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11 de dezembro de 2015 Nº 44 ACONTECEU NA NA’AMAT POA GRUPO SARA BARKAIT Lembrança da reunião do Grupo Sara Barkait, por ocasião do Pessach, em abril de 2015, na residência da chaverá Sarah Gerber. BOLETIM NA’AMAT POA

BOLETIM NA’AMAT POA · Kives para a despedida de Karina Rabinovich, ... ajudou o israelense Amnon Weinstein na sua luta pela restauração dos ... um dos clientes de Weinstein,

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11 de dezembro de 2015 Nº 44

ACONTECEU NA NA’AMAT POA

GRUPO SARA BARKAIT

Lembrança da reunião do Grupo Sara Barkait, por ocasião do Pessach, em abril de 2015, na residência da chaverá Sarah Gerber.

BOLETIM NA’AMAT POA

REUNIÃO DO GRUPO PAULINA CUPERSTEIN

No dia 26 de novembro, o grupo Paulina Cuperstein se reuniu na residência da chaverá Eliane Kives para a despedida de Karina Rabinovich, que está se transferindo para a Argentina.

NA’AMAT PIONEIRAS POA PARTICIPOU DA COMEMORAÇÃO DOS 30 ANOS DO INSTITUTO CULTURAL JUDAICO MARC CHAGALL

No dia 30 de novembro, foram comemorados os 30 anos do Instituto Cultural judaico Marc Chagall no Multipalco do Teatro São Pedro. A Na'amat Porto Alegre compareceu representada pela vice-presidente Suzete S. Zylbersztejn e pela chaverá Marcia Turik em uma noite de muita emoção e alegria.

CONFRATERNIZAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE TURISMO

No dia 04 de dezembro, a coordenadora do Departamento de Turismo, Sheila Maltz, ofereceu um almoço de confraternização para suas chaverot Rosane Borenstein, Rejane Ratinecas, Frida Enk Kaufman, Malvina Beresniack e Jacqueline Spumberg. Como sempre, o almoço foi muito divertido! As chaverot do departamento deram de presente à anfitriã uma caneca com a estampa de uma foto do passeio "Caminhos de Pedra". Uma linda recordação! Aguardem nossos passeios para 2016!!

APRESENTAÇÃO DO FILME "MAMALIGA BLUES"

O Departamento Cultural, em parceria com a sinagoga do Centro Israelita, promoveu, no dia

02 de dezembro, a apresentação do documentário "Mamaliga Blues", do diretor Cássio

Tolpolar. O evento ocorreu na sala de projeção do Centro Israelita e contou com a presença

de um grande público que lotou a sala. O documentário narra a história de duas viagens à

Bessarábia, hoje Moldávia, de onde vieram muitos imigrantes para o Rio Grande do Sul.

Partindo de uma foto, o objetivo do diretor era encontrar o túmulo de seus bisavós, o que

acabou acontecendo em um pequeno vilarejo, depois de várias tentativas a vilarejos

espalhados pela Moldávia. Após a apresentação, o diretor Cássio Tolpolar respondeu a

inúmeras perguntas do público.

CONFRATERNIZAÇÃO DO GRUPO BERTA SIMINOVICH

No fim de semana de 5 e 6 de dezembro, o Grupo Berta Siminovich realizou sua 2ª Machané, na residência da chaverá Claudia Mester. A atividade de encerramento 2015 transcorreu em clima de festa e comemoração! As chaverot brindaram o excelente ano, repleto de trabalho e realizações que, mais uma vez, encheram as componentes de orgulho e elevaram o nome da Na'amat Pioneiras no cenário cultural e social de Porto Alegre.

DANÇA ISRAELENSE

O grupo de dança Kadima junto com o grupo israelense Misgav se apresentaram no dia 08

de dezembro, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa. Foi um espetáculo muito

bonito, e a Na´amat Pioneiras POA foi uma das apoiadoras do evento.

PRÓXIMOS EVENTOS

CALENDÁRIO DE ATIVIDADES - DEZEMBRO DE 2015

Evento Dia Horário Local Última reunião do Departamento Cultural 14/12 14h30min Central

Última reunião da Central de 2015 15/12 15h 5º andar da FIRS

EXECUTIVO NACIONAL

Na’amat Pioneiras Brasil

Prezadas chaverot,

Segue artigo do site: News.yahoo.com da revista The Christian Science Monitor e citado no WJC -

World Jewish Congress de 7 de dezembro de 2015.

Shabat Shalom!

VIOLINOS DA ESPERANÇA

Molly Jackson

Uma parceria entre a Orquestra de Cleveland, a Case Western University, além de outras

organizações de Ohio, ajudou o israelense Amnon Weinstein na sua luta pela restauração dos

instrumentos de vítimas e de sobreviventes do Holocausto, simbolizando não apenas a preservação da

memória como a esperança.

Em janeiro passado, quando 300 sobreviventes de Auschwitz se reuniram para comemorar o 70º

aniversário da liberação desse campo de concentração, a comemoração anual tornou-se especialmente

comovente. A preocupação dos sobreviventes, agora com mais de 80 ou 90 anos, é sobre como

educar as futuras gerações para que conheçam a história do Holocausto.

Há várias décadas, “nunca mais” tem sido o lema dos sobreviventes, dos historiadores do

Holocausto e dos defensores dos direitos humanos e os seus esforços didáticos procuram novas

maneiras de ensino, agora que as testemunhas dos acontecimentos são cada vez menos numerosas.

Para Amnon Weinstein, o israelense fabricante de violinos, a música é uma maneira de honrar a

memória dos seis milhões de vítimas judias assassinadas pelo Terceiro Reich.

