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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU
CENTRO DE CINCIAS EXATAS E NATURAIS
CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAO BACHARELADO
BOBINAR SISTEMA DE CONTROLE PARA
MANUTENO DE MOTORES ELTRICOS
MURILO CSAR CARDOSO
BLUMENAU 2012
2012/2-20
UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU
CENTRO DE CINCIAS EXATAS E NATURAIS
CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAO BACHARELADO
BOBINAR SISTEMA DE CONTROLE PARA
MANUTENO DE MOTORES ELTRICOS
Trabalho de Concluso de Curso submetido Universidade Regional de Blumenau para a obteno dos crditos na disciplina Trabalho de Concluso de Curso II do curso de Sistemas de Informao Bacharelado. Prof. Wilson Pedro Carli, Mestre Orientador
BLUMENAU 2012
2012/2-20
BOBINAR SISTEMA DE CONTROLE PARA
MANUTENO DE MOTORES ELTRICOS
Por
MURILO CSAR CARDOSO
Trabalho aprovado para obteno dos crditos na disciplina de Trabalho de Concluso de Curso II, pela banca examinadora formada por:
______________________________________________________ Presidente: Prof. Wilson Pedro Carli, Mestre Orientador, FURB
______________________________________________________ Membro: Prof. Antonio Carlos Tavares, Mestre FURB
______________________________________________________ Membro: Prof. Rion Brattig Correia, Mestre FURB
Blumenau, 07 de Dezembro de 2012
RESUMO
Este trabalho apresenta um sistema para ambiente desktop visando o controle de manuteno de motores eltricos de induo monofsicos e trifsicos em uma empresa de manuteno de motores eltricos. O sistema possibilita a organizao das informaes dos motores eltricos, clientes e funcionrios envolvidos no processo de manuteno e servios prestados, agrupando-as em um local nico. Para tanto, utiliza-se o ambiente de desenvolvimento Delphi e banco de dados MySQL. Como resultado tem-se um sistema que traz uma maior praticidade para os usurios com uma consulta mais rpida sobre os dados de clientes, de motores dos clientes, a confeco de oramentos e a emisso de relatrios para auxiliar na gesto da empresa.
Palavras Chaves: Motores eltricos. Manuteno. Oramento. Sistemas de Informao.
ABSTRACT
This paper presents desktop environment system for the control of maintenance of electric single phase and three phase induction motors in a electric motors maintenance company. The system enables the organization of information of electric motors, customers and employees involved in maintenance and services, grouping them in a single place. For this, was used the development environment Delphi and MySQL database. As a result a system that brings greater practicality for users with a faster query about customer data, customer motors, the manufacturing budgeting and reporting to assist in the company managing.
Key-words: Electric Motors. Maintenance. Budget. Information Systems.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1- Distribuio de consumo de energia eltrica no Brasil........................................... 12
Figura 2- Distribuio de consumo de energia eltrica no setor industrial brasileiro ............. 13 Figura 3 - Distribuio de acionamentos na indstria ........................................................... 13
Figura 4 - Partes e peas de motor eltrico trifsico .............................................................. 20 Figura 5- Enrolamento de campo de um motor de induo ................................................... 21
Figura 6 - Enrolamento de armaduras de um motor trifsico de rotor de gaiola ..................... 21 Figura 7 - Enrolamento de armadura de um motor trifsico com rotor bobinado ................... 22
Figura 8 - Polaridade de um motor de induo ..................................................................... 22 Figura 9 - Altura e Comprimento do estator ......................................................................... 23
Figura 10 - Corte do estator, mostrando as bobinas e o material isolante .............................. 24 Figura 11- Geometria de ranhuras do estatores ..................................................................... 24
Figura 12 - Frmula pra o calculo de matriz de bobinagem .................................................. 25 Figura 13 - Desbalanceamento X Aumento de perdas ........................................................... 28
Figura 14 - Fluxograma do sistema atual .............................................................................. 30 Figura 15 - Fluxograma Principal do Sistema ....................................................................... 35
Figura 16 - Diagrama de atividades Principal do Sistema .................................................. 36 Figura 17 - Diagrama de Atividades Manter Dados de Bobinagem .................................... 37
Figura 18 - Diagrama de casos de uso - Gerente de Manuteno .......................................... 39 Figura 19 - Diagrama de caso de uso Oramentista ........................................................... 40
Figura 20 - Diagrama de caso de uso - Bobinador ................................................................ 40 Figura 21 - Diagrama de caso de uso - Montador/Testador ................................................... 41
Figura 22 - Diagrama Modelo Entidade Relacionamento ...................................................... 42 Figura 23 - Tela de login ...................................................................................................... 45 Figura 24 - Tela do Menu Principal ...................................................................................... 45 Figura 25 - Tela de Cadastro ................................................................................................ 46
Figura 26 - Tela de cadastro de produto................................................................................ 47 Figura 27 - Tela de pesquisa de fornecedor .......................................................................... 47
Figura 28 - Tela vinculo de produto a um tipo de pea do motor .......................................... 48 Figura 29 - Tela de cadastro de cliente ................................................................................. 48
Figura 30 - Tela de consulta clientes .................................................................................... 49 Figura 31 - Tela de cadastro de cliente pessoa jurdica ......................................................... 50
Figura 32 - Tela de cadastro de cliente pessoa fsica ............................................................. 50
Figura 33 - Tela de cadastro de fornecedores ........................................................................ 51
Figura 34 - Tela de cadastro de funcionrios ........................................................................ 51 Figura 35 - Tela de cadastro de motores ............................................................................... 52
Figura 36 - Tela de consulta de motor .................................................................................. 52 Figura 37 - Tela de cadastro de motor monofsico ............................................................... 53
Figura 38 - Tela de cadastro de motor trifsico ..................................................................... 53 Figura 39 - Tela de cadastro/consulta de fabricante de motores ............................................ 54
Figura 40 - Tela de cadastro/consulta de modelo de motor ................................................... 54 Figura 41 - Tela com o clculo do passo e LZ1 .................................................................... 55
Figura 42 - Tela de cadastro de peas do motor monofsico ................................................. 55 Figura 43 - Tela de cadastro de peas do motor trifsico ...................................................... 56
Figura 44 - Tela de vnculo de peas ao motor...................................................................... 56 Figura 45 - Tela de cadastro de motor ao cliente................................................................... 57
Figura 46 - Etiqueta de rastreabilidade ................................................................................. 57 Figura 47 - Tela de cadastro de oramentos .......................................................................... 58
Figura 48 - Tela de cadastro de peas do oramento ............................................................. 59 Figura 49 - Tela de seleo do tipo de produto ..................................................................... 59
Figura 50 - Tela de consulta de histrico de motores ............................................................ 60 Figura 51 - Tela de cadastro de testes ................................................................................... 60
Figura 52 - Fichrio de dados de bobinagem ........................................................................ 83
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Rendimento de motores eltricos trifsico .......................................................... 19
Quadro 2 - Rotao nominal de motores eltricos ................................................................. 23 Quadro 3 - Requisitos Funcionais ......................................................................................... 38
Quadro 4 - Requisitos No Funcionais ................................................................................. 39 Quadro 5 - Cadastrar Usurio ............................................................................................... 68
Quadro 6 - Incluir/Consultar Usurio ................................................................................... 68 Quadro 7 - Excluir Usurio .................................................................................................. 69
Quadro 8 - Cadastro de Clientes ........................................................................................... 69 Quadro 9 - Pessoa Fsica ...................................................................................................... 69
Quadro 10 - Pessoa Jurdica ................................................................................................. 70 Quadro 11 Atendimento .................................................................................................... 70
Quadro 12 Cadastrar Motores ............................................................................................ 71 Quadro 13 Oramento ....................................................................................................... 71
Quadro 14 - Criar Etiqueta de Rastreabilidade ...................................................................... 71 Quadro 15 - Rastrear Etiqueta .............................................................................................. 72
Quadro 16 - Finalizar Atendimento ...................................................................................... 72 Quadro 17 - Manter novos Dados de Bobinagem ................................................................. 73
Quadro 18 - Calcular o tamanho da Matriz de bobinas ......................................................... 73 Quadro 19 - Calcular Tamanho do Material Isolante ............................................................ 74
Quadro 20 - Pesquisar dados de bobinagem ......................................................................... 74 Quadro 21 Cadastrar testes ................................................................................................ 75
Quadro 22 - Dicionrio de dados da classe "Cad_forn_Codecom" ........................................ 76 Quadro 23 - Dicionrio de dados da classe "cad_cliente_codecom ..................................... 77
Quadro 24 - Dicionrio de dados da classe cad_func_codecom. ........................................ 77 Quadro 25 - Dicionrio de dados da classe "cad_motor_cliente_codecom .......................... 78
Quadro 26 - Dicionrio de dados da classe "cad_motor_codecom" ....................................... 78 Quadro 27 - Dicionrio de dados da classe "cad_pea_motor_codecom" .............................. 79
Quadro 28 - Dicionrio de dados da classe "fabricane_motor_codecom" .............................. 79 Quadro 29 - Dicionrio de dados da classe "finalz_pedido_cliente_codecom" ...................... 79
Quadro 30 - Dicionrio de dados da classe "historico_motor_cliente_codecom" .................. 79 Quadro 31 - Dicionrio de dados da classe "modelo_motor_codecom"................................. 80
Quadro 32 - Dicionrio de dados da classe "tipo_produto_codecom" ................................... 80
Quadro 33 - Dicionrio de dados da classe "cad_pedido_cliente_codecom ......................... 80
Quadro 34 - Dicionrio de dados da classe "cad_produto_codecom .................................... 81 Quadro 35 - Dicionrio de dados da classe "tb_sis_municipio" ............................................ 81
Quadro 36 - Dicionrio de dados da classe "tb_sis_uf" ......................................................... 81 Quadro 37 - Dicionrio de dados da classe nvel_func_codecom ...................................... 81
Quadro 38 - Dicionrio de dados da classe nvel_telas_codecom ...................................... 82
LISTA DE SIGLAS
ELETROBRAS - Centrais Eltricas Brasileiras S.A.
