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1 N° 34/07 30/11/07 ÍNDICE 1. Notícias de interesse da PGE................................................1 a 5 2. Biblioteca..........................................................................6 a 9 3. Legislação.. ............................................................................9 4. Jurisprudência................................................................10 a 11 5. Eventos.........................................................................11 a 21 6. XXXIV Congresso Nacional de Procuradores........................21 a 22 1. NOTÍCIAS DE INTERESSE DA PGE Cobrança de dívidas tributárias na Justiça Federal é tema de audiência pública A execução fiscal – cobrança de dívidas tributárias contraídas perante a União – é hoje a modalidade de processo que mais congestiona a Justiça Federal. Dos processos em tramitação, cerca de 80% estão parados, porque os devedores ou os seus bens não são encontrados ou porque falta estrutura da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional para acompanhar um volume que hoje chega a quase três milhões de processos. Um prejuízo para o Tesouro Nacional, que deixa de receber mais de R$ 400 bilhões em tributos federais. Com o objetivo de promover ampla discussão sobre o tema e subsidiar a proposição de reforma legislativa para agilizar a cobrança da Dívida Ativa da União, o Conselho da Justiça Federal (CJF) realizou, no último dia 26, audiência pública administrativa, no auditório externo do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Qualquer interessado no assunto pode assistir à sessão, não sendo necessária prévia inscrição. A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional elaborou anteprojeto de lei propondo a alteração da Lei de Execuções Fiscais (Lei n. 6.830/80) para que a cobrança da dívida ativa da União na esfera judicial seja o mais restrita possível. Pela proposta, a maior parte dos procedimentos hoje executada na esfera judicial passaria para a esfera administrativa. De acordo com o ministro Gilson Dipp, de quem partiu a iniciativa de convocar a audiência pública, a intenção é ouvir os diferentes segmentos da sociedade civil para saber se essa proposta atende plenamente às expectativas desses segmentos. Fonte: Imprensa STJ, acesso em 26/11/2007.

Boletim Informativo n. 34€¦ · De acordo com o ministro Gilson Dipp, de quem partiu a iniciativa de convocar a audiência pública, a intenção é ouvir os diferentes segmentos

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N° 34/07 30/11/07

ÍNDICE

1. Notícias de interesse da PGE................................................1 a 5 2. Biblioteca..........................................................................6 a 9

3. Legislação.. ............................................................................9

4. Jurisprudência................................................................10 a 11

5. Eventos.........................................................................11 a 21

6. XXXIV Congresso Nacional de Procuradores........................21 a 22

1. NOTÍCIAS DE INTERESSE DA PGE

Cobrança de dívidas tributárias na Justiça Federal é tema de audiência pública

A execução fiscal – cobrança de dívidas tributárias contraídas perante a União – é hoje a modalidade de processo que mais congestiona a Justiça Federal. Dos processos em tramitação, cerca de 80% estão parados, porque os devedores ou os seus bens não são encontrados ou porque falta estrutura da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional para acompanhar um volume que hoje chega a quase três milhões de processos. Um prejuízo para o Tesouro Nacional, que deixa de receber mais de R$ 400 bilhões em tributos federais.

Com o objetivo de promover ampla discussão sobre o tema e subsidiar a proposição de reforma legislativa para agilizar a cobrança da Dívida Ativa da União, o Conselho da Justiça Federal (CJF) realizou, no último dia 26, audiência pública administrativa, no auditório externo do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Qualquer interessado no assunto pode assistir à sessão, não sendo necessária prévia inscrição.

A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional elaborou anteprojeto de lei propondo a alteração da Lei de Execuções Fiscais (Lei n. 6.830/80) para que a cobrança da dívida ativa da União na esfera judicial seja o mais restrita possível. Pela proposta, a maior parte dos procedimentos hoje executada na esfera judicial passaria para a esfera administrativa. De acordo com o ministro Gilson Dipp, de quem partiu a iniciativa de convocar a audiência pública, a intenção é ouvir os diferentes segmentos da sociedade civil para saber se essa proposta atende plenamente às expectativas desses segmentos.

Fonte: Imprensa STJ, acesso em 26/11/2007.

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Presidente do STJ participa de audiência pública sobre execução fiscal

“Momentos como esse constituem verdadeiro marco no processo democrático de discussão de nossas políticas públicas que devem ser incentivados para que se multipliquem na medida do possível e do necessário”. Com essas palavras o ministro Raphael de Barros Monteiro Filho, presidente do Conselho da Justiça Federal (CJF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), abriu a Audiência Pública Administrativa sobre Execução Fiscal, realizada pelo CJF, no auditório do STJ.

O objetivo da audiência foi discutir a execução fiscal e subsidiar a proposição de reforma legislativa para agilizar a cobrança da Dívida Ativa da União. O ministro Raphael de Barros ressaltou que a audiência promove o intercâmbio de idéias que atenda aos anseios sociais e institucionais, no que se refere à eficácia da execução fiscal no âmbito federal. “Nada é mais legítimo para a estabilidade das instituições do que o debate franco e amadurecido das questões que sugerem mudanças de rumos”, disse ele.

Após parabenizar a iniciativa da audiência o presidente do CJF e do STJ passou a palavra ao coordenador-geral da Justiça Federal, ministro Gilson Dipp, que lembrou que é o momento do Judiciário debater de forma transparente temas que democratizem o estado de Direito. Segundo o ministro Dipp a audiência pública busca aperfeiçoar a aplicação das cobranças da Dívida Ativa da União. “Precisamos ter a noção de que nem todo devedor é sonegador”, explicou ele.

O coordenador-geral também falou sobre a competência delegada à Justiça Estadual para julgar execuções fiscais, que engloba a discussão sobre a conveniência da continuidade dessa delegação em face da interiorização da Justiça Federal. Em relação ao Anteprojeto de Lei da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que propõe a execução fiscal administrativa, o ministro ponderou sobre o risco dessa proposta manter o congestionamento do Poder Judiciário, uma vez que pode ensejar medidas cautelares. “A Fazenda Pública tem condições de ser parte e, ao mesmo tempo, presidir a execução?”, questionou.

Para completar a abertura do evento foi convidado para a mesa de discussões o ministro Humberto Gomes de Barros, diretor da Revista do STJ, e autor do estudo preliminar “Processo de execução”, publicado nos anais cadernos do CEJ “Propostas da Comissão de Altos Estudos da Justiça Federal” do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) do CJF, volume 1, de 2003. O ministro Humberto Gomes explicitou sua alegria em ver a retomada do tema da audiência pública e disse ser esse o caminho para o aprimoramento das questões em pauta.

Os assuntos a serem tratados na Audiência Pública são: Execução Fiscal – Judicial ou Administrativa; Jurisdição delegada em Execução Fiscal; Execução Fiscal Eletrônica; e outras questões para a realização de reforma infraconstitucional.

Fonte:Imprensa STJ, acesso em 26/11/2007.

Certidão positiva só impede posse de candidato após decisão com trânsito em julgado

Um candidato que apresentou uma certidão positiva de crime sem condenação transitada em julgado pode assumir vaga no Tribunal de Justiça do Paraná depois de as instâncias inferiores negarem seu pedido. A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que a certidão negativa exigida em edital não é condição suficiente para impedir a nomeação do candidato, especialmente quando não há condenação definitiva contra ele.

O candidato realizou o concurso em 1994 para o cargo de auxiliar judiciário, mas foi declarado sem idoneidade moral para assumir o cargo porque respondia pelos crimes de formação de quadrilha e roubo qualificado. Segundo o órgão, a administração poderia formar um juízo discricionário sobre o caso, especialmente diante de apelo social. Os delitos teriam sido amplamente divulgados pela imprensa local.

O presidente do Tribunal de Justiça do Paraná à época, desembargador Henrique Chesneau, considerou que, embora as ações penais estivessem em curso, a administração poderia impedir a nomeação por haver fatos concretos contra o

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candidato. Para a relatora do processo a ministra Maria Thereza de Assis Moura, da Sexta Turma, diante do princípio da presunção de inocência, só é possível negar o pedido de nomeação depois de sentença judicial transitada em julgado.

Fonte:Imprensa STJ, acesso em 26/11/2007.

Presidente mantém suspensa a comercialização de milho transgênico no Norte e Nordeste

Continua suspensa a comercialização do milho geneticamente modificado denominado Liberty Link, nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Raphael de Barros Monteiro Filho, negou o pedido de suspensão de liminar da União, que pretendia a liberação do comércio do produto.

Em ação civil pública, a Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa (AS-PTA), a Associação Nacional de Pequenos Agricultores (ANPA), o Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC) e Terra de Direitos pediram que fosse suspensa a comercialização do produto até que medidas de biossegurança garantissem a coexistência das variedades orgânicas, convencionais ou ecológicas com as variedades transgênicas.

A juíza da Vara Federal Ambiental de Curitiba deferiu parcialmente o pedido, suspendendo os efeitos da autorização proferida pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Foi determinado, ainda, que a instituição se abstivesse de autorizar qualquer pedido de liberação sem a elaboração das medidas de biossegurança.

