boletim ISSN - 0103-6688 ABNTabnt.org.br/./images/boletim/Setembro-2012.pdf · 2018. 7. 22. · [ Capa] 03 Boletim ABNT setembro 2012 Vem aí o Exponorma 2012 Em sua 6ª edição,

ISSN - 0103-6688

ABNTSetembro 2012 | volume 10 | nº 121

boletim

Vem aí o Exponorma 2012“Menos desperdício, melhores resultados – As Normas Técnicas aumentam a eficiência” é o tema do Dia Mundial da Normalização de 2012, que a ABNT celebrará durante seu tradicional evento nos dias 30 e 31 de outubro, em São Paulo, reunindo congresso e exposição.

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Destaques de setembro e outubro de 2012Cursos

Veja a programação completa no site: www.abnt.org.brInformações e inscrições: [email protected] Tel.: (11) 2344 1722 / 1723

Acessibilidade a edificações, vias públicas e sistemas de transporte coletivo - Interpretação da ABNT NBR 9050:2004 Porto Alegre: 26 a 28 /09 São Paulo - 24 a 26/10

Aplicação da norma ABNT NBR 10151:2000 ao controle do ruído no meio ambiente - Conceitos, procedimentos e uso de instrumentos de medição São Paulo - 04 e 05/10

Sistema de gestão da segurança de alimentos - Requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos - ABNT NBR ISO 22000:2006 Rio de Janeiro - 16 e 17/10

Serviços de alimentação - Requisitos de boas práticas higiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais - ABNT NBR 15635:2008 São Paulo - 27 e 28/09Rio de Janeiro - 25 e 26/09

Sistemas de aterramento, projeto, construção, medições e manutenção São Paulo - 03, 04 e 05/ 10

Instalações elétricas de baixa tensão II - ABNT NBR 5410:2004 - Instalações de potência São Paulo – 25 a 28/09

Instalações elétricas de baixa tensão III - ABNT NBR 5410:2004 -Edificações de grande porte São Paulo - 16 a 19/10

Curto circuito, coordenação e seletividade em MT - ABNT NBR 14039:2005 e BT - ABNT NBR 5410:2004 São Paulo - 22 a 24/10

Gestão de continuidade de negócios - Parte 1 Código de prática - ABNT NBR 15999:2007 e Parte 2: Requisitos - ABNT NBR 15999-2: 2008 São Paulo - 18 e 19/10

Sistemas de gestão da energia - Requisitos com orientações para uso - ABNT NBR ISO 50001:2011 São Paulo - 08 e 09/10

Gestão de riscos - Princípios e diretrizes - ABNT NBR ISO 31000:2009 Rio de Janeiro - 18 e 19/10

Padronização de livros e periódicos Porto Alegre - 24 e 25/09 São Paulo – 25 e 26/10

Trabalhos acadêmicos Rio de Janeiro - 08 e 09/10

Critérios de avaliação de documentos de arquivo em empresas - Procedimento - ABNT NBR 10519:1988 São Paulo – 26/09

Gestão de Riscos e Crises Ambientais São Paulo - 01 e 02/10

Diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio - Sistemas de Gestão Ambiental - ABNT NBR 14004:2005 São Paulo - 04 e 05/10

Gestão para o sucesso sustentado de uma organização - ABNT NBR ISO 9004:2010 Rio de Janeiro - 27/09 São Paulo - 05/10

Diretrizes para treinamento - ABNT NBR ISO 10015:2001Rio de Janeiro – 28/09

Indústrias do petróleo, gás natural e petroquímica - Sistemas de gestão da qualidade específicos do setor - Requisitos para organizações de fornecimento de produtos e serviços - ABNT ISO/TS 29001:2010 São Paulo – 15/10

Laboratórios de análises clínicas - Requisitos especiais de qualidade e competência - ABNT NBR NM ISO 15189:2008 São Paulo - 08 e 09/10

Diretrizes para um programa de gerenciamento de equipamentos de infraestrutura de serviços de saúde e equipamentos para a saúde - ABNT NBR 15943:2011 São Paulo - 18 e 19/10

Sistema de gestão da segurança e saúde ocupacional - OHSAS 18001:2007 São Paulo - 22 e 23/10

Auditoria interna da saúde e segurança ocupacional - (OHSAS 18001:2007) - Diretrizes para auditoria de sistema de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 São Paulo - 10 e 11/10

Gestão de riscos de segurança da informação - ABNT NBR ISO/IEC 27005:2008 São Paulo – 25 e 26/10

Análise de riscos em atividades industriais, comerciais e ambientais - Técnicas de identificação de perigos e riscos São Paulo - 15 e 16/10

Gerenciamento de riscos de explosão - ABNT NBR 15662:2009 São Paulo – 21/09

Técnica HAZOP (“Hazard and Operability”) na identificação de riscos São Paulo - 22/10

Avaliação de processo - ABNT NBR ISO/IEC 15504 Rio de Janeiro – 20/09

Etiquetagem de têxteis com ênfase na norma ABNT NBR NM ISO 3758:2010 Porto Alegre - 09 e 10/10

Otimização das compras de têxteis hospitalares São Paulo - 02 e 03/10

Transporte terrestre, rotulagem e documentação de produtos químicos e resíduos perigosos -Normas brasileiras e legislação São Paulo - 09 e 10/10

Meios de hospedagem – Sistema de gestão da sustentabilidade – Requisitos - ABNT NBR 15401:2006 São Paulo - 20 e 21/09

Sistemas de gestão para sustentabilidade de eventos — Requisitos com orientações de uso- ABNT NBR ISO 20121:2012São Paulo – 26/09

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Ricardo FragosoDiretor-geral

[ Editorial ]Normas técnicas conduzem à eficiência

m 14 de outubro, comemora-se o Dia Mundial da Normalização. Essa data é um reconhecimento importante à dedicação e ao empenho de especialistas que trabalham voluntariamente na elaboração de normas técnicas, com o objetivo de promover a

qualidade e a segurança de produtos e serviços.

“Menos desperdício, melhores resultados – As Normas Técnicas aumentam a eficiência” foi o tema escolhido pelos organismos internacionais de normalização International Electrotechnical Commission (IEC), International Organization for Standardization (ISO) e International Telecom-munication Union (ITU) para celebrar a data em 2012.

Alinhada às comemorações internacionais, no mês de outubro, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) realiza o Exponorma – Congresso & Exposição. Nossa intenção é reunir especialistas dos mais variados setores e a sociedade para debater questões voltadas à normalização.

Em sua 6ª edição, o Exponorma 2012 deverá demonstrar de que forma as normas técnicas são ferramentas importantes para a redução de desperdícios e o aumento da eficiência nos mais variados setores.

Sabemos que as normas técnicas são fundamentais para as organizações aprimorarem seus negócios e enfrentarem os desafios globais da atualidade, principalmente no que se refere a uma atuação sustentável, buscando o equilíbrio nos aspectos econômicos, sociais e ambientais.

Para responder a tais desafios, normas como as de Sistemas de Gestão da Qualidade (ABNT NBR ISO 9001:2008) e ambiental (ABNT NBR ISO 14001:2004) são importantes referências para a con-quista da eficiência. Por isso, estarão na programação do congresso do Exponorma.

A ABNT NBR ISO 26000:2010 também estará em pauta, por ser um instrumento essencial às instituições que desejam adotar práticas socialmente responsáveis.

Enfim, esperamos que o Exponorma 2012 seja uma excelente oportunidade para conscientizar a sociedade e as organizações da importância das normas técnicas, como sinônimos de eficiência.

Aproveito para parabenizar todos os normalizadores brasileiros e internacionais nesta data. Que possamos continuar firmes em nossa missão!

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[ Sumário ]

ISSN - 0103-6688

ABNTSetembro 2012 | volume 10 | nº 121

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Vem aí o Exponorma 2012“Menos desperdício, melhores resultados – As Normas Técnicas aumentam a eficiência” é o tema do Dia Mundial da Normalização de 2012, que a ABNT celebrará durante seu tradicional evento nos dias 30 e 31 de outubro, em São Paulo, reunindo congresso e exposição.

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22 [ Turismo e Normalização ]Resultados da reunião do Grupo de Trabalho de Praias da ISOPara seu conhecimento

23 [ Consumidor ]Um poderoso formador de opinião

26 [ Fique por Dentro ]

14 [Institucional]

24 [ Negócios ]Acordos para distribuição de normasEmbalagens mais segurasAvaliação de processos em Tecnologia da informação

21 [ Normalização em Movimento ]Publicação de NormaGestão Sustentável de EventosEspecialista brasileira na ISOConsulta NacionalNova Norma da ISO ajuda a proteger a pele contradanos de raios solares

Pela segurança nos playgroundsLançada a ABNT NBR 16001:2012Estímulo à educação sobre normalizaçãoCompartilhando experiências

19 [Dúvidas]

03 [ Capa ]Vem aí o Exponorma 2012

10 [ Entrevista ]Presença feminina na normalização

CONSELHO DELIBERATIVO:

Presidente do Conselho Deliberativo: Dr. Pedro Buzatto Costa

Vice-Presidente: Dr. Walter Luiz Lapietra

São Membros Natos: MINISTÉRIO DA DEFESA – Secretaria de Ensino, Logística, Mobilização e Ciên-cia e Tecnologia – Departamento de Logística, Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), Confederação Nacional da indústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Sindicato da Indústria de Apare-lhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (SINAEES), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), Petróleo Brasileiro S/A (PETROBRAS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), SIEMENS Ltda., Sindicato da Indústria de Máquinas (SINDIMAQ), WEG Equipamentos Elétricos S/A / Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT), Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), Instituto Aço Brasil (IABr), Schneider Eletric Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem In-dustrial (SENAI), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON) / Sócio Contribuinte Microempresa: MÉTRON Acústica Engenharia e Arquitetura Ltda., / Sócio Colaborador: Mario William Esper / São membros eleitos pelo Conselho Técnico - Presidente do Conselho Técnico: Haroldo Mattos de Lemos - Comitês Brasileiros: ABNT/CB-03 – Eletricidade, ABNT/CB-04 – Máquinas e equipamentos mecânicos, ABNT/CB-18 – Cimento, concreto e agrega-dos e ABNT/CB-60 – Ferramentas Manuais e de Usinagem

CONSELHO FISCAL

Presidente: Nelson Carneiro. São membros eleitos pela Assembléia Geral - Sócio Coletivo Man-tenedor: Instituto Nacional do Plástico (INP). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) / Sócio Coletivo Contribuinte Microempresa: Associação das Empresas Reformadoras de Pneus do Estado de São Paulo (Aresp) / Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar

CONSELHO TÉCNICO:

Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38)

DIRETORIA EXECUTIVA:

Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior/ Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira

ESCRITÓRIOS:

Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 ([email protected]) – São Paulo: Rua Minas Gerais, 190 – Higienópolis – 01244-010 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 ([email protected]) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, grupo 1007 – 30160-906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 ([email protected]) - Brasília: SCS – Q. 1 – Ed. Central – sala 401 – 70304-900 – Brasí-lia/DF – Telefone: (61) 3223-5590 – Fax: (61) 3223-5710 ([email protected]) – Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124 – 80250-020 – Curitiba/ PR – Telefone: (41) 3323-5286 ([email protected]) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 ([email protected]) – Bahia: Av. Sete de setembro, 608 – sala 401 – Piedadde – 40060-001 – Salvador/BA – Telefone: (71) 3329-4799 ([email protected])

EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT:

Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Tiragem: 5.000 exemplares / Publicidade: [email protected] / Coordenação, Redação e Revisão: Monalisa Zia (MTB 50.448) / Oficina da Palavra / Colaboração: Léia Tavares (MTB 50.166) / Assessoria de Imprensa, Redação e Revisão: Oficina da Palavra / Jornalistas Responsáveis: Denise Lima (MTB 10.706) e Luciana Garbelini (MTB 19.375) / Boletim ABNT: Setembro 2012 – Volume 10 – Nº121 / Periodici-dade: Mensal / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: RP Diagramação ([email protected]) / Impressão: Type Brasil.

PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA:

www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

25 [ Notícias da Certificação ]Seminário internacionalRotulagem Ambiental em destaqueRótulo Ecológico ABNT

28 [ Feiras e Eventos ]

23 [ Novos Sócios ]

Capa: Pôster Dia Mundial da Normalização

20 [Notícias]ABNT instala mais dois Comitês Técnicos

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www.abnt.org.br 03 Boletim ABNT setembro 2012

Vem aí o Exponorma 2012

Em sua 6ª edição, o evento destaca a importância das normas técnicas para que organizações dos mais variados setores obtenham maior eficiência.

ormas técnicas são fundamentais no dia a dia da sociedade, seja para assegurar a qualida-de da água, a economia de energia, o melhor

desempenho de um veículo, ou a produtividade de uma empresa. O que muitos talvez não saibam é que a demanda por normas parte da própria sociedade e só então os organismos de normalização dão início ao processo que envolve representantes do governo, da indústria, de Organizações Não Governamentais (ONG), de consumidores e da academia. Os especialistas são mobilizados para elaborar as normas com base no consenso entre as partes, traba-lhando voluntariamente para promover a qualidade e segurança de produtos, processos e serviços. Em ho-menagem à dedicação e ao empenho desses voluntá-rios, é celebrado em 14 de outubro o Dia Mundial da Normalização. A cada ano, os organismos internacionais de nor-malização International Electrotechnical Commission (IEC), International Organization for Standardization (ISO) e International Telecommunication Union (ITU) elegem um tema e publicam uma mensagem para co-memorar a data (veja quadro na página 9). Também é realizado um concurso para escolher o pôster que me-lhor represente o assunto (veja quadro na página 7).

O Exponorma

Para marcar a data dedicada aos normalizadores, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) realiza anualmente, desde 2007, o Exponorma – (Congresso & Exposição). O evento reúne especialis-tas de diversos setores para apresentar questões rela-cionadas à normalização, enquanto organizações que adotam normas técnicas divulgam seus produtos e serviços. Este ano o Exponorma acontecerá nos dias 30 e 31 de outubro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. O tema das atividades será o mesmo do Dia Mundial da Normalização, buscando destacar como as

normas técnicas ajudam a reduzir desperdícios e a au-mentar a eficiência nos mais variados setores. Nesse contexto, a ABNT elencou diversos subtemas que serão apresentados durante o congresso: Ener-gias Renováveis e Gestão de Energia (ABNT NBR ISO 50001:2011); Responsabilidade Social (ABNT NBR ISO 26000:2010); Gestão da Qualidade (ABNT NBR ISO 9001:2008); Sustentabilidade e Sistemas da Gestão Ambiental (ABNT NBR ISO 14001:2004); Micro e Pe-quenas Empresas; Normas sobre Trabalhos Acadêmi-cos.

A indústria aprova Para a gerente técnica e de Assuntos Ambientais, coordenadora do Programa Setorial da Qualidade - Tintas Imobiliárias, da Associação Brasileira dos Fabri-cantes de Tintas (Abrafati), Gisele Bonfim, a produção em conformidade com normas técnicas tem maior eficiência, pois reduz o uso de energia e de água e gera menos resíduos, minimizando assim seu impacto am-biental, entre outros aspectos.

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Gisele Bonfim, gerente técnica e de Assuntos Ambientais da Abrafati, coordenadora do Programa Setorial da Qualidade – Tintas Imobiliárias e chefe de secretaria do ABNT/CB-164

Em 2012 a comemoração tem como tema:“ Menos desperdício, melhores resultados - As Normas Técni-cas aumentam a eficiência”.

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“Quando se pensa no processo de produção, por exemplo, ao atender aos requisitos estabelecidos nas normas técnicas, os fabricantes produzem correta-mente da primeira vez, gastando menos materiais não renováveis e obtendo maior eficiência em seus proces-sos”, destaca Gisele, que também é chefe de Secreta-ria do Comitê Brasileiro de Tintas (ABNT/CB-164). O diretor titular do Departamento de Meio Ambien-te e vice-presidente da Federação das Indústrias do Es-tado de São Paulo (Fiesp), Nelson Pereira dos Reis, res-salta o uso das normas técnicas como uma importante ferramenta para melhoria da qualidade de produtos e serviços e o alcance de padrões nacionais e internacio-nais de qualidade, segurança e saúde. “O emprego de normas aumenta a competitividade da indústria e garante o seu acesso a fatias de mercado mais valorizadas, dentro do país ou, ainda, o acesso ao mercado externo, além de garantir maior credibili-dade aos clientes e consumidores, nesses mercados”, explica Reis. O presidente do Sindicato da Indústria de Artefatos de Ferro, Metais e Ferramentas em Geral do Estado de São Paulo (Sinafer), Milton Rezende, argumenta que o uso da norma técnica assegura ao consumidor a quali-dade dos produtos que adquire e também proporcio-na benefícios aos fabricantes. “Ao ser elaborada por uma comissão de especia-listas, a norma apresenta o que há de vanguarda tec-nológica na área, conseguindo atingir níveis elevados de exatidão técnica. Consequentemente, ajuda o fa-bricante a otimizar recursos e tempo no processo pro-dutivo”, afirma Rezende.

Qualidade em primeiro lugar Dados da ISO apontam que existem mais de um milhão de organizações em mais de 170 países certificadas con-forme a norma ABNT NBR ISO 9001:2008, Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos. “Essa norma define os procedimentos a serem cum-pridos de uma forma padronizada, de modo que não haja desvios na produção. Caso haja, eles são tratados imediatamente, já que um dos requisitos da norma prevê a correção do problema e a identificação de sua causa para que não venha a ocorrer novamente”, ex-plica o superintendente do Comitê Brasileiro da Quali-dade (ABNT/CB-25), Renato Pedroso Lee. Ele tambémé gerente de Relacionamento Externo do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petro-bras. De acordo com Lee, essa é a base para a melho-ria contínua do sistema de gestão, no qual a organi-zação vai aprimorando os seus processos produtivos, tornando-os cada vez melhores e mais eficientes.

“Com a implantação da norma, há uma maior pre-visibilidade nos processos, uma padronização dos tra-balhos e melhoria contínua na organização, criando-se uma cultura de atendimento às necessidades dos clientes”, destaca Lee. A norma ABNT NBR ISO 9001:2008 está completa-mente alinhada com o tema do Dia Mundial da Nor-malização e será tema de um dos painéis programados para o Exponorma 2012. O superintendente do ABNT/CB-25 comenta que essa norma é apenas o primeiro passo para a redução de desperdício, pois ela trata apenas de uma das par-tes interessadas da organização, que é o cliente. Para atender às demais partes interessadas da organização, desde proprietários, empregados, fornecedores até a comunidade na qual a organização se insere, Lee suge-re também a implantação da ABNT NBR ISO 9004:2010, Gestão para o sucesso sustentado de uma organização – Uma abordagem da gestão da qualidade. “A ABNT NBR ISO 9004:2010 fornece um guia para apoiar qualquer organização que esteja operando den-tro de um ambiente complexo e sempre em mudança a alcançar o sucesso sustentado”, destaca. Lee explica que a norma promove a autoavaliação como uma ferramenta importante para a análise crítica do nível de maturidade da organização, passando por sua liderança, estratégia, sistema da gestão, recursos e processos, para identificar pontos fortes e fracos, bem como oportunidades para melhoria e/ou inovação. “O aumento da eficiência (processos internos) e da eficácia (o resultado efetivo para todas as par-tes interessadas) é o que chamamos de efetividade, ou seja, atendimento e satisfação de todas as partes interessadas de forma sustentada, nas questões eco-nômicas, ambientais e sociais”, conclui o superinten-dente do ABNT/CB-25.

Nelson Pereira dos Reis, diretor-titular do Departamento de Meio Ambiente e vice-presidente da Fiesp

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Gestão ambiental e sustentabilidade As normas da série ABNT NBR ISO 14000, voltadas para a redução de impactos ambientais e a sustenta-bilidade das organizações, estão entre os assuntos de destaque do Exponorma 2012. Elaborada pelo Comitê Técnico de Gestão Ambien-tal da ISO (ISO/TC 207), do qual a ABNT participa por meio do Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental (ABNT/CB-38), a série ISO 14000 trata de diferentes aspectos da questão ambiental, tais como: sistema de gestão, auditoria, rotulagem, avaliação do desempenho e ava-liação do ciclo de vida de um produto. “O conjunto de normas desenvolvido pelo ABNT/CB-38 está voltado para a redução de desperdício. Com isso, aumentam-se a eficiência e a competitividade da empresa”, explica o superintendente do ABNT/CB-38, Haroldo Mattos de Lemos. A ABNT NBR ISO 14001:2004 - Sistemas da gestão ambiental - Requisitos com orientações para uso tem sido implementada por organizações em todo o mun-do. “Conhecemos diversos casos de empresas que, após adotarem a norma de gestão ambiental, mantiveram sua produção e reduziram significativamente os des-perdícios, minimizando o uso de matéria prima e a produção de resíduos. Somado a isso, tiveram expres-siva economia de energia e de água”, destaca Lemos. O diretor titular do Departamento de Meio Ambien-te e vice-presidente da Fiesp, Nelson Pereira dos Reis, ressalta a importância das normas ambientais para a indústria: “Fundamentadas no princípio da melhoria contínua de seu desempenho, bem como na questão da eficiência e redução de desperdícios, as normas ambientais levam a uma redução de custos operacio-

nais no médio e longo prazo, promovendo a melho-ria da competitividade, da credibilidade e do acesso a mercados”. Responsabilidade social

A ABNT NBR ISO 26000:2010 - Diretrizes sobre res-ponsabilidade social é um guia com orientações cla-ras a respeito do que uma empresa pode fazer para se tornar socialmente responsável e também alcançar o desenvolvimento sustentável. Agir de forma ética nas negociações com comer-ciantes, fornecedores e clientes; gerar empregos e res-peitar leis trabalhistas; estimular a igualdade de gêne-ro; respeitar os direitos humanos; investir em práticas de reuso de água, eficiência energética e reciclagem; realizar ações voltadas à preservação ambiental; inves-tir em projetos educacionais e profissionalizantes, que possam beneficiar a comunidade que vive no entor-no. Estas são algumas orientações da ABNT NBR ISO 26000:2010. A sociedade brasileira conta também com a ABNT NBR 16001:2012, Responsabilidade social - Sistema da gestão – Requisitos, que foi revisada e alinhada com a norma internacional. É uma ferramenta de gestão importante, que facilita o alcance dos objetivos da responsabilidade social, o fortalecimento de boas prá-ticas e o tratamento de impactos causado por uma or-ganização. Quanto à relação das normas de responsabilidade social com o tema do Dia Mundial da Normalização, o coordenador da Comissão de Estudo Especial de Res-ponsabilidade Social (ABNT/CEE-111), José Salvador da Silva Filho, observa que a eficiência deve ser anali-sada do ponto de vista de todas as partes interessadas e não apenas da perspectiva da organização que aplica a norma.

Milton Rezende, presidente do Sinafer

05 Boletim ABNT setembro 2012

Renato Pedroso Lee, superintendente do ABNT/CB-25 e ge-rente de Relacionamento Externo das Empresas Comperj S.A. da Petrobras

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“Nesse sentido, a aplicação das diretrizes da ABNT NBR ISO 26000:2010 e dos requisitos da ABNT NBR 16001:2012 contribui para o desenvolvimento susten-tável e, portanto, para a melhoria da eficiência de for-ma mais ampla”, argumenta Silva Filho, que é gerente de Novos Negócios da Fundação Vanzolini. Durante o Exponorma, a responsabilidade social estará em pauta, e o coordenador da ABNT/CEE-111 aponta duas questões que podem ser debatidas com os participantes: Quais os desafios para a aplicação das normas sobre responsabilidade social? E como promover o aumento do nível de adoção dessas normas pelas organizações em geral?.

Eficiência na área do conhecimento

Normas técnicas de trabalhos acadêmicos são fun-damentais para a elaboração de um trabalho bem es-truturado. Quando corretamente utilizadas, facilitam a divulgação, a publicação e a pesquisa de disserta-ções, teses, periódicos e artigos científicos em bancos de dados e outros meios especializados. Diante dessa importância, a ABNT preparou um painel no Exponor-ma para responder as principais dúvidas dos usuários a respeito das normas elaboradas pelo Comitê Brasi-leiro de Informação e Documentação (ABNT/CB-14).

“Cada vez que realizamos um curso, painel ou debate sobre normas para trabalhos acadêmicos, sempre sur-gem dúvidas”, revela a gestora do ABNT/CB-14, Rosa Corrêa. De acordo com ela, a ABNT NBR 14724:2011 - Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos – Apresentação gera o maior número de questiona-mentos.

