19
Maio 06 Maria Amélia Martins-Loução Biologia Vegetal Biologia Vegetal Capt VII - Plantas com Flôr

Biologia Vegetal - ULisboamaloucao/Aula 23BV.pdf · Evolução de mutualismos. •Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade ... Biologia Vegetal Simbiose mutualista Ficus

  • Upload
    others

  • View
    5

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Biologia Vegetal - ULisboamaloucao/Aula 23BV.pdf · Evolução de mutualismos. •Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade ... Biologia Vegetal Simbiose mutualista Ficus

Maio 06 Maria Amélia Martins-Loução

Biologia Vegetal

Biologia Vegetal

Capt VII - Plantas com Flôr

Page 2: Biologia Vegetal - ULisboamaloucao/Aula 23BV.pdf · Evolução de mutualismos. •Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade ... Biologia Vegetal Simbiose mutualista Ficus

Maio 06 Maria Amélia Martins-Loução

Biologia Vegetal

• Sindroma da polinização. Evolução de mutualismos.

• Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade

• A importância dos meristemas e das células estaminais.Células estaminais das plantas

• Diferenciação vs desdiferenciação

• Noção de totipotência

• Filotaxia. Plastocrono

Plantas com Flôr

Page 3: Biologia Vegetal - ULisboamaloucao/Aula 23BV.pdf · Evolução de mutualismos. •Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade ... Biologia Vegetal Simbiose mutualista Ficus

Maio 06 Maria Amélia Martins-Loução 3

Biologia Vegetal

A evolução dos Mutualismos• Benefícios—não podem ser obtidos na ausência do parceiro:

nutrientes, transporte, protecção• Custos—investimentos na atracção, substancias de

recompensa, energia e tempo para a obtenção da recompensa• Tanto os custos como os benefícios afectam a reprodução e a

sobrevivência• Beneficios e custos tendem a ser dependentes da densidade

populacional• Feedback positivos entre mutualistas• Feedback negativos para assegurar a estabilidade

Page 4: Biologia Vegetal - ULisboamaloucao/Aula 23BV.pdf · Evolução de mutualismos. •Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade ... Biologia Vegetal Simbiose mutualista Ficus

Maio 06 Maria Amélia Martins-Loução 4

Biologia Vegetal

Yucca filamentosa

Polinização por lepidópteros

Page 5: Biologia Vegetal - ULisboamaloucao/Aula 23BV.pdf · Evolução de mutualismos. •Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade ... Biologia Vegetal Simbiose mutualista Ficus

Maio 06 Maria Amélia Martins-Loução 5

Biologia Vegetal

Simbiosemutualista

Ficus (Figueira)Blastophaga (vespídeo)

Page 6: Biologia Vegetal - ULisboamaloucao/Aula 23BV.pdf · Evolução de mutualismos. •Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade ... Biologia Vegetal Simbiose mutualista Ficus

Maio 06 Maria Amélia Martins-Loução 6

Biologia Vegetal

Mecanismos deautoincompatibilidade

• Monoicia vs dioicia• Monoicia

– Separação de flores– Dicogamia

• Autoincompatibilidade genética– Gametofítica - Poaceae (determinado pelo seu próprio

genótipo haplóide)– Esporofítica - Brassicaceae (determinado pelo

genótipo da planta mãe)

Page 7: Biologia Vegetal - ULisboamaloucao/Aula 23BV.pdf · Evolução de mutualismos. •Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade ... Biologia Vegetal Simbiose mutualista Ficus

Maio 06 Maria Amélia Martins-Loução 7

Biologia VegetalFigure 1 Model for SRK-mediated self-incompatibility in Brassica, stemming fromthe work of Takasaki et al.1. A pollen grainfrom a plant with S1S3 genotype carries twodifferent S haplotype determinants, SCR 1and SCR3, in the pollen coat. When thispollen grain makes contact with the stigmaof a plant with S1S 2 genotype, both pollendeterminants are released and taken into thewall of a papillar cell (the epidermal cell ofthe stigma). There, SCR 1 interacts with theextracellular domain of SRK1, setting off acascade of biochemical reactions (of whichphosphorylation of ARC1 is the only oneknown). The end result is inhibition ofpollen germination. Although SRK1 isshown as a dimer, this may not be its activeform. SCR1 is probably (but not certainly)the ligand of SRK 1. Possible interactionsbetween SRK and SLG, as proposed byTakasaki et al., are not shown.