“Onde havia violinos havia esperança”, diz Weinstein, que há vinte anos trabalha para dar vida

nova aos violinos perdidos dos músicos do Holocausto, um projeto que, nesta temporada de outono,

culminou com ‘Violinos da Esperança’, que é formado por um conjunto de exibições em museus,

concertos de orquestras, além de palestras, para dar voz às comunidades judaicas que abraçaram a

música como um meio de sobrevivência, mesmo dentro de campos de concentração.

“Um instrumento se torna parte da pessoa que o toca”, declarou Franz Welzer-Most, maestro da

Orquestra de Cleveland, em uma entrevista que foi ao ar pela CBS , emissora de TV dos Estados

Unidos, no domingo passado, na primeira noite de Chanucá; “é a voz daquela pessoa que surge

através do instrumento. Muitas dos músicos que possuíam esses violinos não sobreviveram, mas a

personalidade deles permanece dentro dos instrumentos, e eu acho isso muito comovente!”

O pai de Weinstein também foi um luthier, artesão que fabrica violinos. Ele escapou da Europa

e foi para a então Palestina em 1938, mas o resto da família dele, cerca de 400 pessoas, não

sobreviveu.

Algumas décadas atrás, um dos clientes de Weinstein, o filho, trouxe um instrumento e pediu a

ele que o restaurasse. Ele fora obrigado a tocar o violino em um campo de concentração e a caixa dele

ainda continha restos de cinzas. Em 1996 Weinstein começou a procurar todos os violinos do período

do Holocausto que pudesse encontrar, refazendo assim a história da vida de seus donos e restaurando

cuidadosamente os instrumentos para que pudessem ser usados nos dias de hoje.

“Quando eu ouvi Shlomo Mintz, o virtuose israelense, tocando violino em Birkenau, minha

vida mudou. Foi naquele lugar e naquele momento que eu percebi o poder do violino. É a maior

prova de que é impossível destruir a cultura judaica e o violino, que é um dos principais símbolos

dessa cultura”, explicou Weinstein. “Nos campos, os judeus foram proibidos de orar, mas o violino

orava por eles”. Ele repete a frase do famoso violinista Isaac Stern sobre o importante papel do

violino na música judaica: “quando se torna necessário fugir, é o instrumento mais fácil de levar!”

Em setembro, Mintz participou de um concerto com a Orquestra de Cleveland, onde foi

executado o Concerto para Violino de Mendelsohn e também o Kol Nidrei de Schoenberg, além de

outras peças. Nessa ocasião, vários músicos usaram os violinos restaurados por Weinstein. Violinos

da Esperança já realizou vários concertos, alguns apresentando a obra de compositores judeus da era

do Holocausto, acompanhando uma exibição de dezenove violinos no Museu Maltz da Herança

Judaica, que deverá ser encerrada em 3 de janeiro próximo. Em novembro passado, a Orquestra

Filarmônica de Israel, que foi fundada em 1936, como Orquestra da Palestina, viajou para Cleveland

para uma apresentação conjunta.

“Quando Amnon Weinstein criou os Violinos da Esperança, ele não queria colocá-los numa

vitrine para que fossem apenas vistos. Foi para que eles fossem tocados para que assim fosse ouvida a

voz daqueles que não tinham mais voz”, disse Richard Bogomolny, organizador do evento.

A violinista Anne Fullard, cujo quarteto fez uma apresentação para os Violinos da Esperança,

declarou: “Nós não podemos desprezar o valor de uma vida. Nós sabemos que os artistas podem

celebrar a cultura e conectando-nos uns aos outros nós mantemos a nossa humanidade.”

A mensagem do projeto Violinos da Esperança torna-se especialmente tocante após a onda de

ataques como os ocorridos em Paris. Ela tem também uma nova ressonância quando figuras culturais

e religiosas, inclusive líderes judeus, condenam a campanha de retórica agressiva contra os

muçulmanos americanos e os refugiados muçulmanos que fogem da destruição provocada pelo ISIS.

Em novembro o jornal The Washington Post publicou um artigo que comparava a situação

atual dos refugiados sírios com os refugiados judeus da Segunda Guerra Mundial e que provocou

intensos debates entre aqueles que consideram essa analogia fora de contexto histórico ou até mesmo

ofensiva, e os historiadores que lembram que muitos americanos temiam os refugiados europeus dos

anos trinta porque eles poderiam trazer consigo muitos simpatizantes do comunismo.

Em 1939 foi feita uma pesquisa para saber se os americanos apoiariam a vinda de 10 mil

crianças judias para os Estados Unidos. Ela revelou que 61% dos entrevistados responderam que não:

uma lição histórica que, para muitos, ecoa de modo alarmante na resistência dos governadores

americanos que se recusam a receber, mesmo uma pequena parcela de refugiados sírios em suas

comunidades, alegando medidas de segurança.

A Liga de Antidifamação, que combate o antissemitismo, repetidas vezes criticou os candidatos

republicanos à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump e Ben Carson, por seus discursos

inflamados cheios de estereótipos antimuçulmanos.

Em resposta ao apoio de Trump a uma “database muçulmana”, David Harris, diretor executivo

do American Jewish Committee,( Comitê Judaico Americano), disse que a ideia é “moralmente

repugnante, além de inconstitucional.”

“O que o senhor Trump propõe neste caso, visando todos os muçulmanos, é um filme de horror

que nós judeus já conhecemos”, disse Harris.

O grupo liberal judaico Bend the Arc (dobre o arco) escreveu: “Prezado senhor Donald Trump,

quando nós dizemos ‘nunca mais’, não nos referimos apenas aos judeus, mas sim a toda a

humanidade.”

Tradução: Adelina Naiditch