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Biodiversidade urbana
Institut de Ciència i Tecnologia Ambientals
Universitat Autònoma de Barcelona
MARCO TEÓRICO
Mudança global
Crise ambiental
Ecologia urbana
Os 3 níveis da biodiversidade
CONCEITOS
Desfronterização
Biodiversidade Urbana: tipologias
Naturação e naturalização
Pressões culturais na fauna
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
APLICAÇÃO
DE INDICADORES
De modelo/de qualidade
Índice de Singapura
INTERPRETAÇÃO
DO MEIO
SOCIOECOLÓGICO
Biodiversidade urbana
ESTRATÉGIAS DE
GESTÃO DA
BIODIVERSIDADE
URBANA
Naturação/Naturalização
Avaliação
do processo
FERRAMENTAS PARA A TRANSFERÊNCIA DO CONHECIMENTO
REPRESENTAÇÃO DE TRANSECTOS
Elaboração de material de
comunicação ambiental
TRANSFERÊNCIA A TODOS OS NÍVEIS
Ciência (academia) – sociedade
Conhecimento tradicional – Ciência
INTRODUÇÃO Marco teórico Conceitos
A mudança global
Crescente aglomeração urbana a nível planetário
Fatores antropogênicos
- Modificação ecossistemas para favorecer espécies comerciais
-Abuso das energias fósseis (petróleo e carvão)
- Introdução de produtos artificiais (pesticidas e plásticos).
- Modificação nos usos do solo
- Alteração global dos ciclos de matéria e energia
- Alteração dos ciclos biogeoquímicos (nitrogenio e fósforo).
POPULAÇÃO HUMANA
(Graude uso dos recursos)
INDÚSTRIA AGROSILVOPECUÁRIA
AUMENTO DE CO2
ALTERAÇÃO DOS
CICLOS
BIOGEOQUÍMICOS
MUDANÇA NOS
USOS E SUPERFÍCIE
DO SOLO
MUDANÇA CLIMÁTICA PERDA DE DIVERSIDADE BIOLÓGICA
BIOINVASÕES
A partir de Vitousek, 1994 e 1997
No final da década de 1960, com a obra de Rachel Carson Silent Spring como ponto de inflexão,
se evidencia a preocupação pela problemática ambiental que dá lugar ao reconhecimento de
uma crise ambiental.
Se entende por crise ambiental a expressão de una alteração antropogênica gerada pela
moderna sociedade industrial e tecnológica, uma sociedade que fornece conhecimentos mas
também riscos e incertezas em contraposição com a sociedade pré-industrial, a qual se
caracteriza por sua atitude de custódia do território em desenvolver um modelo de apropriação
por debaixo do limiar de capacidade de carga dos sistemas naturais.
Esta crise ambiental se descreve também como uma crise civilizatória (González de Molina,
1993; Boada e Zahonero, 1998), já que afeta diretamente as bases da civilização ocidental e é a
partir deste conceito de crise que nasce o movimento de conservacionismo.
Atualmente estão desenvolvendo novas formas de pensamento-ação frente à crise ambiental,
destacando o movimento de decrescimento.
INTRODUÇÃO Marco teórico Conceitos
O contexto da crise ambiental
Babelismo conceitual Alfabetização ambiental
Educação e
comunicação ambiental
INTRODUÇÃO Marco teórico Conceitos
Um cidadão da Área Metropolitana de Barcelona:
24.500 kcal de exoconsumo + 4.500 kcal de endoconsumo por dia
- No Japão = 60.000 kcal /dia
- Em qualquer estado dos EEUU = 200.000 kcal /dia
Necessidades básicas individuais
Alimento
Oxigênio
Calor (evitar a perda de calor)
Água
O contexto de crise ambiental: consumo per capita
INTRODUÇÃO Marco teórico Conceitos
O contexto de crise ambiental: crescimento da população
6/8000 BP Transição neolítica 3 milhões
Inícios siglo XX 1.600 milhões
Ano 1950 2.500 milhões
Ano 2000 6.000 milhões
Ano 2008 6.400 milhões
1950-2008:
aumento
de 156%
Aumento
x 2133
88 milhões anuais de aumento
populacional (2000) Três
constantes
Crescimento da população
+ consumo per capita
+ esperança de vida
Mais de 50% da população
global habita em cidades
A partir de Terradas, 1979
INTRODUÇÃO Marco teórico Conceptos
Ecologia urbana
EXPORTAÇÕES
Serviços, noosfera
(pensamento y
conhecimento)
Resíduos
FLUXOS DE ENERGIA E MATERIAIS NO ECOSSISTEMA URBANO
IMPORTAÇÕES
Alimentos,
eletricidade,
carbono, petróleo,
gás, materiais,
água
Água potável
Águas residuais e de escoamento
Pre
cip
itação
Evapora
ção
Radia
ção
EMISSÕES
Óxido de nitrogênio
e enxofre,
partículas, calor,
etc.
