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PRÉ-VESTIBULAR LIVRO DO PROFESSOR BIOLOGIA Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br

BIOLOGIA - Vestibular UERJ – Técnicas Ninja · 2013-09-09 · 2 EM_V_BIO_010 Quando a digestão é do tipo extracelular, classificamos o sistema digestório em incompleto e completo,

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PRÉ-VESTIBULARLIVRO DO PROFESSOR

BIOLOGIA

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© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.

Produção Projeto e Desenvolvimento Pedagógico

Disciplinas Autores

Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales Márcio F. Santiago Calixto Rita de Fátima BezerraLiteratura Fábio D’Ávila Danton Pedro dos SantosMatemática Feres Fares Haroldo Costa Silva Filho Jayme Andrade Neto Renato Caldas Madeira Rodrigo Piracicaba CostaFísica Cleber Ribeiro Marco Antonio Noronha Vitor M. SaquetteQuímica Edson Costa P. da Cruz Fernanda BarbosaBiologia Fernando Pimentel Hélio Apostolo Rogério FernandesHistória Jefferson dos Santos da Silva Marcelo Piccinini Rafael F. de Menezes Rogério de Sousa Gonçalves Vanessa SilvaGeografia DuarteA.R.Vieira Enilson F. Venâncio Felipe Silveira de Souza Fernando Mousquer

I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. — Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor]

764 p.

ISBN: 978-85-387-0578-9

1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título.

CDD 370.71

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Fisiologia comparada: digestão e respiração

O processo digestório tem como função transfor-mar moléculas “macro” em moléculas “micro”. Essa função torna-se necessária para que as moléculas dos nutrientes possam ser absorvidas e oxidadas para liberar a energia contida na matéria orgânica.

Nesse módulo estudaremos os diversos tipos de digestão e anatomia do sistema digestório humano.

DigestãoAntes de falarmos sobre os processos digesti-

vos é necessário fazer um comentário a respeito da digestão e da nutrição, muitas vezes utilizadas como sinônimos.

A nutrição diz respeito aos nutrientes, subs-tâncias que, assimiladas pelas células, fornecem a elas condições de produzirem energia para as ativi-dades metabólicas e também para o crescimento e à regeneração de partes do organismo, desgastadas pelo uso.

Assim, a matéria orgânica que constitui a ali-mentação de um ser heterótrofo deve conter todos os tipos de substâncias nutrientes, tais como carboi-dratos, lipídios, proteínas, vitaminas etc.

Convém lembrar que a nutrição pode ser classi-ficada como autótrofa, quando o ser é capaz de sin-

tetizar a matéria orgânica e heterótrofa, quando se nutre de matéria orgânica obtida de outros seres.

A digestão, por sua vez, é o processo pelo qual moléculas complexas presentes no alimento são quebradas em moléculas menores para se tornarem absorvíveis pelas células.

Observa-se, então, que a digestão é um proces-so exclusivo dos seres heterótrofos.

Há três tipos de digestão:

Digestão intracelular • – quando ocorre dentro das células, por meio de enzimas digestivas liberadas pelos lisossomos. Os espongiários (filo mais simples dentro da escala animal) e os seres unicelulares, como bactérias e pro-tozoários, fazem esse tipo de digestão, que também é feito pelas células de vertebrados, principalmente as fagocitárias.

Digestão extracelular • – ocorre dentro de cavidades do corpo, nas quais as células es-pecializadas liberam enzimas para processar o alimento. A cavidade digestiva pode ser simples, como nos celenterados (ou cnidá-rios) e platelmintos, ou complexa, como na maioria dos animais.

Digestão extracorpórea • – ocorre fora do ani-mal. Nesse caso, o ser não possui uma cavidade especiali zada para a digestão, por isso depo-sita as enzimas diretamente sobre o alimento, absorvendo-o depois de digerido. Observa-se esse procedimento nos fungos, alguns insetos, como as moscas, nos aracní deos etc.

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Quando a digestão é do tipo extracelular, classificamos o sistema digestório em incompleto e completo, sendo o primeiro possuidor de apenas uma abertura (a boca) e, o segundo, duas aberturas (a boca e o ânus).

O sistema digestório incompleto é característi-co nos celenterados e platelmintos, já o completo é encontrado em todos os outros animais.

O completo é constituído por um longo tubo possuidor de duas aberturas, uma denominada de boca, por onde entra o alimento e outra de ânus, por onde saem os resíduos do processo digestivo. Ao longo do tubo, o alimento será processado e os nutrientes serão absorvidos.

Dentre os vários animais possuidores do siste-ma completo, existem algumas especializações que merecem destaque.

Sistema digestório das avesNas aves, o esôfago possui uma dilatação de-

nominada de papo que possui a função de amolecer o alimento e armazená-lo, o que permite ao animal alimentar-se rapidamente.

O alimento previamente amolecido vai para o estômago, que é dividido em duas regiões. A primei-ra, denominada de proventrículo, é onde o alimento mistura-se ao suco gástrico. Depois, passa para a moela que é uma cavidade dotada de musculatura potente para trituração.

Algumas aves que se alimentam principalmen-te de grãos engolem pequenas pedras junto com o alimento que, devido ao movimento da moela, atrita esse alimento, facilitando a trituração, pois essas aves não possuem dentes.

As aves também não possuem ânus, mas cloa-ca, que é uma câmara onde desembocam os sistemas digestivos, reprodutor e excretor.

Papo

Proventrículo

Moela

Esôfago

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Sistema digestório dos ruminantes

O alimento básico desse grupo de mamíferos são plantas.

A celulose, principal carboidrato desse tipo de alimento, não encontra enzima, a celulase, no sis-tema digestório dos mamíferos. Por essa razão, os ruminantes possuem câmaras de fermentação com bactérias e protozoários, que promovem a decompo-sição da celulose em açúcares mais simples.

Estes animais possuem um estômago dividido em quatro câmaras digestivas, a saber: rúmen ou pança, barrete ou retículo, folhoso ou omaso e o coagulador ou abomaso.

O animal, inicialmente, apenas corta o alimento e o engole. Esse alimento vai para a primeira câmara, o rúmen, onde é amassado pela ação da musculatura e misturado aos micro-organismos presentes.

Depois vai para a segunda câmara, o barrete, onde a ação da primeira câmara continua.

Periodicamente, ocorre uma inversão da contra-ção estomacal e o alimento retorna à boca (regurgita-ção), para, então, ser mastigado (ruminação).

Esôfago

Retículo

Omaso

Abomaso

Pança

Intestino

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Após a mastigação, o alimento é engolido e, devido a uma prega do esôfago, é enviado para a ter-ceira câmara, o omaso, ocorrendo a absorção de água e trituração do alimento e depois para a quarta, o abomaso, onde o alimento e os micro-organismos so-frerão a ação do suco gástrico. Os micro-organismos servem também de fonte de aminoácidos e vitaminas para os ruminantes.

Sistema digestório humanoO sistema digestório do ser humano é composto

por um longo tubo dividido em regiões, onde ocorrem

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O alimento que é deglutido passa a ser denomi-nado bolo alimentar e é impulsionado para o esôfago, que o transportará por movimentos peristálticos.

O esôfago é um tubo muscular que leva o bolo alimentar até o estômago, situado logo abaixo do diafragma.

No estômago, o alimento sofrerá a continuidade do processo digestivo.

O estômago é uma bolsa muscular situada na região superior esquerda do abdome e comunica-se com o esôfago por meio de um esfíncter denominado de cárdia.

No estômago, o contato físico do bolo alimentar estimula à produção de suco gástrico, que é uma solução aquosa de ácido clorídrico e um zimogênio ou proenzima, denominado de pepsinogênio, que em contato com o meio ácido converte-se em pepsina, uma enzima ativa na digestão das proteínas.

pepsinogênio pepsina (ativa)HCl

Convém lembrar que o ácido clorídrico e o pep-sinogênio são produzidos por glândulas diferentes da mucosa gástrica.

O HCl mantém o pH estomacal em torno de dois, o que, na maioria dos casos, destrói os micro-organismos e amolece o alimento transformando-o numa pasta, o quimo.

A mucosa gástrica sofre a ação destruidora do ácido, mesmo estando protegida por um muco, o que faz com que seja regenerada constantemente.

Após permanecer no estômago em média por quatro horas, o quimo, que agora é uma pasta totalmente ácida, será transferido para o intestino delgado por meio de um esfíncter denominado de piloro, que se relaxa e se contrai, liberando-o gra-dativamente para o duodeno.

O intestino delgado possui, aproximadamente, 6 metros de comprimento, dividido em três regiões: o duodeno, o jejuno e o íleo.

Ao longo do intestino delgado o quimo sofrerá a incorporação de secreções do próprio intestino, do pâncreas e do fígado, neutralizando a acidez do quimo, tornando-o básico, com pH em torno de 8. Aliás, essa neutralização ocorre basicamente de-vido à presença de bicarbonato de sódio no suco pancreático.

A mucosa interna do intestino delgado é for-mada por dobras denominadas de vilosidades, que possuem células dotadas de microscópicas dobras, as microvilosidades, que aumentam a área de contato com o alimento, permitindo a absorção dos nutrientes após o término do processo de transfor-mação do alimento.

os processos digestivos.

O tubo começa na boca, onde acontece o início do processo digestivo, com a mastigação e a insa-livação.

Os dentes trituram os alimentos, reduzindo-os a fragmentos menores, que serão misturados à saliva. A língua possui papel fundamental nesse processo, visto ser responsável pela mistura do alimento com a saliva e alinhamento do mesmo para a mastigação, função exercida pelos dentes. Na infância, a denti-ção é composta por 20 dentes e na fase adulta por 32 dentes.

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Fígado

Vesícula biliar

Duodeno

PâncreasColo transverso

Colo ascendente

Região ileocecal

Apêndice vermiforme

Reto

Curva sigmoide

Intestino delgado(Jejuno - íleo)

Colo descendente

Estômago

Esôfago

Após a mastigação, a língua comprime o ali-mento para o palato (céu da boca), empurrando-o em direção à faringe, processo denominado de de-glutição.

A saliva possui uma enzima denominada de amilase salivar ou ptialina que inicia o processo de di-gestão do amido. Se este estiver presente no alimento, é desdobrado em um açúcar mais simples (maltose). Além disso, a saliva, que é produzida por três pares de glândulas salivares, possui sais minerais que neutralizam a ação ácida que pode existir no alimento, mantendo o pH da boca em torno de sete.

Um muco secretado por glândulas presentes no epitélio que reveste a boca é misturado à saliva e, quando esta é incorporada ao alimento, reduz o atrito com a mucosa faríngea e a boca, facilitando a deglutição. O ato da deglutição faz com que a região da laringe denominada de glote se eleve, fechando a passagem para a traqueia, com uma lâmina carti-laginosa, chamada epiglote.

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Intestino delgado Duodeno

Cólonascendente

Ceco

Apêndice

Cólon pélvico

Reto

Intestino delgado – íleo Ânus

Cólon transverso

Intestino delgado – jejuno

Cólon descendente

Vilosidadesintestinais

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.Após a absorção dos nutrientes, o material que

não foi absorvido será enviado ao intestino grosso por meio do esfíncter ileocecal, que comunica o íleo ao ceco, a primeira parte do intestino grosso que mede, aproximadamente, meio metro de compri-mento e é dividido em três partes: o ceco, o cólon e o reto, sendo que o colo apresenta-se dividido em quatro partes; o cólon ascendente, o transverso, o descendente e o sigmoide.

O material não-absorvido permanece, em mé-dia, dois dias aí, sendo a água e os sais minerais usados durante o processo digestivo reabsorvidos. Dessa maneira, esses resíduos começam a adquirir uma consistência mais sólida, denominada de mas-sa fecal, que será eliminada pelo reto, sofrendo a ação de bactérias decompositoras que processam a matéria orgânica. Essas bactérias são denomina-das genericamente de microbiota intestinal. O reto comunica-se com o meio exterior por meio de um esfíncter denominado de ânus.

1 – Movimento peristáltico é o movimento de contração cadenciada da musculatura lisa que existe para transportar as substâncias.

2 – Esfíncter é um anel muscular que desem-penha papel de válvula.

Glândulas anexas ao tubo

Pâncreas • – é uma glândula de, aproxima-damente, 15cm, situada sob o estômago.

Apresenta função glandular mista, endócrina e exócrina. Ou seja, em uma área ocorre a produção hormonal e em outra a secreção conhecida como suco pancreático.

O suco pancreático é composto de bicarbonato de sódio e enzimas, como a lipase, a amilase e zi-mogênios denominados de tripsinogênio e quimio-tripsinogênio.

As enzimas pancreáticas são produzidas pelos ácinos pancreáticos, os quais possuem células secre-toras enzimáticas que se ligam ao duto pancreático.

A função hormonal é executada por um conjunto de células denominadas de ilhotas pancreáticas, que podem ser classificas em alfa, produtoras de gluga-gon; e as beta, que produzem a insulina.

