8
O BOLETIM INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES RUA MAIA DE LACERDA 155 ESTÁCIO RIO RJ CEP: 20250-001 - TEL. (21) 2273-9398 - ANO 59 - Nº 707 MARÇO-ABRIL - 2018 Há quem destile em sutis venenos a palavra oculta, por- tadora de mensagens destruidoras da vitalidade, carre- ando doenças e infelicidades. Há quem se delicie em torneios eloquentes, conduzindo para a maledicência, e com atroz sabedoria, o assunto em pauta, visando a deformação dos fatos, sorrindo à so- capa dos efeitos dos venenos empregados. Para quantos se dedicam a essa espécie de divertimento, não temos outra sugestão, senão uma prece ao Poderoso Doador da Palavra, para que se compadeça do infeliz. O coração nobre desvela-se por sintonizar-se com a pa- lavra sábia, entregando-se, em horas oportunas, ao grande mister de elevar o padrão vibratório das conversa- ções. Para o espírita, a palavra, fruto de seus pensamentos, deve ser utilizada com sabedoria, não em retóricas difí- ceis, mas, sim, delineando, como o Mestre, contos sim- ples, tertúlias elevadas, construindo com o verbo o mundo vibrátil do amor. Ergue-se a catedral do infinito, sob a palavra divina do “Faça-se a luz”; levanta-se o homem para a Terra atra- vés da frase singela “Veio à luz”, e, embora a luz en- volva o mundo com tamanha grandiosidade, cumpre-nos irradiá-la através de nossos sentimentos apurados, de nossos pensamentos saturados de amor, e emprega-la na difusão do bem, porquanto discípulos somos do Mes- tre da Luz, responsáveis por uma Doutrina que será o al- tar do mundo, o sangue renovador das nações. Estendamo-nos com vigilância no emprego do verbo sa- grado em nossas conversações. Falta de assunto leva a mente enfermiça ao torneio da maledicência. Alma erguida ao lampadário do infinito é sempre devo- tada ao dever santo da disseminação da Boa Nova. Cumpre, pois, nos detenhamos na meditação dos assun- tos que serão levados à pauta das conversações diárias. Evitemos, como perigoso veneno, a palestra doentia; em- preguemo-nos no bem e sirvamos com a palavra o Divino Seareiro, cônscios de nossa imensa responsabilidade di- ante de nossa própria consciência. Caminhemos para a luz, meditemos sobre o Mestre, o Verbo que veio ao mundo para purifica-lo com sua pala- vra Divina, e sigamos para nosso destino glorioso. Que o Senhor nos abençoe. Bezerra Fonte: PAIVA, Maria Cecilia. GARIMPEIROS DO ALÉM. (pelos Espíritos Bezerra de Menezes e Outros), p. 67, Instituto Maria, 2ª Edição, 1991. A Casa Espírita é, por princípio, a casa de to- dos. Diante dessa postura, seu principal trabalho é acolher, aconselhar fraternalmente, oferecer apoio, mitigar as dores, assistir socialmente, di- vulgar a Doutrina Espírita sem proselitismo e criar um ambiente solidário. A missão é, muitas vezes delicada, porque nos defrontamos com as peculiaridades do comporta- mento humano, o frequentador da Casa Espírita reflete o meio em que vive e as características da sociedade da qual faz parte. Assim é que, na época do carnaval, ele tem suas preferências por agremiações carnavales- cas, nas decisões futebolísticas, ele exala sua paixão pelo clube do coração, pelas eleições, quer demonstrar suas preferências por esse ou aquele candidato. Tudo isso é valido, desde que praticado com comedimento e parcimônia. Considerando que o Centro Espírita é, como foi dito, a casa de todos, necessário se faz que todos se sintam à vontade de lá estarem, sem que ocor- ram os constrangimentos da convivência entre os que têm opiniões e escolhas diferentes. O Centro Espírita é a casa de todos, todos os que colocam suas razões acima das questões mundanas e se unam na homogeneidade da causa espírita; como cidadãos, todos têm direito à opinião própria, como espíritas, todos devem se igualar na causa comum de união por Jesus e isso precisa prevalecer sobre todas as outras coisas. É importante que todos se lembrem de que o despojamento e a ausência de rituais, não tiram o devido respeito que a Casa Espírita merece. CARÊNCIA DE ASSUNTO

BOLETIM - bezerramenezes.org.brbezerramenezes.org.br/blog/wp-content/uploads/2018/03/O-BOLETIM... · grande mister de elevar o padrão vibratório das conversa-ções. Para o espírita,

