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BOLETIM INFORMATIVO | Terça-feira, 05 de fevereiro de 2013 Notícias do TST Trabalhador deve exigir assinatura da carteira para assegurar seus direitos Gazeta do Povo INSS muda regras e prazos para perícias nos casos de doenças Agência Brasil Mais de 200 trabalhadores foram libertados da escravidão em 2012 Blog do Esmael Segundo a Paraná Pesquisas, 81% dos curitibanos aprovam o Dia da Consciência Negra Folha de Londrina Greve dos vigilantes continua em Curitiba Folha de Londrina Brasil tem três bancos entre os 25 mais valiosos do mundo G1 Escândalo de corrupção envolvendo o premiê estremece a Espanha G1 Cooperativa em assentamento no PR é exemplo para o país, diz Dilma G1 Ao Congresso, Dilma diz que manterá ações de desoneração em 2013 G1 Governo argentino convence supermercados a congelar preços por 2 meses Agência Brasil Presidenta Dilma diz que não discrimina oposição Agência Brasil Congresso inicia trabalhos legislativos de 2013 Agência Brasil Reformas tributária e política são prioridades, afirma Renan Calheiros Agência Brasil Projeção da inflação oficial em 2013 tem leve alta e chega a 5,68% Rede Brasil Atual Emprego cresce mais na construção civil e no setor de serviços Agência Brasil Inflação medida pelo IPC-S sobe em quatro capitais da terceira para a quarta semana de janeiro Agência Brasil Salário mínimo de R$ 678 começa a ser pago à maioria dos trabalhadores nesta semana Rede Brasil Atual Justiça absolve Lojas Marisa em caso de trabalho escravo Clique no título para ser direcionado à matéria

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BOLETIM INFORMATIVO | Terça-feira, 05 de fevereiro de 2013

Notícias do TST Trabalhador deve exigir assinatura da carteira para assegurar seus direitos

Gazeta do Povo INSS muda regras e prazos para perícias nos casos de doenças

Agência Brasil Mais de 200 trabalhadores foram libertados da escravidão em 2012

Blog do Esmael Segundo a Paraná Pesquisas, 81% dos curitibanos aprovam o Dia da Consciência Negra

Folha de Londrina Greve dos vigilantes continua em Curitiba

Folha de Londrina Brasil tem três bancos entre os 25 mais valiosos do mundo

G1 Escândalo de corrupção envolvendo o premiê estremece a Espanha

G1 Cooperativa em assentamento no PR é exemplo para o país, diz Dilma

G1 Ao Congresso, Dilma diz que manterá ações de desoneração em 2013

G1 Governo argentino convence supermercados a congelar preços por 2 meses

Agência Brasil Presidenta Dilma diz que não discrimina oposição

Agência Brasil Congresso inicia trabalhos legislativos de 2013

Agência Brasil Reformas tributária e política são prioridades, afirma Renan Calheiros

Agência Brasil Projeção da inflação oficial em 2013 tem leve alta e chega a 5,68%

Rede Brasil Atual Emprego cresce mais na construção civil e no setor de serviços

Agência Brasil Inflação medida pelo IPC-S sobe em quatro capitais da terceira para a quarta semana de janeiro

Agência Brasil Salário mínimo de R$ 678 começa a ser pago à maioria dos trabalhadores nesta semana

Rede Brasil Atual Justiça absolve Lojas Marisa em caso de trabalho escravo

Clique no título para ser direcionado à matéria

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Notícias do TST | 05 de fevereiro de 2013

Trabalhador deve exigir assinatura da carteira para assegurar seus direitos

Direito dos trabalhadores rurais, domésticos e urbanos, a

Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) é o documento

que registra a vida profissional dos brasileiros. Nela, ficam

registradas informações que garantem direitos como seguro-

desemprego, aposentadoria e Fundo de Garantia por Tempo de

Serviço (FGTS). Mas afinal, quem tem direito à carteira assinada?

Como os trabalhadores devem proceder para terem garantido

os direitos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)? Exigir

que o trabalhador constitua pessoa jurídica para a prestação dos

serviços é legal?

Ao longo de 2012, os ministros do Tribunal Superior do

Trabalho analisaram diversos casos envolvendo o documento. Algumas ações pleiteavam indenização por danos morais em

decorrência da ausência de anotação na carteira, outras eram de trabalhadores contratados como autônomos ou como

pessoa jurídica e que pediam o reconhecimento do vínculo alegando o mascaramento da relação pela empresa.

Em julgamento realizado em novembro, por exemplo, a Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) entendeu que

o descumprimento, pelo empregador, da obrigação legal quanto ao registro do contrato de trabalho na Carteira de Trabalho

e Previdência Social (CTPS) gera o direito à reparação ao empregado por dano moral. Isso porque a falta de anotação na

Carteira de Trabalho causa inúmeros prejuízos ao trabalhador, que não é contemplado com os auxílios acidentários, licença

maternidade ou paternidade, FGTS, proteção da convenção coletiva - que inclui reajustes salariais-, inclusão no Programa de

Integração Social (PIS), contagem para tempo de aposentadoria, não recebimento de horas extras ou férias remuneradas entre

outros.

De acordo com a CLT, ao contratar, a empresa tem até 48 horas para assinar e devolver a carteira de trabalho com as

anotações referentes à data de admissão, remuneração, condições especiais e dados relativos à duração do trabalho. O

empregador que retém o documento além desse prazo comete ato ilícito e, portanto, tem o dever de indenizar.

