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É INDISCUTÍVEL A NECESSIDADE DE INCLUIR OS BENS DI- GITAIS NA HERANÇA 2 SAIBA MAIS: RECONHECIMENTO DE FIRMA 3 CONHEÇA ALGUNS DOS SERVIÇOS DOS CARTORIOS DE NOTAS 4 25 DE SETEMBRO DE 2018 ANO 5, EDIÇÃO 93 BOLETIM INFORMATIVO PROCURE O CARTÓRIO DE NOTAS DE SUA CONFIANÇA NESTA EDIÇÃO: PARA QUE SERVE A ESCRITURA PÚBLICA? No mundo jurídico, há nomes e documentos que todo mundo conhece. Mas poucos sabem exatamente o que significam ou para quê servem. “Escritura pública”, por exemplo, é denominação de um desses documentos que certamente você já ouviu falar ou até já assinou. Mas o que ela representa? A Escritura Pública é a interpretação, no papel e de acordo com os preceitos da lei, de um ato ou negócio jurídico, escrito por um tabelião, a pedido das pessoas interessadas e que deve conter, justamente, a assinatura dessas pessoas. A responsabilidade formal e legal de se “lavrar” - ou seja, elaborar -, a escritura pública é do tabelião. O trabalho do tabelião não é somente escrever um documento. Primeiramente, ele se acerca da legalidade da negociação a ser feita; posteriormente identifica as pessoas por meio dos documentos pessoais tais como carteira de identidade, CPF, e outras certidões necessárias, de acordo com o objetivo da escritura , avalia a capacidade civil das pessoas envolvidas e “lavra” de tal modo que o documento seja fiel à vontade dos envolvidos na questão. Há uma infinidade de escrituras, para as mais variadas finalidades. Entre elas, destaco a escritura de Cessão de Direitos Hereditários; Inventário e Partilha de Bens, Reconhecimento de Paternidade; escritura de Declaração de União Estável, escritura de Divórcio, de Inventário e Partilha de Bens e para realizar o Pacto Antenupcial. A Escritura de Cessão de Direitos Hereditários pode ser realizada nos casos em que um ou mais herdeiros pretendem doar seus direitos sucessórios em favor de um outro herdeiro, dentro do mesmo inventário. Escrituras de inventário e partilha de bens podem ser realizadas no tabelião, sem processo judicial, quando o falecido não deixou testamento e quando “as partes” são maiores, capazes e estão totalmente de acordo. Assim, pela via notarial, resolve-se a partilha com mais rapidez e a um custo frequentemente mais acessível. Para além de ser a prova de uma negociação ou transmissão de bens, a escritura pública também se destina a comprovar atos da vida civil. Entre elas está a escritura de Reconhecimento de Paternidade que, como o próprio nome revela, é o documento que propiciará a alteração no registro de nascimento do filho menor ou maior, que requereu, através de provas e ou exame de DNA, o reconhecimento da filiação. Na escritura de Declaração de União Estável, também realizada pelo tabelião, as pessoas declaram sua convivência pública contínua e duradoura com o objetivo de constituir família. É com esse documento que o casal pode, por exemplo, comprar um imóvel financiado, um pode colocar o outro como dependente em planos de saúde, associações como clubes, previdência social, entre outros. Essa escritura pode ser feita a qualquer tempo, quando o casal julgar necessário e nela constam tanto a data do dia em que foi lavrada, quanto o tempo que o casal declara que está convivendo. Também se estabelece a partir daí o regime de bens que será adotado. Com relação ao divórcio consensual portanto, como o próprio nome mesmo diz, quando os dois cônjuges estão de acordo com aquilo que pretendem estabelecer pode ser realizado por meio de escritura pública. No entanto, para fazer uso desse instrumento bastante facilitador, a lei determina que, no caso de haver filhos do casal, que não sejam menores ou incapazes. Se há restrições quanto a se lançar mão das escrituras públicas nos processos de separação e divórcio, com o pacto antenupcial é o contrário: por força da lei, ele deve ser feito no tabelionato, por meio de escritura pública e após o casamento deve ser encaminhada ao Registro de Imóveis da 1ª residência do casal. Na escritura, constam as determinações do futuro casal quanto ao regime de bens e outras cláusulas que julgarem necessárias. O pacto só se faz necessário quando o regime adotado não é o de comunhão parcial de bens. As escrituras públicas de divórcio e inventário são obrigatoriamente acompanhadas por advogados que devem comparecer por ocasião da assinatura do ato. De forma geral, elas são realizadas com rapidez e especialmente nos casos de divórcio, inventário e partilha de bens, o procedimento, denominado também de extrajudicial, têm facilitado muito a vida das pessoas.

