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ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ - AP POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL DE OUT DE 2018 (2ª FEIRA) =BOLETIM GERAL N° 178= PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE- SE O SEGUINTE: = 1ª PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS = 01 – ESCALA DE SERVIÇO: Para o dia 02 de outubro de 2018 (terça-feira) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas) 08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h ... ... ... ... MAJ QOPMC NASCIMENTO CAP QOPMC SANCLER CAP QOPMC MARCOS CAP QOPMC EDMILSON Oficial do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 1º TEN QOPMA OSIMAEL Oficial DSau (Sobreaviso) ... CAP QOPMS PIMENTEL Permanência – DSau 07h30 às 07h30 ... CB QPPMC EURO Permanência – Psicossocial 07h30 às 19h30 ... CB QPPME W. CESAR Motorista – Psicossocial (Sobreaviso) ... 3° SGT QPPME MARIO JOEL Unidade de Informática (Sobreaviso) ... 1° SGT QPPMC JASON = 2ª PARTE – INSTRUÇÃO = (SEM ALTERAÇÃO) = 3ª PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS = 02 - APRESENTAÇÃO DE OFICIAIS Apresentaram-se neste comando, os oficiais abaixo nas datas e pelos seguintes motivos: 10 ago. 18 CAP QOPMA AELITONSI DO CARMO SOBRAL – 13º BPM, por ter retornado do gozo de férias regulamentares, exercício 2017/2018. 26 set. 18 MAJ QOPMA LEIDIENE SOUZA DE ALMEIDA – EMG, por término de Licença Especial. 03 - TRANSCRIÇÃO NOTA TÉCNICA IMPOSSIBILIDADE DE TRANSPORTE PARA TRATAMENTO DE SAÚDE AOS MILITARES ORIUNDOS DOS EXTINTOS TERRITÓRIOS MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO Secretaria de Gestão de Pessoas Departamento de Provimento e Movimentação de Pessoal Coordenação-Geral de Normas de Empregados Públicos, Militares e Extintos Territórios

BOLETIM GERAL Nº 178 · POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL 1º DE OUT DE 2018 (2ª FEIRA) =BOLETIM GERAL N° 178 = PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE-SE

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ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ - AP POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL

1º DE OUT DE 2018 (2ª FEIRA)

=BOLETIM GERAL N° 178=

PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE-

SE O SEGUINTE:

= 1ª PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS = 01 – ESCALA DE SERVIÇO: Para o dia 02 de outubro de 2018 (terça-feira) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas)

08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h

...

...

...

...

MAJ QOPMC NASCIMENTO CAP QOPMC SANCLER CAP QOPMC MARCOS CAP QOPMC EDMILSON

Oficial do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 1º TEN QOPMA OSIMAEL Oficial DSau (Sobreaviso) ... CAP QOPMS PIMENTEL Permanência – DSau 07h30 às 07h30 ... CB QPPMC EURO Permanência – Psicossocial 07h30 às 19h30 ... CB QPPME W. CESAR Motorista – Psicossocial (Sobreaviso) ... 3° SGT QPPME MARIO JOEL Unidade de Informática (Sobreaviso) ... 1° SGT QPPMC JASON

= 2ª PARTE – INSTRUÇÃO = (SEM ALTERAÇÃO)

= 3ª PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS =

02 - APRESENTAÇÃO DE OFICIAIS Apresentaram-se neste comando, os oficiais abaixo nas datas e pelos

seguintes motivos: 10 ago. 18 CAP QOPMA AELITONSI DO CARMO SOBRAL – 13º BPM, por ter

retornado do gozo de férias regulamentares, exercício 2017/2018.

26 set. 18 MAJ QOPMA LEIDIENE SOUZA DE ALMEIDA – EMG, por término de

Licença Especial.

03 - TRANSCRIÇÃO – NOTA TÉCNICA – IMPOSSIBILIDADE DE TRANSPORTE PARA TRATAMENTO DE SAÚDE AOS MILITARES ORIUNDOS DOS EXTINTOS TERRITÓRIOS

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO Secretaria de Gestão de Pessoas

Departamento de Provimento e Movimentação de Pessoal Coordenação-Geral de Normas de Empregados Públicos, Militares e Extintos

Territórios

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

Nota Técnica nº 12889/2018-MP Assunto: Passagem Aérea - Acompanhamento - Militares Extintos

Territórios Referência: Processo nº 03110.005195/2018-62

SUMÁRIO EXECUTIVO

1. A Subsecretaria de Assuntos Administrativos - SAA, da Secretaria Executiva, por meio da Nota Técnica nº 12714/2018 - MP, de 26 de junho de 2018, consulta este Departamento de Provimento e Movimentação de Pessoal/Coordenação-Geral de Normas de Empregados Públicos, Militares e Extintos Territórios acerca da possibilidade de fornecimento de transporte para tratamento de saúde aos militares oriundos dos extintos Territórios do Amapá, Rondônia e Roraima - ativos, inativos e dependentes.

ANÁLISE

2. Relata-se, sucintamente, o encaminhamento do feito originalmente à Consultoria Jurídica junto a este Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, que requereu a manifestação preliminar desta Secretaria de Gestão de Pessoas, como Órgão Central do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC, a fim de subsidiar manifestação jurídica posterior, nos termos da NOTA nº 01272/2018/JNS/CGJRH/CONJUR-MP/CGU/AGU, aprovada pelo DESPACHO nº 02012/2018/CONJUR-MP/CGU/AGU.

3. Remeteu-se, dessa forma, o feito ao Departamento de Órgãos Extintos e Gestão da Folha de Pagamento - DEPEX/SGP, que por intermédio de DESPACHO de 26.06.2018, citou a legislação correlata, enfatizando que o fundamento do pedido, o artigo 65 da Lei nº 10.486, de 04 de julho de 2002, ao estender as vantagens dos militares do Distrito Federal aos militares dos ex-Territórios Federais, refere-se apenas as vantagens de cunho remuneratório.

4. Nesse sentido, cumpre destacar, como asseverado pelo DEPEX, serem os pedidos dessa natureza regulamentado pela Lei nº 10.486, de 2002, e pelo Decreto nº 24.456, de 12 de março de 2004.

5. Quanto à Lei nº 10.486, de 2002, que trata da remuneração dos militares do Distrito Federal, esta estendeu aos militares da ativa, inativos e pensionistas dos extintos Territórios Federais do Amapá, Roraima e Rondônia, em seu artigo 65, as vantagens por ela instituídas. Todavia, verifica-se que o dispositivo limita-se a assegurar o direito à percepção pelos militares dos extintos Territórios das vantagens pertinentes à remuneração, tendo em vista a própria natureza das vantagens dispostas na Lei em comento. Neste ponto cabe destacar a diferença entre vantagens e assistência, de forma a delimitar o alcance da norma.

6. O termo "vantagens", quando associada ao servidor público tem por finalidade definir, s.m.j., parcelas pecuniárias auferidas pelo servidor, como por exemplos os adicionais ou gratificações. Estende esta CGNEP, portanto que, quando o texto legal prevê em seu art. 65 que "as vantagens instituídas por esta Lei se estendem aos militares da ativa, inativos e pensionistas dos ex-Territórios Federais do Amapá,

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

Rondônia e de Roraima, e aos militares inativos e pensionistas integrantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do antigo Distrito Federal", estar-se-ia se referindo aos acréscimos de estipêndio do servidor, concedidas a título definitivo ou transitório. Segundo Hely Lopes Meirelles, em artigo publicado pela FGV (bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/download/25967/24826), pode-se entender que:

“Vantagens pecuniárias são acréscimos de estipêndio do funcionário, concedidas a título definitivo ou transitório, pela decorrência do tempo de serviço (ex facto temporis), ou pelo desempenho de funções especiais (ex facto officii), ou em razão das condições anormais em que se realiza o serviço (propter laborem), ou, finalmente, em razão de condições pessoais do servidor (propter personam). As duas primeiras espécies constituem os adicionais (adicionais de vencimento e adicionais de função), as duas últimas formam a categoria das gratificações de serviço e gratificações pessoais). Todas elas são espécies do gênero retribuição pecuniária, mas se apresentam com características próprias e efeitos peculiares em relação ao beneficiário e à administração.”

7. O art. 32 da referida lei, por sua vez, dispõe sobre a assistência médico-hospitalar, regulamentada pelo Governo do Distrito Federal e prestada por intermédio de organizações do serviço de saúde da respectiva Corporação. Ou seja, trata-se de uma ação para assistir ou prestar auxílio especializado aos militares e seus dependentes pertencentes àquela Corporação do GDF, regulamentado por ato normativo distrital e custeado com recursos consignados em seu orçamento. Nessa perspectiva, para se deferir a assistência pretendida nos autos, tendo por fundamento o Decreto nº 24.456, de 12 de março de 2004, estar-se-ia confirmando a possibilidade de aplicação de legislação do GDF ao militar federal. Ademais, deve-se verificar se existe recurso consignando no orçamento da União para esta finalidade.

8. Importante destacar, ainda, que a Portaria Normativa nº 1, de 9 de março de 2017, já dispõe no âmbito da União sobre a assistência à saúde suplementar do servidor do poder executivo federal e do militar da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar dos extintos Territórios Federais do Amapá, de Rondônia e de Roraima, ativo ou inativo, de sua família e pensionistas e dá outras providências.

9. Portanto, no tocante à assistência médico-hospitalar, ou correlatas, tem-se que as disposições contidas no artigo 32 da Lei nº 10.486, de 2002, refere-se a atos de gestão do Governo do Distrito Federal - GDF e alcança somente os militares daquele Governo. Reforça o expendido, ser o Decreto nº 24.456, de 2004, no qual fundamentam-se os pedidos, ato do Governo do Distrito Federal - regulamentador da concessão do direito pecuniário ao transporte no âmbito de sua jurisdição.

10. Ressalte-se, ainda, o § 1º do artigo 65 da Lei em tela, quando assegura a assistência médico-hospitalar aos militares inativos e pensionistas, refere-se especificamente aqueles do antigo Distrito Federal.

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

11. Anote-se, também, não existir previsão legal no Estatuto dos Policiais Militares das Polícias Militares dos Territórios Federais do Amapá, de Roraima e de Rondônia, Lei nº 6.652, de 30 de maio de 1979, para o fornecimento de transporte para tratamento de saúde aos militares oriundos dos extintos Territórios do Amapá, Rondônia e Roraima - ativos, inativos e dependentes.

CONCLUSÃO

12. Dessa feita, tendo por base todo o exposto, este Órgão Central do

SIPEC, entende pela impossibilidade de fornecimento de transporte para tratamento de saúde aos militares oriundos dos extintos Territórios do Amapá, Rondônia e Roraima - ativos, inativos e dependentes, por ausência de amparo legal, uma vez que a Administração está adstrita ao princípio constitucional da legalidade.

13. Posto isso, submete-se a presente Nota Técnica à apreciação do Senhor Coordenador-Geral de Normas de Empregados Públicos, Militares e Extintos Territórios, com a sugestão de encaminhamento dos autos à Consultoria Jurídica junto a esta Pasta Ministerial, para análise do posicionamento adotado por esta CGNEP/DEPRO e manifestação jurídica, conforme requerido.

De acordo. Encaminhe-se à Diretora do Departamento de Provimento e Movimentação de Pessoas, para aprovação.

JOÃO CÂNDIDO DE ARRUDA FALCÃO Coordenador-Geral de Normas de Empregados Públicos, Militares e Extintos Territórios

Aprovo. Encaminhem-se os autos à Consultoria Jurídica junto a este Ministério - CONJUR/MP, conforme proposto.

NELEIDE ABILA Diretora do Departamento de Provimento e Movimentação de Pessoas

Documento assinado eletronicamente por TANIA JANE RIBEIRO DA SILVA, Datilógrafo, em 28/06/2018, às 11:29.

Documento assinado eletronicamente por JOÃO CÂNDIDO DE ARRUDA FALCÃO, Coordenador-Geral de Normas de Empregados Públicos, Militares e Extintos Territórios, em 28/06/2018, às 11:29.

Documento assinado eletronicamente por RAIMUNDO BELARMINO COSTA, Chefe de Divisão, em 28/06/2018, às 11:29.

Documento assinado eletronicamente por NELEIDE ABILA, Diretor, em 28/06/2018, às 17:10.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site [https://seimp.planejamento.gov.br/conferir], informando o código verificador 6441487 e o código CRC 879D5FAB.

TÂNIA JANE RIBEIRO DA SILVA

Técnica da DITEX

RAIMUNDO BELARMINO COSTA Chefe da Divisão de Territórios

Extintos

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

Em consequência, o Chefe do EMG, o Diretor de Pessoal da PMAP, a

Ajudância Geral e os interessados tomem conhecimento e providências a respeito. (NBG nº 1691/18-DPF-DP, de 25 set. 18). ALTERAÇÃO DE OFICIAIS

04 - DISPENSA COMO RECOMPENSA – CONCESSÃO De acordo com o art. 143 e item I do art.144 todos da Lei Complementar nº

0084, de 07 abr. 14 (Estatuto da Polícia Militar do Estado do Amapá). Concedo 08 (oito) dias de dispensa como recompensa ao TEN CEL QOPMC ARNÓBIO FLEXA NASCIMENTO, do EMG, a contar de 04 de outubro de 2018, devendo apresentar-se pronto para o serviço no dia 12 de outubro de 2018.

Em consequência o Chefe do EMG, o Ajudante Geral, o Diretor de Pessoal e

o interessado tomem conhecimento e providências a respeito. (Sol. ao Memonº 1908/2018-GCG/PMAP) (NBG nº 1671/18-DP, de 26 set. 18).