Embed Size (px)

Citation preview

O BOLETIM INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES

RUA MAIA DE LACERDA 155 — ESTÁCIO — RIO — RJ CEP: 20250-001 - TEL. (21) 2273-9398 - ANO 59 - Nº 707 – MARÇO-ABRIL - 2018

Há quem destile em sutis venenos a palavra oculta, por-tadora de mensagens destruidoras da vitalidade, carre-ando doenças e infelicidades. Há quem se delicie em torneios eloquentes, conduzindo para a maledicência, e com atroz sabedoria, o assunto em pauta, visando a deformação dos fatos, sorrindo à so-capa dos efeitos dos venenos empregados. Para quantos se dedicam a essa espécie de divertimento, não temos outra sugestão, senão uma prece ao Poderoso Doador da Palavra, para que se compadeça do infeliz. O coração nobre desvela-se por sintonizar-se com a pa-lavra sábia, entregando-se, em horas oportunas, ao grande mister de elevar o padrão vibratório das conversa-ções. Para o espírita, a palavra, fruto de seus pensamentos, deve ser utilizada com sabedoria, não em retóricas difí-ceis, mas, sim, delineando, como o Mestre, contos sim-ples, tertúlias elevadas, construindo com o verbo o mundo vibrátil do amor. Ergue-se a catedral do infinito, sob a palavra divina do “Faça-se a luz”; levanta-se o homem para a Terra atra-vés da frase singela — “Veio à luz”, e, embora a luz en-volva o mundo com tamanha grandiosidade, cumpre-nos irradiá-la através de nossos sentimentos apurados, de nossos pensamentos saturados de amor, e emprega-la na difusão do bem, porquanto discípulos somos do Mes-tre da Luz, responsáveis por uma Doutrina que será o al-tar do mundo, o sangue renovador das nações. Estendamo-nos com vigilância no emprego do verbo sa-grado em nossas conversações. Falta de assunto leva a mente enfermiça ao torneio da maledicência. Alma erguida ao lampadário do infinito é sempre devo-tada ao dever santo da disseminação da Boa Nova. Cumpre, pois, nos detenhamos na meditação dos assun-tos que serão levados à pauta das conversações diárias. Evitemos, como perigoso veneno, a palestra doentia; em-preguemo-nos no bem e sirvamos com a palavra o Divino Seareiro, cônscios de nossa imensa responsabilidade di-ante de nossa própria consciência. Caminhemos para a luz, meditemos sobre o Mestre, o Verbo que veio ao mundo para purifica-lo com sua pala-vra Divina, e sigamos para nosso destino glorioso. Que o Senhor nos abençoe.

Bezerra

Fonte: PAIVA, Maria Cecilia. GARIMPEIROS DO ALÉM. (pelos Espíritos

Bezerra de Menezes e Outros), p. 67, Instituto Maria, 2ª Edição, 1991.

A Casa Espírita é, por princípio, a casa de to-dos.

Diante dessa postura, seu principal trabalho é acolher, aconselhar fraternalmente, oferecer apoio, mitigar as dores, assistir socialmente, di-vulgar a Doutrina Espírita sem proselitismo e criar um ambiente solidário.

A missão é, muitas vezes delicada, porque nos defrontamos com as peculiaridades do comporta-mento humano, o frequentador da Casa Espírita reflete o meio em que vive e as características da sociedade da qual faz parte.

Assim é que, na época do carnaval, ele tem suas preferências por agremiações carnavales-cas, nas decisões futebolísticas, ele exala sua paixão pelo clube do coração, pelas eleições, quer demonstrar suas preferências por esse ou aquele candidato. Tudo isso é valido, desde que praticado com comedimento e parcimônia.

Considerando que o Centro Espírita é, como foi dito, a casa de todos, necessário se faz que todos se sintam à vontade de lá estarem, sem que ocor-ram os constrangimentos da convivência entre os que têm opiniões e escolhas diferentes.

O Centro Espírita é a casa de todos, todos os que colocam suas razões acima das questões mundanas e se unam na homogeneidade da causa espírita; como cidadãos, todos têm direito à opinião própria, como espíritas, todos devem se igualar na causa comum de união por Jesus e isso precisa prevalecer sobre todas as outras coisas.

É importante que todos se lembrem de que o despojamento e a ausência de rituais, não tiram o devido respeito que a Casa Espírita merece.

CARÊNCIA DE ASSUNTO

MARÇO-ABRIL/2018-O BOLETIM P. 2

INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES

As inscrições para os Grupos de Estudos estão aber-

tas!!!!!! Em Março estamos voltando!!!!!!!!!

