Upload
sindibeb
View
274
Download
2
Embed Size (px)
Citation preview
A iniciativa do Sindibeb de tornar nacional a luta dos funcionários da AmBev começa a dar resultados.
“No terceiro en-contro específico para a AmBev, o PEF foi rejeitado por unanimidade como participação nos lu-cros. Além disso, os sindicatos lutarão pela implantação da cesta básica de R$ 400 por mês e negociação unificada”, afirma Alberto Evangelista, presidente do Sindibeb.
Do encontro, realizado dia 4/5 na Federação dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação de São Paulo, foi tirado um documento, já encaminhado a AmBev. Os dirigentes solicitaram uma reunião com a em-
presa para discutir os assuntos. Participaram 17 sindicatos, de
São Paulo, Rio, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Bahia, Piauí, Paraíba, Pernambuco e Sergipe.
CONTRA O PEF Em Jacareí (SP), o sindicato já
segue a orientação nacional. Na negociação, rejeitou o PEF e definiu
Informativo do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Cervejas e Bebidas em Geral no Estado da Bahia nº 468 - MAI/2012
Avança a luta nacional na AmBev
Rejeitar o PEF e cesta básica de R$ 400
A mesa da reunião mostra representatividade do movimentoAlberto dirige a reunião com Melquíades
Araújo, presidente da Federação
O encontro foi positivo para Roberto Santana, presidente da Federação Estadual e ex-membro da Comissão Nacional dos Trabalhadores nas Indús-trias de Bebidas.
“Na época da Antártica, anos 1990, a experiência de organização nacional dos trabalhadores foi posi-tiva”. disse.
Santana lembra dos passos dados. “Criamos uma comissão nacional de negociação e fizemos uma greve praticamente em to-das as cidades do país. A paralisação começou na Bahia em 1989 e se estendeu para o Brasil. Só
assim foi possível avançar conquistar cesta básica, abono salarial mensal, auxilio escolar, adicional noturno de 45%, liberação de dirigente sindical, entre outras”, disse.
Segundo ele, se hoje é uma empresa só, a luta tem que ser unificada. “Não dá mais para ver cada estado com um acordo diferente. Temos que seguir esse caminho”, afirmou Roberto.
O dirigente lembrou que foi assim também na Kaiser (Heineken). Os sindicatos devem fa-zer lutas e garantir as decisões do encontro.
Estado de Greve, podendo paralisar a qualquer momento.
A reunião constatou que, no Brasil, a premiação ficou entre 40 e 60% do valor. Em todas as cidades, ninguém tem cópia do programa, que não tem critérios, além da escolha e o valor definido serem fixados exclusivamente pela empresa.
Encontro positivo, avalia presidente da Fetiaba
EXPEDIENTE - O Garrafa é um órgão informativo oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Bebidas do Estado da Bahia, editado sob a responsabilidade da diretoria da entidade. End. Rua Mathias de Albuquerque, nº 39, Uruguai, Salvador-Bahia. CEP 40.450-540. Tel. (71) 3312-6851. Fax (71) 3313-2092. e-mail: [email protected] - Sub-sedes: Feira de Santana, R. Arnold Silva, 73 - Kalilândia CEP: 44.025-520. Tel.: (75) 3226-6747/Camaçari, R. José Nunes de Matos, 113 - Centro, CEP: 42.800-070. Tel.: (71) 3622-2600 / Alagoinhas, Praça JJ Seabra, 88 - Edf. Ponto Nonato , sl/104 - 1º Andar. CEP 48.010-140. Tel.: (75) 3422-5247 / Vitória da Conquista, R. Coronel Gugê, 155 - Edf. Eunice Oliveira, sl/103 - Centro. CEP 45.040-000. Tel.: (77) 3422-7216 / Ilhéus, R.Bento Berilo, 223 - Centro. CEP 45.653-270. Tel.: (73) 3231-6650. Presidente:Alberto Evangelista. Diretor de Imprensa: Roberto Santana. Redação e Editoração Eletrônica: Cláudio Mota; Impressão: Imprima. Tiragem: 3.500 exemplares. Edição fechada em 15 de maio de 2012.