“Essa norma é relativamente nova, tem somente 10 anos, e as instituições de ensino e pesquisa no país são inúmeras. Os professores e pesquisadores, assim com os alunos, precisam de atualizações constantes”, explica Rosa. Debater questões relacionadas às normas acadêmi-cas enquadra-se perfeitamente na temática proposta pela ABNT durante o Exponorma. “Em relação às nor-mas desenvolvidas pelo ABNT/CB-14, pode-se salien-tar que elas aumentam a eficiência na recuperação de informações, item este fundamental, atualmente, já que as mesmas são essenciais ao desenvolvimento de qualquer área do conhecimento”, conclui Rosa.

Estímulo às MPE

As micro e pequenas empresas (MPE) são cada vez mais numerosas e desempenham papel relevante na economia brasileira. Por isso, é fundamental que elas conheçam normas técnicas e recebam estímulos para sua utilização. A gerente técnica e de Assuntos Ambientais da Abra-fati, Gisele Bonfim, destaca que a divulgação é essen-cial para conscientizar as organizações da importância da utilização das normas técnicas, independentemen-te de seu tamanho. “Existem empresas que, sem ter informação adequa-da, consideram que as normas burocratizam e compli-cam seus processos ou geram custos maiores”, comen-ta Gisele. Ela enfatiza que as empresas que quiserem se manter no mercado precisam oferecer aos usuários produtos e serviços de qualidade, que cumpram aquilo que se espera delas, atendendo às especificações mí-nimas determinadas pelas normas técnicas brasileiras.


José Salvador da Silva Filho, coordenador da Comissão de Es-tudo Especial de Responsabilidade Social (ABNT/CEE-111) e gerente de Novos Negócios da Fundação Vanzolini

Haroldo Mattos de Lemos, superintendente do ABNT/CB-38

O presidente do Sinafer, Milton Rezende, concorda que a divulgação é fundamental para estimular as MPE a adotar normas em suas atividades. “Os representantes de cada setor devem divulgar e incentivar as micro e pequenas empresas a utilizar as normas técnicas. Desta forma, as MPE estarão colo-cando no mercado produtos de qualidade e competin-do em condições de igualdade com outros fabricantes que já aplicam normas”, orienta Rezende. Milton Rezende ressalta que quando um produto é fabricado de acordo com as normas técnicas, o consu-midor tem segurança e confiança para adquiri-lo. Essa também é posição da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). “As normas técnicas trazem a especificação de padrões e parâmetros para a exigência de produtos e serviços mais seguros e eficientes no mercado de consumo”, declara o diretor executivo da Fundação Procon-SP, Paulo Arthur Góes.

Normas mais acessíveis

Com o objetivo de promover a inovação e a com-petitividade das MPE, a ABNT e o Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) man-têm um convênio que garante a esse segmento um conjunto de normas gratuitas para determinados se-tores, tais como cerâmica, couro e calçado, madeira e móveis e reparo de veículos. Outras normas podem ser adquiridas por 1/3 de seu valor de mercado.No Exponorma 2012, a ABNT reservará espaço para as micro e pequenas empresas, ressaltando os bene-fícios gerados pela normalização, assim como as fer-ramentas e materiais, como site, guias e revistas em quadrinhos, especialmente desenvolvidos para tornar as normas técnicas mais acessíveis aos pequenos ne-gócios.

Está prevista, para o Congresso, uma abordagem da ABNT NBR ISO 14005:2012 - Sistemas de gestão am-biental — Diretrizes para a implementação em fases de um sistema de gestão ambiental, incluindo o uso de avaliação de desempenho ambiental, norma elabo-rada especialmente para conduzir as MPE na implan-tação, por etapas, de um sistema de gestão ambiental. O Exponorma será uma excelente oportunidade não só para divulgar o papel que o normalizador de-sempenha voluntariamente em benefício da socieda-de, como para fortalecer a disseminação da contribui-ção das normas técnicas, em especial, na redução de desperdícios e no aumento da eficiência

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Rosa Corrêa, gestora do ABNT/CB-14

Todo ano, o World Standards Cooperation (WSC), grupo formado pela International Electrotechnical Commission (IEC), International Organization for Stan-dardization (ISO) e International Telecommunication Union (ITU), promove um concurso para escolha do pôster que melhor represente o tema do Dia Mundial da Normalização, celebrado em 14 de outubro.

Em 2012, o tema “Menos desperdício, melhores resultados – As Normas Técnicas aumentam a eficiên-cia” inspirou 300 participantes de várias partes do mundo e 22 inscritos foram selecionados para a etapa final. Com mais de 4 mil votos, a competição foi deci-dida pelo público, por meio das mídias sociais.

O filipino Aildrene Tan ficou em primeiro lugar e foi premiado com 1.500 francos suíços. Bacharel em Geografia pela University of the Philippines, Tan gosta de viajar e mergulhar em diferentes culturas. Trabalhando como designer gráfico, ele costuma explorar diferentes caminhos para transmitir ideias, garantindo que sua mensagem possa ser facilmente compreendida em vários contextos.

Concurso mundial


Paulo Arthur Góes, diretor executivo da Fundação Procon-SP,

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“O Exponorma é importante para reforçar, cada vez mais, a importância da normalização e da qualidade na agenda da sociedade brasileira. Nas palestras e nos estandes, são destacados os benefícios trazidos pelo processo de normalização e os avanços que vêm sendo obtidos, contribuindo para sensibilizar autoridades, fabricantes, fornecedores, revendedores, especificadores, pesquisadores e outros formadores de opinião sobre a sua relevância. Outro aspecto que merece ser ressaltado é a oportunidade de intercâmbio de informações e experiências. No evento podemos conhecer práticas avançadas de outros setores, assim como mostrar aquilo que de melhor temos feito”.

Gisele Bonfim, gerente técnica e de Assuntos Ambientais da Abrafati, coordenadora do Programa Setorial da Qualidade – Tintas Imobiliárias e chefe de Secretaria do ABNT/CB-164

“Há 10 anos as pessoas não conheciam direito o que eram normas técnicas e sua utilidade. Nas universidades também não tínhamos matérias sobre normalização. Depois que a ABNT passou a fazer o Exponorma, uma oportunidade anual de divulgar a importância das normas para diferentes segmentos, houve um estímulo, principalmente em faculdades de Engenharia, para que fossem ministradas aulas sobre o assunto. O Expornoma e o tratamento dessa questão nas universidades têm contribuído para conscientizar a sociedade da importância da normalização”.

Haroldo Mattos de Lemos, superintendente do ABNT/CB-38

“O evento é importante, pois promove o debate sobre temas diversos, divulga a importância da normalização e incentiva a sociedade a aprofundar os assuntos de seu interesse”.

José Salvador da Silva Filho, coordenador da ABNT/CEE-111 e gerente de Novos Negócios da Fundação Vanzolini

“Estamos em uma época de grande avanço tecnológico, e as normas técnicas acompanham essa evolução, proporcionando que novas tecnologias beneficiem toda a sociedade. Por isso, vemos o Exponorma como um evento importante para a divulgação dos benefícios que a atividade de normalização oferece à sociedade”.

Milton Rezende, presidente do Sinafer, entidade que ocupa a Secretaria Técnica do Comitê Brasileiro de Ferramentas Manuais e Usinagem (ABNT/CB-60)

“As questões técnicas, sejam aquelas que se refiram à produção de bens de consumo ou à prestação de serviços, sejam as que se refiram à gestão, pública ou privada, desempenham um papel cada vez mais importante na sociedade e no seu desenvolvimento sociocultural, econômico e ambiental e, portanto, no desenvolvimento sustentável. Estas questões devem ser bem entendidas por todos os setores da sociedade, de modo que não se tornem obstáculos ao desenvolvimento sustentável e à competitividade de um país, bem como à superação da pobreza e de disparidades sociais. Tendo isso em vista, é muito bem-vindo um evento que trate de normalização técnica e que procure envolver as diversas partes interessadas, uma vez que a normalização vem, em geral, resolver, por meio de consenso, questões técnicas prioritárias de processos, organizações de qualquer tipo, produtos e serviços”.

Nelson Pereira dos Reis, diretor titular do Departamento de Meio Ambiente e vice-presidente da Fiesp

“A realização de um evento como o Exponorma é importante para que haja a interação entre vários setores, no sentido de verificarem as melhores práticas de mercado, conhecendo seus nichos, ajustando as necessidades, seus respectivos interesses em suas áreas de atuação e, ao final, produzindo subsídios para a proteção do mercado de consumo”.

Paulo Arthur Góes, diretor executivo da Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania

“Um evento deste porte é importante para conscientizar a população de que a utilização consciente de normas é essencial para o desenvolvimento de suas áreas de atuação e, também, para o dia a dia”.

Rosa Corrêa, gestora do ABNT/CB-14

“A realização de um evento como o Exponorma é importante para que as organizações tenham conhecimento de diversas ferramentas técnicas e de gestão que podem contribuir de forma decisiva nos negócios, com documentos que trazem a consolidação de um conhecimento nacional e internacional, devidamente trabalhado e aprovado por todas as partes interessadas, de todos os segmentos da sociedade”.

Renato Pedroso Lee, superintendente do ABNT/CB-25 e gerente de Relacionamento Externo do Comperj/Petrobras


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Mensagem do Dia Mundial da Normalização

14 de outubro de 2012Menos desperdício, melhores resultados – As Normas Técnicas aumentam a eficiência

Normas Internacionais como as da IEC, ISO e ITU são cruciais para aumentar a eficiência. Este aspecto tornou-se fundamental nos dias de hoje, tendo em vista que desafios globais, como a sustentabilidade e a incerteza financeira, exigem que as organizações busquem melhores resultados, com redução do desperdício. Em suma, eficiência indica a capacidade de alcançar os objetivos por meio da implementação de processos para desenvolver produtos ou serviços de ótima qualidade, com mínimo desperdício, gasto ou esforço desnecessário. A eficiência auxilia as organizações a maximizar lucros e atender suas metas, sendo crucial para o sucesso no ambiente econômico exigente e competitivo atual. No mundo altamente competitivo e complexo de hoje, a questão da sustentabilidade, vista a partir de uma perspectiva econômica, ambiental e social, significa que os negócios devem ser mais eficientes através de uma ampla gama de medidas e questões. As Normas Internacionais são ferramentas poderosas que auxiliam as organizações a capitalizar seu potencial no mercado global. Desenvolvida por especialistas do mundo todo, elas contêm as melhores práticas internacionalmente harmonizadas que podem ser utilizadas para medir, comparar e aumentar a eficiência e reduzir o desperdício. Por exemplo, ao prover especificações comuns, as Normas Internacionais permitem que produtos, serviços e tecnologias de diferentes fornecedores se encaixem como peças de um quebra-cabeça. Elas apoiam a interoperabilidade e a compatibilidade, proporcionando uma base sólida para o desenvolvimento de inovações e facilitando o acesso ao mercado para novos produtos. Elas asseguram que países, organizações, órgãos reguladores e pesquisadores não tenham que reinventar a roda e possam assim investir em outras prioridades. O alto nível de conhecimento contido nas Normas Internacionais é acessível a todos, incluindo os países em desenvolvimento, auxiliando-os a fazer o melhor uso de seus recursos humanos e materiais. Processos industriais e de negócios mais eficientes, facilitados pelas normas, capacitam as empresas a competirem globalmente e a produzirem com mais rapidez para mais mercados, com um custo menor. Dessa forma, as Normas auxiliam as organizações no atendimento das necessidades do cliente, mantendo o foco na otimização de processos da empresa. Os órgãos reguladores podem utilizar as Normas Internacionais como uma forma de demonstrar conformidade e como uma base para regulamentos favoráveis ao mercado e ao consumidor. Os consumidores, por sua vez, podem ter a certeza de que as Normas Internacionais promovem a eficiência em questões que interessam a eles, tais como a segurança e rotulagem de produtos. Resumindo, as Normas Internacionais da IEC, ISO e ITU não somente fazem sentido para os negócios, mas também uma maior eficiência auxilia a sociedade a fazer um melhor uso de seus recursos, contribuindo para um mundo mais sustentável.