CONTINUAMOS A CONTAR

COM SUA COLABORAÇÃO

Participe de nossa FEIRA DO LIVRO ESPÍRITA

QUANDO? De 17 a 22/04/2018

Expediente O Bolet im

Desde a g os to de 195 7

Informativo do

Centro Espírita Bezerra de Menezes Rua Maia de Lacerda, 155, Estácio,

Rio de Janeiro — RJ

CEP 20250-001

Tel. (21) 2273-9398

Endereço eletrônico:

www.bezerramenezes.org.br E-mail: [email protected]

Elaboração e Editoração: Vera Lucia Claudi-

ana da Silva – Assessor da Área de Divulgação do

CEBM

Revisão: Inês Moschini de Souza Gripp - Diretor da Área de Divulgação do CEBM

Periodicidade: bimestral

Tiragem: 250 exemplares

* * * * * * * *

CONSELHO DIRETOR DO CEBM

Área Administrativa:

Sergio Luiz Lemos Moura

Área Financeira:

Ana Maria Ramalheira Nate

Área de Assuntos Doutrinários:

Lydia Alba da Silva

Área de Divulgação:

Inês Moschini de Souza Gripp

Área de Evangelização Espírita Infantojuve-

nil e Família:

Lucia Maria Alba da Silva

Área de Assistência e Promoção Social Espí-

rita:

Marcia Antonio Frota Correia

MARÇO-ABRIL/2018-O BOLETIM P. 3

INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES

LEMBRETE

FRATERNO

Nada existe de ocasional ou fortuito na grandeza da obra de Deus.

A visão mística do Universo pode nos dar uma sensação de conjunto, de unidade, mas não conseguimos ir além de sensações, dada a nossa condição de pequenos caminhantes nos infinitos caminhos do nosso Pai.

Mas, a nossa falta de compreensão dos grandes aspectos e propó-sitos do Universo, não pode ser um obstáculo, mesmo porque, indepen-dente do que podemos compreender, a realidade universal é presente e preside a vida, porque é a vontade de Deus.

A ciência espacial nos mostra hoje, que até onde possa alcançar a visão humana em direção ao espaço exterior, e até onde se conseguiu estudar os astros que podemos captar com os instrumentos óticos, o comportamento da natureza é o mesmo, quando se compara com os princípios que regem a Física, a Biologia, a Química e outras ciências auxiliares que têm sua experimentação comprovada em nosso planeta.

A ciência ainda apresenta limites, na medida em que, apesar das evidências, não identifica a Inteligência que coordena os processos na-turais, principalmente, porque se eles são os mesmos em todo o uni-verso, então é porque há unidade de planejamento.

A questão, é que negar é mais fácil que aceitar, que buscar com-preender, que superar antigas restrições.

A visão do espaço infinito foi, sem dúvida, a primeira grande impres-são que nossos ancestrais tiveram, quando ainda se adaptavam às pri-meiras luzes da razão e iniciavam a grande jornada pela Terra.

Olhar para a imensidão do céu em uma noite escura, perceber o silencioso movimento de milhões de astros, marcou o início de uma saga que perdura até hoje, quando ainda nos extasiamos com a visão da vida intergalática.

E é tão simples percebermos que, mesmo a olho nu, não estamos sós, temos irmãos jornadeiros que também estão olhando, de outros ângulos, o mesmo espaço infinito, e como nós, meditando sobre esse instigante mistério que nos envolve.

Não faz sentido sermos espectadores de uma harmonia tão perfeita e tudo se resumir a um espetáculo estéril, sem objetivos, sem comando, reduzido a um item inexpressivo, não explicado por causa da arrogância humana.

Todavia, a mesma magia que orientou a imaginação dos nossos ancestrais, permitindo que eles criassem seus deuses e heróis a par-tir da visão cósmica, permitindo que suas intuições, movidas pelo reflexo da vivência espiritual, identificassem o espaço como morada dos que concediam os elementos de vida e luz, é a mesma que, ainda hoje, nos emociona e nos faz perceber, com muita certeza, que é realmente de lá que nos vem a vida e a luz.

Milhares e milhares de gerações passaram ante a mesma visão do Universo, tantas coisas mudaram como consequência do dina-mismo celeste e ainda continuamos, em grande parte, espectadores de coisas que não podemos explicar...

O Criador, em seu infinito amor, permite que cada um desses tri-lhões e trilhões de pontos que estão no quadro que temos do Universo, tenha a sua vida e suas oportunidades e que todos, na ocasião própria, no tempo certo, se ajustem aos padrões da harmonia celeste.