E foi com esse fundamento que a Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho deu provimento a recurso da viúva de um

trabalhador desaparecido, que pleiteava receber indenização por danos morais em razão da retenção imotivada da CTPS pela

empregadora. O empregado trabalhava como vigia de embarcações e desapareceu durante viagem a trabalho. A viúva,

então, requereu ao INSS pensão por morte presumida, mas para fazer jus ao benefício precisava apresentar diversos

documentos, entre eles, a CTPS. Ela chegou a solicitar a carteira à empresa, mas após oito meses de tentativas frustradas

ajuizou ação trabalhista, pleiteando receber indenização por danos morais e materiais pela retenção do documento do

trabalhador falecido.

Anotações

Ao longo do contrato de trabalho, outras anotações deverão ser feitas na CTPS pelo empregador, como início de férias,

aumento no salário, afastamentos, data de desligamento, dentre outras. Entretanto, as anotações devem se limitar ao

especificado pelo documento. Conforme previsto no artigo 29, parágrafo 4º da CLT, é vedado ao o empregador efetuar

anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua carteira de trabalho. Assim, o registro de advertências,

penalidades e faltas, bem como o motivo da demissão ou anotações que possam atrapalhar o trabalhador a conquistar um

novo emprego, devem ser evitadas.

"As anotações devem ser relativas ao contrato de trabalho, alterações salariais, alteração de função ou sobre férias. Se o

empregador anota a existência de uma reclamação trabalhista ele está agindo irregularmente porque este tipo de anotação

não pode ser feita," destacou o ministro Pedro Paulo Manus em entrevista concedida à TV TST durante uma reportagem

especial sobre o tema.

Foi o que aconteceu à Santa Casa de Misericórdia da Bahia, que foi condenada a pagar R$ 3 mil reais de indenização por

danos morais a um ex-trabalhador por ter registrado na carteira de trabalho dele as ausências ao trabalho em consequência

de licenças médicas. Com as anotações o trabalhador alegou na Justiça do Trabalho que sentiu dificuldades de arrumar um

novo emprego.

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O extravio ou inutilização da Carteira de Trabalho por culpa da empresa também está sujeita à sanções. Além de multa

prevista legalmente, a empresa pode responder judicialmente por pelos danos causados ao trabalhador. A empresa

Teleperformance CRM S.A., do Paraná, por exemplo, foi condenada a pagar R$ 7 mil por assédio moral, após ter perdido a

carteira de trabalho de uma empregada e tê-la afastado do serviço, sem pagar a remuneração. A empresa alegou que a

funcionária não poderia trabalhar sem que sua CTPS estivesse regularizada, e por isso deveria aguardar até a emissão da

segunda via da carteira.

Vínculo mascarado

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado cresceu 11,8% em dois anos, segundo dados da pesquisa

Nacional por Amostra de Domicílios 2011 (Pnad), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em

setembro de 2012. Ainda assim, há muitos trabalhadores que têm direito ao registro e não são contemplados.

Demandas de trabalhadores que alegam que as empresas camuflaram o vínculo empregatício são comuns no TST. Um

exemplo muito utilizado pelos empregadores é a chamada "pejotização", que ocorre quando as empresas exigem que os

trabalhadores constituam pessoas jurídicas para a prestação dos serviços.

Para reconhecer o vínculo e comprovar o mascaramento, juízes, desembargadores e ministros analisam provas que buscam

evidenciar a existência de fatores fundamentais para a caracterização da relação de emprego como a pessoalidade,

onerosidade, não-eventualidade e subordinação. Testemunhas e comprovantes de pagamentos, como depósitos bancários,

ajudam a comprovar a relação empregatícia.

Foi assim que a Justiça do Trabalho reconheceu o vínculo de emprego entre um jornalista contratado por meio de pessoa

jurídica para prestar serviços à Televisão Guaíba Ltda. No caso analisado, o contrato previa produção e apresentação de um

programa de TV, durante o qual, por mais de dez anos, o jornalista teve remuneração média de R$ 17 mil mensais, aferida por

prova documental - cópias de Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte e cheques. Os outros requisitos para

caracterização do vínculo também foram verificados, mas a maior dificuldade, segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª

Região (RS), que analisou o caso, estava na questão da existência ou não da subordinação. Porém, após a constatação, por

meio de depoimentos orais, que havia interferência da emissora no programa, com vetos a convidados e proibição de

abordagem de determinados assuntos, a subordinação ficou definida.

Um economista também conseguiu descaracterizar sua contratação como pessoa jurídica e provar vínculo com a empresa na

qual trabalhava. Contratado como pessoa jurídica para a função de coordenador do Centro de Documentação do projeto de

transposição do rio São Francisco, ele provou que prestou serviços como empregado, e não como empresa, para a Concremat

Engenharia e Tecnologia S/A. Para comprovar, ele explicou que lhe era exigida jornada diária integral, de 8h30 às 18h30, com

duas horas de almoço, cujo descumprimento acarretava advertências. Afirmou que o serviço prestado se inseria nas

atividades-fim da Concremat e que recebia ordens do gerente geral. Contou que, pela PJ que abriu e na qual não tinha

empregados, jamais prestou serviços para outra empresa que não fosse a Concremat, no período do contrato.

Diante das provas, o TRT concluiu que se delineava prestação de serviços compatível com o vínculo de emprego, conforme as

exigências dos artigos 2º e 3º da CLT. Subordinação, principal requisito da relação de emprego, estava presente porque o

autor devia se reportar ao coordenador geral do projeto; pessoalidade, porque o economista não podia se fazer substituir em

suas atividades, tendo sido sua qualificação profissional destacada para fins de contratação; prestação de serviços com

exclusividade para a Concremat, inclusive devido à jornada, que inviabilizava o atendimento de outra empresa; e ausência de

eventualidade, evidenciada pela carga horária.