Dr. Klaus WuchererPresidente da IEC

Dr. Boris AleshinPresidente da ISO

Dr. Hamadoun TouréSecretário–Geral da ITU


[ Entrevista ]

Sophie Clivio: experiência de mais de 20 anos de atuação na ISO

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ophie Clivio tem uma extensa atuação na área de normalização, geren-

ciando o desenvolvimento de normas de sistema de gestão (qualidade, meio ambiente), responsabilidade social, saúde, e-business (na aplicação de Tec-nologia da Informação para o setor bancário) e serviços. São mais de 20 anos de carreira na International Organization for Standardization (ISO) atuando em diferentes áreas. Em setem-bro do ano passado, Sophie acei-tou um novo desafio: assumir a Secretaria do Technical Manage-ment Board (TMB), o órgão má-ximo de gestão técnica da ISO. “Esse convite aconteceu mais cedo do que o esperado, devido à morte prematura do meu ante-cessor, Michael Smith”, ela lem-bra. Entre os desafios da nova função, Sophie destaca a neces-sidade de equilibrar práticas já estabelecidas com a necessidade da ISO de atender às demandas do mercado de forma mais sim-ples, mais rápida e melhor. Em sua trajetória na norma-lização, Sophie conseguiu provar como as mulheres podem contri-buir para um campo que, antiga-mente, era predominantemente dominado por homens. “O mundo está em constante evolução e, assim também é a normalização. A cada dia o nú-mero de mulheres que partici-pam da área está aumentando”, comenta. Essa presença femi-nina, por sinal, vem ao encon-tro de um dos princípios da ISO 26000:2010 - Diretrizes sobre responsabilidade social, no que se refere aos direitos humanos e à promoção de igualdade entre gêneros nas esferas econômica, social e política. Nesta entrevista ao Boletim ABNT, Sophie Clivio revela quais são os desafios de sua nova fun-ção, fala sobre o Dia Mundial

Presença feminina na normalização

Responsável pela Secretaria do Technical Management Board da ISO, Sophie Clivio ressalta o papel da mulher na normaliza-ção e aborda de que forma as normas técnicas reduzem des-perdícios e aumentam a eficiência das organizações.

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[ Entrevista ]

da Normalização e como as normas técnicas resultam em eficiência.

Quais as atribuições de sua nova função na Secretaria do Technical Management Board (TMB) da ISO?

Gosto muito da função, uma vez que combina aspectos técnicos e políticos da normalização, que acho interessante e desafiador. O escopo do TMB é amplo e impor-tante: é responsável pela gestão geral da estrutura do comitê téc-nico; supervisiona as Diretrizes da ISO/IEC [International Electrotech-nical Commission], que são funda-mentais para o trabalho dos comi-tês; e lida com questões de plane-jamento estratégico, coordenação, desempenho e monitoramento de atividades do comitê técnico. Quais são os principais desafios de seu cargo?

Provavelmente, o maior desafio que enfrentamos diariamente é equilibrar a aplicação das práticas estabelecidas no passado com a necessidade de aproveitar e gerar as oportunidades para fazer as coi-sas de maneira mais simples, mais rápido e melhor. O Sr. Smith, meu antecessor, havia sido secretário do TMB desde a sua criação, no início de 1990. Ele havia acumulado ex-tenso “conhecimento corporativo” e esforço-me para substituí-lo. De qualquer forma, sinto que posso trazer uma nova perspectiva de como as coisas podem ser diferen-tes, daí o desafio de encontrar o equilíbrio certo.

Quais são as principais políticas da ISO, atualmente?

Destaco três das principais que me vêm à mente e que podem ser alinhadas com os principais obje-tivos do Plano Estratégico da ISO para 2011-2015 (conforme o site

http://www.iso.org/iso/iso_strate gic_plan_2011-2015.pdf): 1) O Li-ving Laboratory Project (projeto de Laboratório Vivo), que visa acele-rar o desenvolvimento de normas para torná-lo mais simples, mais rápido e melhor, surgiu a partir da cooperação de stakeholders (par-tes interessadas) e está ajudando a promover o objetivo n° 6: “ISO e seus processos são significativa-mente aprimorados”; 2) O número de normas de Sistema de Gestão tem aumentado de forma signifi-cativa e, ao mesmo tempo em que temos de promover o desenvol-vimento dessas normas, também precisamos coordenar e harmoni-zar esses sistemas para facilitar a sua implementação. Aqui, tenho em mente o objetivo n° 1: “Normas ISO atendendo às necessidades dos clientes”; 3) O engajamento dos stakeholders é muito impor-tante, por isso o TMB estabeleceu o TMB Process Evaluation Group (PEG) para explorar essa questão, que se alinha com o objetivo n° 4: “ISO se sobressai em atingir e conseguir o comprometimento de stakeholders.” Os resultados foram duas publicações: uma destinada aos organismos membros da ISO (pode ser acessada em www.iso.org/iso/guidance_nsb.pdf; e outra para organizações que tem relação com a ISO (www.iso.org/iso/gui-dance_liaison-organizations.pdf).

Qual a importância dessas políti-cas para o desenvolvimento da normalização internacional?

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Normas Internacionais fornecem ferramentas práticas para que se-jam enfrentados muitos dos de-safios globais de hoje, portanto, é preciso entender o mercado, a fim de estar em condições de respon-der às necessidades atuais e em constante evolução, o que é ainda mais crítico em tempos de crise.

A senhora é considerada uma figura importante no mundo da normalização, já ganhou um prê-mio por sua atuação. Pode falar um pouco a esse respeito?

Não foi um prêmio, mas sim um reconhecimento pelo meu papel como mulher na normalização. Foi uma surpresa maravilhosa. Mas, embora eu tenha ficado mui-to honrada por receber esse tipo de reconhecimento, é importante lembrar que existem muitas outras mulheres que teriam sido igual-mente merecedoras dessa posição

O que implica ser mulher na área de normalização e como a senhora lida com isso?

Era de fato uma área domina-da por homens no passado, mas o mundo está em constante evolução, e assim também é a normalização. A cada dia o número de mulheres que participam desta área aumen-ta. Provavelmente, o maior desafio no começo é adquirir credibilida-de. Mas, como tudo, conquistamos credibilidade ao mostrar constan-te e consistentemente que temos compreensão de nosso campo de atuação e que somos capazes de responder a questões que venham a surgir.

Em suas entrevistas a senhora costuma destacar o processo de elaboração da ISO 26000. Por que esse processo foi tão importante e de que forma ele mudou a maneira como as normas internacionais são desenvolvidas?

“Normas Internacio-nais fornecem ferra-mentas práticas para que sejam enfrenta-dos muitos dos desa-fios globais de hoje”


Isso é verdade, mas devo admitir que este é um tema de minha pro-funda estima. Quando entro no as-sunto, é difícil parar! Acredito que, em termos de normalização, pode-mos falar em “antes da ISO 26000” e “depois da ISO 26000”. Muitas organizações não teriam apostado no sucesso da iniciativa da ISO e, ainda assim, nós fizemos aconte-cer. Foi um processo inovador e de-safiador, e a ISO era provavelmente uma das únicas (se não a única) plataforma multistakeholder ca-paz de fazê-lo. Todos os envolvidos nesta aventura aprenderam mui-to e eu fui um deles! Envolver os stakeholders é fundamental para o processo da ISO e, agora, graças à ISO 26000, o público vai se tornar mais consciente disso.

O tema do Dia Mundial da Normalização, este ano, é “Menos desperdício, melhores resultados – As Normas aumentam a eficiên-cia”. Como a senhora avalia essa mensagem?

Neste competitivo e complexo mundo de hoje, se quisermos man-ter nossa meta de sustentabilidade (abrangendo os aspectos econômi-cos, ambientais e sociais), temos de ser mais eficientes. As normas internacionais são ferramentas poderosas para ajudar as organiza-ções e as empresas a capitalizar o seu potencial no mercado global, reduzindo os resíduos que produ-zem.

Como as normas técnicas podem ajudar a reduzir desperdícios e au-mentar a eficiência?

Elaboradas por especialistas de todo o mundo, as normas interna-cionais (não apenas as normas téc-nicas) contêm as melhores práticas internacionalmente harmonizadas que podem ser usadas para medir, comparar e aumentar a eficiência e reduzir o desperdício.

De que forma o tema deste ano relaciona-se com a questão da sus-tentabilidade?

No mundo de hoje, os desafios globais, como a sustentabilidade e a incerteza financeira, significam que as organizações são desafia-das a alcançar melhores resultados com menos desperdício. As normas internacionais são ferramentas po-derosas para ajudar as organiza-ções e empresas a conquistarem esse objetivo.

Para marcar o Dia Mundial da Normalização no país, a Associa ção Brasileira de Normas Técni-cas (ABNT) realiza o Exponorma, um evento que estimula o debate sobre a normalização. Em sua

opinião, que tipo de contribuição uma iniciativa como essa traz?

Diálogos por meio do engaja-mento de vários stakeholders e a troca de pontos de vista distintos são fundamental para cumprir o objetivo n° 7 do Plano Estratégico da ISO: “ISO e o valor de normas voluntárias internacionais são cla-ramente entendidas por clientes, stakeholders e o público em geral”. Aplaudo a ABNT por esta iniciativa e desejo-lhe sucesso no evento.

Quais são os desafios da norma-lização internacional?

Atualmente, os principais desafios dizem respeito à sustentabilidade, apesar dos tempos de incerteza econômica em que vivemos. Temos de fazer o público entender que a normalização internacional não é um entrave e que pode ajudá-lo a enfrentar e resolver esses desafios.

Como a ISO vem se preparando para enfrentar esses desafios?

A ISO envolve-se com o mercado para entender este “alvo móvel”, visando garantir que estamos no melhor lugar possível para res-ponder às necessidades dele. Vá-rias iniciativas têm sido postas em prática pela ISO. O TMB é, natural-mente, envolvido em muitas delas, dado o papel central que ele de-sempenha na supervisão do pro-grama técnico. Mais simples, mais rápido e melhor são as qualidades que descrevem o lugar que a ISO está se esforçando para alcançar

[ Entrevista ]

“Neste competitivo e complexo mundo de hoje, se quisermos manter nossa meta de sustentabilidade, te-mos de ser mais efici-entes”

Acesse o site da ABNT e confira o Boletim em formato digital

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ISSN - 0103-6688

ABNTdezembro 2011 | volume 9 | nº 112

boletim

Retrospectiva 2011

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ada vez que acontece um acidente com uma criança, em qualquer tipo de play-

ground, a sociedade fica assustada e questiona por que um equipamen-to aparentemente tão simples pode causar danos aos usuários. Podem ser várias as causas – má qualidade dos brinquedos, problemas na ins-talação, falta de manutenção -, em geral evitáveis com o uso de normas técnicas. Foi pensando na segurança das crianças que a Associação Brasi-leira de Normas Técnicas (ABNT) lan-çou no dia 30 de julho a ABNT NBR 16071:2012 que, se bem aplicada, fará do playground um lugar só de alegrias. Em evento realizado na ABNT em São Paulo, o coordenador da Comis-são de Estudo Especial de Seguran-ça de Playgrounds (ABNT/CEE-120), Fábio Namiki, apresentou a nova norma, que cancela e substitui a an-terior, a ABNT NBR 14350:1999, com duas partes. “A diferença é que ago-ra temos uma norma mais completa, aprofundando-se em aspectos como instalação, manutenção e inspeção”, explicou. Destacam-se, entre os requisitos de segurança: Os brinquedos devem ser resistentes ao fogo; componentes de madeira devem ser desenhados de forma a drenar a água livremen-te evitando o acúmulo; as partes de metal devem apresentar resistência à corrosão ou estar protegidas das con-dições atmosféricas; materiais sinté-ticos devem ser resistentes aos raios ultravioleta; e não devem ser utiliza-das substâncias que prejudiquem a saúde do usuário. A nova norma aplica-se a ba-lanços, escorregadores, gangorras, carrosséis, paredes de escalada, plataformas multifuncionais, “brin-quedão” (kid play) e redes espaciais, para uso em escolas, creches, áreas de lazer públicas (praças, parques e

áreas verdes), restaurantes, buffets infantis, shopping centers, condomí-nios, hotéis e outros espaços coleti-vos similares. Publicada no dia 15 de junho, a norma tem as seguintes partes:• ABNT NBR 16071-1:2012, Play-grounds. Parte 1: Terminologia, que define os termos utilizados para play-grounds.• ABNT NBR 16071-2:2012, Play-grounds. Parte 2: Requisitos de se-gurança, que especifica os requisitos de segurança para os equipamentos de playground destinados a reduzir os riscos que os usuários não sejam capazes de prever, ou que possam ser razoavelmente antecipados. • ABNT NBR 16071-3:2012, Play-grounds. Parte 3: Requisitos de segurança para pisos absorventes de impacto, que especifica os re-quisitos de segurança para pisos a serem utilizados em playgrounds e em áreas onde é necessária a ate-nuação do impacto. Esta parte da norma também especifica os fato-res que devem ser considerados ao ser selecionado o piso do play-ground, bem como o método do ensaio pelo qual a atenuação do impacto pode ser determinada.• ABNT NBR 16071-4:2012, Play-grounds. Parte 4: Métodos de en-saio, que estabelece os métodos

de ensaio para playgrounds.• ABNT NBR 16071-5:2012, Play-grounds. Parte 5: Projeto da área de lazer, que especifica requisitos para implantação dos equipamen-tos de playground destinados ao uso infantil individual e coletivo.• ABNT NBR 16071-6:2012, Play-grounds. Parte 6: Instalação, que contém os requisitos para insta-lação dos equipamentos de play-ground.• ABNT NBR 16071-7:2012, Play-grounds. Parte 7: Inspeção, ma-nutenção e utilização, que contém os requisitos para inspeção, ma-nutenção e utilização dos equipa-mentos de playground. O coordenador também anun-ciou que a norma receberá, futura-mente, a Parte 8, sobre acessibili-dade em playgrounds. Na abertura do evento, o gerente de Articulação Nacional da ABNT, Roberto Santos, destacou que uma das características mais rele-vantes das normas técnicas é a de estabelecer critérios de segurança, principalmente quando tratam de produtos ou serviços destinados a crianças. “Esta nova norma para playgrounds contribuirá para evi-tar acidentes, preservando as vidas dos pequenos usuários.”, afirmou Santos

O coordenador da ABNT/CEE 120, Fábio Namiki, apresenta a nova norma

Pela segurança nos playgroundsAgora a sociedade conta com uma norma muito mais abrangente, para garantir brincadeiras

sem risco de acidentes.

