BOLETIM AGROCLIMATOLÓGICO MENSAL · NOVEMBRO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA - INMET BOLETIM AGROCLIMATOLÓGICO

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ISSN 2447-5203

BOLETIM AGROCLIMATOLÓGICO

MENSAL

Foto:G1-Globo.com

NÚMERO 11 - VOLUME 51 - ANO 2016

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E DO ABASTECIMENTO

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NOVEMBRO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO.

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA - INMET

BOLETIM AGROCLIMATOLÓGICO

MENSAL DE NOVEMBRO - 2016

Coordenação-Geral de Desenvolvimento e Pesquisa – CDP

Boletim Agro. Mensal V.1 N.1 – 1967- Brasília 1. Clima- 2.Agricultura CDD 630.251.5

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SUMÁRIO

Informações Gerais 04

Condições Meteorológicas Ocorridas no mês de novembro / 2016 05

Mapa de Precipitação 15

Mapa de Desvio de Precipitação 15

Mapa de Temperatura Média 16

Mapa de Desvio de Temperatura Média 16

Mapa de Temperatura Mínima 17

Mapa de Desvio de Temperatura Mínima 17

Mapa de Temperatura Máxima 18

Mapa de Desvio de Temperatura Máxima 18

Mapa de Número de Dias com Chuva 19

Mapa de Insolação 19

Mapa de Umidade Relativa 20

Mapa de Evapotranspiração Potencial 20

Mapa de Evapotranspiração Real 21

Mapa de Déficit e Excesso Hídrico 21

Mapa de Armazenamento Hídrico (mm) 22

Fenômenos Adversos 23

Mapas dos Fenômenos Adversos 27

Mapas - Normal Climatológica 28

Balanço Hídrico 32

Termos Técnicos 45

Notas Explicativas 46

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Informações Gerais

O Boletim Agroclimatológico é uma publicação do Instituto Nacional de

Meteorologia – INMET, elaborado pela Seção de Apoio à Agricultura e Recursos

Hídricos – SEAGRE, subordinada a Coordenação-Geral de Desenvolvimento e

Pesquisa - CDP, e tem como objetivo proporcionar, aos agricultores e àqueles que

exercem suas atividades junto a eles, informações meteorológicas que possam contribuir

para o sucesso do planejamento agrícola.

Esta publicação conta com a colaboração dos meteorologistas e técnicos do

INMET, com especial participação daqueles atuando do Serviço de Processamento de

Informação – SEPINF/CMN, do Centro de Análise e Previsão do Tempo –

CAPRE/CGA, da Seção de Produtos de Imagens de Satélites – SEPIS/CGA, do

Serviço de Observações Meteorológicas – SEOME/CGA e do Serviço de Gerência de

Rede – SEGER/CSC.

Coordenação-Geral de Desenvolvimento e Pesquisa - CDP Eixo Monumental, Via S1 – Sudoeste. 70680-900 – Brasília/DF Fone: (61) 2102-4791 Email da responsável: [email protected]

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Condições Meteorológicas ocorridas no Brasil no mês de NOVEMBRO de 2016

Destacam-se, a seguir, dados referentes aos valores extremos de precipitação e temperatura observados no mês de novembro nas diferentes regiões do país.

REGIÃO NORTE

Em novembro, a precipitação variou de normal a abaixo da Normal Climatológica em

praticamente toda a região. As exceções ocorreram apenas em áreas isoladas no centro e sul do

Amazonas, sudeste de Rondônia e em áreas isoladas do sudeste e Jalapão no Tocantins, onde a

precipitação variou de normal a acima da Normal Climatológica.

O maior desvio positivo de chuva no mês de novembro foi registrado em Monte Alegre

(PA), onde o acumulado foi de apenas 98,2 mm, equivalente a mais de três vezes acima da média

climatologicamente para o mês, que é de 30,8 mm.

Climatologicamente, o mês de novembro já marca o início da estação chuvosa para a

região norte. Portanto, as chuvas tendem a aumentar gradativamente, especialmente na faixa

centrossul dos estados do Amazonas e Tocantins.

Os maiores totais mensais de precipitação registrados em novembro foram: 364,4 mm em

Manicoré (AM) e 306,2 mm em Taguatinga (TO). Em Manicoré (AM), esse valor representa o

terceiro maior valor já registrado na estação durante o mês de novembro desde 2000, ficando

atrás somente dos 488,8 mm em novembro de 2013 e 373,0 mm em novembro de 2014.

Já os menores acumulados mensais de chuva da região ocorreram no estado do Pará e

todos os registros representaram 6% da media climatológica de chuva para novembro, conforme

mostra a Tabela 1.

Tabela 1- Menores totais mensais de chuva da região no mês de novembro.

Estação (PA) Chuva mensal (mm) Climatologia (1961 a 1990)

Porto de Moz 5,3 mm 76,6 mm

Tracuateua 0,6 mm 8,8 mm

Altamira 4,6 mm 66,2 mm

Ressalto ainda que, o acumulado mensal de precipitação da estação Tracuateua (PA), de

6

0,6 mm, corresponde também ao menor do ano de 2016, até o presente momento.