Outro caso que também demostrou a tentativa de mascarar o vínculo foi o de uma estagiária e duas empresas do ramo

farmacêutico. A autora da ação trabalhista afirmou que foi contratada "na condição disfarçada" de estagiária e prestou serviços

como vendedora de produtos energéticos sujeita às normas empresariais com total subordinação e dependência jurídica. O

vínculo empregatício foi garantido e as empresas condenadas a pagar as verbas rescisórias à empregada.

Quem tem direito

A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) é obrigatória para o exercício de qualquer emprego, inclusive de natureza

rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício por conta própria de atividade profissional remunerada. Conforme

expresso no artigo 3º da CLT, considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a

empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Isso significa que, para ter vínculo empregatício e

consequentemente, direito à carteira assinada, o trabalhador deve trabalhar com pessoalidade, não-eventualidade,

onerosidade e subordinação.

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A pessoalidade é caracterizada quando o trabalhador exerce a atividade pessoalmente, como pessoa física, sem que seja

substituído por outro no exercício de suas atividades. Já a não-eventualidade, também chamada de continuidade ou

habitualidade, é quando a prestação de serviços é contínua, de forma permanente, frequente ou sucessiva. A subordinação

fica comprovada quando o empregado está submetido ao poder de comando, devendo cumprir ordens de seu superior. O

pagamento pelo serviço prestado caracteriza a onerosidade.

Autônomos, militares, pessoas jurídicas e estagiários não fazem jus à carteira assinada. A contratação de autônomos e pessoas

jurídicas é permitida, desde que a empresa não utilize este procedimento para substituir o trabalhador com carteira assinada.

Assim, a contratação desses profissionais não pode conter os requisitos citados acima. Servidores públicos também não tem

carteira assinada porque são regidos pela Lei 8112/90.

Como denunciar

A falta de registro na Carteira de Trabalho pode ser denunciada no Ministério do Trabalho, em Delegacias do Trabalho ou

podem ser constatadas por fiscais do trabalho que visitarem o estabelecimento. Outra opção é ingressar com reclamação na

Justiça do Trabalho para reivindicar que sejam pagas as verbas trabalhistas não realizadas pela ausência da assinatura, como

férias, décimo terceiro salário e horas extras.

Para saber mais sobre o assunto, assista à reportagem especial produzida pela TV TST sobre o tema:

(Taciana Giesel/MB)

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Gazeta do Povo | 05 de fevereiro de 2013

INSS muda regras e prazos para perícias nos casos de doenças

O INSS mudou a regra para agendamento de perícias para auxílio-doença. Quem tiver solicitação negada pelo perito não

poderá agendar novo exame por 30 dias. A diretora de saúde do trabalhador do INSS, Verusa Guedes, afirma que a medida

pretende acelerar o atendimento dos segurados que ainda não foram examinados. Quem não concordar com o resultado terá

o direito de solicitar novo exame com um perito, desde que apresente fato novo. A instrução derruba também a regra que

dizia que o exame de reconsideração não poderia ser feito pelo mesmo médico.

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Agência Brasil | 05 de fevereiro de 2013

Mais de 200 trabalhadores foram libertados da escravidão em 2012

Em 2012, a maioria (64,7%) dos trabalhadores resgatados nas ações de combate ao trabalho escravo no estado de São Paulo

estava na capital. Segundo levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no ano passado, 213 trabalhadores

foram liberados de condições análogas à escravidão. Desses, 138 na cidade de São Paulo. Em 2011, foram libertadas 180

pessoas no estado, 32 delas (17,7%) na capital.

Na última quinta-feira (31), o secretário Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Secretaria de Direitos

Humanos da Presidência, Gabriel dos Santos Rocha, ressaltou que a escravidão em áreas urbanas é uma preocupação

crescente no enfrentamento dessa prática. “Há uma concentração muito grande no Nordeste, mas também nos preocupa São

Paulo. Estamos acompanhando”, destacou.

O balanço da Secretaria de Estado da Justiça e Defesa da Cidadania de São Paulo aponta que, em 2012, foram resgatadas 77

vítimas de tráfico de pessoas, 59 delas exploradas na indústria têxtil, no agronegócio e na construção civil. As principais vítimas

desse tipo de crime são bolivianos e paraguaios.

Um dos casos mais conhecidos é o da marca espanhola Zara que, em 2011, foi flagrada em dois casos de trabalho análogo à

escravidão. Em junho daquele ano, foram descobertas 51 pessoas (46 bolivianos) trabalhando em condições precárias em uma

confecção contratada pela Zara em Americana, no interior paulista. Os trabalhadores eram submetidos a uma jornada média

de 14 horas e recebiam o equivalente a R$ 0,20 por peça de roupa produzida. No mês seguinte, foram encontrados 14

bolivianos em condições semelhantes em duas confecções na cidade de São Paulo.

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A empresa, do Grupo Inditex, assinou em dezembro de 2011 um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o MTE e o

Ministério Público do Trabalho (MPT). No documento, a companhia espanhola se comprometeu a eliminar as condições

precárias de trabalho e a garantir a qualidade de vida de seus empregados. Foram estipuladas ainda uma série de ações com

previsão de investimento social de R$ 3,4 milhões.

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Blog do Esmael | 05 de fevereiro de 2013

Segundo a Paraná Pesquisas, 81% dos curitibanos aprovam o Dia da

Consciência Negra

Não adianta a centenária Associação Comercial do Paraná (ACP) fazer campanha contra (relembre clicando aqui). A maioria

esmagadora dos curitibanos é favorável ao Dia da Consciência Negra, que será comemorado na capital paranaense no dia 20

de novembro.