IDE - Integrated Developer Environment
MER - Modelo Entidade Relacional
PROCEL - Programa Nacional de Conservao de Energia Eltrica
RF - Requisitos Funcionais
RNF - Requisitos No Funcionais
SI - Sistemas de Informao
TI - Tecnologia de Informao
UC - Use Case
SUMRIO
1 INTRODUO .......................................................................................................... 12 1.1 Objetivos ........................................................................................................................ 15 1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO ................................................................................... 15
2 FUNDAMENTAO TERICA ............................................................................. 16 2.1 SISTEMAS DE INFORMAES ................................................................................. 16
2.2 SISTEMAS DE PROCESSAMENTO DE TRANSAES - SPT .................................. 17 2.3 MOTORES ELTRICOS .............................................................................................. 17
2.4 MANUTENO DE MOTORES ELTRICOS ............................................................ 25 2.5 Causas de baixa eficincia em motores eltricos ............................................................. 26
2.6 Sistema Atual ................................................................................................................. 28 2.7 Trabalhos Correlatos ...................................................................................................... 31
3 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA ........................................................................ 33 3.1 Levantamento de informaes ........................................................................................ 33
3.2 ESPECIFICAO ......................................................................................................... 37 3.2.1 Requisitos ................................................................................................................... 38
3.2.2 Diagramas de Caso de Uso .......................................................................................... 39 3.2.3 Modelo Entidade Relacionamento ............................................................................... 41
3.3 IMPLEMENTAO ..................................................................................................... 43 3.3.1 Tcnicas e ferramentas utilizadas................................................................................. 43
3.3.2 Operacionalidade da implementao ........................................................................... 44 3.4 RESULTADOS E DISCUSSES .................................................................................. 61
4 CONCLUSES ............................................................................................................... 63 4.1 EXTENSES ............................................................................................................... 64 REFERNCIAS ................................................................................................................. 65 APNDICE A Detalhamento dos casos de uso .............................................................. 68 APNDICE B Dicionrio de Dados................................................................................ 76 ANEXO A: Fichrio contendo os dados de bobinagem .................................................... 83
12
1 INTRODUO
O percentual de pequenas e mdias empresas que utilizam Tecnologia de Informao
(TI) no chega a 20%. Na verdade as empresas brasileiras de modo geral ainda apresentam
uma utilizao reduzida de TI para desenvolvimento de seus negcios. E o problema no
uma questo de ter computadores, mas saber trabalhar com Sistemas de Informao (SI)
adequados para gerir seus negcios (MESQUITA, 2004).
De acordo com Dalfovo e Amorim (2000, p. 23), os Sistemas de Informao (SI) tm
um papel fundamental e cada vez mais importante na maioria das organizaes, pois quando
eficazes, podem ter um impacto enorme no desenvolvimento de estratgias e no sucesso da
organizao. Um sistema de informao que atenda as principais necessidades de uma
empresa propicia grandes benefcios, pois ajuda no processo contnuo de desenvolvimento e
aperfeioamento de produtos e servios.
A fonte de motivao deste trabalho tem com base o fato de que o setor industrial
responsvel pelo consumo de quase metade do total de energia eltrica gerada. Dentro deste
setor, motores eltricos so responsveis por mais da metade de toda energia eltrica
consumida. Estes dados de participao dos motores com relao ao consumo de energia e aos
tipos de acionamentos industriais, divulgados pelo Ministrio de Minas e Energia, atravs da
Centrais Eltricas Brasileiras S.A. (ELETROBRAS) e o Programa de Conservao de Energia
Eltrica (PROCEL) (ELETROBRAS, 2011).
Nas Figuras 1, 2 e 3 so apresentadas estatsticas sobre a distribuio de consumo de
energia eltrica.
Fonte: Bungarelli (2006).
Figura 1- Distribuio de consumo de energia eltrica no Brasil
13
Fonte: Bungarelli (2006).
Figura 2- Distribuio de consumo de energia eltrica no setor industrial brasileiro
Fonte: Bungarelli (2006).
Figura 3 - Distribuio de acionamentos na indstria
Neste cenrio encontra-se a empresa Eltrica Cardoso, com sede no municpio de
Gaspar, no estado de Santa Catarina, que uma empresa de assistncia tcnica em motores
eltricos de variados tipos e marcas. Logo, apresentam-se informaes dos motores oriundas
de lugares e em diversos padres. Entre elas o motor eltrico que um elemento que converte
energia eltrica em energia mecnica e o centro da maioria dos processos de produo. Por
isso essas mquinas merecem ateno especial no momento de manuteno.
Com o atual sistema de atendimento na recepo/manuteno/testes na Eltrica
Cardoso, percebeu-se que estavam faltando algumas informaes importantes para a
resoluo do problema e um melhor atendimento ao cliente. Entre estas informaes tem-se:
a) o oramentista poder esquecer de anotar alguns dados do cliente ou do motor;
14
b) o oramentista poder esquecer de encaminhar o motor manuteno;
c) existe o fato do motor ter alguma pea acoplada a ele, por exemplo, uma polia ou
uma chave liga-desliga, e no momento de entregar o motor ao cliente a pea dever
ser entregue junto ao motor;
d) as informaes originais do motor podero ser extraviadas, j que os dados so
armazenados em papel;
e) o cliente solicita alguma alterao no motor, e a mesma no foi informada para o
bobinador, como por exemplo, a mudana de tenso, de 220/380 volts para 380/660
volts;
f) os testes no tm um padro a ser seguido, logo, poder haver motores que so
entregues ao cliente ainda com problemas;
g) dificuldade na monitorao do tempo de reparo do motor;
h) no cadastramento do motor e suas manutenes.
No processo de manuteno de motores eltricos tem-se as informaes que precisam
ser consultadas antes de proceder manuteno. As informaes devem estar de acordo com
os padres originais de fabricao, pois a alterao de caractersticas do motor eltrico poder
tornar o motor ineficaz em diversos sentidos, como o aquecimento, a alterao de corrente
eltrica, as tenses erradas, e dificuldade de partida. Alm disso, os nmeros modelos de
motores, todos com suas informaes diferentes umas das outras, exigindo um sistema que
alm de armazenar, possa trazer agilidade na manuteno de motores eltricos.
Para atender a empresa, o objetivo deste trabalho apresentar o Sistema Bobinar, um
Sistema de Controle de Manuteno de Motores Eltricos, que ser o centro de informaes
tais como os dados tcnicos, os oramentos, a rastreabilidade, os relatrios de testes, os
clculos de dimetro de material isolante e a matriz de bobinagem. No atual cenrio as
informaes esto armazenadas em fichas de papel, com isso elas no esto separadas de
acordo com a marca do equipamento.
Com este sistema, as informaes sero separadas e informadas de forma organizada
permitindo agilidade na procura por dados de bobinagem. A funo de clculo de matriz de
bobinagem, cuja utilidade aplicada no momento de rebobinar o motor, trar uma nova
padronizao de tamanhos, pois o sistema far o clculo da matriz, facilitando o trabalho do
bobinador. Com a otimizao dos processos de manuteno acredita-se que a empresa ter
uma maior agilidade na entrega do motor eltrico aos clientes, reduzindo o tempo de parada
do equipamento para a manuteno corretiva.
15
1.1 OBJETIVOS
O objetivo deste trabalho apresentar o desenvolvimento de um sistema para o
controle de manuteno de motores eltricos na empresa Eltrica Cardoso. Os objetivos
especficos do trabalho so:
a) possibilitar gerar informaes sobre os motores, de clientes e de funcionrios;
b) agilizar a confeco de oramentos;
c) manter os dados sobre as caractersticas tcnicas dos motores eltricos;
d) manter os dados sobre a manuteno dos motores eltricos dos clientes.
1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO
Este trabalho est organizado em quatro captulos, sendo que, no primeiro,
apresentada a introduo e como o trabalho est estruturado.
No segundo captulo apresentada a fundamentao terica sobre os assuntos que
serviram de base para o desenvolvimento do trabalho e a apresentao de trabalhos correlatos.
No terceiro captulo est descrito o desenvolvimento do sistema, as tcnicas e
ferramentas utilizadas bem como a elaborao de alguns diagramas para auxiliar na
compreenso do sistema, a operacionalidade do mesmo e resultados e discusses.
No quarto captulo apresenta-se a concluso e sugestes para extenso futuras sobre
este trabalho.
16
2 FUNDAMENTAO TERICA
Esse captulo aborda assuntos a serem apresentados nas sees a seguir, tais como
Sistemas de Informaes (SI), Sistema de Processamento de Transaes (SPT), Motores
Eltricos, manuteno de motores eltricos, o sistema atual e trabalhos correlatos.
2.1 SISTEMAS DE INFORMAES
Segundo Laudon e Laudon (1999), Sistemas de Informaes pode ser definido como
um conjunto de componentes inter-relacionados, trabalhando juntos para coletar, recuperar,
processar, armazenar e distribuir informao com a finalidade de facilitar o planejamento, o
controle, a coordenao, a anlise e o processo decisrio em empresas e outras organizaes.
Para Rodrigues (1996), os sistemas de informao foram divididos de acordo com as
diversas funes administrativas, que foram sendo tratadas de forma individualizadas,
resultando na criao de vrios sistemas para ajudarem os executivos, nos vrios nveis
hierrquicos, a tomarem decises, tais como:
a) SIE - Sistemas de Informaes Executivas;
b) SIG - Sistemas de Informaes Gerenciais;
c) SSTD - Sistemas de Suporte Tomadas de Decises;
d) SITE Sistemas de Informaes de Tarefas Especializadas;
e) SIAE - Sistemas de Automao de Escritrios;
f) SPT Sistemas de Processamento de Transaes.