No que diz respeito aos sistemas meteorológicos, a atuação de intensas áreas de

instabilidade ocasionadas pela interação entre o calor e a alta umidade disponível na atmosfera,

provocaram chuva e ventos fortes especialmente no Tocantins e Amazonas.

Vale ressaltar que, entre o primeiro e o segundo decêndio do mês de novembro,

especificamente, entre os dias 02 e 21, a circulação dos ventos em altos níveis da atmosfera

(presença de Alta da Bolívia) contribuiu para intensificar áreas de instabilidade que aturam sobre

a região.

No dia 17, em especial, a estação meteorológica de Taguatinga (PA) registrou a maior

precipitação em 24 horas: 131,0 mm. Esse valor passa a ser o maior acumulado diário de chuva

já registrado desde 1961, superando o antigo recorde de 116,0 mm em 08/11/2003.

Em Manaus (AM), a precipitação acumulado de 118,0mm, em apenas um único dia (21),

representou mais da metade da média de chuva para o mês de novembro, que é de 173,8 mm.

Além disso, esse valor corresponde ao segundo maior já registrado na estação em 24 horas

durante o mês de novembro desde 1961, ficando atrás somente dos 131,8 mm em 01/11/1986.

O número de dias com chuva na região norte nesse mês de novembro variou entre 1

(Tracuateua -PA) e 16 dias (Rio Branco-AC).

Em termos médios, observou-se as temperaturas máximas médias variaram de normal a

acima da média em toda a região norte, especialmente na mesorregião do sudoeste Paraense

(PA). O desvio de temperatura máxima em relação à média climatológica da estação de Itaituba

(PA), durante o mês de novembro, foi de 4,6°C, reflexo da pouca quantidade de chuva que

ocorreu na região.

Em relação às temperaturas mínimas médias, essas variaram de normal a acima da média

em praticamente toda a região. A exceção ocorreu apenas no noroeste do Amazonas, região

popularmente conhecida como “Cabeça do Cachorro”, onde o elevado volume de chuva

registrado no decorrer do mês contribuiu para o desvio negativo de temperatura mínima, ou seja,

abaixo da média climatológica.

A temperatura média compensada variou entre 25,2°C em Cruzeiro do Sul (AC) e 29,7°C

em Boa Vista (RR). A média das temperaturas máximas do ar esteve compreendida entre 31,4°C

na estação de Cruzeiro do Sul (AC) e 37,6°C em Itaituba (PA). A média das temperaturas

mínimas do ar esteve compreendida entre 13,4°C em Palmas (TO) e 25,6°C em Manaus (AM).

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REGIÃO NORDESTE

Em novembro de 2016, a precipitação variou de normal a abaixo da normal climatológica

em praticamente toda a região nordeste, as exceções foram o sul do Maranhão e do Piauí e no

oeste, região do São Francisco, Recôncavo, sudoeste e sul da Bahia, onde a precipitação variou

de normal a acima da normal climatológica.

Nesse mês de novembro, o maior total mensal de precipitação na região nordeste foi

registrado em Canavieiras (BA), com 374,2 mm, valor acima da média para novembro que é de

aproximadamente 220,0 mm. O segundo maior total mensal de precipitação foi de 236,5 mm,

registrado em Guaratinga (BA), mais ao sul do estado.

Por outro lado, as chuvas ficaram abaixo da média em grande parte da região. Não houve

registro de chuva, ou essa ficou abaixo de 1,0 mm em sete das onze estações meteorológicas

convencionais do INMET no Ceará, em quatro de seis na Paraíba e em seis das sete estações

meteorológicas convencionais do INMET no Rio Grande do Norte. O número de dias sem chuva

na região nordeste nesse mês de novembro variou de 0 a 26 dias.

A maioria dos episódios de chuva registradas, especialmente no Maranhão e Piauí, foi

ocasionada por áreas de instabilidade associadas com a circulação dos ventos em altos níveis da

atmosfera, presença da Alta da Bolívia e de um Vórtice Ciclônico entre os dias 22 e 30. Entre os

dias 01 e 04, a Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) contribuiu para a ocorrência de chuva

forte no sul da Bahia. Apenas no dia 1º, o total acumulado de precipitação chegou aos 149,0 mm

em Canavieiras, valor praticamente igual ao valor da média do mês de novembro. Esse volume

passa o terceiro maior total diário de precipitação em novembro desde 1961, abaixo apenas dos

175,6 mm de 29/11/1999. O maior volume foi de 195,2 mm registrados em 27/09/2000.

A temperatura média compensada variou entre 21,4°C em Vitória da Conquista (BA) e

32,9°C em Caxias (MA). A média das temperaturas máximas do ar esteve compreendida entre

27,2°C em Vitória da Conquista (BA) e 41,1ºC em Caxias (MA). A média das temperaturas

mínimas do ar esteve compreendida entre 15,6ºC em Itaberaba (BA) e 26,6ºC em Natal (RN).

