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Boletim do 33 Trabalho e Emprego 1. A SÉRIE Propriedade: Ministério do Trabalho e da Solidariedade Edição: Departamento de Estudos, Prospectiva e Planeamento Preço 756$00 (IVA incluído) Centro de Informação e Documentação Económica e Social BOL. TRAB. EMP. 1. A SÉRIE LISBOA VOL. 66 N. o 33 P. 2757-2828 8-SETEMBRO-1999 ÍNDICE Regulamentação do trabalho: Pág. Despachos/portarias: ... Portarias de regulamentação do trabalho: ... Portarias de extensão: — PE das alterações dos CCT para a indústria de tripas ............................................................ 2761 — PE das alterações dos CCT (administrativos/Centro) entre a ACIP — Assoc. do Centro dos Industriais de Panificação e Pastelaria e a FETESE — Feder. dos Sind. dos Trabalhadores de Serviços, entre a mesma associação patronal e o SITESC — Sind. dos Trabalhadores de Escritório, Serviços e Comércio e entre a mesma associação patronal e a FEP- CES — Feder. Portuguesa dos Sind. do Comércio, Escritórios e Serviços ............................................ 2762 — PE das alterações do CCT entre a ASIMPALA — Assoc. dos Industriais de Panificação do Alto Alentejo e outra e a FSIABT — Feder. dos Sind. dos Trabalhadores das Ind. de Alimentação, Bebidas e Tabacos e outras (sectores de fabrico, expedição e vendas, apoio e manutenção/Sul) ............................................................ 2762 — PE das alterações do CCT entre a ACIP — Assoc. do Centro dos Industriais de Panificação e Pastelaria e a FSIABT — Feder. dos Sind. dos Trabalhadores das Ind. de Alimentação, Bebidas e Tabacos e outras (sectores de fabrico, expedição e vendas, apoio e manutenção/Centro) .......................................................................... 2763 — PE das alterações do CCT entre a Assoc. dos Industriais de Panificação de Lisboa e a FSIABT — Feder. dos Sind. das Ind. de Alimentação, Bebidas e Tabacos e outras (sectores de fabrico, expedição e vendas, apoio e manutenção/distritos de Leiria, Lisboa, Santarém e Setúbal) ........................................................................ 2764 — PE das alterações do CCT entre a Assoc. das Ind. de Madeira e Mobiliário de Portugal e a FESETE — Feder. dos Sind. dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal e outro (formas para calçado) ........ 2764 — PE das alterações do CCT entre a ANIMO — Assoc. Nacional dos Industriais de Mosaicos Hidráulicos e a FETI- CEQ — Feder. dos Trabalhadores das Ind. Cerâmica, Vidreira, Extractiva, Energia e Química e outra .................. 2765 — PE das alterações do CCT entre a APFAO — Assoc. Portuguesa de Fornecedores de Artigos de Óptica e a FEQUI- METAL — Feder. Intersindical de Metalurgia, Metalomecânica, Minas, Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás ......... 2766 — PE das alterações do CCT entre a Assoc. dos Industriais de Ourivesaria e Relojoaria do Norte e outra e o Sind. dos Técnicos de Vendas ........................................................................................ 2766 — PE das alterações do CCT entre a Assoc. das Ind. de Madeira e Mobiliário de Portugal e a FETICEQ — Feder. dos Trabalhadores das Ind. Cerâmica, Vidreira, Extractiva, Energia e Química (fabricação de vassouras, escovas e pincéis) ..... 2767

Boletim do 33 Trabalho e Empregobte.gep.msess.gov.pt/completos/1999/bte33_1999.pdf · n.os 10, de 15 de Março de 1999, e 13, de 8 de Abril ... Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a

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Boletim do 33Trabalho e Emprego 1.A SÉRIEPropriedade: Ministério do Trabalho e da SolidariedadeEdição: Departamento de Estudos, Prospectiva e Planeamento Preço 756$00

(IVA incluído)Centro de Informação e Documentação Económica e Social

BOL. TRAB. EMP. 1.A SÉRIE LISBOA VOL. 66 N.o 33 P. 2757-2828 8-SETEMBRO-1999

Í N D I C E

Regulamentação do trabalho:Pág.

Despachos/portarias:. . .

Portarias de regulamentação do trabalho:. . .

Portarias de extensão:

— PE das alterações dos CCT para a indústria de tripas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2761

— PE das alterações dos CCT (administrativos/Centro) entre a ACIP — Assoc. do Centro dos Industriais de Panificaçãoe Pastelaria e a FETESE — Feder. dos Sind. dos Trabalhadores de Serviços, entre a mesma associação patronal e oSITESC — Sind. dos Trabalhadores de Escritório, Serviços e Comércio e entre a mesma associação patronal e a FEP-CES — Feder. Portuguesa dos Sind. do Comércio, Escritórios e Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2762

— PE das alterações do CCT entre a ASIMPALA — Assoc. dos Industriais de Panificação do Alto Alentejo e outra ea FSIABT — Feder. dos Sind. dos Trabalhadores das Ind. de Alimentação, Bebidas e Tabacos e outras (sectores defabrico, expedição e vendas, apoio e manutenção/Sul) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2762

— PE das alterações do CCT entre a ACIP — Assoc. do Centro dos Industriais de Panificação e Pastelaria e a FSIABT — Feder.dos Sind. dos Trabalhadores das Ind. de Alimentação, Bebidas e Tabacos e outras (sectores de fabrico, expedição evendas, apoio e manutenção/Centro) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2763

— PE das alterações do CCT entre a Assoc. dos Industriais de Panificação de Lisboa e a FSIABT — Feder. dos Sind.das Ind. de Alimentação, Bebidas e Tabacos e outras (sectores de fabrico, expedição e vendas, apoio e manutenção/distritosde Leiria, Lisboa, Santarém e Setúbal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2764

— PE das alterações do CCT entre a Assoc. das Ind. de Madeira e Mobiliário de Portugal e a FESETE — Feder. dosSind. dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal e outro (formas para calçado) . . . . . . . . 2764

— PE das alterações do CCT entre a ANIMO — Assoc. Nacional dos Industriais de Mosaicos Hidráulicos e a FETI-CEQ — Feder. dos Trabalhadores das Ind. Cerâmica, Vidreira, Extractiva, Energia e Química e outra . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2765

— PE das alterações do CCT entre a APFAO — Assoc. Portuguesa de Fornecedores de Artigos de Óptica e a FEQUI-METAL — Feder. Intersindical de Metalurgia, Metalomecânica, Minas, Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás . . . . . . . . . 2766

— PE das alterações do CCT entre a Assoc. dos Industriais de Ourivesaria e Relojoaria do Norte e outra e o Sind. dosTécnicos de Vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2766

— PE das alterações do CCT entre a Assoc. das Ind. de Madeira e Mobiliário de Portugal e a FETICEQ — Feder. dosTrabalhadores das Ind. Cerâmica, Vidreira, Extractiva, Energia e Química (fabricação de vassouras, escovas e pincéis) . . . . . 2767

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2758

— PE dos CCT entre a AECOPS — Assoc. de Empresas de Construção e Obras Públicas e outras e a FETESE — Feder.dos Sind. dos Trabalhadores de Serviços e outros e entre as mesmas associações patronais e a Feder. Nacional dosSind. da Construção, Madeiras, Mármores e Materiais de Construção e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2767

— PE dos CCT para o comércio automóvel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2768

— PE das alterações dos CCT entre a GROQUIFAR — Assoc. de Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos ea FETESE — Feder. dos Sind. dos Trabalhadores de Serviços e outros e entre a mesma associação patronal e a FEP-CES — Feder. Portuguesa dos Sind. do Comércio, Escritórios e Serviços e outros (comércio por grosso de produtosquímicos para a indústria e agricultura) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2769

— PE das alterações do CCT entre a Assoc. Comercial de Aveiro e outras e o SINDCES — Sind. do Comércio, Escritóriose Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2770

— PE das alterações do CCT entre a ACSDV — Assoc. do Comércio e Serviços do Dist. de Viseu e outro e o CESP — Sind.dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2770

— PE das alterações do CCT entre a Assoc. Comercial de Aveiro e outras e o SINDCES — Sind. do Comércio, Escritóriose Serviços (comércio de carnes) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2771

— PE das alterações do CCT entre a Assoc. dos Comerciantes de Carnes do Dist. de Leiria e o CESP — Sind. dos Trabalhadoresdo Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2772

— PE das alterações do CCT entre a ANTRAL — Assoc. Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeirose o SNM — Sind. Nacional dos Motoristas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2772

— PE das alterações do CCT entre a GROQUIFAR — Assoc. de Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos (serviçosde desinfestação/aplicação de pesticidas) e a FEQUIMETAL — Feder. Intersindical da Metalurgia, Metalomecânica, Minas,Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2773

— PE das alterações do CCT entre a Assoc. Portuguesa de Electroencefalografia e Neurofisiologia Clínica e aFETESE — Feder. dos Sind. dos Trabalhadores de Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2774

— PE da alteração do CCT entre a Assoc. dos Barbeiros e Cabeleireiros do Norte e o CESNORTE — Sind. dos Trabalhadoresdo Comércio, Escritórios e Serviços do Norte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2774

— PE das alterações do AE entre a Fábricas Mendes Godinho, S. A., e o CESP — Sind. dos Trabalhadores do Comércio,Escritórios e Serviços de Portugual e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2775

— PE do AE entre a BRISA — Auto-Estradas de Portugal, S. A., e o SETACCOP — Sind. dos Empregados, Técnicose Assalariados da Construção Civil, Obras Públicas e Afins e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2775

— Aviso para PE das alterações do CCT entre a Assoc. das Ind. da Madeira e Mobiliário de Portugal e outras e a Feder.Nacional dos Sind. da Construção, Madeiras, Mármores e Materiais de Construção e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2776

— Aviso para PE das alterações do CCT entre a Assoc. Nacional dos Industriais de Papel e Cartão e várias associaçõessindicais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2776

— Aviso para PE das alterações do CCT entre a AGEFE — Assoc. Portuguesa de Grossistas e Importadores de MaterialEléctrico, Electrónico, Electrodoméstico, Fotográfico e de Relojoaria e a FEPCES — Feder. Portuguesa dos Sind. doComércio, Escritórios e Serviços e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2776

— Aviso para PE das alterações do CCT entre a AIHSA — Assoc. dos Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve ea FESHOT — Feder. dos Sind. da Hotelaria e Turismo de Portugal e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2777

— Aviso para PE das alterações do CCT entre a AHETA — Assoc. dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarvee a FETESE — Feder. dos Sind. dos Trabalhadores de Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2777

— Aviso para PE do CCT entre a Liga Portuguesa de Futebol Profissional e o Sind. dos Jogadores Profissionais de Futebol . . . 2777

Convenções colectivas de trabalho:

— CCT entre a Liga Portuguesa de Futebol Profissional e o Sind. dos Jogadores Profissionais de Futebol . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2778

— CCT entre a AIT — Assoc. dos Industriais de Tomate e a FSIABT — Feder. dos Sind. dos Trabalhadores das Ind. deAlimentação, Bebidas e Tabacos e outros — Alteração salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2796

— CCT entre a FENAME — Feder. Nacional do Metal e o SITESC — Sind. dos Trabalhadores de Escritório, Serviçose Comércio — Alteração salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2798

— CCT entre a ANAREC — Assoc. Nacional de Revendedores de Combustíveis e a FEPCES — Feder. Portuguesa dosSind. do Comércio, Escritórios e Serviços e outros — Alteração salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2802

— AE entre a PREDIANA — Sociedade de Pré-Esforçados, S. A., e o Sind. dos Trabalhadores das Ind. de Cerâmica,Cimentos e Similares do Sul e Regiões Autónomas — Alteração salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2804

— AE entre a Siderurgia Nacional — Empresa de Produtos Longos, S. A., e o SIMA — Sind. das Ind. Metalúrgicas eAfins — Alteração salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2806

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— AE entre a Cooperativa de Produção e Consumo Proletário Alentejano, C. R. L., e o CESP — Sind. dos Trabalhadoresdo Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal — Alteração salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2812

— AE entre a STCP — Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S. A., e o Sind. do Pessoal do Serviço de TransportesColectivos do Porto e outros — Alteração salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2812

— AE entre a TRANSINSULAR — Transportes Marítimos Insulares, S. A., e a FETESE — Feder. dos Sind. dos Trabalhadoresde Serviços — Alteração salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2814

— AE entre a TRANSINSULAR — Transportes Marítimos Insulares, S. A., e o SIMAMEVIP — Sind. dos Trabalhadoresda Marinha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pesca — Alteração salarial e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2815

Organizações do trabalho:

Associações sindicais:

I — Estatutos:

— Sind. dos Trabalhadores da Ind. e Comércio de Bebidas da Região Norte e Centro, que passou a denominar-se Sind.Nacional dos Trabalhadores da Ind. e Comércio de Bebidas — Alteração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2816

II — Corpos gerentes:

— Sind. Nacional dos Trabalhadores da Ind. e Comércio de Bebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2816

— Sind. dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2817

— Sind. Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil — SINTAC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2818

— Sind. dos Funcionários Parlamentares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2819

— Sind. Nacional da Construção Civil, Cerâmica, Madeiras, Obras Públicas e Afins — Rectificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2820

Associações patronais:

I — Estatutos:

— APEMETA — Assoc. Portuguesa de Empresas de Tecnologias Ambientais — Alteração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2820

— Assoc. dos Cabeleireiros de Portugal — Rectificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2825

II — Corpos gerentes:

— ANTRAM — Assoc. Nacional de Transportadores Públicos de Mercadorias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2825

— Assoc. Comercial e Industrial de Vizela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2826

Comissões de trabalhadores:

I — Estatutos:. . .

II — Identificação:

— Bicc Celcat, Cabos de Energia e Telecomunicações, S. A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2827

— Gate Gourmet Portugal — Serviços de Catering, L.da . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2828

— Continental Mabor — Indústria de Pneus, S. A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2828

— Metalsines — Companhia de Vagões de Sines, S. A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2828

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SIGLAS

CCT — Contrato colectivo de trabalho.ACT — Acordo colectivo de trabalho.PRT — Portaria de regulamentação de trabalho.PE — Portaria de extensão.CT — Comissão técnica.DA — Decisão arbitral.AE — Acordo de empresa.

ABREVIATURAS

Feder. — Federação.Assoc. — Associação.Sind. — Sindicato.Ind. — Indústria.Dist. — Distrito.

Composição e impressão: IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA, S. A. — Depósito legal n.o 8820/85 — Tiragem: 3500 ex.

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REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO

DESPACHOS/PORTARIAS. . .

PORTARIAS DE REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO. . .

PORTARIAS DE EXTENSÃO

PE das alterações dos CCT para a indústriade tripas

As alterações dos contratos colectivos de trabalhocelebrados entre a ITA — Associação Portuguesa dosIndustriais de Tripas e Afins e a FSIABT — Federaçãodos Sindicatos dos Trabalhadores das Indústrias de Ali-mentação, Bebidas e Tabacos e entre a mesma asso-ciação patronal e o Sindicato dos Trabalhadores daIndústria e Comércio de Carnes do Sul e outro, publi-cados no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série,n.os 10, de 15 de Março de 1999, e 13, de 8 de Abrilde 1999, abrangem as relações de trabalho entre enti-dades patronais e trabalhadores representados pelasassociações que as outorgaram.

Mostrando-se conveniente e oportuno promover, namedida do possível, a uniformização das condições detrabalho na área e no âmbito sectorial e profissionalprevistos nas convenções, procede-se à emissão da res-pectiva portaria de extensão.

Tendo em atenção que não é viável proceder à veri-ficação objectiva da representatividade das associaçõesoutorgantes e, ainda, que os regimes das referidas con-venções são substancialmente idênticos, procede-se con-juntamente à respectiva extensão.

Foi publicado aviso relativo à presente extensão noBoletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 15, de22 de Abril de 1999, à qual não foi deduzida qualqueroposição.

Assim:Ao abrigo no n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, mandao Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, o seguinte:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes das alte-rações do contrato colectivo de trabalho celebrado entre

a ITA — Associação Portuguesa dos Industriais de Tri-pas e Afins e FSIABT — Federação dos Sindicatos dosTrabalhadores das Indústrias de Alimentação, Bebidase Tabacos e entre a mesma associação patronal e oSindicato dos Trabalhadores da Indústria e Comérciode Carnes do Sul e outro, publicados no Boletim doTrabalho e Emprego, 1.a série, n.os 10, de 15 de Marçode 1999, e 13, de 8 de Abril de 1999, são estendidas,nas respectivas áreas:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas na associação patronal outor-gante que exerçam a actividade económicaabrangida pela convenção e trabalhadores aoseu serviço das profissões e categorias profis-sionais nelas previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas na associação patronal outorgantee trabalhadores ao seu serviço das profissõese categorias profissionais previstas nas conven-ções não representados pelas associações sin-dicais signatárias.

2 — Não são objecto da extensão determinada nonúmero anterior as cláusulas da convenção que violemnormas legais imperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — As tabelas salariais das convenções produzemefeitos desde 1 de Janeiro de 1999, podendo as dife-renças salariais devidas ser pagas em até seis prestaçõesmensais, de igual valor, com início no mês seguinte àentrada em vigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2762

PE das alterações dos CCT (administrativos/Cen-tro) entre a ACIP — Assoc. do Centro dos Indus-t r ia is de Pani f icação e Pastelar ia e aFETESE — Feder. dos Sind. dos Trabalhadoresde Serviços, entre a mesma associação patronale o SITESC — Sind. dos Trabalhadores de Escri-tório, Serviços e Comércio e entre a mesmaassociação patronal e a FEPCES — Feder. Por-tuguesa dos Sind. do Comércio, Escritórios eServiços.

As alterações dos contratos colectivos de trabalhocelebrados entre a ACIP — Associação do Centro dosInsdustriais de Panificação e Pastelaria e aFETESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhado-res de Escritório e Serviços, entre a mesma associaçãopatronal e o SITESC — Sindicato dos Trabalhadoresde Escritório, Serviços e Comércio e entre a mesmaassociação patronal e a FEPCES — Federação Portu-guesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Ser-viços, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego,1.a série, n.os 14 e 17, de 15 de Abril e 8 de Maio,ambos de 1999, abrangem as relações de trabalho entreentidades patronais e trabalhadores representados pelasassociações que as outorgaram.

É, assim, conveniente e oportuno promover, namedida do possível, a uniformização das condições detrabalho na área e no âmbito sectorial e profissionaldas convenções.

Tendo em consideração que não é viável procederà verificação objectiva da representatividade das asso-ciações outorgantes e, ainda, que os regimes das refe-ridas convenções são substancialmente idênticos, pro-cede-se, conjuntamente, à respectiva extensão.

Foi publicado o aviso relativo à presente extensãono Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 17,de 8 de Maio de 1999, à qual não foi deduzida oposiçãopor parte dos interessados.

Assim:Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, mandao Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais o seguinte:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes das alte-rações dos contratos colectivos de trabalho celebradosentre a ACIP — Associação do Centro dos Industriaisde Panificação e Pastelaria e a FETESE — Federaçãodos Sindicatos dos Trabalhadores de Escritório e Ser-viços, entre a mesma associação patronal e oSITESC — Sindicato dos Trabalhadores de Escritório,Serviços e Comércio e entre a mesma associação patro-nal e a FEPCES — Federação Portuguesa dos Sindi-catos do Comércio, Escritórios e Serviços, publicadasno Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.os 14e 17, de 15 de Abril e 8 de Maio, ambos de 1999, sãoestendidas, nos distritos de Coimbra, Aveiro (exceptoconcelhos de Arouca, Castelo de Paiva, Espinho e SantaMaria da Feira), Viseu (excepto concelhos de Armamar,Cinfães, Lamego, Resende, São João da Pesqueira eTabuaço), Guarda (excepto concelho de Vila Nova deFoz Côa), Castelo Branco e Leiria (excepto concelhosde Alcobaça, Bombarral, Caldas da Raínha, Nazaré,

Óbidos, Peniche e Porto de Mós) e concelho de Ourém(distrito de Santarém):

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas na associação patronal outor-gante que exerçam a actividade económicaabrangida pelas convenções e trabalhadores aoseu serviço, das profissões e categorias profis-sionais nelas previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas na associação patronal outorgantee trabalhadores ao seu serviço, das profissõese categorias profissionais previstas nas conven-ções, não representados pelas associações sin-dicais signatárias.

2 — O disposto no n.o 1 não é aplicável às relaçõesde trabalho estabelecidas entre empresas filiadas naAIPAN — Associação dos Industriais de Panificação doNorte e na AIPL — Associação dos Industriais de Pani-ficação de Lisboa e trabalhadores ao seu serviço.

3 — Não são objecto da extensão determinada non.o 1 as cláusulas que violem normas legais imperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — As tabelas salariais das convenções produzemefeitos desde 1 de Abril de 1999, podendo as diferençassalariais devidas ser pagas em até quatro prestaçõesmensais, de igual valor, com início no mês seguinte àentrada em vigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

PE das alterações do CCT entre a ASIM-PALA — Assoc. dos Industriais de Panificaçãodo Alto Alentejo e outra e a FSIABT — Feder. dosSind. dos Trabalhadores das Ind. de Alimenta-ção, Bebidas e Tabacos e outras (sectores defabrico, expedição e vendas, apoio e manuten-ção/Sul).

As alterações do contrato colectivo de trabalho cele-brado entre a ASIMPALA — Associação dos Industriaisde Panificação do Alto Alentejo e outra e aFSIABT — Federação dos Sindicatos das Indústrias deAlimentação, Bebidas e Tabacos e outras, publicadasno Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 17,de 8 de Maio de 1999, abrangem as relações de trabalhoentre entidades patronais e trabalhadores representadospelas associações que as outorgaram.

É, assim, conveniente e oportuno promover, namedida do possível, a uniformização das condições detrabalho na área e no âmbito sectorial e profissionalda convenção.

Foi publicado o aviso relativo à presente extensãono Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 17,de 8 de Maio de 1999, à qual não foi deduzida oposiçãopor parte dos interessados.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992763

Assim:Ao abrigo no n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, mandao Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes das alte-rações do contrato colectivo de trabalho celebrado entrea ASIMPALA — Associação dos Industriais de Pani-ficação do Alto Alentejo e outra e a FSIABT — Fede-ração dos Sindicatos das Indústrias de Alimentação,Bebidas e Tabacos e outras, publicadas no Boletim doTrabalho e Emprego, 1.a série, n.o 17, de 8 de Maiode 1999, são estendidas, nos distritos de Beja e Faroe concelhos de Grândola, Santiago do Cacém e Sines(distrito de Setúbal):

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas nas associações patronaisoutorgantes que exerçam a actividade econó-mica abrangida pela convenção e trabalhadoresao seu serviço das profissões e categorias pro-fissionais nela previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas nas associações patronais outorgan-tes e trabalhadores ao seu serviço das profissõese categorias profissionais previstas na convençãonão representados pelas associações sindicaissignatárias.

2 — O disposto no n.o 1 não é aplicável às relaçõesde trabalho estabelecidas entre empresas filiadas naAIPL — Associação dos Industriais de Panificação deLisboa e trabalhadores ao seu serviço.

3 — Igualmente não são objecto da extensão deter-minada no n.o 1 as cláusulas que violem normas legaisimperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — A tabela salarial da convenção produz efeitosdesde 1 de Maio de 1999, podendo as diferenças salariaisdevidas ser pagas em até três prestações mensais, deigual valor, com início no mês seguinte à entrada emvigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

PE das alterações do CCT entre a ACIP — Assoc.do Centro dos Industriais de Panificação e Pas-telaria e a FSIABT — Feder. dos Sind. dos Tra-balhadores das Ind. de Alimentação, Bebidas eTabacos e outras (sectores de fabrico, expedi-ção e vendas, apoio e manutenção/Centro).

As alterações do contrato colectivo de trabalho cele-brado entre a ACIP — Associação do Centro dos Ins-

dustriais de Panificação e Pastelaria e a FSIABT —Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Indús-triais de Alimentação, Bebidas e Tabacos e outras, publi-cadas no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 21,de 8 de Junho de 1999, abrangem as relações de trabalhoentre entidades patronais e trabalhadores representadospelas associações que as outorgaram.

É, assim, conveniente e oportuno promover, namedida do possível, a uniformização das condições detrabalho na área e no âmbito sectorial e profissionalda convenção.

Foi publicado o aviso relativo à presente extensãono Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 21,de 8 de Junho de 1999, à qual não foi deduzida oposiçãopor parte dos interessados.

Assim:Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, mandao Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, o seguinte:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes das alte-rações do contrato colectivo de trabalho celebrado entrea ACIP — Associação do Centro dos Industriais dePanificação e Pastelaria e a FSIABT — Federação dosSindicatos dos Trabalhadores das Indústrias de Alimen-tação, Bebidas e Tabacos e outras, publicadas no Boletimdo Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 21, de 8 de Junhode 1999, são estendidas, nos distritos de Coimbra, Aveiro(excepto concelhos de Arouca, Castelo de Paiva, Espi-nho e Santa Maria da Feira), Viseu (excepto concelhosde Armamar, Cinfães, Lamego, Resende, São João daPesqueira e Tabuaço), Guarda (excepto concelho deVila Nova de Foz Côa), Castelo Branco e Leiria (exceptoconcelhos de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha,Nazaré, Óbidos, Peniche e Porto de Mós) e concelhode Ourém (distrito de Santarém):

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas na associação patronal outor-gante que exerçam a actividade económicaabrangida pela convenção e trabalhadores aoseu serviço das profissões e categorias profis-sionais nela previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas na associação patronal outorgantee trabalhadores ao seu serviço das profissõese categorias profissionais previstas na convençãonão representados pelas associações sindicaissignatárias.

2 — O disposto no n.o 1 não é aplicável às relaçõesde trabalho estabelecidas entre empresas filiadas naAIPAN — Associação dos Industriais de Panificação doNorte e na Associação dos Industriais de Panificaçãode Lisboa e trabalhadores ao seu serviço.

3 — Não são objecto da extensão determinada non.o 1 as cláusulas que violem normas legais imperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2764

2 — As tabelas salariais da convenção produzem efei-tos desde 1 de Maio de 1999, podendo as diferençassalariais devidas ser pagas em até três prestações men-sais, de igual valor, com início no mês seguinte à entradaem vigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

PE das alterações do CCT entre a Assoc. dosIndustriais de Panificação de Lisboa e aFSIABT — Feder. dos Sind. das Ind. de Alimen-tação, Bebidas e Tabacos e outras (sectores defabrico, expedição e vendas, apoio e manuten-ção/distritos de Leiria, Lisboa, Santarém e Setú-bal).

As alterações do contrato colectivo de trabalho cele-brado entre a Associação dos Industriais de Panificaçãode Lisboa e a FSIABT — Federação dos Sindicatos dosTrabalhadores das Indústriais de Alimentação, Bebidase Tabacos e outras, publicadas no Boletim do Trabalhoe Emprego, 1.a série, n.o 21, de 8 de Junho de 1999,abrangem as relações de trabalho entre entidades patro-nais e trabalhadores representados pelas associações queas outorgaram.

É, assim, conveniente e oportuno promover, namedida do possível, a uniformização das condições detrabalho na área e no âmbito sectorial e profissionalda convenção.

Foi publicado o aviso relativo à presente extensãono Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 21,de 8 de Junho de 1999, à qual não foi deduzida oposiçãopor parte dos interessados.

Assim:Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, mandao Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, o seguinte:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes das alte-rações do contrato colectivo de trabalho celebrado entrea Associação dos Industriais de Panificação de Lisboae a FSIABT — Federação dos Sindicatos dos Traba-lhadores das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Taba-cos e outras, publicadas no Boletim do Trabalho eEmprego, 1.a série, n.o 21, de 8 de Junho de 1999, sãoestendidas, nos distritos de Leiria, Lisboa, Santarém eSetúbal:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas na associação patronal outor-gante que exerçam a actividade económicaabrangida pela convenção e trabalhadores aoseu serviço das profissões e categorias profis-sionais nela previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas na associação patronal outorgantee trabalhadores ao seu serviço das profissõese categorias profissionais previstas na convençãonão representados pelas associações sindicaissignatárias.

2 — O disposto no n.o 1 não é aplicável às relaçõesde trabalho estabelecidas entre empresas filiadas naACIP — Associação do Centro dos Industriais de Pani-ficação e Pastelaria e na Associação Regional dos Pani-ficadores do Baixo Alentejo e Algarve e trabalhadoresao seu serviço.

3 — Não são objecto da extensão determinada non.o 1 as cláusulas que violem normas legais imperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — As tabelas salariais da convenção produzem efei-tos desde 1 de Maio de 1999, podendo as diferençassalariais devidas ser pagas em até quatro prestaçõesmensais, de igual valor, com início no mês seguinte àentrada em vigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

PE das alterações do CCT entre a Assoc. das Ind.de Madeira e Mobiliário de Portugal e aFESETE — Feder. dos Sind. dos TrabalhadoresTêxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Pelesde Portugal e outro (formas para calçado).

As alterações do contrato colectivo de trabalho cele-brado entre a Associação das Indústrias de Madeirae Mobiliário de Portugal e a FESETE — Federação dosSindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Ves-tuário, Calçado e Peles de Portugal e outro (formaspara calçado), publicadas no Boletim do Trabalho eEmprego, 1.a série, n.o 18, de 15 de Maio de 1999, abran-gem as relações de trabalho entre as entidades patronaise trabalhadores filiados nas associações que as outor-garam.

Mostrando-se conveniente e oportuno promover, namedida do possível, a uniformização das condições detrabalho na área e no âmbito sectorial e profissionalprevistos na convenção, procede-se à emissão da res-pectiva portaria de extensão.

Foi publicado o aviso relativo à presente extensãono Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 18,de 15 de Maio de 1999, à qual não foi deduzida oposiçãopor parte dos interessados.

Assim:Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, manda

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992765

o Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, o seguinte:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes das alte-rações do contrato colectivo de trabalho celebrado entrea Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliáriode Portugal e a FESETE — Federação dos Sindicatosdos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Cal-çado e Peles de Portugal e outro (formas para calçado)publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série,n.o 18, de 15 de Maio de 1999, são estendidas, no ter-ritório do continente:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas na associação patronal outor-gante que exerçam a actividade económicaabrangida pela convenção e trabalhadores aoseu serviço das profissões e categorias profis-sionais nela previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas na associação patronal outorgantee trabalhadores ao seu serviço das profissõese categorias profissionais previstas na convençãonão representados pelas associações sindicaisoutorgantes.

2 — Não são objecto da extensão determinada nonúmero anterior as cláusulas que violem normas legaisimperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — A tabela salarial da convenção produz efeitosdesde 1 de Janeiro de 1999, podendo as diferenças sala-riais devidas ser pagas em até sete prestações mensais,de igual valor, com início no mês seguinte ao da entradaem vigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

PE das alterações do CCT entre a ANIMO — Assoc.Nacional dos Industriais de Mosaicos Hidráuli-cos e a FETICEQ — Feder. dos Trabalhadoresdas Ind. Cerâmica, Vidreira, Extractiva, Energiae Química e outra.

As alterações do contrato colectivo de trabalho cele-brado entre a ANIMO — Associação Nacional dosIndustriais de Mosaicos Hidráulicos e a FETI-CEQ — Federação dos Trabalhadores das IndústriasCerâmica, Vidreira, Extractiva, Energia e Química eoutra, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego,1.a série, n.o 23, de 22 de Junho de 1999, abrangemas relações de trabalho entre entidades patronais e tra-balhadores representados pelas associações que asoutorgaram.

É, assim, conveniente e oportuno promover, namedida do possível, a uniformização das condições detrabalho na área e no âmbito sectorial e profissionalda convenção.

No entanto, a presente portaria é apenas aplicávelno território do continente, tendo em consideração quea extensão de convenções colectivas nas Regiões Autó-nomas compete aos respectivos Governos Regionais, nostermos do Decreto-Lei n.o 103/85, de 10 de Abril, alte-rado pelo Decreto-Lei n.o 365/89, de 19 de Outubro.

Foi publicado o aviso relativo à presente extensãono Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 23,de 22 de Junho de 1999, à qual não foi deduzida oposiçãopor parte dos interessados.

Assim:Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, mandao Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, o seguinte:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes das alte-rações do contrato colectivo de trabalho celebrado entrea ANIMO — Associação Nacional dos Industriais deMosaicos Hidráulicos e a FETICEQ — Federação dosTrabalhadores das Indústriais Cerâmica, Vidreira,Extractiva, Energia e Química e outra, publicadas noBoletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 23, de22 de Junho de 1999, são estendidas, no território docontinente:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas na associação patronal outor-gante que exerçam a actividade económicaabrangida pela convenção e trabalhadores aoseu serviço das profissões e categorias profis-sionais nela previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas na associação patronal outorgantee trabalhadores ao seu serviço das profissõese categorias profissionais previstas na convençãonão representados pelas associações sindicaissignatárias.

2 — O disposto no n.o 1 não é aplicável às relaçõesde trabalho estabelecidas entre empresas de mosaicoshidráulicos filiadas na ANIPC — Associação Nacionaldos Industriais de Produtos de Cimento e trabalhadoresao seu serviço.

3 — Não são objecto da extensão determinada non.o 1 as cláusulas que violem normas legais imperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — A tabela salarial da convenção produz efeitosdesde 1 de Junho de 1999, podendo as diferenças sala-riais devidas ser pagas em até três prestações mensais,de igual valor, com início no mês seguinte à entradaem vigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2766

PE das alterações do CCT entre a APFAO — Assoc.Portuguesa de Fornecedores de Artigos deÓptica e a FEQUIMETAL — Feder. Intersindicalde Metalurgia, Metalomecânica, Minas, Química,Farmacêutica, Petróleo e Gás.

As alterações do contrato colectivo de trabalho cele-brado entre a APFAO — Associação Portuguesa deFornecedores de Artigos de Óptica e a FEQUIME-TAL — Federação Intersindical da Metalurgia, Meta-lomecânica, Minas, Química, Farmacêutica, Petróleo eGás, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego,1.a série, n.o 14, de 15 de Abril de 1999, abrangem asrelações de trabalho entre entidades patronais e tra-balhadores filiados nas associações que as outorgaram.

Mostrando-se conveniente e oportuno promover, namedida do possível, a uniformização das condições detrabalho na área e no âmbito sectorial e profissionalprevistos na convenção, procede-se à emissão da res-pectiva portaria de extensão.

No entanto, a presente portaria é apenas aplicávelno território do continente, tendo em conta que a exten-são de convenções colectivas nas Regiões Autónomascompete aos respectivos Governos Regionais, nos ter-mos do Decreto-Lei n.o 103/85, de 10 de Abril, alteradopelo Decreto-Lei n.o 365/89, de 19 de Outubro.

Foi publicado o aviso relativo à presente extensãono Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 16,de 29 de Abril de 1999, à qual não foi deduzida oposiçãopor parte dos interessados.

Assim:Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, mandao Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, o seguinte:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes das alte-rações do contrato colectivo de trabalho entre aAPFAO — Associação Portuguesa de Fornecedores deArtigos de Óptica e a FEQUIMETAL — FederaçãoIntersindical da Metalurgia, Metalomecânica, Minas,Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás, publicadas noBoletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 14, de15 de Abril de 1999, são estendidas, no território docontinente:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas na associação patronal outor-gante que se dediquem ao fabrico de armaçõespara óptica ocular e trabalhadores ao seu serviçodas profissões e categorias profissionais previs-tas na convenção;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas na associação patronal outorgantee trabalhadores ao seu serviço das profissõese categorias profissionais previstas na convençãonão representados pela associação sindicaloutorgante.

2 — Não são objecto da extensão determinada nonúmero anterior as cláusulas que violem normas legaisimperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — A tabela salarial da convenção produz efeitosdesde 1 de Abril de 1999, podendo as diferenças salariaisdevidas ser pagas em até quatro prestações mensais,de igual valor, com início no mês seguinte à entradaem vigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

PE das alterações do CCT entre a Assoc. dosIndustriais de Ourivesaria e Relojoaria do Nortee outra e o Sind. dos Técnicos de Vendas.

As alterações do contrato colectivo de trabalho cele-brado entre a Associação dos Industriais de Ourivesariae Relojoaria do Norte e outra e o Sindicato dos Técnicosde Vendas, publicadas no Boletim do Trabalho eEmprego, 1.a série, n.o 18, de 15 de Maio de 1999, abran-gem as relações de trabalho entre entidades patronaise trabalhadores representados pelas associações que asoutorgaram.

Mostrando-se conveniente e oportuno, na medida dopossível, a uniformização das condições de trabalho naárea e âmbito sectorial e profissional previstos na con-venção, procede-se à emissão da respectiva portaria deextensão.

No entanto, a presente portaria é apenas aplicávelno território do continente, tendo em consideração quea extensão de convenções colectivas nas Regiões Autó-nomas, compete aos respectivos Governos Regionais,nos termos do Decreto-Lei n.o 103/85, de 10 de Abril,alterado pelo Decreto-Lei n.o 365/89, de 19 de Outubro.

Foi publicado o aviso relativo à presente extensãono Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 19,de 22 de Maio de 1999, ao qual não foi deduzida qual-quer oposição por parte dos interessados.

Assim:Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, mandao Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, o seguinte:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes das alte-rações do contrato colectivo de trabalho celebrado entrea Associação dos Industriais de Ourivesaria e Relojoariado Norte e outra e o Sindicato dos Técnicos de Vendas,publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série,n.o 18, de 15 de Maio de 1999, são estendidas na áreada sua aplicação, no território do continente:

a) Às relações de trabalho entre entidade patronaisnão filiadas nas associações patronais outorgan-

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992767

tes que exerçam a actividade económica abran-gida pela convenção e trabalhadores ao seu ser-viço das profissões e categorias profissionaisnela previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas nas associações patronais outorgan-tes que exerçam a referida actividade económicae trabalhadores ao seu serviço das referidas pro-fissões e categorias profissionais não filiados naassociação sindical outorgante.

