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BOLETIM DE JURISPRUDÊNCIA BOLETIM DE JURISPRUDÊNCIA Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba Diretoria Jurídica - Gerência de Pesquisa Jurídica Diretoria Jurídica - Gerência de Pesquisa Jurídica Nº 41 Nº 41 2016 2016 31 DE AGOSTO 31 DE AGOSTO Este boletim tem caráter informativo. É elaborado a partir de acórdão selecionado junto aos gabinetes dos Eminentes Desembargadores e dos julgados resultantes dos processos de Uniformização de Jurisprudência do TJPB. Apresenta também notícias e súmulas editadas pelos Tribunais Superiores, com matérias relacionadas à competência da justiça estadual, como também notícias e recomendações do Conselho Nacional de Justiça. Jurisprudência TJPB Jurisprudência TJPB RECURSO CRIMINAL EM SENTIDO ESTRITO RECURSO CRIMINAL EM SENTIDO ESTRITO Nº 0002893-48.2015.815.0000 – Rel. Exmo Des. João Benedito da Silva – j. 05 de julho de 2016. RECURSO CRIMINAL EM SENTIDO ESTRITO. CRIME DE RECEPTAÇÃO. PLEITO PELA NULIDADE DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE. VIA INADEQUADA. SITUAÇÃO NÃO PREVISTA NO ROL TAXATIVO DO ART. 581, DO CPP. NÃO CONHECIMENTO. Incabível a interposição de recurso em sentido estrito contra decisão que homologou o auto de prisão em flagrante, por não estar a hipótese elencada no rol taxativo do artigo 581 do CPP. Leia mais... APELAÇÃO CRIMINAL APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0015664-69.2008.815.0011 – Rel. Exmo. Des.João Benedito da Silva – j. 12 de julho de 2016. APELAÇÃO CRIMINAL. DIRIGIR VEÍCULO AUTOMOTOR SOB INFLUÊNCIA DE BEBIDA ALCOÓLICA. CONDENAÇÃO. IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA. PLEITO PELA ABSOLVIÇÃO. INOBSERVÂNCIA DO PRAZO ESTIPULADO NO CAPUT DO ART. 593 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. INTEMPESTIVIDADE RECURSAL. PRESCRIÇÃO RETROATIVA DA PRETENSÃO PUNITIVA DO ESTADO VERIFICADA EX OFFÍCIO. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. RECURSO NÃO CONHECIDO. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE DECLARADA DE OFÍCIO. Segundo o disposto no caput do art. 593 do Código de Processo Penal , tem a defesa o prazo de 05 (cinco) dias para interpor apelação, após ser intimada da sentença. Impõe-se o não conhecimento da Apelação Criminal quando manejada fora do prazo legal. Transitada em julgado a sentença condenatória para a acusação, e verificando-se que entre o recebimento da denúncia e a publicação da sentença (excetuando o período em que o processo esteve suspenso), transcorreu lapso prescricional superior ao determinado pela pena "in concreto", impõe-se o reconhecimento da extinção da punibilidade em favor do agente, pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva do estado, em sua modalidade retroativa. Leia mais...

Boletim de Jurisprudência - TJPB · Mandado de Segurança (MS) 27125, impetrado por um juiz classista contra acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) que determinou a devolução

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BOLETIM DE JURISPRUDÊNCIABOLETIM DE JURISPRUDÊNCIA

Tribunal de Justiça do Estado da ParaíbaTribunal de Justiça do Estado da ParaíbaDiretoria Jurídica - Gerência de Pesquisa JurídicaDiretoria Jurídica - Gerência de Pesquisa Jurídica

Nº 41Nº 4120162016

31 DE AGOSTO31 DE AGOSTO

Este boletim tem caráter informativo. É elaborado a partir de acórdão selecionado junto aos gabinetes dosEminentes Desembargadores e dos julgados resultantes dos processos de Uniformização deJurisprudência do TJPB. Apresenta também notícias e súmulas editadas pelos Tribunais Superiores, commatérias relacionadas à competência da justiça estadual, como também notícias e recomendações doConselho Nacional de Justiça.

