (MUDANÇA RÁPIDA NO VENTO)

Quando o botão “RAPID CHANGE IN WIND” (MUDANÇA RÁPIDA NO VENTO) for

ativado deve ser impossível ativar ao mesmo tempo o botão VARIABLE WIND (VENTO

VARIÁVEL).

Figura 41 - D-ATIS - Janela para Informações de Mudança Rápida no Vento

3.3.1.3.13 RAPID CHANGE IN WEATHER (MUDANÇA RÁPIDA NO TEMPO)

Deve ser previsto um campo para indicação de uma mudança rápida no tempo.

Quando esse botão for selecionado as informações de visibilidade e outros dados de

meteorologia devem ser substituídas e a mensagem transmitida pelo D-ATIS deve ser:

Ø “RAPID CHANGE IN WEATHER” (MUDANÇA RÁPIDA NO TEMPO)

Figura 42 - D-ATIS - Janela para Informações de Mudança Rápida no Tempo

3.3.1.3.14 VISIBILITY (VISIBILIDADE)

Deve ser previsto um campo para inserção da visibilidade. Esse campo deve ser

preenchido com quatro dígitos.

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 48/56

Figura 43 - D-ATIS - Janela para Inserção da Visibilidade

Apesar do maior valor possível ser 9999 a mensagem D-ATIS deve ser transmitida

para esse valor como:

Ø “ONE ZERO KILOMETER” (UNO ZERO QUILÔMETRO)

3.3.1.3.15 SECTOR (VISIBILIDADE NO SETOR)

Deve ser previsto um campo tipo drop-down menu para descrição da visibilidade em

cada setor. Esse campo deve ser preenchido com quarto dígitos.

Figura 44 - D-ATIS - Janela para Descrição da Visibilidade por Setor

3.3.1.3.16 RUNWAY VISUAL RANGE (RVR)

Deve ser previsto um campo para inserção do RVR com quatro dígitos e associado ao

range do RVR em um campo tipo drop-down menu. O campo de inserção do RVR deve ser

associado com as letras “M” para less than (menor que) e “P” para more than (maior que).

Figura 45 - D-ATIS - Janela para Inserção do RVR

Deve ainda ser previsto um campo tipo drop-down menu adicional para informação da

expectativa de mudança do RVR com as letras “U” para up (subindo), “D” para down

(descendo) e “N” para no change (sem mudança).

Os intervalos previstos para a informação e a resolução correspondente devem seguir

a Tabela 3:

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 49/56

Tabela 3 - Preenchimento das Informações de RVR

INTERVALO RESOLUÇÃO

010-360 25

400-800 50

800-1500 100

3.3.1.3.17 WEATHER (TEMPO PRESENTE)

Deve ser previsto um campo para a informação do tempo presente, a ser preenchido

com os códigos válidos. Deve permitir a inclusão de vários códigos separados por espaços e

os símbolos +/- para representar o nível de degradação.

Figura 46 - D-ATIS - Janela para Informações de Tempo Presente

3.3.1.3.18 CLOUDS (NUVENS)

Deve ser previsto um campo para a informação da formação de nuvens, a ser

preenchido com os códigos válidos ou texto abreviado. Deve permitir a inclusão de vários

códigos separados por espaços.

Figura 47 - D-ATIS - Janela para Informações de Formação de Nuvens

3.3.1.3.19 TEMPERATURE (TEMPERATURA)

Deve ser previsto um campo para informação da temperatura, a ser preenchido com

dois dígitos quando positiva e três dígitos quando negative, utilizando a letra “M” (minus)

para essa representação.

Figura 48 - D-ATIS - Janela para Informações de Temperatura

3.3.1.3.20 DEW POINT (PONTO DE ORVALHO)

Deve ser previsto um campo para informação da temperatura do ponto de orvalho, a

ser preenchido com dois dígitos quando positiva e três dígitos quando negative, utilizando a

letra “M” (minus) para essa representação.

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 50/56

Figura 49 - D-ATIS - Janela para Informações do Ponto de Orvalho

3.3.1.3.21 QNH

Deve ser previsto um campo para informação do QNH, a ser preenchido com quatro

dígitos.