2 — Não são objecto da extensão determinada non.o 1 as cláusulas da convenção que violem normas legaisimperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — A tabela salarial da convenção produz efeitosdesde 1 de Maio de 1999 podendo as diferenças salariaisdevidas ser pagas em até três prestações mensais, deigual valor, com início no mês seguinte à entrada emvigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

PE das alterações do CCT entre a Assoc. das Ind.de Madeira e Mobiliário de Portugal e a FETI-CEQ — Feder. dos Trabalhadores das Ind. Cerâ-mica, Vidreira, Extractiva, Energia e Química(fabricação de vassouras, escovas e pincéis).

As alterações do contrato colectivo de trabalho cele-brado entre a Associação das Indústrias de Madeirae Mobiliário de Portugal e a FETICEQ — Federaçãodos Trabalhadores das Indústrias Cerâmica, Vidreira,Extractiva, Energia e Química (fabricação de vassouras,escovas e pincéis), publicadas no Boletim do Trabalhoe Emprego, 1.a série, n.o 15, de 22 de Abril de 1999,abrangem as relações de trabalho entre entidades patro-nais e trabalhadores representados pelas associações queas outorgaram.

Mostrando-se conveniente e oportuno promover, namedida do possível, a uniformização das condições detrabalho, na área e no âmbito sectorial e profissionalprevistos na convenção, procede-se à emissão da res-pectiva portaria de extensão.

No entanto, a presente portaria é apenas aplicávelno território do continente, tendo em atenção que aextensão de convenções colectivas nas Regiões Autó-nomas compete aos respectivos Governos Regionais, nostermos do Decreto-Lei n.o 103/85, de 10 de Abril, alte-rado pelo Decreto-Lei n.o 365/89, de 19 de Outubro.

Foi publicado o aviso relativo à presente extensãono Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 19,de 22 de Maio de 1999, à qual não foi deduzida oposiçãopor parte dos interessados.

Assim:Artigo 1.o

Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lein.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, mandao Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, o seguinte:

1 — As condições de trabalho constantes das alte-rações do contrato colectivo de trabalho celebrado entrea Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliáriode Portugal e a FETICEQ — Federação dos Trabalha-dores das Indústrias Cerâmica, Vidreira, Extractiva,Energia e Química (fabricação de vassouras, escovase pincéis), publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego,1.a série, n.o 15, de 22 de Abril de 1999, são estendidas,no território do continente:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas na associação patronal outor-gante que exerçam actividade económica abran-gida pela convenção e trabalhadores ao seu ser-viço das profissões e categorias profissionaisnela previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas na associação patronal outorgantee trabalhadores ao seu serviço das profissõese categorias profissionais previstas na convençãonão representados pela associação sindical sig-natária.

2 — Não são objecto da extensão determinada non.o 1 as cláusulas que violem normas legais imperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — A tabela salarial da convenção produz efeitosdesde 1 de Abril de 1999, podendo as diferenças salariaisdevidas ser pagas em até quatro prestações mensais,de igual valor, com início no mês seguinte à data daentrada em vigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

PE dos CCT entre a AECOPS — Assoc. de Empre-sas de Construção e Obras Públicas e outrase a FETESE — Feder. dos Sind. dos Trabalha-dores de Serviços e outros e entre as mesmasassociações patronais e a Feder. Nacional dosSind. da Construção, Madeiras, Mármores eMateriais de Construção e outros.

Os contratos colectivos de trabalho celebrados entrea AECOPS — Associação de Empresas de Construçãoe Obras Públicas e outras e a FETESE — Federaçãodos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outrose entre as mesmas associações patronais e a FederaçãoNacional dos Sindicatos da Construção, Madeiras, Már-

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2768

mores e Materiais de Construção e outros, publicadosno Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 15,de 22 de Abril de 1999, abrangem as relações de trabalhoentre entidades patronais e trabalhadores representadospelas associações que as outorgaram.

É, assim, conveniente e oportuno promover, namedida do possível, a uniformização das condições detrabalho na área e no âmbito sectorial e profissionaldas convenções.

Tendo em consideração que não é viável procederà verificação objectiva da representatividade das asso-ciações outorgantes e ainda que os regimes das referidasconvenções são iguais, procede-se, conjuntamente, à res-pectiva extensão.

Foi publicado o aviso relativo à presente extensãono Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 17,de 8 de Maio de 1999, à qual não foi deduzida oposiçãopor parte dos interessados.

Assim:Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, mandao Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, o seguinte:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes dos con-tratos colectivos de trabalho celebrados entre aAECOPS — Associação de Empresas de Construção eObras Públicas e outras e a FETESE — Federação dosSindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outros eentre as mesmas associações patronais e a FederaçãoNacional dos Sindicatos da Construção, Madeiras, Már-mores e Materiais de Construção e outros, publicadasno Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 15,de 22 de Abril de 1999, são estendidas, no territóriodo continente:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas nas associações patronaisoutorgantes que exerçam a actividade econó-mica abrangida pelas convenções e trabalhado-res ao seu serviço das profissões e categoriasprofissionais nelas previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas nas associações patronais outorgan-tes e trabalhadores ao seu serviço das profissõese categorias profissionais previstas nas conven-ções não filiados nas associações sindicais outor-gantes.

2 — Não são objecto da extensão determinada nonúmero anterior as cláusulas que violem normas legaisimperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — As tabelas salariais constantes das convençõesproduzem efeitos desde 1 de Janeiro de 1999, podendoas diferenças salariais devidas ser pagas em até seis pres-tações mensais, de igual valor, com início no mêsseguinte à entrada em vigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

PE dos CCT para o comércio automóvel

Os contratos colectivos de trabalho celebrados entrea ACAP — Associação do Comércio Automóvel de Por-tugal e outras e a FETESE — Federação dos Sindicatosdos Trabalhadores de Serviços e outro e entre as mesmasassociações patronais e o SITESC — Sindicato dos Tra-balhadores de Escritório, Serviços e Comércio e, ainda,das alterações do contrato colectivo de trabalho cele-brado entre as mesmas associações patronais e a FEP-CES — Federação Portuguesa dos Sindicatos doComércio, Escritórios e Serviços, convenções publicadasno Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 4, de29 de Janeiro de 1999, as primeiras objecto de recti-ficação no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série,n.o 16, de 29 de Abril de 1999, abrangem as relaçõesde trabalho entre entidades patronais e trabalhadoresrepresentados pelas associações que as outorgaram.

É, assim, conveniente e oportuno promover, namedida do possível, a uniformização das condições detrabalho na área e no âmbito sectorial e profissionaldas convenções.

Tendo em consideração que não é viável procederà verificação objectiva da representatividade das asso-ciações outorgantes e, ainda, que os regimes das refe-ridas convenções são substancialmente idênticos, pro-ceder-se, conjuntamente, à respectiva extensão.

No entanto, a presente portaria é apenas aplicávelno território do continente, tendo em consideração quea extensão de convenções colectivas nas Regiões Autó-nomas compete aos respectivos Governos Regionais, nostermos do Decreto-Lei n.o 103/85, de 10 de Abril, alte-rado pelo Decreto-Lei n.o 365/89, de 19 de Outubro.

O aviso relativo à presente extensão foi publicadono Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 15,de 22 de Abril de 1999, à qual não foi deduzida oposiçãopor parte de eventuais interessados.

Assim:Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, mandao Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, o seguinte:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes dos con-tratos colectivos de trabalho celebrados entre aACAP — Associação do Comércio Automóvel de Por-tugal e outras e a FETESE — Federação dos Sindicatosdos Trabalhadores de Serviços e outro e entre as mesmasassociações patronais e o SITESC — Sindicato dos Tra-balhadores de Escritório, Serviços e Comércio e, ainda,das alterações do contrato colectivo de trabalho entreas mesmas associações patronais e a FEPCES — Fede-ração Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escri-tórios e Serviços, convenções publicadas no Boletim doTrabalho e Emprego, 1.a série, n.o 4, de 29 de Janeirode 1999, as primeiras objecto de rectificação no Boletimdo Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 16, de 29 de Abrilde 1999, são estendidas, no território do continente:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas nas associações patronaisoutorgantes que exerçam a actividade econó-

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992769

mica abrangida pelas convenções e trabalhado-res ao seu serviço das profissões e categoriasprofissionais nelas previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas nas associações patronais outorgan-tes e trabalhadores ao seu serviço das profissõese categorias profissionais previstas nas conven-ções não representados pelas associações sin-dicais outorgantes.

2 — Não são objecto da extensão determinada nonúmero anterior as cláusulas que violem normas legaisimperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — As tabelas salariais das convenções produzemefeitos desde 1 de Abril de 1998, podendo as diferençassalariais devidas ser pagas em até nove prestações men-sais, de igual valor, com início no mês seguinte ao daentrada em vigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

PE das alterações dos CCT entre a GROQUIFAR —Assoc. de Grossistas de Produtos Químicos eFarmacêuticos e a FETESE — Feder. dos Sind.dos Trabalhadores de Serviços e outros e entrea mesma associação patronal e a FEP-CES — Feder. Portuguesa dos Sind. do Comér-cio, Escritórios e Serviços e outros (comérciopor grosso de produtos químicos para a indús-tria e agricultura).

As alterações dos contratos colectivos de trabalhocelebrados entre a GROQUIFAR — Associação deGrossistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos e aFETESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhado-res de Serviços e outros e entre a mesma associaçãopatronal e a FEPCES — Federação Portuguesa dos Sin-dicatos do Comércio, Escritórios e Serviços e outros,publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série,n.o 13, de 8 de Abril de 1999, abrangem as relaçõesde trabalho entre entidades patronais e trabalhadoresfiliados nas associações que as outorgaram.

Mostrando-se conveniente e oportuno promover, namedida do possível, a uniformização das condições detrabalho na área e no âmbito sectorial e profissionalprevistos nas convenções, procede-se à emissão da res-pectiva portaria de extensão.

Tendo em consideração que não é viável procederà verificação objectiva da representatividade das asso-ciações outorgantes e, ainda, que os regimes das refe-ridas convenções são substancialmente idênticos, pro-cede-se, conjuntamente, à respectiva extensão.

No entanto, a presente portaria é apenas aplicávelno território do continente, tendo em conta que a exten-são de convenções colectivas nas Regiões Autónomascompete aos respectivos Governos Regionais, nos ter-mos do Decreto-Lei n.o 103/85, de 10 de Abril, alteradopelo Decreto-Lei n.o 365/89, de 19 de Outubro.

Foi publicado o aviso relativo à presente extensãono Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 16,de 29 de Abril de 1999, à qual não foi deduzida oposiçãopor parte dos interessados.

Assim:Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, mandao Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, o seguinte:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes das alte-rações dos contratos colectivos de trabalho celebradosentre a GROQUIFAR — Associação de Grossistas deProdutos Químicos e Farmacêuticos e a FETESE —Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviçose outros e entre a mesma associação patronal e a FEP-CES — Federação Portuguesa dos Sindicatos doComércio, Escritórios e Serviços e outros, publicadasno Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 13,de 8 de Abril de 1999, são estendidas:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas na associação patronal outor-gante que nos distritos de Beja, Castelo Branco,Évora, Faro, Leiria, Lisboa, Portalegre, Santa-rém e Setúbal prossigam a actividade económicaregulada nas convenções e trabalhadores ao seuserviço das profissões e categorias profissionaisnelas previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas na associação patronal outorganteque no continente prossigam a actividade eco-nómica regulada e trabalhadores ao seu serviçodas profissões e categorias profissionais previs-tas nas convenções não representados pelasassociações sindicais outorgantes.

2 — Não são objecto da extensão determinada nonúmero anterior as cláusulas que violem normas legaisimperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — As tabelas salariais das convenções produzemefeitos desde 1 de Março de 1999, podendo as diferençassalariais devidas ser pagas em até cinco prestações men-sais, de igual valor, com início no mês seguinte à entradaem vigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2770

PE das alterações do CCT entre a Assoc. Comercialde Aveiro e outras e o SINDCES — Sind. doComércio, Escritórios e Serviços.

As alterações do contrato colectivo de trabalho cele-brado entre a Associação Comercial de Aveiro e outrase o SINDCES — Sindicato do Comércio, Escritórios eServiços, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego,1.a série, n.o 14, de 15 de Abril de 1999, abrangem asrelações de trabalho entre entidades patronais e tra-balhadores representados pelas associações que asoutorgaram.

Mostrando-se conveniente e oportuno promover, namedida do possível, a uniformização das condições detrabalho na área e no âmbito sectorial e profissionalprevistos na convenção, procede-se à emissão da res-pectiva portaria de extensão.

Foi publicado o aviso relativo à presente extensãono Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 18,de 15 de Maio de 1999, à qual não foi deduzida qualqueroposição por parte dos interessados.

Assim:Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, mandao Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, o seguinte:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes das alte-rações do contrato colectivo de trabalho celebrado entrea Associação Comercial de Aveiro e outras e o SIND-CES — Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços,publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série,n.o 14, de 15 de Abril de 1999, são estendidas, no distritode Aveiro:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas nas associações patronaisoutorgantes que exerçam a actividade econó-mica abrangida pela convenção e trabalhadoresao seu serviço das profissões e categorias pro-fissionais nela previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas nas associações patronais outorgan-tes que exerçam a referida actividade económicae trabalhadores ao seu serviço das referidas pro-fissões e categorias profissionais não filiados naassociação sindical outorgante.

2 — A presente portaria não se aplica às relações detrabalho abrangidas pelo CCT entre a APED — Asso-ciação Portuguesa de Empresas de Distribuição e a FEP-CES — Federação Portuguesa dos Sindicatos doComércio, Escritórios e Serviços e outros, publicado noBoletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 12, de29 de Março de 1994, e respectivas alterações publicadasno Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.os 27,de 22 de Julho de 1995, 1996, 1997 e 1998, bem comoa estabelecimentos qualificados como unidades comer-ciais de dimensão relevante, nos termos do Decreto-Lein.o 218/97, de 20 de Agosto, e abrangidos pelas portariasde extensão do referido CCT e respectivas alteraçõespublicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série,n.os 31, 43, 43 e 2, de 22 de Agosto de 1996, 22 deNovembro de 1996 e 1997 e 15 de Janeiro de 1999,respectivamente.

3 — Não são objecto da extensão determinada non.o 1 as cláusulas que violem normas legais imperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — A tabela salarial da convenção produz efeitosdesde 1 de Abril de 1999, podendo as diferenças salariaisdevidas ser pagas em até quatro prestações mensais,de igual valor, com início no mês seguinte à entradaem vigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

PE das alterações do CCT entre a ACSDV — Assoc.do Comércio e Serviços do Dist. de Viseu e outroe o CESP — Sind. dos Trabalhadores do Comér-cio, Escritórios e Serviços de Portugal.

As alterações do contrato colectivo de trabalho cele-brado entre a ACSDV — Associação do Comércio eServiços do Distrito de Viseu e outra e o CESP — Sin-dicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios eServiços de Portugal, publicadas no Boletim do Trabalhoe Emprego, 1.a série, n.o 18, de 15 de Maio de 1999,abrangem as relações de trabalho entre entidades patro-nais e trabalhadores representados pelas associações queas outorgaram.

Mostrando-se conveniente e oportuno promover, namedida do possível, a uniformização das condições detrabalho na área e no âmbito sectorial e profissionalprevistos na convenção, procede-se à emissão da res-pectiva portaria de extensão.

Foi publicado o aviso relativo à presente extensãono Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 18,de 15 de Maio de 1999, à qual não foi deduzida qualqueroposição por parte dos interessados.

Assim:Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, mandao Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, o seguinte:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes das alte-rações do contrato colectivo de trabalho celebrado entrea ACSDV — Associação do Comércio e Serviços do Dis-trito de Viseu e outra e o CESP — Sindicato dos Tra-balhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Por-tugal, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego,1.a série, n.o 18, de 15 de Maio de 1999, são estendidas,no distrito de Viseu:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas nas associações patronaisoutorgantes que exerçam a actividade econó-

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992771

mica abrangida pela convenção e trabalhadoresao seu serviço das profissões e categorias pro-fissionais nela previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas nas associações patronais outorgan-tes que exerçam a referida actividade económicae trabalhadores ao seu serviço das referidas pro-fissões e categorias profissionais não filiados naassociação sindical outorgante.

2 — A presente portaria não se aplica às empresasabrangidas pelo CCT entre a APED — Associação Por-tuguesa de Empresas de Distribuição e a FEP-CES — Federação Portuguesa dos Sindicatos doComércio, Escritórios e Serviços e outros, publicado noBoletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 12, de29 de Março de 1994, e respectivas alterações publicadasno Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.os 27,de 22 de Julho de 1995, 1996, 1997 e 1998, bem comoa estabelecimentos qualificados como unidades comer-ciais de dimensão relevante, nos termos do Decreto-Lein.o 218/97, de 20 de Agosto, e abrangidos pelas portariasde extensão do referido CCT e respectivas alteraçõespublicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série,n.os 31, 43, 43 e 2, de 22 de Agosto de 1996, 22 deNovembro de 1996 e 1997 e 15 de Janeiro de 1999,respectivamente.

3 — Não são objecto da extensão determinada non.o 1 as cláusulas que violem normas legais imperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — As tabelas salariais da convenção produzem efei-tos desde 1 de Abril de 1999, podendo as diferençassalariais devidas ser pagas em até quatro prestaçõesmensais, de igual valor, com início no mês seguinte àentrada em vigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

PE das alterações do CCT entre a Assoc. Comercialde Aveiro e outras e o SINDCES — Sind. doComércio, Escritórios e Serviços (comércio decarnes).

As alterações do contrato colectivo de trabalho cele-brado entre a Associação Comercial de Aveiro e outrase o SINDCES — Sindicato do Comércio, Escritórios eServiços, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego,1.a série, n.o 13, de 8 de Abril de 1999, abrangem asrelações de trabalho entre entidades patronais e tra-balhadores filiados nas associações que as outorgaram.

Mostrando-se conveniente e oportuno promover, namedida do possível, a uniformização das condições detrabalho na área e no âmbito sectorial e profissionalprevistos na convenção, procede-se à emissão da res-pectiva portaria de extensão.

Foi publicado o aviso relativo à presente extensãono Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 16,de 29 de Abril de 1999, à qual não foi deduzida qualqueroposição por parte dos interessados.

Assim:Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, mandao Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, o seguinte:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes das alte-rações do contrato colectivo de trabalho celebrado entrea Associação Comercial de Aveiro e outras e o SIND-CES — Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços,publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série,n.o 13, de 8 de Abril de 1999, são estendidas, no distritode Aveiro:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas nas associações patronaisoutorgantes que exerçam a actividade econó-mica abrangida pela convenção e trabalhadoresao seu serviço das profissões e categorias pro-fissionais nela previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas nas associações patronais outorgan-tes que exerçam a referida actividade económicae trabalhadores ao seu serviço das referidas pro-fissões e categorias profissionais não filiados naassociação sindical outorgante.

2 — A presente portaria não se aplica às empresasabrangidas pelo CCT entre a APED — Associação Por-tuguesa de Empresas de Distribuição e a FEP-CES — Federação Portuguesa dos Sindicatos doComércio, Escritórios e Serviços e outros, publicado noBoletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 12, de29 de Março de 1994, e respectivas alterações publicadasno Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.os 27,de 22 de Julho de 1995, 1996, 1997 e 1998, bem comoa estabelecimentos qualificados como unidades comer-ciais de dimensão relevante, nos termos do Decreto-Lein.o 218/97, de 20 de Agosto, e abrangidos pelas portariasde extensão do referido CCT e respectivas alteraçõespublicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série,n.os 31, 43, 43 e 2, de 22 de Agosto de 1996, 22 deNovembro de 1996 e 1997, e 15 de Janeiro de 1999,respectivmaente.

3 — Não são objecto da extensão determinada non.o 1 as cláusulas que violem normas legais imperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — A tabela salarial da convenção produz efeitosdesde 1 de Abril de 1999, podendo as diferenças salariaisser pagas em até quatro prestações mensais, de igualvalor, com início no mês seguinte à entrada em vigorda presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2772

PE das alterações do CCT entre a Assoc. dosComerciantes de Carnes do Dist. de Leiria e oCESP — Sind. dos Trabalhadores do Comércio,Escritórios e Serviços de Portugal.

As alterações do contrato colectivo de trabalho cele-brado entre a Associação dos Comerciantes de Carnesdo Distrito de Leiria e o CESP — Sindicato dos Tra-balhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Por-tugal, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego,1.a série, n.o 13, de 8 de Abril de 1999, abrangem asrelações de trabalho entre entidades patronais e tra-balhadores representados pelas associações que asoutorgaram.

Mostrando-se conveniente e oportuno promover, namedida do possível, a uniformização das condições detrabalho na área e no âmbito sectorial e profissionalprevistos na convenção, procede-se à emissão da res-pectiva portaria de extensão.

Foi publicado o aviso relativo à presente extensãono Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 16,de 29 de Abril de 1999, à qual não foi deduzida qualqueroposição por parte dos interessados.

Assim:Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, mandao Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, o seguinte:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes das alte-rações do contrato colectivo de trabalho celebrado entrea Associação dos Comerciantes de Carnes do Distritode Leiria e o CESP — Sindicato dos Trabalhadores doComércio, Escritórios e Serviços de Portugal, publicadasno Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 13,de 8 de Abril de 1999, são estendidas, no distrito deLeiria:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas na associação patronal outor-gante que exerçam a actividade económicaabrangida pela convenção e trabalhadores aoseu serviço das profissões e categorias profis-sionais nela previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas na associação patronal outorganteque exerçam a referida actividade económicae trabalhadores ao seu serviço das referidas pro-fissões e categorias profissionais não filiados naassociação sindical outorgante.

2 — A presente portaria não se aplica às empresasabrangidas pelo CCT entre a APED — Associação Por-tuguesa de Empresas de Distribuição e a FEP-CES — Federação Portuguesa dos Sindicatos doComércio, Escritórios e Serviços e outros, publicado noBoletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 12, de29 de Março de 1994, e respectivas alterações publicadasno Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.os 27,de 22 de Julho de 1995, 1996, 1997 e 1998, bem comoa estabelecimentos qualificados como unidades comer-

ciais de dimensão relevante, nos termos do Decreto-Lein.o 218/97, de 20 de Agosto, e abrangidos pelas portariasde extensão do referido CCT e respectivas alteraçõespublicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série,n.os 31, 43, 43 e 2, de 22 de Agosto de 1996, 22 deNovembro de 1996 e 1997, e 15 de Janeiro de 1999,respectivamente.

3 — Não são objecto da extensão determinada non.o 1 as cláusulas que violem normas legais imperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — A tabela salarial da convenção produz efeitosdesde 1 de Abril de 1999, podendo as diferenças salariaisdevidas ser pagas em até quatro prestações mensais,de igual valor, com início no mês seguinte ao da entradaem vigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

P E d a s a l t e r a ç õ e s d o C C T e n t r e aANTRAL — Assoc. Nacional dos Transportado-res Rodoviários em Automóveis Ligeiros e oSNM — Sind. Nacional dos Motoristas.

As alterações do contrato colectivo de trabalho cele-brado entre a ANTRAL — Associação Nacional dosTransportadores Rodoviários em Automóveis Ligeirose o SNM — Sindicato Nacional dos Motoristas, publi-cadas no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 14,de 15 de Abril de 1999, abrangem as relações de trabalhoentre entidades patronais e trabalhadores filiados nasassociações que as outorgaram.

Mostrando-se conveniente e oportuno promover, namedida do possível, a uniformização das condições detrabalho na área e no âmbito sectorial e profissionalprevistos na convenção, procede-se à emissão da res-pectiva portaria de extensão.

No entanto, a presente portaria é apenas aplicávelno território do continente, tendo em consideração quea extensão de convenções colectivas nas Regiões Autó-nomas compete aos Governos Regionais, nos termosdo Decreto-Lei n.o 103/85, de 10 de Abril, alterado peloDecreto-Lei n.o 365/89, de 19 de Outubro.

Foi publicado o aviso relativo à presente extensãono Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 17,de 8 de Maio de 1999, à qual não foi deduzida oposiçãopor parte dos interessados.

Assim:Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, manda

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992773

o Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, o seguinte:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes das alte-rações do contrato colectivo de trabalho celebrado entrea ANTRAL — Associação Nacional dos Transportado-res Rodoviários em Automóveis Ligeiros e oSNM — Sindicato Nacional dos Motoristas, publicadasno Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 14,de 15 de Abril de 1999, são estendidas, no territóriodo continente:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas nas associação patronal outor-gante que exerçam a actividade económicaabrangida pela convenção e trabalhadores aoseu serviço da profissão e categoria profissionalnela prevista;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas nas associação patronal outorgantee trabalhadores ao seu serviço da profissão ecategoria profissional prevista não filiados naassociação sindical outorgante.

2 — Não são objecto da extensão determinada nonúmero anterior as cláusulas da convenção que violemdisposições legais imperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — A tabela salarial da convenção produz efeitosdesde 1 de Abril de 1999, podendo as diferenças salariaisdevidas ser pagas em até quatro prestações mensais,de igual valor, com início no mês seguinte à entradaem vigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

PE das alterações do CCT entre a GROQUI-FAR — Assoc. de Grossistas de Produtos Quí-micos e Farmacêuticos (serviços de desinfes-tação/aplicação de pesticidas) e a FEQUIME-TAL — Feder. Intersindical da Metalurgia, Meta-lomecânica, Minas, Química, Farmacêutica,Petróleo e Gás.

As alterações do contrato colectivo de trabalho cele-brado entre a GROQUIFAR — Associação de Gros-sistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos e aFEQUIMETAL — Federação Intersindical da Metalur-gia, Metalomecânica, Minas, Química, Farmacêutica,Petróleo e Gás (sectores de desisfestação/aplicação depesticidas), publicadas no Boletim do Trabalho eEmprego, 1.a série, n.o 14, de 15 de Abril de 1999, abran-

gem as relações de trabalho entre entidades patronaise trabalhadores filiados nas associações que as outor-garam.

Mostrando-se conveniente e oportuno promover, namedida do possível, a uniformização das condições detrabalho na área e no âmbito sectorial e profissionalprevistos na convenção, procede-se à emissão da res-pectiva portaria de extensão.

No entanto, a presente portaria é apenas aplicávelno território do continente, tendo em conta que a exten-são de convenções colectivas nas Regiões Autónomascompete aos respectivos Governos Regionais, nos ter-mos do Decreto-Lei n.o 103/85, de 10 de Abril, alteradopelo Decreto-Lei n.o 365/89, de 19 de Outubro.

Foi publicado o aviso relativo à presente extensãono Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 18,de 15 de Maio de 1999, à qual não foi deduzida oposiçãopor parte dos interessados.

Assim:Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, mandao Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, o seguinte:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes das alte-rações do contrato colectivo de trabalho celebrado entrea GROQUIFAR — Associação de Grossistas de Pro-dutos Químicos e Farmacêuticos (serviços de desinfes-tação/aplicação de pesticidas) e a FEQUIMETAL —Federação Intersindical da Metalurgia, Metalomecâ-nica, Minas, Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás(sectores de desinfestação/aplicação de pesticidas),publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série,n.o 14, de 15 de Abril de 1999, são estendidas, no ter-ritório do continente:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas na associação patronal outor-gante que exerçam a actividade económicaabrangida pela convenção e trabalhadores aoseu serviço das profissões e categorias profis-sionais nela previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas na associação patronal outorgantee trabalhadores ao seu serviço das profissõese categorias profissionais previstas na convençãonão representados pela associação sindicaloutorgante.

2 — Não são objecto da extensão determinada nonúmero anterior as cláusulas que violem normas legaisimperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — A tabela salarial da convenção produz efeitosdesde 1 de Março de 1999, podendo as diferenças sala-riais devidas ser pagas em até cinco prestações mensais,de igual valor, com início no mês seguinte à entradaem vigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2774

PE das alterações do CCT entre a Assoc. Portu-guesa de Electroencefalografia e NeurofisiologiaClínica e a FETESE — Feder. dos Sind. dos Tra-balhadores de Serviços.

As alterações do contrato colectivo de trabalho cele-brado entre a Associação Portuguesa de Electroence-falografia e Neurofisiologia Clínica e a FETESE —Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Ser-viços, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego,1.a série, n.o 3, de 22 de Janeiro de 1999, abrangemas relações de trabalho entre entidades patronais e tra-balhadores representados pelas associações que asoutorgaram.

É, assim, conveniente e oportuno promover, namedida do possível, a uniformização das condições detrabalho na área e no âmbito sectorial e profissionalda convenção.

No entanto, a presente portaria é apenas aplicávelno território do continente, tendo em consideração quea extensão de convenções colectivas nas Regiões Autó-nomas compete aos respectivos Governos Regionais, nostermos do Decreto-Lei n.o 103/85, de 10 de Abril, alte-rado pelo Decreto-Lei n.o 365/89, de 19 de Outubro.

Foi publicado o aviso relativo à presente extensãono Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 16,de 29 de Abril de 1999, à qual não foi deduzida oposiçãopor parte de eventuais interessados.

Assim:Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, mandao Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, o seguinte:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes das alte-rações do contrato colectivo de trabalho celebrado entrea Associação Portuguesa de Electroencefalografia eNeurofisiologia Clínica e a FETESE — Federação dosSindicatos dos Trabalhadores de Serviços, publicadasno Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 3, de22 de Janeiro de 1999, são estendidas, no território docontinente:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas na associação patronal outor-gante que exerçam a actividade económicaabrangida pela convenção e trabalhadores aoseu serviço das profissões e categorias profis-sionais nela prevista;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas nas associação patronal outorgantee trabalhadores ao seu serviço das profissõese categorias profissionais previstas na convençãonão filiadas na associação sindical outorgante.

2 — Não são objecto da extensão determinada nonúmero anterior as cláusulas que violem normas legaisimperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — A tabela salarial da convenção produz efeitosdesde 1 de Setembro de 1998, podendo as diferençassalariais devidas ser pagas em até nove prestações men-sais, de igual valor, com início no mês seguinte ao daentrada em vigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

PE da alteração do CCT entre a Assoc. dos Bar-beiros e Cabeleireiros do Norte e o CES-NORTE — Sind. dos Trabalhadores do Comér-cio, Escritórios e Serviços do Norte.

A alteração salarial do contrato colectivo de trabalhocelebrado entre a Associação dos Barbeiros e Cabe-leireiros do Norte e o CESNORTE — Sindicato dosTrabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços doNorte, publicada no Boletim do Trabalho e Emprego,1.a série, n.o 12, de 29 de Março de 1999, abrange asrelações de trabalho entre as entidades patronais e tra-balhadores filiados nas associações que a outorgaram.

Mostrando-se conveniente e oportuno promover, namedida do possível, a uniformização das condições detrabalho, na área e no âmbito sectorial e profissionalprevistos na convenção, procede-se à emissão da res-pectiva portaria de extensão.

Foi publicado o aviso relativo à presente extensãono Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 12,de 29 de Março de 1999, à qual não foi deduzida opo-sição por parte dos interessados.

Assim:Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, mandao Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, o seguinte:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes da alteraçãosalarial do contrato colectivo de trabalho entre a Asso-ciação dos Barbeiros e Cabeleireiros do Norte e o CES-NORTE — Sindicato dos Trabalhadores do Comércio,Escritórios e Serviços do Norte, publicada no Boletimdo Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 12, de 29 de Marçode 1999, são estendidas, nos distritos do Porto, Aveiro,Bragança, Guarda e Vila Real:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas na associação patronal outor-gante que exerçam a actividade económicaabrangida pela convenção e trabalhadores aoseu serviço das profissões e categorias profis-sionais nela previstas;

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992775

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas na associação patronal outorgantee trabalhadores ao seu serviço das profissõese categorias profissionais previstas na convençãonão filiados na associação sindical outorgante.

2 — Não são objecto da extensão determinada nonúmero anterior as cláusulas que violem normas legaisimperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — As tabelas salariais da convenção produzem efei-tos desde 1 de Abril de 1999, podendo as diferençassalariais devidas ser pagas em até três prestações men-sais, de igual valor, com início no mês seguinte à entradaem vigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

PE das alterações do AE entre a Fábricas MendesGodinho, S. A., e o CESP — Sind. dos Traba-lhadores do Comércio, Escritórios e Serviços dePortugual e outros.

As alterações do acordo de empresa celebrado entreas Fábricas Mendes Godinho, S. A., e o CESP — Sin-dicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios eServiços de Portugal e outros, publicadas no Boletimdo Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 15, de 22 de Abrilde 1999, abrangem as relações de trabalho entre aempresa outorgante e trabalhadores respresentadospelas associações sindicais signatárias.

Considerando a existência de trabalhadores, das pro-fissões e categorias profissionais previstas na aludidaconvenção, ao serviço da empresa outorgante não repre-sentados pelas associações sindicais subscritoras damesma, bem como a conveniência de manter uniformeo estatuto jus-laboral de todos os trabalhadores dasFábricas Mendes Godinho, S. A., mostra-se convenientee oportuno promover, na medida do possível, a uni-formização daquelas condições de trabalho, pelo quese procede à emissão da respectiva portaria de extensão.

Foi publicado o aviso relativo à presente extensãono Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 15,de 22 de Abril de 1999, à qual não foi deduzida oposiçãopor parte dos interessados.

Assim:Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, mandao Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, o seguinte:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes das alte-rações do acordo de empresa celebrado entre as Fábricas

Mendes Godinho, S. A., e o CESP — Sindicato dos Tra-balhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Por-tugal e outros, publicadas no Boletim do Trabalho eEmprego, 1.a série, n.o 15, de 22 de Abril de 1999, sãoestendidas aos trabalhadores ao serviço da empresaoutorgante das profissões e categorias profissionais nelaprevistas não representados pelas associações sindicaissignatárias.

2 — Não são objecto da extensão determinada nonúmero anterior as cláusulas que violem normas legaisimperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — As tabelas salariais da convenção produzem efei-tos nos termos aí definidos, podendo as diferenças sala-riais devidas ser pagas em até seis prestações mensais,de igual valor, com início no mês seguinte à entradaem vigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

PE do AE entre a BRISA — Auto-Estradas de Por-tugal, S. A., e o SETACCOP — Sind. dos Empre-gados, Técnicos e Assalariados da ConstruçãoCivil, Obras Públicas e Afins e outros.

O acordo de empresa celebrado entre a BRISA — Auto--Estradas de Portugal, S. A., e o SETACCOP — Sin-dicato dos Empregados, Técnicos e Assalariados daConstrução Civil, Obras Públicas e Afins e outros, publi-cado no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 17,de 8 de Maio de 1999, abrange as relações de trabalhoentre a entidade patronal signatária e os trabalhadoresfiliados nas associações sindicais que o outorgaram.

Mostrando-se conveniente e oportuno promover, namedida do possível, a uniformização das condições detrabalho, na área e âmbito sectorial e profissional pre-vistos na convenção, procede-se à emissão da respectivaportaria de extensão.

Foi publicado o aviso relativo à presente extensãodo Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 20,de 29 de Maio de 1999, à qual não foi deduzida oposiçãopor parte de eventuais interessados.

Assim:Ao abrigo do n.o 1 do artigo 29.o do Decreto-Lei

n.o 519-C1/79, de 29 de Dezembro, na redacção dadapelo Decreto-Lei n.o 209/92, de 2 de Outubro, mandao Governo, pelo Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, o seguinte:

Artigo 1.o

1 — As condições de trabalho constantes do acordode empresa celebrado entre a BRISA — Auto-Estradas

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2776

de Portugal, S. A., e o SETACCOP — Sindicato dosEmpregados, Técnicos e Assalariados da ConstruçãoCivil, Obras Públicas e Afins e outros, publicado noBoletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 17, de8 de Maio de 1999, são tornadas extensivas, no territóriodo continente, às relações de trabalho entre a entidadepatronal outorgante daquela convenção e trabalhadoresao seu serviço das profissões e categorias profissionaisprevistas não representados pelas associações sindicaisoutorgantes.

2 — Não são objecto de extensão determinada nonúmero anterior as cláusulas que violem normas legaisimperativas.

Artigo 2.o

1 — A presente portaria entra em vigor no 5.o diaa contar da sua publicação.

2 — A tabela salarial objecto de extensão produz efei-tos nos mesmos termos que o acordo de empresa,podendo as diferenças salariais devidas ser pagas ematé duas prestações mensais, de igual valor, com iníciono mês seguinte à entrada em vigor da presente portaria.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 23 deAgosto de 1999. — O Secretário de Estado da SegurançaSocial e das Relações Laborais, Fernando Lopes RibeiroMendes.

Aviso para PE das alterações do CCT entre aAssoc. das Ind. da Madeira e Mobiliário de Por-tugal e outras e a Feder. Nacional dos Sind. daConstrução, Madeiras, Mármores e Materiais deConstrução e outros.

Nos termos do n.o 5 e para os efeitos do dispostono n.o 6 do artigo 29.o do Decreto-Lei n.o 519-C1/79,de 29 de Dezembro, torna-se público que se encontraem estudo nos serviços competentes deste Ministérioa eventual emissão de uma portaria de extensão do con-trato colectivo de trabalho mencionado em título, publi-cado no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 21,de 8 de Junho de 1999.

A portaria, a emitir ao abrigo do n.o 1 dos citadospreceito e diploma, tornará a convenção extensiva, noterritório do continente:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas nas associações patronaisoutorgantes, que exerçam a actividade econó-mica abrangida pela convenção e trabalhadoresao seu serviço das profissões e categorias pro-fissionais nela previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas nas associações patronais outorgan-tes e trabalhadores ao seu serviço das profissõese categorias profissionais previstas na convençãonão representados pelas associações sindicaisoutorgantes.