05 - FÉRIAS – ANTECIPAÇÃO DE INÍCIO – CONCESSÃO Autorizo em caráter excepcional, a antecipação do início das férias

regulamentares da 1º TEN QOPMA CHRISTIANNE GERMANO RODRIGUES, do EMG, referente ao 7º período do exercício 2017/2018, conforme publicado no item 06 da 3ª parte do BG nº 077/18 de 27 de abril. 2018, para o dia 24 de setembro 2018, acrescido de 15 (quinze) dias de adicional, devendo a mesma apresentar-se pronta para o serviço no dia 08 de novembro 2018.

Em consequência: 1. A referida alteração ocorrerá SEM ÔNUS, em virtude da oficial mililtar

supracitada, já ter recebido as vantagens pecuniárias correspondentes. 2. O Chefe do EMG, a Ajudância Geral, o Diretor de Pessoal da PMAP, e a

interessada tomem conhecimento e providências a respeito. (Solução a Parte nº 048/2018-Prom./DP, de 20 de set. 18). (NBG nº 1690/18-DP-06, de 25 set. 18).

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

= 4ª PARTE – JUSTIÇA E DISCIPLINA =

06 - SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA POLICIAL MILITAR a. Na apreciação da Sindicância Policial Militar nº 074/2015–Correg/PM, que

teve como Encarregado o CAP QOPMC Pedro David Soares Bezerra, instaurada conforme Portaria nº 099/15-Correg/PM–Sind, de 16 de setembro de 2015, resolvo CONCORDAR com o parecer do Sindicante, pois, de igual modo, entendo que não restou configurado o cometimento de transgressão disciplinar, nem crime de quaisquer natureza por parte do militar sindicado, pois vejamos:

O fato teria ocorrido no dia 16 de dezembro de 2014, por volta das 16h, quando duas equipes do 5º BPM, foram acionadas para atender a uma ocorrência a respeito de um veículo possivelmente roubado. O veículo foi abordado e dentro dele havia três suspeitos. Fora efetuada a busca pessoal e veicular, porém nenhum material ilícito fora encontrado com eles. O que chamou a atenção dos militares é que no celular de um dos suspeitos havia uma mensagem de texto que fazia referência a armas de fogo.

Interrogados os suspeitos, um deles, de nome Pedro Max, informou que sabia onde as armas estavam, e levou policiais até sua residência, localizada em uma igreja no Conjunto Hospital de Base. Os militares entraram, efetuaram buscas e nada encontraram no local. Após novo questionamento o suspeito apontou a casa ao lado como sendo o local onde as armas estariam, residência esta pertencente ao Sr Rudaelson, que nesta Sindicância figura como vítima e denunciante.

Relatos dão conta de que Max teria dito que também morava naquela residência fazendo com que os militares entrassem. O Sindicado afirma em seu termo que ordenou à sua equipe que utilizasse um alicate tipo “corta fio” para abrir a residência que estava trancada. As guarnições efetuaram buscas nesta segunda residência e novamente nada fora encontrado. Em seguida, chegou ao local o Sr Jacivaldo de Freitas Caetano, identificando-se como pai Pedro Max e o Sr Rudaelson, identificando- se como dono da residência. O oficial Sindicado afirma que informou o motivo das buscas e apresentou os suspeitos no CIOSP.

Em seu termo prestado nos autos, o Sr Rudaelson afirmou que não tinha mais interesse em prosseguir com a denúncia, tendo em vista que não houve nenhum dano e ter entendido que esta fora uma ação legal da polícia, assinando a Certidão de Desistência da Denúncia, semelhantemente, o Sr Jacivaldo desistira de prestar seu depoimento nos autos.

Ressalta-se que a solução do presente feito não se deu em função da desistência do denunciante, pois o interesse da administração de saber se o servidor transgrediu ou não a disciplina prevalece. Porém, é preciso esclarecer que a partir da desistência do denunciante, a investigação restou prejudicada visto que não houve mais a colaboração por parte destes. Para melhor esclarecer os fatos foi solicitado a cópia do laudo pericial realizado na residência do denunciante, posto que ele havia informado que existia o referido laudo, mas não foi possível juntar, em que pese ter sido solicitado por três vezes, o Sr Rudaelson não providenciou o documento.

Desta forma, resolvo acolher o parecer do Encarregado, por falta de provas nos autos capazes de arrimar qualquer acusação de irregularidade cometida pelo miliciano ora investigado, em sede de transgressão disciplinar. Também deixo de instaurar IPM por entender que não há indícios de crimes de quaisquer natureza cometidos pelo Sindicado.

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

Por fim, determino o ARQUIVAMENTO do presente feito. Dito isto, tomem-se as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À Secretaria da Corregedoria Geral, oficiar ao Batalhão de origem do

militar Sindicado para que o notifique acerca da presente decisão; c) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 28 de junho de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

b. Trata-se da análise detida do conteúdo entranhado na Sindicância Policial Militar nº 004/16 – Correg/PM, que teve como Sindicante o MAJ QOPMA ROBSON DOS SANTOS DA SILVA, instaurada conforme Portaria nº 004/16 – Correg/PM-Sind. de 12 de janeiro de 2016. RESOLVO concordar com o parecer do Sindicante, pois, igualmente, vislumbro a incidência de Transgressão Disciplinar praticada pelo 1º SGT QPPMC JORGE ELIAS BARBOSA DE SÁ, pois vejamos.

O presente feito trata da apuração de possível conduta irregular praticada pelo 1º Sgt QPPMC Jorge Sá, o qual teria, em tese, agredido com um tapa no rosto a ofendida.

É o breve relatório. Passo decidir. A presente apuração foi iniciada a partir a comunicação de notitia criminis no

setor de Denúncia desta Corregedoria, em que a Srª Ely de Sousa Rocha noticiou que durante atendimento de uma ocorrência policial, na qual era considerada infratora, o 1º Sgt QPPMC Jorge Sá a agrediu fisicamente. Fls. 08 a 018.

Compulsando os autos, verifica-se que no dia 28 de setembro de 2016, encontrava-se de serviço na viatura nº 4713, 6º Batalhão de Polícia Militar, o 1º turno, 1º Sgt QPPMC Jorge Sá, comandante e Sd QPPMC Jeilson, motorista e o Sd QPPMC Eronildo, patrulheiro. Fl. 018.

Extrai-se dos autos que por volta das 17h00min do mencionado dia os militares em apreço foram designados pelo CIODES para atender uma ocorrência de furto na Loja Importadora Amazonas. Por sua vez, os Sindicados se dirigiram ao local do acionamento e constataram a situação de flagrante delito, em que a Srª Ely de Sousa Rocha havia sido detida pelos seguranças da loja em decorrência da tentativa de furto de alguns objetos. Fls. 050, 059 e 061.

Em termo de declaração, a vítima neste feito aduziu que foi imobilizada pelos seguranças da loja dentro de um escritório, ocasião em que foi agredida fisicamente com tapas, socos e chutes. Em seguida, chegou uma guarnição da Polícia Militar, comandada pelo 1º Sgt QPPMC Jorge Sá, o qual desferiu um tapa no rosto da ofendida. Fl. 051.

Diante das informações, foi aberto o presente processo administrativo a fim de apurar a conduta do Militar, ora Sindicado.

Oportunizado o contraditório e a ampla defesa, o sindicado foi devidamente notificado das acusações mediante termo acusatório (fl. 084) com a conduta prevista nos números 20 do Anexo I, Item II do Decreto nº 036/81 – RDPM/AP. Em defesa alegou, preliminarmente, excesso de prazo na conclusão do feito, bem como

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

cerceamento de defesa por não lhe ter sido franqueado acesso ao vídeo acostato aos autos. No mérito, que não trabalhou mal. Fls. 086 a 091.

O Sindicado sustenta que não foi obedecido o prazo para conclusão da sindicância, e que o descumprimento deste enseja a nulidade do feito. Entretanto, a jurisprudência do Superior Tribunal Justiça e do Tribunal de Justiça do Amapá são pacíficas no entendimento de que o excesso de prazo para a conclusão do processo administrativo não gera automaticamente invalidade do ato. Vejamos:

ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS CAPAZES DE MACULAR A LEGALIDADE DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR. 1. Limitando-se o impetrante a impugnar a regularidade formal do processo administrativo disciplinar, sem nenhuma incursão sobre o mérito administrativo, rejeita-se a preliminar de inadequação da via eleita. 2. É pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de que o excesso de prazo para conclusão do processo administrativo disciplinar não é causa de nulidade, quando não demonstrado nenhum prejuízo à defesa do servidor. 3. Hipótese em que, após regular tramitação e constatada a falta de esgotamento dos meios probatórios necessários à completa elucidação dos fatos, a autoridade julgadora determinou a baixa dos autos para a realização de novas diligências. 4. A designação de nova comissão processante resultou de ato praticado no procedimento disciplinar originário, ou melhor, no bojo do mesmo processo, que, por aspectos absolutamente formais, passou a tramitar com nova numeração, inexistindo, no caso, mais de um procedimento administrativo instaurado para a apuração dos mesmos fatos. 5. Desde que observado o prazo de prescrição e respeitados os trâmites legais, com reabertura de prazos para a defesa, nada impede que se dê prosseguimento ao processo, sobretudo porque não demonstrada a ocorrência de eventual prejuízo à defesa do indiciado. 6. Segurança denegada, com a revogação da liminar anteriormente concedida, prejudicado o agravo regimental interposto pela União. (MS 12.641/DF, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 26/03/2014, DJe 01/04/2014). Grifei.

A P E L A Ç Ã O . P R O C E D I M E N T O A D M I N I S T R A T I V O D I S C I P L I N A R . N U L I D A D E . A T O D E I M P R O B I D A D E A D M I N I S T R A T I V A . EXCESSO DE PRAZO. MUDANÇA DA CAPITULAÇÃO LEGAL. DISCREPÂNCIA ENTRE PENA SUGERIDA E APLICADA. PENA DE DEMISSÃO. INDEPENDÊNCIA ENTRE ESFERAS CIVIL, PENAL E ADMINISTRATIVA. 1) O excesso de prazo para conclusão do processo

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

administrativo disciplinar não conduz à sua nulidade automática, devendo, para tanto, ser demonstrado o prejuízo para a defesa. 2) No procedimento administrativo disciplinar a alteração da capitulação legal não enseja nulidade, uma vez que o indiciado se defende dos fatos nele descritos e não do enquadramento legal. 3) No âmbito do procedimento administrativo disciplinar é possível haver d iscrepânc ia ent re a penal idade suger ida pe la comissão d isc ip l inar e a ap l icada pe la autor idade ju lgadora, desde que a conclusão guarde sintonia com as provas dos autos e a sanção imposta esteja devidamente motivada. 4) A autoridade administrativa pode aplicar a pena de demissão quando em processo administrativo disciplinar é apurada a prática de ato de improbidade por servidor público, tendo em vista a independência das instâncias civil, penal e administrativa. 5) A repercussão da esfera criminal nas outras esferas somente ocorre quando o Juízo criminal nega a existência do fato ou afasta a autoria. Precedentes do STJ. 6) Apelo provido. ACORDÃO. istos, relatados e d iscut idos os presentes autos, a CÂMARA ÚNICA DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DOAMAPÁ, à unanimidade, conheceu e deu provimento ao recurso, nos termos do voto proferido pelo Relator.Tomaram parte no referido julgamento os Excelentíssimos Senhores: Desembargador CARMO ANTÔNIO (Presidente em exercício e Relator), Desembargadora SUELI PINI (1ª Vogal) e o Juiz Convocado EDUARDO CONTRERAS (2º Vogal). 19 de setembro de 2017. Grifei.

Merece destaque a Súmula 592 do Superior Tribunal de Justiça que

sedimenta o entendimento supra: “O excesso de prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar só causa nulidade se houver demonstração de prejuízo à defesa.”

Em relação ao aduzido pelo Sindicado, de que não teve acesso ao video constante aos autos, observa-se que na citação do militar está expresso que a ele e a seu defensor é facultado, a partir daquela data, vista dos autos para o exercicío da ampla defesa e do contraditório. Fl. 048.

No tocante a materialidade, verifica-se que no minuto 58 do CD1, o 1º Sgt QPPMC Jorge Sá agride fisicamente, com um tapa no rosto, a Srª Ely de Sousa Rocha. Fl. 024.

Sopesando os autos, entende-se que o Sindicado agiu de maneira consciente e voluntária no cometimento da conduta em exame, pois não poderia ter perpetrado violência no atendimento de ocorrência policial. No caso em apreço, a vítima já estava imobilizada, sendo desnecessária a agressão com um tapa no rosto. Desta forma, resta evidente a trangressão disciplinar de trabalhar mal, pois o Estatuto do Militares do Estado do Amapá, em seu art. 32, trata das obrigações e da ética militar estabelecendo como preceito o respeito a dignidade humana.

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

Ressalta-se, ainda, que o Sindicado como Graduado e comandante da guarnição tem o dever de conduzir suas atitudes com retidão e probidade a fim de ser exemplo para seus subordinados.

Por todo o exposto, entendo que há elementos suficientes para imputar ao 1º SGT QPPMC JORGE ELIAS BARBOSA DE SÁ a prática de Transgressão Disciplinar prevista no Decreto nº 036/81 – Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Amapá – RDPM-AP Anexo I, Item II, nº 20, com atenuante dos itens 1 e 2 do art. 18 e agravantes dos itens 5 e 6 do art. 19 do RDPM/AP, não havendo causa de justificação para a conduta apreciada.

Assim sendo, considerando o exposto, entendo por bem sancionar 1º SGT QPPMC JORGE ELIAS BARBOSA DE SÁ com 10 (dez) dias de prisão transgressão classificada como grave, conforme alínea “a” do item 1 do art. 35, RDPM, ingressando o militar no comportamento ótimo.

