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1 Período: 25/08/2015 a 29/08/2015 Nº 83 25.08.2015 PROCESSO TCE-PE Nº 1302411-5 SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 20/08/2015 AUDITORIA ESPECIAL UNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAQUITINGA INTERESSADOS: Srs. PABLO JOSÉ DE OLIVEIRA MORAES, MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA MORAES, ALLAN KLEIBER DE OLIVEIRA MORAES, ALEXANDRE RIBEIRO DE LIMA VELOSO, DIONE GOMES DA SILVA, ANTONIO MARCOS TRINDADE BEZERRA E ELVIS VIDAL DE MORAES DANTAS RELATOR: CONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAM- POS ÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARA ACÓRDÃO T.C. Nº 1337/15 VISTOS, relatados e discutidos os autos do Processo TCE-PE nº 1302411-5, ELATIVO À AUDITORIA ESPE- CIAL REALIZADA NA PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAQUITINGA, RELATIVAAO EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2013, QUE TEVE COMO ESCOPO A ANÁLISE DOS PROCESSOS LICITATÓRIOS, ACORDAM, à unanimi- dade, os Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado, nos termos do voto do Relator, que inte- gra o presente Acórdão, CONSIDERANDO a realização de despesa desprovida de pressuposto de direito, relativa à distribuição de peixes, que acarretou prejuízo no valor de R$ 185.480,00; CONSIDERANDO a burla ao requisito de contratação por empresário exclusivo e o pagamento por intermediação irregular na contratação de shows de bandas e/ou artistas; CONSIDERANDO a contratação irregular de grupos fol- clóricos; CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, incisos II e VIII, § 3º, combinados com o artigo 75, da Constituição Federal, e no artigo 59, inciso III, alínea “b”, da Lei Estadual nº 12.600/04; Julgar IRREGULARES as despesas objeto desta Auditoria Especial e imputar débito no valor de R$ 185.480,00, a ser restituído ao Município de Itaquitinga, solidariamente, pela Srª Maria Aparecida de Oliveira Moraes e pelo Sr. Pablo José de Oliveira Moraes. Aplicar, nos termos do artigo 73, incisos I e II, da Lei Estadual nº 12.600/2004, multa, no valor de R$ 12.000,00, ao Sr. Pablo José de Oliveira Moraes e, no valor de R$ 6.500,00, à Sra. Maria Aparecida de Oliveira Moraes e multa individual de R$ 4.000,00 à Sra. Dione Gomes da Silva e aos Srs. Antônio Marcos Trindade Bezerra e Elvis Vidal de Moraes Dantas, que devem ser recolhidas, no prazo de 15 (quinze) dias do trânsito em julgado deste Acórdão, ao Fundo de Aperfeiçoamento Profissional e Reequipamento Técnico do Tribunal, por intermédio de boleto bancário a ser emitido no sítio da internet desta Corte de Contas (www .tce.pe.gov .br ) Recife, 24 de agosto de 2015. Conselheiro Ranilson Ramos – Presidente da Primeira Câmara Conselheiro João Carneiro Campos - Relator Conselheiro Substituto Carlos Pimentel Presente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro - Procurador PROCESSO TCE-PE Nº 1400729-0 SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 20/08/2015 ADMISSÃO DE PESSOAL REALIZADA PELA PREFEI- TURA MUNICIPAL DE LAJEDO – CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA UNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DE LAJEDO INTERESSADO: Sr. ANTÔNIO JOÃO DOURADO ADVOGADOS: Drs. NILTON GUILHERME DA SILVA – OAB/PE Nº 14.853, E DIEGO ANDRADE VENTURA – OAB/PE Nº 23.274 RELATORA: CONSELHEIRA TERESA DUERE ÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARA ACÓRDÃO T.C. Nº 1338/15 VISTOS, relatados e discutidos os autos do Processo TCE-PE nº 1400729-0, ACORDAM, à unanimidade, os Conselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado, nos termos do voto da Relatora, que integra o presente Acórdão, CONSIDERANDO que o interessado não logrou afastar todas as irregularidades apontadas;

boletim 25 a 29.08.2015 - tce.pe.gov.br 25 a 29.08...CONSIDERANDO a contratação irregular de grupos fol-clóricos; CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, incisos

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Período: 25/08/2015 a 29/08/2015

Nº 83

25.08.2015PROCESSO TCE-PE Nº 1302411-5SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 20/08/2015AUDITORIA ESPECIALUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEITAQUITINGAINTERESSADOS: Srs. PABLO JOSÉ DE OLIVEIRAMORAES, MARIA APARECIDA DE OLIVEIRAMORAES, ALLAN KLEIBER DE OLIVEIRA MORAES,ALEXANDRE RIBEIRO DE LIMA VELOSO, DIONEGOMES DA SILVA, ANTONIO MARCOS TRINDADEBEZERRA E ELVIS VIDAL DE MORAES DANTASRELATOR: CONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAM-POSÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 1337/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1302411-5, ELATIVO À AUDITORIA ESPE-CIAL REALIZADA NA PREFEITURA MUNICIPAL DEITAQUITINGA, RELATIVAAO EXERCÍCIO FINANCEIRODE 2013, QUE TEVE COMO ESCOPO AANÁLISE DOSPROCESSOS LICITATÓRIOS, ACORDAM, à unanimi-dade, os Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal deContas do Estado, nos termos do voto do Relator, que inte-gra o presente Acórdão, CONSIDERANDO a realização de despesa desprovida depressuposto de direito, relativa à distribuição de peixes,que acarretou prejuízo no valor de R$ 185.480,00; CONSIDERANDO a burla ao requisito de contratação porempresário exclusivo e o pagamento por intermediaçãoirregular na contratação de shows de bandas e/ou artistas;CONSIDERANDO a contratação irregular de grupos fol-clóricos;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, incisosII e VIII, § 3º, combinados com o artigo 75, da ConstituiçãoFederal, e no artigo 59, inciso III, alínea “b”, da Lei Estadualnº 12.600/04;Julgar IRREGULARES as despesas objeto destaAuditoria Especial e imputar débito no valor de R$185.480,00, a ser restituído ao Município de Itaquitinga,solidariamente, pela Srª Maria Aparecida de OliveiraMoraes e pelo Sr. Pablo José de Oliveira Moraes.

Aplicar, nos termos do artigo 73, incisos I e II, da LeiEstadual nº 12.600/2004, multa, no valor de R$ 12.000,00,ao Sr. Pablo José de Oliveira Moraes e, no valor de R$6.500,00, à Sra. Maria Aparecida de Oliveira Moraes emulta individual de R$ 4.000,00 à Sra. Dione Gomes daSilva e aos Srs. Antônio Marcos Trindade Bezerra e ElvisVidal de Moraes Dantas, que devem ser recolhidas, noprazo de 15 (quinze) dias do trânsito em julgado desteAcórdão, ao Fundo de Aperfeiçoamento Profissional eReequipamento Técnico do Tribunal, por intermédio deboleto bancário a ser emitido no sítio da internet destaCorte de Contas (www.tce.pe.gov.br)

Recife, 24 de agosto de 2015.Conselheiro Ranilson Ramos – Presidente da PrimeiraCâmara Conselheiro João Carneiro Campos - RelatorConselheiro Substituto Carlos PimentelPresente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro -Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1400729-0SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 20/08/2015ADMISSÃO DE PESSOAL REALIZADA PELA PREFEI-TURA MUNICIPAL DE LAJEDO – CONTRATAÇÃOTEMPORÁRIAUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DELAJEDOINTERESSADO: Sr. ANTÔNIO JOÃO DOURADOADVOGADOS: Drs. NILTON GUILHERME DA SILVA –OAB/PE Nº 14.853, E DIEGO ANDRADE VENTURA –OAB/PE Nº 23.274RELATORA: CONSELHEIRA TERESA DUEREÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 1338/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1400729-0, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto da Relatora, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO que o interessado não logrou afastartodas as irregularidades apontadas;

Page 2: boletim 25 a 29.08.2015 - tce.pe.gov.br 25 a 29.08...CONSIDERANDO a contratação irregular de grupos fol-clóricos; CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, incisos

CONSIDERANDO a ausência de fundamentação fáticapara as contratações analisadas;CONSIDERANDO a ausência de seleção simplificada;CONSIDERANDO comprovação, através de declaraçãoassinada pelo ordenador de despesas, do cumprimentodo disposto no artigo 16, inciso II, da Lei deResponsabilidade Fiscal - LRF de que trata o item 3 doanexo I, inciso I, § 1°, artigo 1° da Resolução TC n°017/2009;CONSIDERANDO as informações contidas no Relatóriode Auditoria, nas contrarrazões da defesa e na NotaTécnica de Esclarecimento;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso IIIe VIII, § 3º, combinados com o artigo 75, da ConstituiçãoFederal, e nos artigos 42 e 70, inciso III, da Lei Estadual nº12.600/04 – Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estadode Pernambuco,Em julgar ILEGAIS as admissões, através de ContrataçãoTemporária, negando, consequentemente, o registro dosrespectivos atos dos servidores listados nos Anexos I e II.Aplicar, nos termos do artigo 73, inciso III, da Lei Estadualnº 12.600/04, ao Sr. Antônio João Dourado, multa no valorde R$ 7.000,00, que deve ser recolhida, no prazo de 15(quinze) dias do trânsito em julgado deste Acórdão, aoFundo de Aperfeiçoamento Profissional e ReequipamentoTécnico do Tribunal por intermédio de boleto bancário aser emitido no sítio da internet desta Corte de Contas(www.tce.pe.gov.br).Determinar, com base no disposto no artigo 69 da LeiEstadual nº 12.600/2004, que o atual gestor daPrefeitura de Lajedo, ou quem vier a sucedê-lo, adote asmedidas a seguir relacionadas, a partir da data de pub-licação deste Acórdão, sob pena de aplicação da multaprevista no inciso XII do artigo 73 do citado Diplomalegal:– Levantar imediatamente as necessidades de mão deobra da Prefeitura Municipal de Lajedo, para a realizaçãode concurso público com vistas a regularizar a situação demodo permanente e em conformidade com o artigo 37,inciso II, da Constituição Federal.