Aviso para PE das alterações do CCT entre aAssoc. Nacional dos Industriais de Papel e Car-tão e várias associações sindicais.

Nos termos do n.o 5 e para os efeitos do dispostono n.o 6 do artigo 29.o do Decreto-Lei n.o 519-C1/79,de 29 de Dezembro, torna-se público que se encontraem estudo nos serviços competentes deste Ministérioa eventual emissão de uma portaria de extensão dasalterações dos contratos colectivos de trabalho celebra-dos entre a Associação Nacional dos Industriais de Papele Cartão e o SINDEGRAF — Sindicato Democráticodos Gráficos e Afins, e entre aquela associação patronale o SITESC — Sindicato dos Trabalhadores de Escri-tório, Serviços e Comércio, publicados, respectivamente,no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.os 23,de 22 de Junho de 1999, e 27, de 22 de Julho de 1999.

A portaria, a emitir ao abrigo do n.o 1 dos citadospreceito e diploma, tornará as convenções extensivas,no território do continente:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais que, não se encontrando filiadas em qual-quer associação patronal do sector, exerçamactividade económica enquadrável no âmbitoestatutário da associação patronal outorgantee que, de acordo com os critérios constantesdos CCT acima referidos, sejam classificadas nosgrupos II, III e IV e, por outro lado, aos tra-balhadores ao seu serviço das profissões e cate-gorias profissionais previstas nas convenções;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas na associação patronal outorgantee trabalhadores ao seu serviço das profissõese categorias profissionais previstas nas conven-ções não filiados nas associações sindicais sig-natárias, mas que nelas se possam filiar.

Aviso para PE das alterações do CCT entre aAGEFE — Assoc. Portuguesa de Grossistas eImportadores de Material Eléctrico, Electrónico,Electrodoméstico, Fotográfico e de Relojoaria ea FEPCES — Feder. Portuguesa dos Sind. doComércio, Escritórios e Serviços e outros.

Nos termos do n.o 5 e para os efeitos do n.o 6 doartigo 29.o do Decreto-Lei n.o 519-C1/79, de 29 deDezembro, torna-se público que se encontra em estudonos serviços competentes deste Ministério a eventualemissão de uma portaria de extensão das alterações docontrato colectivo de trabalho mencionado em título,publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série,n.o 31, de 22 de Agosto de 1999.

A portaria, a emitir ao abrigo do n.o 1 dos citadospreceito e diploma, tornará a convenção extensiva, noterritório do continente:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas na associação patronal outor-gante que exerçam a actividade económica

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992777

abrangida pela convenção e trabalhadores aoseu serviço das profissões e categorias profis-sionais nela previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas na associação patronal outorgantee trabalhadores ao seu serviço das profissõese categorias profissionais previstas na convençãonão filiados nas associações sindicais outor-gantes.

Aviso para PE das alterações do CCT entre aAIHSA — Assoc. dos Industriais Hoteleiros eSimilares do Algarve e a FESHOT — Feder. dosSind. da Hotelaria e Turismo de Portugal eoutros.

Nos termos do n.o 5 e para os efeitos do n.o 6 doartigo 29.o do Decreto-Lei n.o 519-C1/79, de 29 deDezembro, torna-se público que se encontra em estudoneste Ministério a eventual emissão de uma portariade extensão das alterações do contrato colectivo de tra-balho mencionado em título, publicadas no Boletim doTrabalho e Emprego, 1.a série, n.o 17, de 8 de Maiode 1999.

A portaria, a emitir ao abrigo do n.o 1 dos citadospreceito e diploma, tornará a convenção extensiva, nodistrito de Faro:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas na associação patronal outor-gante que exerçam a actividade económicaabrangida pela convenção e trabalhadores aoseu serviço das profissões e categorias profis-sionais nela previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas na associação patronal outorgantee trabalhadores ao seu serviço das profissõese categorias profissionais previstas na convençãonão representados pelas associações sindicaisoutorgantes.

Aviso para PE das alterações do CCT entre aAHETA — Assoc. dos Hotéis e Empreendimen-tos Turísticos do Algarve e a FETESE — Feder.dos Sind. dos Trabalhadores de Serviços.

Nos termos do n.o 5 e para os efeitos do n.o 6 doartigo 29.o do Decreto-Lei n.o 519-C1/79, de 29 de

Dezembro, torna-se público que se encontra em estudoneste Ministério a eventual emissão de uma portariade extensão das alterações do contrato colectivo de tra-balho mencionado em título, publicados no Boletim doTrabalho e Emprego, 1.a série, n.o 23, de 22 de Junhode 1999.

A portaria, a emitir ao abrigo do n.o 1 dos citadospreceito e diploma, tornará a convenção extensiva, nodistrito de Faro:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas na associação patronal outor-gante que exerçam a actividade económicaabrangida pela convenção e trabalhadores aoseu serviço das profissões e categorias profis-sionais nela previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas na associação patronal outorgantee trabalhadores ao seu serviço das profissõese categorias profissionais previstas na convençãonão representados pela associação sindicaloutorgante.

Aviso para PE do CCT entre a Liga Portuguesade Futebol Profissional e o Sind. dos JogadoresProfissionais de Futebol.

Nos termos do n.o 5 e para os efeitos do n.o 6 doartigo 29.o do Decreto-Lei n.o 519-C1/79, de 29 deDezembro, torna-se público que se encontra em estudonos serviços competentes deste Ministério a eventualemissão de uma portaria de extensão da convençãocolectiva de trabalho em título, publicada no Boletimdo Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 33, de 8 de Setembrode 1999.

A portaria, a emitir ao abrigo do n.o 1 dos citadospreceito e diploma, tornará a convenção extensiva, noterritório do continente:

a) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais não filiadas na associação patronal outor-gante que exerçam a actividade económicaabrangida pela convenção e trabalhadores aoseu serviço das profissões e categorias profis-sionais nela previstas;

b) Às relações de trabalho entre entidades patro-nais filiadas na associação patronal outorgantee trabalhadores ao seu serviço das profissõese categorias profissionais previstas na convençãonão representados pela associação sindicaloutorgante.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2778

CONVENÇÕES COLECTIVAS DE TRABALHO

CCT entre a Liga Portuguesa de Futebol Profis-sional e o Sind. dos Jogadores Profissionais deFutebol.

CAPÍTULO I

Disposições Gerais

Artigo 1.o

Âmbito funcional

1 — O presente CCT estabelece e regula as normaspor que se regerão as relações jurídicas laborais emer-gentes dos contratos de trabalho desportivo celebradoentre os futebolistas profissionais e os clubes ou socie-dades desportivas filiados na Liga Portuguesa de FutebolProfissional, adiante também designada por LPFP.

2 — Ambas as partes contratantes acordam em pro-mover a extensão do presente CCT a todas as relaçõeslaborais emergentes de contratos de trabalho celebradosentre futebolistas profissionais e quaisquer clubes ousociedades desportivas, estejam ou não filiados na LPFP,para o que solicitarão aos ministérios responsáveis arespectiva portaria de extensão.

Artigo 2.o

Âmbito pessoal

1 — O presente CCT aplicar-se-á aos futebolistas pro-fissionais que, em virtude da celebração de contrato detrabalho desportivo, após a necessária formação técni-co-profissional se obriguem, mediante retribuição, à prá-tica do futebol como profissão exclusiva ou principal,sob a autoridade e direcção de um clube ou sociedadedesportiva.

2 — A formação técnico-profissional dos jogadoresprofissionais de futebol bem como a respectiva evoluçãofar-se-ão nos termos do regulamento que constitui oanexo III.

Artigo 3.o

Âmbito territorial

O presente CCT aplicar-se-á a todos os futebolistase clubes ou sociedades desportivas domiciliados em ter-ritório nacional.

Artigo 4.o

Regime jurídico

Às relações emergentes de contrato de trabalho des-portivo, subscritos pelos futebolistas profissionais e pelosclubes ou sociedades desportivas, serão aplicáveis as nor-mas do Regime Jurídico do Contrato de Trabalho doPraticante Desportivo e, subsidiariamente, as disposi-ções aplicáveis ao contrato de trabalho, com excepçãodaquelas que se mostrem incompatíveis com a naturezaespecífica da relação laboral dos futebolistas profissio-nais nomeadamente, as relativas à duração do trabalho.

Artigo 5.o

Forma

1 — O contrato de trabalho deverá ser reduzido aescrito e assinado pela entidade patronal e pelo jogadorlavrado em quintuplicado, destinando-se um exemplarpara cada uma das partes e os três restantes, a ser envia-dos no prazo de cinco dias pela entidade patronal àLPFP, ao Sindicato dos Jogadores Profissionais de Fute-bol, adiante também designado por SJPF, e à FederaçãoPortuguesa de Futebol, adiante também designada porFPF.

2 — Do contrato de trabalho desportivo deverá cons-tar:

a) A identificação das partes, incluindo a nacio-nalidade e a data de nascimento do jogador;

b) O montante da retribuição;c) A data de início de produção de efeitos do

contrato;d) O termo de vigência do contrato;e) A data da celebração.

3 — A falta de redução a escrito do contrato deter-mina a sua nulidade.

(Junta-se, como anexo I ao presente CCT, o modelode contrato tipo.)

Artigo 6.o

Promessa de contrato de trabalho

1 — A promessa de contrato de trabalho só é válidase constar de documento assinado pelos promitentes,no qual se exprima, em termos inequívocos, a vontadede as partes se obrigarem a celebrar um contrato detrabalho desportivo, respectiva retribuição e a indicaçãodo início e do termo do contrato prometido, ou a mençãoda competição ou número de jogos.

2 — Vale como promessa de contrato de trabalho des-portivo o acordo pelo qual o formando se obriga a cele-brar com a entidade formadora um contrato de trabalhodesportivo após a cessação do contrato de formação.

3 — A duração do contrato de trabalho prometidonos termos do número anterior não pode exceder quatroépocas desportivas, considerando-se reduzida a essaduração em caso de estipulação de duração superior.

4 — A promessa do contrato de trabalho referida non.o 2 caduca caso o contrato de formação cesse antesdo termo fixado, por mútuo acordo, rescisão fundadaem causa justificativa ou caducidade.

5 — No caso de outra indemnização não ser previstaa título de cláusula penal o incumprimento culposo dapromessa de contrato de trabalho a que se refere on.o 1 implica o dever de indemnizar o promitente nãofaltoso, pelos prejuízos sofridos, em quantia igual a 70%do montante que o clube ou sociedade desportiva houverentregue como antecipação do contrato prometido, sem

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prejuízo da obrigação de reembolso ou do direito dea fazer sua, consoante a violação seja do jogador oudo clube.

6 — No caso de não haver antecipação financeira docontrato prometido, o promitente faltoso responde peloincumprimento nos termos gerais de direito.

7 — Não é aplicável à promessa constante deste pre-ceito o disposto no artigo 830.o do Código Civil.

Artigo 7.o

Prazo

1 — O contrato de trabalho desportivo terá sempreuma duração determinada, seja pela fixação do seutempo, seja pela referência a determinada competiçãoou número de jogos.

2 — No primeiro caso, o contrato caducará, semnecessidade de aviso prévio, expirado o prazo estipulado.

3 — No segundo caso, o contrato considerar-se-áextinto após a realização do último jogo da competiçãoa que se referia ou para que fora contratado.

4 — No entanto, o jogador não fica impedido de serutilizado em jogos resultantes de adiamentos, substi-tuição ou repetição de jogos para que foi contratado,mesmo que tais jogos se venham a realizar posterior-mente à data inicialmente prevista para a realizaçãodo último jogo integrado no objecto contratual.

5 — Em qualquer dos casos o contrato poderá serprorrogado, por mútuo acordo das partes, por períodoigual ou diverso do anteriormente fixado.

Artigo 8.o

Registo

A possibilidade de participação do futebolista emcompetições oficiais depende do registo prévio do seucontrato na LPFP e na FPF, nos termos da regulamen-tação em vigor.

Artigo 9.o

Cedência temporária

1 — Sem prejuízo de eventuais limitações ou condi-ções previstas nos regulamentos desportivos, durante avigência de um contrato, o clube ou sociedade desportivapoderá ceder temporariamente a outro os serviços deum jogador profissional, mediante aceitação expressadeste, não podendo o período de cedência exceder otermo do prazo do contrato em vigor.

2 — Esta cedência só poderá, porém, ser efectivadadentro de cada época, nos prazos previstos na regu-lamentação desportiva aplicável, desde que comunicadaà FPF e à LPFP.

3 — A cedência deverá constar obrigatoriamente dedocumento escrito, assinado por todos os intervenientes,no qual deverão ser especificados as condições e o prazode cedência, nomeadamente os direitos e deveres emer-gentes da relação de trabalho assumidos pelos con-traentes.

4 — No contrato de cedência podem ser estabelecidascondições remuneratórias diversas das acordadas nocontrato de trabalho desportivo, desde que não envol-vam diminuição da retribuição nele prevista.

5 — Na falta de especificação, presumem-se sub-ro-gados pelo cessionário todos os direitos e obrigaçõesdo cedente.

6 — Sempre que da cedência resulte o pagamentode qualquer compensação ao clube ou sociedade des-portiva cedente, o jogador cedido terá direito a receber,se outro acordo mais favorável não for estipulado entreas partes, 7% daquela quantia.

7 — Fica salvaguardada em qualquer dos casos pre-vistos neste artigo a regulamentação desportiva emvigor, designadamente a que contemple as transferênciasde jogadores no âmbito dos « clubes satélites» ou « equi-pas B».

Artigo 10.o

Transferências a meio da época

1 — Sem prejuízo de eventuais limitações ou condi-ções decorrentes dos regulamentos desportivos, sempreque se verifique revogação do contrato por mútuoacordo ou promovida por uma das partes com invocaçãode justa causa, devidamente reconhecida, pode o jogadortransferir-se definitivamente para outro clube ou socie-dade desportiva durante o decurso da época desportivae ser ainda nela utilizado pelo seu novo clube, desdeque a extinção do seu contrato seja comunicada à FPFe à LPFP até 31 de Março.

2 — Igual possibilidade tem o jogador cujo contratocaduque nos termos do artigo 41.o, n.o 1, alínea b), emcaso de impossibilidade do clube.

3 — A inscrição do jogador no novo clube, nos casosde rescisão com justa causa, carece de verificação sumá-ria, exclusivamente para efeitos desportivos, a qualpoderá resultar de acordo expresso ou tácito entre aspartes, de decisão em processo especial da ComissãoArbitral Paritária prevista no presente CCT ou de sen-tença judicial, ainda que não transitada em julgado.

Artigo 11.o

Período experimental

1 — Apenas poderá estabelecer-se um período expe-rimental no primeiro contrato celebrado entre o mesmojogador e o mesmo clube.

2 — O período experimental não poderá ser superiora 30 dias mas cessará imediatamente logo que o jogadorseja utilizado em competição oficial, ou sofra, ao serviçodo clube, lesão que o impeça temporariamente de pra-ticar o futebol para além do termo do período expe-rimental .

3 — Não é admissível o estabelecimento de períodoexperimental no primeiro contrato de trabalho despor-tivo celebrado pelo jogador com o clube que lhe deuformação.

4 — Na falta de estipulação expressa, presume-se queas partes afastaram a possibilidade de existência deperíodo experimental.

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CAPÍTULO II

Direitos, deveres e garantias

Artigo 12.o

Deveres do clube

O clube ou sociedade desportiva deve:

a) Tratar e respeitar o jogador como seu cola-borador;

b) Pagar-lhe atempadamente a retribuição con-vencionada;

c) Proporcionar-lhe boas condições de trabalho,assegurando os meios técnicos e Humanosnecessários ao bom desempenho das suas fun-ções;

d) Facilitar-lhe o exercício dos seus direitos sin-dicais;

e) Indemnizá-lo dos prejuízos resultantes de aci-dentes de trabalho e doenças profissionais emconformidade com a legislação em vigor;

f) Cumprir todas as demais obrigações decorrentesdo contrato de trabalho desportivo e das normasque o regem, bem como das regras de disciplinae ética desportiva.

Artigo 13.o

Deveres do jogador

O jogador deve:

a) Respeitar e tratar com urbanidade e lealdadea entidade patronal, os superiores hierárquicos,incluindo os treinadores, os companheiros detrabalho e as demais pessoas que, pelas respec-tivas funções, estejam relacionadas com a suaactividade;

b) Comparecer pontualmente aos treinos, jogos,estágios, deslocações, exames e tratamentosmédicos e submeter-se ao regime de treino ante-cipadamente estabelecido pelo treinador e atodos os tratamentos preconizados pelos ser-viços clínicos;

c) Obedecer à entidade patronal e seus represen-tantes em tudo o que respeite à execução e dis-ciplina da actividade desportiva, salvo na medidaem que as ordens e instruções daquela se mos-trarem contrárias aos seus direitos e garantias;

d) Zelar por se manter a cada momento nas melho-res condições físicas necessárias para a práticadesportiva;

e) Cumprir todas as demais obrigações decorrentesdo contrato de trabalho desportivo e das normasque o regem, bem como das regras próprias dedisciplina e ética desportiva.

Artigo 14.o

Garantias do jogador

É proibida à entidade patronal:

a) Opor-se, por qualquer forma, a que o jogadorexerça os seus direitos, bem como rescindir ocontrato ou aplicar-lhe sanções por causa desseexercício;

b) Exercer pressão sobre o jogador para que actueno sentido de influir desfavoravelmente nas con-dições de trabalho dele ou dos companheiros;

c) Diminuir a retribuição, salvo nos casos previstosna lei do trabalho ou desta convenção;

d) Afectar as condições de prestação do trabalho,nomeadamente, impedindo-o de o prestar inse-rido no normal grupo de trabalho, excepto emsituações especiais por razões de naturezamédica ou técnica;

e) Impor ao jogador a prestação de serviços nãocompreendidos no objecto do contrato;

f) Prejudicar, por qualquer forma, o exercício dodireito ao trabalho após a cessação do contrato;

g) Impedir a participação do jogador nos trabalhosdas selecções nacionais.

Artigo 15.o

Poder disciplinar

1 — Sem prejuízo da competência disciplinar própriadas associações de futebol, da FPF e da LPFP, restritaao plano desportivo, conforme previsto nos respectivosregulamentos, compete aos clubes ou sociedades des-portivas exercer, nos termos do Regime Jurídico do Con-trato de Trabalho do Praticante Desportivo, da lei gerale do presente CCT, o poder disciplinar sobre os joga-dores ao seu serviço.

2 — Os clubes ou sociedades desportivas poderão ela-borar regulamentos internos sobre as condições de exer-cício da actividade dos jogadores, devendo, no entanto,respeitar as condições do presente CCT e restante regu-lamentação aplicável.

3 — Dentro dos limites fixados neste artigo o clubeou sociedade desportiva poderá aplicar as seguintes san-ções disciplinares:

a) Repreensão;b) Repreensão registada;c) Multa;d) Suspensão do trabalho com perda de retri-

buição;e) Despedimento com justa causa.

4 — As multas aplicadas a um jogador por cada infrac-ção disciplinar praticada não podem exceder um terçoda retribuição mensal e, em cada época, a retribuiçãocorrespondente a 30 dias.

5 — A suspensão do trabalho não pode exceder, porcada infracção, 24 dias e, em cada época, o total de60 dias.

Artigo 16.o

Exercício do poder disciplinar

1 — As sanções disciplinares previstas nas alíneas c),d) e e) do n.o 3 do artigo 15.o só podem ser aplicadasem resultado de processo disciplinar organizado nos ter-mos legais, sob pena de nulidade.

2 — As sanções previstas nas alíneas a) e b) do n.o 3do artigo 15.o poderão ser aplicadas com dispensa deprocesso disciplinar, sem prejuízo da prévia audiênciado jogador.

3 — O procedimento disciplinar deve exercer-se nos60 dias subsequentes àquele em que a entidade patronal

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teve conhecimento da infracção e a execução da eventualsanção disciplinar só poderá ter lugar nos três mesesseguintes à decisão.

4 — Com a notificação da nota de culpa, pode a enti-dade patronal suspender preventivamente o trabalha-dor, sem perda de retribuição, se a presença se mostrarinconveniente.

Artigo 17.o

Sanções abusivas

1 — Consideram-se abusivas as sanções disciplinaresmotivadas pelo facto de o jogador:

a) Haver reclamado legitimamente contra as con-dições de trabalho;

b) Recusar-se a cumprir ordens a que não devesseobediência, nos termos da alínea c) doartigo 13.o;

c) Exercer ou candidatar-se a funções sindicais;d) Em geral, exercer, ter exercido, pretender exer-

cer ou invocar os direitos e garantias que lheassistem.

2 — A entidade patronal que aplicar alguma sançãoabusiva em qualquer dos casos previstos no númeroanterior indemnizará o jogador nos termos gerais dedireito, ficando sujeita, nos casos de multa, suspensãoou despedimento, aos agravamentos previstos na lei.

Artigo 18.o

Liberdade de trabalho

São nulas as cláusulas dos contratos individuais detrabalho que, por qualquer forma, possam prejudicaro exercício do direito de trabalho após a cessação docontrato.

Artigo 19.o

Outras actividades na vigência do contrato

1 — Ao futebolista profissional é vedado o desem-penho de qualquer outra actividade desportiva noperíodo da duração do contrato, salvo convençãoexpressa em contrário.

2 — É igualmente vedado, na vigência do contrato,o exercício pelo futebolista profissional de qualquer acti-vidade laboral ou empresarial incompatível com a prá-tica da actividade a que está vinculado pelo contratode trabalho desportivo, excepto se o contrário for con-vencionado neste contrato ou se expressamente auto-rizada tal prática pelo clube.

3 — No caso de oposição por parte do clube ou socie-dade desportiva, a questão da eventual incompatibili-dade será dirimida pela Comissão Arbitral prevista nesteCCT.

Artigo 20.o

Garantia do cumprimento das obrigações contratuais

1 — Sempre que, por força da aplicação de regula-mentos nacionais ou internacionais, seja possível a umclube ou sociedade desportiva reclamar quaisquer direi-tos relativamente a um jogador com quem houver man-tido contrato de trabalho desportivo, não é lícito aoclube exercer tal direito, nem dele obter qualquer ganho,

quando, por força do contrato de trabalho celebrado,o clube ou sociedade desportiva for devedor a esse joga-dor de quaisquer retribuições.

2 — Sem prejuízo das demais obrigações legais, osclubes ou sociedades desportivas deverão celebrar emanter em vigor, pelo prazo de vigência do contrato,um seguro de acidentes de trabalho de que seja bene-ficiário o próprio jogador.

CAPÍTULO III

Prestação do trabalho

Artigo 21.o

Trabalho normal

1 — Considera-se compreendido no período normalde trabalho do jogador:

a) O tempo que está sob as ordens e dependênciada entidade patronal, com vista à participaçãonos jogos oficiais ou particulares em que possavir a tomar parte;

b) O tempo despendido em sessões de apuramentotécnico, táctico e físico, sauna e massagens, bemcomo em exames e tratamentos clínicos comvista à preparação e recuperação do jogadorpara as provas desportivas;

c) O tempo despendido em estágios de concen-tração e em viagens que precedam ou sucedamà participação em provas desportivas.

2 — O trabalho normal não deverá exceder sete horaspor dia, não relevando, contudo, para efeito dos limitesde duração de trabalho previstos neste CCT, os períodosde tempo referidos na alínea c) do número anterior.

3 — Os jogadores obrigam-se a participar nos estágiosde concentração estabelecidos pelo clube ou sociedadedesportiva, os quais não deverão exceder trinta e seishoras, quando os jogos se disputem em campo próprio,ou setenta e duas horas, quando o jogo se realize emcampo alheio, incluindo-se, neste último caso, o períodode tempo necessário à deslocação.

4 — A duração dos estágios pode, porém, ser alar-gada, na medida do indispensável, quando as exigênciasda competição o justifiquem.

Artigo 22.o

Horários

1 — Compete à entidade patronal estabelecer o horá-rio de trabalho dos jogadores ao seu serviço, dentrodos condicionalismos legais.

2 — As sessões de treino, bem como as demais acti-vidades formativas, tais como reuniões do tipo técnico,informativo, sauna e massagem, serão decididas peloclube ou sociedade desportiva ou seu treinador e comu-nicadas aos jogadores com a necessária antecedência.

Artigo 23.o

Trabalho suplementar

1 — Todo o trabalho prestado para além dos limitesestabelecidos nos artigos antecedentes só poderá ser

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prestado com o acordo prévio dos jogadores, salvo casode força maior, e será remunerado com o aumento cor-respondente a 50% da retribuição normal.

2 — A duração do trabalho suplementar nuncapoderá ser superior ao período de tempo do trabalhonormal.

Artigo 24.o

Descanso semanal e feriados obrigatórios

1 — Os jogadores têm direito a um descanso semanalmínimo de um dia e meio, do qual pelo menos umdia será gozado de forma continuada, devendo o gozodo restante meio dia ser desfrutado por acordo de ambasas partes.

2 — Têm ainda os jogadores direito ao descanso nosdias 1 de Janeiro, domingo de Páscoa, 1 de Maio e24 e 25 de Dezembro.

3 — Quando, por exigência da realização de provasdesportivas, incluindo as não oficiais, não seja possíveldesfrutar do descanso previsto neste artigo, com a excep-ção dos previstos no número anterior, transfere-se omesmo para data a acordar entre as partes ou, nãohavendo acordo, para o primeiro dia disponível.

Artigo 25.o

Férias

1 — O jogador tem direito a gozar um período 22dias úteis de férias em virtude do trabalho prestadoem cada época.

2 — O direito a férias vence-se no dia 1 do mês ime-diatamente anterior àquele em que termina a época.

3 — Cessando o contrato de trabalho antes do termoinicialmente previsto, o jogador terá direito a recebera retribuição e o subsídio correspondentes a um períodode férias proporcional ao tempo de serviço prestadona própria época da cessação, excepto no caso de des-pedimento com justa causa.

4 — Se o contrato cessar antes de gozado períodode férias já vencido, o jogador terá direito a recebera retribuição correspondente a esse período, bem comoo respectivo subsídio.

5 — O direito a férias é irrenunciável e não podeser substituído, fora os casos expressamente previstosna lei, por remuneração suplementar ou por outras van-tagens, ainda que o jogador dê o seu consentimento.

6 — O jogador que tenha celebrado contrato de tra-balho desportivo por um prazo inferior a uma épocatem direito a um período de férias correspondente adois dias úteis por cada mês de serviço.

7 — Se a redução do prazo resulte de transferênciaa meio da época, a obrigação de conceder as férias trans-mite-se para a nova entidade patronal, salvo acordo emcontrário entre o cedente e o cessionário.

8 — A entidade patronal que não cumprir, total ouparcialmente, a obrigação de conceder férias, nos termos

dos números anteriores, pagará ao jogador, a título deindemnização, o triplo da retribuição correspondenteao tempo de férias não gozadas.

Artigo 26.o

Escolha de férias e retribuição

1 — A época de férias deve ser escolhida de comumacordo entre a entidade patronal e o jogador.

2 — Na falta de acordo, compete à entidade patronalfixar a época de férias da qual dará conhecimento aojogador com antecedência não inferior a 30 dias.

3 — A retribuição dos jogadores durante as férias nãopode ser inferior à que receberiam se estivessem efec-tivamente em serviço e deverá ser paga antes do seuinício.

Artigo 27.o

Exercício da actividade futebolística durante as férias

No caso de um jogador, durante as férias, violandoo disposto do artigo 19.o, n.o 1, praticar futebol em com-petição ou em representação de qualquer entidade, daíauferindo, directa ou indirectamente, remuneração ouqualquer tipo de retribuição, incorre em responsabili-dade disciplinar e perderá ainda direito à retribuiçãocorrespondente ao seu período de férias sem prejuízodas indemnizações devidas nos termos gerais de direito.

Artigo 28.o

Faltas — Princípios gerais

1 — As faltas podem ser justificadas ou não jus-tificadas.

2 — A entidade patronal tem direito a descontar naretribuição do jogador a importância correspondenteaos dias em que ele faltou ao trabalho sem justificação.

3 — A justificação da falta deve ser apresentada noprazo máximo de quarenta e oito horas a contar dareapresentação ao serviço.

4 — A entidade patronal poderá descontar no períodode férias as faltas não justificadas ocorridas na épocaa que as férias respeitam, salvo se tais faltas tiveremmotivado a aplicação de sanção disciplinar igual ou supe-rior à fixada na alínea c) do n.o 3 do artigo 15.o

5 — O desconto a que se refere o número anteriorfar-se-á à razão de um dia de férias por cada falta, atéao máximo de um terço das férias a que o jogador teriadireito.

Artigo 29.o

Faltas justificadas

1 — Consideram-se justificadas as faltas autorizadaspela entidade patronal, bem como as motivadas porimpossibilidade de prestar trabalho devido a facto nãoimputável ao jogador, nomeadamente doença, acidenteou cumprimento de obrigações legais, ou a necessidadede prestação de assistência inadiável a membros do seuagregado familiar.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992783

2 — Nas hipóteses abrangidas no número anterior,quando a impossibilidade se prolongar para além deum mês, aplica-se o regime do artigo 30.o

3 — As faltas autorizadas pela entidade patronal nãodeterminam perda de retribuição, salvo estipulação emcontrário.

4 — O jogador pode faltar pelo tempo estritamenteindispensável à prática de actos necessários e inadiáveisno exercício de funções sindicais ou outras a estasinerentes.

5 — O jogador pode faltar até 11 dias consecutivosna altura do seu casamento, pagando a entidade patronala retribuição correspondente a todo o período de faltas.

6 — O jogador pode faltar até cinco dias consecutivos,por falecimento do cônjuge ou de parentes ou afinsno 1.o grau da linha recta, ou até dois dias consecutivos,por falecimento dos restantes parentes ou afins na linharecta ou até ao 2.o grau da linha colateral. A entidadepatronal pagará a retribuição correspondente aos perío-dos previstos.

7 — No caso de prestação de provas de exame emestabelecimento de ensino, o jogador pode faltar duranteos dias em que tenham lugar as respectivas provas.

Artigo 30.o

Suspensão da prestação do trabalho por impedimentodo jogador

1 — Quando o jogador esteja temporariamente impe-dido por facto que não lhe seja imputável, nomeada-mente o cumprimento do serviço militar obrigatório,e o impedimento se prolongue por mais de um mês,mantêm-se os direitos, deveres e garantias das partes,na medida em que não pressuponham a efectiva pres-tação de trabalho.

2 — Se o impedimento do jogador resultar de doençaou lesão contraídos ao serviço do clube, é inaplicávelo disposto no número anterior e o clube fica obrigadoa pagar-lhe a diferença das prestações da segurançasocial até perfazer as remunerações acordadas.

3 — Durante o tempo de suspensão o jogador con-serva o direito ao lugar e continua obrigado a guardarlealdade à entidade patronal.

4 — O disposto no n.o 1 começará a observar-semesmo antes de expirado o prazo de um mês, a partirdo momento em que haja a certeza ou se preveja comsegurança que o impedimento terá duração superioràquele prazo.

5 — O contrato caducará, porém, no momento emque se torne certo que o impedimento é definitivo.

6 — Terminado o impedimento, o jogador deve apre-sentar-se à entidade patronal para retomar o serviço,dentro de quarenta e oito horas.

7 — A entidade patronal que se oponha a que o joga-dor retome o serviço deve indemnizar o jogador nostermos estabelecidos no artigo 49.o

8 — A suspensão não impede a caducidade do con-trato no termo do prazo que tiver sido celebrado nemprejudica o direito de, durante ela, qualquer das partesrescindir o contrato, ocorrendo justa causa.

CAPÍTULO IV

Retribuição do trabalho

Artigo 31.o

Remuneração

1 — Consideram-se como retribuição todas as pres-tações, em dinheiro ou em espécie, recebidas pelo joga-dor, como contrapartida do exercício da sua actividade,salvo as excepções expressamente previstas na lei.

2 — Entende-se, unicamente para efeitos de cálculodas pensões de morte, incapacidade permanente abso-luta ou parcial, a retribuição mensal do atleta comoo produto de 12 vezes a retribuição mensal acrescidados subsídios de Natal e de férias e outras remuneraçõesanuais a que o atleta sinistrado tenha direito com carác-ter de regularidade, tendo como máximo mensal 15 vezeso salário mínimo nacional.

Artigo 32.o

Remuneração mínima

1 — Aos jogadores profissionais são asseguradas asseguintes remunerações base mínimas:

a) 1.a Divisão Nacional — três vezes o saláriomínimo nacional;

b) 2.a Divisão de Honra — duas vezes e meia osalário mínimo nacional;

c) 2.a Divisão B — duas vezes o salário mínimonacional;

d) 3.a Divisão — uma vez e meia o salário mínimonacional.

2 — Aos jogadores profissionais com idades com-preendidas entre os 18 e 23 anos, cujos clubes tenhamequipas « B», é assegurada a remuneração mínima cor-respondente a duas vezes o salário mínimo nacional.

3 — Os jogadores profissionais com idade inferior a18 anos terão assegurada a remuneração de base mínimaigual ao salário mínimo nacional.

Artigo 33.o

Subsídios de férias e de Natal

Os jogadores profissionais terão direito a receber, noinício das férias e no Natal, um subsídio equivalenteà remuneração de base mensal, salvo se o período deprestação de trabalho for inferior a uma época, casoem que o montante do subsídio será correspondentea dois dias e meio por cada mês de trabalho efecti-vamente prestado.

Artigo 34.o

Prémios de jogos

Quando a retribuição compreenda a atribuição aosjogadores de prémios de jogos ou de classificação, em

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função dos resultados obtidos, consideram-se essas pres-tações vencidas salvo acordo escrito em contrário, coma remuneração do mês seguinte àquele em que essesresultados se verificarem.

Artigo 35.o

Cláusulas contratuais especiais

Os contratos individuais de trabalho poderão contercláusulas de salvaguarda de aumento ou redução dasretribuições contratuais para os casos de subida e descidade divisão, respectivamente, desde que tais valores sejamdefinidos previamente.

Artigo 36.o

Forma, tempo e lugar de cumprimento

1 — A remuneração mensal deverá ser satisfeita emnumerário ou através de cheque nominativo, vale postalou depósito bancário até ao dia 5 do mês subsequenteàquele a que disser respeito, salvo se outra forma depagamento for acordada entre as partes.

2 — O não cumprimento da obrigação referida nonúmero anterior constitui a entidade patronal em mora,independentemente de interpelação, e confere ao joga-dor o direito a receber os correspondentes juros cal-culados à taxa legal em vigor no momento do efectivopagamento.

3 — A retribuição deve ser satisfeita na localidadeonde a entidade patronal tiver a sua sede, salvo acordoem contrário.

Artigo 37.o

Compensação e desconto

1 — A entidade patronal não pode compensar a retri-buição com créditos que tenha sobre o jogador, nemfazer quaisquer descontos ou deduções no montante dareferida retribuição.

2 — O disposto no número anterior não se aplica:

a) Aos descontos ordenados por lei, por decisãotransitada em julgado ou por autos de conci-liação, quando da decisão ou auto tenha sidonotificada a entidade patronal;

b) Às indemnizações devidas pelo jogador à enti-dade patronal quando se acharem liquidadaspor decisão judicial transitada em julgado oupor auto de conciliação;

c) Às multas a que se refere a alínea c) do n.o 3do artigo 15.o;

d) Aos abonos ou adiantamentos por conta daretribuição;

e) Às amortizações e juros de empréstimos con-cedidos pela entidade patronal ao jogador paraa aquisição de seus móveis e imóveis, quandoexpressamente solicitados por aquele e constemde documento escrito assinado por ambas aspartes.

3 — Os descontos referidos nas alíneas b), c) e d)do número anterior não podem exceder no seu conjuntoum sexto da retribuição.

Artigo 38.o

Direito de imagem

1 — Todo o jogador tem direito a utilizar a sua ima-gem pública ligada à prática do futebol e a opor-se aque outrem a use ilicitamente para exploração comercialou para outros fins económicos.

2 — O direito ao uso e exploração da imagem dojogador compete ao próprio no plano meramente indi-vidual, podendo este ceder esse direito ao clube ao ser-viço do qual se encontra durante a vigência do respectivocontrato.

3 — Fica ressalvado o direito de uso da imagem docolectivo dos jogadores de uma mesma equipa por partedo respectivo clube ou sociedade desportiva.

4 — A exploração comercial da imagem dos jogadoresde futebol enquanto colectivo profissional será da com-petência do SJPF.

5 — A exploração do direito de imagem dos jogadoresprofissionais integrado nas transmissões televisivas emcanal aberto dos jogos dos campeonatos nacionais con-fere ao SJPF o direito a receber a quantia de 200 000$,a pagar pelo clube visitado no decurso do mês seguinteàquele em que se realiza o jogo.

CAPÍTULO V

Cessação do contrato de trabalho

Artigo 39.o

Causas de extinção do contrato de trabalho desportivo

O contrato de trabalho desportivo pode cessar por:

a) Revogação por acordo das partes;b) Caducidade;c) Despedimento com justa causa promovido pela

entidade empregadora;d) Rescisão com justa causa por iniciativa do

jogador;e) Resolução por iniciativa do jogador sem justa

causa quando contratualmente convencionada;f) Rescisão por qualquer das partes durante o

período experimental;g) Despedimento colectivo;h) Abandono de trabalho.