Condutocístico

Duodeno

Condutopancreático

Pâncreas

Condutocóledoco

Condutohepático

Fígado

Vesícula biliar

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Fígado • – é a maior glândula do nosso corpo. Está localizado do lado direito, pesando apro-ximadamente 1,5kg. É formado por células denominadas de hepatócitos.

O fígado possui inúmeras funções, tais como:

remover moléculas de glicose do sangue, •transformando-as em glicogênio para fins de armazenamento;

destruir células velhas, como as hemácias, •reaproveitando a hemoglobina para formação de novas hemácias;

degradar o álcool e outras substâncias tóxi- •cas ingeridas pelo organismo;

sintetizar ureia, retirando do sangue amônia •e gás carbônico;

secretar a bile, que é formada por pigmentos •produzidos no próprio fígado e que, quando lançada no duodeno, funciona como emulsifi-

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cante de gordura, facilitando à ação da lipase. Devemos ter em mente que a bile não possui enzimas, não sendo considerada como um suco digestivo.

Como podemos observar, o fígado é uma das mais importantes glândulas do nosso organismo, funcionando como um verdadeiro filtro para tudo que absorvemos durante o processo digestivo.

Convém salientar à presença de um órgão de-nominado de vesícula biliar, que tem a função de armazenar a bile, para posterior liberação.

Loboesquerdo

Loboposterior

Ductohepático

Veia cavainferior

Veiaporta

Canalcolédoco

Ductocístico

Artériahepática

Loboquadrado

Vesículabiliar

Lobodireito

Vista posterior do fígado

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Glândulas salivares • – existem três pares, de-nominados de parótidas, submandibulares e sublinguais. Produzem a saliva que possui a amilase salivar, íons bicarbonato, grande quantidade de potássio e um muco (muco-polissacarídeo) que, ao ser incorporado ao alimento, funciona como lubrificante.

Distúrbios do sistema digestórioExistem vários distúrbios que fazem com que o sis-

tema digestório não funcione bem. Observe alguns:

Gastrite

A gastrite é a inflamação da mucosa gástrica. A irritação pode ter várias origens, desde estresse prolongado até as provocadas por ação bacteriana (gênero Helicobacter).

Um agravamento da inflamação pode ocasionar a ulceração da mucosa, provocando sangramento.

Disenterias

São inflamações da mucosa intestinal provoca-das por ação infecciosa. Caracteriza-se por intensa

diarreia, normalmente acompanhada por cólicas (espasmos da musculatura lisa). Existem disenterias bacterianas, como as provocadas pela Escherichia coli e a amebiana, como a provocada pela Entamoeba hystolytica.

Cálculo biliar

Os cálculos biliares são denominados de litíases biliares. Formam-se por agregação do colesterol, componente da bile, na forma insolúvel e os sais bilia-res dentro da vesícula, formando grãos que provocam cólicas (espasmos da musculatura lisa) e, em casos mais graves, o bloqueio do canal biliar.

As enzimas na digestãoA alimentação básica do ser humano é consti-

tuída, fundamentalmente, por carboidratos, gorduras e proteínas, além de vitaminas e sais minerais. As principais etapas são:

Digestão dos carboidratosAs enzimas que atuam nos carboidratos o fazem

por hidrólise e, normalmente, fragmentam dissaca-rídeos em monossacarídeos. Porém, pode ocorrer a fragmentação de polissacarídeos como, por exemplo, o amido. A amilase salivar e a amilase pancreática produzem a degradação do amido em maltose. A pri-meira é produzida na boca, e a segunda é secretada com o suco pancreático.

No duodeno, o alimento receberá a incorporação de enzimas produzidas nele próprio, formando o suco entérico: a sacarase, a maltase e a lactase, que atua-rão, respectivamente, na sacarose, produzindo glicose e frutose; na maltose, produzindo duas moléculas de glicose e na lactose, que irá gerar uma molécula de glicose e outra de galactose.

Digestão de gordurasO principal tipo de gordura assimilada pelo

organismo são os triglicérides ou gordura neutra. Ingerimos, também, fosfolipídios e colesterol, sendo que o colesterol não é uma gordura e sim um com-posto do esterol que possui propriedades físicas e químicas semelhantes à gordura, pois é metabolizado de forma semelhante.

O colesterol é sintetizado pela maioria dos teci-dos humanos, sendo a maior quantidade sintetizada pelo fígado, intestino, córtex adrenal (glândulas suprarrenais) e gônadas.

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Uma das mais conhecidas ações do colesterol é a formação das lipoproteínas, já que o colesterol plasmá-tico encontra-se sempre associado a uma proteína.

As frações lipoproteicas mais conhecidas são a VLDL (lipoproteína de densidade muito baixa), a LDL (lipoproteína de baixa densidade), conhecida como colesterol “mau” e a HDL (lipoproteína de alta densidade), o colesterol “bom”.

A enzima que degrada gordura é a lipase. Existe no suco pancreático (lipase pancreática) e no suco entérico (lipase entérica), sendo liberada no duodeno.

Ambas degradam os triglicérides em ácidos graxos, monoglicerídeos e glicerol. O colesterol é degradado por uma enzima existente no suco pan-creático, denominada de colesterol esterase.

Contudo, é importante salientar que a digestão das gorduras depende da emulsificação das mo-léculas pela bile, que as transforma em pequenas gotículas, permitindo a ação da lipase.

Digestão das proteínasAs proteínas são macromoléculas formadas pelo

encadeamento de aminoácidos.

Sua digestão começa no estômago sob a ação da pepsina que fragmenta as proteínas em peptonas e polipeptídeos.

No duodeno, as enzimas que são originárias do suco pancreático, como a tripsina, quimiotripsina e a carboxipolipeptidase, ao degradarem os produtos originários do estômago acabam gerando, em maior quantidade, pequenos polipeptídeos e dipeptídeos, que sofrerão a degradação final em aminoácidos, pe-las enzimas duodenais denominadas de dipeptidases e aminopolipeptidases.

Na primeira infância, existe uma proteína esto-macal denominada de renina. Como o pH estomacal dos lactentes ainda não é baixo o suficiente para coagular as proteínas, a renina tem essa função, fazendo com que o bolo alimentar permaneça mais tempo no estômago, a fim de que ocorra a digestão proteica.

Devemos observar que existe no estômago uma lipase gástrica que digere uma pequena quantidade de triglicerídeos. Porém, essa digestão é desprezível, em termos quantitativos.

Absorção de nutrientesOs nutrientes são absorvidos pelas microvi-

losidades do intestino delgado e transferidos para um sistema vascular denominado de sistema porta, que os encaminha para o fígado, onde ocorrerá a filtração do material absorvido. Após essa filtração, os nutrientes serão injetados na veia cava, que os distribuirá para o organismo.

A exceção desta absorção pelo sistema porta está relacionada com os ácidos graxos e monoglice-rídeos, que são absorvidos pelo sistema linfático e depois liberados no sistema sanguíneo.

O controle hormonalO contato físico do alimento com a parede es-

tomacal estimula um grupo de células a produzir um hormônio, denominado de gastrina.

A gastrina estimula outros grupos celulares a produzir os componentes do suco gástrico.

Vesículabiliar

Fígado

Estômago

Pâncreas

DuodenoSECRETINA

GASTRINA

CCQ

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Quando o alimento, agora denominado de qui-mo, passa para o duodeno, sua acidez provocará o estímulo de grupamentos celulares a produzirem determinados hormônios e enzimas, que constituirão o controle automático da digestão.

O primeiro hormônio a ser produzido é a secreti-na, que irá estimular o pâncreas a liberar o suco pan-creático. Depois serão liberados a colecistocinina, a enterogastrona e a enzima enteroquinase.

A colecistocinina estimula o fígado e a vesícula biliar a liberar a bile. Enquanto isso, a enterogastrona reduz a motilidade do estômago, evitando a liberação de mais quimo para o duodeno, inclusive inibindo a ação da gastrina (esse fenômeno é denominado de feedback negativo ou retroalimentação). O piloro, por sua vez, encontra-se fechado, devido à irritação provocada pelo quimo.

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O zimogênio tripsinogênio sofrerá a ação da enteroquinase, que o transformará em tripsina, uma enzima muito ativa da degradação de proteínas. Essa, por sua vez, transformará o quimiotripsinogê-nio em quimiotripsina, também ativa na degradação de proteínas.

Devemos observar que a produção de colecis-tocinina deve-se, basicamente, à estimulação das células intestinais devido à presença de gordura nos alimentos. O suco pancreático é rico em íons bicarbonato que neutralizam a ação ácida do quimo, ação também executada pela própria bile, pois esta também é alcalina.

Quando o quimo sai do duodeno, a produção da enterogastrona cessa, permitindo que o estôma-go se contraia e libere mais quimo para o duodeno, recomeçando o ciclo.

Enteroquinase

Cavidadeintestinal

Liberação dosuco pancreático

Propeptidases

Quimiotripsinogênio

Tripsinogênio

Peptidases

Quimiotripsina

Tripsina

Pâncreas

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RespiraçãoA função básica do sistema respiratório é suprir

o organismo com O2 e eliminar o CO2.

Logo, devemos observar que quando falamos de sistemas respiratórios, estamos falando de seres que fazem respiração celular aeróbia.

Dessa maneira, o que vamos estudar é a evolu-ção dos vários sistemas respiratórios que surgiram durante a caminhada das espécies.

Nos seres unicelulares, as trocas gasosas ocor-rem diretamente entre a célula e o meio, por meio de difusão simples.

Porém, nos organismos multicelulares a difu-são entre o meio externo e o interior das estruturas celulares é mais complexa, em decorrência da longa distância percorrida pelos gases.

A partir da difusão simples do gás através da membrana plasmática dos seres unicelulares, vamos observar os vários tipos de sistemas ou mecanismos respiratórios que existem nos seres, que são basica-mente quatro:

cutâneo; •

traqueal; •

branquial; •

pulmonar. •

Ao término deste estudo, observaremos que o processo que surgiu com os seres unicelulares con-tinua existindo em todos os animais que apresentam um dos sistemas anteriormente citados, pois a di-fusão permanece ocorrendo entre o meio e a célula, através da membrana plasmática.

Respiração cutâneaComo o nome sugere, ocorre através do reves-

timento do animal.

Esse tipo de respiração é observado em porí-feros, celenterados e platelmintos aquáticos e ter-restres. O oxigênio dissolvido na água difunde-se através da pele do animal.

Denominamo-na de direta, pois os gases atra-vessam diretamente a pele do meio externo para o interno e vice-versa.

A respiração cutânea sofre uma evolução em que o transporte dos gases passa a ser feito por meio da circulação sanguínea. Pequenos capilares levam o sangue até as camadas inferiores da epider-me, permitindo a difusão dos gases. Esse processo aparece em anelídeos e nos anfíbios. Nesse caso é considerada indireta.

É importante salientar que o ambiente úmido é importante para o funcionamento do processo, pois toda difusão gasosa só ocorre em superfícies úmidas.

Superfíciecorporal

Capilarsanguíneo

CO2

O2

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Respiração traquealEsse mecanismo respiratório é predominante

nos artrópodes terrestres (insetos, quilópodos, di-plópodos e alguns aracnídeos).

Consiste em pequenos tubos (traqueias) rami-ficados que distribuem o ar no interior do animal, conduzindo-o diretamente às células.

As traqueias comunicam-se com o meio exterior por meio de pequenos orifícios que se abrem na su-perfície do animal, denominados de espiráculos.

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.Espiráculo

Traqueia

Traquéolas

Fibra muscular

Nos aracnídeos, como aranhas e escorpiões, o sistema traqueal é do tipo filotraqueal.

Esse sistema é formado por um conjunto de lâminas foliáceas dispostas horizontalmente, apresentando vascularização que permite a troca gasosa entre a abertura do sistema (fenda externa) e a hemolinfa.

Essas estruturas também são conhecidas como pulmões foliáceos.

Convém lembrar que os aracnídeos são artrópo-des e possuem sistema circulatório lacunar. Logo, não possuem vascularização como os anelídeos (vasos sanguíneos propriamente ditos).

Respiração branquialÉ a respiração predominante nos animais

aquáticos.

Na realidade, o sistema é dotado de expansões corpóreas altamente vascularizadas da faringe do animal, podendo ser externas, como em crustáceos ou equinodermas, ou internas, como nos peixes.

Os peixes condrictes (cartilaginosos) apresen-tam fendas branquiais, por onde a água sai depois de passar pela boca. Esses peixes fazem a água circular constantemente pela boca, mantendo-a semiaberta. Já os peixes osteíctes (ósseos) possuem uma placa óssea (opérculo) que tampa as brânquias. Para respi-rar, abaixam o assoalho da boca, acumulando água. Depois, abrem o opérculo, forçando a água a sair por entre os filamentos branquiais. Esse processo evita que o animal ou a água precisem estar em movimento constante para que ocorra a respiração.

Existe um grupo especial de peixes ósseos, os dipnoicos, que utilizam a bexiga natatória como pulmão. Tiveram origem nos actinopterígeos (Perío-do Devoniano), em que uma bolsa ligada à faringe originou a bexiga natatória.

Os peixes dipnoicos permaneceram em água doce, sendo que a bexiga natatória continuou a de-sempenhar as funções de um pulmão funcionando como órgão acessório das brânquias.