Inconformada, a União pediu a suspensão da liminar à presidência do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, apontando lesão à ordem pública e administrativa. O pedido foi indeferido e a União recorreu ao STJ com base no artigo 4º da Lei n. 8.437/92. Segundo argumentou, o Poder Judiciário não pode intervir para substituir a decisão de exclusiva competência da CTNBio, pois atentaria contra a ordem constitucional e administrativa.

Para a União, a manutenção da liminar pode causar a entrada no País, pela via da clandestinidade, de sementes de milho geneticamente modificadas que sequer foram liberadas definitivamente. Alegou, ainda, lesão à ordem econômica, sustentando que a utilização de organismos geneticamente modificados aumentaria a produtividade do milho no Brasil. Em parecer, o Ministério Público Federal opinou pelo indeferimento.

A liminar foi mantida “Não se acham presentes os pressupostos específicos para o deferimento do pedido. “A argumentação acerca da alegada desnecessidade de elaboração prévia de medidas de biossegurança e de estudos de análise de risco nas Regiões Norte e Nordeste diz com o mérito do litígio instaurado, insuscetível de apreciação nesta sede”, considerou o presidente Barros Monteiro.

O ministro destacou, ainda, que compete, sim, ao Poder Judiciário a fiscalização da legalidade dos atos administrativos. “Por meio desta drástica via, portanto, é temerário suspender uma decisão que, certa ou não, traduz o controle judicial dos poderes estatais”, observou.

Ainda segundo o presidente, a alegação de possibilidade de entrada clandestina no Brasil de sementes de milho geneticamente modificadas não guarda nenhuma relação com a matéria discutida no pedido de suspensão, “tratando-se apenas de mera conjectura formulada pela requerente”.

Também não foi considerado o argumento de que o uso de organismo geneticamente modificado aumentaria a produtividade do milho no País. Segundo Barros Monteiro, a União não demonstrou concretamente de que forma a execução da liminar afetaria a economia pública. “Ante o exposto, indefiro o pedido”, concluiu o presidente.

Fonte:Imprensa STJ, acesso em 26/11/2007.

Ministra Laurita Vaz prestigia inauguração do Fórum de Trindade, em Goiás

A ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), prestigiou a solenidade de inauguração do Fórum de Trindade, em Goiás, no dia 22 de novembro. O

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Fórum foi inaugurado pelo governador do Estado, Alcides Rodrigues Filho, e o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador José Lenar de Melo Bandeira.

O novo Fórum, localizado no Setor Recanto dos Lagos, tem 1.754,91 metros quadrados de área construída e segue padrão de duas varas e um juizado. Dotado de sistema de segurança a cabeamento estruturado, o prédio conta com rampas para portadores de necessidades especiais, jardins internos e externos. E possui salas para o Ministério Público e a OAB.

Fonte: Imprensa STJ, acesso em 28/11/2007.

CCJ aprova indicação de novos ministros do STJ

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal aprovou, por unanimidade, as indicações dos desembargadores Jorge Mussi e Sidnei Agostinho Beneti para ocupar cargos de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Agora, os nomes dos desembargadores serão apreciados pelo Plenário do Senado e, depois de aprovados, eles serão nomeados pelo presidente da República e empossados nos cargos.

Durante quase três horas de sabatina, Jorge Mussi e Sidnei Beneti responderam a várias perguntas sobre reforma do Judiciário, súmula vinculante, lei de execução penal, interrogatório via videoconferência e outras questões relacionadas à modernização do Judiciário brasileiro. A participação dos desembargadores foi elogiada pelos senadores e classificada como um momento de reflexão. “Não foi uma sabatina, foi uma aula de atualização do Direito”, ressaltou o vice-presidente da Comissão, senador Valter Pereira (PMDB-RS).

O desembargador Jorge Mussi, cuja indicação foi relatada pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC), defendeu a utilização da conciliação e a valorização das penas alternativas como instrumentos capazes de agilizar a prestação jurisdicional. Sidnei Beneti, que teve sua indicação relatada pelo senador Aloízio Mercadante (PT-SP), defendeu a utilização do interrogatório eletrônico e o aprimoramento da reforma do Judiciário.

Jorge Mussi e Sidnei Beneti foram indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para as vagas dos ministros Castro Filho, que se aposentou, e Carlos Alberto Menezes Direito, que foi para o Supremo Tribunal Federal. Os dois futuros ministros ressaltaram estar preparados para a nova missão e prontos para participar do desafio do STJ de equilibrar celeridade com eficácia.

Fonte: Imprensa STJ, acesso em 28/11/2007.

Homem bígamo condenado a indenizar a segunda esposa com quem casou ilegalmente

A 18ª Câmara Cível do TJRJ negou provimento ao recurso de um homem, condenado em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 20 mil pela prática de bigamia. Os desembargadores confirmaram a sentença, que prevê ainda a nulidade do casamento posterior, com o entendimento de que cabe a indenização por danos morais a mulher, com quem ele contraiu matrimônio, mesmo já sendo casado.

Em junho de 1999, ele casou-se em atos solenes. Porém, já era casado com outra mulher desde agosto de 1993, só vindo a se divorciar em fevereiro de 2004. Em sua defesa, o réu, que se declarou solteiro no momento da habilitação para o segundo matrimônio, alegou que "agiu de boa-fé e disse que a autora sabia do seu casamento anterior".

De acordo com o artigo 1521, VI do Código Civil, são impedidas de contrair novo matrimônio as pessoas já casadas, reputando-se inválido o casamento celebrado com infringência de impedimento. "Não prospera a alegação do réu de que procedeu de boa-fé, pois não é razoável supor que o fato de ter contactado advogado e requerido a separação o liberaria para contrair novo matrimônio", afirmou o desembargador Luis Felipe Salomão, relator do recurso.

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Segundo o voto, tanto a honra objetiva quanto a honra subjetiva da autora, foram atingidas pela conduta culposa do réu. "O sofrimento e a humilhação da autora decorrem diretamente da bigamia praticada, que permitiu a realização do ato solene, na presença de familiares e amigos, ficando constatada, posteriormente, sua invalidade", afirma o julgado.

Fonte: IBDFAM, acesso em 26/11/2007.

Comissão Especial aprova fim de período de separação judicial antes do divórcio

A Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou proposta de emenda à Constituição que dispensa o período de dois anos de separação judicial para que um casal possa legalizar o divórcio.

De acordo com o texto do deputado Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA), não haverá mais na legislação brasileira a figura da separação judicial, e os casamentos poderão ser desfeitos após um ano de separação de fato ou de direito.

Se for aprovada no plenário e, depois, no Senado, a proposta dará nova redação ao artigo 226, pelo qual o casamento civil só pode ser dissolvido pelo divórcio, após a separação judicial por mais de um ano, em alguns casos, ou dois anos depois de comprovada a separação de fato.

Para o deputado, "quando as pessoas querem se casar o Estado não lhes pede que esperem por dois anos, então nada justifica a exigência de que permaneçam separados de fato por dois anos para, só então, realizarem o divórcio". Depois de considerar a separação judicial "um instituto caduco", ele acrescentou que "caso não haja filhos, o divórcio poderá ser efetivado em cartório tão logo marido e mulher o decidam, de comum acordo".

A proposta, segundo Barradas Carneiro, corrige uma distorção que muitos casais cometem quando tentam legalizar rapidamente a separação. "Trinta anos depois da introdução do divórcio no Brasil, muitas vezes as pessoas vão a juízo com seus advogados e as testemunhas instruídas para dizer que já têm dois anos de separação de fato", argumentou.

Segundo ele, a nova legislação também eliminará duas custas processuais - a da separação e a da conversão da separação em divórcio: "Sobretudo para a Defensoria Pública, que é quem atua para a população de baixa renda, o trabalho será bastante diminuído."

O autor refutou também a possibilidade de elevação do número de divórcios, com a mudança, e destacou que anualmente 251 mil casais se separam, amigável ou judicialmente: "A mudança poderá, sim, aumentar o número de separações consensuais, porque as pessoas não terão tempo para ficar litigando".

Fonte: IBDFAM, acesso em 26/11/2007.

STF - Ordem do Rito e Sustentação oral A Segunda Turma do STF, acolhendo proposta do Min. Joaquim Barbosa, deliberou

afetar ao Plenário julgamento de habeas corpus no qual se discute se, em julgamento de recurso exclusivo da acusação, a manifestação do membro do Ministério Público pode se dar depois da sustentação oral da defesa — v. Informativo 449. No caso, o juízo de 1º grau rejeitara a denúncia apresentada contra acusado pela suposta prática do delito previsto no art. 10 da Lei 7.492/86. Contra essa decisão, o Ministério Público interpusera recurso em sentido estrito que, provido pelo TRF da 3ª Região, ensejara a instauração da ação penal. Ocorre que, durante a sessão de julgamento do citado recurso, a defesa proferira sustentação oral antes do Procurador-Geral, sendo tal fato alegado em questão de ordem, rejeitada ao fundamento de que o parquet, em segunda instância, atua apenas como fiscal da lei. Sustenta a impetração a nulidade desse julgamento por ofensa ao contraditório, uma vez que seria direito da defesa manifestar-se por último, especialmente em recurso exclusivo da acusação. Ademais, alega que, sendo o Ministério Público órgão uno e indivisível, incabível a invocação da figura de custos legis para justificar a inversão. HC 87926/SP, rel. Min. Cezar Peluso, 13.11.2007. (HC-87296)

Fonte: Informativo STF N. 488, 21/11/2007.