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REGIÃO CENTRO-OESTE Em novembro, a precipitação variou de normal a abaixo da normal climatológica em

praticamente toda a região Centro-Oeste. As exceções foram área no norte, centrossul e nordeste

do Mato Grosso, no leste, centro, noroeste e uma pequena área no sul goiano (Jataí/Rio Verde)

onde a precipitação variou de normal a acima da média climatológica.

As chuvas ocorridas na região Centro-Oeste nesse mês de novembro foram devidas as

entradas de duas frentes frias, nos dias 02 e 03 e nos dias 18 e 19 respectivamente, e por

instabilidades formadas pelo calor e a alta umidade relativa do ar.

O maior total mensal de precipitação foi de 354,6 mm em Canarana, leste do Mato

Grosso. Cuiabá, acumulou um bom volume que permitiu armazenamento positivo no solo, com

um total mensal de precipitação de 283,5 mm, 177% da normal climatológica da cidade.

Houve pouca chuva em algumas áreas do Mato Grosso do Sul com volumes irrisórios

como na região de Juti (MS) com um total mensal de precipitação de 5,4 mm que passa a ser o

menor para o mês de novembro desde que se tem registro dessa cidade. Porto Murtinho (MS) só

acumulou 6,0 mm e Corumbá (MS) só acumulou 6,4 mm. Esses dados foram registrados nas

Estações Automáticas do INMET.

O número de dias com chuva na região centro-oeste nesse mês de novembro variou de 01

a 21 dias.

O maior total diário de precipitação foi de 109,0 mm na estação meteorológica do

INMET de Aragarças (GO) no dia 22.

Apesar do início das chuvas na região Centro-Oeste ainda foi registrado baixos índices de

umidade relativa do ar em algumas cidades. Em Monte Alegre (GO) a umidade relativa do ar foi

14% no dia 04/11. Amambaí (MS) registrou 21% no dia 21/11.

As temperaturas também estiveram elevadas, particularmente no estado do Mato Grosso

do Sul, chegando a 39,3°C em duas cidades, Aquidauana (MS) no dia 24/11 e Água Clara (MS)

no dia 25/11.

A temperatura média compensada variou entre 22,2°C em Brasília (DF) e 27,0°C em

Cuiabá (MT). A média das temperaturas máximas do ar esteve compreendida entre 27,9°C em

Brasília (DF) e 34,1ºC em Nova Xavantina (MT). A média das temperaturas mínimas do ar

esteve entre 17,6ºC em Ponta Porã (MS) e 23,0ºC em Cuiabá (MT) e Padre Ricardo Remeter

(MT).

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REGIÃO SUDESTE

Em novembro as precipitações variaram de normal a acima da média climatológica em

Minas Gerais, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, houve exceção em áreas isoladas da região

Norte de Minas Gerais que registrou precipitações abaixo da média. Em São Paulo as

precipitações variaram entre normal e abaixo da média climatológica. Lembrando que o mês de

novembro é o considerado o primeiro mês do trimestre mais chuvoso (novembro-dezembro-

janeiro) na região Sudeste.

Os maiores desvios positivos de chuva no mês de novembro foram registrados nos

Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em Resende (RJ), por exemplo, choveu 444,0 mm, o

que corresponde a mais de duas vezes a média climatológica do mês, que é de 177,7 mm. Esse

valor também representa o quarto maior total mensal de chuva já registrado em novembro desde

1961 no município.

Por outro lado, o menor acumulado mensal de chuva da região foi registrado em Alto da

Boa Vista (RJ): 3,3 mm. Esse valor corresponde a apenas 1,4% da média climatológica de chuva

para novembro, que é de 234,5 mm. Além disso, representa também o segundo menor valor já

registrado na estação no mês de novembro desde 1961, superado apenas pelo 1,4 mm de chuva

registrado em novembro de 2003.

O maior total mensal de precipitação da região foi registrado na estação convencional do

INMET em Resende (RJ): 444,0 mm. Considerando as estações meteorológicas automáticas do

INMET, os maiores acumulados foram: 650,0 mm em Xerém (RJ), 599,4 mm em Teresópolis

(RJ), 499,4 mm em Nova Friburgo e 402,8 mm Juiz de Fora (MG). O maior total diário (24

horas) de chuva foi registrado em Resende (RJ): 141,0 mm no dia 4, esse volume de chuva foi

registrado durante a passagem da primeira frente fria pela região. O número de dias com chuva

na região sudeste em novembro variou entre 2 dias, em Alto da Boa Vista-RJ, e 19 dias Resende-

RJ.

Durante esse mês, observou-se que cinco sistemas de origem frontal influenciaram as

condições de tempo na região. A primeira atuou, principalmente, nos estados de São Paulo, Rio

de Janeiro e de Minas Gerais entre os dias 01 e 05, causando muitas chuvas, principalmente, em

Minas Gerais e Rio de Janeiro. Entre os dias 06 e 07 áreas de instabilidade influenciaram o

tempo em todos os estados da região Sudeste, inclusive no dia 07 foram registrados ventos fortes

e chuvas acompanhadas de queda de granizo em Niterói (RJ).

