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BOLETIM DE MONITORAMENTO
DOS RESERVATÓRIOS DO
SISTEMA CANTAREIRA
v.07, n.03, mar. 2012
República Federativa do Brasil
Dilma Vana Rousseff
Presidenta
Ministério do Meio Ambiente – MMA
Izabella Mônica Vieira Teixeira
Ministra
Agência Nacional de Águas – ANA
Diretoria Colegiada
Vicente Andreu Guillo (Diretor-Presidente)
Paulo Lopes Varella Neto
Dalvino Troccoli Franca
João Gilberto Lotufo Conejo
Paulo Rodrigues Vieira
Superintendência de Usos Múltiplos
Joaquim Guedes Corrêa Gondim Filho
Boletim de Monitoramento dos
Reservatórios do Sistema Cantareira
Bol. Mon. Sistema Cantareira, Brasília, v. 07, n.03, p. 1-12, mar. 2012
Comitê de Editoração
Presidente: João Gilberto Lotufo Conejo
Membros:
Ney Maranhão
Joaquim Guedes Corrêa Gondim Filho
Ricardo Medeiros de Andrade
Reginaldo Pereira Miguel
Preparador de originais: Othon Fialho de Oliveira
Projeto gráfico: SUM
Os conceitos emitidos nesta publicação são de inteira responsabilidade dos autores.
Exemplares desta publicação podem ser solicitados para:
Agência Nacional de Águas – ANA
Centro de Documentação
Setor Policial Sul– Área 5, Quadra 3, Bloco L
70610-200 Brasília – DF
Fone: (61) 2109-5396
Fax: (61) 2109-5265
Endereço eletrônico: http://www.ana.gov.br
Correio eletrônico: [email protected]
Agência Nacional de Águas 2012
Todos os direitos reservados.
É permitida a reprodução de dados e de informações contidas nesta publicação, desde que
citada a fonte.
Catalogação na fonte – CEDOC – Biblioteca
A265b Agência Nacional de Águas (Brasil)
Boletim de Monitoramento dos Reservatórios do Sistema
Cantareira / Agência Nacional de Águas, Superintendência de
Usos Múltiplos e Eventos Críticos.
Brasília : ANA, 2012.
Mensal.
1. Administração Pública. 2. Agência Reguladora. 3. Relatório.
4. Agência Nacional de Águas (Brasil).
CDU 556.18 (81) (047.32)
SUMÁRIO:
- Diagrama do Sistema Cantareira ............................................................................................ 06
- Comentários sobre a operação do Sistema Cantareira ........................................................... 10
Bol. Mon. Sistema Cantareira, Brasília, v. 07, n.03, p. 1-12, mar. 2012
Cota
(m)
Vol. acum.
(hm³)
Vol útil acum
(hm³)
% vol. útil
máx
Cota
(m)
Vol. acum.
(hm³)
Vol útil acum
(hm³)
% vol. útil
máx
Jaguari/Jacareí 840,52 882,22 642,77 79,55% 840,94 901,35 661,90 81,91%
Cachoeira 818,65 90,27 43,34 62,23% 817,41 81,23 34,31 49,26%
Atibainha 784,76 254,24 55,04 57,18% 784,56 250,21 51,01 52,99%
Sistema Equivalente 1.226,73 741,15 76,10% 1.232,79 747,21 76,72%
Reservatório
Situação em 31/01/2012 Situação em 29/02/2012
6
DADOS DOS RESERVATÓRIOS DO SISTEMA EQUIVALENTE
SITUAÇÃO DOS RESERVATÓRIOS DO SISTEMA EQUIVALENTE
DIAGRAMA ESQUEMÁTICO DO SISTEMA CANTAREIRA
Cota (m) Vol (hm3) Cota (m) Vol (hm
3)
Jaguari/Jacareí 820,80 239,45 844,00 1047,49 808,04
Cachoeira 811,72 46,92 821,88 116,57 69,65
Atibainha 781,88 199,20 786,72 295,46 96,25
Sistema Equivalente 485,58 1.459,52 973,94
ReservatórioMínimo Operacional Máximo Operacional Volume Útil
(hm3)
Bol. Mon. Sistema Cantareira, Brasília, v. 07, n.03, p. 1-12, mar. 2012
7 Bol. Mon. Sistema Cantareira, Brasília, v. 07, n.03, p. 1-12, mar. 2012
Vazões características do Sistema Cantareira - Fev/2012
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Data
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Q afluente SE Q túnel 5 Q Piracicaba Q total retirada
Vazões características do reservatório Jaguari-Jacareí- Fev/2012
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Data
Va
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o (
m3/s
)
Q afluente Q retirada jusante Q túnel 7
8 Bol. Mon. Sistema Cantareira, Brasília, v. 07, n.03, p. 1-12, mar. 2012
Vazões características do reservatório Cachoeira - Fev/2012
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Data
Vazão
(m
3/s
)
Q afluente Q retirada jusante Q túnel 6
Vazões características do reservatório Atibainha - Fev/2012
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15
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26
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28
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29
/02
/12
Data
Vazão
(m
3/s
)
Q afluente Q retirada jusante Q túnel 5
9 Bol. Mon. Sistema Cantareira, Brasília, v. 07, n.03, p. 1-12, mar. 2012
Evolução do volume útil do Sistema Equivalente - Dez/10 a Fev/12
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30%
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Evolução do volume útil do Sistema Equivalente - 1982 a 2012
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Data
% d
o V
olu
me ú
til
Evolução do volume útil do Sistema Equivalente - 2004 a 2012
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
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Data
% d
o V
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me ú
til
10
O monitoramento dos reservatórios, como instrumento de gestão dos recursos hídricos,
consiste no acompanhamento dos seus níveis de acumulação e das vazões afluentes e
defluentes dos mesmos, servindo de suporte para a tomada de decisões sobre a sua operação,
de forma a permitir o uso múltiplo dos recursos hídricos.