Como o Sistema de Processamento de Transaes (SPT) tipo de sistema que
utilizado neste trabalho, Rodrigues (1996) coloca que, os SPT so sistemas de informao
bsicos, voltados para o nvel operacional da organizao. Estes sistemas tm como funo
coletar as informaes sobre transaes. E tambm, implementam procedimentos e padres
para assegurar uma consistente manuteno dos dados e auxiliar nas tomadas de deciso.
17
Asseguram tambm que as trocas de dados sejam consistentes e estejam disponveis para
qualquer pessoa que necessitar.
2.2 SISTEMAS DE PROCESSAMENTO DE TRANSAES - SPT
Os SPTs so considerados o corao da maior parte das empresas, esse tipo de
sistema que d o apoio monitorao e a realizao das negociaes das empresas. De acordo
com Stair (1998, p.184), os SPTs possuem vrias caractersticas e atividades em comum,
incluindo a coleta de dados, operaes de manipulao e clculo, armazenamento de
resultados e a produo de vrios relatrios.
O processo de coleta de todos os dados que sero utilizados para completar uma ou
mais transaes chamada de coleta de dados. Quando a coleta de dados feita atravs de
dispositivos eletrnicos como os terminais de operaes, estes sistemas fazem com que as
empresas utilizem seus dados de uma maneira muito mais confivel e flexvel.
Outra importante atividade do SPT a manipulao de dados, onde os clculos e
outras transformaes esto relacionados a uma ou mais transaes. Os principais tipos de
manipulaes so a duplicao da informao, a execuo de clculo, o sumrio de resultados
e o armazenamento de informaes nos bancos de dados. Aps completar a manipulao, a
transao de dados armazenada pelo SPT. O armazenamento de dados envolve a colocao
dos dados obtidos pela transao em um ou mais bancos de dados.
2.3 MOTORES ELTRICOS
Segundo Weg (2006) o motor eltrico uma mquina destinada a transformar energia
eltrica em energia mecnica. O motor de induo o mais usado de todos os tipos de
motores, pois combina as vantagens da utilizao de energia eltrica, de baixo custo, com
facilidade de transporte, limpeza e simplicidade de comando, com sua construo simples,
18
custo reduzido, grande versatilidade de adaptao as cargas dos mais diversos tipos e
melhores rendimentos. Os tipos mais comuns de motores eltricos so:
a) motores de corrente contnua: so motores de custo mais elevado e, alm disso,
precisam de uma fonte de corrente contnua, ou de um dispositivo que converta a
corrente alternada em corrente contnua. Podem funcionar com velocidade ajustvel
entre amplos limites e se prestam a controles de grande flexibilidade e preciso. Por
isso, seu uso restrito a casos especiais em que estas exigncias compensam o
custo muito mais alto da instalao;
b) motores de corrente alternada: so os mais utilizados, porque a distribuio de
energia eltrica feita normalmente em corrente alternada. Os principais tipos so:
- motor sncrono: funciona com velocidade fixa; utilizado somente para grandes
potencias (devido ao seu custo em tamanhos menores) ou quando se necessita de
velocidade invarivel;
- motor de induo: funciona normalmente com uma velocidade constante, que
varia ligeiramente com a carga mecnica aplicada ao eixo. Devido a sua grande
simplicidade, robustez e baixo custo, o motor mais utilizado de todos, sendo
adequado para quase todos os tipos de mquinas acionadas, encontradas na
prtica. Atualmente possvel controlarmos a velocidade dos motores de induo
com o auxilio de inversores de freqncia;
c) motores de induo monofsicos: os motores monofsicos so assim chamados
porque os seus enrolamentos de campo so ligados diretamente a uma fonte
monofsica. Os motores de induo monofsicos so a alternativa natural aos
motores de induo trifsicos, nos locais onde no se dispe de alimentao
trifsica, como residncias, escritrios, e em zonas rurais. Apenas se justifica a sua
utilizao para baixas potncias (1 a 2 KW). Entre os vrios tipos de motores
eltricos monofsicos, os motores com rotor do tipo gaiola, destacam-se pela
simplicidade de fabricao e, principalmente, pela robustez e manuteno reduzida.
Por terem somente uma fase de alimentao, no possuem um campo girante como
os motores trifsicos, mas sim um campo magntico pulsante. Isto impede que
tenham torque de arranque, tendo em conta que no rotor se induzem campos
magnticos alinhados com o campo do estator. Para solucionar o problema de
arranque utilizam-se enrolamentos auxiliares, que so dimensionados e
19
posicionados de forma a criar uma segunda fase fictcia, permitindo a formao do
campo girante necessrio para o arranque. Como os tipos de motores de induo
monofsicos tem-se os motores de plos sombreados, os de fase dividida, os de
condensador de partida, os de condensador permanente e os com dois
condensadores;
d) motores de induo trifsicos: o motor de induo trifsico apresenta vantagens ao
monofsico, como o arranque mais fcil, menor nvel de rudo e menor preo. Este
o motor mais utilizado na indstria atualmente e sua eficincia energtica em
torno de 84%, conforme se apresenta no Quadro 1;
Rendimento (%) FABRICANTE kW CV 2 PLOS
NOVA MOTORES E GERADORES
0,75 1,0 80 1,10 1,5 82,5 1,50 2,0 83,5 2,20 3,0 85 3,00 4,0 85 3,70 5,0 87,5
Fonte: adaptado de Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (2012).
Quadro 1 - Rendimento de motores eltricos trifsico
e) tem a vantagem de ser mais econmico em relao aos motores monofsicos tanto
na sua construo como na sua utilizao. Alm disso, escolhendo o mtodo de
arranque ideal, tem um leque muito maior de aplicaes. Com base na Figura 4
apresenta-se a estrutura de um motor de induo trifsico.
20
Fonte: WEG (2006).
Figura 4 - Partes e peas de motor eltrico trifsico
Conforme Del Toro (1994), as mquinas eltricas rotativas so constitudas
basicamente de duas partes:
a) o estator que a parte fixa que esta fixada dentro da carcaa;
b) o rotor que a parte mvel.
O estator construdo com chapas de material magntico e recebe o enrolamento de
campo, cujas espiras so colocadas em ranhuras, como mostra a Figura 5, que apresenta duas
imagens:
a) execuo dos enrolamentos;
b) ncleo com o enrolamento completo.
21
Fonte: Del Toro (1994).
Figura 5- Enrolamento de campo de um motor de induo
Na execuo dos enrolamentos, se situa o enrolamento de campo, que pode ser
monofsico ou trifsico. A maneira como esse enrolamento construdo determina o nmero
de plos do motor, entre outras caractersticas operacionais. Suas pontas (terminais) so
estendidas at uma caixa de terminais, onde pode ser feita a conexo com a rede eltrica de
alimentao (DEL TORO, 1994).
O rotor do motor de induo pode ser de dois tipos:
a) rotor em gaiola de esquilo ou rotor em curto, conforme se apresenta na Figura 6: os
condutores (ou bobinas) so constitudos por barras de cobre ou alumnio colocadas
em ranhuras. Nas duas extremidades das barras existem 2 anis curto-circuitando
todas as barras. Esta estrutura semelhante a uma gaiola de esquilo;
Fonte: Del Toro (1994).
Figura 6 - Enrolamento de armaduras de um motor trifsico de rotor de gaiola
22
b) rotor bobinado ou rotor de anis, conforme se apresenta na Figura 7: a construo
de um rotor bobinado muito mais cara que um rotor em gaiola, e executada
quando se deseja a variao de velocidade da mquina.
Fonte: Del Toro (1994).
Figura 7 - Enrolamento de armadura de um motor trifsico com rotor bobinado
O funcionamento do motor de induo baseia-se no princpio da formao de um
campo magntico produzido pelos enrolamentos do estator. O fluxo magntico girante
aparece no estator devido s correntes alternadas circulantes nas bobinas do estator. Este fluxo
magntico do estator se desloca em relao ao rotor, cortando as barras do rotor induzindo
tenses (Lei de Faraday e Lei de Lenz) que far circular correntes tambm alternadas no rotor.
Como as correntes do rotor tem polaridades contrrias do estator cria-se tambm no rotor um
campo magntico girante que ser atrado e arrastado pelo campo girante do estator.
Dependendo da forma que so dispostas as bobinas do estator, podem-se formar
apenas dois plos (KOSOW, 1982, p.298-299), um norte e um sul, ou quatro, seis ou oito,
para citar os mais comuns, conforme a Figura 8.
Fonte: Garcia (2003).
Figura 8 - Polaridade de um motor de induo
23
No Quadro 2 apresentam-se as rotaes de motores eltricos para uma freqncia de
60 hertz.
P 2 4 6 8
ns (rpm) 3600 1800 1200 900
Quadro 2 - Rotao nominal de motores eltricos
Para calcular a matriz das bobinas e o tamanho do material isolante necessrio ter a
informao de altura do pacote representado pela letra L, dimetro interno da chapa do estator
representado pela letra D, a partir destas informaes que sero gerados os dados no
sistema. A Figura 9 apresenta a altura e o dimetro do estator.
Fonte: Arantes (2008).
Figura 9 - Altura e Comprimento do estator
Na Figura 10 mostra-se as bobinas dentro das ranhuras. Nesta Figura mostrado o
bobinamento de um motor monofsico que contem as bobinas auxiliar e principal. A bobina
auxiliar fica a 90 da bobina principal.
24
Fonte: Arantes (2008).
Figura 10 - Corte do estator, mostrando as bobinas e o material isolante
Para calcular a matriz de bobinagem tambm necessrio ter as informaes de
geometria da ranhura do estator conforme Figura 11.
Fonte: adaptado de Inducor (2012).
Figura 11- Geometria de ranhuras do estatores
25
Na Figura 11, na geometria do estator, os dados importantes para o clculo de matriz
de bobinagem so:
a) LZ1: Comprimento mdio de uma espira (mm);
b) L: Pacote do estator (ferragem) (mm);
c) ds: Passo mdio de bobinagem;
d) hn1: profundidade da ranhura (mm);
e) D: Dimetro interno da chapa do estator (mm);
f) N1: Nmero de ranhuras do estator.