10

A passagem da segunda frente fria provocou registros de chuvas volumosos entre os dias

11 e 14, sobre toda a região, porém o Rio de Janeiro foi o mais atingido e inclusive o INMET

emitiu um Aviso Meteorológico, de grande perigo, de acumulo de chuva entre os dias 13 a 15 de

novembro. Os maiores totais diários nesse período foram em: Campos (RJ) 134,0 mm dia 14,

Teresópolis (RJ) 114,0 mm dia 13, Uberaba (MG) 114,0 mm dia 14 e em Capinópolis (MG) 80,0

mm dia 14.

A terceira frente fria, apresentou um rápido deslocamento sobre a região Sudeste entre os

dias 18 e 19. Novamente o Rio de Janeiro foi o mais atingido por chuvas significativas e ventos

fortes: na estação do Forte de Copacabana-RJ no ventos atingiram 92,5 km/h dia 18. O quarto

sistema frontal permaneceu no Oceano Atlântico, mas influenciou toda a região Sudeste nos dias

21, 22 e 23. Entre os dias 24 e 25 essa frente fria atuou sobre os estados de Minas Gerais, Rio de

Janeiro e Espirito Santo. A quinta e última frente fria atuou nos dias 29 e 30 de novembro sobre

toda a região e deslocou-se rapidamente.

No dia 14, observou-se a presença de uma Zona de instabilidade atmosférica associada

com uma área de baixa pressão, o que favorece o desenvolvimento de uma Depressão

Subtropical sobre o oceano Atlântico próximo à costa do Rio de Janeiro no dia 15 provocando

ventos fortes, em Arraial do Cabo – RJ registrou-se 91,8 km/h.

No dia 16 essa Depressão Subtropical evoluiu e tornou-se uma Tempestade Subtropical

nomeada de DENI pela Marinha do Brasil, favorecendo a formação de áreas de instabilidade em

toda a região Sudeste e, novamente provocou muita chuva no Estado do Rio de Janeiro, e

dissipando-se no dia 17.

Áreas de instabilidade atmosférica provocaram chuvas no norte de São Paulo e no sul e

oeste de Minas Gerais entre os dias 26, 27 e 28, em Uberaba (MG) registrou-se 29,6 mm dia 28 e

64,0 mm dia 29. Esse valor observado em 48 horas, representa 45% em relação à média do mês

de novembro.

Apenas duas massas de ar frio atuaram na região durante o mês de novembro, a primeira

atingiu o Estado de São Paulo entre os dias 04 e 05, a segunda atingiu todos os estados da região

entre os dias 19 e 21 e causou queda acentuada nas temperaturas mínimas, principalmente, nos

Estados de São Paulo e Minas Gerais.

Em termos médios, as temperaturas máximas médias ficaram acima da média

climatológica em toda a região. Os maiores desvios positivos ficaram concentrados no norte de

Minas Gerais com desvio de até 2,8°C no município de Espinosa e de 2,2°C em Araçuaí. As

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temperaturas mínimas médias também ficaram acima da média climatológica em praticamente

toda a região. A única exceção ocorreu em pontos isolados das mesorregiões de Araçatuba/São

José do Rio Preto de São Paulo e no Sul e Zona da Mata de (MG), onde as temperaturas mínimas

médias ficaram abaixo da média climatológica (até 2,9°C abaixo na média climatológica em

Votuporanga – SP). Já as temperaturas médias compensadas ficaram acima da climatologia em

toda a região, padrão semelhante aos das temperaturas máximas médias. E o maior desvio

positivo ocorreu em Espinosa (MG) de até 2,4°C. E finalmente, em termos de variações médias

pontuais, a temperatura média compensada variou entre 15,9°C em Campos do Jordão (SP) e

27,4°C em Espinosa (MG). A média das temperaturas máximas do ar esteve compreendida entre

21,1°C em Campos do Jordão (SP) e 33,3°C em Espinosa (MG). A média das temperaturas

mínimas do ar esteve compreendida entre 11,2°C em Campos do Jordão (SP) e 22,3°C no Rio de

Janeiro (RJ).

REGIÃO SUL

Em novembro, a precipitação variou ligeiramente acima da normal climatológica no

centro e sudeste do Rio Grande do Sul e ligeiramente abaixo da média climatológica, no centro e

leste de Santa Catarina e no noroeste do Paraná. Nas demais áreas da região, a distribuição da

chuva ficou dentro da normalidade.

Os maiores desvios positivos foram verificados no Rio Grande do Sul. Na estação

meteorológica convencional do INMET em Encruzilhada do Sul, o total mensal de chuva de

212,7 mm, o que corresponde a mais de 2 vezes acima da média climatológica para o mês, que é

de 101,3 mm. Além disso, esse valor também representa o maior acumulado de mensal da região

e o segundo maior volume de chuva já registrado em novembro desde 2000, ficando atrás

somente dos 515,4 mm registrado em novembro de 2009.

Em relação aos dados coletados nas estações meteorológicas automáticas do INMET, os

valores mais significativos de chuva foram: 273,0 mm em Caçapava do Sul (RS), maior total

mensal de chuva; 109,2 mm em Alegrete (PR) no dia 02, maior total diário de chuva (24 horas).

Em relação aos ventos, a maior rajada registrada pela estação automática, foi de 132 km/h em

Santa Marta (SC) no dia 17.

