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Apostila de Auxiliar de bibliote ca –

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Apostila de Auxiliar de biblioteca

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– Livro Post23 DE DEZEMBRO DE 2011 / GUSTAVO HENN / 310 COMENTÁRIOSS

Apostila atualizada em 22 dezembro 2010.O concurso de auxiliar de biblioteca

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da UFAL teve 6143 inscritos para 305 5 vagas. Recebi muitos comentários em busca de material. Conheço apenas, especificamente, o livro da Thesaurus que já comentei em outro post.

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Resolvi aproveitar o feriado de São João para escrever algo sobre cada tópico, a fim de “dar uma luz” sobre o que significa cada um deles, afinal, acredito que a grande maioria dos candidatos não é da área e, talvez, tenha pouco

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hábito de frequentas bibliotecas. Não sei até que ponto ajudará, mas a idéia é apenas apontar caminhos.De qualquer forma, é bom que fique claro que este texto é básico, geral, e possui omissões. Procurei escrever da forma

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mais simples e direta possível, e, se ficar bom, pode ser que eu continue desenvolvendo ao longo do tempo.Como as provas para nível fundamental costumam ser mais diretas, uma leitura

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atenta do enunciado faz muita diferença.Este é o primeiro livro-post deste blog. E irei publicando e atualizando na medida dos acréscimos feitos. Espero terminar antes da prova.

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Atualizei com o programa do concurso para auxiliar de biblioteca da UEPB. Espero que possa ajudar os candidatos.BASICÃO DE AUXILIAR DE BIBLIOTECA1. Bibliotecas: tipos e conceitos;

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Definição do Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia (CUNHA e CAVALCANTI. Briquet de Lemos, 2008): “Coleção de material impresso ou manuscrito, ordenado e organizado com o propósito de estudo e pesquisa ou de leitura

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geral ou ambos. Muitas bibliotecas também incluem coleções de filmes, microfilmes, discos, vídeos e semelhantes que escapam à expressão “material manuscrito ou impresso”.É bom saber que Biblioteca significa

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algo como “Caixa de livros”, da junção dos radicais Biblio (Livro) e Thek (caixa). A Biblioteca atual pode ser chamada de Unidade de Informação, Centro de Informação, Centro de Documentação, entre outras denominações.

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Existem basicamente 5 tipos de bibliotecas: Escolar, Universitária, Especializada, Pública e Nacional.A Biblioteca Escolar é aquela que serve à escola, entendendo-se escola como a instituição de ensino fundamental e

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médio, destinada a servir a alunos e professores.A Biblioteca Universitária, como o nome já indica, é aquela que serve aos propósitos das universidades e instituições de ensino superior, estando

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também por isso ligada ao tripé Ensino, Pesquisa e Extensão. Em universidades de grande porte, é comum existir a Biblioteca Central e Bibliotecas Setoriais ligadas à ela, formando assim um Sistema de Bibliotecas (SIBI).

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A Biblioteca Especializada é aquela que foca em alguma área ou público específico, também chamada de biblioteca especial. Entre os exemplos de biblioteca especializada, destacam-se as

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bibliotecas jurídicas e de centros de pesquisa.A Biblioteca Pública, aqui entendida como Pública Estadual ou Pública Municipal, é aquela que tem como objetivo servir à coletividade e é mantida por recursos

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públicos. Possui acervos gerais, mais focados em literatura de lazer e fontes de informação como dicionários e enciclopédias. As Bibliotecas Públicas Estaduais, em muitos estados brasileiros, são responsáveis pelo

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depósito legal estadual.A Biblioteca Nacional é a biblioteca mais importante de um país e é a responsável por sua memória bibliográfica. A Fundação Biblioteca Nacional, é a

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responsável pelo depósito legal e pela bibliografia brasileira. Teve origem na biblioteca real, que chegou ao país em 1810 e foi aberta ao público em 1814. Fica no Rio de Janeiro, na Avenida Rio Branco, e

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é belíssima. Vale a visita.2. Estrutura física da biblioteca;Aqui, entendo estrutura física como a estrutura organizacional, e a organização funcional como o que cada setor faz. Como exemplo de

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estrutura, coloco o organograma abaixo da UFRRJ.

É bastante simples. Uma parte é responsável pelos usuários, e a outra parte, pelo acervo.