A partir de Terradas (2001) y Boada y Gómez (2008)
Cidade européia de
um milhão de
habitantes
Requerimentos diários
Combustíveis fósseis: 11.500T
Água: 320.000T
Oxigenio: 31.000T
Alimentos: 2.000T
Emissões diárias
CO2: 25.000T
Águas residuais: 300.000T
Resíduos sólidos: 1.600T
Produção
Noosfera
Informação
Cultura
Serviços
Demanda aos centros
de produção
Sistemas de transporte e
de comunicação
INTRODUÇÃO Marco teórico Conceptos
Ecologia urbana
Boada y Maneja, 2006
INTRODUÇÃO
Biodiversidade: variabilidade de organismos vivos de qualquer fonte, incluindo os ecossistemas terrestres e marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos dos quais formam parte; compreende a diversidade dentro de cada espécie, entre espécies e entre os ecossistemas (Convênio sobre Diversidade Biológica, 1992)
Os t
rês n
íveis
da b
iod
iversid
ad
e
Diversidade ecológica: considera a diversidade
estrutural, funcional e de processos dos diferentes
ecossistemas do planeta
Diversidade biológica: considera a quantidade de
organismos e a abundância relativa de cada um em
um ponto determinado
Diversidade genética: considera a diversidade de
genomas entre indivíduos da mesma espécie
Os 3 níveis da biodiversidade: um elemento chave na paisagem
Marco teórico Conceitos
A cidade é um sistema essencial que se extende
ao largo do território, sendo o território-cidade
um todo, um continuum desfronterizado.
O futuro que qualquer planteamento de
sociedade sustenível depende do modo como se
estrutura e funciona uma cidade.
Neste ponto os denominados nódulos de recarga
possuem um papel muito importante, que forman
hábitats que atuam como conectores que
outorgan permeabilidade ao sistema urbano e
que, por sua vez, suportam níveis de
biodiversidade desde um ponto de vista
dinámico.
Conceitos:
naturação y naturalização
INTRODUÇÃO Marco teórico Conceitos
Desfronterização do território cidade
A proposta de ordenação de uso do solo e da produção de Catón*
*De Re Rustica, de onde foram coletadas regras de reprodução e padrões de gestão da terra.
INTRODUÇÃO
Desfronterização do território cidade: evolução do planejamento
Marco teórico Conceitos
Suas concepções se centravam em trabalhar simplesmente nos jardins da cidade
e criar uma estrutura racional de distribuição destes espaços verdes urbanos para
conseguir o máximo de terrenos livres para transformá-los em parques
municipales e reservas de paisagem, muito influenciado pelas ideias sobre a
ciudade-jardín e a tradição humanística de Howard e os trabalhos de Jaussely
(1905).
Estes planejamentos se tiram do texto “O problema dos espaços livres”,
apresentado no XI Congresso de Arquitetos de 1926.
A visão de Rubió e Tudurí sobre os espaços verdes
Proposta pioneira
INTRODUÇÃO
Desfronterização do território cidade: evolución do planejamento
Marco teórico Conceitos
Planejamento de um projeto supra municipal: semicoroa definida pela reserva de
Collserola e provida de dois eixos laterais que coincidem com os âmbitos
fluviais do Besòs e o Llobregat, e com anéis concêntricos interiores formados
por diferentes tipologias de espaços verdes urbanos:
INTRODUÇÃO
A visão de Rubió e Tudurí sobre os espaços verdes
Desfronterização do território cidade: evolução do planejamento
• Pequenos jardins urbanos e
suburbanos (1ª coroa)
• Parques exteriores (2ª coroa)
• Reservas de paisagem (3ª
coroa correspondente a grandes
áreas florestais)
Marco teórico Conceitos
L’Anella Verda (O Cinturão Verde)
No momento da criação do l’Anella Verda (década de 1990), se incorporou a
proposta de Rubió e Tudurí junto com a teoria ecológica de Ramon Margalef.
