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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano IX - Janeiro, fevereiro e março de 2008 Acesse ao nosso site: www.ocapuchinho.com.br

Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês ... marco 2008.pdf · Retorno às atividades Depois das festas de final de ano, do carnaval e o período de merecidas férias,

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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano IX - Janeiro, fevereiro e março de 2008

Acesse ao nosso site: www.ocapuchinho.com.br

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2 - Ano IX - Janeiro, fevereiro e março de 2008

Igreja matriz Nossa Senhora das Mercês

Horários e atendimentos

ENDEREÇO da paróquia e conventoAv. Manoel Ribas, 96680810-000 CURITIBA-PrTel. paróquia: 041/ 3335.5752 (sec.)Tel. convento: 041/ 3335.1606 (freis)

EXPEDIENTE da Secretaria paroquial: Das 8h até 18h MISSAS horárioSegunda-feira: 6h30Terça e quarta-feira: 6h30 e 19hQuinta-feira: 6h30 e 18h30Sexta-feira: 6h30, 15h e 19h Novena: 8h30Sábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h

BÊNÇÃOS De segunda à sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 18hSábado: das 8h às 11h30 e das 14h às 17hTelefone para agendar bênçãos: 3335.1606

Encontros de EntreajudaDepressão, desânimo, obsessões, possessões, soma-tizações, fobias, timidez, complexo de culpa, conceitos falhos de Deus, dependência de drogas, dificuldades conjugais, problemas familiares e outros. Participe desses Encontros de Entreajuda com frei Ovídio Zanini, em todos os domingos, das 15 às 18h, no salão paro-quial da Igreja das Mercês. O ingresso é de R$ 15,00 (quinze reais), com direito a um livro ou fita K7 de relax e programação mental. Será servido gratuitamente um lanche. Informações na secretaria paroquial, tel. 3335-5752, e-mail [email protected], celular do Fr Zanini: 9971-8844.

ANIVERSARIANTESNossa comunidade felicita os aniversariantes do mês de março, oferecendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa.

SUGESTÕESCaro leitor! Sua opinião e sugestões são muito importantes. Entregue-as na secretaria da paróquia ou envie-as para o e-mail [email protected]. - Se você quiser saber mais, envie suas perguntas às quais pro-curaremos responder. Mande seus artigos até o dia 25 de cada mês.

Expediente do BoletimPároco: Frei Alvadi Pedro MarmentiniVigários paroquiais: Fr. Pedro Cesário Palma e Fr. Ovídio ZaniniJornalista responsável: Janaina Martins Trindade - DRT nº 6595. Revisor: Frei Dionysio DestéfaniCoordenadora: Erotides F. Carvalho.Fotógrafa: Sueli F. Assunção. Colaboradores: Irmãs Vicentinas - Lúcia Helena Zouk, Ir. Dulcília Lopes (Cate-quese), Rosecler Schmitz, Sueli Rodaski (OFS), Marcos de Lacerda Pessoa, Welcidino C. da Silva, Nelly Kirsten, Flávio Wosniack, Valter Kisielewicz, Rita de Cássia Mu-nhoz, Secretárias da Paróquia.Diagramação: Edgar Larsen (tel. 8405-3048)Impressão: Ed. O Estado do Paraná (tel. 3331-5106)Tiragem: 5.000 exemplares

Demonstrativo financeiro

Dezembro de 2007RECEITAS

Dízimo paróquia ..................................................................................................................... R$ 52.744,00Ofertas .................................................................................................................................. R$ 13.734,00Espórtulas/batizados/casamentos .......................................................................................... R$ 1.720,00Total ..................................................................................................................................... R$ 68.198,00

Dizimistas cadastrados: ...........................................................................................................................1.302Dizimistas que contribuíram: .......................................................................................................................835

DESPESASDimensão Religiosa

Salários/encargos sociais/vale transp. 50% 13º Sal................................................................. R$ 12.296,89Indenização/rescisão de funcionária (FGTS) ............................................................................. R$ 1.771,03Salários dos 3 freis que trabalham na paróquia ........................................................................ R$ 2.980,00Despesas da casa paroquial ................................................................................................... R$ 1.356,58Luz/água/telefone/correio ...................................................................................................... R$ 3.299,94Despesas c/culto/ornamentação ............................................................................................ R$ 842,50Manutenção/combustível de veículos/seguros ......................................................................... R$ 2.332,48Manutenção/móveis/utensílios/equipamentos ........................................................................ R$ 1.086,94Conservação de imóveis ......................................................................................................... R$ 2.287,41Material de limpeza/expediente/xerox ..................................................................................... R$ 737,54Revistas/internet/jornal/”O Capuchinho”/ WEB ....................................................................... R$ 1.955,70Total ..................................................................................................................................... R$ 30.947,01

Dimensão MissionáriaTaxa para a Arquidiocese ........................................................................................................ R$ 4.918,59Taxa para a Província freis capuchinhos ................................................................................... R$ 5.185,19 Cursos .................................................................................................................................. R$ 180,00Material pastoral/catequético ................................................................................................. R$ 1.020,18Coleta especial para a Evangelização/CNBB ............................................................................. R$ 2.510,00 Total ..................................................................................................................................... R$ 13.813,96

Dimensão SocialAção Social Vila N. Sra. da Luz ................................................................................................ R$ 3.000,00(Além das doações de: cestas básicas, alimentos, roupas e outras)Confraternização/café do dízimo ............................................................................................. R$ 1.400,00Homenagens e festividades .................................................................................................... R$ 787,52Total ..................................................................................................................................... R$ 5.187,52 TOTALGERAL ........................................................................................................................ R$ 49.948,49

Janeiro de 2008RECEITAS

Dízimo paróquia ..................................................................................................................... R$ 32.351,30Ofertas .................................................................................................................................. R$ 13.361,00Espórtulas/batizados/casamentos .......................................................................................... R$ 1.855,00Total ..................................................................................................................................... R$ 47.567,30

Dizimistas cadastrados: .......................................................................................................................... 1.325Dizimistas que contribuíram: .......................................................................................................................684

DESPESASDimensão Religiosa

Salários/encargos sociais/vales transporte ............................................................................. R$ 9.560,77Plano de saúde dos funcionários ............................................................................................. R$ 331,00Salários dos 3 freis que trabalham na paróquia ........................................................................ R$ 2.220,00Despesas da casa paroquial ................................................................................................... R$ 1.326,84Luz/água/telefone/correio ...................................................................................................... R$ 3.355,32Despesas c/culto/ornamentação ............................................................................................ R$ 547,18Manutenção/combustível de veículos/seguros ......................................................................... R$ 751,56Manutenção/móveis/utensílios/equipamentos ........................................................................ R$ 1.027,00Conservação de imóveis e reformas ........................................................................................ R$ 6.474,46Material de limpeza/expediente/xerox ..................................................................................... R$ 960,17Revistas/internet/jornal/”O Capuchinho”/ WEB ....................................................................... R$ 2.018,70Total ..................................................................................................................................... R$ 28.573,00

Dimensão MissionáriaTaxa para a Arquidiocese ........................................................................................................ R$ 6.789,80Taxa para a Província freis capuchinhos ................................................................................... R$ 4.670,90 Material pastoral/catequético ................................................................................................. R$ 1.605,65 Total ..................................................................................................................................... R$ 13.066,35

Dimensão SocialAção Social Vila N. Sra. da Luz ................................................................................................ R$ 3.000,00(Além das doações de: cestas básicas, alimentos, roupas e outras)Total ..................................................................................................................................... R$ 3.000,00TOTALGERAL ......................................................................................................................... R$ 44.639,35

Obrigado pela sua doação e partilha em nossa comunidade.Conselho de Assuntos Econômicos Paroquiais - CAEP

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 3

FATOS DA VIDA PAROQUIALDespedidaFrei Nelson Martins dos Santos despediu-se aos 16 dezembro

de 2007 da comunidade das Mercês. Frei Nelson deixou grande herança de trabalhos realizados em nossa Paróquia, que precisa ser cultivada, para continuar a produzir novos frutos de fé, espe-rança e caridade. Desejamos que em sua nova missão, alcance muitos frutos por meio do trabalho cristão.

Natal da Vila N. Sra. da LuzA Paróquia N. Sra. das Mercês viveu em clima de muita festa,

fraternidade e solidariedade, no período do Natal de 2007. Destri-buiu, no dia 16 de dezembro de 2007, cestas básicas e kits presen-tes para as famílias e crianças, da comunidade da Vila N. Sra. da Luz, no Bairro Cidade Industrial. Tudo isso só foi possível graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas, benfeitores e visitantes, que contribuíram com este tradicional trabalho de nossa paróquia.

Jantar dos solitáriosMantendo a tradição existente há alguns anos, frei Alvadi Pedro

Marmentini (pároco) e comunidade realizaram os jantares dos solitários, nos dias 24 e 31 de dezembro de 2007. Esses encontros contaram com a participação de grande número de pessoas. Esta iniciativa é promoção da Igreja das Mercês a seus paroquianos e visitantes, que visa tornar mais aconchegante e alegre essas datas tão importantes.

Bênçãos de carrosCom espírito fraternal e de dedicação, os freis capuchinhos,

dia 4 de janeiro de 2008, realizaram a tradicional bênção dos car-

ros da nossa paróquia. Não somente carros foram abençoados, bênçãos pessoais e de objetos também foram proferidos durante todo o dia, desde às 6h até às 22h. Foi enorme o fluxo de fiéis de toda cidade de Curitiba e região. Uma forma de demonstração de afeto e respeito aos freis capuchinhos e à paróquia N. Sra. das Mercês e, sobretudo, uma demonstração de fé.

Obras e melhoriasTeve início, aos 22 de janeiro de 2008, a restauração das

pinturas artísticas do interior da igreja, , sob a coordenação do Caep (Conselho Administrativo e Econômico Paroquial). Restaurar o interior da igreja matriz, além de dever cristão, traz melhoria à cidade, pois a igreja faz parte do cenário turístico e cultural de Curitiba. Aprecie e apóie o trabalho.

Boas vindas ao frei Pedro Cesário Palma Em 1º de fevereiro de 2008, a paróquia N. Sra. Mercês re-

cebeu frei Pedro Cesário Palma, que veio de Florianópolis SC, para assumir o posto de vigário paroquial para atuar com frei Alvadi Pedro Marmentini e o frei Ovídio Zanini. Desejamos que Deus esteja à frente de sua vida e obra e que possa exercer os ensinamentos vindos do Pai, agregando valores à paróquia. Seja bem-vindo! A nossa comunidade o acolhe com muito carinho.

Retorno às atividadesDepois das festas de final de ano, do carnaval e o período

de merecidas férias, em fevereiro, nossos voluntários retornaram às suas atividades, doando seu tempo e atenção aos que estão

necessitados de algum tipo de apoio. A equipe de voluntários de nossa Paróquia está cada vez mais fortalecida e abençoada, com maior diversificação nos atendimentos. Para este ano, teremos mais pessoas atendendo com técnicas como Reiki, Acupuntura, Yoga, psicologia, parapsicologia, massoterapia e outros atendi-mentos. Sejam todos bem-vindos e sintam-se por nós acolhidos. Quanto à recompensa, certamente Deus proverá suas vidas de todas as bênçãos necessárias.

Encontro de jovens (EJC)- O EJC está promovendo mais uma deliciosa feijoada, aos

29 de março, sábado, a partir das 12:00h no Salão Paroquial. O custo será de R$ 15,00 por adulto (bebidas à parte). Crianças até 10 anos não pagam.

- Nos dias 31 de maio e 1º de junho realizar-se-á o terceiro EJC - Encontro de Jovens com Cristo. Se você ou um(a) amigo(a) ou parente estiver interessado(a) em participar entre em contato conosco:

· Marcelo e Lu (tel. 3329-7084); · Maria Julia e João (tel. 3018-6817); · Álvaro (tel. 3027-6231); · Nilceu (tel. (41) 8411-7113).

Ação Social de janeiro e fevereiro de 2008Doações enviadas à paróquia da vila N. Sra. da Luz, Toca de

Assis, Albergue S. João de Assis e às famílias carentes da nossa paróquia: alimentos: 1.906 kg, roupas: 12.004 peças, calçados: 956 pares, diversos: 2.598 unidades, dinheiro: R$ 6.000,00

FREI PEDRO CESÁRIO PALMA, CapuchinhoFrei Pedro Cesário Palma é o novo vigário paro-

quial da paróquia Nossa Senhora das Mercês, em Curitiba. Chegou em nossa comunidade a 1º de fevereiro deste ano, vindo de Florianópolis-SC onde, por dois anos, exerceu as funções de vigário paro-quial, professor de teologia e formador.

Sua família - Nasceu aos 15 de agosto de 1961, em Lavrinha, município de Pinhalão-PR. Sua família mudou-se para o município vizinho de Tomasina, onde reside atualmente. É filho de José Palma e Maria de Jesus Palma. Tem 13 irmãos, sendo ele o mais novo. Seu pai já é falecido há 15 anos e sua mãe está com 87 anos de idade.

Estudos - De 1968 a 1979, fr. Pedro realizou seus estudos fundamentais (naquele tempo de primário e ginásio) em Lavrinha (município de Pinhalão-PR), Tomasina-PR e Uraí-PR (no seminário de Uraí iniciou sua caminhada vocacional, onde ficou por dois anos: 1978 e 1979).

