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BIOENERGÉTICA BIOENERGÉTICA Adriana Barni Truccolo M.s FISIOLOGIA DO FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO II EXERCÍCIO II

BIOENERGÉTICA

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Aula de bioenergética. Sistemas de obtenção de energia, alático, lático, aeróbio. ATP. Débito e déficit de oxigênio.

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Page 1: BIOENERGÉTICA

BIOENERGÉTICABIOENERGÉTICA

Adriana Barni Truccolo M.s

FISIOLOGIA DO FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO IIEXERCÍCIO II

Page 2: BIOENERGÉTICA

OBJETIVO

Page 3: BIOENERGÉTICA

ATP = Trifosfato de ATP = Trifosfato de AdenosinaAdenosina

Page 4: BIOENERGÉTICA

REAÇÕES ACOPLADAS

Energia Alimentar• Carboidratos

• Lipídeos• Proteínas

ADP + Pi → ATP

Enzima

ATPaseATP + H2O ADENOSINA + PO4 ~

PO4 + Pi

+ ENERGIA W muscular (40%) (7,3 Kcal por mol)

Page 5: BIOENERGÉTICA

CARACTERÍSTICAS DO ATP

1. Molécula Pesada 1. Molécula Pesada 80 a 100g -3s 80 a 100g -3s

2. Sedentário 2. Sedentário Utiliza uma Utiliza uma quantidade de ATP cerca de 75% quantidade de ATP cerca de 75%

do Peso Corporal.(Ex: PC80Kg do Peso Corporal.(Ex: PC80Kg 60Kg)60Kg)

3. Atleta 3. Atleta Pode usar 100% do Peso Pode usar 100% do Peso Corporal (PC80Kg Corporal (PC80Kg 80Kg)80Kg)

Page 6: BIOENERGÉTICA

De que maneira o nosso corpo forma novamente

ATP, após o mesmo ter sido utilizado

para o Trabalho Muscular????

Page 7: BIOENERGÉTICA

A Ressíntese do ATP vai depender

Intensidade Duração

Page 8: BIOENERGÉTICA

RESSÍNTESE DE ATP

SISTEMA ANAERÓBIOSISTEMA ANAERÓBIO

ALÁTICO LÁTICO

SISTEMA ANAERÓBIOSISTEMA ANAERÓBIO

ALÁTICO LÁTICO

CP

Glicólise Anaeróbia

SISTEMA AERÓBIOSISTEMA AERÓBIO

CarboidratosLipídeosProteínas

Page 9: BIOENERGÉTICA

DÉFICIT DE ODÉFICIT DE O22

• Retardo na Retardo na captação de Ocaptação de O22 ao ao início do exercício início do exercício

ou quando ou quando aumentamos aumentamos

bruscamente a bruscamente a intensidade do intensidade do

mesmo, até mesmo, até atingirmos o novo atingirmos o novo ritmo estável para ritmo estável para

o metabolismo o metabolismo aeróbio.aeróbio.

• Utilização do Utilização do Metabolismo Metabolismo Anaeróbio da CP Anaeróbio da CP e do Sistema do e do Sistema do Ácido Lático.Ácido Lático.

Page 10: BIOENERGÉTICA

DÉFICITDÉFICIT DE O2 DE O2

• Diferença entre a quantidade total de O2 consumida durante o exercício e a qte de O2 que teria sido consumida caso o sistema aeróbio tivesse predominado desde o início do exercício.

Page 11: BIOENERGÉTICA

SISTEMA DA CREATINA FOSFATO

Fonte de energia: CP

Fontes de CPVantagensTempo de UsoDesvantagensRessínteseTreinamento

Page 12: BIOENERGÉTICA

ESTRUTURA DA CREATINA

Page 13: BIOENERGÉTICA

FONTES DE CREATINAFONTES DE CREATINA

EndógenaEndógena

ArgininaArginina

++

GlicinaGlicina

++

MetioninaMetionina

ExógenaExógena

Page 14: BIOENERGÉTICA

VANTAGENSVANTAGENS

Uma Reação QuímicaUma Reação Química

CP + H2O CP + H2O enzima Crcinaseenzima Crcinase C + Pi C + Pi +Energia+Energia

Não necessita de OxigênioNão necessita de Oxigênio CP já se encontra nos músculos CP já se encontra nos músculos

(95%)(95%)