Jurisprudência TJPBJurisprudência TJPB

RECURSO CRIMINAL EM SENTIDO ESTRITORECURSO CRIMINAL EM SENTIDO ESTRITO Nº 0002893-48.2015.815.0000 – Rel. Exmo Des. João Benedito daSilva – j. 05 de julho de 2016.

RECURSO CRIMINAL EM SENTIDO ESTRITO. CRIME DERECEPTAÇÃO. PLEITO PELA NULIDADE DO AUTO DE PRISÃO EMFLAGRANTE. VIA INADEQUADA. SITUAÇÃO NÃO PREVISTA NOROL TAXATIVO DO ART. 581, DO CPP. NÃO CONHECIMENTO.

Incabível a interposição de recurso em sentido estrito contra decisão que homologou o auto de prisão emflagrante, por não estar a hipótese elencada no rol taxativo do artigo 581 do CPP.

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APELAÇÃO CRIMINALAPELAÇÃO CRIMINAL Nº 0015664-69.2008.815.0011 – Rel. Exmo. Des.João Benedito da Silva – j. 12 de julho de 2016.

APELAÇÃO CRIMINAL. DIRIGIR VEÍCULO AUTOMOTOR SOB INFLUÊNCIA DE BEBIDA ALCOÓLICA.CONDENAÇÃO. IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA. PLEITO PELA ABSOLVIÇÃO. INOBSERVÂNCIA DO PRAZOESTIPULADO NO CAPUT DO ART. 593 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. INTEMPESTIVIDADERECURSAL. PRESCRIÇÃO RETROATIVA DA PRETENSÃO PUNITIVA DO ESTADO VERIFICADA EXOFFÍCIO. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. RECURSO NÃO CONHECIDO. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADEDECLARADA DE OFÍCIO. Segundo o disposto no caput do art. 593 do Código de Processo Penal , tem adefesa o prazo de 05 (cinco) dias para interpor apelação, após ser intimada da sentença. Impõe-se o nãoconhecimento da Apelação Criminal quando manejada fora do prazo legal. Transitada em julgado asentença condenatória para a acusação, e verificando-se que entre o recebimento da denúncia e apublicação da sentença (excetuando o período em que o processo esteve suspenso), transcorreu lapsoprescricional superior ao determinado pela pena "in concreto", impõe-se o reconhecimento da extinção dapunibilidade em favor do agente, pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva do estado, em suamodalidade retroativa.

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APELAÇÃO CRIMINALAPELAÇÃO CRIMINAL

Nº 0000402-56.2015.815.1071 – Rel. Exmo. Des. Carlos Martins Beltrão Filho – j. 19 de fevereiro de2016.

APELAÇÃO CRIMINAL. SENTENÇA CONDENATÓRIA EM ROUBO QUALIFICADO. RECURSO. PRAZO.FLUÊNCIA APÓS A ÚLTIMA INTIMAÇÃO. PATROCÍNIO POR ADVOGADO CONSTITUÍDO.INOBSERVÂNCIA DO LAPSO RECURSAL DE CINCO DIAS. NÃO CONHECIMENTO PELAINTEMPESTIVIDADE. CONCESSÃO, ENTRETANTO, DE HABEAS CORPUS DE OFÍCIO PARARECONHECIMENTO DO CONCURSO FORMAL. REDUÇÃO DAS PENAS. MODIFICAÇÃO DO REGIMEINICIAL DE CUMPRIMENTO. 1. Impõe-se não conhecer do apelo, quando o oferecimento deste poradvogado constituído é feito após o transcurso do quinquídio legal, que flui a partir da última intimação. 2.Possibilidade de concessão de habeas corpus de ofício fundamenta o reconhecimento do concursoformal, com redução das penas e adequação do regime inicial de cumprimento de pena.

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Fonte: TJPB.

Notícias TJPBNotícias TJPB

- TJPB abre inscrição para seleção de estagiários em diversas áreas Leia mais...

- Terminam nesta 5ª as inscrições para palestra sobre CPC/2015 em Sousa Leia mais...

- Presidente do TJPB participa do lançamento de aplicativo no TRE Leia mais...

- Conselho da Magistratura entende que comarca de Patos possui requisitos para elevação deentrância Leia mais...

Fonte: Portal do TJPB.