INTRODUÇÃO Marco teórico Conceitos
Desfronterização do território cidade: evolução do planejamento
Espécies antropófilas vinculadas de modo comensal à atividade humana,
aproveitando os recursos e fluxos de matéria e de energia.
A biodiversidade mostra um valor como indicador de qualidade de vida do sistema
urbano, uma biodiversidade que se refere aos habitats e aos organismos vivos que
formam parte do sistema cidade.
A biodiversidade urbana, dependendo da presença e da procedência, pode se
classificar em:
Cautiva Espécies localizadas em habitats pré-urbanos que a cidade, em seu crescimento
histórico, absorveu com as novas paisagens resultantes.
Induzida
Atraída
Derivada de algumas atividades e instalações humanas que favoreceram a
presença de espécies procedentes de outros habitats, inclusive de outros
continentes.
A partir Boada e Capdevila (2000) e Boada e Gómez (2008)
INTRODUÇÃO Marco teórico Conceitos
Biodiversidade urbana: tipologias
O conceito de naturação se baseia na implantação de estratégias e ações sobre o verde urbano
com a finalidade de conseguir uma naturalização do sistema cidade, isto é, conseguir a atração
da fauna autóctona e que não resulte perigoso desde um ponto de vista sustentável.
Outras estratégias complementares:
Comedores
Caixas-ninho Instrumentos para o estudo, a
proteção e a divulgação da fauna e
da flora
NATURAÇÃO Esforços para dotar os ecossistemas urbanos
de espaços verdes sustentáveis
NATURALIZAÇÃO Processo de entrada de biodiversidade
faunística que se leva a cabo sobre a base da
naturação
As funções da naturação passam por criar espaços de reprodução (genotopo) e de alimentação
(trofotopo), dando aos espaços verdes uma gama de nódulos de recarga e que, por sua vez,
outorguem permeabilidade à cidade atuando como conectores entre o sistema urbano e o sistema
florestal adjacente num processo de desfronterização. Neste sentido, as estratégias de verde
urbano atuam como elementos de atração de organismos procedentes dos nódulos de recarga.
O verde urbano tem importância desde o ponto de vista da biodiversidade e a melhora da
qualidade de vida.
A partir de Briz, 1999; Boada e Capdevila, 2000; Boada e Gómez, 2008.
Criação de lagoas
Outras
Naturação e naturalização do sistema urbano
INTRODUÇÃO Marco teórico Conceitos
A cidade: expressão socioecológica
- Processo de desfronterização do conceito clássico:
meio natural / meio artificial
- Historização da ecologia / Ecologização da história
Sustentabilidade urbana
- Avanço da naturalização da cidade
- Apoiar com a naturação
Naturalização
- Desfronterização ecotónica
- Conectividade Sistema Urbano Nódulo de recarga
- Naturação mediante apoio do verde urbano
INTRODUÇÃO Marco teórico Conceitos
Naturação e naturalização do sistema urbano
Como exemplo, notar que o número total de vertebrados espontâneos em Barcelona é de uns 150,
enquanto que em um parque natural próximo ao sistema litoral esta cifra é ligeiramente inferior.
Portanto, um sistema urbano bem naturado pode passar a ser um reservatório de biodiversidade
equiparável a um espaço natural protegido (Boada e Gómez, 2008).
A partir de Boada ie Gómez, 2008
Flora ornamental na montanha de Montjuïc: 1711 táxons
Gimnospermas (249 táxons) + angiospermas (1462 táxons)
Anfibios Aves
Répteis Mamíferos
Montjuïc Conjunto de Barcelona
INTRODUÇÃO Marco teórico Conceitos
Naturação e naturalização do sistema urbano
Caça
Competição
Infortúnio estético
Cosmovisão negativa
Ameaça
Impacto viário
Se define por distância de fuga a distância (m) a partir da qual a presença da silhueta
humana provoca o estrés e a imediata fuga do animal.