Assim como as leis naturais são as mesmas, também as leis da vida o são, e vida, não é somente aquela manifestação metabólica que ocorre dentro das condições existentes na Terra... Vida é a manifesta-ção da vontade de Deus, em qualquer quadrante do espaço sem fron-teiras, não necessariamente dentro dos padrões terrestres, mas dentro das necessidades de cada processo evolutivo.

É assim que a Doutrina da Liberdade, o Espiritismo, nos oferece

essa visão do Cosmo, através do livro A Gênese, onde Allan Kardec nos ensina sobre uma Casa Universal muito lógica, mostrando o que é a evolução e como é a nossa peregrinação pelos caminhos de Deus.

Tudo tem o seu propósito e seu tempo, nem sempre percebemos isso, mas reside em nós, alcançar a sabedoria de saber esperar, porque até a iluminação espiritual, tem o seu tempo certo.

Assaruhy Franco de Moraes

“Tudo tem a sua ocasião própria e há tempo para todo propósito debaixo do céu.”

Eclesiastes 3,1

“Se chamamos a lguém de “ente que-r ido” e mantemo-nos d is tante desse a lguém, es tá havendo cont rad ição.

O d iá logo melhora o re lac ionamento e favorece a harmonia.

A fa lta de d iá logo separa as pessoas mesmo dent ro de uma mesma casa.

Promova a conversação saudável.

Es te ja f lexíve l.

Ta lvez fa lte apenas d iá logo para que a paz se ins ta le em seu lar .

Se out ros fogem, es te ja sempre d is -poníve l .

Faça sua parte .

Ouça e fa le com bondade e compre-ensão” .

Pasto r ino, Boa Ide ia , p . 12 5

Reflexões sobre as Leis da Vida

MARÇO-ABRIL/2018-O BOLETIM P. 4

INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES

◊◊

Com alegria apresentamos, em nome do Conselho

Diretor, os cumprimentos por mais uma e tapa em

sua reencarnação .

TRAÇOS BIOGRÁFICOS

“Francisco Antonio Bastos nasceu em São Paulo no dia 6 de

janeiro de 1850 e desencarnou em 19 de agosto de 1929. Muito jovem dedicou-se aos trabalhos altruísticos ao lado da grande missionária Anália Franco, fazendo as escritas fiscais de mais de 70 obras assistenciais por ela fundadas no Estado de São Paulo, abrangendo Escolas Maternais, Escolas Elementares, Albergues Noturnos, Colônia Regeneradora, vinte e três lares para crianças abandonadas e um Patronato Agrícola.

A convivência de Anália Franco e Francisco Antonio Bastos no trabalho cristão e espírita da assistência social era tão antigo que, no ano de 1906, apesar de ambos terem mais de 50 anos de idade, resolveram casar-se, unindo assim os seus esforços para que a obra não viesse a sofrer solução de continuidade. Francisco Antonio Bastos foi o assessor mais dedicado de Anália Franco desde os primórdios de seu trabalho, apagando na humildade e dando os mais vivos testemunhos na singular prova de amor espiritual, que o ligava àquela renomada seareira.

Após a desencarnação de Anália, ocorrida no dia 13 de janeiro de 1919, como prova de sua dedicação e afeto, fundou o “Asilo de Órfãos Anália Franco”, na cidade mineira de Juiz de Fora, com o objetivo de perseverar na difusão dos benefícios que sua esposa se acostumara a realizar e dos quais o seu magnânimo coração era vasto celeiro. Ali sofreu a incompreensão da população. Encontrou na cidade a mais tenaz resistência, sua condição de espírita esbarrou com a intolerância religiosa ali prevaleceste. Sofreu toda sorte de perseguições, vendo-se finalmente na dura contingência de transferir a sede da instituição para o Rio de Janeiro, onde se instalou, em maio de 1922, no bairro do Meier. Com a ajuda de um grupo dedicado de auxiliares, conseguiu receber o apoio irrestrito de muitos, conseguindo elevar a simpática instituição a uma situação bastante privilegiada.