O número de dias com chuva na região variou de 5 em Campo Mourão (PR) a 13 dias em

Lages (SC).

12

Quanto aos principais sistemas meteorológicos que influenciaram as condições de tempo

na região, observou-se que o primeiro e mais intenso sistema de origem frontal atuou no sul do

Rio Grande do Sul no dia 1°; avançando para o leste de Santa Catarina e Paraná, no dia 02.

Durante a atuação desse sistema, os fortes temporais que vieram acompanhados de rajadas de

ventos, descargas elétricas e queda de granizo causaram diversos transtornos, principalmente no

Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Esse sistema, contribuiu para o registro dos maiores acumulados de chuva diário da

região. Em Encruzilhada do Sul (RS), em um único dia (02), choveu 96,0 mm, o que corresponde

a 94% da média de chuva registrada na estação durante o mês (101,3 mm). Esse valor também

representa o 3° maior volume de chuva já registrado em novembro desde 1980, ficando atrás

somente dos 119,6 mm registrado em 11 de novembro de 2013 e 107,0 mm em 14 novembro de

2009. Ainda no mesmo dia (02), a estação convencional do INMET em São Luiz Gonzaga (RS)

registrou 86,0 mm de chuva. Esse valor, representou mais da metade da média climatológica de

precipitação no mês, que é de 146 mm.

As rajadas de vento também foram bastante significativas, acima de 100 km/h em

Soledade (RS) e em Bom Jardim da Serra (SC), na madrugada do dia 02; e ocasionaram diversos

transtornos à população. Segundo a defesa Civil, houve registro de queda de postes

(comprometendo o fornecimento de energia elétrica), queda de árvores e destelhamento de casas

e comércios.

No dia 08, o rápido deslocamento da segunda frente fria no Oceano contribuiu para a

formação de áreas de instabilidade no litoral do Rio Grande do Sul. Além disso, entre os dias 08

e 09, a presença de uma baixa pressão continental (Baixa do Chaco - BC) e a configuração dos

ventos em baixos níveis da atmosfera (Jato de Baixos Níveis –JBN) contribuíram para a

formação e desenvolvimento de intensas áreas de instabilidade sobre a região sul, especialmente

no oeste e norte dos três estados.

No dia 10, o terceiro sistema de origem frontal atuou sobre o Rio Grande do Sul. No dia

seguinte (11), esse sistema, se associou ao segundo sistema de baixa pressão continental formado

sobre o Paraguai (Baixa do Chaco - BC). A interação entre os dois sistemas, contribuiu para

intensificar os ventos principalmente na faixa oeste da região sul. Na ocasião, a estação

automática do INMET registrou uma rajada de vento de 90 Km/h em Marechal Candido Rondon

(PR), na manhã do dia 11; segundo a escala de Beaufort, que classifica a intensidade dos ventos,

essa rajada se encaixa no grau 10 “Muito duro” (89 a 102 km/h), capaz de arrancar as árvores e

13

produz grandes estragos na estrutura de construções.

No dia 17, a quarta frente fria atuou sobre o Rio Grande do Sul. No dia 21, observou-se o

avanço da quinta frente fria pelos estados de Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. No dia 23, o

rápido deslocamento pelo oceano do sexto sistema de origem frontal influenciou as condições do

tempo na região. A sétima e última frente fria chegou no sul do Rio Grande do Sul no dia 27 e

avançou por toda região no dia seguinte (28).

Em relação ao comportamento das temperaturas, observou-se que cinco massas de ar frio

influenciaram a região no mês de novembro.

A primeira massa de ar frio já estava atuando sobre a região logo no início do mês (dias

03 e 06). O segundo sistema influenciou as condições de tempo na região nos dias 12 e 13.

A terceira e mais intensa massa de ar frio permaneceu sobre a região entre os dias 18 e 19.

Durante a atuação desse sistema foram registradas as menores temperaturas mínima e máxima da

região. A menor temperatura mínima foi 2,2°C no dia 18 em São Joaquim (SC); representando

um desvio significando de 14,8°C em relação ao dia anterior (17), quando o termômetro registrou

17°C. Já a menor temperatura máxima sofreu um declínio de 9,8°C, quando passou de 19,8° no

dia 17 para 10°C no dia 18.

A quarta massa de ar frio adentrou na região entre os dias 23 a 25. A quinta e última

massa de ar fria de origem polar atuou sobre a região nos dois últimos dias do mês (29 e 30).

Em termos médios, as temperaturas máximas médias ficaram ligeiramente acima da

média climatológica em praticamente toda a região.

Já as temperaturas mínimas médias variaram de normal a ligeiramente acima da

climatologia no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. No Paraná, observou-se temperaturas

mínimas médias acima da climatologia, de até 1,2°C em Londrina (mesorregião Planalto Norte-

PR).

A temperatura média compensada esteve compreendida entre 14,3°C em São Joaquim

(SC) e 22,9°C em Irai (RS). A média da temperatura máxima do ar variou entre 20,9°C na

estação de São Joaquim (SC) e 31,4°C em Maringá (PR). Já a média da temperatura mínima do

ar esteve compreendida entre 9,3°C em São Joaquim (SC) e 19,5°C em Maringá (PR).