De 1980 a 1983, cursou o ensino médio no Seminário Santa Maria de Irati-PR, onde recebeu o diploma de promotor de vendas. Iniciou o estu-do de Filosofia em 1984 em Siqueira Campos-PR, concluindo este estudo em Ponta Grossa-PR, no Seminário Bom Jesus, em 1985 e 1986.

Em Santa Rosa-RS, revalidou seu curso de Filo-sofia, obtendo a licenciatura plena, em 1990. Em 1993 a 1994 fez pós-graduação “Latu Sensu” em filosofia, na PUCMG (Pontifícia Universidade Cató-lica de Minas Gerais), com especialização em Filo-

sofia Contemporânea. Estudou Teologia no Instituto Teológico de Santa Catarina (ITESC), em Florianópo-lis-SC, no período de 1988 a 1991.

De 2003 a 2005 fez o curso de mestrado em Teologia Fundamental na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, onde passou com “Summa cum Laude” (qualificação máxima). Durante três meses (de julho a setembro) de 2004 esteve nos Estados Unidos (em Wasinghton), estudando a lín-gua inglesa.

Retornou de Roma para o Brasil aos 12 de agos-to de 2005, ficando temporariamente nas paróquias

dos freis capuchinhos de Foz do Iguaçu e Vila Nossa Senhora da Luz, de Curitiba, sendo depois transferi-do para Florianópolis.

Recebeu o hábito religioso em 2 de fevereiro de 1987 e em 2 de fevereiro de 1988 emitiu seus vo-tos religiosos temporários, em Butiatuba-PR. Seus votos religiosos perpétuos frei Pedro os fez na Igre-ja da Trindade, em Florianópolis-SC, aos 7 de abril de 1991. Recebeu a ordem do diaconato no dia 10 de agosto de 1991 em Florianópolis-SC. e a orde-nação sacerdotal aos 22 de fevereiro de 1992 em Tomasina-PR.

Atividades - Frei Pedro ocupou diversos cargos dentro e fora da Província dos freis capuchinhos: foi missionário, professor de filosofia e de teologia; guardião, mestre dos aspirantes, dos postulantes e dos pós-noviços; secretário da formação inicial e pastoral vocacional, vigário paroquial e definidor pro-vincial. E agora está iniciando suas atividades em nossa paróquia, que o acolhe com todo carinho.

Ao frei Pedro desejamos as boas-vindas na pa-róquia e no convento das Mercês. Auguramos su-cessos nesta sua nova caminhada junto ao povo de Deus e aos demais freis com os quais convive no convento das Mercês. A frei Pedro e a todos os freis somos gratos pelo atendimento continuado que prestam e por tudo quanto fazem às pessoas que os procuram.

A redação

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4 - Ano IX - Janeiro, fevereiro e março de 2008

BEM-VINDOS À CATEQUESE!Olá, sejam bem-vindos vocês que estão chegando!E vocês, os mais antigos, que bom vê-los novamente!Estávamos com saudade e queremos muito saber como foram suas férias.

Participar da catequese é participar da escola de Jesus. É uma escola diferente. Vamos viajar no tempo e conhecer as mais lindas histórias. Na catequese aprenderemos também o que nos faz verdadeiramente felizes. E quanto mais nos tor-namos amigos de Jesus mais felizes ficaremos, porque é dele que vem toda felicidade.

Através do Liturgildo aprenderemos que Jesus será o guia nessa viagem. Será nosso amigo e companheiro agora e por toda a nossa vida. Não é maravilhoso sabermos que temos alguém que nos ama por toda a vida, por toda a eternidade?

E assim vamos aprender a amar nossos amigos e amigas e viver como irmãos.

Será que a mamãe e o papai também não querem viajar com a gente? Aposto que eles vão gostar.

Vamos convidá-los? Eles já podem participar em duas brin-

cadeiras que fizemos para todos vocês nessa página: o Jogo Bíblico e o Caça Pa-lavras.

Oi, acho que vocês já me conhecem. Sou o Litur-gildo. Vamos viajar juntos durante esse tempo de catequese. Aprenderemos um monte sobre Jesus e seus amigos.

Nós, da Catequese, somos um grupo de ami-gos e amigas, irmãos e irmãs em Jesus Cristo.

Não importa se você está sendo catequizado ou se tem um filho ou uma filha que está sendo ca-tequizado. Com todos as catequistas, a Irmã Dul-

cília Lopes e os freis Alvadi Marmentini, fr. Ovídio Zanini e fr. Pedro Cesário Palma, formamos uma comunidade.

E quanto mais aprendermos sobre Jesus e quanto mais vivermos como Ele nos ensinou, maior será nosso amor e nossa fé. E assim, seremos uma comunidade alegre e feliz.

E então, você já está pronto para partir? Vamos começar nossa viagem?

O que é Catequese?

CAÇA-PALAVRAS

Onde Ele está?Leia o texto a seguir e procure no diagrama de letras as palavras em destaque:

Mt 28,1-8Ao amanhecer do domingo, Maria

Madalena e a outra Maria foram ver o túmulo de Jesus. Então houve um grande tremor de terra: um anjo do Senhor desceu do céu, rolou a pedra e sentou-se sobre ela. Resplandecia como relâmpago e suas vestes eram brancas como a neve. Vendo isto, os guardas pensaram que morreriam de pavor. Mas o anjo disse às mulheres: ”Não temais! Sei que procurais Jesus, que foi crucificado. Não está aqui: ressuscitou, como disse. Vinde e vede o lugar em que ele repousou. Ide de-pressa e dizei aos discípulos que ele ressuscitou dos mortos. Ele os prece-de na Galiléia. Lá o haveis de rever”.

Elas se afastaram prontamente do túmulo com certo receio, mas ao mes-mo tempo com alegria, e correram a dar a boa nova aos discípulos.

U R K B C D M V O A P Z T

X A N J O I C Ú T M E C A

F C R U C I F I C A D O M

V D A S T A J I D N R Q A

Z O V T Ú K E S R A A C R

E M E I M A S P M L C Y I

T I G V U O U T A E O C A

J N R E L S S S X G T O U

E G O V O B L Y O R P E G

I O R E S S U S C I T O U

M A D A L E N A E A N A M

Z O X P A C M F Q U X S J

O A C R I P M F E D R S A

Fique atento às leituras da Semana Santa e responda:

1 · Qual apóstolo que negou Jesus por três vezes?

2 · Com qual gesto Judas Iscariotes traiu Jesus?

3 · Quem ajudou a Jesus a carregar a Cruz?

4 · O que foi escrito na placa pregada em cima da cruz de Cristo?

5 · Quem foi a primeira pessoa para o qual Jesus apareceu após a Ressurreição?

As respostas estarão na próxima edição..... até lá!

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 5

VOLTA ÀS AULAS!O ano letivo de 2008, já começou!Para alunos e muitos pais tudo é novo: es-

cola, professoras, material escolar, ficar lon-ge dos seus pais pela primeira vez ou após o período das férias. Ocorre uma ansiedade natural, o medo do novo.

Na verdade, a volta às aulas começa mui-to antes do dia oficial, os pais devem curtir este momento com seus filhos, falar sobre a escola, o quanto é bom voltar a estudar, ver os amiguinhos, a nova professora, folhear os livros e arrumar o material. Assim a criança estará criando boa expectativa em relação à sua volta.

No primeiro dia, os pais devem mostrar confiança, deixar claro que logo estarão de vol-ta, pois o que mais aflige aos pequenos é o medo de não ver mais os pais. Cabe à escola e aos pais, a tarefa de fazer as crianças se sen-tirem confiantes em si mesmas agindo com calma, dando atenção necessária, mostrando-se ao mesmo tempo meigos e firmes. No caso de choro, confiar

na professora, não demonstrar ansiedade ou querer permanecer dentro da sala. Na maioria dos casos, basta os pais saírem e as crianças logo se acalmam e começam a participar das atividades.

Ao buscar a criança, perguntem o que fez na escola, sobre a professora, os amiguinhos, porém, sem insistir, pois a criança não deve se sentir pressionada ou cobrada.

Geralmente após uma semana, tudo está tranqüilo, a criança se acostumou com a nova situação e está fazendo laços de afeição com a escola, professoras e colegas de turma.

Apesar deste momento “delicado” haver passado, lembramos que o acompanhamen-to deve ser contínuo, sempre demonstrando interesse por tudo o que está acontecendo no dia-a-dia da escola, as atividades desen-volvidas, as tarefas de casa, os recados das professoras, pois assim a criança percebe o interesse dos pais por sua evolução e sente-se protegida e amada.

Dilceia Scorsato Xavier e Genimara Endres Gonzaga

Coordenadoras PedagógicasEscola Vicentina Nossa Senhora das Mercês

19 de Março - SÃO JOSÉNeste dia, a Igreja celebra solenemente a san-

tidade de vida do seu Patrono, São José. É um dos santos mais conhecidos no cristianismo.

O Nome José, em hebraico, significa “Deus, acumula bens”. Na verdade, este humilde e conhe-cido carpinteiro de Nazaré foi acumulado de bens ao não recusar sua missão de esposo da Virgem Maria e pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo.

José teve dúvidas de Maria sua esposa e companheira, mas o Anjo do Senhor lhe apare-ceu, pedindo paz, confiança e serenidade. “Ao desper tar, José fez o que o Anjo do Senhor lhe prescrevera: acolheu em sua casa a sua espo-sa” (Mt 1,24).

Até então, José não sabia que quem estava no ventre de Maria seria Jesus, o salvador da humani-

dade, aquele que daria sua vida, para remissão dos pecados e salvação dos pecadores.

A grande devoção dos cristãos para com São José fundamenta-se nas Sagradas Escrituras e na Tradição. Por isso, São José é reconhecido e invo-cado como modelo de pai, operário, protetor da Sa-grada Família e da grande Família de Deus, que é a Igreja.

São José teve a elevada distinção de ser o pai adotivo de Jesus, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, o Redentor do mundo.

Embora, na Bíblia, pouco se fale sobre a figura de São José, o que nos é comunicado testemunha com clareza seu papel indispensável à missão do Cristo.

Homem justo, trabalhador, silencioso e com fé,

tornou-se o elo entre o Antigo e o Novo Testamen-to e conferir a Jesus a linhagem de Davi, a qual somente foi possível, porque São José, acima de tudo, foi homem de fé e coragem, como atesta-nos São Mateus: “José, filho de Davi, não temas rece-ber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo. Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa” (Mt 1,20b.24).

Em nosso mundo atual, todos sabem que a mis-são de pai não é tão fácil. Por isso, São José apare-ce como exemplo a ser seguido, porque se tornou o protetor fiel, justo e equilibrado do Menino Deus, que crescia em sabedoria e graça.

Welcidino Cândido

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6 - Ano IX - Janeiro, fevereiro e março de 2008

GRUPO DE APOIO E PREVENÇÃO DO CÂNCER

Há muitos anos, como sacerdote e terapeuta, dediquei-me em ouvir as pessoas. Em especial, acompanhei de perto, pessoas próximas, que con-traíram câncer, inclusive dois irmãos meus e alguns colegas freis. Todos tinham algo em comum antes da doença aparecer: sensibilidade acentuada, so-frimentos e sentimentos reprimidos por não quere-rem incomodar.

Percebo que, cada vez mais, o ser humano sofre em conseqüência de emoções reprimidas, que vão intoxicando o organismo e gerando doenças na vida das pessoas. O câncer é uma delas. Na verdade, cuidamos muito do corpo físico, mas pouco nos preocupamos em cuidar da nossa mente, onde se gravam as emoções, causadoras das doenças.

Percebemos também, na medicina tradicional - tão importante - que os tratamentos na base de drogas (remédios) e ou cirurgias, removem apenas os sintomas da doença, não a sua causa. Se a cau-sa não for extirpada, a enfermidade reaparecerá.

Hoje, a Ciência prova que a mente afeta o cor-po. Os pensamentos geram sentimentos. Estes se transformam em emoções positivas ou negativas que, por sua vez, ficam gravadas no subconscien-te. Sem que a pessoa perceba, estas emoções negativas vão destruindo, lentamente, o sistema imunológico e, mais cedo ou mais tarde, a doença reaparece.

Se os sentimentos e as atitudes destrutivas não forem mudadas, o desconforto cresce e a doença tende a piorar. Questões psicológicas não resolvi-das criam tensão interna. Essa tensão bloqueia o fluxo da força vital. Assim, emoções persistentes não resolvidas podem tornar-se fonte de estresse crônico, danificando o funcionamento do sistema imunológico.

Emoções negativas não resolvidas são resulta-dos de experiências emocionais do passado, que o indivíduo continua retendo e das quais nunca se livrou. Por exemplo: relembrar ocasiões de sua vida em que se sentiu traído, abusado, explorado, injus-tiçado, enganado, não amado, vítima de mentiras, calúnias ou gozações, es-pecialmente na infância, tratado com desrespeito, com implicância, a ponto de sentir-se indigno, ou inferior, criticado ou ferido de tantas maneiras. Se, em conseqüência disso, a pessoa guardou raiva, mágoa, ressentimento, essas emoções envenenaram sua saúde.