Com o decorrer do tempo conseguiu adquirir bela e acolhedora casa na Rua Figueira, hoje Avenida Marechal Rondon, no bairro do Rocha, onde a instituição se consolidou de forma definitiva. É digno de registro a fundação do “Lar dos Órfãos” em Juiz de Fora, como salutar exemplo de desprendimento desse grande apóstolo da caridade, deve-se inteiramente ao montepio legado por sua esposa, que, num gesto liberal muito do seu feitio, doou à instituição, fazendo questão que essa doação constasse de uma das atas de sua diretoria, lavrada em fins de 1922. Francisco Antonio Bastos era intimorato empreendedor de obras sociais, deixando entrever o espírito sonhador, arguto e realizador , assessorando Anália Franco na disseminação de numerosas obras assistenciais que passaram a constituir uma das mais monumentais realizações da época.

Contagiado pelo espírito de luta de sua companheira desencarnada, ele adquiriu a virtude de tudo vencer sem esmorecimento. Foi também dedicado trabalhador no campo da difusão doutrinária do Espiritismo, proferindo conferências e encetando tarefas de diversos matizes. Foi verdadeiro “pai” para as crianças abrigadas no “Anália Franco”, as quais o estimavam e respeitavam sobremaneira, dispensando-lhe carinho e gratidão.

Seu regresso ao plano espiritual foi precedido de insidiosa enfermidade que o prendeu ao leito por vários dias. O venerando velhinho de longas barbas e de grande coração foi autêntico seguidor de Jesus Cristo, pois tudo o que fez ele, aprendeu a fazê-lo nas páginas dos Evangelhos, assim como os consoladores ensinamentos que sabia espargir, ele os assimilou nas obras básicas da Doutrina Espírita”.

FONTE: GODOY, Paulo Alves. GRANDES VULTOS DO ESPIRITISMO, p. 95(ex-

certo), FEESP, 2ª Edição, 1990.

FRANCISCO ANTONIO BASTOS

MARÇO-ABRIL/2018-O BOLETIM P. 5

INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES

.

“No na C la sse: ESPÍR ITOS IMPUROS. – São inc l i nado s ao m al. , d e q ue f azem o ob j e to de sua s pre ocupaçõe s . Com o Espí r i t o s, dão c o nse lho s pé r f ido s, so pram a d is -córd ia e a de sco nf ia nça e se m a scar am de to das a s m a-ne i ra s pa ra m elhor e ng a na r . L igam - se ao s hom e ns d e cará ter b a sta nt e f raco par a ce der em à s sua s sug e stõe s, a f im de ind uz i - lo s à perd iç ão, sa t i sf e i to s co m o conse -gu i rem re ta rda r - lhe s o ad ia n tam e nto , f azendo -o s suc um -b ir na s p ro va s por q ue p a ssam .

Nas m a ni f est açõe s , d ão- se a co nhecer pe la l i ng ua-

gem . A t r iv ia l i dade e a g ro sse r ia da s e xp re ssõe s , no s Espí r i t o s, com o no s hom e ns, é se m pre ind íc io da inf er i -o r idade m or a l , se nã o tam bém int e lec t ua l . S uas com uni -caçõe s e xp r im em a ba ixeza de se us pe ndor e s e , se t e n-tam i l ud ir , f a la ndo com se nsatez , não co nse guem sus-te ntar p or m ui to t em po o pape l e acab am se m pre por se t ra í rem .

A lg uns po vo s o s ar vor aram em d iv indad e s m alé f ica s; ou t ro s o s de s ig nam pe lo s nom e s de dem ô nio s, m a us g ê-n io s, Espí r i to s do m al.

Qua ndo e nc ar na do s, o s sere s v i vo s q ue e les co nst i -tuem se m o st r am prop e nso s a todo s o s víc io s ger ador e s das pa ixõe s v i s e deg rada nte s: a se nsua l ida de, a c r ue l-dade, a f e lo n ia , a h ipocr i s ia , a c up id ez , a a va reza sór -d id a . Fazem o m al po r p raze r , a s m a is d a s veze s sem m ot i vo , e por ód io ao bem , q ua se sem pre esco lhe nd o sua s ví t im a s e nt re pe ssoa s ho ne sta s. São f la ge lo s par a a Hum a nida de, po uc o im por ta ndo a ca tego r ia soc ia l a que per te nçam , e o ve r n iz da c i v i l ização não os f o r ra ao oprób r io e à ig nom í n ia

(Do livro “A Revista Espírita”, ANO I - Fevereiro – 1858, p.75 (Excerto), de

Allan Kardec.) Conheça a REVISTA ESPÍRITA na Biblioteca

EVANGELHO NO LAR E NO CORAÇÃO...