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laborada em uma iniciativa pioneira da Associação Bra-sileira de Normas Técnicas

(ABNT), a Norma Brasileira de Res-ponsabilidade Social foi lançada em 2004 e reforçou a escolha do Brasil para liderar, em parceria com a Sué-cia, o desenvolvimento da ISO 26000, publicada seis anos depois. Foi tam-bém em 2010 que a Comissão de Estudo Especial de Responsabilidade Social (ABNT/CEE-111) tomou a deci-são de revisar o documento, e o re-sultado desse trabalho foi apresenta-do durante evento em São Paulo, no dia 15 de agosto. A ABNT NBR 16001:2012, Respon-sabilidade Social – Sistemas de ges-tão – Requisitos está renovada e ali-nhada à ABNT NBR ISO 26000:2010. O reforço de seu conteúdo pode ser conferido até pela quantidade de páginas, que agora são 50, em lugar das 12 anteriores. O coordenador da ABNT/CEE-111, José Salvador da Sil-va Filho, explicou ao público todas as etapas da revisão da norma, que é destinada a fornecer às organizações de todos os perfis os elementos ne-cessários para a implementação de um sistema de gestão da responsabi-lidade social eficaz. De acordo com o coordenador, a Comissão de Estudo percebeu que havia muita experiência acumulada na aplicação das diretrizes da Norma Brasileira desde 2004, por isso deci-diu agregar informações obtidas em uma pesquisa realizada com empre-sas certificadas. Também elaborou um termo de referência e incluiu os sete temas e questões de respon-sabilidade social definidos na ABNT NBR ISO 26000:2010, mantendo, entretanto, a abordagem do modelo PDCA (Planejar, Fazer, Checar, Agir, do inglês Plan, Do, Check, Act).

As questões de responsabilidade social que foram incluídas fortale-cem a participação dos stakeholders, ou partes interessadas, como expli-cou Silva Filho. “Inserimos ainda uma nova cláusula, sobre oportunidade de inovação e melhoria, observando que a organização é obrigada a ana-lisar o que pode fazer”, comentou o coordenador, ressaltando que a ABNT NBR 16001:2012 não só é cer-tificável, como pode ser usada em re-lações contratuais. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que em 2006 concluiu os critérios de certificação de sistemas de gestão de responsabilidade social e de acredi-tação de organismos, baixou a Porta-ria nº 407, de 2 de agosto de 2012, com orientações sobre a adoção da ABNT NBR 16001:2012. Estabelece, por exemplo, que as organizações certificadas com base na edição de 2004 da norma podem migrar para a

nova versão, mediante auditoria. Em outro item, o Inmetro adverte que todas as certificações vigentes concedidas com base na ABNT NBR 16001:2004 deverão ser migradas para a versão atual da norma ou se-rem canceladas no prazo de 36 (trin-ta e seis) meses, a contar da data de publicação desta Portaria”. A ABNT/CEE-111 agora prepara seus próximos passos, que incluem a revisão da ABNT NBR 16002:2005 (sobre qualificação de auditores) e da ABNT NBR 16003:2009 (trata da execução de auditorias), enquanto decide se deve elaborar a ABNT NBR 16004, com foco em diretrizes para aplicação da norma de sistemas de gestão. “Tão importante quanto essas ações será o trabalho de dissemina-ção da nova edição, porque tem mui-ta empresa se promovendo à custa de responsabilidade social, sem fazer nada do que a norma recomenda”, concluiu Silva Filho

Lançada a ABNT NBR 16001:2012Revisada, a Norma Brasileira de Responsabilidade Social foi alinhada à ABNT NBR ISO

26000:2010.

Atento, o público conhece as novidades introduzidas na norma

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[ Institucional ] [ Institucional ]

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) firmou parceria com a Dire-

toria de Ensino da Escola Politécnica (DAEC/Poli) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), para minis-trar a disciplina “Capacitação em nor-malização”. Esta iniciativa está alinhada com uma das diretrizes estratégicas da Es-tratégia Brasileira de Normalização, documento elaborado pelo Comitê Brasileiro de Normalização (CBN) e aprovado pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualida-de Industrial (Conmetro): A Normali-zação para promover o bem estar da sociedade e o desenvolvimento sus-tentável. Entre as ações previstas nesta dire-triz, encontra-se a previsão de “Pro-mover a difusão, a informação e a sensibilização para a importância da normalização”, que visa à constru-ção de uma cultura da normalização na sociedade, entendendo-se que o sistema educacional exerce papel crí-

tico na disseminação dessa cultura. Sabe-se que “...a consciência e com-preensão do papel da normalização contribuem decisivamente para o bem estar da sociedade e possibili-ta que problemas concretos sejam abordados e tratados.” Inicialmente foram oferecidas 40 vagas aos alunos das diversas áreas da Engenharia, porém na aula inau-gural a turma já contava com 55 alu-nos. “É uma clara demonstração do interesse dos alunos pelo tema, prin-cipalmente por se tratar de disciplina optativa na grade de ensino”, observa Márcia Cristina de Oliveira, gerente de Planejamento e Projetos da ABNT e responsável pelas aulas. O curso foi dividido em dois mó-dulos. Um destinado aos conceitos da Tecnologia Industrial Básica (TIB), com ênfase na normalização, e ou-tro voltado às regras para estrutura e redação de normas técnicas. Neste último a turma, dividida em grupos, pode praticar o aprendizado por meio da redação de norma técnica,

com tema de livre escolha. “Os alunos foram incentivados a abordar assuntos não ligados di-retamente à Engenharia, para que pudessem confirmar que, seguin-do corretamente a metodologia de elaboração de normas, é possível contemplar qualquer tema”, explica Márcia Cristina. Ao final, foram apresentadas nor-mas técnicas para os seguintes assuntos:• Preparo de caipirinha – Procedi-mento• Gastronomia – Pão de queijo - Pre-paro• Gastronomia – Brigadeiro – Prepa-ro• Concurso – Aplicação de prova es-crita• Caixas de pizza para entrega• Boas práticas para comércio de ali-mentos em instituições de ensino• Abordagem e Conquista de Mulhe-res em Ambientes Festivos – Parte 1: Boates (extraído da Estratégia Brasi-leira de Normalização 2009-2014)

Estímulo à educação sobre normalizaçãoCurso na UFRJ, em parceria com a ABNT, desperta interesse de futuros engenheiros.

Márcia Cristina de Oliveira (no centro, de vermelho), com os alunos, no dia da entrega dos certificados

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Compartilhando experiências Normalizadores do INN, do Chile, participaram de capacitação em Tecnologia da Informação,

na ABNT.

o período de 23 a 27 de ju-lho, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

promoveu a capacitação “Aplicação das Tecnologias de Informação na Normalização e Venda de Normas”, para integrantes do Instituto de Nor-malização Nacional do Chile (INN), no período de 23 a 27 de julho. A inicia-tiva faz parte das ações da ABNT para consolidar a sua atuação internacio-nal e o relacionamento com seus par-ceiros na América Latina, seguindo caminhos semelhantes aos propos-tos pela ISO em seu planejamento estratégico para 2011 – 2015. O objetivo da capacitação foi com-partilhar com o INN, por meio da diretora de Normalização, Claudia Cerda, e do coordenador de Normas e Tecnologia, Hector Munõz, as me-todologias e ferramentas desenvol-vidas e aplicadas pela ABNT. A ativi-dade compreendeu desde o início do processo de desenvolvimento de normas, a área de Editoração e Acer-vo, até as diferentes plataformas de vendas e disseminação. O treinamento foi estruturado em módulos teóricos e práticos, para que os participantes pudessem conhecer a realidade da normalização no Brasil e praticar o conhecimento adquirido. A primeira etapa foi uma apresenta-ção institucional da ABNT, a cargo do gerente de Relações Internacionais, Eduardo São Thiago. O gerente do Processo de Norma-lização, Claudio Guerreiro, e equipe apresentaram a estrutura dos traba-lhos baseada nos códigos de estágio, os ganhos obtidos na Consulta Na-cional e o crescimento da atuação da ABNT em normalização interna-cional. Os delegados chilenos pude-ram ainda observar o processo de desenvolvimento de uma Norma Bra-sileira, participando de uma reunião

de uma Comissão de Estudo. A gerente de Editoração e Acervo, Janaína Mendonça, e equipe abor-daram os mais modernos recursos de editoração eletrônica e o esforço de redução dos diversos formatos de Normas ABNT. Também apresenta-ram o acervo físico da Normalização e sua organização segundo os aspec-tos de segurança, simplicidade, preci-são e flexibilidade. Com o apoio do setor de Tecno-logia da Informação (TI), a Gerência de Editoração e Acervo apresentou a atual Base de Dados da Normali-zação ABNT (ABNT Explorer), com visual inovador. A equipe realizou na sequência uma sessão prática, com a utilização de arquivos de normas chilenas e imagens que foram edi-torados segundo as metodologias da ABNT para gerar arquivos PDF/A finais.

Da área de TI, Cristiano Curcio e Walter Esper explicaram a infraes-trutura de tecnologia da informação e hospedagem da ABNT, assim como os recursos e resultados da plata-forma Livelink para apoio aos traba-lhos dos comitês. O treinamento foi concluído por Nelson Al Assal Filho, que destacou a visão das aplicações integradas de TI da ABNT, incluindo aspectos estratégicos do modelo de negócio desenvolvido. Foram realiza-das atividades práticas, como a inser-ção das normas chilenas no banco de dados ABNT. Segundo Claudia Cerda, o que motivou o INN a procurar esta capa-citação com a ABNT foi a percepção de que TI é um recurso fundamental para o desenvolvimento de um or-ganismo de normalização, e que a ABNT é hoje uma das referências em inovação em TI aplicada a negócios

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Delegados chilenos e a equipe da ABNT: tempo de treinamento


[ Institucional ]

Anúncio_Fesqua_21x29,7cm.indd 1 15/6/2012 16:44:39

1.Gostaria de saber qual é a norma da ABNT que tem informações referentes a simbologia das fibras têxteis.

Luísa Bessa – Estamparia Salete Ltda. – São Paulo – SP

A ABNT responde: A ABNT responde: Existe a ABNT NBR 12744:1992 Versão Corrigida:1993 - Fibras têxteis – Classificação, que classifica as fibras têxteis mais utilizadas. Esta Norma também define os termos e estabelece os símbolos das fibras têxteis.

2.Solicito informações sobre a norma da ABNT voltada para edição de publicações periódicas impressas, como revistas, por exemplo.

Ubiratan dos Santos – Rio de Janeiro – RJ

A ABNT responde: A norma de seu interesse é a ABNT NBR 6021:2003 - Informação e documentação - Publicação periódica científica impres-sa – Apresentação, que especifica os requisitos para apresentação dos elementos que constituem a estrutura de organização física de uma publicação periódica científica impressa. Esta norma destina-se a orientar o processo de produção editorial e gráfica da publicação, no sentido de facilitar a sua utilização pelo usuário e pelos diversos segmentos relacionados com o tratamento e a difusão da informação.