Esses sentimentos, armazenados e não parti-lhados, começam a destruí-lo por dentro. São ca-madas de raiva soterradas, trazendo infelicidade e doença. São emoções tóxicas que lesam o sistema imunológico e nos deixam doentes. As mudanças devem acontecer de dentro para fora. Se a causa subjacente da doença não for curada, a doença

pode voltar. O melhor remédio é liberar a dor emocional e

colocá-la para fora do nosso corpo. Se continuar carregando experiências emocionais não resolvi-das, o corpo entrará em colapso.

As pesquisas mostraram que é possível predizer doenças importantes, baseado no número de es-tresse na vida das pessoas, nos meses que ante-cedem o aparecimento da enfermidade. Que fatos negativos aconteceram em minha vida antes que a doença aparecesse?

Para muitos, os problemas se tornam uma ob-sessão e, na cabeça dessas pessoas, se apresen-tam como insolúveis. O resultado pode ser depres-são, desespero, desânimo e desamparo. Em geral, estes sentimentos precedem o câncer.

Quando ficamos doentes, a tendência é tomar remédios, submetermo-nos a cirurgias, ou seguir-mos outras recomendações feitas por profissionais da medicina. É bem verdade que, muitas vezes, os sintomas desaparecem completamente. Mas, se a

causa que gerou a doença não foi resolvida, novos sintomas apare-cem e o próximo ataque da doen-ça será pior que o primeiro.

Nossos estados emocionais e mentais têm o poder de enfraque-cer ou ativar o sistema imunológi-co contra a doença. Pensamentos e atitudes podem ser mudados.

Quando questões do nosso passado ou do presente são assumidas e resolvi-das, as emoções se acalmam, o sistema imuno-lógico se fortalece e o ciclo de desenvolvimento do câncer pode ser revertido. O corpo então sabe como se curar sozinho.

Por isso, criamos um GRUPO DE APOIO E PRE-VENÇÃO DO CÂNCER, com o objetivo de minimizar a dor, o sofrimento e a doença, através da partilha

e técnicas especiais, que harmonizam as emoções, prevenindo o aparecimento de novas doenças e abrindo caminhos para a cura.

Nossas reuniões serão realizadas às 10 horas das quintas-feiras, na Igreja das Mercês, a partir do dia 27 de março.

Frei Alvadi Pedro Marmentini, OFMCapPsicólogo e Parapsicólogo Clínico

[email protected]

“Não é apenas o estresse e os fatos acontecidos, mas a maneira de reagir a eles que fazem a diferença e desencadeiam a doença.“

Encontrar a causa emocional e mental e harmonizar-se, eis o segredo e o caminho para a cura.

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 7

PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA (n.º 20)

Fraternidade e Defesa da Vida é tema da Campa-nha da Fraternidade 2008. Respeitar o Direito à Vida desde a concepção é o primeiro passo, mas é pre-ciso bem mais para que o ser humano gerado tenha condições de ser pessoa equilibrada e saudável em todos os aspectos. Neste sentido a Parapsicologia Clínica tem muito a contribuir, pois todo dia orienta pessoas com os mais variados problemas, a maioria deles originados no período de gestação.

Defender a vida é também buscar gestação de qualidade, pois tudo o que a gestante pensa, sen-te, vivencia, deseja ou teme registra-se no Subcons-ciente do(a) filho(a) em gestação, e converte-se em programações mentais que impulsionam a pessoa a ser depressiva, insegura, medrosa, agressiva, ou alegre, segura, tranqüila, etc.

“Uma gravidez vinda do amor é diferente de ou-tras, frutos da precipitação ou do ódio; e que não é igual quando a mãe deseja ou não sua gravidez; que os pais contribuem mais se vivem em harmo-nia e estabilidade, livres de culpas e apoiados pe-los seus familiares e amigos. A ansiedade da mãe, ou sua depressão ou seu estresse alteram a inte-

ligência e a personalidade mediante uma gradual reconfiguração do cérebro”, afirma Dr. Thomas Ver-ny – psiquiatra canadense.

Cientistas de Praga constataram que crianças não desejadas têm mais dificuldades físicas e emo-cionais que as desejadas. Eles acompanharam o desenvolvimento de 2.290 crianças cujas mães desejaram abortar. Com 23 anos de idade, pratica-mente todos apresentavam auto-estima menor que a dos filhos desejados.

Mulheres com gravidez desejada, auto-estima alta e bom respaldo social são as que abrigam fetos mais tranqüilos, com ritmos cardíacos que voltam a freqüência normal em menor tempo.

O estresse também pode resultar em maior ris-co de aborto, baixo peso ao nascer e nascimento prematuro. A exposição ao estresse extremo pode aumentar o risco de grande variedade de transtor-nos de desenvolvimento, desde hiperatividade até o autismo, foi a conclusão de uma equipe de pes-quisas da Universidade da Califórnia, em Irvine.

Cientistas de Boston descobriram que mães de-primidas teriam mais probabilidades de ter bebês

que choram em excesso e que são mais difíceis de consolar. Quanto mais deprimida viveu estado a mãe, mais irritável se mostrava o recém-nascido.

Diante disso, é preciso fazer mais que o possí-vel para se ter gestações com mais qualidade, pois é daí que surgirão vidas com mais plenitude.

Toda criança deveria ser um filho desejado e con-cebido com amor. As crianças assim concebidas e cui-dadas com afeto se beneficiam disto em toda vida.

A gestante, o marido e demais familiares devem transmitir acolhimento, carinho e amor com seus pensamentos, gestos e palavras.

É importante que os futuros pais criem am-biente de harmonia, calma e relaxamento durante a gravidez, porque o estresse pode prejudicar o desenvolvimento saudável do bebê.

Flávio WozniackParapsicólogo - CNPAC nº101

Atendimentos: 1. Gratuito (para carentes) Paróquia das Mercês – 3335-5752 2. Rua Manoel Ribas, 852 - sala 12 Mercês -3336-5896 9926-5464

ORAÇÃONo dia 4 de março comemoramos o dia mundial

da ORAÇÃO!Ao falarmos em oração vem à nossa mente esta

imagem: estarmos ajoelhados em frente a imagens de santos ou de Nossa Senhora, balbuciando pre-ces, fórmulas, rezando o terço ou fazendo outras preces. Dizemos a nós mesmos: Preciso rezar, te-nho necessidade de rezar. Quero rezar, mas não sei como. Quero rezar, mas não tenho tempo. Quero rezar mais, mas a oração me aborrece, falta-me o ânimo.

E assim passam as horas e os dias. No entanto, a mesma necessidade e desejo de dialogar com Deus nos impulsiona a sermos mais constantes. Talvez nos sintamos insatisfeitos.

As turbulências violentas da vida nos forçam a procurar momentos de calma e paz. Os reveses da vida, os golpes de angústia que ocorrem na cami-nhada e acontecimentos diários nos levam a erguer os olhos para o alto e a gritar por socorro.

Procuramos Deus para lhe pedir ajuda. Tenta-mos rezar, mas nossa oração é difícil e seus resul-tados nos parecem incertos. Alguns até desanimam porque não obtêm a desejada resposta e sentem-se impotentes diante de um “aparente silêncio” de Deus. Outros rezam, mas olham a Deus como algo distante e invisível.

Às vezes, usamos tantas palavras, cantamos, fazemos variados gestos, sentimos fervor momen-tâneo, buscamos “receitas” novas e, no fim, nada nos satisfaz. Por que isto? Porque, antes de tudo, é preciso crer, com humildade e sinceridade, em Deus, e que Ele sempre nos está procurando. É

Deus que suplica por nós e, depois, nós lhe suplica-mos. Ele pede que nós o escutemos, antes mesmo que nós o tenhamos implorado.

A Palavra de Deus é clara: “Não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e nos enviou o seu Filho” (Carta I de Jo 4,10); “Ele veio viver conosco. Permanece conosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mateus 28,20).

Apesar destas e de outras claras afirmações da Palavra de Deus, nós permanecemos de olhos fe-chados. Procuramos – de maneira errada - Deus no “alto céu”, nas nuvens das belas idéias e na efer-vescência de nossos sentimentos. Nesse mundo buliçoso de idéias e sentimentos, aliado à nossa visão fraca de fé, nem sempre temos a capacidade

de ouvir a Deus e de acolher sua mensagem. No entanto, Deus está mais perto do que nós

imaginamos e nos fala mediante o Evangelho. Ele quer abrir diálogo conosco através dos fatos da vida e da vida dos irmãos/ãs que nos rodeiam. Ele quer falar e nós não entendemos a necessidade de responder. Ai está a base de nossa oração: Deus quer falar conosco, nós o ouvimos com humildade e devoção e lhe damos a resposta. Esta é a circula-ção profunda do agir de Deus na pessoa: Deus fala, nós o ouvimos, damos-lhe a resposta e Deus con-tinua a dialogar conosco. Disto vem o crescimento na vida espiritual e cristã e nasce a oração sincera e leal para com Deus.

A oração se concretiza com o mundo que nos rodeia: nos menores detalhes da vida, no plano coletivo com os irmãos/ãs, na história da socie-dade e da humanidade. Esse diálogo vai formando os diversos “caminhos de oração” que se manifes-tam na oração silenciosa individual, no sofrimento de alguma enfermidade, na liturgia das Horas e da Santa Missa, nos sacramentos, na recitação cons-ciente do Rosário, na meditação dos salmos e dos belos hinos de meditação, louvor, agradecimento e súplica.

Para uma oração autêntica, o importante é re-zarmos com o Evangelho, com toda a Bíblia, com os fatos de nossa vida diária e na de nossos irmãos/ãs. Então, toda a história humana e espiritual, que invade nossa pessoa, se transforma em oração através da fé que temos em Jesus Cristo e em sua mensagem de vida.

Erotides Floriani Carvalho

GESTAÇÃO DE QUALIDADE

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8 - Ano IX - Janeiro, fevereiro e março de 2008

CAMPANHA DA FRATERNIDADE-2008Fraternidade e defesa da vida. Escolhe,

pois, a vida (Dt 30,19) são o tema e o lema da Campanha da Fraternidade (CF) do ano de 2008. Desde seu início, em 1964, a Campa-nha da Fraternidade tem refletido e analisado sobre o tema Vida, em todas as suas dimen-sões. Viver em termos cristãos, ou seja, viver de acordo com o Plano de Deus.

Não por acaso, a Campanha ocorre duran-te a Quaresma, forte momento de conversão e mudança de vida em vista da Ressurreição. Ressuscitar, ressurgir, volta à vida, viver de novo. Viver e vida são palavras-chave quando se trata de Ressurreição. É o momento de con-solidar o amor de Cristo em nós. É o resplan-decer de uma nova vida, da vida em Cristo. Esse encontro é o ponto de partida para reco-nhecer plenamente a sacralidade da vida e da dignidade humana.

O objetivo geral da Campanha da Fraternida-de de 2008, segundo o Manual elaborado pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), é levar a Igreja e a sociedade a defen-der e a promover a vida humana, desde a sua concepção até a sua morte natural, compreen-dida como dom de Deus e co-responsabilidade de todos na busca de sua plenificação, a partir da beleza e do sentido da vida em todas as

suas circunstâncias, e do compromisso ético do amor fraterno.

A Campanha da Fraternidade não se reduz às questões do aborto ou da eutanásia. É im-portante que se faça a reflexão de tudo o que não legitimize a vida. Questões como pobreza, fome, guerra, danos ecológicos, condições su-bumanas, violência, criminalidade e exclusão constituem também a problemática que deve ser analisada.

A vida precisa e merece de cuidados todos os dias, em todas as suas dimensões. A so-ciedade deve salvaguardar os direitos à vida digna, caso contrário, a preocupação com o instante da concepção, nascimento e morte perdem sentido.

O cartaz símbolo da Campanha retrata essa realidade almejada. De um lado, a serenida-de e o sorriso de um idoso, de outro, o sono tranqüilo de um bebê. Ambos, cada um na sua fase, representando a dignidade da vida huma-na. O sorriso do idoso e o sono tranqüilo do bebê só são possíveis, de fato, se lhes forem assegurados condições de uma vida digna.

Outra mensagem transmitida pelo cartaz é de que a proteção à vida ultrapassa vínculos familiares, crenças, raças, interesses pesso-ais e situação social. É o elo, o compromisso

cristão com o valor sagrado da própria vida e com a vida do outro.

Janaina Trindade Jornalista

SOFRIMENTO E MORTEA Campanha da Fraternidade deste ano en-

fatiza a necessidade de discernimento em re-lação a vários aspectos da vida humana, entre eles, o sofrimento e a morte.

Descobrir o sentido e o valor do sofrimento é tarefa difícil, porque ele pode abranger di-mensões físicas, psíquicas, sociais e espiritu-ais.

João Paulo II, em sua carta apostólica Sal-vifice Doloris, nos instiga a refletir sobre o valor salvífico desse sentimento e reconhece ser muito difícil encontrar resposta adequada e convincente sobre o real porquê do sofrimen-to. Vivê-lo por “algo” ou por “alguém” é a úni-ca forma de encontrar o sentido cristão para este sentimento. ”O Amor é ainda a fonte mais plena para a resposta à pergunta acerca do sentido do sofrimento. Essa resposta foi dada por Deus ao homem na Cruz de Jesus Cristo”. Através de seu próprio sofrer, Cristo elevou o sofrimento humano ao nível de Redenção.