Dito isto, determino à SCPI, no prazo de 03 (três) dias úteis: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) Notificar o militar acerca da presente decisão, vislumbrando a contagem

de prazos futuros. c) Após o trânsito em julgado da decisão administrativa, caso subsista a

presente decisão, providencie-se a Nota de Punição. d) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 19 de junho de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC Corregedor Geral da PMAP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

c. Na apreciação da Sindicância Policial Militar nº 094/2016–Correg/PM, que

teve como Encarregada a 2° TEN QOPMA JACIANE RODRIGUES CORRÊA, instaurada conforme Portaria nº 162/16–Correg/PM–Sind, de 27 de abril de 2016, RESOLVO concordar com o parecer da Sindicante, pois, de igual modo, entendo que restou configurado o cometimento de transgressão disciplinar por parte do CB QPPME MARCELO AUGUSTO MONTEIRO DE MARIA, que agiu com negligência na perda de sua arma de fogo, pois vejamos:

O presente procedimento teve início em decorrência do extravio de sua arma de fogo tipo revolver, calibre 38, marca Rossi, n° série AA198623. Fls. 031, 031-v e 034.

Conforme o Boletim de Ocorrência n° R – 53366/15 (fl.14) se tornou conhecido quando teria se dado no dia 13 de novembro de 2016, no segundo turno, a guarnição do Oficial do BRPM comandada pelo Ten Cecílio, em patrulhamento na área do 2º BPM, foi acionada para dar apoio a Srª Sandra Quaresma a qual informou que sua moto havia sido roubada posteriormente localizada na Av. Alceu de Paulo Ramos ao lado da ponte Cai N’àgua (passarela Antonio Carlos Reis). A equipe seguiu em deslocamento e ao chegar ao local um indivíduo empreendeu fuga pela parte de trás de uma residência e simultaneamente efetuou disparos contra a guarnição, que revidou à injusta agressão vindo a atingi-lo.

Nas declarações, o Ten Cecílio afirma ter solicitado apoio da equipe comandada pelo Sgt Willian Souza nas buscas de armamentos ou outros objetos

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

ilícitos, pois aquele oficial prestaria imediato socorro ao infrator até o Hospital de Emergências.

O Sgt Willian efetuou as buscas no local, onde dentro da área de ressaca encontrou o Revólver Rossi, Calibre 38, n° AA198623, juntamente com outros objetos ilícitos, tudo registrado no BO n° - 53366/15.

O Sgt Lobato em depoimento acrescenta que o local é muito conhecido por ser alvo de constantes roubos e tráfico de drogas, que o armamento encontrado teria sido usado pelo senhor Gustavo Clei na troca de tiros com a guarnição e aquela arma estava em perfeito estado, ainda com a numeração intacta, aparentando estar nova.

O sindicado por sua vez, afirma não saber em que local exato perdeu sua arma, mas supõe que tenha sido no dia 31 de dezembro de 2014, quando estava em sua residência com a esposa realizando transporte de utensílios e alimentos para dentro do carro deste, quando em seguida se deslocaria para casa da sogra que fica no município de Santana. Que esse deslocamento se deu por volta de 19h30min e o sindicado só notou a falta da arma quando já estava na casa da sogra e a partir de então iniciou buscas no interior de seu carro e em sua casa, porém não obteve êxito. Afirma lembrar ter visto pela última vez seu armamento em cima da estante na sala de sua casa.

No dia 1º de janeiro, o militar efetuou o registro de perda de arma de fogo na Delegacia de Polícia Civil, no bairro do Zerão, pois devido o feriado o Ciosp do Pacoval não estava efetuando registros dessa natureza. O sindicado buscou auxílio no CIODES informando o ocorrido ao Oficial de Operações, o qual não recorda o nome, sendo orientado a procurar a delegacia do bairro do zerão.

Segundo o sindicante, logo que esgotadas as tentativas de saber onde estavam seus pertences, dirigiu-se a 2° Delegacia de Santana, responsável pelo registro de furtos para relatar o ocorrido. O mesmo ainda informou que não tinha a devida guia de transporte da arma, conforme fl. 60.

É o relatório passo a emitir o parecer. Em sede de defesa o Militar aduz que desconhecia da portaria n° 005/DI de

20 de junho de 2014; Ocorre que a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro é clara em seu art. 3º quando afirma que ninguém pode alegar desconhecimento da lei como justificativa para não cumpri-la, in verbis:

Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

Em seguida, o sindicado faz um resumo sobre a ampla defesa e o

contraditório, explanando o tema, trazendo sua definição e concluindo que teve cerceado tal direito em seu procedimento, quando as alegações finais deveriam ser apresentadas depois do relatório final, afirmando que não houve uma defesa plena e tão menos efetiva. Porém tal argumento percebe-se um tanto inconcebível já que o feito seguiu aquilo que prescreve a Portaria 028, de 07 de junho de 2001, a qual regulamenta o procedimento da Sindicância que apura a responsabilidade civil ou disciplinar do militar, respeitando a ordem correta de cada fase do procedimento. Concluída a instrução e percebida a transgressão, confeccionou-se o Termo Acusatório, momento este em que o sindicado tomou conhecimento do fato a ele imputado, sendo-lhe ofertado o direito de defesa para então se chegar à solução da sindicância. Logo sua alegação se mostra demasiadamente incoerente quando afirma

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

ter sido cerceado seu direito de defesa na exata peça que lhe proporciona esta oportunidade.

Diz não ter participado das oitivas das testemunhas, porém é evidente que o sindicado foi citado para tais, inclusive constando de sua assinatura dando ciência aos dias e horários destas, conforme fls. 11.

O militar assegura que tomou todas as providências legais em relação ao extravio de sua arma, todavia não informou de imediato à Diretoria de Inteligência da PMAP conforme regulamenta o art. 51, da Portaria 005/14 de 20 de junho de 2014, in verbis:

Art. 51: “O proprietário de arma de fogo é obrigado a comunicar, imediatamente, à diretoria de inteligência da PMAP, o extravio, furto ou roubo de arma de fogo ou de seu documento de registro, bem como sua recuperação”.

Por fim o sindicado faz menção á excludente de culpabilidade do motivo de

força maior. Esta incide quando se tem um acontecimento que resulta de uma situação e se sugere os meios dispostos a evitá-la, porém não se coaduna com a falta de cautela do militar com seu armamento, que deveria estar sendo conduzida junto ao seu corpo de forma dissimulada, padecendo assim de aplicabilidade tal instituto.

Por todo exposto, passo a emitir parecer de que o sindicado teve sua conduta tipificada na transgressão de número 07 do Anexo I, item II do art. 14 do RDPM, c/c art. 51 da portaria nº 005/2014, de 20 de junho de 2014, in verbis:

Art. 14 RDPM: Deixar de cumprir ou de fazer cumprir normas regulamentares na esfera de sua atribuição. Art. 51: “O proprietário de arma de fogo é obrigado a comunicar, imediatamente, à diretoria de inteligência da PMAP, o extravio, furto ou roubo de arma de fogo ou de seu documento de registro, bem como sua recuperação”.

Nesse viés, sanciono o 2º SGT QPPME MARCELO AUGUSTO MONTEIRO

DE MARIA com 08 (oito) dias de detenção, transgressão considerada média, conforme N. 7, item II, Anexo I do RDPM/AP.

Concernente ao artigo 29, II da referida Portaria, percebe-se que restou

configurado negligencia por parte do Miliciano, visto que deixou de tomar os cuidados relativos ao material bélico que portava, atuando com culpa. Ante ao exposto, determino as seguintes medidas administrativas:

a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À Secretaria da Corregedoria Geral, oficiar ao Batalhão de origem do

militar para que o notifique acerca da presente decisão, e após o término do lapso temporal de interposição dos recursos, tomar as medidas atinentes ao lançamento da sanção na Ficha Disciplinar 2º SGT QPPME MARCELO AUGUSTO MONTEIRO DE MARIA;

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

c) À Secretaria da Corregedoria Geral, ao término do prazo para impetração dos recursos, oficiar a Diretoria de Inteligência e Contra-Inteligência da PM/AP, visando o conhecimento da presente solução, fazendo referência ao Ofício nº 199/2015-DI de 02 de dezembro de 2015;

d) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 23 de maio de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

d. Cinge-se a controvérsia em analisar os fatos ensejadores da Sindicância Policial Militar n. 117/2016–Correg/PM, que teve como encarregado o Maj QOPMA Sérgio Pires Negrão, instaurada através da Portaria nº 205/16–Correg/PM-Sind, de 16 de junho de 2016, em desfavor do então CAP QOPMC Francisco Jaime de Oliveira Nascimento, pelos motivos que passo a expor:

Infere-se dos autos que no dia 27 de maio de 2016, por volta de 14h, o Sindicado se dirigiu a uma agência bancária localizada neste município a fim de pleitear uma linha de crédito (empréstimo). Diante da negativa por parte da instituição, o militar teria, em tese, ficado exaltado com a operação bancária realizada por parte da funcionária, que, segundo ela, tratava-se de uma atualização cadastral, e exigiu que esta lhe devolvesse os papéis que acabara de assinar, ameaçando conduzi-la presa a uma delegacia caso não lhe entregasse o documento exigido.

Constam também nos autos que o Sindicado teria acionado uma viatura via 190 e pedido auxílio de militares que se encontravam na Instituição Financeira a fim de que o ajudassem a resolver aquela situação, valendo- se de sua condição de oficial da Polícia Militar e ordenando que o graduado ali presente desse voz de prisão à funcionária, somente tendo fim o impasse quando um gerente do banco entregou ao Sindicado o documento questionado.

Apresentada a defesa, em síntese, o Sindicado alegou, preliminarmente, que o relatório do Encarregado do presente feito administrativo concluiu pelo não cometimento de crime, nem transgressão da disciplina, alegando que a presente Sindicância não possui provas suficientes para sustentar as alegações da vítima, Srª Adailza. Alega ainda que não compareceu fardado à instituição financeira, que não usou palavras de calão tampouco agrediu ou ameaçou quaisquer pessoas dentro do banco. Insurge-se ainda, acerca da suspeição das testemunhas ouvidas nos autos. Assevera que acionou uma viatura através do 190 e pediu apoio de policiais que ali se encontravam, como faria qualquer cidadão comum, para que dessa forma fosse preservado seu direito como consumidor e que sua intenção, ao tentar conduzir a vítima ao CIOSP, seria pelo flagrante do crime de estelionato, vez que o Sindicado fora aquela instituição financeira solicitar que lhe fosse concedido crédito e o serviço que lhe fora fornecido teria sido, de maneira ardilosa, a abertura de uma nova conta corrente. Por derradeiro, afirma que sua conduta fora de acordo com o que a lei prevê, que sente-se duplamente lesado com essa situação e que não feriu o decoro da classe pois não fez uso do seu posto como oficial para obter vantagem, nem durante o seu atendimento no banco, tampouco no acionamento do apoio policial.

Eis o breve relato.

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

Diante das alegações acima suscitadas, passo a análise pormenorizada. Esmiuçando-se a alegação acerca da conclusão do Encarregado pelo não

cometimento de crime ou transgressão disciplinar, esclarece-se que a autoridade instauradora, Corregedor Geral, solucionará a sindicância, sancionando ou acatando a defesa do acusado. A decisão do corregedor não está vinculada ao relatório do Sindicado, devendo este ser passado pelo crivo da análise técnica da assessoria jurídica da Corregedoria Geral.

Não prospera também a contradita das testemunhas, por trabalharem junto com a vítima e terem relação de amizade ou até mesmo interesse na causa, pois o mesmo poderia ser suscitado a respeito da testemunha militar ouvida nos autos. E mais, as testemunhas prestaram compromisso legal de dizer a verdade perante o encarregado, e o Sindicado, por sua vez, foi cientificado a respeito dos nomes, data e horários das oitivas e não manifestou a suspeição das mesmas no curso do processo, não tendo o Sindicado demonstrado à relevância de tal arguição, bem como, qualquer prejuízo daí advindo, restando apenas à sucumbência da alegação.

No tocante as alegações do Sindicado de que não foi à agência bancária fardado, proferiu palavras de calão (xingamentos), não agrediu, ameaçou ou constrangeu a ofendida, resta dizer que em nenhum momento fora imputado ao miliciano a acusação de que tenha feito uso de tais palavras. O Sindicado fora acusado de ter ameaçado conduzir a vítima ao CIOSP caso não lhe entregasse os papéis do contrato recém assinado. E mais, agressão não é somente física e a ofensa moral não se configura apenas com a utilização de palavras de calão e sim com a forma com a qual uma pessoa se dirige a outra, independente do uso ou não do fardamento.

Quanto à acusação de que a funcionária do banco tenha cometido crime de estelionato, restou patente que tais fatos extrapolam a competência disciplinar da administração militar, pois não invadem a esfera funcional do Sindicado, devendo resolvê-la junto ao Poder Judiciário.

É cediço que policiais militares respondem por seus atos e omissões nas esferas penais militar e administrativa disciplinar QUANDO NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES. Dessa forma, concordo com a alegação de que quando o policial, na condição de cidadão comum, agir em desrespeito às normas vigentes, este será atingido por outros ramos do direito que não o militar, pois há de se considerar que a conduta do Sindicado não trouxe prejuízos ao desempenho de suas funções enquanto Oficial da polícia, não ofendeu a honra e nem o pudonor militar e tampouco contribuiu para manchar de maneira pública o bom nome da Instituição Polícia Militar.

Por fim, é necessário mencionar a arguição de que a presente Sindicância não possui provas suficientes para imputar responsabilidade ao militar, pois sopesando o contido nos autos, restam apenas a acusação da vítima e a negativa do Sindicado.

