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Nesta edição:
Encarregado de Negócios de Portugal em Bissau
visitou o “Projeto de Apoio à Intensificação da Produ-
ção Alimentar” (PAIPA)
1
Camões, Instituto da Cooperação e da Língua e Fundação Fé e Cooperação
assinam protocolo na área da Educação
2
Entrega de certificados aos alunos do “Curso de Aper-
feiçoamento de Língua Portuguesa”
2
Casa dos Direitos recebeu exposição “Alfabeto
do Desenvolvimento”
2
Cooperação Portuguesa reabilitou e ampliou
“Escola Bengala Branca”
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TESE - Engenheiros Sem Fronteiras, na Guiné-
Bissau
3
A Fundação Calouste Gulbenkian na Guiné-
Bissau
3
No passado dia 4 de
fevereiro, o Encarregado
de Negócios de Portugal
em Bissau, Dr. Fernando
Teles Fazendeiro, deslo-
cou-se à região de Bafa-
tá, acompanhado da
Coordenadora de Proje-
tos da Cooperação Por-
tuguesa, Drª Natália Falé,
para observar as ativida-
des em curso no âmbito
do “Projeto de Apoio à
Intensificação da Produ-
ção Alimentar (PAIPA)”.
O PAIPA, que completou
4 anos em janeiro, está
agora em fase de exten-
são às regiões de Biombo
e Gabú, estando já em
curso atividades hortíco-
las em Ondame (região
de Biombo) e Dinga
(região de Gabú).
Em 2013, para além das
atividades habituais do
projeto, prevê-se a pro-
dução de arroz em rega-
dio, na aldeia de Cafia, a
título experimental, a
construção de uma lagoa
de abeberamento de
gado bovino em Dinga, a
produção de vários tipos
de milho e o investimen-
to em produção animal
de ciclo curto.
Em termos hortícolas, a
grande dificuldade senti-
da é a do abastecimento
de água, devido à inexis-
tência de poços e à dis-
tância em relação ao rio.
Nas aldeias visitadas, as
comunidades aproveita-
ram a presença do Encar-
regado de Negócios de
Portugal em Bissau para
sublinhar a importância
das atividades desenvolvi-
das localmente pela Coo-
peração Portuguesa e a
consequente melhoria da
qualidade de vida.
Boletim Informativo Cooperação Portuguesa na Guiné-Bissau
Encarregado de Negócios de Portugal em Bissau visitou o Projeto de Apoio à Intensificação
da Produção Alimentar (PAIPA)
Ficha Técnica:
Edição e Difusão: Embaixada de Portugal em Bissau
Redação e Imagem: Cooperação Portuguesa
na Guiné-Bissau
Telefones: (+245) 320 12 61
(+245) 320 12 79
Fax:
(+245) 320 12 69
E-mail:
Facebook:
Cooperação Portuguesa
na Guiné-Bissau
O “Boletim Informativo da Coo-
peração Portuguesa na Guiné-
Bissau” é redigido ao abrigo
do novo Acordo Ortográfico
Edição 12 janeiro-fevereiro 2013
No dia 15 de fevereiro, foi apresentada na
Casa dos Direitos, em Bissau, a exposição
“Alfabeto do Desenvolvimento”.
A cerimónia pública contou com a presença
de elementos da sociedade civil e responsá-
veis da cooperação internacional.
O "Alfabeto do Desenvolvimento" consiste
numa exposição, num livro e num site e é
uma obra coletiva de investigadores, jorna-
listas e fotógrafos, de várias nacionalidades,
que propõem diversas formas de abordar os
temas do desenvolvimento e da cidadania.
Promovida pela Organização Não Governa-
mental portuguesa ACEP – Associação para
dos conteúdos programáticos ministra-dos nos estabelecimentos de ensino secundário nacionais. Dos 150 alunos que inicialmente se ins-creveram, 10 desistiram, 34 reprovaram e 106 obtiveram aproveitamento, pas-sando para o nível seguinte. O curso já iniciou uma 2ª fase, no passado dia 4 de fevereiro, que conta agora com 210 alu-nos, repartidos por 2 níveis e 6 turmas, no período da manhã e da tarde. Na cerimónia de entrega estiveram pre-sentes o Adido para a Cooperação, Dr. Guilherme Zeverino, o presidente da Associação Nacional de Pais e Encarrega-dos de Educação, os professores e os alunos participantes no curso de aperfei-çoamento.