BOLETIM INFORMATIVO - 4tabeliaosbc.com.br · A Escritura de Cessão de Direitos Hereditários pode ser realizada nos casos em que um ou mais herdeiros pretendem doar seus direitos

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É INDISCUTÍVEL A

NECESSIDADE DE

INCLUIR OS BENS DI-

GITAIS NA HERANÇA

2

SAIBA MAIS:

RECONHECIMENTO

DE FIRMA

3

CONHEÇA ALGUNS

DOS SERVIÇOS DOS

CARTORIOS DE

NOTAS

4

25 DE SETEMBRO DE 2018

ANO 5, EDIÇÃO 93 BOLETIM INFORMATIVO PROCURE O CARTÓRIO DE NOTAS DE SUA CONFIANÇA

NESTA EDIÇÃO: PARA QUE SERVE

A ESCRITURA

PÚBLICA? No mundo jurídico, há nomes e documentos

que todo mundo conhece. Mas poucos

sabem exatamente o que significam ou para

quê servem.

“Escritura pública”, por exemplo, é

denominação de um desses documentos

que certamente você já ouviu falar ou até já

assinou. Mas o que ela representa?

A Escritura Pública é a interpretação, no

papel e de acordo com os preceitos da lei,

de um ato ou negócio jurídico, escrito por

um tabelião, a pedido das pessoas

interessadas e que deve conter, justamente,

a assinatura dessas pessoas. A

responsabilidade formal e legal de se

“lavrar” - ou seja, elaborar -, a escritura

pública é do tabelião.

O trabalho do tabelião não é somente

escrever um documento. Primeiramente, ele

se acerca da legalidade da negociação a ser

feita; posteriormente identifica as pessoas –

por meio dos documentos pessoais tais

como carteira de identidade, CPF, e outras

certidões necessárias, de acordo com o

objetivo da escritura –, avalia a capacidade

civil das pessoas envolvidas e “lavra” de tal

modo que o documento seja fiel à vontade

dos envolvidos na questão.

Há uma infinidade de escrituras, para as

mais variadas finalidades. Entre elas,

destaco a escritura de Cessão de Direitos

Hereditários; Inventário e Partilha de Bens,

Reconhecimento de Paternidade; escritura

de Declaração de União Estável, escritura

de Divórcio, de Inventário e Partilha de Bens

e para realizar o Pacto Antenupcial.

A Escritura de Cessão de Direitos

Hereditários pode ser realizada nos casos

em que um ou mais herdeiros pretendem

doar seus direitos sucessórios em favor de

um outro herdeiro, dentro do mesmo

inventário.

Escrituras de inventário e partilha de bens

podem ser realizadas no tabelião, sem

processo judicial, quando o falecido não

deixou testamento e quando “as partes” são

maiores, capazes e estão totalmente de

acordo. Assim, pela via notarial, resolve-se a partilha com mais

rapidez e a um custo frequentemente mais acessível.

Para além de ser a prova de uma negociação ou transmissão

de bens, a escritura pública também se destina a comprovar

atos da vida civil. Entre elas está a escritura de

Reconhecimento de Paternidade que, como o próprio nome

revela, é o documento que propiciará a alteração no registro de

nascimento do filho menor ou maior, que requereu, através de

provas e ou exame de DNA, o reconhecimento da filiação.

