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Volume 1, Edição 3, N.º 19 Janeiro de 2010 Editorial Caros Sócios e Amigos Estamos no Outono, o fim do ano já está próximo, contudo ainda e infeliz- mente para nós, Profissi- onais de Saúde das Medi- cinas não Convencionais, a regulamentação das nos- sas Profissões ainda não está concluída. Os Representantes da Acupunctura, Fitoterapia, Homeopatia, Naturopatia, Osteopatia e Quiroprática têm os documentos que foram pos- tos no sitio da DGS prontos à espera que seja nomeado em Diário da República o novo Co- ordenador, já indicado pela Senhora Ministra da Saúde, para se poder dar seguimento ao nosso processo. Os seis Representantes dos Profissionais têm feito tudo que está ao seu alcance para abrevi- arem e terminarem este processo que caminha a passo de caracol, por não haver a nível do Governo a vontade de resolver de uma vez por todas este processo. Hoje já não temos dúvidas, que há forças inte- ressadas, em que o Processo das Medicinas não Convencionais ande o mais devagar pos- sível. O nossa Regulamentação é irreversível pois com a saída da Lei 45/2003 e o reconhecimen- to das seis áreas profissionais, os inimigos da Regulamentação quer queiram quer não, este processo terá que ser concluído. Vamos aguardar a nomeação do novo Coorde- nador da Comissão Técnica Consultiva das Terapêuticas não Convencionais para se poder continuar os trabalhos dentro da normalidade. As Reuniões feitas pela comissão sem Coordena- dor não servem para tomar decisões vinculativas da mesma. Continua a anarquia no nosso meio, pois cada vez mais pessoas não habilitadas sem conhecimentos, e sem respeito pelos outros de maneira abusiva e perigosa estão a invadir sem qualquer legitimidade as nossas áreas profissionais. Há por aí formações e pseudo-cursos que não ser- vem para nada a não ser enganar os que os fre- quentam e encher os bolsos aos incompetentes que os criam. Essas pessoas não vão poder trabalhar no futuro por falta de formação, pois muitos dos pseudo-for- madores não têm eles próprios formação e tempo de experiência com prática registada que possa ser comprovada pelas Associações/ Federação. Caros Colegas Profissionais de Saúde das Medici- nas não Convencionais, está nas moda pessoas 7.º CONGRESSO MUNDIAL DE NATUROPATIA E MNC- 19 E 20 DE MARÇO DE 2011

Boletim - Janeiro 2008 - cofenacis.org · ”Obter uma erva clássica, duma ár ea tradicionalmente conhecida como de cultivo de plantas medicinais, mas não-europeia, dado o novo

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Volume 1, Edição 3, N.º 19Janeiro de 2010

EditorialCaros Sócios e Amigos

Estamos no Outono, o fimdo ano já está próximo,contudo ainda e infeliz-mente para nós, Profissi-onais de Saúde das Medi-cinas não Convencionais,a regulamentação das nos-

sas Profissões ainda não está concluída.Os Representantes da Acupunctura, Fitoterapia,Homeopatia, Naturopatia, Osteopatia eQuiroprática têm os documentos que foram pos-tos no sitio da DGS prontos à espera que sejanomeado em Diário da República o novo Co-ordenador, já indicado pela Senhora Ministrada Saúde, para se poder dar seguimento aonosso processo.Os seis Representantes dos Profissionais têmfeito tudo que está ao seu alcance para abrevi-arem e terminarem este processo que caminhaa passo de caracol, por não haver a nível doGoverno a vontade de resolver de uma vez portodas este processo.Hoje já não temos dúvidas, que há forças inte-ressadas, em que o Processo das Medicinasnão Convencionais ande o mais devagar pos-sível.O nossa Regulamentação é irreversível poiscom a saída da Lei 45/2003 e o reconhecimen-to das seis áreas profissionais, os inimigos daRegulamentação quer queiram quer não, esteprocesso terá que ser concluído.Vamos aguardar a nomeação do novo Coorde-nador da Comissão Técnica Consultiva dasTerapêuticas não Convencionais para se poder

continuar os trabalhos dentro da normalidade. As Reuniões feitas pela comissão sem Coordena-dor não servem para tomar decisões vinculativasda mesma.Continua a anarquia no nosso meio, pois cada vezmais pessoas não habilitadas sem conhecimentos,e sem respeito pelos outros de maneira abusiva eperigosa estão a invadir sem qualquer legitimidadeas nossas áreas profissionais.Há por aí formações e pseudo-cursos que não ser-vem para nada a não ser enganar os que os fre-quentam e encher os bolsos aos incompetentes queos criam.Essas pessoas não vão poder trabalhar no futuropor falta de formação, pois muitos dos pseudo-for-madores não têm eles próprios formação e tempode experiência com prática registada que possaser comprovada pelas Associações/ Federação.Caros Colegas Profissionais de Saúde das Medici-nas não Convencionais, está nas moda pessoas