Recife, 24 de agosto de 2015.Conselheira Teresa Duere – Presidente da SegundaCâmara e RelatoraConselheiro Marcos LoretoConselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorPresente: Dr. Gustavo Massa – Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1300315-0SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 20/08/2015ADMISSÃO DE PESSOAL REALIZADA PELAPREFEITURA MUNICIPAL DE BREJÃO –CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIAUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEBREJÃOINTERESSADO: Sr. SANDOVAL CADENGUE DE SAN-TANARELATOR: CONSELHEIRO RANILSON RAMOSÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 1339/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1300315-0, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do Voto do Relator, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO os termos do Relatório de Auditoria;CONSIDERANDO que a referida contratação se extinguiuno exercício de 2012, ou seja, há mais de dois anos;CONSIDERANDO que não há nos autos nada que mac-ule este processo de Atos de Pessoal;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, incisoIII, combinados com o artigo 75, da Constituição Federal,e nos artigos 42 e 70, inciso III, da Lei Estadual nº12.600/04 – Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estadode Pernambuco,Em julgar LEGAL a admissão através de ContrataçãoTemporária, objeto destes autos, concedendo, conse-quentemente, o registro do respectivo ato da servidora lis-tada no Anexo Único.

Recife, 24 de agosto de 2015.Conselheiro Ranilson Ramos – Presidente da PrimeiraCâmara e RelatorConselheiro João Carneiro CamposConselheiro Substituto Carlos Barbosa PimentelPresente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro –Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1390083-3SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 20/08/2015PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PREFEITO DO MUNICÍ-PIO DE CANHOTINHO (EXERCÍCIO DE 2012)

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Período: 25/08/2015 a 29/08/2015

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UNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL CAN-HOTINHOINTERESSADO: Sr. ÁLVARO PORTO DE BARROSADVOGADOS: Drs. RAFAEL CARNEIRO LEÃO –OAB/PE Nº 20.841, EDUARDO LYRA PORTO DE BAR-ROS – OAB/PE Nº 23.468RELATOR: CONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAM-POSÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPARECER PRÉVIO

CONSIDERANDO os termos do Relatório de Auditoria (fls.1166 a 1253), da Defesa apresentada (fls. 1264 a 1393) eda Nota Técnica de Esclarecimento (fls. 1407 a 1417); CONSIDERANDO o recolhimento parcial das con-tribuições devidas ao Regime Geral de Previdência Social(RGPS) e ao Regime Próprio de Previdência Social(RPPS), contrariando a legislação correlata (Lei Federal no

8.212/91, Lei de Responsabilidade Fiscal e Lei Federal no

9.717/98); CONSIDERANDO que, não obstante o recolhimento par-cial das contribuições acima referidas, esta representa aúnica irregularidade mais grave que não restou completa-mente sanada nos autos;CONSIDERANDO que o gestor trouxe aos autos Termode Acordo de Parcelamento e Confissão de DébitosPrevidenciários celebrado junto ao RPPS, evidenciandointeresse em regularizar a situação do Município frente aoRegime Próprio;CONSIDERANDO que houve a assunção de despesasnovas, contraídas nos dois últimos quadrimestres do exer-cício, sem lastro financeiro para tanto, contrariando o arti-go 42 da LRF, uma vez que a Prefeitura Municipal deCanhotinho, ao final do exercício, apresentou deficit finan-ceiro (-R$ 5.294.428,80), não deixando recursos em caixapara a cobertura de tais despesas;CONSIDERANDO a não elaboração da programaçãofinanceira e do cronograma mensal de desembolso, des-cumprindo o artigo 8o da LRF – Lei de ResponsabilidadeFiscal; CONSIDERANDO a não disponibilização em sítio eletrônicode documentos exigidos pela Lei de Acesso à Informação(LAI) e pela Lei de Responsabilidade Fiscal, a não realizaçãode audiências públicas, não havendo evidências nos autosda criação de serviços de informações ao cidadão, exigênciaesta contida na retrocitada LAI (Lei Federal no 12.527/2011),ferindo o Princípio da Transparência;

CONSIDERANDO a ausência de elaboração dos instru-mentos de planejamento da gestão de resíduos sólidos,impossibilitando o Município de receber recursos prove-nientes do ICMS socioambiental, contrariando a LeiFederal no 12.305/2010;CONSIDERANDO que as irregularidades apontadas pelaauditoria ensejam determinações para que não voltem ase repetir em futuros exercícios; CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, da Constituição Federal,

Decidiu a Primeira Câmara do Tribunal de Contas doEstado, à unanimidade, em sessão ordinária realizada nodia 20 de agosto de 2015,

EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Canhotinho a APROVAÇÃO, COMRESSALVAS, das contas do Prefeito, Sr. Álvaro Porto deBarros, relativas ao exercício financeiro de 2012, de acor-do com o disposto nos artigos 31, §§ 1o e 2o, daConstituição Federal, e 86, § 1o, da Constituição dePernambuco.DETERMINAR, com base no disposto nos artigos 69 e 70,inciso V, da Lei Estadual no 12.600/2004, que o gestor daPrefeitura Municipal de Canhotinho, ou quem vier asucedê-lo, adote as medidas a seguir relacionadas, a par-tir da data de publicação deste Parecer Prévio, sob penade aplicação da multa prevista no inciso XII do artigo 73 docitado Diploma Legal:a) Primar pelo aperfeiçoamento do processo de elabo-ração e aprovação dos instrumentos de planejamentomunicipal (Plano Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes orça-mentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA), nosentido de obedecer aos prazos e conteúdos exigidos naConstituição e na legislação correlata.b) Acompanhar a situação da municipalidade junto aoRGPS e ao RPPS, de modo que haja segurança jurídicado conjunto dos segurados que se encontram filiados aosreferidos sistemas e no pleno gozo dos seus direitos, bemcomo a garantia ao Município de que não haverá for-mação de passivos futuros capazes de afetar o equilíbriode suas contas e o cumprimento de suas metas fiscais.c) Exigir dos servidores responsáveis a correta e tempes-tiva contabilização e recolhimento das obrigações previ-denciárias junto ao RGPS e ao RPPS, respeitando-se àsalíquotas vigentes para os dois regimes, evitando o paga-mento de multas e juros (decorrentes dos repasses intem-

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Período: 25/08/2015 a 29/08/2015

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Período: 25/08/2015 a 29/08/2015

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pestivos), assim como o aumento do passivo doMunicípio.d) Promover ações para o equilíbrio das contas públicas(evitando o aumento de Restos a Pagar e assunção denovos compromissos sem lastro financeiro para tanto),haja vista o incremento das dívidas do Município,impactando diretamente no resultado financeiro apurado(deficitário), conforme análises contidas nos itens 2.3.1,2.3.4 e 2.3.5 do Relatório de Auditoria (do qual o gestor foinotificado).e) Regularizar a Dívida Ativa do Município, promovendo asua efetiva cobrança (vide item 2.3.3 do Relatório deAuditoria) e evidenciando o seu montante nos demonstra-tivos consolidados do Município, conforme o artigo 50,inciso III, e § 1o, da Lei Complementar no 101/2000 (Lei deResponsabilidade Fiscal – LRF).f) Realizar um levantamento de diagnóstico no sentido deidentificar os principais riscos e dificuldades encontradasna cobrança da dívida ativa e dos impostos, de modo aestabelecer medidas com o objetivo de melhorar seus indi-cadores e aumentar suas receitas próprias.g) Zelar pela confiabilidade das informações contábeis demodo que evidenciem a real situação financeira e patrimo-nial do Município, promovendo, se for o caso, treinamentodo pessoal responsável pela elaboração dos registros con-tábeis.h) Fortalecer o controle sobre os procedimentos de reg-istro dos fatos administrativos que têm repercussão nopatrimônio do município, de modo que atendam àsNormas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao SetorPúblico – NBCASP editadas pelo Conselho Federal deContabilidade.i) Elaborar os demonstrativos contábeis, em consonânciacom as normas contábeis vigentes, observando o dispos-to nos artigos 85 e 89 da Lei Federal no 4.320/64, evitan-do inconsistências e divergências entre os valores nelescontidos.j) Envidar esforços no sentido de melhorar os indicadoresdas áreas de Educação (fracasso escolar e taxa de dis-torção idade série) verificados no Município deCanhotinho.k) Erradicar a disposição ambientalmente inadequada deresíduos sólidos (e.g. lixões, aterros controlados, bota-foras), para que o Município possa desfrutar dos recursosoriundos do ICMS socioambiental.l) Realizar esforços no sentido de adequar o Município deCanhotinho à Política Nacional de Resíduos Sólidos.

m) Elaborar o Plano de Gerenciamento Integrado deResíduos Sólidos (PGIRS), obedecendo aos critérios esta-belecidos nos §§ 1o, 2o, 3o e 9o, do artigo 19 da LeiFederal no 12.305/10 c/c o artigo 51, §1o, incisos I a XIV,do Decreto Federal no 7.404/10.n) Implantar as ações necessárias ao cumprimento dasnormas sobre transparência pública, inclusive quanto à Leide Acesso à Informação, à criação de serviço de infor-mação ao cidadão e à divulgação dos dados contábeis efinanceiros dos órgãos municipais.o) Encaminhar tempestiva e consistentemente as informaçõesexigidas pelo TCE-PE para composição do SAGRES.p) Por fim, DETERMINAR que a Coordenadoria deControle Externo, por meio de seus órgãos fiscalizadores,verifique, nas auditorias/inspeções que se seguirem, ocumprimento das presentes determinações, destartezelando pela efetividade das deliberações desta Casa.