Na escritura de Declaração de União Estável, também realizada

pelo tabelião, as pessoas declaram sua convivência pública

contínua e duradoura com o objetivo de constituir família.

É com esse documento que o casal pode, por exemplo, comprar

um imóvel financiado, um pode colocar o outro como

dependente em planos de saúde, associações como clubes,

previdência social, entre outros.

Essa escritura pode ser feita a qualquer tempo, quando o casal

julgar necessário e nela constam tanto a data do dia em que foi

lavrada, quanto o tempo que o casal declara que está

convivendo. Também se estabelece a partir daí o regime de

bens que será adotado.

Com relação ao divórcio consensual – portanto, como o próprio

nome mesmo diz, quando os dois cônjuges estão de acordo

com aquilo que pretendem estabelecer – pode ser realizado por

meio de escritura pública. No entanto, para fazer uso desse

instrumento bastante facilitador, a lei determina que, no caso de

haver filhos do casal, que não sejam menores ou incapazes.

Se há restrições quanto a se lançar mão das escrituras públicas

nos processos de separação e divórcio, com o pacto

antenupcial é o contrário: por força da lei, ele deve ser feito no

tabelionato, por meio de escritura pública e após o casamento

deve ser encaminhada ao Registro de Imóveis da 1ª residência

do casal.

Na escritura, constam as determinações do futuro casal quanto

ao regime de bens e outras cláusulas que julgarem necessárias.

O pacto só se faz necessário quando o regime adotado não é o

de comunhão parcial de bens.

As escrituras públicas de divórcio e inventário são

obrigatoriamente acompanhadas por advogados que devem

comparecer por ocasião da assinatura do ato.

De forma geral, elas são realizadas com rapidez e

especialmente nos casos de divórcio, inventário e partilha de

bens, o procedimento, denominado também de extrajudicial,

têm facilitado muito a vida das pessoas.

É INDISCUTÍVEL A

NECESSIDADE DE

INCLUIR OS BENS

DIGITAIS NA

HERANÇA A tendência é de uma demanda por

testamentos que incluam cada vez mais

tipos de ativos digitais. “Já há pessoas

fazendo testamentos com patrimônio digital

e isso é crescente em uma sociedade em

que cada vez mais `digital influencers´

ganham milhares de reais por post nas

redes sociais”.

Com 22% da população mundial utilizando

mídias sociais e 1,86 bilhão de usuários

ativos, falar sobre planejamento sucessório

e herança digital se tornou a ordem do dia.

Isso porque hoje, além da preocupação

ordinária acerca da possibilidade de

disposição do patrimônio em vida (forma

mais econômica, prática e menos

conflituosa de partilha entre eventuais

herdeiros), há uma preocupação quanto ao

patrimônio virtual, seja ele suscetível de

valoração econômica, tal como as moedas

virtuais, ou não economicamente valorável,

se observado o patrimônio sentimental

acumulado, tais como fotografias e

filmagens armazenadas na nuvem, posts e

mensagens trocadas nas redes sociais, e-

books colecionados, games, filmes etc.

E a despeito do direito à herança ter sido

alçado como direito fundamental pela

Constituição Federal, empresas de

tecnologia, provedores de conexão, de

conteúdo, hospedagem, dentre outros, não

sabem lidar — ao menos de forma clara e

transparente para com o usuário e terceiros

— com o destino de ativos digitais de

pessoas falecidas ou incapacitadas.

No caminho de uma evolução, redes

sociais como o Facebook já disponibilizam

ferramentas de gerenciamento de conta

que permitem a indicação em vida de

herdeiros, bem como a enumeração

expressa da permissão ou não para que

estes tenham acesso a dados e procedam

à exclusão da conta.