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2. BIBLIOTECA

Encontram-se à disposição na BIBLIOTECA ’’IVAN RODRIGUES” as seguintes obras:

1. Revista LTr, de nº. 10, referente ao mês de outubro, contendo, além da legislação pertinente e de jurisprudências, os seguintes artigos doutrinários:

o “O estado e bem-estar social no capitalismo contemporâneo”, por Maurício Godinho Delgado e Lorena Vasconcelos Porto;

o “Liquidação de sentença das indenizações por acidente de trabalho ou doença ocupacional”, por Sebastião Geraldo de Oliveira;

o “Além dos portões da fábrica – o direito do trabalho em reconstrução”, por Paulo Gustavo de Amarante Merçon;

o “Multa do Artigo 475-J do CPC e sua aplicação no processo do trabalho”, por Ney Satany Morais Maranhão;

o “Considerações sobre o ATS da magistratura e o teto constitucional”, por Wilma Nogueira de Araújo Vaz da Silva;

o “Juízo Conciliatório trabalhista”, por Adriana Goulart de Sena; o “A incompetência da justiça do trabalho para execução das contribuições de

terceiros”, por Marco Aurélio Marsiglia Treviso; o “A informação desabonadora verídica à luz dos princípios da proporcionalidade e

razoabilidade”, por Aldon do Vale Alves Taglialegna e Janilda Guimarães de Lima Collo;

o “Amplitude da coisa julgada nas ações coletivas”, por Ronaldo Lima dos Santos; o “Habilitação dos créditos trabalhistas, em caso de recuperação judicial ou falência,

advindos da terceirização”, por Paulo Sérgio Basílio; o “O direito ao trabalho da pessoa portadora de deficiência e os efeitos da

interdição”, por Cristiane Ribeiro da Silva; o “Proteção à relação de emprego: estabilidade provisória e a teoria da nulidade da

demissão”, por Jair Aparecido Cardoso; o “Da permissibilidade do julgamento extra-petita na ação de acidente de trabalho –

Uma análise sob enfoque da natureza da lide acidentária e da principiologia a ela atinente”, por Rodrigo Collares Tejada;

o “Dos pressupostos para a consolidação da justa causa pelo empregador”, por Alexandre da Silva Candemil;

o “Em busca da liberdade (os rendimentos e a flexibilização das normas laborais no destacamento temporário de trabalhadores tutelados à luz do direito comunitário)”, por Rodrigo Gava.

2. Revista Interesse Público, de nº. 44, contendo, além de jurisprudência pertinente e atualizada e legislação recente, os seguintes artigos doutrinários:

o “Controle Consensual da Administração Pública e Suspensão do Processo Administrativo Disciplinar (SUSPAD) – A experiência do município de Belo Horizonte”, de autoria de Luciano Ferraz;

o “O controle das Políticas Públicas pelo Poder Judiciário no Brasil – Uma visão Geral”, de autoria de Marcelo Figueiredo;

o “A Responsabilidade Civil do Estado pelo exercício da Função Jurisdicional no Brasil”, de autoria de Ruy Rosado de Aguiar;

o “A Reforma Federativa Alemã, a Supressão das Competências de Quadro e a Superação da Teoria das Leis Nacionais no Brasil”, de autoria de Andréas J. Krell;

o “Compulsoriedade Relativa da Utilização do Pregão Eletrônico em Decorrência de Transferências Voluntárias Realizadas pela União – Análise do Decreto 5.504/05”, de autoria de Jair Eduardo Santana;

o “Natureza e Limites da Atuação dos Tribunais Administrativos”, de autoria de Mauricio Zockun e Carolina Zancaner Zockun;

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o “Aspectos da Tutela do Direito à Saúde no Ordenamento Jurídico Pátrio – Ponderações Sobre relações de Direito Público e de Direito Privado”, de autoria de Júlio César Ballerini Silva;

o “A licitação no Formato Eletrônico e o compromisso com a Eficiência (Projeto de Lei 7.709)”, de autoria de Jessé Torres Pereira Júnior e Marines Restelatto Dotti;

o “As Implicações Jurídicas e os Reflexos Institucionais Envolvidos no Processo de Manipulação de Medicamentos nas Farmácias Magistrais”, de autoria de Vicente Nogueira;

o “Ciudadanos y Administración. El derecho al Buen Gobierno. Reflexiones Desde una Perspectiva Administrativa”, de autoria de Pedro T. Nevado-Batalla Moreno;

o “O Princípio do Ne Bis In Idem e Sua Vertente Substancial na Repressão ao Ilícito Fiscal”, de autoria de Paulo Roberto Coimbra Silva;

o “Estatuto da Cidade e o Plano Diretor: instrumentos para o cumprimento da função social da propriedade”, de autoria de Paulo Roberto de Souza Júnior;

o “O Corte de Árvores Nativas Isoladas no Estado de São Paulo”, de autoria de Rodrigo Andreotti Musetti;

o “Servidor Público: Enquadramento Funcional Irregular (Parecer)”, de autoria de Fábio Rodrigo Victorino;

o “O Que é o Direito Financeiro?”, José de Ribamar Caldas Furtado

o “O FUNDEB e o Novo Modelo de Financiamento Educacional”, de autoria de Flavio C. de Toledo Jr.

3. Revista Fórum de Direito Tributário, de nº. 29, contendo, além de jurisprudência selecionada, os seguintes artigos doutrinários:

o “Os limites da tributação universal da renda e a ADI nº 2.588”, por André Martins de Andrade;

o “Transação e arbitragem no direito tributário: paranóia ou mistificação?”, por Eurico Marcos Diniz de Santi;

o “A liberdade de gestão fiscal das empresas”, José Casalta Nabais;

o “Crédito tributário _ Da noção de lançamento à de formalização”, Leandro Paulsen;

o “Execução administrativa do crédito da fazenda pública”, Antônio Souza Prudente;

o “LDO 2008 CPMF e DRU”, Oswaldo Othon de Pontes Saraiva Filho;

o “Base de cálculo: distinção entre descontos incondicionais e bonificação em mercadorias”, Vittorio Cassone

4. Revista Fórum de Direito Urbano e Ambiental, de nº. 35, contendo, além de jurisprudência selecionada e legislação, os seguintes artigos doutrinários:

o “Marketing ambiental: educação, informação e comunicação o case parceria BECE-REBIA” , por Amyra El Khalili

o “A sustentabilidade do etanol”, por André Luís Vieria

o “Genes do crime: as sutilezas de um lombrosianismo renovado no século XXI”, por Eduardo Luiz Santos Cabette

o “Adoção da gestão associada para a prestação da disposição final de resíduos sólidos urbanos à luz da Lei nº 11.445/07, Lei de Saneamento Básico (LSB)” , por Marcos Paulo Marques Araújo

o “A universidade e o Plano Diretor Participativo: a experiência de elaboração no

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Município de Paracambi”, por ...............................................

o “Natureza jurídica do licenciamento ambiental”, por Talden Farias

o “A Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA)”, por Thiago Cássio d'Ávila Araújo

o “A proteção ambiental do meio ambiente urbano” , por Toshio Mukai.

5. LANÇAMENTOS E PUBLICAÇÕES

BIODIREITO: A NOVA FRONTEIRA DOS DIREITOS HUMANOS REINALDO PEREIRA E SILVA Editora LTr - NOVEMBRO, 2003 Todos os direitos humanos coexistem num mesmo território: o da dignidade da pessoa humana. Ocorre que tal território ainda se encontra, em grande parte, inexplorado. É nesse sentido que se considera o biodireito a nova fronteira dos direitos humanos. Fronteira que, uma vez conquistada, não apenas amplia o território das prerrogativas reconhecidas pela consciência ética da humanidade, mas permite também redefinir a própria idéia de dignidade da pessoa humana.

COMENTÁRIOS AO ESTATUTO DO IDOSO, 2ª EDIÇÃO WLADIMIR NOVAES MARTINEZ Editora LTr - MAIO, 2005

O Prof. Wladimir Novaez Martinez comenta, artigo por artigo o referido estatuto. Serve como guia para o Idoso conhecer seus direitos jurídicos, uma orientação para o seu dia-a-dia, na medida em que, apreciando os dispositivos legais, procura enfatizar o fenômeno sociológico do respeito ao mais velho.

CONDOMÍNIO: A RESPONSABILIDADE DO SÍNDICO LUCAS ROBERTO DE SÁ Editora LTr – 2001 Esse estudo é indicado para advogados, administradores de condomínios, síndicos e condôminos em geral, sobretudo como elemento gerador de uma nova visão do condomínio em edificações, tendo seu foco centrado no síndico, por ser ele o eixo fundamental da administração condominial e principal responsável pelos destinos da propriedade coletiva, uma tendência de moradia em permanente expansão.

