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SEPAQNOTÍCIAS Boletim Informativo Digital da Secretaria de Estado da Pesca e Aquicultura do Maranhão São Luís/MA – Maio de 2015 ANO 1- 5ª. Edição JrP Estudos realizados pelo Ministério da Pesca e o BNDES indicam que a piscicultura consagra-se como produção alternativa proporcionando proteína animal de alta qualidade e valor de mercado, em contundente contraposição a outras matrizes produtivas mesmo que de proteína animal - menos rentáveis e promotoras do desflorestamento, evidenciando-se como estratégica para a gestão sustentável para o desenvolvimento do país, e, em particular, para a Amazônia. O estudo faz breves comparativos entre as médias de produção e de rentabilidade do gado de corte, da soja e da piscicultura mais praticadas no Brasil e que propiciaram traçar conjecturas no que tange ao desflorestamento e emissão de carbono, relativizando-se as três atividades: Valores médios de produção e rentabilidade para o gado de corte, cultivo de soja e piscicultura na amazônia brasileira Gado de corte: 200kg/ha/ano; 1 arroba (13kg)= R$ 100,00; 15 arrobas x 100,00 = R$ 1.500,00/ha/ano; Soja: 3.041 kg/ha/ano; 1 saca (60kg) = R$ 30,20; 50,68 sacas x 30,20 = R$1.530,63/ha/ano Tambaqui em tanques- rede: 180t/ha/ano; 1kg = R$ 4,00; 180.000 x 4,00 = R$ 720.000,00/ha/ano; Fontes: Os cálculos para pescado foram realizados pelo MPA e o BNDES e para gado e soja http://www.sidra.ibge.gov.br A partir desse cenário, avaliou-se que a piscicultura pode produzir, por hectare/ano, 900 vezes mais proteína animal que o gado e quase 60 vezes tonelagem mais que a soja com muito mais qualidade protéica. Além disso, perenizando a consolidação de sua superioridade, a rentabilidade do cultivo de pescados é em torno de 480 vezes maior do que o gado de corte e 470 superior à da soja por hectare/ano. Considerando ainda que a soja é um elemento importante na ração para pescados, indica-se que sua utilização na piscicultura promove fator de agregação, contribuindo para o adensamento dessa cadeia produtiva. Além disso, considerando que um hectare de floresta tropical primária desmatado pode liberar cerca de 418 t CO²/ha e, dado o número de cabeças por hectare no país, (cerca de 1,5, em hipótese realista), os cálculos apontam que pela pecuária nacional são produzidos cerca de 54kg de CO²/ha/ano. Quanto à soja, segundo estudos da Embrapa, pode-se dizer que no solo sem plantio, a emissão de CO² fica em 100%; no trigo, é de 196%, mas na soja, essa perda representa 264%. Sendo assim, por meios patentes, fica claro que, apesar de se ter de rastrear a “pegada de carbono” da piscicultura, esta apresenta, certamente, fator muito menor de emissão de carbono do que a soja e o gado, além de maior produção de proteína, valor agregado e rentabilidade por hectare/ano. A piscicultura, portanto, é estratégica, visto que oportuniza modelo de expoente matriz produtiva de inerente responsabilidade socioambiental que em diversas escalas: aumenta e diversifica a capacidade produtiva dos empreendimentos; promove a inclusão alimentar, laboral e de renda e mitiga conflitos. Governo do Estado apoia Arranjo Produtivo da Aquicultura no território maranhense do Projeto MATOPIBA Crédito: EMBRAPA A região do Projeto MATOPIBA é a última fronteira agrícola em expansão do mundo, abrangendo 337 municípios que totalizam mais de 73 milhões de hectares de áreas cultiváveis. Este projeto federal pretende apoiar o crescimento sustentável dos produtores locais com investimento em tecnologia e assistência técnica. A expressão MATOPIBA resulta de um acrônimo formado com as iniciais dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Ela designa a extensão geográfica que recobre parcialmente os territórios dos quatro estados mencionados e que deverá ter alta de 7,90% em sua produção de grãos e que deverá ser responsável por 9,7% da produção de 201,5 milhões de toneladas previstas no Brasil. Segundo o setor produtivo, na região do MATOPIBA, além do clima favorável e do perfil dos produtores, o conglomerado dos quatro Estados possui ainda áreas que podem legalmente ser abertas. Para dar suporte ao Projeto uma agência federal de desenvolvimento será instalada na região para promover a inovação, a pesquisa, a agricultura de precisão e a assistência técnica focada nos pequenos, médios e grandes produtores. O Maranhão ocupa 32,77% de todo o território do Matopiba, com 23,9 milhões de hectares em 135 municípios. O projeto foi lançado, no Maranhão pela Ministra da Agricultura e Pecuária, Senadora Kátia Abreu, na presença do Governador Flávio Dino, durante a última AGROBALSAS. Associa-se a esta iniciativa do Governo Federal, a implantação, no sul maranhense, do Projeto ROTA DO PEIXE, em franca implantação, a partir de 2013, capitaneado pela Cooperativa de Piscicultores do Sul Maranhense COOPSULMA.