Page 15: BIOENERGÉTICA

USO DA CP

Page 16: BIOENERGÉTICA

CREATINA FOSFATOCREATINA FOSFATO

• DesvantagensDesvantagens

Retenção HídricaRetenção Hídrica

Pouco Pouco ArmazenamentArmazenament

oo

Atividades de até Atividades de até 12s12s

• RessínteseRessíntese

50% a 70%50% a 70%

30s a 60s30s a 60s

30% Restantes30% Restantes

3 a 5 min3 a 5 min

Page 17: BIOENERGÉTICA

Treinamento

• Sessões repetidas de um esforço intenso(5s a 10s)

Ex: Nadar intervalos de 20m com Vel. Máx Piques repetidos de 60 a 100m.

Sobrecarga do Sistema ATP-CP em

músculos específicos

Page 18: BIOENERGÉTICA

GLICÓLISE ANAERÓBIA ou SISTEMA ANAERÓBIO

LÁTICOFonte de energia Enzima

Fosfofrutocinase (PFK) Controla a velocidadeda Glicólise

Coenzima NAD Recebe e doa e-

Enzima LDH Ác. Pirúv Ác. LáticoÁc. Lático Ác. Pirúv

Page 19: BIOENERGÉTICA

Acontece no citoplasma, fora da mitocôndria.

Da Degradação Parcial são formados 2moles de Ácido lático e 2 moles de ATP.

A Enzima PFK estabelece um limite para o ritmo da glicólise durante o exercício com esforço máximo.

GLICÓLISE ANAERÓBIA

Page 20: BIOENERGÉTICA
Page 21: BIOENERGÉTICA

Formação do Ácido Lático

• NADH2 doa Hs para o Ácido Pirúvico que é convertido em Ácido Lático.

Page 22: BIOENERGÉTICA

Reservas de Glicogênio

• Armazenamos cerca de 500g de CHO nas céls. Musculares e

Hepáticas

O limite superior de armazenamento de CHO é de 15g/kg de peso corporal (70kg

x 15= 1050g).

Page 23: BIOENERGÉTICA

ESTRUTURA DO PIRUVATO E ESTRUTURA DO PIRUVATO E LACTATOLACTATO

Page 24: BIOENERGÉTICA

VANTAGENS E USO• Sendo ativado ao mesmo tempo que o

sistema da CP, tb disponibiliza energia

rapidamente.• Pode ser utilizado por

mais de 3 min, contudo após 3 min já temos condições de

passar p/ o metabolismo aeróbio.

• Atividades de intensidade alta e

curta duração.

Page 25: BIOENERGÉTICA

REMOÇÃO DO ÁCIDO REMOÇÃO DO ÁCIDO LÁTICOLÁTICO

Ciclo de CoriCiclo de Cori

Page 26: BIOENERGÉTICA

REMOÇÃO DO ÁCIDO LÁTICOREMOÇÃO DO ÁCIDO LÁTICO

Ác.Lático Ác.Pirúvico

C3H6O3 C3H4O3

Page 27: BIOENERGÉTICA

DESVANTAGEDESVANTAGEMM

ACIDOSE LÁTICAACIDOSE LÁTICA

Page 28: BIOENERGÉTICA

TEMPO DE REMOÇÃO DO ÁCIDO TEMPO DE REMOÇÃO DO ÁCIDO LÁTICOLÁTICO

1h e 15min1h e 15min

30 a 40min30 a 40min

Page 29: BIOENERGÉTICA

METABOLISMO AERÓBIOMETABOLISMO AERÓBIO

Produção de ATP ocorre dentro da

mitocôndria.

Fontes de energia:Carboidratos

Lipídeos Proteínas

Page 30: BIOENERGÉTICA

Utilização preferencial do Utilização preferencial do substratosubstrato

Glicose: C6H12O6 + 6O2 6CO2 +6H20 + energia

Lipídeo (Ácido Graxo Palmitato)C16H3202 +23O216CO2 +16H2O+energia

Page 31: BIOENERGÉTICA

Glicose: C6H12O6 + 6O2 6CO2 +6H20 + energia (38)

Lipídeo (Ácido Graxo Palmitato)C16H3202+23O216CO2 +16H2O+energia(129)

