Bizus Tec Mpu 2013

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  • 8/22/2019 Bizus Tec Mpu 2013

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    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAISTCNICO DO MINISTRIO PBLICO DA UNIO

    PROFESSOR RENATO FENILI

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    Prezado amigo(a) concursando(a),

    Esse material traz uma compilao dos principais tpicos de Administrao deRecursos Materiais e Patrimoniais, e que so essenciais para um excelentedesempenho na prova. Bom estudo!!!

    I. CLASSIFICAO DE MATERIAIS

    A classificao dos itens de material um procedimento de aglutinao demateriais por caractersticas semelhantes.

    Etapas ou Princpios da Classificao de Materiais Simplificao = reduo da diversidade de itens de material em estoque que

    se destinam a um mesmo fim; Normalizao = estabelecimento de normas tcnicas para os itens de material

    em si, ou para seu emprego com segurana; Padronizao = uniformizao do emprego e do tipo do material; Identificao (Especificao) = descrio minuciosa do material,

    possibilitando sua individualizao em uma linguagem familiar ao mercado.

    Tipos (ou Critrios) de Classificao de Materiaisa) Por aplicao na organizao:

    TIPO DEFINIO

    MATRIA-PRIMA Substncia que toma parte no processo de produo,incorporando fisicamente o produto final.

    PRODUTOINTERMEDIRIO OU

    EM PROCESSO

    o produto que tomar parte no produto final, sem quehaja alterao em suas propriedades qumicas ou fsicas.Podem ser adquiridas de outra organizao, ou fabricadasinternamente. Tambm so chamados de materiaisacabados.

    PRODUTO FINAL OUACABADO

    aquele que representa o objetivo final da organizao,estando pronto para comercializao.

    MATERIAL AUXILIAR utilizado no processo de produo/fabricao, sem que seincorpore ao produto final.Vai desde o material de expediente utilizado (papel,caneta), at ferramentas etc.

    b) Por periculosidade: Materiais perigosos so aqueles que oferecem risco, emespecial durante as atividades de manuseio e transporte (explosivos, lquidos eslidos inflamveis, materiais radioativos, corrosivos, oxidantes etc.).

    c) Por perecibilidade: Trata-se de uma classificao que leva em conta odesaparecimento das propriedades fsico-qumicas do material.

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    d) Por importncia operacional (Classificao XYZ): avalia o grau de

    criticidade ou de imprescindibilidade do item de material nas atividadesdesempenhadas pela organizao. A classificao XYZ deve caminhar junta com aABC, vista a seguir

    Classe XMateriais de baixa criticidade, cuja falta no implica paralisaes daproduo, nem riscos segurana pessoal, ambiental e patrimonial.Ainda, h facilidade de sua obteno no mercado.

    Classe YMateriais que apresentam grau de criticidade intermedirio,podendo, ainda, ser substitudos por outros com relativa facilidade.

    Classe ZMateriais de mxima criticidade, no podendo ser substitudos poroutros equivalentes em tempo hbil sem acarretar prejuzos

    significativos.

    Materiais crticos = so os materiais merecedores de ateno especial dogestor, por diversos motivos sejam eles operacionais, de segurana, entre outros.

    e) Por valor econmico (Curva ABC): OMtodo da Curva ABC ou Princpiode Pareto (ou, ainda, Curva 80-20), uma ferramenta segundo a qual os itensde material em estoque so classificados de acordo com o seu valor de demanda (=quantidades consumidas em um perodo X valor unitrio do item) em trs classes:

    Classe A: itens de maior relevnciaClasse B: itens de importncia intermediria

    Classe C: itens de menor relevncia em estoqueCLASSE % do valor de demanda % Quantidade demandada

    A 80 % 20 %

    B 15 % 30 %

    C 5 % 50 %

    II. GESTO DE ESTOQUES

    1. Reposio de estoques: Sistema de Reposio Peridica e Sistema deReposio Contnua (Ponto de Pedido)

    Sistema de reposio peridica = Modelo de estoque mximo = Modelode intervalo padro = os pedidos para reposio de estoques so feitosperiodicamente. A quantidade comprada, somada com a existente em estoque,deve ser suficiente para atender o consumo at a chegada da encomenda seguinte. Sistema de reposio contnua = sempre que o estoque atingir umadeterminada quantidade, um novo pedido de compra emitido. Esta quantidade chamada de Ponto de Pedido.

    O quadro a seguir nos mostra algumas outras definies importantes:

    Tempo de

    Reposio (TR)

    o intervalo de tempo entre a emisso do pedido e a

    chegada do material no almoxarifado. tambm conhecido

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    como lead time.