Para calcular a matriz de bobinagem utiliza-se a frmula mostrada na Figura 12.
Fonte: Eltrica Cardoso (2012).
Figura 12 - Frmula pra o calculo de matriz de bobinagem
2.4 MANUTENO DE MOTORES ELTRICOS
Existem diferentes formas de manuteno. Segundo Tavares (1997), o processo de
manuteno pode dividir-se basicamente em cinco tipos:
a) manuteno corretiva (planejada ou no): aquela realizada com a finalidade de
consertar o equipamento aps ter parado de funcionar ou aps uma queda no seu
desempenho. Mesmo quando a gerncia da organizao decide deixar o
equipamento funcionar at quebrar, essa uma deciso planejada. Assim, a
manuteno pode ser preparada. A empresa pode, por exemplo, fazer a aquisio
das peas para substituio;
b) manuteno preventiva: consiste na realizao de verificaes peridicas no
equipamento, a fim de identificar aspectos que possam sugerir uma quebra futura.
Estas verificaes podem ser feitas com base no estado do equipamento ou em
dados fornecidos pelo fabricante;
26
c) manuteno preditiva: a atuao realizada com base em modificao de
parmetro, de condio ou desempenho, cujo acompanhamento obedece a uma
sistemtica. Atravs de medies e monitoramentos constantes com o equipamento
operando verificado o seu nvel de desgaste determinando assim o momento da
realizao do seu conserto;
d) manuteno detectiva: consiste na busca por falhas no perceptveis aos operadores
do equipamento ou pelo pessoal de manuteno;
e) engenharia de manuteno: consiste na aplicao de novas tcnicas para buscar as
causas bsicas do problema, visando assim reduo na incidncia e at mesmo a
eliminao total do mesmo.
Neste trabalho ser tratado apenas das manutenes preventiva, preditiva e corretiva.
2.5 CAUSAS DE BAIXA EFICINCIA EM MOTORES ELTRICOS
Os motores eltricos so mquinas de elevada eficincia, em torno de 84%, no entanto,
em algumas situaes, este nmero pode ser bem menor. Segundo Garcia (2003), as
principais causas de operao em baixo rendimento so:
a) motor sobredimensionado: motores que operam com baixa carga, em torno de 50 a
70% onde o ideal de operao vai de 75 a 100% da carga. Um dos motivos um
projeto ineficiente como, por exemplo, a aplicao de presso desnecessrias em
tubulaes, dutos e componentes auxiliares subdimensionados (trocadores de
calor, exaustores);
b) instalao: tratam-se aqui das condies mecnicas de instalao do motor tais
como a fixao, o alinhamento, a temperatura e o ambiente. Apesar de ser uma
mquina robusta, estas condies, nem sempre adequadas, afetam o seu
desempenho;
c) alimentao eltrica: so dois aqui os problemas, o desequilbrio entre fases (o
desbalanceamento) e harmnicos. Os desequilbrios podem provir da rede de
distribuio ou da diferena indutncia entre os cabos que alimentam o motor o
que comum quando isto no feito por cabos tripolares. Estes desequilbrios
27
geram torques de seqncia negativa. Harmnicos, apesar do nome, so distores
na forma senoidal da rede, provocados hoje, em sua maioria, por equipamentos
eletrnicos, que tambm geram perdas. Um estudo da Weg (2000) estima as perdas
da Figura 13 com desbalanceamentos de fases. A medio no campo possvel,
mas de execuo difcil, porque deveria ser feita na caixa de ligao do motor;
d) manuteno: alm das condies de instalao e alimentao eltrica, as condies
de manuteno tambm influem no rendimento embora, de novo, e aqui mais
ainda, seja difcil saber-se quanto (ALMEIDA, 2001 apud GARCIA, 2003). A
limpeza, a lubrificao adequada (nem a menos, nem a mais, quando a graxa passa
para o estator), ambiente limpo, boas conexes, so fatores nem sempre
encontradas no cho-de-fbrica;
e) motor rebobinado: um defeito comum em motores, talvez o mais popular, a
chamada queima, isto quando h a perda de isolao entre espiras de uma
mesma bobina (em baixa tenso, os fios do motor so isolados com esmalte, em
alta tenso, com papel), entre duas bobinas de diferentes fases, ou entre uma
bobina e o ncleo. Tecnicamente, diz-se que houve, respectivamente, curto-
circuito entre espiras, entre fases, ou fase-terra ou carcaa. O grande calor gerado
faz realmente com que o esmalte, papel, isolao seja carbonizado, exalando um
odor caracterstico. Normalmente, recupera-se o motor rebobinando-o, ou seja,
retirando as bobinas e isolao danificadas e colocando-se outras no lugar. Se
observado um rigor tcnico neste procedimento, o motor pode retornar s suas
caractersticas originais. Algumas prticas, porem, podem afetar o seu
desempenho, quais sejam a retirada das bobinas queimadas esquentando-as com
maarico, por exemplo, pode danificar a isolao entre as chapas do ncleo
aumentando as perdas no ferro, ou utilizar fios de cobre de bitola diferentes do
original pode aumentar as perdas no cobre. Bortoni et al. (1999 apud GARCIA
2003), analisaram o desempenho de diversos motores, antes e depois do reparo,
concluindo que a qualidade da oficina fundamental na preservao do
rendimento. Pode haver at o aumento da eficincia, pela recuperao das
condies limpeza de atrito e ventilao. Os mesmos sugerem, inclusive,
adotar rotinas de limpeza como forma de melhorar a eficincia energtica na
indstria. Infelizmente, esta avaliao (piora ou melhora do rendimento) s pode
ser efetuada em laboratrio.
28
Fonte: Weg (2000).
Figura 13 - Desbalanceamento X Aumento de perdas
2.6 SISTEMA ATUAL
Antes de apresentar o sistema atual de manuteno importante conhecer mais
especificamente quais as atividades que so desempenhadas pela empresa Eltrica Cardoso. A
empresa Eltrica Cardoso iniciou suas atividades em um prdio alugado na rua Dr. Nereu
Ramos, bairro Coloninha, Gaspar, em 1975, onde, Luiz Csar Cardoso (proprietrio) prestava
servio apenas como uma oficina eltrica de automveis e caminhes. A partir de 1989
passou a integrar suas funes com eltrica de automveis e motores eltricos, ferramentas
eltricas e eletrodomsticos, mudando-se de endereo no mesmo ano, onde esta fixada at
hoje, na Rua So Pedro no 260, bairro Centro, Gaspar, no estado de Santa Catarina.
Atualmente a empresa foca suas atividades na rea de vendas e assistncia tcnica de
motores eltricos e bombas de gua, atuando em Gaspar e regio. A Eltrica Cardoso nos dias
de hoje, possui uma rea de 140 metros quadrados, uma equipe formada por quatro pessoas e
uma estrutura para fornecer aos seus clientes solues na rea de manuteno eltrica.
Atualmente a rea de manuteno da empresa no dispe de nenhum sistema
informatizado para o controle e gerenciamento das manutenes realizadas onde todas as
etapas do processo so executadas de forma manual. O motor eltrico ao chegar empresa
identificado com uma etiqueta que nele colado, contendo o nome e telefone do
cliente/empresa, e uma previso de oramento baseado na experincia do atendente e
29
encaminhado para anlise e oramento. Nesta etapa, muitas vezes o tcnico responsvel pela
manuteno no tem acesso rpido a uma pr-descrio do defeito, feita pelo cliente, dono do
equipamento, ou responsvel pela manuteno da empresa. Isto gera desperdcio de tempo,
com testes desnecessrios e at consultas diretas ao cliente para diagnosticar o equipamento.
Conforme a Figura 13, aps constatao do defeito, emitido pelo tcnico responsvel
(o bobinador) um oramento para o reparo no equipamento e este encaminhado ao cliente
para aprovao. Caso o oramento seja reprovado, o equipamento montado novamente e
aguarda ser retirado pelo cliente. Com a aprovao do oramento pelo cliente, o equipamento
consertado.
No momento da manuteno do motor os dados de bobinagem, caso seja necessrio
bobin-lo, esto armazenados em fichas de papel, onde a localizao dos mesmos se torna
difcil. Conforme pode-se observar no Anexo A, h uma relao de dados de motores em um
mesmo fichrio, o que toma um tempo considervel para sua localizao, visto que o processo
atual realizado de forma manual.
Caso no se tenha os dados nos fichrios necessrio extrair os dados da plaqueta do
motor e os dados de bobinagem do motor em questo, ou seja, contar o nmero de espiras, a
bitola do fio, o material do fio, o tipo de ligao, e aps retirar os dados transcrever para o
fichrio. Nesta etapa perde-se tempo e os dados no sero armazenados da forma correta, pois
cada bobinador tem uma maneira de escrever os dados de bobinagem.
Aps bobinar o motor e mont-lo, como no existem padres de testes no cotidiano da
empresa, apenas mede-se a corrente (I) do motor a vazio e verifica-se se algum rudo diferente
no motor no momento do teste, conforme Figura 14. Com o motor pronto para ser entregue ao
cliente, ento faz-se contato com o mesmo via telefone. Nesta etapa tambm pode ocorrer
uma falha de comunicao, pois no momento da ligao, o cliente pode estar ocupado e no
atender ao telefone, ento o motor colocado na prateleira de motores j consertados e o
responsvel por informar o cliente que o motor est pronto, poder esquecer de ligar
novamente para o cliente, gerando um atraso na entrega do motor.
30
A Figura 14 apresenta o fluxograma do sistema atual.
Figura 14 - Fluxograma do sistema atual
31
2.7 TRABALHOS CORRELATOS
Focando na rea de manuteno, observa-se que mais trabalhos neste contexto tm
sido desenvolvidos, considerando as mais diversas reas.
Na rea de manuteno, o trabalho de Roeder (2006) apresenta uma ferramenta para
auxiliar no processo de manuteno corretiva dos equipamentos eletrnicos produzidos pela
empresa Projetech Eletrnica LTDA. A ferramenta desenvolvida faz uso da web para
disponibilizar as informaes referentes s manutenes realizadas nos equipamentos.