Atualmente, existem apenas três gêneros desse grupo, sendo que no Brasil existe a piramboia, um peixe típico da Amazônia.

O2

CO2

Capilar sanguíneo

Brânquia

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.

Respiração pulmonarRespiração predominante dos vertebrados ter-

restres, aparece pela primeira vez nos anfíbios.

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São bolsas de ar localizadas no interior do corpo do animal, sendo que, nos anfíbios, o tipo da respira-ção pulmonar é o saculiforme, em que o animal engole o ar, visto não apresentar musculatura ventilatória.

Nos répteis, aves e mamíferos, essa bolsa de ar sofre um processo de enrrugamento, originando os alvéolos pulmonares. Essas pequenas bolsas aumen-tam a área de troca gasosa, tornando a respiração pulmonar (agora denominada de parenquimatosa), mais eficiente na conquista do ambiente terrestre.

O2

CO2

Capilar sanguíneo

PulmãoIE

SDE

Bra

sil S

.A.

Anatomia do sistema respiratório humano

Naturalmente, quando falamos em sistema humano estamos nos referindo basicamente ao sis-tema dos mamíferos. Assim, ele é anatomicamente constituído por:

Fossas nasais

Faringe

Laringe

Traqueia

Pulmão

BocaEpiglote

Proeminência laríngea(pomo-de-adão)

Brônquio

Bronquíolos

Diafragma

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Zona de transporteCompreendem as vias aéreas superiores: fossas

nasais, faringe e laringe.

Durante o trajeto, o ar é filtrado, umidificado e aquecido, fazendo com que entre em equilíbrio com a temperatura e umidade corporais. O sistema é re-vestido por uma mucosa altamente vascularizada e permanentemente úmida que desempenha a função de limpeza e regulação.

Na região superior das fossas nasais existem células sensoriais que são responsáveis pelo sentido do olfato.

A faringe é um canal comum ao sistema res-piratório e digestório, promovendo a comunicação entre as fossas nasais e a boca. Isso permite que respiremos pela boca, que é considerada um órgão acessório da respiração.

A laringe tem início na confluência com o esôfa-go, em uma região denominada de glote. Na região superior da glote existe uma lâmina cartilaginosa denominada de epiglote, que funciona como uma válvula, fechando a laringe enquanto engolimos.

A partir da laringe temos a chamada árvore traqueo brônquica, que tem início na traqueia, indo até os bronquíolos.

A limpeza do ar não se resume ao sistema aéreo superior. Toda a árvore é revestida por cílios e secreta muco, promovendo continuamente a limpeza do ar. O batimento ciliar empurra partículas de poeira para a la-ringe, fazendo com que esses resíduos sejam lançados no início do esôfago, de forma que misturando-se com a saliva, são empurrados para o sistema digestório.

A traqueia é um tubo de aproximadamente 1,5cm de diâmetro que permanece aberta em virtude dos anéis cartilaginosos que formam as suas paredes. Sofre uma bifurcação na região superior do osso es-terno (osso do peito) originando os brônquios que penetram nos pulmões.

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.Sanguevenoso

Ar Sangue arterial

Alvéolo pulmonar

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À medida que penetram nos pulmões, os brôn-quios apresentam ramificações cada vez mais finas, originando os bronquíolos, que terminam em peque-nas bolsas denominadas de alvéolos pulmonares.

Os pulmões são órgãos esponjosos com, apro-ximadamente, 25cm de comprimento, situados na região posterior do tórax.

Apresentam-se revestidos por uma serosa (tecido de revestimento de órgãos) denominada de pleura.

A pleura dobra-se em duas camadas. Uma mais interna, a pleura visceral, aderida ao pulmão, e a outra junto à caixa torácica, a pleura parietal. Entre as duas observa-se a presença de uma substância líquida (líquido pleural) que facilita o deslocamento dos pulmões durante o processo respiratório.

Os pulmões são divididos em setores denomi-nados de lobos. O pulmão direito apresenta-se divi-dido em três lobos e o esquerdo, em dois. O pulmão esquerdo é, portanto, menor que o direito. No espaço gerado por essa diferença de tamanho, chamado de mediastino, abriga-se o coração.

Devemos ter em mente que os pulmões não são apenas órgãos respiratórios. Eles participam do equilíbrio térmico, pois, ao aumentar a ventilação pulmonar, ocorre a perda de água e calor. Auxiliam também a regulação do pH plasmático devido à eli-minação do ácido carbônico sob a forma de dióxido de carbono.

Fisiologia da respiração

Movimentos respiratóriosOs movimentos respiratórios são classificados

como inspiração e expiração. Promovendo a cons-tante renovação do ar e, consequentemente, a troca gasosa O2 / CO2.

Esses movimentos ocorrem devido ao aumento da caixa torácica provocado pela contração da mus-culatura respiratória, que é composta pelo diafrag-ma e musculatura intercostal.

Estimulados pela inervação autônoma dos centros respiratórios (tronco cerebral), os músculos se contraem. O diafragma é abaixado em média um centímetro e os músculos intercostais elevam as costelas, provocando o aumento da caixa torácica e consequente redução da pressão interna. Como a pressão externa não é alterada, o ar movimenta-se para o interior dos pulmões.

Com o relaxamento da musculatura, o volume torácico é reduzido, aumentando a pressão sobre os pulmões, que expulsam o ar.

Capacidade pulmonarA cada inspiração e expiração o homem movi-

menta em média 500ml de ar.

O volume máximo de ar inspirado e expirado de maneira forçada é denominado de capacidade vital e apresenta em torno de 4 a 5 litros de ar.

Porém, devemos ter em mente que os pulmões possuem mais ar do que a capacidade vital, pois é impossível a expiração de todo o ar dos pulmões. Esse ar que fica é denominado de volume residual, sendo algo em torno de 1,5 litros.

Diafragma contraído

Diafragma relaxado

Ar

Ar

InspiraçãoPulmões inflados

Costelas

ExpiraçãoPulmões relaxados

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Pressão dos gasesA finalidade do movimento respiratório, bem

como a própria existência do sistema, é permitir a absorção do oxigênio e a liberação do dióxido de car-bono pelo sangue. Esse procedimento é denominado de hematose.

A troca é fundamentalmente feita devido às diferenças de concentração dos gases no sangue e no ar, durante o movimento inspiratório.

Na realidade, essa concentração é estudada baseando-se na quantidade do gás em relação ao total, isto é, quanto de um determinado gás existe no todo. Se admitirmos que o ar atmosférico é formado por uma combinação de gases e que a pressão dele é de 760mm de Hg ao nível do mar, cada gás deverá ter uma pressão e o somatório será de 760. A pressão

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de cada gás será denominada de pressão parcial, visto que o somatório das pressões parciais será a pressão total do ar. Assim, os gases se difundem por-que existe uma diferença entre as pressões parciais deles no sangue e no ar inspirado.

Ar

Epitélio pavimentoso

Sanguevenoso

CO2O2 Sangue

arterial

Epitélio do alvéolo Endotélio

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A.

CO2 O2

Quando inspiramos, o ar que penetra nos alvéo-los deverá ter pressão parcial de oxigênio (PO2) maior do que no sangue, visto que esse sangue é prove-niente dos tecidos, onde está ocorrendo o consumo de oxigênio pela respiração celular. Em situação inversa estará o gás carbônico (PCO2), que no san-gue é proveniente dos tecidos, estando com pressão parcial maior do que no ar. Nesse caso, observamos que possuímos dois meios com pressões diferentes. Isso provoca a difusão dos gases do meio com maior pressão para o de menor pressão.

PO2PO2

PCO2PCO2

AlvéoloSangue

HematoseQuando o oxigênio se difunde do ar para o san-

gue, atravessa o plasma e penetra nas hemácias. Uma pequena parte permanecerá solubilizada no plasma.

Na realidade, mais de 95% do oxigênio que pe-netra nas hemácias é combinado com a hemoglobina, formando um composto denominado de oxiemoglo-bina. Essa combinação é possível devido ao radical heme existente na hemoglobina, que contém ferro (íon no estado ferroso). Nos adultos, a hemoglobina é do tipo HbA e nos fetos, HbF, uma forma que possui maior afinidade pelo oxigênio.

A oxiemoglobina é formada nos alvéolos e desmontada nos tecidos.

Como está sendo produzida constantemente nos tecidos, a PCO2 é maior do que no sangue que chega trazendo oxigênio. Essa diferença de pressão

permite a entrada do CO2 no sangue, sendo que parte irá se combinar com a hemoglobina, formando a cabamino-hemoglobina (também conhecida como carbo-hemoglobina). Porém, a grande parte do CO2

que penetra na hemácia irá reagir com a água, por ação da anidrase carbônica (enzima), formando o ácido carbônico (H2CO3), que dissocia em H+ e HCO3

- (íon bicarbonato).

Esse fenômeno produz um acúmulo de HCO3 – no interior da hemácia. Parte desse íon se difunde para o plasma, mantendo o equilíbrio das concentra-ções plasmáticas e eritrocitária, devido à entrada de íons Cl– para o interior da hemácia. Simultaneamente ocorre uma passagem de água para o interior das hemácias, a fim de restabelecer o equilíbrio osmótico. Com isso, o volume da hemácia aumenta.

Os H+ são capturados pela hemoglobina, redu-zindo-a e provocando a liberação de oxigênio.

Nos pulmões, o processo é totalmente revertido, aumentando a concentração de CO2, liberando-o para o alvéolo pulmonar.

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Tecido

Plasma

CO2

CO2

Hemácia

CO2 + H2O

H2CO3

HCO3– + H+

HCO3– Cl–

Alvéolo pulmonar

Parede alveolar

Hemácia

CO2

CO2 + H2O

Anidrase carbônica H2CO3

HCO3– + H+

Hb

Cl–

CO2

Endotélio

Plasma

Hb

HCO3–

Anidrase carbônica

Endotélio

(PUC) “Alguns mamíferos, para um maior aproveitamen-1. to de origem vegetal, têm adaptações no tubo digestivo. Além de um complexo estômago com quatro câmaras, têm um longo intestino que garante boa absorção”.

O enunciado acima se refere a um:

roedor.a)

ruminante.b)

primata.c)

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carnívoro.d)

cetáceo.e)

Solução: ` B

Os ruminantes possuem câmaras fermentativas para a degradação da celulose, pois os mamíferos não possuem enzimas que façam a digestão desta componente.

(Cesgranrio) Além de sua função digestiva, o pâncreas 2. atua ativamente na coordenação hormonal, já que é também uma glândula endócrina. Assinale a opção que apresenta, respectivamente, os papéis digestivo e de coordenação.

Emulsão de gorduras e liberação de aldosterona.a)

Liberação de pepsina e produção de gastrina.b)

Acidificação do quimo e liberação de tripsina.c)

Disse de aminoácidos e produção de insulina.d)

Desdobramento do amido e produção de glucagon.e)

Solução: ` E

A amilase presente no suco pancreático provoca o desdobramento do amido e a área endócrina produz o glucagon, que controla a glicemia.

não efetua trocas gasosas com o ambiente externo.c)

apresenta órgãos respiratórios facultativos, por ser d) de vida livre.

não apresenta órgãos especializados para trocas e) gasosas.

Solução: ` E

No texto, o autor faz referência à minhoca, barata, pei-xe e camundongo. O único que não apresenta órgão especializado para trocas gasosas é a minhoca, que faz respiração cutânea.

A barata (inseto) apresenta traqueias, o peixe, brânquias e o camundongo, pulmões.

Alguns animais não possuem sistema ou órgão res-5. ponsável pelas trocas gasosas. Existem aqueles que absorvem oxigênio e eliminam gás carbônico por difusão, através da superfície epidérmica, como é o caso da:

mosca.a)

aranha.b)

planária.c)

lesma.d)

estrela-do-mar.e)

Solução: ` C

A planária é um platelminto que possui a pele permeá-vel, o que permite a difusão dos gases. A respiração é denominada de cutânea direta.

Em qual dos pares citados ocorre respiração cutânea?6.

Planária e barata.a)

Planária e sapo.b)

Planária e jacaré.c)

Barata e sapo.d)

Barata e jacaré.e)

Solução: ` B

A planária faz respiração cutânea direta e o sapo, mesmo possuindo pulmão, tem como respiração predominante a cutânea indireta, pois são os vasos capilares superficiais que fazem a troca gasosa.

A fome é o maior desafio das nações. Milhares de 3. pessoas sofrem desse mal, principalmente em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento.

Qual a principal região do mundo onde a fome é considerada como crítica e qual o principal motivo?

Solução: `

África. Após a independência da maioria dos países que formam o Continente Africano várias guerras civis foram deflagradas, ocasionando bolsões de pobreza e fome.

(UFMG) Na dissecação de exemplares adultos de 4. minhoca, barata, peixe e camundongo, durante uma aula prática de sistemas respiratórios, um deles não apresentou traqueias, brânquias ou pulmões. Isso se deve ao fato de que esse animal:

apresenta órgãos respiratórios apenas na fase larval.a)

não apresenta respiração aeróbia, por ser inverte-b) brado.