Recife, 24 de agosto de 2015 Conselheiro Ranilson Ramos – Presidente da PrimeiraCâmaraConselheiro João Carneiro Campos - RelatorConselheiro Substituto Carlos PimentelPresente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro -Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1380303-7SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 13/08/2015AUDITORIA ESPECIAL (APRECIAÇÃO DAS CONTASDA PREFEITA DO MUNICÍPIO DE LAGOA GRANDE -EXERCÍCIO DE 2012)UNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DELAGOA GRANDEINTERESSADA: Sra. ROSE MARY DE OLIVEIRAGARZIERAADVOGADOS: Drs. LUÍS ALBERTO GALLINDO MAR-TINS – OAB/PE Nº 20.189, MURILO OLIVEIRA DEARAÚJO PEREIRA – OAB/PE Nº 18.526, RAPHAELPARENTE OLIVEIRA – OAB/PE Nº 26.433, CARLOSHENRIQUE QUEIROZ COSTA – OAB/PE Nº 24.842,CARLOS EUGÊNIO GALVÃO MORAIS – OAB/PE Nº27.508, FILIPE FERNANDES CAMPOS – OAB/PE Nº31.509, RODRIGO RIBAS VALENÇA – OAB/PE Nº26.533, MARÍLIA GOMES OLIVEIRA – OAB/PE Nº30.916, MARIANA DE LUCENA FERREIRA – OAB/PE

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Período: 25/08/2015 a 29/08/2015

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Nº 30.773, ALEXANDRE CAMAIURÁ SILVA BOTELHO– OAB/PE Nº 33.869, KALEB FERNANDO S. T.ARAÚJO – OAB/PE Nº 34.112, RHAISSA MEDEIROSRAFAEL – OAB/PE Nº 34.354, E ABNILTO ALVES DOAMARAL – OAB/PE Nº 29.106RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO MARCOSFLÁVIO TENÓRIO DE ALMEIDAÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPARECER PRÉVIO

CONSIDERANDO que a Prefeitura Municipal de LagoaGrande, no exercício de 2012, aplicou 32,15% da receitaproveniente de impostos na manutenção e no desenvolvi-mento do ensino, patamar superior ao limite mínimo (25%)fixado no artigo 212 (caput) da Constituição Federal;CONSIDERANDO que os dispêndios municipais nas açõese serviços públicos de saúde, no exercício de 2012, atingi-ram 23,41%, patamar superior ao mínimo (15%) fixado peloartigo 7º da Lei Complementar Federal nº 141/2012;CONSIDERANDO o cumprimento dos demais limiteslegais e constitucionais, ressalvada, apenas, a extrapo-lação do limite máximo da despesa total de pessoal (DTP),nos termos dispostos no artigo 20, inciso III, alínea b, daLei de Responsabilidade Fiscal;CONSIDERANDO que o desenquadramento inicial dadespesa total com pessoal (DTP) em relação à receita cor-rente líquida (RCL) ocorreu apenas no 3º quadrimestre de2012, e, sendo assim, caberia ao Prefeito sucessor, nosdois quadrimestres imediatamente seguintes, adotar medi-das suficientes para reconduzir a DTP ao limite máximo(54%) fixado pela Lei de Responsabilidade Fiscal;CONSIDERANDO o cumprimento parcial das diretrizeslegais e infralegais relativas à transparência da gestãopública;CONSIDERANDO o não encaminhamento ao TCE-PE daPrestação de Contas relativa ao exercício financeiro de2012, em desrespeito ao artigo 24-A da Lei Estadual nº12.600/2004; CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, da Constituição Federal,

Decidiu a Primeira Câmara do Tribunal de Contas doEstado, à unanimidade, em sessão ordinária realizada nodia 13 de agosto de 2015,

EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Lagoa Grande a APROVAÇÃO, COM

RESSALVAS, das contas da Prefeita, Sra. Rose Mary deOliveira Garziera, relativas ao exercício financeiro de 2012,de acordo com o disposto nos artigos 31, §§ 1º e 2º, daConstituição do Brasil, e 86, § 1º, da Constituição dePernambuco,DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 da LeiEstadual nº 12.600/2004, que a Prefeita do Município deLagoa Grande, Sra. Rose Mary de Oliveira Garziera, ouquem vier a sucedê-la, adote as medidas a seguir rela-cionadas, a partir da data de publicação desta deliberação,sob pena de aplicação da multa prevista no inciso XII doartigo 73 do citado diploma legal:a) Observar o prazo máximo fixado no artigo 24-A da LeiEstadual nº 12.600/2004, para encaminhamento ao TCE-PE da Prestação de Contas anual do Município;b) Envidar esforços para reconduzir a despesa total depessoal (DTP) ao limite máximo fixado pelo artigo 20,inciso III, alínea b, da Lei de Responsabilidade Fiscal;c) Promover ações com vistas a regularizar a situaçãoprevidenciária do Município junto ao Regime Geral dePrevidência Social (RGPS) e ao Regime Próprio dePrevidência do Servidor (RPPS);d) Implementar ferramentas destinadas à transparência dagestão fiscal, em especial observar os mandamentos conti-dos no artigo 8º, § 1º, incisos I a VI, e § 2º, da Lei Federal nº12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), no artigo 48 daLei Complementar nº 101/2000 (Lei de ResponsabilidadeFiscal), no Decreto Federal nº 7.185/2010 e nas ResoluçõesTC nº 18/2012, 19/2012, 20/2013 e 08/2015.

Recife, 24 de agosto de 2015.Conselheiro Carlos Porto – Presidente, em exercício, daPrimeira Câmara Conselheiro Substituto Marcos Flávio Tenório de Almeida– RelatorConselheiro João Carneiro Campos Presente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro –Procurador

27.08.2015PROCESSO TCE-PE Nº 1301005-0SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 20/08/2015 ADMISSÃO DE PESSOAL REALIZADA PELA SECRE-

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Período: 25/08/2015 a 29/08/2015

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TARIA DA MULHER DE PERNAMBUCO –CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIAUNIDADE GESTORA: SECRETARIA DA MULHER DEPERNAMBUCOINTERESSADAS: Sras. CRISTINA MARIA BUARQUEE BÁRBARA KREUZIGRELATOR: CONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DEMELO JÚNIOR ÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 1343/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1301005-0, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do Voto do Relator, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO a regularidade das contratações quan-to aos aspectos: atos de solicitação e fundamentação fáti-ca; autorização; fundamentação jurídica e instrumentoslegais; existência de candidatos remanescentes de con-cursos públicos; instrumentos contratuais; declaração deque os contratados possuem os requisitos mínimos para oexercício das funções; seleção simplificada; ordem classi-ficatória; prova de publicidade dos atos da contrataçãotemporária; e limites impostos pela Lei deResponsabilidade Fiscal – LRF;CONSIDERANDO que a única desconformidade aponta-da pela auditoria em parte dos atos ora em julgamento ref-ere-se à possibilidade de preterição de candidatos classifi-cados em 1º e 2º lugar para o cargo de Psicólogo emCaruaru;CONSIDERANDO que as contratações objeto deste feitodecorreram de seleção pública ocorrida em 2011, que osprazos de todos os pactos já se esgotaram e que não hánotícias nestes autos dando conta de questionamentosadministrativos ou judiciais por parte daqueles possíveispreteridos;CONSIDERANDO, ainda, os Princípios da Razoabilidadee da Proporcionalidade, como também o daEconomicidade;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, incisoIII, combinados com o artigo 75, da Constituição Federal,e no artigo 70, inciso III, da Lei Estadual nº 12.600/2004(Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado dePernambuco),Em julgar LEGAIS as contratações temporárias realizadaspela Secretaria da Mulher de Pernambuco, concedendo,

consequentemente, os registros dos respectivos atos, nostermos do artigo 42 da Lei Orgânica deste Tribunal, aosque se encontram listados no Anexo Único.

Recife, 26 de agosto de 2015.Conselheira Teresa Duere – Presidente da SegundaCâmaraConselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior – Relator Conselheiro Marcos LoretoPresente: Dr. Gustavo Massa – Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1505679-0SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 25/08/2015MEDIDA CAUTELARUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEOLINDAINTERESSADO: Sra. TEREZAADRIANA MIRANDA DEALMEIDARELATOR: CONSELHEIRO MARCOS LORETO ÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 1344/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1505679-0, relativo à Medida Cautelar, expe-dida pelo Relator, referente aos Pregões Presenciais nºs

021/2015 - COPAL/SAEDO e 022/2015 -COPAL/SAEDO, cujos objetos são, respectivamente, aprestação de serviços de vigilância armada para asescolas da rede municipal de ensino e os prédios admin-istrativos da Secretaria de Educação de Olinda e aprestação de serviços de vigilância armada e patrimoni-al para a Secretaria de Saúde do município de Olinda,ACORDAM, à unanimidade, os Conselheiros daSegunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado, nostermos do Voto do Relator, que integra o presenteAcórdão, Em REFERENDAR a MEDIDA CAUTELAR monocratica-mente expedida em 19 de agosto de 2015.

Recife, 26 de agosto de 2015.Conselheira Teresa Duere – Presidente da SegundaCâmaraConselheiro Marcos Loreto – RelatorConselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorPresente: Dr. Gustavo Massa – Procurador

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PROCESSO TCE-PE Nº 1403619-8SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 25/08/2015 ADMISSÃO DE PESSOAL REALIZADA PELAPREFEITURA MUNICIPAL DE VERDEJANTE – PROVI-MENTO DERIVADO UNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEVERDEJANTEINTERESSADO: Sr. FRANCISCO ALVES TAVARES DESÁADVOGADO: Dr. THIAGO LUIZ PACHECO DE CAR-VALHO – OAB/PE Nº 28.507RELATOR: CONSELHEIRO RANILSON RAMOSÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 1346/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1403619-8, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO O Relatório de Auditoria e a defesa dointeressado;CONSIDERANDO que a extrapolação ao índice estabele-cido pela Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF não foi sig-nificativo;CONSIDERANDO que a documentação analisada datado exercício de 2006,CONSIDERANDO que a ausência de comprovação devínculo anterior é irregularidade de natureza grave;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, incisoIII, combinados com o artigo 75, da Constituição Federal,e nos artigos 42 e 70, inciso III, da Lei Estadual nº12.600/04 – Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estadode Pernambuco,Em julgar LEGAIS as nomeações através de ProvimentoDerivado, objeto dos autos, concedendo, consequente-mente, os registros aos respectivos atos dos servidores lis-tados no Anexo I, e ILEGAIS a nomeação do servidor lis-tado no Anexo II, não concedendo, consequentemente, oregistro ao respectivo ato.