Na rea de SPT, Eccher (2005) apresentou um sistema que auxilia as empresas do
setor txtil no controle de sua produo e em suas tomadas de decises baseadas em Sistema
de Processamentos de Transaes.
J na rea de motores eltricos Teixeira (2009) desenvolveu um software que trata da
anlise de desempenho de motores de induo trifsicos a partir de dados do circuito
equivalente.
Martinez (2008) apresenta em seu trabalho as principais causas do curto-circuito entre
espiras em estatores utilizados em motores de induo trifsicos de baixa tenso, e busca
realizar uma comparao entre os principais tipos de deteco e equipamentos utilizados
atualmente. O estudo avalia quais os principais pontos positivos e negativos de cada tipo de
mtodo de deteco. O mesmo levanta duas questes importantes na rea de testes e medies
de motores eltricos. A primeira questo so os testes executados em laboratrios de
fabricantes de motores, o segundo, o tipo de teste, o teste de campo, onde com o motor a
plena carga pode-se haver divergncia entre os valores de testes de fbrica com os valores de
testes de campo, podendo haver diferenas que ocasionam perdas financeiras para a empresa,
j que o motor pode estar dimensionado incorretamente.
Lamim Filho (2007) apresenta em seu trabalho um programa de manuteno preditiva
que engloba vrias tcnicas de monitoramento das condies do motor eltrico, alem das
clssicas, a anlise de corrente eltrica e anlise de vibraes. O mesmo prope a
implementao de um transdutor (bobina de fluxo) sensvel s ondas eletromagnticas dentro
dos motores de induo trifsicos para a deteco, diagnstico e monitoramento on-line. Foi
obtida uma relao entre as principais falhas de origem eltrica (curto circuito entre espiras,
32
desequilbrio de fase e barras quebradas) com os sinais de fluxo magntico, sendo
estabelecidas as freqncias caractersticas de falhas. No trabalho proposto o uso da lgica
fuzzy para o monitoramento on-line, sugerindo Lamin que a tcnica poder ser futuramente
includa em Programas de Manuteno Preditiva.
Na rea de proteo trmica de motores Bungarelli (2006) desenvolveu tcnicas de
proteo dos reles microprocessados que podem contribuir para o aumento dos nveis de
produtividade dos processos industriais trazendo a possibilidade de funes proteo e de
controle, por exemplo, um sinal de alarme indicando o limite de capacidade trmica
atingido. Segundo Bungarelli (2006) a capacidade do processamento digital de sinais tem
possibilitado a implementao de novas solues para as deficincias de proteo de motores
industriais trifsicos.
Garcia (2003) representou a lei de eficincia energtica voltada para motores eltricos
industriais, informando dados sobre consumo e reas que utilizam o maior nmero de motores
eltricos, obtendo cinco tipos de analises em seu trabalho: quanto economizar a aplicao da
lei, quanto economizaria se os motores fossem trocados por unidades de alto rendimento, qual
o potencial de economia se os motores fossem simplesmente adequados carga que acionam,
qual a viabilidade de se realizarem trocas imediatas por motores de alto rendimento, e qual a
reduo obtida na troca, ao final da vida til, por motores de alto rendimento adequados a
carga.
33
3 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA
Neste capitulo esto descritos as particularidades tcnicas do sistema tais como a
descrio e a apresentao dos principais requisitos funcionais e no funcionais, os principais
diagramas de casos de uso e a sua descrio e o diagrama de atividades a serem utilizados.
3.1 LEVANTAMENTO DE INFORMAES
O Sistema Bobinar, nome atribudo ao sistema desenvolvido, visa o auxlio ao
processo de controle e gerenciamento de manuteno de motores eltricos, que atenda
especificamente as necessidades da empresa Eltrica Cardoso. O sistema permite o
armazenamento dos dados de clientes, funcionrios e manutenes realizadas em um banco de
dados. O acesso ao sistema efetuado atravs de controle por meio de usurio e senha.
O sistema permite que quando o motor eltrico chegar empresa, o mesmo possa
gerar uma etiqueta de rastreabilidade nica. Com isso, cria-se um histrico de manutenes
deste motor, tendo a possibilidade de consult-las caso necessrio.
O sistema ser de utilidade para a equipe interna da empresa, pois apresentar
benefcios e funcionalidades, como o clculo de matriz de bobinagem, onde ser a
padronizao dos moldes de bobinagem. O sistema contempla tambm a possibilidade de
inserir dados de bobinagem, seguindo assim um padro de informaes de fcil localizao
dos mesmos, alm do beneficio do cadastro de testes dos motores, certificando de que o motor
eltrico est sendo entregue ao cliente funcionando de forma correta.
O sistema est dividido em dois mdulos que so o mdulo do Gerente e o mdulo dos
Funcionrios. O Mdulo Gerente permite o acesso a informaes operacionais e gerenciais,
como os relatrios que sero utilizados em reunies para tomada de aes preventivas e
corretivas. O mesmo tambm possibilita a incluso de rotinas para incluir, alterar, excluir e
consultar os usurios, os clientes e os motores alm do acesso a todas as informaes geradas
no sistema.
34
O mdulo Funcionrio possibilita a entrada de dados no sistema tais como os dados de
clientes, de motores, e informaes de manutenes de cada motor eltrico que ir compor o
histrico de manutenes. Este mdulo permite o acesso consulta do histrico do motor
eltrico e informaes referentes manuteno atual (caso sejam previamente inseridas no
sistema). Alm da funo de cadastro de testes que sero inseridos no histrico de
manutenes. A Figura 15 apresenta o fluxograma do sistema.
O diagrama de atividades apresentado na Figura 16 representa o processo de cadastro
de clientes e motores. O processo iniciado com o cadastro de clientes e seus respectivos
motores, que aps esta etapa passa a ser criada a etiqueta de rastreabilidade para cada motor.
O oramentista faz o oramento, informa ao cliente e se autorizado, envia o motor para
conserto, caso no autorizado pelo cliente o processo finalizado na etapa do oramento.
A Figura 17 representa o diagrama de atividades referente seqncia de atividades de
dados de bobinagem, que executado pelo bobinador. No momento da bobinagem do motor,
ele pesquisa os dados no sistema, se os dados j estiverem cadastrados, o sistema informa ao
bobinador os dados, caso eles no estejam cadastrados, se inicia o processo de cadastro com
as informaes do motor, clculo de matriz de bobinagem e clculo de material isolante
finalizando-se o processo.
35
Figura 15 - Fluxograma Principal do Sistema
36
Figura 16 - Diagrama de atividades Principal do Sistema
37
Figura 17 - Diagrama de Atividades Manter Dados de Bobinagem
3.2 ESPECIFICAO
Esta seo descreve os modelos e diagramas desenvolvidos durante a elaborao deste
trabalho. Estes diagramas foram desenvolvidos utilizando o Enterprise Architect 7.5.845
desenvolvida pela Sparxsystems.
act 6.2 Diagr. de Ativ . - Manter Dados de Bobinagem
Inicio
Pesquisar Dados de Bobinagem
Visualizar Dados de Bobinagem
Dados cadastrados?
Cadastrar Novos Dados
Calcular Tamanho do Material Isolante
Calcular Matriz de Bobinagem
Fim
[Sim] [No]
38
3.2.1 REQUISITOS
O Quadro 3 apresenta os requisitos funcionais atendidos pelo sistema e sua
rastreabilidade, ou seja, vinculao com o(s) caso(s) de uso associado(s), e no Quadro 4
apresenta os requisitos no funcionais.
Requisitos Funcionais Casos de Uso
RF01 - O sistema dever permitir ao administrador manter os usurios. UC01
RF02 - O sistema dever permitir ao usurio manter clientes. UC02
RF03 - O sistema dever permitir ao usurio manter atendimentos. UC03
RF04 - O sistema dever permitir ao usurio cadastrar motores eltricos. UC03.01
RF05 - O sistema dever permitir ao oramentista cadastrar oramentos. UC03.02
RF06 - O sistema dever permitir criar a Etiqueta de Rastreabilidade. UC03.03
RF07 - O sistema dever permitir rastrear a Etiqueta de Rastreabilidade UC03.04
RF08 - O sistema dever permitir finalizar o atendimento. UC03.05
RF09 - O sistema dever permitir o clculo da matriz de bobinagem. UC04.01
R10 - O sistema dever permitir o clculo do tamanho do material isolante de motores. UC04.02
RF11 - O sistema dever permitir a pesquisa de dados de bobinagem. UC05
RF12 - O sistema dever permitir manter testes. UC06 Quadro 3 - Requisitos Funcionais
39
O Quadro 4, lista os requisitos no funcionais atendidos pelo sistema.
Requisitos No-Funcionais
RNF01 - O sistema dever utilizar banco de dados MySQL na verso 5.1.
RNF02 - O sistema dever ter teclas de atalhos.
RNF03 - O sistema dever ser desenvolvido na ferramenta Delphi.
RNF04 - O sistema dever ser executado no sistema operacional Windows XP e 7.
RNF05 O sistema dever ser desenvolvido para ambiente desktop. Quadro 4 - Requisitos No Funcionais
3.2.2 DIAGRAMAS DE CASO DE USO
As prximas ilustraes fazem referncia s funcionalidades de cada ator que interage
com o sistema. A Figura 18 detalha as funcionalidades especficas do Gerente de Manuteno.
A Figura 19 identifica as funcionalidades especficas do Oramentista. A Figura 20 mostra as
funcionalidades executadas pelo bobinador. A Figura 21 detalha as funcionalidades
especficas do Montador/Testador.