    = t (processamento do pedido + tarefas do fornecedor +recebimento)Lote de

    Compra (LC)Quantidade do item de material especificada no pedido decompras

    Ponto dePedido (PP)

    a quantidade de um determinado produto em estoque que,sempre que atingida, deve provocar um novo pedido decompra. Esta quantidade garante a continuidade do processoprodutivo at que chegue o Lote de Compra (durante oTempo de Reposio)PP = (C X TR) + ES, onde:C = consumo mdio do itemTR = tempo de reposioES = estoque mnimo ou de segurana

    Estoquemnimo ou de

    segurana (ES)

    um estoque adicional, capaz de cobrir eventuais atrasosno tempo de reposio, cancelamento do Lote de Compra ouaumento imprevisto no consumo.

    EstoqueMximo(Emx)

    o mximo de itens em almoxarifado. igual soma doestoque de segurana com o lote de compra.Emx = ES + LC

    2. A dinmica de estoques e seus indicadores

    Conceito / indicador relativo a estoques

    Giro de estoque (ou rotatividade de estoque)

    o nmero de vezes que o estoque de determinado item de material renovado, em determinado perodo.

    =

    Um alto giro de estoque significa que menos capital encontra-se imobilizado nosalmoxarifados. uma situao a ser perseguida pelo gestor de materiais.

    Cobertura de estoques (ou taxa de cobertura)

    um indicador responsvel por informar o perodo (geralmente em dias) que oestoque mdio ser capaz de atender a demanda mdia. A cobertura deestoques dada pela seguinte frmula:

    () =#($)

    %

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    3. Avaliao de estoques

    Avaliar um estoque significa estimar quanto capital encontra-se imobilizadoem estoque. Preliminarmente, importante ressaltarmos que a avaliao feita apartir dos preos dos itens de material que temos em estoque.

    So mtodos de avaliao de estoque:

    H, ainda, o mtodo FEFO, muito parecido com o FIFO, mas voltado gesto dosbens perecveis (com prazo de validade).

    4. Just in Time (JIT) e KanbanJust in Time uma filosofia de gesto de estoque que defende a minimizao

    dos nveis estocados como forma de reduo de desperdcios. Esta filosofia muitoaplicada em sistemas de manufatura ou em linhas de montagem

    III. COMPRAS

    1. Etapas do Processo: o Ciclo de Compras

    As atividades diretamente envolvidas na aquisio de um determinado itemde material podem ser concatenadas de modo a formarem o chamado ciclo decompras. O chamado ciclo de compras de uma organizao engloba todas asatividades que se estendem desde o recebimento (pela rea de aquisies) das

    Just in Time / Kanban

    Reduo de desperdcios

    Estoque nulo

    Aquisio/entrega/produo de materiais apenas quando necessrios

    Necessidade de maior agilidade no ressuprimento (tempo deressuprimento mnimo)

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    requisies de compras (proveniente dos diversos setores internos da organizao)

    at a aprovao da fatura para pagamento ao fornecedor.O ciclo est representado no esquema abaixo:

    Das tarefas representadas no esquema acima, apenas o Recebimento deMaterial feito por uma rea distinta da rea de compras: o recebimento feito

    pelos almoxarifados da organizao.O setor de compras, aps efetuado um pedido, permanece no aguardo dorecebimento do item de material ou da prestao de um determinado servio.

    No entanto, cada vez mais cobrada uma postura proativa da rea de compras,antecipando-se ocorrncia de eventuais problemas na entrega do objeto. Assim,h o que chamamos de follow up, ou, simplesmente, procedimento deacompanhamento / diligenciamento / seguimento de pedidos. O follow upvisa aobter informaes quanto exequibilidade da obrigao assumida pelo fornecedor.Isso implica, primordialmente, entregar o objeto correto, na quantidade correta, nolocal apropriado e dentro do prazo acordado.

    2. Seleo e cadastro de fornecedoresEm sntese: compradores e fornecedores no esto em disputa, mas sim em

    busca de uma condio em que ambos possam usufruir de vantagens e deestabilidade.

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    IV. COMPRAS NO SETOR PBLICO

    De grande importncia saber os elementos que devem compor o edital delicitao (prembulo e corpo do edital):

    Lei 8.666/93, Art. 40. O edital conter no prembulo o nmero de ordem em srieanual, o nome da repartio interessada e de seu setor, a modalidade, o regime deexecuo e o tipo da licitao, a meno de que ser regida por esta Lei, o local, dia e hora

    para recebimento da documentao e proposta, bem como para incio da abertura dos

    envelopes, e indicar, obrigatoriamente, o seguinte:I - objeto da licitao, em descrio sucinta e clara;II -prazo e condies para assinatura do contrato ou retirada dos instrumentos,

    como previsto no art. 64 desta Lei, para execuo do contrato e para entrega do objetoda licitao;