A solidariedade a cada pessoa que sofre, tanto no corpo como na alma, é o caminho para realizar o milagre do acolhimento e, con-seqüentemente, do amor a Deus e ao próximo.

A disponibilidade interior é a característica co-mum a todos os que procuram ajudar e ser solidários aos que sofrem.

A compaixão perante o sofredor é a atitu-de que Cristo espera enxergar nos homens. Através dela, o homem é chamado a praticar atos concretos em favor dos que sofrem. Esta compaixão não pode limitar-se a ser apenas um sentimento de comoção: é necessário agir, fazer algo por aqueles que tanto precisam.

No entanto, “a eloqüência da Cruz e da Mor-te é completada com a eloqüência da Ressur-reição”. Com a Ressurreição, revela-se a glória definitiva, sem a imensa sombra do sofrimento humano.

São Paulo escreve aos Romanos: “E, se somos filhos, somos também herdeiros: her-deiros de Deus e co-herdeiros de Cristo... Eu penso que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a glória que há de ser revelada em nós” (Rom. 8, 17-18).

Para haver Ressurreição, é necessário pas-sar pela morte, oportunidade pessoal e in-transferível de descobrimento pleno do valor da vida e de seu sentido último.

Como todos os seres vivos, o homem um dia morrerá. Esta vivência pessoal da morte não pode ser estudada ou explicada pela ciên-cia, pois ela acontece no mais íntimo do ser, num plano radicalmente oposto à lógica cien-tífica.

Ao se lembrar de sua mortalidade, o homem se recorda de que tem um tempo limitado para realizar sua vida e se debate entre dúvidas, medo e aflição. Mas, A MORTE FOI TRANSFOR-MADA POR CRISTO. Até o Filho de Deus passou por ela, e a transformou em bênção. “Senhor, para os que crêem em Vós, a vida não é tirada, mas transformada”.

Morte e sofrimento andam sempre juntos, tanto para quem as vive como para quem as assiste. É difícil conviver com eles, mas, for-talecidos pela Fé, cabe a cada um de nós fazer sua parte.

Marisa Cremer

Amigos Solidários na Dor e no LutoReuniões: Quintas-feiras, às 14:30 horas.Local: Sala da Torre

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 9

CAMPANHA DA FRATERNIDADE-2008Fraternidade e defesa da vida. Escolhe,

pois, a vida (Dt 30,19) são o tema e o lema da Campanha da Fraternidade (CF) do ano de 2008. Desde seu início, em 1964, a Campa-nha da Fraternidade tem refletido e analisado sobre o tema Vida, em todas as suas dimen-sões. Viver em termos cristãos, ou seja, viver de acordo com o Plano de Deus.

Não por acaso, a Campanha ocorre duran-te a Quaresma, forte momento de conversão e mudança de vida em vista da Ressurreição. Ressuscitar, ressurgir, volta à vida, viver de novo. Viver e vida são palavras-chave quando se trata de Ressurreição. É o momento de con-solidar o amor de Cristo em nós. É o resplan-decer de uma nova vida, da vida em Cristo. Esse encontro é o ponto de partida para reco-nhecer plenamente a sacralidade da vida e da dignidade humana.

O objetivo geral da Campanha da Fraternida-de de 2008, segundo o Manual elaborado pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), é levar a Igreja e a sociedade a defen-der e a promover a vida humana, desde a sua concepção até a sua morte natural, compreen-dida como dom de Deus e co-responsabilidade de todos na busca de sua plenificação, a partir da beleza e do sentido da vida em todas as

suas circunstâncias, e do compromisso ético do amor fraterno.

A Campanha da Fraternidade não se reduz às questões do aborto ou da eutanásia. É im-portante que se faça a reflexão de tudo o que não legitimize a vida. Questões como pobreza, fome, guerra, danos ecológicos, condições su-bumanas, violência, criminalidade e exclusão constituem também a problemática que deve ser analisada.

A vida precisa e merece de cuidados todos os dias, em todas as suas dimensões. A so-ciedade deve salvaguardar os direitos à vida digna, caso contrário, a preocupação com o instante da concepção, nascimento e morte perdem sentido.

O cartaz símbolo da Campanha retrata essa realidade almejada. De um lado, a serenida-de e o sorriso de um idoso, de outro, o sono tranqüilo de um bebê. Ambos, cada um na sua fase, representando a dignidade da vida huma-na. O sorriso do idoso e o sono tranqüilo do bebê só são possíveis, de fato, se lhes forem assegurados condições de uma vida digna.

Outra mensagem transmitida pelo cartaz é de que a proteção à vida ultrapassa vínculos familiares, crenças, raças, interesses pesso-ais e situação social. É o elo, o compromisso

cristão com o valor sagrado da própria vida e com a vida do outro.

Janaina Trindade Jornalista

SOFRIMENTO E MORTEA Campanha da Fraternidade deste ano en-

fatiza a necessidade de discernimento em re-lação a vários aspectos da vida humana, entre eles, o sofrimento e a morte.

Descobrir o sentido e o valor do sofrimento é tarefa difícil, porque ele pode abranger di-mensões físicas, psíquicas, sociais e espiritu-ais.

João Paulo II, em sua carta apostólica Sal-vifice Doloris, nos instiga a refletir sobre o valor salvífico desse sentimento e reconhece ser muito difícil encontrar resposta adequada e convincente sobre o real porquê do sofrimen-to. Vivê-lo por “algo” ou por “alguém” é a úni-ca forma de encontrar o sentido cristão para este sentimento. ”O Amor é ainda a fonte mais plena para a resposta à pergunta acerca do sentido do sofrimento. Essa resposta foi dada por Deus ao homem na Cruz de Jesus Cristo”. Através de seu próprio sofrer, Cristo elevou o sofrimento humano ao nível de Redenção.

A solidariedade a cada pessoa que sofre, tanto no corpo como na alma, é o caminho para realizar o milagre do acolhimento e, con-seqüentemente, do amor a Deus e ao próximo.

A disponibilidade interior é a característica co-mum a todos os que procuram ajudar e ser solidários aos que sofrem.

A compaixão perante o sofredor é a atitu-de que Cristo espera enxergar nos homens. Através dela, o homem é chamado a praticar atos concretos em favor dos que sofrem. Esta compaixão não pode limitar-se a ser apenas um sentimento de comoção: é necessário agir, fazer algo por aqueles que tanto precisam.

No entanto, “a eloqüência da Cruz e da Mor-te é completada com a eloqüência da Ressur-reição”. Com a Ressurreição, revela-se a glória definitiva, sem a imensa sombra do sofrimento humano.

São Paulo escreve aos Romanos: “E, se somos filhos, somos também herdeiros: her-deiros de Deus e co-herdeiros de Cristo... Eu penso que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a glória que há de ser revelada em nós” (Rom. 8, 17-18).

Para haver Ressurreição, é necessário pas-sar pela morte, oportunidade pessoal e in-transferível de descobrimento pleno do valor da vida e de seu sentido último.

Como todos os seres vivos, o homem um dia morrerá. Esta vivência pessoal da morte não pode ser estudada ou explicada pela ciên-cia, pois ela acontece no mais íntimo do ser, num plano radicalmente oposto à lógica cien-tífica.

Ao se lembrar de sua mortalidade, o homem se recorda de que tem um tempo limitado para realizar sua vida e se debate entre dúvidas, medo e aflição. Mas, A MORTE FOI TRANSFOR-MADA POR CRISTO. Até o Filho de Deus passou por ela, e a transformou em bênção. “Senhor, para os que crêem em Vós, a vida não é tirada, mas transformada”.

Morte e sofrimento andam sempre juntos, tanto para quem as vive como para quem as assiste. É difícil conviver com eles, mas, for-talecidos pela Fé, cabe a cada um de nós fazer sua parte.

Marisa Cremer

Amigos Solidários na Dor e no LutoReuniões: Quintas-feiras, às 14:30 horas.Local: Sala da Torre

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10 - Ano IX - Janeiro, fevereiro e março de 2008

O QUE DIZ A LEI - (XVI)

ALERTANo início do mês de fevereiro próximo passado,

ocorreu nas imediações de nossa querida Paróquia um fato deveras interessante.

Minha esposa Lilian estava passando pelo cru-zamento da Rua Brigadeiro Franco com a Manoel Ribas, quando um jovem a abordou oferecendo um jornalzinho denominado Informativo “CAMINHOS”, divulgado pela CRAVI (Comunidade de Recuperação Água da Vida, que é uma casa de recuperação de pessoas dependentes do álcool e das drogas.

O problema foi que, no ato da abordagem o jo-vem, para argumentar e vender o seu produto, dis-se que o jornal era vendido ao preço de R$ 1,00 (um real) para auxiliar na recuperação de pessoas dependentes do álcool e das drogas, mas o fato irregular foi que disse “que tinha o conhecimento e a autorização do chefe da Igreja das Mercês” e apontou em direção da Paróquia.

Instada em suas dúvidas, principalmente por ter contato direto com a Paróquia e com a Coordena-ção do CAEP, bem como por saber que a Paróquia somente distribui gratuitamente o nosso querido “O Capuchinho”, a Srª Lilian se dirigiu à Secretaria da Paróquia para esclarecimentos, quando foi informa-da que não existe qualquer autorização do CAEP nem de frei Alvadi Marmentini, nosso Pároco, para

a distribuição de outros periódicos na Paróquia ou em suas imediações. Muito menos pelo fato de co-brarem R$ 1,00 (um real) por cada jornalzinho.

O assunto se avolumou em virtude da interven-ção da Secretaria Paroquial através da funcionária Vera, que foi verificar “in loco” a veracidade dos fatos, quando então chegaram até a secretaria pa-roquial três jovens dizendo ser responsáveis pelo jornal e queriam tirar satisfações para esclareci-mento dos fatos.

Chamado a intervir, especialmente por fazer parte do CAEP, esclareci às mesmas as normas e a conduta da Paróquia, como trabalhamos, e quais são as determinações de pároco, que a distribui-ção do nosso jornal “O Capuchinho” é totalmente gratuita e que não há autorização para terceiros distribuírem qualquer tipo de material “em nome da Paróquia”, muito menos vendido.

Orientadas sobre nosso procedimento, as “res-ponsáveis” pelo jornalzinho CRAVI disseram ter sido um mal-entendido de parte das pessoas envolvidas, mas, foram alertadas de que qualquer outra infor-mação que recebamos sobre mesmo procedimento em detrimento ao nome da Igreja Católica, da Pa-róquia de Nossa Senhora das Mercês ou de seus Sacerdotes de Conselho Paroquial, os mesmos

serão notificados através de instrumento público e posteriormente responsabilizados judicialmente, se o caso merecer uma atitude mais contundente.

Todos sabemos que a Paróquia somente distri-bui “O CAPUCHINHO”, gratuitamente e dentro da Igreja, sem qualquer ônus ou obrigação ao paro-quiano ou quem nos vem visitar.

Fica, então, o ALERTA para qualquer desavisa-do que porventura adquiriu o tal jornal da CRAVI, pensando que ajudaria nossa comunidade quando na verdade esse dinheiro vai para uma comunidade que se diz Evangélica.

Nada, nada contra as comunidades evangélicas, onde temos inúmeros amigos, sérios, corretos, idô-neos, trabalhadores e excelentes cristãos, mas não podemos compactuar com a mentira e a conduta de induzir pessoas em erro.

Se você quiser fazer alguma doação, dirija-se di-retamente à Secretaria da Paróquia ou nas Missas e faça sua oferta, pois, a nossa comunidade auxilia vários trabalhos pastorais, como, por exemplo, a Vila Nossa Senhora da Luz e também a Toca de Assis, que em nossa circunscrição abrange duas casas, uma masculina e uma feminina.

Valter KisielewiczAdvogado e vice-presidente do CAEP.

HOMOSSEXUALIDADEA homossexualidade é um fenômeno complexo

que está relacionado a fatores biológicos, psicoló-gicos, socioeconômicos, culturais, religiosos entre outros.

Na história da humanidade, a atração e o com-portamento sexual entre pessoas do mesmo sexo sempre existiram na estrutura das sociedades. Na década de 1960, no Brasil, ocorreram grandes mu-danças econômicas e sociais. Os homossexuais se apropriaram de espaços urbanos e da mídia de ma-neira revolucionária, formando grupos e se mani-festando publicamente em Paradas Gay. O que es-tas pessoas reivindicam ainda hoje? Simplesmente Direitos Humanos.

O fato de a cultura das famílias brasileiras ter sido sempre predominantemente machista dificul-tou ao homossexual assumir a sua sexualidade, pois isso o transformaria em transgressor social, como se ele próprio tivesse liberdade de escolher gostar e sentir-se atraído por pessoa do mesmo sexo. Hoje, porém, alguns homossexuais assumi-dos manifestam seus comportamentos e compar-tilham sua vida afetiva publicamente, enquanto ou-tros levam uma vida paralela – são casados com uma pessoa do sexo oposto, constituem família e mantêm um namoro homossexual às escondidas. São várias as causas que desencadeiam essas ati-tudes há gerações: o preconceito e a discriminação são as mais evidentes.

No mercado de trabalho, os homossexuais te-mem a discriminação, e alguns procuram disfarçar a sua sexualidade. Algumas famílias acabam deser-dando o filho que assume sua homossexualidade. Especialmente para um pai, é um colapso narcísico quando seu filho assume sua homossexualidade. Outros pais fingem não ver a realidade sexual do filho.