PAZ NA HUMANIDADE

Respondendo aos leitores

HOMOSSEXUALIDADE E HOMOSSEXUALISMO

22 – Segundo a questão 201 de O Livro dos Espíritos , o mesmo Espírito pode reencarnar como homem e como mulher. Muitos dizem que isso seria a causa de uma pessoa sentir atração sexual por indivíduos do mesmo sexo, devido ao fato de o Espírito ter reencarnado várias vezes no sexo feminino ou masculino e experenciar uma reencarnação como homem ou mulher, respectivamente. Como acontece a preparação do Espírito que reencarnou várias vezes como mulher para reencarnar num corpo masculino ou vice-versa? Seria essa realmente a causa da homossexualidade ou não?

“Uma preparação minuciosa. Quando se trata de uma reencarnação bem programada com a anuência consciente do Espírito, é realizada uma série de estudos para o sucesso do empreendimento. O Espírito, quando vai reencarnar na outra polaridade, entende todos os mecanismos dessa polaridade, estuda fisiologicamente como funcionam os órgaos, o perispírito e também os impulsos dessa polaridade. Além disso, aprende com estudos sociológicos, antropológicos, psicológicos como foi a formação dessa polaridade na história da Humanidade, desde as suas manifestações primitivas até as suas manifestações atuais e, também, as destinações dessa polaridade para o porvir.

“Estudando essas questões, o Espírito também aprende que, por meio da experiência na outra polaridade, desenvolverá as qualidades necessárias e que, de maneira nenhuma, essa polariade lhe implicará qualquer tipo de distúrbio sexual, porquanto não é a reencarnação em uma polaridade ou outra que faz o indivíduo buscar o homossexualismo.

“ O mesmo processo minucioso não ocorre quando o Espírito se vincula a uma reencarnação de característica compulsória. Nesse caso, o que determina a sua experiência na outra polaridade é a necessidade emergencial de cumprir na consciência as Leis Divinas que as características dessa polaridade lhe imprimirá na índole e no caráter.

“É preciso considerar que a Terra está estabelecida por culturas que ainda favorecem a ignorãncia sobre os direitos e os deveres dos homens e mulheres. Muitas dessas culturas estabelecem que a mulher deve ser reprimida e humilhada, favorecendo o homem em seus apetites sensualistas e caprichos pessoais.

“Acontece que a própria estrutura da cultura vigente na Terra é um processo do qual a onisciência divina sabe organizar as experiências de cada criatura para reencarnarem em países cuja influência da cultura exerce grande impacto para que o Espírito desperte valores desprezados.

“Um Espírito de característica machista em seu comportamento é muitas vezes atraído para a reencarnação na polaridade feminina em países de pensamento cultural machista, sentindo na própria experiência os ataques que guarda no fundo dos seus conceitos. É a Providência e a Previdência Divinas ajustando todas as coisas nos mínimos detalhes.

“Se a homossexualidade fosse produto da reencarnação na outra polaridade, o indivíduo estaria fadado a ser homossexual pela Lei e não é assim que acontece. O Espírito se vincula á outra polaridade para expressões de aprendizado. A homossexualidade é outra questão.” (continuamos no próximo bimestre)

Fonte: FILHO, Alírio de Cerqueira (Organizador). SEXUALIDADE E SAÚDE ESPIRITUAL - (Reflexões sobre Sexo, Sexualidade e Sexualismo) –

Continuação dos Excetos, p. 52.

Allan Kardec esclarece: “Es-

cala Espírita – Terceira ordem:

Espíritos Imperfeitos.”

Estudar Kardec

Conhecer Kardec

Para entender Jesus

(Bezerra de Menezes)

O Evangelho no Lar é um roteiro simples de oração familiar, com o objetivo primordial de espiritualização do ambiente caseiro.

Além de proporcionar a evangelização de cada participante, atrai para o domicílio a presença de bons Espíritos e do próprio Jesus.

É um momento de recolhimento, aprendizado e oração, para harmonizar nossa casa e a todos a quem dirigirmos nossas preces.

MARÇO-ABRIL/2018-O BOLETIM P. 6

INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES

Nas variadas escolas do Cristianismo, vemos milhares de pessoas que, de alguma sorte, se ligam ao Mestre e Senhor. Há corações que se

desfazem nos louvores ao Grande Médico, exaltando-lhe a intercessão divina nos acontecimentos em que se reconheceram favorecidos, mas não passam das afirmativas espetaculares, qual se vivessem indefinidamente mergulhados em maravilhosas visões. São os simplesmente beneficiários e sonhadores.

Há temperamentos ardorosos que impressionam da tribuna, através de preleções eruditas e comoventes, em que relacionam a posição do Grande renovador, na religião, na filosofia e na história, não avançando, contudo, além dos discursos preciosos. São os simplesmente sacerdotes e pregadores.