Segundo o instituto Paraná Pesquisas, nada mais nada menos que 81% dos curitibanos aprovam a criação do Dia da

Consciência Negra. A lei foi sancionada em 11 de janeiro deste ano pela Câmara de Vereadores.

Ainda de acordo com o instituto, 44% concordam que a data seja feriado e 40% defendem que seja apenas um dia festivo.

Entretanto, conforme registro da repórter Rosana Félix, do jornal Gazeta do Povo, edição desta segunda-feira (4), os

movimentos de defesa dos direitos dos negros acreditam que o feriado ajuda na construção da identidade da população

negra da cidade.

“Esse feriado ajuda a construir a identidade da população negra, que há séculos vem sendo apagada. Até parece que o negro

caiu de paraquedas na história de Curitiba. Mas esta é uma etnia fundante”, diz Adegmar Candiero, presidente do Centro

Cultural Humaitá.

A Paraná Pesquisas revela que 20% dos entrevistados disseram já ter sido alvo de discriminação racial, e 56% conhecem

alguém que já passou por essa situação.

Depois de publicar anúncio no qual afirmava que a ACP entraria na Justiça contra o feriado, o presidente da entidade, Edson

José Ramon, alvo de intensas críticas, recebeu no último dia 16 de janeiro o vereador Mestre Pop, do PSC, e o presidente do

COMPER (Conselho Municipal de Políticas Étnicos-Raciais) Saul Dorval da Silva (relembre clicando aqui).

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Folha de Londrina | 05 de fevereiro de 2013

Greve dos vigilantes continua em Curitiba

Os vigilantes de Curitiba e Região Metropolitana decidiram em assembleia realizada no final de tarde de ontem continuar a

greve por tempo indeterminado. O paralisação começou na última sexta-feira e hoje entra no quinto dia. De acordo com

informações do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba, ontem, 509 agências bancárias não puderam funcionar em função da

greve. A adesão da categoria estava em 70%, o que representou 7 mil a 8 mil trabalhadores parados.

Os trabalhadores querem um reajuste salarial pela inflação, que equivale a 6,37%, o pagamento de um adicional de

periculosidade de 30% e um aumento no vale-alimentação de R$ 15,50 para R$ 20. O Sindicato das Empresas de Segurança

Privada do Estado do Paraná (Sindesp-PR) informou, através de nota, que os trabalhadores receberão o adicional de

periculosidade de 30% e terão reajuste das cláusulas econômicas, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor

(INPC). No entanto, a categoria não aprovou o pagamento do reajuste salarial dividido em três parcelas, em fevereiro, junho e

outubro. Soares disse que os trabalhadores também não concordaram com o aumento de R$ 1 que foi oferecido no vale-

alimentação.

"Caso o sindicato patronal oferecesse o INPC em uma parcela e melhorasse o reajuste do vale-alimentação, poderíamos

pensar em chegar a um acordo", disse Soares. Segundo ele, ontem já começou a faltar dinheiro em algumas agências de

Curitiba.

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Hoje acontece uma reunião na Superintendência Regional do Trabalho, em Curitiba, para dar continuidade às negociações

entre trabalhadores e o sindicato patronal. A Febraban informou que os bancos estão fazendo todos os esforços legais para

atender os clientes.

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Folha de Londrina | 05 de fevereiro de 2013

Brasil tem três bancos entre os 25 mais valiosos do mundo

Três bancos brasileiros aparecem entre as 25 marcas mais valiosas do setor no mundo: Bradesco, Itaú e Banco do Brasil. O

levantamento das 500 maiores marcas de instituições financeiras foi divulgado ontem pela consultoria britânica Brand Finance.

O Brasil tem oito representantes na lista deste ano e ocupa a oitava posição entre os países com os setores bancários de maior

valor. Somadas, as marcas brasileiras alcançaram US$ 37,957 bilhões.

Os Estados Unidos lideram o ranking, com 93 marcas e um valor somado de US$ 230, 57 bilhões, seguidos pela China (23

grupos).

O Bradesco, na 16º posição, é o grupo brasileiro com o melhor desempenho na lista - a marca vale hoje cerca de US$ 13,61

bilhões. Em seguida aparecem Itaú (18º) e Banco do Brasil (22º) com marcas que valem US$ 12,442 bilhões e US$ 9,883

bilhões, respectivamente.

Segundo o presidente da consultoria no Brasil, Gilson Nunes, a colocação das marcas brasileiras foi afetada pelo câmbio. "Sem

a variação cambial, os bancos nacionais estariam até seis posições adiante", estima Nunes.

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G1 | 05 de fevereiro de 2013

Escândalo de corrupção envolvendo o premiê estremece a Espanha

Na Europa, um escândalo de corrupção estremece a Espanha. O ano já começou difícil para o primeiro-ministro Mariano

Rajoy. O escândalo foi batizado de Bárcenas, o nome do ex-tesoureiro do PP, o partido do governo.

Mariano Rajoy e integrantes do partido foram acusados de terem recebido propina de empresários e repassado a políticos. O

escândalo veio em uma hora complicada para a Espanha, que já enfrenta uma crise econômica de proporções históricas.

No sábado, Rajoy gravou um pronunciamento. Disse que todas as acusações eram falsas e prometeu publicar suas

declarações de renda e patrimônio na página do governo.

Documentos revelados pelo jornal “El País” mostram registros de um caixa dois no partido governista. Segundo o jornal, o

partido recebeu 7,5 milhões de euros. O dinheiro vinha de doações de empresas privadas, principalmente do setor de

construção civil.

As declarações do primeiro-ministro não convenceram. Ele sempre foi tido como um político discreto, de hábitos e vida

austeros, mas os políticos estão exigindo explicações sobre a origem do dinheiro.