Figura 18 - Diagrama de casos de uso - Gerente de Manuteno
40
Figura 19 - Diagrama de caso de uso Oramentista
Figura 20 - Diagrama de caso de uso - Bobinador
41
Figura 21 - Diagrama de caso de uso - Montador/Testador
3.2.3 MODELO ENTIDADE RELACIONAMENTO
O Modelo Entidade/Relacionamento (MER) utilizado na construo de modelo de
classes desde o nvel de anlise at o nvel de especificao. De todos os diagramas da UML,
este o mais rico em termos de notao (BEZERRA, 2002). A Figura 22 apresenta o MER do
sistema.
42
Figura 22 - Diagrama Modelo Entidade Relacionamento
Foram definidas 18 tabelas no banco de dados para utilizao no sistema Bobinar. No
Apndice B apresentado o dicionrio de dados.
dm 7. Modelo Entidade Relacionamento
cad_cliente_codecom
column*pfK cod_cl ien te_codecom: BIGINT nome_cl iente_codecom: VARCHAR(50) sobrenome_cliente_codecom: VARCHAR(50) cpf_cliente_codecom: VARCHAR(30) rg_cliente_codecom: VARCHAR(20) cep_cl ien te_codecom: VARCHAR(10) endereco_cl iente_codecom: VARCHAR(60) bai rro_cl iente_codecom: VARCHAR(30) telefone_cl iente_codecom: VARCHAR(20) celular_cl iente_codecom: VARCHAR(20) observacoes_cliente_codecom: VARCHAR(100) estado_cliente_codecom: INTEGER data_nasc_cl iente_codecom: DATE data_cad_cl iente_codecom: DATE nome_pai_cl iente_codecom: VARCHAR(60) nome_mae_cl ien te_codecom: VARCHAR(60) nacional_cliente_codecom: VARCHAR(20) natura l_cl ien te_codecom: VARCHAR(45)* flg_tipo_pessoa_cliente_codecom: VARCHAR(1) l imite_cl iente_codecom email_cl iente_codecom: VARCHAR(100) cidade_cl iente_codecom: VARCHAR(20)
PK+ PK_cod_cl iente_codecom(BIGINT)
cad_forn_codecom
co lumn*PK cod_forn_codecom: INTEGER razao_forn_codecom: VARCHAR(50) fantasia_forn_codecom: VARCHAR(50) enderco_forn_codecom: VARCHAR(60) cidade_forn_codecom: VARCHAR(50) u f_forn_codecom: VARCHAR(2) emai l_forn_codecom: VARCHAR(50) telefone_forn_codecom: VARCHAR(15) ce lular_ forn_codecom: VARCHAR(15) cnpj_forn_codecom: VARCHAR(18) ie_forn_codecom: VARCHAR(14) obs_forn_codecom: VARCHAR(50) data_fund_forn_codecom: DATE bairro_forn_codecom: VARCHAR(60)
PK+ PK_cad_forn_codecom(INTEGER)
cad_func_codecom
column*PK cod_func_codecom: BIGINT* nome_func_codecom: VARCHAR(50) funcao_func_codecom: VARCHAR(50)* senha_func_codecom: VARCHAR(8) nive l_func_codecom: INTEGER senha_superv_codecom: VARCHAR(4) perm_cadastro_codecom: VARCHAR(1) perm_estoque_codecom: VARCHAR(1) perm_financei ro_codecom: VARCHAR(1) perm_relatorios_codecom: VARCHAR(1) perm_diversos_codecom: VARCHAR(1)
PK+ PK_cad_func_codecom(BIGINT)
cad_motor_cliente_codecom
column*PK cod_motor_cliente_codecom: INT EGER* cod_motor_codecom: INT EGER* cod_cl iente_codecom: INT EGER obs_motor_cl iente_codecom: VARCHAR(500) barcode_motor_cl iente_codecom: VARCHAR(13)
PK+ PK_cad_motor_cl iente_codecom(INTEGER)
cad_motor_codecom
column*PK cod_motor_codecom: INTEGER* fabricante_motor_codecom: INTEGER*FK modelo_motor_codecom: INTEGER* potencia_motor_codecom* frequencia_motor_codecom: INTEGER* rpm_motor_codecom* tensao_motor_codecom: VARCHAR(20)* pacote_motor_codecom* diametro_motor_codecom* ranhuras_motor_codecom: INT EGER* pro fund idade_ranhura_motor_codecom* espiras_principal_motor_codecom: VARCHAR(250)* fio_principal_motor_codecom: VARCHAR(250) espiras_auxi liar_motor_codecom: VARCHAR(250) fio_auxi liar_motor_codecom: VARCHAR(250)* ligacao_motor_codecom: VARCHAR(10) observacao_motor_codecom: BLOB passo_medio_motor_codecom: INT EGER lz1_medio_motor_codecom diametro_chapa_interno_estator_motor_codecom: INT EGER isolante_motor_codecom: INTEGER tipo_motor_codecom: VARCHAR(1) AMPERE_TMAIOR_MOT OR_CODECOM AMPERE_TMENOR_MOTOR_CODECOM
PK+ PK_cad_motor_codecom(INTEGER)
cad_peca_motor_codecom
column*PK cod_peca_motor_codecom: INTEGER* cod_motor_codecom: INT EGER* cod_produto_codecom: INTEGER* cod_tipo_produto_codecom: INTEGER
PK+ PK_cad_peca_motor_codecom(INT EGER)
cad_pedido_cliente_codecom
column*PK cod_ped ido_cl iente_codecom: BIGINT cod_cl ien te_pedido_codecom: BIGINT obs_pedido_cl iente_codecom: VARCHAR(200) to tal_pedido_cl ien te_codecom func_pedido_cl iente_codecom: VARCHAR(45) data_pedido_cl ien te_codecom: DATE status_pedido_cl ien te_codecom: VARCHAR(1) = ''F'' entrega_pedido_cl iente_codecom: VARCHAR(1) = ''F'' cod_func_codecom: BIGINT cod_motor_cl iente_codecom: INT EGER
PK+ PK_cad_pedido_cl ien te_codecom(BIGINT )
cad_produto_codecom
column*PK cod_produto_codecom: BIGINT nome_produto_codecom: VARCHAR(50) cod_forn_produto_codecom: INTEGER custo_produto_codecom venda_varejo_produto_codecom descricao_fator_produto_codecom: VARCHAR(3) = ''UN'' codebar_produto_codecom: BIGINT status_produto_codecom: VARCHAR(1) codebar_atacado_produto_codecom: BIGINT* cod_tipo_produto_codecom: INTEGER
PK+ PK_cad_produto_codecom(BIGINT )
fabricante_motor_codecom
column*PK cod_fabricante_motor_codecom: INT EGER nome_fabricante_motor_codecom: VARCHAR(250)
PK+ PK_fabricante_motor_codecom(INTEGER)
finalz_pedido_cliente_codecom
column*PK cod_finalz_pedido_cl ien te_codecom: BIGINT* cod_finalz_do_pedido_cliente_codecom: BIGINT* total_finalz_pedido_cliente_codecom* cod_pedido_cl ien te_codecom: BIGINT data_finalz_codecom: DATE func_finalz_codecom: INTEGER status_finalz_codecom: VARCHAR(1) = ''F''
PK+ PK_finalz_pedido_cliente_codecom(BIGINT)
historico_motor_cliente_codecom
column*PK cod_h istorico_motor_cl iente_codecom: INTEGER*FK cod_motor_cliente_codecom: INT EGER* data_historico_motor_cliente_codecom: DAT ETIME historico_motor_cliente_codecom: VARCHAR(500) cod_pedido_cliente_codecom: INTEGER
PK+ PK_historico_motor_cl iente_codecom(INTEGER)
itens_pedido_cliente_codecom
column*PK cod_i tens_pedido_codecom: BIGINT cod_produto_codecom: BIGINT cod_pedido_itens_codecom: BIGINT valor_i tens_pedido_codecom qtd_i tens_ped ido_codecom tipo_produto_codecom: INTEGER
PK+ PK_itens_pedido_cl iente_codecom(BIGINT )
modelo_motor_codecom
column*PK cod_modelo_motor_codecom: INTEGER* nome_modelo_motor_codecom: VARCHAR(250)* cod_fabricante_motor_codecom: INTEGER
PK+ PK_modelo_motor_codecom(INT EGER)
niv el_func_codecom
co lumn*PK cod_nive l_func_codecom: BIGINT nome_nivel_func_codecom: VARCHAR(50)
PK+ PK_nivel_func_codecom(BIGINT )
niv el_telas_codecom
column*PK cod_nivel_ telas_codecom: BIGINT cod_func_nivel_telas_codecom: BIGINT cod_tela_nivel_telas_codecom: BIGINT status_te la_nivel_codecom: INT EGER
PK+ PK_nivel_telas_codecom(BIGINT )
tb_sis_municipio
column*PK SMU_CODMUN: INT EGER* SMU_NOMMUN: VARCHAR(60)*FK SMU_CODUF: INT EGER* SMU_CEPINI: VARCHAR(8)* SMU_CEPFIN: VARCHAR(8)
PK+ PK_tb_sis_municipio(INTEGER)
tb_sis_uf
column*PK SUF_CODUF: INT EGER* SUF_SIGUF: CHAR(2)* SUF_NOMUF: VARCHAR(50)
PK+ PK_tb_sis_uf(INTEGER)
tipo_produto_codecom
co lumn*PK cod_tipo_produto_codecom: INTEGER nome_tipo_produto_codecom: VARCHAR(30)
PK+ PK_tipo_produto_codecom(INT EGER)
43
3.3 IMPLEMENTAO
A seguir so mostradas as tcnicas e ferramentas utilizadas e a operacionalidade da
implementao.
3.3.1 TCNICAS E FERRAMENTAS UTILIZADAS
O sistema foi desenvolvido em utilizando o ambiente Delphi 7, que uma ferramenta
de desenvolvimento rpido, com o diferencial de ser uma ferramenta de programao visual e
programao voltada a eventos.
O ambiente de desenvolvimento do Delphi possui as caractersticas de Ambiente
Integrado de Desenvolvimento (IDE) e foi desenvolvida em 1995 e atualmente produzido
pela empresa Embarcadero (ANTUNES, 2008).