Artigo 40.o

Revogação por mútuo acordo

1 — É sempre lícito às partes revogar, por mútuoacordo, o contrato de trabalho desportivo, em qualquermomento da sua vigência.

2 — A revogação deverá sempre constar de docu-mento assinado por ambas as partes, ficando cada umacom um exemplar, do qual deverá constar expressa-mente a data de celebração do acordo bem como doinício da produção dos efeitos revogatórios.

3 — Se no acordo de cessação, ou conjuntamente comeste, as partes estabelecerem uma compensação pecu-niária de natureza global para o jogador, entende-se,

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992785

na falta de estipulação em contrário, que naquela foramincluídos os créditos já vencidos à data da cessação docontrato ou exigíveis em virtude dessa cessação.

Artigo 41.o

Caducidade

1 — O contrato de trabalho desportivo caduca noscasos previstos neste CCT ou nos termos gerais dedireito, nomeadamente:

a) Expirando o prazo nele estipulado;b) Verificando-se a impossibilidade superveniente,

absoluta e definitiva de o jogador prestar a suaactividade ou de a entidade empregadora oreceber;

c) Extinguindo-se a entidade empregadora;d) Verificando-se a condição resolutiva aposta ao

contrato, nomeadamente se for convencionadaa extinção do contrato em caso de descida dedivisão do clube ou sociedade desportiva, ouna eventualidade de determinada verba ser ofe-recida ao clube e ao jogador por parte de outroclube interessado nos seus serviços.

2 — A caducidade do contrato de trabalho desportivonão confere ao jogador o direito à compensação fixadano n.o 3 do artigo 46.o do Decreto-Lei n.o 64-A/89.

Artigo 42.o

Justa causa de rescisão por iniciativa da entidade patronal

Considera-se justa causa de despedimento toda a vio-lação grave dos deveres do jogador, traduzida num com-portamento culposo que comprometa a subsistência dovínculo laboral, nomeadamente:

a) Desobediência ilegítima às ordens da entidadepatronal ou dos seus representantes;

b) Inobservância reiterada das regras de condutapróprias da actividade e das necessárias à dis-ciplina do trabalho;

c) Provocação repetida de conflitos com compa-nheiros de trabalho, superiores hierárquicos oumembros dos órgãos sociais do clube ou socie-dade desportiva;

d) Lesão culposa de interesses patrimoniais sériosda entidade patronal;

e) Prática de violências físicas, de injúrias ou outrasofensas à honra e dignidade da entidade patro-nal, dos superiores hierárquicos, dos compa-nheiros de trabalho e das demais pessoas que,pelas suas funções, estejam relacionadas coma actividade exercida;

f) Repetida inobservância das regras da disciplinae da ética desportivas, contra os interesses doclube;

g) Faltas não justificadas que sejam causa directade prejuízos ou riscos graves para o clube ousociedade desportiva ou, independentemente dequalquer prejuízo ou risco, quando o númerode faltas injustificadas atingir, em cada épocadesportiva, 5 seguidas ou 10 interpoladas;

h) Desinteresse repetido pelo cumprimento, coma diligência devida, das obrigações inerentes aoexercício da sua actividade;

i) Falsas declarações relativas à justificação defaltas.

Artigo 43.o

Justa causa de rescisão por iniciativa do jogador

1 — Constituem justa causa de rescisão por iniciativado jogador, com direito a indemnização, entre outros,os seguintes comportamentos imputáveis à entidadepatronal:

a) Falta culposa do pagamento pontual da retri-buição na forma devida ou o seu atraso pormais de 30 dias, quando se verifiquem as con-dições previstas no n.o 2 deste artigo;

b) Violação das garantias do jogador nos casos etermos previstos no artigo 12.o;

c) Aplicação de sanções abusivas;d) Ofensa à integridade física, honra ou dignidade

do jogador praticada pela entidade patronal ouseus representantes legítimos;

e) Conduta intencional da entidade patronal deforma a levar o trabalhador a pôr termo aocontrato.

2 — A falta de pagamento pontual da retribuição quese prolongue por período superior a 30 dias confereao jogador direito à rescisão prevista no número ante-rior, desde que o jogador comunique a sua intençãode rescindir o contrato, por carta registada com avisode recepção e o clube ou sociedade desportiva não pro-ceda, dentro do prazo 3 dias úteis, ao respectivopagamento.

Artigo 44.o

Comunicação da cessação do contrato

1 — A eficácia da cessação do contrato de trabalhodepende da sua comunicação à Liga Portuguesa de Fute-bol, ao SJPF e à FPF.

2 — A comunicação deve ser realizada pela parte quea promoveu, com indicação dos fundamentos e da res-pectiva forma de extinção do contrato.

Artigo 45.o

Ausência de justa causa

Embora os factos alegados correspondam objectiva-mente a algumas das situações configuradas nos artigosanteriores, a parte interessada não poderá invocá-loscomo justa causa de rescisão:

a) Quando houver revelado, por comportamentoposterior, não os considerar perturbadores dasrelações de trabalho;

b) Quando houver inequivocamente perdoado àoutra parte.

Artigo 46.o

Resolução por iniciativa do jogador sem justa causaquando contratualmente convencionada

1 — Pode clausular-se no contrato de trabalho des-portivo o direito de o jogador fazer cessar unilateral-mente e sem justa causa o contrato em vigor medianteo pagamento ao clube de uma indemnização fixada parao efeito.

2 — O montante da indemnização deve ser determi-nado ou determinável em função de critérios estabe-lecidos para o efeito.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2786

3 — A eficácia da resolução depende do pagamentoefectivo da indemnização ou convenção de pagamento.

4 — Tem força liberatória o depósito na LPFP daquantia indemnizatória.

Artigo 47.o

Rescisão por decisão unilateral sem justa causa

1 — É ilícita a rescisão por decisão unilateral semjusta causa quando não seja contratualmente conven-cionada.

2 — Considera-se rescisão sem justa causa quandoesta não for alegada, ou, tendo-o sido, vier a revelar-seinsubsistente por inexistência de fundamento ou ina-dequação aos factos imputados.

Artigo 48.o

Responsabilidade do clube ou sociedade desportiva em casode rescisão do contrato com justa causa pelo jogador

1 — A rescisão do contrato com fundamento nos fac-tos previstos no artigo 43.o confere ao jogador o direitoa uma indemnização correspondente ao valor das retri-buições que lhe seriam devidas se o contrato de trabalhotivesse cessado no seu termo, deduzidas das que even-tualmente venha a auferir pela mesma actividade a partirdo início da época imediatamente seguinte àquela emque ocorreu a rescisão e até ao termo previsto parao contrato.

2 — As retribuições vincendas referidas no númeroanterior abrangem, para além remuneração base, apenasos prémios devidos em função dos resultados obtidosaté final da época em que foi promovida a rescisão docontrato com justa causa pelo jogador.

3 — Se pela cessação do contrato resultarem para ojogador prejuízos superiores ao montante indemniza-tório fixado no n.o 1, poderá aquele intentar a com-petente acção de indemnização para ressarcimento des-ses danos.

Artigo 49.o

Responsabilidade do clube ou sociedade desportiva em casode despedimento sem justa causa

A entidade patronal que haja promovido indevida-mente o despedimento do jogador, por ausência de pro-cesso disciplinar ou falta de justa causa, fica obrigadaa indemnizá-lo nos termos do precedente artigo 48.o

Artigo 50.o

Responsabilidade do jogador em caso de rescisão unilateralsem justa causa

1 — Quando a justa causa invocada nos termos doartigo 43.o venha a ser declarada insubsistente por ine-xistência de fundamento ou inadequação dos factosimputados, o jogador fica constituído na obrigação deindemnizar o clube ou sociedade desportiva em mon-tante não inferior ao valor das retribuições que lheseriam devidas se o contrato de trabalho tivesse cessadono seu termo.

2 — Se pela cessação do contrato resultarem para aentidade empregadora prejuízos superiores ao montanteindemnizatório fixado no número anterior, poderá

aquela intentar a competente acção de indemnizaçãopara ressarcimento desses danos, sem prejuízo da pro-dução dos efeitos da rescisão.

Artigo 51.o

Responsabilidade do jogador em caso de despedimentocom justa causa promovido pela entidade empregadora

1 — Quando o jogador der causa ao despedimentopromovido pelo clube ou sociedade desportiva, incorreem responsabilidade civil pelos danos causados em vir-tude do incumprimento do contrato.

2 — Ao montante da indemnização da responsabi-lidade do jogador poderá ser deduzida a vantagem patri-monial que a entidade empregadora venha efectiva-mente a colher da ruptura antecipada do contrato.

Artigo 52.o

Pressupostos da desvinculação desportiva do jogador em casode rescisão unilateral por sua iniciativa

1 — Sem prejuízo da extinção do vínculo contratualno âmbito das relações jurídico-laborais, a participaçãode um jogador em competições oficiais ao serviço deum clube terceiro na mesma época em que, por suainiciativa, foi rescindido o contrato de trabalho despor-tivo depende do reconhecimento de justa causa da res-cisão ou do acordo do clube.

2 — Ocorrendo justa causa, o jogador deverá comu-nicar à entidade empregadora a vontade de rescindiro contrato, por carta registada com aviso de recepção,no qual se invoquem expressamente os motivos que fun-damentam a rescisão.

3 — Quando para a rescisão tenha sido invocadacomo fundamento a falta de pagamento da retribuiçãonos termos previstos na alínea a) do artigo 43.o, o jogadordeverá também notificar a LPFP, por carta registadacom aviso de recepção, da sua vontade de pôr termoao contrato.

4 — Recebida a comunicação referida no númeroanterior, a LPFP procederá, em quarenta e oito horas,à notificação do clube ou sociedade desportiva para,no prazo de três dias úteis, produzir prova documentaldo pagamento das retribuições cuja falta lhe é imputada.

5 — Em caso de resposta do clube ou sociedade des-portiva com exibição de prova documental o processoserá remetido à Comissão Arbitral Paritária do CCTprevista no artigo 55.o para reconhecimento da exis-tência de justa causa de rescisão para efeitos desportivos,sem prejuízo das consequências que dela resultarem noplano jurídico-laboral.

6 — A falta de resposta nos termos do número ante-rior equivalerá à confissão tácita do fundamento res-cisório invocado pelo jogador, valendo como reconhe-cimento da existência de justa causa de rescisão paraefeitos desportivos.

7 — Nos demais casos, o clube pode opor-se ao reco-nhecimento da justa causa, mediante petição escrita diri-gida à Comissão Arbitral Paritária, a apresentar no prazode cinco dias úteis, contados desde a data da recepçãoda respectiva comunicação de rescisão.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992787

8 — A petição prevista no número anterior deveráconter as razões de facto e de direito que fundamentema oposição, bem como a indicação de todos os meiosde prova a produzir.

9 — A falta de oposição no prazo referido no n.o 6equivale à aceitação tácita da existência de justa causapara os fins previstos neste artigo.

10 — O processo terá natureza urgente e será orga-nizado, processado e decidido em conformidade comas normas constantes do anexo II do CCT, que regulao funcionamento da Comissão Arbitral Paritária.

Artigo 53.o

Abandono do trabalho

1 — Considera-se abandono do trabalho a ausênciado jogador ao serviço do clube sociedade desportivaacompanhada de factos que, com toda a probabilidade,revele intenção de o não retomar.

2 — Presume-se o abandono do trabalho quando aausência do jogador se prolongue durante, pelo menos,15 dias úteis, sem que a entidade patronal tenha recebidocomunicação do motivo da ausência.

3 — A presunção estabelecida no número anteriorpode ser ilidida pelo jogador mediante prova da ocor-rência de motivo de força maior impeditivo da comu-nicação da ausência.

4 — O abandono do trabalho vale como rescisão semjusta causa, produzindo, assim, os mesmos efeitos darescisão ilícita do contrato, nomeadamente a constitui-ção do jogador na obrigação de indemnizar a entidadepatronal de acordo com o estabelecido no artigo 50.odeste CCT.

5 — A cessão do contrato de trabalho só é invocávelpela entidade patronal após comunicação por cartaregistada, com aviso de recepção, para a última moradaconhecida do jogador.

Artigo 54.o

Conflitos entre as partes

Em caso de conflito decorrente do contrato de tra-balho desportivo, será o mesmo submetido à apreciaçãoda Comissão Arbitral Paritária constituída nos termosprevistos no artigo seguinte, a qual decidirá, segundoo direito aplicável e o presente CCT e de acordo como regulamento previsto no anexo II, que faz parte inte-grante deste CCT, não havendo lugar a recurso judicialdas suas decisões.

Artigo 55.o

Comissão Arbitral Paritária

Durante a vigência deste CCT é constituída umaComissão Arbitral, que será composta por seis membros,sendo três nomeados pela LPFP, três pelo SJPF, cujofuncionamento está previsto no anexo II do presenteCCT, tendo fundamentalmente as seguintes atribuições:

a) Dirimir os litígios de natureza laboral existentesentre os jogadores de futebol e os clubes ousociedades desportivas;

b) Interpretar a aplicação das cláusulas do presenteCCT;

c) Vigiar o cumprimento do regulamentado;d) Estudar a evolução das relações entre as partes

contratantes;e) Outras actividades tendentes à maior eficácia

prática deste CCT.

Artigo 56.o

Actividade sindical

1 — Os jogadores profissionais terão o direito dedesenvolver, no seio dos clubes ou sociedades despor-tivas a que pertençam, a actividade sindical normal-mente reconhecida por lei, para o que deverão eleger,de entre os elementos do plantel, quem os representeperante o clube ou sociedade desportiva em matériasrelacionadas com o regime laboral.

2 — Em todos os balneários dos clubes ou sociedadesdesportivas abrangidos pelo CCT, deverá existir um pai-nel para afixação de informações aos jogadores, parauso exclusivo dos representantes referidos no númeroanterior ou do sindicato. Este painel deverá ser colocadoem local visível e de fácil acesso.

Artigo 57.o

Enquadramento competitivo

1 — As equipas dos clubes ou sociedades com finsdesportivos que participem nas competições nacionaisda 1.a Divisão e 2.a Divisão de Honra só podem serintegradas por jogadores profissionais de futebol.

2 — Poderão, contudo, as equipas referidas nonumero anterior integrar até ao máximo de quatro joga-dores não profissionais com contrato de formação.

Artigo 58.o

Fundo de Solidariedade Social

A LPFP entregará mensalmente ao SJPF uma verbadestinada ao reforço do orçamento do Fundo de Soli-dariedade Social do Jogador de Futebol, correspondentea 15% do volume total das multas e coimas desportivasrecebidas pela Liga durante o mês anterior em resultadoda aplicação das disposições disciplinares desportivas.

Artigo 59.o

Jogo anual

1 — A LPFP e o SJPF organizarão anualmente umjogo, a realizar até ao final de cada época desportiva,no qual participarão os melhores jogadores portuguesese estrangeiros, previamente seleccionados.

2 — A receita total deste jogo, incluindo publicidadee eventual transmissão televisiva, reverterá para o SJPFe para a LPFP em partes iguais, depois de deduzidosos custos efectivos.

Artigo 60.o

Acessos aos campos

1 — Durante a vigência do presente CCT, os joga-dores profissionais das 1.a, 2.a, 2.a-B e 3.a Divisões Nacio-

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2788

nais filiados no SJPF terão livre entrada em qualquerjogo particular oficial em que intervenha o clube a quese encontram vinculados.

2 — Os membros dos corpos sociais do SJPF terãoacesso aos estádios onde se realizem jogos em que par-ticipem equipas dos clubes ou sociedades desportivasintegrantes da LPFP.

3 — Para tal efeito, o SJPF requisitará à LPFP o car-tão de identificação para ser presente no momento deacesso aos estádios.

4 — Independentemente do consignado no númeroanterior, os clubes colocarão à disposição dos jogadoresdo seu plantel um mínimo de 20 bilhetes especiais deconvite para a bancada central.

ANEXO I

Modelo do contrato de trabalho entre clubese jogadores profissionais

1.o contratante (daqui em diante denominado Clube):Nome do Clube:. . . , com sede em. . . representado

por. . .

2.o contratante (daqui em diante denominado Joga-dor):

Nome completo do jogador:. . . , filho de. . . ede. . . , natural de. . . , de nacionalidade. . . , datade nascimento: . . . de. . . de 19. . . , bilhete deidentidade n.o . . . , de. . . de. . . de 19. . . , doArquivo de Identificação de. . . , passaporten.o . . . , de. . . de. . . de 19. . . , do país. . . resi-dente em. . . , categoria (1): . . .

Entre o Clube e o Jogador é celebrado contrato indi-vidual de trabalho, que se regerá pelas cláusulas seguin-tes:

1.a

O Jogador obriga-se a prestar com regularidade aactividade de futebolista ao Clube, em representaçãoe sob a autoridade e direcção deste, mediante retri-buição.

2.a

O Clube compromete-se a pagar ao Jogador, até aodia 5 do mês seguinte àquele a que disser respeito, aremuneração mensal ilíquida de. . .$ (. . .).

3.a

O Clube poderá ainda pagar ao Jogador prémios dejogo ou de classificação, em função dos resultados, osquais, desde que atribuídos com regularidade, serão con-siderados como parte integrante da remuneração.

4.a

O Jogador, para além da remuneração mensal, terádireito a receber, no início das suas férias e na épocade Natal, um subsídio equivalente à sua remuneraçãobase.

5.a

Nos casos de mudança de divisão do Clube, e emobservância dos limites máximos do CCT em vigor, o

total das remunerações do Jogador poderá ser alteradonas percentagens seguintes:

a) Em caso de subida de divisão, aumento de. . .%;b) Em caso de descida de divisão, redução de. . .%.

6.a

O presente contrato tem duração determinada porvia de:

a) Prazo: tendo início em. . . de. . . de mil nove-centos e. . . (extenso) e termo em. . . de. . .de. . . (extenso);

b) Competição ou número de jogos: . . . (definir).

7.a

Ao jogador fica vedado no período de duração docontrato a prática de qualquer actividade desportiva nãopreviamente autorizada pelo Clube, bem como o exer-cício de qualquer actividade laboral ou empresarialincompatível com a actividade desportiva a que estávinculado, salvo expressa autorização do Clube emcontrário.

8.a

Para efeitos da regulamentação laboral e desportivaem vigor, o Clube declara que. . . (pagou ou não pagou)pelo Jogador um prémio de transferência.

9.a

O Clube declara que tem ficha médica do Jogador,devidamente actualizada, a qual pode ser remetida, apedido de qualquer entidade, para apreciação, reúnetodas as condições necessárias para a prática de futebole possui as habilitações literárias legais.

10.a

Os casos e situações não previstos no presente con-trato regem-se pelo CCT outorgado entre o Sindicatode Jogadores Profissionais de Futebol e a Liga Por-tuguesa de Futebol Profissional.

11.a

Para dirimir os conflitos entre si emergentes, as partesacordam em submeter a respectiva solução à ComissãoArbitral constituída nos termos do artigo 55.o do con-trato colectivo de trabalho para os profissionais defutebol.

. . . , . . .de. . . de 19. . .Assinaturas dos directores do Clube:. . .(Carimbo ou selo branco.)Assinatura do Jogador. . .

Notas

Reconhecimento das assinaturas no exemplar destinado à FPF,sendo a do Jogador presencial.

O contrato é elaborado em quintuplicado, destinando-se um exem-plar para cada uma das partes e os três restantes para envio peloClube, no prazo de cinco dias, à LPFP, ao SJPF e à FPF. O exemplardestinado à FPF deve ser acompanhado de requerimento, assinadopelo Clube e pelo Jogador, no qual se solicita o registo do contrato.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992789

ANEXO II

COMISSÃO ARBITRAL PARITÁRIA

SECÇÃO I

Constituição e competência

Artigo 1.o

A Comissão Arbitral Paritária é composta por seisvogais, sendo três nomeados pela Liga Portuguesa deFutebol Profissional e três pelo Sindicato dos JogadoresProfissionais de Futebol.

Artigo 2.o

1 — Dentro dos 30 dias seguintes à entrada em vigordo CCT, cada uma das partes outorgantes dará comu-nicação à outra, com conhecimento do Ministério doEmprego e da Segurança Social, da designação dos seusrepresentantes na comissão.

2 — Por cada vogal efectivo poderá ser sempre desig-nado um substituto.

Artigo 3.o

Compete à Comissão Arbitral Paritária:

a) Interpretar as disposições do presente CCT;b) Integrar os casos omissos;c) Dirimir litígios resultantes de contratos de tra-

balho desportivo que não estejam excluídos porlei do âmbito da arbitragem voluntária;

d) Exercer todas as atribuições especificamenteprevistas no CCT.

SECÇÃO II

Funcionamento

Artigo 4.o

1 — A Comissão funcionará a pedido de qualquerdas partes, nos termos do presente regulamento e doregimento a aprovar, seguindo, quando possível, as nor-mas do processo sumário de trabalho simplificado.

2 — Nas suas decisões a Comissão Arbitral Paritáriaobservará o princípio do respeito pela verdade material,devendo participar à Comissão Disciplinar da LPFP asinfracções disciplinares de que tenha conhecimento, porefeito do exercício das suas funções, nomeadamente aexistência de contratos de trabalho desportivo por valoresque não correspondam aos registados na Liga Portuguesade Futebol Profissional, no Sindicato dos Jogadores Pro-fissionais de Futebol ou na Federação Portuguesa deFutebol.

Artigo 5.o

A cada dois meses, um dos vogais exercerá as funçõesde presidente, em obediência do princípio da alternânciapara perfeita paridade das partes contratantes, sendotal exercício rotativo em sistema automático.

Artigo 6.o

As deliberações só poderão ser validamente tomadasdesde que esteja presente a maioria dos membros efec-tivos representantes de cada parte e só em questõesda agenda.

Artigo 7.o

As deliberações deverão ser tomadas por consenso;em caso de divergência insanável, proceder-se-á a vota-ção, cabendo voto de desempate ao vogal sobre quemrecair, na ocasião, a presidência.

Artigo 8.o

As deliberações da Comissão que respeitem ao clau-sulado passarão a fazer parte integrante do presenteCCT logo que publicadas no Boletim do Trabalho e doEmprego.

SECÇÃO III

Do processo de resolução de conflitos

Artigo 9.o

A competência da Comissão Arbitral Paritária paraos efeitos previstos na alínea c) do artigo 3.o dependede cláusula compromissória.

Artigo 10.o

A sujeição das partes à arbitragem da Comissão Arbi-tral Paritária implica a renúncia aos recursos das suasdecisões.

Artigo 11.o

O processo rege-se pelas normas do processo sumáriodo trabalho e pelas regras constantes deste regulamentoe do regimento interno.

Artigo 12.o

Deverá, porém, respeitar-se a absoluta igualdade daspartes, o princípio do contraditório e obrigatória audiçãodas partes, por forma oral ou escrita.

Artigo 13.o

As partes devem estar representadas por advogadono processo.

Artigo 14.o

Serão admitidos quaisquer meios de prova previstosna lei do processo laboral.

Artigo 15.o

1 — Todos os prazos do processo são de naturezaperemptória e correm por forma contínua, não podendoem caso algum ser prorrogados.

2 — Transita para o 1.o dia útil imediato o últimodia do prazo quando este coincidir com sábado, domingoou dia feriado.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2790

Artigo 16.o

Todas as decisões da comissão arbitral paritária sãotomadas por maioria de votos com a participação detodos os membros presentes.

Artigo 17.o

A comissão arbitral paritária julga segundo o direitoconstituído, podendo também julgar segundo a equidadeem todas as questões omissas.

Artigo 18.o

As decisões finais serão reduzidas a escrito e delasconstarão:

a) A identificação das partes;b) O objecto do litígio;c) A data e local em que a decisão for proferida;d) A assinatura dos membros da comissão que

subscrevem a decisão;e) A inclusão dos votos de vencido, se os houver,

devidamente identificados;f) A fundamentação da decisão;g) A decisão quanto a custas.

Artigo 19.o

As decisões da Comissão Arbitral Paritária serão noti-ficadas às partes, mediante a remessa de um exemplar,por carta registada à Federação Portuguesa de Futebol,à LPFP e ao SJPF.

Artigo 20.o

O poder jurisdicional da Comissão Arbitral Paritáriafinda com a notificação às partes das respectivasdecisões.

SECÇÃO IV

Do processo para reconhecimento da existência de justa causade rescisão para efeitos desportivos

Artigo 21.o

Os processos remetidos à Comissão Arbitral Paritáriapara reconhecimento da existência de justa causa derescisão para efeitos desportivos terão natureza urgentee serão organizados, processados e decididos em con-formidade com as normas do presente regulamento eas do regimento que por esta vier a ser aprovado.

Artigo 22.o

A decisão deverá ser proferida no prazo máximo de40 dias a contar da recepção do processo pela ComissãoArbitral Paritária.

Artigo 23.o

Se, durante a pendência do processo, ocorrer o termodo contrato cuja rescisão se discute, será livre a inscriçãodo jogador por novo clube, independentemente da faseem que o processo se encontre, sem prejuízo das con-sequências legais na esfera laboral de uma eventual ine-xistência de justa causa bem como da compensaçãodevida nos termos do regulamento de formação dosjogadores profissionais de futebol.

ANEXO III

Regulamento de formaçãodos jogadores profissionais de futebol

CAPÍTULO I

Disposições gerais

Artigo 1.o

Objecto

O presente regulamento estabelece o regime de for-mação dos jogadores profissionais de futebol e da com-pensação pela actividade formativa desenvolvida pelosclubes ou sociedades desportivas, como entidades for-madoras.

Artigo 2.o

Conceitos

Para efeitos do presente regulamento, entende-se por:

a) Formação: o processo formativo integrado comcomponentes de formação técnico-científica,prática e sócio-cultural que visa conceder aosjovens praticantes uma aprendizagem sistemá-tica, completa e progressiva, conferindo umaqualificação profissional e a possibilidade dedesenvolvimento de uma carreira no futebolprofissional;

b) Contrato de formação desportiva: o contratocelebrado entre o clube formador e um for-mando, nos termos do qual aquele se obrigaa prestar a este a formação adequada ao desen-volvimento da sua capacidade técnica e a aqui-sição de conhecimentos necessários à prática dofutebol, constituindo-se o formando na obriga-ção de executar as tarefas inerentes a essaformação;

c) Clube formador: a entidade titular de um centrode formação profissional (CFP) que assegureos meios humanos e técnicos adequados à for-mação desportiva a ministrar;

d) Formando: o jovem praticante que tenha assi-nado um contrato de formação desportiva,tendo por fim a aprendizagem e o desenvol-vimento de uma carreira no futebol profissional;

e) Centro de formação profissional: a estruturatécnica e humana criada pelo clube formadorcom vista à formação desportiva dos jovens pra-ticantes de futebol.

CAPÍTULO II

Contrato de formação

SECÇÃO I

Requisitos de validade

Artigo 3.o

Forma

1 — O contrato de formação desportiva está sujeitoa forma escrita e deve ser elaborado em triplicado.

2 — Os três exemplares são assinados pelo represen-tante da entidade formadora, pelo formando e pelo seurepresentante, quando aquele for menor.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992791

3 — Dos três exemplares um é para a entidade for-madora, outro fica na posse do formando ou seu repre-sentante legal e o terceiro é entregue nos serviços daFPF para registo.

4 — O contrato incluirá, obrigatoriamente:

a) A identificação das partes, incluindo a nacio-nalidade e a data de nascimento do praticante;

b) A data de início de produção de efeitos docontrato;

c) O termo de vigência do contrato;d) O montante da retribuição, subsídios ou apoios

a que o formando tenha eventualmente direito.

5 — Quando a retribuição for constituída no todo,ou em parte, por prestações em espécie, do contratodeverá constar a forma que aquelas podem revestir, bemcomo os critérios em função dos quais são calculados.

Artigo 4.o

Capacidade

1 — Podem ser contratados como formandos osjovens que, cumulativamente, tenham:

a) Cumprido a escolaridade obrigatória;b) Idade compreendida entre os 14 e 18 anos;c) Aptidão física e psíquica, comprovada por exame

médico a promover pelo clube formador.

2 — Podem celebrar contratos de formação comoentidades formadoras os clubes que disponham de cen-tros de formação profissional.

3 — A verificação do disposto no número anterioré certificada mediante documento comprovativo a emitirpela FPF ou pela LPFP.

Artigo 5.o

Registo

O contrato só produz efeitos após o seu registo naFPF ou na LPFP.

Artigo 6.o

Duração

1 — O contrato de formação tem a duração mínimade uma época desportiva e a duração máxima de quatroépocas desportivas.

2 — O contrato de formação pode ser prorrogado atéao limite máximo estabelecido no número anterior.

SECÇÃO II

Direitos, deveres e garantias das partes

Artigo 7.o

Direito dos formandos

O formando tem direito a:

a) Usufruir da formação;b) Receber a retribuição, subsídios ou apoios esta-

belecidos no respectivo contrato de formação;c) Gozar anualmente um período de férias.

Artigo 8.o

Deveres dos formandos

Constituem, em especial, deveres dos formandos:

a) Ser assíduo, pontual e realizar as suas tarefascom zelo e diligência;

b) Observar as instruções das pessoas encarregadasda sua formação;

c) Tratar com urbanidade os formandos e a enti-dade formadora, seus representantes, trabalha-dores e colaboradores;

d) Guardar lealdade à entidade formadora, desig-nadamente não transmitindo para o exteriorinformações de que tome conhecimento porocasião da formação;

e) Utilizar cuidadosamente e zelar pela boa con-servação dos equipamentos e demais bens quelhe sejam confiados para efeitos de formação;

f) Participar nas actividades pedagógicas, paralelasà actividade desportiva, que a entidade forma-dora eventualmente desenvolver;

g) Cumprir os demais deveres contratuais.

Artigo 9.o

Direitos das entidades formadoras

São direitos das entidades formadoras:

a) A colaboração e lealdade do formando no cum-primento do contrato de formação;

b) O tratamento com urbanidade dos seus repre-sentantes, trabalhadores e colaboradores;

c) O cumprimento pelo formando de todos os seusdeveres contratuais.

Artigo 10.o

Deveres das entidades formadoras

Constituem, em especial, deveres das entidadesformadoras:

a) Cumprir o contrato de formação;b) Proporcionar ao formando os conhecimentos

necessários à prática de futebol;c) Não exigir do formando tarefas não compreen-

didas no objecto do contrato;d) Respeitar e fazer respeitar as condições de

higiene, segurança e de ambiente necessáriasao desenvolvimento harmonioso da saúde físicae psíquica e personalidade moral do formando;

e) Informar regularmente o representante legal doformando sobre o desenvolvimento do processode formação e, bem assim, prestar os esclare-cimentos que lhes forem por aquele solicitados;

f) Permitir ao formando a frequência e prosse-cução dos seus estudos;

g) Realizar, pelo menos, um exame médico anual,por forma a assegurar que das actividades desen-volvidas no âmbito da formação não resulteperigo para a saúde física do formando.

Artigo 11.o

Tempo de trabalho

No que respeita ao tempo de trabalho, feriados edescanso semanal do formando, é aplicável o regimeestabelecido no presente CCT.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2792

Artigo 12.o

Férias

O período de férias terá uma duração de 22 diasúteis em cada época de formação, sem perda da retri-buição, subsídios ou apoios a que o formador tiverdireito nos termos contratuais.

Artigo 13.o

Garantias do formando

É proibido ao clube formador:

a) Opor-se, por qualquer forma, a que o formandoexerça os seus direitos, bem como rescindir ocontrato ou aplicar sanções por causa desseexercício;

b) Impor ao formando a prestação de actividadesnão compreendidas no objecto do contrato;

c) Exercer pressão sobre o formando para negli-genciar ou abandonar as suas actividades esco-lares;

d) Impedir a participação do formando nos tra-balhos das selecções nacionais.

Artigo 14.o

Garantias do clube formador

Ao formando é vedado o desempenho de qualqueroutra actividade desportiva, salvo as de mera recreaçãoque não ofereçam especiais riscos.

Artigo 15.o

Poder disciplinar

1 — Sem prejuízo da competência disciplinar própriada FPF, da LPFP e das associações distritais ou regio-nais, restrita ao plano desportivo, conforme previsto nosrespectivos regulamentos, compete ao clube formadorexercer o poder disciplinar.

2 — Os clubes formadores poderão elaborar regula-mentos internos sobre as condições do exercício da acti-vidade dos formandos, devendo, no entanto, respeitaras condições do presente CCT e restante regulamen-tação aplicável.

3 — O clube formador poderá aplicar as seguintessanções disciplinares:

a) Repreensão;b) Repreensão registada;c) Suspensão;d) Rescisão com causa justificativa.

Artigo 16.o

Exercício do poder disciplinar

1 — As sanções disciplinares previstas nas alíneas c)e d) do n.o 3 do artigo 17.o só podem ser aplicadasem resultado de processo disciplinar, organizado nostermos previstos no artigo 24.o deste regulamento, sobpena de nulidade.

2 — As sanções disciplinares previstas nas alíneas a)e b) do artigo 17.o poderão ser aplicadas com dispensado processo disciplinar, sem prejuízo da prévia audiênciado formando.

3 — O procedimento disciplinar deve exercer-se nos30 dias subsequentes àquele em que o clube formadorteve conhecimento da infracção e a execução da eventualsanção disciplinar só poderá ter lugar nos dois mesesseguintes à decisão.

4 — A instauração do processo de inquérito suspendeo prazo de promoção da acção disciplinar referido noanterior n.o 3.

5 — Com a notificação da nota da culpa, pode o clubeformador suspender preventivamente o formando, semperda da retribuição, subsídios ou apoios que sejam con-tratualmente devidos.

Artigo 17.o

Sanções abusivas

1 — Consideram-se abusivas as sanções disciplinaresmotivadas pelo facto de o formando:

a) Haver reclamado legitimamente contra as con-dições e ambiente da formação;

b) Recusar-se a cumprir ordens a que não devesseobediência;

c) Cumprir as suas obrigações escolares;d) Em geral, exercer, ter exercido, pretender exer-

cer ou invocar os direitos e garantias que lheassistem.

2 — A entidade formadora que aplicar alguma sançãoabusiva indemnizará o formando nos termos gerais dedireito.

SECÇÃO III

Cessação do contrato de formação

Artigo 18.o

Causas de cessação

O contrato de formação cessa por:

a) Mútuo acordo;b) Caducidade;c) Rescisão.

Artigo 19.o

Cessação por mútuo acordo

1 — A entidade formadora e o formador podem atodo o tempo fazer cessar o contrato de formação pormútuo acordo.

2 — O acordo de revogação deve constar de docu-mento assinado pela entidade formadora e pelo for-mando ou pelo seu representante legal, se aquele formenor, ficando cada uma das partes com um exemplarna sua posse.

3 — O documento deve mencionar expressamente adata de celebração de acordo de cessação do contratode formação e a do início de produção dos efeitosprobatórios.

4 — Se no acordo de cessação, ou conjuntamente comeste, as partes estabelecerem uma compensação pecu-niária de natureza global para o formando, entende-se,na falta de estipulação em contrário, que naquela foramincluídos os créditos já vencidos à data da cessação docontrato ou exigíveis em virtude dessa cessação.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992793

Artigo 20.o

Caducidade

1 — O contrato de formação caduca:

a) Expirando o prazo nele estipulado;b) Verificando-se a impossibilidade superveniente,

absoluta e definitiva de o formando receber aformação ou de a entidade formadora a prestar;

c) Extinguindo-se a entidade formadora ou no casode a FPF recusar ou retirar a certificação docentro de formação profissional.

2 — A caducidade do contrato não confere ao for-mando o direito a qualquer compensação.

Artigo 21.o

Rescisão pela entidade formadora

1 — A entidade formadora pode rescindir o contratode formação ocorrendo causa justificativa.

2 — Considera-se causa justificativa de rescisão todaa violação grave dos deveres do formando, traduzidanum comportamento culposo que comprometa a sub-sistência do vínculo formativo, nomeadamente osseguintes comportamentos:

a) Desobediência ilegítima a ordens ou instruções;b) Inobservância reiterada das regras de conduta

próprias da actividade e das necessárias à dis-ciplina da formação;

c) Provocação repetida de conflitos com compa-nheiros, formadores, representantes e colabo-radores da entidade formadora;

d) Lesão de interesses patrimoniais sérios da enti-dade formadora;

e) Prática de violências físicas, de injúrias ou outrasofensas à honra, bom nome e dignidade da enti-dade formadora, seus representantes, colabo-radores e demais pessoas que, pelas suas fun-ções, estejam relacionadas com a actividadeformativa;

f) Desinteresse repetido pelo cumprimento, coma diligência devida, dos deveres inerentes à acti-vidade do formando;

g) Faltas injustificadas durante um período detempo que inviabilize a possibilidade de atingiros objectivos da formação.

Artigo 22.o

Processo

1 — Nos casos em que se verifique algum compor-tamento que integre o conceito de causa justificativa,a entidade formadora comunicará, por escrito, ao for-mando que tenha incorrido nas respectivas infracçõesa sua intenção de proceder à rescisão, juntando notade culpa com a descrição circunstanciada dos factos quelhe são imputáveis.

2 — Na mesma data será remetida cópia daquelacomunicação e da nota de culpa ao representante legaldo formando se este for menor.

3 — O formando dispõe de cinco dias úteis para con-sultar o processo e responder à nota de culpa, deduzindopor escrito os elementos que considere relevantes para

a sua defesa, podendo juntar documentos e solicitar asdiligências probatórias que se mostrem pertinentes parao esclarecimento da verdade.

4 — A entidade formadora, directamente ou atravésde instrutor que tenha nomeado, procederá obrigato-riamente às diligências probatórias requeridas na res-posta à nota de culpa, a menos que as considere paten-temente dilatórias ou impertinentes, devendo, nessecaso, alegá-lo fundamentadamente, por escrito.

