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Binfo Chico 45 - 30 Ago 10 - m33.com.br · PDF fileGrande Oriente Brasiliano praticava o Rito Adonhiramita. Esta, ... quer dentro, quer fora da Maçonaria para que a Indepen-dência

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Caros Irmãos:

Mais uma vez chegamos ao fraterno convívio dos Irmãos para trazer um pouco

de cultura maçônica tendo como fonte ilustres escritores e pesquisadores ma-çons. Neste último mês nos organizamos de forma mais direta para a comemoração

do 15º aniversário de Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas, que está definida para o dia 27 de novembro de 2010, em Porto Alegre – RS, pelo que já estamos convidando a que todos que tiverem possibilidade compareçam. O tema de nosso encontro será o Painel do Grau de Aprendiz Maçom, nos Ri-

tos adotados pelo Grande Oriente do Rio Grande do Sul – GORGS, já tendo a Loja, recebido muito boas colaborações. É objetivo da Chico da Botica que estes trabalhos sirvam de base para que

nas instruções ministradas aos Aprendizes sejam analisados todos os símbolos que compõem cada Painel. Neste número disponibilizamos aos Irmãos leitores do Chico da Botica, temas

que nos trazem cultura, conhecimento e a oportunidade de conhecermos os tra-balhos desenvolvidos e os posicionamentos de eminentes escritores maçons. Certos de que os textos selecionados sejam úteis e proveitosos a todos e que

contribua efetivamente para o desenvolvimento da cultura maçônica.

Um TFA Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

EDITORIAL: "Organização do Evento”

Especiais: • Chico Social

• Reflexões

• Rapidinhas do Chico

• Conhecimento

• Coluna do Chico

INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B

AUG .·. RESP .·. LOJ .·. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS” - JURISDICIONADA AO GORGS

Ano 6, Edição nº. 045 Data: 30 de agosto de 2010

Editorial: “Organização do Evento”

DIA DO MAÇOM - VERDA-DES E INVERDADES A RESPEITO DO 20 DE A-GOSTO - Ir .·. Hercule Spoladore- Pág. 2, 3 e 4

2

OMISSÃO DOS BONS, CRESC IMENTO DOS MAUS Ir .·. Charles Fran-cis Quinlan- Pág. 5

4

MAÇONARIA OPERATIVA: GÊNESE CRISTÃ E CATÓ-LICA - Ir .·. Anatoli Oliynik - Pág. 6 e7

5

AFASTE-SE DA MAÇONA-RIA - CUIDADO, O SE-NHOR NÃO DEVE SER MA-ÇOM!!! - Pág. 7

Nesta edição:

À GLÓRIA DO G∴ ∴ ∴ ∴ A∴∴∴∴ D∴ ∴ ∴ ∴ U ∴∴∴∴

Fundada em 19 de novembro de 1995

....a comemoração do 15º aniversário de Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas, está definida para o dia 27 de novembro de 2010, em Porto Alegre – RS ....

" Há pessoas que estão sempre atribuindo às circunstâncias a-quilo que são. Não acredito nas circunstâncias. As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de

que precisam e, se não as encontram, as criam”. George Bernard Shaw

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Página 2

Informativo

CHICO DA BOTICA

oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

DIA DO MAÇOM - VERDADES E INVERDADES

A RESPEITO DO 20 DE AGOSTO Ir .·. Hercule Spoladore*

A ideia de que fosse criado o Dia do Maçom, nasceu em Março de 1957 através da Loja “Acácia Itajaiense” de Itajaí – SC que propôs à Grande Loja de Santa Catarina, que fosse criado um dia para a referida comemoração, na jurisdição. Em principio pro-puseram o dia 21 de Abril por ser o dia da fundação da Grande Loja do Estado.

A proposição foi apresentada na plenária da 5ª Mesa Redonda das Grande Lojas realizada do Pará em 20/06 naquele ano, porem sem determinar qual seria a Data.

A Grande Loja de Minas Gerais então indiciou o dia 20 de Agosto, por ter sido nesta data em 1822, proclamada a Independência do Brasil dentro de um templo ma-çônico. A moção foi aprovada.

As Mesas Redondas que as Grande Lojas realizavam antigamente, hoje chamam-se Reuniões da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil. São reuniões de re-presentantes das 27 Grande Lojas autônomas que se realizam nos vários Estados e esta Entidade tem fins representativos, porem em realidade tomam decisões importan-tes de interesse geral de todas as Grande Lojas.

Muito embora, a decisão tenha partido apenas por parte de uma Obediência, a ideia generalizou –se e hoje todos os maçons do Brasil tem para si o 20 de agosto como o Dia do Maçom.

Até ai nada de demais, Todos os dias são o Dia do Maçom. Para representa-lo poderia ser o 20 de agosto ou qualquer outro dia.