Figura 50 - D-ATIS - Janela para Informações do QNH

3.3.1.3.22 TEMPLATE (MODELO)

Deve ser previsto um campo para apresentação de diversos textos pré-definidos. O

operador deve poder selecionar o texto a ser transmitido após o fechamento da janela por

meio de um botão específico (CLOSE TEMPLATE). Esse texto deve ser transferido para o

campo “OTHER PERTINENT INFORMATION”.

Figura 51 - D-ATIS - Janela para Apresentação de Templates

3.4 APLICATIVOS DE GERENCIAMENTO DO SISTEMA

O SITC deve ter aplicativos internos com acesso somente pela equipe técnica para

permitir uma análise do funcionamento normal do sistema e permitir realizar a verificação de

panes e executar a manutenção do sistema.

Essas aplicações devem estar disponíveis na posição de trabalho de manutenção na

Sala Técnica.

Devem ser previstos, no mínimo os aplicativos descritos a seguir.

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 51/56

3.4.1 APLICATIVO DE REGISTRO DE EVENTOS

O módulo de registro de eventos (Data Logging) deve permitir o armazenamento das

operações executadas pelos operadores das posições de trabalho além do status das

aplicações com o objetivo de avaliação, manutenção e investigação. Todas as operações

devem ser registradas incluindo a data e hora do evento, incluindo qual aplicação foi

acionada, seu status e situação do dado alterado. Essa aplicação deve estar disponível na

posição de trabalho de manutenção.

Cada posição de trabalho associada a uma worksation deve ser considerada com uma

instância. O módulo de log deve gravar todas as operações dessa instância e visualizar na

janela de controle.

A aplicação deve permitir a busca de eventos por data e instância:

Ø Aplicativos;

Ø Instância (que worksation executou um comando);

Ø Nome da instância (que tipo de ação);

Ø Evento (informação sobre que tipo de evento ocorreu);

Ø Status (informação do status de determinado evento, se disponível);

Ø Dados (Informação adicional sobre o status, se disponível).

Para cada item escolhido, devem ser mostradas as atividades e os resultados das

ações executadas e quando existente os dados e status.

Esse aplicativo deve permitir visualizar a execução de um comando, o retorno desse

comando (se disponível), o status do item comandado ou supervisionado e o valor de dados

disponíveis.

A tela de visualização do registro de operações deve ser semelhante à apresentada na

Figura 52.

Figura 52 - Tela de Apresentação do Controle de Eventos (Data Logging)

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 52/56

3.4.2 APLICATIVO DE MONITORAÇÃO TÉCNICA

O aplicativo de monitoração técnica deve permitir a visualização das conexões e

status dos demais aplicativos.

Deve ser possível visualizar instantaneamente as seguintes situações:

Ø Aplicação inicializando e ativa;

Ø Falha de comunicação com sistemas integrados;

Ø Falha de comunicação com componentes do SITC, como interfaces de rede, PLC,

módulos de controle etc.

Devem ser previstas janelas com cores indicativas do status de cada ponto monitorado

para alertar o técnico da condição atual além de alarme sonoro em cada alteração desse

status. Adicionalmente devem existir os botões de reconhecimento do alarme (ACK) e para

silenciamento do alarme.

A tela de visualização da monitoração técnica deve ser semelhante à apresentada na

Figura 53.

Figura 53 - Tela de Apresentação de Monitoração Técnica

4 DIAGRAMAÇÃO DAS TELAS DO SITC

As telas de uso de cada posição operacional devem ser diagramadas de modo a

privilegiar as funções de maior uso e a visualização imediata das informações críticas.

As funções menos utilizadas como, por exemplo, os aplicativos de operação de luzes

e cortinas, devem ser minimizadas. Para acesso dessas janelas deve ser utilizada a janela

de MENU de tamanho menor para não poluir a tela.

A tela do aplicativo de gerenciamento de Strip Eletrônica deve ocupar toda a área do

monitor possibilitando uma visualização mais clara.

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 53/56

A tela do aplicativo D-ATIS deve ocupar toda a área do monitor possibilitando uma

visualização mais clara.

Ao se iniciar o serviço e logando-se em uma posição específica, o SITC deve abrir

todos os aplicativos de utilização e preencher a tela com as janelas de uso normal da

posição logada. Isso deve permitir uma maior agilidade de trabalho e dispor ao operador as

janelas necessárias do trabalho cotidiano.

