Informati vo do IFBA - Insti tuto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Abril de 2013 - Ano 3, Nº 04

Cisa agora tem uma marcaO vencedor do concurso cultural para escolha da marca da Comissão Interna de Sustentabilidade Ambiental (Cisa), do campus de Salvador do IFBA, foi o estudante Tarcísio Emannuel Fonseca Bar-bosa.

Entre três fi nalistas - Cristi am Abdon, estudante de administração; Laís Barbosa, de engenharia química e Tarcísio Fonseca, aluno do curso téc-nico de eletrônica – a Comissão optou pela de maior legibilidade e inediti smo. “A marca pro-posta por Tarcísio traz elementos que aludem ao meio ambiente, de maneira elegante e criati va”, disse o diretor geral, Alberti no Nascimento.

Como premiação, o jovem receberá um tablet e uma camisa com a marca vencedora.

Recentemente, o órgão, antes denomina-do Comissão Interna de Sustentabilidade (Cis), incorporou mais um termo ao seu nome: ambiental. Por isso, a sigla passou de Cis para Cisa, que vem a ser Comissão Interna de Sustentabilidade Ambiental. A mudança de nome do grupo justi fi ca-se também pela preexistência da sigla Cis, referente à Comissão Interna de Super-visão, vinculada ao Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrati vos em Edu-cação (PCCTAE).

Mudança de sigla

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Entrevista sobre educação ambiental

Sugestões de alimentação saudável

Vantagens dos softwares livres

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Segundo a Lei nº 9.795/1999, a educação am-biental é um componente essencial e permanen-te da educação e deve estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo. Por seu caráter holístico, participativo e interdisciplinar, promove a avalia-ção crítica, a adequação dos conteúdos ao coti-diano e o envolvimento dos estudantes em ações sustentáveis. Para falar mais sobre o assunto, conversamos com a professora Joseína Tavares, integrante da equipe de educação ambiental da Comissão Interna de Sustentabilidade Ambiental (Cisa) do campus de Salvador, que considera a criação do grupo como facilitadora do processo de conscientização, favorecendo a formação de multiplicadores e defensores do meio ambiente.

Qual a proposta da equipe?

Queremos transformar o campus em uma escola sustentável, onde o meio ambiente seja ampla-mente discutido.

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Em que etapa se encontra o trabalho e quais os próximos passos?

Ainda estamos na fase inicial, no entanto já foi efetuado levantamento de dados, através do qual verificamos ações de docentes e grupos de pesquisa. Cada professor poderá atuar como multiplicador, incorporando a educação am-biental em seus conteúdos. Estamos, também, confeccionando um manual, em parceria com a Associação Baiana de Defesa do Consumidor (ABDECON), para difundir a prática do consumo sustentável.

O que já foi desenvolvido pelo grupo?

Temos trabalhos de iniciação científica sobre le-vantamento de consumo e qualidade da água potável, bem como a respeito da compostagem do lixo. Além disso, integramos o projeto multi-disciplinar “Comunidades pesqueiras da Baía de Todos os Santos: contaminação e práticas tera-pêuticas”, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), que promove noções de sustentabilidade en-tre pescadores, marisqueiras e demais agentes atuantes na pesca artesanal, potencializando o aproveitamento dos pescados. Contamos, ainda, com parceria de empresas para coleta de mate-riais recicláveis, como a Empresa Baiana de Água e Saneamento S.A. (Embasa) e a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba).

Quais os principais desafios a serem superados?

Incorporar o tema meio ambiente em todas as disciplinas, serviços e atividades do campus não é uma tarefa que ocorrerá em curto prazo, pois a educação ambiental envolve modificação de cultura e comportamento. Alterar costumes en-raizados requer persistência e muita paciência. Enquanto produtora de conhecimentos e facili-

“Queremos transformar o campus em uma escola sustentável”

Entrevista

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tadora dos bons costumes, a escola deve infl uen-ciar na mudança dessa realidade. Assim, algumas ações são necessárias e urgentes, tais como: o uso de canecas reuti lizáveis em lugar de copos plásti cos; a obtenção de produtos sustentáveis, através de uma nova políti ca de compras; apro-veitamento da água da chuva e da energia solar, esta últi ma quando economicamente viável; re-ciclagem de papel; aproveitamento de resíduos orgânicos e de óleos comestí veis, para a obten-ção de biodiesel e o desenvolvimento de novas pesquisas, entre outras.

Que práti cas ambientais você destacaria como essenciais à mudança de hábitos por um esti lo de vida mais sustentável?

As práti cas ambientais devem existi r na própria residência, através de mudanças de comporta-mentos. Por exemplo, não ultrapassar cinco mi-nutos durante o banho; escovar os dentes com a torneira fechada; consumir os alimentos integral-mente, para evitar desperdício e, de preferência, construir descargas externas e inteligentes para que o consumo de água seja atenuado.