Mas a verdade histórica da data é outra. No dia 20 de Agosto de 1822, nem sequer houve sessão no Grande Oriente Brasiliano, ou Brasílico.

Toda confusão surgiu devido a uma interpretação errada do Barão do Rio Branco,copiando Manoel Joaquim de Menezes (Irmão Penn) que foi contemporâneo aos fatos, seguida e divulgada por muitos compiladores tais como Tenório D’Albuquerque, Pandiá Calógeras, Otávio Tarquínio, Assis Cintra, Gustavo Barroso, Oliveira Lima e outros, que usaram o calendário do Rito Moderno. Especialmente A. Tenório D’Albuquerque, escritor maçônico das décadas de 1940-50 que difundiu uma série de fatos e conceitos completamente errôneos, cujos livros ainda envenenam mui-tas bibliotecas maçônicas.

Entretanto, alguns historiadores como Vargnagen na sua obra “História da Inde-pendência” 5ª Edição à pagina 136 faz referência ao dia 09 de Setembro e não 20 e Agosto; Mello Moraes no livro “Brasil Histórico”(l864); Pereira da Silva no livro “História da fundação do Império Brasileiro” (l864/67) alem de outros autores que rea-lizaram a pesquisa histórica correta, contradizem os autores citados, com relação à falsa data.

O Barão do Rio Branco tomou como o 1° dia do calendário maçônico como sen-do o 01º dia Março (calendário do Rito Moderno) e traduziu que a Sessão de 20º dia do 6º mês do Ano da Verdadeira Luz de 5822, como sendo realizada no dia 20 de Agosto de 1822, Sessão esta dirigida por Gonçalves Ledo na qual apresentou uma declaração a qual em seu teor falava abertamente em Independência do Brasil. Esta Sessão em realidade foi realizada no dia 09.09.1822.

O Grande Oriente Brasiliano ou Brasílico foi fundado no (28º dia do 3º mês) 17.06.1822 (e não em 27/05/1822),no Rito dos 07 Graus( Rito Moderno, conforme está escrito em várias das 19 Atas que fazem parte do Livro de Ouro da Maçonaria Brasileira).

CONHECIMENTO Ontologia: substantivo femi-nino 1. Rubrica: filosofia. - segundo o aristotelismo, parte da filosofia que tem por objeto o estudo das pro-priedades mais gerais do ser, apartada da infinidade de determinações que, ao qualificá-lo particularmente, ocultam sua natureza plena e integral; metafísica ontoló-gica 2. Rubrica: filosofia. - no heideggerianismo, re-flexão a respeito do sentido abrangente do ser, como aquilo que torna possível as múltiplas existências [Opõe-se à tradição metafísica que, em sua orientação teológica, teria transformado o ser em geral num mero ente com atributos divinos.] 3. Rubrica: história da medi-cina. - doutrina que estuda o ser da doença (esp. o ser das febres), como se a enfermi-dade existisse em conformi-dade a um tipo bem defini-do, a uma essência.

Aniversariante

de setembro membro correspondente

01 - Ir∴ DERLY HALFELD ALVES

Ao aniversariante!

Nossas

Felicitações!!!

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Página 3 Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 6 Edição 045 - 30 Ago. 2010 -

oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Cont: DIA DO MAÇOM - VERDADES E INVERDADES

A Loja “Comércio e Artes” na época da fundação do Grande Oriente Brasiliano praticava o Rito Adonhiramita. Esta, tinha 95 Irmãos em seu Quadro, subdividiu-se por sorteio em três Lojas para dar suporte legal para a funda-ção de um Grande Oriente. As duas outras Lojas funda-das foram “Esperança de Niterói” e “União e Tranqüili-dade” ficando a “Loja Comércio e Artes” com os remanes-centes acrescentando ao seu nome o termo “da Idade do Ouro” (“Comércio e Artes da Idade do Ouro”).

O Grande Oriente Brasiliano apesar de ter sido fun-dado no Rito Moderno ou Francês, os Irmãos que funda-ram o Grande Oriente eram do Rito Adonhiramita, da Loja “Comércio e Artes” que o usava desde 1815. Ao fun-darem o Grande Oriente, trouxeram para o mesmo alem de outros, dois procedimentos próprios do Rito: o codino-me histórico usado pelos Irmãos e o Calendário, mas não do Rito Moderno.

O calendário usado pelo Rito Adonhiramita era muito semelhante ao calendário hebraico religioso cujo 1º dia ano é 21/03( Nissan) e este foi usado pelo Grande Orien-te Brasiliano em seus primórdios. No calendário hebraico se adiciona o n° 3.760 ao ano normal vigente e o calen-dário usado pelo Rito Adonhiramita se acrescentava ao n.º 4.000 por se acreditar que o mundo havia sido criado 4.000 A. C. conforme está escrito na Bíblia em Gênesis, chamada esta, a era da Verdadeira Luz.