No dia 31 de janeiro, decorreu no auditório do Centro Cultural Português (CCP) em Bissau a cerimónia de entrega de certificados de apro-veitamento aos alunos do “Curso de Aperfei-çoamento de Língua Portuguesa”. O curso, realizado no CCP entre 5 de novem-bro de 2012 e 25 de janeiro de 2013, consti-tuiu uma iniciativa da associação AJALV -Grupo de Professores de Língua Portuguesa, constituída por 5 professores guineenses. Este grupo de professores, conhecedores das dificuldades e insuficiências que caraterizam o ensino da Língua Portuguesa na Guiné-Bissau, teve a iniciativa de lecionar fora do horário letivo, com o objetivo de proporcionar aos alunos a oportunidade de colmatarem as difi-culdades sentidas, nomeadamente ao nível
No passado dia 15 de fevereiro, decorreu na
sede do Camões, Instituto da Cooperação e
da Língua (CICL), a assinatura de um protocolo
com a ONGD portuguesa Fundação Fé e Coo-
peração (FEC).
O referido Protocolo tem como objetivo a
implementação conjunta do programa
“Ensino de Qualidade em Português na Guiné-
Bissau” , destinado a melhorar a qualidade e
a equidade da educação na Guiné-Bissau, no
quadro das políticas de desenvolvimento do
país e dos princípios para uma “Estratégia
Nacional de Formação em Serviço e Contínua
de Professores”.
Camões, Instituto da Cooperação e da Língua e Fundação Fé e Cooperação assinam protocolo na área da Educação
Boletim Informativo - Cooperação Portuguesa na Guiné-Bissau Página 2
Entrega de Certificados aos alunos do “Curso de Aperfeiçoamento de Língua Portuguesa”
Casa do Direitos recebeu exposição “Alfabeto do Desenvolvimento”
A fase inicial do programa decorrerá
até 31 de agosto de 2013, nas regiões
de Bafatá, Biombo, Cacheu e Gabú e
Setor Autónomo de Bissau, tendo
como áreas chave de intervenção a
educação de infância, ensino básico,
ensino secundário, língua portuguesa e
gestão e administração escolar.
Tem como beneficiários diretos 500
diretores de escola, 1800 professores
do ensino básico, 600 professores do
ensino secundário e 600 agentes edu-
cativos de educação de infância.
a Cooperação Entre os Povos, em parce-
ria com o Centro de Estudos Africanos
do Instituto Superior de Economia e
Gestão e a Associação In Loco, contou
com o apoio da Cooperação Portuguesa.
Na sessão de abertura Luís Vaz Martins,
Presidente da Liga Guineense dos Direi-
tos Humanos, Pedro Rosa Mendes,
investigador e jornalista que participou
no projeto e Fátima Proença, secretária
executiva da ACEP, animaram o debate
em torno dos conceitos do Alfabeto do
Desenvolvimento.
em Bissau, da responsabilidade da Mundo a Sorrir e da Associação Orfa-nato Casa Emanuel; • Instalação de uma Central de Gases Medicinais no Hospital de Cumura; •A criação da Casa dos Direitos, em Bissau, que é fruto de uma ampla parceria entre a Liga Guineense dos Direitos Humanos e outras associa-ções guineenses e portuguesas, desig-nadamente o CIDAC e a ACEP.
(Este texto, redigido integralmente
pela Fundação Calouste Gulbenkian, foi publicado com uma gralha na ante-rior edição, razão pelo qual o publica-
mos de novo, com o nosso pedido de desculpas à FCG e à ONG ISU.)