Nesta segunda-feira (4), Rajoy se encontra com a chefe do governo alemão, Angela Merkel, mas a crise vai junto com ele. O

editorial do “Financial Times” diz que Rajoy está lutando pela sua sobrevivência política.

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G1 | 05 de fevereiro de 2013

Cooperativa em assentamento no PR é exemplo para o país, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta segunda-feira (4), em Arapongas, no norte doParaná, durante a inauguração da

Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária União Camponesa (Copran), que pretende incentivar e levar para todo o

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país a experiência paranaense. Segundo a presidente, a cooperação entre pequenos agricultores é um dos melhores

caminhos para se eliminar a miséria e criar uma classe média do campo.

A Copran é uma cooperativa criada dentro do assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST)

Dorcelina Folador. O nome do assentamento é uma homenagem à ativista do movimento que se elegeu prefeita de Mundo

Novo, no Mato Grosso do Sul, e foi assassinada em outubro de 1999, no segundo ano do mandato.

Para a presidente, não existem justificativas para um país como o Brasil ter cidadãos vivendo na miséria. Ela avaliou que o país

tem avançado neste quesito e citou que, sob a gestão petista, 19 milhões de pessoas saíram da pobreza extrema graças aos

programas como Bolsa Família e Brasil Carinhoso. A presidente aproveitou a presença de lideranças no MST para pedir a ajuda

do movimento para o cadastramento de famílias pobres.A agroindústria recebeu 13 milhões em investimentos do governo

federal, por meio Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma

Agrária (Incra). A cooperativa tem capacidade para produzir 90 mil litros de leite por dia e deve atender, em um curto período,

quatro mil famílias de pequenos produtores de Arapongas, Apucarana,Londrina e Maringá. A fábrica vai produzir leite,

manteiga, queijos, bebida láctea e iogurtes e será gerido pelas mulheres do assentamento, o que foi destacado pela

presidente.

Ainda neste sentido de redução de pobreza, acrescentou a presidente, é preciso dar condições para o pequeno produtor. Ela

ressaltou que é preciso mudar o padrão de que a agricultura praticada nos assentamentos é de subsistência. "Pode muito mais

e aqui [no assentamento de Arapongas] se provou isso", afirmou

Merenda virá de pequenos produtores

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), anunciou que o estado será o primeiro a cumprir a cota de 30% da merenda

escolar produzida por agricultores familiares. De acordo com o governador, o estado investira R$ 32 milhões no Programa de

Aquisição de Alimentos (PAA). "Comida saudável e preço justo", pontuou.

Richa também lembrou que o estado possui diversas parcerias com o governo federal. Destacou ainda que 15 casa do

assentamento foram construídas com verba estadual e que há aplicação de recursos para a recuperação e construção de

estradas rurais.

Também participaram da inauguração o prefeito de Arapongas, Padre Beffa, ministros, senadores, representantes do Banco do

Brasil, do MST e do Incra.

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G1 | 05 de fevereiro de 2013

Ao Congresso, Dilma diz que manterá ações de desoneração em 2013

Em mensagem lida nesta segunda-feira (4) durante abertura do ano legislativo, a presidenteDilma Rousseff afirmou aos

parlamentares do Congresso Nacional que manterá, em 2013, medidas de desoneração à indústria brasileira adotadas no ano

passado.

"O conjunto das medidas adotadas em 2012 resultou em desoneração de R$ 45 bilhões da atividade produtiva. A política de

desoneração terá continuidade em 2013, como parte do nosso compromisso da redução da carga tributária e como

instrumento, sempre que necessário, para estimular a demanda e a produção" , diz a carta da presidente ao Congresso.

Também na carta, a presidente cita medidas tomadas para contenção da crise econômica internacional e diz que a redução

das taxas de juros "terá profundas consequências positivas para a economia brasileira". A mensagem encaminhada pelo

Executivo foi lida pelo primeiro-secretário da Mesa do Congresso, deputado Márcio Bittar (PSDB-AC).

"A redução nas tarifas de energia terá impacto em toda economia, vai ajudar na criação de empregos, redução da inflação e

crescimento do PIB. Tarifas de energia mais módicas beneficiam todos os brasileiros, sem exceção", afirmou a presidente.Na

mensagem aos parlamentares, Dilma cita a redução na tarifa de energia elétrica e destaca que ação na área de infraestrutura,

como as concessões de aeroportos e parceria com iniciativa privada para o setor rodoviário e portuário, é "requisito para que

o Brasil siga em sua trajetória de desenvolvimento".

Último a discursar, o presidente do Senado e do Congresso, Renan Calheiros, afirmou que o desafio em 2013 será "manter o

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emprego e a renda, que movimentam o mercado interno". "Para além das medidas anticrise, nós, do Parlamento, devemos

avançar nas reformas. A missão de todos nós é trabalhar muito para atenuar os efeitos da crise e deixar as miudezas para os

pequenos. Estes são os novos tempos, e eles não acolhem intrigas dispersivas", disse, citando as reformas tributária e política.

Abertura do ano legislativo

Renan abriu oficialmente a cerimônia que marca a abertura do ano legislativo do Congresso Nacional. A ministra-chefe da

Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, participaram do

evento. A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, também participou da cerimônia.

Na chegada das autoridades ao Congresso, uma salva de tiros de canhão foi disparada para marcar a abertura dos trabalhos.

A ministra-chefe da Casa Civil entregou o texto da mensagem encaminhada pelo Executivo ao presidente do Congresso.