5 — A entidade formadora não é obrigada a procederà audição de mais de 3 testemunhas por cada factodescrito na nota de culpa, nem mais de 10 no total,cabendo ao formando assegurar a respectiva comparên-cia para o efeito.

6 — Concluídas as diligências probatórias, a entidadeformadora dispõe de 30 dias para proferir a decisão,que deve ser fundamentada e constar de documentoescrito.

7 — Na decisão devem ser ponderadas as circunstân-cias do caso e a adequação da rescisão à culpabilidadedo formando, não podendo ser invocados factos nãoconstantes da nota de culpa, nem referidos na defesaescrita, salvo se atenuarem ou dirimirem a respon-sabilidade.

8 — A decisão fundamentada deve ser comunicada,por cópia ou transcrição, ao formando ou ao seu repre-sentante legal, se aquele for menor.

9 — Quando haja lugar a processo prévio de inqué-rito, por este se tornar necessário para fundamentara nota de culpa, a decisão da sua instauração tem deser proferida no prazo de 30 dias a contar da suspeitada existência de comportamento irregular, não podendodecorrer também mais de 30 dias entre a sua conclusãoe a notificação da nota de culpa.

Artigo 23.o

Rescisão do contrato de formação pelo formando

Constituem causa justificativa de rescisão por inicia-tiva do formando, com direito a indemnização, os seguin-tes comportamentos imputáveis ao clube formador:

a) Falta culposa do pagamento pontual da retri-buição, subsídios ou apoios quando se prolon-gue por período superior a 30 dias sobre a datado vencimento da primeira remuneração nãopaga e o montante em dívida seja equivalenteao valor de uma retribuição mensal ou a morase prolongue por período superior a 90 dias,qualquer que seja a dívida;

b) Violação culposa dos direitos e garantias legaisou convencionais do formando;

c) Aplicação de sanção abusiva;d) Ofensa à integridade física, honra ou dignidade

do formando, praticada pelo clube formador ouseus representantes legítimos.

Artigo 24.o

Ausência de causa justificativa

Embora os factos alegados correspondam objectiva-mente a alguma das situações configuradas nos prece-

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2794

dentes artigos a parte interessada não poderá invocá-loscomo causa justificativa de extinção unilateral do con-trato de formação:

a) Quando houver revelado, por comportamentoposterior, não os considerar perturbadores darelação de formação;

b) Quando houver inequivocamente perdoado àoutra parte.

Artigo 25.o

Comunicação da cessação do contrato de formação

1 — A eficácia do acordo ou declaração unilateralextintiva do contrato de formação depende de comu-nicação, no prazo de 15 dias, à FPF.

2 — A comunicação deve ser realizada pela parte quepromoveu a cessação ou no caso de revogação por mútuoacordo pelo clube formador, com indicação em qualquerdas hipóteses dos fundamentos ou da respectiva forma deextinção do contrato.

Artigo 26.o

Responsabilidade do clube formador em caso de rescisão do contratocom causa justificativa pelo formando

A rescisão do contrato de formação com fundamentonos factos previsto no artigo 23.o confere ao formandoo direito a uma indemnização correspondente ao valordas retribuições, subsídios ou apoios que lhe seriam devi-dos se o contrato de formação tivesse cessado no seutermo.

Artigo 27.o

Responsabilidade do clube formador em caso de rescisãosem causa justificativa

O clube formador que haja promovido indevidamentea rescisão do contrato de formação por ausência deprocesso disciplinar ou falta de causa justificativa, ficaobrigado a indemnizar o formando nos termos doartigo 26.o

CAPÍTULO III

Compensação pela formação ou promoção

SECÇÃO I

Princípios gerais

Artigo 28.o

Compensação pela formação ou promoção

Nos termos previstos neste capítulo, os clubes têmdireito a uma indemnização a título de compensaçãopela formação ou promoção dos jogadores.

Artigo 29.o

Liberdade de trabalho

São nulas as cláusulas inseridas em contrato de for-mação ou contrato de trabalho desportivo visando con-dicionar ou limitar a liberdade de trabalho do jogadorapós o termo do vínculo contratual.

Artigo 30.o

Resolução por iniciativa do jogador sem justa causa quandocontratualmente convencionada

1 — Pode clausular-se no contrato de formação odireito de o jogador fazer cessar unilateralmente e sem

justa causa o contrato em vigor mediante o pagamentoao clube de uma indemnização fixada para o efeito.

2 — Na hipótese prevista no número anterior são apli-cáveis as disposições previstas no CCT sobre estamatéria.

Artigo 31.o

Liberdade de contratar

1 — Findo o prazo da relação jurídica contratual,pode o jogador escolher livremente o clube com o qualdeseje celebrar contrato de formação, contrato de tra-balho ou compromisso desportivo como amador.

2 — A validade e eficácia do novo contrato não estãodependentes do pagamento da compensação quandodevida.

3 — O clube contratante deve informar por escritoo clube de procedência no prazo máximo de 15 diasapós a celebração do contrato com o jogador, sob penade o valor da compensação ser agravado em 50%.

Artigo 32.o

Compensação

1 — O montante da compensação deverá, sempre quepossível, ser acordado entre os clubes, através dedocumentos.

2 — O acordo a que se refere o número anteriordeverá ser comunicado pelos clubes à LPFP no prazomáximo de 15 dias a contar da sua outorga.

3 — A compensação deverá ser paga nos 30 diasseguintes à data do acordo, se outro prazo não forconvencionado.

4 — A compensação pode ser satisfeita pelo jogador.

SECÇÃO II

Compensação no caso de celebração do primeiro contratode trabalho desportivo

Artigo 33.o

Compensação no caso de celebração do primeiro contratode trabalho desportivo

1 — A celebração pelo jogador do primeiro contratode trabalho desportivo com clube distinto do clube for-mador confere a este o direito de receber, do clubecontratante, uma compensação pela formação.

2 — A compensação prevista no número anterior sóserá exigível se, cumulativamente:

a) O clube formador tiver comunicado por escritoao jogador, até ao dia 31 de Maio do ano dacessação do contrato de formação, a vontadede celebrar um contrato de trabalho desportivo,mediante as condições mínimas previstas non.o 3 deste artigo;

b) O mesmo clube tiver remetido à LPFP e aoSJPF, até ao dia 11 de Junho seguinte, inclusive,fotocópia do documento referido no númeroanterior.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992795

3 — Nas condições do contrato de trabalho desportivoproposto devem constar, além das demais legalmenteprevistas, a remuneração salarial cujo montante nuncapoderá ser inferior ao mínimo fixado para a competiçãoem que o clube se integra.

4 — A compensação pela formação que o clube for-mador terá direito a receber será em montante não infe-rior a 20 vezes a remuneração salarial anual do contratode trabalho desportivo proposto.

5 — Se a formação tiver sido prestada por mais deum clube, a compensação será rateada pelos clubes for-madores na proporção do tempo de formação.

6 — O clube ou sociedade desportiva que rescindiro contrato de formação com um jogador sem causa jus-tificativa, ou no caso de o formando o rescindir comjusta causa, não tem direito a quinhoar na compensaçãoemergente da celebração de um contrato de trabalhodesportivo.

Artigo 34.o

Direito à compensação em caso de rescisão

1 — O direito à compensação previsto nesta secçãomantém-se na titularidade do clube formador se o con-trato de formação for rescindido sem causa justificativaou feito cessar pelo clube com justa causa, apurada emprocesso disciplinar.

2 — A compensação prevista no número anterior sóserá exigível se o clube formador comunicar à LPFP,no prazo máximo de 30 dias a contar da data da rescisão,o montante base para cálculo da compensação.

3 — Sem prejuízo das indemnizações previstas nosartigos 26.o e 27.o do presente regulamento, a indem-nização devida pela parte a quem for imputada a ili-citude na rescisão contratual será calculada com baseno valor indicado no número anterior.

4 — No caso de o jogador impugnar, no prazo máximode 60 dias, a rescisão do contrato promovida pelo seuantigo formador, a compensação só será exigível apósa confirmação da justa causa por decisão do tribunaljudicial ou da Comissão Arbitral Paritária prevista nesteCCT.

5 — No caso de o jogador rescindir o contrato deformação, invocando justa causa, o direito à compen-sação caduca se o clube formador não recorrer ao tri-bunal judicial ou à Comissão Arbitral Paritária no prazomáximo de 60 dias seguintes à data da recepção dacomunicação da rescisão, a fim de ser declarada ine-xistente a justa causa invocada.

SECÇÃO III

Compensação nos demais casos

Artigo 35.o

Compensação nos demais casos

1 — A celebração pelo jogador de um contrato detrabalho desportivo com outra entidade empregadoraapós a cessação do anterior, confere ao clube de pro-

cedência o direito de receber do clube contratante acompensação pelo montante que aquela tenha estabe-lecido nas listas organizadas, para o efeito, pela LPFP.

2 — A compensação prevista no número anterior sóserá exigível se, cumulativamente:

a) O clube de procedência tiver comunicado porescrito ao jogador, até ao dia 31 de Maio doano da cessação do contrato, a vontade de orenovar, mediante as condições mínimas pre-vistas no n.o 3 deste artigo, a sua inclusão naslistas de compensação e o valor estabelecido;

b) O mesmo clube tiver remetido à LPFP e aoSJPF, até ao dia 11 de Junho seguinte, inclusive,fotocópia do documento referido no númeroanterior;

c) O jogador não tenha, em 31 de Dezembro doano de cessação do contrato, completado ainda24 anos de idade.

3 — As condições mínimas do novo contrato propostodeverão corresponder ao valor remuneratório global doano da cessação acrescido de 10% do montante esta-belecido na lista de compensação e de uma actualizaçãodecorrente da aplicação da taxa de inflação correspon-dente ao índice médio de aumento dos preços ao con-sumidor do ano anterior fixada pelo Instituto Nacionalde Estatística.

Artigo 36.o

Listas de compensação

1 — Anualmente, a LPFP elaborará uma lista dosjogadores a quem os clubes ou sociedades desportivastenham enviado a carta a que se refere a alínea a) don.o 2 do precedente artigo 35.o

2 — Dessas listas constarão, além dos nomes dos joga-dores, o respectivo número de licença desportiva, o clubeou sociedade desportiva de origem e o valor da com-pensação pretendida pelo clube ou sociedade desportivapelo mesmo jogador.

3 — A LPFP deverá enviar, até 15 de Junho de cadaano, ao SJPF e à FPF as listas definitivas.

Artigo 37.o

Obrigações do clube contratante

O clube que, nos termos dos anteriores artigos 34.oe 35.o, esteja constituído na obrigação de pagamentoda compensação deve:

a) Comunicar por escrito ao clube de procedênciaa celebração do contrato de trabalho desportivocom o jogador incluído na lista de compensação,no prazo máximo de oito dias após a respectivaoutorga;

b) Fazer prova documental junto da LPFP, nos30 dias seguintes à celebração do contrato, deter pago ao clube de procedência a compensaçãoestabelecida.

Artigo 38.o

Direitos do jogador incluído na lista de compensação

O jogador incluído na lista de compensação tem odireito de celebrar novo contrato de trabalho desportivo,

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2796

nas condições remuneratórias previstas no n.o 3 doartigo 35.o, com o antigo clube ou sociedade desportivase, cumulativamente:

a) Não celebrar com outro clube um novo contratode trabalho desportivo até ao dia 15 de Julhodo ano a que respeitar;

b) Manifestar por escrito ao antigo clube, até aodia 25 de Julho, a vontade de aceitar a propostade celebração de novo contrato de trabalhodesportivo;

c) Remeter à LPFP, até ao dia 30 de Julhoseguinte, fotocópia da comunicação referida naalínea anterior.

Artigo 39.o

Participação do jogador na compensação

O jogador terá direito a receber 7% da compensaçãodevida ao clube de procedência.

Artigo 40.o

Extinção do direito à compensação

O direito à compensação previsto nesta secção extin-gue-se no caso de o clube ser devedor ao jogador dequalquer retribuição até à cessação do contrato.

Artigo 41.o

Celebração de compromisso desportivo como amadorou contrato com clube estrangeiro

1 — O direito à compensação do clube de procedênciamantém-se se o jogador incluído na lista de compen-sação celebrar compromisso desportivo como amadorou contrato de trabalho desportivo com clube estran-geiro com o propósito de iludir esse direito.

2 — Presume-se a intenção fraudulenta referida nonúmero anterior:

a) Se o jogador se mantiver vinculado ao abrigode compromisso desportivo como amador porperíodo inferior a duas épocas;

b) Se o contrato de trabalho desportivo celebradocom clube estrangeiro, cessar antes que hajadecorrido uma época sobre a sua celebração,salvo no caso de rescisão com justa causa pelojogador.

Artigo 42.o

Direito à compensação em caso de rescisão

Em caso de rescisão com justa causa pelo clube oupelo jogador sem justa causa, são aplicáveis, com asdevidas adaptações, as regras previstas no n.o 5 doartigo 33.o e no artigo 34.o

Porto, 15 de Julho de 1999.Pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional:

(Assinatura ilegível.)

Pelo Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol:

(Assinatura ilegível.)

Entrado em 11 de Agosto de 1999.Depositado em 25 de Agosto de 1999, a fl. 18 do

livro n.o 9, com o n.o 323/99, nos termos do artigo 24.odo Decreto-Lei n.o 519-C1/79, na sua redacção actual.

CCT entre a AIT — Assoc. dos Industriais deTomate e a FSIABT — Feder. dos Sind. dos Tra-balhadores das Ind. de Alimentação, Bebidas eTabacos e outros — Alteração salarial e outras.

A presente revisão do CCT para a indústria de tomatepublicado no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série,n.o 3, de 22 de Janeiro de 1981, e a última revisão publi-cada no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 25,de 8 de Julho de 1998, dá nova redacção às seguintesmatérias:

Cláusula 28.a

Retribuição

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4 — Os trabalhadores que exercem, e enquanto exer-çam, funções de pagamento ou recebimento têm direitoa um abono mensal para falhas de 4750$.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cláusula 28.a-ADiuturnidades

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6 — Os valores das 1.a e 2.a diuturnidades são, res-pectivamente, de 4650$ e de 4150$.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cláusula 70.a

Refeitório, subsídio de alimentação e cantina

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2 — As empresas comparticiparão com uma impor-tância de 530$ por cada refeição servida no refeitório,que será gerido pelos trabalhadores. Este subsídio nãointegra gastos com pessoal, equipamento e seu fun-cionamento.

3 — As empresas que não possuam refeitório atri-buirão a todos os trabalhadores um subsídio diário de850$.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cláusula 90.a

Produção de efeitos

A tabela salarial e as cláusulas de expressão pecuniáriaproduzem efeitos a partir de 1 de Janeiro de 1999.

ANEXO III

Tabela de remunerações mínimas

Níveis Remuneraçõesmínimas mensais

0:

A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 246 200$00B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 204 100$00C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178 100$00D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154 900$00

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992797

Níveis Remuneraçõesmínimas mensais

1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124 300$002 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114 500$003 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106 000$004 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95 300$005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90 300$006 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84 900$007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 700$008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74 800$009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68 200$0010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 100$0011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 500$0012 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 300$0013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 100$00

Lisboa, 17 de Maio de 1999.Pela AIT — Associação dos Industriais de Tomate:

(Assinaturas ilegíveis.)

Pela FSIABT — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Indústrias de Ali-mentação, Bebidas e Tabacos:

(Assinatura ilegível.)

Pela FETESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços:

(Assinatura ilegível.)

Pela FEPCES — Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios eServiços:

(Assinatura ilegível.)

Pela FESTRU — Federação dos Sindicatos de Transportes Rodoviários e Urbanos:

(Assinatura ilegível.)

Pelo SQTD — Sindicato dos Quadros e Técnicos de Desenho:

(Assinatura ilegível.)

Pelo Sindicato dos Técnicos de Vendas:

(Assinatura ilegível.)

Pelo SIFOMATE — Sindicato dos Fogueiros de Mar e Terra:

(Assinatura ilegível.)

Declaração

Para os devidos efeitos se declara que a FSIABT —Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Indús-trias de Alimentação, Bebidas e Tabacos representa osseguintes sindicatos:

Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Ali-mentação do Norte;

Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Alimen-tação do Distrito de Viseu;

Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Ali-mentares da Beira Interior;

Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Ali-mentar do Centro, Sul e Ilhas;

Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Ali-mentação do Sul e Tabacos.

Lisboa, 14 de Junho de 1999. — Pela Direcção Nacio-nal da FSIABT/CGTP-IN, (Assinatura ilegível.)

Declaração

A FETESE — Federação dos Sindicatos dos Traba-lhadores de Serviços por si e em representação dos sin-dicatos seus filiados:

SITESE — Sindicato dos Trabalhadores de Escri-tório, Comércio, Hotelaria e Serviços;

STEIS — Sindicato dos Trabalhadores de Escritó-rio, Informática e Serviços da Região Sul;

SITEMAQ — Sindicato da Mestrança e Marinha-gem da Marinha Mercante, Energia e Fogueirosde Terra;

Sindicato do Comércio, Escritório e Serviços — SIND-CES/UGT.

Lisboa, 15 de Julho de 1999. — Pelo Secretariado:(Assinaturas ilegíveis.)

Declaração

Para todos os efeitos se declara que a FEPCES —Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio,Escritórios e Serviços representa os seguintes sindicatos:

CESP — Sindicato dos Trabalhadores do Comér-cio, Escritórios e Serviços de Portugal, que seconstituiu como sucessor dos seguintes sindica-tos, agora extintos (publicação inserta no Boletimdo Trabalho e Emprego, 3.a série, n.o 14, de 30de Julho de 1998):

Sindicato dos Trabalhadores do Comércio eEscritórios do Distrito de Castelo Branco;

Sindicato dos Trabalhadores do Comércio,Escritórios e Serviços do Distrito de Coim-bra;

Sindicato dos Profissionais de Escritório eComércio do Distrito da Guarda;

Sindicato dos Trabalhadores do Comércio,Escritório e Serviços do Distrito de Leiria;

Sindicato dos Trabalhadores do Comércio,Escritórios e Serviços do Distrito de Lisboa;

Sindicato dos Trabalhadores do Comércio eServiços do Distrito de Santarém;

Sindicato dos Trabalhadores do Comércio,Escritórios e Serviços do Sul;

Sindicato dos Trabalhadores de Escritório,Comércio e Serviços do Distrito de Viseu;

Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escri-tórios e Serviços do Minho;

CESNORTE — Sindicato dos Trabalhadores doComércio, Escritórios e Serviços do Norte;

Sindicato dos Trabalhadores Aduaneiros em Des-pachantes e Empresas;

Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Por-taria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Profis-sões Similares e Actividades Diversas;

Sindicato dos Empregados de Escritório, Caixeirose Serviços da Horta;

SITAM — Sindicato dos Trabalhadores de Escri-tório, Comércio e Serviços da Região Autónomada Madeira;

Sindicato dos Trabalhadores de Escritório eComércio de Angra do Heroísmo;

SINDESCOM — Sindicato dos Profissionais deEscritório, Comércio, Indústria, Turismo, Ser-viços e Correlativos das Ilhas de São Miguel eSanta Maria.

Pela Comissão Executiva da Direcção Nacional, (Assi-natura ilegível.)

Declaração

A FESTRU — Federação dos Sindicatos de Trans-portes Rodoviários e Urbanos CGTP-IN representa osseguintes sindicatos:

Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodo-viários de Aveiro;

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2798

Sindicato dos Transportes Rodoviários do Distritode Braga;

STTRUC — Sindicato dos Trabalhadores deTransportes Rodoviários e Urbanos do Centro;

Sindicato dos Transportes Rodoviários do Distritode Faro;

Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodo-viários da Região Autónoma da Madeira;

STRUN — Sindicato dos Trabalhadores de Trans-portes Rodoviários e Urbanos do Norte;

Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodo-viários do Sul;

TUL — Sindicato dos Trabalhadores de Transpor-tes Colectivos do Distrito de Lisboa;

Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodo-viários e Urbanos de Viana do Castelo;

Sindicato dos Transportes Rodoviários do Distritode Vila Real;

STTRUVG — Sindicato dos Trabalhadores deTransportes Rodoviários e Urbanos de Viseu eGuarda;

Sindicato dos Profissionais de Transportes,Turismo e Outros Serviços de Angra doHeroísmo.

Pela Direcção Nacional, Vítor Pereira.

Entrado em 4 de Agosto de 1999.Depositado em 25 de Agosto de 1999, a fl. 18 do

livro n.o 9, com o n.o 324/99, nos termos do artigo 24.odo Decreto-Lei n.o 519-C1/79, na sua redacção actual.

CCT entre a FENAME — Feder. Nacional do Metale o SITESC — Sind. dos Trabalhadores de Escri-tório, Serviços e Comércio — Alteração salariale outras.

Cláusula 9.a

Condições de admissão

1 — Salvo nos casos expressamente previstos na leiou neste contrato, as condições mínimas de admissãopara o exercício das profissões por ele abrangidas são16 anos de idade e a escolaridade obrigatória.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cláusula 16.a

Idades mínimas de admissão

As idades mínimas de admissão são as seguintes:

a) 18 anos para os cobradores e contínuos;b) 16 anos para os restantes trabalhadores.

Cláusula 18.a

Promoções e acessos

1 — Os praticantes de caixeiro, após dois anos de per-manência na função ou quando atinjam 18 anos de idade

ascenderão a caixeiros-ajudantes desde que tenham per-manecido um mínimo de seis meses como praticantesde caixeiro.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cláusula 22.a

Subsídio de refeição

1 — Os trabalhadores ao serviço das empresas têmdireito a um subsídio de refeição no valor de 540$ porcada dia de trabalho.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cláusula 33.a

Fixação de horário de trabalho

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3 — As entidades empregadoras poderão acordarcom os representantes dos trabalhadores horários detrabalho flexível, prevendo nomeadamente a anualiza-ção do tempo de trabalho.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cláusula 39.a

Contratos a termo

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7 — O período experimental dos contratos a termoserá de 30 dias, sendo reduzido a 15 dias para contratosde duração igual ou inferior a 6 meses.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cláusula 51.a

Subsídio de Natal

1 — Os trabalhadores com, pelo menos, um ano deantiguidade em 31 de Dezembro terão direito a umsubsídio de Natal correspondente a um mês de retri-buição.

2 — Os trabalhadores admitidos durante o ano a querespeite o subsídio de Natal terão direito a um subsídioproporcional à sua antiguidade em 31 de Dezembro.

3 — Os trabalhadores cujo contrato de trabalho cesseantes da data de pagamento do subsídio receberão umafracção proporcional ao tempo de serviço prestado noano civil correspondente.

4 — Em caso de suspensão do contrato por qualquerimpedimento prolongado, designadamente para presta-ção do serviço militar obrigatório, o trabalhador terádireito, quer no ano de suspensão, quer no ano deregresso, à parte proporcional do subsídio de Natal cor-respondente ao tempo de serviço prestado.

5 — Os trabalhadores que no decurso do ano civiltenham prestado mais de seis meses de serviço efectivo

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992799

e tenham tido o seu contrato suspenso por motivo dedoença ou acidente de trabalho têm direito a receberdo empregador (em relação ao período de ausência)uma prestação correspondente à diferença entre o valordo subsídio de Natal pago pela segurança social ou com-panhia de seguros e o valor integral deste subsídio.

6 — A entidade patronal poderá adiantar o valor dosubsídio de Natal a pagar pela segurança social ou com-panhia de seguros desde que o trabalhador o solicitepor escrito.

7 — O subsídio será pago conjuntamente com a retri-buição do mês de Novembro, salvo em caso de suspensãoemergente do serviço militar obrigatório, ou em casode cessação do contrato de trabalho, em que o paga-mento terá lugar na data da suspensão ou da cessação.

Cláusula 82.a

Faltas justificadas

1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .g) As dadas pelo tempo indispensável para pres-

tação de assistência inadiável e imprescindívela membros do agregado familiar do trabalhador,considerando-se como tal cônjuge, parentes eafins e, bem assim, quaisquer outras pessoas quecom ele vivam em comunhão de mesa e habi-tação;

h) As dadas pelo tempo indispensável à prática deactos necessários e inadiáveis no exercício defunções em associações sindicais ou instituiçõesde previdência e na qualidade de delegado sin-dical ou de membro de comissão de traba-lhadores;

i) As que resultem de motivo de força maior, emconsequência de cataclismo, inundação, tempes-tade ou situação extraordinária semelhanteimpeditiva da apresentação do trabalhador aoserviço;

j) As que resultem de imposição devidamentecomprovada, de autoridade judicial, militar oupolicial;

l) As dadas por motivo de detenção ou prisão pre-ventiva do trabalhador, enquanto não se veri-ficar a prisão efectiva resultante de decisãocondenatória;

m) As dadas para exercer as funções de bombeiro,desde que o número de faltas não exceda, emmédia, três dias por mês, tal não cause prejuízopara a actividade da entidade patronal e as faltassejam devidamente justificadas nos termos dalei;

n) As dadas para doar sangue, salvo quando hajamotivos urgentes e inadiáveis de serviço quenaquele momento desaconselhem o seu afas-tamento do local de trabalho;

o) As dadas pelos candidatos durante o períodode campanha para os órgãos representativos dasautarquias locais;

p) As dadas para exercício de funções nos termosdo Estatuto dos Eleitos Locais;

q) As dadas pelos membros das mesas das assem-bleias ou secções de voto no dia seguinte aoda eleição;

r) As que forem prévia ou posteriormente auto-rizadas pela entidade empregadora.

2 — Não implicam perda de retribuição:

a) As faltas previstas nas alíneas b), c), e), f), i),j), m), n), o), p), q) e r) do número anterior;

b) As faltas previstas na alínea g) do n.o 1, atéao limite de 20 dias por ano, desde que jus-tificadas por uma declaração de um serviçomédico, ou por qualquer outro meio idóneo,sem prejuízo da sua eventual comprovação pelosserviços da empresa, para assistência a filhos,adoptados ou enteados menores de 10 anos,estendendo-se por todo o período, em caso dehospitalização;

c) As faltas previstas na alínea g) do n.o 1, atéao limite de 15 dias por ano, desde que jus-tificadas por uma declaração de um serviçomédico, ou por qualquer outro meio idóneo,sem prejuízo da sua eventual comprovação pelosserviços da empresa, para assistência a filhos,adoptados ou enteados maiores de 10 anos.

3 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cláusula 83.a

Direitos especiais das mulheres

1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) Faltar durante 110 dias no período de mater-

nidade os quais não poderão ser descontadospara quaisquer efeitos designadamente licençapara férias ou antiguidade, passando esteperíodo a ter a duração de 120 dias a partirde 1 de Janeiro de 2000;

d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Foram acordadas as seguintes alterações aos ane-xos I e V:

ANEXO I

I

Remunerações mínimas

Grau Tabela I Tabela II

0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158 000$00 164 200$001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135 900$00 141 000$002 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118 900$00 124 000$00

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2800

Grau Tabela I Tabela II

3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114 700$00 120 200$004 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104 900$00 109 500$005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 800$00 105 500$006 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92 300$00 98 300$007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 200$00 93 700$008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84 400$00 89 000$009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 300$00 83 000$0010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74 500$00 78 200$0011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70 900$00 73 700$0012 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68 900$00 71 600$0013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 900$00 69 800$0014 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 300$00 62 300$0015 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 300$00 61 300$0016 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 050$00 49 050$0017 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 050$00 49 050$0018 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 050$00 49 050$0019 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 050$00 49 050$0020 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 050$00 49 050$00

Remuneração média mensal: 83 786$.

II

Critério diferenciador das tabelas salariais

1 — A tabela I aplica-se às empresas cujo volume defacturação anual global seja inferior a 113 000 contos,deduzidos os impostos e taxas que não incidam sobreas margens de lucro e a tabela II às restantes empresas.

2 — Na determinação do valor de facturação anualglobal das empresas para efeitos de determinação databela aplicável tomar-se-á por base a média dos mon-tantes de facturação dos últimos três anos de exercício.

3 — No caso de empresas com menos de três anosde laboração o valor da facturação será calculado combase nos anos de exercício já apurados (dois ou um).

4 — No caso de ser o primeiro ano de laboração apli-car-se-á a tabela I até à determinação da facturaçãoanual.

5 — As empresas em que esteja a ser aplicada atabela II não poderão passar a aplicar a tabela I.

III

Produção de efeitos

As tabelas referidas em I produzem efeitos a partirdo dia 1 de Abril de 1999.

ANEXO VRegulamento de Higiene e Segurança

CAPÍTULO I

Higiene e Segurança no Trabalho

Artigo 2.o

Fiscalização

A fiscalização dos estabelecimentos industriais, paraefeitos da matéria constante do presente regulamento,compete às entidades legalmente competentes.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

CAPÍTULO II

Serviços de segurança, higiene e saúde

Artigo 24.o

Princípio Geral

1 — As empresas que exerçam actividades regulamen-tadas por legislação específica de risco de doença pro-fissional devem organizar serviços internos desde queo número de trabalhadores seja superior a 200, nomesmo estabelecimento ou em estabelecimentos situa-dos na mesma localidade ou localidades próximas, salvoautorização do Instituto de Desenvolvimento e Inspec-ção das Condições de Trabalho para adopção de dife-rente procedimento.

2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3 — Devem organizar serviços internos as empresascujo número de trabalhadores no mesmo estabeleci-mento ou em estabelecimentos localizados na mesmalocalidade ou em localidades próximas seja superior a800, salvo autorização expressa do IDICT para diferenteprocedimento.

4 — Nas empresas cujo número de trabalhadores sejasuperior a 250 no mesmo estabelecimento ou estabe-lecimentos situados na mesma localidade ou em loca-lidades próximas, o médico de trabalho na realizaçãodos exames de saúde deve ser coadjuvado por um pro-fissional de enfermagem com qualificação ou experiên-cia de enfermagem do trabalho.

Artigo 25.o

Exercício das funções

1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2 — Não é da competência do médico do trabalhoexercer a fiscalização das ausências ao serviço por partedos trabalhadores seja qual for o motivo que as deter-mine.

Artigo 26.o

Encargos

Os encargos com a organização e funcionamento dosserviços de segurança, higiene e saúde no trabalho,incluindo as despesas com exames, avaliações de expo-sição, testes e demais acções realizadas para a prevençãode riscos profissionais e a vigilância da saúde ficam acargo dos empregadores.

Artigo 27.o

Reclamações

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Artigo 28.o

Garantia mínima de funcionamento

1 — O funcionamento e organização dos serviços dehigiene, segurança e saúde devem ser assegurados nosseguintes termos:

a) Nas empresas industriais, o médico do trabalhodeve assegurar uma hora por mês, pelo menos,por cada grupo de 10 trabalhadores ou fracção;

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992801

b) Nas empresas comerciais e outros locais de tra-balho o médico do trabalho deve assegurar umahora por mês, pelo menos, por cada grupo de20 trabalhadores, ou fracção.

2 — Nenhum médico do trabalho poderá, porém,assegurar a vigilância de um número de trabalhadoresa que correspondam mais de cento e cinquenta horasde serviço por mês.

3 — O IDICT, mediante parecer das demais auto-ridades com competência fiscalizadora, pode determinaruma duração maior dos serviços de segurança, higienee saúde ou a aplicação dos regimes previstos nos n.os 1e 2 em empresas em que independentemente do númerode trabalhadores, a natureza ou a gravidade dos riscosprofissionais, assim como os indicadores de sinistrali-dade justifique uma actuação mais eficaz.

4 — Para efeitos do disposto nos números anteriores,o médico do trabalho deverá assegurar o número dehoras necessárias à realização dos actos médicos derotina ou de emergência ou outros trabalhos que devamcoordenar.

Artigo 29.o

Atribuições

1 — O responsável pelos serviços de segurança,higiene e saúde no trabalho deve tomar as providênciasnecessárias para prevenir os riscos profissionais e pro-mover a saúde dos trabalhadores.

2 — Os serviços devem garantir, nomeadamente, arealização das seguintes actividades:

a) Informação técnica na fase de projecto e de exe-cução sobre as medidas de prevenção relativasàs instalações, locais, equipamentos e processosde trabalho;

b) Identificação e avaliação dos riscos para a segu-rança e saúde nos locais de trabalho e controloperiódico dos riscos resultantes da exposição aagentes químicos, físicos e biológicos;

c) Planeamento da prevenção integrando a todosos níveis e para conjunto das actividades daempresa a avaliação dos riscos e as respectivasmedidas de prevenção;

d) Elaboração de um programa de prevenção deriscos profissionais;

e) Promoção e vigilância da saúde bem como orga-nização e manutenção dos registos clínicos eoutros elementos informativos relativos a cadatrabalhador;

f) Informação e formação sobre os riscos para asegurança e saúde, bem como sobre as medidasde protecção e de prevenção;

g) Organização dos meios destinados à prevençãoe protecção colectiva e individual e coordenaçãodas medidas a adoptar em caso de perigo gravee iminente;

h) Afixação da sinalização de segurança nos locaisde trabalho;

i) Análise dos acidentes de trabalho e das doençasprofissionais;

j) Recolha e organização dos elementos estatís-ticos relativos à segurança e saúde na empresa;

l) Coordenação de inspecções internas de segu-rança sobre o grau de controlo dos riscos e sobrea observância das normas e medidas de pre-venção nos locais de trabalho.

3 — Os serviços devem, ainda, manter actualizadospara efeitos de consulta, os seguintes elementos:

a) Resultados das avaliações de riscos relativos aosgrupos de trabalhadores a eles expostos;

b) Lista de acidentes de trabalho que tenham oca-sionado ausência por incapacidade para o tra-balho, bem como relatórios sobre os mesmosque tenham ocasionado ausências superiores atrês dias por incapacidade para o trabalho;

c) Listagem das situações de baixa por doença edo número de dias de ausência ao trabalho aser remetida pelo serviço de pessoal e, no casode doenças profissionais a respectiva identi-ficação;

d) Listagem das medidas propostas ou recomen-dação formuladas pelos serviços de segurançae saúde no trabalho.

4 — Sempre que as actividades referidas nos númerosanteriores impliquem a adopção de medidas cuja con-cretização dependa essencialmente de outros respon-sáveis da empresa, os serviços devem informá-los sobreas mesmas e cooperar na sua execução.

Artigo 29-A.o

Relatório de actividades

O empregador elaborará relatório anual da actividadedo serviço de segurança, higiene e saúde, que remeteráno 1.o trimestre do ano seguinte àquele a que respeitaaos delegados concelhios de saúde e às delegações ousubdelegações do IDICT da área em que está situadoo local de trabalho ou, sendo este temporário, da áreada sede do trabalhador.

Artigo 30.o

Período de funcionamento dos serviços de medicina do trabalho

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Artigo 31.o

Acesso à informação técnica

1 — O empregador deve fornecer ao responsávelpelos serviços de segurança, higiene e saúde no trabalhoe ao médico do trabalho, os elementos técnicos sobreos equipamentos e a composição dos produtos uti-lizados.

2 — As mesmas entidades devem ser informadassobre todas as alterações dos componentes materiaisdo trabalho e consultadas previamente sobre todas assituações com possível repercussão na segurança,higiene e saúde dos trabalhadores.

3 — As informações referidas nos números anterioresficam sujeitas a sigilo profissional sem prejuízo de asinformações pertinentes para a protecção da segurançae saúde dos trabalhadores deverem ser comunicadas aostrabalhadores implicados e aos representantes dos tra-balhadores para os domínios da segurança, higiene esaúde no trabalho sempre que tal se mostre necessário.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2802

Artigo 32.o

Penalidades

As infracções ao disposto neste capítulo serão punidascom as coimas previstas na legislação em vigor.

Artigo 33.o

Legislação aplicável

Em tudo o que não esteja previsto neste Regulamentoaplicar-se-á a legislação em vigor, designadamente osDecretos-Leis n.os 441/91 de 14 de Novembro, 26/94de 1 de Fevereiro, 44 308 de 27 de Abril de 1962 e44 537 de 22 de Julho de 1962.

CAPÍTULO III

Comissão de prevenção e segurança, encarregadode segurança e técnico de prevenção

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Pela FENAME — Federação Nacional do Metal:

(Assinaturas ilegíveis.)

Pelo SITESC — Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Serviços e Comércio:

(Assinatura ilegível.)

Declaração

Para os devidos efeitos declaramos que aFENAME — Federação Nacional do Metal representaas seguintes associações:

ANEMM — Associação Nacional das EmpresasMetalúrgicas e Metalomecânicas;

AIM — Associação das Indústrias Marítimas;AIM — Associação Industrial do Minho.

L i s b o a , 1 5 d e A b r i l d e 1 9 9 9 . — P e l aFENAME — Federação Nacional do Metal, (Assinaturaileg]ivel.)

Entrado em 2 de Julho de 1999.Depositado em 30 de Agosto de 1999, a fl. 19 do

livro n.o 9, com o n.o 328/99, nos termos do artigo 24.odo Decreto-Lei n.o 519-C1/79, na sua redacção actual.

CCT entre a ANAREC — Assoc. Nacional de Reven-dedores de Combustíveis e a FEPCES — Feder.Portuguesa dos Sind. do Comércio, Escritóriose Serviços e outros — Alteração salarial eoutras.

CAPÍTULO I

Âmbito e vigência

Cláusula 1.a

Âmbito

O presente CCTV obriga, por um lado, todas asempresas que se dedicam à actividade de garagens, esta-ções de serviço, parques de estacionamento, postos deabastecimento de combustíveis, postos de assistência apneumáticos e revenda e distribuição de gás em toda

a área nacional inscritas na associação patronal signa-tária, e, por outro, os trabalhadores ao serviço das refe-ridas empresas representados pelas associações sindicaisoutorgantes.