Outra diferença é que no calendário hebraico a cada 19 anos tem um 13°mês, o We-Adar o que não ocorre no calendário do Rito Adonhiramita.

Este calendário Adonhiramita foi também chamado de pseudo-hebraico

Interessante que o Grande Oriente da França, onde se pratica até a presente data o Rito Moderno, através de circular de 12/10/1776 havia determinado que o seu ca-lendário iniciasse em 01/03, para evitar confusão que o calendário iniciado em 21/03 ocasionava.

Entretanto, está provado que o Grande Oriente Bra-siliano usou o calendário Adonhiramita no seu início. É só pesquisar com cuidado que provas existem bastante transparentes.

Mello Moraes, em 1861 que alem de escritor era ma-çom grau 33 e Grande Orador da Obediência, solicitou uma certidão das atas do Grande Oriente Brasiliano, ago-ra nominado a partir de l831( após sua reinstalação) como Grande Oriente do Brasil e a obteve datada de 12/08/1861 onde consta alem de outras informações que:

“ QUE A ACTA DA SESSÃO DE 20 DO 6º MEZ DO MESMO ANNO 1822 ( 9 DE SETEMBRO) CONSTA NÃO SÓ TENDO SIDO CONVOCADOS OS MAÇONS MEM-

BROS DA TRES LOJAS METROPOLITANAS PARA ES-TA SESSÃO EXTRAORDINARIA, COM O ESPECIFICA-DO FIM ADIANTE DECLARADO,SENDO TAMBÉM PRE-SIDIDA PELO SOBREDITO 1º GRANDE VIGILANTE JO-AQUIM GONÇALVES LEDO, NO IMPEDIMENTO DO GRANDE MESTRE JOSÉ BONIFÁCIO, DIRIGIDA DO SÓLIO UM ENERGICO E FUNDADO DISCURSO DE-MONSTRANDO COM AS MAIS SÓLIDAS RASÕES, QUE AS ACTUAIS POLITICAS CIRCUNSTANCIAS DE NOSSA PATRIA, O RICO FERTIL E PODEROSO BRAZIL, DE-MANDAVAM E EXIGIAM IMPERIOSAMENTE QUE A SUA CATHEGORIA FOSSE INABALAVELMENTE FORMADA COM A PROCLAMAÇÃO DA NOSSA INDEPEDENCIA E DA REALEZA CONSTITUCIONAL NA PESSOA DO AU-GUSTO PRINCIPE PERPÉTUO E DEFENSOR DO REI-NO DO BRAZIL”

Na Sessão em que foi apresentada esta moção de Ledo ela foi aprovada por unanimidade.

Como todos sabem, como é versão corrente, na pre-sença de várias testemunhas D.Pedro proclamou a Inde-pendência no dia 07 de Setembro em São Paulo nas mar-gens do riacho do Ipiranga.( esta é outra história).

Ledo desconhecia o fato, e dois dias após fez o seu pronunciamento, quando comandava a 14ª Reunião da Assembléia Geral do Povo Maçônico realizada no 20º dia do 6º mês do Ano da Verdadeira Luz de 5822, ou seja no dia 09 de Setembro de 1822, cujo ano maçônico havia iniciado no dia 21 de Março daquele mesmo ano.

Está provado desde 1861 através de uma certidão fornecida pelo próprio Grande Oriente do Brasil a verda-deira data da Reunião de 09 e Setembro. Não houve reu-nião no dia 20 de Agosto.

Convém ressaltar que Ledo não proclamou nossa Independência como tantos maçons fanáticos propalam. Ele propôs uma moção numa Assembléia dentro do Gran-de Oriente que foi aprovada por unanimidade, como tan-tas outras são aprovadas nos interiores de nossos tem-plos. Entre a realização dos termos de uma moção apro-vada e a realização política da mesma há as vezes um abismo muito grande. A maioria das vezes o que se apro-va dentro de uma Loja não sai do papel. Aliás, é comum acontecer isto. É evidente que na ocasião, tudo conspirava quer dentro, quer fora da Maçonaria para que a Indepen-dência ocorresse. A moção de Ledo foi um passo a mais, ainda que com dois dias de atraso. Era um processo histó-rico complexo que havia iniciado com a vinda da Família Real de Portugal para o Brasil e estava tendo naquele mo-mento, o seu epílogo com uma participação maçônica mui-to grande já que o envolvimento era total da Maçonaria não só de maçons mas também como Instituição, no pro-cesso libertário do Brasil.