Quando um filho homossexual morre contami-nado pelo vírus HIV, os pais escondem a realidade, dão outro nome à doença para dissimular, peran-te a sociedade, a homossexualidade do filho. Em

determinadas situações, os pais se culpam: o pai, por ter sido ausente, e a mãe, por ter sido presente demais na vida do seu filho ou de sua filha.

Estudos científicos comprovam que, além dos fatores externos, também há uma disposição bioló-gica para a homossexualidade. O apoio emocional de que o filho ou a filha necessita encontra-se na família.

Enquanto cidadãos brasileiros, como podemos nós, diante da sociedade, reivindicar pelos direitos humanos arraigados de preconceito e discrimina-ção? O termo preconceito significa conceito forma-do antecipadamente, sem conhecimento de causa.

O homossexual inconscientemente acaba de-senvolvendo mecanismo defensivo contra os ata-ques de ordem moral e física, desferidos por uma sociedade formada de pessoas com mente fechada para o conhecimento e para a construção de um saber sobre o assunto. Tomando por base a educa-ção, outras sociedades são mais evoluídas e escla-recidas, e, conseqüentemente, é menor o nível de preconceito e discriminação.

Podemos transformar a sociedade pela via da educação e do respeito ao próximo, independente-mente da sexualidade do cidadão.

Rosecler SchmitzPsicóloga ClínicaCRP-08/10 728

Cel.: (41) 9601 6045

ÁGUA: DOM PRECIOSO E HUMILDEA água é formada de dois átomos de hidrogênio

(H2) e um átomo de oxigênio (O), formando assim, a molécula H2O. Temos dois tipos de água, ou seja, água salgada e doce, sendo que água doce ocupa, apenas, 1% do total. O maior problema nisso tudo é que a maioria dos seres vivos necessita de água doce para sua sobrevivência. A maioria dos pesqui-

sadores concorda que a ingestão de água pura é um dos mais importantes fatores para a conserva-ção da saúde, prevenção das doenças e proteção do organismo contra o envelhecimento. Não é para menos: cerca de 10 milhões de pessoas morrem anualmente de doenças transmitidas pela água.

Welcidino Cândido

Importância da água

A água no mundo

Vamos economizar

Cerca de 70 % do corpo humano é formado por água. Em condições normais da vida, diariamente perdemos:• Respiração (durante a expiração): 0,4 litro • Urina: 1,2 litro • Transpiração: 0,6 litro • Evacuação: 0,1 a 0,3 litros • TOTAL (aproximadamente): 2,5 litros • Recomenda-se que seja bebido 1,5 litro de água ao dia.

• Quantidade de água existente no Planeta Terra: 1,6 bilhões de Km³.

• 1.350.000.000 Km³ de água salgada.• 29.000.000 Km³ de água doce congelada nas geleiras e

calotas.• 8.600.000 Km³ de água doce nos continentes e sob eles.• 13.000 Km³ na forma de vapor de água na atmosfera.• Temos, no Brasil, alguns dos maiores reservatórios encon-

trados no Planeta Água: - o maior rio do Mundo (Rio Amazonas com 7.025 km de extensão); - quedas de água com os maiores fluxos de água do Planeta

(Guaíra com 13.301.000 m³ por segundo de água - hoje encoberta sob o lago de Itaipu;

- queda de Paulo Afonso no Rio São Francisco com 2.830.000 m³ por segundo;

- queda de Urubupungá no Rio Paraná com 2.745.000 m³ por segundo)

• Temos ainda um dos maiores lagos do planeta, a Lagoa dos Patos com 10.144 km² de área e com uma profundidade de 6,75 m.

Porém temos sérios problemas de gerenciamento destes recur-sos com índices de saneamento básico encontrados apenas em países do continente Africano.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) reali-zou pesquisa entre 1989 e 1990 em 4.425 cidades e deu este alerta:

• O precário saneamento básico é responsável por 80% das doenças que afetam a população e 65% das internações hospitalares de crianças;

• 1,15% dos Municípios tratava o esgoto em 1990, hoje este índice chega em 10%;

• 30 milhões de habitantes dos 170 milhões do Brasil não recebem água tratada.

• 92% do esgoto produzido no país é lançado nos rios e no mar sem qualquer tratamento.

• Os rios são responsáveis por 51% do consumo de água no país.

• No Brasil todos os dias são lançados 10 bilhões de litros de esgoto nos rios e no mar.

Veja aqui algumas dicas:• Jamais jogue lixo (papel, plástico, comida, etc.) em rios,

riachos, lagoas, mar ou no chão; isso diminui a poluição nas águas.

• Quando ver uma torneira vazando, feche-a, mesmo que não seja de sua própria casa.

• Lave, raramente, as calçadas de sua casa, isto gera mui-ta economia.

• Tome banhos rápidos, não fique em baixo d’água à toa.• Ao escovar os dentes ou lavar as mãos não deixe a tor-

neira aberta.• Quando for lavar a louça, tente primeiro ensaboar tudo,

para depois abrir a torneira. Parece coisa boba, mas seguindo-a você terá um bom resultado!

Economize do jeito que você achar! Utilize menos a des-carga, diminua o tempo do banho, e outras coisas semelhantes. Mas não se esqueça que não é por isso que você vai ficar sem as regras básicas de higiene.

Bem, se seguirmos estas regrinhas, com certeza, a vida irá prosperar com a ÁGUA e seus meros e simples usuários.

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 11

O QUE DIZ A LEI - (XVI)

ALERTANo início do mês de fevereiro próximo passado,

ocorreu nas imediações de nossa querida Paróquia um fato deveras interessante.

Minha esposa Lilian estava passando pelo cru-zamento da Rua Brigadeiro Franco com a Manoel Ribas, quando um jovem a abordou oferecendo um jornalzinho denominado Informativo “CAMINHOS”, divulgado pela CRAVI (Comunidade de Recuperação Água da Vida, que é uma casa de recuperação de pessoas dependentes do álcool e das drogas.

O problema foi que, no ato da abordagem o jo-vem, para argumentar e vender o seu produto, dis-se que o jornal era vendido ao preço de R$ 1,00 (um real) para auxiliar na recuperação de pessoas dependentes do álcool e das drogas, mas o fato irregular foi que disse “que tinha o conhecimento e a autorização do chefe da Igreja das Mercês” e apontou em direção da Paróquia.

Instada em suas dúvidas, principalmente por ter contato direto com a Paróquia e com a Coordena-ção do CAEP, bem como por saber que a Paróquia somente distribui gratuitamente o nosso querido “O Capuchinho”, a Srª Lilian se dirigiu à Secretaria da Paróquia para esclarecimentos, quando foi informa-da que não existe qualquer autorização do CAEP nem de frei Alvadi Marmentini, nosso Pároco, para

a distribuição de outros periódicos na Paróquia ou em suas imediações. Muito menos pelo fato de co-brarem R$ 1,00 (um real) por cada jornalzinho.

O assunto se avolumou em virtude da interven-ção da Secretaria Paroquial através da funcionária Vera, que foi verificar “in loco” a veracidade dos fatos, quando então chegaram até a secretaria pa-roquial três jovens dizendo ser responsáveis pelo jornal e queriam tirar satisfações para esclareci-mento dos fatos.

Chamado a intervir, especialmente por fazer parte do CAEP, esclareci às mesmas as normas e a conduta da Paróquia, como trabalhamos, e quais são as determinações de pároco, que a distribui-ção do nosso jornal “O Capuchinho” é totalmente gratuita e que não há autorização para terceiros distribuírem qualquer tipo de material “em nome da Paróquia”, muito menos vendido.

Orientadas sobre nosso procedimento, as “res-ponsáveis” pelo jornalzinho CRAVI disseram ter sido um mal-entendido de parte das pessoas envolvidas, mas, foram alertadas de que qualquer outra infor-mação que recebamos sobre mesmo procedimento em detrimento ao nome da Igreja Católica, da Pa-róquia de Nossa Senhora das Mercês ou de seus Sacerdotes de Conselho Paroquial, os mesmos

serão notificados através de instrumento público e posteriormente responsabilizados judicialmente, se o caso merecer uma atitude mais contundente.

Todos sabemos que a Paróquia somente distri-bui “O CAPUCHINHO”, gratuitamente e dentro da Igreja, sem qualquer ônus ou obrigação ao paro-quiano ou quem nos vem visitar.

Fica, então, o ALERTA para qualquer desavisa-do que porventura adquiriu o tal jornal da CRAVI, pensando que ajudaria nossa comunidade quando na verdade esse dinheiro vai para uma comunidade que se diz Evangélica.

Nada, nada contra as comunidades evangélicas, onde temos inúmeros amigos, sérios, corretos, idô-neos, trabalhadores e excelentes cristãos, mas não podemos compactuar com a mentira e a conduta de induzir pessoas em erro.

Se você quiser fazer alguma doação, dirija-se di-retamente à Secretaria da Paróquia ou nas Missas e faça sua oferta, pois, a nossa comunidade auxilia vários trabalhos pastorais, como, por exemplo, a Vila Nossa Senhora da Luz e também a Toca de Assis, que em nossa circunscrição abrange duas casas, uma masculina e uma feminina.

Valter KisielewiczAdvogado e vice-presidente do CAEP.

HOMOSSEXUALIDADEA homossexualidade é um fenômeno complexo

que está relacionado a fatores biológicos, psicoló-gicos, socioeconômicos, culturais, religiosos entre outros.

Na história da humanidade, a atração e o com-portamento sexual entre pessoas do mesmo sexo sempre existiram na estrutura das sociedades. Na década de 1960, no Brasil, ocorreram grandes mu-danças econômicas e sociais. Os homossexuais se apropriaram de espaços urbanos e da mídia de ma-neira revolucionária, formando grupos e se mani-festando publicamente em Paradas Gay. O que es-tas pessoas reivindicam ainda hoje? Simplesmente Direitos Humanos.

O fato de a cultura das famílias brasileiras ter sido sempre predominantemente machista dificul-tou ao homossexual assumir a sua sexualidade, pois isso o transformaria em transgressor social, como se ele próprio tivesse liberdade de escolher gostar e sentir-se atraído por pessoa do mesmo sexo. Hoje, porém, alguns homossexuais assumi-dos manifestam seus comportamentos e compar-tilham sua vida afetiva publicamente, enquanto ou-tros levam uma vida paralela – são casados com uma pessoa do sexo oposto, constituem família e mantêm um namoro homossexual às escondidas. São várias as causas que desencadeiam essas ati-tudes há gerações: o preconceito e a discriminação são as mais evidentes.

No mercado de trabalho, os homossexuais te-mem a discriminação, e alguns procuram disfarçar a sua sexualidade. Algumas famílias acabam deser-dando o filho que assume sua homossexualidade. Especialmente para um pai, é um colapso narcísico quando seu filho assume sua homossexualidade. Outros pais fingem não ver a realidade sexual do filho.

Quando um filho homossexual morre contami-nado pelo vírus HIV, os pais escondem a realidade, dão outro nome à doença para dissimular, peran-te a sociedade, a homossexualidade do filho. Em

determinadas situações, os pais se culpam: o pai, por ter sido ausente, e a mãe, por ter sido presente demais na vida do seu filho ou de sua filha.

Estudos científicos comprovam que, além dos fatores externos, também há uma disposição bioló-gica para a homossexualidade. O apoio emocional de que o filho ou a filha necessita encontra-se na família.

Enquanto cidadãos brasileiros, como podemos nós, diante da sociedade, reivindicar pelos direitos humanos arraigados de preconceito e discrimina-ção? O termo preconceito significa conceito forma-do antecipadamente, sem conhecimento de causa.

O homossexual inconscientemente acaba de-senvolvendo mecanismo defensivo contra os ata-ques de ordem moral e física, desferidos por uma sociedade formada de pessoas com mente fechada para o conhecimento e para a construção de um saber sobre o assunto. Tomando por base a educa-ção, outras sociedades são mais evoluídas e escla-recidas, e, conseqüentemente, é menor o nível de preconceito e discriminação.

Podemos transformar a sociedade pela via da educação e do respeito ao próximo, independente-mente da sexualidade do cidadão.

Rosecler SchmitzPsicóloga ClínicaCRP-08/10 728

Cel.: (41) 9601 6045

ÁGUA: DOM PRECIOSO E HUMILDEA água é formada de dois átomos de hidrogênio

(H2) e um átomo de oxigênio (O), formando assim, a molécula H2O. Temos dois tipos de água, ou seja, água salgada e doce, sendo que água doce ocupa, apenas, 1% do total. O maior problema nisso tudo é que a maioria dos seres vivos necessita de água doce para sua sobrevivência. A maioria dos pesqui-

sadores concorda que a ingestão de água pura é um dos mais importantes fatores para a conserva-ção da saúde, prevenção das doenças e proteção do organismo contra o envelhecimento. Não é para menos: cerca de 10 milhões de pessoas morrem anualmente de doenças transmitidas pela água.