Boletim Digital Sepaq 05 2015

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Boletim Digital Sepaq 05 2015

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  • SEPAQNOTCIAS Boletim Informativo Digital da Secretaria de Estado da

    Pesca e Aquicultura do Maranho

    So Lus/MA Maio de 2015 ANO 1- 5. Edio

    JrP

    Estudos realizados pelo Ministrio da Pesca e o BNDES

    indicam que a piscicultura consagra-se como produo

    alternativa proporcionando protena animal de alta qualidade e

    valor de mercado, em contundente contraposio a outras

    matrizes produtivas mesmo que de protena animal - menos rentveis e promotoras do desflorestamento, evidenciando-se

    como estratgica para a gesto sustentvel para o

    desenvolvimento do pas, e, em particular, para a Amaznia.

    O estudo faz breves comparativos entre as mdias de

    produo e de rentabilidade do gado de corte, da soja e da

    piscicultura mais praticadas no Brasil e que propiciaram traar

    conjecturas no que tange ao desflorestamento e emisso de

    carbono, relativizando-se as trs atividades:

    Valores mdios de produo e rentabilidade para o gado de corte, cultivo de soja

    e piscicultura na amaznia brasileira

    Gado de corte: 200kg/ha/ano; 1 arroba (13kg)= R$ 100,00; 15 arrobas x 100,00

    = R$ 1.500,00/ha/ano;

    Soja: 3.041 kg/ha/ano; 1 saca (60kg) = R$ 30,20; 50,68 sacas x 30,20 =

    R$1.530,63/ha/ano Tambaqui em

    tanques- rede: 180t/ha/ano; 1kg = R$ 4,00; 180.000 x 4,00 = R$

    720.000,00/ha/ano; Fontes: Os clculos para pescado foram realizados pelo MPA e o BNDES e para

    gado e soja http://www.sidra.ibge.gov.br

    A partir desse cenrio, avaliou-se que a piscicultura pode

    produzir, por hectare/ano, 900 vezes mais protena animal que o

    gado e quase 60 vezes tonelagem mais que a soja com muito mais qualidade protica. Alm disso, perenizando a consolidao

    de sua superioridade, a rentabilidade do cultivo de pescados

    em torno de 480 vezes maior do que o gado de corte e 470

    superior da soja por hectare/ano. Considerando ainda que a

    soja um elemento importante na rao para pescados, indica-se

    que sua utilizao na piscicultura promove fator de agregao,

    contribuindo para o adensamento dessa cadeia produtiva. Alm

    disso, considerando que um hectare de floresta tropical primria

    desmatado pode liberar cerca de 418 t CO/ha e, dado o nmero

    de cabeas por hectare no pas, (cerca de 1,5, em hiptese

    realista), os clculos apontam que pela pecuria nacional so

    produzidos cerca de 54kg de CO/ha/ano.