Recife, 26 de agosto de 2015.Conselheiro Ranilson Ramos – Presidente da PrimeiraCâmara e RelatorConselheiro João Carneiro Campos Conselheiro Substituto Carlos Barbosa PimentelPresente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro - Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1540009-8SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 25/08/2015 GESTÃO FISCALUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DECARUARUINTERESSADO: JOSÉ QUEIROZ DE LIMAADVOGADOS: Drs. WALLES HENRIQUE DEOLIVEIRA COUTO – OAB/PE Nº 24.224, BERNARDODE LIMA BARBOSA FILHO – OAB/PE Nº 24.201,FELIPE AUGUSTO DE VASCONCELOS CARACIOLO –OAB/PE Nº 29.702, WANESSA LARISSA DE OLIVEIRACOUTO PEREIRA – OAB/PE Nº 30.600, MARDIELJOSÉ DOS SANTOS JÚNIOR – OAB/PE Nº 34.282,BRENO JOSÉ ANDRADE – OAB/PE Nº 24.794,CINTHIA RAFAELA SIMÕES BARBOSA – OAB/PE Nº32.817, ERIC RENATO BRITO BORBA – OAB/PE Nº35.838, E PEDRO HENRIQUE BARROS LUNA –OAB/PE Nº 36.451RELATORA: CONSELHEIRA TERESA DUEREÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 1347/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1540009-8, GESTÃO FISCAL DA PREFEITU-RA MUNICIPAL DE CARUARU RELATIVA AO 3ºQUADRIMESTRE DO EXERCÍCIO FINANCEIRO DE2013, ACORDAM, à unanimidade, os Conselheiros daSegunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado, nostermos do voto da Relatora, que integra o presenteAcórdão, CONSIDERANDO que a Lei Complementar Federal nº101, de 04 de maio de 2000, Lei de ResponsabilidadeFiscal – LRF, estabelece normas de finanças públicasvoltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dispõe,em seus artigos 56, 57 e 59, sobre as atribuições dosTribunais de Contas na fiscalização de seu cumprimento,ratificadas pela Lei Orgânica do TCE/PE, especialmenteno artigo 14;CONSIDERANDO, também, a competência do Tribunalde Contas de processar e julgar infração administrativacontra as leis de finanças públicas, consoante disposiçãoexpressa na Lei Federal nº 10.028/2000 - Lei de CrimesFiscais, notadamente no artigo 5º, tendo ainda a Corte deContas poder de imputar multa (proporcional ao períodode apuração) de 30% dos vencimentos do responsávelpela prática da infração, consoante disposições da própriaLei de Crimes Fiscais, artigo 5º, § 2º, e da Lei Estadual nº

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12.600/2004 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas doEstado de Pernambuco), artigo 74, combinado com o arti-go 18 da Resolução TC nº 04/2009;CONSIDERANDO que o Chefe do Poder Executivo deCaruaru não adotou medidas no sentido de reduzir omontante de 1/3 da despesa com pessoal até o finaldo 1º quadrimestre do exercício de 2013, bem comonão eliminou o restante do excesso até o 3ºquadrimestre de 2013 (55,47%), para voltar ao limitemáximo de 54%, estando caracterizada a prática deinfração administrativa prevista na Lei Federal nº10.028/2000 - Lei de Crimes Fiscais, artigo 5º, incisoIV, o que enseja a aplicação de multa ao responsávelpela infração, nos termos do artigo 18 da ResoluçãoTC nº 04/2009; CONSIDERANDO que, em relação ao 1º quadrimestre de2013, foi formalizado o Processo de Relatório de GestãoFiscal TCE-PE nº 1340339-4, julgado irregular;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70, 71, § 3º, e 75da Constituição Federal e no artigo 39 da Lei Estadual nº12.600/04 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estadode Pernambuco),Em julgar IRREGULAR a documentação sob análise, ref-erente ao Relatório de Gestão Fiscal da PrefeituraMunicipal de Caruaru relativo ao 3º quadrimestre do exer-cício financeiro de 2013.APLICAR ao Sr. José Queiroz de Lima multa no valorde R$ 19.200,00, correspondente a 30% da soma dossubsídios anuais percebidos, considerando o períodoapurado, nos termos do artigo 18, parágrafo único, daResolução TC nº 004/2009, que deverá ser recolhida,no prazo de 15 (quinze) dias do trânsito em julgadodesta deliberação, ao Fundo de AperfeiçoamentoProfissional e Reequipamento Técnico do Tribunal porintermédio de boleto bancário a ser emitido no sítio dainternet deste Tribunal de Contas (www.tce.pe.gov.br),e, caso não proceda conforme o determinado,cumpram-se os procedimentos estabelecidos no artigo66 da Lei Estadual n° 12.600/2004, visando à cobrançado débito.Outrossim, DETERMINAR a anexação do presenteprocesso à prestação de contas do Prefeito Municipal deCaruaru pertinente ao exercício financeiro de 2013.

Recife, 26 de agosto de 2015.Conselheira Teresa Duere – Presidente da SegundaCâmara e Relatora

Conselheiro Marcos LoretoConselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorPresente: Dr. Gustavo Massa – Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1480051-2SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 25/08/2015PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PREFEITO DOMUNICÍPIO DE SANTA FILOMENA (EXERCÍCIO DE2013)UNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DESANTA FILOMENAINTERESSADO: Sr. PEDRO GILDEVAN COELHOMELOADVOGADOS: Drs. PAULO JOSÉ FERRAZ SANTANA– OAB/PE Nº 5.791, RICARDO NOGUEIRA SOUTO –OAB/PE Nº 17.880, SANDRA RODRIGUES BARBOZA– OAB/PE Nº 25.969, FERNANDO DINIZ CAVALCANTIDE VASCONCELOS – OAB/PE Nº 23.285-D, DINIZEDUARDO CAVALCANTE DE MACÊDO – OAB/PE Nº672-A, MARTA REGINA PEREIRA DOS SANTOS –OAB/PE Nº 23.827, E ANTONIO JOSÉ CAVALCANTEDE MACÊDO – OAB/PE Nº 25.964RELATORA: CONSELHEIRA TERESA DUEREÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAPARECER PRÉVIO

CONSIDERANDO que o presente processo se refere àscontas de governo, instrumento através do qual o Chefedo Poder Executivo de qualquer dos entes da federaçãoexpressa os resultados da atuação governamental noexercício financeiro respectivo, apresentadas na forma decontas globais que refletem a situação das finanças daunidade federativa, revelando o planejamento governa-mental, a política fiscal e previdenciária; demonstrando osníveis de endividamento, o atendimento ou não aos limitesprevistos para a saúde, educação, despesa com pessoale repasse ao legislativo; bem como o atendimento ou nãodas normas que disciplinam a transparência da adminis-tração pública;CONSIDERANDO o deficit atuarial crescente e acima damédia dos municípios de mesmo porte, bem como o com-prometimento das disponibilidades financeiras do Fundode Previdência de Santa Filomena ter se agravado com aausência de recolhimento no exercício das contribuiçõesnormais e do compromisso especial do Município para o

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RPPS, no montante de R$ 343.436,77, que representa39,11% do total de R$ 878.218,40;CONSIDERANDO a ausência de adoção de ações paracobrança da Dívida Ativa, diante do cenário apresentadono Relatório de Auditoria (Item 2.2.2), em que a situaçãofinanceira é preocupante, com o incremento do montanteacumulado do deficit ao final do exercício de 2013 (R$ -8.197.956,57);CONSIDERANDO as irregularidades identificadas no PlanoMunicipal de Saúde, na Programação Anual de Saúde e noRelatório Anual de Gestão, contrariando o disposto nos arti-gos 2º, 3º e 4º, da Portaria GM/MS nº 3.332/06, diante dasituação negativa exposta no Relatório de Auditoria emrelação aos indicadores da saúde do município, em que severifica a necessária atenção aos instrumentos de planeja-mento da gestão da saúde do município (Item 5.1);CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70, 71, inciso I,combinados com o artigo 75 da Constituição Federal, Decidiu a Segunda Câmara do Tribunal de Contas doEstado, à unanimidade, em sessão ordinária realizada nodia 25 de agosto de 2015,EMITIR Parecer Prévio, recomendando à CâmaraMunicipal de Santa Filomena a REJEIÇÃO das contas doPrefeito, Sr. Pedro Gildevan Coelho Melo, relativas aoexercício financeiro de 2013, de acordo com o dispostonos artigos 31, §§ 1º e 2º, da Constituição da República, e86, § 1º, da Constituição de Pernambuco.DETERMINAR, ainda, com base no disposto no artigo 69da Lei Estadual nº 12.600/2004 (LOTCE-PE), que oPrefeito do Município de Santa Filomena, ou quem vier asucedê-lo, adote as medidas a seguir relacionadas, a par-tir da data da publicação deste Parecer Prévio, sob penade aplicação da multa prevista no inciso XII do artigo 73 docitado Diploma legal:1) Zelar pela confiabilidade das informações contábeis demodo que evidenciem a real situação patrimonial domunicípio. Fortalecendo o controle sobre os procedimen-tos de registro dos fatos administrativos que têm reper-cussão no patrimônio do município, de modo que atendamàs Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas aoSetor Público – NBCASP editadas pelo Conselho Federalde Contabilidade; 2) Realizar um levantamento de diagnóstico por parte domunicípio no sentido de identificar os principais riscos edificuldades encontradas na cobrança da dívida ativa, demodo a estabelecer medidas com o objetivo de melhorarseus indicadores e aumentar suas receitas próprias;

3) Atentar para alimentação dos módulos de ExecuçãoOrçamentária e Financeira e de Pessoal do sistemaSAGRES em tempo hábil, com dados corretos e comple-tos; 4)Instituir ferramentas de divulgação de informações aocidadão;5) Realizar a correta contabilização das despesas compessoal, bem como reduzir os gastos visando se reen-quadrar quanto aos percentuais determinados pela legis-lação pertinente (artigo 20, inciso III, da LRF);6) Realizar esforços no sentido de cumprir as normas e

procedimentos do Plano Nacional de GerenciamentoIntegrado de Resíduos Sólidos, inclusive com implemen-tação de legislação e ações municipais;7) Atentar para o cumprimento integral das normas e pro-cedimentos quanto à Transparência na Gestão Fiscal;8) Acompanhar a solidez do RPPS de modo que o regimeofereça tanto segurança jurídica ao conjunto dos segura-dos do sistema, quanto a garantia ao Município de quenão haverá formação de passivos futuros capazes de afe-tar o equilíbrio de suas contas e o cumprimento de suasmetas fiscais;9) Empreender ações urgentes para um adequado plane-jamento das políticas públicas para a área de saúde domunicípio, com ênfase em ações voltadas à redução dosCoeficientes negativos dos indicadores da saúde domunicípio identificados no item 5 do Relatório de Auditoria;10) Elaborar os Instrumentos de Planejamento das açõesde saúde (Plano Municipal de Saúde, Programação Anualde Saúde e Relatório de Gestão) nos moldes estabeleci-dos nos artigos 2º, 3º e 4º da Portaria GM/MS 3.332/06.Por fim, considerando que a Auditoria constatou que asdespesas de pessoal relativas ao 3º quadrimestre de 2013alcançaram o montante de 54,83%, ultrapassando o limitelegal, e, no 1º quadrimestre de 2014, o Relatório deGestão Fiscal constante no STN registra o aumento dadespesa de pessoal para 56,73% (fls. 922), DETERMI-NAR o encaminhamento de cópia desta deliberação àCoordenadoria de Controle Externo para fins de aberturade processo de Gestão Fiscal.