3.Trabalho em uma agência de turismo e gostaria de obter informa-ções a respeito de normas voltadas para a sustentabilidade ambi-ental, vinculadas ao meu ramo de negócio.

Jacira Martins – Viajar Gramado – Gramado – RS

A ABNT responde: Existe a ABNT NBR 15401:2006 - Meios de hospedagem - Sistema de gestão da sustentabilidade – Requi-sitos, que especifica os requisitos relativos à sustentabilidade de meios de hospedagem, estabelecendo critérios mínimos específicos de desempenho em relação à sustentabilidade. A aplicação desta norma permite a um empreendimento formular uma política e objetivos que levem em conta os requisitos legais e as informações referentes aos impactos ambientais, socioculturais e econômicos significativos.A norma aplica-se aos aspectos que podem ser controla-dos pelo empreendimento ou sobre os quais ele possa exercer influência.

4.Gostaria de informações sobre qual norma da ABNT é aplicável para cadeiras com longarinas, para es-critório.

Francisco Silva – Ind. de Móveis Cequipel Paraná Ltda. – São José dos Pinhais – PR

A ABNT responde: Dispomos da ABNT NBR 16031:2012 - Móveis — Assentos múltiplos — Requisitos e métodos para resistência e durabi-lidade, que especifica as dimensões, métodos de ensaio e requisitos que determinam a resistência, durabilidade estrutural e estabilidade

de todos os tipos de assentos múltiplos conjugados, que não

são fixados ao piso e/ou paredes de forma permanente. Uma unidade

precisa conter, no mínimo, dois lugares de assento. A avaliação do efeito do envel-

hecimento e da temperatura ambiente não esta incluída.

Os ensaios em questão não se destinam a avaliar a durabilidade dos materiais de enchimento, tais como

espumas e seus revestimentos. Seu objetivo é valori-zar a resistência, durabilidade e estabilidade de assentos

múltiplos conjugados, independentemente dos materiais, da concepção/execução ou dos processos, excluindo-se sofá,

assentos para espectadores e outros assentos múltiplos fixados ao chão, paredes ou espelhos. Não são consideradas unidades

aquelas que possuam somente um assento.

5.Preciso saber qual norma da ABNT trata da simbologia de cuida-dos de lavagem, utilizada nas etiquetas de produtos têxteis.

Daniel Bodenmüller – Pega Mania Confecção Ltda. – Brusque – SC

A ABNT responde: Existe a ABNT NBR NM ISO 3758:2010 - Têxteis – Códigos de cuidado usando símbolos, que estabelece um sistema de símbolos gráficos, para uso em artigos têxteis, fornecendo informa-ções para prevenir danos irreversíveis aos produtos durante os proces-sos de cuidados.Esta norma especifica o uso dos símbolos em etiquetas de cuidados.Estão previstos os seguintes tratamentos domésticos: lavagem, alveja-mento, passadoria e secagem após lavagem. Tratamentos profissionais de cuidados têxteis em lavagem a úmido e limpeza a seco, mas exclu-indo lavagem industrial, também são cobertos. Entretanto, as informa-ções oferecidos pelos quatros símbolos domésticos também servem de orientação ao profissional da lavanderia para lavagem a úmido ou limpeza a seco.

[ Dúvidas ]


Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) instalou, no dia 25 de

julho, o Comitê Brasileiro de Sa-neamento Básico (ABNT/CB-177) e o Comitê Brasileiro de Componen-tes para Sistemas Hidráulicos Pre-diais (ABNT/CB-178), em reuniões distintas realizadas em São Paulo, com a participação de represen-tantes de entidades setoriais e de empresas públicas e privadas. Os novos Comitês iniciarão suas ativi-dades assumindo várias Normas Brasileiras e deverão estabelecer um planejamento para elaboração de outras.

Para dar maior agilidade ao pro-cesso, a ABNT exercerá a Secretaria Técnica dos novos Comitês, cuja criação resulta de decisão do Con-selho Deliberativo de reformular o Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02), redistribuindo suas atividades.

“Há pelo menos oito anos, te-mos a proposta de criar este Comi-tê, mas agora a ideia está amadure-cida”, afirmou o diretor técnico da ABNT, Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone, na abertura da reunião de instalação do ABNT/CB-177. Ele justificou que Saneamento Básico está além da construção civil e há muitos temas que precisam ser normalizados nessa área, que é de grande importância devido à sua relação com saúde pública.

ABNT instala mais dois Comitês Técnicos

O escopo do ABNT/CB-02 ficou restrito à edificação, sem produtos, mas haverá interação com os no-vos Comitês e outros que têm ativi-dades relacionadas, a exemplo do Comitê Brasileiro de Cimento, Con-creto e Agregados (ABNT/CB-18) e o Comitê Brasileiro de Siderurgia (ABNT/CB-28).

A gerente de Planejamento e Projetos da ABNT, Marcia Cristina de Oliveira, propôs a realização de oficinas de trabalho, em agosto, para que os interessados discu-tissem a distribuição de normas em subcomitês, a definição de Comissões de Estudo e dos Pro-gramas de Normalização.

Escopo e estrutura

O Comitê Brasileiro de Sanea-mento Básico tem como âmbito de atuação a Normalização no campo do saneamento básico, compreen-dendo tratamento e abastecimen-to de água; coleta, tratamento e disposição de esgoto doméstico e de efluentes industriais; aterros para resíduos industriais e sólidos; tubos e conexões; fossas sépticas, tubulações e conexões no que concerne aos requisitos, méto-dos de ensaio, projetos e procedi-mentos para execução, instalação e manutenção dos serviços. Esse escopo não contempla tubos e co-

nexões do âmbito do ABNT/CB-18 e do Comitê Brasileiro de Siderur-gia (ABNT/CB-28).

Por sua vez, o Comitê Brasileiro de Componentes para Sistemas Hidráulicos Prediais atuará na Normalização no campo de com-ponentes de sistemas hidráulicos prediais, compreendendo tubos e conexões plásticos; comandos hidráulicos, incluindo registros, torneiras, chuveiros (não elétri-cos) e aparelhos economizadores; louças sanitárias e sistemas de descarga, incluindo bacias, válvulas de descarga e caixa de descarga; e reservatórios plásticos para água, no que concerne a terminologia, re-quisitos, métodos de ensaios, instalação e manutenção.

O ABNT/CB-177 assumirá as Normas Brasileiras existentes rela-tivas ao âmbito proposto, que de-verão ser alocadas, em princípio, na seguinte estrutura: Subcomitê de Projeto, execução e instalação; Subcomitê de Tubos e conexões; Subcomitê de Resíduos sólidos; e Subcomitê de Águas pluviais. Já as Normas Brasileiras existentes relativas ao âmbito proposto para o ABNT/CB-178 deverão ser aloca-das nos seguintes Subcomitês: de Tubos e conexões plásticos; de Co-mandos hidráulicos; de Louças sa-itárias e sistemas de descarga; e de Reservatórios plásticos para água

ANo foco, a normalização nos campos de saneamento básico e de componentes para sistemas

hidráulicos prediais.

[ Notícias ]

[ Normalização em Movimento ]

Publicação de Norma Foi publicada, no dia 25 de julho, a ABNT NBR 5674:2012, Manutenção de edificações — Requisitos para o sistema de gestão de manutenção. Esta Norma estabe-lece os requisitos para a gestão do sistema de manuten-ção de edificações, a qual inclui meios para: a) preservar as características originais da edificação; b) prevenir a per-

da de desempenho decorrente da degradação dos seus sistemas, elementos ou componentes. A norma contém anexos que apresentam exemplos de modelos não restritivos ou exaustivos a serem adaptados em função das características específicas da edificação

Foram encaminhados, em agosto, para Consulta Nacio-nal por 60 dias, os seguintes documentos: - Projeto de Norma 160:000.00-001 (Panificação – Pão tipo francês – Diretrizes para avaliação da qualidade e classificação), da Comissão de Estudo Especial de Pão do Dia Tipo Francês.

- Projeto de revisão da ABNT NBR 14789 (Manejo flores-tal sustentável — Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais), da Comissão de Estudo Especial de Manejo Florestal

Consulta Nacional

A Comissão de Estudo de Sustentabilidade na Gestão de Eventos (ABNT/CEE-142) aprovou em julho a publicação da ABNT NBR ISO 20121:2012, Sistemas de gestão para sustentabilidade de eventos — Requisitos com orienta-ções de uso

Delegada indicada pela Comissão de Estudo Especial de Segurança de Alimentos, Brigitte Bertin participará da 4ª reunião plenária do ISO/TC34/SC17 - Management sys-tems for food safety e da reunião do WG 7 - Guidance on the application of ISO 22000 (ISO TS 22004 revision), que acontecerão no período de 29 de outubro e 1º de novem-bro, em Saitama, Japão

Gestão Sustentável de Eventos

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Especialista brasileira na ISO

ISO 24443 - Determination of sunscreen UVA photo-protetion in vitro (Determinação da fotoproteção in vitro de protetores solares – em tradução livre) fornece as es-pecificações técnicas para um procedimento in vitro para caracterizar a proteção UVA de protetores solares, de acordo com a metodologia definida na Norma. Quando chegaram ao mercado pela primeira vez, os protetores solares eram fabricados para somente filtrar os raios UVB, pois até então os perigos dos raios UVA eram desconhecidos. Hoje, os produtos destinados a proteger a pele humana dos danos solares tem que cobrir todo es-pectro ultravioleta. Tanto os raios UVA como os UVB causam lesões, po-rém eles são diferentes em intensidade, comprimento de onda e habilidade em penetrar nas camadas da pele. O primeiro não é tão forte quanto o segundo, entretanto, é mais abundante na atmosfera e adentra a pele com mais incidência. A exposição a esses raios provoca o abranda-mento do tecido, perda de firmeza da pele e o apareci-mento de rugas. Dependendo da profundidade com que a pele for atingida, modificações genéticas podem ocorrer, provocando uma reação cancerígena. A ISO 24443 fornece especificações que permitem de-terminar o espectro de absorção característica da prote-ção contra os raios UVA, tornando possível sua reprodu-

ção de maneira sistemática, auxiliando assim fabricantes e laboratórios de teste. O coordenador do grupo de especialistas que desenvol-veu a Norma, o Professor Philippe Masson, destaca que o comércio entre diferentes países aumenta a cada ano, por isso “a ISO 24443:2012 será importante ferramenta para aprimorar a qualidade e a fabricação, de forma a respon-der a requisitos locais sobre protetores solares e dar uma melhor informação aos consumidores”

Nova Norma da ISO ajuda a proteger a pele contra danos de raios solares


Resultados da reunião do Grupo de Trabalho de Praias da ISO

[ Turismo e Normalização ]

Grupo de Trabalho de Praias (ISO/TC 228/WG5 - Beaches) reuniu-se no dia

20 de maio, em Seul, na Coréia do Sul, para revisar o projeto de norma de praias à luz do comunicado do Technical Management Board (ISO/TMB). Participaram desta reunião es-pecialistas do Brasil, Espanha, Malá-sia, Reino Unido, Tunísia, Portugal e Trinidad e Tobago. O comunicado do ISO/TMB escla-receu a política da ISO de que normas de serviços não podem ter requisitos de sistemas de gestão e normas de sistemas de gestão não podem ter re-quisitos de desempenho de serviços. Este é o caso dos projetos de normas que estão sendo elaborados pelos

WG2 – Health tourims services, WG3 – Tourist information and reception services at Tourist Information Offi-ces, WG5 – Beaches e WG6 – Natural protected areas. Durante a reunião do WG 5, a estrutura do projeto de norma de praias foi bastante alterada e todos os requisitos de sistema de gestão fo-ram excluídos. Os demais requisitos foram organizados em três grandes seções:1- Requisitos gerais para operador de praias2- Requisitos de infraestrutura3- Requisitos de serviços Agora, o projeto de norma reestru-turado encontra-se em fase de con-sulta dentro do WG5. Os comentá-

rios recebidos durante esta consulta serão analisados na próxima reunião do WG5 que ocorrerá no próximo dia 17 de setembro, em Madri, na Espa-nha. É esperado que após a reunião de Madri o projeto de norma seja encaminhado para a próxima fase Committee Draft (CD), na qual todos os membros do Comitê Técnico de Turismo da ISO (ISO/TC 228) são con-sultados. A Comissão de Estudo brasilei-ra que acompanha os trabalhos do WG5 irá se reunir no dia 11 de se-tembro na sede da ABNT, no Rio de Janeiro, para discutir o projeto de norma

O

Esta seção é destinada à divulgação de processos, termos e curiosidades utilizados na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e relacionados à normalização. Nesta edição destacamos o tema resíduos sólidos.