Coca-cola faz proposta insuficiente
No dia 14, o Sindicato se reuniu com representantes da Coca-Cola para discutir a parte econômica.
A empresa ofereceu rea-juste de 6% (1,12% além da inflação, de 4,88%) e aumento de 5% sobre os benefícios (cesta básica, material escolar e GTS).
Quanto aos pisos, a Coca propôs para motorista R$ 802 (Simões Filho e Feira) e R$ 723 (Conquista, Ilhéus, Porto Seguro). Para auxiliares de entrega e de produção, R$ 738 (Salvador, Simões Filho e Feira) e R$ 659 (Conquista, Ilhéus, Porto Seguro).
Embora sejam avanços, os trabalhadores querem
que a Coca melhore esses valores. Foi assim em Si-mões Filho nos três turnos e deverá ser da mesma forma nas outra unidades da Bahia.
AVANÇAR MAIS
Na próxima reunião, dia 31, esperamos que a empresa avance mais para que não aconteça o mesmo que no ano passado: greve de um dia para assinar o acordo.
Audiência de Bombom
Lucro da AmBev cresce 12%Segundo matéria da
Folha online, a Ambev teve um lucro líquido 12,3% maior no primeiro trimestre sobre o mesmo período de 2011.
O lucro foi de R$ 2,34 bilhões e a empresa disse estar preparada para in-vestir até R$ 2,5 bilhões em 2012.
Acontece que quem
ajuda a AmBev ter esses lucros não tem a devida contra-partida.
“A empresa tem 29 mil trabalhadores em todo o Brasil. Se ela pagasse R$ 5 mil de PLR a cada um, custaria R$ 145 milhões, quase nada frente aos R$ 2,3 bi”, calcula o secretário geral do Sindicato, Edival-do Ribeiro.
A Schin fez pequenos ajustes, mas o programa continua do mesmo jeito, sem qualquer garantia.
O Sindibeb propôs mudanças, como anteci-pação de 50% do salário, independente das metas, que devem ser reduzidas e transparentes, para avaliar se são verdadeiras.
Tudo é elaborado pela direção da empresa, sem participação do Sindicato na construção do PPRS.Diante disso, o Sindibeb fará o debate com os trabalhadores para ver se vale a pena assinar esse
acordo. Os trabalhadores perderam a confiança.
Hoje, a empresa alar-deia para os trabalha-dores, em reuniões por setor, que está tudo ga-rantido. Mas, na hora que assina, a situação muda.
Na reunião, por exem-plo, o diretor do Sindibeb Edilson Sales teve que se impor para falar algo sobre o programa.
A empresa não aceita questionamentos ou su-gestões. O pacote vem fechado e quer que os funcionários engulam go-ela abaixo.
PPRS da Schin sem garantia
Próxima reunião é dia 31 de maio
Reajuste linear: 8,5% Piso para auxiliares: R$ 780,00
Piso dos motoristas: R$ 850,00 + comissãoCesta básica: R$ 150,00
Auxílio escolar: R$ 286,00Ticket-refeição: R$ 13,00
Ticket café da manhã: R$ 4,00
NOSSAS PROPOSTAS NA COCA
Na audiência do dia 9, foram ouvidas testemunhas dos dois lados, mas faltam duas pessoas por parte da empresa. Só
depois, a Justiça se posicionará.
Foto da mesa de negociações:
participaram, junto com o presidente
Alberto Evangelista, os diretores Edmilson
Almeida, Lucivânio Nunes, Judásio Antônio, José Nilton de Oliveira, Dácio Ângelo e Alonso
Ferreira.
Trabalhadores rejeitam proposta