7.º CONGRESSO MUNDIAL DE NATUROPATIA E MNC- 19 E 20 DE MARÇO DE 2011

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Página 3BOLETIM DA FEDERAÇÃO

REQUISIÇÃO DE VINHETAS - Telef./ Fax: 217 575 133Requisito ao C.F. - para meu uso Profissional ________ Folhas de Vinhetas, com a seguinte descrição:

Nome a figurar na vinheta (3 nomes) ________________________________________________________________

Categoria Principal: __________________________________________________________________________

Averbamentos (2 especialidades): __________________________________________________________________

Associação N.º _____________ APNA (ou outra) ______________________________ C. F. N.º _________________

Endereço: ______________________________________________________________________________________

Código Postal __________-______ Localidade: _______________________________________________________

Telef.: _______________________ • Fax: ___________________________ • Telem.: __________________________

Data _____/_____/_____ Assinatura: ___________________________________________________________ (Nome completo)

ATENÇÃO O ATENDIMENTO PESSOAL É FEITO NA SEDE (Por marcação)TEL/FAX 217 575 133 TM 965 775 189 – 912 833 929 de Segundas a Sextas Feiras das 10 horas às 12.00 e 14horas às 18.00.

O endereço de Telheiras é apenas para recepção de Correio, não para atendimento pessoal.(PEDIMOS POR FAVOR A TODOS OS SÓCIOS QUE RESPEITEM OS HORÁRIOS, INCLUíNDO PARA O ATENDIMENTO TELEFÓNICO)

que utilizam PRÁTICAS NÃONATUROLÓGICAS a auto-intitularem-seTerapeutas e praticantes de Medicinas não Con-vencionais, Alternativas ou Complementares taiscomo Reiki, Vivências Passadas, Vários Espiri-tismos, Bruxaria, Exoterismos , Psico-pseudoterapias, de origem Brasileira e Oriental,Xamanismo, e outros Orientalismos, que feremo princípio básico de Hipócrates “Primum nonnocere”Isto é nunca prejudicar o outro seja no aspectofísico, psico ou material etc.Caros Colegas e amigos vamos mais uma vezlevar a efeito em Lisboa no IPJ em 19 e 20 deMarço de 2011 o nosso Congresso Mundial deNaturopatia e Medicinas não Convencionais,será um Congresso diferente onde iremos co-memorar os 30 Anos da Fundação da APNA -Associação Portuguesa de Naturopatia, a maisantiga Associação Portuguesa de MNC, e os 10Anos do CF - Conselho Federativo – Federa-ção das Medicinas não Convencionais, APFC -Associação Portuguesa de Fitoterapia Clássicae ANN - Associação Nacional dos Naturólogos eos 99 anos da SPN - Sociedade Portuguesa

de Naturalogia a mais antiga Instituição. Portu-guesa da Naturologia de com o estatuto Utilida-de Pública reconhecido pelo Senhor Presidenteda República.

Iremos atribuir no Congresso o Diploma e a Me-dalha da APNA de Ouro Comemorativa dos 30anos da sua Criação, a todos os Sócios da APNApresentes.A todos os Profissionais pertencentes ás Associ-ações Federadas iremos atribuir o Diploma Co-memorativo dos 10 anos da Fundação ConselhoFederativo.Aos Sócios da APFC e ANN o Diploma Comemo-rativo dos 10 anos da Fundação da respectivaAssociação.

Esperamos por todos, e também pelos Profissio-nais do Sector Comercial fundamentais para oDesenvolvimento das MNC e destes eventos.

Com um abraço para TODOS

O PresidenteProf. João Ribeiro Nunes

EQUIVALÊNCIAS UNIVERSITÁRIAS Internacionais

UIE- Universidad Intercional EUROAMERICANAESIB- École Superieur Internationale de BruxellesOIUCM – University for Complermentar Medicines

Envie o seu CurrículoE num prazo de 30, dias será informado das Condições eDocumentos a entregar, para sepoder candidatar e qual a equivalência a ser concedida.Habilitações Académicas, Técnicas. Cientificas e Profissionais.E muito importante Experiência Profissional ( Os anos de Exercício nas áreas dasMedicinas não Convencionais ).Todos estes dados serão analisados e levados em linha de conta para ser atribuído o grauacadémico.

a) Informações sobre Cursos de Formação em Medicinas não Convencionaisministrados por Universidades, Institutos e Escolas, da Europa, Ásia e América.

b) Com Aulas, Seminários e Trabalhos de Campo em Portugal. c) Aulas, Material de Estudo, Sebentas e Livros em Português

Contactar : [email protected] Académico para os Países LusófonosTel. 213 158 426 - 965 775 189 - 912 833 929 - 922 010 375 Fax; 275 774 156

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ALERTACaros Profissionais de Saúde das Medicinas não Convencionais, mais do que nunca é necessário estar-mos unidos nas nossa Associações e Conselho Federativo para lutarmos contra estes interesses instala-dos que com métodos incapotados nos querem silenciar, acabando indirectamente com as nossas activi-

dades, pois sem remédios não há tratamentos?