Se trata de um caso claro de sinurbação, ainda que haja outras pressões culturais na fauna:
No sistema urbano, a menor pressão dos predadores e a diminuição do estrés por pressão
cinegética leva a comportamentos mais confiantes que implicam uma redução da distância
de fuga.
A biodiversidade urbana apresenta certas diferenças (requerimentos tróficos,
parâmetros demográficos, fenologia, etc.) a respeito de indivíduos da mesma
espécie que desenvolvem seu ciclo vital fora do ecossistema urbano.
Sinurbação
A partir Boada e Capdevila (2000) e Boada e Gómez (2008)
INTRODUÇÃO Marco teórico Conceitos
Expansão humana nos ecossistemas: pressões culturais na fauna
Caça
Mirlo (Turdus merula)
Infortúnio estético
Cosmovisão negativa
Lagarto (Lacerta viridis)
Competição Águila culebrera (Circaetus gallicus) Sapo (Bufo bufo)
Ameaça Impacto viário
Culebra (Malpolon monspessulanus) Lince ibérico (Linx pardinus)
Expansão humana nos ecossistemas: pressões culturais na fauna
INTRODUÇÃO Marco teórico Conceitos
Pito real (Picus viridis)
Arrendajo (Garrulus glandarius)
Indicadores de alarme
INTRODUÇÃO Marco teórico Conceitos
Expansão humana nos ecossistemas: pressões culturais na fauna
Zorro (Vulpes vulpes)
Oso pardo (Ursus arctos)
Salamandra (Salamandra salamandra)
Golondrina (Hirundo rustica)
Antropofobia Antropofilia
INTRODUÇÃO Marco teórico Conceitos
Expansão humana nos ecossistemas: pressões culturais na fauna
METODOLOGIA Indicadores Estratégias Interpretação MSE
Biodiversidade urbana: os três mundos
Mundo
Cinza
Mundo
Verde
Mundo Azul
Edifícios
Paredes e muros
Infraestruturas viárias
Sistemas subterrâneos
Ruas e praças
Meio rupícola (rochoso)
Baldios e solares
Bosques
Parques e jardins
Meio florestal
Parques e jardins urbanos
Verde reduzido
Lagoas, fontes e lagos artificiais
Praias, portos e quebra-mar
Simbología dos transectos:
Invertebrados
Peces
Reptiles y anfibios
Aves
Mamíferos
Biodiversidade urbana: os três mundos
METODOLOGÍA
Biodiversidade urbana no
Ecoparque Central
Universitário de Manizales
METODOLOGIA Indicadores Estratégias Interpretação MSE
A metodologia consta da classificação da biodiversidade urbana em três grandes
grupos denominados “mundo cinza”, “mundo verde” e “mundo azul”, contendo
cada um dos diversos biotopos que se descrevem através de um esquema
representativo.
Esta metodologia de análises permite ser extrapolável a diferentes sistemas
urbanos por meio da caracterização dos biotopos e adaptando-os a seu
contexto correspondente. A modo de antecedentes, tem sido aplicado na cidade
de Barcelona (Boada y Capdevila, 2000); na montanha de Montjuïc (Boada,
Gómez et al. 2005); no campus da Universidad Autónoma de Barcelona (Boada y
Maneja, 2005); no município de Vila-seca (Boada y Sànchez, 2007); no
Ecoparque Central Universitario de Manizales (Sànchez, Boada et al., 2010) e
atualmente se trabalha na proposta para o campus da UNC sede Amazonia.