    Quanto soja, segundo estudos da Embrapa, pode-se

    dizer que no solo sem plantio, a emisso de CO fica em 100%;

    no trigo, de 196%, mas na soja, essa perda representa 264%.

    Sendo assim, por meios patentes, fica claro que, apesar de se ter

    de rastrear a pegada de carbono da piscicultura, esta apresenta, certamente, fator muito menor de emisso de carbono do que a

    soja e o gado, alm de maior produo de protena, valor

    agregado e rentabilidade por hectare/ano.

    A piscicultura, portanto, estratgica, visto que

    oportuniza modelo de expoente matriz produtiva de inerente

    responsabilidade socioambiental que em diversas escalas: aumenta e diversifica a capacidade produtiva dos

    empreendimentos; promove a incluso alimentar, laboral e de

    renda e mitiga conflitos.

    Governo do Estado apoia Arranjo Produtivo da Aquicultura no territrio maranhense do

    Projeto MATOPIBA

    Crdito: EMBRAPA

    A regio do Projeto MATOPIBA a ltima fronteira

    agrcola em expanso do mundo, abrangendo 337 municpios que totalizam mais de 73 milhes de hectares de reas cultivveis. Este projeto federal pretende apoiar o crescimento sustentvel dos produtores locais com investimento em tecnologia e assistncia tcnica.

    A expresso MATOPIBA resulta de

    um acrnimo formado com as iniciais dos estados

    do Maranho, Tocantins, Piau e Bahia. Ela designa a extenso

    geogrfica que recobre parcialmente os territrios dos quatro

    estados mencionados e que dever ter alta de 7,90% em sua

    produo de gros e que dever ser responsvel por 9,7% da

    produo de 201,5 milhes de toneladas previstas no Brasil.

    Segundo o setor produtivo, na regio do MATOPIBA, alm do

    clima favorvel e do perfil dos produtores, o conglomerado dos

    quatro Estados possui ainda reas que podem legalmente ser

    abertas.

    Para dar suporte ao Projeto uma agncia federal de

    desenvolvimento ser instalada na regio para promover a

    inovao, a pesquisa, a agricultura de preciso e a assistncia

    tcnica focada nos pequenos, mdios e grandes produtores.

    O Maranho ocupa 32,77% de todo o territrio do Matopiba, com 23,9 milhes de hectares em 135 municpios.

    O projeto foi lanado, no Maranho pela Ministra da

    Agricultura e Pecuria, Senadora Ktia Abreu, na presena do

    Governador Flvio Dino, durante a ltima AGROBALSAS.

    Associa-se a esta iniciativa do Governo Federal, a

    implantao, no sul maranhense, do Projeto ROTA DO PEIXE,

    em franca implantao, a partir de 2013, capitaneado pela

    Cooperativa de Piscicultores do Sul Maranhense COOPSULMA.

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    A partir de ento, a SEPAQ conseguiu recursos do

    Ministrio da Pesca MPA para construo, no Distrito Industrial de Balsas, de fbrica com capacidade para produzir 04

    mil kg/hora de rao; a EMBRAPA iniciou e concluiu a base

    fsica de Unidade de Processamento do Pescado, tambm em

    Balsas; e o IFMA instalou Unidade de Ensino associada a

    prxima instalao de unidade de produo de alevinos, em So

    Raimundo das Mangabeiras. Ressalte-se ainda as usinas de

    processamento de calcrio j em atividade na regio.

    Com a deciso do Governador Flvio Dino, de instalar na

    regio, um Centro de Apoio ao Produtor concentrando unidades

    multissetoriais do Governo (rgos de fomento, regularizao,

    pesquisa e assistncia tcnica e monitoramento) associada

    iniciativa federal de instalar na regio do MATOPIBA, uma

    Agncia com atribuies complementares de se esperar em

    breve prazo, um avano significativo no processo de incluso

    socioprodutiva dos segmentos sociais ainda marginalizados das

    ilhas de concentrao de riqueza j implantadas pela agricultura mecanizada na regio.