Fornecimento de energiaFornecimento de energia

Page 32: BIOENERGÉTICA
Page 33: BIOENERGÉTICA
Page 34: BIOENERGÉTICA

METABOLISMO METABOLISMO AERÓBIOAERÓBIO

Page 35: BIOENERGÉTICA

Ciclo de Krebs ou Ciclo do Ácido Ciclo de Krebs ou Ciclo do Ácido CítricoCítrico

COOHCOOH CH3 COOH CH3 COOH

l l l l l l

C C OO + + C C O O = CH2= CH2

l l l l l l

CH2CH2 CH2 HO—C — CH2 HO—C —COOH COOH

l l l l l l

COOH COOH C C O O CH2 CH2

l ll l

S — CoA COOH S — CoA COOH

Oxaloacetato + AcetilCoA = Oxaloacetato + AcetilCoA = CitratoCitrato

COOHCOOH CH3 COOH CH3 COOH

l l l l l l

C C OO + + C C O O = CH2= CH2

l l l l l l

CH2CH2 CH2 HO—C — CH2 HO—C —COOH COOH

l l l l l l

COOH COOH C C O O CH2 CH2

l ll l

S — CoA COOH S — CoA COOH

Oxaloacetato + AcetilCoA = Oxaloacetato + AcetilCoA = CitratoCitrato

Inicia com:Inicia com:

Oxaloacetato Oxaloacetato

(formado a partir da (formado a partir da glicose)glicose)

++

AcetilCOA AcetilCOA Citrato Citrato

Page 36: BIOENERGÉTICA

Ciclo de Krebs ou Ciclo do Ácido Ciclo de Krebs ou Ciclo do Ácido CítricoCítrico

Função:Função:

Terminar a Terminar a degradação dos degradação dos

nutrientesnutrientes

Liberação de Liberação de Energia:Energia:

Produção de 2 Produção de 2 moles de ATPmoles de ATP

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CADEIA CADEIA RESPIRATÓRIARESPIRATÓRIA

Page 38: BIOENERGÉTICA

USO DO SISTEMA AERÓBIOUSO DO SISTEMA AERÓBIO

Repouso e atividades de baixa Repouso e atividades de baixa intensidade e longa duração. intensidade e longa duração.

Já tem condições de ser utilizado Já tem condições de ser utilizado depois de 3 minutos do início do depois de 3 minutos do início do

exercício.exercício.

Page 39: BIOENERGÉTICA

DEBITO DE ODEBITO DE O22

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DEBITO DE ODEBITO DE O2 2 - CONCEITO- CONCEITO

É o excesso de OÉ o excesso de O22 consumido, após o exercício, consumido, após o exercício, acima dos níveis de repouso.acima dos níveis de repouso.

É maior em atividades de É maior em atividades de alta intensidade.alta intensidade.

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DEBITO DE ODEBITO DE O2 2 ou EPOCou EPOC

RESSÍNTESE DE CPRESSÍNTESE DE CP REMOÇÃO DO REMOÇÃO DO ÁCIDO LÁTICOÁCIDO LÁTICO

REMOÇÃO DAS REMOÇÃO DAS CATECOLAMINASCATECOLAMINAS

REMOÇÃO DO REMOÇÃO DO CALOR CORPORALCALOR CORPORAL

RESTAURAÇÃO DAS RESTAURAÇÃO DAS RESERVAS DE ORESERVAS DE O22 DA DA

MIOGLOBINAMIOGLOBINA

EFEITO DAS EFEITO DAS FREQUÊNCIAS FREQUÊNCIAS CARDÍACA E CARDÍACA E

RESPIRATÓRIARESPIRATÓRIA

Page 42: BIOENERGÉTICA

POTÊNCIAS BIOENERGÉTICAS NAS ATIVIDADES FÍSICAS (%)

Atividade Pot.Anaer.Alática Pot.Anaer.Lática Pot. Aeróbia Atletismo

100 m 99 1 -200 m 85 12 3400 m 22 73 5800 m 15 70 151500 m 5 40 555000 m - 18 82Maratona - 3 97Saltos 98 2 -Arremessos 99 1 -

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POTÊNCIAS BIOENERGÉTICAS NAS ATIVIDADES FÍSICAS (%)

50 m 98 2 -100m 80 15 5200 m 30 65 5400 m 20 40 40800 m 10 20 701500 m 2 8 90

• Atividade Anaer.Alática Anaer.Lática Aeróbia

Natação

Page 44: BIOENERGÉTICA

“Não importa o quanto você sabe...

O que realmente importa...

É o quanto você se determina...

A aprender”.

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