14

MAPA DE PRECIPITAÇÃO (mm)

DESVIO DE PRECIPITAÇÃO

15

TEMPERATURA MÉDIA (ºC)

DESVIO DE TEMPERATURA MÉDIA

16

TEMPERATURA MÍNIMA (ºC)

DESVIO DE TEMPERATURA MÍNIMA

17

TEMPERATURA MÁXIMA (ºC)

DESVIO DE TEMPERATURA MÁXIMA

18

NÚMERO DE DIAS COM CHUVA

INSOLAÇÃO

19

UMIDADE RELATIVA (%)

EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (mm)

20

EVAPOTRANSPIRAÇÃO REAL (mm)

DÉFICIT E EXCESSO HÍDRICO (mm)

21

ARMAZENAMENTO HÍDRICO (mm)

22

23

24

25

MAPAS DOS FENÔMENOS

26

27

28

MAPAS DA NORMAL CLIMATOLÓGICA- 1961 a 1990

PRECIPITAÇÃO ( mm)

TEMPERATURA MÉDIA (ºC)

29

Tabelas de Balanço Hídrico

Sistema Nacional de Informações Hidro-Meteorológicas - SIM

82704-CRUZEIRO DO SUL

82915-RIO BRANCO

82807-TARAUACA

82098-MACAPA

82113-BARCELOS

82410-BENJAMIN CONSTANT

82425-COARI

82326-CODAJAS

82610-EIRUNEPE

82212-FONTE BOA

82067-IAUARETÊ

82336-ITACOATIARA

82723-LABREA

82331-MANAUS

82533-MANICORE

82240-PARINTINS

82106-SAO GABRIEL DA CACHOEIRA

82317-TEFE

82353-ALTAMIRA

82191-BELEM

82246-BELTERRA

82188-BREVES

82263-CAMETA

07°36' S

09°57' S

08°10' S

00°03' S

00°58' S

04°23' S

04°05' S

03°50' S

06°40' S

02°32' S

00°36' N

03°08' S

07°15' S

03°06' S

05°49' S

02°38' S

00°07' S

03°50' S

03°13' S

01°26' S

02°38' S

01°41' S

02°15' S

072°40' W

067°52' W

070°46' W

051°07' W

060°55' W

070°02' W

063°08' W

062°03' W

069°52' W

066°10' W

069°11' W

058°26' W

064°50' W

060°00' W

061°18' W

056°44' W

067°03' W

064°42' W

052°13' W

048°26' W

054°57' W

050°29' W

049°30' W

25,2

26,3

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26,8

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26,5

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26,8

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27,3

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29,1

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27,8

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103

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13

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6

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0,0

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mm

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24hs

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6

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5

13

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2

Instituto Nacional de Meteorologia - INMET

SEDE / SEPEA

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Data:

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Mensal de Novembro/2016

1/11


82861-CONCEICAO DO ARAGUAIA

82862-CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA

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12

12

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0,0

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mm

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Precipitação

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Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

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22

16

20

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24

22

30

21

6

19

21

12

23

13

13

17

16

6

3


SEDE / SEPEA

12/12/2016

13:38:35

Data:

Hora:

Pág.:


2/11


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13°31' S

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34,7

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8

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10

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140,0

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0,0

0,0

Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da



Precipitação

ALAGOAS

BAHIA

Balanço Hídrico

Insolação

2,0

45,0

56,0

45,0

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23,0

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215,0

196,0

178,0

173,1

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143,0

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174,0

133,5

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260,0

177,0

200,0

228,0

Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

16

20

21

13

20

16

1

19

20

13

19

17

16

20

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16

5

16

21

21

17

21


SEDE / SEPEA

12/12/2016

13:38:35

Data:

Hora:

Pág.:


3/11


83344-VITORIA DA CONQUISTA

82784-BARBALHA

82777-CAMPOS SALES

82583-CRATEUS

82397-FORTALEZA

82487-GUARAMIRANGA

82686-IGUATU

82493-JAGUARUANA

82588-MORADA NOVA

82586-QUIXERAMOBIM

82392-SOBRAL

82683-TAUA

82970-ALTO PARNAIBA

82460-BACABAL

82768-BALSAS

82571-BARRA DO CORDA

82765-CAROLINA

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9

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19

17

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21

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19

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Precipitação

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Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

16

15

17

4

14

17

15

15

15

10

10

19

19

19

15


SEDE / SEPEA

12/12/2016

13:38:35

Data:

Hora:

Pág.:


5/11


82578-TERESINA

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Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da



Precipitação

PIAUÍ

R. GRANDE DO NORTE

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ESPÍRITO SANTO

MINAS GERAIS

Balanço Hídrico

Insolação

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0,0

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306,0

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24hs

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9

9

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19

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19

15

14

23

21

14

15


SEDE / SEPEA

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13:38:35

Data:

Hora:

Pág.:


6/11


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18°44' S

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12

12

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16

17

16

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11

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15

15

15

14

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Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