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- Ano 6 Edição 045 - 30 Ago. 2010 -

oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Na 15ª Reunião do dia 14/09/1822 e não 12/09/1822( 25°dia do 6°mês) , A Assembleia tratou na Ordem do Dia, após a advertência em Loja feita a um Irmão, por sinal o Frei Francisco Sampaio, por escrever contra os princípios da Ordem num periódico de sua propriedade o “Regulador”, Ledo após perdoar-lhe lhe deu o abraço e o ósculo fraternal.

Neste mesmo dia D.Pedro regressou de São Paulo em lombo de mula, muito cansado, foi dormir. No dia seguin-te, se a cidade do Rio de Janeiro ainda não soubesse do fato, pelo menos os altos dirigentes políticos e os maçons já o sabiam.

Na 16ª Sessão de 28/09/1822 (8° dia do 7º mês) Jo-sé Bonifácio então Grão-Mestre recebeu o 6° grau do Rito Moderno( Cavaleiro do Oriente) devendo receber o grau de Rosa-Cruz na próxima Sessão, porem jamais o rece-beria.

Através de manobras políticas dentro da Ordem, Ledo provavelmente entre os dias 29 de setembro e 04 de Ou-tubro fez com que fosse feita a “eleição” de D.Pedro para Grão-Mestre.

Na 17ª Sessão de 04/10/1822 ( 14º do 7º mês), o 1º Grande Vigilante Ledo mais uma vez comandando a Ses-são expôs que esta tinha a finalidade de ser feita a presta-ção do juramento do Irmão D. Pedro (Guatimozim) acla-mado como Grão-Mestre. E este assim o fez e foi condu-zido a tomar a presidência. Foi um verdadeiro golpe em José Bonifácio que era até então o Grão-Mestre.

Nesta mesma Sessão a Comissão encarregada dos festejos da Aclamação apresentou o programa consistin-do em cinco Arcos e sua colocação, e resolveu-se que as despesas fossem feitas por subscrição dos maçons.

A 19ª Sessão de 11/10/1822( 21.º dia do 7ºmês de 5822)realizada às vésperas da Coração e Aclamação no dia dirigida por D.Pedro tratou-se de assuntos administra-tivos,

Devido às intrigas palacianas D. Pedro ordena que seja fechado o Grande Oriente para averiguações e no dia 25 de Outubro de 1822 ( 05° dia do 8º mês de 5822) foi lavrado o termo de encerramento.

O Grande Secretário do Grande Oriente, Irmão Manoel José de Oliveira (Bolivar) guardou em lugar secreto e se-guro esta preciosidade da Maçonaria Brasileira ou seja o livro de atas deste período de ouro da nossa história, até que os fatos serenassem para o teor destas atas pudes-sem vir a ser publicado.

CALENDÁRIO ADONHIRAMITA (USADO EM 1822) CALENDÁRIO PSEUDO-HEBRAICO

Difere do calendário hebraico, porque à este acrescen-ta-se o n.º 3760 e no ao calendário gregoriano e no Ado-

nhiramita acrescenta-se o número 4000. O calendário A-donhiramita não tem o 13° mês (We-Adar) que aparece a cada 19 anos no calendário hebraico

1º mês NISAN de 21 de Março a 20 de Abril 2º mês YAR de 21 de Abril a 20 de Maio 3º mês SIVAN de 21 de Maio a 20 de Junho 4º mês THAMUZ de 21 de Junho a 20 de Julho 5º mês AB de 21 de Julho a 20 de Agosto 6° mês ELUL de 21 de Agosto a 20 de Setembro 7º mês THISRI de 21 de Setembro a 20 de Outubro 8º mês MARSHEVAN de 21 de Outubro a 20 de Novembro 9º mês KISLEV de 21 de Novembro a 20 de Dezembro 10º mês THEBET de 21 de Dezembro a 20 de Janeiro 11º mês SCHEBT de 21 de Janeiro a 20 de Fevereiro 12º mês ADAR de 21 de Fevereiro a 20 de Março

LONDRINA, 20 DE AGOSTO

* Hercule Spoladore - Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” - Membro Correspondente da Loja Francisco Xavi-er Ferreira de Pesquisas Maçônicas

BIBLIOGRAFIA ARÃO, Manoel, “ A HISTÓRIA DA MAÇONARIA NO BRA-SIL” Recife, 1926 – (Livro não publicado) CASTELLANI, José “JOSÉ BONIFÁCIO” - Um homem além do seu tempo. Ed. “A Gazeta Maçônica” – São Pau-lo ,1988

CASTELLANI, José “HISTÓRIA DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL” - A MAÇONARIA NA HISTÓRIA DO BRASIL. Gráfica Editora Maçônica do Grande Oriente do Brasil Brasília – 1993

FAGUNDES, Morivalde C. “A MAÇONARIA E AS FOR-ÇAS SECRETAS DA REVOLUÇÃO. Ed. Gráfica “Aurora” Ltda. – Rio de Janeiro, 2ªed.