Em sua fala, Joaquim Barbosa citou a independência dos poderes. Em 2012, ocorreram episódios em que o Congresso acusou

o Supremo de intervenção. "A independência e a convivência harmônica entre Judiciário, Legislativo e Executivo são fatores

essenciais ao fortalecimento da nossa democracia e à concretização dos direitos e garantias consargrados na Constituição",

disse Barbosa, em um rápido discurso.

Com a escolha de Henrique Alves, o PMDB comandará Câmara e Senado pelos próximos dois anos. Na última sexta, Renan

Calheiros (PMDB-AL) foi eleito presidente do Senado.

Novo presidente da Câmara

Antes da abertura oficial dos trabalhos, os parlamentares realizaram a escolha do novo presidente da Câmara. O deputado

Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) foi eleito com 271 votos. O segundo colocado foi Júlio Delgado (PSB-MG), que teve 165

votos. Henrique Eduardo Alves concorreu à presidência com o apoio da bancada do governo.

Alves substituirá o deputado Marco Maia (PT-RS) no posto, tornando-se o segundo na linha de sucessão da Presidência da

República, atrás apenas do vice-presidente da República. Ao deixar o cargo, Maia desejou "boa sorte" ao novo presidente.No

discurso de posse, Alves afirmou que Câmara precisa se preocupar em analisar os temas de grande interesse nacional. Fazer

uma pauta propositiva não é apenas para discutir, [o parlamento] não foi feito para enrolar, foi feito para discutir e votar,

debater e decidir", disse.

Cabe ao presidente da Câmara comandar as sessões plenárias da Casa, escolher as pautas de votação e presidir a Mesa

Diretora, que delibera matérias administrativas. Henrique Eduardo Alves é deputado há 42 anos, atualmente no 11º mandato

consecutivo.

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G1 | 05 de fevereiro de 2013

Governo argentino convence supermercados a congelar preços por 2 meses

O governo argentino e as principais redes de supermercados do país selaram nesta segunda-feira um acordo para que os

preços no varejo fiquem congelados durante dois meses como forma de combater a inflação, segundo autoridades.

O anúncio ocorre num momento em que consultorias privadas, como a M&S, do economista Carlos Melconián, divulgam

cálculos de que a inflação em janeiro ficou entre 2,6 e 2,9 por cento, numa forte aceleração em relação à cifra de 1,6 a 1,9 por

cento registrada nos meses anteriores.

A Argentina tem uma das maiores inflações mundiais na atualidade, chegando a cerca de 25 por cento ao ano, segundo

economistas independentes.

O governo, que faz medições questionadas por economistas, oposicionistas, órgãos de defesa do consumidor e até por

empregados do departamento oficial de estatísticas, considera que os preços subiram 10,8 por cento no ano passado.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) emitiu na sexta-feira uma "declaração de censura" contra a Argentina por preocupação

com a qualidade dos dados oficiais de inflação e crescimento econômico e deu prazo até 29 de setembro para que o governo

adote medidas corretivas.

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A Secretaria de Comércio Interior informou que o acordo de congelamento que ficará vigente até 1 de abril foi selado com as

redes varejistas Coto, Jumbo, Carrefour, Vea, Disco, WalMart e La Anónima, entre outras.

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Agência Brasil | 05 de fevereiro de 2013

Presidenta Dilma diz que não discrimina oposição

A presidenta Dilma Rousseff disse ontem (4), em Cascavel (PR), que o tempo em que o governante perguntava a filiação

partidária de governadores e prefeitos para decidir fazer ou não parcerias passou. Dilma participou da cerimônia de abertura

da feira Show Rural Coopavel 2013 e de entrega de retroescavadeiras a 29 municípios paranaenses, ao lado do governador do

estado, Beto Richa, do PSDB, e da ministra-chefe da Casa Civil, a também paranaense Gleisi Hoffmann.

“O tempo em que o governante olhava para o governador ou o prefeito perguntando de que partido ele era passou. Hoje,

jamais olhamos para opção política, religiosa ou esportiva do prefeito ou do governador. Isto não pode ser critério para que

nós façamos ou não parceria porque quem nos elegeu - a mim, ao governador e aos prefeitos - tem um nome só: é o povo

deste país”, disse Dilma.

Antes da presidenta, Beto Richa havia tocado no assunto durante seu discurso, dizendo que “o tempo das bravatas, da

perseguição, ficou no passado”. Segundo ele, o momento é de dar as mãos e caminhar rumo ao mesmo objetivo, que é o

desenvolvimento econômico e social do Paraná.

Dilma ressaltou a importância das parcerias com governadores e prefeitos para a execução de grandes programas do governo

federal, como o Bolsa Família. “É uma visão absolutamente patrimonialista e oligárquica achar que o estado ou os recursos do

estado pertencem ao governante. Eles pertencem ao povo deste país e é para eles que temos que olhar”, concluiu.

As 29 retroescavadeiras entregues hoje serão usadas na construção e reestruturação de estradas vicinais necessárias aos

agricultores familiares para vender seus produtos nas cidades. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, que

investiu R$ 4,1 milhões nas máquinas, cerca de 88 mil pessoas do oeste e sudoeste paranaense serão beneficiadas.

A meta do governo é entregar retroescavadeiras e motoniveladoras a todas as cidades com até 50 mil habitantes, o que,

segundo a presidenta, representa quase 90% dos municípios. Dilma também disse que, a partir do segundo semestre deste

ano, as prefeituras receberão caminhões-caçamba. “É fundamental, para ter uma agricultura sólida, que essa estrutura das

estradas vicinais esteja mais bem acabada e mais bem estruturada”.