Que mensagem deixaria para nossos leitores?

Sabe-se que a deterioração dos ambientes urba-nos e rurais é consequência de um modelo de de-senvolvimento pautado no crescente aumento da produção, do consumismo e do desperdício. Por causa dessa realidade, realizamos compras com-pulsivamente, gerando maior quanti dade de lixo. Isso pode ser observado pelo tempo de troca de um computador, televisão, celular, carro, roupa, sapato, entre outros. As propagandas esti mulam os mais desavisados para o aumento do consumo dos bens materiais. O atual esti lo de vida e o nível de consumo tornam o país insustentável. É essen-cial que a humanidade reduza sistemati camente o impacto das suas ati vidades sobre o meio am-biente natural. A assimilação dos temas ambien-tais é uma das formas de tomada de consciência mais adequada e de maior interesse para toda a sociedade. Precisamos compreender os proble-mas ambientais existentes, favorecer a responsa-bilidade social e o papel críti co de cada cidadão. Dessa forma, desenvolveremos competências e valores que conduzirão ao repensar das nossas ati tudes diárias.

Dicas sustentáveis

Fonte: Juventude Sustentável / Autoria: Alessandra Xavier

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Durante todo o mês de abril, o campus de Salvador oferece o Curso Introdutório ao IFBA (CIIF), no qual os novos estudantes terão orientação pedagógica e participarão de aulas para atualização de conteúdos relacionados a português, matemática e informática. O momento é voltado para ambientação dos calouros na instituição, além de ser uma ocasião para aprofundarem conhecimentos em determinadas áreas e serem apresentados aos seus futuros professores. Mais informações com o setor Multidisciplinar.

Jornada PedagógicaDiscutir o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) como norteador das atividades acadêmicas é o objetivo da Jornada Pedagógica do campus de Salvador do IFBA, que acontecerá nos dias 2 e 3 de maio. O evento é destinado ao planejamento das ações educativas do ano letivo 2013, no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão, e reunirá professores, gestores e estudantes.

Inscrições PAAE 2013Até o dia 4 de abril, os estudantes do núcleo avançado de Salinas da Margarida podem se inscrever no Programa de Assistência e Apoio ao Estudante (Paae) 2013. Já no campus de Salvador, o período de estende até 20 de maio. Entre os benefícios oferecidos, estão bolsas e auxílios, como transporte, alimentação e fardamento. Os interessados devem se dirigir ao setor Multidisciplinar.

Curtas

CIIF

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Nos dias atuais, deixamos, facilmente, de perce-ber o quanto as nossas atividades rotineiras de-pendem de sistemas de software livre, programas que podem ser utilizados, copiados, estudados, modificados e redistribuídos sem qualquer tipo de restrição. Para isso, uma condição necessária é a disponibilização do código-fonte do sistema.

Pesquisas de 2010 já indicavam uma economia de R$ 500 milhões como consequência da ado-ção de softwares livres. Mas a ausência de custos de licenciamento não é a única vantagem desses programas. Uma analogia útil é a comparação com um veículo automotivo, que pode ser re-parado em qualquer oficina mecânica ou direta-mente pelo proprietário, se ele estiver habilitado para isso, utilizando peças padronizadas, disponi-bilizadas por diferentes fabricantes. Certamente, ninguém investiria em um veículo, sem acesso à infraestrutura mecânica ou com manutenção res-trita a estabelecimento único.

Vale ressaltar que, no início da sua história, a computação era quase totalmente caracterizada por sistemas de código aberto. O sistema A-2, sucessor do primeiro compilador de programas, desenvolvido em 1953 pela Remington Rand, foi um dos primeiros exemplos de software livre da história. Entre o final da década de 1970 e o início da década de 1980, a AT&T – que já disponibiliza-va versões gratuitas do sistema operacional Unix, porém sem acesso ao código-fonte – passou a re-querer o licenciamento dos seus produtos. Deu-se início, então, à era de caracterização do software como commodity.

Em 1983, Richard Stallman criou o Projeto GNU e, logo depois, a Free Software Foundation, iniciativas fundamentais para o resgate do caráter aberto da computação. Atualmente, temos centenas de projetos open source, desenvolvidos de forma cooperativa por colaboradores de todo o mundo. O movimento influenciou a adoção de características similares em iniciativas, tais como o creative commons (conteúdos culturais livres),

open movies (como os produzidos pela Blender Foundation), cultura hacker e free hardware (como o Arduino). Para os estudantes da área de computação, em especial, software livre representa uma excelente oportunidade para interagir com os melhores profissionais da área, contribuir com tecnologias utilizadas por mais de 60 milhões de pessoas em todo o mundo e desenvolver uma carreira promissora nesses sistemas.