DOCUMENTOS ELETRÔNICOS, ASSINATURAS DIGITAIS: da qualificação jurídica dos arquivos digitais. DAVI MONTEIRO DINIZ Editora LTr – 1999

HISTÓRIA DA FILOSOFIA IRINEU STRENGER Editora LTr – 1998

INTERNET - COMÉRCIO ELETRÔNICO: aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor nos contratos de e-commerce MAURICIO MATTE Editora LTr – 2001 É sabida a crescente carência legislativa e doutrinária sobre as contratações por meios eletrônicos. Não se estabeleceu e nem se vislumbra, a curto prazo, uma harmonização do nosso ordenamento jurídico e também, de outros países, principalmente sobre comércio eletrônico que, entre diversificadas previsões vem se estabelecendo cotidianamente. Não obstante ser de conhecimento geral que o paradigma Internet é mais um desafio a ser vencido e que nossos jurisconsultos não se encontram inermes a problemática, a obra Internet - Comércio Eletrônico busca analisar este fenômeno, seu histórico, suas peculiaridades atuais frente a sociedade informatizada, as questões de segurança e privacidade que tanto aviltam os consumidores, trazendo explicações sobre assinaturas eletrônicas, infra-estrutura de chaves públicas e tecnologias biométricas. Sob o aspecto jurídico, analisa o "documento eletrônico" fazendo profunda reflexão sobre a necessidade de se ampliar o conceito de documento, indicando as características próprias face a está nova situação tecnológica e se há ou não necessidade de assinatura eletrônica e/ou certificações. Dos contratos, analisa os supedâneos dos paritários, comparativamente a modalidade de adesão para, finalmente, abordar os praticados por meio eletrônico. Por derradeiro, após breve análise da Lei 8.078 de 1990, há um estudo de caso fictício para que o leitor possa compreender melhor os momentos e dispositivos aplicáveis aos contratos praticados no business-to-consumer, até mesmo para as compras realizadas com sites que encontram-se fora do Brasil.

FLEXIBILIZAÇÃO DA TUTELA DE URGÊNCIA - A Redução da Forma na Utilização das Técnicas Cautelar e Antecipatória, 2ª Edição- Revista e Atualizada

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EDUARDO DE AVELAR LAMY Editora: Juruá, 2007

Este livro comenta meios para o aprimoramento da prestação jurisdicional através da flexibilização das técnicas urgentes cautelares e antecipatórias, analisando o instituto criado pela utilização do princípio da fungibilidade junto ao sistema processual (CPC, art. 273, § 7º), bem como as possibilidades trazidas em razão desse novo texto legal. Culminando na flexibilização de requisitos legais para a respectiva concessão e na utilização de procedimentos comuns, alinhando-se ao estudo do processo na perspectiva dos direitos fundamentais e à nova concepção sincrética e instrumental constante das últimas reformas do CPC.

COISA JULGADA PROGRESSIVA & RESOLUÇÃO PARCIAL DO MÉRITO Biblioteca de Estudos Prof. Arruda Alvim Instrumentos de Brevidade da Prestação Jurisdicional JOSÉ HENRIQUE MOUTA ARAÚJO Editora: Juruá, 2007

A obra analisa a possibilidade de resolução parcial de mérito e a formação de coisa julgada progressiva como instrumentos de brevidade da prestação jurisdicional. Os aspectos centrais da obra estão ligados ao processo de formação do título executivo judicial em momentos diferenciados e seus reflexos no sistema processual, atendendo aos princípios da efetividade e acesso à Justiça.

3. LEGISLAÇÃO

LEGISLAÇÃO FEDERAL

LEI N 11.579, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2007. Revoga a Medida Provisória nº 379, de 28 de junho de 2007, que altera dispositivos da Lei nº 10.82,6 que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e mu nição, sobre o Sistema Nacional de Armas - Sinarm e define crimes.

PORTARIA Nº 1.133, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2007 - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - Aprova o Regimento Interno do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE.

PORTARIA Nº 226, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2007 - MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO INDÚSTRIA E COMÉRCIO -. Aprova o Regimento Interno do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.

LEI Nº 11.578, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2007, Dispõe sobre a transferência obrigatória de recursos financeiros para a execução pelos Estados, Distrito Federal e Municípios de ações do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, e sobre a forma de operacionalização do Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social - PSH nos exercícios de 2007 e 2008.

MEDIDA PROVISÓRIA 403, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2007 - Dispõe sobre o exercício da atividade de franquia postal e dá outras providências.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 402 DE 23 DE NOVEMBRO DE 2007 - Abre crédito extraordinário, em favor de diversos órgãos do Poder Executivo, no valor global de R$ 1.646.339.765,00, para os fins que especifica.

DECRETOS DE 23 DE NOVEMBRO DE 2007. Exonera, a pedido,Walfrido Silvino dos Mares Guia Neto, e nomeia José Múcio Monteiro Filho, para exercer o cargo de Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

LEI Nº 11.577, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2007 - Torna obrigatória a divulgação pelos meios que especifica de mensagem relativa à exploração sexual e tráfico de crianças e adolescentes apontando formas para efetuar denúncias.

DECRETO Nº 6.269, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2007 - Altera e acresce dispositivos ao Decreto no 5.390, de 8 de março de 2005, que aprova o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres - PNPM e institui o Comitê de Articulação e Monitoramento.

PORTARIA Nº 1.109, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2007. Regulamenta o processo seletivo do Programa Universidade para Todos - ProUni referente ao primeiro semestre de 2008.

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4. JURISPRUDÊNCIA

AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. ALEGAÇÃO DE USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA DESTA CORTE. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE. INVASÃO DO MÉRITO DO RECURSO. INOCORRÊNCIA. AGRAVO IMPROVIDO. I - O Código de Processo Civil dispõe que, quanto à admissibilidade de recurso ordinário, devem-se observar os procedimentos previstos para a apelação e que a mesma não será recebida quando estiver em conformidade com Súmula do STJ ou do STF. II - Verificou-se, no juízo de admissibilidade, que o acórdão estava em consonância com a Súmula 267 desta Corte, e, aplicando-se o disposto do Código de Processo Civil, negou-se seguimento ao recurso ordinário. III - O recurso cabível, no caso, seria o agravo de instrumento e não a reclamação. (STF., AG. REG. NA Rcl N. 5.153-DF - RELATOR MIN. RICARDO LEWANDOWSKI) AGRAVO REGIMENTAL. SUSPENSÃO DE SEGURANÇA. ITBI. FATO GERADOR. ASPECTO TEMPORAL. ALEGAÇÃO DE GRAVE LESÃO À ORDEM E À ECONOMIA PÚBLICAS. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO INEQUÍVOCA DE SUA OCORRÊNCIA. 1. A existência da situação de grave lesão à ordem e à economia públicas, alegada para justificar a concessão da medida de contracautela, há de ser cabalmente demonstrada pela entidade estatal que requer a providência autorizada pela Lei 4.348/64, não bastando a mera declaração de que a execução do ato decisório impugnado comprometerá os valores que a norma visa proteger. 2. No caso, a decisão que delimita o aspecto temporal do fato gerador do ITBI, por não resultar em minoração da arrecadação tributária, não ofende a ordem ou a economia públicas. 3. Agravo regimental improvido. (STF., AG. REG. NA SS N. 3.223-CE - RELATORA: MINISTRA PRESIDENTE AG. REG. NA SS N. 3.232-TO.) AGRAVO REGIMENTAL. SUSPENSÃO DE SEGURANÇA. DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL. ATO ADMINISTRATIVO DE REMOÇÃO. LESÃO À ORDEM E À SEGURANÇA PÚBLICAS.

1. A agravante não logrou infirmar ou mesmo elidir os fundamentos adotados para o deferimento do pedido de suspensão. 2. Na suspensão de segurança não se aprecia, em princípio, o mérito do processo principal, mas tão-somente a ocorrência dos aspectos relacionados à potencialidade lesiva do ato decisório em face dos interesses públicos relevantes consagrados em lei, quais sejam, a ordem, a saúde, a segurança e a economia públicas. 3. Agravo regimental improvido. (STF., AG. REG. NA SS N. 3.232-TO - RELATORA: MINISTRA PRESIDENTE).

HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA. PENDÊNCIA DE JULGAMENTO DOS RECURSOS ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO. OFENSA AO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA: NÃO-OCORRÊNCIA. PRECEDENTES. 1. A jurisprudência desta Corte é no sentido de que a pendência do recurso especial ou extraordinário não impede a execução imediata da pena, considerando que eles não têm efeito suspensivo, são excepcionais, sem que isso implique em ofensa ao princípio da presunção da inocência. 2. Habeas corpus indeferido. (STF., HC N. 90.645-PE - REL. P/ O ACÓRDÃO: MIN. MENEZES DIREITO)

PENAL. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. SUBSTITUIÇÃO POR RESTRITIVA DE DIREITOS. PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. DESCUMPRIMENTO. CONVERSÃO PARA A ORIGINÁRIA REPRIMENDA. TRANSFORMAÇÃO EM DÍVIDA DE VALOR. IMPOSSIBILIDADE.