LegislaçãoLegislação

DECRETO Nº 8.833, DE 4 DE AGOSTO DE 2016

Promulga a Convenção de Auxílio Judiciário em Matéria Penal entre os Estados Membros daComunidade dos Países de Língua Portuguesa, firmada pela República Federativa do Brasil, emCidade da Praia, em 23 de novembro de 2005.

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Fonte: Planalto.

Notícias STF*Notícias STF*

Suspensa decisão contrária a lei que impede promoção de militares naParaíba

Ao deferir a Suspensão de Liminar (SL) 1018, o presidente do Supremo TribunalFederal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, suspendeu decisão do Tribunal deJustiça da Paraíba (TJ-PB) que determinou a implementação da promoção de

militares ao posto de segundo-tenente da Polícia Militar (PM). Para o ministro, ficou demonstrado nosautos que o cumprimento da liminar concedida pelo TJ-PB implicaria risco de lesão à ordem pública.

De acordo com a ação, após a publicação de edital de processo seletivo interno para o preenchimento decargos vagos de segundo-tenente da PM da Paraíba e a aprovação dos interessados, foi editada a MedidaProvisória 242/2016, convertida na Lei 10.660/2016, que suspendeu os atos de promoção e progressãofuncional dos servidores civis e militares do estado. Por essa razão, os candidatos aprovados impetrarammandado de segurança no TJ-PB, conseguindo afastar a incidência da lei sobre as suas promoções.

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Negado seguimento a ADPF que questiona decisão do TSE sobre direito de antena

O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou seguimento (julgou inviável) àArguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 416, ajuizada pelo Partido da MulherBrasileira (PMB) contra decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre distribuição do direito de antenae das quotas do fundo partidário. Segundo o relator, a ADPF não é cabível quando há outro meio eficazpara resolver a alegada lesividade.

O PMB sustenta que, embora tenha pleiteado que a divisão do fundo partidário e a destinação de tempode rádio e televisão com base no tamanho da bancada formada em seu processo de criação (24deputados federais), decisão de relatora do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabeleceu que a divisãodeve ocorrer proporcionalmente ao número de parlamentares que permaneceram filiados ao partido nomomento da convenção para escolha dos candidatos. Posteriormente, a Resolução 23.485/2016 do TSEestabeleceu o mesmo critério.

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Voto do ministro Celso de Mello garante acesso de pequenos partidos a debates eleitorais

O ministro Celso de Mello, ao julgar inconstitucionais certas regras legais constantes da "MinirreformaEleitoral", profere voto, nas ADIs 5491, 5487, 5423, 5488 e 5577, cujo fundamento principal, apoiando-seno princípio constitucional da "igualdade de chances ou de oportunidades", ampara candidatos filiados apequenos partidos, afasta o tratamento legal injusto e discriminatório a eles imposto pelo CongressoNacional e defende o direito autônomo (e essencial) de acesso de grupos minoritários aos debateseleitorais nas emissoras de rádio e TV, garantindo-lhes plena liberdade de veiculação e divulgação de suas

ideias, convicções e programas de trabalho, ainda que frontalmente contrários ao pensamento e àsposições dominantes no cenário político e no meio social.

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Ministro reafirma ilegalidade de férias de 60 dias para juiz classista

Decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reafirma a ilegalidade daconcessão de férias pelo período de 60 dias a juiz classista, conforme precedentes do STF. O ministroressalta, no entanto, que a Corte também tem reconhecido a boa-fé dos beneficiários das verbasrecebidas, bem como seu caráter alimentar (MS 27467). Assim, ele concedeu parcialmente liminar noMandado de Segurança (MS) 27125, impetrado por um juiz classista contra acórdão do Tribunal de Contasda União (TCU) que determinou a devolução de valores referentes à concessão indevida, pelo TribunalRegional do Trabalho da 15ª Região, de férias pelo período de 60 dias.

O juiz classista alega ter direito às férias de 60 dias, conforme o artigo 66, da Lei Complementar nº35/1979 (Lei Orgânica da Magistratura Nacional – Loman) e sustenta a ocorrência da prescriçãoquinquenal, prevista nos artigos 1º e 2º, do Decreto nº 20.910/1932. Segundo ele, mesmo que aconcessão seja considerada ilegal, não caberia a devolução dos respectivos valores em razão da naturezaalimentar da verba, bem como a percepção de boa-fé.