Calcule o volume, em litros, do pulmão de um rép-7. til, que esteja sendo ocupado por 1,0 mol de gás

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(UNIP-SP) Considere o gráfico abaixo:8.

50

75

100

% CO2

25 I II III

Sabendo-se que, no início do período considerado, o sangue sofreu hematose, em I, II e III estão representadas as concentrações de gás carbônico do sangue, respectivamente, nos capilares do(s):

pulmões, nos capilares dos tecidos e nas veias cavas.a)

tecidos, nos capilares dos pulmões e nas veias cavas.b)

coração, nas veias cavas e nos capilares dos pulmões.c)

pulmões, nas veias cavas e nos capilares dos tecidos.d)

tecidos, nas veias cavas e nos capilares dos pulmões.e)

Solução: ` A

Como ocorreu hematose, o nível de gás carbônico nos pulmões é baixo. O sangue, ao percorrer os tecidos, deixa o oxigênio e absorve o gás carbônico, elevando o nível nas veias cavas, que recebe o sangue denominado de venoso de todo o corpo para ser remetido para os pulmões.

(Fuvest) A obstrução dos bronquíolos impede que o 9. oxigênio atinja:

a faringe.a)

o esôfago.b)

a laringe.c)

a traqueia.d)

os alvéolos.e)

Solução: ` E

Os bronquíolos são ramificações dos brônquios que transportam o ar até os alvéolos.

Considerando que a pressão ao nível do mar é de 10. 760mmHg e que 21% corresponde ao oxigênio e que o sistema consegue absorver cerca de 7% de oxigênio, qual a pressão de oxigênio que devemos encontrar no ar expirado?

Solução: `

No ar, a taxa de oxigênio corresponde a 21% de 760mmHg.

Logo, no ar inspirado: 21% de 760 = 160mmHg.

Se absorvermos 7 % →7 % de 160 = 11,2mmHg.

Logo, a pressão esperada no ar expirado é de 160 – 11,2 = 148,8mmHg.

oxigênio, em condições normais de temperatura e pressão.

Dados: R = 0,082 atm. l/mol. K

Solução: `CNTP: T = 0ºC = 273 K e p = 1,0 atm

pV = nRT →

1,0 . V = 1,0 . 0,082.273 →

V = 22,4 l

(Cesgranrio) O sufocamento por alimento é responsável 1. por quase 3 000 mortes, anualmente, nos EUA, mais do que os acidentes com armas de fogo ou aviões.

O sufocamento ocorre quando uma porção do alimento bloqueia o(a):

brônquio.a)

esôfago.b)

glote.c)

laringe.d)

faringe.e)

(Unesp) Considere as seguintes etapas da digestão.2.

Absorção de nutrientes.I.

Adição de ácido clorídrico ao suco digestivo.II.

Início da digestão das proteínas.III.

Adição da bile e do suco pancreático ao suco di-IV. gestivo.

Início da digestão do amido.V.

Dentre esses processos, ocorrem no intestino delgado apenas:

I e IV.a)

I e III.b)

II e III.c)

II e IV.d)

III e V.e) Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,

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(Cesgranrio)3.

– Eliminação das células sanguíneas que estão velhas demais.

– Formação de ureia.

– Armazenamento de energia para qualquer eventuali-dade.

– Maior glândula do corpo humano.

Todas essas características típicas de um superórgão estão relacionadas ao (à):

baço.a)

rim.b)

pâncreas.c)

fígado.d)

hipófise.e)

(Fuvest) Enzimas que atuam em pH alcalino sobre 4. gorduras, em pH neutro sobre carboidratos e em pH ácido sobre proteínas podem ser encontradas, respec-tivamente:

no pâncreas, na boca e no estômago.a)

no pâncreas, na vesícula biliar e no estômago.b)

na vesícula biliar, na boca e no duodeno.c)

na boca, no pâncreas e no estômago.d)

no pâncreas, na boca e no duodeno.e)

(UFMG) Observe as figuras referentes ao tubo digestivo 5. de dois animais A e B.

Animal A Animal B

Em relação aos animais que apresentam esses tubos digestivos, é incorreto afirmar que:

A interação com micro-organismos para obtenção a) de energia é fundamental para o animal A.

O animal A é um consumidor primário.b)

O animal B pode pertencer ao terceiro nível trófico.c)

O animal B possui estruturas especializadas para d) matar e dilacerar suas presas.

Os animais A e B apresentam relação de competi-e) ção por alimento.

(UFMG) Observe a figura.6.

Nessa figura estão representadas glândulas do sistema digestivo cuja enzima típica atua sobre um substrato que resulta num produto.

A alternativa que mostra a relação correta entre o substrato e seu respectivo produto é:

amido e maltose.a)

gorduras e ácidos graxos.b)

lactose e galactose.c)

peptídeos e aminoácidos.d)

sacarose e glicose.e)

(UFPE) Tendo a figura como um elemento ilustrador, 7. analise as proposições apresentadas com relação à digestão nos ruminantes.

Pança (Rúmen)

Esôfago

Barrete (Retículo)

Folhoso (Omaso)

IntestinoCoagulador (Abomaso)

Na(s) questão(ões) a seguir escreva nos parênteses a le-tra (V) se a afirmativa for verdadeira ou (F) se for falsa.

Os ruminantes, entre os quais citamos bois e ca- )(bras, durante várias horas do dia apenas cortam os vegetais e os engolem sem mastigação.

Na primeira câmara estomacal (rúmen), que fun- )(ciona como armazenadora, ocorre uma intensa fermentação, proporcionada por uma abundante flora bacteriana.

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Pouco a pouco, o alimento passa para a segunda )(câmara (retículo) onde é compactado em massas mais ou menos esféricas e, por inversão voluntária do peristaltismo do esôfago, essas massas voltam à boca e só então demoradamente mastigadas.

Numa segunda deglutição passa diretamente para )(a terceira câmara (o maso ou coagulador) onde atua o suco gástrico digerindo os alimentos e parte das bactérias simbiônticas que digerem celulose, pas-sando o alimento para a quarta e última câmara – o abomaso.

É no abomaso (folhoso) que termina a digestão e )(onde ocorre uma intensa ação mecânica e conti-nua, a fermentação.

(Unirio) O esquema a seguir apresenta partes do apare-8. lho digestivo humano com órgãos numerados de I a V.

Em relação à bile, podemos afirmar corretamente que é produzida no órgão:

I e armazenada no órgão II.a)

I e secretada para o órgão IV.b)

I e contém enzimas que digerem as gorduras.c)

II e armazenada no órgão I.d)

II e secretada para o órgão IV.e)

(PUC-Campinas) Considere o seguinte texto:9.

“... o órgão responsável pela digestão [...] acha-se escondido na profundidade de nosso abdômen, bem protegido, colado na parede lá atrás [...] uma pequena massa que pesa menos de 100g, mas constitui um laboratório maravilhoso [...] seus sucos são tão poderosos que são capazes de atacar qualquer tipo de comida [...]”

O órgão, a que o texto se refere, é

o intestino delgado.a)

a vesícula biliar.b)

o estômago.c)

o pâncreas.d)

o fígado.e)

(Unesp) Considere o seguinte esquema do sistema 10. digestório humano.

Os órgãos que produzem enzimas digestivas que digerem proteínas são:

1, 4 e 5.a)

1, 4 e 6.b)

4, 5 e 6.c)

1, 3 e 7.d)

2, 3 e 8.e)

(UFMG) Todas as afirmativas referem-se às vantagens 11. do leite materno para os recém-nascidos, exceto:

contém anticorpos que aumentam as defesas.a)

contém hormônios adequados ao desenvolvimento.b)

dispensa preparação prévia.c)

possui maior digestibilidade porque coagula em d) pequenos flocos.

possui vitamina D e ferro em quantidade suficiente e) ao desenvolvimento.

(FGV) Os alimentos fornecem os nutrientes para a 12. construção da matéria viva dos tecidos e liberação de energia indispensáveis à vida.

Uma dieta composta exclusivamente de carne vermelha, massas e pão é:

rica em vitaminas (alimentos reguladores).a)

pobre em alimentos energéticos.b)

rica em alimentos energéticos.c)

pobre em proteínas (alimentos plásticos).d)

rica em sais minerais (alimentos reguladores).e)

(PUC-Campinas) Os fenilcetonúricos têm falta de uma 13. enzima do fígado responsável pelo metabolismo do aminoácido fenilalanina. Para que essa substância não se

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acumule no sangue, sua dieta alimentar deve restringir, dentre os nutrientes mencionados a seguir:

as proteínas apenas.a)

os carboidratos apenas.b)

as gorduras apenas.c)

as gorduras e os carboidratos.d)

as gorduras e as proteínas.e)

(UFF) O colesterol é um importante constituinte das 14. membranas celulares, estando relacionado à síntese dos hormônios esteroides e sais biliares. No plasma ele é encontrado ligado a corpúsculos lipoproteicos conforme mostra a figura:

HDL – 20% de colesterol

LDL – Low Density Lipoprotein ou lipoproteína de baixa densidade.

HDL – High Density Lipoprotein ou lipoproteína de alta densidade.

Considere a afirmativa:

– Há uma relação direta entre as taxas de colesterol no sangue e a incidência de ateromas, tromboses e infartos.

Marque a opção que apresenta a conclusão correta acerca desta afirmativa.

Concentrações de HDL e LDL não possuem impor-a) tância na avaliação da predisposição para o infarto.

Alta concentração de HDL e baixa LDL significam b) pequeno risco de infarto.

Alta concentração de LDL e baixa de HDL signifi-c) cam menor risco de infarto.

O aumento das taxas de colesterol depende so-d) mente da alimentação e não de fatores genéticos, estresse, fumo e diminuição de atividade física.

A afirmativa é incorreta, pois não há provas signi-e) ficativas que correlacionem os níveis de colesterol com a incidência de tromboses e infartos.

(PUC-Campinas) – Considere a frase a seguir.15.

“Filhotes de cães e gatos, alimentados exclusivamente com carne crua, podem apresentar desequilíbrio

nutricional havendo comprometimento da estrutura óssea.”

Essa frase desencadeou uma discussão da qual resultaram as seguintes afirmações:

A carne crua apresenta um nível muito baixo de I. cálcio o qual inibe o funcionamento das glândulas paratireoides.

As paratireoides secretam paratormônio que pro-II. voca a retirada de cálcio dos ossos.

As paratireoides podem ser inibidas de liberarem III. paratormônio, quando o sangue apresenta elevado nível de cálcio circulante.

É correto o que se afirma somente em:

I.a)

II.b)

III.c)

I e II.d)

II e III.e)

(UFF) Em um programa de rádio foram feitos os seguin-16. tes comentários:

– Não como carne bovina, pois, geralmente, o gado é tratado com certos hormônios esteroides que podem causar-me problemas.

– Não bebo leite de vaca, pois, o hormônio do crescimento (somatotrófico) presente em sua composição pode alterar o crescimento dos meus ossos.

Em relação aos hormônios mencionados nesses comen-tários, assegura-se que, no organismo humano:

ambos são absorvidos sem alteração, mimetizando a) seus efeitos.

tanto os esteroides como o hormônio somatotrófico b) são totalmente digeridos e inativados.

apenas os esteroides são digeridos e totalmente c) inativados.

apenas os esteroides são absorvidos pelo trato intes-d) tinal sem sofrer grandes alterações em sua estrutura.

apenas o somatotrófico não é digerido nem absor-e) vido pelo trato gastrintestinal.

(PUC-Campinas) – “Proteínas e carboidratos são fontes 17. de energia para os organismos”.

Durante o metabolismo das proteínas e carboidratos, a energia liberada na oxidação dessas substância é usada diretamente na:

síntese de moléculas de AMP.a)

síntese de moléculas de ATP.b)

degradação de moléculas de ADP.c)

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oxidação de moléculas de NADH.d)

redução de moléculas de NADe) +.

(Fuvest) Um camundongo foi alimentado com uma ração 18. contendo proteínas marcadas com um isótopo radioa-tivo. Depois de certo tempo, constatou-se a presença de hemoglobina radioativa no sangue do animal. Isso aconteceu porque as proteínas do alimento foram:

absorvidas pelas células sanguíneas.a)

absorvidas pelo plasma sanguíneo.b)

digeridas e os aminoácidos marcados foram utiliza-c) dos na síntese de carboidratos.

digeridas e os aminoácidos marcados foram utiliza-d) dos na síntese de lipídios.

digeridas e os aminoácidos marcados foram utiliza-e) dos na síntese de proteínas.

(PUC-Campinas) Uma determinada enzima, retirada 19. de um órgão do aparelho digestório de um mamífero, foi distribuída igualmente em 8 tubos de ensaio. O tipo de alimento e o pH de cada tubo estão informados na tabela a seguir.