A Fundação Calouste Gulbenkian tem vin-do, desde há vários anos, a contribuir para a formação de recursos humanos guineen-ses, para o reforço de instituições e para a realização de projetos de desenvolvimento executados por parcerias entre instituições locais e ONGD portuguesas. No biénio 2011/2012, e para além do apoio à realização de estágios de aperfei-çoamento e atualização de profissionais de saúde, a Fundação Gulbenkian concedeu apoios que contribuíram para a realização de muitos projetos, em várias regiões do país, designadamente: •“Bafatá Misti Lagu”, promovido pela TESE-Engenheiros sem Fronteiras; •“Mulheres Saúde e Rendimento na Ilha de Jeta” executado pela AFAIJE (Associação dos Filhos e Amigos da Ilha de Jeta); •”Nô Djunta, Nô Mindjora Nô Saúde”, que decorreu em Buba e Empada, região de
A Cooperação Portuguesa, através do
Ministério da Solidariedade e da Segu-
rança Social, financiou a reabilitação e
ampliação da “Escola Bengala Branca”,
da “Associação Guineense de Reabilita-
ção e Integração dos Cegos (AGRICE)”.
O financiamento de 231.000€ do Estado
Português permitiu reabilitar 3 salas de
aula e respetivas instalações sanitárias,
com uma área de 151,4 m², e construir
de raiz mais 3 salas de aula e 5 sanitá-
rios, 4 gabinetes de direção, 2 oficinas
Cooperação Portuguesa reabilitou e ampliou “Escola Bengala Branca”
Boletim Informativo - Cooperação Portuguesa na Guiné-Bissau Página 3
TESE- Engenheiro Sem Fronteiras, na Guiné-Bissau
A Fundação Calouste Gulbenkian na Guiné Bissau
Em março, promoveu uma acão de
formação sobre “Operação e Manuten-
ção da Central Fotovoltaica de Bamba-
dinca” para os técnicos da Direção
Regional de Energia e da Associação
Comunitária de Desenvolvimento de
Bambadinca (ACDB).
Esta formação é mais um passo para o
funcionamento do serviço comunitário
de energia de Bambadinca, que será
gerido pela ACDB, com o apoio técnico
e institucional da Direção Geral de
Energia.
(Este artigo foi integralmente
redigido pela TSE-ESF)
A atuar na Guiné-Bissau desde 2009, a
TESE-ESF tem vindo a promover projetos
de desenvolvimento que asseguram o
acesso sustentável a serviços e infraestru-
turas sociais.
Tendo como princípio de atuação o reforço
de capacidades locais, em fevereiro fez a
apresentação do “Luz na Bambadinca
Aós” (http://vimeo.com/59581915), docu-
mentário realizado por habitantes daquela
comunidade da região de Bafatá que parti-
ciparam num workshop de vídeo-
reportagem.
Quinara, executado pela ISU, DIVUTEC e ADI; •“Mulheres e Desenvolvimento: auto-emprego e autoconfiança”, também na região de Quinara, e da responsabilidade da ACEP e da Rede Ajuda; •“Bantal Demobe”, em Bafatá e Cacheu, da responsabilidade da ISU, GUIARROZ e ADIC-Nafaia”.; •“Liderança Feminina na Saúde um Processo de responsabilização comunitária”, que decor-reu em S. Domingos, região de Cacheu, da responsabilidade da VIDA, em articulação com a Direção Provincial de Saúde e a Associação de Mulheres Embuerere; •“Mecanismos de prevenção e tratamento mais eficazes para as Doenças Tropicais Negli-genciadas”, em execução na região do Cacheu, promovido pela FEC e a VIDA e em articulação com as Direções Regionais de Educação e da Saúde; •“Nascendo e Crescendo com Saúde Oral”,
de formação profissional, 1 cozinha, 1
casa para o gerador e 1 bungalow, tudo
com uma área aproximada de 400m².
A AGRICE faz parte das 18 associações
da sociedade civil que integram a “Rede
de Proteção Social da Guiné-Bissau”,
apoiada pela Cooperação Portuguesa.
Com os melhoramentos realizados na
Escola, a AGRICE ficou assim mais habi-
litada a apoiar, ao nível do ensino, as
crianças e jovens guineenses com defi-
ciências visuais.