A presidenta disse que se surpreendeu com a qualidade da feira, organizada pela Cooperativa Agroindustrial de Cascavel, que

serve como vitrine para empresas apresentarem aos produtores rurais novos equipamentos e tecnologias. “A feira coloca à

disposição do Brasil inteiro o que tem de melhor em tecnologia agrícola”.

Ainda hoje a presidenta viaja até Arapongas (PR), onde fará o lançamento do Programa Terra Forte, que busca promover a

agroindustrialização de assentamentos da reforma agrária. O lançamento será feito na inauguração da Agroindústria de Leite

da Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária União Camponesa, instalada no Assentamento Dorcelina Folador.

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Agência Brasil | 05 de fevereiro de 2013

Congresso inicia trabalhos legislativos de 2013

Começou há pouco, com atraso, a sessão solene de abertura dos trabalhos legislativos de 2013 do Congresso Nacional, onde

será lida a mensagem enviada pela presidenta Dilma Rousseff. A mensagem foi levada ao Parlamento pela ministra-chefe da

Casa Civil, Gleisi Hoffman.

Presentes à sessão estão o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, ministros de Estado,

representantes do corpo diplomático, além de deputados e senadores. A mensagem presidencial está sendo lida pelo

primeiro-secretário da Câmara, deputado Marcio Bittar (PSDB-AC).

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Logo após a chegada da ministra da Casa Civil, houve uma salva de tiros. Tanto a ministra como o presidente do STF foram

conduzidos ao plenário da Câmara pelos presidentes do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara,

deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e pelos líderes partidários da Câmara e do Senado.

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Agência Brasil | 05 de fevereiro de 2013

Reformas tributária e política são prioridades, afirma Renan Calheiros

As votações das reformas tributária e política pelo Congresso Nacional estão entre as prioridades citadas no discurso do

presidente do Senado e do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), na abertura dos trabalhos legislativos hoje (4).

Segundo ele, também estão entre as prioridades da Casa a questão federativa com a aprovação do Fundo de Participação, o

indexador das dívidas públicas, o ICMS, a partilha dosroyalties, entre outras.

“Temas sempre tão candentes [reforma tributária e política] e que, mais do que nunca, merecem prioridade absoluta. Com

esta união anunciada pelo presidente da Câmara [Henrique Eduardo Alves], é chegada a hora de concretizarmos as duas

reformas. Não é hora de falar em eleição, mas sim em união”, disse. “Diante das incertezas recorrentes, considero prudente

que o debate presidencial, tema absolutamente extemporâneo, seja congelado”.

De acordo com Renan Calheiros, o Congresso irá discutir nos próximos meses propostas e soluções para um “crescimento

sustentável, igualitário e justo”. Segundo ele, o Congresso saberá encaminhar os caminhos para manter o Brasil no trilho do

desenvolvimento. “Estou certo que nossa conduta estará pautada, como sempre foi, pelo bem comum e patriotismo na busca

de igualar as oportunidades, continuando a distribuir renda e minimizando a pobreza”.

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Agência Brasil | 05 de fevereiro de 2013

Projeção da inflação oficial em 2013 tem leve alta e chega a 5,68%

Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) elevaram pela quinta semana seguida a projeção para a

inflação este ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desta vez, passou de 5,67%

para 5,68%. Para 2014, permanece a projeção de 5,5%.

É função do BC perseguir a meta de inflação, medida pelo IPCA, que tem como centro 4,5% e margem de 2 pontos

percentuais para mais ou para menos. Ou seja, as projeções do mercado financeiro estão acima do centro da meta, mas

abaixo do limite superior de 6,5%.

Um dos instrumentos usados pelo BC para influenciar a atividade econômica e calibrar a inflação é a taxa básica de juros, a

Selic. Para as instituições financeiras, em 2013, essa taxa deve permanecer em 7,25% ao ano. Para 2014, a expectativa é que o

BC eleve a taxa, que deve encerrar o período em 8,25% ao ano.

A pesquisa do BC aos analistas também traz estimativa para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da

Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que foi ajustada de 4,96% para 5,07%, neste ano, e passou de 5% para

4,95%, em 2014.

A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi ajustada de 5,19% para 5,16%, este ano, e

mantida em 5%, no próximo ano. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), houve alteração de 5,26% para 5,09%,

este ano, e de 5,18% para 5,19%, em 2014.

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Rede Brasil Atual | 05 de fevereiro de 2013

Emprego cresce mais na construção civil e no setor de serviços

Serviços prestados a empresas (que inclui atividades imobiliárias e intermedição financeira) e construção civil se destacam entre

os setores com maior crescimento do emprego nos últimos dez anos, de 2003 a 2012. Enquanto a ocupação aumentou 24%

nesse período – o equivalente a 4,4 milhões de postos de trabalho a mais –, os serviços tiveram alta de 49,2% e a construção,

de 28,9%, chegando a mais de 50% nas regiões metropolitanas de Recife (56,9%) e Salvador (53,5%). O emprego também

cresceu na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (13,1%), mas perdeu espaço na

divisão dos ocupados.

Em 2003, os trabalhadores na indústria correspondiam a 17,6%, passando a 16,1% no ano passado. Na construção civil, houve

um pequeno avanço, de 7,6% para 7,8%, enquanto os ocupados nos serviços passaram de 13,4% para 16,2% do total. Com

crescimento de 15%, o comércio e reparação de veículos e de objetos pessoais e domésticos concentra 18,2% dos ocupados,

ante 20,2% há dez anos.

Também cresceu a participação do setor de educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade

social, de 15,8% para 16,3% dos ocupados. De 2003 a 2012, a expansão do número de trabalhadores foi de 27,8%. O

emprego doméstico, que cresceu 8,6% em números absolutos, também registrou queda na participação (de 7,6% para 6,6%).