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Suspensa exigência de que juízes apresentem razões de suspeição

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar no Mandado de Segurança(MS) 34316, suspendendo os efeitos do Ofício Circular 22/2016, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ),que determina a observância da Resolução 82/2009, a qual obriga os magistrados de 1º e 2º grau ainformarem às corregedorias as razões do foro íntimo invocado nos processos em que afirmem suspeição.

De acordo com o relator, a norma do CNJ, à primeira vista, é incompatível com o artigo 145, parágrafo 1º,do novo Código de Processo Civil (CPC), segundo o qual o juiz poderá declarar-se suspeito por motivo deforo íntimo, sem necessidade de declarar suas razões. O mandado de segurança foi impetrado pelaAssociação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação Nacional dos Magistrados da Justiça doTrabalho (Anamatra) e Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe).

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Reformada decisão sobre investigação de paternidade sem exame de DNA

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu provimento ao Recurso Extraordináriocom Agravo (ARE) 900521 para restabelecer sentença que reconheceu a paternidade de um cidadão deIturama (MG) após o trânsito em julgado de ação anterior julgada improcedente pela ausência do examede DNA. Segundo o ministro, o entendimento do primeiro grau, reformado pelo Tribunal de Justiça doEstado de Minas Gerais (TJMG), está de acordo com a jurisprudência do STF, no sentido de que nãodevem ser impostos obstáculos de natureza processual ao exercício do direito fundamental à busca daidentidade genética.

Na primeira ação, o pedido de reconhecimento da paternidade foi julgado improcedente por ausência deprovas. Numa segunda ação, ajuizada após o trânsito em julgado da primeira, o juízo de primeiro grauentendeu que, como regra, a coisa julgada impede nova apreciação de uma questão já discutida.

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OAB pede que inexigibilidade de licitação para contratação de advogados seja declaradaconstitucional

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF)Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 45 para que a Corte declare que são constitucionais osdispositivos da Lei de Licitações que permitem a contratação de advogados por entes públicos pelamodalidade de inexigibilidade de licitação.

A ação diz que, apesar de os artigos 13 (inciso V) e 25 (inciso II) da Lei 8.666/1993 preverem claramente apossibilidade de contratação, pela administração pública, de advogado pela modalidade deinexigibilidade, os dispositivos vêm sendo alvo de relevante controvérsia judicial. De acordo com a OAB, oSupremo já se posicionou pela legitimidade da contratação de advogados privados pela administraçãopública, mas a proliferação de decisões controversas enseja uma manifestação definitiva do STF.

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Plenário aprova teses de repercussão geral sobre competência para julgar contas de prefeito

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovaram, na sessão desta quarta-feira (17), as teses derepercussão geral decorrentes do julgamento conjunto dos Recursos Extraordinários (REs) 848826 e729744, ocorrido no Plenário no último dia 10, quando foi decidido que é exclusiva da Câmara deVereadores a competência para julgar as contas de governo e de gestão dos prefeitos, cabendo aoTribunal de Contas auxiliar o Poder Legislativo municipal, emitindo parecer prévio e opinativo, que somentepoderá ser derrubado por decisão de dois terços dos vereadores. O STF decidiu também que, em caso deomissão da Câmara Municipal, o parecer emitido pelo Tribunal de Contas não gera a inelegibilidadeprevista no artigo 1º, inciso I, alínea “g”, da Lei Complementar 64/1990 (com a redação dada pela Lei daFicha Limpa).

A tese decorrente do julgamento do RE 848826 foi elaborada pelo presidente do STF, ministro RicardoLewandowski, designado redator do acórdão após divergir do relator, ministro Luís Roberto Barroso, porentender que, por força da Constituição, são os vereadores quem detêm o direito de julgar as contas dochefe do Executivo municipal, na medida em representam os cidadãos. A tese de repercussão geral tem oseguinte teor: “Para os fins do artigo 1º, inciso I, alínea g, da Lei Complementar 64/1990, a apreciação dascontas de prefeito, tanto as de governo quanto as de gestão, será exercida pelas Câmaras Municipais,com auxílio dos Tribunais de Contas competentes, cujo parecer prévio somente deixará de prevalecer pordecisão de dois terços dos vereadores”.