PROBER, Kurt “ACHEGAS PARA A HISTÓRIA DA MA-ÇONARIA NO BRASIL” Isa Ch'an Ed. São Paulo – 1968

BOLETINS DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL NÚME-ROS 06, 07,08, 09, 10 RESPECTIVAMENTE DE JU-NHO,JULHO, AGOSTO,SETEMBRO, OUTUBRO DE1923.

BOLETIM N.º 08 DE OUTUBRO DE 1901

TRABALHOS: “DIA 20 DE AGOSTO DE 1822 – NÃO HOUVE SESSÃO NA MAÇONARIA” José Castellani

“ 20 DE AGOSTO OU 09 DE SETEMBRO” Manoel Gomes

“DIA 20 DE AGOSTO DE 1822 – EQUÍVOCO HISTÓRI-CO” João Alberto de Carvalho.

Cont: DIA DO MAÇOM - VERDADES E INVERDADES

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Página 5 Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 6 Edição 045 - 30 Ago. 2010 -

oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Existe no anedotário nacional a fala atribuída a Jânio da Silva Quadros, quando de sua renúncia da Presidência da República, na qual ele atribuiu sua batida em retirada do cenário político à época às ‘forças ocultas’. Eu mesmo, durante muito tempo, ri dessa afirmativa, mais parecida com uma das muitas e conhecidas fanfarronadas de nos-so finado Irmão. Com o passar dos anos, no entanto, a experiência nos

mostra, a cada dia, que as forças ocultas - e que estão ocultas porque a luz do dia tem vergonha de as iluminar, efetivamente agem nas trevas, procurando ensejar o des-conforto, a discórdia, a difamação, a calúnia, e tantos ou-tros predicados torpes, para tanto não se preocupando com a forma ou os métodos adotados. O conhecimento de tais situações deveria nos levar a

uma profunda reflexão, despertados de nosso comodis-mo, da situação de ‘gatos de armazém’ deitados sobre sacos, às vezes sobre nossos próprios sacos como defi-niu um Ir.·.desta Oficina - recentemente, para cuidarmos da tão necessária depuração de nossos meios. Nunca devemos nos esquecer que é a nossa omissão que cria espaço para os ‘maus’ crescerem. Eles são tão pérfidos que nem cavam o próprio espa-

ço; nós, em nossa apatia e omissão é que deixamos eles crescerem. * Charles Francis Quinlan Venerável Mestre - CIM 208187 ARLS Vale do Tietê nº 2494 (julho 2008)

Meus Queridos Irmãos Uma das diferenças fundamentais entre o ser humano

e os demais seres viventes é a capacidade cognitiva e intelectual do primeiro, o que o torna capaz de racionalizar a busca por constante aprimoramento e melhorias, seja na esfera material, seja, principalmente, na esfera intelectual. Assim é que, por exemplo, a busca da perfeição torna-

se para alguns Homens uma tarefa permanente, um objeti-vo fixo e determinado, distante, reconhecidamente impos-sível de ser plenamente alcançado, mas em cuja busca incessante o Homem depara-se com situações cotidianas que permitem seu crescimento moral, intelectual e face aos problemas dos demais seres vivos, racionais ou não, até, por óbvio, em relação ao próprio meio em que vive, ciente o Homem de que a própria Natureza também é im-placável quando agredida. Despiciendo discorrer neste momento sobre escalas de prioridades, os movimentos materiais que se contrapõem aos movimentos intelectuais, a inclemente busca do Ter ao invés do Ser, as verdadeiras carnificinas que o homem, no correr dos tempos, promo-veu para atingir apenas a realização material, geralmente de uns poucos em detrimento da grande maioria, além da tão combatida Vaidade, que, no entanto, é o objetivo maior de significativa parcela da população. Quando esse espírito filosófico supra sintetizado de-

senvolve-se no contexto da Sublime Ordem, em tese com-posta por homens livres e de bons costumes, já afastados daquele estágio primário da barbárie e da habitualidade no convívio com as mais torpes formas de escuridão de con-duta e de procedimentos, o atingimento do pináculo do altruísmo está muito mais próximo, e de forma mais célere. É o momento em que a conjugação desses elementos

com o que de melhor há disponível ao nosso alcance, per-mite absorver as máximas já sintetizadas por tantos que nos precederam, dentre eles: - Martin Luther King: “O que me preocupa não é o

grito dos violentos. É o silêncio dos bons.” - Indira Gandhi: “Há dois tipos de pessoas: as que

fazem as coisas e as que ficam com os louros. Procure ficar no primeiro grupo: há menos competição lá.” Também não pode ser olvidada, mesmo que por analo-

gia, a tese de Albert Einstein, no sentido de que não basta indagarmos que Maçonaria gostaríamos de deixar para nossos futuros Irmãos; temos que nos questionar que Ir-mãos iremos deixar para que a Maçonaria tenha, de fato, um futuro, preferencialmente um futuro promissor.