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3. Organização funcional da biblioteca;A biblioteca, como vimos acima, é divida em setores para atender ao usuário e para atender ao acervo. As principais seções (setores) da biblioteca são:

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Administração – é responsável pela administração geral. Ou seja, recursos humanos, segurança, finanças, planejamento, controle, correspondências, etc.Desenvolvimento de coleções – é o setor

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responsável pelo acervo da biblioteca, ou melhor, pelo desenvolvimento da coleção de documentos da biblioteca. É dividido em dois (em geral):1- Seleção, que se responsabiliza por selecionar os livros e

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documentos que a biblioteca precisa e deseja para melhorar sua coleção, tanto qualitativamente quanto quantitativamente.A seleção que busca incorporar acervo à biblioteca chama-se seleção positiva. A

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seleção que busca retirar acervo da biblioteca, ou descartar, é chamada seleção negativa.2 – Aquisição, que irá implementar as decisões da seleção, ou seja, irá efetivamente adquirir os documentos

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selecionados pelo setor de seleção. A aquisição pode ser de 3 formas: compra, que será por assinatura para periódicos e por licitação no caso de órgãos publicos. Permuta, ou seja, troca de materiais entre instituições. E doação,

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ou seja, quando a biblioteca recebe os documentos gratuitamente. Neste caso, é preciso avaliar criteriosamente se os livros doados realmente servem para o uso da biblioteca.Registro – é o setor responsável por tornar

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os livros e documentos patrimônio da biblioteca. Cada livro/documento ira receber o seu número de tombo e vários carimbos para assegurar a propriedade do exemplar.

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PT (Processos técnicos) - é o setor que irá tratar o documento, aplicando técnicas da biblioteconomia para classificar, indexar e catalogar.Preservação, conservação e restauração – é o setor

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responsável por periodicamente avaliar o estado físico das obras e retirar da circulação os exemplares danificados, a fim de restaurá-los ou encaderná-los.Referência – é o setor responsável por

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atender o usuário. É o cartão de visitas da biblioteca. É o primeiro contato do usuário com o a biblioteca.Circulação – Como o próprio nome indica, é o setor responsável pela circulação do acervo, ou seja, empréstimo e

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devolução dos livros. Normalmente, está ligado ao setor de referência pois faz parte do atendimento ao usuário. Além do empréstimo, que é a retirada do livro pelo usuário, e da devolução, este setor realiza também a

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cobrança dos livros em atraso (por carta, telefone ou mesmo e-mail), reserva dos livros que estão emprestados e a renovação do empréstimo, ou seja, um novo prazo para ficar com o livro. De uns tempos pra cá este

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serviço vem melhorando por conta dos softwares de automação. Na UFAL, o software usado é o Pergamum.4. Acervo:Segundo o Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia (CUNHA e CAVALCANTI. Briquet

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de Lemos, 2008): Acervo é um “conjunto de documentos conservados para o atendimento das finalidades de uma biblioteca: informação, pesquisa, educação e recreação”. Também é sinônimo de coleção.

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Em suma, acervo é tudo que é documento dentro da biblioteca (essa definição é minha mesmo).4.1. seleção/aquisição: Como vimos mais acima, o acervo é formado através de um processo de Formação e desenvolvimento de

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coleção. Esse processo é formado pela etapa de seleção, que irá dizer quais documentos devem ser adquiridos de acordo com os desejos e necessidades da biblioteca, e que é de bom senso estar de acordo com a Política

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de Formação e Desenvolvimento e com a Política de Seleção da Biblioteca. E a etapa de aquisição será responsável por efetivar as escolhas da seleção, ou seja, adquirir, seja por compra, permuta (troca, que

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normalmente se dá entre duplicatas que as bibliotecas possuem) ou doação (que pode ser solicitada, ou seja, a Biblioteca envia um pedido de doação a uma instituição, editora, ou mesmo ao próprio autor).

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4.2 Tratamento técnico:Tratamento técnico, ou processo técnico, é a atividade que irá tratar o documento com as técnicas da biblioteconomia para representação do documento (catalogação) e do

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conteúdo (classificação e indexação).4.2.1 Catalogação: a catalogação é o processo de descrição do documento para a criação de um catálogo. Cada documento será catalogado a partir de um código de

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catalogação – o código em vigor e mais utilizado no mundo inteiro é o AACR2 – Regras de Catalogação Anglo Americanas segunda edição, que está em edição revista e é publicado aqui no Brasil pela FEBAB.

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Vejamos o exemplo de ficha catalográfica abaixo:

Note que todas as informações são voltadas para descrever o documento. Então você sabe autor, título,

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número de páginas, ISBN, e de quais assuntos, de forma geral, trata, entre outras informações.O nome do autor sempre será colocado com o último nome na frente, p.ex.:Silva, João dos Santos.