Biodiversidade urbana: os três mundos
METODOLOGIA Indicadores Estratégias Interpretação MSE
Biodiversidade urbana: os três mundos
1. Definição de cada biótopo
2. Revisão bibliográfica, entrevistas y trabalho de campo para determinar a
biodiversidade mais característica vinculada a cada biótopo
3. Elaboração de um transecto representativo de cada biótopo
METODOLOGIA Indicadores Estratégias Interpretação MSE
FERRAMENTAS PARA A TRANSFERÊNCIA DO CONHECIMENTO
REPRESENTAÇÃO DE TRANSECTOS
Elaboração de material de
comunicação ambiental
TRANSFERÊNCIA A TODOS OS NÍVEIS
Ciência (academia) – sociedade
Conhecimento tradicional – Ciência
Biodiversidade urbana: mundo cinza
Biótopo: Edifícios
Planta do dinheiro (Plectranthus australis)
Lagartixa (Podarcis hispanica)
Estorninho vulgar (Sturnus vulgaris)
Jasmim azul (Plumbago capensis)
Biodiversidade urbana: mundo cinza
Biótopo: Paredes e muros
Calêndula (Calendula officinalis)
Dragão (Tarentola mauritanica)
Corvo negro (Corvus corone corone)
Alecrim (Rosmarinus officinalis postratus)
Biótopo: Infraestruturas viárias
Biodiversidade urbana: mundo cinza
Espinheiro branco(Crataegus monogyna)
Pardal comum (Passer domesticus)
Andorinha dos beirais (Delichon urbica)
Oliveira (Olea europaea)
Biótopo: Sistemas subterrâneos
Biodiversidade urbana: mundo cinza
Alfavaca ou erva-dos-muros (Parietaria officinalis)
Alvéola-branca (Motacilla alba)
Toamteiro do diabo (Solanum nigrum)
Biótopo: ruas e praças
Biodiversidade urbana: mundo cinza
Ficus (Ficus benjamina)
Cartaxo (Saxicola torquata)
Plátano (Platanus x hispanica)
Biótopo: Meio rochoso
Biodiversidade urbana: mundo verde
Aptenia (Aptenia cordiflora)
Lagartixa (Podarcis muralis)
Pombo das rochas (Columbia livia)
Tomilho (Thymus vulgaris)
Biótopo: baldios e solares
Biodiversidade urbana: mundo verde
Ruda (Ruta graveolens)
Serp ente branca (Elaphe scalaris)
Ouriço comum (Erinaceus europaeus)
Papoula (Papaver rhoeas)
Biótopo: árvores viárias
Biodiversidade urbana: mundo verde
Olmo Siberiano (Ulmus pumila)
Verdilhão (Carduelis chloris)
Periquito de colar (Psittacula krameri)
Hibisco da Síria (Hibiscus syriacus)
Biótopo: parques e jardins (zoo)
Biodiversidade urbana: mundo verde
Castanheiro da Índia (Aesculus hippocastanum) Pato real (Anas platyrhynchos)
Garça real européia (Ardea cinerea) Marfull (Viburnum tinus)
Biótopo: Parques e jardins (parques e jardins urbanos)
Biodiversidade urbana: mundo verde
Ameixa-cereja (Prunus cerasifera atropurpurea) Sapo (Bufo bufo)
Esquilo (Sciurus vulgaris)
Espinheiro de fogo (Pyracantha coccinea)
Biótopo: Parques e jardins (verde reduzido)
Biodiversidade urbana: mundo verde
Pita ou agave (Agave americana) Pisco de peito vermelho (Erythacus rubecula)
Melro-preto (Turdus merula) Palma (Chamaerops humilis)
Biótopo: Meio florestal
Biodiversidade urbana: mundo verde
Azinheira (Quercus ilex ilex) Sapo corredor (Bufo calamita)
Pombo-torcaz(Columba palumbus)
Coruja do mato (Strix aluco)
Javali (Sus scrofa) Pinheiro de alepo (Pinus halepensis)
Biótopo: Lagoas, fontes e lagos artificiais
Biodiversidade urbana: mundo azul
Cipreste do pântano (Taxodium distichum)
Rã verde (Pelophylax perezii) Tortaruga da Florida (Trachemys scripta)
Salgueiro chorão (Salix babylonica)
Biótopo: Praias, portos e quebra-mar
Biodiversidade urbana: mundo azul
Descrevem processos que determinam o funcionamento do sistema. Permitem uma
avaliação a partir da análise das principais características que definem a estrutura
urbana:
METODOLOGIA Indicadores Interpretação MSE
Proposta de elaboração de um sistema de indicadores
Indicadores
de modelo
Indicadores de
qualidade
(monitoramento)
• Superfície de zonas verdes por habitante
• % de solo destinado a zonas verdes em relação ao solo urbanizado
• Análise de espécies utilizadas en jardinagem
• Número de árvores por habitante
Informam sobre o estado do meio e sua evolução ao largo do tempo através do
monitoramento:
• Índices de diversidade: Shannon / IQA / Riqueza
• Valoração da diversidade atraída por estratégias de naturação: Diversidade
positiva vs. Diversidade prejudicial
• Espécies alóctonas de carácter invasor
• Seguimento do cambio fenológico
• Uso de espécies indicadoras de qualidade do meio
Índice criado a partir de 2009. Atualmente se está aplicando en cidades piloto Índice de
Singapur
Estratégias