A ANA tem a atribuição de definir e fiscalizar as condições de operação de reservatórios por
agentes públicos e privados, visando garantir o uso múltiplo dos recursos hídricos, conforme
estabelecido nos planos de recursos hídricos das respectivas bacias hidrográficas.
A Resolução Conjunta ANA/DAEE nº 428, de 04 de agosto de 2004, dispõe sobre as condições
de operação dos reservatórios Jaguari-Jacareí, Cachoeira e Atibainha, pertencentes ao
Sistema Cantareira. Através da Portaria DAEE nº 1213, de 06 de agosto de 2004, foi outorgada
à SABESP a concessão das vazões máximas médias mensais para fins de abastecimento
público, do Sistema Cantareira.
Comentários sobre a operação do Sistema Cantareira
Observações sobre a operação no mês de fevereiro/2012:
• Através do Comunicado Conjunto ANA/DAEE - Sistema Cantareira nº 180, de 01/02/2012,
foram informadas:
as vazões de 27,2 m³/s e 11,4 m³/s como limites superiores para o mês,
respectivamente, para a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e total para as
bacias Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ).
as vazões a serem praticadas nos primeiros dias do mês, a jusante das barragens
localizadas na bacia do rio Piracicaba, (1,00 m³/s no rio Jaguari; 0,50 m³/s no rio
Cachoeira e 0,50 m³/s no rio Atibainha), acordadas na reunião da Câmara Técnica
de Monitoramento Hidrológico do Comitê PCJ.
• Foram praticadas no período uma vazão média de transferência de 26,07 m³/s para a RMSP e
defluente de 2,87 m³/s para as bacias PCJ;
• No mês verificou-se um acréscimo de 0,62% no volume útil do Sistema Equivalente, que
passou de 76,10% (31/01/2012) para 76,72% (29/02/2012). Em termos de volume útil
acumulado, partiu-se de 741,15 milhões de metros cúbicos, no final de janeiro de 2012, para
747,21 milhões de metros cúbicos, no final de fevereiro de 2012;
Bol. Mon. Sistema Cantareira, Brasília, v. 07, n.03, p. 1-12, mar. 2012
11
Determinação das vazões referentes ao mês de fevereiro/2012
Volume útil (VU) no dia 29/02/2012 = 747,21 hm3
Estado do Sistema (VU-RBA) no dia 29/02/2012 = 586,14 hm3
• Esses valores refletem o balanço hídrico dos reservatórios, havendo sido observada uma
afluência média de 31,35 m³/s, que corresponde a 47,0% da vazão média de longo termo do
mês de fevereiro, contra uma vazão retirada total média de 28,93 m³/s;
• Na figura a seguir mostramos a evolução do armazenamento e do estado do sistema
equivalente.
Bol. Mon. Sistema Cantareira, Brasília, v. 07, n.03, p. 1-12, mar. 2012
Vazões de retirada com base no Estado do Sistema (E) Reserva do Banco de Águas (RBA):
X = 34,52 m3/s (calculado pela CAR) Z = 161,07 hm
3
X1 (parcela RMSP) = 29,88 m3/s Z1 (parcela RMSP) = 139,62 hm
3
X2 (parcela PCJ) = 4,64 m3/s Z2 (parcela PCJ) = 21,44 hm
3
Q = 94,65 m3/s
Q1 (parcela RMSP) = 29,88 m3/s + 52,13 m
3/s = 82,01 m
3/s
Q2 (parcela PCJ) = 4,64 m3/s + 8,01 m
3/s = 12,65 m
3/s
Vazões limites de retirada:
12
• Através do Comunicado Conjunto ANA/DAEE - Sistema Cantareira nº 182, de 01/03/2012,
foram informadas:
as vazões de 28,4 m³/s e 12,6 m³/s como limites superiores para o mês,
respectivamente, para a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e total para as
bacias Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ).
as vazões a serem praticadas nos primeiros dias do mês, a jusante das barragens
localizadas na bacia do rio Piracicaba, (2,00 m³/s no rio Jaguari; 0,50 m³/s no rio
Cachoeira e 0,50 m³/s no rio Atibainha), acordadas na reunião da Câmara Técnica
de Monitoramento Hidrológico do Comitê PCJ.
Bol. Mon. Sistema Cantareira, Brasília, v. 07, n.03, p. 1-12, mar. 2012
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