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Mas caso o último nome indique parentesco, a entrada será pelo penúltimo nome seguido do parentesco (sobrinho, neto, junior, filho, etc.). Exemplo: João dos Santos Silva Sobrinho terá entrada por:

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Silva Sobrinho, João dos Santos.A catalogação se divide em duas partes: acesso (entrada) e descrição física. O acesso irá dizer quais os pontos de acesso para o documento. Existem dois tipos de entrada: principal e

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secundárias. O autor lá no alto da ficha é a entrada principal. E as demais entradas, embaixo da ficha, são as entradas secundárias.Antes do nome do autor deverá ir na ficha o número de Cutter correspondente, que

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deverá ser retirado da Tabela de Cutter-Sanborn. A tabela é usada da seguinte forma. A entrada será por Silva, João da. Devemos então encontrar na tabela o número correspondente a SIL, que é 581. Logo, o

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número será S581. Após esse número, irá entrar a primeira letra da primeira palavra do título, exclui-se artigo, em minúscula. Se o título começar com A Arte de Estudar, o cutter será S581a.4.4.2 Classificação: Classificar é atribuir

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uma classe (um assunto) ao livro. E isso é importante numa biblioteca, pois cada livro será classificado sob um único assunto, ainda que composto por vários assuntos. Para tanto, as bibliotecas adotam em geral dois

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esquemas de classificação. A Classificação Decimal de Dewey e a Classificação Decimal Universal. As duas tem muito em comum. A CDU, que é baseada na CDD, dá mais liberdade ao classificador. Mas o

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mais importante, como não poderia deixar de ser, são as classes. Ambas dividem o conhecimento em 10 classes principais, por isso são chamadas de classificações decimais. E há apenas uma pequena diferença entre elas,

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nas classes 4 e 8, que na CDD continuam como sempre foram, mas na CDU a classe 4 está vaga enquanto que a 8 abriga além de literatura, linguística.As principais classes da CDU podem ser acessadas clicando nos nomes.

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Por exemplo, um livro de Literatura Brasileira será classificado em869.3 na CDD e em 869(81) na CDU. Note que a raiz é a mesma, 869, mas o uso das tabelas é diferente para cada caso.

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O número da classificação, ou número da notação ou somente notação, irá aparecer junto ao Cutter e possíveis informações sobre edição, exemplar ou coleção, no número de chamada. Logo, o número de chamada,

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utilizando CDU, para um livro de literatura brasileira, vamos usar no exemplo Gabriela, cravo e Canela de Jorge Amado, será:869(81)A481gO número de chamada será colocado na etiqueta que fica na

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lombada do livro, e é o que permite a identificação do livro na estante.

4.4.3 Indexação: Indexar vem do termo Index, que significa índice. Índice é ” Lista dos elementos

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identificadores de um documento, (autor, assunto, titulo, etc.) dispostos em determinada ordem para possibilitar seu acesso. ” (Marisa Bräscher Basílio Medeiros) e podem ser também” Produto da indexação, como

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instrumento de pesquisa autônomo ou complemento de outro. “Maria Alexandra Miranda Aparício. Aqui vale dizer a diferença entre indexação e catalogação. A indexação representa o conteúdo, o tema, a catalogação

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representa a parte física, ela descreve.Em termos práticos, indexar é representar o documento por meio de palavras. Peguemos como exemplo o livro Português para Concursos, de Renato Aquino(livro aliás que recomendo toda vida).

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Quais palavras nós usaríamos para representar seu conteúdo? Português e Concursos são duas prováveis. Mas poderíamos utilizar também Língua Portuguesa, Gramática, Testes, Provas, enfim. O

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indexador irá decidir quais palavras serão usadas com base na política de indexação da biblioteca, no público-alvo da indexação, e nos instrumentos que tiver em mãos (vocabulários controlados).

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4.4.4 Preparação física do livro: Cada livro será devidamente etiquetado com o número de chamada e carimbado, antes de ir para o acervo. Isso irá ajudar a identificar a propriedade do livro em caso de extravio. Nas bibliotecas que

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possuem sistemas de segurança, cada livro receberá um alarme.A maioria das bibliotecas costuma colocar o número do tombo no exemplar, em alguns casos, ainda se coloca data de aquisição.

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Além dos carimbos e etiquetas, também podem ser colocados bolso e (não lembro como chama) uma “folha de devolução”, onde é carimbada a data em que o livro deve ser entregue. Tanto um quanto outro são mais comuns em

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sistemas não automatizados.Aqui vai um link para um bom material de processamento técnico.5. Armazenagem da documentação, preservação do acervo;

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Os livros são guardados nas estantes de acordo com sua classificação, no que se chama de ordem relativa. Ou seja, a ordem do livro é relativa ao seu assunto. É preciso atentar para a correta ordem de

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arquivamento do sistema decimal utilizado pela biblioteca.Além da ordem relativa, existe a ordem fixa, ou sistema de localização fixa. Se diz fixa pois cada livro tem o seu lugar garantido e preservado

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na estante. Tipo – Corredor X, Estante 3, Prateleira 4, Posição 7 (este é apenas um exemplo ilustrativo). Quando o livro é retirado do seu local, é colocado um objeto para guardar o seu lugar. Esse objeto é chamado de

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“fantasma”. Outro ponto importante sobre localização fixa é que, em geral, as bibliotecas que a utilizam trabalham com os acervos fechados ao público. Apenas os funcionários é que tem acesso ao acervo. Faz sentido

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pois para um usuário interessado em um assunto específico é muito mais difícil achar livros daquele assunto, pois os livros estão agrupados pelo acaso e não pelo assunto.