    III - sanes para o caso de inadimplemento;IV - local onde poder ser examinado e adquirido o projeto bsico;V - se h projeto executivo disponvel na data da publicao do edital de licitao e o

    local onde possa ser examinado e adquirido;VI - condies para participao na licitao, em conformidade com os arts. 27 a 31

    desta Lei, e forma de apresentao das propostas;VII - critrio para julgamento, com disposies claras e parmetros objetivos;

    VIII - locais, horrios e cdigos de acesso dos meios de comunicao distncia emque sero fornecidos elementos, informaes e esclarecimentos relativos licitao e scondies para atendimento das obrigaes necessrias ao cumprimento de seu objeto;

    IX - condies equivalentes de pagamento entre empresas brasileiras e estrangeiras,no caso de licitaes internacionais;

    V. RECEBIMENTO E ARMAZENAGEM

    1.O RECEBIMENTO DE MATERIAIS

    Fatores a serem negociados entre a organizao e seusfornecedores

    PreosPrazos de entregaCondies de PagamentoFatores ps-vendaCondies de reajuste dos preos ofertadosGarantias contratuais e suas extensesCritrio de inspeo e garantias de qualidadeCustos do transporteCusto das embalagens ou introduo de embalagens especiais

    Acrscimos ou redues de quantidades

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    ETAPAS DO RECEBIMENTO DE MATERIAIS

    ETAPA DESCRIO

    RecebimentoProvisrio

    Entrada de materiais: recepo dos veculos transportadores;verificao de dados bsicos da entrega (informaes da notafiscal, existncia de autorizao da entrega pela empresaetc.); encaminhamento para a rea de descarga. Nestaetapa, o recebedor assina no documento fiscal queacompanha o material, apenas para fins de comprovao dadata de entrega.

    Etapasintermedirias

    Conferncia Quantitativa: verificao se a quantidadedeclarada pelo fornecedor na nota fiscal corresponde

    quela efetivamente entregue. Conferncia Qualitativa: verificao se as especificaes

    tcnicas do objeto entregue esto de acordo com assolicitadas pelo setor de compras (dimenses, marcas,modelos etc.).

    Regularizao

    Regularizao: o resultado lgico decorrente das fasesanteriores. Pode ser originada uma das seguintessituaes:entrada do material no estoque e liberao do

    pagamento ao fornecedor. Neste caso, houve aceitao

    do material, ou o recebimento definitivo;devoluo parcial ou total do material ao fornecedor.

    Neste caso, a aceitao foi parcial ou, simplesmente, omaterial no foi aceito;

    reclamao junto ao fornecedor, por falta de material.2. ARMAZENAGEM DE MATERIAIS

    So objetivos da armazenagem: Maximizar a utilizao dos espaos; Prover acesso facilitado a todos os itens de material; Prover proteo aos itens estocados, de forma que sua manipulao no

    incorra em danos; Prover um ambiente cujas caractersticas no afetem a qualidade e a

    integridade dos itens estocados; Apresentar um arranjo fsico que possibilite o uso eficiente de mo de obra e

    de equipamentos.A armazenagem simples envolve materiais que, por suas caractersticas fsicas

    ou qumicas, no demandam cuidados adicionais do gestor de almoxarifados.Em contrapartida, a armazenagem complexa inerente a materiais que

    carecem de medidas especiais em sua guarda. Os aspectos fsicos ou qumicos dosmateriais que justificam uma armazenagem complexa podem ser assim listados:

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    MATERIAIS DE ARMAZENAGEM COMPLEXA

    ASPECTOSFSICOS

    ASPECTOS QUMICOS

    Fragilidade

    Volume Peso Forma

    Inflamabilidade ou Combustibilidade Explosividade Volatilizao Oxidao Potencial de intoxicao; Radiao; Perecibilidade.

    Paletes so estrados que possibilitam o empilhamento das cargas, maximizando

    a utilizao do espao cbico do almoxarifado. Podem ser de madeira, metal,papelo ou plstico. A paletizao (possibilidade de empilhamento dos paletes ede manipulao de uma carga unitizada) possibilita o aproveitamento eficiente doespao vertical dos armazns.

    2.1. Definio do layoutna armazenagem

    ELEMENTOS A SEREM CONSIDERADOS NA DEFINIO DO LAYOUT

    Definio dos materiais a serem armazenados; Volume de material;

    Tempo durante o qual ser feita a armazenagem; Equipamentos e instrumentos que sero empregados na movimentaodos materiais;

    Tipos de embalagens utilizadas no armazenamento; Possibilidade de se fazerem inspees nos materiais armazenados (h

    de se considerar a facilidade de acesso); Versatilidade, flexibilidade e possibilidade de futura expanso da rea

    de armazenagem.