Índice em
desenvolvimento
Produção de frutos: trofotopo
Índic
e d
e idoneid
ade d
as e
spécie
s
utiliz
adas e
m jard
inagem
• Prolongamento do fruto na planta
• Nome de frutos por pé (individuo)
• Aportação calórica / nutritiva por fruto
• Potencialidade de atração (espécies atraídas)
• Produção de flores (alimentação em sugadores –borboletas-)
Adaptação ao clima mediterrâneo
• Origem (autoctonia à região mediterrânea)
• Requerimentos hídricos
• Grau de demanda de mantenimento
• Susceptibilidade a sofrer enfermidades
Capacidade de dar refúgio: genotopo
• Porte da planta
• Densidade do dosel
• Capacidade de formar cavidades como madrigueras ou ninhos potenciais
METODOLOGÍA Indicadores Interpretación MSE
Proposta de elaboração de um sistema de indicadores
Estrategias
A COP9 (Maio de 2008, Bonn) reconheceu que o papel das cidades e autoridades locais, assim como a
implementação de estratégias nacionais sobre biodiversidade e planos de ação requerem uma estreita
colaboração com níveis subnacionais de governo. Neste contexto, o Ministro para o Desenvolvimento
Nacional de Singapur propôs o estabelecimento de um índice para medir a biodiversidade nas cidades.
Com este propósito, um primeiro grupo de trabalho de expertos se reuniu em fevereiro de 2009 para
desenvolver um índice de biodiversidade urbana. Um segundo grupo se reuniu posteriormente em julho de
2010 para revisar as provas piloto e incorporar fatores de correção no índice.
O índice, que incorpora um total de 23 indicadores, está conformado por 3 componentes:
• Biodiversidade autóctone no sistema urbano
• Serviços ecossistêmicos proporcionados pela diversidade urbana
• Governança e gestão da biodiversidade urbana
Um dos temas em discussão foi que muitas cidades tem mais biodiversidade que as zonas adjacentes, se
bem se deixou para mais a frente a incorporação de indicadores positivos em termos de argumentar a
biodiversidade através da restauração, iniciativas de reintrodução, etc. Portanto, este ponto faria referência
aos processos de maturação e naturalização, tanto que as cidades atraem biodiversidade dos nódulos de
recarga limítrofes.
Assim, um dos vazios reconhecidos no índice por parte dos grupos de trabalho, são os indicadores que
medem os esforços das cidades em tarefas de restauração, verde urbano (trechos e fachadas verdes) ou a
proximidade a espaços naturais. Futuras revisões se encarregarão de incorporar estes conceitos.
METODOLOGÍA Indicadores Interpretación MSE
Índice de Singapur
Estrategias
1. Proporção de áreas naturais na cidade
2. Medidas de conectividade ou redes ecológicas para contabilizar a fragmentação
3. Biodiversidade autóctone em zonas construídas (aves)
4-8. Mudança no número de espécies autóctones (plantas vasculares, aves, mariposas e 2 grupos
taxonômicos mais a escolher pela cidade)
9. Proporção de áreas naturais protegidas
10. Proporção de espécies alóctones invasoras
11. Regulação da quantidade de água
12. Regulação do clima: armazenagem de carbono e efeito de mitigação da vegetação
13. Serviços de recreio e educação: área de parques por cada 1000 habitantes
14. Serviços de recreio e educação: número de visitas anuais de educação formal (escolares menores de 10
anos)
15. Orçamento destinado a biodiversidade
16. Número de projetos de biodiversidade implementados pela cidade anualmente
17. Normativa, regulação e políticas: existência de estratégias e planos e ação em relação com a
biodiversidade local
18. Capacidade institucional: número de instalações relacionadas com a biodiversidade
19. Capacidade institucional: número de agências governamentais envolvidas na cooperação em termos de
biodiversidade
20. Participação e associativismo: existência de processos de consultas públicas formais ou informais sobre
biodiversidade
21. Participação e associativismo: número de agências, empresas, ONG’s, instituições acadêmicas ou
internacionais em cooperação com a cidade em termos de biodiversidade (atividades, projetos e
programas)
22. Educação e conscientização: inclusão da biodiversidade aos currículos escolares
23. Educação e conscientização: número de atos de difusão e conscientização pública anuais
Índice de Singapur: indicadores
METODOLOGÍA Indicadores Interpretación MSE Estrategias
Indicadores
Fraxinus sp. Tilia sp. Aesculus sp. Zelkova sp.