Preservação do acervo são os cuidados

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tomados para que os livros tenham longa vida. Evitar comida na biblioteca é um dos mais importantes. Outro ponto importante é manusear os livros com cuidado. Retirar o livro da estante com a o polegar e o indicador

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e não puxando pela lombada. Entre outros.6. Catálogos: tipos e referências;Catálogo é o local onde estão ordenadas as fichas catalográficas. Se for automatizado, então existirá apenas um. Se for manual, existirá vários, cada

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um com um tipo de entrada diferente.Existem dois tipos de catálogo manual: os do público, ou externos, e os auxiliares, ou internos. Os primeiros, como o nome indica, servem para o uso dos usuários da bibliotecas. Os

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segundos, para fins de uso interno pelo pessoal da biblioteca.Em geral, ainda hoje, é possível encontrar nas bibliotecas três tipos de catálogo externo. De nome de autor, de título e de assunto. O catálogo de autor também pode ser

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chamado de catálogo onomástico. O de título, de catálogo didascálico. E o de assunto, catálogo ideográfico.Esses catálogos podem ser organizados: Alfabeticamente Como um todo, com todas as entradas (autor, título e assunto) em um único catálogo, chamado de catálogo dicionário. Com três catálogos diferentes, um para cada tipo de entrada.

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Ou podem ser organizados sistematicamente, com as entradas organizadas pelo número de classificação.Já os catálogos internos podem ser: De identidade, organizado pelos nomes dos autores e entidades. De assuntos, organizado pelos assuntos dos livros. Catálogo de número de classificação Catálogo de séries e títulos uniformes Catálogo decisório, que organiza as decisões tomadas pela biblioteca concernentes à catalogação.

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Catálogo topográfico, que é o catálogo utilizado para fins de inventário da biblioteca, pois é organizado pela número de chamada dos livros. Catálogo oficial, que é uma réplica dos catálogos externos, mas inclui apenas o ponto de acesso principal. Catálogo de registro, para fins de controle do patrimônimo da biblioteca. Atualmente, a maioria das bibliotecas utiliza o livro de tombo para isso.

7. Serviços aos usuários:Serviços aos usuários são os serviços prestados pela bibliotecas às pessoas que usam a biblioteca, os usuários. Os usuários são

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basicamente de 2 tipos: os reais, que efetivamente usam a biblioteca e seus serviços; e os potenciais, que podem vir a usar a biblioteca. Cabe a biblioteca atender as demandas tanto dos usuários reais quanto dos

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potenciais. Para isso, ela oferece vários serviços, a saber.7.1 Treinamento, orientação e consulta: Quando o usuário chega à biblioteca, principalmente aqui no Brasil, é um alumbramento, um espanto. Ainda tem

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muita gente, mesmo em cidades grandes, que nunca foi em uma biblioteca. Por isso, a maior parte da atenção de treinamento, orientação e consulta é voltada para ensinar essas pessoas a utilizar os recursos e serviços da biblioteca da forma

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mais completa possível. Isso vai desde de ensinar como encontrar um dicionário na organização das estantes da biblioteca até ensinar como fazer uma busca por ordem alfabética de uma

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palavra em um dicionário.Bibliotecas universitárias se deparam com a necessidade constante de treinar e orientar os usuários, especialmente os calouros (muitos dos quais estão indo pela

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primeira vez em uma biblioteca na universidade), no uso do sistema de gerenciamento de livros (como fazer uma busca por título, por autor, por assunto, como identificar a data, como saber se o livro está disponível,

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etc.) e depois de encontrar o livro no sistema, como encontrá-lo nas estantes.É comum as bibliotecas oferecerem visitas guiadas, para uma ambientação inicial com os novos alunos.

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Nas bibliotecas que não possuem sistemas informatizados, o treinamento para o uso do catálogo é essencial.7.2 referência (ou serviço de referência): é o intermediário entre o acervo e o usuário. O

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usuário quando se depara com a biblioteca precisa de referência, por isso esse nome. (Para alguns autores, e eu concordo com essa linha de pensamento, todos os serviços voltados para os usuários estão dentro

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do serviço de referência. Mas isso é apenas a minha visão.) Afinal de contas, como encontrar a informação que você quer diante de um mundo de documentos? É preciso de ajuda.O serviço de referência tem por base a 4ª lei

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de Ranganathan, e aproveito para colocar todas aqui:1 – Os livros são para usar2 – A cada leitor o seu livro3 – A cada livro o seu leitor4 – Poupe o tempo do leitor

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5 – A biblioteca é um organismo em crescimentoPor poupar o tempo do leitor, entende-se se esforçar para que o tempo entre a solicitação do usuário ao sistema e a sua resposta seja mínimo. Para tanto, as

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bibliotecas cada vez mais investem em sistemas automatizados, por um lado, e em treinamento de pessoal, por outro.O serviço de referência também pode ser feito à distância. O que dá mais comodidade ao usuário. Em geral, as

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bibliotecas oferecem telefone, para receber críticas e sugestões e tirar dúvidas, e e-mail ou formulários web para solicitações mais detalhadas. Neste caso, pode ser chamado de serviço de referência virtual ou digital.