E por todo exposto, resolvo ACOLHER as alegações de defesa do Sindicado e determinar o ARQUIVAMENTO do presente feito administrativo.

Dito isto, determino as seguintes medidas administrativas no prazo de 03 (três) dias úteis:

a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À Subdivisão de Controle de Processos Internos – SCPI, notificar o

batalhão de origem do militar, para que o notifique a respeito da presente decisão; c) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 18 de junho de 2018.

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- 5003-

(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

e. Cinge-se a controvérsia em analisar os fatos ensejadores da Sindicância Policial Militar nº 119/2016–Correg/PM,que teve como encarregado o 1º Ten QOPMC Liebert Silva Tavares, instaurada através da Portaria nº 208/16–Correg/PM-Sind, de 21 de junho de 2016, em desfavor do2º SGT QPPME José Roberto da Silva Vales, pelos motivos que passo a expor:

Infere-se dos autos que no dia 12 de junho de 2016, a equipe comandada pelo 2º Ten QOPMC Abraão fora acionada via CIODES para atender uma ocorrência de poluição sonora. Que chegando ao local e comprovando através do decibelímetro que o som estava acima dos limites permitidos, o comandante da guarnição determinou que o volume fosse abaixado, sendo atendido.

Em ato contínuo, o Sindicado teria xingado os vizinhos e aumentado novamente o volume do som, pegado sua pochete, onde provavelmente estaria uma arma de fogo e em tom ameaçador teria proferido palavras de calão e se recusado a baixar novamente o volume. Consta dos autos também que o Sindicado apresentava visíveis sintomas de embriagues, que não obedeceu à ordem do oficial a frente da ocorrência de que esperasse a chegada do OMEGA 14, homiziando-se na residência e que de dentro desta teria desafiado a guarnição a ir buscá-lo proferindo palavras desrespeitosas a guarnição. Extrai-se também dos autos que o Sindicado não se apresentou enquanto militar a guarnição e que tumultuou o desenrolar da ocorrência desde o início.

Apresentada a defesa, em síntese, o Sindicado alega preliminarmente que ocorreu o contrario do que consta nos depoimentos. Que os militares de serviço chegaram ao local da ocorrência esbravejando de forma arbitrária e abusiva para que baixasse o volume do som, que o Sindicado se sentiu desmoralizado na presença de seus familiares. Assevera ainda que não proferiu palavrões ou achincalhos aos policiais de serviço e que não lhe foi dada a oportunidade de se identificar como policial.

Insurge-se também, acerca da suspeição das testemunhas ouvidas nos autos e por derradeiro requer que seja feita a avaliação de sua ficha disciplinar.

Eis o breve relato. Diante das alegações acima suscitadas, passo a análise pormenorizada: Esmiuçando-se a alegação do sindicado de que a ocorrência aconteceu de

forma contraria ao que constam nos autos da Sindicância, não prospera tal argüição, pois os depoimentos e documentos juntados nos autos dão conta de que a guarnição fora atender uma ocorrência de poluição sonora e que chegando ao local constatou-se através do decibelímetro o delito acima descrito, logo a ordem para que o volume do som fosse abaixado encontra-se defesa em lei vez que trata-se de um crime previsto no artigo 54 da Lei nº 9605/98 Leis dos Crimes Ambientais.

Não prospera também a contradita das testemunhas, alegado em defesa que os militares são pessoas diretamente envolvidas no fato, logo que são tendenciosas e interessadas na punição do Sindicado, pois as testemunhas prestaram compromisso legal de dizer a verdade perante o encarregado e haja vista que o Sindicado foi cientificado a respeito dos nomes, data e horários das oitivas e não manifestou a suspeição das mesmas no curso do processo, não tendo o Sindicado

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

demonstrado à relevância de tal arguição, bem como, qualquer prejuízo daí advindo restando apenas à sucumbência da alegação.

Pelo exposto em recurso, não há como lograr êxito na arguição de que o Sindicado não tenha tido a oportunidade de se identificar como militar, pois infere-se dos autos que houve certo tumulto entre a guarnição e o militar Sindicado, logo, antes de esboçar qualquer reação ao desenrolar da ocorrência o militar deveria ter se identificado como tal da forma como determinam os ensinamentos castrenses.

Quanto as alegações de o Sindicado sentiu-se, em função da ocorrência desmoralizado em relação a sua família, é recomendado que o militar Sindicado a faça através de documento especifico encaminhando à autoridade imediatamente competente para apurar tais questões que julgar ser disciplinar ou de dano moral.

Neste giro, invocando-se o artigo 19 do Regulamento Disciplinar da PMAP, tem-se a presença das seguintes circunstancias agravantes: mau comportamento; a prática simultânea de ou conexão de duas ou mais transgressões; ser cometida a falta na presença de subordinado; ter sido praticada a transgressão em presença de público, todas elencadas nos itens 1, 2, 6, e 10 do supracitado artigo.

Por ultimo e necessária menção se faz, a observação da Pasta de Alterações do militar Sindicado e sua Ficha Disciplinar que realmente apresenta a consignação de 04 menções elogiosas e duas medalhas de mérito de 10 e 20 anos de bons serviços prestados durante toda sua vida castrense e seus assentamentos funcionais não registram nenhuma punição disciplinar, isto é fato inconteste. Mas, tal situação apesar de se configurar dentre as motivações atenuadoras, não aduz enquanto condão diretivo a total anulação de residualidade presente no caso concreto, especialmente quando reconhecidos a presença de germinação de eventuais motivações que desestabilizem a Disciplina, segundo os critérios do artigo 33 do nosso diploma correcional.

É sabido que o militar possui deveres inerentes e inafastáveis em razão da condição de militar, e tais preceitos são regimentares e de conhecimento obrigatório, e sua inobservância constitui, entre outras, violação da disciplina.

E por todo exposto, verifica-se que é inafastável a responsabilidade disciplinar atribuída ao miliciano, pois suas alegações não se fizeram suficientes ao ponto de ensejar total desconsideração de sua conduta perante a guarnição de serviço. Dito isso, resolvo sancionar o Sindicado com 02 (dois) dias de detenção, por considerar a transgressão de natureza leva, por julgar a punição suficiente e necessária, para que reste preservada a disciplina e a hierarquia que constituem viga mestra das Instituições Militares.

Por derradeiro, determino as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) Notificar a militar acerca da presente decisão, vislumbrando a contagem

de prazos futuros; c) Após o trânsito e julgado da decisão administrativa, caso subsista a

presente decisão, providencie-se a Nota de Punição; d) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 23 de março de 2018.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES – CELQOPMC

Corregedor Geral da PMAP.

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

f. Trata-se da análise detida do conteúdo entranhado na Sindicância Policial

Militar nº 150/16 – Correg/PM, que teve como Sindicante a 1º TEN QOPMA MARILENE GOMES DE MATOS, instaurada conforme Portaria nº 255/16 – Correg/PM-Sind. de 08 de agosto de 2016. RESOLVO concordar com o parecer da Sindicante, pois, igualmente, vislumbro a incidência de Transgressão Disciplinar praticada pelo SD QPPMC WENDEL HENRIQUE SOUSA DE ABREU. Em sentido contrário, entendo não haver Transgressão Disciplinar na conduta do SD QPPMC RONDINELLE PALHETA DOS SANTOS, pois vejamos.

O presente feito trata da apuração de possível conduta irregular praticada pelo Sd QPPMC Wendell e Sd QPPMC Rondinelle, os quais teriam imputado fato negativo ao Cb QPPMC Rondiney.

É o breve relatório. Passo decidir. Compulsando os autos, verifica-se que a presente sindicância se iniciou

após análise dos documentos acostados na portaria de instauração deste feito, Parte nº 001/16 – 6ºBPM. Fls.004 a 037.

Os autos narram que no mês de julho de 2016, a mãe de Yago, indivíduo conhecido pela reiteração delitiva no bairro perpétuo socorro, foi ao quartel do 6º Batalhão de Polícia Militar de posse de “prints” extraídos do grupo de Whatsapp denominado “Patrulha-AP”, o qual é composto por policiais militares. Deste feita, passou-se a questionar no mencionado grupo quem estava fornecendo a terceiros as conversas postadas naquela rede social. Fls. 007 a 037.

Neste cenário, o Sd QPPMC Wendell e Sd QPPMC Rondinelle passaram a dizer no sobredito grupo de Whatsapp que excluiriam o “X9” e “cagueta”, e passaram a insinuar que o militar que estava repassando informações era da turma de soldados de 2010. Fls. 025.

Registra-se que no dia 26 de julho de 2016, por volta das 18h00min, o Cb QPPMC Rondiney, participante do grupo de Whatsapp “Patrulha-AP”, ao tentar interagir na mencionada rede social percebeu que havia sido excluído, tal fato levou os demais integrantes a acreditarem que era ele o autor do repasse de informações. Fls. 005 e 054.

Inconformado, o ofendido neste processo administrativo participou ao Comando do 6º BPM o ocorrido, requerendo providências, sendo aberta a presente sindicância. Fls. 005 a 006.

Oportunizado o contraditório e a ampla defesa, o sindicado Sd QPPMC Wendell foi devidamente notificado das acusações mediante termo acusatório (fl. 112) com a conduta prevista no nº 3 do Anexo I, Item II do Decreto nº 036/81 – RDPM/AP. Em defesa alegou que não teve a intenção de transgredir a disciplina.

A materialidade resta demonstrada com os “prints” acostados nos autos, inclusive o próprio Sindicado, Sd QPPMC Wendell, em interrogatório, aduz que foi autor da exclusão do ofendido da mencionada rede social. Fls. 007 a 037 e 044.

Em defesa, o sindicado alegou que não teve o ânimo de cometer a transgressão disciplinar a ele imputada. Entretanto, de acordo com os “prints” juntados aos autos, e com base nas declarações prestadas neste feito, verifica-se que o assunto tratado versava sobre um possível militar que teria traído a confiança dos integrantes do grupo e que estava repassando informações a terceiros e que tal policial militar deveria ser excluído, sendo o Cb QPPMC Rondiney posteriormente removido.

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

Neste sentido temos o depoimento o 1º Ten QOPMC Marcelo que assevera: “Perguntado a testemunha se tomou conhecimento de que o Cb QPPMC Rondiney havia sido excluído do grupo “Patrulha AP”, e se pode dizer o motivo de tal exclusão, respondeu que sim, tomou conhecimento de tal exclusão, e que surgiu no grupo comentários de que ele seria a pessoa que estaria repassando informações para fora de tal grupo de uma pessoa conhecida como Yago, morador do Perpétuo Socorro.” Fl. 062-v. “Perguntado ao Sindicado que o faz pensar que o “cagueta” e o “X9” tratava-se do Cb Rondiney, respondeu que soube disso no momento da exclusão de tal graduado do grupo, posto que foi o único a ser excluído, fato este que levou com que muitos integrantes do grupo pensassem da mesma forma.” Fl. 63.

Na mesma linha temos o depoimento 3º Sgt QPPMC Úrsula afirmando que:

“Perguntado a testemunha em que momento chegou a supor que ele seria o “cagueta” e/ou “X9”, que no momento da exclusão do graduado.” Fls. 064-v e 065. “E que houve uma pressão sobre os administradores para que retirassem de lá a pessoa que estaria repassando tais informações para fora (...). Perguntado ao Sindicado se o graduado em tela foi o único removido do grupo por ocasião de tais comentários, respondeu positivamente.” Fl. 065-v.

Da mesma forma, Cb QPPMC Colares, em depoimento, relata que:

“Perguntado a testemunha se em algum momento as desconfianças (Cagueta e X9) recaíram sobre o CB PM RONDINEY, respondeu positivamente. No entanto, no momento em que foi removido do grupo ficou sugestivo que este teria algum envolvimento nos print’s, contudo em nenhum momento citaram o nome do graduado no grupo.” Fls. 106. “Perguntado a testemunha se acredita que ficou implícita a responsabilidade do Graduado pelos print’s por ocasião de sua remoção, respondeu positivamente.” Fl. 107.

Dito isto, evidencia-se que o Sd QPPMC Wendell agiu de forma consciente e

voluntária, imputando ao Cb QPPMC Rondiney fato negativo, qual seja, que o ofendido

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

estava repassando informações do grupo de Whatsapp denominado “Patrulha-AP”, a pessoas conhecidos pela prática crimes, pois o assunto tratado era sobre a exclusão do delator, sendo o Graduado em apreço o único militar a ser removido.

Acrescente-se que o Sindicado, Sd QPPMC Wendell, consente para que os demais participantes do grupo acreditassem que o Cb QPPMC Rondiney era a pessoa que repassava as informações, sendo assim concorrendo para discórdia e desarmonia do seio da tropa e causando embaraço entre seus pares e superiores.

Em relação ao Sindicado, Sd QPPMC Rondinelle, não há provas nos autos que possam corroborar com a versão apresentada pelo ofendido de que teria sido ofendido pelo Sd QPPMC Rondinelle durante uma ligação telefônica.

Por todo o exposto, entendo que há elementos suficientes para imputar ao SD QPPMC WENDEL HENRIQUE SOUSA DE ABREU a prática de Transgressão Disciplinar prevista no Decreto nº 036/81 – Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Amapá – RDPM-AP Anexo I, Item II, nº 3, com atenuante dos itens 1 e 2 do art. 18 do RDPM/AP, sem presença de circunstâncias agravantes, não havendo causa de justificação para a conduta apreciada, constando 05 elogios em sua ficha funcional e comportamento ótimo.

Assim sendo, considerando o exposto, entendo por bem, sancionar SD QPPMC WENDEL HENRIQUE SOUSA DE ABREU com Repreensão, transgressão classificada como leve, conforme alínea “a” do item 1 do art. 35, RDPM, permanecendo o militar no comportamento Ótimo.