1 - A pena restritiva de direito de prestação pecuniária tem natureza jurídica diversa da pena de multa. Esta, se não cumprida, transforma-se em dívida de valor, enquanto aquela, se não atendida, dá lugar à execução da originária pena privativa de liberdade, conforme previsão do art. 44, § 4º do Código Penal. Precedentes desta Corte. 2 - Ordem denegada. (STF., HABEAS CORPUS Nº 22.668 - MG (2002/0063841-0) RELATOR : MINISTRO FERNANDO GONÇALVES)

ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. EXTRAPOLAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PARA CONSTRUÇÃO. INVASÃO DE ÁREA PÚBLICA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL. ORLA DO LAGO PARANOÁ. CONSTRUÇÃO IRREGULAR. MÁ-FÉ. VIOLAÇÃO ÀS LEGISLAÇÕES AMBIENTAL E DISTRITAL. DEMOLIÇÃO. EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA. LEGITIMIDADE.

1. Recurso ordinário interposto por Dalmo Josué do Amaral e Outro contra acórdão que denegou mandado de segurança preventivo impetrado com o propósito de impedir que o Poder Público efetue a demolição de construção irregular até que a Administração preste informações a respeito das medidas necessárias para que os recorrentes se ajustem à legislação ambiental superveniente. 2. O presente caso retrata situação em que, embora os réus tenham sido autorizados a elaborar obras e construções em terreno privado, extrapolaram tal consentimento e construíram em área adjacente pública. Houve cancelamento do ato administrativo que concedeu a Carta de Habite-se, passando os réus à qualidade de esbulhadores ao ocuparem, conscientes, área

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pública. 3. Ficou caracterizado e bem destacado no julgamento do REsp 807.970/DF (entre partes Dalmo Josué do Amaral e Outro e o Distrito Federal, julgado em data de 19/09/2006, de modo unânime, pela Primeira Turma, com acórdão publicado no DJ de 16/10/2006) de que a ocupação exercida sobre o bem público foi de má-fé, sendo incontroverso que os réus não ignoravam o vício ou o obstáculo que lhe impediam a aquisição do bem ou do direito possuído, qual seja, a propriedade pública do imóvel. Assim, negou-se provimento ao apelo especial para manter a reintegração de posse do Distrito Federal e repelir o direito a qualquer indenização. 4. Irregularidades na construção decorrentes não apenas da inobservância à legislação ambiental, mas, também, do fato de ter sido efetuada com invasão de área pública. Caráter público das áreas ocupadas admitido pelos próprios impetrantes e reconhecido em sede judicial. Possibilidade de exercício do poder de polícia pela Administração. Improcedência da pretensão mandamental. 5. Conforme ressaltado pelo Ministério Público Federal, não há "maneira adequada" de ocupar indevidamente área pública; o caráter público do bem não se subordina à apreciação subjetiva de seu ocupante; o manejo do direito de ação não pode servir de artifício para prolongar situação juridicamente insustentável em benefício de quem conscientemente e de má-fé se apropria de bem público, nele edifica heliponto e quadra de tênis sem autorização e se locupleta ilicitamente. 6. Recurso ordinário não-provido. (STJ., Recurso em Mandado de Segurança nº 22.067 _ DF _ 1ª Turma _ Recorrente: Dalmo Josué do Amaral e Outro _ Adv.: Gabriel Neto Bianchi e Outro (s) _ Recorrido: Distrito Federal _ Procurador: Julião Silveira Coelho e Outro (s) - Rel. Min. José Delgado _ DJU 30.08.2007).

5. EVENTOS

FÓRUM BRASILEIRO DE COMBATE À CORRUPÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

03 e 04 de dezembro de 2007 – Naoum Plaza Hotel – Brasília/DF

A quarta edição do Fórum Brasileiro de Combate à Corrupção na Administração Pública, realizada pela Editora Fórum, nos dias 03 e 04 de dezembro em Brasília, e reunirá professores e representantes de instituições responsáveis pela prevenção e combate à corrupção, debatendo com os participantes questões e ações abordadas nas conferências e painéis sobre A ética constitucional, O princípio da legalidade no âmbito da Administração Pública, Contratações públicas, Gastos Públicos, economia submersa e corrupção, O Papel da AGU no Controle das Atividades da Administração e Falhas na administração Pública e impunidade: exames de casos.

Como nas edições anteriores, aprofundamento da discussão do tema corrupção mantém e amplia sua relevância, reafirmando que “a sociedade brasileira, cada dia menos tolerante com tais desvios, exige daqueles que lidam com a administração pública respostas e medidas concretas e eficientes”.

Dia 03 de dezembro - segunda-feira

9:30 às 10:00 Abertura - Luís Cláudio Rodrigues Ferreira (Presidente e Editor da Editora Fórum)

o 10:00 às 12:00 Conferência de abertura - A ética constitucional - Cármen Lúcia Antunes Rocha (Ministra do Supremo Tribunal Federal)

o O princípio da legalidade no âmbito da Administração Pública -Carlos Ayres Britto (Ministro do Supremo Tribunal Federal)

14:00 às 16:00 Contratações públicas:

o Gestão de Contratos Administrativos - Benjamin Zymler (Ministro do Tribunal de Contas da União);

o Princípio da eficiência nos procedimentos licitatórios - Jessé Torres Pereira Junior (Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro)

16:30 às 18:00:

o Articulação e implementação das convenções internacionais de combate à corrupção - Jorge Hage Sobrinho (Ministro de Estado do Controle e da Transparência da Controladoria Geral da União (CGU)

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o A União como autora de ações de improbidade administrativa - Luis Henrique Martins dos Anjos (Procurador-Geral da União, professor e mestre em Constitucional pela UFRGS)

Dia 04 de dezembro - terça-feira

9:00 às 12:00 Gastos públicos, economia submersa e corrupção:

o O crescimento real das despesas com pessoal - Antônio Flávio de Oliveira (Procurador do Estado de Goiás. Mestrando em direito)

o Gastos públicos decorrentes de admissão indevida de pessoal e as conseqüências trazidas na Lei de Improbidade Administrativa - Rita Tourinho (Promotora de Justiça do Estado da Bahia. Mestra em Direito Público)

o Fatores determinantes e a evolução da economia submersa no Brasil - Roberto Name (Mestre em Economia do Setor Público)

14:00 às 16:00 O papel da AGU no controle das atividades da Administração

o A Procuradoria-Geral Federal e o controle da Administração Indireta - Aécio Pereira Júnior (Adjunto da Consultoria da PGF. Procurador federal. Mestrando em Direito)

o A Corregedoria-Geral da Advocacia da União no controle da Administração Direta - Aldemario Araujo Castro (Corregedor-Geral da Advocacia da União. Procurador da Fazenda Nacional. Mestre em Direito)

o Falhas na administração pública e impunidade: exames de casos- Lucas Rocha Furtado (Procurador Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União. Professor da Universidade de Brasília (UnB))

OUTRAS INFORMAÇÕES (31) 2121 4959 ou [email protected]

XXI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DA ABDI, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DIREITO DE INFORMÁTICA

03 a 04 de dezembro de 2007 – São Paulo – Brasil

Em associação com a International Technology Law Association (ItechLaw). Há décadas, o Seminário Anual da ABDI tem sido o maior evento jurídico para empresas e profissionais da área de tecnologia e telecomunicações, oferecendo uma oportunidade única para se conhecerem as questões mais atuais no Brasil e no exterior, com palestrantes nacionais e estrangeiros. Confira a seguir a programação:

Dia 03 de dezembro - segunda-feira

8:45 - 10:30 Comunicação social e conteúdo no cenário de convergência - Mediador: Fabio Kujawski (BKBG Sociedade de Advogados);

o Premissas em torno de um modelo para o Brasil - Prof. Murilo Ramos (Universidade de Brasília);

o Regulação e convergência no México - Dr. Hector Osuna (Presidente da COFETEL – México)

o Regulação de conteúdo em mídias convergentes - José Leça (BKBG Sociedade de Advogados)

11:00 - 12:30 Web 2.0: O usuário é o próprio conteúdo - Mediadora: Elinor Cotait (Mundie e Advogados)

o Desafios e soluções jurídicas na era da web 2.0 - Jim Markwith (Microsoft Corp. – EUA);

o Web 2.0 Anti-Social Networking - Sajai Singh (J. Sagar Associates – Índia)

o O controle dos direitos autorais: a posição do ECAD - Maria Luiza Egea (Garreta Prats Caniato & Freitas Valle Egea Advogados Associados; Ex-diretora do ECAD);

4:00 - 15:00 Novos desafios da universalização: Banda larga - Mediador: Rodrigo d'Avila (Pinheiro Neto Advogados)

o Possíveis alternativas para um modelo brasileiro - Igor Villas Boas de Freitas (Ministério das Comunicações);

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o Existe uma nova oportunidade de negócios na universalização? - Guilherme Xavier (Consultoria Oliver Wyman);

15:00 - 16:00 Second Life: Vivendo em um mundo alternativo - Mediadora: Esther Nunes (Pinheiro Neto Advogados);

o Uma nova fronteira para questões legais - Steve Davidson (Leonard, Street and Deinard – EUA)