Para o armazenamento de dados foi utilizado o gerenciador de banco de dados
MySQL. Os testes da conformidade do cdigo no aplicativo desenvolvido com as operaes
no banco foram realizados com auxlio da ferramenta MySQL Query Browser.
Para a gerao de relatrios de pedidos e a impresso da etiqueta de rastreabilidade foi
utilizado a ferramenta de gerao de relatrios Fortes Report pertencente a empresa Fortes
Informtica.
44
3.3.2 OPERACIONALIDADE DA IMPLEMENTAO
Nesta subseo so apresentadas as telas do sistema, juntamente com uma explicao
de suas funcionalidade.
Para iniciar a utilizao do sistema, o usurio dever primeiramente cadastrar
informaes bsicas no sistema, como os dados dos clientes, peas dos motores, dados de
motores, funcionrios. Todas estas informaes sero utilizadas durante o atendimento.
Observar alguns cuidados como, no cadastrar peas e motores idnticos com nomes ou
cdigos diferentes, pois isto pode dificultar o controle posteriormente.
No cadastramento de motor, o usurio poder cadastrar todas as peas que o
compem, facilitando assim o oramento.
No atendimento sero inseridos os dados de clientes, e seus motores, conforme os
clientes forem consertando os seus motores. Quando o cliente deseja realizar um conserto em
seu motor eltrico, o usurio dever pesquisar se o cliente j est cadastrado e o seu motor
tambm esta cadastrado. Aps confirmar o cadastro do cliente e do motor, ser gerada a
etiqueta de rastreabilidade, que nica para cada motor, aps a vinculao de um motor a um
cliente, ser emitido um oramento, no qual o usurio informa quais itens de peas que sero
necessrios trocar/consertar e que totalizaro o oramento. Em seguida, o atendimento ficar
em aberto at o cliente autorizar o conserto. Com a autorizao do cliente o atendimento
passa de aberto para liberado e com isso, o motor consertado utilizando as informaes
cadastradas no sistema.
Se o cliente no autorizar o conserto do motor, o oramento encerrado. Porm, sero
armazenados alguns dados do motor e do cliente no sistema tais como a etiqueta de
rastreabilidade e oramento. Caso no exista cadastro algum das informaes de um motor
como, por exemplo, os dados de bobinagem, necessrio o cadastro dos mesmos, ficando
armazenadas na base de dados.
Aps o conserto, sero feito testes no motor para garantir a qualidade do servio, e
caso os testes sejam aprovados o motor entregue ao cliente, finalizando o atendimento. Caso
o motor no apresente alguma falha nos testes, sendo reprovado em algum teste, o motor
dever retornar ao conserto, para verificao da falha.
45
Ser utilizado o perfil do administrador para demonstrar todas as funcionalidades do
sistema.
A operacionalidade do sistema inicialmente apresentada pela tela de login, onde o
usurio deve preencher o campo de usurio e senha, como apresentado na Figura 23. Caso
informe usurio ou senha incorreto o sistema emitir uma mensagem de aviso, informando
que algum dos dados est incorreto.
Figura 23 - Tela de login
Aps a realizao do login no sistema, todo usurio direcionado para tela inicial,
conforme a Figura 24.
Figura 24 - Tela do Menu Principal
O usurio poder acessar as opes atravs do menu principal, como mostrado na
Figura 25.
46
Figura 25 - Tela de Cadastro
As opes que se encontram no menu Cadastro so as de cadastros de produtos,
cadastro de clientes, cadastro de fornecedor, cadastro de funcionrio e cadastro de motor. As
opes que se encontram no menu Atendimento so as de motor(es) do cliente, oramento(s),
histrico de motores e testes de motor.
Quando selecionada a opo de cadastro produtos, ser apresentada ao usurio a tela
conforme visualizada na Figura 26. Nesta tela o usurio ir manter as informaes de
produtos, poder cadastrar os produtos que sero vinculados a um motor eltrico, adicionando
no cadastro o nome, tipo do produto, fornecedor, preo.
O usurio poder tambm cadastrar o fornecedor, conforme Figura 27 e o tipo do
produto, no qual o tipo do produto ser vinculado ao produto, de acordo com a Figura 28.
47
Figura 26 - Tela de cadastro de produto
Na Figura 27 o usurio poder inserir um fornecedor ao produto.
Figura 27 - Tela de pesquisa de fornecedor
48
Na Figura 28 ser vinculado o produto a um tipo de pea do motor.
Figura 28 - Tela vinculo de produto a um tipo de pea do motor
Quando selecionada a opo de cadastro cliente, ser apresentada ao usurio a tela
conforme visualizada na Figura 29. Nesta tela o usurio ir manter as informaes de clientes,
que podero ser do tipo: Pessoa Jurdica ou Pessoa Fsica.
Figura 29 - Tela de cadastro de cliente
49
Para consultar algum cliente, ao clicar no campo cdigo apresenta a tela de consulta
de cliente, conforme Figura 30.
Figura 30 - Tela de consulta clientes
Ao selecionar uma das opes Pessoa Fsica ou Pessoa Jurdica o usurio do sistema
cadastra informaes pertinentes ao cliente, tais informaes como Nome, Razo social,
CNPJ, CPF, telefone, conforme Figuras 31 e 32.
50
Figura 31 - Tela de cadastro de cliente pessoa jurdica
Figura 32 - Tela de cadastro de cliente pessoa fsica
51
Quando selecionada a opo de cadastro fornecedor, ser apresentada ao usurio a
tela conforme visualizada na Figura 33. Nesta tela o usurio ir manter as informaes dos
fornecedores.
Figura 33 - Tela de cadastro de fornecedores
Quando selecionada a opo de cadastro funcionrios, ser apresentada ao usurio a
tela conforme visualizada na Figura 34. Nesta tela o usurio ir manter as informaes dos
funcionrios.
Figura 34 - Tela de cadastro de funcionrios
52
Quando selecionada a opo de cadastro motor, ser apresentada ao usurio a tela
conforme visualizada na Figura 35. Nesta tela o usurio ir manter as informaes dos
motores que podero ser do tipo monofsico ou trifsico
Figura 35 - Tela de cadastro de motores
Para consultar algum motor eltrico j cadastrado, ao clicar no campo cdigo
apresentada a tela de consulta de motores, conforme Figura 36.
Figura 36 - Tela de consulta de motor
Ao selecionar uma das opes Monofsico ou Trifsico o usurio do sistema cadastra
informaes pertinentes a cada tipo de motor, conforme Figuras 37 e 38.
53
Figura 37 - Tela de cadastro de motor monofsico
Figura 38 - Tela de cadastro de motor trifsico
Na mesma tela de cadastramento de motores, o usurio dever selecionar o fabricante
do motor eltrico, selecionando o campo cdigo do fabricante, e o cdigo do modelo do
54
motor de acordo com as Figuras 39 e 40. Tambm ao clicar na opo com o cone de
calculadora o sistema apresenta uma tela com o clculo do passo e LZ1 mdio, de acordo
com a Figura 41.
Figura 39 - Tela de cadastro/consulta de fabricante de motores
Figura 40 - Tela de cadastro/consulta de modelo de motor
55
Figura 41 - Tela com o clculo do passo e LZ1
Na mesma tela de cadastramento de motores ao clicar na opo cadastro de peas o
sistema apresenta uma tela com a vista explodida do motor, conforme Figura 42 e 43, onde
so mostradas as pecas que compem um motor eltrico.
Figura 42 - Tela de cadastro de peas do motor monofsico
56
Figura 43 - Tela de cadastro de peas do motor trifsico
Ao selecionar uma das peas, apresentada uma tela com as peas cadastradas e
vinculadas pertencentes aquele tipo de peca, de acordo com a Figura 44.
Figura 44 - Tela de vnculo de peas ao motor
Aps ter-se cadastrado todos os dados necessrios de produtos, clientes, fornecedores,
funcionrios e motor, o usurio poder fazer o atendimento com todas as informaes.
Na etapa de atendimento, quando selecionada a opo de atendimento motor(es) do
cliente, apresentada ao usurio a tela conforme visualizada na Figura 45. Nesta tela o
usurio ir vincular um motor j cadastrado a um cliente, gerando a etiqueta de rastreabilidade
clicando com o mouse no cone gerar, de acordo com a Figura 46.
57
Figura 45 - Tela de cadastro de motor ao cliente
Figura 46 - Etiqueta de rastreabilidade
Quando selecionada a opo de atendimento oramento, apresentada ao usurio a
tela conforme visualizada na Figura 47. Nesta tela o usurio ir cadastrar peas e servios em
um motor e um cliente j cadastrado.
58
Figura 47 - Tela de cadastro de oramentos
Na mesma tela de oramentos ao clicar em alguma das opes o Sistema Bobinar
apresenta os seguintes comportamentos:
a) opo novo ser gerado um novo oramento;
b) opo salvar ser salvo na base de dados o oramento;
c) opo cancelar ser cancelado o oramento;
d) opo liberar ser liberado o oramento para conserto;
e) opo estornar o pedido volta para a opo de edio, ou seja, retorna a ser um
oramento;
f) opo confirmar entrega ser salvo na base de dados a data de entrega do
motor;
g) opo imprimir gera um relatrio com o oramento;
h) opo motor ser apresentada ao usurio a tela conforme visualizada na Figura
48, contendo a vista explodida do motor e suas peas, e o usurio ao selecionar
uma das opes de peas, o sistema apresenta uma tela com as peas cadastradas e
vinculadas pertencentes aquele tipo de pea, como mostrado na Figura 49, e
assim que selecionada o item, o cone na tela com o motor contendo a pea
selecionada ir alterar sua cor, ter a cor vermelha indicando que aquele item foi
includo no oramento.
59
Figura 48 - Tela de cadastro de peas do oramento
Figura 49 - Tela de seleo do tipo de produto
Quando selecionada a opo de atendimento histrico de motores, apresentada ao
usurio a tela conforme visualizada na Figura 50. Nesta tela o usurio ir pesquisar no sistema
servios cadastrados com as informaes tais como etiqueta de rastreabilidade ou cdigo do
motor do cliente.
