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BID & Cedeplar/UFMG

Gênero e Previdência Social no Brasil

Simone Wajnman Cedeplar/UFMG

Abril de 2007

Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

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BID & Cedeplar/UFMG

A Origem do Problema: Desigualdade de Gênero no Mercado

de Trabalho

Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

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Desigualdade entre homens e mulheres: condições no mercado de trabalho reduzem

capacidade contributiva das mulheres

Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

• Nível de Atividade: população economicamente ativa feminina é menor

• Remuneração: rendimentos médios das mulheres são menores

• Transições: permanência das mulheres no mercado de trabalho é menor

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Nível de atividade econômica das mulheres é menor, embora diferença esteja

reduzindo-se gradativamente

Fonte: Pnad 1985, 1995 e 2005 Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

0,00

0,15

0,30

0,45

0,60

0,75

0,90

1985 1995 2005

tax

a d

e p

art

icip

ão

homens mulheresFonte: PNADs 1985, 1995, 2005

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O grau de informalidade entre ocupados do sexo masculino e feminino está convergindo

Fonte: Pnad 1985, 1995 e 2005 Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

30

40

50

60

70

80

1985 1995 2005

gra

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nfo

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lid

ad

e

homens mulheresFonte: PNADs 1985, 1995, 2005

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Apesar de crescente, a razão entre os rendimentos médios de mulheres e homens

ocupados é ainda bem inferior a 1

Fonte: Pnad 1985, 1995 e 2005 Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1985 1995 2005

razã

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nd

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M /

H)

Fonte: PNADs 1985, 1995, 2005

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Mulheres fazem mais transições entre atividade e inatividade ao longo da vida: tempo no mercado de trabalho é menor

Fonte: Pnad 1985, 1995 e 2005 Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

Mulheres Homens

Duração

Média de cada

ocupação

8,9 anos 15,2 anos

Fonte: Wajnman 1997

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...em função do maior comprometimento com as atividades domésticas

Fonte: Pnad 1985, 1995 e 2005 Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

casais com maridos

provedores

casais com esposas

provedoras

% com dedicação em afazeres domésticos

Esposas

Maridos

97%

52%

95%

64%

Horas trabalhadas nos afazeres domésticos

Esposas

Maridos

25,0

9,6

21,0

11,4

Fonte: Marri e Wajnman 2006

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Mas há também fortes disparidades entre mulheres, já que os rendimentos (capacidade

de contribuir) dependem de:

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• Tipo de ocupação

• Raça

• Situação de domicílio (rural x urbano)

• Educação

• Outros fatores sócio-econômicos

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Ocupações mais vulneráveis têm renda mais baixa e proporção maior de mulheres

0

400

800

1.200

1.600

2.000

0% 10% 20% 30% 40%Proporção de mulheres

R$

méd

ia

Dirigentes

Forças Armadas

ServiçosTrab. Agrícolas Vendedoras

Profissionais das Ciências e das Artes

Produtoras de Bens e Serviços

Técnicas de nivel médio

Serviços Administrativos

Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

Fonte: PNAD 2005

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Renda do trabalho é maior para mulheres brancas, que vivem na zona urbana, têm alta

escolaridade, e trabalham como dirigentes

Fonte: Pnad 1985, 1995 e 2005 Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

0

2

4

6

8

Raz

ão d

as r

enda

s m

édia

s

Cor

Brancas / Não Brancas

= 1,8

Fonte: PNAD 2005

Situação de domicílioUrbano /

Rural= 2,2

Escolaridade9+ anos / 0-8 anos

= 2,5

OcupaçãoDirigentes /

Serviços Domésticos = 7,0

Homens / Mulheres

= 1,4

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Os Efeitos na Previdência Social: Diferenciais dos Benefícios por Sexo

Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

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Há uma grande proporção de mulheres beneficiárias. Só a partir dos 60 anos de idade é que a proporção de homens cobertos torna-se

mais elevada do que a de mulheres

Fonte: Pnad 1985, 1995 e 2005 Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80

pro

po

rçã

o

homens mulheresFonte: PNAD 2005 Idade

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Entretanto, a maior parte dos benefícios das mulheres não tem claro vínculo contributivo

Tipo de benefício

Proporção de Benefícios Dezembro de 2005 (%)

Homens Mulheres

Idade 24,2 30,7Tempo de Contribuição

29,5 6,8

Pensões 6,6 38,5BPC 11,8 9,4

Outros 27,9 14,6

Total 100,0 100,0

Fonte: Pnad 1985, 1995 e 2005 Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

Fonte: MPAS 2005

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Como têm menor poder de contribuição e dependem da sua idade ou da morte do

cônjuge para obter o benefício, as mulheres recebem um benefício médio menor

Tipo

Valor Médio do BenefícioDezembro de 2005 (R$)

Homens Mulheres

Idade 362 323

T. Contribuição 1.035 826

Pensões* 439 439

BPC 300 300

Outros 556 410

Média Ponderada 611 412

Fonte: Pnad 1985, 1995 e 2005 Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

* Não há valores por sexo Fonte: MPAS 2005

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Assim, a previdência social ameniza muito pouco a desigualdade de rendimentos por

sexo gerada no mercado de trabalho

Indice de Theil de desigualdade Renda do trabalho

Aposentadorias e pensões

Desigualdade total 0,52 0,37

Entre homens 0,52 0,42

Entre mulheres 0,50 0,32

% da desigualdade explicada pelas diferenças entre homens e mulheres

2,5% 2,0%

Fonte: Pnad 1985, 1995 e 2005 Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

Fonte: PNAD 2005

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Por outro lado, como os homens idosos compõem famílias mais numerosas e com maior número de

dependentes, a distribuição da renda familiar per-capita de idosos homens e mulheres é similar

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10decil

pro

po

rçã

o

Família semidosos

Família comidosos deambos sexos

Famíliasomente commulher idosa

Famíliasomente comhomem idoso

Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

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• As mulheres participam menos do que os homens do mercado de trabalho e seus rendimentos são sensivelmente inferiores.