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Serviço de referência é o serviço responsável pelo atendimento do usuário na biblioteca. É, de forma simples, a ponte entre o acervo informacional da biblioteca e o usuário que pretende encontrar alguma informação ali. O

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primeiro trabalho sobre serviço de referência data de 1876, nos EUA. A origem do Serviço de Referência está diretamente ligada à urbanização e à industrialização, que fez com que as grandes cidades

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recebessem pessoas sem o mesmo grau de cultura e letramento daquelas que frequentavem bibliotecas até então. Isso fez com que os bibliotecários passassem a se preocupar em como atender melhor

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pessoas que muitas vezes sequer sabiam ler.Dennis Grogan, um dos principais autores sobre o tema, coloca 8 etapas para o processo de referência, a saber:O problema: o processo é iniciado

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com um problema que atrai a atenção de um usuário;A necessidade de informação: explicitação do problema pelo usuário, seja por necessidade de conhecer e compreender, seja por curiosidade ou

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qualquer outro motivo;A questão inicial: o usuário formula a questão e solicita auxílio do bibliotecário; inicia-se o processo de referencia, que compreende duas fases: a análise do problema e a localização das

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respostas às questões;(grifo nosso)A questão negociada: o bibliotecário solicita esclarecimentos sobre a questão inicial para atender satisfatoriamente a necessidade do usuário;A estratégia de busca:

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o bibliotecário analisa minuciosamente a questão, identificando seus conceitos e suas relações, para traduzi-la em um enunciado de busca apropriado à linguagem de acesso ao acervo de informações; a seguir, são escolhidos os

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vários caminhos possíveis para o acesso às fontes especificas para responder a questão apresentada.O processo de busca: estabelecimento de estratégias flexíveis que comportem mudança de curso

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para otimizar a busca;A resposta: para a maioria dos casos será encontrada uma resposta, porém isso não constitui o fim do processo, pois a resposta encontrada pode não ser a esperada;A solução: o

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bibliotecário e o usuário devem avaliar se o resultado obtido é suficiente para finalizar o processo de busca.7.3 Clipping (ou clipagem): É uma atividade que consiste em fazer leituras de jornais, revistas e periódicos em geral a

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fim de selecionar matérias de interesse para a instituição ou para os usuários individualmente.7.4 Pesquisas e levantamentos bibliográficos: É uma das atribuições mais importantes da biblioteca e, mais nas

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bibliotecas especializadas, constitui boa parte das solicitações. Consiste em executar pesquisas para os usuários sobre temas específicos nas fontes de informação disponíveis às bibliotecas. Levantamento

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bibliográfico é um sinônimo para “o que tem sobre determinado assunto” ou “o que tem de determinado autor” na biblioteca. Isso é muito comum. O que tem sobre história do Brasil? Então será feito um levantamento

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bibliográfico a fim de identificar a bibliografia disponível na biblioteca sobre o tema, incluindo não apenas livros, mas artigos de periódicos e demais documentos.7.5 DSI (disseminação seletiva da

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informação): É o serviço que leva a informação ao usuário, ou seja, dissemina a informação selecionada para a pessoa que precisa/deseja receber a informação.Em geral, o usuário tem um cadastro na

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biblioteca em que indica seus interesses, e a biblioteca envia informações selecionadas para ele.7.6 Empréstimo(Circulação).: É o serviço de circulação dos exemplares (documentos) do

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acervo. Em geral, toda biblioteca tem um balcão de empréstimo/devolução, com sistema automatizado ou não, em que o usuário leva o livro que quer levar, preenche as informações necessárias, e leva o

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livro para casa durante o período permitido de empréstimo. Caso o usuário deseja ficar mais tempo com o livro, poderá renová-lo caso não esteja reservado, no caso de sistemas automatizados é possível fazer isso sem

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ir presencialmente na biblioteca. E caso o usuário queira pegar um livro que está emprestado, poderá fazer a reserva do livro. Também aqui, em caso de sistema automatizado, a reserva pode ser feita pelo próprio sistema.

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8. Controle bibliográfico ISBN.Criado em 1967 e oficializado como norma internacional em 1972, o ISBN – International Standard Book Number – é um sistema que identifica numericamente os

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livros segundo o título, o autor, o país e a editora, individualizando-os inclusive por edição.O sistema é controlado pela Agência Internacional do ISBN, que orienta e delega poderes às agências nacionais. No Brasil,

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a Fundação Biblioteca Nacional representa a Agência Brasileira desde 1978, com a função de atribuir o número de identificação aos livros editados no país.A partir de 1º de

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janeiro de 2007, o ISBN passou de dez para 13 dígitos, com a adoção do prefixo 978. O objetivo foi aumentar a capacidade do sistema, devido ao crescente número de publicações, com suas edições e formatos.