Tubos deensaio

Alimentosadicionados

pH

I Pão 12,0

II Pão 7,0

III Carne 3,0

IV Carne 7,0

V Arroz 12,0

VI Arroz 3,0

VII Ovo 12,0

VIII Ovo 7,0

Os tubos de ensaio foram mantidos a 37°C e após 10 horas observou-se a digestão do alimento apenas no tubo III. Com base nesses dados, é possível concluir que a enzima utilizada e o órgão de onde foi retirada são, respectivamente:

amilase pancreática e intestino.a)

maltase e estômago.b)

tripsina e intestino.c)

ptialina e boca.d)

pepsina e estômago.e)

(Cesgranrio) O esquema a seguir representa interações 20. hormonais que auxiliam na liberação de secreções no sistema digestório humano.

Assinale a única opção que não está de acordo com o processo digestivo no homem.

A colecistocinina desencadeia o esvaziamento da a) vesícula biliar no duodeno.

A secretina estimula a liberação do suco pancreá-b) tico no duodeno.

A gastrina propicia o aumento das secreções gás-c) tricas com seu conteúdo proteolítico.

A vesícula biliar libera suas enzimas lipolíticas esti-d) muladas pela colecistocina.

O pâncreas, estimulado pela secretina, possibilita a e) alcalinização do intestino delgado.

(Unesp) Em um laboratório, quatro ratos foram subme-21. tidos a cirurgias experimentais no pâncreas, conforme descrição a seguir.

rato I: remoção total do pâncreas.

rato II: obstrução total dos canais pancreáticos.

rato III: destruição das células das ilhotas de Lan-gerhans.

rato IV: abertura do abdome, mas o pâncreas per-maneceu intocado.

Após as cirurgias, provavelmente:

os ratos I e II serão prejudicados apenas no pro-a) cesso digestivo.

os ratos II e III terão insuficiência de apenas deter-b) minados hormônios produzidos pelo pâncreas.

os ratos III e IV não receberão determinados hor-c) mônios e desenvolverão Diabetis melitus.

os ratos I e III deixarão de receber certas enzimas d) digestivas e ficarão privados de determinados hor-mônios.

apenas o rato I ficará prejudicado em suas funções e) digestivas e hormonais.

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(Cesgranrio) A partir de registros fósseis, sabe-se que 22. no Período Jurássico a 200 milhões de anos atrás, ha-viam cerca de 300 famílias de insetos; enquanto entre os quadrúpedes haviam cerca de 100 famílias. A partir do Período Cretáceo, há cerca de 100 milhões de anos até o Período Terciário, mais recente, o número de fa-mílias de insetos quadruplicou enquanto o número de famílias de quadrúpedes apenas dobrou. Percebe-se que os insetos constituem um grupo bem-sucedido na conquista do ambiente terrestre. Uma das características que possibilitou essa adaptação foi a presença de:

respiração traqueal.a)

circulação fechada.b)

fecundação externa.c)

tubo digestivo incompleto.d)

carapaça permeável.e)

(Unirio) A queratinização da epiderme foi uma transfor-23. mação de alto valor adaptativo para que répteis, aves e mamíferos pudessem conquistar o ambiente tipicamente terrestre. Se essa mesma transformação ocorresse em algum anfíbio atual, apresentaria um valor negativo de adaptação, eliminando os indivíduos que a apresentas-sem. Isso se deve ao pequeno desenvolvimento do:

rim.a)

pulmão.b)

intestino.c)

coração.d)

cérebro.e)

(UFF) “Durante dois meses, 80 milhões de caranguejos 24. invadem a Ilha Christmas, território australiano, no Oce-ano Índico. Ocupam estradas, devoram a vegetação e entram nas casas. Parece pesadelo, mas não é.”

(Superinteressante, jul.1999).

Pode-se afirmar que, em sua maioria, os caranguejos apresentam respiração:

pulmonar.a)

traqueal.b)

cutânea.c)

branquial.d)

traqueopulmonar.e)

(PUC-Campinas) Considere as duas listas a seguir.25.

Cavalo-marinho.I.

Tartaruga.II.

Sapo.III.

Pulmonar.a)

Branquial.b)

Cutânea.c)

A alternativa que relaciona corretamente cada animal a seu tipo de respiração é:

I – a; II – b; III – c.a)

I – b; II – a; III – c.b)

I – b; II – c; III – a.c)

I – c; II – a; III – b.d)

I – c; II – b; III – a.e)

(Cesgranrio) Associe as estruturas respiratórias a seguir 26. com o respectivo grupo de animais.

Estruturas respiratórias

Pulmões saculiformes.I.

Pulmões parenquimatosos.II.

Sacos aéreos.III.

Traqueias.IV.

Grupos de animais

(P) Aves.

(Q) Insetos.

(R) Anfíbios.

(S) Répteis.

(T) Minhocas.

Assinale a opção que apresenta a associação correta.I – P; II – R; III – T; IV – S.a)

I – P; II – T; III – S; IV – Q.b)

I – R; II – S; III – P; IV – Q.c)

I – R; II – Q; III – T; IV – P.d)

I – S; II – R; III – Q; IV – P.e)

(PUC-Minas) As trocas gasosas no pulmão humano, 27. em condições normais, ocorrem:

nos alvéolos.a)

nos bronquíolos.b)

nos brônquios.c)

na traqueia.d)

na laringe.e)

(Cesgranrio) – Brânquias e pulmões são órgãos cuja 28. estrutura reflete a função que exercem.

O conteúdo dessa afirmação baseia-se, principalmente, no fato de ambas apresentarem:

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estrutura ramificada, que possibilita grande super-a) fície de contato com a água ou com o ar atmosfé-rico.

estrutura compacta, que acarreta grande proteção b) das dobras por onde os gases se difundem.

grande número de canais, o que faz com que o gás c) oxigênio vá diretamente para as células de todo o corpo.

rica vascularização, que permite ao organismo a eli-d) minação rápida do gás oxigênio.

extensa rede de leucócitos, que estimula a maior e) captação de gases da água ou do ar atmosférico.

(UERJ) Analise os esquemas a seguir que reproduzem 29. alguns dos tipos de estruturas respiratórias presentes nos animais.

A estrutura onde ocorrem as trocas gasosas nos insetos está representada no esquema de número:

1a)

2b)

3c)

4d)

(Cesgranrio) A presença de opérculo, estrutura que 30. recobre as brânquias em peixes ósseos, permite efici-ência nas trocas gasosas mesmo com o peixe parado. Isto porque o opérculo possibilita melhor captação de oxigênio devido à(ao):

quebra das moléculas de água.a)

entrada de água pelas brânquias.b)

retirada de gases da bexiga natatória.c)

transporte ativo realizado por esta estrutura.d)

maior contato de água com as brânquias.e)

(PUC-Rio) A respiração é a troca de gases do organis-31. mo com o ambiente. Nela o ar entra e sai dos pulmões

graças à contração do diafragma. Considere as seguintes etapas do processo respiratório no homem.

Durante a inspiração, o diafragma se contrai e des-I. ce aumentando o volume da caixa torácica.

Quando a pressão interna na caixa torácica diminui II. e se torna menor que a pressão do ar atmosférico, o ar penetra nos pulmões.

Durante a expiração, o volume torácico aumenta, e III. a pressão interna se torna menor que a pressão do ar atmosférico.

Quando o diafragma relaxa, ele reduz o volume torá-IV. cico e empurra o ar usado para fora dos pulmões.

Estão corretas apenas:

I e II.a)

II, III e IV.b)

I, II e III.c)

I, II e IV.d)

todas.e)

(PUC-Rio) Alguns jogos da Taça Libertadores da 32. América são realizados na cidade de La Paz, situada a 3 635m de altitude. Os jogadores do Rio de Janeiro, transportados para esta cidade, podem apresentar o seguinte processo:

redução do número de leucócitos.a)

aumento de leucócitos e aumento da pressão san-b) guínea.

redução da pressão sanguínea.c)

redução do número de hemácias.d)

aumento do número de hemácias.e)

(PUC-SP) Os gráficos a seguir mostram os efeitos do 33. aumento de gás carbônico presente no ar inspirado por uma pessoa sobre a quantidade média de ar inspirado (gráfico 1) e sobre a frequência média de inspirações por minuto (gráfico 2).

Gráfico 1

% e CO2 no ar inspirado

Qua

ntid

ade

méd

ia d

e ar

insp

irado

em

esp

aço

em c

m2

Gráfico 2

% e CO2 no ar inspirado

Freq

uênc

ia m

édia

de

insp

iraçõ

es p

or m

inut

o

A análise dos dois gráficos permite afirmar que:

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o aumento da quantidade de ar inspirado e o au-a) mento na frequência de inspirações independem da quantidade de gás carbônico presente no ar inspirado.

o aumento da concentração de gás carbônico no b) ar inspirado leva a um aumento na quantidade de ar inspirado e também a um aumento da frequência de inspirações.

o aumento da concentração de gás carbônico c) no ar inspirado leva a uma alteração na quantidade de ar inspirado e não provoca alteração na frequência de inspirações.

o aumento da concentração de gás carbônico no ar d) inspirado provoca diminuição de ventilação pulmo-nar, o que torna menos eficiente o aproveitamento de oxigênio.

quanto menor a concentração de gás carbônico no e) ar inspirado, maior a ventilação pulmonar e, portan-to, mais eficiente o aproveitamento de oxigênio.

(Unirio) O CO34. 2 se difunde através das membranas bioló-gicas e dos fluidos do corpo de modo bem mais eficiente que o O2. Muitos animais contam com cromoproteínas (como a hemoglobina e a hemocianina) para realizar o transporte deste gás em quantidade capaz de sustentar uma atividade metabólica consideravelmente maior do que a dos animais em que tais proteínas estão ausentes.

Os mergulhadores que praticam apneia utilizam uma prática conhecida como hiperventilação antes de cada imersão. Nessa prática, o mergulhador realiza uma série de inspirações e expirações curtas e rápidas antes de inflar ao máximo seus pulmões e realizar o mergulho.

O procedimento descrito:

aumenta o fôlego do mergulhador, porque permite a) um aporte muito maior de O2 na corrente sanguí-nea para suprir a demanda do organismo.

estimula o diafragma, permitindo a entrada de um b) volume bem maior de ar nos pulmões.

aumenta o tempo de imersão, mas é perigoso por-c) que reduz a concentração de CO2 no sangue ini-bindo a ação do centro respiratório.

condiciona a musculatura intercostal, o que resulta d) em maior amplitude do ápice pulmonar.

influencia negativamente as trocas gasosas, pois e) seu benefício restringe-se a aumentar a concentra-ção do mergulhador.

(Enem) A adaptação dos integrantes da seleção brasi-35. leira de futebol à altitude de La Paz foi muito comentada em 1995, por ocasião de um torneio, como pode ser lido no texto abaixo.

“A seleção brasileira embarca hoje para La Paz, capital da Bolívia, situada a 3 700 metros de altitude, onde disputará o torneio Interamérica. A adaptação deverá ocorrer em um prazo de 10 dias, aproximadamente. O organismo humano, em altitudes elevadas, necessita desse tempo para se adaptar, evitando-se, assim, risco de um colapso circulatório.”

(PLACAR, fev. 1995. Adaptado.)

A adaptação da equipe foi necessária principalmente porque a atmosfera de La Paz, quando comparada à das cidades brasileiras, apresenta:

menor pressão e menor concentração de oxigênio.a)

maior pressão e maior quantidade de oxigênio.b)

maior pressão e maior concentração de gás carbônico.c)

menor pressão e maior temperatura.d)

maior pressão e menor temperatura.e)

(UERJ) Considere que, no sangue, as moléculas de 36. hemoglobina e de gás oxigênio dissolvido estão em equilíbrio com a oxiemoglobina, de acordo com a equa-ção a seguir:

Hemoglobina + oxigênio 1

2 oxiemoglobina

Em grandes altitudes, quando o ar se torna rarefeito, essa posição de equilíbrio é alterada, causando distúrbios orgânicos.

A combinação correta entre o fator cuja variação é responsável pelo deslocamento do equilíbrio e o sentido desse deslocamento, indicado na equação, é:

concentração de oxigênio; 1.a)

concentração de oxigênio; 2.b)

temperatura ambiente; 1.c)

temperatura ambiente; 2.d)

(Fuvest) Um importante poluente atmosférico das gran-37. des cidades, emitido principalmente por automóveis, tem a propriedade de se combinar com a hemoglobina do sangue, inutilizando-a para o transporte de gás oxigênio. Esse poluente é o:

dióxido de carbono.a)

dióxido de enxofre.b)

metano.c)

monóxido de carbono.d)

ozônio.e)

(Cesgranrio) Um técnico, ao colher o sangue de uma 38. pessoa, preparar um esfregaço e observar ao microscó-pio, constatou algumas coisas. Observe a figura a seguir e analise as afirmações, destacando as verdadeiras.

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As hemácias, vistas ao microscópio, são amarela-I. das, porque são jovens (sem núcleo) e ainda não fabricaram hemoglobina.

A hemoglobina das hemácias tanto se combina II. com o oxigênio como com o gás carbônico, garan-tindo as trocas gasosas.

O dióxido de carbono é um gás nocivo à respiração, III. pois, ao combinar-se com a hemoglobina, forma um produto estável impedindo o O de chegar às células.

Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):

I.a)

II.b)

III.c)

I e II.d)

I e III.e)

(UFRN) O peixe-boi (Ordem dos Sirênios) apresenta 39. como defesa o comportamento de permanecer imerso por até 20 minutos.