Além disso, já se tem disponível pelo

Facebook um aplicativo chamado If I Die,

que permite aos usuários deixar uma

mensagem póstuma a ser publicada em

sua página.

No entanto, muito se tem questionado se a

proteção do interesse e a vontade do

BOLETIM INFORMATIVO PÁGINA 2

usuário na rede deve prevalecer após sua

morte. Seria esse acervo virtual um

patrimônio a ser transmitido aos herdeiros

ou preservado segundo a vontade do

falecido?

Fazer valer a vontade do falecido, seja

através das ferramentas típicas da era da

informação (testamento virtual) ou através

do legado “real”, que enfrenta um longo

processo de abertura de inventário, é um

desafio e merece reflexão.

As cortes de Justiça brasileiras já foram

instadas a decidir em casos concretos se

permitiam ou não o acesso a perfis, contas

de e-mails etc. Por vezes, a solicitação era

para que determinado perfil e/ou conta

fosse excluída, e inúmeras outras vezes,

para que a sua manutenção fosse

determinada, com liberação do acesso

pelos herdeiros não identificados e/ou já

designados virtualmente, havendo uma

certa consonância no entendimento, a

despeito das poucas decisões, de que os

bens analógicos e digitais devem ser

tratados da mesma forma que os reais,

materialmente tangíveis.

A Justiça de Mato Grosso do Sul, por

exemplo, determinou que o Facebook

tirasse do ar a página da jornalista Juliana

Ribeiro Campos, 24 anos, que morreu em

maio de 2012 por complicações após uma

endoscopia. A decisão estabeleceu prazo

de 48 horas, a partir da notificação, para

cumprimento da ordem e atendeu a uma

ação aberta pela mãe da jovem, a

professora Dolores Pereira Ribeiro, 50

anos.

Em outros países, as cortes de Justiça

divergem, tendo por exemplo a corte alemã

rejeitado pedido de uma mãe para ter

acesso à conta de Facebook de sua filha,

morta em 2012. Na segunda instância, a

corte de Berlim reformou a decisão

anterior, pronunciando que o direito de

privacidade nas telecomunicações se

estende ao mundo digital e que a

privacidade da menina não deveria ser

violada. Nesse caso, declarou-se que o

direito à privacidade se sobrepunha ao

direito de herança.

Na prática, não há lei clara sobre o tema,

mas existem dois projetos de lei em

tramitação na Câmara dos Deputados que

buscam regular tais fatos da vida virtual

que em muito causam transtornos na vida

real: o Projeto de Lei 8.562/2017, que está

aguardando votação na Câmara dos

Deputados, e o Projeto de Lei 4.099/2012,

que já foi aprovado na Câmara dos

Deputados e encaminhado ao Senado para

apreciação.

O segundo projeto (PL 4.099/2012), mais

simplista, apenas diz o óbvio para aqueles

que tratam o patrimônio digital com

identidade ao real, ou seja, que deverão

ser transmitidos aos herdeiros todos os

conteúdos de contas e arquivos digitais

de titularidade do autor da herança.

Já o primeiro projeto (PL 8.562/2017)

buscou não somente definir o que seria

herança digital, ao propor o acréscimo do

artigo 1797-A ao Código Civil, mas,

também, o que poderia ser transmitido

(senhas, redes sociais, contas da internet,

qualquer bem e serviço virtual ou digital),

caso não haja disposição em contrário do

falecido com capacidade para testar, bem

como os poderes do herdeiro na gerência

de tal herança.

Mas a pergunta que ainda permanece

nesses casos é: quanto ao legado digital

do falecido, este pode ser disponibilizado,

transferido, mesmo que contenha dados e

informações de outros usuários?

O usuário falecido certamente trocou

inúmeras mensagens, compartilhou dados

com terceiros que muitas vezes também

terão a sua esfera individual, mesmo que

virtual, invadida, acaso o acesso à

herdeiros seja liberado e legalmente

autorizado.