Acer negundo Olea europaea Melia azederach Gleditsia triacanthos
Platanus sp. Paulownia tomentosa Celtis sp. Eucaliptus sp.
Ulmus sp. Schinus sp. Castanea sp. Tamarix sp.
Morus sp. Robinia pseudoacacia Salix sp.
Espécies arbóreas mais adequadas para proporcionar áreas de refúgio e de reprodução (genotopos)*:
Phytolacca dioica Eryobotria japonica Robinia pseudoacacia (flor) Ficus carica
Cupressus sempervirens Pyrus sp. Myrtus communis Opuntia sp.
Pittosporum sp. Malus sp. Corylus sp. Punica granatum
Elaeagnus pungens Prunus sp. Sorbus sp. Juglans sp.
Elaeagnus angustifolia Ilex aquifolium Ziziphus jujuba Olea europaea
Acca sellowiana Berberis sp. Viburnum opalus Hippophae rhamnoides
Phoenix dactylifera Mahonia sp. Taxus baccata Cercis siliquatrum (flor)
Phoenix canariensis Ligustrum sp. Diospyrus kaki Crataegus azarolus
Butia capitata Ceratonia siliqua Arbutus unedo Asparagus sp.
Chamaerops humilis Quercus sp. Cydonia oblonga Melia azederach
Pyracantha sp. Celtis sp. Cornus mas Crataegus monogyna
Cotoneaster sp. Phyllirea sp. Rosa canina
Espécies arbóreas mais adequadas como produtoras de recursos tróficos (trofotopos)*:
* Se consideram não adequadas aquelas espécies alóctonas de caráter invasor
Estrategias Interpretación MSE METODOLOGÍA
Estratégias a partir de processos de naturação (verde urbano)
Producció de fruits per espècie
Espècie G F M A M J J A S O N D
Phytolacca dioica
Cupressus sempervirens
Pittosporum sp.
Elaeagnus pungens
Elaeagnus angustifolia
Acca sellowiana
Phoenix dactylifera
Phoenix canariensis
Butia capitata
Chamaerops humilis
Pyracantha sp.
Cotoneaster sp.
Eryobotria japonica
Pyrus sp.
Malus sp.
Prunus sp.
Ilex aquifolium
Berberis sp.
Mahonia sp.
Ligustrum sp.
Ceratonia siliqua
Quercus sp.
Celtis sp.
Phyllirea sp.
Robinia pseudoacacia (flor)
Myrtus communis
Corylus sp.
Sorbus sp.
Ziziphus jujuba
Viburnum opalus
Taxus baccata
Diospyrus kaki
Arbutus unedo
Cydonia oblonga
Cornus mas
Rosa canina
Ficus carica
Opuntia sp.
Punica granatum
Juglans sp.
Olea europaea
Hippophae rhamnoides
Cercis siliquatrum (flor)
Crataegus azarolus
Asparagus sp.
Melia azederach
Crataegus monogyna
Critérios para determinar as
espécies aptas para trofotopo o
genotopo: prolongação do período
de frutificação, produção de frutos
(seria conveniente que fosse
elevada), baixa ou nula toxicidade,
etc.
Tabela para valorar a produção de
frutos que permita escolher as
espécies a utilizar para selecionar as
mais adequadas (aumentar a
diversidade de frutos disponíveis ao
longo do ano):
Indicadores Interpretación MSE METODOLOGÍA Estrategias
• Importância da biodiversidade para a qualidad de vida
das zonas urbanas
• A cidade como ecossistema
• A importância de valorar e monitorar a biodiversidade
urbana
• O papel das zonas urbanas para a conservação e
como áreas chave na estrutura da paisagem
Alguns elementos para a discussão:
Biodiversidade urbana
¡Muito obrigado pela sua
atenção!