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Ministro rejeita aplicação do princípio da insignificância a condenada por desvio de água

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou seguimento (julgou inviável) aoRecurso Ordinário em Habeas Corpus (RHC) 135800, apresentado por uma mulher condenada peloTribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) à pena de um ano de reclusão, em regimeaberto, pelo desvio na rede de fornecimento de água tratada sem hidrômetro, prática enquadrada comofurto (artigo 155, caput e parágrafo 3º, do Código Penal). Segundo o ministro, o caso não permite aaplicação do princípio da insignificância, como pretendia a defesa da recorrente.

O recurso foi interposto contra decisão do Superior Tribunal de Justiça em HC lá impetrado. Ao STF, adefesa alegou a inexpressividade da lesão provocada pela conduta e a ausência de dano ao patrimôniopúblico, pois a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), responsável pelofornecimento de água no DF, tem natureza de pessoa jurídica de direito privado, na forma de sociedade de

economia mista.

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Fonte: Supremo Tribunal Federal

Notícias STJ*Notícias STJ*

Lucro destinado a reinvestimento não deve serincluído em partilha de bens

A capitalização de reservas e lucros decorrentes daprópria atividade empresarial constitui produto dasociedade por incrementar o seu capital social. Aquantia destinada à conta de reserva, que não édistribuída aos sócios, não integra o acervo comumdo casal, tendo em vista pertencer apenas àsociedade, e não ao sócio.

Esse foi o entendimento da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em julgamento de recursoespecial que discutia partilha de bens, após dissolução de união estável. A recorrente buscava verreconhecido o direito de divisão da participação societária nas empresas em que seu ex-companheiroseria sócio.

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Tribunais podem, na admissibilidade, examinar mérito do recurso especial

Ao pedir a reconsideração de decisão sobre o recebimento de recurso pela Quarta Turma do SuperiorTribunal de Justiça (STJ), uma operadora de saúde alegou que a corte de origem do processo, o Tribunalde Justiça do Paraná (TJPR), havia usurpado a competência do STJ ao proferir decisão sobre supostaalegação de violação ao Código de Processo Civil (CPC).

Segundo o recurso da operadora, o tribunal local teria retirado do STJ “a competência jurisdicional parasolução dos embates em que se discuta a contrariedade às leis federais”.

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Prazo de prescrição do IPVA começa a contar no dia seguinte ao vencimento

Em julgamento de recurso repetitivo, a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu um novoentendimento para a contagem do prazo de prescrição do Imposto sobre a Propriedade de VeículosAutomotores (IPVA) e firmou a seguinte tese: “A notificação do contribuinte para o recolhimento do IPVAperfectibiliza a constituição definitiva do crédito tributário, iniciando-se o prazo prescricional para aexecução fiscal no dia seguinte à data estipulada para o vencimento da exação”.

O recurso interposto pelo Estado do Rio de Janeiro contra acórdão do Tribunal de Justiça do Rio de

Janeiro (TJRJ) foi processado e julgado como recurso repetitivo para dirimir controvérsia envolvendo afixação do termo inicial do prazo prescricional para a cobrança do crédito tributário do IPVA.

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STJ reconhece validade da corretagem de imóvel, mas declara taxa Sati abusiva

A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade, decidiu que é válida a cláusulacontratual que transfere ao consumidor a obrigação de pagar comissão de corretagem na venda imóveis.Em julgamento realizado nesta quarta-feira (24), o colegiado entendeu, entretanto, ser abusivo impor aocomprador o pagamento da taxa de Serviço de Assessoria Técnico-Imobiliária (Sati).

A taxa Sati é o valor cobrado pelas construtoras com base em 0,8% sobre o preço do imóvel novoadquirido pelo consumidor. A quantia é destinada aos advogados da construtora por terem redigido ocontrato de compra e venda, além de corresponder a serviços correlatos do negócio.