Cláusula 2.a

Vigência do contrato

1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2 — A presente revisão produz efeitos a partir de 1de Janeiro de 1999.

CAPÍTULO II

Admissão e carreira profissional

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cláusula 6.a

Trabalho a tempo parcial

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9 — O período normal de trabalho dos trabalhadoresem regime de tempo parcial não poderá exceder as qua-tro horas diárias e as vinte e quatro horas semanais;excepto para substituição de trabalhadores em gozo dedescanso semanal, cujo período normal diário poderáter uma duração até oito horas.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

CAPÍTULO V

Retribuição mínima do trabalho

Cláusula 23.a

Deslocações

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3 — Quando deslocado em serviço, o trabalhador terádireito a um subsídio para alojamento e alimentação,calculado pela fórmula N×6 360$, sendo N os dias efec-tivos de deslocação.

4 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5 — No caso de deslocações inferiores a um dia, otrabalhador tem direito à cobertura total das despesasde transporte e alimentação efectuadas em serviço,mediante a apresentação do respectivo recibo, nãopodendo, todavia, exceder os seguintes valores:

Pequeno-almoço — 340$;Almoço ou jantar — 1 460$;Dormida — 4 000$.

6 — Os valores referidos nos n.os 3 e 5 desta cláusulaproduzem efeitos a partir de 1 de Julho de 1999.

Cláusula 25.a-ASubsídio de refeição

A todos os trabalhadores abrangidos pelo presentecontrato será garantida, a título de subsídio de refeiçãoe por cada dia útil de trabalho prestado, a importânciade 530$ a partir do dia 1 de Janeiro de 1999, inclusive.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992803

Cláusula 61.a

Retribuições mínimas mensais

1 — As retribuições mínimas mensais constantes databela do anexo I produzem efeitos a partir de 1 deJaneiro de 1999, sendo actualizadas em Janeiro do anoseguinte.

2 — (Eliminado.)

ANEXO I

Tabela salarial

Grupo A — 113 200$:

Gerente.

Grupo B — 108 700$:

Chefe de divisão, chefe de escritório, chefe deexploração de parques, chefe de serviços e con-tabilista ou técnico de contas.

Grupo C — 100 200$:

Assistente de exploração de parques, caixeiro-en-carregado, chefe de compras, chefe de secção,guarda-livros e programador mecanográfico.

Grupo D — 92 300$:

Encarregado, encarregado de armazém, encarre-gado de tráfego, mecânico auto, motorista depesados, oficial electricista, operador mecano-gráfico e primeiro-escriturário.

Grupo E — 90 100$:

Caixa de escritório, caixeiro de praça, caixeiro via-jante, fiel de armazém, instalador de gás e apa-relhagem de queima de 1.a, lubrificador, ope-rador de máquinas de contabilidade, operadorde posto de abastecimento (mais de qua-tro anos), primeiro-caixeiro e recepcionista degaragens.

Grupo F — 86 300$:

Cobrador, conferente, instalador de gás de 2.a,montador de pneus especializado, motorista deligeiros, operador de posto de abastecimento(até três anos), perfurador-verificador, recepcio-nista de parques de estacionamento, segundo--caixeiro e segundo-escriturário.

Grupo G — 81 900$:

Ajudante de motorista, cobrador de gás, distribui-dor, instalador de gás de 3.a, lavador.

Grupo H — 77 600$:

Candidato a lubrificador, electricista pré-oficial do2.o ano, operador de posto de abastecimento (atéum ano), telefonista, terceiro-caixeiro, tercei-ro-escriturário.

Grupo I — 75 700$:

Abastecedor de combustíveis, arrumador de par-ques, caixa de balcão, caixa de parques de esta-cionamento, electricista pré-oficial do 1.o ano emontador de pneus.

Grupo J — 73 400$:

Guarda e porteiro.

Grupo L — 68 300$:

Caixeiro-ajudante, candidato a lavador, candidatoa recepcionista, contínuo, dactilógrafo do2.o ano, distribuidor, electricista-ajudante do2.o ano, estagiário do 2.o ano, servente, serventede limpeza.

Grupo M — 61 300$:

Dactilógrafo do 1.o ano, electricista-ajudante do1.o ano, estagiário de 1.o ano, praticante de cai-xeiro e praticante de metalúrgico.

Grupo N — 50 700$:

Aprendiz com mais de dois anos, aprendiz de elec-tricista do 2.o ano e paquete.

Grupo O — 49 100$:

Aprendiz até dois anos e aprendiz de electricistado 1.o ano.

Nota. — As restantes matérias não objecto da pre-sente revisão mantêm a redacção do CCT emvigor.

Lisboa, 1 de Julho de 1999.Pela ANAREC — Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis:

(Assinaturas ilegíveis.)

Pela FEPCES — Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios eServiços:

(Assinatura ilegível.)

Pela FESTRU — Federação dos Sindicatos de Transportes Rodoviários e Urbanos:

(Assinatura ilegível.)

Pela FSTIEP — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Indústrias Eléc-tricas de Portugal:

(Assinatura ilegível.)

Pela FETESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços:

(Assinatura ilegível.)

Pelo STPT — Sindicato dos Trabalhadores da Portugal Telecom e EmpresasParticipadas:

(Assinatura ilegível.)

Pelo SITESC — Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Serviços e Comércio:

(Assinatura ilegível.)

Declaração

Para todos os efeitos se declara que a FEPCES —Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escri-tórios e Serviços representa os seguintes sindicatos:

CESP — Sindicato dos Trabalhadores do Comércio,Escritórios e Serviços de Portugal, que se cons-tituiu como sucessor dos seguintes sindicatos,agora extintos (publicação inserta no Boletim doTrabalho e Emprego, 3.a série, n.o 14, de 30 deJulho de 1998):

Sindicato dos Trabalhadores do Comércio eEscritórios do Distrito de Castelo Branco;

Sindicato dos Trabalhadores do Comércio,Escritórios e Serviços do Distrito de Coim-bra;

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2804

Sindicato dos Profissionais de Escritório eComércio do Distrito da Guarda;

Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escri-tório e Serviços do Distrito de Leiria;

Sindicato dos Trabalhadores do Comércio,Escritórios e Serviços do Distrito de Lisboa;

Sindicato dos Trabalhadores do Comércio eServiços do Distrito de Santarém;

Sindicato dos Trabalhadores do Comércio,Escritórios e Serviços do Sul;

Sindicato dos Trabalhadores de Escritório,Comércio e Serviços do Distrito de Viseu;

Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Escri-tórios e Serviços do Minho;

CESNORTE — Sindicato dos Trabalhadores doComércio, Escritórios e Serviços do Norte;

Sindicato dos Trabalhadores Aduaneiros em Des-pachantes e Empresas;

Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Por-taria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Profis-sões Similares e Actividades Diversas;

Sindicato dos Empregados de Escritório, Caixeirose Serviços da Horta;

SITAM — Sindicato dos Trabalhadores de Escri-tório, Comércio e Serviços da Região Autónomada Madeira;

Sindicato dos Trabalhadores de Escritório eComércio de Angra do Heroísmo;

SINDESCOM — Sindicato dos Profissionais deEscritório, Comércio, Indústrias, Turismo, Ser-viços e Correlativos das Ilhas de São Miguel eSanta Maria.

Pela Comissão Executiva da Direcção Nacional, (Assi-natura ilegível.)

Declaração

A FESTRU — Federação dos Sindicatos de Trans-portes Rodoviários e Urbanos/CGTP-IN representa osseguintes sindicatos:

Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodo-viários de Aveiro;

Sindicato dos Transportes Rodoviários do Distritode Braga;

Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodo-viários e Urbanos do Centro;

Sindicato dos Transportes Rodoviários do Distritode Faro;

Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodo-viários da Região Autónoma da Madeira;

Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodo-viários e Urbanos do Norte;

Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodo-viários do Sul;

Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Colec-tivos do Distrito de Lisboa — TUL;

Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodo-viários e Urbanos de Viana do Castelo;

Sindicato dos Transportes Rodoviários do Distritode Vila Real;

Sindicato dos Transportes Rodoviários e Urbanosde Viseu e Guarda;

Sindicato dos Profissionais de Transportes,Turismo e Outros Serviços de Angra doHeroísmo.

Pela Direcção Nacional, Vítor Pereira.

Declaração

Para os devidos e legais efeitos declara-se que a Fede-ração dos Sindicatos dos Trabalhadores das IndústriasEléctricas de Portugal representa os seguintes sindi-catos:

SIESI — Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sule Ilhas;

SIEC — Sindicato das Indústrias Eléctricas doCentro;

STIEN — Sindicato dos Trabalhadores das Indús-trias Eléctricas do Norte.

Lisboa, 25 de Junho de 1999. — Pelo Secretariadoda Direcção Nacional, (Assinatura ilegível.)

Declaração

A FETESE — Federação dos Sindicatos dos Traba-lhadores de Serviços por si e em representação dos sin-dicatos seus filiados:

SITESE — Sindicato dos Trabalhadores de Escri-tório, Comércio, Hotelaria e Serviços;

STEIS — Sindicato dos Trabalhdores de Escritó-rio, Informática e Serviços da Região Sul;

SITAM — Sindicato dos Trabalhadores de Escri-tório, Comércio e Serviços da Região Autónomada Madeira;

Sindicato dos Trabalhadores de Escritório eComércio de Angra do Heroísmo;

SINDESCOM — Sindicato dos Profissionais deEscritório, Comércio, Indústria, Turismo, Ser-viços e Correlativos das Ilhas de São Miguel eSanta Maria;

Sindicato do Comércio, Escritório e Servi-ços — SINDCES/UGT.

Lisboa, 21 de Julho de 1999. — Pelo Secretariado:(Assinaturas ilegíveis.)

Entrado em 28 de Julho de 1999.Depositado em 27 de Agosto de 1999, a fl. 18 do

livro n.o 9, com o n.o 326/99, nos termos do artigo 24.odo Decreto-Lei n.o 519-C1/79, na sua redacção actual.

AE entre a PREDIANA — Sociedade de Pré-Esfor-çados, S. A., e o Sind. dos Trabalhadores dasInd. de Cerâmica, Cimentos e Similares do Sule Regiões Autónomas — Alteração salarial eoutras.

Cláusula 1.a

Área e âmbito

O presente AE obriga, por um lado, a PRE-DIANA — Sociedade de Pré-Esforçados, S. A., e, poroutro, os trabalhadores ao seu serviço representadospelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias deCerâmica, Cimentos e Similares do Sul e RegiõesAutónomas.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992805

Cláusula 2.a

Vigência

1 — O presente acordo vigora entre 1 de Janeiro e31 de Dezembro de 1999.

2 — O processo convencional de revisão iniciar-se-ádecorridos 12 meses após a data do seu início.

Cláusula 41.a

Diuturnidades

1 — 1950$.

Cláusula 68.a

Refeitórios

1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ANEXO III-B

Tabelas salariais

1 — Sobre o vencimento auferido por cada trabalha-dor é aplicado um aumento de 3%.

ANEXO IV

Prémio de assiduidade

1 — A partir de 1 de Janeiro de 1999, a atribuiçãodo prémio de assiduidade passará a regular-se pelas dis-posições constantes do presente acordo.

2 — O montante do prémio de assiduidade será de60 000$/ano:

a) Os trabalhadores que, em cada trimestre, nãoexcedam oito horas de ausência receberão 25%do montante;

b) O prémio de assiduidade será pago no final dosmeses a seguir indicados:

1.o trimestre — Maio;2.o trimestre — Agosto;3.o trimestre — Novembro;4.o trimestre — Fevereiro.

3 — No apuramento das ausências serão consideradastodas as faltas dadas pelos trabalhadores, justificadasou injustificadas, com ou sem remuneração, com excep-ção das abaixo indicadas:

a) Faltas dadas no exercício de funções de dele-gado sindical ou de membro dos corpos gerentesde associações sindicais;

b) Faltas dadas no exercício de funções de membrode comissões, subcomissões ou comissões coor-denadoras de trabalhadores;

c) Faltas dadas por motivo de falecimento, pre-vistas na alínea b) da cláusula 48.a do CCTV;

d) Faltas dadas por motivo de casamento, previstasna alínea c) da cláusula 48.a do CCTV;

e) Faltas dadas por motivo de nascimento de filhos,previstas na alínea d) da cláusula 48.a do CCTV;

f) Faltas dadas por motivo de exercício de funçõesde bombeiro, previstas na alínea h) da cláu-sula 48.a do CCTV;

g) Faltas dadas por motivo de doação de sangue,previstas na alínea i) da cláusula 48.a do CCTV;

h) Faltas dadas por motivo de prestações de provasde exame, previstas na alínea f) da cláusula 48.ado CCTV;

i) Faltas dadas por impossibilidade de prestar tra-balho devido a facto que não seja imputávelao trabalhador, nomeadamente cumprimentode obrigações legais ou doença e acidente.

4 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5 — Não terão direito a receber o prémio de assi-duidade os trabalhadores que:

a) Tenham sido punidos disciplinarmente duranteo trimestre a que o prémio respeitar;

b) Acumulem, no trimestre a que o prémio dizrespeito, mais de cinco dias de falta do tipodos referidos nas alíneas do n.o 3.

Cláusula 72.a

Questões transitórias

Com ressalva do disposto no presente AE, as relaçõesentre as partes reger-se-ão pelo disposto no CCTV paraa indústria de produtos de cimento, publicado no Boletimdo Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 13, de 8 de Abrilde 1978, e ulteriores revisões e ainda as constantes doAE publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego,1.a série, n.o 44, de 29 de Novembro de 1990.

ANEXO III

Enquadramentos profissionais e tabelas salariais

1999

1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 304 400$002 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 256 500$003 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 250 100$004 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 220 600$005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197 700$006 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191 300$007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178 900$008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160 400$009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151 400$0010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143 700$0011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140 700$0012 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137 500$0013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133 400$0014 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128 800$0015 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126 900$0016 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125 200$0017 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123 900$0018 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116 000$0019 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113 000$0020 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108 800$0021 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107 600$0022 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107 300$0023 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104 400$0024 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103 400$0025 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101 000$00

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2806

26 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97 600$0027 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96 100$0028 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93 300$0029 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91 400$0030 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90 300$0031 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 000$0032 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85 300$0033 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82 700$0034 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81 800$0035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 400$0036 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73 700$0037 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72 400$0038 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 000$0039 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 000$0040 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 600$0041 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 600$0042 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 100$0043 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 500$00

Montemor-o-Novo, 27 de Abril de 1999.Pela PREDIANA — Sociedade de Pré-Esforçados, S. A.:

(Assinaturas ilegíveis.)

Pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimentos e Similaresdo Sul e Regiões Autónomas:

(Assinaturas ilegíveis.)

Entrado em 25 de Agosto de 1999.Depositado em 26 de Agosto de 1999, a fl. 18 do

livro n.o 9, com o n.o 325/99, nos termos do artigo 24.odo Decreto-Lei n.o 519-C1/79 na sua redacção actual.

AE entre a Siderurgia Nacional — Empresa de Pro-dutos Longos, S. A., e o SIMA — Sind. das Ind.Metalúrgicas e Afins — Alteração salarial eoutras.

I

1 — Aditar-se-á à cláusula 45.a, n.o 9, uma nova alíneacom o conteúdo seguinte:

« e) Horário de dois turnos com folga rotativa, sendoos dois parcialmente nocturnos.»

2 — Ao n.o 2 do anexo I, « Quadro salarial», será adi-tado o seguinte:

« Horário de dois turnos com folga rotativa, sendoambos parcialmente nocturnos — 16%.»

II

O n.o 6 da cláusula 47.a considera-se substituído porum regulamento para o regime de prevenção, o qualfoi objecto de acordo por parte do SIMA e fica a cons-tituir o anexo I ao presente acordo.

III

O capítulo VIII, « Disciplina», do AE (cláusulas 77.aa 84.a) é integralmente substituído por outras tantascláusulas, conforme resulta do texto acordado entre aspartes e que fica a constituir o anexo II do presenteacordo.

IV

A matéria regulada na cláusula 1.a, « Classificação pro-fissional», do protocolo do Seixal fica revogada e é sub-stituída pelas cláusulas 1.a, 2.a, 3.a e 4.a do protocoloda Maia, correspondentes ao respectivo capítulo I,« Estrutura funcional», as quais passam, por isso, a acres-cer à regulamentação comum aos dois estabelecimentos.

V

O anexo I do protocolo do Seixal é substituído pelosanexos que ficam a constituir os anexos III, « Classificaçãode categorias», e IV, « Estrutura salarial por categoria»,e o anexo II ao protocolo do Seixal fica substituído peloanexo V ao presente protocolo, « Definição de cate-gorias».

VI

Por sua vez, o anexo I ao protocolo da Maia ficasubstituído pelo anexo VI ao presente acordo « Definiçãode categorias», o anexo II ao protocolo da Maia ficasubstituído pelo anexo VII ao presente acordo « Clas-sificação de categorias» e o anexo III ao protocolo daMaia fica substituído pelo anexo VIII ao presente acordo« Estrutura salarial por categorias».

VII

No anexo I, « Quadro salarial», do acordo de empresasão introduzidas as seguintes modificações nos n.os 1,5, 8, 9 e 10:

« 1 — Actualização salarial individual de 3%, comefeitos a partir de 1 de Janeiro de 1999.

5 — Subsídio de refeição (cláusula 103.a) — 1324$por cada dia de trabalho efectivo.

8 — A actualização salarial para o ano de 2000 serácorrespondente à taxa da inflação esperada para esseano, acrescida de 0,25%.

9 — A actualização salarial para o ano de 2001 serácorrespondente à taxa da inflação esperada para esseano, acrescida de 0,25%.

10 — Nos anos de 1999, 2000 e 2001 será praticadoum prémio de produtividade de cerca de 6% sobre amassa salarial total em 1 de Janeiro de cada ano, aser distribuído segundo regulamentação a ser implemen-tada pela Empresa.»

VIII

Aos trabalhadores que atinjam 25 anos de antiguidadena Empresa será atribuído um prémio extraordinárioequivalente a um mês de vencimento.

IX

O n.o 1 da cláusula 4.a do AE passa a ter a seguinteredacção:

« 1 — O presente AE não pode ser denunciado antesde 1 de Janeiro de 2002.»

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992807

X

As partes outorgantes declaram para todos os devidosefeitos que o acordo da Empresa é globalmente maisfavorável, quer para os trabalhadores quer para aEmpresa, que os instrumentos da regulamentação colec-tiva anteriores e que alguma vez se lhe aplicaram.

ANEXO I DO ACORDO

Regulamento para o regime de prevenção

Princípios gerais

1 — O serviço de prevenção destina-se a ocorrer aacontecimentos extraordinários, a situações imprevisí-veis de avarias e em casos de manifesta urgência,devendo o pessoal devidamente especializado estar loca-lizado e à disposição da Empresa, na residência ou ime-diações, fora do período normal de trabalho.

2 — Durante o período de prevenção, o pessoal obri-ga-se a satisfazer a eventual convocação, comparecendona fábrica, com a máxima prontidão, de acordo comos meios de transporte utilizados.

3 — Quando por razões graves de carácter pessoalou familiar o trabalhador solicite dispensa do regimede prevenção, a Empresa só poderá recusar desde quea concessão da dispensa implique prejuízos graves paraa laboração.

4 — A Empresa obriga-se a publicar mensalmente aescala com os trabalhadores abrangidos pela prevençãopara aquele período.

5 — O período de prevenção é semanal, compreen-dido entre as 0 horas de segunda-feira e as 24 horasde domingo, não podendo o trabalhador cumprir doisperíodos seguidos.

6 — Quando algum trabalhador pretender trocar operíodo de prevenção com outro trabalhador, devecomunicar previamente à Empresa.

7 — O trabalhador em regime de prevenção após umachamada ocorrida entre as 24 e as 6 horas poderá gozarum período de descanso de onze horas, sem que a redu-ção do período normal de trabalho implique perda deretribuição.

8 — Os trabalhadores na situação de regime de pre-venção terão direito, independentemente de serem cha-mados à fábrica para a prestação de serviços urgentes,a um prémio por cada período de prevenção equivalentea um mínimo de 8% e um máximo de 15% sobre aretribuição média da Empresa e o trabalho prestadofora do horário normal será remunerado nas condiçõesaplicáveis ao trabalho suplementar.

O factor que faz variar a percentagem para a atri-buição do prémio de prevenção é a existência de paga-mento ou não de trabalho extraordinário e o meio detransporte utilizado nas deslocações à fábrica.

9 — Quando não se complete o período de prevenção,o prémio será proporcional ao tempo em que se encon-trou nessa situação.

Procedimento

Os chefes de turno registarão obrigatoriamente a horaem que chamaram alguém afecto ao regime de pre-venção e o motivo respectivo.

Só deve ser solicitada a intervenção do pessoal deprevenção:

Em caso de paragem do processo ou em que sepreveja, justificadamente, essa paragem;

Só após trinta minutos da paragem, em que se veri-ficou total incapacidade de solução no turno;

O chefe de turno e a pessoa de prevenção quese deslocou devem preencher o formuláriocriado para o efeito em que conste o motivoda intervenção e como foi solucionado o pro-blema.

ANEXO II DO ACORDO

CAPÍTULO VIII

Disciplina

Cláusula 77.a

Infracção disciplinar — Noção

Constitui infracção disciplinar todo o facto voluntário,doloso ou culposo, quer consista em acção quer em omis-são, praticado pelo trabalhador com violação dos deve-res consignados neste AE ou na lei.

Cláusula 78.a

Sanções disciplinares

1 — As infracções disciplinares dos trabalhadoresserão punidas, conforme a gravidade da falta, com asseguintes sanções:

a) Repreensão;b) Repreensão registada;c) Suspensão do trabalhador com perda de retri-

buição;d) Despedimento.

2 — A sanção disciplinar deve ser proporcionada àgravidade da infracção, à culpabilidade do infractor eatender ao comportamento anterior, não podendo apli-car-se mais de uma sanção pela mesma infracção.

3 — A suspensão do trabalho não pode exceder porcada infracção 12 dias e, em cada ano civil, o total de30 dias.

4 — Iniciado o procedimento disciplinar, pode a enti-dade patronal suspender preventivamente o trabalhadorsem perda de retribuição.

5 — A Empresa comunicará ao sindicato respectivoa aplicação das penalidades aplicadas a representantessindicais, bem como os motivos que as determinaram.

6 — São circunstâncias atenuantes das infracções dis-ciplinares a confissão espontânea, o bom comporta-mento anterior, a dedicação e zelo pelo serviço, as con-dições particulares de serviço em que o trabalhadorpossa ter-se encontrado no momento da infracção, aprovocação imediata anterior, a intenção de evitar ummal maior, a expontânea reparação do dano causado,

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2808

a natureza reparável do dano ou a sua pouca gravidade,a idade inferior a 18 anos, bem como toda e qualquercircunstância susceptível de, no caso concreto, abonara conduta do trabalhador ou o grau de culpa.

Cláusula 79.a

Prescrição e execução da infracção disciplinar

1 — A infracção prescreve ao fim de um ano a contardo momento em que teve lugar ou logo que cesse ocontrato de trabalho.

2 — A execução da sanção disciplinar só pode terlugar nos dois meses subsequentes à sua notificação aotrabalhador.

Cláusula 80.a

Exercício do poder disciplinar

1 — A acção disciplinar é exercida pela administraçãoou pelos superiores hierárquicos em que aquela delegue.

2 — A acção disciplinar caduca no prazo de 60 diasa contar do conhecimento da infracção pela Empresa.

3 — Com excepção da sanção prevista na alínea a)do n.o 1 da cláusula 76.a, nenhuma outra pode ser apli-cada sem instauração de processo disciplinar escrito.

Cláusula 81.a

Processo disciplinar

1 — O exercício do poder disciplinar implica a ave-riguação dos factos, circunstâncias ou situações em quea alegada infracção foi praticada, mediante processo dis-ciplinar nos termos dos números seguintes.

2 — O procedimento disciplinar terá, em princípio,início com a notificação da nota de culpa ao trabalhador.

3 — Se pela pessoa competente para o exercício deacção disciplinar ou pelo instrutor do processo for enten-dido necessário para fundamentar a nota de culpa,poderá a acção disciplinar ser iniciada pela realizaçãode um inquérito preliminar.

4 — A notificação ao trabalhador arguido da nota deculpa suspende o prazo previsto no n.o 2 da cláusula 80.a,impedindo a caducidade da acção disciplinar.

5 — A instauração do inquérito preliminar, nos ter-mos do n.o 3 desta cláusula, suspende igualmente o prazoprevisto no n.o 2 da cláusula 80.a, desde que seja iniciadoaté 30 dias após a suspeita de existência de compor-tamentos irregulares e não decorram mais de 30 diasentre a sua conclusão e a notificação da nota de culpaao trabalhador.

6 — Depois de concluído o inquérito, o instrutor ela-borará um relatório no qual fará a descrição sumáriadas diligências efectuadas e dos resultados obtidos.

7 — Se o instrutor entender que os factos apuradosnão constituem infracção disciplinar, que não foi oarguido o agente da infracção ou que não haja lugara sanção disciplinar por virtude de prescrição ou outromotivo, referi-lo-á no seu relatório, propondo o arqui-vamento do processo.

8 — Se o processo houver de prosseguir, será enviadanota de culpa ao presumível infractor com a descriçãocircunstanciada dos factos que lhe são imputados, bemcomo das disposições legais ou contratuais indiciaria-mente violadas.

9 — Nos casos em que se verifique algum compor-tamento que integre o conceito de justa causa, aEmpresa comunicará, por escrito, a sua intenção de pro-ceder ao despedimento.

10 — O arguido tem o direito de ser esclarecido, noacto da entrega da nota de culpa, de que com a suadefesa deve indicar as testemunhas e requerer quaisquerdiligências probatórias.

11 — A nota de culpa será remetida através de cartaregistada com aviso de recepção ou entregue pessoal-mente contra recibo.

12 — Será ainda enviada cópia da nota de culpa àcomissão de trabalhadores e ao respectivo sindicato nocaso de o presumível infractor ser representante sindical.

13 — Com a notificação da nota de culpa, a Empresapode suspender preventivamente o trabalhador, semperda de retribuição, mas tal suspensão não impede asua entrada na Empresa quando tal se revele necessáriopara os efeitos previstos no n.o 15 da presente cláusula.

14 — A suspensão do trabalhador que seja represen-tante sindical ou membro da comissão de trabalhadoresnão obsta a que o mesmo possa ter acesso aos locaise actividades que compreendem, exercício normal dessasfunções.

15 — No prazo de sete dias úteis, a contar da recepçãoda nota de culpa, poderá o arguido consultar o processo,deduzir a sua defesa por escrito, requerer as diligênciasprobatórias que repute necessárias à descoberta da ver-dade e indicar rol de testemunhas, que não devem exce-der o total de 10, nem mais de 3 por cada facto.

16 — Quando se torne necessário a um adequadoexercício do direito de defesa, poderá ser prorrogadoo prazo para apresentação dos meios de prova e aumen-tado o número de testemunhas, a solicitação fundamen-tada do arguido.

17 — Concluídas as diligências probatórias, incluindoa audição das testemunhas arroladas pelo trabalhador,deve ser fornecida cópia integral do processo disciplinarà comissão de trabalhadores, a qual poderá, no prazode sete dias úteis, juntar aos autos o seu parecerfundamentado.

18 — Se o trabalhador arguido for representante sin-dical, deverá ser enviada à associação sindical respectivauma cópia idêntica à referida no número anterior.

19 — A entidade competente ponderará, na decisãofinal, todas as circunstâncias da infracção, pronunciar--se-á sobre as razões aduzidas pelas entidades mencio-nadas nas alíneas anteriores que se tiverem pronunciadoe só poderá fundamentá-la em factos que tenham pre-viamente constado de nota de culpa devidamente noti-ficada ao trabalhador.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992809

20 — A decisão do processo será comunicada ao tra-balhador e à comissão de trabalhadores, e ao sindicatorespectivo no caso de se tratar de um representantesindical.

21 — Constituem nulidades insupríveis do processodisciplinar, com a consequente ilicitude das sançõeseventualmente aplicadas, as situações de falta ou incum-primento a que se refere o n.o 3 do artigo 12.o doDecreto-Lei n.o 64-A/89, de 27 de Fevereiro.

Cláusula 82.a

Registo de sanções

1 — A Empresa deverá proceder sempre ao registodas sanções disciplinares aplicadas, de modo a permitirverificar o cumprimento das disposições sobre matériadisciplinar por parte da inspecção do trabalho.

2 — O registo das sanções deverá mencionar os dadosque identificam o trabalhador, que caracterizam a infrac-ção, o procedimento disciplinar e a sanção aplicada,e tal registo deverá ser facultado ao trabalhador, aoseu sindicato, designadamente através dos delegados sin-dicais, e à comissão de trabalhadores sempre que orequeiram e salvo oposição do trabalhador.

Cláusula 83.a

Sanções abusivas

1 — Consideram-se abusivas as sanções disciplinaresmotivadas pelo facto de um trabalhador:

a) Haver reclamado legitimamente contra as con-dições de trabalho;

b) Recusar-se a cumprir ordens a que não devaobediência, nos termos da lei e deste AE;

c) Exercer ou candidatar-se a funções em orga-nismos sindicais, comissões sindicais, institui-ções da segurança social ou outras que repre-sentam os trabalhadores;

d) Em geral, exercer, ter exercido ou pretenderexercer ou invocar os direitos e garantias quelhe assistem;

e) Ter informado o sindicato respectivo ou os orga-nismos representativos do trabalhador naEmpresa ou ter prestado testemunho no quese refere ao cumprimento das leis de trabalhoe deste AE.

2 — Até prova em contrário, presume-se abusivo odespedimento ou a aplicação de qualquer sanção que,sob a aparência de punição de outra falta, tenha lugaraté seis meses após qualquer dos factos mencionadosnas alíneas a), b) e d) do número anterior, ou até umano após o termo das funções referidas na alínea c)ou à data da apresentação da candidatura a essas fun-ções, quando as não venha a exercer, se já então, numcaso ou noutro, o trabalhador servia a Empresa.

Cláusula 84.a

Consequências da aplicação de sanções abusivas

1 — Se a Empresa aplicar uma sanção abusiva noscasos previstos no n.o 1 da cláusula anterior, indemnizaráo trabalhador nos termos gerais de direito com as alte-rações constantes dos números seguintes.

2 — Se a sanção consistir no despedimento, a indem-nização não será inferior ao dobro do que for devido,nos termos do n.o 5 da cláusula 89.a, sem prejuízo deo trabalhador optar pela reintegração na Empresa nostermos da alínea b) do n.o 3 da cláusula 89.a

3 — Tratando-se de suspensão, a indemnização nãoserá inferior a 10 vezes a importância da retribuiçãoperdida.

4 — Se a Empresa aplicar alguma sanção abusiva nocaso previsto na alínea c) do n.o 1 da cláusula anterior,o trabalhador terá direito, em caso de despedimentoou suspensão, ao dobro da indemnização prevista non.o 2 desta cláusula.

ANEXO III DO ACORDO

ANEXO I

Protocolo do Seixal

Classificação de categorias

Nívelprofissional Categoria

I Técnico superior.

II Técnico especialista.

III Técnico intermédio.

Profissional de serviços de produção.IV Profissional de serviços de manutenção.

Profissional de serviços de apoio.

Trabalhador especializado.V Estagiário.

ANEXO IV DO ACORDO

ANEXO II

Protocolo do Seixal

Estrutura salarial por categorias

Nívelprofissional Categoria Mínimo Máximo

I Técnico superior . . . . . . . . . 217 786$00 413 555$00

II Técnico especialista . . . . . . 167 528$00 318 120$00

III Técnico intermédio . . . . . . 135 557$00 230 623$00

Profissional de serviços deprodução . . . . . . . . . . . . .

IV 108 446$00 184 499$00Profissional de serviços demanutenção . . . . . . . . . .

Profissional de serviços deapoio . . . . . . . . . . . . . . . .

Trabalhador especializadoV 86 757$00 147 599$00Estagiário . . . . . . . . . . . . . .

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2810

ANEXO V DO ACORDO

ANEXO III

Protocolo do Seixal

Definição de categorias

Nível profissional I

Técnico superior. — Técnicos possuidores de forma-ção e ou desempenho de nível superior que dominame aplicam determinadas técnicas qualificadas e espe-cíficas, através de acções de investigação, análise, apoioe execução, assumindo a gestão dos meios de actuaçãoque lhes forem afectos, a fim de darem cumprimentoà realização dos objectivos do sector em que estão inse-ridos e pelos quais são responsáveis.

Nível profissional II

Técnico especialista. — Técnico que, possuindo for-mação técnico-profissional e elevados conhecimentospráticos adquiridos no desempenho das suas funções,organiza, coordena e executa as actividades mais com-plexas da sua área de especialização dirigindo o grupode profissionais que o coadjuvam.

Nível profissional III

Técnico intermédio. — Técnico que executa, com baseem conhecimentos técnico-práticos aprofundados, astarefas mais complexas de uma área ou sector de acti-vidade específica, podendo coordenar e controlar umgrupo de profissionais afectos a essa mesma área ousector.

Nível profissional IV

Profissional de serviços de produção. — É o trabalha-dor que desempenha predominantemente as actividadesdestinadas a assegurar a mais conveniente preparação,montagem, inspecção, ajustamento, operação e afinaçãodos meios de produção de modo a atingir os níveis defuncionalidade desejáveis para a obtenção de níveisquantitativos e qualitativos de produção conforme comos programas estabelecidos.

Profissional de serviços de manutenção. — É o traba-lhador que executa as actividades destinadas a assegurara mais conveniente preparação, inspecção, manutençãoe afinação dos equipamentos, por forma a que estestenham os adequados padrões de operacionalidade, per-mitindo funcionalidade das actividades de produção.

Profissional de serviços de apoio. — É o trabalhadorque executa predominantemente actividades de apoio,destinadas a assegurar as tarefas de suporte ao processoprodutivo em condições de possibilitar a obtenção deobjectivos baseados em critérios de rentabilidade e pro-dutividade, sendo responsável pela limpeza e conser-vação dos meios que lhe estão afectos.

Nível profissional V

Trabalhador especializado. — É o trabalhador queexecuta um conjunto de tarefas perfeitamente definidase rotinadas e que não requerem nenhum conhecimentotécnico específico.

ANEXO VI DO ACORDOANEXO I

Protocolo da Maia

Classificação de categorias

Nívelprofissional Categoria

I Técnico superior.

II Técnico especialista.

III Técnico intermédio.

Administrativo.Analista de laboratório.Condutor de máquinas.Electricista.Fundidor.

IV Laminador.Mecânico.Operador de cabine de comando.Operador de vazamento contínuo.Preparador de panelas e tundish.Assentador de refractários.

Trabalhador especializado.V Estagiário.

ANEXO VII DO ACORDOANEXO II

Protocolo da Maia

Estrutura salarial por categorias

Nívelprofissional Categoria Mínimo Máximo

I Técnico superior . . . . . . . . . 217 786$00 413 555$00

II Técnico especialista . . . . . . 167 528$00 318 120$00

III Técnico intermédio . . . . . . 135 557$00 230 623$00

Administrativo . . . . . . . . . .Analista de laboratório . . .Condutor de máquinas . . .Electricista . . . . . . . . . . . . .Fundidor . . . . . . . . . . . . . . .Laminador . . . . . . . . . . . . .Mecânico . . . . . . . . . . . . . . .IV 108 446$00 184 499$00Operador de cabina de co-

mando . . . . . . . . . . . . . . .Operador de vazamento

contínuo . . . . . . . . . . . . .Preparador de panelas e

tundish . . . . . . . . . . . . . . .Assentador de refractários

Trabalhador especializadoV 86 757$00 147 599$00Estagiário . . . . . . . . . . . . . .

ANEXO VIII DO ACORDO

ANEXO III

Protocolo da Maia

Definição de categorias

Nível profissional I

Técnico superior. — Técnicos possuidores de forma-ção e ou desempenho de nível superior que dominam

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992811

e aplicam determinadas técnicas qualificadas e espe-cíficas, através de acções de investigação, análise, apoioe execução, assumindo a gestão dos meios de actuaçãoque lhes forem afectos, a fim de darem cumprimentoà realização dos objectivos do sector em que estão inse-ridos e pelos quais são responsáveis.

Nível profissional II

Técnico especialista. — Técnico que, possuindo for-mação técnico-profissional e elevados conhecimentospráticos adquiridos no desempenho das suas funções,organiza, coordena e executa as actividades mais com-plexas da sua área de especialização dirigindo o grupode profissionais que o coadjuvam.

Nível profissional III

Técnico intermédio. — Técnico que executa, com baseem conhecimentos técnico-práticos aprofundados, astarefas mais complexas de uma área ou sector de acti-vidade específica, podendo coordenar e controlar umgrupo de profissionais afectos a essa mesma área ousector.

Nível profissional IV

Administrativo. — Executa tarefas de natureza admi-nistrativa, designadamente expediente geral, arquivos,ficheiros, registos, conferência de documentos, consultase conferências de listagens e ou mapas. Contacta órgãosinternos ou externos com base em procedimentos prees-tabelecidos, inerentes à área da sua actividade, nomea-damente serviços de pessoal, de contabilidade, de secre-taria, de finanças, de compras, de vendas, de con-tencioso.

Analista de laboratório. — Realiza ensaios físico-quí-micos, efectuando determinações qualitativas e quan-titativas. Coordena e executa os trabalhos relacionadoscom a colheita e preparação de amostras, podendorecorrer à utilização de máquinas-ferramentas na pre-paração do seu trabalho. Colabora no estudo e aper-feiçoamento de métodos de ensaio. Efectua auditoriasaos processos e aos produtos. É responsável pela con-servação dos equipamentos que utiliza.