No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecno-logia da Bahia (IFBA), campus de Salvador, utiliza-mos, através da graduação tecnológica de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) e da espe-cialização em computação distribuída e ubíqua, um amplo parque computacional baseado em software livre e, sempre que possível, realizamos atividades discentes e de pesquisa com base em tecnologias open source. Integramos, ainda, o projeto KDE (http://www.kde.org) e Qt (http://www.qt-project.org) desde 2008, que juntos en-volvem 3.000 colaboradores de diversos países e 20 membros da comunidade brasileira. Acredita-mos que esse tipo de programa tem sido uma fer-ramenta inclusiva e diferencial na formação dos nossos alunos. Todos podem participar. Junte-se a nós!

Sandro Andrade, professor da graduação tecnológica em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas (ADS) e da especialização em Computação Distribuída e Ubíqua do IFBA,

campus de Salvador

Junte-se a nós!Artigo

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Cuidados com a alimentaçãoDicas de saúde

Hoje, no Brasil, vivenciamos um período de mudança nos hábitos alimentares. Se antes, a combinação de feijão com arroz, frutas e verduras era comum na mesa do brasileiro, atualmente vem perdendo espaço para lanches rápidos, realizados nas famosas redes de fast food e nas mais diversas lanchonetes, que se multi pli-cam em todos os bairros.

Segundo dados da Pesquisa de Orçamento Fa-miliar, realizada pelo Insti tuto Brasileiro de Geografi a e Estatí sti ca (IBGE), no ano de 2009, o excesso de peso chega a aproximadamente 20% da população, entre 10 e 19 anos e, após os 20 anos, esse valor sobe para 48% entre as mulheres e 50,1% entre os homens.

Mas o que fazer no dia a dia para manter uma alimentação saudável, mesmo diante das di-fi culdades? Antes de tudo, é preciso priorizar o ato de se alimentar, valorizando a necessidade que o nosso corpo tem por uma alimenta-ção balanceada e nutriti va. É necessário masti gar bem os alimentos, evitando que o processo digesti vo fi que mais complicado, o que pode causar mal-estar e azia.

Não fi car muito tempo sem se alimentar é uma outra dica. Para isso, levar o lanche na bolsa ou na mochila pode ser uma estratégia saudável e mais barata. Mas o que levar? Frutas são sempre boas opções: maçã, goia-ba, pera, uva, banana, ameixa são fáceis de levar e não estragam facilmente. Também são bem-vindos sucos e barras de cereais.

ReitoraAurina Santana

Diretor Geral do Campus de SalvadorAlbertino Nascimento

Coordenadora de ImprensaAndréa Costa - DRT BA 1962

Jornalista ResponsávelVerusa Pinho - DRT BA 3546

ReportagemGabriela Malaquias | Verusa Pinho

DiagramaçãoGustavo Pontas | Lilian Caldas

RevisãoAndréa Costa

Apoio AdministrativoValdinice Alcântara

Periodicidade: MensalTiragem: 600 - Circulação Campus de Salvador e Reitoria

Rua Emídio dos Santos, s/n, Barbalho - Salvador/BA CEP: 40301-015 | Telefone: (71) 2102-9509

Facebook : IFBA_Salvador_Oficialwww.ifba.edu.br | comunicacao_ssa@ifba.edu.br

Para quem não gosta de levar o lanche de casa, as mes-mas lanchonetes que vendem os sanduíches calóricos têm alternati vas, como pão integral, queijo com baixo teor de gordura, sucos naturais e saladas de frutas. Já na hora do almoço, os restaurantes de comida a quilo podem ser tanto aliados como vilões. Isso dependerá muito do modo como nos comportamos. Nesses es-tabelecimentos há, geralmente, diferentes ti pos de sa-

ladas, portanto sejamos generosos ao pas-sar por elas. E cuidado com feijões

muito gordurosos e em excesso.

A escolha das carnes (boi, peixe, aves, entre outras) é um ponto em que ocor-rem os maiores deslizes, afi nal, são tantas opções que tem gente “colocando

um pouquinho de cada coi-sa”. O problema é que esse

pouquinho acaba virando um exagero em quanti dade, calorias

e gorduras. Assim, escolha apenas um ti po por dia, lembrando, ainda, que as

opções cozidas, assadas e grelhadas são as mais indi-cadas.

Fazendo essas mudanças na nossa alimentação diá-ria, teremos uma vida mais saudável, o que refl eti rá no nosso humor, bem-estar fí sico e mental. Devemos lembrar também que nenhum alimento é proibido, desde que tenhamos bom senso.

Nádija Dessa São PedroNutricionista do IFBA, campus de Salvador

nadijadessa@ifb a.edu.br