    A SEPAQ j iniciou processo de mobilizao e

    sensibilizao de agentes pblicos e sociais do Serto

    Maranhense, para se associar a essa iniciativa, inclusive,

    propondo CODEVASF prospectar as condies naturais dessa

    regio para o cultivo de camares marinhos em guas

    oligohalinas, tendo em vista que a salinidade das guas em

    diversos municpios dessa regio giram em torno de 0,5 a 0,7

    ppt. (partes por triho), imprpria para o consumo humano

    porm bastante apropriada para a carcinicultura.

    SEPAQ participa da AGROBALSAS/2015

    Reforando o compromisso de aumentar a produo

    agropecuria do estado e promover qualidade de vida e

    dignidade ao homem do campo, o governo do Estado participou

    da 13 edio da Feira Agrotecnolgica de Balsas, a Agrobalsas

    2015. O evento aconteceu na Fazenda Sol Nascente, em Balsas,

    entre os dias 11 e 15 de maio, com o tema Atitudes diferenciadas agregando valor ao agronegcio.

    Secretrio Adjunto e Superintendente de Desenvolvimento da

    Aquicultura da SEPAQ no stand do rgo

    A SEPAQ se fez presente no evento em stand onde

    foram afixados banners alusivos s aes desenvolvidas pelo

    rgo, distribudos panfletos com informaes de interesse dos

    pescadores e aquicultores e exemplares dos Boletins

    informativos do rgo.

    Prefeito de Barreirinhas visita SEPAQ e prope parceria

    Da esquerda para a direita o Secretrio Ribamar Sobrinho, Prefeito

    Lo Costa, Assessor Especial Pereira e Secretrio Municipal de

    Agricultura e Pesca Pedro Atade

    Em visita SEPAQ no ltimo dia 27 de maio,

    acompanhado pelo Secretrio Municipal de Agricultura e Pesca,

    Pedro Atade, o Prefeito Municipal de Barreirinhas, Lo Costa

    comunicou ao Secretrio Sobrinho sua recente posse como

    Presidente do Consrcio CONLESTE e solicitou parceria para a

    consecuo de um arrojado Projeto envolvendo os municpios

    das Regies do Baixo Munin e Lenis adesos ao CONLESTE e

    que margeiam a Rodovia MA-402, de Bacabeira a Barreirinhas.

    O Projeto, cognominado sugestivamente de

    CORREDOR PRODUTIVO 402, pretende aproveitar o

    potencial produtivo da regio, o intenso trfego turstico neste

    trecho da ROTA DAS EMOES, bem como os mercados

    internos dos municpios, para incentivar a produo de alimentos

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    e outros produtos com potencial de mercado, promover e

    divulgar a cultura regional e o incremento do turismo na regio.

    Para viabilizar o planejamento e execuo de sua

    proposta o Prefeito Lo est empreendendo um priplo pelas

    Secretarias de Governo que conduzem as polticas afins com a

    iniciativa e propondo as parcerias institucionais pertinentes.

    O Secretrio Ribamar Sobrinho solidarizou-se com o

    Prefeito Lo e garantiu incondicional apoio da SEPAQ

    proposta apresentada.

    O CONLESTE composto por nove municpios contidos

    no Territrio Rural dos Lenis Maranhenses, localizado na

    mesorregio Norte do Estado que apresentam um baixo nvel de

    desenvolvimento humano e anos de escolaridade assim como um

    alto nvel de pobreza. Diversos de seus municpios constituintes

    so caracterizados como rurais com insignificante nvel de

    pluriatividade e forte insegurana alimentar.

    SEPAQ apresenta prioridades Cmara Setorial de Aquicultura e Pesca

    Eng de Pesca Pereira, apresentando as propostas da SEPAQ,

    ladeado pelo Secretrio Adjunto e pelo Superintendente de

    Desenvolvimento da Aquicultura do rgo

    Em reunio realizada no ltimo dia 06 de maio, na Sede

    da Secretaria de Estado da Indstria e Comrcio SEINC, o Assessor Especial da SEPAQ, Engenheiro de Pesca Jos de

    Ribamar Rodrigues Pereira apresentou aos membros presentes

    da Cmara Setorial de Aquicultura e Pesca, as propostas do

    rgo para o desenvolvimento da pesca e aquicultura, com foco

    inicial de atuao na carcinicultura e piscicultura.