Por conseguinte, determino as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) Notificar o militar acerca da presente decisão, vislumbrando a contagem

de prazos futuros. c) Após o trânsito em julgado da decisão administrativa, caso subsista a

presente decisão, providencie-se a Nota de Punição. d) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 21 de maio de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP - Nota nº 1018/18- DPF/DP

g. Após análise da Sindicância Policial Militar nº 156/2016–Correg/PM, que teve como Sindicante o 1º TEN QOPMC LUIZ CARLOS MURICY JÚNIOR, instaurada conforme Portaria nº 268/16–Correg/PM–Sind, de 10 de agosto de 2016, RESOLVO discordar do parecer do Sindicante, pois entendo que restou configurada a prática de Transgressão Disciplinar pelo 2º SGT QPPME JAMOARI DA CRUZ MACIEL.

O presente instrumento apuratório buscou verificar a possível conduta irregular do militar, o qual teria agido de modo incompatível, eis que teria disparado com sua arma de fogo, em ocasião de folga, na “Boate GOL” no município de Santana-AP, no dia 30 de janeiro de 2016, por volta das 02h30min.

Merece registro que a eventual conduta criminosa de disparar arma de fogo em via pública não restou comprovada por deficiência de elementos de prova, entretanto, configurou-se que o militar agiu em desalinho com a Lei 10.826/2003 (Estatuto do desarmamento) e também com a Portaria da Diretoria de Inteligência da

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

PMAP, a qual se destina a disciplinar os procedimentos a serem seguidos nos casos de registro, porte, aquisição, transporte, transferência, carga pessoal, extravio, roubo e furto de armas de fogo particular, adquiridas por Policiais Militares da PMAP.

Consta que o militar estava em momento de lazer, quando decidiu entrar numa casa de show, então declarou que CEDEU sem autorização a arma de fogo confiada por lei a sua responsabilidade, sem justa causa, ao SD QPPMC VIEIRA NETO. É imperioso salientar que ambos militares admitem tal conduta, porém, considerando que o SD QPPMC VIEIRA NETO não foi submetido ao devido processo legal, sua conduta será apurada em procedimento próprio.

Assim, fora emitido Termo Acusatório em desfavor do sindicado e a ele foi oportunizado defender-se das transgressões definidas nos Itens n° 07 e 79 do Anexo I do RDPM/AP: “7 - Deixar de cumprir ou de fazer cumprir normas regulamentares na esfera de suas atribuições” e “79 - Desrespeitar regras de trânsito, medidas gerais de ordem policial, judicial ou administrativa”.

Em sua defesa o militar alegou que pretendia ingerir bebida alcoólica na casa de show e por tal razão entregou o armamento para terceiro, porém, habilitado. Alegou ainda que há a necessidade do elemento subjetivo de dolo para a configuração da conduta. Por fim, argumentou que a arma de fogo era de uso Permitido e que possuía autorização e por isso não se enquadraria no delito previsto no art. 16 da Lei 10.826/03.

Na avaliação das ponderações trazidas pelo sindicado entendo que este não demonstrou circunstância de justa causa, eis que considero que a pretensão da ingestão de bebida alcoólica não constitui justificativa plausível. Ademais, o sindicado se limitou a alegar que o SD QPPMC VIEIRA NETO estaria habilitado a posse ou porte do armamento, porém, não trouxe provas capazes de comprovar tal habilitação.

Em relação à alegação de inexistência de dolo é imperioso esclarecer que o delito ora analisado é de mera conduta e de consumação instantânea, eis que não se exige a ocorrência de nenhum resultado naturalístico para sua realização. Assim, a consumação não depende de resultado material ou de prejuízo e o elemento subjetivo (dolo) decorre da vontade livre e consciente de CEDER à arma de fogo de uso proibido ou restrito, sem autorização (para ceder) e em desacordo com determinação legal ou regulamentar.

Por fim, em relação à argumentação de que o armamento era de “uso permitido” e que estava autorizado a utilizá-la, esclareço que não há nenhuma dúvida de que o recorrente estava autorizado quanto a posse e porte (e não a cedência) da arma de fogo de uso particular, PISTOLA TAURUS, PT840, CALIBRE .40 S&W, devidamente registrada (fl. 42). Porém, o referido armamento é de uso pessoal e RESTRITO conforme podemos extrair do DECRETO Nº 3.665, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2000:

Art. 16. São de uso restrito: I – armas, munições, acessórios e equipamentos iguais ou que possuam alguma característica no que diz respeito aos empregos tático, estratégico e técnico do material bélico usado pelas Forças Armadas nacionais; II – armas, munições, acessórios e equipamentos que, não sendo iguais ou similares ao material

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

bélico usado pelas Forças Armadas nacionais, possuam características que só as tornem aptas para emprego militar ou policial; III – armas de fogo curtas, cuja munição comum tenha, na saída do cano, energia superior a (trezentas libras-pé ou quatrocentos e sete Joules e suas munições, como por exemplo, os calibres .357 Magnum, 9 Luger, .38 Super Auto, .40 S&W, .44 SPL, .44 Magnum, .45 Colt e .45 Auto; [...] (destaquei)

Portanto, considerando que o fato de portar ou possuir arma de fogo de uso

restrito em desacordo com a regulamentação legal é suficiente a caracterizar o delito ora debatido, resta esclarecido que o sindicado desrespeitou o regulamento quando permitiu que terceiro ficasse ao alcance do material bélico de uso particular.

Ademais, em se tratando do crime previsto no art. 16 da Lei 10.826/03, é imperioso esclarecer que Ceder ou Emprestar arma de fogo de uso restrito constitui ilícito em desfavor de quem, apesar de ter a posse e/ou o porte legal, permite que terceiro não autorizado entre na posse ou porte, ainda que precária, da arma ou munição.

Assim sendo, considerando as transgressões do Anexo I, item II do art. 14 do RDPM/AP, de nºs 07 e 79, considerando ainda a circunstância atenuante do item de nº 01 e 02 do art. 18/RDPM: “1) bom comportamento; 2) relevância de serviços prestados”, e como circunstâncias agravantes os itens de nº 4 e 6 do art. 19/RDPM: “4) Conluio de duas ou mais pessoas; 6) Ser cometida a falta em presença de subordinado.”, entendo por bem, sancionar o 2º SGT QPPME JAMOARI DA CRUZ MACIEL, com cinco (05) dias de PRISÃO para que fatos dessa natureza não voltem a acontecer, transgressão grave. Conforme artigo 35, item 1, alínea “c”, do RDPM/AP.

Por conseguinte, determino as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À Secretaria da Corregedoria Geral, oficiar a OPM de origem do militar

para que o notifique acerca da presente decisão, e após o término do lapso temporal de interposição dos recursos, tomar as medidas atinentes ao lançamento da sanção nos Assentamentos do 2º SGT QPPME JAMOARI DA CRUZ MACIEL;

c) À Secretaria da Corregedoria Geral, oficiar a Diretoria de Inteligência da PMAP a respeito da presente decisão em desfavor do 2º SGT QPPME JAMOARI DA CRUZ MACIEL;

d) Extrair cópia das fls. 06 a 7-v; 17; 25; 40 a 44 bem como da presente solução a fim de instaurar Inquérito Policial Militar para apurar suposto ilícito criminal (art. 12 e 16 da Lei 10.826/03) em desfavor do 2º SGT QPPME JAMOARI DA CRUZ MACIEL e do SD QPPMC JOAQUIM VIEIRA DOS SANTOS NETO, e Sindicância em desfavor do último, caso ainda não tenha sido instaurada;

e) Informa o Encarregado e demais interessados sobre o resultado do presente feito;

f) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

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- 5010-

(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

Macapá-AP, 20 de junho de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC Corregedor Geral da PM/AP - Nota nº 1018/18- DPF/DP

h. Da análise detida do conteúdo entranhado da Sindicância Policial Militar nº

07/17 – Correg/PM, que teve como Encarregado o CAP QOPMA Anginaldo Souza da Silva, instaurada conforme Portaria nº 017/2017 – Correg/PM-SIND de 16 de janeiro de 2017, RESOLVO concordar com o parecer do Encarregado, o qual opinou pelo arquivamento da presente sindicância, pois restou prejudicada a apuração dos fatos, tendo em vista que o militar SGT PM RF Nadir dos Santos Costa encontra-se na condição de reformado há 34 anos.

O presente feito fora instaurado a partir da cópia autêntica do livro de partes do Oficial de Operações do dia 06 para o dia 07 de dezembro de 2016, fl. 08. Trata da apuração de possível conduta irregular praticada pelo sindicado, quando envolveu-se em acidente trânsito com danos materiais, cujo mesmo passou a desacatar a equipe de serviço.

É o breve relatório. Passo a decidir. No decorrer da apuração observou-se que o sindicado encontra-se na

condição de reformado há 34 anos, conforme Boletim Interno nº 193 de 20 de outubro de 1987(fls.11). Neste sentido, conforme a legislação castrense, o militar reformado não mais pode ser convocado nem designado para a ativa para ato de serviço. Do mesmo modo, não seria razoável convocá-lo para receber sanção disciplinar. De acordo com o Estatuto, o militar reformado está definitivamente dispensado da prestação de serviço na ativa, conforme prescreve o artigo 4º,§ 1º, II, b da lei complementar nº 0084 de 07 de abril de 2014:

Art. 4º. Os integrantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, em razão de sua destinação constitucional, constituem uma categoria especial denominados Militares Estaduais. § 1º Os Militares Estaduais encontram-se numa das seguintes situações II - na inatividade: b) Os Reformados (RF), quando, tendo passado por uma das situações anteriores, estejam dispensados, definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas continuam a perceber remuneração;(grifo nosso)

No mesmo sentido é o entendimento do STF o qual preconiza na Súmula 56:

“Militar reformado não está sujeito à pena disciplinar”. A corroborar o exposto acima, insta mencionar o princípio da segurança

jurídica o qual está previsto de forma implícita no artigo 5º, XXXVI, traz em seu bojo que “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”.

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

Assim sendo, não resta outro caminho a ser dado ao presente procedimento a não ser o seu ARQUIVAMENTO. Portanto adoto as seguintes medidas administrativas:

a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 19 de junho de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP – Nota nº 1018/18 – DPF/DP

i. Trata-se da análise da Sindicância Policial Militar n. 092/17–Correg/PM, que teve como sindicante o TEN QOPMC JOÃO PAULO MIRANDA MATIAS, instaurada conforme Portaria nº 178/17 – Correg/PM–Sind, de 24 de maio de 2017, que buscou apurar a conduta dos militares: 3º SGT QPPMC SHIRLEY MONTEIRO MARQUES, SD QPPMC AUGUSTO JÚNIOR DA SILVA LIMA e SD QPPMC NAILTON DE LIMA

O presente procedimento deu início a partir da denúncia realizada nesta Corregedoria Geral, no dia 03/04/2017, pelo Sr. José Aldemir Trindade de Souza, circunstância em que declarou ter sido lesionado pelos militares acima mencionado, assim como relata a invasão ao seu domicílio.

O denunciante, durante o registro da denúncia, informou seu endereço para que fosse intimado dos atos pertinentes ao Processo Administrativo.

Juntou-se à denúncia o Boletim de Ocorrência registrada no CIOSP- Pacoval feita pelo Sr. José Aldemir acerca da narrativa acima.

Também juntou-se aos autos o Boletim de Ocorrência confeccionado pela SGT Shirley Marques que demonstra o crime praticado, em tese, pelo denunciante José Aldemir.

Assim, observa-se que a causa da prisão do denunciante ocorreu pelo fato da não realização do pagamento a ser efetuada ao Sr. Josiel Gibson Silva pelo serviço de transporte de passageiros realizado (táxi) na madrugada do dia 1º/03/2017, por volta das 03h.

Tais fatos acima são provas materiais juntadas durante a denúncia, as quais foram utilizadas na instrução processual para tomada de entendimento.

Durante a instrução, o denunciante, Sr. José Aldemir, foi intimado duas vezes no endereço informado na denuncia, no entanto, não morava mais no local, tampouco os vizinhos puderam colaborar com informações sobre seu paradeiro.

Circunstância parecida ocorreu durante a intimação da testemunha Elisete do Nascimento Dutra e do Taxista Josiel Gibson, pois não foram encontrados no endereço fornecido, tampouco sabe-se onde encontra-se domiciliados.

Diante de tais ausências de provas que poderiam confirmar a narrativa da denúncia e informações sobre os fatos, prevalece nos autos o relato dos militares investigados, pois não há demonstrações de conduta controversa, ficando o ato policial acobertado pela norma penal.

Para fins de esclarecimentos, a lesão informada pelo Sr. José durante a denúncia, encontra nexo com a conduta policial durante prisão realizada com resistência do infrator.

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

Deste modo, não há na conduta dos sindicados demonstração de cometimento de crime militar, tampouco de transgressão disciplinar. Assim, determino o ARQUIVAMENTO do processo e decido pelas seguintes medidas administrativas.

a) Arquivar os autos do processo no cartório desta Corregedoria Geral; b) Publicar esta solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 03 de julho de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

j. Na apreciação da Sindicância Policial Militar nº 117/2017–Correg/PM, que teve como Encarregado o CAP QOPMA Anginaldo Souza da Silva, instaurada conforme Portaria nº 234/17-Correg/PM–Sind, de 06 de 11 de julho de 2017, RESOLVO CONCORDAR com o parecer do Sindicante, pois, de igual modo, entendo não restar configurado indícios de autoria e materialidade da suposta conduta irregular, pois vejamos:

O presente processo administrativo teve início após o envio do Ofício nº 066/2017-PJCTJ/STN no dia 20 de junho de 2017, noticiando o suposto cometimento de tortura praticado contra Raylan Santos de Brito, fls. 06 a 09.