OMISSÃO DOS BONS, CRESCIMENTO DOS MAUS Ir .·. Charles Francis Quinlan*

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Página 6 Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 6 Edição 045 - 30 Ago. 2010 -

oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

As associações de trabalho, na sua forma mais estru-

turada, começam surgir por volta do século XII e alcan-

çam o auge no século XIII.

De acordo com o espírito da época, essas associa-

ções tomavam orientação religiosa e adotavam um santo

padroeiro como patrono. Cada associação realizava um

festival anual em honra ao seu santo padroeiro, ocasião

em que um breve prelúdio de preces sancionava um dia

inteiro de exuberância.

O trabalho, por sua vez, era uma forma de crescer na

virtude cristã e a própria organização da classe trabalha-

dora trazia a marca do cristianismo. Em teoria, distin-

guem-se dois tipos de agrupamentos: as confrarias e o

que, em sentido muito lato, se podem chamar as corpora-

ções, duas realidades que, no entanto se compenetravam

e se confundiam em grande medida. Na sua origem, as

confrarias de artesãos não se distinguiam das numerosas

irmandades pias, nascidas do culto de um santo, da parti-

cipação de uma determinada peregrinação ou do desejo

de garantir orações pela própria alma após a morte. Eram

chamadas candelles (“velas”) ou frairies (“irmandades”),

por causa da vela que os confrades ofereciam à Igreja ou

da refeição que faziam juntos para confraternizarem.

Quando esses agrupamentos passaram a reunir homens

da mesma profissão, conservaram o duplo caráter de pie-

dade e ajuda mútua; os seus membros deviam participar

de certos ofícios, principalmente por ocasião da festa do

santo padroeiro, e a caixa comum concedia pensões aos

membros idosos, doentes ou desempregados. Foram

também as irmandades ou confrarias que originaram um

sistema que permitia a um dos membros em viagem ser

alimentado e alojado pela secção local da sua irmandade.

Mas, ao lado deste organismo de piedade e de auxí-

lio mútuo, existia outro, intimamente ligado a ele. Como

poderíamos chamá-lo? A palavra corporação não era usa-

da no decorrer da verdadeira Idade Média e só se vulgari-

zará muito tardiamente; falava-se antes de jurandes, por-

que os associados prestavam seus juramentos no seio da

corporação, ou maîtrises, porque era presidida por uma

organização hierárquica que compreendia os mestres, os

companheiros e os aprendizes. É preciso saber ainda que

este sistema rigorosamente hierárquico só se impôs por

volta do século XIV, com o triunfo da burguesia, e que nos

séculos XII e XIII era fácil passar do grau de aprendiz para

o de mestre. Tratava-se essencialmente de agrupamentos

profissionais, em que todos os trabalhadores de uma pro-

fissão se reuniam sem a intervenção de qualquer autorida-

de. Quando São Luís (1214-1270) ordenara a Étienne Boileau

que redigisse o Livro dos Ofícios (1268), desejava unicamen-

te fixar costumes já adquiridos, mas não estabelecer regu-

lamentos reais.

A Igreja, de modo geral, apoiou o nascimento destas

associações de trabalho. Foi grande, portanto, a influência

cristã sobre os jurandes e outras associações profissio-

nais. São numerosas as legislações corporativas em que

se nota um comovente tom religioso: “Irmãos, nós somos

imagens de Deus. É com esse pensamento que nos uni-

mos, e, com a ajuda divina, poderemos realizar a nossa

tarefa se existir entre nós um amor fraternal, pois é pelo

amor ao próximo que se sobe até o amor de Deus”.

Na prática, a corporação ia haurir na confraria os

seus costumes piedosos, as suas tradições litúrgicas e as

suas obras de caridade. Ainda hoje se reconhecem nos

vitrais das catedrais a obra coletiva e a fé dos trabalhado-

res dessa época.

Assim, colocado sob o olhar de Deus, o trabalho eno-

brece o homem, e o homem está feliz com o seu trabalho.

As corporações, por outro lado, regulavam as normas de

produção. Queria-se evitar que o trabalho fosse despresti-

giado por pessoas sem consciência, e, como homenagem

à dignidade dos diversos ofícios, os regulamentos iam a

ponto de determinar a espessura das pedras utilizadas

para determinadas construções.

Muito provavelmente, foi nesta época – em que traba-

lhavam lado a lado arquitetos, talhadores de pedra,

MAÇONARIA OPERATIVA: GÊNESE CRISTÃ E CATÓLICA Ir .·. Anatoli Oliynik

A partir de estudo do surgimento das associa-ções de trabalho na Idade Média, pode-se encontrar a gênese ontológica da maçonaria operativa e sua relação direta com o cristianis-mo representado pela Igreja Católica.