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INSS pode cobrar de marido assassino benefício pago a dependentes da vítima

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderá cobrar os valores dos benefícios de pensão por mortepagos aos dependentes de uma mulher assassinada. A ação regressiva pode ser movida contra o ex-marido da vítima, responsável pelo crime.

A decisão foi tomada nesta terça-feira (23) pela Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), quemanteve assim o julgamento colegiado (acórdão) do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) pelacondenação do ex-marido ao ressarcimento integral dos valores pagos pelo INSS.

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Admitido desmembramento de crédito tributário para cobrança de valor incontroverso

Em julgamento de recurso especial, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que épossível o desmembramento de crédito tributário para a cobrança da parte do débito que não foiimpugnado e que não está mais sujeito à modificação no processo administrativo fiscal.

O recurso foi interposto pela Companhia Paranaense de Energia (Copel) contra acórdão do TribunalRegional Federal da 4ª Região (TRF4). O tribunal entendeu exigível valor relativo à parcela de jurosmoratórios, cuja incidência foi mantida em parte no julgamento do Conselho Administrativo de RecursosFiscais (Carf) sobre valores de tributos não recolhidos.

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Mesmo não expresso na peça, pedido deve ser considerado por magistrado

O pedido em processo judicial deve ser interpretado pelo magistrado com uma análise integral da petição,considerando todos os requerimentos feitos ao longo da peça, mesmo que não de maneira expressa. A

análise não pode ficar restrita ao capítulo referente aos pedidos. A decisão é da Terceira Turma do SuperiorTribunal de Justiça (STJ).

Em fevereiro de 2014, o Clube da Laje Preta, representado por seu antigo proprietário, e o Centro deEndocrinologia de Sorocaba firmaram um acordo entre eles para quitação de dívida contraída pelosegundo em contrato de locação de imóvel. O documento foi homologado em juízo no mesmo mês, com asuspensão do processo até que todas as parcelas fossem pagas.

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Morador inadimplente não é impedido de utilizar área coletiva de condomínio

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou recurso de condomínio que buscava impedirmoradora em débito com taxas condominiais de utilizar as áreas coletivas de lazer do complexohabitacional. A decisão foi unânime.

A moradora relatou que tinha débitos condominiais referentes aos anos de 2008 e 2009 e, por causa deles,o condomínio havia emitido ordem para impedir que ela e seus familiares utilizassem as dependências doclube. Ela afirmou não possuir outras despesas em atraso, estando inclusive em situação regular emrelação aos pagamentos mensais.

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Montadora terá que indenizar consumidor por incêndio em automóvel

A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reformou decisão do Tribunal de Justiça do Rio deJaneiro (TJRJ). A corte estadual isentou a Renault do Brasil S.A. do pagamento de indenização por danosmorais e materiais por conta de incêndio que havia causado a perda total de um automóvel da marca.

A proprietária do veículo e a pessoa que dirigia o automóvel no momento do sinistro recorreram ao STJ.Eles alegaram que a responsabilidade da fabricante independe de culpa e só pode ser afastada diante deprova inequívoca da presença de uma das excludentes da responsabilidade objetiva, o que não aconteceuno caso em questão.

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Segunda Turma derruba auxílio-moradia para magistrados casados entre si

A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade, rejeitou recurso em mandado desegurança ajuizado pela Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC) contra decisão do Tribunal deJustiça de Santa Catarina (TJSC) que suspendeu o pagamento de auxílio-moradia para magistradoscasados entre si.

Acompanhando o voto do relator, ministro Herman Benjamin, a Turma concluiu que o tribunal catarinensese limitou a cumprir a Resolução 199/2014 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que impede opagamento do auxílio quando a pessoa com quem o magistrado já mora tenha benefício da mesmanatureza.

Conselho regulamenta processo participativo de elaboração das metas

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Diagnóstico para Eficiência no Poder Judiciário chega a quatro tribunais

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Andrighi recomenda aos tribunais que contratem pessoas com deficiência

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Autorizado uso de datas diferentes para comprovação de títulos em concurso

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Fonte: Superior Tribunal de Justiça

Resolução CNJ*Resolução CNJ*

Resolução Nº 237 de 23 de agosto de 2016

Altera o art. 1º da Resolução CNJ 113/2010.

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Notícias do CNJ*Notícias do CNJ*

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