Extrai-se dos autos que no dia 27 de abril de 2017 a Central de comunicação do 4º Batalhão repassou via rádio a informação para as equipes de serviço, que havia 02 (dois) cidadãos um veículo tipo motocicleta HONDA/BROS, de placa NFA7061 cometendo roubos na cidade.

Que em determinado momento, já no deslocamento para a rendição do serviço, os Sargentos Lima Araújo e Roberval deslocavam-se em veículo particular, haja vista que estavam escalados em serviço na modalidade de Policiamento a Pé, fls. 36, quando avistaram a motocicleta anteriormente informada pela Central do 4º BPM, na qual estava 02 (dois) cidadãos, motivo pelo qual resolveram abordá-los, sendo que o condutor do veículo conseguiu empreender fuga, tendo os militares realizados a prisão de Raylan Santos Brito, após a confirmação de que o referido veículo encontrava-se no Sistema GETRAN com restrição de furto/roubo, fls. 29 a 34.

Insta acrescentar que no dia 28 de abril de 2017, durante a realização de Audiência de Custódia, Raylan relatou ter sido vítima de tortura supostamente cometida pelos militares responsáveis por sua prisão, conforme CD-R anexado as fls. 09 com o áudio da referida audiência.

É o relatório, passo a emitir o parecer. Analisando os autos, verifica-se que a materialidade das acusações

realizadas, em tese, não restam comprovadas, haja vista que não consta nos autos Laudo de Exame de Corpo de Delito do suposto agredido, somado ao fato da suposta vítima ter sido apresentada na 1ª Delegacia de Polícia de Santana em condições físicas normais, conforme Boletim de Ocorrência nº 406, fls. 29 e 30.

No que tange a autoria das supostas agressões físicas, vale ressaltar que no momento da denúncia feita por Raylan na audiência de custódia, o mesmo não soube identificar os policiais militares que supostamente teriam lhe torturado, ressaltando apenas que não foram os policiais responsáveis pro sua prisão, que no entanto, em ato de reconhecimento conseguiria identificá-los.

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

Ressalta-se que no dia 05 de junho de 2017 Raylan fora vítima de homicídio no interior do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá - IAPEN, não sendo possível ouvi-lo em tal processo disciplinar, conforme fls. 14 a 23.

Corroborando com o acima mencionado, as testemunhas SUB TEN LIMA ARAÚJO e SGT ROBERVAL, foram uníssonos em declarar que deslocavam-se para a rendição do serviço quando avistaram uma motocicleta objeto de furto, motivo pelo qual realizaram a abordagem aos indivíduos que trafegavam no referido veículo, obtendo êxito apenas na prisão de Raylan, o qual após se jogar do veículo e tentar empreender fuga pulando vários muros residenciais (fatos estes relatado pelo próprio denunciante), fora devidamente apresentado na Delegacia de Polícia, sem qualquer ofensa a sua integridade física, fls. 62, 63, 64 e 65.

Cumpre mencionar que a Portaria nº 028/2001 (a qual regula o trâmite da sindicância no âmbito da PMAP) em seu artigo 22, § 2º, inciso I, admite “Arquivar os autos, caso não existam provas da existência de irregularidade, ou não esteja provada sua autoria”.

Destarte, a exceção do surgimento novas provas que justifique a reabertura do procedimento para análise do mérito, não resta outro caminho a ser dado ao presente procedimento a não ser o seu ARQUIVAMENTO. Assim sendo, DETERMINO, no prazo de 03 (três) dias úteis, as seguintes medidas administrativas:

a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 1º de agosto de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

k. Trata-se da análise detida do conteúdo entranhado na Sindicância Policial Militar nº 126/17 – Correg/PM, que teve como Sindicante a CAP QOPMC JANETE BRITO CABRAL, instaurada conforme Portaria nº 245/17 – Correg/PM-Sind. de 21 de julho de 2017. RESOLVO concordar com o parecer da Sindicante, pois, igualmente, vislumbro a incidência de Transgressão Disciplinar praticada pelo 2º SGT QPPMC FELIPE RAMON FREIRE DE SOUZA, pois vejamos.

O presente feito trata da apuração de possível conduta irregular praticada pelo 2º Sgt QPPMC Ramon, o qual teria sido desidioso na entrega de material bélico ao 34ºBIS.

É o breve relatório. Passo a decidir. Compulsando os autos, verifica-se que a presente sindicância se iniciou a

partir da comunicação realizada através do Ofício nº 001- Sindicância/CFA/34ºBIS, a qual noticia a abertura de um processo administrativo a fim de apurar um fato envolvendo o extravio de uma arma de fogo. Fls. 009 a 010.

Os autos anunciam que o Sindicado desempenha suas atividades profissionais lotado no Gabinete Militar do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, Sala do Armário Forte, sendo responsável pelas armas de fogo apreendidas e acostadas aos autos de processos judiciais. Fl. 042.

Consta nos autos que no dia 04 de julho de 2017, por volta das 09h00min, o Sindicado se dirigiu do Fórum da Comarca de Santana ao Quartel do 34ºBIS para realizar a entrega de 29 (vinte e nove) armas de fogo. Entretanto, não realizou o

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

procedimento, pois ocorria uma solenidade na mencionada unidade militar sendo o material bélico apresentado no dia seguinte. Fls. 038, 042 e 044.

Registra-se que no dia 05 de julho de 2017, o Sindicado fez a apresentação do armamento ao 1º Ten EB Pezzuti, os quais juntos procederam na conferência das armas de fogo, na oportunidade não foi constatado nenhuma irregularidade. Fls. 038-v e 042.

Destaca-se que no dia 06 de julho de 2017 o 1º Ten EB Pezzuti por volta das 17h00min efetuou uma ligação para o Sindicado noticiando que a arma de fogo pistola IMBEL, MD1, calibre 380, número de série 36192, com carregador, não constava entre as apresentadas e solicitou ao Graduado que verificasse se não a havia esquecido dentro da viatura, sendo que o Sindicado respondeu que não seria possível fazer tal verificação tendo vista não ter expediente no Fórum. Fls. 013, 042-v e 046-v.

Merece registro que por volta das 19h00min, o Maj EB Diatel ligou para Sindicado solicitando que procurasse a arma de fogo, momento em que o Graduado explicou sobre a impossibilidade, sendo que Major insistiu e pediu brevidade, comunicando que todo o efetivo do 34ºBIS estava detido até a solução do problema. Fls. 013, 042-v e 046-v.

De plano, o Sindicado ligou para Sub Ten QPPMC A Furtado, militar de serviço naquele momento no Fórum de Santana, e solicitou que realizasse uma vistoria na viatura em busca da arma de fogo, sendo imediatamente cumprida a solicitação, porém, o armamento não foi encontrado. Fls. 040 e 042-v.

Ante a situação, o Sindicado pediu ao Sub Ten QPPMC A Furtado para ligar para Srª Andréia, servidora do TJAP, para que abrisse a sala de armas. Em seguida, o Sindicado, 2º Sgt QPPMC J Barros e a Srª Andréia abriram a sala de armas do Fórum, e após consulta ao sistema foi identificado que a arma de fogo em comento apesar de figurar na relação entregue ao 1º Ten EB Pezzuti não foi de fato apresentada, pois permaneceu na reserva de armamento. Por sua vez, o Sindicado apresentou arma de fogo por volta das 21h00min no quartel do 34ºBIS. Fls. 040, 042-v e 048.

Diante das informações, foi aberto o presente processo administrativo a fim de apurar a conduta do Militar, ora Sindicado.

Oportunizado o contraditório e a ampla defesa, o sindicado 2º Sgt QPPMC Ramon foi devidamente notificado das acusações mediante termo acusatório (fl. 133) com a conduta prevista nº 20 do Anexo I, Item II do Decreto nº 036/81 – RDPM/AP. Em defesa alegou que sua conduta não causou prejuízo à administração. Fls. 137 e 138.

Analisando os autos, verifica-se que a Portaria 003/2017 (fl. 056), em seu

art. 2º atribui a um policial militar a responsabilidade pelas armas de fogo. Vejamos: “Art. 2º O policial militar designado e responsável pelo armário forte fará o manuseio das armas e munições, observando as cautelas devidas, conferindo os dados com o laudo constante do feito, bem como, observará as recomendações previstas na Resolução nº 134/2011 do Conselho Nacional de Justiça, submetendo eventuais dúvidas à Diretoria do Fórum.”

Calha citar o art. 1º da Resolução nº 134/2011, Conselho Nacional de

Justiça. Vejamos:

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- 5015-

(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

“Art. 1º As armas de fogo e munições apreendidas nos autos submetidos ao Poder Judiciário deverão ser encaminhadas ao Comando do Exército, para destruição ou doação, nos termos previsto no art. 25 da lei nº 10826/2003, após elaboração do respectivo laudo pericial, intimação das partes sobre o resultado e eventual notificação do proprietário de boa fé para manifestação quanto ao interesse a restituição.” Fls. 057 a 059.

Observa-se, que a responsabilidade sobre o material bélico apreendido é do

policial militar designado para essa função, no caso em exame, tratava-se do Sindicado. Fl. 042.

O sindicado, em defesa, sustenta que sua conduta não gerou prejuízo à administração. No entanto, nota-se que em decorrência da falta de atenção do Graduado o efetivo do 34º BIS ficou submetido a quatro horas de medida constritiva a fim de averiguar o desaparecimento da arma de fogo que ao final ficou demonstrado que não havia sido apresentada naquela unidade.

Neste cenário, evidencia-se que o Sindicado foi desidioso no exercício de suas atribuições quando não fez a conferência na saída do Fórum, bem como sendo desatencioso na contagem realizada no quartel do Exército.

Registra-se, ainda, que o Graduado apesar de ter sido comunicado pelo Tenente do Exército a respeito do extravio não agiu imediatamente a fim de solucionar o problema, somente tomando providências após o Maj EB Diatel reiterar a solicitação, desta forma, demonstrando falta de comprometimento com o serviço.

Importante salientar a presença de culpa concorrente no caso em tela, uma vez que o 1º Ten EB Pezzuti também não constatou a ausência de um item da relação, situação que causou o embaraço no transcorrer do serviço.

Sopesando aos autos, vislumbra-se a prática de transgressão disciplinar na sua espécie “trabalhar mal”, pois o Sindicado, por falta de atenção, não levou as armas de fogo conforme a relação apresentada, causando transtorno à administração militar e maculando a imagem da Polícia Militar do Estado do Amapá.

Por todo o exposto, entendo que há elementos suficientes para imputar ao 2º SGT QPPMC FELIPE RAMON FREIRE DE SOUZA, a prática de Transgressão Disciplinar prevista no Decreto nº 036/81 – Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Amapá – RDPM-AP Anexo I, Item II, nº 20, com atenuante dos itens 1 e 2 do art. 18 do RDPM/AP, sem presença de circunstâncias agravantes, não havendo causa de justificação para a conduta apreciada, comportamento excepcional, constando 02 elogios em sua ficha funcional, sendo uma deles referente aos bons serviços prestados na reserva de armas, fato que levou a elogio da Presidente do Supremo Tribunal Federal ao Tribunal de Justiça do Estado Amapá.

Assim sendo, considerando o exposto entendo por bem, sancionar 2º SGT QPPMC FELIPE RAMON FREIRE DE SOUZA com 04 (quatro) dias prisão, transgressão classificada como grave, conforme alínea “a” do item 1 do art. 35, RDPM, ingressando o militar no comportamento Ótimo.

Diante do exposto, determino à SCPI, no prazo de 03 (três) dias úteis:

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- 5016-

(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) Notificar o militar acerca da presente decisão, vislumbrando a contagem

de prazos futuros; c) Após o trânsito em julgado da decisão administrativa, caso subsista a

presente decisão, providencie-se a Nota de Punição; d) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 10 de julho de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

l. Cuida-se de analisar os fatos ensejadores da Sindicância Policial Militar nº 136/2017–CORREG/PM, que teve como encarregado 2º TEN QOPMC ROSANE DE MENDONÇA DO NASCIMENTO, instaurada conforme Portaria n.º 271/17-Correg./PM-Sind, de 19 de outubro de 2017, em desfavor do 1º SGT QPPME JOSÉ CARLOS ARAÚJO CAVALCANTE, pelos motivos que passo a expor:

Infere-se dos autos que no dia 18 de junho de 2017, por volta das 11h30min, ocorreu um acidente de trânsito, envolvendo duas motocicletas, próximo à residência do Sindicado, no bairro Infraero I, tendo este sido chamado, por vizinhos, para dar apoio, haja vista que havia vítimas na pista aguardando socorro, fl. 50.

Ocorre que, segundo relatos da Sra. Maria Raimunda Santana, a qual compareceu à Subdivisão de Denúncia desta Corregedoria Geral, o Sindicado teria agredido fisicamente seu filho Hiago Santana Cardoso, que tinha se aproximado do local do acidente com o intuito de evitar que o causador do acidente fosse agredido, pelo Sindicado, fl. 10.

A denunciante relata ainda que o Sr. Hiago Santana Cardoso teria sido atingido por uma cotovelada, no momento que estaria tirando um dos rapazes envolvidos no acidente para colocar em uma sombra, fl. 29 e 30, motivo pelo qual apanhou um pedaço de pau para se defender, fl. 10.

Oportunizado ao investigado esclarecer os fatos, este alegou que o Sr. Hiago juntamente com outras pessoas estariam tentando retirar o causador do acidente do local, e que apenas tentou impedir que o causador do acidente fugisse fl. 43 a 45.