60
Figura 50 - Tela de consulta de histrico de motores
Quando selecionada a opo de atendimento testes de motores, apresentada ao
usurio a tela conforme visualizada na Figura 51. Nesta tela o usurio ir inserir no sistema
dados de testes em motores eltricos de clientes j consertados.
Figura 51 - Tela de cadastro de testes
61
3.4 RESULTADOS E DISCUSSES
O trabalho desenvolvido se mostrou como um bom instrumento para as empresas de
manutenes de motores eltricos que desejam ter o controle de sobre as servios prestados a
seus clientes, tambm auxiliando a equipe interna da empresa, pois traz de forma padronizada
a coleta e armazenamento de informaes teis para o conserto do motor. Tem-se como
exemplo, o clculo de material isolante, no necessitando mais que se faa algumas medidas
do material isolante at acertar a medida ideal.
Outro importante aspecto do sistema o clculo de matriz de bobinagem (LZ1), pois
retira do funcionrio - bobinador a responsabilidade de ter que fazer o clculo manualmente.
O sistema foi apresentado a alguns colaboradores da empresa que sero os principais
usurios. Aps a sua utilizao por um perodo de dois dias verificou-se que foi possvel
cadastrar alguns dados de motores e clientes. Aps o perodo de utilizao do sistema foi feito
dois testes bastante simples de busca de alguns dados de bobinagem, na forma de como era
feito (em papel) e testes de clculo do material isolante no Sistema Bobinar.
Foi apresentado um motor com os dados da plaqueta de identificao, e foi solicitado a
um funcionrio da empresa que fizesse dois testes. O primeiro teste foi busca pelos dados de
bobinagem do motor. Pelo sistema de busca manual at a localizao dos dados o funcionrio
demorou quatro minutos aproximadamente. Pelo sistema Bobinar at a localizao dos dados
o funcionrio demorou dois minutos e quarenta segundos aproximadamente. O segundo teste
foi o do clculo do tamanho do material isolante que na forma manual teve um tempo de
cinco minutos at a medida ideal, sendo feito duas tentativas at a medida ideal, foi
desperdiado material isolante. Na forma do Sistema Bobinar foram quatro minutos, at a
medida ideal, sendo feito uma tentativa at a medida ideal, desperdiando-se tambm material
isolante.
Conclui-se que, no primeiro teste, com a constante utilizao do Sistema Bobinar este
tempo de busca ser reduzido significativamente. No segundo teste sero necessrios ajustes
no equipamento de dobrar o material isolante para o sistema, com isso no ter mais
desperdcio de material isolante.
62
Numa conversa informal com os dois funcionrios da empresa, foi comentado a forma
de oramento com a vista explodidas dos motores, onde eles aprovaram a idia e sugeriram a
expanso do sistema para itens cotidianos da empresa como o reparo de moto bombas.
Quanto aos trabalhos correlatos a proposta elaborada por Roeder (2006), que traz uma
ferramenta on-line de cadastro web para auxiliar o processo de manuteno corretiva, tambm
gerando um histrico de manuteno, o bobinar apresenta caractersticas parecida tais como a
rastreabilidade de manuteno, o cadastro de clientes, o funcionrio envolvido no processo.
Sendo de muita importncia o trabalho de Garcia (2003), pois o mesmo mostra como
importante manter os dados originais de fbrica para se manter o motor com o mximo de
rendimento, onde o trabalho de Garcia (2003) pode auxiliar no sistema bobinar nas partes de
cadastros e testes, trazendo para a realidade de uma empresa de manuteno a importncia de
conservar os dados originais e pesquisar sobre como obter maior rendimento nas instalaes
de motores eltricos.
J Lamim Filho (2007) traz em seus estudos uma tcnica de manuteno preditiva,
onde a tcnica desenvolvida por ele poder ser includo futuramente no sistema bobinar,
necessitando de desenvolvimento de uma rede de conexo com a internet, para o
monitoramento on-line.
63
4 CONCLUSES
Aps a concluso da implementao do sistema e posterior anlise dos resultados,
ficou evidenciado o cumprimento do objetivo principal deste trabalho, que era o de facilitar a
atividade de cadastros, de clientes, motores, e clculos envolvidos no motor e criao da
etiqueta de rastreabilidade.
Os processos de oramentos, informaes de cliente e seus motores, que antes eram
criados e armazenados de forma manual, e sem o apoio de algum sistema de informao,
agora esto automatizados de forma gil e segura. Com isso o sistema Bobinar acaba
mantendo as caractersticas originais e que o clculo de matriz de bobinagem seja o mais
adequado para o bobinamento dos motores, evitando assim, desperdcio de matria prima.
Com o desenvolvimento do trabalho foi possvel concluir algumas vantagens:
a) cadastro de clientes e funcionrios padronizados;
b) cadastro de motores e seus detalhamentos padronizados;
c) oramentos de forma simplificada;
d) clculo de matriz de bobinagem de acordo com o motor;
e) clculo de material isolantes padronizadas;
f) histrico de manuteno.
Conclui-se com a realizao deste trabalho a uma reduo no tempo de gerao de
oramento e com o clculo de tamanho de material isolante e clculo da matriz de bobinagem
resultaram em economia de tempo e matria prima, facilitando o trabalho da equipe interna de
uma empresa de manuteno de motores eltricos.
O desenvolvimento deste trabalho trouxe um aumento no conhecimento nas tcnicas
de modelagem de dados, onde a dificuldade encontrada nas ferramentas de armazenamento de
dados, no seguindo um padro comum de modelagem de dados, permitiu um estudo mais
aprofundado no tema. Na parte de busca de informaes sobre motores eltricos observou-se
um contato maior com os fabricantes de motores eltricos para a busca de informaes. Sendo
assim o desenvolvimento do sistema trouxe um desenvolvimento pessoal valioso para
trabalhos futuros.
64
4.1 EXTENSES
Para dar continuidade ao sistema, pode-se fazer com que a etiqueta de rastreabilidade
torne pblica, com os dados sendo mostrados na web, com isso se o motor for reparado em
outra empresa, a mesma poder obter o histrico de manuteno do motor.
Tambm poder ser criado o mdulo financeiro, incluindo controle de estoque de
mercadorias, e emisso de nota fiscal eletrnica e relatrios gerenciais.
No mdulo estoque, o produto fio esmaltado de cobre/alumnio, utilizado na
bobinagem de motores, no possui o controle adequado. Para este fio dada a entrada no
estoque em quilogramas, e poderia ser feito um estudo em cada motor para obter a quantidade
de material utilizados em cada motor, fazendo o controle de estoque do fio esmaltado.
As empresas de manuteno normalmente no trabalham apenas com motores
eltricos, as mesmas podem prestar tambm a manuteno em moto bombas, ferramentas
eltricas e geradores, e necessitam ter estes produtos cadastrados no sistema. Assim como o
motor eltrico e suas caractersticas, como sugesto futura poder ser inserido no sistema
estes produtos, seguindo a mesma lgica do cadastro do motor eltrico.
Poder ser feita uma integrao com o equipamento de corte de material isolante e a
matriz de bobinagem, fazendo com que os equipamentos sejam controlados pelo sistema
bobinar. Para isso necessrio a automao dos equipamentos e um mdulo de comunicao
entre os dois sistemas.
65
REFERNCIAS
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67
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68
APNDICE A Detalhamento dos casos de uso
Neste Apndice apresenta-se a descrio dos principais casos de uso. No Quadro 05 tem-se a descrio do caso de uso Cadastrar Usurio. UC01 - Caso de uso - Cadastrar Usurio Ator: Gerente de manuteno; Objetivo: Cadastrar um novo usurio Pr-condies: O novo usurio dever ter todos os documentos exigidos para o cadastro; Ps-condies: Um novo cadastro ser criado; Cenrio Principal: 1. Gerente informa dados do novo usurio; 2. Sistema valida os dados do usurio; 3. Gerente insere o novo usurio; Cenrio Alternativo: 1.1 no preenchimento de algum dados obrigatrio; 1.2 alerta com mensagem dados invlidos mostrada;
Quadro 5 - Cadastrar Usurio
No Quadro 06 tem-se a descrio do caso de uso Incluir/Consultar Usurio. UC01.01 - Caso de uso - Incluir/Consultar Usurio Ator: Gerente de manuteno; Objetivo: Incluir um usurio novo ou consulta um usurio j cadastrado; Pr-condies: Gerente deve estar cadastrado no sistema; Ps-condies: Usurio esta cadastrado no sistema; Cenrio Principal: 1. O Gerente cadastra dados de um novo usurio; 2. O Gerente inclui um novo usurio; 3. O Usurio valida as informaes preenchidas pelo gerente; 4. O Gerente salva suas informaes; Cenrio Alternativo: 3.1 O Usurio escolhe uma nova senha; 3.2 O Usurio salva sua nova senha; 4.1 O Usurio altera e valida as informaes; 5.1 O Gerente Salva suas informaes;
Quadro 6 - Incluir/Consultar Usurio
No Quadro 07 tem-se a descrio do caso de uso Excluir Usurio.
UC01.02 - Caso de uso - Excluir Usurio Ator: Gerente de manuteno; Objetivo: Gerente de manuteno exclui um usurio; Pr-condies: Gerente deve estar cadastrado no sistema; Ps-condies: Usurio esta excludo
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Cenrio Principal: 1. O Gerente localiza os dados do usurio; 2. O Gerente exclui o usurio; 3. O Gerente confirma a excluso do usurio; Cenrio Alternativo: 1.1 O Gerente localiza os dados do usurio; 2.1. O Gerente verifica que o usurio um usurio diferente do que ele deseja excluir; 2.2. O Gerente cancela a excluso; 2.3 Voltar ao passo 1;
Quadro 7 - Excluir Usurio
No Quadro 08 tem-se a descrio do caso de uso Cadastro de Cli