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Página 7 Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 6 Edição 045 - 30 Ago. 2010 -

oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Cont.: MAÇONARIA OPERATIVA: GÊNESE CRISTÃ E

aparelhadores e amassadores de cal, em convivência

fraterna nos canteiros de obras das catedrais – que sur-

giu, como uma verdadeira Ordem, a Compagnonnage, a

associação de operários de uma mesma profissão. Um

dos descendentes deste agrupamento definiu-o como

“uma comunidade fiel a uma regra livremente consentida,

reunida com o propósito de guardar integralmente e mes-

mo preservar, se for necessário, as razões profundas,

geralmente muito simples, que tornam a humanidade flo-

rescente”. Na raiz deste esforço por agrupar numa asso-

ciação todos aqueles que tinham o sentido das crenças

profundas do seu ofício, fizeram-se sentir também noções

cristãs. Assim o indicam as lendas sobre a origem dos

“companheiros”, lendas que pretendem relacioná-los com

os construtores do Templo de Jerusalém, ou com a Or-

dem dos templários, ou ainda com os beneditinos e cer-

tos construtores de catedrais como o mítico padre Soubi-

se. A franco-maçonaria renegaria mais tarde estas ori-

gens cristãs, mas foi no seio da Igreja e nos seus cantei-

ros de obras que a associação nasceu.

Mais tarde, a franco-maçonaria seria infiltrada pelos

intelectuais iluministas – a maioria ateus e agnósticos – e

assim contaminada pelo iluminismo que desvirtuou com-

pletamente a sua gênese e destino. Felizmente, nas cha-

madas ordens laterais ou adicionais – Arco Real, Ordem

do Templo, Ordem de Malta e Cruz Vermelha de Cons-

tantine – a franco-maçonaria conservou e manteve incó-

lume não só a sua natureza ontológica, mas também as

suas tradições eminentemente cristãs.

Estas Ordens são um exemplo impressionante do

papel de estímulo e vigilância que a fé desempenhou

num tempo em que ela impunha ao homem os seus prin-

cípios, porque verdadeiramente palpitava dentro dele.

*Anatoli Oliynik - Curitiba – Paraná - Membro Corres-

pondente da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesqqui-

sas Maçônicas - Porto Alegre - RS

Bibliografia:

DURANT, Will. A História da Civilização. Rio de Ja-

neiro: Ed. Record, 2ª edição, vol. IV, s/d.

PETIOT, Henri. A Igreja das Catedrais e das Cruza-

das. São Paulo: Ed. Quadrante, 1993.

Autor não identificado "Ser maçom é ser amante da sabedoria, da virtude, da justiça, da humanidade. Ser maçom é ser amigo dos pobres, desgraçados que so-frem, que choram, que tem fome; que chamam pelo direi-to, pela justiça e os utilizam como única forma de conduta, o bem de todos o seu engrandecimento e progresso. Ser maçom é querer a harmonia das famílias, a concórdia dos povos, a paz do gênero humano. Ser maçom é derramar por toda a parte os divinos esplen-dores da instrução: educar para o bem, inteligência; con-ceber os mais belos ideais do direito, da moralidade, da honra e praticá-los. Ser maçom é levar para o terreno prático, aquele formo-síssimo preceito de todos os lugares e todos os séculos, que diz com infinita ternura aos homens de todas as raças, desde o alto de uma cruz e com os braços abertos ao mundo: "Amai - vos uns aos outros, formai uma só família, sedes irmãos". Ser maçom é pregar a tolerância; praticar a caridade sem distinção de raças, crenças ou opiniões, é lutar contra a hipocrisia e o fanatismo. Ser maçom é viver para a realização da Paz Universal, tendo pelos vivos o mesmo respeito que se dedicam aos mortos. Se o senhor não reúne estas condições, afaste-se da Ma-çonaria”. Publicado em "A Voz do Vale do Rio Grande", Paulo de Faria, SP, 4 de Janeiro de 1976 • Autor não identificado – • E-mail envido pelo Ir.·. Darrovere Bragarolli em

15/06/2009.

AFASTE-SE DA MAÇONARIA CUIDADO, O SENHOR NÃO DEVE SER MAÇOM!!!

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Page 8: Binfo Chico 45 - 30 Ago 10 - m33.com.br · PDF fileGrande Oriente Brasiliano praticava o Rito Adonhiramita. Esta, ... quer dentro, quer fora da Maçonaria para que a Indepen-dência

Organização

Templo : Leonello Paulo Paludo Centro Templário - 3º andar Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945

Dia da Oficina: 3º Sábado de cada mês Hora: 10:00 h

AUG .·. RESP .·. LOJ .·. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS” - JURISDICIONADA AO GORGS

Página 8 Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 6 Edição 045 - 30 Ago. 2010 -

>>> Informativo Virtual destaca . . . • 20 de agosto - Dia do Maçom • 25 de agosto - Dia do Soldado • Casa do Maçom na Expointer - 2010 - de 28 de agosto a 05 de setembro. (folder pág. 5) Participe!!