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23

23

13

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16

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14

13

14

14

16

14

1

14

28

16

14


SEDE / SEPEA

12/12/2016

13:38:35

Data:

Hora:

Pág.:


7/11


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199,6

Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da



Precipitação

MINAS GERAIS

RIO DE JANEIRO

SÃO PAULO

Balanço Hídrico

Insolação

35,0

45,0

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Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

14

19

14

12

14

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14

15

18

30

15

18

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4

4

14

15

30

13


SEDE / SEPEA

12/12/2016

13:38:35

Data:

Hora:

Pág.:


8/11


83714-CAMPOS DO JORDAO

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28°13' S

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100,2

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0,0

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0,0

127,3

0,0

24,9

0,0

Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da



Precipitação

SÃO PAULO

PARANÁ

R. GRANDE DO SUL

Balanço Hídrico

Insolação

49,0

44,0

50,0

42,0

36,0

43,0

34,0

40,0

50,0

27,0

34,4

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32,0

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23,0

40,0

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37,0

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136,0

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Máx. em 24hs

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24hs

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7

14

3

10

14

14

3

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3

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2

28

28

10

2

2

2

10

2


SEDE / SEPEA

12/12/2016

13:38:35

Data:

Hora:

Pág.:


9/11


83985-PELOTAS

83967-PORTO ALEGRE

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83997-SANTA VITORIA DO PALMAR

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83948-TORRES

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27°05' S

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27°48' S

28°16' S

15°47' S

15°54' S

18°11' S

15°32' S

16°40' S

15°55' S

17°43' S

17°55' S

15°51' S

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051°13' W

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053°21' W

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051°13' W

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049°56' W

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047°20' W

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22,2

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22,2

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23,6

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23,8

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24,1

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25,2

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28,0

24,2

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25,2

29,1

25,3

27,2

26,4

28,2

24,6

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29,3

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30,3

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14,3

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16,6

15,5

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15,8

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18,2

12,1

9,3

18,4

21,8

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19,8

20,7

22,2

20,1

19,8

20,0

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112

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50

6

9

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11

6

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13

13

12

16

16

21

21

20

19

21

17

20

14

87,9

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84,1

108,7

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95,9

101,4

77,6

66,4

96,5

147,4

108,6

108,3

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114,0

112,3

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100,0

100,0

100,0

100,0

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79,6

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100,0

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100,0

100,0

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100,0

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100,0

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0,0

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94,7

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80,4

95,9

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96,5

147,4

108,6

108,3

116,9

133,9

139,7

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2,4

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0,0

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75,0

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0,0

56,4

0,0

55,5

6,4

0,0

166,9

0,0

Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da



Precipitação

R. GRANDE DO SUL

SANTA CATARINA

DISTRITO FEDERAL

GOIÁS

Balanço Hídrico

Insolação

59,0

35,0

57,0

39,0

86,0

26,0

41,0

28,0

57,0

14,0

25,5

20,0

17,0

53,0

109,0

34,0

48,0

44,0

50,0

47,0

44,0

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241,0

241,0

218,0

264,0

248,0

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243,0

185,0

149,4

211,0

223,0

128,0

139,0

181,4

154,0

174,2

144,0

175,5

155,0

133,0

144,4

Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

2

10

2

2

2

28

2

16

29

17

17

10

28

9

22

14

13

1

12

1

25

1

26


SEDE / SEPEA

12/12/2016

13:38:35

Data:

Hora:

Pág.:


10/11


83470-RIO VERDE

83270-CANARANA

83361-CUIABA

83309-DIAMANTINO

83214-MATUPA

83319-NOVA XAV.(XAVANTINA)

83364-PADRE RICARDO REMETTER

83358-POXOREO

83410-RONDONOPOLIS

83267-SAO JOSE DO RIO CLARO

83363-SÃO VICENTE

83565-PARANAIBA

83702-PONTA PORA

17°48' S

13°28' S

15°37' S

14°24' S

10°15' S

14°41' S

15°47' S

15°50' S

16°27' S

13°26' S

15°49' S

19°45' S

22°33' S

050°55' W

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056°06' W

056°27' W

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055°42' W

23,8

26,2

27,0

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26,2

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26,6

26,0

25,0

22,6

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33,1

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32,6

34,1

32,9

32,0

32,0

28,9

20,1

22,1

23,0

22,4

21,8

22,5

23,0

22,6

18,8

19,3

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172,6

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209,1

268,9

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199,6

286,5

94,8

67

177

97

131

59

18

14

13

14

18

16

16

13

11

109,5

144,8

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143,1

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146,5

145,5

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100,0

100,0

100,0

100,0

37,9

62,7

100,0

1,1

109,5

144,8

152,3

111,1

143,1

147,9

146,5

145,5

95,3

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

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36,1

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0,0

109,9

131,2

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67,8

0,0

0,0

120,5

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

Armazenamento

mm

EvaptrRealmm

Deficitmm

Excessomm

EvaptrPotenc

mmNo

Dias% da



Precipitação

GOIÁS

MATO GROSSO

MATO GROSSO DO SUL

Balanço Hídrico

Insolação

45,0

84,0

81,0

84,0

64,0

74,0

35,0

78,0

23,0

24,0

126,0

199,0

151,0

152,6

169,0

170,0

178,0

104,0

223,0

221,0

Máx. em 24hs

Dia damáx.em

24hs

3

18

13

13

13

21

12

13

12

18


SEDE / SEPEA

12/12/2016

13:38:35

Data:

Hora:

Pág.:


11/11

TERMOS TÉCNICOS

ANTICICLONE SUBTROPICAL - Séries de células de alta pressão alinhadas aproximadamente ao longo de uma linha de latitude em ambos os hemisférios. O eixo do cinturão se localiza nos níveis baixos a cerca de 35° de latitude em média e tem um pequeno deslocamento meridional anual.