Isso é viável porque o animal:

utiliza um espiráculo que permite a troca de gases, a) quando submerso.

interrompe seu metabolismo e, assim, não há gasto b) de energia.

mantém o equilíbrio hidrostático conferido pela be-c) xiga natatória.

otimiza o uso do oxigênio obtido diretamente do ar d) atmosférico.

(UFMG) Observe o gráfico que representa o gasto de 40. energia de uma pessoa andando em marcha e correndo em uma esteira rolante, na posição horizontal, em aclive e em declive.

4

3

2

1

0 5 10 15 20Velocidade (km/h)

Con

sum

o de

oxi

gêni

o (li

tro d

e O

2/kg

/h)

AclivePosiçãohorizontal

Declive

Corrida

Marcha

Considerando-se os dados desse gráfico, todas as seguintes afirmativas estão corretas, exceto:

do ponto de vista energético, correr nem sempre im-a) plica maior gasto de energia do que andar (marchar).

durante a corrida, qualquer que seja a inclinação da b) esteira, se a velocidade é de 12km/h, o consumo energético é o mesmo.

mesmo quando uma pessoa está parada, seu con-c) sumo energético não é nulo.

durante a corrida, qualquer que seja a inclinação da d) esteira, a relação entre a velocidade e captação de oxigênio é linear.

(Fuvest) Qual cirurgia comprometeria mais a função do 1. sistema digestório e por quê: a remoção dos 25 centíme-tros iniciais do intestino delgado (duodeno) ou a remoção de igual porção do início do intestino grosso?

A remoção do duodeno seria mais drástica, pois a) nele ocorre a maior parte da digestão intestinal.

A remoção do duodeno seria mais drástica, pois b) nele ocorre a absorção de toda a água de que o organismo necessita para sobreviver.

A remoção do intestino grosso seria mais drásti-c) ca, pois nele ocorre a maior parte da absorção dos produtos do processo digestório.

A remoção do intestino grosso seria mais drástica, d) pois nele ocorre a absorção de toda a água de que o organismo necessita para sobreviver.

As duas remoções seriam igualmente drásticas, e) pois, tanto no duodeno quanto no intestino gros-so, ocorrem digestão e absorção de nutrientes e de água.

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(Unicamp) Numa excursão à praia foram coletados 2. alguns organismos que foram colocados em sacos plásticos e identificados como: esponjas, cracas, algas macroscópicas, gastrópodes, mexilhões (bivalvos), ouriços-do-mar, caranguejos e estrelas-do-mar.

Organize os animais coletados por filos.a)

Além dessa organização por filo, os animais po-b) dem ser classificados pela mobilidade (os fixos e os que se deslocam) ou pelo seu principal modo de obter o alimento (filtradores, predadores e her-bívoros).

Organize-os segundo a mobilidade e depois, se-gundo o modo de obter alimentação.

Cite uma Divisão (filo) de algas macroscópicas que c) poderia ter sido encontrada na excursão à praia.

(PUC-Campinas) “Quando deglutimos um alimento, esse 3. ato é iniciado voluntariamente, mas depois é impossível controlar a passagem do bolo alimentar ao longo do trato digestório.”

Considere os seguintes nervos:

glossofaríngeo;I.

vago;II.

braquial.III.

A motilidade gastrointestinal é influenciada somente por

I.a)

II.b)

III.c)

I e II.d)

II e III.e)

(PUC-Campinas) “Quando deglutimos um alimento, esse 4. ato é iniciado voluntariamente, mas depois é impossível controlar a passagem do bolo alimentar ao longo do trato digestório.”

Isso se explica pelo fato da musculatura associada aos órgãos derivados do endoderma do embrião ser constituída por fibras:

cardíacas de contração involuntária.a)

estriadas de contração voluntária.b)

estriadas de contração involuntária.c)

lisas de contração involuntária.d)

lisas de contração voluntária.e)

(Fuvest) Em que região do tubo digestivo humano ocorre 5. digestão do amido? Onde são produzidas as amilases que atuam nesse processo?

(Unesp) No processo digestivo, as moléculas orgânicas 6. devem ser quebradas em moléculas mais simples para que possam ser absorvidas. Dentre elas, o amido é um carboidrato:

cuja digestão inicia na boca por ação da ptialina.a)

digerido pela lipase no duodeno.b)

que forma um complexo vitamínico que é absorvi-c) do, sem digestão, na região do intestino delgado.

extremamente simples e por isso absorvido, sem d) alterações, na região do intestino delgado.

digerido no estômago por ação do ácido clorídrico.e)

(UFRS) Os músculos envolvidos no deslocamento do 7. corpo e nos movimentos do sistema digestivo são, res-pectivamente, dos tipos:

estriado e liso.a)

esquelético e estriado.b)

liso e estriado.c)

liso e esquelético.d)

estriado cardíaco e liso.e)

(PUC-RS) “Pela veia aorta chega o material absorvido 8. nos intestinos, com exceção de parte dos lipídios, que é transportada por via linfática. Com isso, o órgão está em posição privilegiada para metabolizar, neutralizar e eliminar substâncias tóxicas absorvidas.”

Esse texto se refere a um estudo da fisiologia do:

baço.a)

duodeno.b)

fígado.c)

cólon.d)

estômago.e)

Considerando que o intestino delgado tenha, em 9. média, 9 metros e que uma partícula alimentar tenha entrado no duodeno em um tempo t0 e que demore 5 minutos para atingir o final do intestino, qual será a velocidade média dessa partícula.

(Unirio) Todas as células necessitam de alimentos que 10. utilizam, em parte para obter energia e, em parte, como material de construção. Para os indivíduos heterótrofos, porém, os alimentos não se encontram no ambiente

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numa forma que lhes permita sua utilização direta pelas células. As grandes moléculas que deles fazem parte terão de ser desdobradas em moléculas menores, e essa é a finalidade da digestão.

Os esquemas a seguir representam o processo digestivo como uma necessidade comum a diferentes tipos de organismos.

Hidra de água doce: A digestão inicia-se na cavidade gastrovascular (tubo digestivo com uma só abertura) e termina em vacúolos digestivos das células que a revestem.

Em qual destes seres vivos a digestão é exclusiva-a) mente intracelular?

Que estrutura celular, assinalada com um “X” no es-b) quema acima, participa ativamente desse processo?

A evolução nos animais acabou por permitir que o c) movimento dos alimentos se fizesse num só sentido e consequentemente, que as suas transformações se sucedessem em cadeia, o que tornou a digestão mais fácil e eficiente. Em qual dos seres vivos re-presentados nos esquemas ocorre esse processo digestivo?

(UFRJ) Quando uma dieta rica em proteínas é dada a 11. uma criança, observa-se o aparecimento de uma grande quantidade de nitrogênio na sua urina, sob a forma de ureia. A quantidade de nitrogênio encontrada na urina é ligeiramente inferior à quantidade de nitrogênio ingerida pela criança com o alimento.

Quando a criança é submetida a uma dieta sem prote-ínas, por vários dias, a excreção de ureia diminui mas não pára, demonstrando que o organismo continua degradando proteínas.

Indique a origem das proteínas degradadas na dieta sem proteínas e explique por que crianças com uma dieta deficiente em proteínas apresentam peso e altura abaixo dos padrões considerados normais.

(Fuvest) Em que região do tubo digestivo humano ocorre 12. digestão do amido? Onde são produzidas as amilases que atuam nesse processo?

(Unesp) A figura ilustra um modelo do sistema “chave-13. fechadura”, onde observamos enzima, substrato e produto do sistema digestório humano.

Se o substrato fosse uma proteína que estivesse a) sendo degradada no estômago, qual seria a enzima específica e o produto obtido neste órgão?

Se a digestão de um determinado alimento ocor-b) resse no intestino delgado e os produtos obtidos fossem glicerol e ácidos graxos, quais seriam, res-pectivamente, o substrato e a enzima?

(UFF) Dois grupos de estudantes fizeram uma refeição 14. composta de peixe, arroz, feijão, batata e vagem.

O primeiro grupo ingeriu os alimentos mal cozidos, ao contrário do segundo grupo.

Considerando que a batata, o feijão e a vagem contêm a) inibidores protéicos da tripsina, assinale, nos parên-teses correspondentes, toda alternativa que descreve alguma ocorrência durante o processo de digestão dos alimentos ingeridos por esses estudantes.

No caso dos estudantes do segundo grupo, hou- )(ve comprometimento na digestão dos glicídios, pois os inibidores da tripsina não foram inativados completamente.

No caso dos estudantes do primeiro grupo, hou- )(ve comprometimento na digestão das proteínas, pois os inibidores da tripsina não foram inativados completamente.

No caso dos estudantes dos dois grupos, não houve )(comprometimento na digestão dos triacilgliceróis, pois a principal enzima que catalisa a hidrólise des-tas substâncias é a lipase pancreática.

Explique cada escolha feita no item anterior.b)

(UFRJ) No nosso organismo existem dois tipos de enzimas 15. do tipo amilase, a amilase pancreática e a amilase salivar, com velocidades de reação muito próximas entre si.

Explique por que a amilase pancreática é a mais importante para a digestão completa do amido ingerido na alimentação.

(Fuvest) Utilizou-se, para uma montagem experimental, 16. um recipiente dividido em duas partes, separadas por membrana de seletividade semelhante à da membrana plasmática, como mostra a figura a seguir.

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Uma mistura de alimentos formada por clara de ovo, leite, amido de milho e óleo do soja foi introduzida na parte I do recipiente, mantida à temperatura constante de 37°C, em meio com pH ao redor de 2. A essa mistura acrescentou-se suco gástrico. A parte II do recipiente foi preenchida com água também a 37°C.

Que tipo de substância pode ser encontrada na a) parte II do recipiente depois de algum tempo?

Que condições experimentais deveriam ser altera-b) das para que fosse possível encontrar glicerol na parte II do frasco?

(UFRJ) O álcool etanol presente nas bebidas alcoóli-17. cas produz seu efeito diretamente no sistema nervoso central. O catabolismo do etanol no fígado humano está esquematizado na figura a seguir.

O diagrama mostra que o etanol é oxidado a acetaldeído (uma molécula tóxica) pela enzima álcool desidrogenase e, em seguida, o acetaldeído é oxidado a acetato pela enzima aldeído desidrogenase. O acetato é degradado a piruvato, que é metabolizado subsequentemente no ciclo de Krebs.

Existe um fármaco (dissulfiram) que é usado no tratamento do alcoolismo. O tratamento com este fármaco procura gerar no alcoólatra uma aversão ao álcool, induzindo neste uma sensação desagradável sempre que o álcool for ingerido.

O dissulfiram age inibindo uma das duas enzimas envolvidas diretamente no catabolismo do etanol.

Qual das enzimas é inibida pelo dissulfiram? Justifique.

ETANOL

HAD

HAD

ETANOL

ÁLCOOL DESIDROGENASE

ÁLDEÍDO DESIDROGENASE

ACETALDEÍDO

ACETATO

NADH

NADH

PIRUVIRATOCiclo

deKrebs

(Unicamp) O gráfico a seguir representa as atividades de 18. duas enzimas do sistema digestório humano, avaliadas a 37°C (condições normais de temperatura corpórea).

Ati

vida

de e

nzim

átic

a 10

8

6

4

2

00 2 4 6 8 10 12

pH enzima Aenzima B

Qual é o local de atuação da enzima A? Justifique.a)

Cite uma enzima digestiva que apresente o padrão b) de atividade da enzima B e seu local de atuação.

Explique o que ocorreria com a atividade enzimática c) se, experimentalmente, a temperatura fosse pouco aumentada até atingir 60°C.

(UFRJ) Em recente campanha publicitária divulgada 19. pela televisão, uma pessoa “ataca” a geladeira, à noite, e pega um pedaço de bolo. Nesse momento, uma criatura representando uma enzima do estômago adverte: “você vai se empanturrar e descansar enquanto eu vou ficar trabalhando a noite toda!”.

Como sabemos, os bolos são feitos basicamente de farinha de trigo, açúcar e manteiga.

Indique os órgãos produtores de enzimas digestivas que teriam “mais razões para reclamar”, se a fisiologia digestiva fosse rigorosamente observada. Justifique sua resposta.

Sabemos que a ação enzimática depende, entre ou-20. tros fatores, do pH. Qual o pH de uma solução cuja concentração hidrogeniônica é de 10-8? A solução é ácida, básica ou neutra?

(Fuvest) A pepsina é uma enzima digestiva cuja velo-21. cidade de reação é influenciada tanto pelo pH quanto pela temperatura do meio. Fixada a temperatura, a velocidade de reação varia com o pH como mostrado no gráfico a seguir.

Tubo Temperatura pH

1 20°C2 30°C3 40°C4 50°C5 60°C

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_V_B

IO_0

10

2 4 6 pH

Velo

cida

de d

e re

ação

da

pes

quis

a

% do substrato

Tubo TemperaturaDigerido

A B C1 20°C 10 10 102 30°C 50 50 303 40°C 100 80 504 50°C 70 100 755 60°C 0 100 100

Planejou-se um experimento para verificar qual a a) temperatura que determina a velocidade máxima da reação. Cinco tubos de ensaio contendo pep-sina e um substrato adequado são colocados em diferentes temperaturas. Complete a tabela I, indi-cando o valor do pH que deve ser usado em cada um dos tubos.