Como tratar o efeito desses acessos e

definir eventuais limites? Aplicar-se-ia a já

existente legislação de proteção à honra,

imagem e intimidade, inclusive a terceiros

cuja esfera individual restar violada pelo

acesso de herdeiros a conteúdo antes

preservado entre partes?

Nestes novos tempos, no mínimo

interessantes, não podemos

simplesmente transformar direitos

adquiridos a expectativas de direitos,

muito menos tornar virtual norma

constitucional real que bem protege a

privacidade dos indivíduos de forma geral.

A necessidade de inclusão dos bens

digitais dos indivíduos na herança é

indiscutível, no entanto, em tempos de

rápida evolução — ao menos até que a

geração Z ou os nativos digitais fiquem

para trás — deve-se tratar com seriedade

os efeitos que as interferências dos atos

virtuais podem causar na vida real.

Fonte: Conjur

BOLETIM INFORMATIVO PÁGINA 3

O que é?

Firma é assinatura. O reconheci-

mento de firma é o ato pelo qual

o Tabelião, que tem fé pública,

atesta que a assinatura constan-

te de um documento corresponde

àquela da pessoa que a lançou.

Ou seja, é uma declaração pela

qual o tabelião confirma a auten-

ticidade ou semelhança da assi-

natura de determinada pessoa

em um documento. Não se refere

ao teor do documento, mas tão

somente à autenticidade da assi-

natura. O reconhecimento de fir-

mas é efetuado nos Tabelionatos

de Notas e nos Oficiais de Regis-

tros Civis de Pessoas Naturais.

As modalidades de reconheci-

mento de firma são:

Reconhecimento de firma por

autenticidade e reconhecimento

de firma por semelhança.

Em ambos os casos deverá ser

aberto um cartão de assinaturas/

ficha de firma. O que determina a

modalidade de reconhecimento a

ser praticada é eventual exigên-

cia legal ou do destinatário do

documento.

Para o preenchimento da ficha

de abertura de firma devem ser

apresentados os seguintes docu-

mentos ORIGINAIS:

Cédula de Identidade: RG - Re-

gistro Geral, CNH - Carteira Na-

cional de Habilitação (modelo

atual com prazo de validade em

vigor), Carteira de Exercício Pro-

fissional expedidas nos termos

da Lei 6.206/75, pelos órgãos de

classe tais como OAB, CRM,

CREA, entre outros, ou Carteiras

de Identidade expedidas pelo Exército,

Marinha e Aeronáutica; CPF - Cadastro

de Pessoa Física; Certidão de Casa-

mento (*somente para a mulher/homem

que alterou o nome após o casamento,

separação ou divórcio e não alterou o

documento de identidade).

• Estrangeiro com visto permanente:

RNE - Registro Nacional de Estrangeiro

válido (*Pessoas maiores de 60 anos

cuja validade do RNE expirou após com-

pletarem essa idade estão dispensados

da renovação desse documento)

• Estrangeiro com visto provisório: Pas-

saporte válido com prazo de validade do

visto em vigor ou Carteira de Identidade

do Mercosul (Argentina, Uruguai, Para-

guai, Chile e Bolívia).

OBSERVAÇÕES:

• Semi-alfabetizado: As pessoas semi-

alfabetizadas podem abrir firma, mas

devem comparecer ao Cartório acompa-

nhadas de 2 (duas) testemunhas que

também devem assinar o cartão de firma

e portar os documentos acima citados.

• Analfabeto: não há como abrir firma de

analfabeto com sua impressão digital.

• Menor de 18 anos e maior de 16 anos:

é possível a abertura e reconhecimento

de firma.

• Portador de Deficiência Visual: o porta-

dor de deficiência visual deve compare-

cer ao cartório acompanhado de 2

(duas) testemunhas que também devem

assinar o cartão de firma e portar os do-

cumentos acima citados.