Welcidino Cândido

Importância da água

A água no mundo

Vamos economizar

Cerca de 70 % do corpo humano é formado por água. Em condições normais da vida, diariamente perdemos:• Respiração (durante a expiração): 0,4 litro • Urina: 1,2 litro • Transpiração: 0,6 litro • Evacuação: 0,1 a 0,3 litros • TOTAL (aproximadamente): 2,5 litros • Recomenda-se que seja bebido 1,5 litro de água ao dia.

• Quantidade de água existente no Planeta Terra: 1,6 bilhões de Km³.

• 1.350.000.000 Km³ de água salgada.• 29.000.000 Km³ de água doce congelada nas geleiras e

calotas.• 8.600.000 Km³ de água doce nos continentes e sob eles.• 13.000 Km³ na forma de vapor de água na atmosfera.• Temos, no Brasil, alguns dos maiores reservatórios encon-

trados no Planeta Água: - o maior rio do Mundo (Rio Amazonas com 7.025 km de extensão); - quedas de água com os maiores fluxos de água do Planeta

(Guaíra com 13.301.000 m³ por segundo de água - hoje encoberta sob o lago de Itaipu;

- queda de Paulo Afonso no Rio São Francisco com 2.830.000 m³ por segundo;

- queda de Urubupungá no Rio Paraná com 2.745.000 m³ por segundo)

• Temos ainda um dos maiores lagos do planeta, a Lagoa dos Patos com 10.144 km² de área e com uma profundidade de 6,75 m.

Porém temos sérios problemas de gerenciamento destes recur-sos com índices de saneamento básico encontrados apenas em países do continente Africano.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) reali-zou pesquisa entre 1989 e 1990 em 4.425 cidades e deu este alerta:

• O precário saneamento básico é responsável por 80% das doenças que afetam a população e 65% das internações hospitalares de crianças;

• 1,15% dos Municípios tratava o esgoto em 1990, hoje este índice chega em 10%;

• 30 milhões de habitantes dos 170 milhões do Brasil não recebem água tratada.

• 92% do esgoto produzido no país é lançado nos rios e no mar sem qualquer tratamento.

• Os rios são responsáveis por 51% do consumo de água no país.

• No Brasil todos os dias são lançados 10 bilhões de litros de esgoto nos rios e no mar.

Veja aqui algumas dicas:• Jamais jogue lixo (papel, plástico, comida, etc.) em rios,

riachos, lagoas, mar ou no chão; isso diminui a poluição nas águas.

• Quando ver uma torneira vazando, feche-a, mesmo que não seja de sua própria casa.

• Lave, raramente, as calçadas de sua casa, isto gera mui-ta economia.

• Tome banhos rápidos, não fique em baixo d’água à toa.• Ao escovar os dentes ou lavar as mãos não deixe a tor-

neira aberta.• Quando for lavar a louça, tente primeiro ensaboar tudo,

para depois abrir a torneira. Parece coisa boba, mas seguindo-a você terá um bom resultado!

Economize do jeito que você achar! Utilize menos a des-carga, diminua o tempo do banho, e outras coisas semelhantes. Mas não se esqueça que não é por isso que você vai ficar sem as regras básicas de higiene.

Bem, se seguirmos estas regrinhas, com certeza, a vida irá prosperar com a ÁGUA e seus meros e simples usuários.

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12 - Ano IX - Janeiro, fevereiro e março de 2008

TEMAS SOBRE A SAÚDENo discurso de lançamento da Campanha da

Fraternidade de 2008 o Papa Bento XVI escreveu: “Ao dar início à Campanha da Fraternidade

deste ano, renovo a esperança de que as diversas instâncias da sociedade civil queiram solidarizar-se com a vontade popular que, na sua maioria, rejeita todas as formas contrárias às exigências éticas de justiça e de respeito pela vida humana desde seu início até o seu fim natural”.

De forma mais abrangente, a Campanha da Fra-ternidade de 2008 trata do direito de nascer, viver com qualidade e morrer com dignidade.

Diante da mensagem do Papa, podemos ques-tionar-nos: Como estamos cuidando da saúde des-se organismo que Deus nos deu?

Desde nossos primeiros dias de vida até a ida-de mais avançada, incorporamos hábitos à nossa vida sempre na mesma seqüência: descobrir, co-nhecer, entender e assimilar.

Em relação aos cuidados com nossa saúde, entendemos nossas necessidades para ter vida saudável e, gradativamente, vamos abandonando hábitos como fumar, comer em quantidade e sem qualidade, estresse exagerado, má postura e ou-tros.

Durante este o ano, o nosso jornal tratarà de alguns temas que lhe ajudarão a cuidar de sua saú-de, seguindo, mais ou menos, a seguinte tabela:

Edição Assunto Especialista

Março Cuidados com a Postura Fisioterapeuta

Abril Pressão Alta Cardiologista/Clinico Geral

Maio Gravidez/Parto/Aborto Obstetra

Junho Problemas Respiratórios Pneumologista/Clinico Geral

Julho Memória dos Idosos Geriatra

AgostoNovas perspectivas para saúde do coração (Células Tronco e inovações)

Cardiologista

Setembro Alergia na Época das Flores Alergista/Pediatra

Outubro Cuidados com a saúde da criança de 0 a 5 anos Pediatra

NovembroCuidados com os olhos na época das praias e piscinas

Oftalmologistas

DezembroAlimentar-se com Qualidade x Alimentar-se em Quantidade

Médico/ Nutricionista

Se você é especialista na área da saúde e quiser colaborar com o nosso jornal tratando um dos temas acima, entre em contato com a Sra. Erotides Floriani ou com o frei Dionysio Destèfani, pelos e-mails: [email protected] ou [email protected].

Desde já agradecemos sua colaboração.

REEDUCAÇÃO DA POSTURADurante o milagre da formação humana lá pela

décima quarta semana a coluna vertebral já está formada. A saúde da mesma, que é o sustentáculo do nosso corpo e o abrigo da nossa medula, depen-de da nossa postura.

Nossa postura é moldada durante nossas vi-vências cotidianas, nossas profissões (cirurgiões, dentistas, costureiras, professores, motoristas); nossas emoções e traumas, postura encurvada (ci-fose) causada pela timidez, tristeza, depressão; seios grandes ou problemas respiratórios; respira-ção ansiosa, peito estufado (hiperlordose); postura inclinada para o lado (escoliose) para minimizar do-res de um lado do corpo causadas por enfermida-des ou cirurgias, e muitas outras causas que pioram nossa postu-ra e causam dor.

Perceba esta situação:João e Pedro vão caminhar

juntos. Pedro inicia sua caminha-da projetando a perna para fren-te e dando seu primeiro passo. João inclina o tórax para frente e sai caminhando . Por que será

que, no final do percurso, João estará muito mais cansado?

Ao inclinar o corpo para frente, João diminuiu a ação do músculo diafragma responsável pela res-piração. Passou a respirar com a parte superior do tórax, na tentativa de manter o equilíbrio. João transferiu o peso para os dedos dos pés, sobre-carregando esta articulação. Os calcanhares, que ficaram elevados, reduziram a pressão nas pan-turrilhas, necessária para bombear o sangue para o coração. Resultado: suas pernas ficaram mais inchadas.

Pedro, que começou projetando a perna adiante do corpo, manteve a coluna e corpo equilibrados. Ventilou melhor seu pulmão. Por isso, chegou ao final do dia bem menos cansado.

Agora observe sua postura durante esta situ-ação:

Sente-se em uma cadeira ou banco firme. Colo-que as mãos em baixo das nádegas. Perceba dois ossinhos nesta região, que se chamam ísquios. Retire as mãos devagar e continue posicionado sobre os ossinhos. Perceba como sua barriga pa-rece menor, mais contraída, como sua coluna esta

mais alinhada!Fazer isto é mais complexo do

que simplesmente fazer exercí-cios. Reeducar a postura é visu-alizar seu corpo, ter consciência dos movimentos, dos pontos de tensão que as emoções deixam nos seus músculos; é descobrir a maneira correta de se posicio-nar para deitar , sentar, andar , fazer suas atividades diárias.

A reeducação da postura é uma aprendizagem através de auto-observação de suas posturas no cotidiano; é adotar uma respiração sincrônica e efi-caz; é descompressar os pontos de tensão através de massagens nos pés, coluna e pescoço e técni-cas de auto-relaxamento.

Deus nos deu um corpo tão perfeito, a nós cabe apenas a tarefa de cuidá-lo!

Rita de Cássia MunhozFisioterapeuta-Crefito 13.495-F

Alameda Presidente Taunay 1750Mercês- Tel: 30294763

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 13

QUARESMA E PÁSCOAQuaresma é palavra latina e significa qua-

renta dias. Na Bíblia, o número quarenta é simbólico. Fala-se dos quarenta anos de pas-sagem do povo hebreu pelo deserto, quarenta dias de Moisés no Monte Sinai, quarenta dias de caminhada de Elias rumo a Horeb, quaren-ta dias de Jesus no deserto em preparação à sua missão. É um período precioso de inte-rioridade que nos leva à conversão com práti-cas de austeridade, como jejum e abstinência, segredos de saúde e elegância. Atualmente, a obesidade atinge patamares absurdos. É o corpo interior que devemos controlar. O corpo exterior é neutro, quer dizer, sem ligação com o interior é cadáver. O exterior somatiza o que vivemos no interior. Cuidamos com carinho do corpo exterior. Devemos cuidar muito mais do interior, isto é, do cérebro, cabeça, mente ou inconsciente que funcionam pela imaginação. No passado e em parte ainda hoje, falamos de coração, como símbolo da interioridade.

As tentações procedem do interior como dizia Jesus: “É do interior que saem os ma-les” (Mc 7, 23). Fugimos facilmente de nossa responsabilidade. Adão acusou Eva e esta, a serpente. É bom lembrar o texto sapiencial: “Quando o homem acusa o demônio está acusando a si mesmo” (Eclo 21, 27). A úni-ca maneira de evitar tentações é ocupar a imaginação com memórias ou códigos men-

tais positivos. Sem controle, a imaginação é a louca da casa, mas torna-se rainha quando sob controle. Pouco adianta afugentar pretensos demônios sem assumir o controle inte-rior. Quem não lembra de San-to Antão, monge do deserto? Quanto mais tentava afastar demônios, mais tentações o per turbavam. Tentações não se eliminam, mas se neutrali-zam. É por isso que nos textos gregos da Bíblia penitência se diz metanoia, que significa tro-ca de mentalidade. Devemos viver em aliança com Deus e não em alienação.

Belo e santo costume é con-viver na casa do Pai através do sacramento da reconciliação. Os freis da igreja das Mercês atendem confissões durante to-dos os dias da Semana Santa e também durante o ano. Segun-da e terça-feira temos reconci-liação ou confissão comunitária às 20 horas.

E, assim convertidos, espera-mos entrar na Terra Prometida e celebrar a festa da Páscoa, que é o sentido fundamental da reli-gião cristã. Somos cristãos por-que Jesus ressuscitou. Sem fé na ressurreição, nada tem sen-tido em nossa vida. “Se Jesus não ressuscitou dos mortos, vazia é toda nossa pregação e nossa fé. Se temos espe-rança em Cris-to tão somen-te para essa vida, somos os mais dignos de compaixão de todos os ho-mens” (1Cor 15, 14.19).

O Tríduo Pascal é o mais in-tenso de toda nossa fé. Inicia com a Instituição da Eucaristia, celebra a Paixão e Morte reden-tora de Cristo e tem seu ponto alto com as belíssimas cerimô-nias da Ressurreição de Jesus no sábado santo e domingo. No

sábado santo temos a bênção do fogo, a entra-da solene na igreja, a bênção do Círio Pascal, a bênção da água batismal e a renovação das promessas batismais.

Sem fé na Ressurreição, nossa vida não tem sentido ou, como dizia Jean Paul Sartre, o úni-co sentido seria a morte, enfim, uma vida sem esperança. A esperança do futuro é o segredo do presente. Como é pobre e falha a mentali-dade da morte ou da reencarnação como único

fim de nossa vida! O cristão que não acre-dita em Cristo Ressuscitado e, por isso, em nossa ressur-reição, deixa de ser cristão. Ele se auto-excomunga .

Facilmente entra em depressão e desânimo. Especialmente no Brasil não são poucos os católicos com mentalidade esotérica ou kar-decista. Deixam de viver a mais terapêutica e sublime verdade da fé.

Frei Ovídio Zanini, OFMCap

Sem fé na Ressurreição, nossa vida não tem sentido ou, como dizia Jean Paul Sartre, o único sentido seria a morte, enfim, uma vida sem esperança.

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14 - Ano IX - Janeiro, fevereiro e março de 2008

DÍZIMO: Alegria e bênção da partilhaMuitas vezes escrevemos e falamos sobre a im-

portância e necessidade de contribuirmos através do dízimo, de quanto isto nos faz bem à mente, ao coração, ao espírito, à Igreja e ao Povo de Deus. Entretanto, quase sempre deixamos de escrever sobre as situações concretas, onde o seu dízimo, é empregado com sabedoria, eficiência e amor, pro-duz frutos de saúde, bem-estar, alimento, educa-ção, segurança, conforto material, mental, moral e espiritual e, conseqüentemente, frutos de amor.