São classificados como resíduos nos estados sólido e semissólido aqueles que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.

A ABNT dispõe de uma série de normas que tratam de classificação, coleta, armazenamento e destinação, de acordo com o tipo de resíduo sólido. Confira algumas delas:

• ABNT NBR 10004:2004, Resíduos sólidos - Classificação

• ABNT NBR 12235:1992, Armazenamento de resíduos sólidos perigosos – Procedimento

• ABNT NBR 13334:2007, Contentor metálico de 0,8 m³, 1,2 m³ e 1,6 m³ para coleta de resíduos sólidos por coletores-compactadores de carregamento traseiro – Requisitos

• ABNT NBR 15114:2004, Resíduos sólidos da Construção civil - Áreas de reciclagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação

• ABNT NBR 15911-1:2010, Contentor móvel de plástico - Parte 1: Requisitos gerais

• ABNT NBR 15911-2:2010, Contentor móvel de plástico - Parte 2: Contentor de duas rodas, com capacidade de 120 L, 240 L e 360 L, destinado à coleta de resíduos sólidos urbanos (RSU) e de saúde (RSS) por coletor compactador

• ABNT NBR 15911-3:2010, Contentor móvel de plástico - Parte 3: Contentor de quatro rodas com capacidade de 660 L, 770 L e 1 000 L, destinado à coleta de resíduos sólidos urbanos (RSU) e de saúde (RSS) por coletor compactador

Para seu conhecimento

22 Boletim ABNT setembro 2012 www.abnt.org.br

[ Consumidor ]

az tempo que a opinião do consumidor tornou-se fun-damental na avaliação e

melhoria de produtos e serviços. Cada vez mais, as empresas abrem seus canais de comunicação para receber sugestões, dúvidas e re-clamações por meio do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). Entretanto, quando não é possível conseguir um atendimen-to adequado, a sociedade sabe que pode recorrer a outros meios para solucionar seus problemas, como a busca de informações na Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

A participação do consumidor também é efetiva no processo de elaboração das normas técnicas, que são documentos fundamentais para a implementação de Progra-

Um poderoso formador de opinião

mas de Avaliação da Conformi-dade, nas áreas de saúde, segu-rança e meio ambiente, atestando se determinado produto ou serviço está apto para o consumo.

“As normas técnicas definem o que deve ser avaliado, ou seja, as características intrínsecas de um produto”, explica Paulo Coscarelli, diretor substituto da Diretoria da Qualidade do Inmetro.

Entre as ações que o Instituto realiza na proteção e defesa ao consumidor, estão a produção de informações e de regulamentação técnica nas áreas da Metrologia Le-gal e Qualidade e a implantação de Programas de Avaliação da Confor-midade.

“Apenas no ano de 2011, o In-metro recebeu e tratou mais de 40 mil diferentes demandas da socie-dade entre solicitações de infor-mação, reclamações, denúncias e

sugestões”, informa Coscarelli. Na área da Avaliação da Conformi-dade, extintor de incêndio, instala-ção de Gás Natural Veicular (GNV), brinquedos e fogões e fornos a gás estão entre os produtos e serviços que mais geraram demandas.

O Inmetro aconselha que o con-sumidor obtenha previamente in-formações sobre o produto que de-seja adquirir. De acordo com Cos-carelli, mesmo na internet, existem fontes confiáveis para se informar no momento da decisão da com-pra. “O consumidor pode consultar o site do Inmetro (www.inmetro.gov.br), o Portal do Consumidor (www.portaldoconsumidor.gov.br) e o Sistema Nacional de Infor-mações de Defesa do Consumidor (Sindec) (http://portal.mj.gov.br/SindecNacional/reclamacao.html), administrado pela Secretaria Na-cional do Consumidor (Senacon)”, ele orienta

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FO Inmetro valoriza o papel do consumidor na qualidade de produtos e serviços.

Nome / Razão Social CategoriasAndré Luis Guimarães Moraes INDIVIDUAL

Associação Brasileira de Brinquedos Educativos e Afins COLETIVO CONTR. - D

CEBRATEC - Centro Brasileiro de Tecnologia e Segurança de Produtos Ltda. COL. CONTR.M.EMP.

Claudio Luis da Silva INDIVIDUAL

Claudiomiro Ferreira de Souza INDIVIDUAL

Clayson Carlos Miranda INDIVIDUAL

Condomínio Laranjeiras COLETIVO CONTR. - D

Floraterra Botica Farmácia de Manipulação Ltda. EPP COL. CONTR.M.EMP.

Indústria de Embalagens Plásticas Negrinho Ltda. COLETIVO CONTR. - C

Marcelo Acha Alexandre INDIVIDUAL

Marcelo Sobrinho INDIVIDUAL

Pró-Saúde - Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar COLETIVO CONTR. - D

Rafael Camara Guedes INDIVIDUAL

Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de Cimento - SINAPROCIM COLETIVO CONTR. - C

Terezinha de Jesus Andreoli Pinto INDIVIDUAL

[ Novos Sócios ] 13/07/2012 a 15/08/2012


[ Negócios ]

Acordos para distribuição de normas Firme no propósito de fortalecer seu papel de prove-dora de normas para a sociedade brasileira, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) está em negocia-ções finais para a assinatura de novos acordos internacio-nais visando à distribuição, no Brasil, de normas de outros países, via internet. Esses acordos serão firmados com o BSI (Reino Unido), AFNOR (França), DIN (Alemanha) e SFS

(Finlândia) e preveem ainda a distribuição das Normas Brasileiras nos países destes parceiros, tendo em vista o interesse crescente por estes documentos no exterior. No site da ABNT (www.abntcatalogo.com.br) já estão disponíveis as normas ISO, IEC, JIS e NFPA. Os interessa-dos podem fazer pesquisas e adquirir uma norma, parte dela, ou um conjunto

Embalagens mais seguras Com o objetivo de reduzir o número de acidentes do-mésticos com crianças, a ABNT publicou a ABNT NBR ISO 8317:2012 - Embalagens resistentes ao uso Infantil. Esta Norma especifica as exigências e os métodos de ensaio para embalagens reutilizáveis designadas para serem re-sistentes à abertura por crianças. A embalagem consiste em um recipiente com tampa que dificulte a uma criança abaixo de 4 anos o acesso ao conteúdo. Entretanto, não dificulta o uso adequado por adultos, quando ensaiada e aprovada de acordo com as exigências desta Norma

A ABNT realiza em primeira mão o curso sobre a nor-ma ABNT NBR ISO/IEC 15504 - Tecnologia da informação - Avaliação de processo , no dia 20 de setembro, no Rio de Janeiro, e no dia 26 de novembro, em São Paulo. Será uma oportunidade para entender por que o Cobit (1) trocou o padrão de avaliação CMM (2) pelo uso da norma ISO/IEC 15504 na avaliação da capacidade dos processos de TI. De acordo com o instrutor Gianni Ricciardi, mestre em Engenharia da Computação, além do exemplo de utiliza-ção da norma ABNT NBR ISO/IEC 15504 na avaliação da capacidade do processo de desenvolvimento de software, já previsto na norma, será tratada a sua utilização também na avaliação dos processos do Cobit, uma vez que a partir do Cobit 5, versão vigente publicada em 2012, a avaliação da capacidade dos processos passou a ser feita a partir da aplicação do método definido na ISO/IEC 15504. O objetivo, segundo a Isaca (1), é prover uma rigorosa, objetiva e repetitiva abordagem de avaliação. A diferença entre a abordagem anterior, que tinha por base o CMM e

a atual, que utiliza a norma ISO/IEC 15504, é que o novo modelo de avaliação é mais preciso que o anterior, utili-zando diferentes atributos e escalas de medição.Fonte: ISACA; COBIT® Assessment Process (CAP): COBIT® 4.1 Process Assessment Model (PAM), Rolling Meadows, IL USA, 2011, pag. 7(1)Cobit®, do inglês, Control Objectives for Information and related Technology, é um guia de boas práticas apre-sentado como framework, dirigido para a gestão de tec-nologia de informação (TI). Mantido pela Isaca (Informa-tion Systems Audit and Control Association), possui uma série de recursos que podem servir como modelo de refe-rência para gestão da TI.(2)Capability Maturity Model (CMM), também conhecido como Software CMM (SW-CMM), pode ser definido como uma soma de “melhores práticas” para diagnóstico e ava-liação de maturidade do desenvolvimento de softwares em uma organização

Avaliação de processos em Tecnologia da informação

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Seminário internacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Global Ecolabelling Network (GEN) promoverão um seminário internacional com o tema “O Rótulo Ecoló-gico e as Compras Públicas Sustentáveis”, no dia 6 de novembro, no Rio de Janeiro. O evento acontecerá no

Hotel Everest, em Ipanema, e terá a participação de diversas organizações brasileiras e internacionais, que abordarão a importância da Rotulagem Ambiental no Brasil e no mundo, bem como a sua contribuição para o desenvolvimento sustentável

[ Notícias da Certificação]

O gerente de Certificação de Sistemas da ABNT, Guy Ladvocat, fez palestra sobre o Programa ABNT de Rotu-lagem Ambiental, na 3ª Reunião do Conselho Temático de Meio Ambiente Regional Sul-Sudeste, realizada no dia 3 de agosto em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A palestra de Ladvocat integrou o painel “A rotulagem ambiental e certificação em produção mais limpa”, que

teve a participação de representantes do Centro Na-cional de Tecnologias Limpas (CNTL) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O evento teve como público alvo empresários ligados às federações de indústria das regiões Sul e Su-deste

Rotulagem Ambiental em destaque

• As empresas Milanflex, Alberflex e Marcenaria Sular, do segmento de mobiliário para escritório, foram cer-tificadas com o Rótulo Ecológico da ABNT.• Duas reuniões virtuais foram realizadas pela ABNT nos dias 24 e 27 de julho, com o objetivo de definir critérios ambientais para a elaboração do procedi-mento de Rótulo Ecológico para eventos sustentáveis. Participaram representantes da empresa em processo de certificação e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).• No dia 25 de julho, houve uma reunião presencial destinada a estabelecer critérios ambientais para ela-boração de procedimento de Rótulo Ecológico para embalagens plásticas. Estiveram presentes: Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Pau-lo (Antonio Kumagai), Graham Packaging do Brasil (Cel-so Alves), Greif Embalagens Ind. do Brasil Ltda (Gus-tavo Melo e Marcelo Barroso Pallas) e Schutz Vasitex (Luiz Francisco da Cunha). • Uma reunião virtual foi realizada no dia 17 julho, vi-sando à definição de critérios ambientais para a ela-boração do procedimento de Rótulo Ecológico para

serviços e produtos gráficos, com a participação das seguintes entidades: Associação Brasileira de Tecnolo-gia Gráfica (ABTG), representada por Bruno Mortara; Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/ Tecnologia Gráfica), representado por Manoel Man-teigas e Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abi-graf), representada por Vagner José. • Aconteceu no dia 26 de julho um workshop sobre sustentabilidade, na empresa ArcelorMittal, sendo abordados os temas Construção Sustentável, Decla-ração Ambiental do produto e Rótulo Ecológico ABNT. Andreia Mendonça, da Gerência de Certificação da ABNT, fez uma apresentação do Rótulo Ecológico e es-clareceu dúvidas dos participantes.• “A importância do Rótulo Ecológico para o desen-volvimento sustentável” foi o tema abordado por Luiz Boschetti, da Gerência de Certificação de Sistemas da ABNT, no Workshop Tecnológico da Rede Senai de Meio Ambiente – Encontro Regional Norte Centro-Oeste. O evento foi realizado no dia 5 de julho, em Cuiabá, no Mato Grosso

Rótulo Ecológico ABNT


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Reuniões das Comissões de Estudo

[ Fique por Dentro ]

ABNT/CB-06 - Comitê Brasileiro Metroferroviário

SETEMBRO CE-06:400.01 Comissão de Estudo de Sinalização 18 CE-06:100.04 Comissão de Estudo de Traçado e Infra-estrutura 18 CE-06:100.02 Comissão de Estudo de Trilhos e Fixações 19 CE-06:100.01 Comissão de Estudo de Dormentes e Lastros 19 CE-06:300.04 Comissão de Estudo de Rodas, Eixos, Rolamentos e Rodeiros 20 CE-06:100.03 Comissão de Estudo de Aparelho de mudança de via cruzamentos 20 CE-06:300.01 Comissão de Estudo de Vagões, Truques, Engates e Acessórios 21 CE-06:300.02 Comissão de Estudo de Locomotivas, Truques, Engates e Acessórios 21