Recife, 26 de agosto de 2015. Conselheira Teresa Duere – Presidente da SegundaCâmara e RelatoraConselheiro Marcos LoretoConselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorPresente: Dr. Gustavo Massa – Procurador

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Período: 25/08/2015 a 29/08/2015

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28.08.2015PROCESSO TCE-PE Nº 1505055-5 SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 25/08/2015EMBARGOS DE DECLARAÇÃOUNIDADE GESTORA: EMPRESA DE TURISMO DEPERNAMBUCO S/AINTERESSADO: Sr. JOSÉ RICARDO DIAS DINIZ ADVOGADO: Dr. MARCUS VINÍCIUS ALENCAR SAM-PAIO - OAB/PE Nº 29.528 RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO RUY RICAR-DO HARTEN JÚNIOR ÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 1348/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1505055-5, EMBARGOS DE DECLARAÇÃOINTERPOSTOS PELO Sr. JOSÉ RICARDO DIAS DINIZAO ACÓRDÃO T.C. Nº 1108/15 (PROCESSO TCE-PE Nº1403877-8), ACORDAM, à unanimidade, os Conselheirosda Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado,nos termos do voto do Relator, que integra o presenteAcórdão, em, preliminarmente, CONHECER dos pre-sentes Embargos de Declaração e, no mérito, NEGAR-LHES PROVIMENTO.

Recife, 27 de agosto de 2015.Conselheira Teresa Duere – Presidente da SegundaCâmaraConselheiro Substituto Ruy Ricardo Harten Júnior –RelatorConselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorPresente: Dr. Gustavo Massa – Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1208662-9SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 25/08/2015ADMISSÃO DE PESSOAL REALIZADA PELAPREFEITURA MUNICIPAL DE BONITO – CONCURSOPÚBLICO UNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEBONITOINTERESSADA: Sra. MARIA LÚCIA HERÁCLIO DESOUZA LIMARELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO MARCOS

FLÁVIO TENÓRIO DE ALMEIDAÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 1349/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1208662-9, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão, em ARQUIVAR o presente processopor perda de objeto.

Recife, 27 de agosto de 2015.Conselheira Teresa Duere – Presidente da SegundaCâmaraConselheiro Substituto Marcos Flávio Tenório de Almeida– Relator Conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorPresente: Dr. Gustavo Massa – Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1505359-3SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 25/08/2015EMBARGOS DE DECLARAÇÃOUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEABREU E LIMAINTERESSADO: Sr. MARCOS JOSÉ DA SILVAADVOGADOS: Drs. PÂMELA REGINA RAMOS DECARVALHO – OAB/PE Nº 28.427, JOÃO BATISTARODRIGUES DOS SANTOS – OAB/PE Nº 30.746,MAYRA GABRIELLA REMÍGIO DA COSTA – OAB/PENº 36.778RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO RUY RICAR-DO HARTEN JÚNIORÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 1350/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1505359-3, referente aos EMBARGOS DEDECLARAÇÃO INTERPOSTOS PELO Sr. MARCOSJOSÉ DA SILVA, CONTRA O ACÓRDÃO T.C. Nº 1195/15(PROCESSO TCE-PE Nº 1204691-7), ACORDAM, àunanimidade, os Conselheiros da Segunda Câmara doTribunal de Contas do Estado, nos termos do voto doRelator, que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO que o embargante demonstrou o víciode cerceamento de defesa no Acórdão T.C. nº 1195/15,

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proferida na 50ª Sessão Ordinária da Segunda Câmaradeste TribunalCONSIDERANDO o disposto nos artigos 77, inciso IV,parágrafos 3º e 4º, e 81 da Lei Estadual nº 12.600/04 (LeiOrgânica do Tribunal de Contas do Estado dePernambuco),Em CONHECER dos presentes Embargos de Declaração e,no mérito, dar-lhes provimento para anular o Acórdão T.C. nº1195/15, proferido no curso do Processo TCE-PE nº1204691-7, a fim de que seja julgado em nova oportunidade.

Recife, 27 de agosto de 2015.Conselheira Teresa Duere – Presidente da Segunda CâmaraConselheiro Substituto Ruy Ricardo Harten Júnior - RelatorConselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorPresente: Dr.Gustavo Massa - Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1304978-1SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 25/08/2015ADMISSÃO DE PESSOAL REALIZADA PELAPREFEITURA MUNICIPAL DE ITACURUBA – PROVI-MENTO DERIVADOUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEITACURUBAINTERESSADO: Sr. ROMERO MAGALHÃES LÊDORELATOR: CONSELHEIRO RANILSON RAMOSÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 1351/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1304978-1, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do Voto do Relator, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO o teor do Relatório de Auditoria;CONSIDERANDO que não há nos autos nada que sejapassível de apreciação por este Tribunal como provimen-to derivado;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, incisoIII, combinados com o artigo 75, da Constituição Federal enos artigos 42 e 70, inciso III, da Lei Estadual nº 12.600/04– Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado dePernambuco,Em ARQUIVAR os presentes autos por perda de objeto.

Recife, 27 de agosto de 2015.Conselheiro Ranilson Ramos – Presidente da PrimeiraCâmara e RelatorConselheiro João Carneiro CamposConselheiro Substituto Carlos Barbosa PimentelPresente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro –Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1408262-7SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 25/08/2015AUDITORIA ESPECIALUNIDADE GESTORA: COMPANHIAPERNAMBUCANADE GÁS – COPERGÁS INTERESSADO: Sr. CHRISTIANO WALTER DE FRE-ITASRELATOR: CONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAM-POSÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 1352/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1408262-7, RELATIVO À AUDITORIA ESPE-CIAL REALIZADA NA COMPANHIA PERNAMBUCANADE GÁS – COPERGÁS, RELATIVA AO EXERCÍCIO DE2014, COM O OBJETIVO DE ANALISAR DEMANDAEXTERNA PROTOCOLADA PELA EMPRESA SHOWARTE PRODUÇÕES E EVENTOS LTDA. (WAGNERBEZERRA DE CAMPOS EIRELI – EPP), SOB O PETCENº 77.283/14, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO os termos do Relatório de Auditoria;CONSIDERANDO os documentos juntados aos autos;CONSIDERANDO não procedentes as alegações daempresa requerente; CONSIDERANDO não terem sido identificadas falhas nosprocedimentos adotados pela COPERGÁS no processo lic-itatório correspondente ao Pregão Presencial nº 034/2014,Em julgar REGULAR o objeto da presente AuditoriaEspecial.

Recife, 27 de agosto de 2015.Conselheiro Ranilson Ramos – Presidente da PrimeiraCâmara

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Período: 25/08/2015 a 29/08/2015

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Conselheiro João Carneiro Campos – Relator Conselheiro Substituto Carlos PimentelPresente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro –Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1408306-1 SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 25/08/2015 AUDITORIA ESPECIALUNIDADE GESTORA: SECRETARIA DE EDUCAÇÃODO RECIFEINTERESSADO: Sr. VALMAR CORRÊA DE ANDRADE RELATOR: CONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAM-POS ÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 1354/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos do Processo TCE-PEnº 1408306-1, RELATIVO À AUDITORIA ESPECIAL REAL-IZADANASECRETARIADE EDUCAÇÃO DO RECIFE, NOEXERCÍCIO 2014, COM OBJETIVO DE VERIFICAR AREG-ULARIDADE DA DESPESA COM A AQUISIÇÃO DE 80LAVADORAS DE ROUPAS E 80 SECADORAS DEROUPAS, REALIZADA PELA SECRETARIA DEEDUCAÇÃO DO RECIFE PARA CRECHES E CRECHESESCOLAS, NO VALOR DE R$ 6.086.000,00, ANALISANDOO PROCESSO LICITATÓRIO (PREGÃO ELETRÔNICO Nº014/2013), ACORDAM, à unanimidade, os Conselheiros daPrimeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado, nos termosdo voto do Relator, que integra o presente Acórdão, CONSIDERANDO os termos do Relatório de Auditoria;CONSIDERANDO os termos das defesas e as análisescontidas na Nota Técnica de Esclarecimento;CONSIDERANDO as falhas apontadas no aviso de lici-tação e no edital de licitação;CONSIDERANDO a liquidação de bens anteriormente aoefetivo recebimento dos mesmos;CONSIDERANDO a ausência de rigor procedimental norecebimento dos bens adquiridos;CONSIDERANDO a aprovação de proposta de licitanteincompatível com requisitos consignados no edital;CONSIDERANDO, todavia, a inexistência de compro-vação de danos para a Administração, advindos das falhasapontadas;CONSIDERANDO não haver indícios de má fé ou fraude;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 caput e 71,

inciso II, combinados com o artigo 75, da ConstituiçãoFederal, e no artigo 40, da Lei Estadual no 12.600/04 (LeiOrgânica do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco),Em julgar REGULAR, COM RESSALVAS o objeto da pre-sente Auditoria Especial realizada na Secretaria deEducação da Prefeitura do Recife, relativa ao exercíciofinanceiro de 2014, DETERMINANDO ao SecretárioMunicipal de Educação do Recife, Sr. Valmar Corrêa deAndrade, que:Adote as medidas necessárias no sentido de averiguaçãoe controle dos procedimentos relativos à liquidação dedespesa e recebimento de bens adquiridos, no âmbitodessa Secretaria, promovendo os ajustes devidos, apu-rando-se responsabilidades por descumprimento das nor-mas legais que disciplinam a matéria e, eventualmente,por danos causados ao Erário.Outrossim, RECOMENDAR à Secretaria deAdministração que:Proceda com rigor técnico, clareza e transparência naelaboração de avisos de licitação e termos de referênciarelacionados a licitações demandadas à Secretaria, evi-denciando inequivocamente os objetos a serem licitados;Proceda às medidas procedimentais e de controlenecessárias à correta avaliação de adequação das pro-postas ofertadas nos processos licitatórios, de forma aafastar qualquer risco de aceitação de proposta que nãoatenda ao interesse do Estado.DETERMINAR que seja dada ciência do teor do presenteAcórdão ao Sr. Valmar Corrêa de Andrade, SecretárioMunicipal de Educação do Recife e à Secretaria deAdministração da Prefeitura do Recife.