Nas colunas A, B e C da tabela II são apresentados b) três conjuntos de resultados. Nas coordenadas a seguir, construa o gráfico correspondente à coluna de resultados corretos, relacionando a porcenta-gem de substrato digerido com a temperatura.

Justifique a resposta do item anterior.c)

(UFRJ) Os insetos possuem sistema circulatório aberto 22. e, em sua hemolinfa, não existem pigmentos como a hemoglobina ou a hemocianina – responsáveis pelo transporte de oxigênio em outros animais. A maioria dos insetos é capaz de voar por períodos longos, o que implica necessariamente grande esforço muscular associado a um consumo elevado de oxigênio.

Explique como é possível para os insetos, na ausência de pigmentos transportadores, obter o oxigênio necessário ao voo.

(Unesp) A figura adiante representa o esquema geral 23. do sistema respiratório de indivíduos adultos de deter-minado grupo animal.

Espiráculo

Traquéolas

Traqueia

Tecidos

A que grupo animal refere-se o esquema?a)

Qual a relação entre o sistema respiratório e o circu-b) latório, nesse grupo animal? Justifique sua resposta.

(UFRJ) Os peixes apresentam grande variedade de 24. adaptações a modos de vida diferentes no ambiente marinho. Entre os peixes carnívoros existem aqueles adaptados à captura de presas graças ao nado rápido (grupo 1), e outros que capturam suas presas perma-necendo imóveis e dissimulados sobre o substrato em águas rasas (grupo 2). Na tabela estão apresentados os valores da proporção (superfície branquial / massa corporal), de quatro espécies de peixes.

Admitindo que no ambiente onde vivem essas espécies não existe variação significativa na disponibilidade de oxigênio, determine quais as espécies que pertencem ao grupo 1 e ao grupo 2. Justifique sua resposta.

EspécieSuperfíce branquial /

Massa corporalA 2551

B 51

C 127

D 1725

(Unicamp) Existem quatro tipos de sistemas para trocas 25. gasosas nos animais:

(a) branquial.

(b) pulmonar.

(c) traqueal.

(d) através da superfície do corpo.

Quais desses sistemas captam o Oa) 2 dissolvido na água e quais captam o O2 do ar?

Associe os tipos de sistemas aos seguintes animais: b) minhoca, barata, camarão e medusa.

Os sapos, na fase adulta, apesar de respirarem por c) pulmões, podem obter cerca de 25% do oxigênio necessário por outro meio. Cite esse meio.

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10

(Fuvest) O quadro a seguir destaca dois conceitos bio-26. lógicos: câncer e sistema respiratório de insetos.

Faça uma breve descrição de como o nefasto hábi-a) to de fumar está associado ao desenvolvimento de câncer de pulmão, garantindo que em seu texto apa-reçam, de forma relacionada, os seguintes conceitos: tumor, mutação, fumo, proliferação celular descon-trolada, genes reguladores da divisão celular.

Descreva o caminho da fumaça de um cigarro des-b) de o meio externo até as células do corpo de uma barata.

(UERJ) Enfisema em fumantes é provocada por uma 27. enzima.

O enfisema se caracteriza pelo esticamento dos alvéolos do pulmão, o que endurece estes tecidos e diminui sua capacidade de absorção de oxigênio. As pessoas que desenvolvem a doença também apresentam um alto nível de células de defesa conhecidas como macrófagos.

(O GLOBO, 26 set. 1997.)

Observe a figura a seguir, que representa um corte histológico de alvéolos pulmonares.

Nomeie os dois tipos de células epiteliais que, por es-a) tarem localizadas entre o sangue e o ar alveolar, fazem parte da barreira hematoaérea e diminuem a capaci-dade de absorção de oxigênio, quando afetadas.

Indique e descreva a função desempenhada pelos b) macrófagos presentes na parede dos alvéolos.

(Unicamp) A utilização e manipulação de materiais 28. produzidos com amianto foram proibidas, pois esta substância é prejudicial à saúde das pessoas que trabalham na produção de caixas de água, telhas e revestimentos. As fibras de amianto, por serem finís-simas, quando inaladas penetram, por exemplo, nos pulmões, alojando-se nas estruturas responsáveis pelas trocas gasosas.

Em que estrutura dos pulmões se alojam as fibras de a) amianto? Explique como se realizam as trocas gasosas.

Além do pulmão, que outras estruturas permitem b) trocas gasosas nos animais?

(Unesp) O que ocorre quando se envolve a cabeça de 29. um sapo e a cabeça de uma ave com sacos plásticos durante uma hora, impossibilitando a inalação de oxigê-nio? Explique sua resposta.

(UFRJ) O gráfico a seguir apresenta duas curvas que 30. sugerem uma relação de causa e efeito entre o hábito de fumar e o câncer de pulmão: uma delas estuda o número de cigarros consumidos por ano, por indivíduo, e a outra reflete o número de mortes devido a câncer de pulmão por 100 000 habitantes, por ano.

5 000

4 000

3 000

2 000

1 000

01900 1920 1940 1960 1980

0

100

200

Cigarros consumidosMortes por câncer de pulmão

Cig

arro

s fu

mad

os p

er c

apita

po

r ano

No . d

e m

orte

s de

vida

s a

cânc

er d

e pu

lmão

/ 1

00 0

00 h

ab. /

ano

Faça uma análise comparativa das duas curvas, no a) período 1920-1960, que justifique essa relação de causa e efeito.

Faça o mesmo tipo de análise para o período 1960-b) 1980.

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_V_B

IO_0

10

A movimentação dos gases nos sistemas respirató-31. rios dos animais obedecem as leis dos gases. Deter-mine o volume em litros, ocupado por 1,0 mol de um gás perfeito, em condições normais de temperatura e pressão ( dado R = 0,082 atm . l / mol , K).

cidade. Explique, em termos fisiológicos, a razão da sugestão dada.

(Fuvest) O termo hipóxia refere-se à condição na qual 36. a disponibilidade ou a utilização de oxigênio está redu-zida. Os indivíduos B, C, D e E, relacionados na tabela a seguir, estão submetidos a diferentes formas de hipóxia. O indivíduo A tem metabolismo de oxigênio normal. Considere que o peso, o sexo e a idade de todos os indivíduos são os mesmos.

Indivíduo A B C D E

Condição normal hipóxia hipóxia hipóxia hipóxia

Hemoglobina

(g/ 100ml

de sangue)

15 15 8 16 15

Teor de O2 no

sangue

arterial

0,190% 0,150% 0,095% 0,200% 0,190%

Teor de O2

no sangue

venosos

0,150% 0,120% 0,065% 0,130% 0,180%

Débito

cardíaco

( L/min)

5.0 6.6 7.0 3.0 6.0

Qual dos indivíduos está sofrendo as consequên-a) cias de uma dieta pobre em ferro? Qual apresenta insuficiência cardíaca e circulação deficiente? Em que dados você baseou suas conclusões?

Qual deles está sofrendo de envenenamento que b) impede suas células de usar o oxigênio? Justifique a resposta.

Observa-se uma aceleração da frequência respira-c) tória quando sobe o nível de gás carbônico. Expli-que como isso acontece.

(UERJ) O gás carbônico (CO37. 2) produzido nos tecidos é transportado pelo sangue venoso, para ser eliminado nos pulmões, sob as formas de CO2 dissolvido, ácido carbônico (H2CO3), bicarbonato (HCO3

– ) e carboami-nohemoglobina (HBCO2).

Tempo

100

80

60

40

20

0

Perc

enta

gem

no

sang

ue v

enos

o

T

HCO–3

HbO2

HbCO2

H2CO3

O gráfico acima representa as medidas de algumas dessas substâncias, bem como a saturação da hemoglobina pelo

(Fuvest) Considere o transporte de gás oxigênio do meio 32. externo para os tecidos internos de um animal. Compare esse transporte em insetos e anfíbios.

(UFRJ) “O gráfico a seguir representa a saturação da 33. hemoglobina com oxigênio em função da pressão parcial de oxigênio no ambiente. Os dois pontos assinalados na curva representam os níveis de saturação da hemoglo-bina em função das pressões parciais de oxigênio no sangue arterial e no sangue venoso de um homem.

Satu

raçã

o co

m o

xigê

nio

(%)

0

20

40

60

80

100 2

40 60 80 100Pressão parcial do oxigênio (mmHg)

20

1

Identifique qual ponto corresponde à saturação venosa e qual corresponde à saturação arterial. Justifique sua resposta.

(Fuvest) Em condições normais, nem todo o gás oxigênio 34. transportado pelo sangue é liberado nos tecidos corpo-rais; um pouco dele continua retido nas moléculas de hemoglobina. No entanto, um aumento da temperatura ou uma queda do pH faz com que a hemoglobina libere uma quantidade adicional de gás oxigênio.

Explique a relação entre atividade muscular e au-a) mento de temperatura.

Explique a relação entre atividade muscular e que-b) da de pH.

Explique de que maneira o comportamento da he-c) moglobina, descrito no texto, pode ser benéfico para músculos em atividade intensa.

(Unicamp) Um atleta morador da cidade de São Vicen-35. te – SP (nível do mar) deveria participar de um evento esportivo em La Paz – Bolívia (3 650 metros de altitude). Foi sugerido que ele viajasse semanas antes para essa

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10

oxigênio (HBO2), no sangue venoso de uma pessoa em repouso, respirando em duas situações:

1 – Ar atmosférico (pressão parcial de oxigênio igual a 150mmHg).

2 – Oxigênio puro (pressão de oxigênio igual a 2 500mmHg), a partir do momento T.

Nas duas situações, a percentagem de HBO2 no sangue arterial é de 100%.

Considere que o COa) 2 liberado pelos tecidos, ao penetrar nas hemácias, forma rapidamente ácido carbônico por ação de enzima anidrase carbônica, que forma, por sua vez, bicarbonato.

Estabeleça a relação entre a desoxigenação da he-moglobina que ocorre na situação 1 e a formação de bicarbonato.

Indique qual das formas de hemoglobina – oxige-b) nada ou não-oxigenada – tem menor afinidade pelo CO2. Justifique sua indicação.

(Unirio) Quando mergulhadores são obrigados a traba-38. lhar em profundidades muito grandes, entre 70 e 300m, nas quais a pressão pode ser superior a 10 atmosferas, o nitrogênio da mistura gasosa é substituído pelo gás hélio. Uma das vantagens de usar esse gás é a de que, sob pressão, o volume de hélio que se dissolve nos tecidos – e que se difunde de volta com rapidez – é a metade do de nitrogênio.

Por que essa propriedade do gás hélio representa uma vantagem para o mergulhador?

(UFFRJ) No gráfico a seguir estão representadas as 39. pressões parciais do oxigênio no trato respiratório de dois indivíduos. Um deles é habitante de uma cidade ao nível do mar e o outro de uma cidade montanhosa, a 4 540 metros de altitude.

Pres

são

parc

ial d

e ox

igên

io (

mm

Hg)

Ar Ar Sangue Sangue Sanguetraqueal alveolar arterial capilar

médiovenosomisto

160

140

120

100

80

60

40

20

0

Legenda

IndivíduoA

IndivíduoB

A partir da análise do gráfico, identifique o indivíduo residente na cidade montanhosa. Justifique sua resposta.

(UFRRJ) O uso, por atletas, de câmaras e tendas que 40. reproduzem as condições de treinamento em cidades e regiões de altitude é um dos temas polêmicos que vem sendo debatido pelos representantes da área médica do Comitê Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI).

O principal fator alterado nesses ambientes artificiais e o efeito produzido no organismo dos atletas que melhora o seu rendimento físico são, respectivamente:

aumento da pressão parcial do oxigênio respirado a) e aumento do oxigênio dissolvido no plasma san-guíneo.

rarefação do ar respirado e aumento do número de b) glóbulos brancos.

menos oxigênio no ar respirado e aumento do nú-c) mero de glóbulos vermelhos.

aumento da pressão atmosférica e aumento da d) concentração de oxigênio no sangue.

redução da pressão atmosférica e aumento do oxi-e) gênio dissolvido no plasma sanguíneo.

O ar atmosférico é composto por vários gases. 41. Calcule o numero de mols de partículas de oxigênio existente em 100g de ar atmosférico, sabendo-se que a massa molar do oxigênio é de 16 gramas.

(Unicamp) Ao forçarmos a respiração, às vezes nos 42. sentimos tontos. Isso se deve, principalmente, à elimi-nação de grande quantidade de CO2, pela respiração, alterando o pH sanguíneo.

Que processo químico ocorre no plasma sanguí-a) neo, resultando na formação do CO2, eliminado pelos pulmões?

Explique como o pH do sangue é alterado na res-b) piração forçada.

Que efeito essa alteração de pH determina no ritmo c) respiratório? Como isso ocorre?

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10

C1.