16:30 - 18:00 Round table: Os 10 anos da Lei Geral de Telecomunicações (Painel de Debates coordenado pela Jornalista Miriam Aquino

o Carlos Ari Sundfeld – Professor da PUC/SP e Presidente da Sociedade Brasileira de Direito Público (SBDP);

o Oscar Petersen – Diretor executivo de assuntos jurídicos e corporativos da Embratel;

o Luiz Cuza – Presidente da TelComp; membro do conselho consultivo da Anatel;

o Camilla Tapias – Diretoria regulatória da Telefônica; Renato Guerreiro – Guerreiro Consult; ex-presidente da Anatel;

o Ethevaldo Siqueira – Jornalista (*sujeito à confirmação);

Dia 04 de dezembro - terça-feira

8:50 - 10:30 Concorrência e convergência - Mediador: Guilherme Ieno Costa (Felsberg Advogados)

o Experiências regulatórias em outras jurisdições - Michael Hartman (General Counsel DirecTV Latin America – EUA);

o O desafio da regulação e do controle de condutas - Conselheiro Luiz Carlos Delorme Prado (CADE);

o Uma visão econômica dos novos mercados que se formam a partir da convergência - Paul Groom (Telefinance);

11:00 - 12:30 A privacidade dentro das novas fronteiras tecnológicas - Mediadora: Marcela Ejnisman (Tozzini e Freire Advogados)

o Uma perspectiva do direito americano - David Bender (DLA Piper Rudnick – EUA)

o Inteligência empresarial e os limites da privacidade - Omar Kaminski (Kaminski, Cerdeira, Pesserl Advogados )

o Novos desafios sob a ótica do direito brasileiro - Tatiana Vieira (Gabinete da Presidência da República)

14:00 - 16:00 O controle jurisdicional nas telecomunicações e na tecnologia da informação - Mediador: Alexandre Atheniense (Aristóteles Atheniense Advogados)

o Solução de controvérsias em contratos de tecnologia - Dirceu Santa Rosa (Veirano Advogados)

o Os desafios do Judiciário nas questões envolvendo a Internet Demócrito - Reinaldo Filho (Juiz de Direito)

o Tutelas coletivas e a proteção dos usuários - Flávia Lefèvre Guimarães (Lescher e Lefèvre Advogados Associados; membro do conselho consultivo da Anatel)

16:30 - 17:45 TV Digital e IPTV - Mediador: Walter Ceneviva (Viera Ceneviva Advogados Associados)

o A interatividade na TV Digital: serviços de valor adicionado que devem ser regulados? - Francisco de Araújo Lima (Rede Globo)

o IPTV: valor adicionado ou “radiodifusão em IP”? Andres Maz (Cisco Systems)

Inscrição

Associados da ABDI R$390,00 Não Associados da ABDI R$490,00

A inscrição inclui café, almoço, material de apoio e certificado de freqüência. Durante os

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dias do evento, todos os participantes terão descontos na compra de livros, no estande da Editora Fórum localizado no evento. A inscrição de não associados dá direito ao inscrito se tornar membro da ABDI.

INSCRIÇÕES EM GRUPO: Ganhe 10% de desconto a partir de 3 inscrições.

IMPORTANTE - A inscrição será confirmada somente após o recebimento da ficha de inscrição e do comprovante de pagamento pela secretaria do Seminário. - A programação está confirmada. No entanto, poderá sofrer alterações sem aviso prévio. - Carga horária de 20 horas/aula.

CANCELAMENTO DE INSCRIÇÃO Em caso de cancelamento, o valor pago não será reembolsado. Serão aceitas substituições, desde que informadas com antecedência de 05 dias à organização do evento. Para solicitar uma substituição, será necessário o envio da ficha de inscrição atualizada com os dados do substituto.

OUTRAS INFORMAÇÕES (31) 2121 4959 ou [email protected]

JORNADAS DE ESTUDOS NDJ DE DIREITO ADMINISTRATIVO

JORNADA ESPECIAL NO RIO DE JANEIRO Rio de Janeiro – 3 e 4 de dezembro de 2007

Hotel Novo Mundo Praia do Flamengo, 20 | Flamengo

Palestras da manhã: 8h30 e 10h30 | Palestras da tarde: 14h30 e 16h30 | Carga horária: 16 horas

3 DE DEZEMBRO DE 2007:

1ª Palestra (8h30):

Administração Pública – Conceito, natureza e fins – Desconcentração, descentralização e centralização – Administração direta e indireta – Entidades paraestatais – Re-gimes de contratação.

Conferencista: Marcos Juruena Villela Souto Mestre e Doutor em Direito pela Universidade Gama Filho

2ª Palestra (10h30):

Convalidação e Invalidação dos Atos Administrativos – Os principais meios de desfazimento do ato administrativo – Indenização – Atos convalidáveis e atos inconvalidáveis – Vinculação ou discricionariedade.

Conferencista: Sergio de Andréa Ferreira Desembargador do TRF – 2ª Região, aposentado

3ª Palestra (14h30):

A Lei Complementar nº 123/06 e as Licitações Públicas – Prerrogativas conferidas às microempresas e empresas de pequeno porte – As cooperativas e os benefícios concedidos – O tratamento diferenciado e simplificado – Âmbito de aplicação do Dec. nº 6.204/07.

Conferencista: Flávio Amaral Garcia

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Mestre em Direito Empresarial pela Universidade Cândido Mendes – RJ

4ª Palestra (16h30):

Licitações para Aquisição de Bens e Serviços de Informática – Peculiaridades – A adoção do tipo técnica e preço – Análise da Lei nº 8.248/91 e suas alterações, assim como do Decreto nº 1.070/94 – Processo Produtivo Básico – Âmbito de aplicação – A questão do direito de preferência – A viabilidade deste tipo de aquisição por meio da modalidade pregão.

Conferencista: Alexandre Cairo Procurador da Fazenda Nacional

4 DE DEZEMBRO DE 2007

5ª Palestra (8h30):

A Nova Gestão Pública Brasileira – Gestor público e administrador – Distinção – A figura do gestor contratual – Competências – A importância de uma gestão contratual eficaz – Sugestões – Vantagens na criação do cargo público de gestor contratual – A contratação de terceiros para auxiliar o gestor.

Conferencista: Jair Eduardo Santana Mestre em Direito do Estado pela PUC/SP

6ª Palestra (10h30):

Pregão para Obras e Serviços de Engenharia – Possibilidade ou vedação? – A questão dos “bens e serviços comuns” – As vedações normativas – Incompatibilidade dos Regulamentos federais – Interpretação adequada – Evolução jurisprudencial.

Conferencista: Márcio dos Santos Barros Advogado, professor e ex-Secretário-Geral de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro

7ª Palestra (14h30):

Amostras nas Licitações – A ausência de tipificação legal – A necessária especificação do objeto no edital – A análise técnica das amostras – Momento adequado para sua apresentação nas licitações tradicionais (convite, tomada de preços e concorrência) – É possível exigir amostra no pregão? – Em que momento? – E no pregão eletrônico? – A necessidade de um setor de recebimento do objeto eficaz.

Conferencista: Diogenes Gasparini Mestre e Doutor em Direito pela PUC/SP

8ª Palestra (16h30)

Processo Administrativo Disciplinar – Objeto e finalidades – Fases – Competência para apuração de irregularidades – Contraditório e ampla defesa – Sanções disciplinares – Revisão.

Conferencista: Ivan Barbosa Rigolin Advogado em São Paulo

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JORNADA ESPECIAL EM SÃO PAULO São Paulo – 13 e 14 de dezembro de 2007

Auditórios NDJ Rua Conselheiro Crispiniano, 344 | 6º andar | Centro

Palestras da manhã: 8h30 e 10h30 | Palestras da tarde: 14h30 e 16h30 | Carga horária: 16 horas

13 de dezembro de 2007

1ª Palestra (8h30):

Bens Públicos – Uso por particulares – Licitação – Concessão de uso – Permissão de uso – Autorização de uso – Concessão de direito real de uso – Cessão de uso – Utilização de institutos de Direito Privado, a exemplo de locação e comodato.

Conferencista: Diogenes Gasparini Mestre e Doutor em Direito pela PUC/SP

2ª Palestra (10h30):

Limitações Administrativas, Ocupação Temporária e Servidão Administrativa – Distinção – Objetos e finalidades – Exemplificação – Indenização – Extinção.

Conferencista: Dinorá Adelaide Musetti Grotti Mestre e Doutora em Direito do Estado pela PUC/SP

3ª Palestra (14h30):

Edital Licitatório do Pregão e das Modalidades Convencionais – A possibilidade de contratação em condições diversas do edital e da proposta – O favorecimento da Administração Pública – Redução do valor da proposta na contratação – A entrega de bem de qualidade superior – A incidência de reajuste ou revisão antes da assinatura do contrato.