Recife, 27 de agosto de 2015.Conselheiro Ranilson Ramos – Presidente da Primeira CâmaraConselheiro João Carneiro Campos - RelatorConselheiro Substituto Carlos Barbosa PimentelPresente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro -Procurador

29.08.2015PROCESSO TCE-PE Nº 1480155-3SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 25/08/2015 PRESTAÇÃO DE CONTAS DO GESTOR DO MUNICÍPIO

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DE SANTA FILOMENA (EXERCÍCIO DE 2013) UNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DESANTA FILOMENAINTERESSADOS: Srs. PEDRO GILDEVAN COELHOMELO E EDSON CARLOS ANDRADE LINSADVOGADOS: Drs. PAULO JOSÉ FERRAZ SANTANA– OAB/PE Nº 5.791, RICARDO NOGUEIRA SOUTO –OAB/PE Nº 17.880, SANDRA RODRIGUES BARBOZA– OAB/PE Nº 25.969, DINIZ EDUARDO CAVALCANTEDE MACÊDO – OAB/PE Nº 672-A, FERNANDO DINIZCAVALCANTI DE VASCONCELOS – OAB/PE Nº23.285-D, ANTONIO JOSÉ CAVALCANTE DE MACEDO– OAB/PE Nº 25.964, E MARTA REGINA PEREIRA DOSSANTOS – OAB/PE Nº 23.827RELATORA: CONSELHEIRA TERESA DUEREÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 1358/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1480155-3, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto da Relatora, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO o conteúdo descrito no Relatório deAuditoria e a defesa apresentada;CONSIDERANDO a contratação de apresentações artísti-cas por inexigibilidade de licitação, sem observância dasprescrições legais, com declaração de exclusividadeespecificamente para a apresentação no dia da festa, bemcomo a ausência de justificativa da escolha do executantee do valor contratado (A6.1 do voto da Relatora);CONSIDERANDO as deficiências no controle das despe-sas com combustível (A5.3 do voto da Relatora);CONSIDERANDO a despesa de pessoal classificadaindevidamente como Outros Serviços de Terceiros –Pessoa Física, quando deveria ser computada na apu-ração da despesa total com pessoal do Poder Executivo(OA.2 do voto da Relatora);CONSIDERANDO as despesas realizadas sem a devidalicitação, contrariando o limite estabelecido no artigo 24,inciso II, da Lei de Licitações, bem como o artigo 37, incisoXXI, da Constituição Federal (A2.1 do voto da Relatora);CONSIDERANDO a dispensa indevida de licitação paracontratação da Fundação ADM, cujo objeto de forneci-mento de sistemas gerenciadores de divulgação da exe-cução orçamentária e financeira na internet não seenquadra nas hipóteses admitidas no artigo 24, inciso XIII,

da Lei nº 8.666/93 (A6.2 do voto da Relatora);CONSIDERANDO as contratações de serviços que nãose enquadram no permissivo legal/Despesa sem licitação(locação de som e palco profissional para shows, 01 ger-ador de 180 KVA, 10 banheiros químicos, toldos e baias,divulgação da Feira de Caprinos e Ovinos em 150 horasde carro de som), contrariando o artigo 2º da Lei nº8.666/93 e o artigo 37, inciso XXI, da Constituição Federal(A6.3 do voto da Relatora);CONSIDERANDO que não foi realizada a estruturação doquadro de pessoal do Sistema de Controle Interno (SCI),prejudicando a realização das atividades e a eficiência doSCI (A5.1 do voto da Relatora);CONSIDERANDO o não repasse de contribuições previ-denciárias descontadas dos servidores (R$ 18.589,73) e onão recolhimento de contribuições patronais (R$282.503,79 – 44,30% do valor devido) ao Regime Geral dePrevidência Social – RGPS, e que tal conduta implica noaumento do passivo do Município, gera encargos (multase juros) ao Município e compromete futuras gestões, quetêm que arcar com as obrigações de inadimplementos(A3.1 do voto da Relatora);CONSIDERANDO o repasse de recursos financeiros emvolume menor do que o devido ao RPPS, que além decomprometer o equilíbrio financeiro do regime, tambémimplica no aumento do passivo do Município ante o seusistema de previdência, conforme o julgado no ProcessoTCE-PE nº 1480051-2 (Prestação de Contas do Prefeitodo Município do exercício financeiro de 2013);CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, incisosII e VIII, § 3º, combinados com o artigo 75, da ConstituiçãoFederal, e no artigo 59, inciso III, alínea “b”, combinadocom o artigo 62, inciso I, alínea “a”, e incisos II e III, da LeiEstadual nº 12.600/2004 (Lei Orgânica do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco),Em julgar IRREGULARES as contas do Sr. PedroGildevan Coelho Melo, Prefeito do Município de SantaFilomena e Ordenador de Despesas no exercício finan-ceiro de 2013.Aplicar ao Sr. Pedro Gildevan Coelho Melo multa no valorde R$ 8.000,00, prevista no artigo 73, inciso III, da LeiEstadual n° 12.600/2004, que deverá ser recolhida, noprazo de 15 (quinze) dias do trânsito em julgado desteAcórdão, ao Fundo de Aperfeiçoamento Profissional eReequipamento Técnico do Tribunal, por intermédio deboleto bancário a ser emitido no sítio da internet desteTribunal de Contas (www.tce.pe.gov.br).

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E, DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 daLei Estadual nº 12.600/2004, que o Prefeito do Municípiode Santa Filomena, ou quem vier a sucedê-lo, proceda daseguinte forma, a partir da data de publicação desteAcórdão, no intuito de evitar que acontecimentos semel-hantes se repitam no futuro, sob pena de aplicação damulta prevista no inciso XII do artigo 73 do citado Diplomalegal:1- Quando da Prestação de Contas a ser efetuada pelasempresas contratadas para realização de eventos artísti-cos, exigir os seguintes documentos:a - Fotos e filmagem, devendo haver evidência clara deque se relacionam com os artistas e os eventos menciona-dos; devendo, também, ser arquivada em local apropriadoe disponibilizada para os diversos controles a mídia orig-inária que armazenou a informação (ex: cartão dememória);b- Cópia do jornal, panfleto, banner, cartazes, ou outroinstrumento que comprove a divulgação dos eventos;c- Documento da Polícia Militar, Polícia Civil e/ou Corpo deBombeiros atestando a realização dos eventos;d- Planilha detalhada da composição de custos unitários equantitativos dos diversos serviços relacionados aos even-tos, destacando especialmente:d.1- locação de palco ou de recintos destinados à exe-cução do objeto, tais como: auditórios, salas deespetáculos, centro de convenções, salões e con-gêneres;d.2- locação de tenda, som, iluminação, banheiros quími-cos, estandes e arquibancadas;d.3- contratação de serviços de segurança, limpeza erecepção;d.4 - locação de grupo gerador de energia, vídeo eimagem (telão e/ou projetor);d.5- pagamento de cachês de artistas e bandas;d.6- outros gastos não relacionados acima.e. Notas Fiscais emitidas pelas empresas contratadas ref-erentes aos serviços prestados de cada contrato;f. demonstração da existência de endereços das sedesdas empresas contratadas, constantes dos cadastros daReceita Federal e Junta Comercial.2 – Em todos os processos de contratação direta deartista, independentemente do valor, devem constar:a. Justificativa de preço (inciso III, artigo 26 da Lei Federalnº 8.666/93), com a comprovação, através de documen-tação relativa a shows anteriores com característicassemelhantes que evidencie que o valor a ser pago ao

artista seja aquilo que recebe regularmente ao longo doexercício ou em um evento específico;b. Documentação que comprove a consagração do artistapela crítica especializada ou pela opinião pública, quandofor o caso (inciso III do artigo 25 da Lei Federal nº8.666/93);c. Justificativa da escolha do artista (inciso II do artigo 26da Lei Federal nº 8.666/93), demonstrando sua identifi-cação com o evento, bem como a razoabilidade do valor eo interesse público envolvidos;d. Documento que indique a exclusividade da represen-tação por empresário do artista (inciso II do artigo 26 da LeiFederal nº 8.666/93), acompanhado do respectivoContrato entre o empresário e o artista, que comporte, nomínimo, cláusulas de duração contratual de abrangênciaterritorial da representação e do seu percentual;e. Comprovantes da regularidade das produtoras junto aoINSS (parágrafo 3°, artigo 195 da CF/88) e ao FGTS (arti-go 27, letra “a”, da Lei n° 8036/90 e artigo 2° da Lei n°9.012/95);f. Ato constitutivo (ou equivalente) das produtoras na JuntaComercial respectiva e comprovação de que estão em suasituação ativa, anexadas cópias das cédulas de identidadee do cadastro de pessoa física (CPF) dos sócios dasempresas, bem como dos músicos contratados;g. Cópia da publicação no Diário Oficial do Estado doextrato dessas contratações, devendo, no mínimo, contero valor pago, a identificação do artista/banda e do seuempresário exclusivo, caso haja (caput do artigo 26 da Leide Licitações);h. Nota de empenho diferenciando o valor referente aocachê do artista e o valor recebido pelo empresário, quan-do for o caso;i. Ordens bancárias distintas emitidas em favor doempresário e do artista contratado, quando for o caso.3 – Em caso de contratação de artistas que não possuama consagração definida no inciso III do artigo 25 da Lei deLicitações (condição imprescindível para se contratar dire-tamente), os órgãos públicos poderão fazê-la medianteseleção pública com critérios definidos em Edital (Princípioda Isonomia), sem prejuízo das exigências referidasacima, quando aplicáveis;4 – Em todos os casos de contratação, independente-mente de haver, ou não, processo licitatório, devem con-star:a- Documentos comuns ao processamento da despesapública, tais como edital de licitação, dispensa ou inexigi-

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bilidade, quando possível, atas da comissão de licitação,publicação no Diário Oficial, propostas de preços e docu-mentos de habilitação das licitantes e empresa vencedora,contrato administrativo, empenho, liquidação e pagamen-to;b- Atesto da realização do evento por servidor efetivo doórgão (artigo 67 da Lei nº 8.666/93);5- Realizar processos licitatórios para contratação deserviços que não se relacionem diretamente com o artista,tais como: som, iluminação, banheiros químicos,estandes, arquibancadas, segurança, limpeza e recepção,entre outros;6- Disponibilizar informações da execução orçamentária efinanceira da Prefeitura na página eletrônica oficial doMunicípio (OA.1 do voto da Relatora);7- Recolher integralmente e por competência mensal ascontribuições previdenciárias devidas ao RPPS e aoRGPS (A3.1, A4.1 do voto da Relatora);8- Realizar o inventário dos bens patrimoniais (A5.2 dovoto da Relatora);9- Implementar controles de abastecimento de combustív-el conforme estabelecem as Decisões TC nºs 0329/92,0789/93 e 1.072/93 desta Corte de Contas (A5.3 do votoda Relatora);10- Atentar para a correta contabilização da despesa, abs-tendo-se de contabilizar no elemento “Outros Serviços deTerceiros – Pessoa Física” aquelas desprovidas de carátereventual e que devem ser consideradas como despesacom pessoal (AO.2 do voto da Relatora);11- Planejar atividades de avaliação dos ControlesInternos da Prefeitura (A5.1, A5.2 e A5.3 do voto daRelatora);12- Realizar os ajustes e lançamentos necessários, notocante aos registros dos pagamentos dos servidores,conforme comentários do Relatório de Auditoria no itemA7.1.Por medida meramente acessória, determinar ainda àDiretoria de Plenário deste Tribunal enviar ao atual PrefeitoMunicipal de Santa Filomena cópia do Inteiro Teor daDeliberação.