Certamente, o dízimo – como ato de amor e cari-dade e resultado da fé em nosso Deus – só poderia produzir frutos divinos. Na Paróquia Nossa Senhora das Mercês, onde o “pano de fundo” de todas as ações é o “acolhimento da pessoa humana”, es-tamos empenhados em proporcionar o melhor de cada um de nós: freis, funcionários e voluntários, para que nossos paroquianos, dizimistas, benfeito-res e visitantes se sintam acolhidos com carinho e solidariedade. Vejamos o que o dízimo tem propor-cionado à nossa paróquia e a você:

1. Na dimensão religiosaOs recursos arrecadados com o dízimo e as

ofertas espontâneas garantem: a) o sustento de três sacerdotes permanentes

em nossa paróquia, sendo um pároco e dois vigá-rios;

b) a manutenção dos funcionários, os quais ze-lam pela organização administrativa e funcional, pela limpeza e ordem, pela segurança e bem estar dos paroquianos;

c) Oferecimento de 19 missas semanais aos fi-éis desta e de outras paróquias;

d) Cinco Celebrações de Entreajuda em toda quinta-feira;

e) Curso dominical de libertação, programação e reprogramação mental e Entreajuda;

f) Catequese para as crianças e adultos; g) Encontros de preparação de pais e padrinhos

para o batismo; h) Encontro de Casais com Cristo ECC; e outros

serviços e atendimentos a todos quantos procuram a Igreja Nossa Senhora das Mercês;

i) Oficinas de oração; j) Grupo de adolescentes e jovens; l) Apoio à Arquidiocese, através do envio de um

percentual do dízimo recebido. Além destas, muitas outras ações e atividades

pastorais são oferecidas. Para tanto, nossa paró-quia está muito bem adequada, possuindo equi-pamentos de multimídia, tais como Notebook, Da-tashow, retro-projetores, TVs de plasma, câmeras, site na Internet, com apresentação ao vivo de todas as missas e celebrações, centro de pastoral com inúmeras salas, cozinha e sanitários, permitindo a realização de encontros e cursos de formação pas-toral.

Atualmente, sob a responsabilidade do CAEP – Conselho de Assuntos Econômicos Paroquial – estão sendo restauradas as pinturas artísticas do interior da igreja. Este trabalho, pela sua especiali-dade, requer profissionais altamente qualificados.

Tudo isso para acolhê-lo bem e para que você se sinta em paz e harmonia, nesta casa que é de todos nós, alcançando o equilíbrio, encontrando-se com você mesmo e com nosso Deus.

2. Na dimensão solidáriaa) Os recursos e doações, recebidas através

do dízimo e das ofertas generosas dos nossos dizimistas, colaboradores e benfeitores (de todos os lugares), permitiram à Paróquia das Mercês, a distribuição mensal de 160 a 200 cestas básicas aos moradores da comunidade Nossa Senhora da Luz, no bairro Cidade Industrial, com medicamen-tos, roupas, brinquedos e toda sorte de materiais e equipamentos de uso doméstico e na construção, recebidos nas doações.

b) Distribuição de cestas básicas às famílias ca-rentes de nosso bairro.

c) Atendimentos especializados nas áreas de psicologia, parapsicologia, acupuntura, massotera-pia, direito, arquitetura e outros.

d) Cuidados com a saúde física e mental, atra-vés do oferecimento de aulas de Yoga.

e) Apoio às artes, com as aulas de música, vio-lão, teatro, coral infantil e adulto.

f) Aulas de idiomas. g) Grupo de apoio à dor e ao luto. h) Grupo do Amor Exigente para famílias que

passam por situações de desequilíbrios e compul-sões.

Ações diversas, de atendimento às mais va-riadas necessidades físicas, mentais, morais, materiais e espiritu-ais, daqueles que pro-curam apoio em nos-sa paróquia, os quais são sempre, indistin-tamente, acolhidos

com amor fraternal.

3. Na dimensão missionáriaParte dos recursos recebidos é encaminhada

para a Província do Paraná, Santa Catarina e Pa-raguai dos Freis Capuchinhos. Estes recursos são utilizados pela Província para prover as necessida-des dos conventos; para a formação de novos freis; para permitir a continuidade e aprofundamento de estudo dos freis já formados; para o envio de ir-mãos às regiões de missão; para atender às ne-cessidades físicas, biológicas, de saúde, de trans-porte, de moradia dos irmãos consagrados e ainda muitas outras coisas mais.

Como você pode ver, caro dizimista, colabo-rador ou benfeitor, a sua contribuição, sua par-tilha, ofer tada livremente, de acordo com o seu entendimento, com a sua fé, com o seu esforço, com as suas limitações e com o seu amor, pro-porciona tudo isso à nossa e outras comunida-des. Por isso, dizemos que o seu dízimo é fonte de alegria e bênção para nossa paróquia, como temos a cer teza de que o é também para VOCÊ e SUA FAMÍLIA.

DEUS abençoe você, sempre. Melhor – como diz frei Ovídio Zanini – que você sinta a bênção de Deus, que flui permanentemente para você e para os seus entes queridos, como resposta do Senhor à este seu ato de compromisso, responsabilidade, generosidade, caridade e amor.

Pastoral do Dízimo

“Se você ainda não é, venha fazer parte deste grupo de promoção da bênção e da alegria.

SEJA UM DIZIMISTA!”

A VOCÊ DIZIMISTA e/ou BENFEITOR DA PARÓQUIA N. Sra. DAS MERCÊS

Parabéns a VOCÊ que é DIZIMISTA e/ou BENFEITOR (que coloca ofertas nas quintas-feiras nas cestinhas e/ou doa alimentos, roupas, calçados e outros). É através da sua ge-nerosidade que o Centro Social Nossa Senhora da Luz (CIC) mantém o projeto de geração de renda, onde 150 famílias são atendidas e acompanhadas regularmente.

No ano de 2007, foram repassados para o Centro Social Nossa Senhora da Luz um total de R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais) em vista do projeto de geração de renda e mais R$ 3.000,00 (três mil reais) para o surgimento direto e completo da Panificadora Comunitária na Comunidade Nossa Senhora de Lourdes.

Em 2007 outras doações foram repassadas para Vila Nossa Senhora da Luz, Toca de Assis, Centro Social Di-vina Providência, Casa dos Pobres /Albergue São João Batista e para Famílias pobres da Paróquia Nossa Se-nhora das Mercês:

Alimentos: 30.113 quilos

Roupas: 52.413 peçasCalçados: 5.078 paresDiversos: 16.310Em dinheiro: R$ 41.000,00 Lembro ainda a festa do “Natal com Jesus é mais Na-

tal” realizada aos 16 de dezembro de 2007 na Vila Nossa Se-nhora da luz para 400 famílias e 400 crianças carentes, onde foram distribuídos 400 Kits, 400 cestas básicas, cachorro quente, refrigerante e bolo.

Graças a VOCÊ, que fez sua generosa doação, foi pos-sível levar àquela porção do povo de Deus, espiritualidade, esperança e muita alegria. Toda festa fruto da solidariedade ficou em R$ 23.605.29.

Deus Nosso Senhor, através de Santo Antônio, ABEN-ÇOE VOCÊ DIZIMISTA, VOCÊ BENFEITOR/A, sua família e seu trabalho.

Frei Alvadi Pedro Marmentini, OFMCapPároco

DEUS RESPONDE ÀS NOSSAS ORAÇÕES?Um tio meu, que viajava bastante, sempre nos

contava histórias magníficas no retorno de suas viagens.

Certa vez, ele nos contou a fascinante história do padre Natálio Montalbini. Sempre achei que essa história era invenção de meu tio e que o tal padre nunca existira de fato. No entanto, para mi-nha surpresa, encontrei recentemente a mesma história, relatada em biografia do mesmo padre Na-tálio, contendo inclusive foto dele sendo abraçado por uma menininha.

Como a história, na minha opinião, trás mensa-gem muito bonita, vou reproduzi-la a seguir:

Padre Natálio, com 74 anos de idade, era ho-mem de grande fé.

Seus magníficos sermões arrastavam milhares de fiéis à igreja, localizada em pequena cidade li-torânea no nordeste brasileiro. Além disso, Padre Natálio havia começado naquela cidadezinha im-portante obra de evangelização.

Seguidas vezes, o padre falava a seus paroquia-nos que seu grande sonho era conhecer Nápoles, terra onde seus pais haviam nascido, e também o Vaticano, sede da Igreja Católica. Dizia que orava muito para que, um dia, Deus o permitisse visitar aqueles lugares.

Em bela manhã de domingo, Padre Natálio teve uma das maiores surpresas de sua vida: no final da Missa, um dos paroquianos, que era proprietário de agência de turismo, deu-lhe de presente uma via-gem de navio até o porto de Nápoles, com direito a conhecer o Vaticano.

Durante a travessia do navio pelo oceano, Pa-dre Natálio foi convidado a fazer um sermão, pela manhã, aos passageiros da primeira classe. E, a pedido do capitão, o tema do sermão deveria ser “Deus responde às nossas orações”.

Certo jovem ateu, que assistiu ao brilhante ser-mão, no final do mesmo sussurrou para alguém que estava ao seu lado: - “Não acreditei em uma única palavra do que esse padre disse!...”.

No mesmo dia, à tarde, Padre Natálio foi falar aos passageiros da classe econômica. Muitas pessoas, que o tinham ouvido na parte da manhã, retornaram à tarde, inclusive o ateu que disse que queria “ouvir o que aquele loroteiro iria dizer”.

Antes do início do sermão, o ateu colocou duas laranjas em seus bolsos. No caminho, ele passou por senhora que estava recostada em cadeira re-clinável, tirando agradável soneca. Em espírito de brincadeira, o ateu colocou as laranjas nas palmas das mãos da senhora, as quais estavam estendi-das para cima.

Ao sair do sermão do Padre Natálio, o ateu deparou-se novamente com a senhora, que estava alegremente saboreando uma das frutas.

- “A senhora parece estar gostando da laranja!” falou a ela, com sorriso maroto no rosto.

- “Sim senhor!”, respondeu ela, “meu Pai é sem-pre muito generoso para comigo”.

- “Seu pai?” disse o ateu em tom de surpresa, “não me leve a mal, mas certamente o seu pai não está mais vivo!”.

- “Ele está, e muito vivo!”, disse-lhe a senhora com grande firmeza e segurança.

- “Como é que pode?” perguntou o ateu. Ela en-tão explicou:

- “Eu vou lhe contar, meu jovem: nesta viagem, passei vários dias enjoada. Eu estava então pe-dindo a Deus que me mandasse uma laranja. Mas acho que adormeci quando orava. Quando acordei, porém, verifiquei que Ele não havia me mandado simplesmente uma laranja, mas duas!”.

O ateu engoliu em seco. Logo em seguida, pen-sativo, retirou-se daquele local. Mais tarde, o ateu procurou o Padre Natálio, e após meia hora de con-versa, converteu-se ao Cristianismo. Sim, Deus res-ponde às nossas orações! (Jo 14,13; Mc 11,24; Jo 16,24; Mt 6,6).

Padre Natálio Montalbini teve seus sonhos rea-lizados: visitou Nápoles, onde encontrou tios e pri-mos que nunca tinha visto anteriormente. E percor-reu o Vaticano por dois dias inteiros. Três semanas após retornar ao Brasil, faleceu serenamente no leito de seu quarto.

O ex-ateu chama-se Luis dos Remédios. Dois anos após o falecimento do Padre Natálio, Luis dos Remédios tinha estendido a obra de evangelização do padre Natálio para 12 outros municípios do nor-deste brasileiro.

Marcos de Lacerda Pessoa

Padre Natálio Montalbini (1927-2001) sendo abraçado pela filha de um pescador.A foto foi tirada em 1990, em Portinho-PI.

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 15

DÍZIMO: Alegria e bênção da partilhaMuitas vezes escrevemos e falamos sobre a im-

portância e necessidade de contribuirmos através do dízimo, de quanto isto nos faz bem à mente, ao coração, ao espírito, à Igreja e ao Povo de Deus. Entretanto, quase sempre deixamos de escrever sobre as situações concretas, onde o seu dízimo, é empregado com sabedoria, eficiência e amor, pro-duz frutos de saúde, bem-estar, alimento, educa-ção, segurança, conforto material, mental, moral e espiritual e, conseqüentemente, frutos de amor.

Certamente, o dízimo – como ato de amor e cari-dade e resultado da fé em nosso Deus – só poderia produzir frutos divinos. Na Paróquia Nossa Senhora das Mercês, onde o “pano de fundo” de todas as ações é o “acolhimento da pessoa humana”, es-tamos empenhados em proporcionar o melhor de cada um de nós: freis, funcionários e voluntários, para que nossos paroquianos, dizimistas, benfeito-res e visitantes se sintam acolhidos com carinho e solidariedade. Vejamos o que o dízimo tem propor-cionado à nossa paróquia e a você:

1. Na dimensão religiosaOs recursos arrecadados com o dízimo e as

ofertas espontâneas garantem: a) o sustento de três sacerdotes permanentes

em nossa paróquia, sendo um pároco e dois vigá-rios;

b) a manutenção dos funcionários, os quais ze-lam pela organização administrativa e funcional, pela limpeza e ordem, pela segurança e bem estar dos paroquianos;

c) Oferecimento de 19 missas semanais aos fi-éis desta e de outras paróquias;

d) Cinco Celebrações de Entreajuda em toda quinta-feira;

e) Curso dominical de libertação, programação e reprogramação mental e Entreajuda;

f) Catequese para as crianças e adultos; g) Encontros de preparação de pais e padrinhos

para o batismo; h) Encontro de Casais com Cristo ECC; e outros

serviços e atendimentos a todos quantos procuram a Igreja Nossa Senhora das Mercês;

i) Oficinas de oração; j) Grupo de adolescentes e jovens; l) Apoio à Arquidiocese, através do envio de um

percentual do dízimo recebido. Além destas, muitas outras ações e atividades

pastorais são oferecidas. Para tanto, nossa paró-quia está muito bem adequada, possuindo equi-pamentos de multimídia, tais como Notebook, Da-tashow, retro-projetores, TVs de plasma, câmeras, site na Internet, com apresentação ao vivo de todas as missas e celebrações, centro de pastoral com inúmeras salas, cozinha e sanitários, permitindo a realização de encontros e cursos de formação pas-toral.

