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BOLETIM - ASBZ€¦ · BOLETIM TRIBUTÁRIO NOVEMBRO/2016 Lei Complementar nº 155/16 altera regras do Simples Nacional. FFoi publicada no dia 28/10/16, a Lei Complementar nº 155/16

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São PauloBrasília

www.asbz.com.brboletim produzido pela equipe Tributária

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BOLETIMTRIBUTÁRIO

NOVEMBRO/2016

Lei Complementar nº 155/16 altera regras do Simples

Nacional.

FFoi publicada no dia 28/10/16, a Lei Complementar nº 155/16

que alterou diversas regras do regime simplificado de

tributação (Simples Nacional) previstas na Lei Complementar nº

123/06. Entre as principais mudanças destacam-se: (i) aumento

do limite de faturamento anual para R$ 4,8 milhões como

requisito de enquadramento no regime; (ii) inclusão/vedação de

determinados setores; e (iii) alteração das faixas de faturamento

e e das alíquotas dos tributos (essa alteração produzirá efeitos

somente a partir de 01/01/18).

Receita Federal altera regras sobre retenção do Imposto de

Renda nas remessas ao exterior.

Por meio da Instrução Normativa nº 1.664/16, a Receita Federal

do Brasil disciplinou aspectos relacionados ao Imposto de

Renda Retido na Fonte (IRRF) incidente sobre remessas ao

exterior.

RReferido normativo determinou a não aplicação da redução à

zero da alíquota do IRRF nos casos de pagamento, crédito,

emprego, entrega ou remessa de receitas de aluguel ou

arrendamento de aeronaves estrangeiras ou de motores de

aeronaves estrangeiros, efetuados por empresas que não sejam

de transporte aéreo público regular, de passageiros ou cargas.

AlémAlém disso, estabeleceu que nas operações de incorporação de

ações que envolvam valores mobiliários de titularidade de

investidores estrangeiros, a responsabilidade pela retenção e

recolhimento do IRRF será da incorporadora no Brasil, sendo o

ganho de capital determinado pela diferença positiva entre o

valor das ações emitidas pela empresa incorporadora no Brasil

(em reais) e o custo de aquisição (também em reais) das ações

trtransferidas pela pessoa, física ou jurídica, residente ou

domiciliada no exterior.

IN muda as regras para tributação dos rendimentos, ganhos

de capital e demais proventos remetidos a pessoa jurídica

domiciliada no exterior e dos ganhos de capital da pessoa

física não residente no Brasil.

A RFB, através da Instrução Normativa nº 1.662/16, alterou a IN

nº 1.455/14 para determinar, que os rendimentos pagos,

creditados, empregados, entregues ou remetidos para pessoas

jurídicas domiciliadas no exterior estão sujeitos à incidência do

IRRF pela de alíquota de 15% ou de 25% (se o beneficiário for

domiciliado em país com tributação favorecida). A IN também

amplia até 31/12/22 o prazo para redução à zero da alíquota de

IRRFIRRF incidente sobre valores correspondentes à

contraprestação de arrendamento mercantil de aeronave ou de

motores destinados a aeronaves (em conformidade com a Lei nº

11.371/03).

Por fim, a IN alterou, ainda, a IN SRF nº 208/02, que trata do

ganho de capital apurado na alienação de bens e direitos da

pessoa física não-residente no Brasil para estabelecer que, na

impossibilidade de comprovação do valor de aquisição do bem

ou direito, o custo de aquisição será igual a zero.

Receita Federal manifesta entendimento acerca do conceito

de insumo para fins de PIS/COFINS.

PPor meio da Solução de Divergência COSIT nº 7/16, a RFB volta

a manifestar entendimento no sentido de que, para fins da

apuração de créditos de PIS e COFINS, a legislação tributária

exige relação direta e imediata entre o insumo e o bem vendido

ou o serviço prestado pela pessoa jurídica, a qual somente se

demonstraria pela existência de contato físico entre o

“bem-insumo” e aquele produzido para venda, e o

“serviço-insumo”“serviço-insumo” utilizado diretamente na produção de

mercadorias ou na prestação de serviço.

Câmara Superior do CARF decide que documentos

comerciais são suficientes para comprovação do fim

específico de exportação afastando a necessidade de

remessa de bens para recinto alfandegado como prova de

exportação.

Em sede de recurso especial de divergência (Acórdão nº

9303-004.233), a Câmara Superior do CARF (“CSRF”), proferiu

entendimento no sentido de que os documentos comerciais,

tais como notas fiscais e memorandos de exportação, são

suficientes para comprovação do fim específico de exportação

de vendas sujeitas à isenção do PIS e da COFINS, afastando o

argumento de que seria necessária a prova da remessa de bens

papara embarque de exportação ou recintos alfandegados (em

casos por conta e ordem da comercial exportadora).

I - Alterações Legislativas/Normativas

II - Decisões administrativas em matéria tributária

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NOVEMBRO/2016

STF decide que ICMS incide sobre assinatura básica mensal

de telefonia

OO Supremo Tribunal Federal, em sede de repercussão geral,

decidiu que incide ICMS sobre o valor cobrado à título de

assinatura básica mensal de telefonia. O caso envolve o Estado

do Rio Grande do Sul e a empresa Oi S/A, a qual sustentava que

a assinatura mensal é “atividade-meio” para a prestação do

serviço de telefonia, e não do próprio serviço em si. No entanto,

o Tribunal entendeu que a assinatura básica é remuneração pela

prprestação de serviço, traduzido no oferecimento de condições

para que haja a comunicação entre os usuários e terceiros, ainda

que não remunere a ligação em si.

STF altera entendimento sobre o regime de substituição

tributária do ICMS.

Em julgamento sob o rito da repercussão geral, o STF alterou

seu entendimento sobre o regime de substituição tributária do

ICMS para decidir que os contribuintes tem direito à restituição

do valor correspondente à diferença entre o imposto recolhido

por substituição e àquele correspondente ao preço de venda da

mercadoria. Vale observar que o Tribunal, através da modulação

dos efeitos da decisão, determinou que o novo entendimento

terá terá validade somente para casos futuros.

TRF1 decide pela incidência do IPI sobre produtos

importados que não sofreram industrialização no Brasil.

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, pautando-se no

posicionamento do Superior Tribunal de Justiça, entendeu pela

incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados nas

operações de saída de mercadorias do estabelecimento

importador, ainda que o produto não tenha sofrido qualquer

processo de industrialização no Brasil.

III - Decisões Judiciais em Matéria Tributária