Recife, 28 de agosto de 2015.Conselheira Teresa Duere – Presidente da SegundaCâmara e RelatoraConselheiro Marcos LoretoConselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorPresente: Dr. Gustavo Massa – Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1401807-0SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 25/08/2015PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PREFEITO DOMUNICÍPIO DE CHÃ DE ALEGRIA (EXERCÍCIO DE2013)UNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DECHÃ DE ALEGRIAINTERESSADO: Sr. MARCOS GOMES DO AMARALRELATORA: CONSELHEIRA SUBSTITUTA ALDAMAGALHÃESÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPARECER PRÉVIO

CONSIDERANDO o Parecer MPCO nº 378/2015;CONSIDERANDO que a gestão do interessado não ado-tou medidas efetivas para cumprir com os ditames do arti-go 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, o que fezaumentar, durante todo o exercício de 2013, a despesacom pessoal;CONSIDERANDO as demais irregularidades querestaram configuradas nos autos;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, da Constituição Federal,

Decidiu a Primeira Câmara do Tribunal de Contas doEstado, à unanimidade, em sessão ordinária realizada nodia 25 de agosto de 2015,

EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Chã de Alegria a REJEIÇÃO das contas degoverno do Prefeito, Sr. Marcos Gomes do Amaral, relati-vas ao exercício financeiro de 2013, de acordo com o dis-posto nos artigos 31, §§ 1º e 2º, da Constituição do Brasil,e 86, § 1º, da Constituição de Pernambuco.Outrossim, fazer as seguintes recomendações à atual gestão:1) Não incluir, no demonstrativo de aplicação de recursosem manutenção e desenvolvimento do ensino, recursosaplicados em merenda escolar e atividades culturais;2) Zelar pela confiabilidade das informações contábeis demodo que evidenciem a real situação patrimonial doMunicípio;3) Fortalecer o controle sobre os procedimentos de reg-istro dos fatos administrativos que têm repercussão nopatrimônio do Município, de modo que atendam àsNormas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao SetorPúblico – NBCASP editadas pelo Conselho Federal deContabilidade;

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4) Aperfeiçoar os registros contábeis no sentido de que ovalor total da despesa executada registrado no BalançoOrçamentário, no Comparativo da Despesa Autorizadacom a Realizada e no Demonstrativo da Despesa porfunções, sub funções e projetos por atividade, seja coinci-dente.

Recife, 28 de agosto de 2015. Conselheiro João Carneiro Campos - Presidente, em exer-cício, da Primeira CâmaraConselheira Substituta Alda Magalhães - RelatoraConselheiro Substituto Carlos PimentelPresente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro -Procurador

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26.08.2015PROCESSO TCE-PE Nº 1502492-1 SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 19/08/2015RECURSO ORDINÁRIOUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DOMORENOINTERESSADO: Sr. ADILSON GOMES DA SILVAFILHO ADVOGADO: Dr. EDUARDO HENRIQUE TEIXEIRANEVES – OAB/PE Nº 30.630 RELATOR: CONSELHEIRO MARCOS LORETO ÓRGÃO JULGADOR: TRIBUNAL PLENOACÓRDÃO T.C. Nº 1340/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1502492-1, referente ao RECURSOORDINÁRIO INTERPOSTO PELO Sr. ADILSON GOMESDA SILVA FILHO AO ACÓRDÃO T.C. Nº 0358/15(PROCESSO TCE-PE Nº 1400786-1), ACORDAM, àunanimidade, os Conselheiros do Tribunal de Contas doEstado, nos termos do voto do Relator, que integra o pre-sente Acórdão,CONSIDERANDO que o presente recurso possui todosos requisitos previstos em lei para sua admissibilidade;CONSIDERANDO o Parecer do MPCO n° 349/2015;CONSIDERANDO que o recorrente não obteve êxito natentativa de modificar o Acórdão atacado em relação aoseu mérito;CONSIDERANDO que o representante do MPCOrecomendou a redução da multa,Em CONHECER do presente Recurso e, no mérito, DAR-LHE PROVIMENTO PARCIAL apenas para reduzir amulta aplicada ao recorrente para R$ 6.500,00, que dev-erá ser recolhida, no prazo de 15 (quinze) dias do trânsitoem julgado deste Acórdão, ao Fundo de AperfeiçoamentoProfissional e Reequipamento Técnico deste Tribunal, porintermédio de boleto bancário a ser emitido no sítio dainternet desta Corte de Contas (www.tce.pe.gov.br).

Recife, 25 de agosto de 2015.Conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior – Presidenteem exercícioConselheiro Marcos Loreto – Relator

Conselheira Teresa DuereConselheiro João Carneiro CamposConselheiro Ranilson RamosConselheiro Substituto Carlos PimentelPresente: Dr. Cristiano da Paixão Pimentel – Procurador-Geral

PROCESSO TCE-PE Nº 1500978-6SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 19/08/2015RECURSO ORDINÁRIOUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DECAMARAGIBEINTERESSADO: Sr. JOÃO RIBEIRO DE LEMOSADVOGADOS: Drs. GILMAR JOSÉ MENEZES SERRAJÚNIOR – OAB/PE Nº 23.470; LEONARDO OLIVEIRASILVA – OAB/PE Nº 21.761, MADSON GOMESFRAZÃO – OAB/PE Nº 20.784, RAFAEL GOMESPIMENTEL – OAB/PE Nº 30.989, RODRIGO VIANA DACOSTA – OAB/PE Nº 20.864, EDIEL LOPES FRAZÃO –OAB/PE Nº 13.497, OSMAR HENRIQUE FERREIRA ESILVA DE AZEVEDO UMBELINO – OAB/PE Nº 33.203,E NAARA NUNES DE MELO MARINHEIRO – OAB/PENº 38.311RELATOR: CONSELHEIRO MARCOS LORETOÓRGÃO JULGADOR: TRIBUNAL PLENOACÓRDÃO T.C. Nº 1341/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1500978-6, referente ao RECURSOORDINÁRIO INTERPOSTO PELO Sr. JOÃO RIBEIRODE LEMOS, AO ACÓRDÃO T.C. Nº 1628/14 (PROCES-SO TCE-PE Nº 1204652-8), ACORDAM, à unanimidade,os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, nos ter-mos do voto do Relator, que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO o Parecer do MPCO n° 159/2015;CONSIDERANDO que o recorrente não obteve êxito natentativa de modificar o Acórdão atacado,Em CONHECER do presente Recurso Ordinário e, nomérito, NEGAR-LHE provimento.

Recife, 25 de agosto de 2015.Conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior – Presidenteem exercício

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Conselheiro Marcos Loreto - RelatorConselheira Teresa Duere Conselheiro João Carneiro Campos Conselheiro Ranilson Ramos Conselheiro Substituto Carlos Barbosa PimentelPresente: Dr. Cristiano da Paixão Pimentel – Procurador-Geral

PROCESSO TCE-PE Nº 1500377-2SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 19/08/2015RECURSO ORDINÁRIOUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEBONITOINTERESSADO: Sr. RUY BARBOSAADVOGADAS: Dras. SANDRA RODRIGUES BAR-BOZA – OAB/PE Nº 25.969, E ANAMARINA VASCON-CELOS COUTINHO – OAB/PE Nº 32.644RELATORA: CONSELHEIRA TERESA DUERE ÓRGÃO JULGADOR: TRIBUNAL PLENOACÓRDÃO T.C. Nº 1342/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1500377-2, referente ao RECURSOORDINÁRIO INTERPOSTO PELO Sr. RUY BARBOSA,PREFEITO DO MUNICÍPIO DE BONITO NO EXERCÍCIOFINANCEIRO DE 2013, AO ACÓRDÃO T.C. Nº 1447/14(PROCESSO TCE-PE Nº 1340366-7), ACORDAM, àunanimidade, os Conselheiros do Tribunal de Contas doEstado, nos termos do voto da Relatora, que integra o pre-sente Acórdão,CONSIDERANDO a tempestividade do recurso e a legit-imidade da parte para recorrer, nos termos da Lei Orgânicado Tribunal de Contas;CONSIDERANDO, em parte, o Parecer MPCO nº359/2015;CONSIDERANDO que, no caso concreto, não se configu-ra razoável e proporcional aplicar vultosa sanção pecu-niária ao agente político responsabilizado, tendo em vistaque restaram demonstradas, através de documentação,ações no sentido de retorno aos limites, que resultaramem redução gradativa do percentual, entre o 2ºquadrimestre de 2013 (58,20%) e o 2º quadrimestre de2014 (52,76%),Em CONHECER do presente Recurso Ordinário e, nomérito, DAR-LHE PROVIMENTO para alterar o Acórdão

T.C. nº 1447/14, proferido no Processo TCE-PE nº1340366-7, e julgar REGULAR, COM RESSALVAS, aGestão Fiscal do Município de Bonito relativa ao 2ºQuadrimestre de 2013, retirando a multa que havia sidoimputada.DETERMINAR a anexação do Inteiro Teor da presenteDeliberação - ITD ao Processo TCE-PE nº 1540013-0.

Recife, 25 de agosto de 2015.Conselheiro Marcos Loreto – Presidente em exercícioConselheira Teresa Duere – RelatoraConselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorConselheiro João Carneiro Campos Conselheiro Ranilson RamosConselheiro Substituto Carlos PimentelPresente: Dr. Cristiano da Paixão Pimentel – Procurador-Geral

PROCESSO TCE-PE Nº 1502345-0SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 12/08/2015RECURSO ORDINÁRIOUNIDADE GESTORA: PREFEITURA DA CIDADE DORECIFEINTERESSADO: Sr. JOÃO PAULO LIMA E SILVAADVOGADOS: Drs. WLADIMIR CORDEIRO DE AMOR-IM – OAB/PE Nº 15.160-D, E BRUNO ARIOSTO LUNADE HOLANDA – OAB/PE Nº 14.623-DRELATOR: CONSELHEIRO CARLOS PORTOÓRGÃO JULGADOR: TRIBUNAL PLENOACÓRDÃO T.C. Nº 1345/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos doProcesso TCE-PE nº 1502345-0, referente aoRECURSO ORDINÁRIO INTERPOSTO PELO Sr.JOÃO PAULO LIMA E SILVA, PREFEITO DACIDADE DO RECIFE NO EXERCÍCIO FINANCEIRODE 2006, AO PARECER PRÉVIO EMITIDO PORESTE TRIBUNAL SOBRE SUAS CONTAS RELATI-VAS AO CITADO EXERCÍCIO (PROCESSO TCE-PENº 0701692-0), ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros do Tribunal de Contas do Estado, nostermos do voto do Relator, que integra o presenteAcórdão,CONSIDERANDO a tempestividade do recurso e a legit-imidade da parte para recorrer, nos termos do artigo 78 da

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Lei Orgânica do Tribunal de Contas (Lei Estadual nº12.600/2004);CONSIDERANDO, em parte, os termos do ParecerMPCO nº 0347/2015;CONSIDERANDO as razões contidas na peça recursal;CONSIDERANDO que, na época do exercício financeiroaqui envolvido, esta Casa adotava um posicionamentomais pedagógico ao analisar o percentual de aplicação namanutenção e desenvolvimento do ensino,Em CONHECER do Recurso Ordinário, por atender aospressupostos de admissibilidade, negar a preliminararguida da coisa julgada e, no mérito, DAR-LHE PROVI-MENTO para, alterando o Parecer Prévio, recomendar àCâmara Municipal do Recife a APROVAÇÃO, COMRESSALVAS, das contas do Prefeito, Sr. João Paulo Limae Silva, relativas ao exercício financeiro de 2006.