Atenção: O ato de abertura de firma não

é cobrado, mas o Cartório é autorizado a

extrair, às expensas do interessado, có-

pia dos documentos de identidade apre-

sentados, caso o cliente não apresente

cópia autenticada dos mesmos para ar-

quivamento junto à sua ficha de firma.

As fichas de firma não têm prazo de vali-

dade, mas devem ser renovadas sempre

que necessário para atualização da assi-

natura. Importante: É vedado o reconhe-

cimento de firma em documentos sem

data, com espaços em branco ou incom-

pletos. Por isso, antes de comparecer ao

Cartório, certifique-se de que todos os

dados constantes no documento estão

preenchidos e que o mesmo não foi pós-

datado.

1) Reconhecimento de firma por autenti-

cidade

No reconhecimento de firma autêntico, o

Tabelião afirma que a assinatura é de

determinada pessoa, pois o ato foi assi-

nado na sua presença, após a pessoa

ter sido identificada por ele. É obrigatório

para alguns negócios, como nas transfe-

rências de veículos e de pontos por in-

fração de trânsito.

O usuário deve assinar, diante do Tabe-

lião, o documento que pretende ter a

firma reconhecida como autêntica. Caso

o documento já esteja assinado, será

exigida nova assinatura, na presença do

Tabelião.

No momento do comparecimento deverá

o comparecente assinar, além do docu-

mento, um termo em livro próprio do car-

tório. Esse termo é a prova da aposição

da assinatura perante o agente dotado

de fé pública.

2) Reconhecimento de Firma por seme-

lhança.

O reconhecimento de assinatura é reali-

zado por semelhança quando o tabelio-

nato certifica que a assinatura aposta no

documento confere com a assinatura

depositada em seu banco de dados. Ou

seja, o reconhecimento foi feito por meio

da comparação da assinatura constante

no documento com a assinatura deposi-

tada na ficha padrão do usuário, não

sendo necessário o seu comparecimento

pessoal para o ato de reconhecimento

de firma.

O reconhecimento de firma por seme-

lhança pode ser com valor econômico ou

sem valor econômico, de acordo com o

conteúdo ou natureza do documento

SAIBA MAIS:

RECONHECIME

NTO DE FIRMA

ABERTURA DE FIRMAS

“Firma” é o nome dado, nos Tabelionatos, à

assinatura. “Abrir firma” é o ato de registrar o padrão

de uma assinatura (também chamado de ficha de

firma) no Tabelionato…

APOSTILA DE HAIA

Apostila é uma autenticação emitida nos termos da

Convenção de Haia que garante a procedência de um

documento público nacional para ter validade e

eficácia no exterior, eliminando o procedimento de

legalização, muitas vezes complicado, demorado e

dispendioso.

AUTENTICAÇÃO DE CÓPIAS

A cópia autenticada é a cópia (Xerox) de um

documento, que tem a mesma validade do original…

RECONHECIMENTO DE FIRMA

Existem dois tipos de reconhecimento de firma: por

Semelhança, que Para que possa ser feito, é

necessário que a pessoa cuja firma será reconhecida

tenha firma aberta…

ATA NOTARIAL

É o documento escrito pelo Tabelião que prova a

existência de um fato ou situação, cujo contexto seja

importante perpetuar para momento futuro.

ATA NOTARIAL PARA USUCAPIÃO

É documento público, exigido por lei, que atesta o

tempo de posse do requerente e seus antecessores,

conforme o caso e suas circunstâncias.É um dos

requisitos obrigatórios para o reconhecimento do

usucapião extrajudicial.

CARTA DE SENTENÇA NOTARIAL

A carta de sentença serve para fazer cumprir a

decisão judicial, ou seja, a carta de sentença é

entregue ao órgão ou pessoa a que se destina a

decisão judicial, para que esta cumpra o que a

sentença determina.

CERTIDÕES

Todos os atos praticados pelo Tabelião de Notas,

exceto o reconhecimento de firma, algumas atas

notariais e a autenticação de cópias, são anotados em

um livro próprio, que fica arquivado no Tabelionato.