Conferencista: Jair Eduardo Santana Mestre em Direito do Estado pela PUC/SP

4ª Palestra (16h30):

Sistema de Registro de Preços – O tipo de bens e serviços passíveis de serem registrados – Modalidades adequadas – O problema do registro de lotes – A quantidade de preços e licitantes registrados por item ou lote – Necessidade de regulamento próprio de registro de preços – A polêmica figura do “carona”.

Conferencista: Cynthia de Fáthima Dardes Advogada em São Paulo

14 de dezembro de 2007

5ª Palestra (8h30):

Desapropriação – Retrocessão – Conceitos – Natureza da retrocessão – Divergências – Posicionamento predominante atualmente – O desvio de finalidade – O direito de preferência – A questão das perdas e danos.

Conferencista: Clóvis Beznos Professor de Prática Forense da PUC/SP

6ª Palestra (10h30):

Sindicância – Conceito – Objeto e finalidade – Forma de instauração – Comissão sindicante – Rito da sindicância – Sigilo – Contraditório e ampla defesa – Resultado final.

Conferencista: Ivan Barbosa Rigolin Advogado em São Paulo

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7ª Palestra (14h30):

Licitações para Aquisição de Bens e Serviços de Informática – Peculiaridades – A adoção do tipo técnica e preço – Análise da Lei nº 8.248/91 e suas alterações, assim como do Decreto nº 1.070/94 – Processo Produtivo Básico – Âmbito de aplicação – A questão do direito de preferência – A viabilidade deste tipo de aquisição por meio da modalidade pregão.

Conferencista: Jessé Torres Pereira Junior Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro

8ª Palestra (16h30):

Empresas Estatais – Prestadoras de serviços públicos e exploradoras de atividade econômica – Regime jurídico – Natureza dos bens das estatais – O dever de licitar e a necessidade de regulamento próprio.

Conferencista: Marcos Juruena Villela Souto Mestre e Doutor em Direito pela Universidade Gama Filho

Inscrições Assinantes dos Boletins NDJ: R$ 980,00 por jornada Não-Assinantes: R$ 1.150,00 por jornada

Informações e Reservas DDG: 0800-775-7000 (ligação direta e gratuita) DDR: (11) 3225-7030 Tel.: (11) 3225-7000 Fax: (11) 3225-7001

SIMPÓSIOS NDJ

I. SIMPÓSIO SOBRE PREGOEIRO - ASPECTOS JURÍDICOS

Objetivo: O Simpósio sobre Pregoeiro visa transmitir aos participantes características, peculiaridades e aspectos mais específicos inerentes a esta tão importante função no âmbito da Administração Pública, muitas vezes desconhecidos pelos servidores designados a exercer este mister e pela própria autoridade designante. Ainda, este simpósio busca reforçar a imporâ;ncia da função de pregoeiro para a Administração, bem como as cautelas necessárias na designação de servidores para exercerem esta função.

Temática Principal

• Conceitos. • Designação do pregoeiro. Procedimento. Formas de designação. • É necessária uma quantidade mínima de pregoeiros? • Há necessidade de alternância de servidores no exercício da função de pregoeiro? • Substituição do pregoeiro. Necessidade ou não de suplente. • Recusa ou renúncia da designação ou nomeação. • Exercício de mandato ou função? • Existe responsabilidade solidária entre pregoeiro e membros da equipe de apoio? • É possível a designação de servidor efetivo ou titular de cargo em comissão (confiança)?

• Pode-se utilizar pregoeiro que não faça parte da estrutura administrativa do órgão ou entidade promotora da licitação?

• Qualificação técnica do pregoeiro. • Características técnicas e pessoais do servidor a ser designado como pregoeiro. • Habilidades e condutas tendentes a realizar a melhor contratação para a Administração Pública.

• Competências típicas e exclusivas. Art. 3º, inc. VI, da Lei nº 10.520/02, art. 9º do Dec. nº 3.555/00 e art. 11 do Dec. nº 5.450/05.

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• Competências impertinentes do pregoeiro. Exemplificação. Possibilidade ou não de atribuição formal destas competências.

• Os atos de anulação ou revogação do pregão são de competência do pregoeiro? • A declaração de fracasso do pregão e o seu respectivo arquivamento competem ao pregoeiro?

• Pode o pregoeiro retirar ou prender participante na respectiva sessão pública? • A aplicação de eventuais sanções compete ao pregoeiro? • Pode o pregoeiro participar de processo apuratório punitivo? • Observância do princípio da segregação de funções na designação dos pregoeiros. • Possibilidade ou não de os pregoeiros atuarem como fiscais dos respectivos ajustes celebrados.

• É possível o acúmulo de funções de pregoeiro e presidente ou membro de Comissões de Licitação?

• Existe hierarquia entre pregoeiro e presidente de Comissão de Licitação? • Atuação do pregoeiro na fase interna. • Edital licitatório. Necessidade ou não de constar o nome do pregoeiro. • A quem compete a elaboração dos editais de pregão presencial ou eletrônico? Qual o seu conteúdo? Cautelas na sua elaboração.

• Providências a serem tomadas pelo pregoeiro antes da sessão. • É possível o início da sessão pública sem a presença do pregoeiro? • Ata da sessão pública do pregão. Assinatura pelo pregoeiro e demais participantes. Obrigatoriedade ou recomendação?

• Assinatura ou rubrica pelo pregoeiro dos envelopes de habilitação e proposta comercial, bem como do seu conteúdo, após a respectiva abertura.

• Como o pregoeiro deve aplicar o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Complementar nº 123/06) no pregão presencial e no pregão eletrônico. Caso o edital seja omisso, como proceder?

• Há responsabilidade do pregoeiro pelo não-cumprimento da Lei Complementar nº 123/06?

• Diligências pelo pregoeiro: oportunidade, limites e procedimentos. • A fiscalização dos trabalhos do pregoeiro (cessação de sua responsabilidade no procedimento): como demarcar tal fase?

• O pregoeiro pode receber remuneração diferenciada (jetom)? Como instituí-la? Data: 10 de dezembro de 2007 Duração: 8 horas Horário: 8h30 às 18h30 Local: Auditório NDJ Endereço: Rua Cons. Crispiniano, 344 - 6º andar – Centro Cidade: São Paulo - SP Valor: R$ 990,00 (assinantes / Boletins NDJ)

R$ 1.310,00 (não-assinantes)

III. SIMPÓSIO SOBRE EQUIPE DE APOIO

Objetivo: O Simpósio sobre Equipe de Apoio visa transmitir aos participantes características, peculiaridades e aspectos mais específicos inerentes às funções desempenhadas por aqueles que integram ou pretendem integrar estas equipes. Este simpósio busca reforçar a importância das equipes de apoio e as cautelas necessárias na designação dos respectivos servidores.

Temática Principal

• Conceito. • Designação da equipe de apoio. Procedimento. Formas de designação. • É necessária uma quantidade mínima de membros da equipe de apoio? • É possível a designação de apenas um servidor, independentemente de tratar-se de

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pregão presencial ou eletrônico? • Titular de cargo em comissão (confiança) pode integrar a equipe de apoio? • A Administração promotora da licitação poderá designar, para integrar equipe de apoio, servidores pertencentes a órgãos ou entidades diversas?

• Qual o melhor significado a ser dado à expressão "órgão ou entidade promotora do evento", constante do art. 3º, § 1º, da Lei nº 10.520/02.

• Distinção entre equipe de apoio e Comissão de Licitação. • Pode haver equipe de apoio permanente? • Substituição dos membros da equipe de apoio. Necessidade ou não de suplente. • É necessária a presença da totalidade dos membros da equipe de apoio na sessão pública?

• Recusa ou renúncia da designação ou nomeação. • Exercício de mandato ou função? • Ausência de responsabilidade solidária entre pregoeiro e membros da equipe de apoio.

Os membros das equipes de apoio são responsáveis por todas as ações e omissões que praticarem no âmbito de suas atividades?

• Qualificação técnica dos membros da equipe de apoio. • Características técnicas e pessoais do servidor a ser designado como integrante da equipe de apoio.

• Competências dos membros da equipe de apoio. • Quais atos podem ser delegados pelo pregoeiro aos membros da equipe de apoio.

Exemplificação. • Observância do princípio da segregação de funções na designação dos membros da

equipe de apoio. • É possível o acúmulo de funções de membro de equipe de apoio e membro de

Comissões de Licitação? • Existe hierarquia entre pregoeiro e membro de equipe de apoio? • Atuação dos membros de equipe de apoio na fase interna. • É indispensável a assinatura dos membros da equipe de apoio na ata da sessão pública de pregão, presencial ou eletrônico?

• Os membros de equipe de apoio podem receber remuneração diferenciada (jetom)? Como instituí-la?

• Deverá haver equivalência com a remuneração do pregoeiro?