E o setor conhecido como "outros serviços" (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) cresceu 29,2% – a

participação subiu de 17,1% para 17,8%.

Dos 23 milhões de ocupados em 2012, 4,3 milhões estavam no comércio, 4 milhões em outros serviços, 3,7 milhões em

serviços prestados a empresas, também 3,7 milhões na indústria e em educação/saúde, 1,8 milhão na construção e 1,5 milhão

em serviços domésticos.

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Agência Brasil | 05 de fevereiro de 2013

Inflação medida pelo IPC-S sobe em quatro capitais da terceira para a quarta

semana de janeiro

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta em quatro das sete capitais pesquisadas

pela Fundação Getulio Vargas (FGV), da terceira para a quarta semana de janeiro. O maior aumento da taxa de inflação foi

observado na cidade de Brasília: 0,26 ponto percentual (ao passar de 1,01% na terceira semana para 1,27% na quarta

semana).

Outras capitais que tiveram alta na inflação foram Belo Horizonte (0,05 ponto percentual, ao passar de 1,24% para 1,29%),

Porto Alegre (0,05 ponto percentual, ao passar de 0,87% para 0,92%) e Recife (0,01 ponto percentual, ao passar de 1,16% para

1,17%).

Três cidades tiveram queda na taxa de inflação no período: Rio de Janeiro (queda de 0,17 ponto percentual, ao passar de

1,05% para 0,88%), Salvador (0,14 ponto percentual, ao passar de 1,07% para 0,93%) e São Paulo (0,04 ponto percentual, ao

passar de 1,02% para 0,98%).

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Agência Brasil | 05 de fevereiro de 2013

Salário mínimo de R$ 678 começa a ser pago à maioria dos trabalhadores

nesta semana

Em vigor desde 1º de janeiro, o novo salário mínimo de R$ 678 só começa a ter efeito na renda da maioria dos trabalhadores

brasileiros nesta semana, com o pagamento da quantia referente ao mês passado. O Instituto Nacional do Seguro Social

(INSS) também está depositando os benefícios do piso previdenciário pelo novo valor. O pagamento das aposentadorias, dos

auxílios e das pensões da Previdência começou no último dia 25 e vai até quinta-feira (7).

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Quem recebe a cada 15 dias já foi beneficiado pelo aumento do salário mínimo no pagamento referente à primeira quinzena

de janeiro. Quem recebe no dia 30 ou no início de cada mês só passou a sentir a diferença ao receber o salário do mês

passado.

Até 2015, o salário mínimo será reajustado com base na Lei n° 12.382, de 25 de fevereiro de 2011. Pela regra, a cada ano, o

aumento do salário mínimo corresponderá à variação do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado mais a inflação do ano

anterior medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Em 2013, o reajuste totalizou 8,83%. Desse total, 2,73

pontos percentuais referem-se ao crescimento do PIB em 2011; e o restante, à variação do INPC no ano passado.

O novo valor acresce R$ 56 à renda de quem ganha um salário mínimo e gera um impacto estimado nas contas da

Previdência Social de mais de R$ 12,3 bilhões, em 12 meses. Ao todo, mais de 20 milhões de pessoas terão os benefícios

reajustados.

Segundo os cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o aumento do mínimo

representa uma injeção anual de renda na economia de R$ 32,7 bilhões. O departamento informou também que o novo valor

aumentará a arrecadação tributária em R$ 15,9 bilhões sobre o consumo, na mesma comparação, já que atualmente 45,5

milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo.

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Rede Brasil Atual | 05 de fevereiro de 2013

Justiça absolve Lojas Marisa em caso de trabalho escravo

A juíza Andréa Grossmann, do Tribunal do Trabalho de São Paulo (TRT-SP), absolveu as Lojas Marisa no caso de trabalho

escravo flagrado em 2010 em uma oficina de costura que produzia para a rede varejista. A decisão é em primeira instância.

A empresa, uma das maiores do ramo de confecção, terceiriza a produção de suas roupas e demais peças para várias oficinas.

Foi numa delas, a Indústria de Comércio e Roupas CSV Ltda., com sede na capital paulista, onde foram encontrados 16

bolivianos produzindo em condições análogas às de escravos.

A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE-SP), que fez a fiscalização, sustenta que a empresa

deveria ser responsabilizada por todas as etapas de sua cadeia produtiva. Para a SRTE-SP, um agravante é o fato de que 94%

da produção da oficina era destinada à Marisa. A empresa, então, entrou na Justiça contra a União pedindo a anulação dos

autos de infração produzidos com base nos resultados da fiscalização.

Andréa argumentou na sentença que, como não havia vínculo de emprego entre a Marisa e os trabalhadores da oficina, a

responsabilidade não pode recair sobre a empresa. A juíza disse ainda que o fiscal de trabalho afrontou a legislação

trabalhista, já que ele “extrapolou a sua competência de fiscalização ao considerar a relação de terceirização como se de

emprego fosse”.

Em comunicado à imprensa, a empresa disse estar “satisfeita” com a decisão. Ela destacou ainda que vem realizando auditorias

independentes e periódicas na cadeia produtiva de seus fornecedores e exige a correção imediata de irregularidades.

Já o SRTE-SP declarou esperar “que a empresa Marisa Lojas S.A. não retroceda em seu processo de acompanhamento da rede

de fornecedores, implementado após as autuações impostas pela fiscalização”.

A Advocacia-Geral da União (AGU) ainda não foi intimada da decisão. No entanto, Lia Meneleu Finza Favali, advogada da

AGU, já havia declarado à Repórter Brasil que a União recorreria da sentença caso fosse desfavorável.

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