CERTIFICADO DIGITAL

A certificação digital é uma tecnologia que permite a

identificação de pessoas físicas e jurídicas e cuja a

validade e autenticidade são garantidas por uma

terceira parte de confiança. Essa tecnologia é

regulamentada pela ICP-Brasil e serve para assinar

digitalmente documentos eletrônicos com validade

jurídica.

DIVÓRCIO

O divórcio é uma das formas de dissolução do

casamento, e pode ocorrer independentemente de

partilha de bens.

EMANCIPAÇÃO

A escritura de emancipação é o ato pelo qual os pais

de um menor (de 16 e 17 anos) renunciam ao seu

poder familiar em relação a este menor, alegando que

ele está apto para todos os atos da vida civil.

ESCRITURA DE DOAÇÃO DE BENS

A Escritura Pública de Doação é o ato feito e assinado

em Tabelionato de Notas por meio do qual uma das

partes doa determinado bem – móvel ou imóvel – para

outra.

ESCRITURA DE IMÓVEIS

A transferência de bens imóveis no Brasil, seja por

venda e compra, doação, dação em pagamento, ou

qualquer outro meio, somente pode ser feita por

escritura pública, em Tabelionato de Notas, onde as

partes comparecem para a concretização do negócio,

através da escritura pública, que é ato solene.

INVENTÁRIO

Quando alguém falece, seus bens e direitos são

recebidos pelos herdeiros e, se for casado,

dependendo do regime de bens, também pela viúva.

PACTO ANTENUPCIAL

O pacto antenupcial é o ato feito pelos noivos, antes

do casamento, se eles decidirem se casar por um

regime de bens diferente do regime legal vigente no

País, que é o da comunhão parcial de bens...

PROCURAÇÃO

É o instrumento que documenta a outorga de poderes

de representação, enfim, é o documento onde consta

que determinada pessoa atribuiu poderes a outrem

para atuar em seu nome.

RECONHECIMENTO DE FILHOS

É um tipo de escritura pública feita pelo pai verdadeiro

de uma criança ou adulto, quando este não a registrou

quando do seu nascimento. Assim, passará a constar

na Certidão de Nascimento do filho o nome de seu pai

e avós paternos, além da possibilidade do pai poder

acrescentar seu sobrenome ao filho reconhecido.

TESTAMENTO

O Testamento é o ato pelo qual alguém dispõe de seu

patrimônio, ou de parte dele, para depois da morte…

UNIÃO ESTÁVEL

É uma declaração oficial feita por casais que vivem

juntos, sem haverem se casado, para, entre outras

coisas, garantir seus direitos e de seus herdeiros…

BOLETIM INFORMATIVO PÁGINA 4

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Durante 40 anos o 4º Tabelionato de Notas de SBC

acompanhou e participou ativamente da construção e

desenvolvimento de São Bernardo e esteve presente em fatos

históricos importantes, como a construção e a duplicação da

Rodovia dos Imigrantes, o boom e o êxodo temporário do

parque industrial, o nascimento da força sindical, o

fortalecimento e amadurecimento do comércio local… e

cresceu junto à cidade, sempre guiado pelo compromisso do

desenvolvimento social e a alta qualificação dos serviços

prestados.

Hoje, o 4º Tabelionato de Notas de SBC continua a crescer e

olhar para o futuro, reinaugurando 100% de suas instalações e

ampliando seus canais de comunicação via internet/mobile,

facilitando a vida de milhares de pessoas e empresas, todos os

dias. Graças à experiência acumulada através dos anos e à

eficiência demonstrada em todos os serviços, o 4º Tabelionato

de Notas de SBC desfruta, hoje, de uma posição destacada e

respeitada. O seu conceito junto à comunidade em geral,

empresários, casas comerciais e entidades de todo o gênero é

a de um órgão competente, ágil, eficiente e seguro.

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