TEH-HUI KAO1 AND ANDREW G. MCCUBBINNature 403, 840 - 841 (24 February 2000)

Page 8: Biologia Vegetal - ULisboamaloucao/Aula 23BV.pdf · Evolução de mutualismos. •Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade ... Biologia Vegetal Simbiose mutualista Ficus

Maio 06 Maria Amélia Martins-Loução 8

Biologia Vegetal

Page 9: Biologia Vegetal - ULisboamaloucao/Aula 23BV.pdf · Evolução de mutualismos. •Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade ... Biologia Vegetal Simbiose mutualista Ficus

Maio 06 Maria Amélia Martins-Loução 9

Biologia Vegetal

Adaptação das plantas• Hibridação

– mecanismo evolutivo, diversificação– taxa mais resilientes– Dinâmica evolutiva e interacções interspecíficas

• Poliploidia– 40% dicot e 60% monocot– Dinâmica evolutiva sem barreira geográfica– Maior variabilidade genética

• Reprodução assexuada• Persistência dos propágulos

– Dormência, banco de sementes no solo

Page 10: Biologia Vegetal - ULisboamaloucao/Aula 23BV.pdf · Evolução de mutualismos. •Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade ... Biologia Vegetal Simbiose mutualista Ficus

Maio 06 Maria Amélia Martins-Loução 10

Biologia Vegetal

Conceitodas célulasestaminais

Page 11: Biologia Vegetal - ULisboamaloucao/Aula 23BV.pdf · Evolução de mutualismos. •Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade ... Biologia Vegetal Simbiose mutualista Ficus

Maio 06 Maria Amélia Martins-Loução 11

Biologia Vegetal

Origem embrionária dosmeristemas primários

Weigel and Jurgens, 2002. Nature 415: 751-753

MONOPTEROS (MP)WUSCHEL (WUS)CLAVATA (CLV)

Page 12: Biologia Vegetal - ULisboamaloucao/Aula 23BV.pdf · Evolução de mutualismos. •Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade ... Biologia Vegetal Simbiose mutualista Ficus

Maio 06 Maria Amélia Martins-Loução 12

Biologia Vegetal

Meristema radicular

Page 13: Biologia Vegetal - ULisboamaloucao/Aula 23BV.pdf · Evolução de mutualismos. •Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade ... Biologia Vegetal Simbiose mutualista Ficus

Maio 06 Maria Amélia Martins-Loução 13

Biologia Vegetal

O arranjo das folhas e flores

Page 14: Biologia Vegetal - ULisboamaloucao/Aula 23BV.pdf · Evolução de mutualismos. •Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade ... Biologia Vegetal Simbiose mutualista Ficus

Maio 06 Maria Amélia Martins-Loução 14

Biologia Vegetal

Page 15: Biologia Vegetal - ULisboamaloucao/Aula 23BV.pdf · Evolução de mutualismos. •Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade ... Biologia Vegetal Simbiose mutualista Ficus

Maio 06 Maria Amélia Martins-Loução 15

Biologia Vegetal

Fibonacci• Fibonacci foi quem mais contribuiu na transição para o sistema indo-árabe que ainda

hoje utilizamos.

• "Líber Abaci" - Fibonacci explica como usar a numeração árabe e como efectuarcálculos. Surgem alguns problemas, um dos quais é o célebre "O problema dos coelhos".

• Quantos pares de coelhos podem ser gerados de um par de coelhos em um ano?

• 1,1,2,3,5,8,13,21,34,55,89,144

Page 16: Biologia Vegetal - ULisboamaloucao/Aula 23BV.pdf · Evolução de mutualismos. •Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade ... Biologia Vegetal Simbiose mutualista Ficus

Maio 06 Maria Amélia Martins-Loução 16

Biologia Vegetal

Os números de Fibonacci naFilotaxia.

Neste exemplo, temos cinco folhas e duasvoltas. Cada volta é entendida como umarotação de 360º para que uma folha possa sesobrepôr à outra. Para que isto ocorra, cadaângulo deverá ser igual a (2x360º)/5 = 144º.

Page 17: Biologia Vegetal - ULisboamaloucao/Aula 23BV.pdf · Evolução de mutualismos. •Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade ... Biologia Vegetal Simbiose mutualista Ficus

Maio 06 Maria Amélia Martins-Loução 17

Biologia Vegetal A secção de ouro(1-τ)360º = 137º30’

τ = 0.618

Page 18: Biologia Vegetal - ULisboamaloucao/Aula 23BV.pdf · Evolução de mutualismos. •Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade ... Biologia Vegetal Simbiose mutualista Ficus

Maio 06 Maria Amélia Martins-Loução 18

Biologia Vegetal

Conceitos a reter

• Os mutualismos estritos. Feedbacks positivos e negativos.Causas e consequências na estabilização das espécies

• Os factores presentes nas angiospérmicas que mais permitirama sua adaptação a novas condições ambientais, pouca extinçãoe grande diversificação

• A adaptação das plantas e sua diversificação em termos dehibridação, desenvolvimento de produtos secundários

• Células estaminais das plantas. O que são.• Diferenciação vs desdiferenciação: regulação genética.• Noção de totipotência e sua comparação com os animais.• Filotaxia e plastocrono. Seu significado

Page 19: Biologia Vegetal - ULisboamaloucao/Aula 23BV.pdf · Evolução de mutualismos. •Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade ... Biologia Vegetal Simbiose mutualista Ficus

Maio 06 Maria Amélia Martins-Loução

Biologia Vegetal

Referências

• Raven, Biology of Plants - Angiosperms Capt.19

• Mauseth, Botany - Angiosperms, Capt 25• Friedman & Williams 2004. The Plant Cell 16:

119-132.• Williams & Friedman. 2002. Nature 415: 522-

526.• Friedman. 2006. Nature 441: 337-340