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livros com edição de 2006 deverão ser editados com ISBN de 10 dígitos e também com de 13 dígitos (ambos deverão constar no verso da folha de rosto);livros com edição de 2007 só poderão ser

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editados com ISBN de 13 dígitos.Deve-se atribuir ISBN:A cada edição de uma publicação;A cada edição em idioma diferente de uma publicação;A cada um dos volumes que integram uma obra em mais de

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um volume e também ao conjunto completo da obra (coleção);A toda reedição com mudança no conteúdo(texto) da obra;A cada tipo de suporte, tipo de formato, tipo de acabamento e tipo de capa;

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As reimpressões fac-similares;As separatas (desde que apresentem títulos e paginação próprios);OBS:A reimpressão pura e simples de um livro NÃO requer outro ISBN;Mudança na cor da

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capa, formato de letras e correção ortográfica do texto da obra, NÃO requer outro ISBN.As normas também estão disponiveis no Manual do Editor“A Atribuição do ISBN não implica no depósito legal automático da obra.

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Depois de ter o número do ISBN atribuído, um exemplar da obra publicada deve ser encaminhado para o Depósito Legal da Biblioteca Nacional.”Uma vez atribuído a uma publicação, um ISBN nunca poderá ser reutilizado para

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identificar outra publicação.Almanaque: publicação normalmente editada todos os anos/anualmente contendo uma grande variedade de fatos de natureza heterogênea (efemeridade, anedotas, informações

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sobre festividades e feriados, informações estatísticas e as vezes um calendário em comum).Ano de Publicação: indicação do ano, mês e dia, quando houver, quando a obra for publicada.Anuário: publicação

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em série que é editada anualmente, em geral tem caráter estatístico, contém um resumo de atividades, informações diversassobre assuntos técnicos.Autor(es): pessoa(s) física(s) responsável(eis) pela

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criação do conteúdo intelectual ou artístico de uma publicação.Autor(es) entidade(s): instituição(ões), organização(ões), empresa(s), comitê(s), comissão(ões), evento(s), entre outros, responsável(eis) por

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publicações em que não se dintingue autoria pessoal.Co-Edição: edição entre duas ou mais editoras;Copirraite (copyright): proteção legal que o autor ou responsável (pessoa física ou jurídica) tem sobre a

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sua produção intelectual, científica, técnica, cultural ou artísitica.Dados Internacionais de Catalogação na Publicação(CIP): conhecida como ficha catalográfica.É o registro das informações que

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identificam a publicação na sua situação atual, no verso da folha de rosto.Edição: todos os exemplares produzidos a partir de um original ou matriz. Pertencem à mesma edição de uma publicação todas as

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sua impressões, reimpressões, tiragens etc, produzidas diretamente por outros métodos, sem modificações, independentemente do período decorrido desde a primeira publicação.Editora: casa

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publicadora, pessoa(s) ou instituição(ões) responsável(eis) pela produção editorial de uma publicação.Editoração: conjunto de atividades funcionais de um editor, isto é: a seleção, programação, e comercialização dos

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originais.Exemplar: cada unidade impressa de uma publicação;Folha de Rosto: folha que contém os elementos essenciais à identificação da publicação, assim como: autor, título, subtítulo, edição, local,

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editora e data.Miolo: conjunto de folhas, reunidas quase sempre em cadernos, que formam o corpo da publicação.Organizador: pessoa física que reune em uma só obra, trabalho de outras pessoas.Reedição: edição

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diferente da anterior, seja por modificações feitas no conteúdo, na forma ou na apresentação da publicação ou seja por mudança de editor.Cada reedição recebe um número de ordem: 2ª edição, 3ª edição etc.

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Reimpressão: nova impressão da publicação, sem modificação no conteúdo ou na forma de apresentação (exceto correções de erros de composição ou impressão), não constituindo nova edição.

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edição atualizada / edição revista: permanece o mesmo número de ISBN e também a mesma edição. edição ampliada / edição aumentada: permanece o mesmo número de ISBN e será a mesma edição.

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anuário: publicação anual destinada ao relato de assuntos, em diversos campos da atividade humana, no período de 12 meses ( é um periódico e recebe ISSN)brochura: livro de papel molecoletânea: conjunto

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selecionado de obrascapa dura: acoplagem de um papel fino, tecido, percaluz, couro sintético etc. em um cartão de maior gramatura (acima de 1250g/m2)Apresentação do ISBNO ISBN deve ser escrito

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ou impresso, precedido pela sigla ISBN, a cada segmento separado por hífen.EX: ISBN 978-85-333-0946-5Impressão do número do ISBNNo verso da folha de rostoNo pé da 4ª capa, do

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lado direito junto a lombadaUm ISBN é como o código postal de um livro. Tem 13 dígitos – antes de 2007 eram 10 – que precedem a sigla ISBN e pode ler-se na parte inferior da contracapa, junto ao código de barras, e na

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primeira página onde se referem todos os dados referentes aos direitos de autor. Estes dígitos dividem-se em cinco grupos separados através de espaços ou hífenes – o manual de ISBN recomenda o uso de hífens.