É o breve relato. Diante das declarações colhidas nos autos, observa-se que há dificuldade

em elucidar os fatos, haja vista que a denunciante, mãe da suposta vítima, entra várias vezes em contradição. Pois em um primeiro momento diz que seu filho interveio quando o suposto causador do acidente estava sendo agredido, em outro momento diz que seu filho apenas tentou retirar o rapaz do sol para colocar à sombra.

“Por outro lado o Sindicado alega que agiu em legítima de defesa quando tentou impedir que o denunciante dessa fuga” ao suposto causador do acidente. Alegações confirmadas pelo 2º SGT QPPMC Joseph, o qual também estava de folga no local do acidente.

Por sua vez, as demais testemunhas em nada contribuem para a elucidação dos fatos, haja vista que estas têm alguma relação com uma das partes.

Registre-se ainda que o denunciante e suposta vítima afirma que tem problemas com a polícia e, em suas declarações, disse que já respondeu criminalmente por ato infracional análogo ao crime assalto a mão armada (roubo e

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- 5017-

(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

porte de arma de fogo), diferentemente do investigado que em seus assentos funcionais encontra-se no comportamento Excepcional desde 2007. De mais a mais, não existe Exame de Corpo de Delito que comprove tal agressão.

Dito isso, resolvo CONCORDAR COM O PARECER DO ENCARREGADO e, via de consequência, determinar as seguintes medidas administrativas:

a) Arquivar a 2º via dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP; b) Publicar esta homologação em Boletim Geral.

Macapá-AP, 11 de maio de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

m. Trata-se da análise detida do conteúdo entranhado na Sindicância Policial Militar nº 159/2017 – Correg/PM, que teve como Sindicante o SUB TEN QPPMC TACHIOR FURTADO DOS SANTOS, instaurada conforme Portaria nº 316/17 – Correg/PM-Sind. de 30 de agosto de 2017. RESOLVO concordar com o parecer do Sindicante, pois de igual modo não vislumbro a incidência de transgressão disciplinar ou Crime Militar ou comum praticado pelo militar SD QPPMC LEONARDO LOPES TINOCO, pois vejamos:

Consta nos autos que no dia 08 de agosto de 2017, por volta das 11h20min, na escola de Ensino Fundamental Jardim Felicidade I, no bairro Jardim Felicidade I, os militares estavam de P.O. na feira do produtor quando se deslocaram até a escola para beber água chegando ao local abordaram várias pessoas na escola, dentre elas o menor Márcio Feliphe de Azevedo Correa, de 12 anos de idade, que fazia uso de um uniforme de outra escola. Em seguida os policias solicitaram que o mesmo se retirasse, considerando que, segundo relato de professores e merendeiras em ocasião anterior, alunos com outros uniformes tentaram agredir uma merendeira (fls. 54).

O menor teria informado que não poderia se retirar, pois estava aguardando seu irmão de 6 anos de idade sair daquela escola. Diante de tal informação o Sd Tinoco, mais antigo da equipe, o teria agredido e expulsado do local de forma ríspida. Tal fato teria sido presenciado pela Sra. Paula Mainara Fernandes de Lima, que é tia do menor.

O garoto decidiu ir embora e minutos depois chegou ao local o Sgt Correa, do 5º BPM, identificando-se como pai do menor, indo em direção à equipe perguntar quem havia empurrado seu filho. Que o Sgt Correa começou uma discussão com o Sd Tinoco, e fez-se necessária a presença do oficial de área, Ten Liebert, o qual declarou que após uma conversa com as partes, foi firmado um acordo no local. No dia posterior, o Sgt Correa ligou para o Ten Liebert informando que o fato foi mais grave do que havia imaginado e que iria tomar as providências contra o Sd Tinoco.

O Sgt Correa aduz que ao ir buscar o filho na escola foi informado pela sua cunhada, Sra. Paula Maynara, que seu filho havia sido expulso da frente do colégio por uma dupla de policias que proferiram os seguintes dizeres: “OU TU ESCOLHE, OU VAI EMBORA A PESO DE BICUDAS OU TE PONHO NA VIATURA”. Que seu filho havia afirmado que era descendente de militar pertencente ao BOPE e que não poderia ir embora, pois estava aguardando seu irmão de 6 anos sair da aula, quando o sindicado falou: “NÃO INTERESSA QUEM É TEU PAI E NEM ONDE ELE TRABALHA E TU VAI EMBORA NEM QUE SEJA NA PORRADA”.

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- 5018-

(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

O menor neste momento se dirigiu até o interior da escola, quando o militar de forma mais ríspida teria perguntado se aquele era doido ou surdo, e o empurrou para fora. Que quando o Sgt Correa se deslocou até a escola, para tomar ciência do ocorrido, foi tratado de forma desrespeitosa pelo Sd Tinoco, que lhe disse: “COLOQUEI SEU FILHO PARA FORA DA ESCOLA”.

A testemunha Paula Mainara Fernandes de Lima juntamente com o menor, Márcio Feliphe de Azevedo Correa, são uníssonos à versão apresentada pelo Sgt Correa.

O Sd Tinoco diz que deu ordem, a todos os alunos que não estavam com o uniforme do estabelecimento, para saírem do local. Todos os alunos acataram, com a exceção de um, que estava com o uniforme da escola Neuza do Carmo, falando que não iria sair e que ninguém o tirava de lá. O sindicado então disse: “VOCÊ IRÁ SAIR, PORQUE ESTOU LHE DANDO UMA ORDEM, E SE VOCÊ NÃO SAIR IREI CHAMAR O POLICIAMENTO ESCOLAR”. E o aluno então respondeu: “QUE NÃO IRIA SAIR, E QUE NINGUÉM IRIA TIRAR ELE DE LÁ”. O sindicado então decidiu retirar o garoto contra a vontade deste e o conduziu até o lado de fora da escola.

O Sd Tede Wilson, que fazia dupla no policiamento com o Sd Tinoco confirmou tudo que foi relatado pelo sindicado.

É a síntese do necessário. Ante o exposto, RESOLVO acolher o parecer do Encarregado por entender

que não há elementos capazes de indicar a prática de transgressão disciplinar ou criminal praticado pelo sindicado SD QPPMC LEONARDO LOPES TINOCO, pois a única testemunha dos fatos relatados pelo menor é sua tia, que pelo grau de parentesco tem interesse no resultado final do procedimento. Além do mais, no dia do fato tanto o Ten Liebert quanto o Sgt Correa confirmam que houve um acordo entre as partes sendo o problema solucionado no próprio local, tido como um mal entendido, o que leva a crer que tal fato não teria sido de grande gravidade ou relevância. A única testemunha que não teria grau de parentesco com os envolvidos, não presenciou o ocorrido.

Nesse sentido, deixo de instaurar IPM, para apurar o fato e adoto as seguintes medidas administrativas, no prazo de 03 (três) dias úteis:

a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 24 de maio de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

n. Trata-se da análise da Sindicância Policial Militar n. 161/17–Correg/PM, que teve como sindicante o CAP QOPMC ISSAC MEDEIROS DE QUEIOZ LIMA LÚCIO, instaurada conforme Portaria nº 331/17 – Correg/PM–Sind, de 06 de setembro de 2017, que buscou apurar a conduta do militar TEN RR ADMILSON MORAES DA SILVA e SGT IRAEL DA SILVA COSTA, os quais teriam cometido transgressão disciplinar quando incorreram em vias de fatos após discussão envolvendo a esposa do primeiro militar. Fica evidente nos autos que o conflito entre os militares é estritamente pessoal não abordando qualquer assunto referente ao militarismo, nem ferindo os princípios basilares da instituição.

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- 5019-

(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

Consta que os militares apresentavam leves escoriações pelo corpo devido à troca de agressões.

Também se encontra presente nos autos o termo de não representação criminal, assinado por ambos os militares, no qual declinam do direito de representarem um contra o outro.

Após análise dos autos observa-se que houve interesse dos conflitantes em resolver a situação de forma amigável, evidenciado por meio de declaração nos autos em que ambos se comprometem em evitar novas discussões, demonstrando com isso o recíproco interesse pelo encerramento das divergências existentes.

Assim, não evidenciando a quebra dos princípios militares e verificando que não há elementos que demonstrem o cometimento de transgressão disciplinar cometido pelos policiais militares, determino o ARQUIVAMENTO do processo e decido pelas seguintes medidas administrativas.

a) À Subdivisão de Controle de Processos Internos providenciar o arquivamento do presente Processo Administrativo no prazo de 03 (três) dias.

b) Publicar esta solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 25 de maio de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC Corregedor Geral da PM/AP - Nota nº 1018/18 - DPF/DP

o. Na apreciação da Sindicância Policial Militar nº 163/2017–Correg/PM,

que teve como Encarregado o Cap QOPMA Israel Coutinho dos Santos, instaurada conforme Portaria nº 336/17–Correg/PM–Sind, de 11 de setembro de 2017, resolvo CONCORDAR com o parecer do Encarregado, pois de igual modo, entendo que não há indícios de transgressão disciplinar por parte do Cap QOPMC Anderson Castro de Souza, pois vejamos:

O objeto da presente Sindicância decorreu de Homologação de Inquérito Policial Militar nº 034/2017, o qual determinou que fosse averiguada a conduta do Sindicado no tocante a ocorrência apurada durante o IPM e também a respeito das denúncias registradas contra o Sindicado nesta Corregedoria.

A priori é preciso esclarecer a respeito das Denúncias elencadas às fls. 10 da presente Sindicância. Das 14 denúncias, 09 (nove) restaram arquivadas pelo próprio setor de denúncia desta Corregedoria, 02 transformaram-se em Sindicância, houve um termo de desistência e duas foram apuradas através de Inquérito Policial, sendo que um deles resultou no presente feito administrativo.

A respeito da ocorrência do dia 06 de março de 2017 apurou-se o seguinte: no dia supracitado houve um roubo a um grande estabelecimento comercial do estado de onde foram levados celulares, aparelhos eletrônicos, além de uma considerável quantia em dinheiro. Diante de tal ocorrência, o Comandante do Batalhão de Radio Patrulhamento Motorizado – BRPM determinou ao serviço reservado do batalhão que investigasse o caso. E depois de algum tempo fora solicitado apoio ao Cap Anderson, que realizou diversas abordagens na ocasião.

Cabe aqui ressaltar que o Maj QOPC André, comandante do BRPM, afirmou em seu termo de fls. 102, que o Sindicado possui total autonomia para se utilizar do serviço reservado uma vez que é Chefe de Operações do batalhão. As fls. 116 tem-se o depoimento do 2º Ten QOPMA M. Martins, o qual afirma que solicitou apoio do Cap

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

Anderson para a ocorrência e que todo o desenrolar da mesma fora devidamente comunicado ao CIODES.

De mais a mais há de se considerar que nos documentos de origem do presente feito administrativo consta a Homologação do IPM relativo a esta ocorrência, no qual não houve comprovação de fatos delitivos imputados ao Sindicado. Por fim ,a conduta dos policiais do 10º BPM foi alvo de menção elogiosa por parte da empresa vitima do roubo, colacionada aos autos às fls. 112.

Ante a todo exposto, conclui-se que não restou comprovada autoria nem materialidade de quaisquer irregularidades cometidas pelo Sindicado, motivo pelo qual deixo de sancionar o Cap QOPMC Anderson Castro de Souza e determino as seguintes medidas administrativas:

a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À Secretaria da Corregedoria Geral, oficiar ao Batalhão de origem do

militar Sindicado, para que tenha conhecimento da presente decisão; c) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 28 de maio de 2017.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

07 – SOLUÇÃO POLICIAL MILITAR – ARQUIVAMENTO Trata-se da análise da Sindicância Policial Militar n. 046/2017–

CORREG/PM, que teve como encarregada a Sub Ten QPPME Sayonara do Socorro Bruno Quaresma, instaurada conforme Portaria nº 084/17-Correg/PM-Sind, de 08 de março de 2017, que buscou apurar a conduta do 1º Sgt QPPME Maximiliano de Oliveira Silva, lotado no 6º BPM. O qual teria, em tese, no dia 07 de fevereiro de 2017, por volta das 12h, na cidade de Macapá, praticado abuso de autoridade, estando como comandante da viatura 0716 ao ser acionado pelo CIODES para o atendimento de uma ocorrência de esbulho possessório no bairro Marabaixo IV, conforme a exposição abaixo:

I. Consta da portaria instauradora que o presente procedimento originou-se através do PAP nº 008/17-Correg/PM, o qual apurou em sede preliminar que o Sindicado teria induzido a Sra. Franciane Ferreira de Jesus Silva, denunciante, a sair da residência em que estava e acompanhar a sua equipe policial até o CIOSP do Pacoval para providências, sob a ameaça de que o não acatamento das ordens iria dar ensejo a levá-la presa juntamente com sua família, em razão de ocorrência de suposto esbulho possessório. E que no meio do percurso para o CIOSP do Pacoval a denunciante foi liberada da viatura em via pública.

II. O Sindicado alegou em sua defesa que ao chegar ao local da ocorrência,

o Sr. Airton (solicitante), manteve contato com a Sra. Franciane Ferreira de Jesus Silva que estava residindo na casa objeto da disputa, momento em que ocorreu uma discussão acalorada. Por essa razão, Airton e Franciane, foram encaminhados ao CIOSP do Pacoval, seguindo orientação do despachando do CIODES, a fim de evitar confronto entre as partes, uma vez que os ânimos entre eles estarem bastante exaltados. Ocorre que no meio do percurso o sindicado recebeu ligação do CIODES

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

informando que deveria encerrar a ocorrência e não conduzir as partes para a Delegacia. Como não estava muito distante do local da ocorrência e o marido de Franciane estava acompanhando a viatura em uma moto, foi procedida a sua liberação e orientada a procurar os órgãos competentes para a solução do problema (fls. 46 e 46, 083 e 084).