Assentador de refractários. — Executa todos os traba-lhos de construção, substituição e conservação dos reves-timentos refractários ou antiácidos. Executa tarefas sim-ples de manutenção e limpeza.

Condutor de máquinas. — Tem a seu cargo a con-dução de veículos, pontes rolantes, pórticos com cabinase gruas de elevação, executando todas as manobras dedeslocação, sendo responsável pelo material a deslocare executando trabalhos de apoio à conservação. É res-ponsável pelo estado de conservação das máquinas, efec-tuando tarefas simples de manutenção e limpeza.

Electricista. — Executa, monta, modifica, conserva erepara instalações, máquinas e aparelhagens eléctricasde alta e baixa tensão, orienta quando necessário oassentamento de estruturas para suporte de aparelha-gens eléctricas.

Fundidor. — Executa trabalhos específicos no fabricode aço líquido, sendo responsável pelo estado de con-

servação geral e dos equipamentos do sector de acti-vidade, executando tarefas simples de manutenção elimpeza.

Laminador. — Executa tarefas específicas de lamina-gem na zona das caixas e seu equipamento auxiliar pro-cedendo à montagem, regulação e ajustamento das refe-ridas caixas, bem como às tarefas de laminagem manuale trabalhos de limpeza e manutenção do trem. Controlaa quantidade de acordo com programas e verifica o pro-duto em curso de fabrico.

Mecânico. — Executa tarefas na especialidade demecânica, serralharia, rectificação, torno, executandotarefas simples de corte, aquecimento a maçarico, etc.Prepara as máquinas, as ferramentas e os equipamentosque utiliza sendo responsável pelo seu estado de con-servação, executando tarefas simples de manutenção elimpeza.

Operador de cabina de comando. — Opera postos decomando centralizados, com maior ou menor automa-tização de uma linha de produção, assegurando as mano-bras de funcionamento da linha, actuando na reposiçãodas condições de laboração, efectuando todos os registosligados à linha de produção do seu âmbito de acção.Efectua mudanças dos órgãos de linha, sendo respon-sável pelo estado de conservação dos equipamentos dosector de actividade, executando tarefas simples demanutenção e limpeza.

Operador de vazamento contínuo. — Prepara e executatodas as actividades necessárias para assegurar as con-dições de funcionamento do vazamento contínuo do sis-tema de arrefecimento, lubrificação e corte, bem comoas actividades de vazamento de aço líquido. Efectuatrabalhos inerentes a recuperação das condições damáquina de vazamento, sendo responsável pelo estudode conservação dos equipamentos do sector de activi-dade, executando tarefas simples de manutenção.

Preparador de panelas e «tundish» . — Procede à pre-paração de panelas e tundish, bem como à movimentaçãoe montagem do material apropriado para o vazamentodo aço. Colabora nos trabalhos inerentes à recuperaçãodas condições da máquina de vazamento executandotarefas simples de manutenção.

Nível profissional V

Trabalhador especializado. — É o trabalhador queexecuta um conjunto de tarefas perfeitamente definidase rotinadas e que não requerem nenhum conhecimentotécnico específico.

Maia, 29 de Março de 1999.

Pela Siderurgia Nacional — Empresa de ProdutosLongos, S. A.: (Assinaturas ilegíveis.) — Pelo SIMA —Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins: (Assina-turas ilegíveis.)

Entrado em 17 de Agosto de 1999.Depositado em 30 de Agosto de 1999, a fl. 19 do

livro n.o 9, com o n.o 327/99, nos termos do artigo 24.odo Decreto-Lei n.o 519-C1/79, na sua redacção actual.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2812

AE entre a Cooperativa de Produção e ConsumoProletário Alentejano, C. R. L., e o CESP — Sind.dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios eServiços de Portugal — Alteração salarial eoutras.

Cláusula 2.a

Vigência e revisão

1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2 — As tabelas salariais e o restante clausulado deexpressão pecuniária têm a duração máxima de 12 mesese produzem efeitos a partir de 1 de Abril de 1999.

3 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cláusula 4.a

Subsídio de almoço

A todos os trabalhadores abrangidos pelo presenteAE será atribuída, a título de subsídio de almoço e porcada dia útil de trabalho efectivamente prestado, aimportância de 680$.

ANEXO I

Profissões e categorias profissionais

Profissões Definição Carreiras profissionaisou escalões

Técnico(a) . . . É o(a) trabalhador(a) que exe-cuta as tarefas fundamentaisdo âmbito da profissão. Tomadecisões de responsabilidade,orienta, programa, controla,distribui e delineia o trabalho.Revê e fiscaliza trabalhos eorienta outros trabalhadores.Dá indicações em problemastécnicos.

Técnico(a) bacha-rel.

ANEXO II

Tabela salarial (supermercado e escritório)

Nível Categoria profissional Remuneração

I Gerente comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197 350$00II Chefe de escritório/encarregado-geral/técnico

bacharel.145 450$00

III Op. encarregado (armazém/loja) . . . . . . . . 143 000$00III-A Guarda-livros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143 000$00

IV Subchefe de secção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111 600$00IV-A Escriturário principal . . . . . . . . . . . . . . . . . 102 750$00IV-B Operador de computador de 1.a . . . . . . . . . 102 750$00

V Operador especializado . . . . . . . . . . . . . . . 93 850$00V-A Primeiro-escriturário . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93 850$00VI Operador de 1.a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80 650$00

VI-A Segundo-escriturário . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80 650$00VII Operador de 2.a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74 950$00

VII-A Terceiro-escriturário . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74 950$00VIII Servente de limpeza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78 250$00IX Operador-ajudante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73 300$00

IX-A Estagiário de escritório do 2.o ano . . . . . . . 73 300$00X Praticante do 2.o ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 100$00

X-A Estagiário de escritório do 1.o ano . . . . . . . 62 100$00XI Praticante do 1.o ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 700$00

XI-A Praticante de escritório . . . . . . . . . . . . . . . . 54 700$00

ANEXO III

Tabela Salarial (talho)

Nível Categoria profissional Remuneração

III Encarregado de talho . . . . . . . . . . . . . . . . . 166 650$00IV Subchefe de secção (talho) . . . . . . . . . . . . . 145 450$00V Talhante de 1.a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137 400$00VI Talhante de 2.a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133 150$00VII Talhante de 3.a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82 200$00

VII-A Salsicheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82 200$00VIII Praticante de talhante de 2.a . . . . . . . . . . . . 62 200$00IX Praticante de talhante de 1.a . . . . . . . . . . . . 54 700$00

ANEXO IV

Diuturnidades — 2950$.Subsídio de caixa — 6650$.

Beja, 7 de Junho de 1999.Pela Cooperativa de Produção e Consumo Proletário Alentejano, C. R. L.:

(Assinaturas ilegíveis.)

Pelo CESP — Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços dePortugal:

(Assinaturas ilegíveis.)

Entrado em 13 de Julho de 1999.Depositado em 25 de Agosto de 1999, a fl. 18 do

livro n.o 9, com o n.o 322/99, nos termos do artigo 24.odo Decreto-Lei n.o 519-C1/79, na sua redacção actual.

AE entre a STCP — Sociedade de TransportesColectivos do Porto, S. A., e o Sind. do Pessoaldo Serviço de Transportes Colectivos do Portoe outros — Alteração salarial e outras.

Cláusula 2.a

Vigência

1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4 — As tabelas salariais definidas no número anteriore complementos de reforma têm eficácia a partir de1 de Junho de 1999.

5 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cláusula 10.a

Período experimental

1 — O período experimental terá a duração de 180dias.

2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992813

Cláusula 41.a

Diuturnidades

Para além das remunerações fixas, os trabalhadoresauferem as seguintes diuturnidades, não cumulativas,que farão parte integrante da retribuição e terão emconta a respectiva antiguidade na empresa:

Mais de 3 anos — 1750$;Mais de 4 anos — 5060$;Mais de 8 anos — 10 120$;Mais de 12 anos — 15 180$;Mais de 16 anos — 20 240$;Mais de 20 anos — 25 300$;Mais de 24 anos — 30 360$.

a) A partir de 1 de Janeiro de 2000 as diuturnidadesterão o valor de:

Mais de 3 anos — 1750$;Mais de 4 anos — 5260$;Mais de 8 anos — 10 520$;Mais de 12 anos — 15 780$;Mais de 16 anos — 21 040$;Mais de 20 anos — 26 300$;Mais de 24 anos — 31 560$.

Cláusula 43.a

Abono para falhas

1 — Os trabalhadores que normalmente movimentamavultadas somas em dinheiro receberão, mensalmente,um abono para falhas no valor de 6950$.

2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cláusula 47.a

Subsídio de funeral

Por morte do trabalhor, a empresa concederá umsubsídio mínimo de 117 500$ à família do trabalhadorou à pessoa que prove ter feito a despesa do funeralcom o mesmo.

Porto, 9 de Julho de 1999.

Pela STCP — Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S. A.:

(Assinaturas ilegíveis.)

Pelo SITESC — Sindicado dos Trabalhadores de Escritório, Serviços e Comércio:

(Assinatura ilegível.)

Pelo SNM — Sindicato Nacional dos Motoristas:

(Assinatura ilegível.)

Pelo SITRA — Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Afins:

(Assinatura ilegível.)

Pelo Sindicato do Pessoal do Serviço de Transportes Colectivos do Porto:

(Assinaturas ilegíveis.)

Pelo SQTD — Sindicato dos Quadros e Técnicos de Desenho:

(Assinatura ilegível.)

Pela FESTRU — Federação dos Sindicatos de Transportes Rodoviários e Urbanos:

(Assinaturas ilegíveis.)

ANEXO I

Tabela salarial

Valor/escalão

GrupoA B C

R . . . . . . . . . . . . . . . 241 300$00 – –Q . . . . . . . . . . . . . . . 220 800$00 226 500$00 232 400$00P . . . . . . . . . . . . . . . 206 000$00 211 900$00 217 800$00O . . . . . . . . . . . . . . . 188 600$00 194 500$00 200 400$00N . . . . . . . . . . . . . . . 173 300$00 177 700$00 183 200$00M . . . . . . . . . . . . . . . 153 700$00 162 400$00 167 300$00L . . . . . . . . . . . . . . . 146 100$00 150 000$00 153 700$00K . . . . . . . . . . . . . . . 136 200$00 139 500$00 142 800$00J . . . . . . . . . . . . . . . . 125 100$00 129 700$00 132 600$00I . . . . . . . . . . . . . . . . 118 300$00 122 300$00 124 500$00H . . . . . . . . . . . . . . . 111 300$00 115 000$00 117 400$00G . . . . . . . . . . . . . . . 106 700$00 109 000$00 111 300$00F . . . . . . . . . . . . . . . 103 600$00 105 700$00 106 700$00E . . . . . . . . . . . . . . . 102 000$00 – –D . . . . . . . . . . . . . . . 100 400$00 102 000$00 103 600$00C . . . . . . . . . . . . . . . 98 900$00 – –B . . . . . . . . . . . . . . . 97 300$00 – –A . . . . . . . . . . . . . . . 93 400$00 – –

Declaração

A FESTRU — Federação dos Sindicatos de Trans-portes Rodoviários e Urbanos CGTP-IN representa osseguintes sindicatos:

Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodo-viários de Aveiro;

Sindicato dos Transportes Rodoviários do Distritode Braga;

STTRUC — Sindicato dos Trabalhadores deTransportes Rodoviários e Urbanos do Centro;

Sindicato dos Transportes Rodoviários do Distritode Faro;

Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodo-viários da Região Autónoma da Madeira;

STRUN — Sindicato dos Trabalhadores de Trans-portes Rodoviários e Urbanos do Norte;

Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodo-viários do Sul;

TUL — Sindicato dos Trabalhadores de Transpor-tes Colectivos do Distrito de Lisboa;

Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodo-viários e Urbanos de Viana do Castelo;

Sindicato dos Transportes Rodoviários do Distritode Vila Real;

STTRUVG — Sindicato dos Trabalhadores deTransportes Rodoviários e Urbanos de Viseu eGuarda;

Sindicato dos Profissionais de Transportes, Tu-rismo e Outros Serviços de Angra do Heroísmo.

Pela Direcção Nacional, (Assinatura ilegível.)

Entrado em 18 de Agosto de 1999.Depositado em 30 de Agosto de 1999, a fl. 19 do

livro n.o 9, com o n.o 329/99, nos termos do artigo 24.odo Decreto-Lei n.o 519-C1/79, na sua redacção actual.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2814

AE entre a TRANSINSULAR — Transportes Marí-timos Insulares, S. A., e a FETESE — Feder. dosSind. dos Trabalhadores de Serviços — Altera-ção salarial e outras.

Revisão do AE celebrado entre a TRANSINSULAR —Transportes Marítimos Insulares, S. A., e aFETESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalha-dores de Serviços, publicado no Boletim do Trabalhoe Emprego, 1.a série, n.o 7, de 22 de Fevereiro de1990.

Alteração salarial e cláusulas de expressão pecuniária

Cláusula 34.a

Diuturnidades

1 — Todos os trabalhadores têm direito, por cadaperíodo de três anos de antiguidade na empresa, a umadiuturnidade, no valor de 2390$, até ao máximo de oito.

2 — (Sem alteração.)

3 — (Sem alteração.)

Cláusula 38.a

Subsídio de alimentação

1 — Será atribuído a todos os trabalhadores, por cadadia de trabalho efectivo, um subsídio de 1400$.

2 — (Sem alteração.)

ANEXO II

Enquadramento salarial

Tabela de remunerações base mensais

Nível Importância

14 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 529 500$0013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 457 400$0012 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 380 200$0011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 340 600$0010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 296 100$009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210 900$008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188 100$007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167 900$006 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158 100$005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149 400$004 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141 000$003 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132 600$002 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124 700$001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117 800$00

ANEXO V

Regulamento de deslocações em serviço

1 — (Sem alteração.)

2 — (Sem alteração.)

3 — (Sem alteração.)

4 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.1 — (Sem alteração.)

4.1.1 — (Sem alteração.)

4.1.2 — (Sem alteração.)

4.1.2.1 — A empresa pagará ao trabalhador deslocadoas seguintes verbas, por dia completo de deslocação,a título de ajudas de custo:

a) 12 380$ — deslocação em Portugal (continentee Regiões Autónomas);

b) 30 460$ ou o equivalente em USD, ou emlibras — deslocações ao estrangeiro;

c) (Sem alteração.)d) (Sem alteração.)e) (Eliminada.)f) (Sem alteração.)g) (Sem alteração.)h) (Sem alteração.)i) (Sem alteração.)

4.1.2.2 — (Sem alteração.)

4.1.2.3 — (Sem alteração.)

4.1.2.4 — (Sem alteração.)

4.2 — (Sem alteração.)

5 — (Sem alteração.)

6 — (Sem alteração.)

7 — (Sem alteração.)

Lisboa, 5 de Julho de 1999.

Pela TRANSINSULAR — Transportes Marítimos Insulares, S. A.:

(Assinatura ilegível.)

Pela FETESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços:

(Assinatura ilegível.)

Declaração

A FETESE — Federação dos Sindicatos dos Traba-lhadores de Serviços por si e em representação dos sin-dicatos seus filiados:

SITESE — Sindicato dos Trabalhadores de Escri-tório, Comércio, Hotelaria e Serviços;

SITEMAQ — Sindicato da Mestrança e Marinha-gem da Marinha Mercante, Energia e Fogueirosde Terra.

Lisboa, 23 de Julho de 1999. — Pelo Secretariado:(Assinaturas ilegíveis.)

Entrado em 4 de Agosto de 1999.Depositado em 23 de Agosto de 1999, a fl. 17 do

livro n.o 9, com o n.o 320/99, nos termos do artigo 24.odo Decreto-Lei n.o 519-C1/79, na sua redacção actual.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992815

AE entre a TRANSINSULAR — Transportes Marí-timos Insulares, S. A., e o SIMAMEVIP — Sind.dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agên-cias de Viagens, Transitários e Pesca — Altera-ção salarial e outras.

Revisão do AE celebrado entre a TRANSINSULAR —Transportes Marítimos Insulares, S. A., e o Sindicatodos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agênciasde Viagens, Transitários e Pescas, publicado no Bole-tim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 7, de 22de Fevereiro de 1990.

Alteração salarial e cláusulas de expressão pecuniária

Cláusula 34.a

Diuturnidades

1 — Todos os trabalhadores têm direito, por cadaperíodo de três anos de antiguidade na empresa, a umadiuturnidade, no valor de 2390$, até ao máximo de oito.

2 — (Sem alteração.)

3 — (Sem alteração.)

Cláusula 38.a

Subsídio de alimentação

1 — Será atribuído a todos os trabalhadores, por cadadia de trabalho efectivo, um subsídio de 1400$.

2 — (Sem alteração.)

ANEXO II

Enquadramento salarial

Tabela de remunerações base mensais

Nível Importância

14 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 529 500$0013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 457 400$0012 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 380 200$0011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 340 600$0010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 296 100$009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210 900$008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188 100$007 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167 900$006 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158 100$005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149 400$004 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141 000$003 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132 600$002 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124 700$001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117 800$00

ANEXO V

Regulamento de deslocações em serviço

1 — (Sem alteração.)

2 — (Sem alteração.)

3 — (Sem alteração.)

4 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.1 — (Sem alteração.)

4.1.1 — (Sem alteração.)

4.1.2 — (Sem alteração.)

4.1.2.1 — A empresa pagará ao trabalhador deslocadoas seguintes verbas, por dia completo de deslocação,a título de ajudas de custo:

a) 12 380$ — deslocação em Portugal (continentee Regiões Autónomas);

b) 30 640$ ou o equivalente em USD, ou emlibras — deslocações ao estrangeiro;

c) (Sem alteração.)d) (Sem alteração.)e) (Eliminada.)f) (Sem alteração.)g) (Sem alteração.)h) (Sem alteração.)i) (Sem alteração.)

4.1.2.2 — (Sem alteração.)

4.1.2.3 — (Sem alteração.)

4.1.2.4 — (Sem alteração.)

4.2 — (Sem alteração.)

5 — (Sem alteração.)

6 — (Sem alteração.)

7 — (Sem alteração.)

Lisboa, 5 de Julho de 1999.Pela TRANSINSULAR — Transportes Marítimos Insulares, S. A.:

(Assinatura ilegível.)

Pelo SIMAMEVIP — Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agênciasde Viagens, Transitários e Pesca:

(Assinatura ilegível.)

Entrado em 4 de Agosto de 1999.Depositado em 23 de Agosto de 1999, a fl. 18 do

livro n.o 9, com o n.o 321/99, nos termos do artigo 24.odo Decreto-Lei n.o 519-C1/79, na sua redacção actual.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2816

ORGANIZAÇÕES DO TRABALHO

ASSOCIAÇÕES SINDICAIS

I — ESTATUTOS

Sind. dos Trabalhadores da Ind. e Comércio deBebidas da Região Norte e Centro, que passoua denominar-se Sind. Nacional dos Trabalhado-res da Ind. e Comércio de Bebidas — Alteração.

Alteração aos estatutos aprovados em assembleia geralextraordinária, realizada em 21 de Julho de 1999,publicados na íntegra no Boletim do Trabalho eEmprego, 3.a série, n.o 4, de 29 de Fevereiro de 1992.

Artigo 1.o

Denominação

Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústriae Comércio de Bebidas é a associação sindical cons-

tituída pelos trabalhadores nele filiados que exerçama sua actividade no sector da indústria e comércio debebidas e indústria de tanoaria.

Artigo 3.o

Âmbito

O Sindicato exerce a sua actividade em todo o ter-ritório nacional.

Registados no Ministério do Trabalho e da Solida-riedade em 25 de Agosto de 1999, ao abrigo doartigo 10.o do Decreto-Lei n.o 215-B/75, de 30 de Abril,sob o n.o 87/99, a fl. 37 do livro n.o 1.

II — CORPOS GERENTES

Sind. Nacional dos Trabalhadores da Ind. e Comér-cio de Bebidas — Eleição em 21 de Julho de1999 para o triénio de 1999-2002.

Mesa da assembleia geral

Presidente — Manuel António Gonçalves da Costa,sócio n.o 438, casado, portador do bilhete de iden-tidade n.o 2752764, de 17 de Outubro de 1994, doArquivo de Identificação de Lisboa, residente na Ruade António Feliciano de Castilho, 925, Pedrouços,Maia.

1.o secretário — Jorge Manuel Carvalho Monteiro, sócion.o 5143, casado, portador do bilhete de identidade

n.o 10061287, de 13 de Outubro de 1994, do Arquivode Identificação de Lisboa, residente na Rua deD. Frei João Garcia, 70, Leça do Balio.

2.o secretário — Teófilo São José da Rocha, sócion.o 4959, casado, portador do bilhete de identidaden.o 787745, de 12 de Maio de 1998, do Arquivo deIdentificação do Porto, residente no Bairro das Cru-zes, 271, 4100 Porto.

Suplentes:

Fernando João Santos Coelho, sócio n.o 5155,casado, portador do bilhete de identidaden.o 2545927 do Arquivo de Identificação de Lis-boa, residente na Rua Central de Souselas,3020 Souselas.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992817

José Maria Oliveira Ribeiro, sócio n.o 677, casado,portador do bilhete de identidade n.o 3432892,do Arquivo de Identificação de Lisboa, residentena Rua do Mirante, 101, 2.o, E, 4430 Oliveirado Douro.

Maria Adelaide Delgado Monteiro Frade, sócian.o 5062, casada, portadora do bilhete de iden-tidade n.o 6316279, de 27 de Junho de 1995,do Arquivo de Identificação da Guarda, resi-dente na Rua de Nossa Senhora da Boa Espe-rança, Vila Franca das Naves.

Direcção

Presidente — António Fernando Rodrigues, sócion.o 5154, casado, portador do bilhete de identidaden.o 1986182, de 26 de Abril de 1988, do Arquivo deIdentificação de Lisboa, residente na Rua de Ber-nardino Machado, 86, 4.o, esquerdo, Porto.

Secretário — António Palmiro Ferreira de Sá, sócion.o 4834, portador do bilhete de identidaden.o 3669386, emitido em 15 de Outubro de 1998, peloArquivo de Identificação de Lisboa, residente na Ruade Luís de Camões, 10, Moreira, 4470, Maia.

Tesoureiro — Adelino Oliveira Torres, sócio n.o 3009,casado, portador do bilhete de identidade n.o 3370100,de 24 de Janeiro de 1996, do Arquivo de Identificaçãode Lisboa, residente na Rua do Sobreiro, 241, 1.o,direito, traseiras, Senhora da Hora.

Vogais:

Eugénio da Fonseca e Silva, sócio n.o 2136, casado,portador do bilhete de identidade n.o 3260692,emitido em 21 de Novembro de 1993, peloArquivo de Identificação de Lisboa, residenteem Azenha, Vilarinho do Bairro, Anadia.

Faustino de Jesus, sócio n.o 848, casado, portadordo bilhete de identidade n.o 1750570, de 12 deMarço de 1990, do Arquivo de Identificação deLisboa, residente na Travessa de São Diniz, 78,4200, Porto.

João Manuel Conceição Pereira, sócio n.o 5244,casado, portador do bilhete de identidaden.o 626500, emitido en 5 de Fevereiro de 1992,do Arquivo de Identificação de Lisboa, residentena Rua do Prior do Crato, 34, 1.o, 2000 Santarém.

Laurentino José Correia, sócio n.o 4782, casado,portador do bilhete de identidade n.o 3648228,emitido em 29 de Novembro de 1996 peloArquivo de Identificação de Braga, residente nolugar de Pergoim, Chamoim, 4840 Terras deBouro.

Suplentes:

António Manuel Gonçalves Pires, sócio n.o 4733,casado, portador do bilhete de identidaden.o 6452642, emitido em 24 de Fevereiro de 1984,pelo Arquivo de Identificação de Lisboa, resi-dente no lugar de Pergoim, Chamoim, 4840 Ter-ras de Bouro.

Manuel da Conceição Pereira da Cruz, sócion.o 1363, casado, portador do bilhete de iden-tidade n.o 3134338, emitido em 30 de Novembrode 1992, pelo Arquivo de Identificação de Lis-boa, residente em Teixeiras Medelo, Lamego.

Conselho fiscal

Presidente — Albino Joaquim Pinto Marques, sócion.o 3028, solteiro, portador do bilhete de identidaden.o 3466345, de 6 de Setembro de 1994, residentena Rua de Frei Cristóvão, Cernache, 1054, Leça doBalio, 44654 de Matosinhos.

1.o secretário — Daniel José Moura Cardoso, sócion.o 3600, portador do bilhete de identidaden.o 7295608, emitido em 14 de Novembro de 1995,pelo Arquivo de Identificação de Vila Real, residenteem Pombal, Santa Cristina, 5040 Mesão Frio.

Relator — Rui Pedro dos Santos, sócio n.o 4942, sol-teiro, portador do bilhete de identidade n.o 5021979,pelo Arquivo de Identificação de Lisboa, residenteem Lameira de São Pedro, 3050 Mealhada.

Registados no Ministério do Trabalho e da Solida-riedade em 25 de Agosto de 1999, ao abrigo doartigo 20.o do Decreto-Lei n.o 215-B/75, de 30 de Abril,sob o n.o 88/99, a fl. 37 do livro n.o 1.

Sind. dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfegoe Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Por-tugal — Eleição em 15 de Abril de 1999 para omandato de 1999-2001.

Mesa da assembleia geral

Presidente — Manuel António Coelho Martins, porta-dor do bilhete de identidade n.o 2438920, de 31 deJaneiro de 1990, do Arquivo de Identificação deLisboa.

Vice-presidente — Armando Nunes dos Santos, porta-dor do bilhete de identidade n.o 2451699, de 27 deMaio de 1997, do Arquivo de Identificação de Lisboa.

Secretário — António Pedro Parente Vaz, portador dobilhete de identidade n.o 3297445, de 26 de Outubrode 1998, do Arquivo de Identificação de Lisboa.

Suplente — Manuel Jacinto de Oliveira Rato, portadordo bilhete de identidade n.o 2359766, de 21 de Setem-bro de 1992, do Arquivo de Identificação de Lisboa.

Direcção

Presidente — José Augusto Domingues, portador dobilhete de identidade n.o 4179985, de 12 de Julhode 1995, do Arquivo de Identificação de Lisboa.

Vice-presidente — Francisco Lopes Fontinha, portadordo bilhete de identidade n.o 4328141, de 19 de Outu-bro de 1994, do Arquivo de Identificação de Lisboa.

Tesoureiro — Manuel Joaquim Dias Vieira, portador dobilhete de identidade n.o 28258, de 23 de Maio de1995, do Arquivo de Identificação de Lisboa.

1.o secretário — Alexandre Manuel da Costa Freire Gon-çalves, portador do bilhete de identidade n.o 7331794,de 5 de Maio de 1997, do Arquivo de Identificaçãode Lisboa.

2.o secretário — Vítor Manuel Novo, portador dobilhete de identidade n.o 5040477, de 20 de Dezembrode 1996, do Arquivo de Identificação de Lisboa.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2818

Suplentes:

Acácio Almeida da Costa, portador do bilhete deidentidade n.o 1313737, de 9 de Outubro de 1990,do Arquivo de Identificação de Lisboa.

Vítor Manuel Guerra Duque da Cunha, portadordo bilhete de identidade n.o 3111092, de 22 deMarço de 1990, do Arquivo de Identificação deLisboa.

Conselho fiscal

Presidente — António Manuel Afonso Dias, portadordo bilhete de identidade n.o 2649136, de 23 de Setem-bro de 1996, do Arquivo de Identificação de Lisboa.

Vice-presidente — Abílio Marques da Silva, portador dobilhete de identidade n.o 4204017, de 23 de Novembrode 1994, do Arquivo de Identificação de Lisboa.

Relator — Joaquim Silva Lourenço, portador do bilhetede identidade n.o 3792009, de 19 de Novembro de1996, do Arquivo de Identificação de Lisboa.

Suplente — Carlos Alberto Antunes Esteves, portadordo bilhete de identidade n.o 5125759, de 4 de Feve-reiro de 1999, do Arquivo de Identificação de Lisboa.

Registados em 20 de Agosto de 1999, ao abrigo doDecreto-Lei n.o 215-B/75, de 30 de Abril, sob o n.o 86,a fl. 38 do livro n.o 1.

Sind. Nacional dos Trabalhadores da AviaçãoCivil — SINTAC — Eleição em 18 de Março de1999 para o triénio de 1999-2001.

Secretariado

Presidente — António Dias Antunes, portador dobilhete de identidade n.o 128493, emitido peloArquivo de Identificação de Lisboa em 2 de Marçode 1990.

Secretário-coordenador — João Manuel VenturaPedro, portador do bilhete de identidade n.o 4706433,emitido pelo Arquivo de Identificação de Lisboa em7 de Outubro de 1998.

Tesoureiro — Carlos Manuel Colaço de Almeida, por-tador do bilhete de identidade n.o 7708505, emitidopelo Arquivo de Identificação de Lisboa em 14 deAgosto de 1997.

Vogais:

Carlos Filipe Mendes Belém, portador do bilhetede identidade n.o 1218995, emitido pelo Arquivode Identificação de Lisboa em 4 de Agosto de1989.

Luís Manuel António Dias, portador do bilhete deidentidade n.o 7327280, emitido pelo Arquivo deIdentificação de Lisboa em 16 de Outubro de1997.

Albano Gonçalves Foitinho, portador do bilhetede identidade n.o 1580834, emitido pelo Arquivode Identificação de Lisboa em 11 de Maio de1995.

Mário Alemão Oliveira Castro, portador do bilhetede identidade n.o 2363374, emitido pelo Arquivode Identificação de Lisboa em 19 de Agosto de1992.

Manuel Soares Mendes, portador do bilhete deidentidade n.o 1774916, emitido pelo Arquivo deIdentificação de Lisboa em 13 de Setembro de1990.

Joaquim Vicente Soares Pereira, portador dobilhete de identidade n.o 1175483, emitido peloArquivo de Identificação de Lisboa em 15 deJaneiro de 1999.

José Carlos Venâncio de Matos, portador dobilhete de identidade n.o 4789910, emitido peloArquivo de Identificação de Lisboa em 7 deJaneiro de 1999.

Carlos Alberto Gonçalves Fernandes, portador dobilhete de identidade n.o 5037563, emitido peloArquivo de Identificação de Lisboa em 15 deAbril de 1997.

Diamantino dos Santos Martins, portador dobilhete de identidade n.o 1079140, emitido peloArquivo de Identificação de Lisboa em 18 deMaio de 1995.

Mesa da assembleia

Presidente — Aristides Augusto Branco, portador dobilhete de identidade n.o 1676527, emitido peloArquivo de Identificação de Lisboa em 17 de Marçode 1999.

Vice-presidente — Vasco Carvalho Pereira Campanella,portador do bilhete de identidade n.o 185038, emitidopelo Arquivo de Identificação de Lisboa em 19 deNovembro de 1991.

Secretário — Silvana Cristina Belém, portadora dobilhete de identidade n.o 9807711, emitido peloArquivo de Identificação de Lisboa em 11 de Marçode 1994.

Conselho de disciplina

Presidente — Carlos Filipe Veiga Pereira Mano Branco,portador do bilhete de identidade n.o 6557540, emi-tido pelo Arquivo de Identificação de Lisboa em 15de Abril de 1997.

Vice-presidente — Luís Manso Martins Amaro, porta-dor do bilhete de identidade n.o 3317613, emitidopelo Arquivo de Identificação de Oeiras em 7 de Abrilde 1995.

Vogal — Ana Teresa Martins Lobo Valada, portadorado bilhete identidade n.o 7896755, emitido peloArquivo de Identificação de Lisboa em 2 de Janeirode 1998.

Comissão fiscalizadora de contas

Presidente — Rui José Saavedra Pinheiro, portador dobilhete de identidade n.o 1464627, emitido peloArquivo de Identificação de Lisboa em 27 de Abrilde 1998.

Vice-presidente — Pedro Manuel Gomes Borba, por-tador do bilhete de identidade n.o 5509627, emitidopelo Arquivo de Identificação de Oeiras em 3 deNovembro de 1998.

Vogal — Mário Manuel Branco de Matos, portador dobilhete de identidade n.o 4650692, emitido peloArquivo de Identificação de Lisboa em 10 de Marçode 1998.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992819

Suplentes

Secretariado

José Filipe Vilhena Rodrigues, portador do bilhete deidentidade n.o 1920164, emitido pelo Arquivo de Iden-tificação de Faro em 2 de Março de 1999.

José Eduardo Taveira Figueiredo Romero, portador dobilhete de identidade n.o 7109340, emitido peloArquivo de Identificação de Lisboa em 18 de Janeirode 1991.

Frutuoso Canario Pereira Roldão, portador do bilhetede identidade n.o 476601, emitido pelo Arquivo deIdentificação de Angra do Heroísmo em 23 de Outu-bro de 1997.

Conselho de disciplina

Manuel Rodrigues Neves, portador do bilhete de iden-tidade n.o 2402174, emitido pelo Arquivo de Iden-tificação de Lisboa em 28 de Abril de 1998.

Fernando Caetano Ferradeira Domingos, portador dobilhete de identidade n.o 7329667, emitido peloArquivo de Identificação de Faro em 3 de Novembrode 1994.

Miguel Jorge Strubing Gomes Rodrigues, portador dobilhete de identidade n.o 5178283, emitido peloArquivo de Identificação de Lisboa em 18 de Maiode 1998.

Comissão fiscalizadora de contas

Vítor Manuel Caetano Lopes Loureiro, portador dobilhete de identidade n.o 5034911, emitido peloArquivo de Identificação de Lisboa em 6 de Novem-bro de 1997.

Jaime António Norte de Melo, portador do bilhete deidentidade n.o 1752456, emitido pelo Arquivo de Iden-tificação de Lisboa em 24 de Julho de 1995.

Albino dos Anjos Henriques, portador do bilhete deidentidade n.o 6022681, emitido pelo Arquivo de Iden-tificação de Lisboa em 7 de Janeiro de 1994.

Registado no Ministério do Trabalho e da Solida-riedade em 25 de Agosto de 1999, ao abrigo doartigo 20.o do Decreto-Lei n.o 215-B/75, de 30 de Abril,sob o n.o 89/99, a fl. 37 do livro n.o 1.

Sind. dos Funcionários Parlamentares — Eleiçãoem 14 de Junho de 1999 para o mandato de doisanos.

Assembleia geral

Presidente — Ana Maria de Jesus Santos Marques daCruz, sócia n.o 228, bilhete de identidade n.o 4567744,de 13 de Maio de 1996, do Arquivo de Identificaçãode Lisboa; data de nascimento: 12 de Maio de 1955;naturalidade: Lisboa; estado civil: casada; residência:Urb. Carcavelos Lux, 11, 4.o, direito, Carcavelos;telefone: 4564847.

Vice-presidente — Carlos Filipe Rodrigues Afonso,sócio n.o 260, bilhete de identidade n.o 323768, de18 de Janeiro de 1999, do Arquivo de Identificaçãode Lisboa; data de nascimento: 10 de Junho de 1943;

naturalidade: Lisboa; estado civil: casado; residên-cia: Rua da Cidade da Beira, 76, 3.o, esquerdo, Lisboa;telefone: 8532503.

Vogais:

Ana Maria Milheiriço Dias, sócia n.o 313, bilhetede identidade n.o 4722596, de 24 de Março de1994, do Arquivo de Identificação de Lisboa;data de nascimento: 7 de Dezembro de 1956;naturalidade: Abrantes; estado civil: divorciada;residência: Avenida de Brasília, 15, 2.o, esquerdo,Oeiras; telefone: 4427754.

Maria da Glória Pereira de Sousa Silva de Jesus,sócia n.o 177, bilhete de identidade n.o 3472488,de 12 de Novembro de 1998, do Arquivo de Iden-tificação de Lisboa; data de nascimento: 12 deSetembro de 1956; naturalidade: Braga; estadocivil: divorciada; residência: Rua de Ferreira deCastro, 40, 3.o, D/F, Sassoeiros, Parede; tele-fone: 4570027.

Direcção

Presidente — Pedro José Teixeira Guerreiro Valente,sócio n.o 279, bilhete de identidade n.o 6205559, de12 de Dezembro de 1995, do Arquivo de Identificaçãode Lisboa; data de nascimento: 27 de Junho de 1963;naturalidade: Paço de Arcos; estado civil: casado;residência: Avenida do Senhor Jesus dos Navegantes,2, 4.o, direito, Paço de Arcos; telefone: 4412713.

Vice-presidente — Ana Margarida Serpa SoaresMenino Vargas, sócia n.o 251, bilhete de identidaden.o 6061925, de 30 de Março de 1994, do Arquivode Identificação de Lisboa; data de nascimento: 29de Dezembro de 1962; naturalidade: Dili, Timor;estado civil: casada; residência: Alameda de Vieirada Silva, 3, 4.o, direito, Oeiras; telefone: 4413713.

Secretária — Ana Maria da Casa Marques Couto DurãoCosta, sócia n.o 297, bilhete de identidade n.o 4881239,de 29 de Julho de 1998, do Arquivo de Identificaçãode Lisboa; data de nascimento: 25 de Junho de 1957;naturalidade: Lisboa; estado civil: casada; residência:Rua de Domingos Sequeira, 33, Lisboa; tele-fone: 3960272.