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1ª Parte – Group Country Identifier: Diz respeito ao país de origem do livro;2ª Parte – Publisher Identifier: Código identificativo do editor do livro;3ª Parte – Title Identifier: Código identificativo do título

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do livro ou da edição4ª Parte – Check Digit: Dígito de validação.O primeiro grupo corresponde ao prefixo Bookland que se representa nos livros como 978. O segundo grupo corresponde ao identificador do país, área geográfica ou

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linguística – a Portugal corresponde o número 972. O terceiro grupo é o prefixo editorial e é um número atribuído pela agência responsável pela gestão do ISBN num determinado país ou área territorial. O identificador do título é

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o grupo seguinte, e a sua função consiste em determinar um número para uma edição específica de cada publicação. O último grupo é odígito de controlo, um número que surge através de uma operação matemática

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e que garante a individualização perfeita de cada ISBN.Se escolheres um ISBN do Bubok para o seu livro, terá o prefixo editorial do Bubok.Se preferir tratar por si do ISBN, a Agência de ISBN irá atribuir-lhe um ISBN de auto-edição.

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NBRISO2108: Informação e documentação – Número Padrão Internacional de Livro (ISBN)9. Controle bibliográfico ISSN.O ISSN – Número Internacional Normalizado para

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Publicações Seriadas (International Standard Serial Number) é o identificador aceito internacionalmente para individualizar o título de uma publicação seriada, tornando-o único e definitivo. Seu uso é definido pela norma

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técnica internacional da International Standards Organization ISO 3297.O ISSN é operacionalizado por uma rede internacional, e no Brasil o Instituto Brasileiro de Informação em

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Ciência e Tecnologia – IBICT atua como Centro Nacional dessa rede.O ISSN identifica o título de uma publicação seriada em circulação, futura (pré-publicação) e encerrada, em qualquer idioma ou

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suporte físico utilizado (impresso, online, CD-ROM etc).O ISSN é composto por oito dígitos, incluindo o dígito verificador, e é representado em dois grupos de quatro dígitos cada um, ligados por hífen, precedido sempre por

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um espaço e a sigla ISSN.Exemplo: ISSN 1018-4783.O editor interessado no registro de suas publicações seriadas, poderá obter o formulário e instruções de solicitação do ISSN nesta home page, ou

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solicitá-los ao Centro Brasileiro do ISSN, IBICT.Os editores não são legalmente obrigados a ter um ISSN mas há muitas vantagens em se ter um ISSN para suas publicações seriadas.Como o sistema do

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ISSN é internacional e cada ISSN é único, um ISSN pode identificar uma publicação seriada independentemente de seu idioma ou país de origem fazendo a distinção entre publicações seriadas com o mesmo nome ou

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títulos semelhantes.O ISSN é usado onde a informação sobre publicações seriadas necessita ser registrada e comunicada com precisão (ordens de compra, pesquisas em base de dados, etc.).O ISSN proporciona um

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método eficiente e econômico de comunicação entre editores, fornecedores e compradores de publicações seriadas. Proporciona, também, um ponto de acesso útil aos catálogos de editores, diretórios comerciais, inventários

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automatizados, bibliografias, etc.O ISSN é amplamente usado em bases de dados automatizadas na organização, recuperação e transmissão de dados sobre publicações seriadas.O ISSN é amplamente

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usado por bibliotecas para identificar, ordenar e processar títulos de publicações seriadas.Publicações que têm ISSN fazem parte dos registros de publicações seriadas mantido pelo Centro

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Internacional do ISSN, em Paris.O que é uma publicação seriada?Publicação seriada é uma publicação editada em partes sucessivas que pretende ser continuada indefinidamente. Cada

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edição de uma publicação seriada tem uma designação numérica e/ou designação cronológica (volume, número e ano de publicação) distinguindo cada uma das edições individuais da publicação, com intenção de ser

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continuada indefinidamente.Podem ser publicados em qualquer mídia (impresso, CD-ROM, via internet, etc.). Se uma publicação seriada for editada em mais de uma mídia, um ISSN é requerido para cada formato em

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que a publicação é editada.Ver também Publicação SeriadatopoQuais são os tipos de publicações seriadas?Publicações seriadas incluem periódicos, magazines, jornais, anuários, (tais como

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livros do ano, relatórios anuais e diretórios, etc.) memórias, anais de congressos, publicações de sociedades e séries monográficas.Para periódicos impressos o local do ISSN é na capa ao alto no canto direito

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Para periódicos online deve aparecer na primeira tela da revista, ao alto no canto direito.Para periódicos em CD-ROM deve aparecer na capa e no rótulo ao alto no canto direito, além da tela de apresentação.