Data: 11 de dezembro de 2007 Duração: 8 horas Horário: 8h30 às 18h30 Local: Auditório NDJ Endereço: Rua Cons. Crispiniano, 344 - 6º andar - Centro Cidade: São Paulo - SP Valor: R$ 990,00 (assinantes / Boletins NDJ)

R$ 1.310,00 (não-assinantes)

III. SIMPÓSIO SOBRE JULGAMENTO DE PROPOSTAS COMERCIAIS NAS MODALIDADES TRADICIONAIS (CONCORRÊNCIA, TOMADA DE PREÇOS E CONVITE) E NA MODALIDADE PREGÃO, SOB AS FORMAS PRESENCIAL E ELETRÔNICA

Objetivo: O Simpósio sobre Julgamento de Propostas Comerciais visa transmitir aos participantes uma ampla visão sobre os principais aspectos procedimentais relativos ao julgamento das propostas comerciais nas modalidades licitatórias existentes atualmente em nosso ordenamento jurídico, a fim de tornar muito mais segura e eficaz esta atribuição típica, desempenhada por comissões de licitação e pregoeiros, e de suma importância para o sucesso do certame licitatório.

Temática Principal Modalidades tradicionais (Concorrência, Tomada de Preços e Convite)

• Julgamento objetivo e de acordo com o edital. • Propostas inexeqüíveis ou superfaturadas: como identificá-las?

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• Diligências com vistas a esclarecer dados das propostas: limites. • Desclassificação de todas as propostas. • Reapresentação das propostas (art. 48, § 3º, da Lei nº 8.666/93). • Na reapresentação das propostas é possível modificar os valores? • Prazo de validade. • Como proceder se a validade das propostas vence antes da adjudicação? • Amostras do objeto: em que momento devem ser analisadas? • Empate, sorteio e direito de preferência. • A questão do empate ficto da Lei Complementar nº 123/06. • Planilha de custos e erros insignificantes. • Propostas contendo oferta de vantagens não previstas no edital. • Desclassificação por fato relacionado à habilitação. • Procedimento para julgar as propostas numa licitação do tipo técnica e preço.

Pregão, presencial e eletrônico • Momento oportuno para analisar o conteúdo escrito das propostas comerciais. • Propostas em desconformidade com o edital. • Como selecionar as propostas para a fase de lances verbais? • Modificação (redução dos valores) das propostas durante os lances. • Empate entre propostas comerciais. • O empate ficto da Lei Complementar nº 123/06. • Negociação para obtenção de preços mais vantajosos. • Aceitabilidade das propostas: momento adequado para análise. • Fixação de preço máximo no edital do pregão. • Propostas inexeqüíveis: como detectá-las? • Suspensão da sessão para análise da aceitabilidade. • Diligências para esclarecimento de aspectos obscuros das propostas. • Reapresentação de planilhas de custos adequadas ao lance vencedor. • Desclassificação de todas as propostas. É possível a reapresentação das propostas

na forma do art. 48, § 3º, da Lei nº 8.666/93. • Prazo de validade das propostas. • É possível haver a desistência do certame (retirada da proposta)? • Amostras do objeto são compatíveis com a celeridade do pregão?

Data: 12 de dezembro de 2007 Duração: 8 horas Horário: 8h30 às 18h30 Local: Auditório NDJ Endereço: Rua Cons. Crispiniano, 344 - 6º andar - Centro Cidade: São Paulo - SP Valor: R$ 990,00 (assinantes / Boletins NDJ)

R$ 1.310,00 (não-assinantes)

Cuiabá sedia o II Congresso Internacional do IBDFAM – (excluir do grupo de notícias, colar no item eventos)

Entre as resoluções do VI Congresso Brasileiro de Direito de Família já há a definição do local e data para o próximo grande evento da entidade. O II Congresso Internacional de Direito de Família do IBDFAM será entre os dias 15 e 18 de outubro de 2008, em Cuiabá (MT).

Fonte: IBDFAM, acesso em 28/11/2007.

APEB – ASSOCIAÇÃO DOS PROCURADORES DA BAHIA PROMOVEM SEMINÁRIO SOBRE GESTÃO PÚBLICA, EFICIÊNCIA E PROCURADORIAS

O Seminário acontece entre os dias 29 e 30 de novembro de 2007, no Auditório do Desembahia. O Procurador do Estado de Goiás Dr. Guido Pratti está entre os

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palestrantes. Confira as palestras:

Painel I - "Políticas Públicas: competência e limites de atuação dos Procuradores" Manoel Vitório da Silva Filho - Secretário da Administração do Estado da Bahia Rodrigo Mascarenhas(RJ) - Subprocurador Geral do Estado do Rio de Janeiro

Painel II - "Relações entre o setor privado e o Poder Público"

a)"Convênio: possibilidades e limites. Casuística" - Leylla Bianca Correia Lima da Costa - Procuradora do Estado da Bahia b) "A Lei Complementar nº 123 e seus reflexos nos editais de licitação" - Francisco Bertino de Carvalho - Procurador do Município de Salvador/BA c) "Terceirização: novos modelos de contratos" - Edite Mesquita Hupsel - Procurador do Estado da Bahia

Palestra: "Controle de legalidade: a função propositiva dos órgãos de controle" - Fernando Santana Rocha - Procurador do Estado da Bahia

Painel III - "Relações entre o setor privado e o Poder Público II"

a) "PPP e Consórcios: em busca da efetividade. Dificuldades e Propostas" - Maurício Portugal b) "Dispensa de licitações: o Problema do planejamento das ações governamentais" - Marcus Juruena (RJ) - Procurador do Estado do Rio de Janeiro c) "Concessão: a Questão dos centros de logísticas. A experiência de outros Estados" - Antonio Guido Siqueira Pratti - Procurador do Estado de Goiás.

- Painel IV - "Saúde Pública"

a) "Saúde Pública e modelos institucionais de gestão" - Juliana Faleiro - Procuradora do Espírito Santo. b) "Saúde Pública, demandas judiciais e orçamento" - Roberto Figueiredo - Procurador do Estado da Bahia.

Palestra: "Políticas Públicas e efetivação dos direitos humanos e sociais" - Bruno Espiñeira Lemos - Procurador do Estado da Bahia

Informações e Inscrições: http://www.gt5.com.br/seminarioapeb

6. XXXIV CONGRESSO NACIONAL DE

PROCURADORES DO ESTADO

APEG e CEJUR obtêm da APEB informações e sugestões para o XXXIV Congresso Nacional de Procuradores. A convite do GT5 Brasil, participam do II Congresso Brasileiro de Direito Tributário.

Participaram do II Congresso Brasileiro de Direito Tributário os integrantes da Comissão Organizadora do XXXIV Congresso Nacional de Procuradores de Estado, o Presidente da APEG, Marcello Terto, a Primeira Tesoureira, Maria Elisa Quacken, e a Dra Valentina Jungmann, Chefe do CEJUR e integrante da Comissão Organizadora.

Várias questões foram esclarecidas, porque o Congresso ocorre na cidade de Salvador, capital da Bahia, Estado que sediou o XXXIII Congresso Nacional de Procuradores, em outubro passado.

Foram contatados os organizadores do XXXIII Congresso Nacional de Procuradores. A Presidente e o Vice-Presidente da Associação dos Procuradores da Bahia – APEB -, Bárbara e Camardelli Loi e Paulo Moreno, repassaram informações preciosas

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para a concretização do evento em Goiás.

Aproveitou-se ainda a oportunidade para avaliar a capacidade das empresas integrantes do Grupo GT5 Brasil, que disputam a organização da parte operacional do evento e enviarão proposta final para avaliação da Comissão Organizadora do XXXIV Congresso. Aliás, a iniciativa do convite para a visita foi do próprio GT5, preocupado em apresentar o seu trabalho de organização do II Congresso Brasileiro de Direito Tributário.

Reuniões foram agendadas para segunda-feira e terça-feira, quando a empresa All Eventos faria apresentação à Comissão Organizadora e esta, em seguida, decidiria a respeito da empresa a ser contratada.

A APEG e a PGE estão empenhadas na promoção do XXXIV Congresso de forma a prestigiar os Procuradores de Estado, seja com convites de alguns para ministrar conferências, seja encontrando os melhores mecanismos para facilitar as inscrições e participação de todos no evento, cientes da relevância do foco no aprimoramento profissional da carreira.

É imprescindível que todos os Procuradores do Estado abracem esta causa, visando a continuação do sonho já plantado há algum tempo, desde a realização do Congresso de 2000, quando Goiás sediou pela primeira vez o evento e demonstrou a importância da advocacia pública como carreira jurídica imprescindível para a Democracia, para o Direito, para os cofres e patrimônio públicos, enfim, para a sociedade.

A participação efetiva de todos é fundamental. O Congresso possui luz própria, mas precisa que sua estrela seja ainda mais abrilhantada com as sugestões e participação dos colegas.

A OAB/GO já está comprometida com o evento através da Comissão do Advogado Público e do Advogado Empregado – CAAPA –, da qual fazem parte a Dra. Carla Queiroz, gestora jurídica atuante na PAJ e Presidenta da Comissão, e o Dr. Marcello Terto, Presidente da APEG. A intenção é mobilizar a advocacia pública como um todo em prol do conclave, dando-lhe a maior expressão possível. Unir as carreiras irmãs: todos advogados, advogados públicos, abordando cientificamente questões atuais, os instrumentos e técnicas jurídicas à disposição e os necessários reconhecimento e valorização das suas funções essenciais, depois de 20 anos da promulgação da “Constituição Cidadã”.

Fonte: Jornalismo APEG