Recife, 26 de agosto de 2015.Conselheiro Valdecir Pascoal – Presidente Conselheiro Carlos Porto – Relator Conselheira Teresa Duere Conselheiro Marcos LoretoConselheiro João Carneiro Campos Conselheiro Ranilson Ramos Presente: Dr. Cristiano da Paixão Pimentel – Procurador-Geral

28.08.2015PROCESSO TCE-PE Nº 1502710-7 SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 26/08/2015 CONSULTAUNIDADE GESTORA: CÂMARA MUNICIPAL DE BAR-REIROSINTERESSADO: Sr. GERALDO JOSÉ LYRA DESOUZA LEÃO - PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICI-PAL DE BARREIROSRELATORA: CONSELHEIRA TERESA DUERE ÓRGÃO JULGADOR: TRIBUNAL PLENOACÓRDÃO T.C. Nº 1353/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1502710-7, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros do Tribunal de Contas do Estado, nos termos

do voto da Relatora, que integra o presente Acórdão, CONSIDERANDO o disposto no artigo 2°, inciso XIV, daLei Estadual n° 12.600/04 (Lei Orgânica do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco);CONSIDERANDO que a Consulta atende aos pressupos-tos de admissibilidade (artigos 197, 198, inciso X, e 199,todos do Regimento Interno deste Tribunal – ResoluçãoT.C. n.º 15/2010);CONSIDERANDO que o Tribunal de Contas do Estado dePernambuco mantém cópia digitalizada e certificada detodas as peças processuais dos processos de Prestaçõesde Contas anuais dos prefeitos cujos pareceres foram emi-tidos após maio de 2012;CONSIDERANDO, na íntegra, os termos do ParecerMPCO nº 340/2015,Em CONHECER da presente Consulta e, no mérito,RESPONDER ao Consulente nos termos a seguir:1. Por se tratar de um mandamento constitucional, ao qualas edilidades, no âmbito local, não podem se furtar, asCâmaras de Vereadores devem proceder ao julgamentodas contas de governo;2. A documentação extraviada relativa ao processo quecorreu no TCE-PE não é absolutamente necessária nemimpede o início do processo de julgamento de contas peloPoder Legislativo;3. O Processo do TCE e o da Câmara dos Vereadoressão relativamente independentes. A documentaçãoapresentada e exigida pela Corte de Contas para emitiro seu parecer técnico não é necessariamente a mesmaa ser exigida ou utilizada pela Câmara. Os Vereadorespodem exigir nova documentação para instruir o novoprocesso;4. Neste julgamento, as Câmaras deverão atentar para osregramentos constitucionais atinentes à matéria: concederoportunidade para a defesa, motivar adequadamente adecisão final, obter o quórum adequado à decisão tomadae, por fim, dar publicidade aos atos.

Recife, 27 de agosto de 2015.Conselheiro Marcos Loreto – Presidente em exercícioConselheira Teresa Duere – RelatoraConselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorConselheiro João Carneiro CamposConselheiro Ranilson RamosConselheiro Substituto Carlos Barbosa PimentelPresente: Dr. Cristiano da Paixão Pimentel – Procurador-Geral

Page 20: boletim 25 a 29.08.2015 - tce.pe.gov.br 25 a 29.08...CONSIDERANDO a contratação irregular de grupos fol-clóricos; CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, incisos

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Período: 25/08/2015 a 29/08/2015

Nº 83

29.08.2015PROCESSO TCE-PE Nº 1504065-3SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 26/08/2015PEDIDO DE RESCISÃOUNIDADE GESTORA: CÂMARA DE VEREADORES DACIDADE DO PAULISTAINTERESSADO: Sr. JOSEMIR BORGES RODRIGUESADVOGADO: Dr. CLEYSON RODRIGUES DOS SAN-TOS – OAB/PE Nº 21.037 RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO LUIZARCOVERDE FILHOÓRGÃO JULGADOR: TRIBUNAL PLENOACÓRDÃO T.C. Nº 1355/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1504065-3, referente ao PEDIDO DERESCISÃO PROPOSTO PELO Sr. JOSEMIR BORGESRODRIGUES AO ACÓRDÃO T.C. Nº 2197/12 (PROCES-SO TCE-PE Nº 1201391-2), ACORDAM, à unanimidade,os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, nos ter-mos da Proposta de Voto do Relator, que integra o pre-sente Acórdão,CONSIDERANDO o Parecer do Ministério Público deContas nº 384/2015 às fls. 16 a 24,Em, preliminarmente, CONHECER do pedido de rescisão,por atender aos pressupostos de admissibilidade, e, nomérito, julgá-lo IMPROCEDENTE, mantendo na íntegra adeliberação objeto do pedido de rescisão.

Recife, 28 de agosto de 2015.Conselheiro Marcos Loreto – Presidente em exercícioConselheiro Substituto Luiz Arcoverde Filho – RelatorConselheira Teresa Duere Conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorConselheiro João Carneiro CamposConselheiro Ranilson RamosConselheiro Substituto Carlos Barbosa PimentelPresente: Dr. Cristiano da Paixão Pimentel – Procurador-Geral

PROCESSO TCE-PE Nº 1505266-7SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 26/08/2015PEDIDO DE RESCISÃO

UNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEALIANÇAINTERESSADO: Sr. AZOKA JOSÉ MACIEL GOUVEIAADVOGADO: Dr. TIAGO DE LIMA SIMÕES – OAB/PENº 33.868RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO LUIZARCOVERDE FILHOÓRGÃO JULGADOR: TRIBUNAL PLENOACÓRDÃO T.C. Nº 1356/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1505266-7, referente ao PEDIDO DERESCISÃO PROPOSTO PELO Sr. AZOKA JOSÉMACIEL GOUVEIA, PREFEITO DO MUNICÍPIO DEALIANÇA NO EXERCÍCIO DE 2011, AO ACÓRDÃO T.C.Nº 1102/13 (PROCESSO TCE-PE Nº 1304080-7), QUEMANTEVE O PARECER PRÉVIO EMITIDO SOBRESUAS CONTAS RELATIVAS AO CITADO EXERCÍCIO (Processo TCE-PE Nº 1202602-5), ACORDAM, à unanim-idade, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado,nos termos da Proposta de Voto do Relator, que integrao presente Acórdão,CONSIDERANDO a Súmula TCE nº 19 publicada em 24de julho de 2015, nos seguintes termos: “Por interpretaçãoconforme a constituição federal do art. 83 da lei orgânica,não pode ser revisto em pedido de rescisão o parecerprévio de contas de prefeito já julgadas pela câmara devereadores”,NÃO CONHECER do Pedido de Rescisão, em face daimpossibilidade jurídica do pedido, mantendo-se na ínte-gra a deliberação rescindenda.

Recife, 28 de agosto de 2015.Conselheiro Marcos Loreto – Presidente em exercício Conselheiro Substituto Luiz Arcoverde Filho - RelatorConselheira Teresa Duere Conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorConselheiro João Carneiro Campos Conselheiro Ranilson RamosConselheiro Substituto Carlos Barbosa PimentelPresente: Dr.Cristiano da Paixão Pimentel – Procurador-Geral

PROCESSO TCE-PE Nº 1303723-7SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 26/08/2015

Page 21: boletim 25 a 29.08.2015 - tce.pe.gov.br 25 a 29.08...CONSIDERANDO a contratação irregular de grupos fol-clóricos; CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, incisos

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Período: 25/08/2015 a 29/08/2015

Nº 83

PEDIDO DE RESCISÃOUNIDADE GESTORA: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIADOS SERVIDORES MUNICIPAIS DA PEDRA-IPREPEINTERESSADO: Sr. HUMBERTO LUIS GALINDOSIQUEIRAADVOGADOS: Drs. OSÓRIO CHALEGRE DEOLIVEIRA – OAB/PE Nº 15.307, E MARCELAPROENÇA ALVES FLORÊNCIO – OAB/PE Nº 21.515RELATOR: CONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAM-POSÓRGÃO JULGADOR: TRIBUNAL PLENOACÓRDÃO T.C. Nº 1357/15

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1303723-7, referente ao PEDIDO DERESCISÃO PROPOSTO PELO Sr. HUMBERTO LUISGALINDO SIQUEIRA, ORDENADOR DE DESPESASDO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORESMUNICIPAIS DA PEDRA-IPREPE NO EXERCÍCIO DE2011, AO ACÓRDÃO T.C. Nº 488/13 (PROCESSO TCE-PE Nº 1208742-7), ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros do Tribunal de Contas do Estado, nos termosdo voto do Relator, que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO os termos do artigo 83, da Lei Orgânicado Tribunal de Contas (Lei nº 12.600/2004), conjugadoscom o disposto na Súmula TCE nº 15, de 05.09.2012;CONSIDERANDO as exposições do Ministério Público deContas;CONSIDERANDO que os argumentos apresentados nãose mostraram aptos a afastar a responsabilidade darequerente quanto às irregularidades apontadas pela audi-toria,Em CONHECER, do Pedido de Rescisão em análise, ejulgá-lo IMPROCEDENTE, mantendo todos os termos dojulgado rescindendo.

Recife, 28 de agosto de 2015.Conselheiro Marcos Loreto – Presidente em exercícioConselheiro João Carneiro Campos – RelatorConselheira Teresa Duere Conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorConselheiro Ranilson Ramos Conselheiro Substituto Carlos Barbosa PimentelPresente: Dr. Cristiano da Paixão Pimentel – Procurador-Geral