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O ISSN (International Standard Serial Number), Número Internacional Normalizado para Publicações Seriadas (português brasileiro) ou Número Internacional Normalizado das Publicações em Série

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(português europeu), é o identificador de publicações seriadas aceito internacionalmente. Seu uso é definido pela norma técnica ISO 3297:2007 – Information and documentation –

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International standard serial number (ISSN).10. Circulação do material bibliográfico: empréstimo, devolução, consulta, etc.Circulação do material bibliográfico entende-se como a circulação

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do acervo da biblioteca entre a sua comunidade. Essa circulação se dá através do empréstimo de livros aos indivíduos da comunidade, com tempo estipulado para ser devolvido para que outros possam tomá-lo emprestado. Existe

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uma sequência lógica aqui.1 – O usuário irá fazer uma consulta ao catálogo da biblioteca. As bibliotecas universitárias, quase sempre, possuem um sistema de bibliotecas para gestão de seus catálogos, e oferecem

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um catálogo em linha (OPAC).2 – Após encontrar o livro na base, o usuário irá verificar se o livro está disponível para empréstimo. Se o livro estiver disponível, o usuário irá localizá-lo nas estantes para realizar o empréstimo

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(caso o acervo da biblioteca seja fechado, ou seja, sem acesso para os usuários, o livro deverá ser solicitado no balcão). Se o livro não estiver disponível o usuário deve identificar a razão. Se o livro não puder ser

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emprestado, pode ser feita uma consulta local. Se o livro estiver passando por reparos, o usuário deverá retornar em outro momento. Se o livro estiver emprestado, o usuário poderá fazer uma reserva do livro.3 – Com o empréstimo

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realizado, o usuário deverá ficar atento ao prazo para devolução. Ao fim do prazo, caso o usuário queira permanecer com o livro, deverá consultar o sistema para saber se há reservas. Se houver reservas, deverá devolver o

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livro. Caso não hajam reservas, o usuário poderá renovar o empréstimo e permanecer com o livro.É importante saber que existem diferentes prazos de empréstimo a depender do material a ser emprestado

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(livros com grande rotatividade geralmente tem menor prazo de empréstimo), e do tipo de usuário (professores e alunos de pós-graduação normalmente tem um prazo maior do que alunos de graduação, por exemplo). Também

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vale lembrar que é bastante comum a aplicação de multas diárias para os atrados na devolução e, em muitos casos, a multa é mais alta para livros que estão com reservas.7. Registro de Periódicos: KARDEX.

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Ficha Kardex é uma ficha de registro de periódicos. É usada para registrar cada periódico e exemplar que entra na biblioteca. Periódicos são publicações seriadas (em série). Possuem esse nome pois obedecem a uma

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periodicidade (período de tempo) qualquer. Podem ser diários (como os jornais de grande circulação), semanais, quinzenais, mensais, bimestrais, trimestrais, quadrimestrais, semestrais, anuais, bianuais, e assim por

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diante. Curiosidade: periódicos de países com estações do ano bem definidas costumam ser trimestrais e trazem a estação e não os meses.As publicações seriadas acadêmicas, que são mais utilizadas

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em bibliotecas universitárias (também chamadas de bibliotecas acadêmicas), apresentam em geral periodicidade de mensal em diante. Ao final de um ano, elas mudam o número do ano ou volume, que

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indicam quase sempre o tempo de existência da publicação. Por exemplo, Revista Ciência da Informação, vol. 1, número 3.O Kardex é muito importante para que sejam identificadas lacunas na coleção (exemplares que não

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foram recebidos pela biblioteca) e também duplicatas recebidas.

Inclusão regular de informações relativas ao controle de recebimento de fascículos das publicações em série.

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Basicamente as informações são: número do volume, número do fascículo, mês (se houver), ano.O nome Kardex é o nome da empresa que fabricava as fichas e os arquivos para essas fichas. A empresa ainda hoje existe e

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atua no mercado de armazenamento de documentos. Apesar do controle de recebimento de periódicos ser feito em softwares automatizados, ainda se usa o nome kardex.Bibliografia

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CUNHA, M.B. da; CAVALCANTI, C.R. Dicionário de biblioteconomia e arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos, 2008.

FONSECA, E.N. da. Introdução à biblioteconomia. 2. ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2007.

MEY, E.S.A. Introdução à catalogação. Brasília: Briquet de Lemos, 1995.

SILVA, D.A. da; ARAUJO, I.A. Auxiliar de biblioteca: técnicas e práticas para formação profissional. 5. ed. Brasília: Thesaurus, 2003.

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