    As Cmaras Setoriais so estruturas de assessoria

    permanente ao Conselho Empresarial do Maranho CEMA, se constituindo em fruns de integrao das estruturas pblicas e

    privadas buscando convergncia de iniciativas e articulao de

    polticas pblicas com foco no Desenvolvimento Produtivo do

    Maranho.

    Compem a Cmara Setorial de Aquicultura e Pesca,

    alm da SEPAQ (Coordenadora), a Secretaria de Estado de

    Indstria e Comrcio SEINC (Secretaria Executiva das Cmaras Setoriais), a Secretaria de Estado do Trabalho e

    Economia Solidria SETRES, a Secretaria de Estado da Fazenda SEFAZ, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais - SEMA e o Servio de Apoio s Micro e

    Pequenas Empresas SEBRAE/MA. Participaram da reunio, representando a SEINC, Paulo

    Henrique de Abreu, Luiz Rodolfo Rodrigues, Saulo Giovani

    Mendona e Danielle Calvet; e, representando a Secretaria de

    Estado do Trabalho e Economia Solidria - SETRES, seu

    Secretrio Adjunto, Sr. Jlio Csar Rego Guterres.

    A reunio contou ainda com a presena do Secretrio

    Adjunto da SEPAQ, Sr. Lus Cludio Gomes Moraes e do

    Engenheiro de Pesca e Superintendente de Desenvolvimento da

    Aquicultura do rgo, Fernando Bergmann.

    Na reunio tambm ficou definido que a SEINC e a

    SEPAQ comporo grupo de trabalho encarregado de elaborar o

    Plano de Trabalho - PPT a ser apresentado ao CEMA, contendo

    resumo tcnico do status atual no Maranho, das cadeias

    escolhidas.

    CODEVASF pode estender ao Maranho experincia com camaro marinho em guas

    oligohalinas

    Lithopenaeus vannamei, espcie marinha cultivada com sucesso em

    guas oligohalinas

    Iniciativa pioneira introduziu a produo de camaro

    marinho no permetro irrigado Cotinguiba/Pindoba, no Baixo

    So Francisco sergipano. Desenvolvida em uma rea de cinco

    hectares, a produo j alcana a produtividade de 1,5 mil quilos

    por hectare. A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do

    So Francisco e do Parnaba (Codevasf), por meio da Unidade

    de Beneficiamento de Pescado de Propri, viabiliza o

    processamento e a comercializao do crustceo.

    A experincia foi introduzida no permetro

    Cotinguiba/Pindoba pelo produtor Salustiano Marques em 2014

    aps estudos iniciados h aproximadamente dois anos e meio.

    Primeiro tentamos fazer as adaptaes necessrias, mas desde

    junho iniciamos a produo. Hoje, produzindo com baixa

    densidade e ainda sem aerao conseguimos em torno de 700 kg

    por viveiro de quatro mil metros quadrados, o que muito bom.

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    Mas o nosso objetivo chegar a uma produtividade de 4

    toneladas por hectare a cada ciclo, declarou.

    O superintendente regional da Codevasf em Sergipe, Said

    Schoucair, que visitou o lote onde realizada a produo de

    camaro, afirmou que a atividade vivel do ponto de vista

    econmico e pode ser desenvolvida em outros lotes.

    A Codevasf estuda estender a experincia de criao de

    camaro marinho em viveiros em guas oligohalinas para outras

    unidades geridas pela Companhia nas bacias hidrogrficas em

    que atua.

    Neste sentido, o Secretrio da SEPAQ, Engenheiro de

    Pesca Ribamar Sobrinho encaminhou ofcio a dirigentes da

    Superintendncia Local do rgo, para reivindicar que

    prospeces, como coletas e anlises de qualidade da gua sejam

    realizadas nas regies do Sul e Serto Maranhenses, (Bacias

    hidrogrficas dos rios Parnaba e Itapecuru), na expectativa de

    que seja vivel o cultivo deste crustceo em guas continentais

    do Estado.

    guas oligohalinas possuem nveis de salinidade entre

    0,5 e 0,6 ppt.(partes por trilho).