Atualmente, sob a responsabilidade do CAEP – Conselho de Assuntos Econômicos Paroquial – estão sendo restauradas as pinturas artísticas do interior da igreja. Este trabalho, pela sua especiali-dade, requer profissionais altamente qualificados.

Tudo isso para acolhê-lo bem e para que você se sinta em paz e harmonia, nesta casa que é de todos nós, alcançando o equilíbrio, encontrando-se com você mesmo e com nosso Deus.

2. Na dimensão solidáriaa) Os recursos e doações, recebidas através

do dízimo e das ofertas generosas dos nossos dizimistas, colaboradores e benfeitores (de todos os lugares), permitiram à Paróquia das Mercês, a distribuição mensal de 160 a 200 cestas básicas aos moradores da comunidade Nossa Senhora da Luz, no bairro Cidade Industrial, com medicamen-tos, roupas, brinquedos e toda sorte de materiais e equipamentos de uso doméstico e na construção, recebidos nas doações.

b) Distribuição de cestas básicas às famílias ca-rentes de nosso bairro.

c) Atendimentos especializados nas áreas de psicologia, parapsicologia, acupuntura, massotera-pia, direito, arquitetura e outros.

d) Cuidados com a saúde física e mental, atra-vés do oferecimento de aulas de Yoga.

e) Apoio às artes, com as aulas de música, vio-lão, teatro, coral infantil e adulto.

f) Aulas de idiomas. g) Grupo de apoio à dor e ao luto. h) Grupo do Amor Exigente para famílias que

passam por situações de desequilíbrios e compul-sões.

Ações diversas, de atendimento às mais va-riadas necessidades físicas, mentais, morais, materiais e espiritu-ais, daqueles que pro-curam apoio em nos-sa paróquia, os quais são sempre, indistin-tamente, acolhidos

com amor fraternal.

3. Na dimensão missionáriaParte dos recursos recebidos é encaminhada

para a Província do Paraná, Santa Catarina e Pa-raguai dos Freis Capuchinhos. Estes recursos são utilizados pela Província para prover as necessida-des dos conventos; para a formação de novos freis; para permitir a continuidade e aprofundamento de estudo dos freis já formados; para o envio de ir-mãos às regiões de missão; para atender às ne-cessidades físicas, biológicas, de saúde, de trans-porte, de moradia dos irmãos consagrados e ainda muitas outras coisas mais.

Como você pode ver, caro dizimista, colabo-rador ou benfeitor, a sua contribuição, sua par-tilha, ofer tada livremente, de acordo com o seu entendimento, com a sua fé, com o seu esforço, com as suas limitações e com o seu amor, pro-porciona tudo isso à nossa e outras comunida-des. Por isso, dizemos que o seu dízimo é fonte de alegria e bênção para nossa paróquia, como temos a cer teza de que o é também para VOCÊ e SUA FAMÍLIA.

DEUS abençoe você, sempre. Melhor – como diz frei Ovídio Zanini – que você sinta a bênção de Deus, que flui permanentemente para você e para os seus entes queridos, como resposta do Senhor à este seu ato de compromisso, responsabilidade, generosidade, caridade e amor.

Pastoral do Dízimo

“Se você ainda não é, venha fazer parte deste grupo de promoção da bênção e da alegria.

SEJA UM DIZIMISTA!”

A VOCÊ DIZIMISTA e/ou BENFEITOR DA PARÓQUIA N. Sra. DAS MERCÊS

Parabéns a VOCÊ que é DIZIMISTA e/ou BENFEITOR (que coloca ofertas nas quintas-feiras nas cestinhas e/ou doa alimentos, roupas, calçados e outros). É através da sua ge-nerosidade que o Centro Social Nossa Senhora da Luz (CIC) mantém o projeto de geração de renda, onde 150 famílias são atendidas e acompanhadas regularmente.

No ano de 2007, foram repassados para o Centro Social Nossa Senhora da Luz um total de R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais) em vista do projeto de geração de renda e mais R$ 3.000,00 (três mil reais) para o surgimento direto e completo da Panificadora Comunitária na Comunidade Nossa Senhora de Lourdes.

Em 2007 outras doações foram repassadas para Vila Nossa Senhora da Luz, Toca de Assis, Centro Social Di-vina Providência, Casa dos Pobres /Albergue São João Batista e para Famílias pobres da Paróquia Nossa Se-nhora das Mercês:

Alimentos: 30.113 quilos

Roupas: 52.413 peçasCalçados: 5.078 paresDiversos: 16.310Em dinheiro: R$ 41.000,00 Lembro ainda a festa do “Natal com Jesus é mais Na-

tal” realizada aos 16 de dezembro de 2007 na Vila Nossa Se-nhora da luz para 400 famílias e 400 crianças carentes, onde foram distribuídos 400 Kits, 400 cestas básicas, cachorro quente, refrigerante e bolo.

Graças a VOCÊ, que fez sua generosa doação, foi pos-sível levar àquela porção do povo de Deus, espiritualidade, esperança e muita alegria. Toda festa fruto da solidariedade ficou em R$ 23.605.29.

Deus Nosso Senhor, através de Santo Antônio, ABEN-ÇOE VOCÊ DIZIMISTA, VOCÊ BENFEITOR/A, sua família e seu trabalho.

Frei Alvadi Pedro Marmentini, OFMCapPároco

DEUS RESPONDE ÀS NOSSAS ORAÇÕES?Um tio meu, que viajava bastante, sempre nos

contava histórias magníficas no retorno de suas viagens.

Certa vez, ele nos contou a fascinante história do padre Natálio Montalbini. Sempre achei que essa história era invenção de meu tio e que o tal padre nunca existira de fato. No entanto, para mi-nha surpresa, encontrei recentemente a mesma história, relatada em biografia do mesmo padre Na-tálio, contendo inclusive foto dele sendo abraçado por uma menininha.

Como a história, na minha opinião, trás mensa-gem muito bonita, vou reproduzi-la a seguir:

Padre Natálio, com 74 anos de idade, era ho-mem de grande fé.

Seus magníficos sermões arrastavam milhares de fiéis à igreja, localizada em pequena cidade li-torânea no nordeste brasileiro. Além disso, Padre Natálio havia começado naquela cidadezinha im-portante obra de evangelização.

Seguidas vezes, o padre falava a seus paroquia-nos que seu grande sonho era conhecer Nápoles, terra onde seus pais haviam nascido, e também o Vaticano, sede da Igreja Católica. Dizia que orava muito para que, um dia, Deus o permitisse visitar aqueles lugares.

Em bela manhã de domingo, Padre Natálio teve uma das maiores surpresas de sua vida: no final da Missa, um dos paroquianos, que era proprietário de agência de turismo, deu-lhe de presente uma via-gem de navio até o porto de Nápoles, com direito a conhecer o Vaticano.

Durante a travessia do navio pelo oceano, Pa-dre Natálio foi convidado a fazer um sermão, pela manhã, aos passageiros da primeira classe. E, a pedido do capitão, o tema do sermão deveria ser “Deus responde às nossas orações”.

Certo jovem ateu, que assistiu ao brilhante ser-mão, no final do mesmo sussurrou para alguém que estava ao seu lado: - “Não acreditei em uma única palavra do que esse padre disse!...”.

No mesmo dia, à tarde, Padre Natálio foi falar aos passageiros da classe econômica. Muitas pessoas, que o tinham ouvido na parte da manhã, retornaram à tarde, inclusive o ateu que disse que queria “ouvir o que aquele loroteiro iria dizer”.

Antes do início do sermão, o ateu colocou duas laranjas em seus bolsos. No caminho, ele passou por senhora que estava recostada em cadeira re-clinável, tirando agradável soneca. Em espírito de brincadeira, o ateu colocou as laranjas nas palmas das mãos da senhora, as quais estavam estendi-das para cima.

Ao sair do sermão do Padre Natálio, o ateu deparou-se novamente com a senhora, que estava alegremente saboreando uma das frutas.

- “A senhora parece estar gostando da laranja!” falou a ela, com sorriso maroto no rosto.

- “Sim senhor!”, respondeu ela, “meu Pai é sem-pre muito generoso para comigo”.

- “Seu pai?” disse o ateu em tom de surpresa, “não me leve a mal, mas certamente o seu pai não está mais vivo!”.

- “Ele está, e muito vivo!”, disse-lhe a senhora com grande firmeza e segurança.

- “Como é que pode?” perguntou o ateu. Ela en-tão explicou:

- “Eu vou lhe contar, meu jovem: nesta viagem, passei vários dias enjoada. Eu estava então pe-dindo a Deus que me mandasse uma laranja. Mas acho que adormeci quando orava. Quando acordei, porém, verifiquei que Ele não havia me mandado simplesmente uma laranja, mas duas!”.

O ateu engoliu em seco. Logo em seguida, pen-sativo, retirou-se daquele local. Mais tarde, o ateu procurou o Padre Natálio, e após meia hora de con-versa, converteu-se ao Cristianismo. Sim, Deus res-ponde às nossas orações! (Jo 14,13; Mc 11,24; Jo 16,24; Mt 6,6).

Padre Natálio Montalbini teve seus sonhos rea-lizados: visitou Nápoles, onde encontrou tios e pri-mos que nunca tinha visto anteriormente. E percor-reu o Vaticano por dois dias inteiros. Três semanas após retornar ao Brasil, faleceu serenamente no leito de seu quarto.

O ex-ateu chama-se Luis dos Remédios. Dois anos após o falecimento do Padre Natálio, Luis dos Remédios tinha estendido a obra de evangelização do padre Natálio para 12 outros municípios do nor-deste brasileiro.

Marcos de Lacerda Pessoa

Padre Natálio Montalbini (1927-2001) sendo abraçado pela filha de um pescador.A foto foi tirada em 1990, em Portinho-PI.

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16 - Ano IX - Janeiro, fevereiro e março de 2008

PROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA - 200815/03/2008 – SÁBADO:u 17h e 19h: Missa com a Bênção de Ramos.

16/03/2008 – DOMINGO DE RAMOS:u Missa com a Bênção dos Ramos: 6h3, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h.u Haverá a COLETA DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE em todas as missas, como gesto

concreto de solidariedade. Pede-se que todos tragam os ramos para serem benzidos.

17/03/2008 – SEGUNDA-FEIRA:u 20h: Confissão Comunitária. Gesto concreto: um quilo de alimento ou outro gesto de

solidariedade.

18/03/2008 – TERÇA-FEIRA:u 20h: Confissão Comunitária. Gesto concreto: um quilo de alimento ou outro gesto de

solidariedade.

19/03/2008 – QUARTA-FEIRA:u Celebração da Entreajuda nos horários: 9h, 14h30, 16h30, 19h30 e 21h.u 18h30: Missa.u Haverá confissão individual durante todo o dia.

20/03/2008 – QUINTA-FEIRA SANTA:u 19h: Missa Ceia do Senhor. Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio e Lava-pés.u 20h: ADORAÇÃO até às 21h: ECC, MESC, Pastoral Familiar, do Luto e do Batismou Haverá confissão individual durante todo o dia.

21/03/2008 – SEXTA-FEIRA SANTA:u Você poderá fazer a sua adoração em qualquer hora.u 7h: Adoração: Pastoral da Terceira Idade, Grupo Santa Rita;u 8h: Adoração: Apostolado da Oração, Mensageiras das Capelinhas, Pia União de Santo

Antonio e Grupo das Novenas do Cristo Partido.u 9h: Adoração: Catequistas, Catequizandos e Coral Jardim de Deus.u 10h: Adoração: Grupo de Jovens, SAV, Pastoral Social, Músicos e Cantores.u 11h: Adoração: Religiosos, Religiosas e Funcionários da Paróquia.u 12h: Adoração: Legião de Maria e OFS.u 13h: Adoração: CAEP, CPP, Pastoral do Dízimo, Equipe de Liturgia e Pastoral do Matrimô-

nio.u 14h: Adoração: Povo em geral.u 15h: Celebração da Paixão do Senhor.u 19h: Via Sacra, Meditação e Beijo no Senhor Morto (trazer o livrinho da Campanha da

Fraternidade).

22/03/2008 – SÁBADO SANTO:u 19h: Missa da Vigília Pascal. Bênção do Fogo e da Água. Renovação das promessas do

Batismo (trazer velas e água).u Haverá confissão individual durante todo o dia.

23/03/2008 - DOMINGO DE PÁSCOA:u Páscoa da Ressurreição do Senhor.u Missas nos horários normais: 6h30, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h.