A2.

D3.

A4.

E5.

A6.

V, V, V, F, F7.

A8.

D9.

C10.

B11.

C12.

A13.

B14.

E15.

D16.

B17.

E18.

E19.

D20.

E21.

A22.

B23.

D24.

B25.

C26.

A27.

A28.

B29.

E30.

D31.

E32.

B33.

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IO_0

10

C34.

A35.

B36.

D37.

B38.

D39.

B40.

A1.

2.

Esponjas – Filo Poríferos.a)

Cracas e caranguejos – Filo Artrópodes.

Gastrópodes e mexilhões – Filo Moluscos.

Ouriços e estrelas-do-mar – Filo Equinodermos.

Mobilidadeb)

Sésseis: esponjas, cracas e mexilhões.

Móveis: gastrópodes, caranguejos.

Ouriços-do-mar e estrelas-do-mar.

Alimentação

Filtradores: esponjas, cracas e mexilhões.

Predadores: caranguejos e estrelas-do-mar.

Herbívoros: gastrópodes e ouriços-do-mar.

Clorofíceas.c)

B3.

D4.

O amido é digerido na boca sob a ação da ptialina pro-5. duzida nas glândulas salivares e no intestino delgado sob a ação da amilase pancreática.

A6.

A7.

C8.

9.

Vm = ∆ s

∆ t

t = tf – t0 5 minutos = 300 segundos.

s 9 metros

Vm = 9 = 3 x 10 -2 m/s

300

10.

Paramécio.a)

Lisossomo.b)

Lombriga.c)

Serão degradadas as proteínas já incorporadas à estru-11. tura orgânica da crianças.

O peso e a altura abaixo do normal devem-se ao fato de que as proteínas da dieta vão fornecer os aminoácidos necessários para que as células do corpo da criança possam produzir suas próprias moléculas estruturais.

É iniciada na boca e continuada no duodeno. As ami-12. lases são produzidas pelas glândulas salivares e pelo pâncreas.

13.

Enzima do suco gástrico: pepsina. A degradação a) de proteínas no estômago resulta em moléculas menores denominadas peptídeos. Após a digestão dos peptídeos no intestino delgado formam-se os aminoácidos que podem ser absorvidos e utilizados pelo organismo.

Substrato: lipídios. b) Enzima: lipase pancreática e lipase entérica.

14.

No caso dos estudantes do primeiro grupo, houve a) comprometimento na digestão das proteínas, pois os inibidores da tripsina não foram inativados com-pletamente.

No caso dos estudantes dos dois grupos, não hou-ve comprometimento na digestão dos tricilgliceróis, pois, a principal enzima que catalisa a hidrólise des-ta substâncias é a lipase pancreática.

A tripsina é a principal enzima que atua na digestão b) de proteínas. A ação dos inibidores da tripsina é di-minuída pelo cozimento dos vegetais ingerido, uma vez que tais substâncias são, na sua maioria, de na-tureza proteica. Os estudantes do primeiro grupo terão prejudicada apenas a digestão de proteínas, pois a enzima lipase pancreática não é afetada por tais inibidores e a tripsina não está envolvida na di-gestão dos tricilgliceróis.

Como o alimento permanece na boca por pouco tempo, 15. a amilase salivar só consegue degradar o amido par-cialmente. Em seguida, devido à acidez do estômago e às enzimas proteolíticas, a amilase salivar é inativada. A amilase pacreática, que é secretada e atua no intestino, digere o amido completamente.

16.

Aminoácidos.a)

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IO_0

10

Acrescentar enzimas lipases e alterar o pH do meio b) para valores ao redor de 8,0.

Dissulfiram inibe a enzima aldeído desigrogenase, pro-17. movendo o acúmulo do acetaldeído.

Devido à sua toxicidade, o acúmulo de acetaldeído produz então a sensação desagradável.

Se o efeito do dissulfiram fosse no álcool desigrogenase, haveria um acúmulo do etanol e, portanto, um maior efeito no SNC.

18.

A enzima A está atuando no estômago. Neste ór-a) gão, a atividade enzimática é influenciada pelo pH ácido, determinado pela intensa secreção de ácido clorídrico.

Tripsina, amilase e lipase pancreáticas são enzimas b) que atuam no duodeno em pH básico (8,0).

A temperatura ótima para as atividades enzimáti-c) cas no corpo humano se situa em torno de 37°C. O aumento gradual da temperatura até 60°C cau-saria, em princípio, uma estabilizacão da atividade enzimática, seguida de declínio, até sua cessação completa, devido à completa desnaturação proteica causada pela elevação térmica.

A farinha contém, principalmente, amido, o açúcar é 19. também um carboidrato e a manteiga é gordura. Esses alimentos são digeridos, principalmente, por enzimas produzidas no intestino e no pâncreas e não pelas enzimas do estômago.

20.

Por definição temos que pH = - log [ H+ ]

Como foi dado que: [ H + ] = 10 -8, teremos que o pH = - log 10 -8 pH = 8 . Como o resultado foi maior do que 7, podemos afirmar que a solução é básica.

21.

Tubo Temperatura pH

1 20°C2 30°C3 40°C4 50°C5 60°C

2 pH

Velo

cida

dede

rea

ção

da p

esqu

isa

4 6

% do substratodigerido

Tubo TemperaturaA B C

1 20°C 10 10 102 30°C 50 50 303 40°C 100 80 504 50°C 70 100 755 60°C 0 100 100

Observe a tabela I na figura de resolução.a)

Observe o gráfico abaixo da tabela II na figura de b) resolução.

(A coluna correta é a A)

A temperatura ótima para que a velocidade da reação c) enzimática seja máxima é 40°C. Abaixo ou acima do ótimo a velocidade da reação diminui. Acima de 50° C, a enzima se desnatura e a velocidade fica nula.

O sistema respiratório dos insetos é traqueal. Neste 22. sistema o oxigênio é conduzido pelas ramificações das traqueias diretamente às células. O “sangue” transporta nutrientes, hormônios e excretas.

23.

O esquema refere-se ao sistema respiratório tra-a) queal que ocorre nos animais da classe dos insetos, quilópodos e diplópodos.

Não há relação entre os sistemas respiratório e cir-b) culatório em insetos, pois a hemolinfa não contém pigmentos transportadores de gases.

As espécies A e D pertencem ao grupo 1, pois a nata-24. ção ativa exige taxas altas de metabolismo com grande superfície branquial. As espécies B e C são do grupo 2, cujo gasto de oxigênio é menor, pois permanecem imóveis por longos períodos.

25.

Os sistemas respiratórios que captam oxigênio da a) água são: branquial e epiderme (superfície do cor-po). Os sistemas traqueal, cutâneo (pele) e pulmo-nar captam oxigênio do ar.

Minhocas: respiração cutânea pela superfície do corpo.b)

Baratas: respiração traqueal.

Camarão: respiração branquial.

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10

Medusas: respiração pela superfície do corpo.

Anfíbios, como os sapos, possuem respiração pul-c) monar, cutânea e buco-faríngea.

26.

Substâncias químicas carcinogênicas, presentes na a) fumaça dos cigarros, provocam mutações nos ge-nes reguladores que controlam as divisões celulares nas células pulmonares. Esse fato pode acarretar uma proliferação celular descontrolada, originando tumores malignos.

A fumaça proveniente do meio penetra no animal b) pelas aberturas das traqueias, denominadas espirá-culos, seguem por suas ramificações e então atinge as células do corpo. Nestes animais não há trans-porte de gases pelo sangue.

27.

Célula epitelial pavimentosa de revestimento alveo-a) lar e célula endotelial de revestimento capilar.

Fagocitose. Consiste no englobamento do material b) particulado presente nos alvéolos e formação do vacúolo de fagocitose.

28.

As fibras de amianto alojam-se na luz dos alvéolos a) pulmonares. O oxigênio que chega à cavidade alve-olar difunde-se para os capilares sanguíneos, en-quanto o dióxido de carbono contido nos capilares sanguíneos difunde-se à cavidade alveolar. Conse-quentemente, o sangue venoso é transformado em arterial, fenômeno denominado hematose.

Brânquias (no caramujo, na lagosta, nos peixes e b) anfíbios jovens), bexiga natatória (nos peixes fisós-tomos), filotraqueias (em aranhas e escorpiões), traqueias (nos insetos), superfície do corpo (nas esponjas, águas-vivas, planárias, lombrigas e minho-cas), placenta (nos embriões de mamíferos) etc.

O sapo sobrevive porque possui, além da respiração 29. pulmonar, uma eficiente respiração cutânea que lhe garante a oxigenação do sangue. A ave morre porque só dispõe de respiração pulmonar.

30.

A relação de causa e efeito se justifica, pois o au-a) mento sistemático do número de cigarros consumi-dos por ano no período 1920-1960 é acompanha-do por um aumento sensível no número de mortes por câncer de pulmão.

No período 1960-80 a quantidade de cigarros fu-b) mados por ano se estabiliza; esse comportamento é acompanhado pelo número de mortes por cân-cer, que também se estabiliza.

As espécies A e D pertencem ao grupo 1, pois a nata-31. ção ativa exige taxas altas de metabolismo com grande consumo de oxigênio, obtido através da grande super-fície branquial. As espécies B e C são do grupo 2, cujo gasto de oxigênio é menor, pois permanecem imóveis por longos períodos.

As condições normais de temperatura e pressão (CNTP) são: T = 0º C = 273 K e p = 1,0 atm.

Pela equação de Clapeyron temos:

pV = nRT V = nRT V = 1,0 . 0,082 . 273 p 1,0

V = 22,4 l

Insetos apresentam respiração através de traqueias. 32. Estas estruturas conduzem diretamente aos tecidos o oxigênio necessário ao animal, sem necessidade de transporte pelo sangue. Anfíbios apresentam respiração branquial na fase larvária e respiração cutânea, pulmo-nar e bucofaríngea no adulto. Há transporte de gases pelo sangue que contém hemoglobina — pigmento respiratório.

O ponto 1 é o nível de saturação do sangue venoso. Essa 33. pressão é baixa, pois grande parte do O2 foi consumida pelos vários tecidos. O ponto 2 é o nível de saturação do sangue arterial. Essa diferença deve-se à hematose que ocorre ao nível dos alvéolos pulmonares. É a alteração da afinidade da Hb por O2 , devida principalmente à diferença de pH.

34.

Quanto mais intensa for a atividade muscular maior a) será a taxa respiratória e, consequentemente, maior será a liberação de calor.

A respiração celular aeróbia intensificada na ativi-b) dade muscular resulta no aumento da produção de CO2 , este combina-se com a água produzindo ácido carbônico. Este fato reduz o pH do meio, fa-cilitando a liberação do oxigênio pela hemoglobina.

O aumento da temperatura e a diminuição do pH c) diminuem a afinidade da hemoglobina pelo oxigê-nio. Com isto, ele é liberado com maior facilidade, contribuindo para a manutenção dos níveis de res-piração celular e consequentemente de disponibili-dade de ATP (energia) para a contração muscular.

Em grandes altitudes, a pressão de oxigênio disponível 35. para respiração é menor, devido à rarefação do ar. Isto é corrigido fisiologicamente pelo aumento no número de hemácias e da capacidade ventilação pulmonar. No entanto, o corpo necessita de um período de adaptação para fazer essas alterações. Do contrário, o atleta teria seu desempenho diminuído pela falta de oxigênio.

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36.

O indivíduo com baixa de ferro é o C, porque apre-a) senta hemoglobina abaixo do normal. O paciente com insuficiência cardíaca é o D porque está com um débito cardíaco baixo.

O paciente E, porque a taxa de oxigênio no sangue b) venoso é muito próxima à taxa observada no san-gue arterial.

O gás carbônico estimula o bulbo raquidiano a au-c) mentar a frequência respiratória.

37.

Esta situação ocorre nos tecidos. Como esse é um a) ambiente ácido, devido à presença do CO2 (pro-duto da respiração celular), a hemoglobina se de-soxigena, pois tem afinidade pelo O2 diminuída. O bicarbonato, como dito no enunciado, na verdade é o produto da conservação do CO2 para transporte.

Oxigenada, pois esta já possui seus sítios de liga-b) ção ocupados pelo O2 .

Devido à sua menor solubilidade nos tecidos, o hélio 38. usado na mistura gasosa possibilita um menor tempo de descompressão.

Trata-se do indivíduo B, pois a pressão parcial de oxigê-39. nio do ar em sua traqueia é menor em relação à verificada no indivíduo A, nas mesmas condições.

C40.

41.

n = m M

n = número de mols

m = massa da substância

M = massa molar

n = 100 6

n = 6,66 mols

42.

HCOa) 3- + H+ H2CO3 H2O + CO2

A respiração forçada provoca diminuição na con-b) centração de CO2 e o deslocamento do equilíbrio acima para a esquerda, no sentido de formar o bi-carbonato, tornando o sangue ligeiramente alcali-no, ou seja, elevando o pH.

O efeito é a diminuição da frequência respiratória c) através do comando nervoso autônomo determina-do pelo bulbo raquidiano, que é sensível às varia-ções na concentração de CO2 no sangue.

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