• A previdência social reproduz essas diferenças, pagando benefícios maiores aos homens.

• A redistribuição das rendas no interior das famílias tende a compensar as mulheres, já que os homens idosos formam famílias com um maior número de dependentes.

• Vale notar que o benefício previdenciário faz com que as famílias com idosos estejam entre os estratos menos pobres da distribuição da renda no Brasil.

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Resumo da estória:

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A questão principal sobre gênero e reforma da previdência

(a ser discutida pela sociedade):

Em que medida e com base em quais critérios a Previdência Social deve

compensar as relações de gênero na divisão social do trabalho que refletem-se nas diferentes capacidades contributivas

de homens e mulheres?

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Questões pertinentes a este debate

1) Os diferenciais de gênero podem ser vistos sob a ótica do ciclo de vida ou da equidade nos períodos

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Questões pertinentes a este debate

Ciclo de vida • O argumento de que as mulheres são beneficiadas

pela previdência social, baseia-se na noção atuarial de ciclo de vida.

• De fato, não há justiça atuarial entre gêneros. Mulheres, em média, contribuem menos e vivem mais e portanto sua taxa de retorno é maior do que a dos homens.

• No ciclo de vida, os homens transferem recursos para as mulheres.

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Questões pertinentes a este debate

Período • O bem-estar dos indivíduos é usualmente medido

em cada período, e o que é relevante para os diferenciais de período são os valores correntes dos benefícios de homens e mulheres.

• Na perspectiva de período, a previdência reproduz o quadro de desigualdades gerado no mercado de trabalho.

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Questões pertinentes a este debate

2) Esperança de Vida: devemos considerar, no fator previdenciário e na definição da idade mínima da aposentadoria, que as mulheres vivem mais? De que forma?

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Questões pertinentes a este debate:

Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

Esperança de vida

• Segundo o IBGE, a vantagem feminina, medida pela esperança de vida ao nascer, aumentou de 6,4 anos em 1980 para 7,8 anos em 2001

• A vantagem feminina é resultado da combinação de fatores biológicos (estrogênio/progesterona vs. testosterona) e fatores sociais (ocupação, comportamentos de risco)

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Questões pertinentes a este debate:

Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

Esperança de vida

• A vantagem feminina está sendo reduzida em vários países desenvolvidos, induzida por mudanças em comportamentos de risco das mulheres; principalmente o aumento do consumo de tabaco.

• O Brasil é caracterizado por baixa qualidade dos dados, ausência de estimativas históricas e escassez de informações sobre determinantes da mortalidade

Qual será o comportamento futuro de diferenciais de mortalidade por sexo no Brasil?

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Questões pertinentes a este debate:

Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

Esperança de vida

• Nas idades avançadas, mulheres vivem mais do que homens, mas com maiores taxas de morbidade

• Proporção de anos vividos com incapacidade funcional é maior entre mulheres (Machado et al. 2005): 26% vs. 17%

• Morbidade reduz relativamente mais a capacidade de trabalhar das idosas do que a de idosos

Devemos considerar, além da esperança de vida, diferenças nas condições de saúde entre homens e mulheres?

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Questões pertinentes a este debate

Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

Esperança de vida

• As regras da previdência nos outros países refletem objetivamente as diferenças na longevidade?

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De uma maneira geral, não há correlação entre as regras de aposentadoria por idade e as diferenças na longevidade de homens

e mulheres

0

3

5

8

10

0 2 4 6 8 10 12 14

Diferença na esperança de vida ao nascer (M-H)

Dif

ere

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-M)

Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

Fonte: OMS e SSA, 2007

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Questões pertinentes a este debate

Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

• E as regras da previdência nos outros países refletem objetivamente as diferenças das condições de homens e mulheres no mercado de trabalho?

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Também não há correlação entre as regras de aposentadoria por idade e as diferenças nas condições de mercado de trabalho para

homens e mulheres

0

3

5

8

10

20 30 40 50 60 70 80 90

Gender Gap Index - Economic Opportunities

Dif

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po

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(H

-M)

Fonte: SSA e WEF, 2007

Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

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Questões pertinentes a este debate

Cedeplar/UFMG Gênero e Previdência

3) Qual é o papel dos arranjos familiares?• Como a composição das famílias afeta a

redistribuição da renda de homens e mulheres?

• Como as mudanças na composição das famílias afetam o papel redistributivo da previdência?

• Devemos considerar que os efeitos dos benefícios previdenciários têm afetado a composição das famílias, por exemplo, aumentando a co-habitação de jovens com idosos?

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Considerações Finais

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Qualquer proposta de modificação de regras da Previdência Social visando maior equidade de gênero deve considerar a complexidade dos diversos aspectos envolvidos:

• os diferenciais de gênero são relativamente pequenos diante da magnitude das disparidades relativas a outros atributos

• os diferenciais dos benefícios previdenciários refletem iniqüidades na inserção de homens e mulheres no mercado de trabalho, e a Previdência Social tem pouco espaço para compensação dessas diferenças.

• critérios técnicos para modificação das regras são de difícil construção e sua implementação pode ter elevado custo político.