    Estudos indicam que as condies adequadas para a

    produo do camaro marinho em guas oligohalinas, alm da

    baixa salinidade, so as seguintes:

    A alcalinidade deve ser superior a 80mg/l; a dureza

    maior que 1000 mg/l e a relao clcio, magnsio e potssio, de

    1:3:1.respectivamente.

    Adiado o prazo para adeso dos produtores

    rurais

    O Governo Federal prorrogou por um ano o prazo para

    adeso dos produtores rurais ao CAR, conforme determina a

    nova Lei Florestal.

    A medida foi anunciada no ltimo dia 04 de maio,

    durante entrevista coletiva dos ministros do Meio Ambiente,

    Izabella Teixeira, e do Desenvolvimento Agrrio, Patrus

    Ananias.

    Dados oficiais indicam que dos 373 milhes de hectares

    passveis de regularizao ambiental apenas 52,8% (196,7

    milhes de hectares) est inscrita no sistema informatizado que

    d incio ao processo.

    A inscrio no CAR realizada por meio do SiCAR, que

    emite um recibo, seguindo a mesma lgica da declarao do

    Imposto de Renda. possvel fazer retificaes caso haja

    informaes conflitantes.

    Todas as propriedades rurais do pas precisaro ser

    cadastradas no Sistema Eletrnico do CAR (SiCAR). As

    inscries so condies necessrias para que os imveis faam

    parte do Programa de Regularizao Ambiental (PRA).

    O adiamento uma conquista da Confederao Nacional

    da Agricultura e Pecuria CNA, conseguido aps muita luta.

    Ministrio da Pesca e Aquicultura sofre drstico corte no oramento 2015

    O Ministrio do Planejamento divulgou no ltimo dia 22

    que bloquear R$ 69,9 bilhes dos gastos aprovados pelo Congresso Nacional no Oramento deste ano.

    Do oramento inicialmente aprovado para o MPA, de R$

    736 milhes foram bloqueados R$ 574 milhes, (78%), restando

    apenas R$ 162 milhes para o presente exerccio fiscal.

    Sobre o assunto, o MPA lanou nota imprensa com o

    seguinte teor:

    A Presidncia da Repblica estabelece as prioridades do governo. Cabe ao Ministrio segui-las para se adequar ao

    momento que vivemos. Os ajustes so momentneos e, em breve,

    a nossa economia voltar a avanar para realizarmos os

    investimentos que planejamos. E avanar em bases ainda mais

    slidas. A busca pela eficincia e pelo melhor aproveitamento

    dos recursos pblicos uma ao que buscamos desde o

    primeiro momento, crendo que a pesca e aquicultura

    contribuiro para o crescimento do nosso Pas. Resta saber se este corte afeta o anncio do ltimo dia 19

    de maio, do ministro do MPA, Helder Barbalho, e o presidente

    do BNDES, Luciano Coutinho que se reuniram no escritrio do

    banco, em Braslia, para traar um plano de trabalho e as metas

    para o setor. O desafio seria utilizar os R$ 2 bilhes de crditos

    disponveis no Plano Safra da Pesca e Aquicultura (PSPA), com

    previso para ser lanado no prximo dia 29 de junho.

    Vamos fazer um plano concreto, no qual garanta que a pesca e a aquicultura possam gerar renda e desenvolvimento. Ns temos

    a meta de chegar em 2020 a 1 milho de toneladas na pesca e 2

    milhes na aquicultura, informou o ministro. Na reunio, Helder Barbalho apresentou, por meio de videoconferncia com

    diretores do banco no Rio de Janeiro, o PSPA e os nmeros do

    setor.

    SEPAQNOTCIAS Voc sendo informado sobre os assuntos mais relevantes da gesto da pesca e aquicultura no Maranho e no Brasil.