CAVADO - Região da atmosfera em que a pressão é baixa, relativa às regiões circunvizinhas do mesmo nível. Importante na previsão de tempo, porque geralmente está associado a chuvas.

CONVECÇÃQ - Movimentos internos organizados dentro de uma camada de ar, produzindo o transporte vertical de calor. A convecção é essencial para a formação de muitas nuvens, especialmente do tipo cumulus.

CUMULUS - Tipo de nuvens com desenvolvimento vertical. A altura varia de aproximadamente 600 metros na base e de 5000 metros no seu topo. Os cumulus representam condições de ar instável e geralmente ocorrem ao longo das frentes frias.

CUMULONIMBUS - Nuvens com grande desenvolvimento vertical. O cumulonimbus dá origem a pancadas de chuva forte, granizo, relâmpagos, trovões e ventos fortes.

FRENTE - Faixa de nuvens geralmente bem definidas em imagens de satélites e cartas meteorológicas, que ocorre entre duas massas de ar diferentes, é o limite entre duas massas de ar diferentes que tenham se encontrado. Temos dois tipos de frentes : frias e quentes, todas associadas com chuvas.

RAJADA - Aumento repentino da velocidade do vento em poucos minutos, causados pela turbulência. Por diversas razões, a velocidade do vento em algumas ocasiões torna-se extremamente variável. É um dos fenômenos meteorológicos que causa mais destruição.

LINHA DE INSTABILIDADE - Linha mais ou menos interrompida de nuvens cumulonimbus, com tempestades e trovoadas com um deslocamento algo retilíneo. Em geral é mais duradouro que uma rajada, via de regra ocorrendo com a passagem de um eixo de cavado, e assim que este passou, o vento ronda rápido com uma violenta rajada, a temperatura cai de modo súbito acompanhada por pancadas de chuva e granizo e muitas vezes, por relâmpagos e trovões. O vento pode aumentar abruptamente calmo até 20 a 30 nós.

MASSA POLAR - Massa de ar que tem sua origem nas regiões polares, provoca queda de temperatura em quase todas as regiões do País e geadas nas Sul, Sudeste e Centro-Oeste, durante inverno.

ONDA DE ESTE - Perturbação migratória tipo onde dos estes tropicais. É uma onda dentro da larga corrente dos estes e que se desloca de este para oeste, em geral mais vagarosa que a corrente na qual está envolvida. As ondas de este ocasionalmente se

intensificam dentro dos ciclones tropicais.

VENTOS ALÍSIOS - Ventos persistentes, principalmente na atmosfera inferior, que sopram sobre vastas regiões de um anticiclone subtropical em direção às regiões equatoriais. Direção predominante no nosso hemisfério é de sudeste.

ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT) - Estreita faixa de nuvens onde encontram-se os ventos alísios dos hemisférios, no Atlântico Tropical. Influi diretamente nas chuvas da região Nordeste e principalmente ao norte da região Nordeste.

EL NINO - Fenômeno meteorológico caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico Equatorial, por isso provoca uma série de eventos atmosféricos capazes de alterar o clima em todo o mundo. O EL NINO mais forte manifestou-se nos anos de 1982/1983, quando as temperaturas da água do mar chegaram a ficar sete graus acima do normal, com enchentes nos estados da região Sul e seca na região Nordeste.

NOTAS EXPLICATIVAS

1 - Temperatura média compensada calculada pela fórmula:

T = [ T ( 12h ) + 2 * T (24 h) + T (X) + T (n) ] / 5

Onde:

T= Temperatura média compensada (TMG) T(12h) = Temperatura observada às 12 horas (TMG) T (24) = Temperatura observada às 24 horas (TMG) T(X) = Temperatura máxima T (N) = Temperatura mínima

2- Evapotranspiração potencial (EP) calculada pelo método de Thornthwaite (1955).

3- Na f,alta da temperatura média compensada, EP será calculada em função da média aritmética das temperaturas extremas.

4- Na falta de T, T(x) ou T(n) , EP será calculada em função da temperatura média estimada (normal 1931 à 1960).

5- Os dados meteorológicos são recebidos via computador, consistidos através de programas de homogeneização de dados.

6- O Boletim Agrometeorológico é gerado por um programa escrito em linguagem DBASE IV e está interligado com o Banco de Dados Meteorológicos do INMET.

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BOLETIM AGROCLIMATOLÓGICO MENSAL · NOVEMBRO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA - INMET BOLETIM AGROCLIMATOLÓGICO