Há inteligências primorosas que vazam páginas sublimes de crença consoladora, arrancando lágrimas de emoção aos leitores ávidos de co-nhecimento revelador, todavia, não ultrapassam o campo do beletrismo religioso. São os simplesmente escritores e intelectuais.

Todos guardam recursos e méritos especializados. Existe, no entanto, nos trabalhos da Boa Nova, um tipo de cooperador diferente. Louva o Senhor com pensamentos, palavras e atos, cada dia. Distribui o tesouro do bem, por intermédio do verbo consolador, sempre que possível. Escreve conceitos edificantes, em torno do Evangelho, toda vez que as circunstâncias lho permitem. Ultrapassa, porém, toda pregação falada ou escrita, agindo incessantemente na sementeira do bem, em obras de sacrifício próprio e de amor puro, nos moldes de ação que o Cristo nos legou. Não pede recompensa, não pergunta por resultados, não sintoniza com o mal. Abençoa e ajuda sempre.

Semelhante companheiro é conhecido por verdadeiro discípulo do Senhor, por muito amar.

“Há lavradores de toda classe. Existem aqueles que compram o campo e exploram-no, através de rendeiros suarentos, sem nunca tocarem o solo com as próprias mãos. Encontramos em muitos lugares os que relegam a enxada à ferrugem, cruzando os braços e imputando à chuva ou ao sol o fracasso da sementeira que não vigiam. Somos defrontados por muitos que fiscalizam a plantação dos vizinhos, sem qualquer atenção para com os trabalhos que lhes dizem respeito. Temos diversos que falam despropositadamente com referência a inutilidades mil, enquanto vermes destruidores aniquilam as flores

frágeis. Vemos numerosos acusando a terra como incapaz de qualquer produção, mas negando à gleba que lhes foi confiada a bênção da gota d’água e o socorro do adubo. Observamos muitos que se dizem possuídos pela dor de cabeça, pelo resfriado ou pela indispo-sição e perdem a sublime oportunidade de semear. A Natureza, no entanto, retribui a todos eles com o desengano, a dificuldade, a negação e o desapontamento. Mas o agricultor que realmente trabalha, cedo recolhe a graça do celeiro farto. E assim ocorre na lavoura do espírito. Ninguém logrará

o resultado excelente, sem esforçar-se, conferindo à obra do bem o melhor de si mesmo. Paulo de Tarso, escrevendo numa época de senhores e escravos, de superficialidade e favoritismo, não nos diz que o semeador distinguido por Cesar ou mais endinheirado seria o legítimo detentor da colheita, mas asseverou, com indiscutível acerto, que o lavrador dedicado às próprias obrigações será o primeiro a beneficiar-se com as vantagens do fruto”.

Emmanuel

Fonte: XAVIER, F. Cândido. FONTE VIVA. (pelo Espírito Emmanuel), cap. 31, FEB, 35ª Edição, 2006.

Você está convidado a conhecer as atividades do

APSE/CEBM.

Reuniões mensais – 4º sábado, de 8h às 12h

SÁBADOS (de 14h30min às 17h) • Grupos de infância a partir de 2 anos

• Grupo de jovens

• Grupo de pais e responsáveis

• Oficina de Violão

LAVRADORES

“O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos fru-

tos”. – Paulo (II Timóteo, 2:6)

DIFERENÇAS

“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”. –

Jesus (João, 13:35)

Emmanuel

FONTE: XAVIER, F. Cândido. FONTE VIVA. (pelo Espírito Em-manuel), cap. 63, FEB, 35ª Edição, 2006.

MARÇO-ABRIL/2018-O BOLETIM P. 7

INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES

Mui tos companhei ros na Terra se dec laram ind ignos de t raba lhar na Seara do Bem, a legando que não me-

recem a conf iança do Senhor, quando a lóg ica patenteia out ra coisa .

Se o Senhor não te observasse o devotamento afe t ivo, não te ent regar ia a f o rmação da famí l i a , em cuja

in t imidade, c ria turas d iversas te aguardam car inho e cooperação; se não te apreciasse o espí r i to de respon-sabi l idade, não te permi t i r ia desenvolver tare fas de in tel i gência , a t ravés das qua is inf luenc ias grande número de pessoas ; se não ac red i tasse em tua nobreza de sent imentos , não te induzi r ia a sub l imar princ ípios e a t i tudes , na rea l i zação das boas obras , com as qua is aprendes a es tender - lhe , no mundo, o reino de amor; se não te reconhecesse o senso de escolha, não te levaria a examinar teor ias do bem e do mal , para que abraces l iv remente o própr io caminho; se não te ace i tasse o d iscernimento , não te facu l ta ria a obtenção desse ou daque le t í tu lo de competência, com o qual consegues a l iv ia r , melhorar , i ns t rui r ou elevar a v ida dos semelhantes .