ABNT/CB-11 - Comitê Brasileiro de Couro, Calçados e Artefatos de Couro

SETEMBRO CE-11:200.01 Comissão de Estudo de Calçados 13 CE-11:300.03 Comissão de Estudo de Construção Inferior do Calçado 18 CE-11:300.02 Comissão de Estudo de Adesivos para Calçados e Correlatos 19 CE-11:100.04 Comissão de Estudo de Resíduos Líquidos 21 CE-11:100.01 Comissão de Estudo de Insumos 21 CE-11:100.02 Comissão de Estudo de Ensaios Físicos e Químicos em Couro 27

ABNT/CB-15 - Comitê Brasileiro do Mobiliário OUTUBRO

CE-15:003.03 Comissão de Estudo de Armários e Arquivos 10

ABNT/CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados SETEMBRO

CE-18:100.04 Comissão de Estudo de Métodos de ensaio de cimentos, matérias primas e adições 16 CE-18:600.15 Comissão de Estudo de Produtos de Fibrocimento 17 CE-18:600.18 Comissão de Estudo de Produtos de Cimento Reforçados com Fibras, Fios e Filamentos 17 CE-18:300.12 Comissão de Estudo de Concreto Projetado 18 CE-18:300.02 Comissão de Estudo de Métodos de Ensaio de Concreto 18 CE-18:400.04 Comissão de Estudo de Argamassa de Assentamento e Revestimento 19 CE-18:200.01 Comissão de Estudo de Agregados para Concreto 19 CE-18:100.01 Comissão de Estudo de Cimento, Matérias Primas e Adições 24 CE-18:601.01 Comissão de Estudo de Solo-Cimento para Base e Sub-Base de Pavimentação 25 CE-18:100.08 Comissão de Estudo de Calda de Cimento para Injeção 27 CE-18:601.02 Comissão de Estudo de Alvenaria de Solo-Cimento 31

OUTUBRO CE-18:307-02 Comissão de Estudo de Concreto Leve 6 CE-18:600.22 Comissão de Estudo de Blocos de Concreto Celular Autoclavado 8 CE-18:600.15 Comissão de Estudo de Produtos de Fibrocimento 14 CE-18:600.18 Comissão de Estudo de Produtos de Cimento Reforçados com Fibras, Fios e Filamentos 14

ABNT/CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio SETEMBRO

CE-24:301.13 Comissão de Estudo de Proteção Contra Incêndio em Túneis 18 CE-24:301.10 Comissão de Estudo de Reação ao fogo dos materiais 18 CE-24:204.01 Comissão de Estudo de Sistema de Iluminação de Emergência 18 CE-24:201.04 Comissão de Estudo de Corta-chamas, válvulas de alívio de pressão e/ou e válvulas fire-safe 19 CE-24:204.03 Comissão de Estudo de Sistemas de Controle do movimento da Fumaça de Incêndio 25 OUTUBRO CE-24:301.12 Comissão de Estudo de Líquido Gerador de Espuma (LGE) para Extinção de Incêndio 1 CE-24:302.05 Comissão de Estudo de Mangueiras de Combate a Incêndio 2 CE-24:302.03 Comissão de Estudo de Extintor de Incêndio 3 CE-24:302.07 Comissão de Estudo de Viaturas de Combate a Incêndio 4 CE-24:203.02 Comissão de Estudo de Planos e Equipes de Emergência Contra Incêndio 5 CE-24:202.03 Comissão de Estudo de Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio 8 e 10 CE-24:302.02 Comissão de Estudo deProteção Contra Incêndio por Chuveiros Automáticos 11


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Reuniões das Comissões de Estudo ABNT/ONS-27 - Organismo de Normalização Setorial de Técnologia Gráfica SETEMBRO

CE-27:400.08 Comissão de Estudo de Rótulo e etiquetas automotivas 18 CE-27:400.02 Comissão de Estudo de Tintas Gráficas 19 CE-27:400.03 Comissão de Estudo de Colorimetria 19 CE-27:300.04 Comissão de Estudo de Processos em Impressão Digital 20 CE-27:300.05 Comissão de Estudo de Processos em Flexografia 20 CE-27:200.01 Comissão de Estudo de Pré-impressão eletrônica 21 CE-27:200.02 Comissão de Estudo de Gerenciamento de cores 21 CE-27:300.07 Comissão de Estudo de Pós-impressão 25 CE-27:300.01 Comissão de Estudo de Processos em Offset 27 OUTUBRO CE-27:500.01 Comissão de Estudo de Questões Ambientais e Segurança 2 CE-27:300.06 Comissão de Estudo de Controle de Processo de Reprodução Gráfica 3 CE-27:300.03 Comissão de Estudo de Processos de Rotogravura 4

ABNT/ONS-34 Organismo de Normalização Setorial de Petróleo

SETEMBRO CE-34:000.03 Comissão de Estudo de Lubrificantes 22 CE-34:007.01 Comissão de Estudo de Etanol Combustível 27

ABNT/CB-41 Comitê Brasileiro de Minérios de Ferro SETEMBRO

CE-41:000.00.02 Comissão de Estudo de Análise Química 21

ABNT/CB-50 Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas Offshore para Indústria do Petróleo e Gás Natural OUTUBRO

CE-50:000.03 Comissão de Estudo de Fluidos de Perfuração/Completação e Cimentação de Poços 9

ABNT/ONS-58 Organismo de Normalização Setorial de Ensaios Não Destrutivos SETEMBRO

CE-58:000.02 Comissão de Estudo de Radiografia 27 CE-58:000.11 Comissão de Estudo de Termografia 28

OUTUBRO

CE-58:000.03 Comissão de Estudo de Análise de Vibrações 3

ABNT/CEE - Comissão de Estudo Especial SETEMBRO

ABNT/CEE-121 Comissão de Estudo Especial de Sistema APM 17 ABNT/CEE-135 Comissão de Estudo Especial de Radiações Ionizantes 19 ABNT/CEE-168 Comissão de Estudo Especial de Símbolos Gráficos 21 ABNT/CEE-109 Comissão de Estudo Especial de Segurança e Saúde Ocupacional 25 ABNT/CEE-181 Comissão de Estudo Especial deDesinfestantes 27 ABNT/CEE-100 Comissão de Estudo Especial de Segurança dos Brinquedos 28

OUTUBRO ABNT/CEE-80 Comissão de Estudo Especial de Sistemas de Prevenção Contra Explosão 1 ABNT/CEE-106 Comissão de Estudo Especial de Análises Ecotoxicológicas 1,3 e 4 ABNT/CEE-181 Comissão de Estudo Especial de Desinfestantes 2 ABNT/CEE-81 Comissão de Estudo Especial de Análises Químicas de Cobre e Níquel 5 ABNT/CEE-97 Comissão de Estudo Especial de Gestão de Segurança para Cadeia Logística 10 ABNT/CEE-162 Comissão de Estudo Especial de Elaboração de Orçamentos e Formação de Preços de Empreendimentos de Infraestrutura 11

[ Fique por Dentro ]


[ Feiras e Eventos ]

Ahistória iniciadaem28de setembrode1940, coma fundaçãodaAssociação Brasileira deNormas Técnicas (ABNT), colocou o país em sintoniacom a evolução tecnológica mundial. Hoje a sociedade pode contar comuma organização respeitada internacionalmente, cada vez mais dedicada apromoverasegurançadaspessoasedopatrimônio,adefesadoconsumidoreodesenvolvimentodasrelaçõescomerciais.

GrandescorporaçõesoumicroepequenasempresasencontramnasnormasdaABNTosuporteparaatuarcomqualidadeeeficiênciaeenfrentarodesafioglobaldasustentabilidade.Comolhosnofuturo,aABNTcomemora72anosreiterandooseucompromissocomoBrasil.72

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AbineeTEC 2012 - Fórum de Sustentabilidade, Energias Alternativas e Eficiência Energética03 a 05 de setembro de 2012 Local: Centro de Convenções Frei CanecaRua Frei Caneca, 569 - São Paulo/SPPara mais informações: http://www.tec.abinee.org.br/2012/ XIII SNT APTEL 2012 – Seminário Nacional de Telecomunicações11 a 13 de setembro de 2012Local: Expo Unimed CuritibaRua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Campo Comprido Curitiba/PRPara mais informações: http://www.aptel.com.br/index.asp?LAYOUT=36

GreenBuilding Brasil 3ª edição Conferência Internacional & Expo11 a 13 de setembro de 2012Local: Transamérica ExpoAv. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro - São Paulo/SPPara mais informações: http://www.expogbcbrasil.org.br/

5º Congresso Internacional de Food Service – ABIA 201212 de setembro de 2012 (08:00 às 18:00 horas)Local: Centro Universitário Senac - Campus Santo AmaroAv. Eng. Eusebio Steavaux, 823 – Santo Amaro – São Paulo/SPPara mais informações: http://www.abia.org.br/cfs2012/

Conferência Tributos em ObrasDatas: 13 e 14 de Setembro de 2012Local: Hotel Tryp PaulistaRua Haddok Lobo, 294 - Cerqueira Cesar, São Paulo/SPPara mais informações: http://www.informagroup.com.br

Feitintas – Feira e Simpósio Internacional de Tintas18 a 21 de setembro (terça a sexta das 10h às 19h)Local: Centro de Exposições ImigrantesRodovia dos Imigrantes, Km 1,5 - São Paulo/SPPara mais informações: http://www.feitintas.com.br/

XIV Office Solution 18 a 21 de setembro 2012Local: Transamérica Expo CenterAv. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro - São Paulo/SPPara mais informações: http://www.flexeventos.com.br/

Feira e Congresso de Tecnologia para Fundição, Forjaria, Alumínio e Serviços18 a 21 de setembro de 2012 (14:00 às 21:00 horas)Local: MEGACENTRO Wittich Freitag - ExpovilleRua XV de Novembro, 4.315, Joinville/SCPara maiores informações, http://feiras.messebrasil.com.br/metalurgia/ Exponorma - Congresso e Exposição30 e 31 de outubro de 2012Centro de Convenções Frei CanecaRua Frei Caneca, 569 - São Paulo - SPPara mais informações: www.exponorma.com.br

Seminário Internacional - A Rotulagem Ambiental e as Compras Públicas Sustentáveis06 de novembro de 2012Horário: Das 9h às 18hLocal: Everest Rio HotelEndereço: Rua Prudente de Moraes, 1117 - Ipanema- Rio de Janeiro (RJ)Mais informações: [email protected]ções gratuitas

Para informações, acesse: www.abnt.org.br/catalogo

MOBILIÁRIO INFANTIL

PLAYGROUND

REDES DE PROTEÇÃO

TRANSPORTE TERRESTREDE PRODUTOS PERIGOSOS

Estando em casa, na rua ou no trabalho, o que todos querem é ter segurança. Os pais querem estar tranquilos quanto à proteção de seus filhos e a sociedadecomo um todo deseja que os produtos sejam transportados com total segurança.

Aliás, este é um dos objetivos da normalização: produtos e serviços seguros.

Pensando nisso, a ABNT elaborou algumas coletâneas eletrônicas de normas técnicas que remetem à questão da segurança.

- Coletânea de normas técnicas – Mobiliário infantil;- Coletânea de normas técnicas – Redes de proteção;- Coletânea de normas técnicas – Playground;- Coletânea de normas técnicas – Transporte terrestre de produtos perigosos.

30 e 31 de outubro de 2012Das 9 h às 19 h

Centro de Convenções Frei CanecaSão Paulo - SP

Informações e inscrições: [email protected]/exponorma

2012Participe!

• Reuniões de Comissões de Estudo;

• Mini-cursos;

• 25 anos da ISO 9001;

• 20 anos do ABNT/CB-25;

• Normas sobre Trabalhos Acadêmicos;

• Debates sobre Sistemas de Gestão de Energia, Responsabilidade

Social, Gestão Ambiental, entre outros temas.

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boletim ISSN - 0103-6688 ABNTabnt.org.br/./images/boletim/Setembro-2012.pdf · 2018. 7. 22. · [ Capa] 03 Boletim ABNT setembro 2012 Vem aí o Exponorma 2012 Em sua 6ª edição,