1. REUNIÃO DE AGOSTO 2010 Contando com um bom número de Obreiros ocorreu no último dia 21 de agosto a tradicional reunião do terceiro sábado de cada mês. Tivemos a presença do Ir.·. Armenio dos Santos Farias, ex-Venerável, perfeitamente recuperado de seus problemas de saú-de que, juntamente com os demais Irmãos trouxeram suas impres-sões e colocações para a organização do evento de aniversário da Chico da Botica.

2. ASSUNTOS TRATADOS - Foi definida a data de 27 de novembro para realização do even-to que marcará os 15 anos da Aug.·. Resp.·. Loj.·. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA de Pesquisas Maçônicas”.

- Desenvolvimento prévio das atividades: a. Local: Centro Templário, Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, 945 – Auditório GORGS;

b. Hora: 9:00 horas; c. Apresentação dos trabalhos sobre Painéis de Aprendiz Ma-çom dos Ritos adotados no GORGS;

d. Convites serão emitidos oportunamente: membros efetivos, correspondentes, IIr.·. dos Grupos e demias Irmãos;

e. Encerramento

- Acertada a manutenção das datas já definidas: - 30 de agosto, fechamento da coleta e elaboração dos trabalhos; envio ao Ir.·. Perottoni para divulgação aos demais Membros por e-mail para ajustes finais. - 30 de setembro, trabalhos ajustados e reenvio para definição do formato para apresentação. 3. SAUDAÇÃO AS NOVAS LOJAS DE PESQUISAS DO GORGS A Loja de Pesquisa “Chico da Botica”, através de seu Informati-vo Mensal de Agosto de 2010 tem a honra de saudar, recepcionar e colocar-se a disposição das duas novas Lojas de Pesquisas fun-dadas no Grande Oriente do Rio Grande do Sul: - A.·.R.·.L.·. de Pesquisas Maçônicas "Genesis", seu VM é José Arlindo Primieri, e o endereço é Av. Vindima, 34, CEP 95084-470, Caxias do Sul. - A.·.R.·.L.·. de Pesquisas Maçônicas "União e Trabalho", VM Tarcisio Anacleto Moro, e o endereço é R. Euclides da Cunha, 2885, CEP 97.090-000, Santa Maria. (reergueu colunas).

4. PUBLICAÇÕES NO INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Irmãos Efetivos, Correspondentes e Colaboradores contatar: - Marco A. Perottoni - E-mail: [email protected] - Artêmio G. Hoffmann - E-mail: [email protected]

Obs.: os textos publicados são de inteira responsabilidade dos autores.

NOTÍCIAS RAPIDINHAS DA CHICO

Sugestão de leitura formulada pelo Ir∴Luiz Antonio Dal Corso - MM - Loja Cônego Antonio das Mercês - Membro Efetivo da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas - MLAA - Or.·. de Porto Alegre - RS - GORGS - Título: “O MAGO DA FRANCO-MAÇONARIA” - Autor: Tobias Churton - COMENTÁRIO: O livro retrata a biografia de Elias Ashmole, que normal-mente apenas o conhecemos (ou, na verdade, o desconhe-cemos) como sendo o primeiro Maçom Aceito, antiquário lon-drino. A obra, fruto de um grande trabalho de pesquisa de Tobias Churton, não apenas aborda sua biografia pessoal, como também traça o retrato social e político da Inglaterra no período entre os governos conturbados de Carlos I, sua deposição, Oliver Cromwell e seu regime de ter-ror, a Restauração sob Carlos II, o período do Rei James II até seu exílio da Irlanda quando da to-mada do poder por William III. Nesta obra, nos é apresentada uma figura de pro-a na historia inglesa da época. Sua atividade co-mo antiquário, que atualmente associamos mais como um comerciante de antiguidades, era na época mais identificada como um estudioso de antiguidades. Foi o idealizador e fundador do pri-meiro museu público de que temos registro (o Museu Ashmoleano), trabalhou ativamente na recuperação da historia e documentação inglesa após a queda de Ashmole, astrólogo, político, cientista, fundador conjuntamente com Robert Moray e Christopher Wren da Royal Society. Entremeado com a história, acompanha-se o perí-odo transitório da Maçonaria inglesa, de Operati-va para Especulativa. Aliás, merece destaque o fato de “Especulativa”, à época, ter acepção bem diversa da moderna... Enfim, é uma literatura interessante a qualquer estudioso da Arte Real.

Ed. A Trolha, Londrina - Pr

Uma boa leitura!

COLUNA DO CHICO DA BOTICA