A seguir são apresentadas as configurações propostas para o Aeroporto de Belo

Horizonte/Pampulha. A definição final dessa configuração deve ser confirmada no projeto

executivo de acordo com os interesses e conveniências da INFRAERO.

4.1 POSIÇÃO TWR / ASSISTENTE DE TWR / APOIO

MONITOR SITC 1

APLICATIVOS ABERTOS NO LOGIN:

Ø JANELA MENU

Ø METEOROLOGIA

Ø NAVAIDS

Ø CÂMERA DE ACESSO À TORRE

Ø MENSAGENS INSTANTÂNEAS

Ø HORA

Ø CRASH ALARM

APLICATIVOS ABERTOS NA JANELA MENU

APENAS DURANTE A UTILIZAÇÃO:

Ø COMANDO DA ILUMINAÇÃO

Ø COMANDO DE CORTINAS

Ø PUBLICAÇÕES

MONITOR SITC 2

APLICATIVOS ABERTOS NO LOGIN:

Ø GERENCIADOR DE STRIP ELETRÔNICA

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 54/56

4.2 POSIÇÃO SOLO

MONITOR SITC 1

APLICATIVOS ABERTOS NO LOGIN:

Ø JANELA MENU

Ø METEOROLOGIA

Ø NAVAIDS

Ø CÂMERA DE ACESSO À TORRE

Ø MENSAGENS INSTANTÂNEAS

Ø HORA

Ø CRASH ALARM

APLICATIVOS ABERTOS NA JANELA MENU

APENAS DURANTE A UTILIZAÇÃO:

Ø COMANDO DA ILUMINAÇÃO

Ø COMANDO DE CORTINAS

Ø PUBLICAÇÕES

MONITOR SITC 2

APLICATIVOS ABERTOS NO LOGIN:

Ø GERENCIADOR DE STRIP ELETRÔNICA

MONITOR CÂMERAS

APLICATIVOS ABERTOS NO LOGIN:

Ø GERENCIADOR DE VÍDEO

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 55/56

4.3 POSIÇÃO AUTORIZAÇÃO DE TRÁFEGO

MONITOR SITC 1

APLICATIVOS ABERTOS NO LOGIN:

Ø JANELA MENU

Ø METEOROLOGIA

Ø NAVAIDS

Ø CÂMERA 1

Ø CÂMERA 2

Ø HORA

Ø CRASH ALARM

APLICATIVOS ABERTOS NA JANELA MENU

APENAS DURANTE A UTILIZAÇÃO:

Ø COMANDO DA ILUMINAÇÃO

Ø COMANDO DE CORTINAS

Ø PUBLICAÇÕES

MONITOR SITC 2

APLICATIVOS ABERTOS NO LOGIN:

Ø GERENCIADOR DE STRIP ELETRÔNICA

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INFRAERO BH.22/400.92/02201/02 FL 56/56

4.4 POSIÇÃO SUPERVISOR

MONITOR SITC 1

APLICATIVOS ABERTOS NO LOGIN:

Ø JANELA MENU

Ø METEOROLOGIA

Ø NAVAIDS

Ø CÂMERA 1

Ø CÂMERA 2

Ø HORA

Ø CRASH ALARM

APLICATIVOS ABERTOS NA JANELA MENU

APENAS DURANTE A UTILIZAÇÃO:

Ø COMANDO DA ILUMINAÇÃO

Ø COMANDO DE CORTINAS

Ø PUBLICAÇÕES

MONITOR SITC 2

APLICATIVOS ABERTOS EM SITUAÇÃO ÚNICA:

Ø D-ATIS

OBSERVAÇÃO: O APLICATIVO D-ATIS DEVE

SER ABERTO EM UMA JANELA OCUPANDO

TODA A ÁREA DO MONITOR. PODEM SER

ABERTAS 02 INSTÂNCIAS DO APLICATIVO MAS

SOMENTE UMA PODE MANIPULAR E

TRANSMITIR AS MENSAGENS. QUALQUER

POSIÇÃO PODE UTILIZAR O APLICATIVO

MONITOR SITC 2

APLICATIVOS ABERTOS NO LOGIN:

Ø GERENCIADOR DE STRIP ELETRÔNICA