Tesoureiro — João José da Costa Santos Gil, sócio n.o 8,bilhete de identidade n.o 4585101, de 9 de Fevereirode 1998, do Arquivo de Identificação de Lisboa; datade nascimento: 21 de Maio de 1955; naturalidade: Lis-boa; estado civil: casado; residência: Praceta de Tei-xeira Pascoais, 21, 3.o, direito, Carnaxide; tele-fone: 4182931.

Vogais:

João José Ferreira Nunes Carrega, sócio n.o 330,bilhete de identidade n.o 6129999, de 18 de Abrilde 1996, do Arquivo de Identificação de Lisboa;data de nascimento: 23 de Abril de 1956; natu-ralidade: Lisboa; estado civil: casado; residên-cia: Rua da Cooperativa Piedense, 59, 5.o,Almada; telefone: 2745508.

Liliana Pereira Soares Martins, sócia n.o 218,bilhete de identidade n.o 7767327, de 13 deJaneiro de 1994, do Arquivo de Identificaçãode Lisboa; data de nascimento: 11 de Abril de1961; naturalidade: Lourenço Marques, Moçam-bique; estado civil: casada; residência: Rua deAlves Redol, 3, 8.o, A, Miratejo, Corroios;telefone: 2543305.

Rúben de Jesus Camilo, sócio n.o 137, bilhete deidentidade n.o 5046229, de 14 de Abril de 1998,

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2820

do Arquivo de Identificação de Lisboa; data denascimento: 31 de Agosto de 1958; naturali-dade: Carnide; estado civil: casado; residên-cia: Estrada de Caselas, 90, 5.o, esquerdo, Lisboa;telefone: 3020107.

Conselho fiscal

Presidente — Carlos Eugénio Martins Santos e Silva,sócio n.o 311, bilhete de identidade n.o 333500, de3 de Novembro de 1993, do Arquivo de Identificaçãode Lisboa; data de nascimento: 8 de Abril de 1939;naturalidade: Lisboa; estado civil: casado; residên-cia: Avenida de António Augusto de Aguiar, 195, 2.o,Lisboa; telefone: 3878481.

Vogais:

Ana Maria Martins Scátola de Sousa Barriga, sócian.o 229, bilhete de identidade n.o 5517265, de31 de Agosto de 1995, do Arquivo de Identi-ficação de Lisboa; data de nascimento: 10 deMarço de 1959; naturalidade: Lisboa; estadocivil: viúva; residência: Avenida de António Gal-vão de Andrade, lote 38-B, 1.o, B, Santo Antóniodos Cavaleiros; telefone: 9881269.

Artur Paulo Rodrigues Barciela, sócio n.o 331,bilhete de identidade n.o 7838449, de 28 de Outu-bro de 1998, do Arquivo de Identificação de Lis-

boa; data de nascimento: 17 de Janeiro de 1967;naturalidade: Lisboa; estado civil: casado; resi-dência: Rua do Alto de São Lourenço, lote 15,Santa Iria de Azoia; telefone: 9953751.

Registados no Ministério do Trabalho e da Solida-riedade em 25 de Agosto de 1999, ao abrigo doartigo 20.o do Decreto-Lei n.o 215-B/75, de 30 de Abril,sob o n.o 90/99, a fl. 37 do livro n.o 1.

Sind. Nacional da Construção Civil, Cerâmica,Madeiras, Obras Públicas e Afins — Rectificação

Por ter sido publicado com inexactidão no Boletimdo Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 29, de 8 de Agostode 1999, o nome do Sindicato em epígrafe, a seguirse procede à necessária correcção.

Assim, onde se lê « Sindicato Nacional Democráticoda Construção Civil, Madeiras, Obras Públicas e Afins»deve ler-se « Sindicato Nacional da Construção Civil,Cerâmica, Madeiras, Obras Públicas e Afins».

ASSOCIAÇÕES PATRONAIS

I — ESTATUTOS

APEMETA — Assoc. Portuguesa de Empresasde Tecnologias Ambientais — Alteração

Alteração deliberada em assembleia geral de 29 deJunho de 1999 aos estatutos publicados no Boletimdo Trabalho e Emprego, 3.a série, n.o 24, de 30 deDezembro de 1995.

CAPÍTULO I

Artigo 1.o

Constituição e denominação

A APEMETA — Associação Portuguesa de Empre-sas de Tecnologias Ambientais é uma associação volun-tária, sem fins lucrativos e de duração ilimitada, cons-tituída em conformidade com a lei, regendo-se pelospresentes estatutos.

Artigo 2.o

Sede e delegações

1 — A Associação tem a sua sede na Avenida doCampo Grande, 294, 3.o, direito, Lisboa, podendo sertransferida para qualquer outro local por deliberaçãoda assembleia geral.

2 — A Associação poderá criar ou encerrar delega-ções ou outras formas locais de representação, no ter-ritório nacional, por deliberação da direcção.

Artigo 3.o

Objecto

A Associação tem por finalidade promover a análise,o estudo e o desenvolvimento de acções que visem adefesa do ambiente e proporcionar o desenvolvimentodas actividades dos associados nesta área.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992821

Artigo 4.o

Atribuições

Compete à Associação:

a) Promover a recolha, desenvolvimento, permutae divulgação de conhecimentos e experiênciasque cubram a problemática ambiental nos seusdiferentes aspectos;

b) Manter contactos com todas as entidades, públi-cas ou privadas, tanto nacionais como estran-geiras, nomeadamente governamentais, que sir-vam para a realização do estipulado no artigo3.o;

c) Desenvolver acções concretas para a persecuçãodo estipulado no artigo 3.o, tais como acçõesde formação, seminários ou outras acções dedivulgação e sensibilização, e acções de apro-ximação entre associados;

d) Promover e facilitar encontros, debates e trocade experiências, no domínio do ambiente, entreos seus associados e personalidades portuguesasou estrangeiras;

e) Emitir conselhos e pareceres na área ambientalsempre que o considere para os seus fins oupara isso solicitada;

f) Promover todas as acções que considere neces-sárias no interesse dos associados;

g) Celebrar convenções colectivas de trabalho.

CAPÍTULO II

Associados e respectivas categorias

Artigo 5.o

Aquisição da qualidade de associado

Podem ser associados as pessoas colectivas que este-jam interessadas na concretização do objecto associativoenunciado no artigo 3.o, através do seu objecto social.

Artigo 6.o

Categorias de associados

1 — A Associação tem duas categorias de associados,efectivos e honorários, podendo os primeiros ser fun-dadores ou ordinários.

2 — São associados efectivos as pessoas colectivas queadquiram a qualidade de associados nos termos e aoabrigo do disposto nos n.os 4 e 5 seguintes.

3 — São associados honorários as pessoas colectivasque, pela sua actividade, se distingam pelos relevantesserviços prestados em benefício da Associação e sejamdesignados pela assembleia geral sob proposta da direc-ção ou sob proposta subscrita, pelo menos, por 10 asso-ciados efectivos.

4 — São associados fundadores as pessoas colectivasportuguesas ou estrangeiras, com a sua sede efectivaem Portugal, que tenham comparticipado com uma con-tribuição especial para a constituição da Associação.

5 — São associados ordinários as pessoas colectivasportuguesas ou estrangeiras, com sede efectiva em Por-tugal, que contribuam ou possam contribuir para a pros-secução do objecto associativo e sejam admitidos pordeliberação da direcção, sob propostas de dois asso-ciados.

Artigo 7.o

Direito dos associados

1 — Constituem direitos dos associados efectivos:

a) Tomar parte nas assembleias gerais;b) Eleger e ser eleito para cargos associativos;c) Requerer a convocação da assembleia geral nos

termos previstos no n.o 4 do artigo 15.o;d) Participar na concretização do objecto da Asso-

ciação, definido no artigo 3.o

2 — Os associados honorários têm o direito de par-ticipar nas assembleias gerais nos termos do dispostono n.o 2, do artigo 13.o e cooperar no desenvolvimentodo objecto da Associação.

Artigo 8.o

Deveres dos associados

Constituem obrigações dos associados efectivos:

a) Contribuir para a manutenção da Associação,mediante o pagamento de uma jóia de admissãoe de quotas ordinárias ou extraordinárias, fixa-das pela assembleia geral, de acordo com o regu-lamento de jóias e quotizações;

b) Exercer os cargos sociais para que tenham sidoeleitos;

c) Participar de forma activa e interessada na con-cretização dos objectivos da Associação;

d) Observar os estatutos da Associação e cumpriras deliberações dos respectivos órgãos sociais;

e) Prestar todas as informações que forem soli-citadas desde que estas visem a realização ouaperfeiçoamento dos fins da Associação.

Artigo 9.o

Perda de qualidade de associado

1 — Os associados perdem a qualidade de associadosse deixarem de cumprir as respectivas obrigações refe-ridas no artigo 8.o, ou se atentarem contra os interessesda Associação.

2 — A falta de pagamento pontual da quotizaçãodetermina a perda de qualidade de associado, nos termosprevistos no regulamento de jóias e quotizações.

3 — A exclusão de um associado efectivo é da com-petência da direcção, cabendo recurso da deliberaçãodeste órgão para a primeira assembleia geral que reúnaapós a comunicação escrita da exclusão, por carta regis-tada ao associado.

A exclusão de um associado honorário é da com-petência da assembleia geral.

Artigo 10.o

Infracções e disciplina

As infracções disciplinares serão puníveis com:

a) Advertência;b) Multa com valor até um ano de quotização;c) Suspensão dos direitos de associado até seis

meses;d) Exclusão.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2822

A graduação e aplicação das sanções previstas nasalíneas a), b) e c) são da competência da direcçãomediante a instauração de processo disciplinar sumário,cabendo recurso por escrito para a assembleia geral noprazo de 15 dias após a data da notificação da pena-lidade.

CAPÍTULO III

Administração e funcionamento

SECÇÃO I

Dos órgãos da Associação

Artigo 11.o

Órgãos

São órgãos da Associação a assembleia geral, a direc-ção, o conselho fiscal, o conselho geral e as comissõestécnicas e especializadas.

Artigo 12.o

Designação e duração do mandato

1 — Os membros da mesa da assembleia geral, adirecção e o conselho fiscal são eleitos por três anos,em lista de que consta a indicação dos respectivos cargos,e mantêm-se em exercício até à sua efectiva substituição.

2 — As listas eleitorais devem ser entregues ao pre-sidente da mesa da assembleia geral com antecedênciamínima de sete dias em relação à data da assembleiageral que as deve eleger, ficando patente aos associadosdurante esse prazo na sede da Associação.

3 — Juntamente com os membros efectivos da direc-ção, do conselho fiscal e da mesa da assembleia geralserão eleitos, respectivamente, três, dois e dois suplen-tes.

4 — A eleição será feita por escrutínio secreto.5 — Cada uma das pessoas colectivas eleitas para

cargo associativo, designará uma pessoa singular suarepresentante a fim de exercer pessoalmente tal cargo.

SECÇÃO II

Da assembleia geral

Artigo 13.o

Constituição

1 — A assembleia geral é constituída por todos osassociados efectivos no pleno uso dos seus direitos eserá dirigida por uma mesa composta por um presidentee dois secretários.

2 — Os associados honorários poderão participar nasassembleias gerais, não tendo, porém, direito a voto.

Artigo 14.o

Competência

Compete à assembleia geral:

a) Eleger a respectiva mesa, bem como a direcçãoe o conselho fiscal;

b) Aprovar ou modificar o balanço, relatório e con-tas da direcção e parecer do conselho fiscal;

c) Aprovar, sob proposta da direcção, o orçamentoe o programa de actividades para o ano seguinte;

d) Aprovar, sob proposta da direcção, o regula-mento eleitoral e o regulamento de jóias equotizações;

e) Deliberar, sob proposta da direcção, ou sob pro-posta subscrita, pelo menos, por 15 associadosefectivos, sobre a alteração de estatutos;

f) Deliberar, sob proposta da direcção, ou sob pro-posta subscrita, pelo menos, por 10 associadosefectivos, sobre a designação dos associadoshonorários;

g) Deliberar sobre o recurso interposto da direcçãorelativa à não admissão de um associado ordi-nário;

h) Deliberar sobre o recurso interposto da deli-beração da direcção relativa à exclusão de umassociado efectivo;

i) Deliberar sobre a dissolução da Associação enomear a comissão liquidatária, determinandoos procedimentos a tomar.

Artigo 15.o

Funcionamento

1 — A assembleia geral reúne em sessão ordinária,até 31 de Março de cada ano, para apreciação dobalanço, relatório e contas da direcção e o parecer doconselho fiscal, relativos à gerência do ano findo, e paraaprovar o orçamento e o programa de actividades parao ano em curso.

2 — A assembleia geral reúne em sessão ordinária,de três em três anos, até 31 de Março, para a eleiçãodos membros da respectiva mesa, da direcção e do con-selho fiscal.

3 — A sessão ordinária referida no número anteriordeve efectuar-se no mesmo dia e em continuação dasessão ordinária efectuada nesse ano para efeitos don.o 1.

4 — Extraordinariamente, a assembleia geral reúnesempre que a direcção ou o conselho fiscal o julguenecessário, ou a requerimento de pelo menos, cincoassociados efectivos.

5 — A assembleia geral será convocada pelo presi-dente da mesa ou pelo seu substituto, mediante avisopostal dirigido a cada associado, com antecedênciamínima de 15 dias, do qual constem obrigatoriamenteo dia, hora e local da reunião e a respectiva ordemde trabalhos, devendo a convocatória ser publicada numjornal diário de Lisboa e noutro do Porto, com, pelomenos, oito dias de antecedência.

6 — A assembleia geral só poderá funcionar em pri-meira convocatória desde que estejam presentes ou devi-damente representados, pelo menos, metade e mais umdos seus associados efectivos.

7 — Os associados efectivos poderão fazer-se repre-sentar por outros de tais associados, mediante cartanesse sentido dirigida ao presidente da mesa da assem-bleia geral, não podendo no entanto nenhum associadorepresentar mais de dois associados.

8 — Não se verificando o condicionalismo previstono n.o 6, poderá a assembleia geral funcionar com qual-quer número de associados efectivos, em segunda con-vocação, com a mesma ordem de trabalhos, trinta minu-tos depois da hora marcada para a primeira.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992823

9 — As deliberações da assembleia geral são tomadaspor maioria absoluta dos votos dos associados presentesou representados.

10 — As deliberações sobre a alteração dos estatutosexigem, porém, o voto favorável de três quartos donúmero de associados em assembleia geral expressa-mente convocada para esse fim.

11 — As deliberações sobre a dissolução ou prorro-gação da Associação requerem o voto favorável de trêsquartos do número de todos os associados.

SECÇÃO III

Da direcção

Artigo 16.o

Constituição

1 — A representação e gestão da Associação são asse-guradas por uma direcção composta por número ímparaté sete membros, sendo um presidente, dois vice-pre-sidentes e quatro vogais.

2 — No caso de vacatura do cargo de presidente, seráeste preenchido por um vice-presidente, a escolher peladirecção, que para o efeito reunirá no prazo máximode um mês.

3 — No caso de vacatura dos cargos de vice-presi-dente, o preenchimento será feito por um dos vogaisa escolher pela direcção, que para o efeito reunirá noprazo máximo de um mês.

4 — No caso de vacatura de um vogal, o preenchi-mento será feito por um dos suplentes, a escolher pelosmembros efectivos da direcção.

Artigo 17.o

Competência

1 — Compete à direcção:

a) Gerir a Associação e representá-la activa e pas-sivamente, em juízo e fora dela;

b) Dar execução às deliberações da assembleiageral;

c) Elaborar o balanço e o relatório de contas;d) Preparar, submeter para aprovação à assembleia

geral e dar execução ao regulamento eleitoral;e) Elaborar e submeter para aprovação à assem-

bleia o orçamento e o programa de actividades;f) Deliberar sobre a admissão dos associados

ordinários;g) Nomear elementos das comissões técnicas;h) Requerer a convocação da assembleia geral nos

termos previstos no n.o 4 e no artigo 15.o;i) Inscrever a Associação como sócio, ou retirá-la

de organizações de carácter similar ou afins,científicas, culturais ou de classe, nacionais ouestrangeiras;

j) Praticar todos os actos tidos por convenientesà realização dos objectivos da Associação.

2 — A direcção pode nomear um secretário-geral emandatá-lo, nos termos do n.o 2 do artigo 19.o parapraticar actos que caibam na competência dela,incluindo a representação da Associação.

3 — Cabe ao secretário-geral executar as deliberaçõesda direcção e coordenar os serviços da Associação.

4 — A direcção poderá promover a constituição decomissões técnicas, temporárias ou permanentes, comcarácter consultivo ou informativo, constituídas porassociados ou não associados que, na qualidade de espe-cialistas, sejam convidados para o efeito.

Artigo 18.o

Funcionamento

1 — A direcção reunirá obrigatoriamente, em sessãoordinária, pelo menos uma vez em cada período de doismeses e extraordinariamente, sempre que seja neces-sário, mediante convocação do seu presidente.

2 — A direcção só poderá funcionar quando estiverpresente a maioria dos seus membros.

3 — As deliberações da direcção são tomadas pormaioria de votos dos membros presentes, tendo o pre-sidente voto de qualidade.

Artigo 19.o

Representações perante terceiros

1 — Para obrigar a Associação são necessárias e sufi-cientes as assinaturas de três membros da direcção, dosquais um terá de ser obrigatoriamente o presidente ouum dos vice-presidentes.

2 — Mediante propostas da direcção, do conselhogeral, do conselho fiscal ou de qualquer comissão técnicae especializada, no âmbito da sua esfera de competência,poderá a delegação de assinaturas para o domínio deactividades bem definidas ser autorizada por votaçãosimples em assembleia geral.

SECÇÃO IV

Do conselho fiscal

Artigo 20.o

Constituição

1 — O conselho fiscal é constituído por três membrosefectivos, sendo um presidente e dois vogais.

2 — No caso de vacatura do cargo de presidente, seráeste preenchido pelo 1.o vogal.

3 — No caso de vacatura de um dos cargos de vogal,o preenchimento será feito por um dos suplentes, a esco-lher pelos membros efectivos do conselho fiscal.

Artigo 21.o

Competência

Compete ao conselho fiscal:

a) Examinar, sempre que o entenda conveniente,a escrita da associação e os serviços de tesou-raria;

b) Dar parecer sobre o relatório e contas anuaisda direcção;

c) Requerer a convocação da assembleia geral, nostermos previstos no n.o 4 do artigo 15.o;

d) Pronunciar-se sobre qualquer outro assunto quelhe seja submetido pela assembleia geral ou peladirecção.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2824

Artigo 22.o

Funcionamento

O conselho fiscal reunirá para cumprimento do dis-posto nas alíneas b) e c) do artigo anterior e, fora destescasos, sempre que o julgue necessário, por convocaçãodo presidente ou, no seu impedimento, de um dos vogais.

SECÇÃO V

Do conselho geral

Artigo 23.o

Constituição

1 — O conselho geral é constituído pelos seguintesmembros dos órgãos sociais, a saber:

a) Os três membros efectivos da mesa da assem-bleia geral;

b) Os sete membros em exercício da direcção;c) Os três membros efectivos do conselho fiscal;d) O 1.o vogal de cada uma das comissões técnicas.

2 — O conselho geral tem a duração do mandato dosórgãos sociais eleitos em assembleia geral.

3 — Os trabalhos serão dirigidos pelo presidente damesa da assembleia geral ou por quem o substituir.

Artigo 24.o

Competência

Compete ao conselho geral:

a) Pronunciar-se sobre os projectos de relatórioe contas de exercício, orçamento e programaanual de actividades elaborados pela direcção;

b) Apreciar anualmente os relatórios da direcçãosobre o programa de actividades e orçamentosaprovados;

c) Prestar à direcção toda a colaboração que lhefor solicitada, emitindo pareceres sobre maté-rias que, nos termos dos estatutos, sejam dacompetência da assembleia geral;

d) Emitir parecer quando solicitado sobre a filiaçãoda APEMETA em organismos nacionais einternacionais;

e) Emitir parecer sobre a criação de delegaçõesou outras formas de representação regional oulocal;

f) Emitir parecer sobre a necessidade e oportu-nidade de admissão de novos empregados daAPEMETA, sob proposta da direcção;

g) Exercer as demais atribuições que lhe sejamconferidas pelos estatutos da lei.

Artigo 25.o

Funcionamento

1 — O conselho geral reúne ordinariamente uma vezpor ano e extraordinariamente sempre que convocadopela direcção, por iniciativa desta ou a pedido da mesa

da assembleia geral, do conselho fiscal, ou de qualquerdas comissões técnicas. Este pedido será consideradodesde que formulado pela maioria dos membros efec-tivos de cada um dos órgãos citados.

2 — A convocatória será feita por meio de carta regis-tada, com antecedência mínima de cinco dias.

3 — O conselho geral só pode funcionar em primeiraconvocatória se estiver presente a maioria dos seusmembros.

4 — Não se verificando as presenças em segunda con-vocação, reunirá trinta minutos depois da hora marcadacom qualquer número dos seus membros.

5 — Cada membro do conselho geral tem direito aum voto, tendo o presidente voto de qualidade.

SECÇÃO VI

Das comissões técnicas e especializadas

Artigo 26.o

Constituição

1 — Abrangendo as principais actividades da APE-META, consideram-se estabelecidas com carácter per-manente, mas não exclusivo, as seguintes comissõestécnicas:

a) Resíduos, reciclagem e solos;b) Acústica e vibrações;c) Água;d) Ar;e) Gestão ambiental;f) Segurança, riscos e ambiente.

2 — As comissões técnicas são compostas, pelomenos, por três membros efectivos.

Artigo 27.o

Competência

Compete às comissões técnicas:

a) Realizar os estudos da sua especialidade quelhes forem solicitados pela direcção ou pelo con-selho geral;

b) Apreciar os assuntos da sua especialidade e emi-tir os seus pareceres;

c) Prestar à direcção toda a colaboração que estalhes solicitar;

d) Sugerir à direcção a adopção das medidas oua prática de diligências que entenda mais con-venientes à defesa do seu sector;

e) Elaborar o estatuto de cada especialidade e pro-por acções consideradas de interesse para o seudesenvolvimento.

Artigo 28.o

Comissões especializadas

A direcção poderá criar comissões especializadas, per-manentes ou temporárias destinadas a analisar, estudare acompanhar problemas específicos sectoriais ou gerais.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992825

CAPÍTULO IV

Disposições gerais

Artigo 29.o

Período de exercício

O ano social coincide com o ano civil.

Artigo 30.o

Receitas

Constituem receitas da Associação:

a) As jóias e quotas pagas pelos associados;b) Os subsídios, doações ou legados e participações

que lhe sejam atribuídos;c) Os rendimentos de bens;d) Os pagamentos dos custos de serviços prestados

pela Associação a associados.

Artigo 31.o

Disposição transitória

1 — A comissão instaladora deverá convocar a assem-bleia geral para eleição da respectiva mesa, dos membrosda direcção e dos membros do conselho fiscal, até 90dias contados a partir da constituição da Associação.

2 — Até à eleição dos órgãos da Associação, as com-petências da direcção são exercidas pela comissãoinstaladora.

3 — Até à aprovação, em termos estatutários, doregulamento de jóias e quotizações, aplicar-se-á umregime transitório elaborado pela comissão instaladorae aprovado pelos promotores da constituição da Asso-ciação.

Registado em 30 de Agosto de 1999, ao abrigo doDecreto-Lei n.o 215-C/75, de 30 de Abril, sob o n.o 34/99,a fl. 34 do livro n.o 1.

Assoc. dos Cabeleireiros de Portugal — Rectificação

Por ter sido publicado com inexactidão no Boletimdo Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 28, de 29 de Julhode 1999, o nome da Associação em epígrafe, a seguirse procede à necessária correcção.

Assim, onde se lê « Associação dos Barbeiros e Cabe-leireiros de Portugal» deve ler-se « Associação dos Cabe-leireiros de Portugal».

II — CORPOS GERENTES

ANTRAM — Assoc. Nacional de TransportadoresPúblicos de Mercadorias — Eleição em 17 deDezembro de 1998 para o triénio de 1999-2001.

Mesa da assembleia geral

Presidente — Alcântara — Sociedade de Transpor-tes, S. A., sócia n.o 16, representada por José AntónioCorreia Teles Lufinha.

Secretários:

Pela Região do Norte — Transportauto, L.da, sócian.o 204, representada por Manuel António Cru-zio Saraiva.

Pela Região do Centro — Santos & Filhos, L.da,sócia n.o 421, representada por Antero Luís Car-valho dos Santos.

Pela Região de Lisboa — Transportes Folgosa,L.da, sócia n.o 539, representada por João RuiCortes Folgosa.

Pela Região do Sul — Transportes Madeira &Pinto, L.da, sócia n.o 3482, representada por JoséManuel Macedo Pinto.

Substitutos:

Do secretário pela Região do Norte — TransportesSilva Marques, L.da, sócia n.o 294, representadapor Osvaldo José Mourão da Costa.

Do secretário pela Região do Centro — Car-rola — Transportes, L.da, sócia n.o 2322, repre-sentada por Joaquim Augusto Carrola.

Do secretário pela Região de Lisboa — Luz &Irmão, L.da, sócia n.o 68, representada por JoãoCarlos da Luz.

Do secretário pela Região do Sul — TransportesSem Pavor, L.da, sócia n.o 1274, representadapor António Joaquim Silveira.

Direcção nacional

Presidente — TRACAR — Transportes de Carga eComércio, S. A, sócia n.o 2064, representada porOsvaldo João Pereira da Costa.

Vice-presidentes:

Transportes Central Pombalense, L.da, sócian.o 341, representada por Saul Manuel Pereira.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2826

Transportes de Carga Bento & Batista, L.da, sócian.o 533, representada por José António Maga-lhães.

Pela Região do Norte — TN — Transportes M.Simões Nogueira, S. A., sócia n.o 1354, repre-sentada por João Manuel da Rocha Leitão.

Pela Região do Centro — Manuel Ferreira Rama,L.da, sócia n.o 708, representada por Manuel Fer-reira Rama.

Pela Região de Lisboa — Transportes Reunidos,L.da, sócia n.o 1495, representada por Leonel Fer-nando Soares Simões.

Pela Região do Sul — União de Camionagem deCarga, L.da, sócia n.o 108, representada por Adé-rito Custódio Cavaco.

Substitutos:

Do vice-presidente pela Região do Norte — Trans-portes Gonçalo, L.da, sócia n.o 1572, represen-tada por Fernando Lúcio Marques da Silva.

Do vice-presidente pela Região do Centro —Transportes Machado & Brites, L.da, sócian.o 2135, representada por Armando ManuelCarvalho de Oliveira Brites.

Do vice-presidente pela Região de Lisboa — Cis-ternas Reunidas Portuguesas — CISTERPOR,S. A., sócia n.o 755, representada por AntónioInácio Ribeiro Moniz Leitão.

Do vice-presidente pela Região do Sul — TRAN-SALVA — Transportes de Carga e Serviços,L.da, sócia n.o 3778, representada por ManuelJoaquim Magarreiro Vinagre.

Conselho fiscal

Presidente — Transportes Sardão, S. A, sócia n.o 663,representada por Manuel Marques da Fonseca.

Vogais:

Pela Região do Norte — Álvaro & José Lopes Tei-xeira, L.da, sócia n.o 121, representada porAlberto Álvaro Ramos Lopes Teixeira.

Pela Região do Centro — Transportes Mariano &Filhos, L.da, sócia n.o 201, representada porMaria da Graça Conceição Mariano Ribeiro.

Pela Região de Lisboa — Transportes Álvaro Gon-çalves de Algés, L.da, sócia n.o 472, representadapor José Manuel Lopes Rosa.

Pela Região do Sul — Transportes Ideal Odemi-rense, L.da, sócia n.o 1466, representada por RuiJosé da Silva Faísca.

Substitutos:

Do vogal pela Região do Norte — TransportesCentrais Alves da Costa & C.a, L.da, sócia n.o 993,representada por Maria da Conceição Ferreirada Costa Gião Varela.

Do vogal pela Região do Centro — TransportesRodoviários de Mercadorias da Agueira, L.da,sócia n.o 3838, representada por Pedro MartinsCordeiro.

Do vogal pela Região de Lisboa — AutotransExpress, S. A., sócia n.o 3611, representada porLeonel Luís Santos Vicente.

Do vogal pela Região do Sul — Carmo Ferreira,L.da, sócia n.o 4346, representada por FernandoFerreira Ramalho.

Assoc. Comercial e Industrial de Vizela — Eleiçãoem 25 de Março de 1999 para o triénio de 1999-2002

Assembleia geral

Presidente — António J. Almeida, L.da, representadapor António Joaquim Rodrigues de Almeida, por-tador do bilhete de identidade n.o 1453300, emitidopelo Arquivo de Identificação de Lisboa em 24 deMarço de 1990.

Vice-presidente — Miudezas Gabriel, representada porGabriel Costa Vale, portador do bilhete de iden-tidade n.o 3459590, emitido pelo Arquivo de Iden-tificação de Lisboa em 31 de Agosto de 1995.

1.o Secretário — Peixoto & Companhia, L.da, represen-tada por José Joaquim Monteiro, portador do bilhetede identidade n.o 1745142, emitido pelo Arquivo deIdentificação de Lisboa em 13 de Fevereiro de 1997.

2.o Secretário — Pastelaria Fina, representada por JoséArmando Ferreira Branco, portador do bilhete deidentidade n.o 3971229, emitido pelo Arquivo deIdentificação de Lisboa em 21 de Janeiro de 1994.

Direcção

Presidente — Mário Oliveira & Oliveira, L.da, represen-tada por Mário José de Azevedo Oliveira, portadordo bilhete de identidade n.o 5778657, emitido peloArquivo de Identificação de Lisboa em 19 de Janeirode 1994.

Vice-presidentes:

Hotel Sul Americano, representado por ManuelJosé Castro Plácido Pereira, portador do bilhetede identidade n.o 3175028, emitido pelo Arquivode Identificação de Lisboa em 4 de Janeiro de1993.

Flor do Jardim, representada por Jerónimo Joa-quim Ferreira, portador do bilhete de identidaden.o 1981916, emitido pelo Arquivo de Identifi-cação de Lisboa em 11 de Novembro de 1992.

Secretário — Artur Silva Ferreira & Herdeiros, L.da,representada por Joaquim António Silva Ferreira, por-tador do bilhete de identidade n.o 3961316, emitido peloArquivo de Identificação de Lisboa em 12 de Marçode 1999.Tesoureiro — Sapataria Sousa, representada por Joa-quim Ferreira de Sousa, portador do bilhete de iden-tidade n.o 3353917, emitido pelo Arquivo de Identifi-cação de Lisboa em 22 de Fevereiro de 1996.Vogais efectivos:

Supermercado Primavera, representado porAdriano Afonso Magalhães, portador do bilhetede identidade n.o 3845134, emitido pelo Arquivode Identificação do Porto em 19 de Setembrode 1994.

Drogaria da Praça, representada por BoaventuraAlves Videira, portador do bilhete de identidaden.o 3812235, emitido pelo Arquivo de Identifi-cação de Lisboa em 9 de Abril de 1997.

Casa Teixeira, representada por António FernandoVilela Teixeira, portador do bilhete de identi-dade n.o 5939110, emitido pelo Arquivo de Iden-tificação de Lisboa em 29 de Abril de 1996.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/19992827

Café Susana, representado por Bento Oliveira, por-tador do bilhete de identidade n.o 6558459, emi-tido pelo Arquivo de Identificação de Lisboa em20 de Fevereiro de 1992.

Vogais suplentes:

Florista Lurdes Coelho, representada por Mariade Lurdes Guimarães Coelho Vieira, portadorado bilhete de identidade n.o 1970623, emitidopelo Arquivo de Identificação de Lisboa em 18de Dezembro de 1996.

LINDOLAR, representada por Maria Augusta Vazda Costa, portadora do cartão de empresária emnome individual n.o 803838743.

Bom Fruto, representada por Maria Emília da SilvaCosta Pinto, portadora do bilhete de identidade

n.o 2730496, emitido pelo Arquivo de Identifi-cação de Lisboa em 29 de Janeiro de 1997.

Conselho fiscal

Presidente — Manuel Augusto Vaz do Couto & C.a,L.da, representada por Manuel Augusto Vaz doCouto, portador do bilhete de identidade n.o 2672109,emitido pelo Arquivo de Identificação de Lisboa em24 de Fevereiro de 1977.

1.o vogal — Irmãos Araújo & C.a, L.da, representada porJosé Ribeiro Araújo, portador do bilhete de iden-tidade n.o 3326013, emitido pelo Arquivo de Iden-tificação de Lisboa em 7 de Abril de 1995.

2.o vogal — Borges & Ferreira, L.da, representada porJosé Alcino C. Ferreira, portador do bilhete de iden-tidade n.o 3594713, emitido pelo Arquivo de Iden-tificação de Lisboa em 27 de Abril de 1998.

COMISSÕES DE TRABALHADORES

I — ESTATUTOS. . .

II — IDENTIFICAÇÃO

Comissão de Trabalhadores da Bicc Celcat, Cabosde Energia e Telecomunicações, S. A. — Eleiçãoem 8 de Junho de 1999 para o mandato de umano.

Faustino Santos Cunha, trabalhador n.o 163, com a cate-goria profissional de extrusador, 27 anos de empresa,bilhete de identidade n.o 3670130, de 10 de Julhode 1992.

Carlos Alberto Azevedo, trabalhador n.o 282, com acategoria profissional de trefilador, 25 anos deempresa, bilhete de identidade n.o 1216724, de 28de Junho de 1989.

José Freire Nunes, trabalhador n.o 53, com a categoriaprofissional de operador de máquinas de torcer,

31 anos de empresa, bilhete de identidaden.o 1627063, de 17 de Dezembro de 1993.

Armando Monteiro Pereira, trabalhador n.o 266, coma categoria profissional de cableador, 25 anos deempresa, bilhete de identidade n.o 2386082, de 7 deAbril de 1997.

Sérgio Francisco da Silva Teixeira Ribeiro, trabalhadorn.o 290, com a categoria profissional de operador demáquinas de armar, 21 anos de empresa, bilhete deidentidade n.o 3354339, de 10 de Dezembro de 1992.

Registada no Ministério do Trabalho e da Solida-riedade em 23 de Agosto de 1999, ao abrigo do artigo 7.oda Lei n.o 46/79, de 12 de Setembro, sob o n.o 122,a fl. 12 do livro n.o 1.

Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 33, 8/9/1999 2828

Comissão de Trabalhadores da Gate Gourmet Por-tugal — Serviços de Catering, L.da — Eleição em15, 16 e 17 de Julho de 1999 para o mandatode dois anos.

Efectivos:

Carlos Manuel Mesquita de Sousa — 37 anos, motorista;local de trabalho: Lisboa; portador do bilhete de iden-tidade n.o 6120275, de Lisboa.

Cristina Dora Gravilha Delgado — 32 anos, cozinheira;local de trabalho: Lisboa; portadora do bilhete deidentidade n.o 8121823, de Lisboa.

Joaquim Pereira Bessa — 42 anos, cozinheiro; local detrabalho: Lisboa; portador do bilhete de identidaden.o 7490082, de Lisboa.

Suplentes — Lista A:

Jorge Pereira Gomes — 35 anos, motorista; local de tra-balho: Lisboa; portador do bilhete de identidaden.o 8330677, de Lisboa, e restantes membros da lista.

Suplentes — Lista B:

João Paulo Correia Almeida — 33 anos, preparador-em-balador; local de trabalho: Lisboa; portador do bilhetede identidade n.o 7395246, de Lisboa, e restantesmembros da lista.

Registada no Ministério do Trabalho e da Solida-riedade em 23 de Agosto de 1999, ao abrigo do artigo 7.oda Lei n.o 46/79, de 12 de Setembro, sob o n.o 123,a fl. 13 do livro n.o 1.

Comissão de Trabalhadores da Continental Mabor —Indústria de Pneus, S. A. — Eleição em 25 e 26de Junho de 1999 para o triénio de 1999-2002.

Armando Moreira Ferreira, lista A, especializado, diri-gente sindical.

Domingos Pedro Marques, lista A, chefe de secção,contabilidade.

Manuel da Silva Custódio, lista A, especializado,departamento II.

João José Dias de Oliveira, lista A, especializado,departamento II.

Adelino Almeida Martins, lista A, especializado,departamento III.

Abílio Manuel Araújo Maciel, lista A, especializado,departamento II.

Manuel da Silva Carvalho, lista B, especializado,departamento II.

Registada no Ministério do Trabalho e da Solida-riedade em 23 de Agosto de 1999, ao abrigo do artigo 7.oda Lei n.o 46/79, de 12 de Setembro, sob o n.o 124/99,a fl. 13 do livro n.o 1.

Comissão de Trabalhadores da Metals i -nes — Companhia de Vagões de Sines,S. A. — Eleição em 20 de Julho de 1999 parao mandato de dois anos.

Efectivos:

Jorge Manuel Campos, bilhete de identidaden.o 7987733, de Lisboa.

Jorge Manuel Pereira Pinela, bilhete de identidaden.o 4979610, de Lisboa.

Martins António Guimar da Silva, bilhete de identidaden.o 7902361, de Setúbal.

Suplentes:

José Miguel Baião Beldroega, bilhete de identidaden.o 9309434, de Setúbal.

António Francisco Brito, bilhete de identidaden.o 6177062, de Setúbal.

Sérgio António da Costa Sobral, bilhete de identidaden.o 610627, de Setúbal.

Registada no Ministério do Trabalho e da Solida-riedade em 25 de Agosto de 1999, ao abrigo do artigo 7.oda Lei n.o 46/79, de 12 de Setembro, sob o n.o 125,a fl. 13 do livro n.o 1.