Se o Senhor não conf iasse em t i , não te emprestar ia o f i l ho que educas , a af eição que a bençoas , o so lo que

cul t ivas , a moeda que dás .

“Não cai uma folha de árvore sem que o Pai o queira” , ens inou -nos Jesus .

Toda poss ib i l idade da c r iatura , na edi f icação do bem, é concessão do Cr iador . O créd i to vem do Pai Su-

premo; a apl icação com as respons ab i l i dades consequentes diz respei to a nós .

Sempre que te ref i ras aos problemas da fé , não f ixes tão -somente na f é que deposi tas em Deus . Recorda que Deus , i gualmente , conf ia em t i .

Emm anue l

Fonte: XAVIER, F. Cândido. CORAGEM. (Espíritos Diversos), cap. 11, CEC, 25ª Edição, 1995

APSE

Procure conhecer os Programas e Oficinas do

APSE você vai gostar. Agradecemos as colaborações que recebemos no

exercício passado. Com elas podemos ajudar a quem nos procura; contamos com vocês.

“O amor é vida e a compaixão manifesta-lhe a grandeza e o significado” – Joanna de Ângelis

INFORME-SE. PARTICIPE. DIVULGUE!

QUADRO SOCIAL

CONVITE

Prezado Confrade.

Você frequenta a nossa Casa há algum tempo?

Sente vontade de fazer parte de nosso Quadro de Asso-

ciados?

Procure a Secretaria e se informe para saber o

que é preciso. Nossa Instituição precisa de nós para

manter-se.

Contamos com a sua colaboração

PROGRAMAS ESPÍRITAS NA TV E NA INTERNET

DESPERTAR ESPÍRITA – Lar Fabiano de Cristo

CNT – em rede nacional: domingo / 8h às 8h30

NET – Rio – canal 6 – Quarta/ 20h30 às 21h30 Quinta-feira: 13h30 às

14h30

ALVORADA ESPÍRITA 24 horas de programação com palestras e programas de TV

www.tvalvoradaespirita.com.br

TV MUNDO MAIOR Emissora da Fundação Espírita André Luiz – www.tvmundomaior.com.br

TVCEI - www.tvcei.com TVCEERJ –

http://ceerj.tv/tv

Cadastre-se na Biblioteca. ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Visite a LIVRARIA ali você encontra tí-

tulos que atenderão a sua necessidade. Adquira. Presenteie.

Contribua para a banca de livros usados ofere-

cendo obras em bom estado.

LEIA E MEDITE

CONFIANÇA RECÍPROCA

MARÇO-ABRIL/2018-O BOLETIM P. 8

INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES

SEGUNDA -FE IRA

18h50min às

20h15min Reunião de Estudo e Educação da Mediunidade (Privativa)

18h30min às 20h Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa)

TERÇA-FEIRA

13h45min às 15h

Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa)

14h30min às 15h Diálogo Fraterno

15h às 16h30min Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)

16h30min às 18h Grupo de Estudo: O Livro dos Espíritos

18h45min às 20h

Reunião de Atendimento Espiritual à distância (Privativa)

QUARTA-FEIRA

8h às 8h30min

Encontro de Oração

8h30min às 9h Diálogo Fraterno

19h às 20h30min Grupo de Estudo - Introdução à Doutrina Espírita

19h às 20h30min Grupo de Estudos Básicos da Mediunidade

19h às 20h30min Grupo de Estudo do Evangelho

QUINTA-FEIRA

18h30min às 19h Diálogo Fraterno

18h45min às 20h Reunião de Atendimento Espiritual Direto (Privativa)

19h às 20h30min Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)

SÁBADO

8h às 12h Atividade do APSE (4º Sábado)

14h30min às 17h Evangelização Espírita Infantojuvenil e Família

17h30min às

19h30min Grupo de Estudos Espíritas

DOMINGO

9h30min às 10h Diálogo Fraterno

10h às 11h30min Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)

13h45min às

16h30min Caravana – Visita ao Instituto Miguel Pedro (mensal – 3º domingo)

9h às 13h30min Caravana – Visita ao Centro Espírita Filhos de Deus (mensal – último do-

mingo)