III. Conforme apurado nos autos do processo, restou em síntese, que a

ocorrência se deu por iniciativa do Sr. Airton mediante ligação para o CIODES. E que devido aos ânimos exaltados o sindicado procedeu na apresentação das partes no CIOSP, a fim de se evitar vias de fato. Contudo, por alguma razão, não comprovada nos Autos, o Sindicado liberou as partes e orientou para procurarem os órgãos responsáveis a elucidação do caso.

IV. A versão apresentada pelo sindicado está confortada no Depoimento de

Airton das Chagas, onde diz que o sindicado encerrou a ocorrência em via pública e deixou a denunciante com o seu marido que acompanhava a viatura de moto.

V. Após detida análise de todas as peças que compõe os Autos chega-se a conclusão de que as acusações feitas pela ofendida, Franciane Ferreira de Jesus Silva, nesta casa correcional, reserva-se ao fato do Sindicado ter persuadido sua pessoa a sair de sua residência a acompanhado a viatura, contudo, não se evidenciou a pratica de tal conduta por parte do Sindicado.

VI. Por todo exposto e que dos Autos constam, as denúncias que recaem sobre o Sindicado, não se revestem de elementos necessários para imputar-lhe qualquer tipo crime ou transgressão disciplinar. Ainda que não seja orientação da Instituição a prática de liberar envolvidos em ocorrência e que já estejam sob a responsabilidade do Estado, no caso fático, dentro da viatura, entendo que tal conduta não trouxe conseqüências para nenhuma das partes. Ademais, a complexidade da ocorrência exigiu uma postura enfática por parte do sindicado, a fim de cessar o embate entre os envolvidos.

VII. Diante do exposto, RESOLVO não acolher o parecer da Sindicante, por entender que não há elementos capazes de indicar materialidade nos fatos em apuração. Assim sendo, determino à Subdivisão de Procedimentos Internos para que proceda no prazo de 03 (três) dias úteis as seguintes medidas administrativas:

a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) Arquivo os autos da presente SPM no cartório desta Corregedoria Geral,

pela inocorrência de conduta adversa conforme estabelecida nos art. 13 e 14 do RDPM;

c) Cientificar a autoridade policial militar a que o sindicado estiver subordinado;

d) Cientificar o encarregado da sindicância; e) Cientificar o sindicado da solução e arquivamento dos autos.

Macapá-AP, 29 de junho de 2018.

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

Manoel Edilelson Madureira Batista – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP – Nota nº 1018/18-DPF/DP

08 - RECURSO DISCIPLINAR REPRESENTAÇÃO Trata-se da análise do Recurso Disciplinar Representação referente à

Sindicância Policial Militar nº 012/16-DJD/1º BPM que teve como Sindicante o MAJ QOPMC DANIEL DOS SANTOS MIRANDA instaurada conforme Portaria nº 053/16-DJD/1ºBPM/SIND. de 14 de setembro de 2016.

O presente recurso foi interposto pelo Sindicado 2º TEN QOPMC OSIMAEL

PAULA FERREIRA através de seu Advogado Cleriston Vilhena OAB/AP 2269. Fls. 201 a 208.

Calha mencionar que o recurso de Representação somente pode ser interposto pelo Comandante do militar sancionado quando entender que seu subordinado está sendo vítima de injustiça ou prejudicado em seus direitos, conforme previsto no art. 59, RDPM/AP.

Registra-se que o Comandante do recorrente já se manifestou nos autos no

sentido de não ter pretensão de interpor do recurso. Fl. 195 Dito isto, RESOLVO não conhecer o presente recurso em razão da

ilegitimidade do recorrente, restando prejudicado a análise do mérito. Em consequência, sejam tomadas as seguintes medidas administrativas: a) Notificar o 2º TEN QOPMC OSIMAEL PAULA FERREIRA a respeito da

presente decisão; b) Arquivar o feito no Cartório desta Corregedoria Geral; c) Publicar esta solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 24 de maio de 2018.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP - Nota nº 1018/18-DPF/DP

09 - CONSELHO DE DISCIPLINA Nº 001/18-CORREG/PMAP – HOMOLOGAÇÃO

Após detida análise dos autos do presente Conselho de Disciplina, instaurado por intermédio da Portaria nº 001/2018 – DA/CORREG/PM, de 30 de janeiro de 2018, o qual teve por presidente da Comissão o MAJ QOPMC ANDRÉ LUIS SOUZA MARQUES DE CARVALHO (RGM 3326); por Interrogante/Relator o CAP QOPMC MARCIO MONTEIRO SAMPAIO (RGM 3718) e por Escrivão o 1º TEN QOPMC LEVI DE CASTRO CARVALHO (RGM 3868), em face das acusações de conduta irregular e de ter praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor policial militar e o decoro da classe.

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- 5023-

(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

Decido HOMOLOGAR, SEM RESSALVA, a decisão do referido conselho,

constante as fls. 300/310, o qual deliberou, por unanimidade, que CB QPPMC JOÃO DE DEUS CORRÊA DA SILVA seja reformado, tendo em vista estar comprovado nos autos, acostado às fls. 267/268, que o militar sofre de dependência química, não possuindo condições de permanecer nas fileiras da corporação, em razão da incompatibilidade e inaptidão quanto ao padrão de comportamento ético, disciplinar e moral que o cargo de Policial Militar exige.

Este Comando, compulsando os autos, entende que o militar não apenas

feriu os preceitos éticos estatuídos em nossa legislação, mas também transgrediu disciplinarmente, em conformidade com a previsão legal no nº 110, item II, anexo 1 do RDPM/AP, o qual diz: “Fazer uso, estar sob ação, induzir outrem a uso tóxicos, entorpecentes ou produtos alucinógenos.” Além de ser acusado de envolvimento em conduta delitiva utilizando-se de suas prerrogativas de policial militar, assunto que já se encontra em apuração judicial, não sendo objeto de análise neste momento.

Na jurisprudência, o uso de substância entorpecente é elemento

caracterizador de transgressão disciplinar e até de desqualificação do indivíduo quanto à função policial.

ACORDAM os integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça

do Estado do Paraná, por unanimidade de votos, em dar provimento ao recurso de apelação e reformar a sentença em sede de reexame necessário, nos termos do presente voto. EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. PRELIMINAR DE FLUÊNCIA DO LAPSO TEMPORAL PREVISTO NO ARTIGO 18 DA LEI Nº 1.533/51. DECADÊNCIA AFASTADA. POLICIAL MILITAR. USO DE ENTORPECENTES. EXCLUSÃO DA CORPORAÇÃO. SENTENÇA SINGULAR NO SENTIDO DA NÃO SER EXCLUÍDO E SIM RECEBER TRATAMENTO MÉDICO ADEQUADO. DECISÃO REFORMADA. RECURSO PROVIDO. 1. O prazo de cento e vinte dias para o exercício do mandado de segurança é decadencial, tendo o seu termo "a quo" à data do conhecimento oficial, pelo interessado, do ato a ser impugnado. 2. O uso de entorpecentes é conduta incompatível com a função de policial militar. Não está sendo avaliado o fato de ser o apelado condenado, quando poderia receber tratamento médico adequado. A avaliação é mais sensível, vez que se reporta, principalmente, ao aspecto moral e à compatibilidade do ato com a profissão de policial militar. (grifo nosso)

(TJ-PR - APCVREEX: 1289276 PR Apelação Cível e Reexame Necessário -

0128927-6, Relator: Dilmari Helena Kessler, Data de Julgamento: 24/05/2005, 1ª Câmara Cível, Data de Publicação: 17/06/2005 DJ: 6892)

Mas, não se pode desconsiderar, e este comando compreende a questão

como problema de saúde publica, posto que a dependência química resta configurada como patologia. Como vemos a seguir:

Em linhas gerais, a dependência de drogas é mundialmente classificada entre os transtornos

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

psiquiátricos, sendo considerada como uma doença crônica que acompanha o indivíduo por toda a sua vida; porém, a mesma pode ser tratada e controlada, reduzindo-se os sintomas, alternando-se, muitas vezes, períodos de controle dos mesmos e de retorno da sintomatologia (Aguilar & Pillon, 2005; Leite, 2000). A OMS (2001) destaca ainda, que a dependência química deve ser tratada simultaneamente como uma doença médica crônica e como um problema social. 1

Em consonância com o princípio da razoabilidade, concordamos que a

melhor aplicação da reprimenda, neste caso, se faça através da Reforma Administrativa, conforme regramento do art. art. 116, inciso III da Lei Complementar nº 084/2014 (Estatuto dos Militares Estaduais do Amapá), in verbis:

Art. 116. A passagem do militar à situação de reformado será sempre ex-officio e aplicada ao mesmo desde que: [...] III - for condenado à pena de reforma por sentença transitada em julgado prevista no Código Penal Militar ou a reforma administrativa em Conselho de Justificação para Oficiais ou Conselho de Disciplina para Praças especiais ou Praças com estabilidade assegurada; (grifo nosso)

Por considerar a incapacidade de permanência na atividade, com base no

apurado entendemos ser suficiente a reforma, pois já se encontra respondendo em via judicial, no que se refere ao possível crime cometido, sendo ainda que se autodeclara como dependente químico, devido às circunstâncias e os conceitos anteriormente estabelecidos, conclui-se este ser é o meio mais acertado, a fim de viabilizar as condições necessárias ao tratamento do militar, se for de seu interesse, e, principalmente restabelecer a disciplina e o decoro policial militar abalados. E nesse sentido encontramos julgados com a mesma interpretação.

PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO ANULATÓRIA DE ATO ADMINSTRATIVO C/C REINTEGRAÇÃO DE SERVIDOR MILITAR AO QUADRO ATIVO DA POLÍCIA MILITAR. IMPROCEDÊNCIA. SENTENÇA. FUNDAMENTAÇÃO GENÉRICA. NULIDADE. CONSELHO DE DISCPLINA. EXCLUSÃO DO MILITAR DOS QUADROS DA

1PRATTA, E. M. M.; SANTOS, M. A. dos. O Processo Saúde-Doença e a Dependência Química: Interfaces e Evolução. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Abr-Jun 2009. Vol. 25. n. 2, pp. 203-211. Universidade de São Paulo. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ptp/v25n2/a08v25n2.pdf> Acesso em: agosto, 2018.

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

CORPORAÇÃO. NOVA PUNIÇÃO POR FATOS JÁ APURADOS E SANCIONADOS. BIS IN IDEM. DEPENDÊNCIA QUÍMICA. DOENÇA. LICENÇA PARA TRATAMENTO, AGREGAÇÃO OU REFORMA. 1) É nula a sentença que contém fundamentação genérica, a qual não analisa nenhum dos fundamentos fáticos e jurídicos que alicerçam o pedido do autor, em flagrante ofensa aos artigos 458, inc. II e 460, parágrafo único do Código de Processo Civil. 2) Os motivos deflagradores do processo administrativo disciplinar militar foram transgressões já apuradas e punidas, o que caracteriza bis in idem, a nulificar tal procedimento, pois não pode o militar ser punido outra vez pelas mesmas transgressões, a teor da Súmula 19 do Supremo Tribunal Federal. 3) Padece de doença o servidor militar acometido de dependência química comprovada, não sendo cabível sua punição na forma de exclusão do Quadro de Servidores Militares do Estado, mas o direito de ser licenciado para tratamento, ou agregado ou, ainda, reformado. 4) Recurso provido. (grifo nosso)

(APELAÇÃO. Processo Nº 0037708-77.2010.8.03.0001, Relator Juiz Convocado MÁRIO MAZUREK, CÂMARA ÚNICA, julgado em 15 de Janeiro de 2013, publicado no DOE Nº 24 em 6 de Fevereiro de 2013)

Por consequência, determino as seguintes medidas: a) Antes de iniciar a contagem do prazo do acusado sejam encaminhados os

autos do referido procedimento administrativo à PGE para competente manifestação, conforme Memorando nº 1290/2018-GCG/PMAP, acostado à fl. 324;

b) Após o retorno da PGE, dar-se-á cumprimento das medidas posteriores; c) Publique-se em Boletim Geral a presente Homologação e a Decisão do

Conselho de Disciplina, constante às fls. 300/310; d) A Secretaria da Corregedoria Geral deverá proceder a Notificação do

militar, CB QPPMC CORRÊA DA SILVA, a respeito da decisão, o qual terá o prazo improrrogável de 10 (dez) dias para, querendo, interpor recurso, a contar da data de notificação da aludida decisão, de acordo com o art. 14, da Lei nº 6.804/80, c/c art. 5º, inciso LV, da CF/88;

e) Os autos permanecerão à disposição da defesa no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP, para atendimento do previsto na alínea anterior, devendo possível recurso ser interposto no Protocolo do Comando Geral, que deverá ser juntado ao processo e enviado a Procuradoria Geral do Estado, via Gabinete de Segurança Institucional, para a competente manifestação;

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(Continuação do BG nº 178 de 1º de Outubro de 2018).

f) Após o trânsito em julgado da decisão administrativa, caso, seja mantida

a decisão do Conselho de Disciplina, sejam os autos remetidos à Diretoria de Pessoal desta Instituição, para a adoção das providências necessárias à reforma administrativa do CB QPPMC JOÃO DE DEUS CORRÊA DA SILVA;

g) Realizadas as medidas necessárias pela Diretoria de Pessoal, esta deverá remeter o processo à Corregedoria Geral para o arquivamento.

Cumpra-se.

Macapá-AP, 08 de agosto de 2018.

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

Em consequência, o militar e os demais interessados tomem conhecimento

e providências a respeito. (NBG n° 091/18-GCG/PMAP, de 27 set. 18).

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR– CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

LTRM/emp.