    VI. DISTRIBUIO DE MATERIAIS

    PRINCIPAIS MODALIDADES DE TRANSPORTEMODALIDADE APLICAO

    Rodovirio

    Destinado a cargas que demandam tempo relativamenterpido de entrega. No Brasil, esta modalidade , de longe, amais empregada. destinado a pequenas e mdiasdistncias, apresentando boa relao custo X benefcio.

    Ferrovirio

    Sua caracterstica principal o atendimento a longasdistncias, comportando cargas de grande volume.Demanda o maior custo fixo operacional, entre todosos modais de transporte.

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    PRINCIPAIS MODALIDADES DE TRANSPORTE

    MODALIDADE APLICAO

    Hidrovirio /martimo

    Muito voltado a transporte de cargas entre continentes,sendo que o tempo de entrega no um fatorpreponderante. o modal mais utilizado no comrciointernacional.

    Aerovirio Voltado ao transporte de carga no qual o tempo de entrega um fator primordial.

    Dutovirio

    um dos meios mais econmicos de transporte de cargas,muito voltado a grandes volumes de leos, gs natural ederivados. Ex: oleodutos, gasodutos etc. O custo

    operacional extremamente baixo.VII. GESTO PATRIMONIAL

    Os conceitos de recurso patrimonial (tangvel) e bem permanente estointimamente relacionados. A classificao de um bem ou material comopermanente (ou, em contrapartida, como um bem de consumo) essencialmenteuma classificao contbil. Vejamos as definies abaixo:

    A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministrio da Fazenda, atravs do artigo3 de sua Portaria n 448/2002, apresenta 5 condies excludentes para aclassificao de um bem como permanente. De acordo com essa norma, materialde consumo aquele que se enquadrar em um ou mais dos seguintes quesitos:

    Art. 3 - Na classificao da despesa sero adotados os seguintes parmetrosexcludentes, tomados em conjunto, para a identificao do material permanente:I Durabilidade (na descrio, a Portaria descreve um bem que no durvel.)II Fragilidade (...);III Perecibilidade (...);IV Incorporabilidade (...);

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    V Transformabilidade (...)

    1. A RECEPO E A INCORPORAO DE BENS PATRIMONIAISNo caso dos bens patrimoniais, aps o recebimento, procede-se ao registro do

    bem, inscrevendo-o em uma relao de materiais sobre os quais deve haver umcontrole especial. Tal tarefa a incorporao do material (permanente) aopatrimnio da organizao, tambm chamada de tombamento:Tombamento = procedimento de identificao de um bem, efetuado naincorporao do bem ao patrimnio de uma organizao. Por ocasio dotombamento, cadastram-se, em um banco de dados, informaes essenciais dobem (caractersticas fsicas, valor de aquisio etc.). O bem recebe um nmeropatrimonial, pelo qual identificado, e uma plaqueta (ou etiqueta, ou gravao)

    contendo este nmero de registro afixada no bem (quando possvel!!).

    Ao final da vida til do material, h a sua alienao (desfazimento). Caso aalienao seja impossvel ou inconveniente, procede-se sua inutilizao ouabandono, documentados mediante Termos de Inutilizao ou de Justificativa deAbandono

    2. CONTROLE PATRIMONIAL: INVENTRIOS

    Vejamos a definio apresentada pela IN n 205/1988 (SEDAP):8.Inventrio fsico o instrumento de controle para a verificao dos saldos de

    estoques nos almoxarifados e depsitos, e dos equipamentos e materiaispermanentes, em uso no rgo ou entidade (...).

    Os inventrios destinam-se no s ao controle dos materiais permanentes (benspatrimoniais), mas tambm ao controle dos estoques de uma organizao, ok?

    H dois modos de se efetuar o inventrio fsico: rotativo e peridico.No inventrio rotativo, estamos permanentemente contando os itens. O

    mtodo consiste no levantamento rotativo, contnuo e seletivo dos materiaisexistentes em estoque ou daqueles permanentes distribudos para uso. Suavantagem que no implica a necessidade de paralisao das atividades daorganizao, elaborando-se um cronograma de trabalho (de acordo com os

    interesses da empresa) que abranja todos os itens dentro de um perodo fiscal.No inventrio peridico (ou geral / anual), efetua-se a contagem de todosos itens em determinados perodos. Quando esta rotina realizada noencerramento do exerccio fiscal (o que comum), o inventrio tambm chamadode geral. Neste caso, geralmente todo o processo operacional da empresa paralisado o famoso FECHADO PARA BALANO.

    As informaes coletadas no inventrio fsico so compiladas no inventrioanaltico, figurando a perfeita caracterizao do material, atravs de dados comodescrio padronizada, nmero de registro patrimonial, valor, estado, local de usoetc.

    BOA PROVA!!!!