FARMÁFIA: União Europeia (indústria farmacêutica)Versus Ervas MedicinaisPublicado em15/10/2010 por “http://paisdaelitenews.wordpress.com/author/maicknuclear/” \o “Posts demaicknuclear”maicknuclear

”A notícia parece inacreditável: 01 de Abril de 2011, praticamente todas as ervas medicinais tornam-se ilegaisna União Europeia.

”Verdade?Vamos ler o artigo publicado no site Gaia Health:

A indústria farmacêutica e a de alimentos têm quase concluído o ataque: sem dúvida, esta táctica acabará como roubar o pouco que restava da nossa saúde.A Directiva Europeia sobre Medicamentos Tradicionais combase nas Ervas (European Directive on Traditional Herbal Medicinal Products, THMPD), foi publicado nodia 31 de Março de 2004 e estabeleceu as regras operacionais para a utilização de produtos naturais que anteseram vendidos no mercado aberto.

”Esta directiva pede que para todas as preparações de ervas sejam necessários os mesmos procedimentos dosmedicamentos. Não importa se uma erva foi utilizada por milhares de anos. Os custos destes novos procedi-mentos estão bem acima daqueles que a maior parte dos productores podem enfrentar: para ter uma ideia,falamos de custos que variam entre 100.000 e 150.000 ¤ para erva. E nos caso dos compostos, cada plantadeve ser tratada separadamente.

”Não importa se uma erva tem sido utilizada de forma segura e eficaz ao longo de milhares de anos: deve sertratada como uma droga de laboratório. laboratório de drogas. Naturalmente, as ervas não são drogas delaboratório, mas preparados feitos a partir de fontes biológicas que não são necessariamente purificadas poisesta prática pode mudar a natureza e eficácia, tal como acontece para o alimento.

”Tratá-las como produtos sintéticos significa distorcer a natureza das ervas medicinais. Mas isso, obviamen-te, não faz qualquer diferença dentro das muralhas duma União Europeia controlada pela BigPharma (a maiorempresa farmacêutica): uma União que integrou o corporativismo na própria constituição.

formação de última hora: ”No dia 16 de Novembro o Reino Unido, estava a preparar-se para a aprovaçãode medidas idênticas às da Directiva Europeia, Alteração à Directiva 2004/24/EC que EU pretende queentre em Vigor a partir de 01 de Abril de 2011.

”O Representante da Fitoterapia na Comissão Técnica Consultiva das Terapêuticas não Convencionais

”O Dr. Robert Verkerk da Alliance for NAtural Health (ANH) assim descreve o problema dos procedimentosfarmacológicos para as preparações de plantas medicinais:

”Obter uma erva clássica, duma área tradicionalmente conhecida como de cultivo de plantas medicinais, masnão-europeia, dado o novo protocolo será tão fácil como enfiar um cubo num buraco redondo. Este sistemaignora as regras da tradição e, portanto, não foi adequado para ter em conta isso. Esses ajustes são urgente-mente necessários se o regulamento não é destina-do a discriminar as culturas não-europeias, violando osdireitos humanos.

”Para entender melhor o que poderia acontecer, deve-se notar que o sistema de leis de comércio tem sido ocentro de manobras para permitir o controle de BigPharma e da indústria alimentar em todos os aspectosinerentes os alimentos e os medicamentos.

”Se conhecem o que está a acontecer nos Estados Unidos com o leite e as afirmações da FDA ( Food and DrugAdministration ), segundo a qual os alimento magicamente tornam-se remédios quando são simplesmentereferidos os efeitos na saúde, devem ter notado que sobre a questão em causa foi envolvida a Federal TradeCommission (FTC, Comissão Federal de Comércio).

”Ao invés de tratar dos alimentos e dos remédios tradicionais a partir da perspectiva dos direitos humanos,estes são tratados como questões comerciais. Assim, no centro da legislação sobre alimentos e ervas, ao invésdas necessidades e desejos dos povos, acabaram a ambição e a ganância das grandes industrias.

O objectivo de tudo isso é tornar o mundo muito mais seguro para os negócios das grandes empresas. Asnecessidades e saúde da população não são absolutamente um factor que ter em conta.

”E o consumidor/ utente ?